SE APRESENTAM EM SÃO PAULO EM ABRIL

Clique na imagem para salvar em alta resolução. Crédito: Divulgação. Mais fotos em www.opuspromocoes.com.br

Em 1º de maio de 1966 os Beatles tocaram ao vivo no Reino Unido pela última vez, no show dos vencedores da escolha do público da NME em Wembley. E faz mais de 20 anos que o Bootleg Beatles original se reuniu para fazer os papéis de John, Paul, George e Ringo no musical teatral – e desde então, continuou fazendo turnês pelo mundo como o primeiro e mais bem-sucedido espetáculo-tributo do planeta. Com realização da Opus Promoções e da Ake Music, o grupo chega a São Paulo para apresentação no Teatro Bradesco, no dia 4 de abril, às 21h. Confira o serviço completo abaixo.

Quando e Andre Barreau se conheceram na porta dos palcos do Astoria Theatre em novembro de 1979 para fazer o teste para os papéis de John e George no musical Beatlemania, mal sabiam eles que este não era apenas um flerte fugaz com o mundo das imitações dos Beatles, mas na verdade o início de uma longa carreira que duraria mais tempo que aquela dos verdadeiros Fab Four.

Embora bem-sucedida na Broadway, Beatlemania saiu de cartaz após seis meses no West End, deixando quatro “Beatles” desempregados pelas ruas de Londres. Como cortesia do espetáculo, Neil, Andre e os colegas de elenco David Catlin Birch (Paul) e Jack Lee Elgood (Ringo) agora tinham um repertório beatleniano que sabiam tocar com perfeição nota a nota, uma valiosíssima experiência de palco e um conjunto de penteados bem cortados – só faltava mesmo um Cavern Club para começar a fazer sucesso.

Em vez de voltar aos seus próprios percursos musicais individuais, no entanto, os membros do grupo decidiram continuar juntos e utilizar suas experiências recém-adquiridas, investir seu suado dinheirinho em equipamentos e figurinos e cair na estrada por si mesmos... “só por uns seis meses, para ver o que acontece”. Escolheram Neil como manager, “porque ele tinha um relógio de pulso” e, com uma little help da NEMS (a agência de Brian Epstein), um Ford Transit, um roadie chamado Bevo e um novo nome, The Bootleg Beates, a banda partiu para... bem... conquistar o mundo.

De início, os shows demoravam a aparecer, e havia pouco interesse em um grupo “clonado”. Naquela época, o punk ainda estava na moda e estava vivo, então uma reunião dos Beatles, por mais que improvável, ainda era uma possibilidade. Os trabalhos que conseguiam encontrar eram principalmente em clubes sociais (35 minutos a cada lado do bingo) ou no circuito universitário, e apareciam de forma irregular em fases de altos e baixos. Batalhavam muito para preencher as datas. Seis meses viraram um ano e, aos poucos, mais shows foram aparecendo: a estranha e breve incursão no exterior, bases da Aeronáutica, do Exército e da Marinha, apresentações privadas, shows corporativos e até Bahmitzvahs. A ideia pouco a pouco estava pegando.

1980 passou, 1981 chegou e a banda se apresentou no Starburst da ITV (como eles mesmos admitem, estavam nervosos e não foram muito convincentes). Lee Elgood foi substituído pelo norte-americano Rick Rock, ex-baterista do Sham 69 (Obs.: houve várias entradas e saídas de membros nesse meio-tempo – com destaque para Geoff Britton, do Wings, Jim Russell, que mais tarde foi do Human League, e Dave Barnett, que depois entrou para o Abbey Life). 1981 deu lugar a 1982 e então... a primeira chance realmente grande – um convite do Gos Concert de Moscou para uma turnê pela União Soviética.

É claro que hoje, tanto tempo depois da queda do comunismo e do Muro de Berlim, é difícil de imaginar, mas em 1982, nenhuma banda do Ocidente jamais havia tocado do outro lado da Cortina de Ferro. Brejnev estava no poder, a KGB era onipresente e a Guerra Fria ainda era uma realidade concreta. Esta foi realmente uma visita sem precedentes, e a turnê de 60 datas causou furor. As multidões enlouqueciam nos shows, os hotéis eram cercados, os ônibus eram atacados. Um jornal chegou a dizer que havia cenas de histeria “que faziam lembrar aquelas dos seus ilustres predecessores”. Alarmadas pela reação, as autoridades acusaram a banda de subverter a juventude, e os concertos de Leningrado e Moscou foram temporariamente cancelados (para serem confirmados somente se a banda baixasse o tom das suas apresentações). É claro, não demorou muito para que a mídia ocidental ficasse sabendo da história. A ABC e a CBS, nos EUA, divulgaram as notícias em todo o país, e o The Mirror e o The Sun, no Reino Unido, publicaram fotos e reportagens, finalmente a banda começava a deixar a sua marca.

Após o sucesso da turnê soviética, foram agendadas mais expedições pelo exterior. Viagens a Israel, Índia, Oriente Médio, Tailândia, Malásia e Filipinas – onde a banda tocou ao vivo para 18 mil fãs no Areneta Colosseum. Então, em fevereiro de 1994, os EUA. Uma malfadada turnê de três meses que deveria comemorar o vigésimo aniversário da conquista da América pelos Beatles em 1964. A baixa qualidade da promoção e a falta de interesse deixaram a banda abandonada após apenas três semanas, tendo que tocar em bares, restaurantes e até em um clube masculino para ganhar o dinheiro para poder voltar para casa. “Partimos de primeira classe em um avião da Pan Am e voltamos no avião de carga da North West Airlines.” E nunca voltariam a fazer turnês pelos EUA novamente!

A viagem pelos Estados Unidos afetou particularmente a Dave, que estava começando a se cansar da implacável rotina das turnês ininterruptas. Passaram-se mais três anos, até que em 1987 ele disse basta e, após uma terceira e exaustiva turnê pelo Extremo Oriente, decidiu de uma vez por todas pendurar suas chuteiras dos Beatles. E foi assim que chegou Macca nº 2, Paul Cooper – a bomba loira em pessoa. Com o Hofner em uma mão e uma lata de tintura preta para cabelos na outra, Cooper finalmente completou o Bootlegs que está aí até hoje para fechar os anos 80 e seguir em frente pelos anos 90 e mais além.

Anos 90

No início de 1990, os BBs já tinham decidido que o melhor caminho para alcançar uma posição de mais destaque no Reino Unido era lançar uma turnê pelos teatros. A ideia: agendar uma série de datas reproduzindo a última turnê da história dos Beatles no Reino Unido, em 1965 – 10 shows de Glasgow a Cardiff. No entanto, os shows-tributos, o novo nome para essa onda emergente de bandas que copiavam o visual e o som de outras, não eram uma moeda de muito valor no mundo dos teatros. Os promotores e gerentes de teatros temiam arriscar seu dinheiro e sua reputação em imitações falsas. Um a um, os promotores recusavam o conceito, até que o único modo de atingir o objetivo, como sempre, foi fazer tudo por si mesmos.

Com uma rejeição após a outra, finalmente a turnê de 10 datas foi organizada. Todas as cidades deram certo, exceto Cardiff (o mais próximo que eles conseguiram chegar no sul de Gales foi Maesteg), mas havia poucos teatros de grande valor – o King's Theatre de Glasgow, o Playhouse Theatre de Newcastle e o Everyman de Liverpool foram os únicos que aceitaram a aposta. O restante eram clubes pequenos e prefeituras. Mesmo assim, a turnê seguiu em frente e, apesar do nervosismo de tocar para uma plateia silenciosa sentada nas suas cadeiras, felizmente tudo deu certo nos shows. No ano seguinte, foram acrescentadas mais casas de shows, desta vez 18 no total (a apresentação em Londres foi no promissor Centro de Lazer Brentford Fountain – marcada para as seis da tarde, depois do jogo de basquete!!!). Havia mais pessoas presentes – realmente havia uma demanda para ouvir a música dos Beatles ao vivo! Em 1992, foram agendados 36 shows. E as coisas continuaram assim, a cada ano acrescentando mais locais de prestígio à lista (o Palladium de Londres, o Symphony Hall de Birmingham) e a cada ano aumentando a produção (com audiovisuais, quartetos de cordas, iluminação, efeitos especiais). Hoje, há uma equipe de mais de 30 pessoas envolvida em pôr as turnês na estrada. Bem diferente de Bevo com seu Transit.

Mas os shows nos teatros foram apenas uma parte da história dos anos 90. Essa também foi uma década de festivais e estádios. De meados dos anos 90 até agora, a banda tocou em Glastonbury três vezes, no Fleadh com os Corrs, no Wembley Stadium com Jon e , em Earls Court, em Knebworth, em Loch Lomond e em Cork com o Oasis, em Anfield (em apoio ao Fundo de Auxílio para o Desastre de Hillsborough) com o e o Cast, em Midfyns na Dinamarca com , e foi a banda principal no Estádio Budokan de Tóquio. Em 1999, fizeram uma turnê pela Coreia e foram banda de apoio de Kiri Te Kanawa nos Proms in the Park diante de 40 mil espectadores. E o novo milênio os viu nos palcos junto de artistas como o Travis e Macy Gray no V2000 e no T in the Park; foram a banda principal do Stars Sing da BBC1; e tocaram a última canção da história do Wembley Stadium como o conhecíamos, enquanto Pelé chutava a última bola do estádio e as escavadeiras estavam literalmente esperando do lado de fora para começar a demolição.

Assim, seja nas suas intensas viagens ao redor do mundo, que fazem Michael Palin parecer um senhor sedentário, seja nas suas fantásticas representações de famosos eventos dos Beatles (a fotografia da reunião de Magical Mystery Tour em Newquay em 1997, a reprodução da famosa sessão no telhado da Apple em janeiro de 1999), seja nas várias trilhas sonoras para TV e cinema (“Help” para a série de TV de mesmo nome ou “Mother” para o filme “Track 29” de Nick Roeg), a banda continua a divertir os fãs dos Beatles da primeira à terceira idades em todo o mundo.

Juntos, eles atravessaram eras, de Thatcher a Blair, do punk ao britpop e muito mais, e sua carreira é mais longa do que as de quase todas as outras bandas pop da história. Nada mal para um grupo que queria dar só uns seis meses para ver o que acontecia. Este é um grande tributo ao seu trabalho árduo, sua perseverança e sua crença em si mesmos, mas, acima de tudo, ao seu amor e afeto pelo melhor grupo que jamais existiu no planeta.

Realização: Opus Promoções e Ake Music

Classificação: Livre Duração: 90min

SERVIÇO BOOTLEG BEATLES Dia 4 de abril Segunda-feira, às 21h Teatro Bradesco (Rua Palestra Itália, 500 / 3º piso – Bourbon Shopping São Paulo) www.teatrobradesco.com.br

INGRESSOS Setor Valor Frisa 3º andar R$ 80,00 Frisa 2º andar R$ 100,00 Frisa 1º andar R$ 160,00 Balcão Nobre R$ 140,00 Plateia (O a W) R$ 180,00 Plateia (A a N) R$ 200,00 Camarote R$ 200,00

- 50% de desconto para titulares do Cartão Alelo Cultura, na compra de um ingresso, pago com o Cartão Alelo Cultura (vale-cultura), adquirido somente na bilheteria do Teatro Bradesco – limitado a 100 ingressos; -25% de desconto para cliente Bradesco, na compra de até 4 ingressos, além de um guichê exclusivo na bilheteria do teatro. Desconto válido apenas para pagamentos com os cartões Bradesco; -25% de desconto para usuário dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card, na compra de até 2 ingressos por titular do cartão na bilheteria do teatro; - 10% de desconto para funcionários Lorenzetti - Limitado a 50 ingressos por espetáculo e somente na bilheteria do teatro.

* Descontos não cumulativos com meia entrada e outras promoções, limitado até 200 ingressos de cada sessão/espetáculo. ** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso à casa de espetáculo. *** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais em São Paulo: - IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto. - ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br - PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto. - JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto. - JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto. - DIRETORES, COORDENADORES PEDAGÓGICOS, SUPERVISORES E TITULARES DE CARGOS DO QUADRO DE APOIO DAS ESCOLAS DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAIS mediante apresentação de carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto. - PROFESSORES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL E DAS REDES MUNICIPAIS DE ENSINO mediante apresentação de carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto. **** Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início do espetáculo.

Capacidade: 1439 pessoas Acesso para deficientes

Estacionamento: Isento até 15 minutos Compras no Záffari acima de R$ 40,00 = 3h de isenção Self: Primeiras 2 horas = R$ 12,00 Hora adicional = R$ 2,00 Valet Parking: 1ª hora = R$ 16,00 Hora adicional = R$ 10,00 Motos: Primeiras 2 horas = R$ 10,00 Hora adicional = R$ 2,00

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS: Ingresso Rápido: 4003-1212 www.ingressorapido.com.br Bilheteria Teatro Bradesco: Rua Palestra Itália, 500 / 3º piso – Bourbon Shopping São Paulo Horário de funcionamento: Domingo a Quinta das 12h às 20h, Sexta e Sábado das 12h às 22h.

Informações para a imprensa: Miriam Martinez – (11) 97145-9077 [email protected]

Apoio de Assessoria de Imprensa Mauren Favero – 51 3235.4509 / 51 9857.1770 [email protected] Pâmela Seyffert – 51 3235.4504 [email protected]