5104 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 220 — 22 de Setembro de 2000

QUADRO N.o 4 4.o Ano

Escolaridade (em horas totais)

Unidades curriculares Tipo Aulas Observações Aulas Aulas teórico- Seminários Estágios teóricas práticas -práticas

Enfermagem na Comunidade VII ...... 1.osemestre 19 11 Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiá- trica ...... 1.osemestre 61 11 Métodos e Técnicas de Investigação em Enfermagem III ...... 1.osemestre 18 11 Sistema de Saúde e Organização e Gestão dos Serviços de Enfermagem II ...... 1.osemestre 15 11 Psicopatologia ...... 1.osemestre 30 Sociologia III ...... 1.osemestre 19 11 Ciclo das Artes VII ...... 1.osemestre 15 Ensino Clínico X ...... 1.osemestre 70 Ensino Clínico XI ...... 1.osemestre 280 Enfermagem em Cuidados Intensivos ..... 2.osemestre 30 22 Introdução à Vida Profissional ...... 2.osemestre 15 11 Métodos e Técnicas de Investigação em Enfermagem IV ...... 2.osemestre 15 26 Seminário de Preparação e Elaboração da Monografia ...... 2.osemestre 75 Ensino Clínico XII ...... 2.osemestre 210 Ensino Clínico XIII ...... 2.osemestre 210

ANEXO II Ano complementar de formação em Enfermagem Grau de licenciado

Escolaridade (em horas totais)

Unidades curriculares Tipo Aulas Observações Aulas Aulas teórico- Seminários Estágios teóricas práticas -práticas

Ciências de Enfermagem ...... 1.osemestre 75 85 Métodos e Técnicas de Investigação em Enfermagem I ...... 1.osemestre 45 40 Seminário I — Diagnóstico de Saúde Comunitária ...... 1.osemestre 75 Ensino Clínico I ...... 1.osemestre 144 Formação em Saúde ...... 2.osemestre 20 Organização e Gestão dos Serviços de Saúde ...... 2.osemestre 23 15 Métodos e Técnicas de Investigação em Enfermagem II ...... 2.osemestre 25 12 Seminário II — Cuidados de Enfermagem em Situação de Emergência ...... 2.osemestre 20 Seminário III — Projecto de Investigação 2.o semestre 45 Ensino Clínico II ...... 2.osemestre 195 Ensino Clínico III ...... 2.osemestre 195

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Agindo em conformidade, a Câmara Municipal da desencadeou o processo de ratificação daquele instrumento de planeamento. As formalidades relativas à realização de inquérito Presidência do Governo público foram cumpridas nos termos da lei. O Plano Director Municipal da Horta foi objecto de apreciação favorável da comissão técnica que, nos ter- Decreto Regulamentar Regional n.o 30/2000/A mos da legislação em vigor, acompanhou a elaboração daquele Plano. Plano Director Municipal da Horta Esta apreciação favorável está consubstanciada no parecer final daquela comissão, reiterada num adita- A Assembleia Municipal da Horta aprovou, em 30 mento ao mesmo, emitido na sequência de alterações de Junho e em 29 de Outubro de 1999, o seu Plano às propostas do Plano decorrentes do parecer final e Director Municipal. do inquérito público, ambos os documentos subscritos N.o 220 — 22 de Setembro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 5105 por todos os representantes dos serviços da adminis- tarias Regionais da Agricultura e Pescas e do Ambiente, tração regional autónoma que compuseram a comissão, passaram as reservas florestais naturais a ser geridas tendo sido atendidas de modo elevadamente satisfatório pela Secretaria Regional do Ambiente, pelo que tem as rectificações propostas. de se entender como remetidas para os serviços deste Verifica-se a conformidade do Plano Director Muni- departamento governamental as competências que na cipal da Horta com as disposições legais e regulamen- matéria os artigos 11.o,n.o 5, e 25.o,n.o 2, do Regu- tares em vigor, com excepção: lamento atribuem à Direcção Regional dos Recursos Florestais. a) Do disposto no n.o 12 do artigo 11.o do Regu- A criação da Secretaria Regional do Ambiente ori- lamento, pois que a submissão a parecer da ginou também que as competências que a Direcção Direcção Regional da Cultura de projectos e Regional do Ambiente exercia nas matérias do domínio obras em moinhos e áreas envolventes só é apli- público marítimo e dos recursos hídricos transitassem cável aos moinhos que estejam classificados (e para a nova Direcção Regional do Ordenamento do numa distância de 50 m e não de 100 m) não Território e dos Recursos Hídricos, pelo que é a esta havendo fundamento legal para a estender aos entidade que se deverão reportar as referências que os restantes; como a situação dos moinhos que se n.os 7e9doartigo 11.o fazem à Direcção Regional encontram classificados já está coberta pelo do Ambiente. n.o 11 do mesmo artigo, este n.o 12 é de excluir Deve entender-se o disposto na alínea b)don.o 1 da ratificação; o o o do artigo 16. do Regulamento do Plano nos precisos b) Do disposto no n. 5 do artigo 13. do Regu- o lamento, ao submeter a parecer da ANA, E. P. termos do Decreto-Lei n. 468/71, de 5 de Novembro, (actuais ANA, S. A., e NAV, E. P., suas suces- ou seja, que a linha a partir da qual se faz a contagem soras) a aprovação de construções num raio de dos 50 m das margens das águas do mar é definida 150 m das infra-estruturas aeronáuticas, o que «em função do espraiamento das vagas em condições não tem fundamento legal, pois não está cons- médias de agitação do mar», e não apenas deste último tituída qualquer servidão aeronáutica que o pre- parâmetro, como referido na alínea em apreço. As referências feitas ao Decreto-Lei n.o 75/91, de 14 veja. Analogamente à situação anterior, esta o norma é de excluir da ratificação. de Fevereiro, no artigo 26. , e ao Decreto Regional n.o 20/79/A, de 25 de Agosto, no n.o 2 do artigo 28.o, devem considerar-se efectuadas, respectivamente, ao Entre a representação na planta de ordenamento do Decreto-Lei n.o 140/99, de 24 de Abril, e ao Decreto que é espaço urbano ou urbanizável e o correspondente Legislativo Regional n.o 11/2000/A, de 19 de Maio, que assinalamento na planta de condicionantes no âmbito revogaram (e substituíram), de modo correspondente, das áreas urbanas e urbanizáveis verificam-se alguns aqueles diplomas. desajustamentos: Para além dos imóveis classificados postos em relação i) Nos espaços urbanos, na Rua Nova, freguesia no n.o 1 do artigo 28.o, há que considerar também o dos , e no Cruzeiro, na freguesia do moinho de vento que pela Resolução n.o 224/98, de , onde as manchas são mais extensas na 5 de Dezembro, foi classificado como imóvel de interesse planta de condicionantes do que na de orde- público. De referir ainda que na aplicação prática da namento, e também na Canada de Santa Cata- planta de condicionantes do Plano se devem considerar rina, freguesia de , onde acon- as servidões geradas por tal imóvel, bem como de todos tece o inverso, a mancha é mais extensa na os outros classificados e assim listados no artigo 28.o planta de ordenamento do que na de con- do Regulamento, e não apenas os que daqueles se dicionantes; encontram assinalados na referida planta. Tais servidões ii) Nos espaços urbanizáveis, na área turística do correspondem às zonas de protecção descritas no n.o 2, Varadouro, em que a correspondente mancha com excepção do caso dos moinhos, que têm áreas de é mais extensa na planta de condicionantes. protecção próprias, de 50 m, de acordo com o n.o 1 do artigo 6.o do Decreto Regulamentar Regional Em todas estas situações prevalecerá o que a planta n.o 32/96/A, de 13 de Julho. de ordenamento aponta porque é a esta que cabe a Para efeitos da servidão a que se refere o artigo 34.o determinação dos limites dos espaços urbanos e dos do Regulamento devem ainda ser considerados — para espaços urbanizáveis; a inclusão na planta de condicio- além dos 62 representados na planta de condicionan- nantes tem somente a função de auxiliar a leitura e tes — os vértices geodésicos Alto do Guarda-Sol, Doca interpretação da cartografia do Plano; no caso da área e Galego de coordenadas (N=4272276; E=349617), turística do Varadouro, sucede ainda que a parcela que (N=4266372; E=358588) e (N=4273075; E=356088), faz a diferença do que é representado a mais na planta respectivamente. Por outro lado, um dos vértices repre- de condicionantes pertence ao sítio PTFAI0006-Ponta sentados — Fundo da Caldeira — já está desactivado. do Varadouro, aprovado pela Resolução do Governo Apesar da não representação na planta de condicio- Regional n.o 30/98, de 5 de Fevereiro, não sendo com- nantes do estabelecimento prisional, deve ser respeitada patível o uso urbanizável/turístico com a conservação a servidão a ele associada, assim se complementando dos habitats naturais que no sítio existem. o que sobre o assunto é disposto no artigo 36.o do Esclarece-se que, ao contrário do que deixa supor Regulamento. a redacção do artigo 7.o,n.o9, alínea b), do Regulamento Importa mencionar que as medidas preventivas refe- do Plano, o «projecto de empreendimento» a que aí renciadas no artigo 39.o já caducaram (contudo, à época se alude não se inclui nas figuras previstas na lei como do inquérito público estavam em vigor, tendo então sido instrumentos de planeamento. correcta a respectiva referência) e também que novas De referir que, devido à recente cisão da Secretaria medidas preventivas na zona de implantação da Escola Regional da Agricultura, Pescas e Ambiente nas Secre- Secundária Geral e Básica da Horta e do complexo des- 5106 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 220 — 22 de Setembro de 2000 portivo da ilha do Faial se encontram estabelecidas pelo gatoriamente antes de decorrido o prazo de 10 anos a contar da Decreto Legislativo Regional n.o 26/99/A, de 31 de sua entrada em vigor. Julho. Artigo 2.o A elaboração e aprovação deste Plano Director Muni- Constituição cipal decorreu sob a vigência do Decreto-Lei n.o 69/90, de 2 de Março, que entretanto foi revogado pelo Decre- 1 — Constituem elementos fundamentais do PDM: to-Lei n.o 380/99, de 22 de Setembro, que aprovou o a) O presente Regulamento; regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial, b) A planta de ordenamento, à escala 1:125 000; tendo entrado em vigor em 22 de Novembro de 1999, c) A planta de condicionantes à escala 1:25 000. pelo que a ratificação deste Plano deve ser feita ao abrigo deste último diploma, bem como da sua adap- 2 — Constituem elementos complementares do PDM os seguintes: tação à Região pelo Decreto Legislativo Regional a) O relatório de modelo de ordenamento e desenvolvimento, n.o 14/2000/A, de 23 de Maio. que contém a planta de enquadramento e uma caracteri- Considerando o disposto no artigo 23.o da Lei zação dos principais projectos e acções a desenvolver pelo o os o município; n. 48/98, de 11 de Agosto, nos n. 1e2doartigo 80. b) O programa de execução e plano de financiamento. do Decreto-Lei n.o 380/99, de 22 de Setembro, e no o o o n. 1 e na alínea b)don. 2 do artigo 8. do Decreto 3 — Constituem elementos anexos do PDM os seguintes relatórios Legislativo Regional n.o 14/2000/A, de 23 de Maio: de caracterização da situação existente e respectiva cartografia: Nos termos da alínea dd) do artigo 60.o do Estatuto o a) Domínio biofísico; Político-Administrativo da Região e da alínea g)don. 1 b) Domínio físico-económico, que contém: do artigo 227.o da Constituição, o Governo Regional decreta o seguinte: Capítulo 1 — Sistema produtivo Capítulo 2 — Infra-estruturas;

Artigo 1.o c) Domínio físico-social, que contém: É ratificado o Plano Director Municipal da Horta, Capítulo 1 — População; o Capítulo 2 — Caracterização urbana; publicando-se, conforme exigido pelo artigo 148. do Capítulo 3 — Equipamentos colectivos. Decreto-Lei n.o 380/99, de 22 de Setembro, o respectivo o Regulamento, planta de ordenamento e planta de Artigo 3. condicionantes. Objectivos Constituem objectivos específicos do PDM da Horta: Artigo 2.o a) Reforçar a cidade da Horta como principal pólo comercial e de serviços no âmbito do triângulo; São excluídos da ratificação o n.o 12 do artigo 11.o b) Promover o desenvolvimento da actividade industrial; eon.o 5 do artigo 13.o do Regulamento do Plano. c) Apoiar o desenvolvimento da actividade turística; d) Melhorar o nível de funcionalidade das infra-estruturas, nomeadamente o porto da Horta e o Aeroporto; Aprovado em Conselho do Governo Regional, e) Melhorar as condições de vida urbana no concelho; em Ponta Delgada, em 25 de Julho de 2000. f) Melhorar as condições de atracção e fixação dos recursos humanos no concelho; O Presidente do Governo Regional, Carlos Manuel g) Valorizar o património e dinamizar as actividades culturais. Martins do Vale César. Artigo 4.o Assinado em Angra do Heroísmo em 29 de Conceitos e definições Agosto de 2000. «Alinhamento» — intercepção dos planos das fachadas com os espaços exteriores onde estes se situam (passeios ou arruamentos), Publique-se. relacionando-se com os traçados viários. «Área de construção» — soma das áreas brutas de todos os pavi- O Ministro da República para a Região Autónoma mentos medida pelo extradorso das paredes exteriores, acima e abaixo do solo, com exclusão de sótãos sem pé-direito regulamentar, ins- dos Açores, Alberto Manuel de Sequeira Leal Sampaio talações técnicas localizadas nas caves dos edifícios (PT, central tér- da Nóvoa. mica, central de bombagem), varandas, galerias exteriores públicas ou outros espaços livres de uso público coberto, quando não encer- rados. REGULAMENTO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DA HORTA «Área de impermeabilização» — a área total de implantação mais a área resultante dos solos pavimentados com materiais impermeáveis ou que propiciem o mesmo efeito, designadamente para arruamentos, CAPÍTULO I estacionamentos, equipamentos desportivos e outros, logradouros. «Área urbanizável» — a área definida como edificável, de parte ou da totalidade de um ou mais prédios, que inclui as áreas de implan- Do plano, sua intervenção e vigência tação das construções, dos logradouros e as destinadas às infra-es- o truturas e exclui, designadamente, as áreas das Reservas Agrícola Artigo 1. e Ecológica. Natureza e âmbito «Cércea» — dimensão vertical da construção contada a partir do ponto de cota média do terreno no alinhamento da fachada até à 1 — Com o presente Regulamento institui-se o Plano Director linha superior do beirado ou platibanda, ou guarda do terraço. Municipal (PDM) da Horta, que define o regime de ocupação, uso «Coeficiente de impermeabilização do solo» — o quociente entre e transformação do território municipal. a área total de impermeabilização e a área urbanizável. 2 — O PDM abrange toda a área do território do município. «Densidade habitacional/populacional (fog/ha ou hab/ha)» — quo- 3 — O presente PDM tem natureza de regulamento administrativo ciente entre o número de fogos ou habitantes e a área total do terreno e as suas disposições aplicam-se a todas as acções de iniciativa pública onde estes se localizam, incluindo a rede viária e a área afecta a ou privada a realizar na área de intervenção do Plano. instalações e equipamentos. 4 — O PDM será revisto sempre que a Câmara Municipal considere «Edificação» — construção que determina um espaço coberto. terem-se tornado inadequadas as disposições nele consagradas, e obri- «Fogo» — habitação unifamiliar em edifício isolado ou colectivo. N.o 220 — 22 de Setembro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 5107

«Índice de construção bruto» — quociente entre a área total de 7 — Na elaboração dos respectivos planos de urbanização ou de pavimentos e a área total do terreno onde se localizam as construções, pormenor, e enquanto estes não forem aprovados, nos espaços urba- incluindo a rede viária, a área afecta a espaço público e equipamentos nos, com excepção da Horta, serão atendidas as seguintes disposições: sociais. «Índice de construção líquido» — quociente entre a área total de a) A edificação apenas será permitida ao longo dos arruamen- pavimentos e a área do lote. tos existentes; «Índice de implantação» — quociente entre a área das construções, b) Na construção em lotes não edificados, bem como na recons- medida em projecção zenital, e a área do lote. trução, ampliação e renovação de edifícios, serão respeitados «Lote» — área relativa à parcela do terreno onde se prevê a pos- os alinhamentos existentes e a imagem urbana da envolvente; sibilidade de construção, com ou sem logradouro privado. c) Os parâmetros urbanísticos a respeitar são os seguintes: Densidade habitacional máxima — 60 hab/ha; Índice máximo de construção bruto — 0,2; CAPÍTULO II Índice máximo de construção líquido — 0,4; Cércea máxima — dois pisos ou 6,5 m. Das classes de espaços Artigo 7.o Artigo 5.o Espaços urbanizáveis Disposições gerais 1 — Apenas se aceitará qualquer pretensão que se traduza em 1 — Para efeitos do presente diploma, os espaços urbanizáveis sub- loteamento urbano, nos termos da legislação em vigor, nos espaços dividem-se em áreas de expansão e áreas turísticas. urbanos, urbanizáveis e industriais. 2 — Entende-se por áreas de expansão aquelas que são susceptíveis 2 — São proibidas, sem prévia autorização municipal, as práticas de vir a adquirir dominantemente as características dos espaços que conduzam à destruição do revestimento vegetal que não tenham urbanos. fim agrícola, bem como as operações de aterro ou escavação que 3 — Consideram-se áreas turísticas as zonas que se destinam pre- conduzam à alteração do relevo natural e das camadas de solo arável. dominantemente à instalação de empreendimentos e projectos de 3 — Nos prédios rústicos que abrangem simultaneamente usos dife- natureza turística. renciados as novas construções situar-se-ão, preferencialmente e por 4 — As áreas de expansão do município da Horta encontram-se ordem de prioridade, nos espaços florestais, espaços agrícolas e espa- representadas na planta de ordenamento e são as seguintes: ços culturais e naturais. a) Horta; Artigo 6.o b) Castelo Branco; c) ; Espaços urbanos d) ; 1 — Consideram-se espaços urbanos as áreas com elevado nível e) Flamengos; de infra-estruturação e concentração de edificações onde o solo se f) Praia do Almoxarife. destina predominantemente à construção. 2 — Os espaços urbanos encontram-se representados na planta de 5 — Enquanto não se encontrar em vigor o plano de urbanização ordenamento e são os seguintes: da Horta, o licenciamento de projectos nas áreas de expansão da a) Horta; sede do concelho obedecerá às seguintes orientações e parâmetros b) Feteira; urbanísticos: c) Travessa do Pedregulho; d) Castelo Branco; a) Cércea máxima — dois pisos ou 7,5 m; e) Capelo; b) Índice máximo de implantação — 0,70; f) Arieiro; c) Índice máximo de construção bruto — 1; g) ; d) Área mínima de estacionamento — dois lugares/fogo para h) Norte Pequeno; habitação, um lugar/100 m2 de área útil de comércio e ser- i) Fajã da Praia do Norte; viços e um lugar/quarto de hotel ou similar. j) Ribeira Funda; 6 — Enquanto não se encontrarem em vigor os planos de urba- k) Cedros; nização de Castelo Branco, Cedros, Feteira, Flamengos e Praia do l) Salão; Almoxarife, o licenciamento de projectos nas respectivas áreas de m) Espalhafatos; expansão ficará dependente dos seguintes condicionamentos: n) ; o) ; a) Só é permitido o licenciamento de nova construção na con- p) Praia do Almoxarife; tinuidade da existente e quando o lote ou área a lotear q) Flamengos. disponha de arruamento e redes de abastecimento de água e energia eléctrica; 3 — Nos espaços urbanos admite-se a ocupação de áreas livres b) Não é permitida a abertura de novos arruamentos; nos seguintes termos: c) Os parâmetros urbanísticos a respeitar são os seguintes: a) Loteamentos, desde que inseridos na malha viária existente; b) Novas construções, por ocupação de áreas livres na con- Densidade populacional máxima — 60 hab/ha; tinuidade do tecido edificado ou por substituição de edi- Índice máximo de construção bruto — 0,2; ficações sujeitas a demolição. Cércea máxima — 2 pisos ou 6,5 m; Área mínima de estacionamento — 1,5 lugar/fogo. 4 — A organização interna e o regime de edificabilidade de cada um destes espaços serão estabelecidos por planos municipais de orde- namento do território. 7 — Os planos de urbanização que integram as áreas de expansão 5 — Na elaboração do respectivo plano de urbanização, e enquanto de Castelo Branco, Cedros, Feteira, Flamengos e Praia do Almoxarife este não for aprovado, atender-se-ão aos seguintes indicadores e orien- respeitarão os parâmetros urbanísticos definidos na alínea c)do tações para a Horta: número anterior. 8 — As áreas turísticas do município da Horta encontram-se repre- a) Cércea máxima — três pisos; sentadas na planta de ordenamento e são as seguintes: b) Índice máximo de implantação — 0,7; c) Índice máximo de construção líquido — 2; a) Campo de golfe do Faial; d) Área mínima de estacionamento — um lugar/fogo para habi- b) Área turística do Varadouro; tação e um lugar/100 m2 de área útil de comércio e ou c) Área turística da Praia do Almoxarife. serviços. 9 — A organização interna e o regime de edificabilidade das áreas 6 — Tendo em conta os valores culturais, arquitectónicos e urba- turísticas serão estabelecidos pelos seguintes instrumentos de pla- nísticos em presença no centro histórico da Horta, esta área será neamento: sujeita a um plano de pormenor destinado à sua salvaguarda e valo- rização sem prejuízo de o plano de urbanização da Horta conter a) Planos de pormenor, no caso das áreas turísticas do Vara- disposições que promovam a sua preservação e valorização. douro e da Praia do Almoxarife; 5108 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 220 — 22 de Setembro de 2000

b) Plano de pormenor ou projecto de empreendimento, no 5 — A planta de ordenamento delimita a ZI da Horta e a APIA caso do campo de golfe do Faial. da Feteira e localiza a APIA de Castelo Branco, a de Cedros e a de Flamengos, sendo a delimitação destas três últimas definida nos 10 — Enquanto não se encontrar em vigor o instrumento de pla- planos de urbanização dos respectivos aglomerados urbanos. neamento que regule a ocupação da área turística do campo de golfe 6 — A ocupação dos espaços industriais será regulamentada por do Faial, não é permitida qualquer intervenção nesta área turística plano de pormenor que, sem prejuízo de outras especificações que que ponha em causa a futura instalação do campo de golfe e seus vierem a ser consideradas necessárias, definirá: equipamentos anexos. 11 — Enquanto não se encontrarem em vigor os instrumentos de a) Zonamento; planeamento referidos no n.o 9 para as áreas turísticas do Varadouro b) Índice volumétrico das edificações; e da Praia do Almoxarife, o licenciamento de projectos no interior c) Sistema de segurança; dos seus limites ficará dependente dos seguintes condicionamentos: d) Áreas de parqueamento; a) Só é permitido o licenciamento de nova construção na con- e) Forma de acesso aos lotes; tinuidade da existente e quando o lote ou área a lotear f) Redes de infra-estruturas; disponha de arruamento e redes de abastecimento de água g) Afastamento das edificações aos limites do lote; e energia eléctrica; h) Faixas de protecção entre edificações industriais. b) Não é permitida a abertura de novos arruamentos. 7 — Enquanto não entrar em vigor o plano referido no número 12 — Os instrumentos de planeamento das áreas turísticas defi- anterior, o licenciamento de unidades industriais nos espaços indus- nidos no n.o 9 respeitarão os seguintes parâmetros que, no caso das triais definidos na planta de ordenamento fica sujeito às seguintes áreas turísticas do Varadouro e da Praia do Almoxarife, também condicionantes: orientarão a ocupação até à sua aprovação: a) Índice máximo de construção bruto — 0,8; a) Para os estabelecimentos hoteleiros classificados como b) Coeficiente máximo de impermeabilização do solo — 0,5; hotéis, estalagens, pousadas, pensões, hotéis, apartamentos c) Cércea máxima — 9 m; e meios complementares de alojamento turístico fixam-se d) Área mínima de estacionamento — um lugar/100 m2 de área os seguintes indicadores: construída; Densidade populacional máxima — 60 hab/ha; e) Afastamento mínimo das edificações ao limite posterior do Índice máximo de construção líquido — 0,3; lote — 3 m; Coeficiente máximo de impermeabilização do solo — 0,4 f) Afastamento mínimo das edificações ao limite frontal do (excepto recintos desportivos); lote — 5 m; Cércea máxima — dois pisos ou 8 m (no caso de esta- g) Ligação ao sistema de abastecimento de água ou criação belecimentos hoteleiros); de sistema autónomo; Área mínima de estacionamento — um lugar/três camas h) Drenagem e tratamento de águas residuais. ou um lugar/dois utentes, no caso de empreendimen- tos que não sejam de alojamento; Artigo 9.o Espaços agrícolas b) Para os aldeamentos turísticos ou loteamentos fixam-se os 1 — Para efeitos do presente diploma, entende-se por espaços agrí- seguintes indicadores: colas as áreas com as características adequadas predominantemente Densidade habitacional máxima — 12 fogos/ha; à actividade agrícola e agro-pecuária, ou que a possam vir a adquirir, Índice máximo de construção bruto — 0,18; subdividindo-se em espaços de uso arável permanente ou ocasional Índice máximo de construção líquido — 0,3; e de uso arável ocasional. Coeficiente máximo de impermeabilização do solo — 0,4 2 — Os espaços agrícolas de uso arável permanente ou ocasional (excepto recintos desportivos); destinam-se preferencialmente à produção hortícola e frutícola e Dimensão mínima da parcela — 600 m2; exploração de pastagens temporárias melhoradas. Cércea máxima — dois pisos ou 6,5 m; 3 — Os espaços agrícolas de uso arável ocasional são constituídos Área mínima de estacionamento — 1,5 lugar/fogo; por solos que admitem mobilizações do solo esporádicas e destinam-se preferencialmente à exploração de pastagens permanentes melho- radas. c) Para edificação isolada, os parâmetros urbanísticos a res- 4 — Nos espaços agrícolas aplica-se a legislação específica referente peitar são os seguintes: às acções de protecção, ordenamento e exploração agrícola. Densidade populacional máxima — 60 hab/ha; 5 — Nos espaços agrícolas o licenciamento de novas construções Índice máximo de construção bruto — 0,2; fica sujeito às seguintes prescrições: Cércea máxima — dois pisos ou 6,5 m; a) Índice máximo de construção líquido — 0,07; Área mínima de estacionamento — 1,5 lugar/ fogo. b) Área máxima de construção para habitação — 300 m2; c) Área máxima de construção para instalações agríco- Artigo 8.o las — 1000 m2; Espaços industriais d) Cércea máxima para habitação — dois pisos ou 6,5 m; e) Cércea máxima para instalações agrícolas — um piso ou 5 1 — Entende-se por espaços industriais, para efeitos do presente m; Regulamento, as áreas devidamente infra-estruturadas e destinadas f) Afastamento mínimo das edificações e instalações de reten- à instalação de unidades industriais, de unidades de armazenagem, ção e depuração de efluentes aos limites da parcela — 6 m. bem como de outros serviços de apoio à actividade industrial. 2 — Os espaços industriais do município da Horta dividem-se nas 6 — As excepções ao número anterior são as seguintes: seguintes tipologias: a) Os solos que integram a Reserva Agrícola Regional, nos a) Zona industrial (ZI), que se caracteriza por ser dotada de quais não é aplicável o índice máximo de construção líquido; sistema autónomo de infra-estruturas e onde serão implan- b) Os prédios rústicos nos quais da aplicação do índice resulte tadas unidades industriais das classes A,BeC; uma área de edificação inferior a 105 m2, para os quais b) Área de pequena indústria e armazéns (APIA), que se carac- se aplicarão os seguintes parâmetros: teriza por ter acesso às redes públicas de infra-estruturas e ser destinada à instalação de unidades industriais das clas- Área máxima de construção — 105 m2; sesBeC. Afastamento mínimo aos limites do prédio — 3 m; Cércea máxima — dois pisos ou 6,5 m; 3 — Os estabelecimentos industriais da classe C podem ainda loca- lizar-se fora dos espaços industriais definidos pelo PDM, nos termos c) O licenciamento de empreendimentos de alojamento turís- da legislação em vigor. tico a classificar como estabelecimentos hoteleiros, apar- 4 — Os espaços industriais correspondem às seguintes áreas: tamentos turísticos, aldeamentos turísticos, ou turismo em espaço rural e os empreendimentos de animação turística, a) Zona industrial da Horta; que obedecerão aos seguintes parâmetros: b) Área de pequena indústria e armazéns de Castelo Branco; c) Área de pequena indústria e armazéns de Cedros; Índice máximo de construção líquido — 0,25; d) Área de pequena indústria e armazéns de Flamengos; Índice máximo de construção bruto — 0,15 (aplicável e) Área de pequena indústria e armazéns da Feteira. somente aos aldeamentos turísticos); N.o 220 — 22 de Setembro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 5109

Coeficiente máximo de impermeabilização do solo — 0,35 sistema autónomo, salvo se o interessado custear a totalidade das (excepto recintos desportivos); despesas com a extensão das redes públicas. Cércea máxima — dois pisos ou 8 m, no caso de esta- o belecimentos hoteleiros; Artigo 11. Área mínima de estacionamento — um lugar/três camas Espaços culturais e naturais turísticas ou um lugar/dois utentes, no caso de empreendimentos que não sejam de alojamento; 1 — Entende-se por espaços culturais e naturais as áreas onde Dimensão mínima da parcela a atribuir a cada fogo em se privilegia a protecção dos valores naturais, culturais e paisagísticos. aldeamentos turísticos — 600 m2; 2 — Constituem espaços culturais e naturais as seguintes áreas: a) Reserva Natural da Caldeira do Faial; d) A construção de silos, depósitos de água e estufas. b) Paisagem Protegida do Monte da Guia; c) Reservas Florestais Naturais Parciais do Vulcão dos Cape- 7 — Na construção de novos edifícios, o abastecimento de água linhos e do Cabeço do Fogo; e a drenagem e tratamento de águas residuais serão resolvidos por d) Reservas Florestais de Recreio do Capelo e do Cabouco sistema autónomo, salvo se o interessado custear a totalidade das Velho; despesas com a extensão das redes públicas. e) Parques florestais da Falca e do Largo de Jaime Melo; f) Orla costeira (falésias, praias, dunas litorais, ilhéus e outros Artigo 10.o ecossistemas litorais); g) Linhas de água e respectivas faixas de protecção; Espaços florestais h) Zonas húmidas de águas doces; 1 — Para efeitos do presente diploma, entende-se por espaços flo- i) Espécies arbóreas classificadas; restais as áreas com aptidão predominantemente florestal que, simul- j) Património arquitectónico e urbanístico. taneamente, admitem outros usos compatíveis, subdividindo-se em espaços florestais de produção e espaços florestais de protecção. 3 — A regulamentação e gestão da Reserva Natural da Caldeira 2 — Nos espaços florestais aplica-se a legislação específica refe- do Faial é da responsabilidade da Direcção Regional do Ambiente. rente às acções de protecção, ordenamento, fomento e exploração 4 — A Paisagem Protegida do Monte da Guia rege-se pelo disposto florestal. no respectivo Plano de Ordenamento. 3 — Os espaços florestais de produção correspondem a manchas 5 — A regulamentação e gestão das Reservas Florestais Naturais de solos de baixa fertilidade, sem grandes problemas de estabilidade Parciais e de Recreio e dos parques florestais é da competência da Direcção Regional dos Recursos Florestais. ecológica, e destinam-se predominantemente ao fomento e exploração 6 — Na orla costeira e áreas adjacentes, será elaborado o Plano florestal e ou a pastagens permanentes semimelhoradas ou naturais. de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), o qual regulamentará 4 — Os espaços florestais de protecção correspondem às áreas eco- a ocupação, edificação, uso e transformação desta área (zona terrestre logicamente mais sensíveis, não englobadas nos espaços culturais e de protecção), nos termos da legislação vigente. naturais, e destinam-se predominantemente à florestação com espécies 7 — Até à entrada em vigor do POOC, as áreas incluídas no domí- autóctones e à produção lenhosa de qualidade. nio público marítimo são regidas pela legislação específica, nomea- 5 — Nos espaços florestais de protecção não é permitida a flo- damente o Decreto-Lei n.o 309/93, de 2 de Setembro, alterado pelo restação com espécies de crescimento rápido, nos termos da legislação Decreto-Lei n.o 218/94, de 20 de Agosto, e qualquer utilização está em vigor. sujeita a autorização por parte da Direcção Regional do Ambiente 6 — Nos espaços florestais o licenciamento de novas construções e da Capitania do Porto da Horta. fica sujeito às seguintes prescrições: 8 — Nas linhas de água, zonas húmidas de águas doces e respectivas faixas de protecção, são interditas edificações e todas as actividades a) Índice máximo de construção líquido — 0,05; 2 que conduzam à alteração das características naturais do território. b) Área máxima de construção para habitação — 300 m ; 9 — Nas linhas de água e respectivas faixas de protecção, qualquer c) Área máxima de construção para instalações agrícolas — 1000 2 acção não incluída no número anterior está sujeita a autorização da m ; Direcção Regional do Ambiente. d) Cércea máxima para habitação — dois pisos ou 6,5 m; 10 — Considera-se património arquitectónico e urbanístico, para e) Cércea máxima para instalações agrícolas — um piso ou 5 m; efeitos do presente diploma: f) Afastamento mínimo das edificações e instalações de reten- ção e depuração de efluentes aos limites da parcela — 6 m. a) Os monumentos e imóveis classificados, ou em vias de clas- sificação, nos termos da legislação sobre protecção do patri- 7 — As excepções ao número anterior são as seguintes: mónio cultural; b) Os moinhos de vento. a) Os prédios rústicos nos quais da aplicação do índice resulte 2 11 — Qualquer intervenção em edifícios classificados ou em vias uma área de edificação inferior a 105 m , para os quais de classificação e nas áreas de protecção dos edifícios classificados se aplicarão os seguintes parâmetros: está dependente de parecer favorável da Secretaria Regional de Edu- o Área máxima de construção — 105 m2; cação e Assuntos Sociais, regendo-se ainda pelo disposto no artigo 28. Afastamento mínimo aos limites do prédio — 3 m; deste Regulamento. Cércea máxima — dois pisos ou 6,5 m. 12 — Os moinhos de vento do município estão sujeitos às seguintes condicionantes: b) O licenciamento de empreendimentos de alojamento turís- a) Os projectos que impliquem a demolição, ampliação ou alte- tico a classificar como estabelecimentos hoteleiros, apar- ração da morfologia de parte ou totalidade dos moinhos, tamentos turísticos, aldeamentos turísticos ou turismo em bem como qualquer alteração da volumetria existente, serão espaço rural e os empreendimentos de animação turística, submetidos a parecer da Direcção Regional dos Assuntos que obedecerão aos seguintes parâmetros: Culturais; b) Serão submetidas a parecer da Direcção Regional dos Índice máximo de construção líquido — 0,25; Assuntos Culturais as obras de construção e reconstrução Índice máximo de construção bruto — 0,15 (aplicável de edifícios que se localizem numa área envolvente com somente aos aldeamentos turísticos); uma distância de 100 m aos limites dos moinhos. Coeficiente máximo de impermeabilização do solo — 0,35 13 — As espécies arbóreas classificadas regem-se pelo disposto no (excepto recintos desportivos); o Cércea máxima — dois pisos, ou8mnocaso de esta- artigo 27. do presente Regulamento. belecimentos hoteleiros; Artigo 12.o Área mínima de estacionamento — um lugar/três camas turísticas ou um lugar/dois utentes, no caso de Espaços para indústrias extractivas empreendimentos que não sejam de alojamento. 1 — Até à conclusão do levantamento e licenciamento de todas Dimensão mínima da parcela a atribuir a cada fogo em 2 as explorações de massas minerais existentes no município, consi- aldeamentos turísticos — 600 m ; deram-se espaços para indústrias extractivas os conjuntos formados pelas pedreiras, exploração de areias e bagacineiras/saibreiras e seus c) A construção de silos, depósitos de água e estufas. anexos, conforme assinalados na planta de ordenamento. 2 — Sem prejuízo do definido no número anterior, o processo de 8 — Na construção de novos edifícios, o abastecimento de água licenciamento de exploração dos recursos geológicos rege-se pelo dis- e a drenagem e tratamento de águas residuais serão resolvidos por posto na legislação vigente. 5110 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 220 — 22 de Setembro de 2000

3 — Compete aos exploradores destes recursos a recuperação de 100 m às instalações de novas estações de tratamento de águas ambiental e paisagística nos termos da legislação em vigor. residuais e observar-se-ão ainda os seguintes condicionamentos: a) Interdição de construir ao longo de uma faixa de 5 m medida Artigo 13.o para um e outro lado dos emissários das redes de drenagem Espaços-canais de esgotos; b) Interdição de construir ao longo de uma faixa de 1 m medida 1 — Entende-se por espaços-canais as áreas ocupadas por infra- para um e outro lado dos colectores das redes de drenagem -estruturas de transporte e comunicações e outras infra-estruturas de esgotos; primárias do município, subdividindo-se em: c) Interdição de plantação de árvores ao longo de uma faixa a) Infra-estruturas rodoviárias; de 10 m medida para um e outro lado dos colectores e b) Infra-estruturas aeronáuticas; emissários de esgotos; c) Infra-estruturas portuárias; d) Nos espaços urbanos, urbanizáveis e industriais a largura d) Infra-estruturas de saneamento básico; da faixa referida na alínea anterior será considerada caso e) Faróis. a caso na apreciação dos projectos de arranjos de espaços exteriores. 2 — A rede rodoviária do município encontra-se representada na planta de ordenamento e obedece à seguinte hierarquia: 11 — Qualquer trabalho ou actividade a realizar nas proximidades ou nas zonas de enfiamento dos faróis que possa de alguma forma a) Rede rodoviária com funções regionais; perturbar a sua função deverá ser sujeito a parecer favorável da Direc- b) Rede rodoviária com funções municipais; ção de Faróis. c) Rede rodoviária com funções florestais. Artigo 14.o o 3 — Sem prejuízo do disposto no artigo 30. , as margens de pro- Unidades operativas de planeamento e gestão tecção da rede rodoviária constituem áreas não edificáveis e são as seguintes: 1 — As unidades operativas de planeamento e gestão, identificadas na planta de ordenamento, demarcam espaços de intervenção a serem a) Na rede rodoviária com funções regionais, uma faixa com tratados a um nível de planeamento mais detalhado. uma largura mínima de 10 m para cada lado do limite da 2 — São as seguintes as unidades operativas de planeamento e plataforma da estrada; gestão do PDM: b) Na rede rodoviária com funções municipais, uma faixa com uma largura de 6 m para cada lado do eixo da plataforma a) Planos de urbanização: da estrada. PU1 — Horta; PU2 — Feteira; 4 — São as seguintes as infra-estruturas aeronáuticas no município: PU3 — Flamengos; PU4 — Praia do Almoxarife; a) Aeroporto da Horta; PU5 — Castelo Branco; b) Radiofarol de localização (NDB LOCATOR) HT no Monte PU6 — Cedros; da Guia; c) Radiofarol de navegação (NDB) FIL na Feteira; b) Planos de pormenor: d) VOR/DME no Monte da Guia. PP1 — Travessa do Pedregulho; 5 — Enquanto não for publicado o diploma legal referente às ser- PP2 — Capelo; vidões administrativas das infra-estruturas aeronáuticas do município, PP3 — Arieiro; deverão as entidades competentes submeter ao parecer da ANA, E. P., PP4 — Praia do Norte; a aprovação de construções, num raio de 150 m das respectivas PP5 — Fajã da Praia do Norte; infra-estruturas. PP6 — Norte Pequeno; 6 — As infra-estruturas portuárias no município são as seguintes: PP7 — Ribeira Funda; PP8 — Salão; a) Porto da Horta; PP9 — Espalhafatos; b) Núcleos principais e secundários de pesca e ou recreio PP10 — Ribeirinha; náutico. PP11 — Pedro Miguel; PP12 — Área Turística da Praia do Almoxarife; 7 — Aplicam-se às infra-estruturas referidas no número anterior PP13 — Área Turística do Varadouro; as condicionantes expressas no artigo 31.o deste Regulamento. PP14 — ZI da Horta; 8 — As infra-estruturas de saneamento básico do município são PP15 — APIA de Flamengos; as seguintes: PP16 — APIA de Feteira. a) Sistemas de abastecimento de água; b) Sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais; c) Instalações de deposição e tratamento de resíduos sólidos. CAPÍTULO III

9 — Nos sistemas de abastecimento de água devem observar-se Das servidões administrativas e restrições os seguintes condicionamentos: de utilidade pública a) Interdição da localização de nitreiras, currais, matadouros, Artigo 15.o instalações sanitárias e outras consideradas poluentes num raio de 50 m em torno das captações subterrâneas, podendo, Disposições gerais caso a caso, mediante fundamentação técnica, alargar-se este As servidões administrativas e restrições de utilidade pública cons- raio a 500 m; tantes deste diploma são as seguintes: b) Interdição de construir ao longo de uma faixa de 5 m medida para um e outro lado do traçado das condutas de adução a) Domínio público hídrico; ou adução-distribuição de água; b) Reservas hídricas; c) Interdição de construir ao longo de uma faixa de 1 m medida c) Reserva Agrícola Regional (RAR); para um e outro lado do traçado das condutas distribuidoras d) Reserva Ecológica Regional (RER) — proposta; de água; e) Reserva Natural da Caldeira do Faial; d) Interdição de plantação de árvores ao longo de uma faixa f) Paisagem Protegida do Monte da Guia e zona de construção de 10 m medida para um e outro lado do traçado das con- condicionada; dutas de água; g) Reservas florestais naturais parciais; e) Nos espaços urbanos, urbanizáveis e industriais a largura h) Reservas florestais de recreio; da faixa referida na alínea anterior será considerada caso i) Perímetros florestais; a caso na apreciação dos projectos de arranjo dos espaços j) Reservas de caça; exteriores. k) Zona de protecção especial (ZPE); l) Espécies arbóreas classificadas; 10 — Na utilização das áreas afectas aos sistemas de drenagem m) Património edificado; e tratamento de águas residuais é interdita a construção numa faixa n) Áreas afectas à exploração de recursos geológicos; N.o 220 — 22 de Setembro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 5111

o) Infra-estruturas rodoviárias; leito das linhas de água, a construção de edifícios, ou de p) Infra-estruturas portuárias; infra-estruturas, ou outras acções que prejudiquem o escoa- q) Infra-estruturas aeronáuticas; mento das águas no leito normal e no de cheia; r) Infra-estruturas eléctricas; c) Nas lagoas, zonas húmidas adjacentes e respectivas faixas s) Marcos geodésicos; de protecção é proibida a descarga de efluentes, a instalação t) Instalações militares; de fossas e sumidouros de efluentes, a instalação de lixeiras, u) Estabelecimentos prisionais; aterros sanitários, o depósito de adubos, de pesticidas, de v) Edifícios escolares; combustíveis e de produtos tóxicos e perigosos, a utilização w) Edifícios públicos; de biocidas e fertilizantes químicos ou orgânicos, a cons- x) Áreas abrangidas por medidas preventivas (campo de golfe, trução de edifícios e de infra-estruturas, a alteração do relevo escola secundária, estrada regional). e a destruição da vegetação; d) As acções que se processam nas cabeceiras das linhas de Artigo 16.o água devem promover a infiltração das águas pluviais e redu- zir o escoamento superficial; Domínio público hídrico e) Nas áreas de infiltração máxima é proibida a descarga ou 1 — São áreas afectas ao domínio público hídrico as seguintes: infiltração no terreno de qualquer tipo de efluentes não tratados, a utilização intensa de biocidas e de fertilizantes a) Leitos dos cursos de água não navegáveis nem flutuáveis químicos ou orgânicos, a instalação de indústrias ou arma- e respectivas margens de 10 m (em condições de cheia zéns que envolvam riscos de poluição do solo e água e as média); acções susceptíveis de reduzirem a infiltração das águas b) Leitos das águas do mar e respectivas margens de 50 m pluviais; delimitadas a partir da linha de máxima preia-mar de águas f) Nas áreas de risco de erosão, escarpas e respectivas faixas vivas equinociais (em condições médias de agitação do mar) de protecção são proibidas as acções que induzam ou agra- ou, caso existam arribas, a partir da sua crista. vem a erosão do solo, nomeadamente operações de pre- paração do solo com fins agrícolas ou silvo-pastoris que 2 — As áreas definidas no número anterior ficam sujeitas aos con- incluam mobilização segundo a linha de maior declive e o dicionamentos indicados no Decreto-Lei n. 468/71, de 5 de Novem- prática de queimadas. bro, alterado pelo Decreto-Lei n.o 46/94, de 22 de Fevereiro, e demais legislação aplicável. Artigo 20.o Artigo 17.o Reserva Natural da Caldeira do Faial Reservas hídricas 1 — Na Reserva Natural da Caldeira do Faial todos os actos e actividades estão condicionados à autorização da Direcção Regional 1 — Constituem reservas hídricas as nascentes e zonas envolventes do Ambiente. num raio de 50 m. 2 — Esta Reserva rege-se pelo disposto no Decreto Regional 2 — Estas áreas ficam sujeitas aos condicionamentos definidos no n.o 14/82/A, de 8 de Julho. Decreto Regulamentar n.o 12/77/A, de 14 de Junho. Artigo 21.o Artigo 18.o Paisagem Protegida do Monte da Guia e zona Reserva Agrícola Regional (RAR) de construção condicionada 1 — O regime que condiciona o uso e transformação do solo na o As condicionantes relativas à Paisagem Protegida do Monte da Reserva Agrícola Regional (Portaria n. 1/92, de 2 de Janeiro) encon- Guia, criada ao abrigo do Decreto Regional n.o 1/80/A, de 31 de tra-se definido no Decreto Legislativo Regional n.o 7/86/A, de 25 o Janeiro, e à zona a ela anexa, de construção condicionada, encon- de Fevereiro, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n. 26/86/A, o o tram-se especificadas no Decreto Regulamentar Regional n. 13/84/A, de 25 de Novembro, e pelo Decreto Legislativo Regional n. 11/89/A, de 31 de Março. de 27 de Julho. 2 — Nos solos da Reserva Agrícola Regional são proibidas todas Artigo 22.o as acções que diminuam ou destruam as suas potencialidades ou que se traduzam na sua utilização para fins não agrícolas, designadamente Reservas florestais naturais parciais a construção de edifícios, aterros e escavações. 3 — Exceptuam-se do disposto no número anterior: 1 — Constituem reservas florestais naturais parciais no município a reserva do cabeço do fogo e a do vulcão dos capelinhos, delimitadas a) As obras com finalidade exclusivamente agrícola; na planta de condicionantes. b) As habitações para agricultores nos seus prédios rústicos; 2 — São áreas sob a gestão da Direcção Regional dos Recursos c) As vias de comunicação, seus acessos e outros empreen- Florestais, criadas, ao abrigo do Decreto Legislativo Regional dimentos e construções definidos como de interesse público, n.o 15/87/A, de 24 de Julho, pelo Decreto Legislativo Regional para cujo traçado ou localização não exista alternativa téc- n.o 27/88/A, de 22 de Julho. nica ou economicamente aceitável; 3 — Regulam-se pelo disposto na Portaria n.o 59/91, de 24 de d) As obras indispensáveis para a defesa do património cultural. Outubro.

Artigo 19.o Artigo 23.o Reserva Ecológica Regional (RER) — Proposta Reservas florestais de recreio 1 — As áreas propostas para a Reserva Ecológica Regional foram 1 — Constituem reservas florestais de recreio no município a delimitadas de acordo com o Decreto-Lei n.o 93/90, de 19 de Março, Reserva do Capelo e a do Cabouco Velho, delimitadas na planta e encontram-se cartografadas na planta de condicionantes. de condicionantes. 2 — As áreas referidas no número anterior terão uma utilização 2 — São áreas sob a gestão da Direcção Regional dos Recursos de acordo com os usos, ocupações e transformações definidas no Florestais, criadas, ao abrigo do Decreto Legislativo Regional capítulo II do presente Regulamento e ficam sujeitas ao seguinte n.o 15/87/A, de 24 de Julho, pelo Decreto Legislativo Regional regime: n.o 16/89/A, de 30 de Agosto. o a) Nas zonas costeiras é proibida a construção de edifícios, 3 — Regulam-se pelo disposto na Portaria n. 72/89, de 24 de a abertura de acessos e passagem de veículos, o depósito Outubro. de desperdícios, as alterações de relevo, a destruição de vegetação ou quaisquer outras acções que comprometam Artigo 24.o a estabilidade física e o equilíbrio ecológico, com excepção Perímetros florestais das construções ligeiras para apoio ao recreio nas praias que venham a ser aprovadas nos termos do n.o 6do São áreas submetidas ao regime florestal sob a gestão da Direcção artigo 11.o do presente Regulamento; Regional dos Recursos Florestais, sujeitas às disposições contidas em b) Nos leitos dos cursos de água e respectivas margens é proi- decreto publicado no Diário do Governo, 2.a série, n.o 26, de 31 de bida a destruição da vegetação ribeirinha, a alteração do Janeiro de 1961, e demais legislação aplicável. 5112 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 220 — 22 de Setembro de 2000

Artigo 25.o 2 — Estas áreas ficam sujeitas às condicionantes definidas nos Decretos-Leis n.os 89/90 e 90/90, ambos de 16 de Março, e demais Reservas de caça legislação aplicável. Correspondem a sete reservas parciais de caça, criadas, ao abrigo do Decreto Legislativo Regional n.o 3/90/A, de 18 de Janeiro, pela Artigo 30.o o Portaria n. 48/85, de 16 de Julho, e regulam-se pelos regimes espe- Infra-estruturas rodoviárias cíficos consagrados nesta portaria. Constituem servidões administrativas das infra-estruturas rodoviá- Artigo 26.o rias as constantes da secção II do capítulo IV do Decreto Legislativo Regional n.o 26/94/A, de 30 de Novembro. Zona de protecção especial (ZPE) o A Zona de Protecção Especial da Caldeira e Capelinhos regula-se Artigo 31. pelo regime específico consagrado no Decreto-Lei n.o 75/91, de 14 Infra-estruturas portuárias de Fevereiro. Deverá ser observado o disposto no Decreto-Lei n.o 90/71, de 22 de Março, relativo, nomeadamente, à protecção contra a poluição Artigo 27.o nos portos. Espécies arbóreas classificadas Artigo 32.o São espécies arbóreas classificadas pelo Decreto Legislativo Regio- nal n.o 28/84/A, de 1 de Setembro, os exemplares constantes neste Infra-estruturas aeronáuticas diploma, localizados na cidade da Horta, aos quais se aplicam as As servidões administrativas do Aeroporto da Horta regem-se pelo condicionantes nele consagradas. disposto nos Decretos-Leis n.os 45 986 e 45 987, de 22 de Outubro de 1969. Artigo 28.o o Património edificado Artigo 33. 1 — Constituem servidões administrativas as zonas de protecção Infra-estruturas eléctricas aos seguintes imóveis classificados: 1 — As condicionantes das infra-estruturas eléctricas são as defi- o a) Igreja de São Francisco, ao abrigo do Decreto-Lei n.o 46 007, nidas no Decreto-Lei n. 26 852, de 30 de Julho de 1936, no Decre- to-Lei n.o 43 335, de 19 de Setembro de 1960, e no Decreto Regu- de 6 de Dezembro de 1958; o b) Colégio e Igreja dos Jesuítas, ao abrigo da Resolução lamentar n. 1/92, de 18 de Fevereiro. 2 — É definida uma zona não edificável com um raio de 350 m n.o 41/80, de 11 de Junho; o envolvente à central termoeléctrica e uma zona de protecção con- c) Sociedade Amor da Pátria, ao abrigo da Resolução n. 64/84, dicionada compreendida entre as circunferências de raio 350 m e de 30 de Abril; 500 m. d) Forte de Santa Cruz, ao abrigo do Decreto n.o 36 383, de 28 de Junho de 1947; Artigo 34.o e) Capela de Nossa Senhora da Guia, ao abrigo do Decreto Regulamentar Regional n.o 13/84/A, de 31 de Março; Marcos geodésicos f) Forte da Greta, ao abrigo do Decreto Regulamentar Regio- o As zonas de protecção aos marcos geodésicos abrangem uma área nal n. 13/84/A, de 31 de Março; em redor do sinal com o raio de 15 m e ficam sujeitas aos con- g) Muralha fortificada, ao abrigo do Decreto Regulamentar dicionamentos definidos no Decreto-Lei n.o 43/82, de 26 de Abril. Regional n.o 13/84/A, de 31 de Março; h) Casas de amarração dos cabos submarinos, ao abrigo do Artigo 35.o Decreto Regulamentar Regional n.o 13/84/A, de 31 de Março; Instalações militares i) Antiga casa e lagar da família Dabney, ao abrigo do Decreto o o Deverá ser observado o disposto no Decreto-Lei n. 5-A/80, de Regulamentar Regional n. 13/84/A, de 31 de Março; 9 de Janeiro, relativo à Estação Radionaval da Horta. j) Miradouro da casa dos Dabney, ao abrigo do Decreto Regu- lamentar Regional n.o 13/84/A, de 31 de Março; Artigo 36.o k) Antiga Fábrica da Baleia, ao abrigo do Decreto Regula- mentar Regional n.o 13/84/A, de 31 de Março; Estabelecimentos prisionais l) Reduto da Patrulha, ao abrigo do Decreto Regulamentar o As zonas de protecção aos estabelecimentos prisionais abrangem Regional n. 13/84/A, de 31 de Março; uma área de 50 m em redor dos edifícios e dos terrenos livres a m) Castelo de São Sebastião, ao abrigo do Decreto Regula- o eles anexos e ficam sujeitas aos condicionamentos definidos no Decre- mentar Regional n. 13/84/A, de 31 de Março; to-Lei n.o 265/71, de 18 de Junho. n) Torre de vigia à entrada da baía de Porto Pim, ao abrigo o do Decreto Regulamentar Regional n. 13/84/A, de 31 de Artigo 37.o Março; o) Bombardeira (fortaleza do século XVII), ao abrigo do Edifícios escolares o Decreto Regulamentar Regional n. 13/84/A de 31 de Nas áreas envolventes aos edifícios escolares será observado o dis- Março; posto no Decreto-Lei n.o 37 575, de 8 de Outubro de 1949. p) Teatro Faialense, ao abrigo da Resolução n.o 152/89, de 5 de Dezembro; Artigo 38.o q) Edifício da Assembleia Legislativa Regional, ao abrigo do Decreto Legislativo Regional n.o 17/92/A, de 13 de Agosto; Edifícios públicos o r) Moinhos de vento, ao abrigo da Resolução n. 234/96, de As intervenções incidentes em edifícios públicos e respectivas zonas 3 de Outubro. de protecção regem-se por legislação específica. 2 — Os imóveis classificados referidos no número anterior, enquanto outra não for especificamente fixada, estão sujeitos a uma Artigo 39.o área de protecção de 100 m a contar dos seus limites exteriores, Áreas abrangidas por medidas preventivas de acordo com o disposto no Decreto Regulamentar Regional n.o 8/97/A, de 14 de Abril, na qual se aplicam as condicionantes expressas Estão delimitadas na cidade da Horta as seguintes áreas, sujeitas no Decreto Regional n.o 20/79/A, de 25 de Agosto. a medidas preventivas: o o a) Campo de golfe, Decreto Legislativo Regional n. 20/96/A, Artigo 29. de 7 de Agosto; a Áreas afectas à exploração de recursos geológicos b) Variante à ER1 — 1. , Decreto Legislativo Regional n.o 21/96/A, de 9 de Agosto; 1 — Constituem áreas afectas à exploração de recursos geológicos c) Escola Secundária e Complexo Desportivo da Horta, no município as pedreiras. Decreto Legislativo Regional n.o 24/96/A, de 12 de Agosto. N.o 220 — 22 de Setembro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 5113