^lleslBteiicía» - Domingo, IS de agosto ãelOOO

O ° O JOÃO BORGES 0 O 0 M' SM iM Ziê I Correspondente das companhias 0 PEITORIL DE CáMBÂRÂ SUCURSAL EM COIMBRA DO Seguros de vida RESERVA MUTUAL dos Estados Unidos 'Rua Visconde da Lús, i Visconde Sousa Soares e seguros de fogo PORTUGA! Traça 8 de zMaio, io Cura pronta e radicalmente as tosses ou rouquidões; Esta cáza continúa a fornecêr ao pú- TABACOS, PAPELARIA, PERFUMARIAS E QDINQUILHERIAS Cura a laringite; blico as suas acreditadas máquinas de Cura perfeitamente a bronquite aguda ou crónica, simples ou astmatica; costura Memória. 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Braz de Sá — antigo lente da Escola Medico-Cirurgica de Nova Gôa e Preços economioo» cál idrâulica e jêsso. Louças sanitá- diretor dos Hospitaes Civis e Militares de Moçambique e Lourenço Marques — me- rias. Azulêjos. Manilhas de grés e dico deste estabelecimento — responde gratuitamente a qualquer consulta bárro. Ferrâjens para construções ci- por escrito sobre o tratamento e aplicação deste* poderosos medicamentos. vis, pregaria, ferro, chumbo, zinco, es- tânno e ferro zincádo etc. Láca Japo- (Mogofores—Anadia) nesa, tinta de esmalte para férro e ma- deira. 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Amêndoas, bon-bons, chocolates, queijos, chás, Como purificadora do sangne não ha nenhuma no paiz que se lhe avantage Deposito de cofres á provas de fogo etc., etc. * fogões «te ferro. 6 CAFÉ, BEBIDAS E CERVEJA As analyses chimica e microbiologica foram feitas pelo professor da Escola Brotero, o ex.mo sr. Charles Lepierre. Deposito dos produtos da Fabrica de bolachas e biscoitos na Couraça de Lisboa, 32 A agua da Curia não se altera, nem pelo tempo, "RESISTENCIA nem pelo transporte ii • • • • Lê • i • • » Antonio Ribeiro das Neves Machado CONDIÇÕES D'ASSINATURA Trata-se dos teus interesses ALFAIATE A' Tenda em garrafas de litro- Preço 200 reis (PAGA ADIANTADA) Com estampilha, no reino: 12 ANOS SÃO PASSADOS DEPOIS QUE fornecedor da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugaezei Depisito em Coimbra-PHARMACIA DONATO Anno... As constipaçôis, bronquites, rouqui- 20700 Rua da Sofia, SS a 62 (caza d'azulejo) Semestre 10350 dôis, asma, tosses, coqueluche, influenza 4, Bua Ferreira Borges, 6 Trimestre ^gSQ e outros encomodos dos orgãos respira- COIMBRA tórios. Sem estampilha: Se atenúão sempre, e cúrão as mais onoic- • PROBIDADE União Vinícola do Dão Anno 20400 das vezes com o uzo dos Sacarolides Variado sortimento de fazendas na- Semestre.. COMPANHIA GERAL DE SEGUROS Parceria de lavradores dos melhores ~ . 1020lpzUU0 d'alcatrão, compostos (Rebuça- cionaes e estrangeiras. IriUieatre gQQ dos Milagrozos) onde oa efeitos Confeções para ómem e crianças, poios Correspondente em Coimbra vinhos portuguêzes, á vgnda na maravilhózos do alcatrão, jenuinamente -3WWS- ultimo» figurinos. Cassiano Augusto M. 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Versão integral disponível em digitalis.uc.pt PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QUINTAS-FEIRAS Editor Oficina tipographka

MANUEL D'OLIVEIRA AMARAL Redacção e administração — RUA FERREIRA BORGES 12- Rua da Moeda-14

deixaram de cumprir a sua missão Candidatos Republicanos ÉVORA histórica. EVARISTO JOSÉ CUTILEIRO (Dr.), me- Du. FERNANDES COSTA Á URNA! O tempo das monarquias aca- dico. LISBOA (Circulo oriental) bou; é esta a voz que corre a Eu- JOAQUIM PEDRO DE MATOS, comer- AFONSO AUGUSTO DA COSTA (Dr.), Transcrevemos d 'O Mundo o Aproxima-se o dia das eleições, ropa inteira. ciante. advogado. VlZlfiU belo discurso proferido pelo nosso e aumentam de sanha contra os Nem a ignorancia, nem o habi- ANTONIO JOSÉ V 'ATUÍDA (Dr,), me- amigo e camarada sr. dr. Fernan- republicanos os jornaes monár- to de escravidão ao preconceito mo- dico. ANTGAÍO MARIA MONTEIRO, proprie- tário. des Costa no conncití de domingo quicos da concentração liberal, a nárquico e ao religioso, podem aba- AUGUSTO CESAR D'ALMEIDA VASCON em Lisboa, altiva linguagem de uma CELLOS CORREIA (Dr.), professor. JOAQUIM DE AZEVEDO E ALBUQUERQUE que se juntaram num còro enter- far a ancia da liberdade, mesmo nos consciência que só se inspira no in- BERNARDINO LUIZ MACHADO GUIMA- (Dr.), lente. necedor nas mesmas palavras de povos, como na Rússia, isolados do RÃES (Dr.), professor. JOSÉ ANTONIO DA SILVA E CASTRO teresse do paiz na sua devoção pela irritação, mais exacerbadas de odio, convivio europeu por medidas le- PEDRO ANTONIO BETENCOURT RAPOSO (Dr,), ocedico. causa democratica. JoÁo DUARTE DE MENEZES (Dr.), as folhas católicas. gaes, cujo cumprimento é rigorosa- (Dr.), professor. O caloroso acolhimento feito ao advogado. Nisto devem pensar os repu- mente garantido. LISBOA (Circulo ocidental) MANUEL DE BRITO CAMACHO (Dr.), nosso amigo pelo pôvo da capital blicanos. As monarquias fizeram o seu medico. é dos mais justos, pois que Fernan- ALEXANDRE BRAGA (Dr.), advogado. A luta é entre monárquicos e re- tempo. BEJA des Costa é dos primeiros pelo ca- FRANCISCO JOSÉ FERNANDES COSTA publicanos, entre liberaes e reacio- São da democracia os tempos (Dr.), professor. ANTONIO ARESTA BRANCO (Dr.), me- racter, pelas raras qualidades do narios, porque não pôde pôr-se em novos. v • JoÁo DUARTE DK MENEZES (Dr.), dico. seu espirito pela sua devoção, pela duvida o caráter acentuadamente E' pelo povo que temos a com- advogado. AUGUSTO BARRETO (Dr.), taedico. causa republicana. JOSÉ JACINTO NUNISS (Dr.), proprie- reacinario do sr. João Franco, o ter e a sua salvação está na repu- JoÁo JOSÉ DE FREITAS (Dr.), profes- Segue o discurso: sor. tário. aliado que a reação procura, aten- blica. JOSÉ CORREIA NOBRE FRANÇA., revi- MANUEL DE BRITO CAMACHO (Dr.), tar desviar o perigo que os ché- Mostra-o bem o encàrniçamen- jornalista. A. provincia e Lisboa.—? sor da Imprensa Nacional. A. esperança do paiz. ques sucessivos infligidos pelos ver- to com que nos perseguem com a MIGUEL DE OLIVEIRA FERNANDES, PORTO (Circulo oriental) dadeiros liberaes lhe fazem adivi- mascara de um falso liberalismo, proprietário. Fóra de Lisboa, na província, nhar proximo. apresentando-se como vitimas, pro- ANTÁO DE CARVALHO (Dr.), s dvogado. quando é anunciado um comicio re- A luta é pela liberdade contra a palando calunias, tentando envol- ANTONIO Luiz GOMES (Dr.), advo- publicano em Lisboa, a opinião apai- AVISO xonada segue no seu pensamento as reação. Não pôde haver sombra de ver os nomes mais respeitados na CERQUEIRA COIMBRA (Dr.), proprie horas do comicio; e quando os jornaes duvida. rêde escura e suja das suas maqui- ta rio. Os cidadãos que dese- do nosso partido lá fóra levam a noti- Por isso está naturalmente tra- nações odientas. FRANCISCO XAVIER ESTEVES, enge- j arem votar nos candida- cia minuciosa do que se passou nestas çado o caminho para todos os li- Nenhum téem poupado! nheiro. tos republicanos encon- nestas magestosas assembleias popula- Ainda ha pouco cobriam da TKOFILO BRAGA (Dr.), professor. trarão listas nas seguin- res, são lidos avidamente pelos repu- beraes: combater os partidos mo- blicanos todos, já visto, olhos mareja- tes casas: nárquicos, votar peia republica e só baba da calunia, numa insinuação PARTO (Cireulo ocidental) dos de lagrimas de comoção, nascidas covarde, a Antonio José de Almeida, Pastelaria TelCP, dre- das impressões recebidas d'essas leitu- pela republica, afirmando mais uma ABÍLIO GUERRA JUNQUEIRO (Dr.), ho- vez a incompatibilidade com os apresentando-o como capaz de mem de letras. naria Villaça, Manuel ras. E não lhe admira agora que, pela primeira vez, sente e vê como aqui são processos e ideaes dos partidos odios, de provocações, de crimes. ALVES DA VEIGA publicista. Antonio da Costa, João calorosas as crenças, entusiastas e ar- Que infamia e que demencia ANTONIO COELHO (Dr.), medico. Gomes Moreira, rua de monárquicos, quaesquer que eles dentes e os comicios, generosas e altas sejam; porque se valem. revela este facto: suporem capaz JoÁo JOSÉ DE FREITAS (Dr.), pro- Ferreira Borges; .Jaime fessor. as impressões. E' a primeira vez que de um crime e de uma deslealdade, Lopes Lobo, Praça do tem a honra de se apresentar perante A luta é cada vez mais intensa JOSÉ NUNES DA PONTE (Dr.), medico. e aproxima-se a batalha decisiva o homem que goza de uma reputa- Comercio; Joaquim Car- um comicio republicano de Lisboa; é a primeira vez que sente a sua alma aba- entre a monarquia decrepita vi- ção ilibada, o que foi era toda a COIMBRA valho da Silva, rua do sua vida publica ou particular es- iar-sc e costumar se ao contacto da al- vendo de expedientes, mantida pela ANTONIO AUGUSTO GONÇALVES, pro Corvo; Manuel Augusto ma republicana de Lisboa; que só corrupção e pela hipocrisia, explo- pelho de honradez, simbolo de leal- fessor. da Silva, rua dos Sa-agora recebe a impressão direta do rando sem vergonha o povo, dela- dade, de coragem, de dedicação cí- BERNARDINO LUIZ MACHADO GUIMA pateiros; Evaristo José que são e do que valem estas gran- RÃES (Dr.), professor. vica. Cerveira; João Augusto diosas manifestações do espirito repu- pidando os restos da fazenda na- FRANCISCO JOSÉ FERNANDES COSTA, São estes os aliados dos rea- Simoes Favas, Largo de blicano da capitai... E, fenomeno ex- cional, levando o paiz que poz sob (Dr.), professor. tranho, ele que devia sentir-se ames* a tutela ignominiosa do extran- cionarios, estes os inimigos da li- JOAQUIM CORTEZÁO (Dr.), medico. S- João ; Farmacia Cos- quinhado e pequeno, na insignificância geiro á bancarrota, e a republica berdade. JOAQUIM MARTINS TEIXEIRA DE CAR- ta, Largo do Castélo. irredutivel do seu valimento, perante a que congrega todas as vontades Combate-los á o dever não só VALHO (Dr.), medico e jornalista. • i^»»— ' grandiosidade comovente d'aquele es- dos democratas para o estabeleci- dos republicanos, mas de todos os petaculo, — sente-se como que retem- SANTARÉM Manifesto perado com energias novas; perece lhe mento de uma patria feliz e glo- que se prezam de verdadeiros li- AFONSO HENRIQUES DO PRADO CAS- que a sua alma se caldeou em novaa beraes. Por absoluta falta de espaço não riosa. TRO E LEMOS (Dr.), medico. podemos, como era desejs nosso, pu- torças, se está banhando na corrente impetuosa da crença e da fé dos re- Ninguém se pode enganar com ANSELMO XAVIER (Dr.), proprietário blicar hoje o manifesto que o sr. dr. (Benavente). publicanos de Lisboa; e por isso de* as palavras que dizem hoje, pro- Conferencias Fernandes Costa enviou para : er distri- FRANCISCO PEREIRA, farmacêutico buído no comicio de hontem em Lis- sejaria que de todos os pontos do pais clamando a necessidade de instru- Amanhã, sexta feira, reajisam con- (Cartaxo). boa, a que não pôde assistir. viessem delegados^ a estas assembleias ção, dizendo-se os seus campeões, ferencias no Centro eleitoral republi- GUILHERME NUNES GODINHO (Dr.), E' um documento da sua st lida edu- populares, para irem como elle para afirmando o seu amor ao povo e cano de Coimbra os srs. drs. Angelo medico (Almeirim). cação scienufica e da orientação supe- os combates novos... Tão certo é„ que Lisboa é a cidade republicana do aos seus direitos, os que ainda Fonseca e Alberto dos Santos Nogueira MANUEL DE BRITO CAMACHO (Dr.), rior do seu raro espirito. medico. paiz, o foco puro onde convergem os ontem começaram a sua vida po- Lobo. RAMIRO GUEDES, (Dr.), medico olhares da nação inteira, á espera que ela lhe dê o signal augusto da liberta- litica postergando os interesses da No sabado terá logar outra confe- Abrantes.) O chefe da dinastia instrução, prohibindo festas e con- SOUSA DIAS, (Dr.), medico (Bena- ção pela proclamação da Republica, rencia do sr. dr. Malva do Yale. E ver-se-ha então, como as províncias cursos pedagogicos e que se apre- vente). O sr. conde de Burnay, em ma- BRACtANÇA "todas hão de acompanhar e seguir sentam perante a urna aliados aos ré de bom humor, escreve no Jor- nessa luta redentora, que, longe de se reacionarios, os verdadeiros inimi- Escola Livre ALVES DA VEIGA, publicista. nal do Comercio tratando do fun- converter nos horrores inevitáveis de gos da liberdade e da instrução. Realisaram-se na segunda feira pas- ANTONIO JOSÉ DE ALMEIDA, (Dr.), me- dador da dinastia brigantina: uma guerra civil, ha de terminar logo dico. Não se modificam tão facil- sada as eleições da Escola Livre das nos cânticos alegres do triunfo. E' que DOMINGOS FRIAS, X^r.), advogado. Num exame de historia. toda a nação anceia por esta libertação mente, por capricho de momento, Artes do Dosenho, sendo eleitos pára a nova gerencia, os srs. Albino Caetano JoÁo JOSÉ DE FREITAS, (Dr.), advo- O professor, muito empenhado em suprema; já não ha aldeia em que a defeitos antigos, táras hereditárias. da Silva, presidente; Lourenço d'Al gado. deixar passar o alumno — cabula refi- palavra Republica não sôe como espe- O sr. João Franco é aparente- meida, secretario; Manuel*Martins Ri- VIANA DO CASTELO nadíssimo —, pergunta-lhe: rança de salvação, como solução re- mente liberal; porque precisa de o beiro, tesoureiro; Alberto Ramos de — Diga me quem foi o pre de D. dentora; e não ha duvida de que esta CASIMIRO RODRIGUES DE SÁ, abade larga expansão da nossa causa, tão ser para se sustentar pela ilusão Vasconcelos e João das Neves Macha- de Pedernelo. IV? do, v ogaes. O rapaz moita 1 carinhosamente aceite pelo espirito po- e engano do povo, a verdadeira, FRANCISCO TEIXEIRA DE QUEIROZ pular, tem derivado principalmente, da A nova direcção é pela actividade- (Dr.), medico. — Então, veja bem... O senhor a única força viva da nação. sabe, com certeza... O pa: de D.crenç a ardente, do entusiasmo caloroso inteligencia e amor á Escola penhor se- LUIZ INOCÊNCIO RAMOS PEREIRA (Dr.), Mas, consolidado o poder, o sr. guro do seu desenvolvimento e progres- João IV ? dos republicanos de Lisboa, que têem medico. despertado as indiferenças do paiz itv João Franco voltará a ser o antigo so, apesar do que os obriga a gerencia Nada! MANUEL JOSÉ D'OLIVEIRA (Dr.), me- teiro. inimigo da liberdade e da instruc- passada que num periodo critico deste dico. O examinador já muito afl to: belo instituto de ensino se distinguiu — Não se atrapalhe, ho nem ... ção, e transformar-se-ha no charla- MANUEL RODRIGUES DA SILVA, capi- pela sua iniciativa e dedicação nunca talista. Diga lá, pouco mais ou metros .. tão engrandecedor do poder real o desmentida a causa do ensino artístico A liberdade está na Republica. — SETÚBAL O liberalismo hipócrita que hoje se diz o campeão das li- portuguez. Sr. conde, v. ex.a está ura tudo- berdades nacionaes. FRANCISCO RAMOS DA CRUZ (Dr.), nada jacobino. Por issc rejubila de ter vindo, por- advogado. Os partidos monárquicos des- Não se brinca com coisas se- que leva cada vez mais arreigada no Foi mandada passar á inatividade JOAQUIM TECFILO BRAGA (Dr.), lente. seu espirro o convicção dc que a ntsato órganisara-se e esfacelam-sepor um a sr.* Deolinda Rosa da Costa Freitas, JOSÉ ESTEVÃO DE VASCONCELOS (Dr.), rias. Ideiaj o ideal sagradú por que coabi- fenoméno evolutivo nuturai; porque ajudante da estação de Coimbra. medico» Sr. conde!.., sr. conde!;.., temos e luctamos, i pereça) e Ímor„ * ¥

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redouro, sejam quaes forem as vilanias dar á nação inteira este elevado exern- nós somos o forte de todos os pode Mas vou passar adeante. Não desejo dos nossos inimigos; sejam quaes forem pio de civismo e de educação derio- res; Porque é odiado o sr. João Franco prolono jr esta pressão formidável que as armadilhas que nos estendam; sejam cratica, que é a maior lição, a mais — se temos, na nossa historia, assis esmaga c dilacera. quaes forem as armas com que nos ata- salutar e fecunda, que o paiz vem rece- tido indiferentes á deposição de reis e O sr. João Franco ignora ou parece quem. .. Ahi está a explicação, em grande bendo. O contrario seria abdicar da temos aclamado rei de novo; ignorar o que deu motivo á explosão parte, dos odios que a população de Temos sofrido o combate mais duro; sua força e do seu prestigio; a cidade — usemos do nosso direito de pro- das cóleras populares contra si!... Lisboa tem ao sr. João Franco. Eu bem os nossos inimigos, que são os inimigos de Lisboa, que soube castigar no Cam- clamar a liberdade; e quando tivermos Suprema ingenuidade ou suprema fi- sei que ele não é o culpado de todas as da nação, os amigos da monarquia, po Pequeno a chacina de 4 de maio; de depôr um rei, de fazer rolar pelo laucia! dôres e desgraças cuja descrição como- téeca-nos atacado ha largos annos vio- que derrubou Hintze Ribeiro e fez su- tablado da hipocrisia e da mentira uma A causa d^sas manifestações de vente vem nestas cartas. E' certo. Mas lentamente e cruament»; mas quer esse bir ao poder João Franco... é a mes- corôa real... deponhamos o rei, mas desagrado por parte dum povo impres- c culpado de muitas, e, na sua cons- ataque seja leal, e franco, como o en- ma que ámanhã pode derrubar João não para eleger um rei novo: — para sionavel contra um homem que imerge ciência de hom m amigo de ordem, carnou o actual chefe do governo ha Franco e o despotismo... para implan- eleger um presidente da Republica 1 de um tenebroso passado de. déspota pesa o sangue do seu semelhante. tar de vez a Liberdade ! 10 annos, — encerrando as nossas esco está nas feridas sangrentas, que, no Dahi a explicação da expontaneida- -las; dissolvendo os nossos centros; Que este poder só nós o temos; coração de esse povo, fez a scelcrada de de todas as manifestações de des- proibindo as nossas reuniões; prenden este poder e este direito de implantar Colonia balnear lei de i3 de fevereiro. agrado que téem sido feitas e que, di- do os nossos jornalistas; suspendendo e a Liberdade só nós o possuimos, por- Parte hoje para a Figueira da Foz Tenho documentos e vou lê los. gnas da maior reorovação nos seus exa- apreendendo os nossos jornaes; fechan- que só nós os republicanos somos ver geros, são todavia mais explicáveis do do as portas das associações republica o primeiro grupo de creanças que ali E' primeiro uma carta dôce e terna f dadeiramente liberaes. Não pode ha^er de uro condenado para a sua mulher, que á primeira vista pareceria. nas; — ou seja desleal e traiçoeiro como liberdade sem instituições liberaes .. vae procurar o robustecimento e a vida, o está encarnando o mesmo politico, fngindo por algum tempo á atmosfera em que lhe conta os horrores da sua Não se trata aqui de defender ou pois bem, não nos regem instituições vida, numa linguagem simples, cheia não o ideal anarquista. Trata-se apenas que afivelou a mascara dum falso libe- iiberaes 1 Domina o absolutismo, mas- doentia da cidade tão prejudicial para ralismo para nos esmagar, ludibriando os seus organismos pequeninos e fra- de ternura e de magua, perante a qual de defender os princípios da humani- carado, disfarçado, falsificado, mas do- sossobrariz, mesquinha e aviltada, a dade, que são para todos os homens, a nação, — seja como fôr, a Ideia repu- mina o absolutismo. -V - cos. blicana não morrerá; a nossa propa- E' uma bela instituição, que como linguagem alta e soberba dos maiores de todas as seitas politicas, imprescin- Nem este principio liberal que vive eserritores. díveis e sagrados. ganda ha de ser cada vez mais larga e na consciência de todos os povos — a das Creches e a do Jardim de Infân- cia, se deve ás inspirações e á dedica Uma d'essa$ cartas diz assim: Veiu depois a scena do punhal e a - mais fecunda* e êles demonstrarão de que a soberania popular é a única fonte filosofica dedicação do policia 900. Isto modo cada v£z mais frisante — que só de todos os poderes do estado — nem ção da alma áe oiro que é o nosso ami$>o, sr. dr. . ...«O calaboiço é dentro d'um é já a parte governamental feita de co- na Republica ha liberdade, que só na esse existe n& lei fundamental da naçío. laboração com a policia. Republica está a salvação do paiz 1 E' um verdadeiro serviço feito á ci- pequeno pateo que tem um muro alto Os reis são os por graça de Deus, diz que impede a vista e o ar; á noite faço E deve dizer — que prefere o des- a Carta Constitucional, não o são pelo dade e á nação que passa já ha annoa Antonio José d*Almeida sem os tambores do reclamo, sempre a cama no ladrilho á porta do cala- potismo franco e aberto de ha dez direito libérrimo dos povos. As côrtes boiço com a cabeceira encostada á annos, a esta hipocrisia liberal, desleal decretam as leis, mas élas só são leis pronto a rufar á caridade farisaica, a que se faz a som de trombetas pelas grade da porta a respirar o pouquinho 4 e fementida que nos ataca servindo-se da nação quando os reis as querem... ar que remoinha no pequeno pateo, Tracção elétrica das armas traiçoeiras da injuria, da praças publicas do jornalismo venal, A constituição de 22, elaborada pela porque o cheiro a bjfio é insuportável. Foi, como esperavamos, grande nes- difamação e da calumnia... nação ao impulso da generosa revolu- para os outros verem e admirarem. A iniciativa do sr. dr. Bernardino Com isto não te amofines nêm te ta cidade a procura de acções para esta , O cato de Alcantara. — O qae o ção de 20, proclamava aquêle princioio aflijas e tem coragem e animo comtigo companhia, apezar da época paralisada — de que a soberania reside essencial- Machado tem achado eco na caridade governo quer provar desta boa terra que, honra lhe seja, vê até á morte que a razão e a justiça que atravessamos. mente na Nação; e o mesmo declarava está do lado dos que sofrem. Por esta Das populações próximas vieram Pois que outra coisa é essa guerra a liberal constituição de 38. Mas a com verdadeira simpatia tão util e al- truísta obra. causí^não deixarei de lutar e de não pedidos de esclarecimentos, ficando por eleiçeeira que nos está sendo feita por Carta Constitucional cuidadosamente seguir com a minha ideia até dar a mi- meio duraa odiosa devassa a proposito Vae dirigir a colonia o sr. José An- isso ainda aberta em Coimbra a subscri- expungiu de si este principio liberal. nha vida por ella. ção por mais alguns dias a pedido do do conflito d'Alcantara ? O governo e E' que aquelas foram feitas pelo po/o, tonio Domingos dos Santos, que tem sido um cooperador inteligente e dedi- Tem cuidado com os filhos, trata os sr. coronel Augusto Eduardo Freire de os seus jornalistas estão bem conven- e esta foi-nos dada por um rei... com amor e carinho, eles se farão teu3 cidos de que não podem justamente im- cado da obra do sr. dr. Bernardino Andrade que tem sido para Coimbra Mas que nos importa que a Carta Íntimos amigos; ensina-lhes a amar e um verdadeiro b-.nemerito e está dando putar ao partido republicano as respon Constitucional não proclame um direito Machado, e é adorado, bem como sua esposa, pelas creanças que tratam com venerar todos todos os nossos simi lições de actividade desinteressada e de sabilidades desse acontecimento. que vive nitido na nossa consciência, lhantes, já que eu os não posso edu- E não podem deixar de ter essa carinho inexcedivel. amor ao progresso á gente pasmada que desde o principio da nação tem car.» desta parada Cosmbra. Convicção — porque, tendo afirmado sido exercitado pelos portuguezes? As colonias balneares deveriam ge- neralisar se no paiz, que tem uma lar- O preço das acções é pequeno, está que alguns jornaes republicanos havia Porque a verdade é que de5.de dias chamavam a atenção para a inau- ga costa, terreno previlegiado que po- Vejam a alma d'este desgraçado ao alcance do maior numero de bol- sempre, em Portugal, o poder dos reis dia ser o robustecimento das depaupe- inculto e rude, cujas palavras de oáio sas; todos devem comprar; porque é guração do centro franquista d'Alcan- tem derivado da nação. tra concitando o povo daquêle laborioso radas populações do interior. são pedir á mulher que eduque, os fi-conveniente-que seja bem de Coimbra Pois qual foi o poder superior que bairro para se manifestar hostilmente, lhos no amor e no respeito dos seus o melhoramento que vae fazer se e que cingiu a corôa a Afonso Henriques ? Num trabalho, superiormente orien- similhantes. Vejam esta grande alma e — o j. * nal oficioso do governo decla- tado, como aliaz são todos os do exce- é em verdade o maior dos últimos tem- Quem senão o povo o aclamou rei, de- comparem a com a do sr. João Franco, pos. rou que os manifestantes não eram os pois de o ter colocado á sua frente lente professor, demonstrou ultimamen- homem culto e presidente do conselho operários d'Alcantara, mas homens de te o sr. dr. José Cid que a mortalidade Não despreze cada um os seus in- •como famoso cabo de guerra na luta de ministros, que, num dos seus cen- teresses, não deixem passar a ocasião blusa da fabrica do gaz, homens de formidável contra Leão e contra os infantil estava intimamente relacionada tros foi ha dias ultrajar a memoria dos fóra daquêle bairro. — Então em que com o afastamento das populações da asada de mostrar que olham pelo pro- mouros ? — Foi o povo, foi a nação, vencidos de 3i de janeiro... gresso desta cidade e que o téem a influíram aquêles jornaes nos operários- que consagrou seu rei o homem que se região costeira. d'Alcantara ? O estabelecimento e generalisação Continuam os trechos de outras peito. ihe revelou mais digno então de o ser. cartas. E' agora a descripçdo de Cova Quaudo o Dia, pela afinidade que Foi ainda o povo, foi a nação, que acla das colonias balneares para creanças pobres podia restabelecer em parte o de Onça e de Casa da Cal, pavorosas poderia estabelecer-se entre os operá- mou rei D. João I, quem firmou na sepul uras de vivos, que na fortaleza rios da fabrica do Gaz e um politico equilíbrio, poupando centenns de viti- Foi inaugurado o hospital da Mea- sua cabeça a corôa de rei de Portugal, de S. Miguel, são o instrumento som- lhada feito a exp nsas da sr.* D. Maria dissidente, veio declarar que os dissi- cimentando-a com o seu sangue gene- mas á morte inevitável, e aumentando o numero dos cidadãos validos. brio das mais deshumanas vinganças José de Coimbra, a pedido do sr. dr. dentes intervenção nenhuma haviam roso nos campos d'Aljubarrota. Foi legaes. Costa Simões. tido naqueles acontecimentos, o jornal Aos nossos amigos da Figueira e ainda o povo, foi a nação, quem come- Quando estive em Loanda visitei A' cerimonia presidiu o sr. dr. oficioso veio declarar que, sendo de teu o erro colossal que nós ainda hoje ás pessoas generosas que frequentam notar o acaso de se encontrarem sem- esta encantadora praia, recomendamos essas tremendas gehenas. Eduardo de Abreu que orou brilhante- estamos pagando, de colocar na cabeça Conheço-as porque aa vi e garanto mente durante 2 horas, sendo muito pre empregados do Gaz nas manifes de D. João IV, o 1.® rei da dinastia esta instituição, tão util e tão recomen- dável pelos seres pequeninos e indefe a autenticidade da descrição. E' todo aplaudido pelo concurso de povo e de taçÕes contra o sr. João Franco, acei- dos Braganças, essa corôa gloriosa de convidados que era verdadeiramente tava, comtudo, a declaração do Dia... zos que protege. um pavor de humilhações e afrontas á D. Afonso Henriques e D. João I, que, vida humana que lá sofre a fome, a extraordinário. Então porque não aceitou também as de corôa de louros que foi, se conver- declarações idênticas repetidas tantas miséria, os miasmas deleterios, os ver- _ Foram inaugurados pela mesma oca- teu para todos nós em corôa de espi- mes vorazes, a falta de ar com que se veiés pelos jornaes republicanes e pela nhos... Foi ainda o povo quem, nas Novo cemiterio sião os retratos da bemfeitora e de comissão paroquial d^Alcantara, de que asfixia. Chama a attenção para estas Costa Simões, o saudoso professor. lutas homéricas da liberdade, de 20 a indicações de uma das cartas: nenhuma responsabilidade tem o nosso 34, consolidou na cabeça da filhad e O nosso ilustre colega desta cidade partido nessas manifestações?... A Pedro IV essa mesma corôa, que raras — O Conimbricense, que por varias ve «Também aqui faleceram dois indi- razão é clara : — porque o proposito do vezes no nosso paiz tinha sido usada zes se tem queixado da forma prejudi- O tribunal comercial reunido no víduos, vindos pela mesma lei de i3 de governo é aproveitar esse incidente nobremente como-simbolo do poder da cial por que se fazem os enterramentos dia 14, deliberou ouvir o sr. José Julio fevereiro, sendo um d'el!es um tenente para calumniar e difamar o partido re- nação, e que desde 1640 significa o em Santo Antonio dos Olivaes, recla- Gonçalves, antes de lhe abrir a falên- boer que se chsmava Joseph Neutvillc, publicano, por manobra eleitoral I — privilegio dessa familia... Que já se mações a que parece vae fazer-se jus- cia requerida pelo sr. José Cristovão preso em Lisboa quando tirava o de- Não se prendeu, com o flagrante delito, vê como o povo tem eleito e aclamado tiça, noticia constar-lhe que brevemente da Cunha. senho da memoria de D. José I, sendo nenhum dos manifestantes... para de- reis. E porque tombou a corôa da ca- se principiará a construção de um novo O tribunal reúne ámanhã. para aqui enviado arbitrariamente. pois, como se está fazendo, a policia beça de Sancho II e de Afonso IV ? cemiterio em S, Sebastião. deitar a garra aos republicanos presti- — Porque o póvo, a nação, a não con- Não seria melhor alargar o já exis- Era um excelente caracter! giosos ^'Alcantara, enxovalhando-os, solidou, nem êles mereciam o apoio do tente utilisando os terrenos proximos, E um rapaz intelligeniel Faleceu no Porto o sr. João Mar- vilipcndi&ndc os, mantendo-os incomu- povo, um sustentáculo inabalavel que aproveitando mesmo o passal e dando, Sofreu aqui uma feroz perseguição ques Perdigão, pae do sr. Henrique nicáveis nos calabouços da Bastilha, deu a vitoria a D. João II na sua luta já se vê, compensação justa ao sr. prior por ter fugido de Benguella, sendo en- Marques Perdigão, conceituado ne- para espalhar o terror naquêle bairro contra a nobreza. de Santo Antonio? cerrado numa prisão, chamada a Cova gociante d'esta Cidade. republicano! A capela de S. Sebastião é um lo- da Onça (outro covii como a Casa da Os nossos pezames. Mas D. João II merecia esse apoio gar pitoresco que não conviria entriste- Cal) e d'onde foi de maca para o hos- Se os prendessem logo, ver se-hia e essa confiança popular. Esse rei som- cer com a visinhança de um cemiterio. pital em virtude da má higiene da pri- que os manifestantes das pedras e x> brio e forte, ocupava o seu pensamento são e do mau tratamento e além d'isso lie lem misterioso do punhal não era Em Santo Antonio, junto da egreja Informam-nos de que alguns caça- no bem do estado, — não passava o minado pelas febres. nenhum dos nossos correligionários, actual o mal está feito e é irremediá- dores de Condeixa e Penela tentam li- seu tempo no tiro aos pombos ou na Cruel irrisão ?! que o governo pretende inutilisar para vel. O alargamento do cemiterio actual cença para caçar com furão, o que é, caça aos javardos; vivia para a nação, Foi algemado dentro da maca. a campanha eleitoral. não iria modificar sensivelmente as con- além de prejudicial á caça, uma selva- a quem deu o famoso império da ín- dições do logar. D.ias depois de entrar no hospital fa- jaria condenável. O governo pretende, e tem nos de dia,— não rareava o seu espirito em E evitar-se ia o modificar desagra- leceu. ciando, vencer a toda o custo a maio- viagens marítimas a ouvir o canto re- davelmente a bela situação da capeli- O outro individuo é um jornalista ria dentro da cidade; para conseguir quebrado de formosas sereias exóti- nha .de S. Sebastião. francez, um^acerrimo adepto, que su- Foram avgliados em 4,o5oídooó réis esse fim ha de servir-se de todos os cas .. empenhava para bem da nação cumbiu, vitimado por uma tuberculose processos, ainda os mais desleaes e por os srs. Manuel d'Avila, represen- o sceptro real, esse famoso símbolo do que já trazia do reino.» tante da companhia Probidade e Ro- condenáveis. poder que deu a Portugal o continente Saiu ontem, já completamente res- E para quê ? — Para poder mostrar drigo Peixoto da Sociedade Tortu- e o ultramar, esse sceptro feito do aço tabelecido, a passeio em automovel o Aí téem o sudário olímpico de uma gue\a de Seguros os prejuisos feitos a alguém que não pode nomear, — que das espadas e que, por essa extranha sr. Jorge Aires de Campos, filho dos lei odiosa. ã cidade de Lisboa não é já a cidade peio incêndio ao estabelecimento do sr. transformação da matéria, se acha con- srs. condes do Ameal. Nestas passagens encontraes vários Sebastião José de Carvalho, sendo republicana da grandiosa manifestação vertido, — como o disse ha pouco um Parabéns. casos e pessoas em que ainda ha pouco á Loubet, não é já a cidade republica- 4.00036000 réis os das fazendas e 5o#ooo politico da monarquia e amigo do go- se falou bastante. Lá aparece Caldeira réis os da armação. da dessa justíssima e merecidíssima verno,—se acha convertido—num rolo Feio, fugindo para o Congo Belga e um manifestação do Campo Pequeno! Os prejuízos serão pagos pelas duas de tabaco! Nos dias 22 e 23 do corrente os outro, que, escrevendo á sua irmã, a companhias de seguros. srs. drs. José Maria de Moura e Vas- quem ele chama «a sua querida irmã > qu< se provará — Um direito da nação Façamos a Republica! concelos e João Francisco Ferreira, Joanna», mandando lhe «nas azas do juizes de direito no quadro, sem exer- seu pensamento um saudoso e fraternal Mês, certamente que a cidade de Portanto, cício mas com vencimento, devem apre- E' o regmemo de infanteria 23 que beijo», lhe comunica que, «ha mezes, fornecerá na sua maior parte as 100 Lisboa ha de mostrar- mais uma vez Se estamos vivendo num falso sentar se na Presidencia da Relação do , andára 11 dias acorrenta ío pelo pes -—que é a primeira cidade republicana ! regimen, hipócrita e desleal; praças requisitadas para policiamento P°rt0 Ç«« serem submetidos a exame j coço a ôútro""coimpanheTrrdrínfonu- das assembleias eleitoraes da Figueira do paiz; certamente ha de continuar a j — se temos a çonscienpia de que só 1 de sanidade superiormente ordenado. nio». da Foat .

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt «Resisteneta,, — Qainta-feira, IO de agosto de ÍOOO

«Terminaremos fazendo votos para NOVA CASA DE COMISSÕES Costa Mota Sociedade Filantropico-Academica que a academia não abandone esta sua ANNUNCIOS Sociedade, tão util para os seus com- Oa srs. Nunes d> Sá & C." com es- O nosso patrício Costa Mota re- Recebemos o relatorio e contas da panheiros faltos de fortuna. tabelecimento bane rio na rua i.° de mete para o Pará um busto de már- Aos chefes de família gerencia de 1905-1906 d'esta beneme «Coimbra, em sessão de 9 de maio M;rç-i, no Rio de Janeiro, anexaram more no valor de 5i536ooo - é s. rita associação que vive apenas da de- de 1906 —Julio Augusto Henriques, á sua conhecida secção bancaria uma Em casa de senhora de reconhecida dicação inegualavel do sr. Julio Hen- presidente; Francisco Martins Grilo, outra de comissões c consignações para probidade e honradez recebem-se 2 a riques. secretario; Alberto Carneiro Alves da todos os productos tíe grande consumo. O conselho superior de ebras pu- 3 estudantes menores de i5 annos, qua Transcrevemos o relatorio para Cru\, tesoureiro; Lui\ da Silva Ri- Os mesmos srs. deram sociedade na blicas vae dar parecer sobre < requeri- frequentem as aulas do Lyceu. Nasta conhecimento dos leitores: beiro, vo^al; Manuel Augusto do Canto sua firma ao sr. David Haguenauer. mento da firma Annibal de Sousa e casa, alem de serem tratados como Rebelo Tereira, vogal.» Irmão, para atravessarem a mota do milia, encontram os alunos pessoa com- «Senhores:— Em cumprimento do Mondego, junto ao Arnado, sor uma petentemente habilitada a lecionar-ihes nosso estatuto levamos ao vosso conhe- Não podemos furtar-nos a trans- Realisou se no domingo a assem- tubagem de ferro, junto ás es;adas de e explicar-lhes as disciplinas professa- cimento os actos da nossa gerencia. crever ainda o parecer do concelho fis- bleia geral da associação de classe de serventia. das nos diferentes cursos dos Lyceua, «Atendemos tanto quanto possível cal: artistas cerâmicos para nomear dois não se deixando ir os alunos para as á necessidade de minorar as dificulda- delegados á federação e discutir os es- aulas sem que levem as sua-? Ifcões des da vida de 24 académicos, a 11 «Senhores: — O conselho fiscal elei- tatutos que ficaram aprovados. Não teve logar a eleição d<>s corpos completamente explicadas e estudadas. dos quaes foram dadas mesadas e ma- to para o exame das contas da Socie- Aberta uma subscrição a favor dos Também se podem receber internamen- triculas, recebendo os outros, matricu- dade Filsntropico-Académica na geren- gerentes da Associação Hu canharia grevistas do Porto tendeu 336070 réis dos Bombeiros Voluntários, que estava te para os habilitar para exame. las, livros e subsídios diversos. cia de 1 de junho de 1905 a 3i de que foi entregue á Federsção para ser Na mercearia do sr. Antonio Nunes maio de 1906, tendo visto o livro de marcada, como noticiámos, Jara do- «O premio Rodrigo Ribeiro de Sou- entregue ao seu destino. mingo. Correia, na Praça 8 de Maio (Sansão), sa Pinto foi conferido ao alumno de escrituração e o relatorio da direção, se dão todas as informações. Matematica Aureliano Lopes de Mira declara que achou as contas regular- Fernandes, recomendável pelo seu ta- mente orgsnisadas. Foi aprovado o orçamento da re- lento. «Todas as verbas de despeza são ceita e despeza do n ecrotério de Coim- Nos dias 26, 27 e 28 de etembro ARRENDAMENTO «Gomo nos annos anteriores não inteiramente justificadas. Tendo sido bra para o presente anno economico. reunir-se-á no salão de S. Tomaz de Arrenda-se a pedreira de Montes nos faltou proteção eficaz. A verba de subsidiados 11 estudantes com matri- Aquino, no seminário, o congr sso ecle- Claros que pertenceu aos herdeiros de donativos toi de "8836590 réis. Mencio- culas, livros e mensalidade, e i3 com siástico, sendo relatores das p incipaes Ricardo Antunes de Macedo. naremos especialmente as verbas de matricules e livros, o que importou na O conselho superior de obras pu- questões os srs. dr. Ribeiro de Vas- E' muito bem situada e de fácil ex- maior importancia, uma de 24^500 soma de 1:28536040 réis, passa ainda blicas vae breveme ite emitir parecer concelos (Dotação do clero); dr. Sil- ploração, Tratase na rua Eduardo réis produto da venda de alguns exem- para a gerencia seguinte, como saldo veira Barradas (A imprensa católica Coelho, 108. m0 sobre as obras de aiaptação da egreja plares das lições do Ex. Sr. Dr. Al liquido, a quantia de 48136445 réis. d > colégio de S. Boaventura de Coim- em Tortugal); Correia Salgue ro (Meio varo Viléla e outra de 30^720 réis cor- Este saldo é inferior ao do anno tran- bra a museu etnog; afico da Universi- de facilitar o casamento religioso)-, c.c- nego Pontes (A obra das ca equeses). ARRENDA-SE respondente á parte cedida por alguns sato, em que havia s;do de 72936765 dade- Um casal na Cumeada, junto á La- académicos do segundo anno de Di- réis; mas também o ssldo que essa ge- Um pouco parecidas com as de San- deira dos Loios, com boa casa ^habi- reito do que tinham pago por lições do rencia recebera fôra de 90936785 réis, m0 ta Engrácia estas tão discutidas obras tação e uma separada para o creado; Ex. Sr. Dr. Pedro Martins e que não o que basta para explicar a diferença de S. Boaventura... O estimado pintor ceranista sr. tem uma nora para tirar agua que dá tinham chegado a ser publicadas. O de resultados. Miguel Costa está fazendo un» painéis cinco horas por dia com um boi, tem Ex,"" Sr. Dr. Pedro Martins tinha-nos «O movimento da receita e despeza, de azulejo representando assi ntos his- mais um deposito de agua em frente entregado a quantia dc 543&260 réis no anno a que nos estamos referindo, Foram isentos de direitos vários tóricos para uma casa do Algarve e da casa. correspondentes ás lições não publica- é aproximadamente egual, ao que acu- objectos vindos do estrangeiro para o outros para o sr. marquez de Gouveia. das fazendo reverter para a Filantrópica Pera tratar na rua da Moeda n.« sa a gerencia de 1904 a 1905. A prin- Jardim Botânico da Universidade. 72 — Joaquim Miranda. quaesquer quantias que os alumnos cipal verba de receita foram também não quizessem receber. Essa quantia as quotas dos socios ordinários pagas VEXDADEPREWIO foi a já mencionada. no acto du mati icula, como remuneração Foram concedidos 60 dias de li-AGENCIA DE PU3LICÍ ÇOES «Um facto importante se deu ulti- deste serviço. De sorte que a manuten- cença ao sr. dr. Alvaro Vilela, revisor Vende-se um na Rua d'Alegria, n.°» mamente. O Ex.B0 Sr. Antonio Xavier ção da Filantrópica, nos limites modes- da Imprensa da Un versidade; i5 dias De A. H. PINTO DOS SAN! OS 89 e 91, que garante bom rendimento. Para tratar — Manuel José da Costa da Costa Veiga, falecido a 7 de março tos da sua açao, deve se evidentemente ao sr. Eduardo Belo Ferrás, desenha- RUA DA SOPHIA, 52 — COIMBRA legou no seu testamento á nossa Socie- ao estabelecimento da agencia de ma dor da diréção das obras publicas da Soares — Coimbra. dade a quantia de seis contos em ins- tricuias e serviços universitários, que é 2." direção dos serv;ços fluviaes e ma- crições. E' um dos maiores benefícios dever de todos aproveitar e animar. rítimos, 3o ao sr. Adelino Augusto que esta sociedade tem recebido e por «E como essa agencia funciona e de Carvalho, escrivão notário na Louzã, A NACIONAL a qual sempre deve ficar grata a me- prospera, graças á inexcedivel dedica e 60 ao sr. Alfredo Maria do Rego, moria de tal bemfeitor. ção do Ex.ra0 Sr. Dr. Julio Augusto praticante de maquinista do observato- Companhia portugueza de seguros sobre a vida humana rio astronomico da Universidade. «Como nos annos anteriores fize- Henriques, cabe destacar aqui, em me Sociedade AnonUaa de Responsabilidade Limitada ram-se com regularidade os trabalhos retida homenagem, o nome dé S. Ex.*. de matriculas, assim como vários ser- «Concluindo, propomos: viços da agencia de serviços universi «i.* que sejam aprovadas as contas O sr. Julo Henriques, filho do ilus- Capital—200:000^000 réis tarios estabelecida pela Filantrópica. da gerencia de igo5 a 1906; tre professor do mesmo nome, ofere- «Como sempre fomos auxiliados «2.0 que seja dado um voto de lou ce no dia primeiro de setembro, inau- Seguros de vida inteira. Temporários. Hiatos, Praso Fixo, Combi- m0 nados e Supervivencia. com oa sem participação nos lucros da pelos Ex ' Srs. Reitor, Vice-Reitor e vor á diíeção cessante, pela solicitude guração da caça, ura jantar ao Grupo Companhia. Secretario da Universidade, bem como e zelo com que administrou os interes- de Atiradores do Cidral. por todos empregados da secretaria e ses da Saciedade, Capitaes difTeridos e Sendas vitalícias immedlatas, difTeridas e a todos dirigimos sinceros agradeci- Coimbra, 1 de junho de 1906.— temporarias, com ou sem contra-seguro. mentos. José Alberto dos Reis, Francisco Xa- Requereu licença para se matri- «Na presente ocasião não podemos vier Teixeira de Queiro\ Coelho d'Al- cular na Universidade o sr. Ramalho Agencias nas cidades e principaes villas do pala. deixar de agradecer de modo muito meida e Vasconcelos, Alvaro Rodri Ortigão, primeiro sargento graduado mí especial ao Ex. Sr. Dr. Manuel Pe- guês Machado. de infanteria 4. Para Informações e tarifas dirigir se i séde: reira Dias, a muita protéção que du rante todo o tempo em que ocupou o Praça do Duque da Terceira, 11-1.» — LISBOA. logar de Reitor da Universidade se O *r. Tomaz Augusto Serpa Júnior, Foi nomeado administrador de Pe- Agencia de Coimbra t dignou dispensar-nos, em consequência púmeira sargento de infanteria 23, ofe- nacova o sr. dr. Augusto Correia de do que as receitas da Sociedade pode- receu-se para servir no mesmo posto Sousa Leitão; de Mjntemór-o Velho o Travessa de Mont' á.rroio, 3S ou na Praça do Co. ram aumentar consideravelmente. no ultramar. sr. Augusto Brandão Pereira dc Melo. mercio, 38.

(5) Folhetim da "RESISTEHCIA,, metida duqueza; mas vae radiosa, como aquilo que é dos ou ros. Toma! Para — Antónia, disse êle, vou respigar; nha se fizesse mais fina e se afastasse se aquelk carro de oiro fosse a andar te ensinar o amor proprio que te fal queres vir comigo ? dêle. para celeiros déla. ta. — Mas... a tua mãe? perguntou Mas ela respondeu que a respiga- Madame Robert Halt Com a sua voz de cristal grita como Depois de mais uma bofetada, leva ela, abanando a cabeça. déla de Fortunata talvez aquele anno as outras: o rapaz desolado e a berrar. As largas bochechas do ripaz es- désse muito e que além d'isso havia Hupl Hupl Hupl Fechou-se a porta amarela. Desa- tremeceram um pouco ao omir aque- uma duqueza que bastava encontrar-se ANTÓNIA parecera o carro cora o seu maio e os las palavras, como quem sabia o que ' para haver logo vestidos magníficos, Ao seu lado está o bom legume, o seus gritos numa volta do caminho. as esperava, respondeu que (azia um chapéus de fitas largas, e sapatos de III bravo Marcial, como quem vem de ba- Mas fora-se a alegria. Para Antónia tempo tão bonito que não se p jdia dei- laços. ter o campo, alégre como éla, ou ainda fugira 1 xar de respigar. BELO DIA Um olhar tão doloroso e um tal mais. Ah! Porque haverá assim gente no Mas ela via o estremecimento e ti- suspfro acolheram aquela esperança Lá vem o carro todo pintado de Grita também com toda a boca, de- mundo com tão pouco amôr ao belo nha ainda nos ouvidos o ruido dos bo- que Antónia comovida continuou quasi azul, o grande, o magnifico carro dos pois agarrou-se e ginga na corda que sol, ás belas espigas, á bondade e á fetões da vespera. Aconselhot lhe que logo: Raffard, os ricos lavradores-padeiros. mantém o movimento. alegria dos outros ? voltasse para casa. — Mas talvez nós nunca encontre- Pela ultima vez, passa com a sua Qae festa 1 No dia seguinte começava o respi- Marcial olhou demGradame ate para mos a tal senhora 1 E, se tu prom te- pesada carga de espigas de oiro, mais Caminham assim para a erdade dos gar, a colheita dos pobres. todos os lados, deixando a pj lavra ás res que tua mãe, que vem sempre me- alto que as chaminés dos Gravois. Raffard. A lavadeira lá es:ava desde as qua- codornizes que continuavam aa suater-s e no meio de nós, não aparece Leva o maio, um ramo de olmeiro Mas eis que na passagem se abre tro horas di manhã. conversa, e Antónia acrescentou que desta vez, e que estaremos de volta verde e folhudo, grande como uma ar- uma porti rangendo, uma porta d'um E cric! crac I Ccmo antes dos ren- tinha de ir a casa do tio Dine; para a antes do meio dia... vamos respigar 1 vore pequena: amarelo medonho que parecia fechada dimentos, fechou a porta á chave, dei- ensinar a ler. — Não ha nada a temer! Vamos, Hupl Hupl Hupl e tranquila. xando Antonio ao ar livre. Ele baixou a cabeca. disse o bom legume que ficára outra Está acabada a ceifai Da abertura, salta até ao meio do Achava-a ainda muito pequena para — A casa do tio Dinet! vez alegre. cortejo, uma mulher magra, comprida, respigar. Impossível de ir ter com ela a casa Lá vão outra vez por entre o cen- Leva as ultimas espigas, e em cima, de olhar muito pouco terno, que, com — Bom dia, minha filha. Até á tar- do tio Dinet. teio cortado, tasquinhando o pão e as em volta do maio, os ceifeiros assen- uma mao de ferro, agarra o fundo das de ! Aqui tens pão e duas batatas. Era proibido, e da casa Ia porta batatas de Fortunata em companhia de tados como quem não tem mais que calças de mestre Marcial, em áção de Porque, agora que tinha rendas, amarela via-se muito bem o que se um grande bocado de assucar que fazer que descançar. se balouçar na corda do carro. Antónia trazia sempre o almoço no passava no quintal 1 Marcial trouxera num bocado de p&peí Só o velho Tanis, o mais velho, Misericórdia 1 Ainda Verónica 1 Não bolso e não ia nunc i pedi lo aos visi- — A que horas vaes tu a casa do azul, porque o bom do Marcial trazia vae de pé, apoiado á sua forquilha, os havia meio de brincar um instante ao nhos. tio Dinet? sempre alguma coisa boa quando vinha olhos na garrafa vazia que ginga fu- sol em companhia da sua cára Antó- Pegou nas batatas, no pão, e em- —Ao meio dia. ver a sua amiga. riosamente, preza ao maio; entoa o nia. quanto a lavadeira partia para uma Fez um gesto indicando q te até lá Depois de andarem vinte minutos, grito de alegria: — E sempre este maldito gafa- banda, êle foi-se para outra. havia um bom bocado de empo a Marcial mostrou á direita, descendo 1 Hupl Hupl Hupl nhoto! disse Verónica deitando um mau As codornize », de voz cantada co- passar, depois: uma colina, um grande campo em que olhar á rapariga. Uma esfarrapada I Já mo o desfiar das pérolas, chamavam-se — Oh! Aprender a ler! P-ra que ? as espigas retardatarias, soberbas, bri- Repetem-o em cima, e, em baixo, te proibi de andares com éla. nos últimos campos de aveia; escutava Tu não tens um vestido pa> a poder lhando como o oiro, esperavam que aa o cortejo das creanças que o seguem. E pifl pafl Os bofetões a cho- as suas lindas notas distantes, cami- ir á escola! levassem. Antónia lá vae, alta, escorreita, como ver. nhando docemente para elas atravez Insistiu naquillo com uma :erta sa- — Era ali, insinuou êle, que os res- uma delicada baga de cardo; sempre Tens uma carroça tua, com trigo dos campos, quando Marcial surgiu tisfação, como um rapnz pese do, sem pigadores deviam ir. Aquêle campo era om andrajos e pés descalços, vê-se teu 1 imbecil 1 Espera por cia para rir j miraculosamente a seu lado. poder aprender, e que inconsciente- dêie. c Nio o tjaba sentido vir, ue não é ainda das relações da pro* e folgar, deixa 09 epe nlo tfem senão) mente nio desejava

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt "Resistencia,, — C^ninta-feira, IO de agosto de 1OO0

o o JOÃO BORGES <> 0 1 Correspondente das companhias 0 PEITORAL DE CÂMBãRÁ ãd Ia ii lii miámto SUCURSAL EM COIMBRA DO Seguros de vida RESERVA MUTUAL dos Estados Unidos Rua Visconde da Lús, i Visconde Sousa Soares e seguros de fogo PORTUGAL Traça 8 de SMaio, io Cura pronta e radicalmente as tosses ou rouquidões ; Cura a laringite; Esta cáza continúa a fornecêr ao pú- TABACOS, PAPELARIA, PERFUMARIAS E QUINQOILHERIAS blico as suas acreditadas máquinas de Cura perfeitamente a bronquite aguda ou crónica, simples ou astmatica; costura Memória. Têm tôdos os modê- Cura a tisica pulmonar, como o provam numerosos atestados médicos e parti- Machinas de costura e velocípedes ! culares; loi aiais recente^, tais como: vibrantes oscilantes e bobine central, o que á mais Cura incontestavelmente a astma, moléstia difícil de ser debelada por outros ST, Rua Ferreira Borges, SO >»» perfeito. 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Antonio José Alves. tes remessas de pianos aieiuãis e tranoê- Concertam-se maquinas de costura e velocipedes, de todos os auctores, a A nova medicina «Sousa Soares» zcs que vendo a pronto pagamento por preços reduzidos, garantíndo-se a perfeição dos concertos. sereia impoi tadoa direUmente dos fabri- Completo sortimento de agulhas, oleo, correias, lançadeiras e mais peças Compõe-se de 36 remedios específicos em pilulas sacarinas. Estes medicamen- cantes ; veadem-ne ao público em melho- oltas, para toda a qualidade de maquinas de costura. tos curam com rapidez e inofensividade: Febres em geral; res eondiçSis do Pôrto ou Lisboa. Aeei- tSo~se píacos om troca e oomprão-se pia- Moléstias nervosas, da pele, das vias respiratórias, do estomago, dos intestinos, nos ussados. r FABRICA DE TELHOES, MANILHAS E TIJOLOS dos orgãos urinários; ,mpre n Btidades de Moléstias das senhoras e das creanças; ai í^r * ' * Piano paa Dôres em geral; Inflamações e congestões; gedro da (Silva ginho <§ oimbra Impurezas do sangue; Fraqueza e suas consequências. Premiado ma Exposição de Ceramica Portuguêza. no Porto, Preço de cada frasco, 500 réis; 6 frascos, 20700 róis. íi CONSTRUTORA em 1882. com diploma de mérito t Consultem o livro—O Novo Medico, pelo Visconde Sousa Soares, á venda ESTRADA DA B3IRA medalha de cobre na Exposição Districtal de Coimbra, de 1884 nos depositos dos remedios do autor: preço, brochado i00 réis e encadernado 500 réis. 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Versão integral disponível em digitalis.uc.pt PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QUINTAS-FEIRAS Editor Oficina tipograpbiea MANUEL D'OLIVEIRA AMâRAL Redacção e administração — RUA FERREIRA BORGES IS- Rna da Mo«da-14

N.° 1133 COIMBRA—Domingo, 19 de agosto de 1906 12.° ANNO

Realisou-sê ante hontem com grande Nesta altura o sr. Martins de Car- berdade e egualds de perante a lei, é corôi perante o paiz. Quando da outra mente, emquanto & sindicância derme, concorrência a conferencia do sr. dr. valho já se tinha alugado á monsrouh. • que em nome da sua dík;u'.,^\a:oprif vez fespsrted* governo, engr- ndçceu-a, á espera que,sossobre a útóigczçSb pa- Angelo Fonseca, no Centro Eleitoral Em 1891 o tr?n»fug- prepar v£ - .êim de abandona o chefe que tão arrancando a liberdade ao povo, cen- blica. Republicano José Falcãn. paia jogar a uítima cartada pela Ra- | pouco escrupulosamente esqueceu todas tralisando poderes e impre ?nando a Naturalmente ha falta de provas? O CentrqtRepublicano da Figueira publica, naturalmente convencido de ' -;s promessas, lançando aqueles que no nossa legislação com previlegios. Ele Sim. da Foz fez-se representar pelo seu pre- que o regimen monárquico era a causa ostracismo lhe deram valimento, no então queria ser um valido, d » rei. Ho Falta de provas para um crime co- sidente sr. JOÍQ da Silva Fonseca e da nossa decadencia. campo da deshonra e do descredito. je, dispõe-se a aumentar a lista civi metido na estação do Rocio perante a pelos srs. Joaquim Mandes de Carva- Pois bem: as orgias governamentaes Na verdade, eu tenho por alguns do soberano e não contente com isso, população de Lisboa I! lho, Joaquim Ferreira Pereira e Adriano que desde então se deram, convence desses marechp.es a consideração pes pretende mais legalis&r-lhe a; suas di- E' inacreditável I! Dias Barata Salgueiro, que foram muito iam o sr. Martins de Carvalho de que r-oal que merecem os cidadãos que na vidas. saudados depois das palavras de agra- o único regimen proprio á nação por vida seguem um caminho réto. O sr. João Franco é pelo rei e por Mas a audacia do sr. João Franco decimento que lhes dirigiu o sr. dr. tugueza era a monarquia 1 E se é ccrto que a sua crença fran- conseqnencia contra o povo—porque rae mais longe: tem chegado a afirmar Angelo. Foi por isso que o sr. João Franco quista por vezes vne despertava com 0 paiz e a coròa são duas fo ças opos- nos seus centios identidade dos dois Durante toda a conferencia do ilus- o encontrou regenerador quando em paixão, é também verdade que spezar tas que a cada momento se chocam e programas — franquista e republicano. tre professor, a assembleia vitoriou o 1901 se deu a scisão neste partido. de lhes vêr o espirito impregnado duma entre as quaes jamais pôde haver har- E' assombroso que um homem tão entusiasticamente, levantsndo-se numa Nesta altura o actual presidente do ideia tão pouco sugestiva — ideia que monia. ignorante consiga chegar a ser ministro. grande e calorosa ovação ao terminar. conselho procurava orgãos em toda a em meu conceito não passava duma Quem é pelo rei é contra o povo, Só neste regimen se pôde comprehen- Publicando a conferencia do sr. dr. parte. Encontrou vario3, destacando-* e verdadeira utupia, tinha entretanto pelas quem é pelo povo é contra o rei. der um facto assim! I Angelo Fonseca, a Resistencia agra- dentre eles o sr. Martins de Carvalho ruas opiniões o respeito que deve* aos ás O sr. João Franco já leu o pro- dece-lhe as palavras de imerecido lou- que é o realejo de todos os pa-tidos afirmações sinceras. Não lhe vemos um único áto que grama do nosso partido i Pois leií-o e vor ao seu dirétor que o pouco que bem como o fonografo de todas as ideias. E' a prova final, diziam os ta % ma- não seja a mais formal contr idição de depois fale. tem feito deve o á cooperação lesl de Quando me apeei agora do comboio rechaes, e se éia amanhã falhar, esta- tudo o que prometeu. Quand > assumiu Nesta altura o orador fez o elogio todos os que téem concorrido com os sinda um pouco surprehendido com a remos com a republica. a gerencia dos negocios puolicos em de Theofilo Braga e João de Menezco. seus trabalhos para acreditar/o nosso Iritura do Diário Ilustrado, ouvi ali para A prova falhou, e nós estamos á logar de se servir do parlamento para Citou depois vários trechos do progra- modesto jornal e á dedicação do sr. os lados do Pio uma voz que dizia: espera da inscrição dos honestos nas propor uma reforma das duas Camaras, ma do partido elaborado por aquele Cassiano Martins Ribeiro que tem sido Fernando, Fernando... fileiras do nosso partido ! dissolveu-o para que lhe nãc discutis grande escritor e referiu-se detalhada- sempre o mais zeloso e devotado admi- Prestei atenção e vi desénhar-se no sem o caso Shroeter. Em seg fida, com mente ao projecto que João de Mene- nistrador, na honrosa missão de propa- espaço a figura veneranda de Joaquim Dizia-me ha dias o grande poeta a sua espinha de consistência gelati zes apresentou ao congresso do Porto. ganda republicaua que por vezes em Martins de Carvalho! Guerra Junqueiro: nosa, foi de rastos implorar ao trono : Coimbra do seu trabalho e esforço tem E a voz ecoou ao longe: «Fernando Se hoje na França se levantasse o uma fornada de pare3, no ntuito de O «r. Franco lembrou-se de lançar vivido apenas. que tens feito da coerencia, da honra general Lemcrcier, declarando ao povo: agraciar plguns dos seus fieis serven a blague da identidade dos dois pro- o Na sua conferencia o sr. dr. Angelo politica, dos printipios os mais ruii cá e»tou eu com este programa para tuarios. E finalmente decretou novas gramas, quando é ccrto que ele neta Fonseca, que teve sob a influencia da alentares de equidade e de justiça que salvar a patria! os francezes pegavam eleições peia lei que quando ao ostra ao naenss tem programa. No partida sua palavra autorísada a assembleia tanto cultivei por mim, e por ti qu» és no general e irjroèu iaan-ao num ma- cismo apelidou de burla, roubo, chie franquista, cujo nome té por »i repiw- sempre pronta a mo«rar-lhe com en- coeu neto! meonio, Em Portugal, levanta-se um gando um dos seus correligionários, o senta uaa afronta, o programa está na tusiasmo a admiração em que tem o «Pois no dia de juizo em que tu João Franco com ar;;s de Messias, abju- sr. Luciano Monteiro, a afirma que com cabeça do chefe. Nunca foi formuiad» seu trabalho que tão honradamente se agora crês, naquele grande vale, te pr- rando um passado criminoso e encontra tal lei — «se a corôa quizesse ir ao cha- em manifesto e presente ao paiz* Ape- está assinalando entre os primeiros dos direi contas antes de te apresentares a prosélitos nas galerias avariadas da fariz d'El Rei procurar, para f írmar go- nas, de vez em quando o sr. João nossos propagandistas, disse as pala- Johavá! monarquia 1 verno, o 37, o 43 ou qualquer outro Franco tem soltado dos seus lábios vras da ocasião, foi uma verdadeira «Dir-me-ás então porque atraiçoaste E' espantoso que homens de razão, moço de fretes, este podia apresentar uma ou outra afirmação que as gazetas conferencia eleitoral de que as nossas tão vilmente o teu partido. Has de me alguns médicos, outros advogados, pro- lhe no dia seguinte, uma fort: maioria lhe têm reproduzido. E em tass pala-i notas darão uma palida ideia, mas que explicar os motivos que te levaram a fessores de todo o easíno, comerciantes parlamentar.» * vras se condensa o aleiioado progra-i encontrarão no coração de cada repu passar de anarquista a socialista, depois e industriaes, etc., etc. se deixassem Hoje servindo se da mesana lei o ma do partido regenerador liberal! blicano um eco que desperte as mais a republicano e finalmente a monár- arrastar por uma rétorica balofa, se- sr. João Franco diz: «se o governo Nós cá na Republica não temos par- vivas e fortes energias de combate. quico reacionario, o mais ferrenho.» guindo em côro o tal Messias de pechis- tem ou não o apoio da nação eis o que tidos com nomes d'homen3. Os nossos Recebido com uma saudação en- A voz sumiu-se no horizonte e eu beque até á sua entrada eus Jerusalem! se vae ver no dia 19 de agosto.» partidos têm os nomes dos nossos tusiástica o nosso amigo começou, mal segui para aqui pensativo. Na verdade, E depois, boquiabertos, vão liqui- E haverá por ahi alguém que acre- ideaes. E com os adeptos do mesqaa ela terminou: de todos os discursos proferidos no dando pouco a pouco a sua defeza na dite na sinceridade do palavriado do ideal se formam os blocos combaten- centro Melo e Sousa, o mais irritante esperança de melhores dias! actual ministro do reino e presidente tes. Não aparece um homem a for- Cidadãosl era com efeito o do tal Fernando. E' Então, ainda julgam que os instin- do conselho? mar um partido—o que aparece na t>em certo o proloquio: o mais vingativo tos ferinos do sr. J >ão Franco se mo- Creio bem que não; e por sso ouso republica é um homein a servir uma E' depois de amanhã que temos de é o renegado. dificaram ? E' curioso; como se pensa afirmar que os franquistas honestos ideia. E d'entre os homens que servem assistir a um acto mais de comedia por- Mas deixemos o transfuga sosinho que um temperamento déspota se con- téem de abandonar o sr. Joã > Franco a mesma ideia é que se destacam por tugueza — comedia politica — entende- com as pedradas, porque as pedras qu« verte em democrata pelo mesmo me- para que lhes não baqueie a uignidade eleição os cidadãos a quem compete se. ele atira, não ferem o alvo que ele de- canismo que se opera num tubo d'en- própria e o conceito de homen de bem. dirigir. E' o beneficio de João Franco en- seja. saio a transformação corante duma Na monarquia o processo é diverso; saiado pela celeberrima Maria III co- A politica monarquica na opinião reação quimica 1 Esse bando que agora se encontra afasta-se d'um dos partidos da gover- mediante dos Navegantes — com aplau- dos comediantes franquistas encontra É' náo conhecer nada de psicologia. á testa do paiz, lembra-se dt vez em nação um ambicioso chamado João so do aliado reposão e quadrilha ás or- va-se inquinada pelo chamado virus ro Até aqui, para o crer, era necessário quando de nos lançar em ro. to umas Franco. Tinha governado varias vezes dens. tativo — virus que era necessário ani- ser ingénuo, d'hoje para o futuro é pseudo-liberdades concedidas. Conce- e nessa qualidade tinha cometido os Quando ahi por 901 se constituiu o quilar a bem da patria e da corôa. preciso ser tolo. der liberdades, como quem por com- maiores crimes. partido franquista, lançou-se na praça E num remodelamento futuro qu paixão socorre um faminto, é uma Aparece na praça publica lazarento, publica a condemnação formai do cha- então profetisavsm chegaram á afirma- Ha dias, o Diário Lustrado, comen- afronta que o partido republicano re- a pedir contrição dos atos cometidos Ô mado rotativismo — termo inventado ção preteneiosa de querer constituir tsva com cinismo a'vcr o iacto do jor- pele em nome de todos os p incipics. consegue arrebanhar algumas dúzias pelo revolucionário de 3i de janeiro, neste paiz um parlamento analogo ac nal o Dia transcrever a prosa franquis- O partido republicano nãc quer fa- de ingénuos. Qual era então o seu pro- ex-republicano Martins de Carvalho. parlamerto da França! Dizia eníão o ta, quando era governo o sr. José Lu vores nem do sr. João Franco nem de grama ? Ninguém sabia. Àquela gente Este revolucionário de 91, depois de sr. João Franco que só entraria na ciano. ninguém! O partido republica 10 o que seguia este messias com uma incons- praticar a mais hedionda apostasia, sae <.ôrte de chapéu na cabeça. Os tempo Então, os jornaes do sr. João Fran- deseja é que se cucapram as eis e se ciência digna de lastima. Metiam dó os agora solerte no intuito ingénuo de que- passaram e uma conspirata palaciana co acoimavam o inví lido presidente, di- não cometam arbitrariedades. E cha- taes franquistas! Até que mais tardei rer justificar-se. Se tem justificação pos- dando-lhe a mão, conduziu o aos di rigindo lhe as maiores injurias. ma o sr. João Franco um favo * o cum- ele lá lhes disse umas coisas nas janta- sível um procedimento de tal ordem! graus do throno — degraus que tre Até ladrão lhe chamaram ao discu- prir a lei ? Porque tem permitido as radas que comeram em algumas terras Mas ele dominado por uma audacia pou de gatas, lambendo vilmente s tir a manigancia dos sobrescritos 1 Ho- nossas manifestações e não UJQ posto do paiz. E os servos que esperavam o que adquiriu no partido onde agora mi- tapeçaria que os reveste. je pactuaram oa do s, porque á ultima embargo ás reuniões de propaganda programa para com ele se desculparem lita, vem de dizer no Centro Melo e Uma vez investido na qualidade de h>ra, e depois d-: 4 annos de contenda, que se efetuam do norte a sul do paiz, da ingenuidade cometida, ficaram muito Sousa que passou para a monarquia presidente do conselho olhou para o fizeram a famosa descoberta de que os julga-se um homem liberal! satisfeitos a lamber as iguarias das lau- precisamente pelo mesmo processo que paiz e mediu as suas forças; e em lo- seus programas e aspirações eram pre- Entretanto, já fizemos comícios entre tas mesas entre o fumo do champagne o sr. Bernardino Machado passou para gjr de conquistar adeptos, outorgando cisamente os mesmos. sabres e baionetas... O que tSb acon e as palavras do messias. a Republica! medidas liberaes — no cumprimente Já está feito o contracto da íusão tecerá depois das eleições!... O partido franquista aparece-nos as- Que grande heresia! d'uns fragmentos de programas reta- dos dois partidos, mas o caso perma- Chamar ao sr. Franco hon em libe sim como um catavento que se bandeia O cidadão Bernardino Machado lhados nos seus jornaes e nos seus dis- nece ainda nos bastidores por causa ral é 04íesm0 que chamar ar imal do- ao sopro do menor interesse. antes de abandonar a monarquia foi ao cursos — lançou se nos braços do ho da politica provincial. mestico ao tigre que se humilha na Porto explicar cm conferencia publica mem dos Navehantes—praticando assiir Fica o sr. Joié Luciano chefe hono- aula quando é golpeado pelt chicote Num esforço supremo de democracia os motivos que o determinavam no seu a mais ignóbil apostasia. rário, ocupando um logar analogo ao do domador! O instinto de ferocidade o sr. João Franco começou a espalhar futuro procedimento. Os dois coligados — um manhoso de Serpa Pimentel e c sr. João Fianco lá está; é uma carateristica nata que a capelinhas a esmo em Lisboa e Porto Disse então que com as atuaes ins- e o outro traiçoeiro — seguiram de bra- chefe de facto, manobra em serviço educação pode atenuar mas m nca ani- —• capelinhas a que chamou centros e tituições era impossível defender dos ço dado com gáudio e aplauso das res- activo. quilar completamente. onde pontifica com os seus amigos. salteadores os cofres do estado e muito petivas quadrilhas militantes. O pro- Este partido alternará de future com Ora o sr. Franco, velho matreiro, O publico que lhe assiste ás orações menos avançar nos domínios da liber- gressista não admira que aplaudis' e o regenerador. E nisto liquidara ^ os bem viu o resultado dos crimes de 4 eva nas mãos o alcorão franquista. dade outorgada em parte pelos nossos tudes as infamias, bem ccmo defen vteios do tão censuraio rotativismo!! de maio, por isso não se atre< eu a se Ouve a predica e aplaude, incondi- antepassados e cruelmente aviltada desse ac transe todiss as vilanias; — uir na esteira do seu antigo c; çuarada. r cionalmente, com a meama conscien.ia pelo celebre ministério do engrandeci- mas os ma chaes do franquismo que Depois, que obra tem feito o sr. 1 tanto é assim, tanto estão no espí- com qua dc bengala em puuho rgreiiu mento do poder real — ministério diri- apregoaram aos quatro vcutos da na foão Franco, que por qualquer fórma rito do sr. João Franco os \ recessos no Rocio os cidaaãos que á chegada do gido pelo déspota João Franco. Isto ção honr a politica, honestidade porque > distancie dos seus antecessores ? violentos, que os policias cr sminosos ] seu chefe, vitoriaram 05 republicanos «0) aconteceu ahi por 1904. 03 cofres do Estado estão a saque, li- Uma coisa sómente; acreditar a daquela ceUbrç noite passeiam livre-1 F vidência.

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt **Mesiimt&BI€fi&„—DOZBÍIJ^O, IO ãe ACOSTO DFE ÍFK?0X

Mas o que é curioso; nunca o sr. Veiga os repubiicanos mais infla :ntes testavelmsnte, como primeira medida, BEJA João Franco ordena em Lisboa duas na assembleia de Alcantara 1 A farça devia ordenar que fossem imediata- Candidatos Republicanos reuniões no mesmo dia e á mesma ho estava descoberta, tinham corrido ás mente repatriadas as vitimas do seu ANTDNIO ARESTA BRANCO (D..), me ra. Porque será ? cortinas e por detraz via-se o pan:omi- crime. LISBOA (Circulo oriental) dico. Lembra-me a proposito o que acon neiro ás cambriolas no palco imundo Isto mesmo era pouco, pois que AUGUSTO BARRETO (Dr,), medico. teceu em Paris na ocasião dos inventá- da imoralidade eleiçoeira 1 AFONSO AUGUSTO DA COSTA (Dr.), JOSÉ JACINTO NUNES (Dr.), proprie o sr. João Franco diz que governa á advogado. rios das egrejas. Entretanto, o seu orgão tirava do ingleza e na Inglaterra é vigente a lei tario, ANTONIO JOSÉ D'ALMEIDA (Dr.), me- A reação causada pelo decreto de easo todo o partido politico da ocasião MANUEL DE BRITO CAMACHO (Dr ) das indemnisações. dico. separação foi explorada pelos inimigos lançando sobre os dirigentes republica- jornalista. Pague portanto com o seu oiro, AUGUSTO CESAR D'ALMEIDA VASCON do governo; e os jornaes trouxeram-nos nos a responsabilidade dos apedreja indemnise os desgraçados que a des- MIGUEL DE OLIVEIRA FERNANDES CELLOS CORK £ IA (Dr.), professor. diariamente noticias alarmantes dos mentos. peito das torturas ainda sobrevivem; proprietário. BERNARDINO LUIZ MACHADO GUIMA- conflitos entre alguns catolicos assala- E houve alguns ingénuos que no tire dos seus cofres as somas indispen- RÃES (Dr.), professor. GUARDA riados e as autoridades que em nome primeiro ímpeto deram credito a tão sáveis ao sustento das mulheres e das - da lei penetravam nas catedraes. grande infamia! PEDRO ANTONIO BETENCOURT RAPOSO creanças — viuvas e orfãos que perde (Dr.), professor. FERNÃO BCTO MACHADO, jornalista. Mas a policia de Paris descobriu Nem o partido republeano nem ram os maridos e os paes nos presídios passado um certo tempo que os com- nenhum partido politico pode respon- ultramarinos, sofrendo as sequencias LISBOA. (Circulo ocidental) FUNCHAL parsas da desordem eram sempre os sabilisar-se por actos meramente indi- tenebrosas da sua lei. ANTONIO JO-Í D'ALMEIDA (Dr.), mé- mesmos; e habilidosamente se decre viduaes. Pague, e depois d'isso creia que não ALEXANDRE BRAGA (Dr.), advogado. dico. tou que na capital da França os inven- FRANCISCO JOSÉ FERNANDES COSTA A. afronta foi repelida no comicio completou a sua missão. O sr. Franco (Dr.), advo- tários se fizessem todos no mesmo di» de Lisboa com toda a altivez pelo meu é católico, é crente e por isso tem ds (Dr.), professor. gado. e á mesma hora. Tudo correu serena- JOÃO DUARTE DE MENEZES (Dr.), amigo Antonio José d'Almeida. prestar íontas ao seu Deus. Nem os JULIO MARTINS (Dr.), advogado. mente. 0 nosso correligionário prontificou padres, nem os bispos, nem o papa o advogado. Nem um só distúrbio, nem um só se a ir ao centro do sr. João Franco li pódem absolver, sem que o sr. Franco JoÁo JOSÉ DE FREITAS (Dr.), profes- protesto. quidar o assunto frente a frente. faça u-^a ^nga penitencia. Peniten. sor. Ora se o sr. João Franco mandasse Julgam que o presidente do conse ceie se sr. Franco! Eá maneira dos JOSÉ CORREIA NOBRE FRANÇA, revi- AVI&O pontificar os seus correligionários em lho aceitou ? antigos fidalgos, que se enclausuravam sor da Imprensa Nacional. todas as capelinhas da nossa capital no Limitou-se a uma resposta dúbia na depois de perpetrar os maiores crimes Os cidadãos; que dese- mesmo dia e á mesma hora, os centros oração que proferiu no Centro Círios fuja para um convento. PORTO (Circulo oriental) j arem votar aos candida- franquistas encontrar-se-hiam tão de- Lopes. ANTÃO DE CARVALHO (Dr.), advogado. tos republicanos encon- sertas como as egrejas de Paris. Frente a frente não pode êle bater Finalmente o orador faz a apresen- ANTONIO LUIZ GOMES (Dr.), advo- trarão listas nas seguin- E' que é sempre a mesma turba se com o nosso companheiro. tação dos candidatos republicanos, pon- gado. tes casas: que o burlão de feira leva de mesquita E então limitou se a declamar em d 2 os em confronto com os da concen- CERQUEIRA COIMBRA (Dr.), proprie em mesquita na conquista de aplausos! presença dos seus socios que *os res- tração. tario. J?ast©lí*ria Teles, dro- Assim procede para enganar o rei, ponsáveis de todos os actos do partido Refere se ao caso Schroeter e ver- FRANCISCO XAVIER ESTEVES, enge- garia Villaça, Manuel seu amo, e ludibriar o paiz, que tenta regenerador-liberal são êle orador e os bera o procedimento do governo por nheiro. Antonio da Costa, João explorar. outros dirigentes desse partido...» ter proposto por Coimbra como depu- TEOFILO BRAGA (Dr.), professor. Gomes Sí oreira, rua de Mas quem disse ao s*r. Franco que tado um cidadão austriaco. E' em taes centros que em Lisboa Ferreira Borges; Jaime os acontecimentos de Alcantara são Faz o elogio de Antonio Augusto PORTO (Circulo ocidental) têem falado os deputados da coligação. actos do partido republicano? Quem Lopes Lobo, Praça do Gonçalves, dodr. Bernardino Machado, ABÍLIO GUERRA JUNQUEIRO (Dr,), ho- Ele bem quer iludir o publico nesta lhe permitiu tal classificação? POÍven- do dr. Teixeira de Carvalho, do dr.me m de letras. Comercio| Joaquim Car- imitação burlesca dos partidos demo- tura o partido deliberou apedrejar o Fernandes Costa e do dr. Joaquim ALVES DA VEIGA, publicista. valho da Silva, rua do cratas. Mas ha uma diferença funda* sr. João Branco ? Não. O partido repu- Cortezão. ANTONIO COELHO (Dr ), medico. Corvo; Manuel Augusto mental. blicano tem sido acutilado pelo sr. João Estes homens são conhecidos da JOÃO JOSÉ DE FREITAS (Dr.), pro- pli do corrente deu as como potáveis JOSÉ ANTONIO DA SILVA E CASTRO tanto no reserv-itorio da Alta como da referia a um partido que em nome da cado bem a sua lei. Sempre é uma lei mim » CE - (Dr.), si edico. sua própria dignidade devia respeitar! que pôde aplicar-se ao sabor dos ma- Baixs, sendo todavia menos puras que Termina hoje ás 3 horas da tarde o JoÃo DUARTE DE MENEZES (Dr.), A tal data de sabre não se deu, a gistrados! aos mezes precenentes. , praso para acquisição de acções da advogado. Na próxima analise far-se ão as do- despeito das pedradas, mas no dia se- Sendo assim; qual o dever do sr, Companhia Carris de Ferro de Coim- guinte eram presos á ordem do juiz MANUEL DE BRITO CAMACHO (Dr.), sagens das matarias organicas, nitratos João Franco ao subir ao poder? Incoo- bfa. medico, da agua analisada e da agua do ria

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A. vitoria, e«tá certa. Carta do Rio de Janeiro iniciativa em tudo o que diz respeito á MANIFESTOS O Futuro é nosso. Arte entre nós. A NNUNGIO A.' urna, todos, pela Em seguida estuda a are de José BEPUBL.IOA! Éditos ã& dO dias As comissões paroquiaes de í < 24 — Vil — go6. Malhoa e consubstanciando Í. arte por- Coimbra fizeram distribuir desde tugueza moderna, provinda da simpli- (/.* publicação) A comissão municipal fez tam- Pendisou-me o incidente desagra- cidade, a única fonte da /erdadeira ante-ontem profusamente o mani- iavel entre a camara e a prestimosa festo seguinte: bém distribuir o manifesto seguinte: poesia. Pelo juizo de direito da comar- Associação Comercial, tanto mais que Compara as obras de D. João da ca de Coimbra, e cartorio do escri- Eleitores! 3 feira de S. Bartolomeu era apenas Camara e de Malhoa e temina agra- Cidadãos: — Mais uma vez, no cur- um negocio de futilidade, a ocasião de vão do quarto oficio, pendem seu» to espaço de poucos mezes, sois cha- decendo ao notável pintor, tomo artis- Mais uma escaramuça se vae ferir actos de uma. imoralidade condenável ta e brazileiro, a sua visita. termos uns autos de execução de éntre as hostes monarquicas e a Li- mados pela monarquia a dar os vossos Pena foi que se não tornassem pu votos a representantes do novo no par- sentença em que é exequente Da- berdade. Mais uma vez se vão entre- blicos os nomes dos influentes negccian vid de Sousa Gonçalves, casado, chocar os dois inimigos irreconciliáveis lamento. Mas — escarneo de todos os tes que correram a salvar os interesses ; negociante, desta cidade, e execu- no empenho sangrento dos últimos com- pr-ncip os liberaes — a monarquia, tão •io comercio, abalados pela supressão bates. Os nossos adversados, apoia- pouco caso faz dos vossos votos, que de uma feira ridícula, que só servia ANNUNCIOS tados Joaquim Correia Ferreira e dos na força publica de que julgam nem ves apresenta aquêles que éla quer para dar uma péssima ideia da impor mulher Luiza Correia Ferreira, co- qu* st jam por vós eleitos I dispor absolutamente e no obscuran tancia comercial d-; Coimbra. merciantes, residentes no legai d)» Não os conheceis, nem êles vos co- tismo em que propositadamente têem Chegou até nós a noticia da $4$é GêêãíWéê Casaes do Campo, freguesia de S. deixado viver o nosso povo, têem pelo nhecerr; são de longe, vivem uma vida condecoração do sr. presidente de mi Martinho do Bispo; e pelos meamos seu lado toda essa coorte imensa de afastada da vossa vida; cm nada se mstros, graça de el rei o sr. D. Carlos Fornecedora da Casa Keal corrupções e veniagas, em que são preocupam com os vossos interesses, Poder-nos-:a surpreendSP^sse acto, autos correm éditos de trinta dias, emeritos, ao fim de 8o annos de falso a que são complstamente extranhos... Visitem este estabeleciasjnto e ve- citando nquêle Joaquim Candeias se não estivessemrs acostumados a ver rão V. Ex.M que ha vantagem. e ignóbil constitucionalismo. Como E até um dêles, que tem um neme > s- 3 nosso gov.írno dispensar eguaes lavo Ferreira, ausente em parte incerta trangeiro, ha muito quem diga—que Generos alimentícios das mais finas nosso aliado, temos sómente o apoio es a homens cuja honradez é ouvido do Brazil, para no praso de d sz único, mas generoso, da nossa crença êle nem é portuguez ! qualidades, em concorrência de preços ia, senão conhecida até como vergo- dias, findo o_dos éditos, pagar ao no ideal de Fraternidade e de Justiçs, Sois chamados a votar, e 2 mo- nhosa. com as cooperativas. que é a suprema aspiração da Huma- narquia impõe-vos um re- Vinho de meza e de Ama; açte, qua- exequente a quantia de quatrocen- Pois se o nosso governo s té tem lidades e preços sem compeíencia. nidade. presentante que nem se nos últimos tempos galardoado indiví- tos e dez mil quinhentos e noventa Atu&lmente, somos fracos e desar sabe se é portuguez — um duos a quem para gatunos nada fal- e nove reis, juros e custas acresci- homem que nem é da vos- mados em face das prepotências do ta. .. Distribuição aos domic lios, sem das e que acrescerem com a exe- Poder. Não desanimemos, embora. sa raça—que nem é vosso irmão pelo sangue... Bjíía E quem por aqui milita é que por numento de preço. cução, sob pena de findo aquêle Nas duas cidades de Lisboa e Porto, iqui os conhece... lutamos já com a fundada e-spèrança de que o nome dêíe nenhum á; vós é ca- praso, serem os autos de arresto paz de pronunciar—Schroeter... Com numerosa assistência te vencermos, porque o analfabetismo é ve logar ha dias no Teatro Apolo um ^INCANDESCÊNCIA convertidos em penhora. E é o ministro da fazenda em Por- minimo nas duas capitães e porque a festival em homenagem ao distinto pin- Bico completo n.° 2, priaeira quali- nossa insistente propaganda accordou tugal! tor José Malhoa. Verifiquei a exaticão. Esse homem vive em Lisboa; t<-m dade, colocado em casa do freguez, de vez o povo para a vida publica. Representou-se a deliciosa peça de 5oo réis. O Juiz de Direito, Não fiquemos em Coimbra e nas lá as suas relações e os seus interesses D. João da Cam-ra, Os velhos, que e os seus amiges... O mesmo no armazém. 450 réis. províncias de braços cruzados. Auxi- provocou prolongados e entusiásticos Bico n.° 2, completo (rec ame) 36o. Ribeiro de Campos. liemos com denodo e civismo os nossos Pois bem! a monarquia não o ap:e aplausos. a senta por lá, porque êle lá podia'per- Manga i. qualidade, 90. O escrivão do 4.* oficio, camaradas de Lisboa e Porto, na sua Conforme estava anunciado, nos » 2.» » 80. luta audaz e sem tréguas contra os se- der a eleição! E conta, por isso, com- intervalos usaram da palavra o conhe Artur de Freitas Campos. vósco, que o não conheceis, para o ele- Chaminé de mica, i." QO culares exploradores do nosso trabalho. eido orador Eugénio Silveira e o fino » » » 2.* 80. Não deixemos perder esta ocasião gerdes..- E' esta a conta em que éla ;»steta da palaVra Coelho Neto. tem a vossa independencia I Dita de vidro, 80. Anúncios para jornaes de afirmarmos mais eloquentemente e Em um camarote junto ao prosce E os outros não valem mais; estão Garante-se a qualidade. João Ribeiro Arrobas, encarrega-se com todo o vigor da nossa alma de nio, á direita, estava o pintor Jo.é Ma- Instalações completas, glandes re- ligados á monarquia, são amigos déla.._ da publicação de anúncios em todos os verdadeiros portuguezes, qusnto nos lhoa em companhia do visconde e da duções. repugna a inépcia e a imoralidade, que são todos vossos inimigos, porque a viscondessa de S. João da Madeira. jornaes do paiz, da afixação de carta- monarquia é a vossa inimiga capit i! campeia infrene por esse paiz fóra, No imediato, achavam se os srs. A COtfSTRUTOaA zes, da distribuição de anúncios, pres- mesmo sob o consulado do pseudo li- E' por causa déla que todo o Pc r- Gaspar Pacheco,. Moço e Silva, Santos petos, etc., em Coimbra. beral sr. João Franco, o homem mais tugal é pobre e desacreditado; Por- Ferreira e Julião Machado, da Direto- Coimbra Mont'Arroio, i5 — Coimbra. nefasto da politica portugueza, inventor tugal deve mais de oito- ria do Gabinete Portuguez de Leitura. centos mil contos de réis... da cruel lei de 13 de fevereito. No fronteiro, encontravam-se os srs Afirmaremos, assim, que a terceira e as entradas são uma desgraça; o povo não sabe ler nem escrever, o que w.onde de Lagoaçi, encarregado dos cidade do reino, antigo centro intele- 1 egocios de Portugal, comendador João Á NACIONAL tivo, está egualmente apta a entrar na quer dizer que é cego; 03 campos mal produzem, por serem mal cultivados; Salgado, cônsul geral, e Joaquim Ma Companhia portugueza de seguros sobre a vida httinana corrente moderna do Progresso, pronta Ihôa, irmão do ilustre hospede. as contribuições são cada vez maiores Sociedade Anon ma de Responsabilidade Limitada a dar o seu sangue e o seu esforço em Do camarote imediato falaram os prol da Redenção da nossa Patria. e o povo para as pagar fica muitas ve- zes sem pão; o pobre não pode man dois oradores anunciados, recitando o Nas cadeiras do poder têm assento Capital—200:000^000 réis dar ensinar os filhos, porque precisa actor Eduardo Brazão um soneto alu- atualmete um grupo d'homens que, dêles para trabalhar para o governo; sivo de Artur Azevedo. como liberaes, se querem impor, ar- Seguros de vida inteira. Temporários, Slixtos. Praso Fixo. Combi- paga impostos pelo que come e pelo Eis em sumula os discursos dos mando assim, bem cinicamente, á cre nados e Supervivencia, com ou sem participação nos lucros da que bebe, e até pela aguardente que dois oradores. dulidade indigena. Pode lá, ser? Companhia. fabrica em sua casa; a vida está cada Eugénio da Silveira diz que vem JLiiber-a.es cora a monar- vez mais cara, pelos impostos que n->a cumprir a incumbência dos empreza Capitaes differidos e Hnndas vitalícias immedlatas» diflTeridas o quia portugueza?.... sobrecarregam a todos... E tudo is-o lios do Teatro Apolo. temporarias. com ou sem contra-seguro. E para cumulo, têm ainda o im- para quê ? Aprecia o génio do artista homena pudor de afirmar que, eles, os fran- geado, analisa-lhe as telas com carinho Agencias nas cidades e principaes villas do pala. quistas caçam no mesmo terreno, sendo Para a monarquia; para os maus e conclue: governos; para os figurões que emi- idêntico ao nosso o seu programa de Para Informares e tarifas dirigir se 4 séde: verdadeiros farçantes. Ha, porém, uma quecem á nossa custa, que vivem na »E' uma epopeia que ora se repre- abundancia e no luxo, sem ser pelos diferença notável e primordial. Eles senta no Gabinete Portuguez de Lei- Praça do Duque da Terceira, 11-1.® — LISBOA. consentem ainda em ser herdados como seus rendimentos, só á custa do su«.;r do povo! tura. rebanhos d'ovelhas ou varas de porcos. «Eu não vos falarei em arte: para Agencia de Coimbra: Eles julgam-se muito satisfeitos em ÍÍSO alguém, com mais direito, com to 9 Povo — fugi da monarquia; não lh s Travessa de Mont Arroio, 35 ou na Praça do Co- procruar msnter ainde esse resto da do o direito, foi designado. E' Coelho mercio, 58. instituição odiosa dos morgados, que deis os vossos votos, porque continuses Neto, esse que chamou á obra de Ma para ahi nos afronta. a cavar a vossa ruína e a perda de Ihôa «um episodio dos Luzisdas». Muito embora, fiquem-se onde mais Portugal. «Eu aprecio a Arte, sinto-lhe os lh es «gradar. Afivelada a mascara ds Yotae pela ílepublic©, atrativos, ela me encanta e me seduz, CÂCÁDORES hipocrisia mais refalsada, não venham que é éla a vossa, única c no emtanto não posso, não sei dizer com blandícias a querer iludir e arras amiga... A .. epublica. o que sinto, o que goso com ela, com- O mais importante estai elecimento de espingardas, carabinas, rewolveres tar o eterno ludibriado — o povo — só quer o bem dos portu- preendo, mas não «ei transmitir as im- e munições, é o de JOÃO GOMES MOREIRA, rua de Ferreira Borges — que lhes enche com o seu suor os in guezes ! pressões extraordinárias, que me dei- Coimbra — Sucursal na Figueira da Fo\ (em frente ao Casino Mondego). saciáveis estomagos. xa. Nada conseguirão. A voz autorisa- «Mas quero dar-vos uma impressão ARM AS EM DEPOSITO dissima do nosso querido e respeitado Foi presente á camara o orçamento pessoal: ha du s um velho, deante de correligionário dr. Bernardino Machado da reparação a fazer na fonte dos És um nosso quadro, teve saudades do seu Espingardas «Ideaes»—da manufatura de Saint-Etienne, Galand, acaba de os desmascarar completa- carbotes do Cs.sal de Eiras, na impor- torrão, ali esboçado e^duas lagrimas Elite, Francesa, Francctts, Remington, Bernard, manufatura Liegeaise. mente na sua notável conferencia de 4 tância de 1836000 réií, que foi apro lhe deslisaram dos olhos.. - Carabinas — La Francott, Popular, Wmschester, Colts, etc. de agosto. * vado ficando a execução da obra para «E o velho, embargado pela angus- Rewolveres — Galana, Saint-Etienne, Smitt Werson, Vello-Doges, tempo oportuno. Eleitores! E' chegada a hora de tiosa saudade mordicava nervosamente etc., etc. marcar duma vez todos os fautores do o lenço, como que a querer impedir Pistolas — Mau\er, Broiving, Gaulois, etc., etc. enfraquecimento do poder popuiar, úni- lhe corressem as lagrimas ardentes.» Munições de todos os calibres e qualidades ca soberania legitima em qualquer es Vae casar civilmente, para o que tado. Tendes na vossa frente uma lista estão correndo os respectivos eiitos, Mandam-se vir armas de qualquer fabricante, como por exemplo: Holland a sr.a D. Idalina dos Prazeres e Silva Termina o orador apreciando com republicana, constituída por nomes, parativamente Malhoa e João da Ca- & Holland, Purdey, Drissen, Greeur, etc. que vós conheceis, que vos merecem o com o sr. Eliss Gordilho, distinto es- tudante da facujdads de direito. mara, cujos quad.os se entreíecém- máximo conceito e a maior confiança e uns esboçados pela pena casta e since, ARRENDA-SE Bom emprego de capitai entre os quaes se não encontra nenhum ra, outros modelados pela castidade e (Jm casal na Cumeada, juito á La- pseudo-portuguez, injuria esta que re- sinceridade do pincel. Encontra se a banhos na Figueira deira dos Loios, com boa ca. a d'habi- Vende-se o terreno onde esteve 0) servaram para a nossa querida Coim- Coelho Neto, começa: teátro de D. Luiz, em Coimbra. Mede bra. da Foz com sua esposa o nosso presado tação e uma separada pára o creado; amigo e assignante sr. João dos Santos tem uma nora para tirar agua que dá 53o metros quadrados e conserva de Pois bem. Sêde coerentes com as Lopes, conceituado professor oficial em «Portugal, quando abandonou as cinco horas por dia com um boi, tem pé as paredes em perfeito estado de vossas queixas, com os vossos pezares, Arcozelo (Gouveia). plagas brazileiras, deixou nelas semea- mais um deposito de agua cm frente solidês para reedificaçáo. Confronta de com o vosso intimo pensar. Yotae das inúmeros marcos. —Eu tive oca- da casa. tres lados com a rua publica. nos candidatos republi- sião de ver e sentir muitos dêies, as- Trata-se com o procurador sr. Ro- canos. Para tratar na rua da Moeda n.® sim como nós todos. São ás casas de 72 — Joaquim Miranda. cha Ferreira, rua da Sofia —Coimbra. E' mais um passo'que damos para ALBERTO CAMPOS caridade. (FÍ

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0 O ô JOÃO BORGES o O o P | Correspondente das companhias 0 PEITORIL DE Cl i t$í m SUCURSAL EM COIMBRA DO Seguros de vida RESERVA MUTUAL dos Estados Unidas cRua Visconde ia Lús, 1 Visconde Sousa Soares e seguros de fogo PORTUGAL Traça 8 de SMaio, 10 Cura pronta e radicalmente as tosses ou rouquidões; Esta cáza centinúa a fornecêr ao pá- TABACOS, PAPELARIA, PERFUMARIAS E QDINQDILHERIAS Cura a laringite; 00 89 swas aoreditadas máquinas de Cura perfeitamente a bronquite aguda ou crónica, simples ou astmatica; costura Memória. Têm tôdos os modê- Machinas de costura e velocípedes Cura a tísica pulmonar, como o provam numerosos atestados médicos e parti- los maia recentes, tais como: vibrantes. culares ; 03cuante3 e bobine central, o que á maia Cura incontestavelmente a astma, moléstia difícil de ser debelada por outros perfeito. Rua Ferreira Borges, SO meios; Ninguém compre sem vizitar esta Cura admiravelmente a coqueluche, e, pelo seu gosto agradavel, é apetecido COIMBRA pelas creanças. aaíiga e acreditada cáza, para se certifi- car da qualidade, e preços dástas máqui- Esta Casa, única depositaria das maquinas de costura suecas HUS- Fraeco, 1^000 réis; 3 frascos, 20700 réis. nas que nenhuo-a outra se pôde igualar QVARNA, em todo o districto de Coimbra, as melhores que até hoje, na perfeição dc bsií maqmnismo. Não têem apparecido no mercado, convida o publico a vir verificar a boa qualidade AS PASTILHAS »A VIDA confundir a Memória com tantas outras e preços d'estas maquinas antes de comprar em qualquer outra parte. que por ai se vendem. Vóndem-se a A maquina BOBINE CENTRAL é destinada não só para DO VISCONDE SOUSA SOARES prostaçõis e a pronto pagamento. Acei- uso domestico como também para fazer bordados com a maxima facilidade, Combatem o fastio, a azia, a gastralgia, as nauseas e vomitos, o eojôo do mar, tão-se máquinas izadas em tróea pelo seu tendo a vantagem de, mesmo em movimento, se poder fazer recuaa a costura, justo valôr. e conservando a mesma graduação do ponto. o mau hálito, a flatulência e a dilatação do estomago. São de grande eficacia nas Garante-se que os preços são os mais convidativos que podem ser. moléstias do útero e da pele, na fraqueza dos nervos e do sangue. Caixa, 600 róis; 6 caixas, 30000 réis. Pianos Para melhor garantia está encarregado da sua propaganda o bem conhe- Esta cáza ac-ifea de recebêr import* n cido e antigo depositário de maquinas de costura, sr. Antonio José Alves. 3 cessas de pianos alemàis « írJJL Concertam-se maquinas de costura e velocípedes, de todos os auctores, a A nova medicina «Sousa Soares * sob que venda » pronto pagamento pTr preços reduzidos, garantindo-se a perfeição dos concertos. serem importado, diretamente dos fabrí Completo sortimento de agulhas, oleo, correias, lançadeiras e mais peça» CompSe-se de 36 remedios específicos em pílulas sacarinas. Estes medicamen- cantes ; vendem-,e ao púbhco em melho- oltas, para toda a qualidade de nos quinas de costura. tos curam com rapidez e inofensividade: Febres* em geral; res cocdiçSie do Pôrto ou Lisbôa. Acel Moléstias nervosas, da pele, das vias respiratórias, do estomago, dos intestinos, "FABRICA BE TÊLHÔES, MANILHAS E TIJOLOS dos orgãos urinários; Moléstias das senhoras e das creanças; qtftEtÍdad9S de Dôres em geral; l^T*™ P"™ P^a Inflamações e congestões; gedro da flandres, mógno habilitada para construcçfio e solidez de telhões, manilhas, siphões para retretes Sornta Soares —Rua Santa Catarina. 1303 — Porto. vinhático, páu prêto, nogueira, cS vasos para jardins e platibandas, balaustres, tijolos para ladrilhos de fornos, tijolos Farmacêutico responsável — Julio P. Amorim de Carvalho. nlio, p átano choupo, eucalipto è pinho rossos para construcçSes a chaminés, tachos para cosinha á imitação dos de Lie- em todas as dimensõis. Têlha marsê- Íoa, etc., etc. Aviso importante lha e portuguesa, tijoulos, louza para Todos estes artigos são de boa construcção e por coberturas e em tôdas as suas aplica- O dr. Braz de Sá — antigo lente da Escola Medico-Cirurgica de Nova Gôa e ço s. Cimentos cie divérsas márcas, Preços economicos diretor dos Hospitaes Civis e Militares de Moçambique e Lourenço Marquea — me- cál idraulica e jêsso. Louças san?tá-' dico deste estabelecimento — responde gratuitamente a qualquer consulta nas. Azulêjos. 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MANUEL D'OLIVEIRA AMARAL Redacção e administração — RUA FERREIRA BORGES 13 — Rua da Moeda-14

N.° 1134 COIMBRA—ôniata-feira, 23 áe agosto de 1906 12.° ANNO

A grave e importante batalha correligionários, que uma única exemplo salutar que lhe está dando A S ELEIÇÕES Mais necessaria é por isso a sua coope- eleitoral, que acaba de se ferir em norma disciplinar congrega — a de- constantemente a cidade de Lisboa, ração agora. E vamos todos alegremente, bem Lisboa entre a monarquia e a Re- dicação absoluta aos princípios re- sara o imitar na tenacidade, perse- Eleições libérrimas, á ingleza, as unidos sem olhar para o lado, os olhos verança e methodo de que os repu- publica, resultou numa victoria bri- publicanos e ao bem da nação. que passaram. fitos no ideal que defendemos; que está lhante da democracia contra a cor- Faltaram-nos, pois, esses votos, blicanos de Lisboa são para todo o Assim o anunciou o sr. João Franco, próxima a terra prometida. rupção e a fraude do regimen mo- franquistas e progressistas, com oaiz uma grandiosa lição. assim o gritam triunfantemente as fo- Unidos como sempre, e com mais nárquico. que os nossos adversados procura- Saudemos, pois, bem do intimo lhas francaceas. entusiasmo do que nunca; porque a victoria é certa. A questão, é certo, não se limi- vam deprimir as nossas votações, da nossa crença e da nossa alma, Eleições libérrimas, uma formula a cobrir os abusos do costume, com as- E é nossa 1 tava a um partido contra outro par- e que eies calculavam, pelo baixo, essas patrióticas comissões, cuja sembleias fechadas e os acordos e ve- tido, em que o republicano fosse em i:5oo a 2:000;—pois apezar modéstia, como uma das suas mais niagas habituaes. auxiliado por qualquer forma, di- d'isso o resultado para nós foi o uminosas virtudes cívicas, eguala O sr. João Franco disse-o aos qua- Incêndio reta ou indiretamente, por outro acusado pelas urnas: — vencemos, a sua inimitável fé na Republica; e tro ventos: desta vez seria respeitada O tramway das 3 e 4b da tarde de partido que a ele juntasse algum por ura esmagadora maioria so- saudemos também, com a vehemen- a liberdade da urna. domingo, teve de parar entre Alfarelos dos seus elementos; o Partido Re- bre os regeneradores, as minorias te convicção da justiça, os esforça- O sr João Franco não queria acor- e Formoselha por se ter incendiado um dos, garantiria a representação de todos fardo de lã com as faulhas de lume que publicano encontrou-se absoluta- nos dois círculos; vencemos a maio- dos combatentes republicanos, que os partidos. atravessaram este agitado período voaram á passagem do comboio por mente só, entregue aos seus recur- ria, sobre a concentração liberal, Por isso o sr. João Franco não dis- uma barraca a arder á beira da estra- sos proprios, sem que quem quer dentro da cidade de Lisboa, num eleitoral no dispêndio do maior es- putaria as minorias e o povo elegeria da. pela primeira vrz quem quizesse. que seja se atreva agora a dizer, circulo, e perdemos no outro por brço, duma assombrosa energia, O incêndio apagou-se rapidamente. baixinho ou proclamando-o bera um pequeno numero de votos... jrégando por toda a parte a guerra Mas... santa, na defeza sagrada da nação O sr. João Franco que já tinha feito alto, que as votações republicanas Quer dizer que a nossa votação, acordo com os progressistas para subir fossem acrescidas de quaesquer vo- descontando os votos que nos fo- bela Republica: Antonio José d'Al- Em sessão soléne da Associação de ao poder, fez. acordo com os regenera- classe dos proprietários de padarias tações monarquicas, derivadas de ram dados, por monárquicos, na meida, Bernardino Machado, João dores para se conservar nêle. foram distribuídos os diplomas oficiaes despeitos ou de outros sentimentos psnultima eleição, subiu conside- de Menezes, Alexandre Braga, He- E as eleições foram em muita parte de licença para o fabrico de pão aos pessoaes, como os jornaes monár- ravelmente apezar de toda a guerra iodoro Salgado, Feio Terenas, e o que tem sido sempre, um acto de srs. Manuel de Matos Cabo, Manuel quicos se não cançavam de repetir que nos foi feita pelo governo numa tantos outros, para quem a Repu- corrução. Não foi o povo que votou. Miranda, Francisco Martins, José Ro- A acta fez-se nor acordo entre os polí- drigues Paula, Antonio Nunes da Cu- a proposito da penúltima eleição e campanha eleitoral apaixonada den- blica é a religião da Patria, da Li- ticos de localidade. nha (dois diplomas), Alvaro Ferreira os republicanos não negavam, tro da cidade. berdade e da Justiça! E correram pela mesma forma os Gazio, José Domingos Serrado, Ma- E a verdade é — que nessa elei- Foi notável também o aumento Saudemos o Partido Republi- dinheiros públicos para contentar insa- nuel Marques dos Santos. Alfçedn.M*r, ção, por motivos conhecidos de das votações -- — r--"—cr-— ••* > "fíôuve as bandeirolas do costume, da Costa, Manuel Rodrigues da Béla cemos ruraes que fazem parte dos e clamemos bem alto: as obras publicas feais uma vez se & Irmão, Adriano Ferreira Rocha, An- todos, franquistas e progressistas, tonio Jacob Júnior, José Simões Ser- e sobretudo aqueles, era grande dois círculos de Lisboa, principal- converteram em arma eleitoral. Vira Portugal! Diga-o Azambuja, tão fartamente rano, Joaquim Miranda & Filho, Fran- parte, votaram nas listas republi- mente nos do circulo oriental, o Viva a BKPUBLICA: cisco Ferreira Gazio, José Pinto An- que significa um progresso decidido contemplada e de um silencio tão dis- canas; tão grande e irresistível era creto. .. gelo, Domingos Marques dos Santos, da ideia republicana nos principaes Victorino Simões Areosa, José Miranda, a tendencia dos franquistas de Lis- Eleições A maxima liberdade 1 centros ruraes em volta de Lisboa. e viuva de Macario Martins de Carva- boa ^para essa votação, que o sr. Mas os empregados públicos foram lho. João Franco viu-se obrigado a acei- A votação republicana foi cm Coim- avisados de que era necessário votar Foi, como se vê, ia maxima >ra de 388 votos; na Figueira, 93; em no governo e os empregados superiores tar em Lisboa a abstenção eleito- Cadima, i5. importancia politica a jornada me- mandaram distribuir as listas. ral. Em Miranda do Corvo foi de 126 Como das outras vezes... Maria Xaiiíixima! • • • Deu-se agora a concentração- morável do dia dezanove; o go- votos. A maxima liberdade 1 O Diário da Tarde noticia as- liberal; franquistas e progressistas, verno e a monarquia estarão con- Em Cantanhede nâo se formou Mas... a policia vota debaixo de sim o horrível crime: por enquanto num conubio repa- vencidos da força formidável e ir- meza. forma 1 ravel e a caminho duma intima fu- redutível do nosso partido, o que, Do concelho de Soure e deívarias E, apezar da coligação liberal, ape- assembleias ruraes não temos ainda in- Como já todos sabem, foi extraor- por emquanto, tem a virtude de zar dos acordos, apezar da campanha são, juntaram as suas votações, que formação. dinaria de espontaneidade e de Hino em Lisboa não são de espantar nin- lhes fazer ver bem claro que têm da calunia e difamação levantada em da Camara a manifestação franquista, todo o paiz contra os republicanos, ape- guém, fazendo aos republicanos de contar comnosco... hontem realisada por entusiastas par- Círéche zar da votação da policia, apezar dos tidarios de Paranhos. uma guerra eleitoral feroz, em que Fica mais uma vez provado 2:000 votos, que, segundo a confissão Quando chegaram defronte do Cen- que a cidade de Lisboa é republi- No mez de Agosto ofereceram a se não poupou a arma vil da difa- a do sr. João Franco, votam em Lisboa tro Franquista, ao largo do Laranjal, a cana; descontem ás votações da ci- esta simpaticainstituição: a sr. D. Ma- incondicionalmente com o governo, o mação e da calumnia; bateram ria da Conceição Freire Cabral Me- manifestação tinha-se desdobrado; aos palmo a palmo o terreno da bata- dade os milhares de votos da poli- sr. João Franco teve uma minoria insi- vivas ao sr. João Franco respondiam telo, 2 chambres, 2 bibes, 2 camisas, gnificante e as votações republicanas lha, que foi disputado tenazmente cia, dos empregados do arsenal, 2 lençoes; a sr.a D. Maria Rita Ua com vivas á Republica, ao som do aumentam em Coimbra, como no resto Hino da Carta. O engraçado era que voto a voto... de maneira a nin- fabrica d'armas, campanhias das bral Metelo, 6 camisas, 6 chambres; do paiz. „ a sr.a D. Maria Augusta Saraiva Vieira a qualquer viva, fosse franquista ou guém poder afirmar que um voto aguas, gaz, tabacos, da camara E é este facto que é necassario re- republicano, o fungagá tocava o hino. deles viesse juntar-se ás nossas vo- municipal, etc., etc., e vejam a de Campos, 2 camisas e um lençol. ter, é êle que dá todo o valor á eleição O Ginasio-Ciub oiereceu também, Só os partidarios do sr. João Fran- que fica reduzida a votação tações; pelo seu lado os regenera- do como em tempo noticiámos', a quantia co é que eram capazes de unirem a Não ha aldeia onde hoje não seja dores, disputando sómente as mino governo e da monarquia, represen de 1036000 réis, por ocasião do bazar republica com a monarquia. adorada com esperança de redenção a rias, numa ancia de as vencer, < tada por aqueies votos, sem depen- realisado nas ultimas festas da Rainha Quando chegaram á rua de Santa ideia republicana, e, por muito próxi- Catarina, um musico, devia ser o do tanto que -as disputavam com dois dencia nem opinião. A opinião da Santa. mas que possam ser as futuras eleições, Folgamos em ver a proteção que trombone, desafinou a cabeça a um dos seus principaes partidarios — cidade, a verdadeira e pura opi- prevê-se já que a votação republicana manifestante entusiasta. Dahi a desor- nião publica, a que se impõe e tem as senhoras de Coimbra estão dispen- deve crescer extraordinariamente. dois rntnísiioa- J* estado honorários sando aos pequeninos abandonados da dem. Desmaios, apitos, bengaladas, — certamente não ders***? votos aos de ser obedecida e considerada, <' fortuna e em constatar o desenvolvi- O povo deseja a Repnblica. pranchadas e ameaças de tiros. Resu- republicanos, porque poucos eram evidentemente uma opinião repu mento e franco progresso das Creches, Ajudem-o na realisação da sua aspi- mo, como sempre: tudo fugiu e ficou blicana. Demonstram-no irrefuta- uma das instituições mais benemeritas ração os que podem faze lo. desbaratado, como se tivesse passado para eles; nos nacionalistas não vale Hoje, seria um crime abandonar a por cima daquéla festarola um tre- a pena falar, porque evidenciara^ velmente as ultimas eleições... de Coimbra, felizmente entregue a uma diréção zelosa, inteligente e devotada. lucta qualquer republicano; chegou a mendo xiclone. Ha a registar a gro- bem em todo o paiz, e principal- E tudo se deve, gratíssimo hora do combate. tesca nota de que o bombo franquista mente nos dois círculos de Lisboa, c>nnfèssa-lo e reconhecê-lo, ao tra- E' combater. foi esfaqueado. a nulidade do seu valor eleitoral, e Foram exonerados de ajudantes do E todos, os mais velhos como os A policia fez cinco prisões, mas só balho indefêsso e constante, d'uma nosso prestimoso correligionário sr. dr. mais novos. certamente não seriam eles que co- manteve a de Victor da Silva, vende- dedicação inflexível de todos os Eduardo Vieira, conceituado notário Assim o exige o interesse da nação. dor de jornaes, que está no Aljube meteriam o pecado mortal de dar momentos, das comissões republi nesta cidade, os srs. drs. Antonio Can- Aos mais velhos compete darem o para informações. votos a republicanos... canas, nessa admiravel organisa- dido d'Almeida Leitão, Raul Freitas conselho a ajuda da sua velha expe- ção do partido em Lisboa, que se- Cardoso de Araujo e Sebastião Mar riencia, aos mais novos a força o entu- Falta acrescentar que o sr. De maneira que toda a gente ques de Almeida. ria inerte esteril, se não fosse ani- siasmo ardente. João Franco, no auge da dedica- ficou vendo, sem restar sombra de e mada do espirito de lucta e de ina- Os que téem atraz de si uma longa ção partidaria, ofereceu a pele para duvida a ninguém, que o partido vida de serviços á causa republicana, balavel crença da alma republicana O nosso amigo e correligionário, substituir a do tambor esfaqueado. republicano se encontrou, finalmen- sr. Luiz Derouet pediu ao conselho su- os que téem lactado muito, melhor co- O Partido Republicano do paiz E* boa pele e está experimen- e , só, levando á urna os batalhões perior da instrucção publica para que nhecem as forças contrarias o terreno em que vae travar-sç a acção decisiva. tada,, t ferrados e disciplinados dos seus inteiro tem <|Ue pôr os olbos nêsse seja feita sindicância aos seus actos.

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I mente te previno que tenhas cuidado A OBRA FRANQUISTA Um passeio pelo monte São tão simples em todas as suas Senhor da Serra com a tua pessoa, porque para as tuas manifestações! j rebeldias lá está Timor que, por muito E entre camaradagem alegre e em Tèin passado ranchos enormes de Vê-so agora que oa repu- pequeno que seja, sempre ha de ter Eu precisava ha muito disso 1 companhia duns copos de carrascão romeiros para a capela do Senhor da blicanos as tão precisando de superfície para quantos, a mim e ao Dum passeio salutar, para sacudir êles abrem desafogadamente com a sua Serra, perto de Semide. peixe espada, como de pSIo compadr e Zé Bacoco, nos aprouver. em pleno descampado o meu corpo, vida... e com todas as suas opiniões A's Vendas de Ceira, onde começa para a bccoa. impregnado do aborrecimento tétrico, politicas. a Íngreme encosta que leva ao cimo da Se o antigo ditador do Alcaide ti- dessa cidade erguida á beira do Mon- «São uns patifes, são uns ladrões, serra em que está edificada a ermida, (Do sr. João Franco no vesse realmente uns laivos d'arrepen Centro Franquista.) dego. esfolam o pobre para êles viverem de chegam a todo o momento carros api- dimento da sua obra passada e alguns Aborrecimento tétrico sim !... é a de pança regaladi» — dizem êles, fa- nhados de gente que lá vae depois de desejos sinceros de fazer boa politica, Liquidou finalmente o afamado expressão própria de manifestar a tragi- lando nos altos políticos da nação. merenda á cabeça pela ladeira acima. um dos seus primeiros actos, ao entrar comedia de toda a arrastada vida coim- Ele era só desanca-los!... No largo da Portagem, estabelecem príncipe dos generaes de papelão, o no poder, seria a reforma da atual lei o sr. João Franco. Nesta meia dúzia brã. E, entre frases violentas e risos de acampamento como de costume, des- eleitoral, por ele tão implacavelmente Eu precisava ha muito disso!... bondade, emborcam — emborcam i o cançando a comer e a dançar até passa- ' de pa|avr8s apareceu ele tal qual era, combatida. Dir-nos-hão: não tinha Ca- De dar uma barréla valente aos termo — os copazios a transbordar de rem as horas do sol, ou estabelecendo- o antigo ditador, inimigo confesso da mara para o fazer. E' verdade; mas meus pulmões, intóxicados pelo am- nacarina bebida. se permanantemente para passar a Liberdade que ainda ha pouco andava desde qu# teve que exercer ditadura adulando com blandícias hábeis para biente abafado da cidade. E então vem á baila as vinhas, o noute. 1 para dissolver uma camara que lhe era com mais facilidade a apunhalar trai- adversa, o que é sempre um áto de Eu precisava de saturar os meus seu estado, como o tempo corre para Nunca nos lembra ver esta romaria çoeiramente no momento azado. violência, ilegal e absurdo, porque não ricos pulmões, na lixivia dos bélos ares élas, quantos pés foram plantados nesse tão concorrida como este anno, com O que é afinal esse homem ? O que 'evou essa ditadura um bocadinho mais do norte, para os lavar duma vida arti- anco do americano, quantos enxeítos grande gáudio de alquiladores e das quer ele? Hontem apregoava o mais além, para fazer uma nova lei eleitoral, ficial e dúbia. do nosso e por ahi além, sempre fa- mulheres que á entrada da Estrada da puro liberalismo, a mais estricta mo- como todo o paiz reclama, o que seria Era uma necessidade terapeutica... lando, sempre conversando, até que o Beira vendem café aos que vão che- ralidade, o mais devotado patriotismo. sempre desculpável, porque era a sa- E precisava sobretudo de me vêr sono lhes perturba as pupilas, lhe en gando. Iremos até onde as circumstancias tisfação d'uma exigencia imperiosa de livre — por algumas horas só que fosse tumece as palpebras e fitando-nos fi- A singularidade do Senhor da Serra da patria no-lo exigirem, disse-o um justiça ? — desse fado melancólico, que teve a nalmente por entre os cílios, adorme é crescer lhe o cabcllo. dos seus partidarios. Anteriormente sua estreia pelo S. João. cem com toda a sem-cerimonia. A imagem é de pedra e tem uma tinha já conspurcado a Liberdade, pra- Depois d'isto, o sr. João Franco não E nós fazemos o mesmo, adorme- cabeleira postiça que, no dizer dos de- ticado contra ela os maiores atenta- caminhou por estradas mais direitas. Oh Águia que vaes tão altal. cemos tranquilamente, gosandoa césta; votos todos, cresce dia a dia. dos e pondo sempre antes de tudo, an- Entre outras coisas que não nos che- á sombra protetora de uma oliveira O presente que mais estima esta gam agora á memoria, proibiu as festas Chega a ser um pesadelo horroroso tes mesmo dá patria, a personalidade um martírio insuportável, a propalação octogenaria... piedosa imagem é, ainda no dizer da do rei. Agora, continuando a fazer dis- escolares, fez um decreto de cortes em gente de piedade, o cabelo de mulher; que apenas são atingidos os pequenos sem medida desse fado. cursos em publico em que denuncia os Seja para honra e gloria do seu Quando voltei para casa era já noi- por isso ha sempre tranças oferecidas erros d'administração e os vícios de ro empregados, supriu ao dr. João de tinha. que vem dependurar-se em ripas de Deus Ramos o passe que lhe havia si autor. tina dos governos transactos — quer di Depois de muito caminhar, descúr- madeira formando uma exposição curio- do concedido para as suas excursões Mas que desculpe o seu distinto zer dos cinco annos em que ele esteve tinei entre umas ramagens, as primeiras sa, mas que para gente de pouca devo- a favor da Instrucção, sem que fizesse compositor... fóra do poder, porque até então ia tudo Com o luminoso raio do seu génio luzes da cidade. ção tem um ar levemente porco. num mar de rosas — vae seguindo o o mesmo a tantos outros inúteis, já Ha também quem não entenda o anunciou que vae aumentar a dotação veio, sem crêr, inconscientemente, tor Advinhavam-se ainda os uliimos re mesmo trilho do rotativismo alcatruzeiro, tursr-nos a vida, que graças a Deus ia flexos de um crepusculo longiquos. empenho que possa fazer em cabelo sem uma revolta, sem uma emenda ao do rei e dar peixe-espada aos republi- postiço, ura senhor a quem cresce com canos e exerceu a mesma desbragada seguindo com o ripanço costumado. E eu caminhando sempre. menos, fazendo d'esta fórma um con- Senhor auctor do popular fado, eu O silvo agudo duma locomotiva, tanta facilidade o cabelo... traste flagrantíssimo e repugnante entre corrução eleitoral, comprando votos e aliciando galopins, como os outros. não vos conheço, mas, pelas chagas de pertinaz e continuado, parecia pedir Emfim são destas coisas divinas as doutrinas expendidas e os atos pra- Cristo, mandae-me meter na peniten- socorro; ecoava pelos montes nervosa que eu nem pretendo prescrutar J... ticados. Até aqui, sem as camaras abertas, mente. tem feito isto. Amanhã com um parla- ciaria os malvados estropeadores da Vê se agora que os republicanos vossa composição musical... Ouviam se os primeiros ruidos da mento perfeitamente seu, moldado nas cidade. As forças transformadas em A associação de classe dos mani- precisam de peixe espada, diz o sr. suas ordens vae então desenvolver a Apenas os risos da alvorada entre- puladores de pão celebra com uma João Franco. Mas então onde está a abrem a escuridão do meu quarto já se movimentos e os movimentos em rui- valer a sua obra, de que e«tes átos dis- [ dos de vida. sessão soléne, no domingo, o primeiro legalidade ? Onde está essa apregoada persos têm sido apenas uma amostra ouve entoar aniversario da sua fundação. observancia inalteravel das leis do paiz ? O Mondego em baixo, deslisava en vaga mas significativa. Oh Águia que vaes tão alta 1 O que se vê, não é os republicanos tre os renques inclinados dos salguei- E afirmou ha pouco o sr. João ros. a precisarem de peixe-espada: porque Franco na sua conferencia do Porto )or todos os cantos e por todas as par- A séde e armazéns da companhia mesmo que os republicanos, por faze- tes. E eu caminhava sempre abstrato e que se propõe explorar a tracção elé- — formidável dislate!... — que o seu enternecido. rem manifestações hostis aos seus ini- programa era idêntico ao dos republi- O sapateiro sobraçando o sen tira- trica será nos terrenos que possue no Estava perto. migos e de simpatia aos seus defenso- canos ! O programa do sr. João Franco, pé, a creada lavando as casas, espanc- Arnado o sr. visconde de Feijó e que res estremecidos, andassem cometendo acanhado e deficiente, sem afirmações ando as paredes, os rapazes pelas ruas, Uma cantiga assobiada por alguém foram aforados, por o proprietário se crimes previstos nos codigos, não era as senhoras nos seus pianos, as meni- que eu não via, lá ao longe, veiu-me eecusar a vedde los. concretas, todo ele definido em meias tirar da minha abstração. ordenando massacres nas ruas, como tintas, egual ao programa dos repu- nas nos misteres diversos, todos á uma A subscrição rendeu em Coimbra os de 4 de maio, que se punam os de- blicanos, amplo e positivo, que tal jor um lado e por outro erguem, num Parei a ouvir. Era o fado, que o para cima de onze contos de réis. linquentes. O que se vê, e que até se como está foi elaborado pos esse su- ;ôro atormentador, a toada mística do assobio em combinadas inflexões, fazia m * 1 nos torna palpavel é a forte doze de perior espírito de pensador que é fado. viver nos lábios de algum rapazola. • covardia e de for^^ue o auctor da lei Era sempre a mesma, sempre a D I r\ ia do sr. .Ir^ãr» Até um papagaio dum brazileiro A correspondência, que tenha de F I^VIAVU ICUIJII M8,fíér^j,e0nano°sPer^aR ^uelfe - fa otvidou o rei que vae d -Affuta gnp ynpttãa alta. Oh i seguir pelo comboio mixto das 9 e ex- para, durante cinco annos, representar religiosa e para resolver a questão so caça para me falar de vez em quando decididamente eu tinha de fugir desta press das 10,5 da manhã, poderá ser uma comedia que, apezar de bem feita, ciai se oferecem 200 contos aos opera na Águia que vae tão alta. terra, eu tinha de me salvaguardar deitada nos marcos postaes até ás 7 não deixaria de ser ridícula, se não rios, na sua manifesta estreiteza de Oh ceus 1... e sobretudo por isso desse flagelo que promete endoidecer- horas da manhã, porque desde o dia fosse antes repelente. O que se vê é o vistas, comparado ao programa repu- é que eu resolvi fugir, um dia só que me, eu tinha de partir, para muito 20 que ha a essa hora uma tiragem de -quantum de baixeza a sua alma de po- blicano, resultado d'um solido estudo fosse, dessas perseguições harmónicas. longe, para muito alto, para onde não correspondência feita com esse fim. chegasse o zumbido desse fado, para litico encerra para, nesta quadra tra- das grandes questões atuaes, todo ba- - gica em que a patria estrebucha na ago- Era muito cedo ainda. O sol esprei- onde não alcançasse o vôo dessa Águia seado nas modernas reivindicações de audaz. nia autentica, ter a requintada desfaça- de Justiça, comparado ao programa tava por detraz do Seminário, todo Foi publicado no Diário do Gover- tez d'andar jogando ás escondidas com congestionado. E corri para casa, estava delibe- no o alvará de aprovação dos estatutos franquista dá uma diferença tão sa- rado... ,as mais legitimas exigencias e instantes liente como, por exeiffplo, a que existe Lembrava a cara daquêle abade do da Associação de Classe dos Oficiaes reclamações do paiz. O que se vê é s. entre os seus artigos verrineiros de ha Guerra Junqueiro, naquêle seu sonho Era arranjar a mala e partir, para de Barbeiro e Cabeleireiro de Coimbra. ex.* tirar a mascara num gesto impe- seis mezes ácerca do sr. José Luciano gastronomico que viu: França, para Inglaterra, para a Chi tuoso de satisfação e dizer-nos abrupta na. . fugir... e os artigos laudatorios d'hoje sobre o . O mar mudar-se em vinho e a terra mente: mesmo chefe politico. Creio que ainda peguei na mala, Os quintanistas de Direito que fica, numa empada ram adiados no anno letivo corrente- — Grande na verdade é a tua inge- Dizem que o sr. João Franco tem mas, pensei maduramente e... desisti. nuidade, ó povo portuguez, para que E vermelho de prazer, na volúpia A falta de dinheiro tinha vencido requereram ao governo para fazer exa- Chamberlain por modelo em politica e a Águia. mes em outubro. 'ainda tenhas confiança na monarquia. que vae governar á ingleza. Não é do seu sonho Extraordinaria é a tua parvoíce, para bem isso. O sr. João Franco tem go- Platão Pelg que imaginasses que eu, tendo sido o vernado e vae governar á portugueza, ao vêr coisas tSo bélas toais extrenuo engrandecedor do poder debruçou-ae, agachou se e escanoarou as Foi preso em Tentúgal, a requeri- isto é, será o continuador dos Hintzes mento do sr. comandante de infante- real, protetor desvelado de sacristias e e dos Lucianos, do rotativismo por ele guélas. Desastre congregações, me transformasse agora ria 23, Luiz Felipe, corneteiro do mes- tão fréchado e retalhado. Ha apenas E de guélas escancaradas, vomi- Deu entrada, domingo pelas 10 ho- mo regimento e que dêle desertára. em ardente apostolo das liberdades uma diferença entre o sr. Franco e ras da manhã, no hospital, José Maria publicas e das reivindicaçõis moder- tando luz, erguia-se no horizonte, pre- esses dois criminosos. E' esta. Além nhe de vida — o sol. Sequeira, que foi cuspido juntamente nas.^ Esqueceste-te da Sabedoria das de que o sr. João Franco vae fazer com seu pae, na passagem do apea- Nações quando reza que, «quem torto Coimbra espreguiçava-se indolente- Deu entrada no hospital com uma uma obra obra peor do que a d'eles, mente aos primeiros alvores da madru- [ deiro de Curia, pelo comboio correio perna partida, Bento de Oliveira, de nasce tarde ou nunca se endireita», pa- porque d'aqui em deante os governos gada. da meia noite de sabado. Lorvão, que caiu de um carro de bois ra, no teu enorme anceio por melhores da monarquia hão de ir sendo sucessi- Embaciavam-se os ares, os primei- O pae morreu, o filho tem partidas I que guiava, passando-lhe este por cima. dias, te persuadires que eu era de fa vamente mais nefastos, s. ex.* com- as duas pernas. VI Cto o desejado Messias redentor. porta incomparavelmente mais hipocri- ros movimentos de vida duma cidade que desperta. Ahi desgraçado pelintra, continua- sia. Tem sobre eles esta vantagem. E' Foram avisados os fiadores dos ar- rás a gemer a tua dor oprobriosa. O um hábil farçante. Abriu-se uma janéla e uma velha dentro fez ortoxamente o sinal da cruz. Foram concedidos 3o dias de licença rematantes dos impostos indiretos em pulso violento d'Hintze, que, quando O dia começava. ao sr. dr. Joaquim Bernard«, juiz em Torre de Vilela, Trouxemil, Vil de te vergastava as carnes chupadas, Firmino Harttnt. Como é bom passar o dia no monte Condeixa-a Nova. Matos, S. João do Campos, Antuzede, tinha scintilações cruas no olhar, tor- ou no campo!... Assafarge, S. Martinho do Bi*^.,*òanto nava-sejte demasiado doloroso ? Pois o 0 Deixei a estrada para encurtar dis- Antonio dos OH"«es (7. e 8.® grupo) meu não o será menos, mas saberei Festa, em S. Martinho 0 tancias e por uns carreirirhos estreitos, Manuel Leal, o Marreca, creado e Botão (» •" e 2. grupo) de que os ar- ter sempre um delicioso sorriso de do- da fotografia do sr. Adriano Tinoco rematantes não tinham pago a primeira No domingo, a festa do Sacramento destrançando arbustos, fugindo ás pi- e çura nos momentos difíceis, em que te em S. Martinho do Bispo com missa caduras dos silvedos, eu seguia alegre foi preso por se suspeitar ter roubado pres'* Çâ° dos encargos. carregar sobre o dorso o pezo brutal cantada, procissão, arraial e fogo de e feliz, respirando ventura. a seu patrão a quantia de 5o$ooo réis. do meu despotismo. Ahi tu gostas de artificio. Opácos pinheiraes erguiam-se de Confessou o roubo, encontrando-se- ouvir belos discursos que te entusias- E' de supor que haja também a todos os lados. lhe ainda í^^fboo reis dentro da meia- Pede-nos o sr. Antonio de Brito, mem e arrebatam?! Pois bem; em encarregado do rancho de tricanas que cacetada do estilo. Pobres pinheiraes esguios! os vos- que trazia calçada. substituição da linguagem sonóra da foi ás festas de Santo Antonio, a Lis- Emfim um dia cheio para a alma e sos troncos vivem entre escur dão e verdade, eu, que possuo ahi umas dú- para o corpo. boa, e ao festival da Estrela, na mes- frio, para morrerem dando calor e luz. ma cidade, para declararmos em seu zias de logares-communs mais ou me- Com o vinho barato... Deve ser presente hoje ao concelho Que vida de bélo sacrifício I 0 nome, que não recebeu nem duma nem nos esmaltados de retórica, far-te-hei E por sobre as suas franças, no superior de instrucção publica pro- passar diante dos olhos algumas ima- grama dc concurso do logar de de-doutra vez nenhuma gratificação, alem verde claro dos seus últimos estreme- da que foi combinada e dividida por gens vistosas para te amenisar o sofri- Foi nomeado administrador da mas- cimentos de vida, presentia-se uma ora- monstrador das cadeiras de astrono- mento e a miséria, que a pouco e mia e geodesia da Universidade. todos os indivíduos do rancho, o que sa falida do sr. José Cristovão da Cu- ção de agradecimento... mog pouco te irei agravando desapiedada- pode ser confirmado pelos ex. srs. nha, o sr. Antonio Jorge de Araujo Eu ia em busca de velhas amiza- mente. E para concluir, como teu amigo Fonseca, e fiscaes os srs. Justiniano Afonso de Pinho, secretario do Grande des a uma aldeia quasi desconhecida. un Club de Lisboa, e Tavares de Melo, que sempre fui, apezar de gostar de Rosa Pereira de Almeida e Boaventura Tomou posse na seg da feira a Eu gosto tanto de me encontrar secretario da Associação da Imprensa «ie rir á tua custa, muito particular- Pereira de Almeida. nova diréção da Escola Imc das Artes entre esses aldeões robustos ç francos! do Desenho. i da mesma cidade,

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Carta Devido a desastres diversos, Mo dia Se de agoato de I8O6 negro, erguendo se ao centro o cata- deram entrada no hospital desta cidade Eis o que se lhes deparou: Em Toucinho do Alemtejo, febra de falco, ladeado de tocheiros e arbustos; os seguintes nossos patrícios: uma cadeira, Penedo, pálido como um Por ocasião da porco sem osso, cabeça de porco, chou- riço de carne, leite de vaca, sabão rosa sobresaindo ao alto as bandeiras ita Augusto Madeira de Freitas, 34 cadaver, apresentava um filete de san- Grande corrida de touros liana e brazileira. annos; Francisco Alves Lapa, 33 annos, gue, que lhe corria da orelha direita. de 1.» qualidade e lenha de pinho para combustível. Assistiram á piedosa ceremonia o casado; Manuel Pereira, 36 annos, O monomaniaco tentára contra a no COLIZEU FIGUEIRENSE encarregado de negocios da Italia, co- casado; Sebastião Martins Monteiro, existencia, disparando um tiro de garru- Ao meio dia mandante e oficiaes do couraçado Fie- 25 annos, casado; José Ribeiro Dias, cha no ouvido. Grandiosos festivaes noturnos no Ca ramosca, membros do corpo diplomá- 24 annos, solteiro; Antotyo Marques, Felizmente, mal dirigida a arma, o sino Peninsular em que tomam parte Taboas de solho, guarda pó, solho tico, directores das associações italianas 22 annos; Dionísio Novaes, 3o annos, projetil não penetrou, varando apenas a Bela Fornarina, notável coupletis- | e barrotes de pinho para a oficina de marceneiros. com os seus respétivos estandartes^ o solteiro, vindo a falecer; Joaquim de o pavilhão da orelha. la; as bailarinas Pastors; Las Ama- presidente da Camara Municipal, repre Almeida Loureiro, 36 annos, morador Imediatamente transportaram Pe- polas; o admiravel sexteto sob a di- Sola, cabedaes e miudezas para a sentantes da magistratura local, da na estação da Paciência; Manuel Mar- nedo para a 17.4 delegacia, com cuja reção do reputado violista D. Fran- [ oficina de sapateiros. Guarda Nacional e da imprensa e gran ques, carregador; Manuel Pereira Go- guia foi enviado á Santa Casa, voltan- cisco Benètó e os magnificos concer- As condições estão patentes na se- de numero de membros da operosa mes Coutinho, 19 annos; Narciso Mar- do, após haver sido medicado, para tos do celebre orgão Mustell, pelo cretaria todos os dias úteis, desde as colonia italiana domicialiada naquéla tins Melo, residente na rua do Fon- sua residencia. distinto professor Benjamim Gou- 10 horas da manhã até ás 4 da tarde. cidade. seca; Joaquim de Queiroz, de 36 annos, Do Juruá noticiam ter sido as- veia. Concertos públicos nos Casinos Cadeia Geral Penitenciaria de Coim- SM onde go, Oceano, Hespanhol, Eu- Por meio de subscrição popu que ali deu entrada por ter sido ferido sassinado o comendador sr. Manuel da bra, 18 de agosto de 1906. por uma bala de revolver disparado Costa Ramos, natural da freguesia de ropa e Iniernacional, pelos seus ma- lar vae ser comprada a casa onde nas- gnificos sextetos e muitos outros atra- O Dirétor, ceu o dedicado escritor Coelho Neto. pjr um seu desaféto. Vorjão, Portugal, filho de Joaquim Go- 4 tivos. O coronel Pedro I?o, coman- -•+• Durante a i. quinzena do mez mes do Vale e Maria da Costa Ramos, José oMiranda. e casado com D. Faustina Ramos, da dante da fortaleza de Santa Cruz foi de julho corrente teve este movimento Bilhetes de IDA e VOLTA a preços excessivamente preso por i5 dias á ordem do chefe do o Necroterio Publico: foram recolhidos qual tinha um filho de 9 annos, de no- Aos chefes de familia 52 cadaveres, sendo 40 do sexo mas- me Joaquim. reduzidos e comboios espeelaes estado maior. Em casa de senhora de reconhecida culino e 12 do feminino; as verificações Trindade. Foi o caso que o general Alípio Preços dos bilhetes com o imposto probidade e honradez recebem-se 2 a de obitos foram feitas pelos medico* Costallat, inspétor da fortaleza, tendo do selo incluído, das estações abaixo 3 estudantes menores de i5 annos, que legistas da policia. pedido ao coronel Pedro Ivo umas cer- Postes indicadores indicadas á Figueira da Foz e volta: frequentem as aulas do Lyceu. Nesta Causas de morte: tidões sobre um oficial que servira em casa, alem de serem tratados como fa- Nascidos mortos 24, tuberculose pul- seu estado-maior, se sentiu desautorado A camara vae mandar fazer em Vilar Formoao e Freineda, i«>65o milia, encontram os alunos pessoa com- monar 4, sincope cardíaca 3, lesão car- 4 pela forma porque o atendeu, por es- ferro batido uns postes indicadores das réis em 2. classe e I$25O em 3.*; Cer- petentemente habilitada a lecionar-lhes díaca 3, asfixia por submersão 2, fra- crito, o comandante de Santa Cruz e posturas que proibem o transito da deira e Vila Fernando, I$55o e I$I5O; e explicar-lhes as disciplinas professa- queza congénita 2, fratura do craneo 2, nesse sentido oficiou ao estado-maior, Avenida Navarro a carros, bicicletes e Guarda, Pinhel e Vila Franca, I#>45O das nos diferentes cursos dos Lyceus, ferimento penetrante do craneo 2, he- pedindo-lhe providencias. automoveis. e i#o5o; Celorico, Fornos e Gouveia, não se deixando ir os alunos para as morragia 1, entero colite 1, arterio scle- Daí a prisão do coronel Pedro Ivo, O desenho é de Antonio Gonçalves. tíí25oe 950; Mangualde e Nélas, i5o aulas sem que levem as suas lições rosa 1, uremia 1, tuberculose mesen- por quinze dias, no quartel do 10. e 820; Canas, Oliveirinha e Carregal, completamente explicadas e estudadas. terica 1, atrepsia 1, hemorragia interna -•»• Foi naturalisado cidadão brazi- i$o5o e 720; Santa Comba, g5o e Também se podem receber internamen- consecutiva a ferimento do pulmão es leiro o portuguez A.rtur Ernesto Trigo. Partiu para as Pedras Salgadas o 620; Mortagua e Luso, 820 e 52o; te para os habilitar para exame. querdo 1, esmagamento do tórax 1, es- sr Francisco Rodrigues dos Santos Pampilhosa e Murtede, 620 e 420; Manuel Velho, portuguez, de Na mercearia do sr. Antonio Nunes 40 annos de edade, evadiu se ha dias magamento. do craneo 1 e ferida do Nazareth, conego da Sé de Coimbra Cantanhede, 52o e 370; Limede Cadi- craneo por arma de fogo 1. ma e Arazede, 420 e 310; Montemor, Correia, na Praça 8 de Maio (Sansao), do asilo de alienados, onde se achava se dão todas as 'informações. internado. Antonio da Silva Penedo é um 32o e 180; Alhadas, 220 e »5o; Maior- Faleceu na cidade dc Vassou- 3ortuguez ativo e laborioso, tendo vi- ca, i5o e 100 réis. ras a 12 do corrente a sr.» D. Anna vido sempre á custa dos seus trabalhos ANNUNCIOS ANNUNGIO Tereza de Jesus Rego, contando ioq de canteiro, em que empregava toda a IDA nos dias 25, 26 —VOLTA annos dc edade, pois nascera em 1796. sua habilidade. nos dias 26, 27, 28 pelos comboios es- Edito» de 80 dias Era portugueza e eslava no Brazil Deixando sua terra natal, aqui che- EDITAL peciaes e ordinatios com excéção dos comboios Sud Express. (/.* publicação) ha perto de 80 annos, tendo deixado a gou ha alguns annos. Doutor Guilherme QÁlves Moreira, seguinte descendencia: oito filhos, o Solteiro e sem familia, foi êle mo- promovedor da Santa Casa da Mi Os passageiros para além de Man- Pelo juizo de direito da comar- mais velho dos quaes, D. Margarida rar, em companhia de alguns compa- ssricordia de Coimbra. gualde, teem, como ultimo comboio ca de Coimbra, e cartorio do escri- triotas, na casa n.° 95 da rua Conse- Simões, conta 80 annos e está muito para regresso, o comboio n.° i3i3 do vão do quarto oficio, pendem seus forte, 25 netos, 4S bisnetos e 8 tatara- heiro Bento Lisboa. Faço saber que na secretaria da dia 28. Ahi, sempre se mostrou trabalha- mesma Santa Casa se acham patentes, termos uns autos de execução de netos, um dos quaes, de nome Roberto, Horário dos comboios especiaes: é filho do sr. Paulino Matoso. dor e ponderado, até que em fins do por espaço de oito dias, a contar do sentença em que é exequente Da- mez passado começou a dar flagrantes dia 21 do corrente mez, as contas da Antes de adoecer, D Anna Tereza Dia 25 para 26- IDA —Vilar For- vid de Sousa Gonçalves, casado, cosia perfeitamente sem oculos, e, mo- provas de completo desequilíbrio men receita e despeza da dita Santa Casa moso, partida ás negociante, desta cidade, e execu- tal. relativas ao anno economico findo e 12 n.: Freineda, rando com um de seus filhos, fazia 12,14 m.; Cerdeira, 12,45; Vila Fer- tados Joaquim Correia Candeias questão de trabalhar na arrumação da respectivos documentos, afim de todos nando, 1,01 ; Guarda, j,3o; Pinhel, Assim é que se lhe metera em ca- Ferreira e mulher Luiza Correia casa e lavagem de roupas, porque — beça que uma mulher o perseguia, os interessados as poderem examinar e 1,59; Vila Franca, 2,10; Celorico, 2,33; dizia — não queria ser pesada ao filho sempre e por toda a parte, numa an- a seu respeito apresentar, dentro do Fornos, 3,o6; Gouveia, 3,24; Figueira, Ferreira, comerciantes, residentes Ha dois annos, essa senhora, sem cia diabólica... E o Penedo esbrave- referido praso, quaesquer reclamações chegada, 8,3o. 6 ' no logar dos Casaes do Campo, pre alegre, fazia a pé uma viagem de java, furioso, dava murros em falso e ou observações escritas. Dia 26 —REGRESSO — Figueira, freguesia de S. Martinho do Bispo; E para que chegue ao conhecimento meia légua, de uma fazenda á cidade terminava sempre com o estribilho: — partida ás 9 n.; Maiorca, chegada ás e pelos mesmos autos correm éditos «Ela está me perseguindo, mas está de todos mandei passar o presente edi- de Vassouras sempre que lhe Constava 9,14; Alhadas, 9,23; Montemor, 9.31; de trinta dias, citando aquêle Joa- doença em alguns dos seus filhos ou enganada comigo!» tal que vae ser afixado no logar do Arazede, 9.49; Limede-Cadima, 9,5 estilo. .quim Correia Candeias Ferreira, netos, moradores naquéla cidade. E seguiam-se alguns momentos de Cantanhede, 10,o5; Murtede" , io,ii Gostava éla muito de leitura, prin- calma para ter logar novo acesso. E Secretaria da Misericórdia de Coim Pampilhosa, 10,35. ausente em parte incerta do Bra- cipalmente de romances, cujo enredo essa era a nova vida do canteiro, que até bra, 18 de outubro de 1906. zil, para no praso de dez dias, narrava depois com admiravel precisão. abandonou o trabalho. O Pro-Provedor, Vidé condições do respétivo cartaz, findo o dos éditos, pagar ao exe- A finada recordava-se perfeitamente Ha dias, Penedo retirou á noite para afixado nas estações e logares do cos- Guilherme Alves Moreira. tume. quente a quantia de quatrocentos e dez mil quinhentos e noventa e nove reis, juros e custas acrescidas (6) Folhetim da "RES1STENCIA,, Antónia e as espigas, emquanto a outra para o sitio em que tinham sido sur- suor e a prisioneira entraram na cosi- e que acrescerem com a execução, mão levantava o farrapo da saia. preendidos. Ah! Pobre gafahhoto! Que iria ser nha municipal que servia de gabinete, sob pena de findo aquêle praso, Madame Robert Halt Não podendo mais com a pena, ouviram-se na sala ao lado passos lentos serem os autos de arresto conver- d'étal. r. deixou-se cair por terra e chorou em- e muito firmes de sapatos ferrados. tidos em penhora. Mas o rapaz, muito pálido, sem quanto quizeram seus pobres olhos. Era tão grave, quasi tão soléne e ANTÓNIA uma palavra, saltou para cima do braço E durou até se fecharem, molhados í'oi tão demorado que Antónia se poz levantado, suspendeu-se a ele com toda ainda. a tremer como um frango apanhado Verifiquei a exatidSo. a força e agarrou o por tal fórma que Ali, junto das espigas do crime, dis- )elo espeto. Antónia espantada percorria com lhe ficou nas mãos metade do chambre. persos e espalhados ao pé de todos os O Juiz de Direito, os olhos muito abértos a todo o com- Por fim apareceu a personagem ter- Verónica, muda de surpreza com os pequeninos animaes que a sua sésta Ribeiro de Campos. primento a seára: o rasgão e com o atrevimento, largára rível de sobrancelha franzida. não espantava, Antonita dormiu um D'esta vez em mangas de camisa, — Senhor! Como era bela! Antonio que fugira espalhando as es- grande sôno. O escrivão do 4.» oficio, — Vá! pigas. trazia uma calça curta, puxada muito Em cima, o sol que nada, nem a Jara cima e segura da nuca ao queixo Artur de Freitas Campos. Atirou-se a um monte e colhendo — Hei de apánhar-te, grande ladra l dôr, nem a alegria humana desarranja, as espigas mais grossas dizia: Depois agarrou pelo pescoço o filho, juxada por suspensórios verdes de seguia tranquilamento o seu caminho bordados côr de rosa. — Respiga! Respiga! que agora se pozera a berrar, exgota Prelo inglez de 51x65 através do ceu, derramando todo o seu Mas aquelas rosas não tiravam E como ela st debruçava para apa- do pelo seu golpe audacioso, e a tre- fogo sobre os adormecidos e sobre os Maquina de pedal de 26x36 nhar da terra: nada á sua gravidade, nem o seu des mer com medo de ver apanhar outra acordados, que lá em baixo, suavam a — Não, não, pega: colm as espi- vez Antónia. habillé em mangas de camisa; não em muito bom uao gas. grossas gotas, sobre os campos, á pro- tinha ar por brincadeiras. — Tu não és do meu sangue 1 Tu cura das espigas, emquanto á sombra, Vende-se barato na Esteudia-lhe grandes mancheia» de és cardinalha, essas mãos rotas, esses Antónia percebeu bem que hoje Ve- como diz o Psalmista, os maus urdiam dastine não estava ali, e as coisas iam espigas loiras, deliciosas de ver. desprezadores do comercio, esses que as suas esteia. Antónia pegou-lhe radiante, teve acabar mal. MINERVA CENTRAL st procuram ervas, ledores de livros... — Ah! Cá está a menina! depressa uma carga com que já não todos os Cardinet o único ino- Os olhos redondos de Morgatel Coimbra podiam os seus braços. Antonio abriu os olhos e sorriu: olharam para a creança que chorava, cem fo crime de ler livros, deixou-se cada qual tem seu modo de despertar, — O' Marcial, como Fortunata fi- sacufè j levar sem dar outro sinal de depois para o guarda campestre. Rol da roupa enviada á lavadeira cará contentei E eu terei o meu belo aquele era o d'ela. Tussiu com toda a força dos seus vida que^ão fosse uma vista de olhos E um carão zangado, uma barba vestido... de tempo à tempo á sua amiga, que, >ulmões, puxando pelas calças até á cumprida e amaranhada ao fimd a qual jonta das suas suissas. Preço ISO reis Voltaram se ê abafaram um grito. agora lá em teixo, ao fim do campo, se estende uma medalha de guarda Aproximavam-se dois olhos cinzen- parecia ao abrigo de tempestade. Assentou-se, deu um estalido com compestre, não são todavia proprios a língua. tos, flamejantes de furor, indo da ra- Com os braças pendentes, o rosto para fazer rir a gente. A' venda na typographia deste jornal. pariga para o rapaz, e do rapaz par0 a Mais tosse que d'esta vez fez vibrar desolado, sem poder socorrer quem a Lá se vê Antónia levantda do chão, a bateria de cosinha, e o homem im- rapariga, pregada ao chão, as espigas tinha socorrido a tia, Antónia via-o ir e posta a pé, pelo caminho tão alegre- contra o peito. Entre os dois olhos um portante meteu as mãos nqg bolsos, MARÇANO ' vacilando nas mão? agitadas da mer- mente andado pela manhã, levado até dizendo: narizito ameaçador. cieira. casa do*Maire. Precisa-se um com pratica de mer- Pepois uma mão forte agarrou t , ... ——""« Esta noitc e roubaram-mruuuaram-me pelpeio meme- Lentamente, a passo miúdo, voitou uc 0 homcoa cearia na rua do Corvo, a* 14, e que H banhado em nos tres feixes de espigas (Continua) dê boas referencias, q c

S N. Versão integral disponível em digitalis.uc.pt "Resistencia,, — Cfcuin ta-feira, S3 de agosto de 1006

o O ô JOÃO BORGES 0 O 0 cm mmm Correspondente das companhias 0 PEITORAL DE CAMBARA SUCURSAL EM COIMBRA DO 'Rua Visconde da Lús, i Seguros de vida RESERVA MUTUAL dos Estados Unidos Visconde Sousa Soares Traça 8 de óMaio, io e seguros de fogo PORTUGAL Cura pronta e radicalmente as tosses ou rouquidões; Esta cáza continúa a fornecer ao pú- Cura a laringite; blico as suas acreditadas máquinas de Cura perfeitamente a bronquite aguda ou crónica, simples ou astmatica; costura Memória. Têm tôdos os modô- TABACOS, PAPELARIA, PERFUMARIAS E QDINQD1LHERIAS Cura a tisica pulmonar, como o provam numerosos atestados médicos e parti- los mais recentes, tais como: vibrantes, culares ; oscilantes e bobine central, o que á mais Machinas de costura e velocípedes Cura incontestavelmente a astma, moléstia difícil de ser debelada por outros perfeito. meios; Ninguém compre sem vizitar esta ST', Rua Ferreira Borges, SO , Cura admiravelmente a coqueluche, e, pelo seu gosto agradavel, é apetecido antiga-e acreditada cáza, para se certifi- pelas creanças. car da qualidade e preços déatas máqui- COIMBRA Frasco, 10000 réis; 3 frascos, 20700 róis. nas que nenhuma outra se pôde igualar Esta Gasa, única depositaria das.maquinas de costura suecas HUS> na perfeição do seu maquinismo. Não QVARNA, em todo o districto "dc Coimbra, as melhores que até hoje, confundir a Memória com tantas outras AS PASTILHAS DA TIDA têem apparecido no mercado, convida o publico a vir verificar a boa qualidade que por ai se vendem. Vóndem-se a e preços d'estas maquinas antes de comprar em qualquer outra parte. DO VISCONDE SOUSA SOARES prestaçõis e a pronto pagamento. Acei- A maquina BOBINE CENTRAL é destinada não só para tão-se máquinas uzadas em tróca pelo sen uso domestico como também para fazer bordados com a maxima facilidade, Combatem o fastio, a azia, a gastralgia, as nauseas e vomitos, o enjoo do mar, justo valor. tendo a vantagem de, mesmo em movimento, se poder fazer recuaa a costura, o mau hálito, a flatulência e a dilatação do estomago. Silo de grande eficacia nas conservando a mesma graduação do ponto. moléstias do útero e da pele, na fraqueza dos nervos e do sangue. Pianos Garante-se que os preços são os mais convidativos que podem ser. 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Amorim de Carvalho. dos Milagrozos) onde os efeitos munições de todos os calibres e qualidades Aviso importante maravilhózos do alcatrão, jenuinamente medicinal, junto a outras substancias Mandam-se vir armas de qualquer fabricante, como por exemplo: Holland & Holland, Purdey, Drissen, Greeur, etc. O dr. Braz de Sá — antigo lente da Escola Medico-Cirurgica de Nova Gôa e apropriadas, se evidenceião em toda a sua diretor dos Hospitaes Civis e Militares de Moçambique e Lourenço Marques —me- «alutar eficacia. dico deste estabelecimento — responde gratuitamente a qualquer consulta E tanto assim, que oa bons rezultádoa (Mogofores—Anadia) por escrito sobre o tratamento e aplicação destes poderosos medicamentos. obtidos com uzo doa Sacharolides d'al- Agua da Curia catrão, compostos (Kebuçados Suliatada-Calcica Miiagróasos) são confirmados, não só por milhares de pessoas que os teem A nnica analysada no paiz, similliante á afamafa agua de COHTREAXÉYILK, uzádo, mas também por abalizádoa facul- nos Yosges (França) tativos. Estabelecimento balnear a 3 kilometros da estação de Hogoforos Farmacia Oriental, rua de S. 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MANUEL D'OLIVEIRA AMARAL Redacção e administração — RUA FERREIRA BORGES lS-Rna da Moeda-

N.° 1135 COIMBRA—Domingo, 26 de agosto de 1906 12.° ANNO

ilustre correligionário, e apresentar E' que para fortuna da nação e que, juntando aa votações das oposições o homem que com tanta altivez honra do partido republicano o OS NÚMEROS republicana e regeneradora, o governo Dr. Bernardino Machado perde por 1:389 votos. abandonou a causa da monarquia exemplo do dr. Bernardino Macha- Com efeito, a votação republicana e tão dedicadamente se devotou á do é a condenação de todos aqueles Continuemos com esta malabarice dentro da cidade foi de 9:368 votos e a A atitude da imprensa monár- dos algarismos e com a transcrição das quica, depois das eleições, de ma- causa popular, como ligado indis- que pretendem salvar o paiz dentro regeneradora de 2:147. Adicionando «stas soluvelmente por um vicio original das velhas e gastas fórmulas mo- opiniões e cálculos das folhas monar- duas votações, somam 11:515 votos. A nifesta hostilidade contra o nosso quicas. á politica monarquica. narquicas. votação governamental foi de 9:630 votos. respeitado correligionário dr. Ber- Mas seja-nos permitido transcrever Logo, o governo foi vencido por 1838 nardino Machado, se é mais uma Começou governando o sr. João O sr. dr. Bernardino Machado também dos nossos colégas republica- votos pelos elementos oposicionistas. prova da refalsada má fé e vis pro- Franco, continuou o mesmo pro- está na republica pela convicção do nos. cesso. seu alto espirito, pela generosidade Pois que todos contribuem para o E' claro que foi. Mas o que mais o cessos de combate dos homens da debate, justo é que aqui sejam incluí- monarquia, não o é menos do ex- Tão eguaes são na vileza os do seu grande coração. o deve ter ferido foi o crescimento de dos. votação que7 apesar de tudo, os repu- cecional valor do nosso amigo como homens da monarquia. E está bem; que não ha corre- * ligionário mais querido, nem nome blicanos de Lisboa tiveram em oito ou cidadão exemplar, como homem po- O sr. dr. Bernardino Machado Vá em primeiro logar, e como ape- nove assembleias da cidade, entre as litico de rara energia e excecionaes era o aliado do sr. João Franco que mais respeitado do que o seu, nos ritivo para os que desejam deliciar-se quaes a de Santa Justa, onde vota o que tão ardentemente combatem, com os acepipes servidos pelos jornaes comercio — que o sr. Franco se gabava qualidades. o estimava como o estimava tam- da monarquia, esta carta que o Pai\, na adoração do povo, pela salva- de ter na mão. E' mais uma forma da guerra bém o sr. Hintze Ribeiro. hontem chegado, publicava. E' muitís- Os discursos do nosso eminente ção e grandeza de Portugal! Para quem prometera ao seu rei desleal, que é commum a todas as simo interessante, como os leitores ve- aniquilar o republicanismo, lá nos pa- facções monarquicas, que no sr. correligionário, de tão persuasiva rão : rece motivo de grosso desgosto. Hintze Ribeiro se revelou na mano- eloquencia, revelando um conheci- Bussaco Mas passemos á imprensa monar- mento tão perfeito da nossa histo- ... Sr. diretor d'0 Pai\. — Num quica. E tenha a palavra a Época, que bra da Azambuja, como agora se pequeno artigo subordinado ao titulo — ria politica, tão ardentes lo mais Recomeçaram as obras no Bus- até agora ainda não falara, nesta mo- está evidenciando dia a dia na lin- saco. Confirmaram-se assim as nossas Os seus eleitores — apresentava hontem alevantado civismo, eram comenta- mentânea secção de OA Vo\ Publica. guagem, com pretensões a espirito, previsões. v... a especie de votantes de que o go- Diz assim: que vem nas colunas monarquicas dos com risos de ironia fácil, pas- Têm aíluido muitos forasteiros e verno se servira. tentando depreciar o homem cujas savam sem resposta, apesar da gran- já ha muitos dias que não ha quartos Oa cálculos estão exatos mas falta Canta o governo a sua vitoria sobre de influencia que exerciam na edu- vagos nos hotéis. muito. os republicanos dentro de Lisboa, e para altas qualidades de professor uni- Ficará mais completa cfizendo que cação do povo que se levantava já Em Luso funcciona no teatrinho cantar, faz falar os números. £ os nume- versitário, de educador, de devota- popular uma companhia que tem tido votaram com certeza na lista governamen- não só por impeto de dignidade, res, falando, dão ao governo uma maio- do á causa popular estão de ha muitos aplausos. tal: ria de 232 votos I £' uma fala roufenha, muito consagradas pelo testemu- mas na atitude do julgador, que co- engasgada, de laringe peca e pulmões es. nho elogioso até dos proprios es- nhece por fim e compreende a toda 1.°- 1:8GO policias (foram votar por tragados. a luz os crimes de lesa-nação pra- Foi agraciado com o titulo de vis esquadras). trangeiros. conde de S. Tiago da Guarda o sr. 2.o- 300 operários do Gaz. Ora, pois, falem os números, mas fa- ticados ininterruptamente por todos lem com voz de gente sadia. Não merece o caso em si ser Alfredo Cesar Lopes Vieira. 3.°- 300 operarioB da Companhia os bandos monárquicos. Na atual eleição o governo eompocae discutido, senão por o que deixa União Fabril (imposi- ção do sr. Alfredo da de — franquistas, progressistas e podar, transparecer da covardia de pro- Passam as eleições, e desmas- JL marrar... Silva). e estas tres forças combinadas obtiveram cara-se a hipocrisia monarquica. na cidade, 9830 votos. cessos assinalando ainda o medo 4.° — 400 serventuários da alfande- que inspira aos homens da monar- O sr. dr. Bernardino Machado O Diário Ilustrado, naquele ar ga, foram arregimenta, Representando, pois, por x os votos quia, o nome do homem que, pelo ficou fóra da camara por a lucta de troça que tão bem lhe fica: dos. da concentração (franquistas e progres- sistas) e por y os votos do poder, temoa intransigente dos monárquicos, pelo 5.' — 300 empregados do correio e seu exemplo de todos os instantes a primeira equação: trabalho de sapa dos seus galopins O sr. Bernardino Machado bradou telégrafos. está provando que não ha senão enfurecido no Centro Antonio, José eleitoraes. 6.* — 1:000 empregados da Companhia x+y» 9630... (1) uma forma honesta para um monár- d'Almeida, que a audacia do governo de Panificação (estilo quico de mostrar a sua incompati- Devia dar-se por satisfeita a mo- na luta contra os republicanos chegára recenseados e vão arre- Representemos por z os votos dos re- bilidade contra os desmandos de narquia. ao ponto de... oh 1 ceus 1... oh 1 ter- gimentados). generadores, e por r os dos republioanoa. administração que são da responsa- E' porém contra o sr. dr. Ber- ra I... oh 1 mar 1... chegára ao ponto 7.°- 400 da Companhia Real. Temos: de mandar pintar de vermelho os car- z = 2167 (2) bilidade de todos os partidos mo- nardino Machado que se ligam 200 do Sul e Sueste. ta\es!l!!t r = 9368 (3) todos os odios da imprensa mo- — 200 dos Eletricos. nárquicos é a filiação no partido re- A queixa do sr. Bernardino Macha- 10.° — 98 empregados da Casa Real publicano. narquica. do, dada a alta inteligência de s. ex.*, (contra a lei). Figuremos a hipótese mais favoravel; que o poder estava com os regeneradores O sr. dr. Bernardino Machado Para que ataca-lo se está fóra só pode ter uma explicação: a de su- da camara? por o ilustre membro do diretorio que Soma 4:993 e que a concentração e os republicanos é a condenação de todas as dissi- os eleitores republicanos são como os trabalhavam isoladamente, cada um para dências dentro dos partidos monár- E' que pela sua atitude depois, si, e que, nessa hipótese, oa republicanos louros... Em vendo encarnado arre- Junte V... a este numero os portei- obtinham o mesmo numero de votos. quicos com o pretexto da morali- como antes das eleições, o sr. dr. metem, o que neste caso seria... vo- ros, contínuos dos ministérios e muitos dade e da economia, a frase cele- Bernardino Machado se tem mos- tam. empregados públicos que, por dependen- E' natural que obtivessem mais,"que bre tantas vezes evocada pelos mo- trado um verdadeiro democrata, A não ser esta explicação, outra cias, «fraqueza de animo», se submetem seria hipótese mais favoravel para oa re- publicanos, no calculo que estamos fazen- nárquicos ardilosos para enganar o sem vaidade, sem ambições, tudo não encontramos para a extraordinaria e nâo é exagerado afirmar que pelo me- queixa do sr. Bernardino Machado. do. Neasa hipótese, os votos do poder y povo. sacrificando á causa popular. nos 6:000 VOtOS só representam subserviên- somar-se-hião aoa dos regeneradores, e a cia. concentração ficaria sem êles, ficando as Ucua só forma ha de servir a Não se viu nunca na verdade O colega engana-se: marrar é De V... nação, hoje, em Portugal, é militar nas hostes monarquicas, ir um chefe prenda lá de casa. duas quantidades eguaes; isto é Um ex-deputado. dentro do partido republicano a fa- politico recomendar, como foi o O sr. João Franco tem privile- 2177 -f y , 9650 — y vor da causa democratica. sr. dr. Bernardo Machado, aos seus gio registrado. Tem toda a razão a pessoa que nos que dá 2 y • 11807 Isso faz o elogio do dr. Bernar- eleitores que votassem em corre- ' Foi no jantar de Coimbra; o sr. escreve — conclue o Pai\. i 5908 1[2 Mas sendo assim, como realmente é, y dino Machado, isso é implicitamen- ligionários seus, e deixassem o seu João Franco discursava e, em certa onde foram votar então os «3:000 humildes Temos assim que a votação do poder, te a condemnação de todas as sci- nome; porque assim o ped a o in- altura, querendo dar numa das be- agremiados DOS centros franquistas?» em Lisboa, foi, nas mãos do sr. João sôes dentro da monarquia, só feitas teresse da nação. las imagens da sua eloquencia do- Franco, de 8903 votos. para servir a vaidade ou a ambição Não está na verdade nas tradi- minadora a característica do seu E' que acumulam. A vida é dura. Podia ser menor, nas mãos do sr. dos homens politicos. ções de nenhum partido monár- temperamento, sempre de acção, E, segundo aconselhou um conhecido Hintze, mas em proveito dos republica- medico desta cidade, ha pouco convèr- nos, o que não prejudica a conclusão. quico vir um chéfe, fóra da camara sempre pronto para o combate dis- D'ahi a ira, d'ahi o odio que des- tido ao franquismo, falando aos empre- Se, pois, da votação do governo, loude ao ataque franco e leal do sr. pelo acaso da luta eleitoral, lou- se numa bela frase que deve con- gados da dependencia do Estado que 9630, tirarmos a do poder, 8903, fioa-nos dr. Bernardino Machado com a var os eleitores, elogiar as quali- tribuir para lhe grangear as simpa- dirige — deve-se votar com o governo, a votação da concentração, sua, própria, calunia e com o insulto. dades, as virtudes civicas dos cor- tias do lavrador, que era como os que é quem dá o pãosinho. no máximo de 372/ votos. E nestas eleições como nas religionários eleitos. touros, marrava... Ainda não ha um anno, quando o Os partidos monárquicos têm assim, não nomeado medico falava dos gover- ao presente, 2177 -j- 3727 = 8904 vo- Pelo contrario: a monarquia A frase foi por esse tempo mui- passadas... nos e dos homens da monarquia, ou- tos; e os republicanos, 9368 1 O sr. Hintze Ribeiro, quando dá-nos o exemplo da dissolução to comentada. víamos sempre dizer-lhe : — esses la- Maioria da votação republicana sobra obrigado pela vontade popular a de uma sociedade digna de melhor E João de Menezes fez até dela drões. a votação monarquica — 34641 admitir na camara os deputados sorte, pela conspiração dos par- um dito de espirito, dizendo que es- Evolutiu... a seu modo, aquêle A uniea objeção a opôr seria de que republicanos, tentou separa-los e di- tidos monárquicos no desperdício tava explicada a atitude do sr. João honesto e independente espirito. o poder, nas mãos dos regeneradares, te- ria irenos votos do que nas mãos da con- vidi-los com hostilidades, fazendo da fazenda publica, pela luta das Franco, sempre a dobrar a cabeça Também não deixa de ter interesse este Eco de O SMundo: centração. Esses votos pertenceriam aos eleger o sr. dr. Bernardino Ma- vaidades e das ambições dos chefes. no paço: era a marrar nos repostei- republicanos, aumentando-lhe a votação chado, que apresentava como amigo A atitude do sr. dr. Bernardino ros vermelhos... O governo diz que a sua breve acção absoluta, mas mantendo-ihe a votação re- )essoal e de fácil e comodo con- Machado veio mais uma vez afir- Marrar, caro colega, é. do pro- no poder, já terminou com o desconten- lativa. vívio parlamentar. mar o seu temperamento irreducti- grama do sr. João Franco. tamento da cidade de Lisboa, o que deu Ora ahi está como falam oa números, em resultado a sua victoria, que, segundo mas em voz grossa e persuasiva. vel de verdadeiro democrata. Mais uma vez, nós não caça- Procurava-se assim estabelecer afirma oom orgulho, é de 262 vetos. )K> partido republicano a duvida D'ahi a cólera monarquica, apa- mos no mesmo campo. Nada, porém, maia falso, visto que, Só pedimos á nossa revisão que te. lobre o alto valor politico do nosso rentemente sem explicarão, Nem do mesmo modo,, , conwltando-se os mapa» eleitoraes, se vê nha todo o cuidado com os números.

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt <{ Hesistencla,, - Domingo, 33 de agosto de 1006

Não queremos responsabilidades no vez com os números bem certos. E até 1 ura que não nos pertence. com baldas não menos certas — os vo- "Arquivo Histórico contrai " empréstimo de 15:0000000 Ca rta do Rio de Janeiro róis, com o fimd e subsidiar as referidas Volta a depôr o Popular. Também tos da policia, da municipal, dos car- Está publicado o n.o 4 do vol. 7,1 construC^, sendo certo que em muitos é velho mestre na manipulação das ci- teiros e telegrafistas. referente a julho passado, continuando conoelho9 sé têm feito vários edifícios es- 24—V11—906. fras... eleitoraes. E diz assim, desta Nós bem lhes dizíamos que quanto a afirmar os créditos deYta publicaçio I

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