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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

DHE – DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

FUTEBOL AMERICANO ENQUANTO CONTEÚDO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR DO ENSINO MÉDIO

REINALDO PIRES SOARES

Ijuí – RS 2014

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REINALDO PIRES SOARES

FUTEBOL AMERICANO ENQUANTO CONTEÚDO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR DO ENSINO MÉDIO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito básico para obtenção do título de Licenciado em Educação Física da UNIJUÍ.

Orientador: Prof. Dr. Paulo Carlan

Ijuí – RS 2014

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RESUMO

O presente trabalho tem como temática, desenvolver o esporte coletivo Futebol Americano enquanto conteúdo na Educação Física escolar no primeiro ano do ensino médio, com uma unidade didática de 20hs. Este esporte poderá ser aplicado pelos professores de Educação Física em suas aulas, como uma opção a mais e inovadora para atrair a atenção e maior participação de seus alunos. Com a ênfase no desenvolvimento da aptidão física do aluno, o professor no momento de ensinar e praticar o esporte terá que esclarecer ao aluno que com esta pratica esportiva estará automaticamente fazendo uma atividade física na qual o aluno precisará adquirir o conhecimento teórico das técnicas, táticas esportivas e das regras oficiais do jogo, bem como na pratica, o professor poderá aplicar e desenvolver jogos adaptados relacionados com este esporte. Lembrando ao professor que deverá sempre levar em consideração a preocupação com o desenvolvimento dos seus alunos em sua plenitude. Na organização das aulas desenvolverei os saberes corporais e os saberes conceituais, já com vistas à prática deste esporte, o professor deverá criar jogos adaptados que imitam, ou seja, similares as situações do jogo oficial. Pensando nisto desenvolvi um jogo adaptado 6 X 6 (seis jogadores na defesa e seis jogadores no ataque), que possibilitara ao aluno vivenciar todas as situações no jogo adaptado mais próximo da realidade do jogo oficial. Neste jogo adaptado o aluno poderá ser jogador, árbitro ou avaliador (aluno que observa as atitudes dos jogadores e árbitros e faz as devidas anotações destes durante o jogo). Baseado nos autores Fernando González e Valter Bracht, acredito que os professores sempre devem proporcionar aos alunos a possibilidade de conhecer esportes pouco conhecido culturalmente em nossas escolas, com a intenção de inovar as praticas esportivas, promovendo desta forma, benefícios físicos, psicológicos, social, de caráter multidimensional e a cultura corporal do movimento dos alunos.

Palavras-chave: ensino médio, unidade didática, futebol americano.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Logo da equipe Ijuí Drones, a montagem do logo foi criada pelo atleta e acadêmico do 7º semestre de Design Gráfico da UNIJUÍ, Renan Sartori Jung, em agosto de 2012 ...... 13 Figura 2: Uniforme completo de jogo da equipe Ijuí Drones ...... 14 Figura 3: Lançamento do projeto Futebol Americano em Ijuí (Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, edição dia 20/08/2012, p. 12) ...... 16 Figura 4: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicado dia 21 de setembro de 2012, p. 3 ...... 16 Figura 5: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicado dia 15 de janeiro de 2013, p. 12 ...... 17 Figura 6: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicada dia 27 de fevereiro de 2013, p. 12 ...... 17 Figura 7: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicada dia 12 de abril de 2013, p. 12 ...... 18 Figura 8: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicado dia 15 de maio de 2013, p. 12 ...... 18 Figura 9: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicada dia 29/05/2013, contra capa ...... 19 Figura 10: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS no dia 08/10/2013, contra capa .... 19 Figura 11: Posicionamento dos jogadores e árbitros em campo ...... 29 Figura 12: Posicionamento dos árbitros ...... 35

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...... 5

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO ...... 8 1.1 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO ...... 8 1.2 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO NO BRASIL ...... 10 1.3 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO NO RIO GRANDE DO SUL ...... 11 1.4 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO EM IJUÍ ...... 12

2 FUTEBOL AMERICANO COMO CONTEÚDO ESCOLAR ...... 20

3 POR QUE ENSINAR ESPORTE NA ESCOLA ...... 21

4 O QUE ENSINAR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...... 23

5 COMO ENSINAR? ...... 26

6 UNIDADE DIDÁTICA FUTEBOL AMERICANO ...... 28 6.1 POSICIONAMENTO DOS JOGADORES E ÁRBITROS EM CAMPO ...... 28 6.2 MODELO DE TABELA DE OBSERVAÇÃO PARA JOGOS ADAPTADOS 6 x 6 . 30 6.3 PLANOS DE AULAS ...... 32 6.3.1 Aula 01 ...... 32 6.3.2 Aula 02 ...... 33 6.3.3 Aula 03 ...... 34 6.3.4 Aula 04 ...... 34 6.3.5 Aula 05 ...... 35 6.3.6 Aula 06 ...... 35 6.3.7 Aula 07 ...... 36 6.3.8 Aula 08 ...... 36 6.3.9 Aula 09 ...... 36 6.3.10 Aula 10 ...... 37

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...... 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...... 40

ANEXOS ...... 42

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INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como temática, desenvolver o Futebol Americano enquanto conteúdo na Educação Física escolar no primeiro ano do ensino médio. Surgindo como uma opção a mais para ser aplicada pelos professores de Educação Física para desenvolver e envolver seus alunos em suas aulas, aproveitando esta fase em que os alunos ao iniciar o ensino médio estão mais curiosos e mais dispostos a adquirir novos conhecimentos. Assim a fim de contribuir desenvolvo uma unidade didática de 20hs. Na escolha do método de ensino, adoto justificativas adotadas no âmbito da Educação Física, segundo González; Bracht (2012, p.11) são:

[...] 8) Aprender a praticar esportes pode significar incorporar essa prática no seu estilo de vida e, portanto, garantir uma vida mais saudável e de melhor qualidade. 9) O esporte faz parte de nossa cultura e participa de forma bastante intensa da vida de muitas pessoas, assim, conhecê-lo significa poder participar mais plenamente da vida social. 10) Aprender a praticar esportes permitirá que o aluno no futuro opte por realizar essa prática em seu lazer.

A busca nas aulas pela prática, a fim de contribuir com o movimentar-se, tem a finalidade de demonstrar que o esporte seja visto como uma atividade física que venha contribuir com os alunos para terem uma vida saudável com melhorias em sua qualidade de vida, cultural e lazer. Em relação ao método, que é um conjunto de regras ou princípios normativos, não é o motivo deste trabalho e sim uma concepção de conhecimento, onde será desenvolvido na unidade didática o esporte coletivo Futebol Americano, através dos saberes críticos e saberes corporais, sendo o objetivo principal o aluno. 6

Sabemos também que o professor é o mediador no processo de aprendizagem, e neste contexto é importante a sua preparação, o seu estudo prévio mais aprofundado, para que consiga desenvolver e aplicar as suas aulas de forma correta, isto porque se trata de um esporte novo sem cultura em nosso País, pois neste caso é necessária a busca por novos conhecimentos para que possa gerar novos conhecimentos aos seus alunos. Baseado em autores como: Fernando González, Bracht e outros, o presente estudo devera proporcionar aos alunos e professores a possibilidade de praticar e aprender um novo esporte coletivo, com a intenção de contrapor à tradição, saindo da rotina e da mesmice e partindo para uma forma inovadora de praticar esporte, enfatizando sempre que o esporte promove benefícios físicos, psicológicos, social, caráter multidimensional e qualidade de vida. Para melhor compreensão do tema, optei por adotar a distribuição dos assuntos através de capítulos, a fim de contribuir com o conhecimento do esporte e uma unidade didática para ser desenvolvida e aplicada nas aulas de Educação Física. No primeiro capitulo, em virtude de falarmos de um esporte coletivo sem cultura em nosso país, mostrarei referências da história do Futebol Americano em nível mundial, País, Estado e na cidade de Ijuí. No segundo capítulo o Futebol Americano como conteúdo escolar. No terceiro capítulo, por que ensinar esporte na escola, no quarto capítulo o que ensinar nas aulas de Educação Física, no quinto capítulo como ensinar e no sexto capítulo uma unidade didática, com planejamento tanto na parte teórica quanto na prática, sem distinção de gêneros, com enfoque nas regras e no jogo oficial, para melhor entendimento do esporte, fator este, que leva muitas pessoas a não querem assistir um jogo de Futebol Americano. E ainda a possibilidade de praticar jogos adaptados, com o intuito de preparar o aluno para a sua vida social. Tendo em vista tratar-se de um esporte sem cultura em nosso País e escolas, considero que o trabalho vai ser de grande auxílio aos professores que buscam novas alternativas para desenvolver e incentivar a participação de seus alunos em suas aulas, já que nesta fase, de modo geral, os alunos são curiosos e mais receptivos a mudanças e a novidades, contribuindo diretamente em sua formação e auxiliando a identificar e ampliar os saberes do aluno, tornando-o um sujeito com mais conhecimentos adquiridos. 7

Eu Reinaldo Pires Soares, sou o idealizador e fundador da equipe de Futebol Americano na cidade de Ijuí (RS) que se possui a denominação de Ijuí Drones. Na atualidade sou o presidente, treinador e ainda colaboro com a equipe como jogador (no início dos treinos jogava na posição de Center (C), no momento jogo na posição Defensive Tackle (DT)).

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO

1.1 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO

Pode-se dizer que a história do Futebol Americano foi implementada a partir das primeiras versões do rugby, na qual possuem suas origens no futebol no inicio do século XIX, em que uma bola é chutada para um gol (trave) e/ou se corre com ela para ultrapassar uma determinada linha do campo. A partir do século XX o esporte tornou-se mais popular através do futebol universitário, amparados por ferozes rivalidades de universidades. Esta competição acirrada mantem-se até os dias atuais, atraindo grandes públicos. O surgimento do Futebol Americano, foi com uma série de três jogos entre equipes Havard e a Yale, em 1867. Como as regras ainda não eram definidas, cada equipe adotava seu modo de superar a outra equipe (Associação de Futebol Americano Brasileiro- AFAB, 01 dezembro de 2013). Em 1874, no USA, houve uma série de jogos entre as equipes de Havard e a Mcgill, do Canadá, com o formato semelhante os da atualidade, na qual as equipes jogavam com as regras do rugby, pois não existiam ainda as regras definidas para o jogo (DUARTE, 2004, p.225). “Os jogadores de Harvard gostaram de ter uma oportunidade de correr com a bola, e em 1875 convenceram a Universidade de Yale a adaptar as regras de rugby, para o jogo anual entre as duas universidades” (DUARTE, 2004, p. 225). “Em 1876, Yale, Harvard, Princeton e Columbia formaram a Associação de Futebol Inter-Universitária (Intercollegiate Football Association), que usava as regras de rugby à exceção de uma ligeira diferença na atribuição de pontos” (AFAB, 01 de dezembro de 2013). Com a formação da associação houve interesse de definir as regras, onde ambas as equipes tivessem a mesma oportunidades de ganhar o jogo, já que até este momento cada equipe possuía a sua regra. Em 1883 após sucessivas mudanças nas regras do rugby, a pedido de Walter Camp (considerado o “Pai do Futebol Americano”), alterou-se para onze jogadores, reduzindo o número de participantes, e houve a introduziu do arranjo (estrutura do time de ataque), que em breve se transformaria em standard de ofensiva, de sete homens, com um quarterback (jogador que planeja as jogadas e 9 faz o passe da bola), dois halfbacks (jogadores que possuem a função de defender o QB) e um fuulback (protege o QB e recebe o passe da bola lançada pelo QB) (AFAB, 01 de dezembro de 2013). O passe de costas foi implantado em 1906, já em 1912 foi alterada as dimensões do campo e o valor de um touchdown foi aumentado até aos seis pontos, e acrescentou-se um quarto down (quatro jogadas do ataque, consecutivas de uma mesma equipe com posse de bola para avançar no mínimo 10 jardas) (AFAB, 30 de novembro 2013). Com relação à bola de futebol americano, Duarte (2004, p. 225) explica que, “A bola apresenta forma elíptica e é de borracha com cobertura de couro. Pesa de 396g a 425G”. O futebol americano na atualidade faz sucesso e esta em grande ascensão mundial, segundo, Afab, (01 de dezembro 2013) “Através da NFL – National Football League (www.nfl.com) o esporte ganhou reconhecimento mundial e hoje coleciona fãs na Europa, Ásia e América Latina”. Seus jogos são transmitidos para mais de 160 países e o seu principal evento, o Super Bowl, ocupa nove das dez maiores audiências da TV norte- americana (AFAB, 30 de novembro 2013). As medidas do campo de Futebol Americano segundo, Escola Brasil (18 de dezembro 2013, acesso em 18 de dezembro de 2013):

O jogo é disputado em um campo, que pode ser com grama natural ou artificial, com a metragem de 91,44 metros de comprimento X 48,76 metros de largura. A divisão do campo se dá em jardas (unidade de comprimento bastante utilizada nos EUA e na Inglaterra, que equivale a 0,914 metros): são 20 zonas de 5 jardas cada uma. A área de proximidade do gol é chamada de endzone, e mede 10 jardas em cada lado do campo. O local da marcação de pontos é em formato de Y, segurado por uma barra a três metros do solo. As traves têm uma distância entre si de 5,63 metros. A bola utilizada é feita do mesmo tipo de couro utilizada na bola de basquetebol. Seu peso varia de 200 a 400 gramas, e mede 30 centímetros de comprimento por 18 de largura.

Na atualidade a NFL define o Futebol Americano como:

[...] um esporte que se baseia na velocidade, na agilidade, na força bruta e na capacidade tática de seus jogadores. Estes trabalham em equipe empurrando, bloqueando ou perseguindo os adversários para que a bola possa avançar pelo território até a zona de pontuação. O jogo é formado por várias jogadas de curta duração que se estendem pelo tempo total da partida, uma hora. Substituições são permitidas entre todas as jogadas, 10

fazendo do jogo altamente tático e estratégico. Os 11 jogadores de cada time em campo possuem funções bastante definidas e específicas dentro das complexas estratégias elaboradas. Os times devem somar o máximo de pontos possíveis no jogo, sendo que a jogada mais valiosa é a penetração na endzone, o fundo do campo adversário. Esta jogada possui um nome mundialmente famoso, touchdown, e vale seis pontos e o direito de um chute ao gol valendo um ponto ou uma nova corrida até a endzone valendo dois pontos. O único caso em que a equipe pode pontuar sem a posse da bola é quando derruba o adversário com a bola em sua própria endzone. Os 60 minutos de jogo são divididos em dois tempos que possuem um intervalo cada. Ou seja, o jogo é jogado em quartos de 15 minutos. Quando o jogo termina empatado, joga-se uma prorrogação na qual vence o primeiro time a pontuar (http://WWW.NFL.COM/,2013, acesso em 08 de janeiro de 2014).

1.2 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO NO BRASIL

Em 1986 começou a história do futebol americano no Brasil, nascido nas areias cariocas, o esporte desenvolveu-se através do beachfootball, idealizado e praticado por Robert Segal e Thomaz Brazil e mais alguns amigos, em torno de 20 pessoas (Associação Futebol Americano do Brasil- AFAB, 01 de dezembro 2013). Com o surgimento de TV’s a cabo no Brasil e com as transmissões na TV aberta o esporte ganhou popularidade nos anos 90, assim o flag football começou a ser implantado em São Paulo nas escolas, fazendo parte da grade de educação física (AFAB, 01 de dezembro 2013). Em 1991 surge a primeira equipe de futebol americano de grama, o Joinville Blackhaws, fundado por Dennis Prants, em 1994 a equipe passa a ser chamada de Joinville Panzers (AFAB, 01 de dezembro 2013). “O esporte começou a ganhar alguma popularidade no Brasil no final dos anos 90, graças às transmissões feitas pela Band do Campeonato de Futebol Americano dos EUA entre 1994 a 1998”. (AFAB, 30 de novembro de 2013) “Atualmente os canais ESPN e BANDSPORTS transmitem os jogos da temporada NFL de domingo e segunda-feira. Atualmente a Band Sport, transmite o torneio Touchdown (campeonato brasileiro)”. (AFAB, 30 de no novembro de 2013) Em 2000 começou o Carioca Bowl(Campeonato no realizado na areia), em 2006 primeiro campeonato de grama no Brasil, na Liga Catarinense, em 2007 a Seleção Brasileira de Futebol Americano, realizou seu primeiro amistoso em Montevidéu, contra a Seleção Uruguaia (AFAB, 18 de dezembro 2013).

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Com isso o esporte começou novamente a firmar a sua popularidade no Brasil, tendo a criação de diversos times, e consequentemente diversas entidades que buscam a formação de atletas, organização de campeonatos e início de profissionalização do esporte no País. Hoje o futebol americano é um dos esportes que mais cresce no Brasil e a AFAB conta com 12 entidades filiadas, representando os Estados do RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, DF, MT, PB, AM e CE e em 2013 foi criada a Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA).

1.3 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO NO RIO GRANDE DO SUL

Através dos meios de comunicação e de jogos da NFL pela TV e do torneio Touchdown pelo canal aberto, o esporte foi amplamente divulgado e consequentemente cresceu o interesse pela pratica deste em nosso estado. Várias equipes surgiram no estado, em 2005 a equipe Pumpkins, em 2006 os Santa Maria Soldiers e o Porto Alegre Predadores, que foram as primeiras equipes com registro. Em 2007 foi fundada outra equipe o Santa Cruz Chacais, sendo que em 2008, foi realizado em Santa Cruz do Sul, o primeiro jogo no estado, embora ainda sem equipamentos, mas conforme as regras e campo oficiais da NFL, entre POA Predadores X Santa Cruz Chacais. E em agosto de 2010 foi realizada em Porto Alegre a primeira partida oficial com equipamentos e pela Liga Nacional entre as equipes POA Pumpkins e Curitiba Crocodiles. A partir de 2010 várias equipes surgiram no estado, neste mesmo ano também foi realizado o primeiro gauchão (Campeonato Estadual), em 2013 o atual campeão gaúcho e a equipe do Santa Maria Soldiers, sendo a única equipe a também disputar o campeonato nacional, e o vice-campeão Gaúcho Ijuí Drones. Ainda existe outros campeonatos que as equipes gauchas estão disputando, um destes e o Torneio Touchdown (torneio brasileiro, onde as equipe são convidadas e recebem patrocínio), na atualidade é melhor competição com com uma excelente organização, na qual tivemos duas equipe que participarão, o POA Bulls e Juventude Gladietors (Caxias do sul). Em 2013 foi crida a Federação Gaúcha de Futebol Americano- FGFA, que será a entidade responsável pelo esporte no estado. 12

Hoje no RS há 12 equipes de futebol americano são elas: Porto Alegre Bulls, Porto Alegre Pumpkins, Santa Cruz Chacais, Ijuí Drones, Santa Maria Soldiers, Caxias do Sul Juventude Gladiators, Carlos Barbosa Ximangos, São Leopoldo Munstang, Porto Alegre Redskulls, Rio Grande Butchers, Pelotas Razers e Alegrete Droves.

1.4 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMERICANO EM IJUÍ

Sempre tive admiração e curiosidade pelo Futebol Americano, assistia regularmente aos jogos da NFL pela ESPN, tanto que estudei as regras para poder entender os jogos que assistia. Até que em 2011 em visita aos meus pais na cidade de Santa Maria - RS, meu irmão mais novo, Reginaldo Pires Soares, comentou que estava jogando Futebol Americano, que tinha time na cidade e me convido para ir a um treino. O time é o Santa Maria Soldiers, que tem como local de treino na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) aos sábados à tarde, foi fundado em 2006 e possui um grande número de atletas, isto porque além de ser uma cidade universitária e com centros militares a cidade é grande e a cultura é mais abrangente. O Santa Maria Soldiers em 2011 conquistou seu primeiro título de campeão gaúcho e tinha como objetivo participar do campeonato brasileiro em 2012. Nesta ocasião comecei a participar dos treinos, precisei estudar e praticar com muita ênfase o esporte, e pode dizer que acabei me apaixonando pela modalidade. Em virtude da distância que precisaria percorrer para treinar em Santa Maria, em março de 2012 tive a ideia de trazer este esporte para Ijuí, então comecei a planejar a formação de uma equipe na cidade. O objetivo era o de divulgar o esporte e formar uma equipe competitiva, em seguida fui à busca de parceiros para a realização do projeto Futebol Americano em Ijuí. Em reunião na Prefeitura Municipal com o prefeito da atualidade o Sr. Fioravante Ballin, tive o apoio da prefeitura, onde a Secretária Municipal de Esporte, através do seu secretário, cedeu o espaço do complexo Poliesportivo para os treinos e jogos e ainda utilizar o ginásio de esporte para treinar nos dias chuvosos. Após esta definição, fui à busca de patrocínios para aquisição de equipamentos para dar inicio aos treinos, como bolas, cones e colete. Mas por ser um município onde o Futebol é tradicional, com muitos adeptos e predominante 13 culturalmente, inclusive porque possui equipe que participa do futebol gaúcho na primeira divisão que é o Esporte Clube São Luiz (em 2013 foi o Campeão do Interior e classificou-se para disputar a Copa do Brasil), tive muitas dificuldades, tanto que precisei inicialmente, arcar com as despesas na compra dos equipamentos para dar inicio ao projeto. Em 21 de julho de 2012, foi fundado a equipe Ijuí Drones (zangões), que teve com idealizador e fundador eu, Reinaldo Soares, com objetivo de forma uma equipe para competições e divulgar o esporte na região missões, através dos meios de comunicação (rádios e jornais). Fiz o lançamento do projeto na ACI (figura 3) às 20 horas, para esclarecimentos aos interessados, através de vídeo e comentários.

Figura 1: Logo da equipe Ijuí Drones, a montagem do logo foi criada pelo atleta e acadêmico do 7º semestre de Design Gráfico da UNIJUÍ, Renan Sartori Jung, em agosto de 2012

Os treinos oficiais iniciaram no dia 25 de agosto, com a participação de 08 interessados no campo do complexo Poliesportivo e a partir desta data a cada treino aumentava os candidatos interessados a participar da equipe. Em setembro (figura 4) já tínhamos 14 jogadores, já com o nome definido e com desejo comum em formar uma equipe forte e competitiva. Foi à primeira equipe da região Noroeste/Missões a ser formada.

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Para divulgar o esporte no município fiz um jogo inaugural que denominei de Duelo de Titãs, que se realizou no dia 11 de novembro de 2012 no complexo Poliesportivo entre as equipes Santa Maria Soldiers e Caxias Gladietors, partida realizada no padrão oficial do Futebol Americano, e embora sendo uma partida amistosa, houve a presença expressiva de publico para assistir e conhecer o esporte, neste momento já tinha mais de 22 atletas. A partir da realização deste jogo, começamos a organizar rifas e algumas empresas começaram a apoiar financeiramente, para iniciarmos as compras de equipamentos de proteção básicos para a pratica, como shoulders (proteção de ombro), helmet (capacete), bermuda de proteção, bolas e equipamentos para treino, embora os próprios jogadores precisassem adquirir equipamentos individuais como chuteira, protetor bucal, bermuda, luvas, sete proteções (coxas, joelhos, quadril e cox) além da camiseta oficial de jogo, onde ficou comprovado o interesse e apoio dos atletas para a realização da equipe.

Figura 2: Uniforme completo de jogo da equipe Ijuí Drones

Na busca por mais atletas realizei no dia 12 de janeiro de 2013 o primeiro Tryout em Ijuí (seletiva), tivemos interessados das cidades de Ijuí, Cruz Alta, São 15

Luiz Gonzaga e Panambi, (figura 5), na qual foram selecionados nove novos jogadores para integrar a equipe. Em 2013 com atletas de Ijuí e região no elenco, realizamos o primeiro jogo amistoso da equipe já com equipamentos completos, que tinha como adversário o Santa Maria Soldiers, foi realizado em Santa Maria na UFSM (figura 6) e no mesmo ano a equipe participou do campeonato gaúcho de Futebol Americano. Em 14 de abril de 2013 realizou a primeira partida oficial em Ijuí (figura 7) nas normas oficiais, entre as equipes Ijuí Drones e POA Pumpkins. Em março 2013, através do meu componente curricular de Estágio III, realizei na Escola Tiradentes, desenvolvido com a turma do segundo ano, com duas aulas por semana com dois períodos cada, através de jogos adaptados o Futebol Americano como conteúdo escolar, que foi amplamente aceito e muito apreciado pela turma como um todo. No mesmo mês fui a Câmara Municipal, pedir apoio financeiro embasado na lei de incentivo ao esporte, a fim de adquirir mais equipamentos, pois neste período já estávamos com 57 atletas e sem equipamentos para todos e além de precisar também de verba para pagamento das viagens do campeonato gaúcho (figura 8) e despesas com arbitragem. Em abril como modo de divulgação e conhecimento do esporte, em parceria com o SESI, realizamos uma vivência do Futebol Americano aos alunos do Programa SESI Atletas do Futuro (figura 9), com a participação de 70 alunos. Embora com todas as dificuldades e derrotas sofridas no campeonato, e com a desclassificação da equipe Porto Alegre Pumpkins, fomos classificados para a decisão do campeonato Gaúcho 2013, contra o Santa Maria Soldiers (figura 10) jogo realizado em 06 de outubro de 2013 em Ijuí e perdemos por 52 X 00, ficando como vice-campeão estadual de 2013. Com o decorrer dos jogos tivemos uma grande aquisição de experiências/vivencias. Para 2014 pretendemos tornar a equipe mais forte e competitiva, mas para isso continuaremos com grandes desafios, como o de despertar o interesse de novos atletas, principalmente com peso e porte físico maior, além de patrocinadores. Embora seja um esporte sem cultura em nosso País, em Ijuí um bom público tem assistido os treinos e jogos e a aceitação e o numero de interessados é grande, porém os atletas candidatos são muito jovens, havendo a necessidade de atletas de 16 maior envergadura. Por isso acredito que se o Futebol Americano fosse componente curricular das escolas no ensino médio seria de grande valia como uma nova opção de esporte com grande participação dos alunos nas aulas.

Figura 3: Lançamento do projeto Futebol Americano em Ijuí (Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, edição dia 20/08/2012, p. 12)

Figura 4: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicado dia 21 de setembro de 2012, p. 3 17

Figura 5: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicado dia 15 de janeiro de 2013, p. 12

Figura 6: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicada dia 27 de fevereiro de 2013, p. 12

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Figura 7: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicada dia 12 de abril de 2013, p. 12

Figura 8: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicado dia 15 de maio de 2013, p. 12 19

Figura 9: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS, publicada dia 29/05/2013, contra capa

Figura 10: Reportagem Jornal da Manhã, Ijuí/RS no dia 08/10/2013, contra capa

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2 FUTEBOL AMERICANO COMO CONTEÚDO ESCOLAR

Temos que inicialmente, lembrar ao aluno e até mesmo aos professores, que queremos propor aqui a aprendizagem e conhecimento do esporte coletivo Futebol Americano e principalmente desmistificar a imagem de esporte violente, e sim demonstrá-lo como um esporte de interação. Por ser um jogo muito estratégico é comparado ao xadrez e até mesmo com estratégias militares, pois o objetivo do jogo é conquistar território e realizar o touchdown (ponto de maior valor). É um esporte que requer capacidades físicas, conhecimento das regras, conhecimento de técnicas, funções, posições, estratégia e muita inteligência, pois para começar a bola é oval, a sua maneira de arremessar, passar, chutar e receber o passe e até o mesmo deslocar-se com posse de bola é bem diferentes dos demais esportes. De forma resumida, a capacidade de conseguir questionar e analisar as situações, buscando a sua auto-avaliação, gera o senso crítico no aluno, que será inserido em suas vidas e na formação como cidadão. Lembrando que está capacidade comunicativa, está voltada a tematização das aulas, com diferentes instâncias sociais, esportivas e culturais. É um processo continuo em que o aluno, depois do conhecimento adquirido leva para toda a sua vida, onde o professor pode marcar a vivência do aluno na sua formação. Hoje o futebol americano, vem sendo muito divulgado e em plena ascensão em todos os estados de nosso país, e meios de comunicação, como TVs, jornais e redes sociais. Assim, precisa o professor considerar os interesse e ser criativo na abordagem, sobre este esporte, hoje há vários filmes motivacionais e educativos sobre o Futebol Americano, na mesma forma que desvincula dos esportes hoje tradicionais nas escolas e nas mídias.

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3 POR QUE ENSINAR ESPORTE NA ESCOLA

É importante que todos saibam que os esportes, em geral, são um bom meio de obter uma condição física saudável, de lazer, de educação e de qualidade de vida, todos com elevada relevância na sociedade atual em que vivemos. No âmbito escolar, com o enfoque na disciplina de Educação Física, mesmo sabendo dos valores relacionados ao esporte, existe uma grande polêmica entorno da forma como se deve ensinar. Tendo como princípio básico dos esportes na escola a inclusão, González, Bracht (2012, p. 10-11) apresentam uma lista de possíveis justificativas que aparecem explícitas e ou implícitas em livros, documentos e até mesmo no âmbito escolar:

1- O esporte é um bom meio de desenvolvimento da aptidão física, que é, por sua vez, elemento importante da saúde. 2- O esporte é um bom meio de desenvolver qualidades sociais e morais (espírito colaborativo, espírito competitivo, capacidade de assimilar derrotas e vitórias, respeito às regras etc.). 3- Ensinar os esportes nas aulas de Educação Física vai permitir massificar a prática do esporte em nosso país. 4- A massificação do esporte vai propiciar o aparecimento e a descoberta de muitos talentos esportivos que poderão ser “lapidados” e então participar das seleções regionais e nacionais nas diferentes modalidades. 5- Aprender um esporte pode significar, para alguns alunos, uma ocupação profissional futura. 6- Aprender e praticar esportes pode oferecer aos alunos uma ocupação do seu tempo livre e com isso evitar que eles se envolvam em atividades socialmente desaprovadas, como uso de drogas. 7- Ensinar o esporte nas aulas de Educação Física tem o objetivo de identificar talentos que possa participar dos campeonatos escolares representando a escola e, quem sabe, o município ou mesmo o estado. 8- Aprender a praticar esportes pode significar incorporar essa prática no seu estilo de vida e, portanto, garantir uma vida mais saudável e de melhor qualidade. 9- O esporte faz parte da nossa cultura e participa de forma bastante intensa da vida de muitas pessoas, assim, conhecê-lo significa poder participar mais plenamente da vida social. 10- Aprender a praticar esportes permitirá que o aluno opte por realizar essa prática em seu lazer.

Há várias justificativas que tem como centro único o aluno, mas uma das mais importantes para o ensino dos esportes nas aulas de Educação Física, segundo González, Bracht (2012 p. 11), é a busca do desenvolvimento da aptidão física, nas aulas e a escolha pelos esportes que mais demandem a movimentação dos alunos na pratica deste esporte, e assim desenvolver as qualidades físicas, 22

“como a capacidade aeróbica, a força, a agilidade, a flexibilidade etc. Ou seja, o esporte vai ser encarado primeiramente como uma atividade física”. Sempre relacionando à ideia de proporcionar ao aluno o domínio da modalidade, com o conhecimento das técnicas e táticas esportivas, com a finalidade de competições escolares que proporcionar até mesmo futuramente em esporte de alto nível. (GONZALEZ, BRACHT, 2012 p. 11) As aulas apresentam a seguinte estrutura, conforme González, Bracht (2012, p. 12) “[...] um aquecimento, uma parte principal com o ensino e o treinamento de um ou dois fundamentos técnicos e, no final, um pequeno jogo”. No que se refere aos esportes relacionados à cultura corporal de movimento, nas aulas de Educação Física, é importante entender que o aluno não apenas deve aprender a pratica, mas sim ampliar os conhecimentos na sua totalidade, responsabilidade esta direcionada ao professor, pois com a relação da pratica X compreensão, o aluno entendera melhor o significado em sua vida e na sociedade. (GONZÁLEZ, BRACHT, 2012, p. 12) “Os esportes coletivos são parte de nossa cultura corporal de movimento, que é responsabilidade da Educação Física” (GONZÁLEZ, BRACHT, 2012, p. 12). Como visto, há vários motivos para ensinar Educação Física nas escolas, como desenvolver a aptidão física, as qualidades sociais e morais, descobrir novos talentos esportivos que bem trabalhados podem tornar-se oportunidade de futura ocupação profissional, além de que uma pessoa que ocupa seu tempo livre com esporte não se ocupa com atividades ilícitas, e possui uma qualidade de vida mais saudável com uma participação/engajamento maior na sociedade, sem falar que a pratica de um esporte torna-se seu lazer. Portanto é de suma importância que o professor esteja sempre atento a novidades para suas aulas, pois é só com a disposição de várias opções de esportes que os alunos poderão se identificar/escolher o que mais lhe agrada ou lhe identifica tornando a prática deste esporte prazerosa.

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4 O QUE ENSINAR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Para decidir o que ensinar, é necessário ao menos dois movimentos de análise; segundo González, Bracht (2012, p. 16) “[...] primeiro, perguntar pelas características (natureza) do que vou ensinar; segundo, perguntar que conhecimento desse fenômeno vai ser convertido em tema na aula”. Nas aulas de Educação Física, o ensino do esporte é bem mais que ensinar as técnicas e tática, mas sim levar o aluno a conhecer o esporte e seu fenômeno social. Primeiramente conhecer as duas dimensões na discrição do esporte, o qual o pesquisador Parlebas (2001) nomeou de lógica interna e lógica externa. “A lógica interna é definida como [...] o sistema de características próprias de uma situação motora e das consequências que está situação demanda para a realização de uma ação motora correspondente” (PARLEBAS, 2001, p. 302 apud GONZALEZ, BRACHT, 2012, p. 18). Trata-se das atitudes peculiares de uma determinada modalidade, em que os jogadores tenham um modo específico durante a prática em relação ao movimento realizado para executar. E a lógica externa, segundo González, Bracht (2012, p.18), ”[...] refere-se às características e/ou significados sociais que uma prática esportiva apresenta ou adquire num determinado contexto histórico e cultural”. A lógica externa, para uma melhor compreensão, é a influência do esporte na cultura, a relação dos gêneros (homem/mulher) na pratica de cada esporte e até mesmo a preferência de cada País na prática de uma modalidade. (GONZÁLEZ, 2012. p. 19). Em relação a colaboração é importante compreender, conforme González; Bracht (2012, p. 20):

[...] os esportes coletivos não são apenas aqueles que têm interação entre adversários (basquete, handebol, futsal, etc.) um equívoco bastante comum. As provas atléticas de revezamento, o nado sincronizado e a ginástica rítmica em grupo, por exemplo, são também esportes coletivos, pois a colaboração entre companheiros de equipe é fundamental para que as referidas modalidades aconteçam.

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O Futebol Americano, é um esporte coletivo com interação entre adversários e invasão territorial, onde necessita a colaboração de todos os companheiros da equipe, possui a interferência do adversário em qualquer situação do jogo e tem como objetivo ocupar território do adversário, a fim de conquistar o touchdown (gol). Apesar do Futebol Americano ter contato direto entre adversários, até mesmo jogando-se uns sobre o outro na intenção de imobilizar, não é um esporte de combate, pois a intenção é manter a posse de bola avançando ou recuperando a bola (GONZÁLEZ; BRACHT. 2012. p.24). No esporte Futebol Americano ha análise dos mecanismos de processamento da informação, por ser um esporte com interação entre adversários, o processo de tomada de decisão precede a execução. Da mesma forma fica explícito, que todo esporte com interação do adversário, necessita do desenvolvimento do pensamento tático, de uma antecipação contínua e diversificada (GONZÁLEZ; BRACHT. 2012. p. 32). Em relação ao desempenho esportivo em jogos esportivos coletivos, a diferentes conceitos em relação à atuação esportiva dos jogadores e da equipe, conforme González; Bracht (2012, p. 34), são:

Quatro são de caráter individual: técnica, técnica individual, capacidade física e capacidade volitiva; dois coletivos: tática de grupo (combinações táticas) e táticas coletiva (sistema de jogo); e um que pode ser individual e coletiva simultaneamente (a estratégia de jogo).

O esporte coletivo Futebol Americano vai muito além do que somente a compreensão das regras e do elemento e habilidade técnica, requer uma nova execução de movimento, como: lançar a bola oval, receber uma bola oval, correr com posse de bola protegendo a bola, e etc..., enfim, como González; Bracht (2012, p.39) em relação os trabalhos que tratam de esportes, “[...] estão repletos de descrições técnicas e gestos motores que seriam os mais adequados a fim de decidir momentos específicos das diferentes modalidades”. O que ensinar está á partir da página 39, onde ficará mais claro e de melhor compreensão, como exemplo de unidade didática. Há algumas ocasiões na prática do jogo, que o aluno necessita interagir, o que requer das próprias demandas da prática, são situações de intenção tática ou regras de ação, que podem ser entendidas assim, conforme (BAYER,1994; 25

GRÉHAIGNE, 2001, apud GONZÁLEZ; BRACHT, 2012, p. 41) “[...] como as normas básicas para o desempenho tático individual nos jogos, as quais pontuam condições e elementos que devem ser levados em conta parar que a ação seja eficaz”. Dentro do esporte de invasão, requer conquistar ou defender território ou ataque e defesa, o que faz com que os alunos durante o jogo precisam ter atitudes, tanto com posse de bola ou sem posse de bola, aí que temos a importância das intenções táticas e tática individual, porém, conforme González; Bracht (2012. p. 44) a relação entre elas: “[...] são relevantes quando utilizados para descrever a intenção pedagógica no ensino dos esportes”. Embora as aulas de Educação Física, sejam não somente saberes conceituais e corporais, e sim influência na sociedade, com saberes atitudinais, como coloca Gvirtz, Palamidessi (2006, p. 232):

O ensino sempre afirma um modelo, um dever-ser, influencia em determinado sentido, de modo sistemático e duradouro. Fatos, dados, conceitos, regras sobre os esportes podem ser esquecidos, mas as disposições morais, éticas, políticas que a educação Física ajuda a introjetar quando ensina seus conteúdos são mais profundos e a desaprendizagem ou reaprendizagem dessas atitudes implica longos períodos e grandes esforços (apud, GONZÁLEZ; BRACHT, 2012, p. 60).

O que devemos repensar em nossas aulas como professores é que tipo de influência estamos passando aos nossos alunos e se estas estão contribuindo em relação aos seus valores, atitudes e ainda, que disposições estamos ajudando a desenvolver neles.

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5 COMO ENSINAR?

Há várias formas de ensinar, mas quando falamos de Educação Física e seus diferentes saberes corporais, nós perguntamos qual conteúdo? E qual autor? Qual método? Se pensarmos no ensino dos saberes corporais, primeiramente temos que saber qual o conteúdo a ser ensinado, pois segundo González; Bracht (2012, p. 76) ”[...] nem tudo se ensina da mesma forma”. Assim sendo, González; Bracht (2012, p. 77) nós sugere: “[...] o modelo de ensino não deveria ser confundido com um método, já que este se vincula mais diretamente ao ensino de aspectos específicos de uma modalidade”. Com relação ao método das aulas no ensino do esporte, há três elementos- chave, segundo, González; Bracht (2012, p.77) “[...] a) as tarefas; b) a intervenção do professor (o que o professor comunica); e c) o papel que é atributo ao aluno durante esse espaço-tempo”. Quando pensamos em tarefas ou as atividades que o professor propõe e os alunos executam, González; Bracht (2012, p. 77) explica que: “No campo do ensino dos esportes, são tarefas os exercícios, educativos, jogos, dribles que o professor propõe para que os alunos realizem durante a aula”. A intervenção do professor é fundamental durante as aulas, é o momento em que o professor instruir e esclarece a prática esportiva, esta comunicação direta com o aluno durante a aula traz uma compreensão maior ao aluno do que está executando. Conforme González; Bracht (2012, p. 80) o propósito que leva o professor a comunicar-se com os alunos, teria quatro grandes dimensões, como: “[...] a) organizar o trabalho; b) motivar os alunos; c) disciplinar os alunos que observam as orientações da aula e/ou do trabalho; e d) instruir. O desenvolvimento dos saberes atitudinais, que diz respeito aos fundamentos dos valores sociais, que através das práticas esportivas podem estar presente ou serem expressas, González; Bracht (2012, p.93), e ainda afirma que, “Dois dos muitos valores são buscados atualmente: o respeito às diferenças e a solidariedade”.

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A todo o momento o professor deve estar atento as atitudes de seus alunos em suas aulas, a menor atitude considerada imprópria pode servir como um ato pedagógico, o professor que tiver está atitude, estará contribuído para uma educação integra do aluno, auxiliando a torná-lo um adulto capaz de tomar atitudes sociais apropriadas.

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6 UNIDADE DIDÁTICA FUTEBOL AMERICANO

Pretendo oportunizar através desta unidade didática, aos professores de Educação Física, uma alternativa de construir, aprender e disponibilizar aos alunos novas possibilidades e alternativas didáticas, utilizando para isto o ensino do esporte coletivo Futebol Americano em suas aulas. Dou início com procedimentos de saberes conceituais sobre o esporte Futebol Americano, através de vídeos de jogos, explicações das regras e um trabalho de pesquisa para os alunos sobre funções e posições dos jogadores, em seguida procedimentos de saberes corporais, com atividades práticas para desenvolver as técnicas de passe, recebimento, chute e deslocamento com bola que são diferenciados dos demais esportes. Devido principalmente ao formato da bola, novas técnicas para desenvolver os saberes corporais serão necessárias, e para isso o jogo adaptado 6 X 6 deverá ser aplicado como uma opção de desenvolvimento dos alunos na aquisição deste novo conhecimento esportivo. Material: Bolas de Futebol Americano, 20 cones plásticos de formato de prato, 04 apitos e 15 coletes em duas cores diferentes. Lembrete: O professor deve solicitar aos alunos para comprarem protetor bucal. Neste propósito de unidade didática será 10 aulas com 02 períodos consecutivos uma vez por semana, período este que considero o ideal para desenvolver corretamente a didática das aulas. Lembrando sempre em desenvolver as aulas sem distinção de gênero, e levando em consideração o bem estar dos alunos. Pois tive a oportunidade na disciplina de Estágio 3 do curso de Educação Física, onde realizei o estágio no Colégio Tiradentes e pude confirmar que da para desenvolver sem distinção dos gêneros e com a mesma unidade didática.

6.1 POSICIONAMENTO DOS JOGADORES E ÁRBITROS EM CAMPO

Ver figura 11 na página a seguir.

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Árbitro

SS 

CB Linha Defensiva CB    Defesa

Árbitro ______Árbitro

  

WR Linha Ofensiva WR Ataque

QB

Árbitro Figura 11: Posicionamento dos jogadores e árbitros em campo

Em seguida apresento uma planilha de observação em relação a estes conceitos, entendimento das regras e demais atitudes, na prática do Futebol Americano 6 x 6 (jogo adaptado), que poderão ser utilizadas por alunos em suas observações dos colegas no jogo.

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6.2 MODELO DE TABELA DE OBSERVAÇÃO PARA JOGOS ADAPTADOS 6 x 6

ATAQUE: 06 JOGADORES

Definição Observar Durante o Jogo Avaliação Quarterback - Observa antes de agir? 01 jogador - Defini a jogada com todos do time? - Passes completos? - Passes incompletos? - Teve reações positivas nas tomadas de decisões? - Teve reações negativas nas tomadas de decisões? - Realizou Touchdown? - Demonstrou liderança? - Foi criativo? - Cooperou com a equipe? - Foi desleal em algum momento? - Outras observações:

WR – Corredores - Fizeram a rota combinada? 02 Jogadores - Possuíam agilidade? - Possuíam velocidade? - Esforçaram-se para receber a bola? - Tiveram recepção completa? - Buscaram espaço sem marcação para recepcionar o passe? - Foram interceptado com pose de bola? - Realizaram Touchdown? - Demonstraram liderança? - Foram criativos? - Cooperaram com a equipe? - Foram desleais em algum momento? - Outras observações:

Linha Ofensiva - Prestaram atenção a jogada 03 jogadores linha combinada pelo QB? - Executaram o bloqueio? - Toda a linha se esforçou no bloqueio? - Tiveram atitude de apoio ao colega com posse de bola? - Realizaram faltas? - Realizaram Touchdown? - Demonstraram liderança? - Foram criativos? - Cooperaram com a equipe? - Foram desleais em algum momento? - Outras observações:

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DEFESA: 06 JOGADORES

Definição Observar Durante o Jogo Avaliação CB - Observam a jogada do 02 jogadores adversário? - Acompanham o jogador sem posse de bola? - Interferiram no passe do QB? - Recuperaram a posse de bola? - Tiveram reações positivas nas tomadas de decisões? - Recuperaram a posse de bola? - Com a posse de bola correram? - Interceptaram o WR e o QB com posse de bola? - Fizeram faltas? - Com posse de bola realizaram o Touchdown? - Demonstraram liderança? - Foram criativos? - Cooperaram com a equipe? - Foram desleais em algum momento? - Outras observações:

SS - Ficou atento a jogada do 01 Jogador esquema adversário? - Interceptou algum passe? - Correu com posse de bola? - Acompanhou o jogador sem posse de bola? - Possui velocidade? - Realizou Touchdown? - Demonstrou liderança? - Foi criativo? - Cooperou com a equipe? - Foi desleal em algum momento? - Outras observações:

Linha Defensiva - Possuíam estratégia para 03 jogadores linha chegarem ate o QB? - Realizaram o Sack (interceptar o QB com posse de bola antes do lançamento)? - Interferiram em algum passe do QB? - Toda a linha se esforçou? - Tiveram atitudes de apoio aos colega com posse de bola? - Realizaram faltas? - Realizaram Touchdown? - Demonstraram liderança? - Foram criativos? - Cooperaram com a equipe? - Foram desleais em algum momento? - Outras observações:

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ARBITRAGEM:

Definição Observar Durante o Jogo Avaliação 04 árbitros - Possuíam conhecimento das regras do jogo? - Estavam atentos aos posicionamentos dos jogadores? - Apitaram com firmeza? - Estavam atentos as faltas sem posse de bola? - Estavam atentos as faltas com posse de bola? - Tiveram reações positivas nas tomadas de decisões? -Tiveram reações negativas nas tomadas de decisões? - Foram imparciais? - Trocaram opiniões durante o jogo? - Demonstraram liderança? - Foram criativos? - Cooperaram entre si? - Foram desleais em algum momento? - Outras observações:

6.3 PLANOS DE AULAS

6.3.1 Aula 01

OBJETIVO: História do Futebol Americano (Saberes Conceituais). Assistir filme ou DVDs de jogos de Futebol Americano. Fazer comentários sobre o assistido logo após o final como: o que acharam? Qual o objetivo do DVD? Difícil jogar Futebol Americano? Assim como outras que o professor achar interessantes/necessárias. Proposta de trabalho aos alunos para ser entregue na 3ª aula: Regras do Futebol Americano, posições e funções de cada jogador, escritas a mão para melhor compreensão por parte do aluno. Com a finalidade de desenvolver a prática com o jogo Futebol Americano 6 X 6 adaptado (regras em anexo), será necessário formar três equipes, duas equipes jogam e a terceira equipe faz a arbitragem e avaliação. 33

O professor poderá formar as equipes por gênero (masc/fem) caso tenha na turma número de alunos suficiente para tal ou poderá formar as equipes por numero de participantes misturando os gêneros. Nesta mesma etapa já deverá programar a tabela de jogos, seria bom o professor propor aos alunos dar nome ao time e o grito de guerra. Exemplo de tabela de jogos: → Com três equipes sem distinção de gênero: - Jogo 01 A X B, equipe C, faz arbitragem e avaliação. - Jogo 02 B X C, equipe A, faz arbitragem e avaliação. - Jogo 03 A X C, equipe B, faz arbitragem e avaliação. → Com quatro equipes com distinção de gêneros (masc/fem): - Jogo 01 A masc. X B masc., equipe A fem. faz arbitragem e a B fem. realiza a avaliação. - Jogo 02 A fem. X B fem., equipe A masc. faz arbitragem e a B masc. realiza a avaliação. - Jogo 03 A masc. X B masc., equipe B fem. faz arbitragem e a A fem. realiza a avaliação. - Jogo 04 A fem. X B fem., equipe B masc. faz arbitragem e a A masc. realiza a avaliação.

6.3.2 Aula 02

OBJETIVO: Estudo de regras 6 X 6 (1º período) ( Saberes conceituais) e desenvolver a técnica de arremesso, passe e recebimento (2º período) ( Saberes corporais). - Arremesso membros inferiores estáticos. - Arremesso com deslocamento- trás/frente, lateral. - Quatro a quatro em círculo, arremessa outro recebi e arremessa em seguida, e assim por diante. - Arremesso ao alvo, utilizando deslocamento (utilizar colegas para receber o passe). - Em duas filas frente a frente, passe na mão em deslocamento, um vai de encontro ao outro. 34

Ao final da aula, o professor deve comentar quais foram as técnicas desenvolvida, o que compete às funções do Quarterback (QB) responsável pelo passe, se para receber o arremesso poderia ter sido o Wide Reciver (WR) que é o corredor da equipe, se o QB foi protegido se o Running Back (RB) correu com posse de bola, estas são alguns exemplos de questionamentos que o professor pode fazer aos alunos para que estes comecem a identificar as posições dos jogadores e suas competências.

6.3.3 Aula 03

OBJETIVO: Regras e formação de ataque e defesa (Saberes conceituais). Conhecer as regras do jogo adaptado 6 X 6 (em anexo), formação, contato, pontos, e faltas. Em sala de aula. Na segunda parte da aula prática (Saberes corporais) - Em duas colunas frente a frente, desenvolver o contato, um lado ataca outro defende, depois inverte. (Interceptação linhas ofensiva X defensiva, com duas mãos na altura do peito). - Conhecer as posições em campo e suas funções.

6.3.4 Aula 04

OBJETIVO: Desenvolver o jogo 6 X 6 adaptado, em prática com toda turma, com ênfase nas regras, estratégias e arbitragem. (Saberes corporais). - Fazer as formações 6 X 6, o professor sugeria a equipe de ataque jogadas, em seguida sugerir a defesa táticas para impedir o avanço do ataque ou interceptar a bola. (ir trocando os alunos, para que todos possam praticar). - Fazer rodízio para arbitragem, 04 árbitros, professor orientar (regras em anexo).

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Árbitro

SS  CB Linha Defensiva CB    Defesa Árbitro ______Árbitro

   WR Linha Ofensiva WR Ataque  QB

Árbitro Figura 12: Posicionamento dos árbitros

6.3.5 Aula 05

OBJETIVO: Dúvidas sobre regras e arbitragem (1º período), estruturar as equipes para prática dos jogos 6 X 6. - Regras e arbitragem, tirar as dúvidas e para melhor compreensão da prática; - Propor o grito de guerra e nome para a equipe; - Todas as equipes, separadamente estruturar suas formações e estratégias.

6.3.6 Aula 06

OBJETIVO: Aprimorar as técnicas, regras, estratégias, arbitragem e avaliação. - No 1º período, todas as equipes terão o momento para tirar dúvidas e planejar estratégias do jogo e o professor explicará a planilha de avaliação a todos (pg. 31 à 37). 36

- No 2º período, no campo ou quadra, cada equipe desenvolver suas técnicas e estratégias de jogo. Se a escola tiver área de campo, seria o “dia da pintura do campo”, com cal ou tinta, utilizar os alunos para pintar e medir (medidas campo pg.02 anexo regras do futebol Americano 6 X 6 adaptado).

6.3.7 Aula 07

OBJETIVO: Passes (QB), movimentos em L (aluno WR corre em frente e dobra para direita ou esquerda formando um L), I (aluno WR corre somente em frente) e em V (aluno WR volta de frente alguns metros e retorna em diagonal na posição anterior) estes movimentos tem como objetivo o aluno confundir e sair da marcação, além da movimentação do Corner back (CB) e do Strong safety( SS) na defesa, arbitragem e jogo 01. - Jogo adaptado 3 x 3, todos vivenciado as funções de QB, WR, CB e SS e 4 árbitros. - Jogo 01: 1º jogo Futebol Americano 6 X 6 adaptado.

6.3.8 Aula 08

OBJETIVO: Avaliações atletas e árbitros e jogo 02. - Utilizando as avaliações do jogo 01, em sala de aula discutir situações, dúvidas e avaliado. - Jogo 02: Futebol Americano 6 X 6 adaptado.

6.3.9 Aula 09

OBJETIVO: Avaliações atletas e árbitros e jogo 03. - Utilizando as avaliações do jogo 02, em sala de aula discutir situações, dúvidas e avaliado. - Jogo 03: Futebol Americano 6 X 6 adaptado. 37

6.3.10 Aula 10

OBJETIVO: Avaliações atletas e árbitros e jogo 04. - Utilizando as avaliações do jogo 02, em sala de aula discutir situações, dúvidas e avaliado. - Jogo 04: caso a turma tenha duas equipes de gêneros diferentes, realizarem o jogo 04, ao final do jogo fazer a avaliação do jogo. Sugestão: se o professor pode-se filmar todos os jogos, seria bom propor o momento para ver os jogos na TV, que seria ótimo para que o próprio aluno veja sua evolução e aprendizagem do jogo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a aplicação desta proposta de unidade didática para ensino do esporte na Educação Física escolar nos anos iniciais do ensino médio, os professores irão contribuir no desenvolvimento das aptidões físicas dos seus alunos. Vejo esta proposta como uma opção a mais e inovadora para atrair a atenção e a maior adolescente de 15 anos que estão em uma fase da vida na qual estão mais suscetíveis, “abertos” a novos conhecimentos e aguçados para desenvolver estas novas descobertas. Com esta atitude renovadora e oportuna para as aulas, optei em não adotar um “método” de ensino, a fim de dar maior autonomia ao professor para que este utilize seu conhecimento com melhor reflexão. Já tive a oportunidade de desenvolver está unidade didática em meu estágio III e sei que se o professor compreender, estudar o assunto e ser o mediador deste saber aos seus alunos terá grande chance de sucesso em seu ensino deste esporte nas suas aulas de Educação Física. Lembrando sempre ao professor que deverá levar em consideração a preocupação com o desenvolvimento dos seus alunos em sua plenitude. Que com este esporte ele possibilitara aos alunos o contato com um esporte pouco conhecido culturalmente em nosso País e escolas, que possibilitara a inovação das praticas esportivas e promovera todos os benefícios físicos, psicológicos, sociais e de caráter multidimensionais que esta atividade proporciona. A prática do estudo e pratica do Futebol Americano proporcionara aos alunos e professores a possibilidade de praticar e aprender um novo esporte coletivo, com a intenção de contrapor à tradição, saindo da rotina e da mesmice e partindo para uma forma inovadora de praticar esporte. 39

Com o Futebol Americano no primeiro ano ensino das escolas irá provocar e gerar o interesse maior sobre este esporte e outros que são pouco conhecidos aos alunos, esportes estes que agregam conhecimentos poucos desenvolvidos nas escolas nas aulas de Educação Física. Este esporte fará com que os alunos vejam o esporte em sua escola, como uma atividade física, na busca pela qualidade de vida, de sua cultura e que possam praticar como lazer ou até mesmo como numa equipe amadora ou até mesmo profissional. Portanto, como já visto no decorrer deste trabalho, reafirmo que há vários motivos para ensinar Educação Física nas escolas, como desenvolver as aptidões físicas, as qualidades sociais e morais, a descoberta de novos talentos esportivos que bem trabalhados podem tornar-se oportunidade de futura ocupação profissional, além de que uma pessoa que ocupa seu tempo livre com esporte não se ocupa com atividades ilícitas, de possuir uma qualidade de vida mais saudável com uma participação/engajamento maior na sociedade, sem falar que a pratica de um esporte torna-se o seu lazer. Por isso é muito relevante que o professor esteja sempre atento a novidades para as suas aulas, pois é só com o conhecimento de modalidades esportivas que os alunos poderão se identificar/escolher o que mais lhe agrada ou lhe identifica tornando a prática deste esporte prazerosa, e assim concluo e acredito que o Futebol Americano vai contribuir e muito para desenvolver todos estes saberes.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AFAB. História. Disponível em: . Acesso em: 22 mar. 2013.

DUARTE, A. História dos esportes. 4. ed. São Paulo: Ed. SENAC, 2004.

ESCOLA BRASIL. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2013.

FURASTÉ, P. A. Normas técnicas para o trabalho científico: explicitação das normas da ABNT. 16. ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2013.

GONZÁLEZ, F. J.; BRACHT, V. Metodologia do ensino dos esportes coletivos. Vitória: UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2012. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_futebol_americano. Acesso em: 08 jan. 2014.

NFL. Disponível em: . Acesso em: 08 jan. 2014.

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SCAGLIA, A. J.; NISTA-PICCOLO, V. L. Pedagogia dos esportes. São Paulo: Papirus, 1999. (Coleção Corpo & Motricidade).

STIGGER, M. P.; LOVISOLO, H. Esporte de rendimento e esporte na escola. São Paulo: Autores Associados, 2009. (Coleção Educação Física e Esporte).

TV RBS. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2013. 41

TV RBS. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2013.

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ANEXOS

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ANEXO A – Regras do Jogo de Futebol Americano Adaptado 6 x 6

No Futebol de 6 x 6 somente as linhas podem Bloquear(com as mãos no peito do adversário), não pode derrubar, abraçar, puxar e chutar não é permitido. A estrutura dessas regras obedecerá às regras de Futebol Americano, mas o conteúdo e a numeração não são correspondentes. As dimensões do campo podem ser alteradas devido ao local de jogos ou idade dos praticantes. As marcações do campo em disco ou pylon são recomendadas. A lista de jogadores por equipe pode ser composta por até de 10 jogadores. As equipes podem ter jogadores de sexo diferente. Bolas de jogo não precisam ser de couro. Protetor bucal é recomendado. O tempo pode ser alterado devido a programação do professor ou idade. Possíveis mudanças adicionais: Dimensões do campo podem ser mudadas de acordo com local do jogo. O Relógio para apenas no último minuto de cada tempo. A série de descidas pode ser reduzida para 3. Todas as outras regras são regras de conduta e não podem ser alteradas. Especificações do Campo ou quadra, conforme as possibilidades do local. O campo deve ser uma área retangular com dimensões e linhas conforme indicado no diagrama. Dimensões do campo: Campo de jogo: comprimento 50 jardas (45,75 m), zonas finais adicional de 10 jardas (9,15 m), largura de 25 jardas (22,90 m). Espaço total necessário para um campo, incluindo área de segurança é de 76 jardas (69,55 m) x 31 jardas (28,40 m). As medições devem ser a partir do lado de dentro das linhas (linha de gol faz parte da zona final), com a largura das linhas de 4 polegadas (10 cm). As linhas sem corrida devem ser pontilhadas. O local para a tentativa de 2 pontos deve ser marcado a 12 jardas (11,00 m) da linha de gol e no meio da largura do campo com 1 jarda (0,9 m) de comprimento. Área de segurança é de 3 jardas (2,75 m) fora das linhas laterais e das linhas de fundo. A área de segurança não precisa ser demarcada.

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Equipamentos de campo: Pylons ou marcadores em disco devem ser colocados nos cantos das 8 intersecções das linhas laterais com as linhas de gol e linhas de fundo. Marcadores em disco podem ser colocados nas intersecções das linhas laterais com a linha média e linhas sem corridas. Um indicador para descidas deve ser operado 2 jardas do lado de fora de uma linha lateral.

REGRA 1. Jogo, Campo, Bola e Equipamentos

SEÇÃO 1. Disposições Gerais

ARTIGO1. O Jogo O jogo deve ser jogado entre duas equipes de não mais de 6 jogadores cada, em um campo retangular e com uma bola regular. Para mais detalhes, veja Especificações do Campo. A lista das equipes consiste de um máximo de 10 jogadores (5 no campo com 4 suplentes). As equipes podem jogar com um mínimo de 5 jogadores. Se menos de 5 jogadores estiverem disponíveis, o jogo está perdido pelo lado que é incapaz de montar uma equipe. As equipes podem ter apenas jogadores do mesmo sexo.

ARTIGO 2. Equipe Vencedora e Pontuação Final Cada equipe terá oportunidades para avançar a bola através da linha de gol do outro time por corridas ou passes. As equipes deverão receber pontos de acordo com a regra e a que tiver a maior pontuação no final do jogo, incluindo os períodos extras, será a equipe vencedora.

ARTIGO 3. Técnico O jogo deve ser supervisionado por mais professor.

ARTIGO 4. Capitães de Equipe e Treinadores Cada equipe deve designar ao árbitro não mais de 2 jogadores como capitães de campo e não mais de um treinadores.

SEÇÃO 2. A Bola

ARTIGO 1. Especificações A bola deve ser feita de couro, nova ou quase nova com tamanho regular, peso e pressão, sem alterações a serem feitas. Não precisa ser de couro.

SEÇÃO 3. Equipamento

ARTIGO 1. Equipamento Obrigatório Jogadores de times adversários deverão usar camisas de cores contrastantes. Se as equipes estão usando camisas semelhantes, a equipe da casa tem a opção de escolher quem deve trocar o uniforme. a. Jogadores de uma equipe devem usar camisas da mesma cor e design. A camisa tem de ser de comprimento padrão e colocada por dentro das calças com 45 contrastantes algarismos arábicos, pelo menos, 6 polegadas (15 cm) de altura nas costas. Camisas não podem ser remendadas ou amarradas de qualquer forma. b. Os jogadores devem usar shorts ou calças da mesma cor e design, sem bolsos, botões de pressão ou clipes. Os jogadores não podem ter remendos ou amarrações para cumprir esta regulamentação. c. Pode usar cinto ou short/abrigo com ajuste de cintura para fixar as bandeiras devem ser amarrados firmemente e conter bases para 2 bandeiras. Todo esforço deve ser feito para manter uma bandeira em cada lado do quadril do jogador. As bandeiras devem ter 2 polegadas (5 cm) x 15 polegadas (38 cm) e não devem ser alteradas ou cortadas. As bases não devem ser coladas ou alteradas de qualquer forma que não apontem para baixo e para fora. As bandeiras devem ser claramente visíveis, pender livremente e não devem ser cobertas com qualquer parte do uniforme do jogador. As bandeiras têm que ser de uma cor diferente da calça. Jogadores, que manipularem deliberadamente as suas bandeiras, serão expulsos do jogo. d. Todos os jogadores devem usar um protetor bucal de uma cor visível e com nenhuma parte que se destaque mais de 0,5 polegada(1,25 cm) para fora da boca.

ARTIGO 2. Equipamentos Ilegais a. Chuteiras com cravos maiores de 0,5 polegada (1,25 cm), pontiagudos ou feitos de metal. b. Qualquer tipo de capacete ou acessório de cabeça (bonés, capuzes, bandanas, tiaras ou similares). c. Óculos sem receita médica e não feito de material inquebrável. d. Jóias devem ser removidas ou cobertas completamente. e. Anexos aos uniformes como toalhas ou aquecedores de mão. f. Material adesivo, tinta, graxa ou qualquer outra substância escorregadia aplicada ao equipamento ou aos jogadores, roupa ou acessório que afete a bola ou um adversário. g. Qualquer eletrônico, mecânico ou outros dispositivos de sinal para o propósito de comunicar-se com um treinador.

ARTIGO 3. Certificação dos Treinadores Antes do jogo o treinador principal dará uma lista para o árbitro e certificará que todos os jogadores têm o equipamento obrigatório e foram informados do que constitui o equipamento ilegal.

REGRA 2 Definições

SEÇÃO 1. Áreas e Linhas

ARTIGO 1. O Campo O campo é a área que consiste as áreas de segurança e o espaço entre elas.

ARTIGO 2. Campo de Jogo O campo de jogo é a área dentro das linhas de contorno (linhas laterais e linhas de fundo) que não as zonas finais.

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ARTIGO 3. Zonas finais As zonas finais são as áreas de 10 jardas em ambas as extremidades do campo entre as linhas de fundo e as linhas de meta.

ARTIGO 4. Zonas Sem Corrida As Zonas Sem Corrida são as áreas de 5 jardas em ambas as extremidades do campo em frente à linha de meta.

ARTIGO 5. Linhas de Meta As linhas de meta, uma para cada equipe, devem ser estabelecidas em extremidades opostas do campo de jogo. As linhas de meta os pylons estão na zona final. Cada linha de meta é parte de um plano vertical que separa a zona final do campo de jogo quando a bola é tocada ou está em posse do jogador, o plano se estende para além das linhas laterais. A linha de meta é o que cada equipe defende.

ARTIGO 6. Linha Média No meio. entre as linhas de meta é a linha média. A linha de ganho para uma nova série está no meio do campo de jogo.

ARTIGO 7. Dentro de Campo, Fora de Campo A área dentro das linhas laterais e linhas de fundo são consideradas dentro de campo. Já a área de fora, incluindo as linhas, é considerada fora de campo.

ARTIGO 8. Área da Equipe A área da equipe está fora da área de segurança e entre as linhas sem corrida por toda a lateral do campo.

SEÇÃO 2. Designações da Equipe e Jogadores

ARTIGO 1. Ataque e Defesa É considerada equipe de ataque aquela que está com a posse de bola. A equipe adversária é considerada a de defesa.

ARTIGO 2. Center O center é o jogador ofensivo que inicia as jogadas de ataque, a partir do snap.

ARTIGO 3. Quarterback O quarterback é o jogador ofensivo que primeiro recebe a posse da bola depois do snap.

ARTIGO 4. Passador O passador é o quarterback é o jogador ofensivo que realiza um passe legal.

ARTIGO 5. Corredor O corredor é o jogador de posse da bola viva.

ARTIGO 6. WR O WR é um jogador defensivo que cruza a linha de scrimmage, enquanto a bola está viva e antes que o quarterback tenha largado a bola. 47

O WR pode obter o direito de passagem se levantar uma das mãos claramente acima da cabeça, pelo menos, durante o último segundo antes do snap. A corrida tem que ser imediatamente após o snap, rápida e diretamente a rota combinada com o quarterback. Se um WR está dando um sinal inválido, correndo lentamente visando outro ponto ou muda a direção durante a corrida, ele perde o direito de passagem.

ARTIGO 7. Jogador Fora de Campo Um jogador ou a bola está fora dos limites quando toca qualquer coisa fora de campo.

ARTIGO 8. Jogador desqualificado Um jogador desqualificado é aquele que é declarado inelegível pelo resto da partida.

ARTIGO 9. Equipa da Casa Se ambas as equipes estão jogando fora de casa ou em um campeonato (com mais de dois times), a que for mencionada primeira pelos oficiais será a equipe da casa e a mencionada em seguida, a equipe visitante.

SEÇÃO 3. Descida, Scrimmage e Classificação de Jogadas

ARTIGO 1. Descida Uma descida é uma unidade do jogo que começa com um snap legal, depois de a bola pronta para o jogo e termina quando a bola se torna morta. O intervalo enquanto a bola está morta é chamado de entre descidas. Uma jogada é a ação das duas equipes durante uma descida.

ARTIGO 2. Linha de Scrimmage A linha de scrimmage para cada equipe, quando a bola está pronta para jogar, é a linha da jarda onde a bola está posicionada e o seu plano vertical até as linhas laterais.

ARTIGO 3. Jogada de Passe Uma jogada de passe é caracterizada pelo intervalo entre o snap e o passe legal para frente da linha de scrimmage, sendo ele completo, incompleto ou interceptado.

ARTIGO 4. Jogada de Corrida Uma jogada de corrida é caracterizada por qualquer ação de bola viva que não seja um passe para frente da linha de scrimmage. Passes completos atrás da linha de scrimmage são legais e são jogadas de corrida.

SEÇÃO 4. A Bola – Viva ou Morta

ARTIGO 1. Bola Viva A bola viva é uma bola em jogo. Um passe que ainda não tenha tocado o solo é uma bola viva em vôo.

ARTIGO 2. Bola Morta A bola morta é uma bola não está em jogo.

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ARTIGO 3. Quando a bola está pronto para jogar A bola morta está pronta para jogar quando a bola é colocada no chão e o árbitro apita.

SEÇÃO 5. Avanço, Além e Progresso de Avanço

ARTIGO 1. Avanço, Além O avanço, além ou antes, em relação a qualquer time, denota em direção a linha final do oponente. O time oposto está para trás ou depois.

ARTIGO 2. Progresso de Avanço O progresso de avanço é um termo que indica o fim do avanço pelo portador da bola, seja correndo ou recebendo passe, de qualquer equipe e aplica-se no ponto mais a frente alcançado antes da bola ser considerada morta pela regra.

SEÇÃO 6. Spots

ARTIGO 1. Ponto de aplicação O ponto de aplicação é o ponto a partir do qual a penalidade para a falta é aplicada.

ARTIGO 2. Ponto de bola morta O ponto de bola morta é o ponto em que a bola se torna morta.

ARTIGO 3. Ponta da Falta O ponto da falta é o ponto em que a falta ocorre. Se fora de campo, deve ser marcado pela a linha lateral. Se atrás da linha de meta, a falta é na zona final.

ARTIGO 4. Ponto Fora de Campo O ponto fora de campo é o ponto em que a bola se torna morta por estar fora dos limites.

SEÇÃO 7. Falta, Penalidade e Violação

ARTIGO 1. Falta A falta é uma infração de regra que já existe uma penalidade prescrita. Uma falta flagrante é uma infração coloca um oponente em perigo de lesão.

ARTIGO 2. Penalidade A penalidade é o resultado imposto pela regra contra uma equipe que cometeu uma falta e que pode incluir uma ou mais das seguintes: perda de jardas, perda de descida, primeira descida automática ou desqualificação. Se a penalidade envolve a perda de uma descida, uma das quatro tentativas deve ser descartada.

ARTIGO 3. Violação Uma violação é uma infração de regra para a qual nenhuma penalidade é prescrita, que não compensa uma falta.

ARTIGO 4. Perda de Descida "Perda de Descida” é uma abreviação para "perda do direito de repetir uma descida". 49

SEÇÃO 8. Shift, Motion

ARTIGO 1. Shift O shift é uma mudança simultânea de posição por 2 ou mais jogadores ofensivos depois que a bola está pronta e antes do snap.

ARTIGO 2. Motion O motion é uma mudança de posição por um jogador ofensivo após a bola estar pronta e antes do snap.

SEÇÃO 9. Manuseio da bola

ARTIGO 1. Handoff Handoff é uma transferência da bola feita com sucesso de um jogador para outro sem ser por um passe.

ARTIGO 2. Passe Um passe é qualquer ato intencional de lançar a bola em qualquer direção. Um passe continua a ser um passe até que seja capturado ou interceptado por um jogador ou a bola se torne morta.

ARTIGO 3. Fumble Um fumble é qualquer ato que não seja um passe ou handoff que resulta em perda de posse da bola. Para o estado da bola, não há diferença, se a posse é perdida intencionalmente (passe ou handoff) ou não intencionalmente (fumble), a bola viva em um vôo será considerada um passe.

ARTIGO 4. Posse Posse significa segurar firmemente ou controlar a bola viva.

ARTIGO 5. Batting ou Tip Batting ou Tip é o ato de bater na bola intencionalmente mudando sua direção, com as mãos ou os braços.

ARTIGO 6. Chute Encostar-se à bola intencionalmente com joelhos, pernas ou pés é ilegal.

SEÇÃO 10. Passes

ARTIGO 1. Passe para frente e para trás Um passe em frente é determinado pelo ponto onde a bola encosta primeiro em alguma coisa além do local do passe. Todos os outros passes são para trás, mesmo que sejam laterais (paralelos à linha de scrimmage). O snap se torna um passe para trás quando o snapper solta a bola, mesmo que ela escorregue pelas mãos dele.

ARTIGO 2. Cruzar a Linha de Scrimmage Um passe legal para frente cruza a linha de scrimmage quando ele atinge qualquer coisa além da linha de scrimmage dentro de campo.

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ARTIGO 3. Captura ou Interceptação A captura (catch) é um ato de estabelecer firmemente a posse da bola viva em vôo. Essa captura feita pelo oponente é uma intercepção. Um jogador precisa deixar um dos pés firmes dentro de campo para a captura ou interceptação ser considerada válida.

ARTIGO 4. Sack O sack é o ato de tirar a bandeira do quarterback antes que ele solte a bola.

SEÇÃO 11. Segurada, Bloqueio, Contato e Tackle

ARTIGO 1. Segurada Segurado é o ato de interferir no deslocamento de um adversário tem que ser na altura do peito.

ARTIGO 2. Bloqueio Bloqueio é obstruir um adversário sem contato movendo em seu caminho. Um jogador ofensivo se movendo em linha entre um jogador de defesa e ocorredor ou na direção do WR está bloqueando. Um jogador parado (com o direito de lugar) não está bloqueando, mesmo se ele está entre o corredor e o adversário, até como WR.

ARTIGO 3. Contato Contato é tocar o adversário com impacto. Tocar sem efeito não é considerado contato.

ARTIGO 4. Arrancada de Bandeira A arrancada de bandeira é o ato de tirar a bandeira do adversário com as mãos.

ARTIGO 5. Proteção de Bandeira Proteção de bandeira é a tentativa do jogador com a posse da bola de evitar a arrancada de sua bandeira, cobrindo-a com qualquer parte do corpo (mãos, cotovelos ou pernas). Inclinar o corpo para frente ou estender as mãos com ou sem a bola em direção ao oponente também é considerado proteção de bandeira.

SEÇÃO 12. Pulo, Mergulho, Giro

ARTIGO 1. Pulo Pulo é a tentativa do corredor de evitar uma arrancada de bandeira saltando com um ou ambos os pés e deixar o solo.

ARTIGO 2. Mergulho Mergulho é a tentativa do corredor de evitar uma arrancada de bandeira inclinando o tronco para frente com ou sem salto.

ARTIGO 3. Giro Gira é a tentativa do corredor de evitar uma arrancada de bandeira girando o corpo no eixo vertical. Giro é legal.

SEÇÃO 13. Direito de Lugar (DdL), Direito de Passagem (DdP)

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ARTIGO 1. Direito de Lugar Direito de lugar é dado a um jogador que está parado de pé e os adversários têm de evitar o contato. O jogador deve permanecer no local e não se mover em qualquer direção, se movimentar ou saltar para arremessar ou pegar um passe neste local, faz com que o jogador abdique do direito do lugar.

ARTIGO 2. Direito de Passagem Direito de passagem é dado a um jogador em movimento e os adversários têm de evitar o contato. O direito do lugar vale mais do que o direito de passagem.

REGRA 3 Períodos e Tempo

SEÇÃO 1. Início de cada período

ARTIGO 1. Primeiro Tempo Três minutos antes da hora programada para a partida, o árbitro deverá jogar uma moeda no meio-campo na presença dos capitães de cada equipe, primeiro designando o capitão da equipe visitante para escolher uma das opções do sorteio. O vencedor começa atacando, em sua própria linha de 5 jardas; o perdedor deve escolher o lado que sua equipe defenderá. Não há kickoffs.

ARTIGO 2. Segundo Tempo Entre o primeiro e o segundo tempos, as equipes devem defender lados opostos. O perdedor do sorteio começará atacando na sua própria linha de 5 jardas.

ARTIGO 3. Períodos Extras O sistema de desempate será usado quando um jogo ficar empatado após os 2 tempos e um vencedor deve ser determinado. a. Após 2 minutos de intervalo, o árbitro deverá informar em qual lado do campo o tempo extra será disputado e realizará mais um sorteio. b. O vencedor do sorteio escolherá entre ataque ou defesa, com o ataque começando cada período. c. Timeouts não serão concedidos. d. Um período extra consistirá em 2 séries onde cada time começará a partir da linha do meio para uma série de downs, exceto se a defesa pontuar na tentativa do outro. e. Cada equipe mantém a bola durante uma série até pontuar, incluindo os pontos extras (1 ou 2) ou falhar. A bola continua viva depois de uma mudança de posse de bola até que seja declarada morta; a série termina mesmo que haja uma segunda mudança de posse. f. Se após um período (com 2 séries), a pontuação ainda estiver igual, um novo período será jogado. g. A equipe que marcar maior número de pontos durante os períodos extras será declarado a vencedora.

ARTIGO 4. Critérios de Desempate em Campeonato Se duas ou mais equipes terminam com a mesma porcentagem total (vitória-empate- derrota) em um torneio, os critérios de desempate serão: 1. Confronto Direto. 2. Diferença líquida de pontos entre as equipes empatadas. 52

3. Pontos ganhos entre as equipes empatadas. 4. Total de pontos líquidos. 5. Total de pontos ganhos. 6. Sorteio por moeda.

SEÇÃO 2. Tempo de Jogo

ARTIGO 1. Tempo de Jogo e Intervalo O tempo de jogo total será de 20 minutos, divididos em 2 tempos de 10 minutos cada, podendo ter alteração, com 2 minutos de intervalo em entre os dois.

ARTIGO 2. Extensão dos Períodos O período será estendido até que a descida, livre de faltas de jogo, seja jogada. Quando uma falta é aceita ou falta em offsetting ocorrerem durante a descida em que o tempo expira, a descida é repetida.

ARTIGO 3. Dispositivos de Tempo O tempo de jogo e o relógio de 25 segundos devem ser marcados em um cronômetro de jogo que pode ser parado e operado por um arbitro ou um relógio de jogo operado por um assistente, sob a direção de um auxiliar adequada.

ARTIGO 4. Quando inicia a marcação O relógio do jogo deve ser iniciado quando o snap acontece. Exceção: O cronômetro de jogo vai começar no pronto-para-jogo quando foi interrompido, a critério do árbitro.

ARTIGO 5. Quando o Relógio Para O relógio do jogo deve ser interrompido quando termina cada período, por um pedido de tempo de cada equipe, por tempo de lesão ou a critério do árbitro. Nos últimos 2 minutos de cada período, o relógio irá parar quando: 1. Quando há conquista de primeira descida, assim como troca de posse de bola; 2. Acontecer uma penalidade; 3. A bola ou o jogador sair de campo; 4. Passe incompleto; 5. Pontos marcados; 6. Quando um tempo é concedido; O cronômetro de jogo não deve correr durante uma tentativa nos últimos dois minutos, durante uma extensão de um período ou durante um período extra.

SEÇÃO 3. Timeouts

ARTIGO 1. Como Acontece O árbitro deverá declarar um tempo quando ele suspende jogo por qualquer motivo. Cada tempo será descontado de uma das duas equipes ou designado como um tempo oficial.

ARTIGO 2. Timeouts por Equipes O oficial deve permitir um tempo quando esse for requisitado pelo técnico ou qualquer jogador dentro de campo enquanto a bola estiver morta. Cada time tem 53 direito a 2 tempos por período, que não podem ser carregados para o próximo período.

ARTIGO 3. Timeout por Lesão No caso de um jogador lesionado qualquer oficial pode requisitar um tempo por lesão. O jogador atendido tem que sair do campo obrigatoriamente e ficar fora por, pelo menos, uma descida.

ARTIGO 4. Período de Timeouts Um tempo pedido não deverá exceder 90 segundos (estão incluídos os 25 segundos após o pronto para jogar). Nota: Após 60 segundos o árbitro irá notificar as equipes e declarar a bola pronta para o jogo. Os outros pedidos de tempo terão a duração pertinente, definidos pelos capitães.

ARTIGO 5. Notificação dos Árbitros O árbitro deverá notificar ambas as equipas 30 segundos antes do final de um tempo e declarar a bola pronta para o jogo 5 segundos depois. A menos que o relógio oficial seja um relógio de fácil visualização para todos, os oficiais devem avisar quando restarem apenas 2 minutos para o fim de cada tempo.

REGRA 4 Bola Viva, Bola Morta

SEÇÃO 1. Bola Viva – Bola Morta

ARTIGO 1. Bola Morta se Torna Viva Para a próxima descida a bola deve ser colocada no meio do campo, entre as duas linhas laterais, no local onde a bola foi considerada morta, após uma falta ou uma nova séria conquistada. Quando a bola morta estiver pronta pra o jogo, torna-se viva após o snap. Se acontecer um snap com a bola não declarada pronta para o jogo ou um snap ilegal, ela é considerada morta ainda.

ARTIGO 2. Bola Viva se Torna Morta Uma bola viva se torna morta e um árbitro apitará quando: a. A bola viva tocar em qualquer coisa fora do campo; b. A bola ou o corredor sai dos limites; c. Qualquer parte do corpo do corredor, exceto a sua mão ou o pé, toca o chão; d. Um corredor simula colocar o joelho no chão; e. A bola tocar o chão; f. Um jogador conquista a posse da bola com menos de 2 flags ou com as mesmas posicionadas de forma errada; g. Um touchdown, touchback, safety ou uma tentativa bem-sucedida ocorre. h. Uma falta que faz a bola morta (salto, mergulho, guarda bandeira, chutando e atraso de passagem) ocorre. Em um apito inadvertido, a bola se torna morta e a equipe com a posse pode optar por colocar a bola onde foi declarada morta ou repetir a descida.

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REGRA 5 Série de Descidas

SEÇÃO 1. Uma Série: Iniciada, Finalizada, Renovada

ARTIGO 1. Quando Conceder uma Série Uma série de quatro downs consecutivos será concedida à equipe que está pronta para colocar a bola em jogo por um snap, no início de cada período, depois de uma pontuação, safety, touchback ou troca de posse. Uma nova série e concedida ao time de ataque se: a. É a primeira vez da série de posse legal da bola após passar a linha do meio e ser declarada morta. Se a penalidade traz a bola para trás da linha do meio, não é concedida uma nova série de descidas. b. Se uma penalidade é punida com uma primeira descida. Uma nova série é concedida para a defesa na sua linha de 5 jardas se, depois de 4 descidas o ataque não for capaz de conquista a primeira descida Uma nova série deve ser atribuída à defesa no lugar de bola morta depois de uma interceptação.

SEÇÃO 2. Descida e Posso após uma Penalidade

ARTIGO 1. Penalidade Antes de Troca de Posse Se a penalidade ocorreu durante uma descida e antes de qualquer mudança de posse de bola, a bola pertence ao ataque e a descida deve ser repetida, a menos que a pena também envolva a perda de uma descida, primeira descida automática um primeiro down mandatos ou deixa a bola além da linha média.

ARTIGO 2. Penalidade Após a Troca de Posse Se a penalidade for aceita por uma falta ocorrida durante uma descida após a mudança de posse de bola, a bola pertence a equipe que tinha a posse da mesma quando a falta ocorreu. A próxima descida será a primeira.

ARTIGO 3. Penalidade Declinada Se a penalidade for declinada, o número da descida deve ser o mesmo se a falta não tivesse ocorrido.

ARTIGO 4. Penalidade Entre Descidas Depois de uma penalidade ocorrida entre descidas, o número da descida será a mesmo de antes da falta, a não ser por uma falta que deixe a bola além da linha do meio ou a penalidade conceda primeira descida automática.

ARTIGO 5. Penalidade por Ambos os Lados Se os dois times cometerem faltas durante uma descida, a mesma deve ser repetida.

REGRA 6 Chutes

SEÇÃO 1. Chutando

ARTIGO 1. Chute Ilegal Um jogador não deve chutar a bola, é considerada falta e torna a bola morta. 55

PENALIDADE - 5 jardas, administrada como uma falta de bola morta.

REGRA 7 Dinâmica de Jogo

SEÇÃO 1. A Linha de Scrimmage

ARTIGO 1. Pronto par jogar a. Nenhum jogador deve colocar a bola em jogo antes de estar pronto para jogar. PENALIDADE - 5 jardas. b. A bola deve ser colocada em jogo dentro de 25 segundos após o árbitro ter declarado a bola pronta para jogar. PENALIDADE - 5 jardas.

ARTIGO 2. Começando com um Snap Após o center tocar a bola, ele não pode levantá-la, movê-la para frente ou simular o início. Antes do snap, o eixo longo da bola deve ser perpendicular à linha de scrimmage. Um snap legal jogado ou passado para trás de sua posição no chão, com um retrocesso rápido e contínuo movimento da mão ou das mãos e realmente deixando a mão ou as mãos nesse movimento. O snap precisa ser entre as pernas do center. PENALIDADE - 5 jardas.

ARTIGO 3. Requisitos Ofensivos Não há número mínimo de jogadores na linha de scrimmage. a. Após o snapper tocar a bola e antes da bola ser jogada por ele, todos os jogadores devem estar dentro de campo e atrás da linha de scrimmage. b. Todos os jogadores da equipe atacante deve parar e permanecer nessa posição por pelos menos 1 segundo antes que a bola seja colocada em jogo. c. Nenhum jogador ofensivo deve fazer uma saída falsa ou fazer um movimento que simula o início da jogada. d. Quando a snap acontece, um jogador pode estar em movimento, mas não em movimento em direção à linha de meta do seu oponente. PENALIDADE – 5 jardas. e. O quarterback não pode correr com a bola além da linha de scrimmage, a menos que ele tenha lançado a bola e ela tenha voltado para ele. f. Quando a bola está dentro ou sobre a linha de 5 jardas, em direção a zona final do adversário (sem corrida), o time de ataque é obrigado a fazer uma jogada com um passe para frente. Se o quarterback ou o corredor tiverem suas bandeiras retiradas trás da linha de scrimmage, não será considerada falta. PENALIDADE – 5 jardas. g. O quarterback tem 7 segundos para passar a bola depois de receber o snap. Se este limite é excedido, a bola torna-se morta. PENALIDADE - Perda de down na linha de scrimmage.

ARTIGO 4. Requisitos Defensivos a. Após o snapper tocar a bola e antes da bola ser jogada por ele, todos os jogadores devem estar dentro de campo e atrás da linha de scrimmage. b. Depois que a bola é declarada pronta para jogo, nenhum jogador de defesa pode tocá-la. c. Nenhum jogador deve usar palavras ou sinais que desconcertem os adversários quando eles estão se preparando para colocar a bola em jogo. 56

PENALIDADE – 5 jardas. d. No snap, todos os blitzers tem que estar 7 ou mais jardas de distância da linha de scrimmage. Todos os outros jogadores de defesa têm ficar para trás sua linha de scrimmage até que a bola tenha sido entregue, que haja uma ilusão de entrega de bola ou um passe do quarterback. e. Até 2 blitzers podem pedir o direito de passagem. Se mais jogadores levantarem a mão, todos eles estão perdendo a direito de passagem e é um sinal ilegal. Não há necessidade de corrida, é apenas um pedido de direito de passagem. Por outro lado, não há necessidade de pedir para ser autorizada a corrida sem o direito de passagem. f. Um jogador que está a menos de 7 jardas da linha de scrimmage não pode levantar a mão para simular uma blitz. PENALIDADE - 5 jardas e o spot da falta é a linha de scrimmage.

ARTIGO 5. Entregando a Bola O ataque pode realizar múltiplos handoffs atrás da linha de scrimmage. a. Nenhum jogador pode entregar a bola para um companheiro de equipe, exceto um jogador de ataque que está por trás de sua linha de scrimmage. b. O Center não pode receber um handoff para a frente. PENALIDADE - 5 jardas, executada a partir do ponto básico.

SEÇÃO 2. Passe

ARTIGO 1. Passar para Trás Um corredor pode passar a bola para trás a qualquer momento, se ele está atrás de sua linha de scrimmage e não houve mudança de posse. PENALIDADE - 5 jardas, também perda de descida, antes da mudança da posse da bola, executada a partindo ponto básico.

ARTIGO 2. Passe Completo Qualquer passe pego por um jogador elegível dentro de campo é completo e a jogada prossegue, a menos que seja dentro da zona final adversária.

ARTIGO 3. Passe Incompleto Qualquer passe é incompleto se a bola toca o chão quando não firmemente controlada por um jogador. Também é incompleto quando um jogador recebe a bola nos limites do campo saltando, mas quando cai, está fora dos limites do campo. Quando um passe para frente é incompleto, a bola pertence à equipa que a passou na linha de scrimmage anterior. Quando um passe para trás é incompleto, a bola pertence à equipe que a passou no local da última posse, o local de bola morta.

ARTIGO 4. Toque Ilegal Todos os jogadores dentro de campo são elegíveis para tocar, bater ou pegar passe. O quarterback está liberado para pegar um passe se a bola for tocada por outro jogador antes. Nenhum jogador de ataque que sai dos limites do campo por vontade própria pode receber um passe. Se um jogador de ataque é forçado a sair dos limites e retorna imediatamente para o campo de jogo, ele ainda é elegível. PENALIDADE - Perda de descida na linha de scrimmage.

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SEÇÃO 3. Passe para Frente

ARTIGO 1. Passe Legal para Frente Um jogador pode um passe para frente a cada descida, desde que esse seja feito atrás da linha de scrimmage.

ARTIGO 2. Passe Ilegal para Frente Um passe para frente é ilegal: a. Se for executado por um jogador que está na frente da linha de scrimmage. b. Se for executado após um corredor passar a linha de scrimmage. c. Se é o segundo passe para frente na mesma descida. d. Se for executado após a mudança de posse durante a descida. PENALIDADE - 5 jardas, também perda de descida, antes da mudança da posse da bola, executada a partindo ponto básico.

ARTIGO 3. Interferência de Passe As regras de interferência de passe aplicam-se apenas durante descidas onde um passe legal para frente cruza a linha de scrimmage. Contato físico é necessário para estabelecer interferência. Interferência de passe é o contato que interfere com um jogador adversário quando a bola está no ar. É de responsabilidade dos jogadores de defesa evitar os adversários. Não é interferência de passe quando dois ou mais jogadores elegíveis estão fazendo uma tentativa simultânea e de boa-fé de tocar, bater ou pegar um passe. Os jogadores elegíveis de ambos os times têm direitos iguais em relação a bola. PENALIDADE – Interferência de Passe Ofensiva: 10 jardas da linha de scrimmage anterior e perda de down. Interferência de Passe Defensiva: Primeira descida automática no local da falta. Se o ponto de falta é dentra da zona final da defesa, a bola é colocada na linha de 2 jardas. Nota: Entrar em contato durante uma jogada de passe antes do passe ou se a bola ainda não cruza a linha de scrimmage é considerada falta.

REGRA 8 Pontuação

SEÇÃO 1. Valores

ARTIGO 1. Jogadas de Pontuação O valor de cada jogada de pontuação é: Touchdown - 6 Ponto Conversão da linha de 5 jardas – 1 ponto Conversão da linha de 12 jardas – 2 pontos Tpuchdown de defesa em uma conversão – 2 pontos Safety – 2 pontos (concedidos ao adversário) Safety em uma conversão – 1 ponto (concedido ao adversário)

SEÇÃO 2. Touchdown

ARTIGO 1. Como Pontuar Um touchdown deve ser marcado quando: 58 a. A bola, em posse de um corredor, ultrapassa a linha de meta adversária. b. Um jogador recebe um passe dentro da zona final adversária.

SEÇÃO 3. Conversão

ARTIGO 1. Como Pontuar Os pontos serão marcados de acordo com os valores de ponto, se a tentativa resulta no que seria um touchdown ou um safety.

ARTIGO 2. Oportunidade de Pontuar A conversão é uma descida extra dada a cada time para marcar 1 ou 2 pontos. a. A bola deve ser colocada em jogo pelo time que marcou um touchdown de 6 pontos. Se um touchdown quando o tempo expira, a conversão deve acontecer. A equipe decide se tentará para 1 ou 2 pontos antes da bola ser declarada pronta para jogar. b. A conversão começa quando a bola está pronta para jogar. c. O snap será do meio entre as linhas laterais na linha de 5 jardas do adversário (1 ponto) ou da linha de 12 jardas (2 pontos). d. A tentativa acaba quando a equipe pontua ou a bola é considerada morta pela regra. e. Penalidades podem exigir repetição da conversão, pontuação automática ou cancelamento. Se a tentativa for repetido após uma penalidade, ainda vale o mesmo valor de antes.

ARTIGO 3. Próxima Jogada Depois de uma tentativa, a bola deve ser colocada em jogo pelo adversário na sua linha de 5 jardas.

SEÇÃO 4 - Safety

ARTIGO 1. Como Pontuar É uma safety quando: a. A bola se torna morta atrás da linha de meta, com exceção de um passe incompleto fora da zona final, e a equipe de defesa for responsável por a bola estar lá. b. Uma penalidade aceita por uma falta deixa a bola sobre ou atrás da linha de meta da equipe infratora.

ARTIGO 2. Próxima Jogada Depois de um safety, a bola deve ser colocada em jogo pela equipe que pontuou em sua linha de 5 jardas.

SEÇÃO 5. Touchback

ARTIGO 1. Quando é É um Touchback quando: a. A bola se torna morta atrás da linha de meta, com exceção de um passe incompleto de fora da zona final e a equipe atacante dessa linha de meta é responsável por a bola estar lá. b. Um jogador de defesa intercepta um passe dentro de sua zona final e por lá permanece. 59

ARTIGO 2. Próxima Jogada Depois de um touchback, a bola deve ser colocada em jogo pela equipe defensora na sua linha de 5 jardas.

REGRA 9 Conduta dos Jogadores

SEÇÃO 1. Faltas por Contato

ARTIGO 1. Iniciando o contato a. Nenhum jogador ou treinador deve entrar em contacto com um adversário ou árbitro. b. Nenhum jogador pode pisar, pular ou ficar em cima de outro jogador. c. Nenhum jogador pode segurar outro jogador a não ser de frente com as duas mãos na altura do peito do adversário. d. Todos os jogadores têm o direito de lugar. Os adversários têm que evitar o contato. e. O corredor é responsável por evitar o contato com os jogadores adversários. f. Todos os jogadores de ataque tem o direito de passagem enquanto a bola é lançada ou um corredor cruza a linha de scrimmage. Os jogadores de defesa têm que evitar o contato. g. Todos os blitzers elegíveis têm o direito de passagem e os jogadores de ataque têm que evitar o contato. Nota: Se não há contato, ele ainda poderia ser bloqueado pelo jogador de ataque. PENALIDADE - 10 jardas, executada a partir do ponto básico.

ARTIGO 2. Visando um Oponente a. Mesmo com o direito de passagem, nenhum jogador deve mirar um oponente e contatá-lo. b. Nenhum jogador deve atacar a bola sob posse ou tirar a bola do corredor. PENALIDADE - 10 jardas, executada a partir do ponto básico.

ARTIGO 3. Interferência de Jogo a. Nenhum jogador reserva ou treinador deve interferir de nenhuma maneira na bola, em um jogador ou em um oficial enquanto a bola estiver em jogo. PENALIDADE - 10 jardas, executada a partir do ponto básico. b. Participação de 6 ou mais jogadores é participação ilegal. PENALIDADE - 10 jardas, com o spot de falta na linha de scrimmage, executada a partir do ponto básico.

SEÇÃO 2. Faltas sem Contato

ARTIGO 1. Atos anti-desportivos a. Uso de linguagem abusiva, ameaçadora ou obscena ou gestos, ou se envolver em tais atos que provocam má conduta ou são humilhantes. b. Se um jogador não devolver a bola para o próximo ponto, nem deixá-la perto do local de bola morta. PENALIDADE - 10 jardas, executada a partir do ponto básico.

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ARTIGO 2. Atos desleais a. Nenhum jogador deve bloquear um adversário, há não ser com as duas mãos na altura do peito pela frente. PENALIDADE - 5 jardas, executada a partir do ponto básico. b. Nenhum jogador deve saltar ou mergulhar, esta falta faz com que a bola se torne morta. PENALIDADE - 5 jardas, administrar como falta de bola morta c. Nenhum corredor deve guardar sua bandeira, essa falta faz com que a bola se torne morta. PENALIDADE - 5 jardas, administrar como falta de bola morta. d. Nenhum jogador deve puxar a bandeira de um adversário que não seja o que está com a posse da bola ou que finge que está com a mesma. PENALIDADE - 5 jardas, executada a partir do ponto básico. e. Jogadores reservas e treinadores não podem ficar fora da área destinada durante uma descida. PENALIDADE - 10 jardas, com o spot de falta na linha de scrimmage. f. Nenhum jogador usando equipamento ilegal ou com a falta de equipamentos obrigatórios deve ser autorizado a jogar. Um jogador com um deve deixar o campo. Quando solicitados pelos árbitros, todos os jogadores devem sair imediatamente de campo. VIOLAÇÃO: Perda de timeout. Penalidade - 5 jardas, se não houver mais timeouts.

SEÇÃO 3. Substituições

ARTIGO 1. Procedimentos de Substituição a. Qualquer substituição pode ser feita no time de ataque, sem restrição de número, assim que a bola é considerada morta e antes do Center tocá-la. b. Qualquer substituição pode ser feita no time de defesa, sem restrição de número, assim que a bola é considerada morta e antes de entrar em jogo. PENALIDADE - 5 jardas, com o spot de falta na linha de scrimmage.

REGRA 10 Aplicação de Penalizações

SEÇÃO 1. Geral

ARTIGO 1. Faltas Flagrante Uma falta é considerada flagrante quando que coloca em risco um jogador a lesões e requer desqualificação.

ARTIGO 2. Táticas Desleais Se uma equipe se recusa a jogar ou repetidamente comete faltas que podem ser penalizadas apenas por reduzir para metade da distância ou cometer um ato obviamente injusto não especificamente coberto pelas regras, o árbitro pode tomar qualquer decisão que considere justa, incluindo avaliação de uma penalidade, desqualificar um jogador ou treinador, atribuindo uma pontuação, suspender ou declarar a equipe perdedora.

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SEÇÃO 2. Penalidades Concluídas

ARTIGO 1. Como e Quando é Concluída A penalidade é concluída quando é aceita, recusada ou cancelada. Qualquer penalidade pode ser recusada por um capitão ou treinador, mas um jogador desclassificado deve deixar o jogo. Quando uma falta é cometida, a penalidade deve ser concluída antes que a bola seja declarada pronta para jogar. Somente capitães e técnicos podem perguntar para os oficiais sobre esclarecimentos de regra.

ARTIGO 2. Simultânea com o Snap Uma falta que ocorre simultaneamente com snap é considerada como ocorrida durante a descida e o ponto da falta é a linha de scrimmage.

ARTIGO 3. Penalidades de Bola Viva pelo Mesmo Time Quando duas ou mais faltas de bola viva cometidas pela mesma equipe são relatadas pelos oficias, o principal deve explicar cada uma delas ao capitão da outra equipe para que essa escolha a penalidade de uma delas.

ARTIGO 4. Penalidades em Offsetting a. Quando faltas cometidas pelas duas equipes for relatada pelos oficiais, elas se anulam e a descida é repetida. Exceções: 1. Quando há uma mudança de posse de bola durante um down e o time que detém a posse não cometeu a falta antes de recuperar a bola. Ele pode declinar a falta porém sua penalidade será aplicada. 2. Quando uma falta bola viva é considerada como uma falta de bola morta, que não compensa e é executada em ordem de ocorrência. b. Quando há uma mudança de posse de bola durante um down, e o time que detém a última posse cometeu uma falta antes de conquistá-la, a descida é repetida.

ARTIGO 5. Penalidades de Bola Morta Penalidades por faltas de bola morta são administradas separadamente e em ordem de ocorrência.

ARTIGO 6. Penalidades nos Intervalos Penalidades por faltas que ocorrem entre os períodos são aplicadas a partir do local da próxima série.

SEÇÃO 3. Procedimentos de Aplicação

ARTIGO 1. Ponto Básico O ponto básico é a linha de scrimmage. Exceções: 1. Por faltas de ataque atrás da linha de scrimmage, o ponto básico é o local da falta. 2. Por faltas de defesa quando o ponto de bola morta está além da linha de scrimmage, o ponto básico é o local de bola morta. 3. Por faltas depois de uma troca de posse o ponto básico será o ponto de bola morta. Somente se a falta acontece na última corrida vinda do time com a posse de bola e atrás do local da inicial da bola, o ponto básico da bola é o local da falta. 62

ARTIGO 2. Procedimentos O local de aplicação de faltas de bola viva é a linha de scrimmage anterior, quando não mencionado na penalidade. O local de aplicação de faltas de bola morta é a linha de scrimmage seguinte. Faltas de bola morta cometidas pelas duas equipes são canceladas e a descida conta. Faltas durante ou depois de um touchdown ou conversão: 1. Faltas pela equipe que não pontuou durante um touchdown, aplicada na conversão. 2. Faltas depois de um touchdown e antes de a bola estar pronta para jogar na conversão, aplicada na conversão. 3. Faltas pela equipe que não pontuou durante a conversão, aplicada na conversão. 4. Faltas depois de uma conversão, aplicada no snap seguinte.

ARTIGO 3. Aplicação de Meia Distância Nenhuma penalidade, incluindo conversões, deve exceder metade da distância do local de aplicação da linha de meta da equipe infratora. Filosofia de Execução Faltas técnicas são aplicadas na linha de scrimmage. Snap ilegal, atraso de jogo (a bola permanece morta). Atraso de passe, toque ilegal, encroachment, saída falsa, motion ilegal, jogada de corrida ilegal, offside, sinais desconcertantes, blitz ilegal, sinal de Blitzer ilegal, interferência na linha lateral, substituição ilegal. Faltas do corredor que manter a bola vai fazer a bola ser morta e a penalidade é aplicada a partir do ponto de bola morta. Pular, mergulhar, proteger a bandeira, chute ilegal. Passe ilegal (para frente e para trás) não faz da bola morta para permitir que a defesa faça uma interceptação, mas incluem uma perda de down para evitar manter a descida por uma falta. Faltas durante o jogo serão aplicadas a partir do ponto básico. Handoff ilegal, passe para frente ilegal, passe para trás ilegal, bloqueio, retirada de bandeira ilegal, contato ilegal, interferência jogo, participação ilegal, anti-desportiva. O ponto básico é um 2 e 1 princípio do pior ponto. Por faltas de ataque significa que a pior escolha está entre a linha de scrimmage e o ponto de falta. Por faltas de defesa significa que a pior escolha está entre ponto de bola morta e a linha scrimmage. Faltas de bola viva de ambas as equipes serão canceladas e a descida será repetida. Faltas que acontecerem antes de uma mudança de posse da última equipe que tem a posso será cancelado e a descida será repetida. (“princípio das mãos sujas”) Faltas que acontecerem depois de uma troca de posse será aplicado a partir do ponto de bola morta, o princípio pior ponto entre local de falta e o local da bola morta será aplicado. (princípio das mãos limpas) Interferência de passe ofensiva é aplicada a partir da linha de scrimmage e inclui uma perda de descida. Interferência de passe defensiva é uma falta local e inclui primeira descida automática.

REGRA 11 Conduta dos Oficiais

SEÇÃO 1. Deveres Gerais 63

ARTIGO 1. Jurisdição dos Oficiais A jurisdição dos Oficiais começa com o sorteio e termina quando o árbitro declara a pontuação final.

ARTIGO 2. Número de Oficiais O jogo deve ser jogado sob a supervisão de dois oficiais.

ARTIGO 3. Responsabilidades a. Cada oficial é responsável por conhecer o número da descida, concessão de timeouts, declarar a bola morta, determinar pontuações, determinar faltas, usando sinais adequados e ministrando as regras do jogo. b. Todos os oficiais são responsáveis por decisões que envolvem a aplicação de uma regra, sua interpretação ou execução. c. Cada oficial deve lançar um marcador e marcar cada falta que ele observa.

SEÇÃO 2. Árbitro Principal (R)

ARTIGO 1. Posição A posição inicial do árbitro principal está por trás e ao lado do backfield ofensivo. Em um grupo de 2 homens, o árbitro principal é posicionado e trabalha como um juiz de linha.

ARTIGO 2. Responsabilidades Básicas a. O árbitro principal tem visão geral e controle do jogo, é a única autoridade para a pontuação e as suas decisões em regras e outros assuntos relativos ao jogo são decisões finais. b. O árbitro principal inspeciona o campo e reporta irregularidades à gestão do jogo, treinadores e outros oficiais. c. O árbitro principal tem jurisdição sobre o equipamento do jogador. d. O árbitro deve indicar que a bola está pronta para jogar e deve encaminhar o relógio. Deve ver a contagem de 25 segundos, contar o número de timeouts restantes, sinalizar uma nova série de descidas e administrar penalidades. e. O árbitro principal deve administrar penalidades, sendo certo que ambos os capitães compreenderam o processo e o resultado. f. O árbitro principal deverá observar a posição relativa da bola determinar se uma nova série de descidas é atribuída. g. O árbitro principal é responsável pelo número de timeouts cobrado para cada equipe, e notificará o capitão de campo e o treinador quando essa equipe tiver usado seu último timeout ao final de uma metade. h. O árbitro principal deve notificar ambos os técnicos sobre qualquer desqualificação. i. O árbitro principal deve contar o número de jogadores do ataque. j. O árbitro é responsável pela cobertura do quarterback.

SEÇÃO 3. Linesman (LM)

ARTIGO 1. Posição A posição inicial do árbitro de linha é na linha de scrimmage na linha lateral com o indicador de descidas.

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ARTIGO 2. Responsabilidades básicas a. O auxiliar é responsável pela operação do indicador de descidas. Ele instrui um assistente que opera o indicador de descidas fora da linha lateral. O indicador de descidas marca a posição da bola. b. O auxiliar vai contar o número de jogadores do ataque e mantém a contagem de descidas. c. O auxiliar tem jurisdição sobre a linha de scrimmage e sua linha lateral. d. Quando a bola passa a linha de scrimmage do seu lado do campo, o auxiliar determina a jogada em volta da bola. O auxiliar indica o progresso para frente do seu lado para o árbitro principal.

SEÇÃO 4. Juiz de Campo

ARTIGO 1. Posição A posição inicial do juiz de campo é de 7 metros de profundidade na linha de lado oposto ao indicador de descidas.

ARTIGO 2. Responsabilidades básicas a. O juiz de campo é responsável por cronometrar o jogo ou supervisionar o operador do cronômetro de jogo. b. O juiz de campo vai contar o número de jogadores de defesa. c. O juiz de campo tem jurisdição sobre sua linha lateral. d. Quando a bola passa a linha de scrimmage do seu lado do campo, o juiz determina a jogada em torno da bola. O juiz de campo determina avanço para frente do seu lado para o árbitro principal.

SEÇÃO 5. Juiz de Trás

ARTIGO 1. Posição A posição inicial do juiz de trás é de 7 metros de profundidade na linha de lado com o indicador de descidas.

ARTIGO 2. Responsabilidades básicas a. O juiz de trás (em um grupo de 4 homens) é responsável por cronometrar o jogo ou supervisionar o operador do cronômetro de jogo. b. O juiz de trás vai contar o número de jogadores de defesa. c. O juiz de trás observa receptores em rotas de profundidade e está atuando em passes longos e o local da bola na sua área. O juiz de trás indica o progresso para frente em jogadas de profundidade ao árbitro principal.

Resumo das Penalizações LEGENDA: "O" refere-se número do sinal; "RSA" é a regra com a seção e número do artigo, “E” refere-se ao local de aplicação. SF - Spot da Falta / SL - Linha de Scrimmage / BS - Spot da Bola / DB - Bola Morta O R-S-A E

Primeira Descida Automática Interferência de passe defensiva (no ponto de falta) ...... 33 7-3-3 SF

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Perda de Descida Atraso de passe ...... 21 7-1-3 SL Toque ilegal ...... 9 7-2-4 SL Passe para trás ilegal [também 5 metros] ...... 35 7-2-1 BS Passe para frente ilegal [também cinco metros] ...... 35 7-3-2 BS Interferência passar ofensa [também de 10 metros] ...... 33 7-3-3 SL

Perda de 5 Jardas Chute ilegal ...... 19 6-1-1 DB Snap ilegal...... 19 7-1-1 DB Atraso de jogo ...... 21 7-1-1 DB Snap ilegal...... 21 7-1-2 DB Encroachment ...... 19 7-1-3 SL Saída Falsa ...... 19 7-1-3 SL Movimento ilegal ...... 19 7-1-3 SL Corrida ilegal ...... 19 7-1-3 SL Offside ...... 18 7-1-4 SL Sinais desconcertantes ...... 18 7-1-4 SL Blitz ilegal ...... 18 7-1-4 SL Sinal de blitzer ilegal ...... 18 7-1-4 SL Handoff ilegal ...... 19 7-1-5 BS Passe ilegal para trás ...... 35 7-2-1 BS Passe ilegal para frente ...... 35 7-3-2 BS Bloqueio ...... 43 9-2-2 BS Saltar ou Mergulhar ...... 51 9-2-2 DB Proteção de Bandeira ...... 52 9-2-2 DB Retirada ilegal de bandeira...... 52 9-2-2 BS Interferência da lateral ...... 27 9-2-2 SL Substituição ilegal ...... 19 9-3-1 SL

Perda de 10 Jardas Interferência de passe ofensiva ...... 33 7-3-3 SL Contato ilegal ...... 38 9-1-1 BS Targeting ...... 38 9-1-2 BS Interferência de jogo ...... 38 9-1-3 BS Participação ilegal ...... 28 9-1-3 BS Antidesportiva ...... 27 9-2-1 BS

Desconto de Timeout Jogador com usando equipamento ilegal não deixando o campo ...... 3 9-3-2 DB Jogador com falta de equipamentos obrigatórios não deixando o campo .... 3 9-3-2 DB Jogador com sangramento não deixando o ...... 3 9-3-2 DB

Perda de metade da distância Se pena de distância superior a metade da distância até a linha do gol ...... 10-2-3- 24

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Código dos Sinais dos Oficiais

Interpretações A interpretação de regra ou decisão aprovada (DA), é uma decisão oficial sobre OS fatos. Ela serve para ilustrar o espírito e a aplicação da regra.

DA 1-3-2 Equipamentos ilegais I. Um ou mais jogadores de uma equipe estão usando calças muito largas ou saias. Decisão: equipamento ilegal. Esse tipo de calça ou saia não é necessário para jogar. É óbvio, que o jogador está tentando ganhar uma vantagem.

DA 5-1-1 Novas Séries I. 2ª para o meio na linha de 19 jardas, a corrida é interrompida na linha média. A bola está posicionada com a ponta na marca de 1 polegada na linha média que 67 possui 4 polegadas de largura. Decisão: Sem primeira descida, o meio do campo de jogo está no meio da linha média. A bola teria que chegar a 3 polegadas na linha média, aí sim seria uma primeira descida. II. 1ª para o gol no campo do time B na linha de 19 jardas, o quarterback sofreu sack na linha de 23 jardas. Decisão: 2ª para o gol na linha de 23 jardas, sem nova primeira descida. Próxima jogada: Time A completa um passe na linha de 13 jardas do time B. Decisão: 3ª para o gol na linha de 13 jardas de B, nenhuma nova série de descidas será concedida.

DA 7-1-4 Blitzer I. Um jogador de defesa (# 46), posicionado 6 jardas de distância da linha de scrimmage, levanta a mão. Decisão: Penalidade por sinal ilegal de blitz. Tente informar o jogador antes do snap com: "Número 46 está a apenas 6 m de distância da linha de scrimmage." Se o jogador está ajustando sua posição antes do snap, não haverá penalidade. Se o jogador fizer a blitz sem ajuste, ele não tem direito de passagem para o quarterback e é uma penalidade. II. Um jogador de defesa, situado a 7 m de distância da linha de scrimmage, levanta a mão por uma fração de segundo, levanta sua mão antes do center tocar a bola ou levanta a mão apenas ao nível do ombro. Decisão: É um sinal inválido (R 2-2-6). Se o jogador está atacando, ele não tem direito de passagem para o quarterback, mas nenhuma penalidade. Informar o jogador antes da próxima descida para dar um sinal claro. III. 3 ou mais blitzers estão dando um sinal claro para o direito de passagem. Decisão: Penalidade por sinal de blitz ilegal. Nenhum blitzer terá o direito de passagem.

DA 7-2-3 Passes para trás I. 2ª para o meio na linha de 3 jardas. O quarterback lança um passe para trás de sua end zone para fora dos limites para evitar um sack. Decisão: Não há penalidade, mas é marcado um safety. II. 2ª para o meio na linha de 3 jardas. O quarterback lança um passe para trás da linha de 1 jarda para fora dos limites para evitar um sack. Decisão: Não há penalidade. Próxima jogada 3ª para o meio na linha de 1 jarda.

DA 7-3-1 Passes para Frente I. 2ª para o meio na linha de 3 jardas. O quarterback lança um passe em frente de sua endzone para o chão para evitar um sack. Decisão: Não há penalidade, não há intencional grounding em futebol de bandeira. Próxima jogada 3ª para o meio na linha de 3 jardas. II. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança um passe para frente muito alto e passa por trás da linha de scrimmage e pega seu próprio passe para uma conclusão de 10 jardas. Decisão: Penalidade por passe ilegal, o quarterback pode pegar o seu próprio passe somente após o outro jogador ter tocado a bola. Próxima jogada 3ª para o meio na linha de 7 jardas. III. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança um passe para frente de trás da linha de scrimmage, a bola é desviada por outro jogador (defesa ou ataque) e volta para suas mãos. Decisão: Não há penalidade para o toque ilegal, o quarterback pode avançar com a bola (R 7-2-4). 68

IV. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback realiza um scramble para evitar a blitz corre para a primeira descida e lança um passe completo para a linha de 21 jardas. Decisão: Penalidade por passe ilegal para frente, 5 jardas da linha de scrimmage e a perda de descida. Tecnicamente não há uma segunda penalidade para a corrida ilegal, mas com a mesma distância do mesmo local sem perda de descida não é uma boa opção para a defesa (R 7-1-3). V. Dois jogadores adversários conseguem a possa da bola enquanto ambos estão fora do chão, e quando voltam ao chão, voltam dentro de campo. Decisão: Recepção simultânea, a bola é concedida à equipe de ataque (R 2-10-3). VI. Um jogador recebe um passe no ar. Ele agarra a bola com firmeza em suas mãos e quando ele está retornando para o solo, o bico da bola toca o chão antes de qualquer parte de seu corpo. Ele mantém firme o controle da bola e não soltou a mesma, o jogador atinge o chão dentro de campo. Decisão: Passe completo. VII. Um jogador recebe um passe no ar. Ele agarra a bola com firmeza nas mãos e qualquer parte de seu corpo toca o chão. Imediatamente após bater no chão ele solta a bola. Em um segundo esforço do receptor ainda dentro de campo, ele consegue recuperar o controle da bola. Decisão: Passe completo. VIII. Um jogador recebe um passe no ar. Ele agarra a bola com firmeza em suas mãos e a bola ou qualquer parte de seu corpo toca o solo. Imediatamente após bater no chão, a bola escapa e toca o chão. Decisão: Passe incompleto. Um receptor deve manter o controle da bola, mesmo se vai ao chão no processo de completar uma recepção.

DA 8-3-2 Penalidade em uma conversão I. Em uma tentativa de 1 ponto a penalidade aceita deverá ser repetida a partir da linha de 7 jardas. Decisão: O ataque pode fazer um passe ou executar uma corrida por 1 ponto. II. Em uma tentativa de 2 pontos a penalidade aceita deverá ser repetida a partir da linha de 7 jardas. Decisão: O ataque pode fazer um passe ou executar uma corrida por 2 pontos. III. Em uma tentativa de 1 ponto, há uma penalidade aceita e acontecerá a partir da linha de 2,5 jardas. Decisão: Ataque pode apenas passar para 1 ponto. IV. Em uma tentativa de 2 pontos, há uma penalidade aceita e acontecerá a partir da linha de 2,5 jardas. Decisão: Ataque pode fazer apenas passe para 2 pontos.

DA Safety 8-4-1 I. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. Um Blitzer agarra a calça do quarterback atrás da linha de scrimmage. O quarterback lança um passe incompleto para a frente. Decisão: Penalidade aplicada a partir da linha de 7 jardas. Próxima jogada 2ª para o meio na linha de 17 jardas. II. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback segura a bola na frente da bandeira quando o defensor tenta puxá-lo. O defensor perde a bandeira e em seguida, o quarterback lança um passe completo para a linha de 14 jardas. Decisão: A penalidade de proteção de bandeira tornará a jogada morta, portanto é safety.

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DA 9-1-1 Direito de Lugar, Direito de Passagem I. Um jogador de defesa está alinhado perto da linha de scrimmage na frente ou ao lado de um receptor (cobertura individual). Decisão: O receptor tem que evitar o contato nos primeiros passos, porque o defensor tem o direito de lugar. Quando o defensor começa a se mover, ele perde o direito e tem que dar espaço para o atacante fazer a rota. II. Um jogador de defesa está alinhado perto da linha de scrimmage na frente de um receptor. Com o snap ele se move imediatamente para o meio e colide com o receptor, que também vai para o meio. Decisão: Contato ilegal da defesa. Como ele se movimentou, ele perdeu o direito de lugar e é responsável pela colisão. O receptor tem para evitar o lugar onde o defensor está, mas não dá para antecipar para onde o defensor irá se mover. III. Um jogador de defesa está na sua zona olhando para o quarterback. Um jogador de ataque cruza o campo e acertar o defensor por trás. Decisão: Targeting do ataque. Mesmo com o direito de passagem, a ataque não é pode acertar um oponente. (R 9-1-2) IV. Um jogador de defesa empurra um corredor em direção à linha lateral. O corredor tenta ficar dentro de campo, mantendo contato com o defensor. Decisão: Contato ilegal do corredor. O corredor tem que evitar o contato, ele não tem direito de passagem. V. Dois jogadores de defesa espremem o corredor entre eles. O corredor tenta correr entre os dois defensores e os toca. Decisão: Contato ilegal do corredor. O corredor tem que evitar o contato mesmo quando isso para a jogada.

DA 9-1-1 Blitzer I. Após o snap, um blitzer que deu um sinal claro, está em direção ao quarterback e um receptor faz uma rota e fica correndo em torno dele. Decisão: Não há penalidade. Um receptor tem que dar espaço ao Blitzer, que possui o direito de passagem. Se não houvesse nenhum sinal de Blitzer, seria uma falta de defesa por bloqueio. II. Após o snap, um blitzer que deu um sinal claro, está em direção ao quarterback e um receptor o bloqueia ou entra em contato com ele. Decisão: Penalidade por bloqueio (5 jardas) ou contato ilegal (10 jardas) contra o ataque. Os jogadores de ataque têm que calcular o caminho feito pelo blitzer. III. Após o snap, um blitzer que deu um sinal claro, está em devagar em direção ao quarterback e um receptor faz uma rota e fica correndo em torno dele ou entra em contato. Decisão: Penalidade por bloqueio contra a defesa. A caracterização do blitzer se dá apenas quando ele corre rapidamente, os jogadores de ataque têm que ter a oportunidade de calcular o trajeto do(s) Blitzer(s). IV. Após o snap, um blitzer que deu um sinal claro, está em devagar em direção ao quarterback e o mesmo realiza um rollout e o Blitzer muda sua direção. Decisão: O Blitzer perde o direito de passagem quando ele muda de direção. Ele tem que tomar cuidado para não ser bloqueado por um receptor depois que ele mudou de direção. V. Um Blitzer, que deu um sinal claro, está correndo em direção ao center ainda de pé. Decisão: Penalidade por targeting (10 jardas) contra a defesa. VI. Um Blitzer, que deu um sinal claro, está correndo para a linha de scrimmage, mas pára antes de atravessá-la. JULGAMENTO: Não há penalidade. O Blitzer não é 70 obrigado a cruzar a linha de scrimmage, mas ele perde o direito de passagem e tem que evitar os jogadores de ataque. VII. Um receptor atravessa o trajeto do Blitzer, que deu um sinal claro. O Blitzer tenta evitar contato, mas ainda corre para o receptor. Decisão: Penalidade por contato ilegal (10 jardas) contra o ataque. VIII. Um receptor atravessa o caminho do Blitzer, que deu um sinal claro. O Blitzer não tenta evitar o contato e corre para o receptor. Decisão: Penalidade por bloqueio ilegal (5 jardas) contra o ataque e penalidade por targeting (10 jardas) contra a defesa, as faltas se anularão. IX. O Blitzer para na frente do quarterback depois que a bola é lançada e toca-lhe com as mãos no quadril. Decisão: Não há penalidade para o toque, porque o contato tem que ter um impacto. X. O Blitzer para na frente do quarterback depois que a bola é lançada e empurra-o com as mãos no quadril, o quarterback tem de fazer dois passos para recuperar o equilíbrio. Decisão: Penalidade para a defesa de contato ilegal. 28 XI. O Blitzer para quando o quarterback solta a bola, o movimento natural jogando com um passo à frente traz o quarterback em contato com a Blitzer. Decisão: Não há penalidades para o contato, ambos os jogadores estão em pé e tem o direito de lugar. XII. O Blitzer pula direto no ar quando o quarterback começa a soltar a bola, o quarterback faz 3 passos para a frente depois de ter jogado e entra em contato com o Blitzer. Decisão: Penalidade por infração contato ilega do ataquel. O Blitzer tem o direito de lugar mesmo se ele pula. Se o impulso do salto levasse o Blitzer no quarterback, seria uma falta de defesa. XIII. O Blitzer salta para a frente para desviar a bola quando o quarterback começa a soltá-la e toca a bola antes dela deixar a mão do quarterback ou toca o braço do quarterback após a bola deixar a sua mão. Decisão: Penalidade por targeting, porque o ponto de ataque foi a bola na posse de um corredor (R 9-1-2).

DA Puxando a Bandeira 9-2-2 I. Um corredor está com as mãos perto da cintura quando um defensor tenta puxar sua bandeira. Não há contato, mas o defensor perde a bandeira. Decisão: Penalidade proteção de bandeira. Não pode haver nenhuma desvantagem para com a defesa, uma mão (ou bola) em frente da bandeira torna mais difícil para alcançá-la. II Um corredor está com as mãos perto da cintura quando um defensor tenta puxar sua bandeira de longe. Não há contato e o defensor perde a bandeira. Decisão: Não há penalidade. Tem que haver uma tentativa real de retirada de bandeira. III. Um corredor está correndo para um defensor e antes de se encontrarem ele se inclina a parte superior do seu corpo para frente. Decisão: Penalidade por mergulho (R 2-12-2). O defensor tem que evitar a cabeça e o corpo do corredor, o que torna mais difícil para ele a retirada da bandeira. IV. Um corredor está correndo para um defensor e um pouco antes deles se encontrarem, ele se estende a bola para conseguir um espaço extra antes de começar a ser tackleado. Decisão: Penalidade por proteção de bandeira. O defensor tem que evitar a bola, o que torna mais difícil para ele a retirada da bandeira. 71

V. Um corredor é perseguido por um defensor e pouco antes dele ser pego, ele estica a bola para ter uma jarda extra antes de retirarem sua bandeira. Decisão: Não há penalidade. Puxar a bandeira por trás não faz diferença para o defensor. VI. Um Blitzer puxa a bandeira do quarterback apenas uma fração de um segundo depois que a bola foi lançada. Decisão: Não há penalidade por retirada ilegal de bandeira. A defesa tem o direito de uma tentativa séria de retirada. VII. Após o quarterback lançar a bola, o Blitzer continua seu trajeto e puxa a bandeira. Decisão: Penalidade por retirada ilegal de bandeira. Isso desativa o quarterback para correr com a bola, se ele vai buscá-la de volta em uma jogada- truque. VIII. O defensor puxa a bandeira no momento certo em que receptor toca a bola, mas ele deixa a bola cair e faz a conclusão, em uma segunda tentativa. Decisão: Não há penalidade por retirada ilegal de bandeira. O defensor pode esperar a conclusão, o que faz com que o receptor se torne um corredor e não precisa esperar pela captura.

DA 10-2-4 Faltas de Offsetting I. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança um passe completo ou interceptação para a linha de 15 jardas. Antes da recepção, o Center bloqueia o blitzer na linha de 10 jardas e um defensor bloqueia um recebedor na linha de 20 jardas Decisão: Faltas se anulam e a descida é repetida. II. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança uma interceptação na linha de 15 jardas, que é retornada até a linha de 6. Antes da interceptação, o Center bloqueia o blitzer na linha de 10 jardas e na volta, o blitzer bloqueia o Center na linha de 12 jardas. Decisão: A defesa pode declinar e continuar com a bola. Bola no ponto básico, 1ª para o gol na linha de 17 jardas. III. 2ª pra o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança um passe que é interceptado na linha de 15 jardas e retornado para a linha de 6. Antes da interceptação, um defensor bloqueia um atacante na linha de 10 jardas. Decisão: A falta cancela a jogada, e a descida deve ser repetida.

DA 10-3-1 Aplicações de faltas ofensivas e ponto básico I. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback cai para a endzone e é tackleado dentro da zona final. O center bloqueia o blitzer na linha de 10 jardas. Decisão: O ponto básico é a linha de scrimmage, penalidade executada a partir da linha de 7 jardas. 2ª para o meio na linha de 3,5 jardas. O declínio da falta caracteriza um safety. II. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback vai para a linha de 1 jarda e é sacado. O snapper bloqueia o blitzer na zona final. Decisão: O ponto básico é o local da falta, executada na zona final, safety. Declínio trará uma 3ª para o meio na linha de 1 jarda. III. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback cai para a linha de 1 jarda e sofre um sack. O center bloqueia o blitzer na linha de 5 jardas. Decisão: O ponto básico é o ponto de falta, executada a partir da linha de 5 jardas. 2ª para o meio na linha de 2,5 jardas. Declínio trará uma 3ª para o meio na linha de 1 jarda. 72

IV. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback cai para a linha de 1 jarda e o passe é concluído na linha de 15. O center bloqueia o blitzer na linha de 5 jardas. Decisão: O ponto básico é o ponto de falta, executada a partir da linha de 5 jardas. 2ª para o meio na linha de 2,5 jardas. Declínio trará 3ª para o meio na linha de 15 jardas. V. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback vai para a linha de 1 jarda e o passe é concluído na linha de 15. O center bloqueia um defensor na linha de 20 jardas. Decisão: O ponto básico é a linha de scrimmage, executada a partir da linha de 7 jardas. 2ª para o meio na linha de 3,5 jardas. Declínio irá trazer uma 3ª para o meio na linha de 15jardas. VI. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback vai para a linha de 1 jarda, o passe é completo e o receptor marcar um touchdown. O center bloqueia um defensor na zona final adversária. Decisão: O ponto básico é a linha de scrimmage, executada a partir da linha de 7 jardas. 2ª para o meio na linha de 3,5 jardas. VII. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback vai para a linha de 1 e o passe é incompleto. O center bloqueia o blitzer na linha de 5 jardas. Decisão: O ponto básico é o ponto de falta, executada a partir da linha de 5 jardas. 2ª para o meio na linha de 2,5 jardas. Declínio trará uma 3ª para o meio na linha de 7 jardas. VIII. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback vai para a linha de 1 e o passe é incompleto. O center bloqueia o blitzer na linha de 10 jardas. Decisão: O ponto básico é a linha de scrimmage, executada a partir da linha de 7 jardas. 2ª para o meio na linha de 3,5 jardas. Declínio irá trazer uma 3ª para o meio na linha de 7 jardas.

DA 10-3-1 Aplicações de faltas defensivas e ponto básico I. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback vai para a endzone e é sacado na endzone. Um defensor bloqueia o center na linha de 10 jardas. Decisão: O ponto básico está na linha de scrimmage, executada a partir da linha de 7 jardas. 2ª para o meio na linha de 12 jardas. II. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback vai para a linha de 1 jarda e é sacado na linha de 1 jarda. Um defensor bloqueia o center na linha de 5 jardas. Decisão: O ponto básico está na linha de scrimmage, executada a partir da linha de 7 jardas. 2ª para o meio na linha de 12 jardas. 30 III. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback vai para a linha de 1 jarda e o passe é concluído na linha de 15. O defensor bloqueia o center em uma rota na end zone. Decisão: O ponto básico é o local de bola morta, executada a partir da linha de 15 metros. 2ª para o meio na linha de 20 jardas. IV. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback cai para a linha de 1 jarda e o passe é concluído na linha de 15. O defensor bloqueia um receptor na liha de 20. Decisão: O ponto básico é o local de bola morta, executada a partir da linha de 15 jardas. 2ª para o meio na linha de 20 jardas. V. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback cai para a linha de 1jarda, o passe é concluído e o ataque marca um touchdown. Um defensor executou um bloqueio na linha de 10 jardas. Decisão: O ponto básico é o local de bola morta (linha do gol adversário), aplicada na conversão, a pontuação é válida. 73

VI. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback cai para a linha de 1 jarda e o passe é incompleto. Um defensor executa um bloqueio na linha de 10 jardas. Decisão: O ponto básico está na linha de scrimmage, executada a partir da linha de 7 jardas. 2ª para o meio na linha de 12 jardas. VII. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. Um blitzer agarra a calça do quarterback atrás da linha de scrimmage, mas o quarterback ainda lança um passe completo na linha de 12. Decisão: Penalidade por contato ilegal (holding) aplicada a partir da linha de 12 jardas. Próxima jogada 2ª para o meio na linha de 22 jardas. VIII. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. Um defensor agarra a calça do corredor na linha de 12 e a corrida é interrompida na linha de 17. Decisão: Penalidade por contato ilegal (holding) aplicada a partir da linha de 17 jardas. Próxima jogada 1ª para o gol da linha de 23 jardas do campo de defesa.

DA 10-3-1 Alteração e aplicação de ponto básico I. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança uma interceptação na linha de 21 e o retorno termina na linha de 12. Após a troca de posse, o center executa um contato ilegal no corredor na linha de 18 jardas. Decisão: O ponto básico é o local de bola morta, executada a partir da linha de 12 jardas. 1ª para o gol na linha de 6. II. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança uma interceptação na linha de 21 e o retorno termina na linha de 12. Após a troca de posse, o center executa um contato ilegal com um companheiro de equipe no retornador na linha de 10 jardas. Decisão: O ponto básico é o local de bola morta, executada a partir da linha de 12 jardas. 1 para o gol na linha de 6 jardas. III. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança uma interceptação na linha de 21 e o retorno termina na linha de 12. Após a troca de posse, um companheiro de equipe do retornador bloqueia um jogador do ataque na linha de 18 jardas. Decisão: O ponto básico é o local da falta, executada a partir da linha de 18 jardas. 1ª para o gol na linha de 23 jardas. IV. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O quarterback lança uma interceptação na linha de 21 e o retorno termina na linha de 12. Após a troca de posse, um companheiro de equipe do retornador bloqueia o center na linha de 10 jardas. Decisão: O ponto básico é o local de bola morta, executada a partir da linha de 12 jardas. 1ª para o gol na linha de 17 jardas.

DA 10-3-3 Aplicações de meia distancia I. 2ª para o meio na linha de 7 jardas. O ataque comete uma saída falsa. Decisão: Penalidade aplicada a partir da linha de 7 jardas. 2ª para o meio na linha de 3,5. II. 3ª para o gol na linha de 9 jardas. A defesa comete um offside. Decisão: Penalidade aplicada a partir da linha de 9 jardas. 3ª para o gol na linha de 4,5.

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ANEXO B – Guia para Iniciantes em Futebol Americano

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ANEXO C – Reportagem Revista Sinédoque – Revista Experimental de Reportagens

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