Orquestra Gulbenkian Fabien Gabel Alina Ibragimova

13 OUTUBRO 2016 QUINTA 21:00h — Grande Auditório

14 OUTUBRO 2016 SEXTA 19:00h — Grande Auditório

21:30h — Grande Auditório Solistas da Orquestra Gulbenkian benjamin ealovega © alina ibragimova GULBENKIAN.PT/MUSICA

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Sociedade de Advogados, SP RL 13 DE OUTUBRO Orquestra Gulbenkian QUINTA 21.00h — Grande Auditório 14 DE OUTUBRO SEXTA 19.00h — Grande Auditório

Orquestra Gulbenkian

Fabien Gabel Maestro Alina Ibragimova Violino

Dmitri Chostakovitch Concerto para Violino e Orquestra n.º 1, em Lá menor, op. 77

Nocturne: Moderato Scherzo: Allegro Passacaglia: Andante – Cadenza Burlesque: Allegro con brio – Presto intervalo

Piotr Ilitch Tchaikovsky Sinfonia n.º 5, em Mi menor, op. 64

Andante – Allegro con anima Andante cantabile, con alcuna licenza Valse: Allegro moderato Finale: Andante maestoso – Allegro vivace

Duração total prevista: c. 1h 50 min. Intervalo de 20 min.

03 14 DE OUTUBRO SEXTA Solistas da Orquestra 21.30h — Grande Auditório Gulbenkian

Amália Tortajada Flauta Jordi Rodriguez Violino Christopher Hooley Viola Raquel Reis Violoncelo

Wolfgang Amadeus Mozart Quarteto com Flauta n.º 1, em Ré maior, K. 285

Allegro Adagio Rondeau

Quarteto com Flauta n.º 2, em Sol maior, K. 285a

Andante Tempo di menuetto

Quarteto com Flauta n.º 3, em Dó maior, K. 285b

Allegro Andantino

Duração total prevista: c. 50’ Concerto sem intervalo

04 Dmitri Chostakovitch São Petersburgo, 25 de setembro de 1906 Moscovo, 9 de agosto de 1975

Concerto para Violino e Orquestra n.º 1, em Lá menor, op. 77 composição: 1947-48 estreia: Leninegrado, 29 de outubro de 1955 duração: c. 36’ dmitri chostakovitch © dr

Para além das quinze sinfonias compostas O Concerto para Violino e orquestra n.º 1, em por Dmitri Chostakovitch – e que constituem Lá menor, op. 77, foi composto originalmente um testemunho revelador do seu percurso entre 1947 e 1948, mas o compositor terá optado artístico –, no catálogo da sua obra destacam-se por não o revelar de imediato. De facto, a sua igualmente seis concertos (dedicados ao piano, estreia ocorreria apenas alguns anos mais tarde ao violino e ao violoncelo) que ocupam também – já após a morte de Estaline, em 1953 –, a 29 de um lugar importante na sua produção. outubro de 1955, num concerto da Orquestra A linguagem musical que Chostakovitch Filarmónica de Leningrado, sob a direção de desenvolveu conciliava diversas influências Evgeny Mravinski e com o violinista David e caracterizava-se pelo seu intenso poder Oistrakh como solista. No período que mediou emocional, narrando frequentemente a sociedade entre a composição da obra e esta sua primeira e o tempo em que viveu – o complexo contexto apresentação pública, o compositor e o violinista político-social da antiga União Soviética –, dedicatário trabalharam conjuntamente em muitas vezes comportando até mensagens várias revisões da parte solista – “um vigoroso políticas encriptadas. Em 1848, Chostakovitch papel shakespeariano”, nas palavras do próprio foi um dos compositores visados por uma ação Oistrakh. O Concerto para Violino n.º 1 foi de censura levada a cabo pelo regime soviético, inicialmente identificada com o opus 77, mas alguns anos depois de um primeiro episódio dada a discrepância temporal entre a composição ocorrido em 1936, no contexto da Grande inicial e a estreia acabaria por ser publicada Purga, no qual a linguagem vanguardista da com o opus 99. Posteriormente, foi o próprio sua ópera Lady Macbeth havia sido reprovada compositor que optou por recuperar a numeração e o compositor instado a aderir à orientação original, no sentido de deixar bem marcado estética que o regime pretendia implementar, o período a que a composição pertencia. o chamado realismo socialista. Nesse contexto O primeiro andamento Nocturne: Moderato, inicia-se repressivo, era assim com grande cautela que o numa atmosfera plena de maus presságios. compositor considerava as suas composições. Uma breve passagem orquestral introduz o

05 dr ©

1958 chostakovitch e oistrakh perto do conservat¢rio de moscovo, em material melódico sobre o qual o violino solista gravidade emocional da obra, estando construído medita em seguida, com a colaboração de outros numa série de variações sobre um baixo instrumentos da orquestra. A música torna-se repetido, processo que permite ao compositor cada vez mais tensa, mas a libertação ansiada criar um longo e lento crescendo de tensão, mas nunca sucede realmente. As madeiras coroam também de beleza. Depois de uma abertura ao esta longa secção com um breve interlúdio estilo de um coral fúnebre, as nove variações e o violino reentra nos agudos. É alcançado exploram diferentes ambientes, entre o solene, um grande ponto culminante, marcado por o expressivo, o meditativo, o apaixonado e o dissonâncias penetrantes. O ambiente do início enérgico. Quando, a certa altura, a música parece é então retomado, cabendo à harpa e à celesta dissolver-se, o violino enceta uma cadência conduzir o andamento a um final etéreo. Segue- impressionante. No pico de uma tensão quase se um Scherzo: Allegro, uma dança diabólica insuportável, irrompe subitamente o andamento iniciada pelos sopros que é depois corroída pelas final, Burlesque: Allegro con brio – Presto, num acentuações mordazes do violino, que exibe fluxo torrencial de brilhantismo e de energia selvaticamente o seu virtuosismo. Ambos se rítmica que se assemelha a uma selvagem precipitam na apresentação do material temático dança camponesa sobre um ostinato rítmico. sarcástico – mas também algo ameaçador –, Acompanhado pela estridência das madeiras, estilhaçando-se numa dança folclórica de caráter o solista faz a sua imparável demonstração alucinatório. Depois desta secção contrastante, virtuosística, culminando numa coda faiscante a música sardónica do início regressa numa versão que procura banir todas as inquietações. Não ainda mais energética e selvática. O terceiro obstante, o caráter triunfante da conclusão andamento, Passacaglia: Andante, constitui, com não logra encobrir inteiramente um certo a sua grandiosidade lapidar, o grande centro de desconforto e pessimismo latentes.

06 Piotr Ilitch Tchaikovsky Votkinsk, 7 de maio de 1840 São Petersburgo, 18 de novembro de 1893

Sinfonia n.º 5, em Mi menor, op. 64 composição: 1888 dr © estreia: São Petersburgo, 17 de novembro de 1888 1958 duração: c. 47’ dr piotr ilitch tchaikovsky © chostakovitch e oistrakh perto do conservat¢rio de moscovo, em A Sinfonia n.º 5, em Mi menor, op. 64, foi reminiscente do folclore eslavo. A relativa composta por Piotr Ilitch Tchaikovsky entre instabilidade da exposição é acentuada num maio e agosto de 1888, tendo sido estreada a 17 desenvolvimento que atravessa diversas regiões de novembro desse ano em São Petersburgo, no harmónicas. Teatro Mariinski, sob a direção do compositor. Dando continuidade à atmosfera fatídica, o O sucesso não foi imediato, mas a obra Andante cantabile, con alcuna licenza abre com as rapidamente se tornaria numa das suas criações sonoridades trágicas de Si menor, modulando mais populares. Dez anos após a Sinfonia de imediato para Ré maior. O voluptuoso tema n.º 4 – que em certa medida representava a principal é apresentado por um solo de trompa influência da 5.ª Sinfonia de Beethoven – a e, depois de uma secção central mais instável, nova sinfonia retomava a temática do destino, em Fá sustenido menor, é reafirmado com uma embora o programa esboçado previamente, no orquestração diferente. qual Tchaikovsky identificava o tema principal Segue-se um Allegro moderato, em Lá maior, uma como “a completa resignação ante o destino”, graciosa valsa que explora toda uma variedade não tenha sido realmente terminado. Tal como de cores instrumentais. Este andamento, após no caso da Sinfonia n.º 4, também nesta sinfonia um inquieto scherzo central, faz ouvir, pouco se destaca um tema recorrente que, passando por antes do seu termo, o tema do destino. diversas metamorfoses, contribui para unificar No Finale, após uma introdução em que o tema os quatro andamentos da obra. do destino surge num Andante maestoso em Mi O primeiro andamento, Andante – Allegro con maior, é apresentado um primeiro tema de anima, obedece a uma forma sonata tradicional, caráter combativo e enérgico, desenvolvendo-se iniciando-se com a enunciação do “tema então uma forma sonata com uma intensidade do destino” no clarinete e cordas graves, ao crescente e que culmina numa marcha qual se segue a apresentação de uma melodia magnificente.

07 Salzburgo, 27 de Janeiro de 1756 Viena, 5 de dezembro de 1791

Quarteto com Flauta n.º 1, em Ré maior, K. 285 composição: 1777 | duração: c. 15’

Quarteto com Flauta n.º 2, © dr

em Sol maior, K. 285a 1882 composição: 1778 | duração: c. 12’

Quarteto com Flauta n.º 3, em Dó maior, K. 285b composição: 1778 | duração: c. 16’ quarteto k. 285. leipzig breitkopf & härtel,

Um dos representantes máximos do chamado da forma e das texturas, bem como pelos vívidos classicismo vienense, Wolfgang Amadeus contrastes de cor e articulação. O Quarteto com Mozart desenvolveu um estilo bastante pessoal, Flauta n.º 1, em Ré maior, K. 285, concluído no produto da confluência entre o lirismo da ópera Natal de 1777, abre com um brilhante Allegro, italiana e a tradição instrumental germânica, no uma forma sonata extremamente rica em que qual sobressaem a beleza melódica e a elegância se destaca um primeiro tema impetuoso e um formal, bem como a riqueza a nível harmónico segundo mais mordaz. Segue-se um breve e e textural. Produziu uma obra vasta e variada, tocante Adagio, uma ária melancólica para flauta sendo possível constatar que dominou todos os acompanhada pelas delicadas sonoridades das géneros sobre os quais se debruçou. A insatisfação cordas em pizzicato, a qual dá subitamente lugar relativamente às limitadas oportunidades que a um exuberante rondó, um andamento jovial a corte do Arcebispo Colloredo lhe oferecia e despreocupado marcado pelos vivos diálogos em Salzburgo levou a que o compositor entre a flauta e o violino. Em fevereiro de 1788 o empreendesse, no outono de 1777, uma viagem compositor completou dois outros quartetos, de pelos principais centros musicais europeus da ambições mais limitadas. O Quarteto com Flauta época em busca de outra posição. De passagem n.º 2, em Sol maior, K. 285a, consiste num suave por Mannheim – onde florescia uma sofisticada Andante, também marcado pela interação entre prática orquestral e de câmara –, recebeu do flauta e violino, e num elegante Tempo di menuetto. médico e flautista amador holandês Ferdinand De Já o Quarteto com Flauta n.º 3, em Dó maior, Jean a encomenda de um conjunto de concertos K. 285b (ou K. Anh. 171), consiste num Allegro e quartetos para o seu instrumento. Os três singularmente simples e belo, bem como num quartetos com flauta daí resultantes são obras Andantino, no qual um tema é elaborado em seis relativamente pouco exigentes, mas ainda assim hábeis variações. reveladoras da sua compreensão idiomática do instrumento, sendo caracterizadas pela clareza luís miguel santos

08 quarteto k. 285. leipzig breitkopf & härtel, 1882 © dr

wolgang amadeus mozart, c. 1777. bolonha, museo internazionale della musica © dr Fabien Gabel Maestro fabien gabel © gaëtan bernard

Fabien Gabel é o Diretor Musical da Orquestra atenção internacional quando, em 2004, venceu Sinfónica do Quebeque desde 2013. Nasceu o Concurso Donatella Flick, em Londres, o que em Paris, no seio de uma família de músicos, lhe permitiu assumir as funções de maestro e começou a tocar trompete aos seis anos de assistente da Orquestra Sinfónica de Londres idade. Estudou no Conservatório Nacional nas duas temporadas seguintes. Desde então, Superior de Música de Paris (onde recebeu um é um convidado regular das grandes orquestras primeiro prémio em 1996) e na Universidade da Europa, da América do Norte e da Ásia. de Música de Karlsruhe. Nos anos seguintes, Mais recentemente, dirigiu as Filarmónicas de tocou em várias orquestras parisienses, sob a Londres, Oslo, Bruxelas, Helsínquia, Rochester, direção de maestros como Pierre Boulez, Colin Seul e da Radio France, e as Sinfónicas de Davis, Riccardo Muti, Seiji Ozawa, Simon Rattle Houston, Toronto, Bournemouth, Düsseldorf, e Bernard Haitink. Paralelamente, formou-se Detroit, Auckland, Taiwan, da BBC e Nacional também em direção de orquestra. Em 2002 Dinamarquesa, entre outras. Dirigiu também estudou com David Zinman no Festival de Carmen, de Bizet, na Ópera Norueguesa, em Verão de Aspen. Viria a apresentar-se, como Oslo. Na presente temporada, dirige a Orquestra maestro convidado, no mesmo festival, em 2009. Gulbenkian pela primeira vez. Ao longo da Neste domínio, estudou também com Bernard sua carreira, Fabien Gabel tem colaborado Haitink, Colin Davis e Paavo Järvi. Estreou-se com grandes solistas, instrumentistas e profissionalmente em 2003 com a Orquestra cantores, tendo também realizado gravações, Nacional de França, tendo desde então dirigido nomeadamente com a contralto Marie-Nicole esta orquestra, com regularidade, no Théâtre Lemieux, o violoncelista Stéphane Tétreault e os des Champs-Élysées. Fabien Gabel atraiu a pianistas Natasha Paremski e Louis Schwizgebel.

10 Alina Ibragimova Violino alina ibragimova vermandel © eva

fabien gabel © gaëtan bernard Alina Ibragimova nasceu em Polevskoy, na das Belas Artes de Bruxelas, no Théâtre des Rússia. Iniciou os seus estudos formais na Champs-Élysées de Paris, no Musikverein de Escola Gnesin de Moscovo e, a partir de 1995, Viena e nos festivais de Salzburgo, Verbier, prosseguiu a sua formação e aperfeiçoamento Gstaad, Manchester, Lockenhaus, Lucerna e no Reino Unido, na School Aldeburgh, entre outros palcos. Em outubro de e no . Teve como 2011, estreou-se com a Orquestra Gulbenkian, mestres Natasha Boyarsky, e sob a direção de Lawrence Foster. Desde então, Christian Tetzlaff. O seu repertório estende-se apresentou-se na Gulbenkian Música em recital desde a música do Barroco até à estreia de a solo (2014) ou com o Chiaroscuro Quartet obras contemporâneas, abordando com igual (2012 e 2016). As suas atuações mais recentes desenvoltura e apuro técnico os instrumentos incluem estreias com a Sinfónica de Boston, a modernos e os de época. Para além da sua Sinfónica de Montreal, a Orquestra de Câmara intensa agenda como solista, em colaboração da Europa, a Filarmónica Real de Estocolmo, a com agrupamentos e maestros de prestígio Filarmónica Nacional Húngara, a Orquestra de internacional, também dirige a partir do Câmara Escocesa e a Sinfónica de Tóquio, para violino, tendo-se apresentado na dupla função além de uma extensa digressão na Austrália. de solista e diretora com a Kremerata Baltica, Alina Ibragimova recebeu o Classical BRIT a Britten Sinfonia, a Academy of Ancient Award (2009), o Borletti-Buitoni Trust Award Music e Orquestra de Câmara da Austrália. (2009) e o Royal Philharmonic Society Young Artist No domínio da música de câmara, a solo ou Award (2010). Em 2016 foi distinguida com acompanhada pelo pianista Cédric Tiberghien, um MBE (Member of the Most Excellent Order of atuou no Wigmore Hall, no the British Empire). Toca um violino Anselmo de Amesterdão, no Mozarteum de Salzburgo, Bellosio (ca. 1775) por gracioso empréstimo no Carnegie Hall de Nova Iorque, no Palácio de Georg von Opel.

11 Amália Jordi Tortajada Rodriguez Flauta Violino dr © dr amália tortajada tortajada amália jordi rodriguez ©

Amália Tortajada foi galardoada pelo flautista Jordi Rodriguez Cayuelas concluiu o Curso virtuoso Sir James Galway com o prémio Rising Superior de Violino no Conservatório de Música Star no 2015 Galway Flute Festival, em Weggis, de Múrcia. Estudou posteriormente na Escuela na Suíça. Nasceu em Valência em 1986, tendo Superior de Música Reina Sofia, em Madrid, com começado a estudar flauta, aos seis anos de idade, Vicente Huerta Faubel e José Luis García Asensio, com Abel Aldás. Em 2008 concluiu a licenciatura na Universität für Musik und darstellende Kunst, no Conservatório Superior de Música Joaquín em Graz, e na Robert Schumann Hochschule Rodrigo de Valência, na classe de Maria Dolores de Düsseldorf. Frequentou também os cursos Tomás. Nesse mesmo ano, foi selecionada para de aperfeiçoamento de Mikhail Kopelman, Yair o Royal College of Music, em Londres, onde Kless, Sergey Girshenko, Joseph Silverstein, prosseguiu os seus estudos com Jaime Martín, Walter Levin e Rainer Schmidt. Foi bolseiro Sue Thomas e Stewart Mcilwham. Recebeu uma da Fundação Yehudi Menuhin e da Fundação bolsa do Instituto Valenciano de la Música e foi Carl Dörken. Jordi Rodriguez recebeu primeiros galardoada pela St. Marylebone Educational prémios no Concurso de Violino do Festival Foundation of London. Em 2009 concluiu a pós- Internacional de Orquestras Juvenis de Múrcia, graduação com a máxima classificação e integrou no Concurso Nacional de Jovens Intérpretes de a RCM Symphony Orchestra, como 1.ª flauta, sob Xàtiva (Valência), no Concurso de Interpretação a direção de Esa-Pekka Salonen, tendo atuado no Musical Villa de Cox (Alicante) e no Concurso Cadogan Hall de Londres. Em 2007 recebeu o de Música de Câmara Schmolz-Bickenbach, em 1.º Prémio do I Concurso de Jovens Intérpretes de Düsseldorf. Apresenta-se regularmente como Valência. Este prémio permitiu-lhe apresentar-se solista ou integrado em formações de música de em recitais na Vanderbilt University of Nashville câmara. Como violinista de concerto, colaborou (E.U.A.), e em Herzogenrath, na Alemanha. com várias orquestra e atuou em vários países Foi membro da Jovem Orquestra Nacional de da Europa. No domínio da música de câmara, Espanha, da Jovem Orquestra de Valência e da partilhou os palcos com artistas como Jürgen Orquestra Mundial das Juventudes Musicais. Kussmaul, Matthias Buchholz, Ida Bieler, Na temporada 2009/10, ocupou o lugar de 2.ª ou Vicente Huerta. É 1.º solista no naipe dos flauta na Orquesta del Palau de les Arts de segundos violinos da Orquestra Gulbenkian. Valência, sob a direção de Lorin Maazel e Zubin Mehta. Colaborou também com a Orquestra de Valência, a Real Orquestra Sinfónica de Sevilha, a Orquestra Sinfónica de Bilbau, ou a Orquestra Sinfónica de Barcelona. É membro da Orquestra Gulbenkian desde janeiro de 2012.

12 Christopher Raquel Hooley Reis Viola Violoncelo christopher hooley © gulbenkian música - márcia lessa raquel reis © dr

Christopher Hooley iniciou os seus estudos de Raquel Reis estudou com Isabel Boiça no viola de arco na Chethams School of Music, em Conservatório de Música de Aveiro Calouste Manchester, onde estudou com Rudolf Botta Gulbenkian e concluiu a licenciatura na e Jackie Leonard. Estudou também no Royal Academia Nacional Superior de Orquestra, Northern College of Music, sob a orientação na classe de violoncelo de Paulo Gaio Lima. de Nobuko Imai, Rusen Gunes e Eli Goren. Recebeu primeiros prémios no Concurso de Participou em cursos de aperfeiçoamento Interpretação das Caldas da Rainha, no Samuel para quartetos de cordas, sob a orientação and Elinor Thaviu Endowed Scholarship Competition dos quartetos Lindsey, Vermeer e La Salle, in String Performance (Northwestern University) na Britten-Pears School of Music, em Aldeburgh. e no Winnetka Music Club Scholarship. Em 2007 Paralelamente aos seus estudos em Manchester, concluiu o Mestrado em String Performance na fez parte da Orquestra Juvenil da Comunidade Northwestern University School of Music, Europeia, sob a direção dos maestros Claudio em Chicago, com Hans Jensen. Foi bolseira Abbado, Georg Solti e Daniel Barenboim. da Fundação para a Ciência e Tecnologia Em 2003 iniciou estudos de violino barroco, com e da Fundação Calouste Gulbenkian. Richard Gwilt, dos London Baroque, seguindo- Raquel Reis integrou a Orquestra Juvenil da se a Academia de Música Antiga de Lisboa. União Europeia e a orquestra Spira Mirabilis e Participou nos Cursos Internacionais de Música apresentou-se a solo com a Orquestra Gulbenkian, Antiga, no Convento de Cristo, em Tomar, sob a a Orquestra Académica Metropolitana e a orientação de Richard Gwilt, Rainer Zipperling, Orquestra Clássica de Espinho. Integra o Trio Ketil Haugesand, Ana Mafalda Castro e Jill Pessoa, com o qual gravou o CD Pessoa dedicado Feldman. Estudou também com Enrico Onofri. à música portuguesa. Gravou também o CD Toca um violino William Forster de 1780 e uma Mundo Grande, de música luso-brasileira. Integra viola de arco Dorfino (ca. 1910). É violetista da a Orquestra Gulbenkian desde setembro de 2007. Orquestra Gulbenkian desde 1988.

13 Orquestra Gulbenkian orquestra gulbenkian © gulbenkian música – márcia lessa

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian interior. Em cada temporada, a orquestra decidiu estabelecer um agrupamento orquestral realiza uma série regular de concertos no permanente. No início constituído apenas por Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, doze elementos, foi originalmente designado em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar por Orquestra de Câmara Gulbenkian. com alguns dos maiores nomes do mundo Na temporada 2012-2013, a Orquestra da música (maestros e solistas). Atuando Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) igualmente em diversas localidades do país, tem celebrou 50 anos de atividade, período ao longo cumprido desta forma uma significativa função do qual foi sendo progressivamente alargada, descentralizadora. No plano internacional, por contando hoje com um efetivo de sessenta e seis sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo instrumentistas que pode ser pontualmente a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo expandido de acordo com as exigências dos até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, programas executados. Esta constituição África e Américas. No plano discográfico, permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem o nome da Orquestra Gulbenkian encontra- interpretativa de um amplo repertório, se associado às editoras Philips, Deutsche desde o Barroco até à música contemporânea. Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Obras pertencentes ao repertório corrente Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, das grandes formações sinfónicas tradicionais, tendo esta sua atividade sido distinguida desde nomeadamente a produção orquestral de Haydn, muito cedo com diversos prémios internacionais Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn de grande prestígio. Susanna Mälkki é a ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro Gulbenkian em versões mais próximas e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio dos efetivos orquestrais para que foram Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro originalmente concebidas, no que respeita ao Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 equilíbrio da respetiva arquitetura sonora e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

14 Orquestra Gulbenkian

Susanna Mälkki Maestrina Convidada Principal Joana Carneiro Maestrina Convidada Pedro Neves Maestro Convidado Lawrence Foster Maestro Emérito Claudio Scimone Maestro Honorário

primeiros violinos violoncelos Eric Murphy 2º Solista David Lefèvre Concertino Principal * Varoujan Bartikian 1º Solista Darcy Edmundson-Andrade Josefine Dalsgaard 1º Concertino Marco Pereira 1º Solista 2º Solista Auxiliar * Martin Henneken 2º Solista Nuno Cunha 2º Solista * Bin Chao 2º Concertino Auxiliar Levon Mouradian Ana Beatriz Menezes 2º Solista * António José Miranda Jeremy Lake trompetes António Veiga Lopes Raquel Reis Stephen Mason 1º Solista Pedro Pacheco Nelson Ferreira * David Burt 2º Solista Alla Javoronkova Jaime Polo * David Wanhon trombones contrabaixos Ana Beatriz Manzanilla Rui Fernandes 2º Solista Pedro Vares de Azevedo 1º Solista Elena Ryabova Pedro Canhoto 2º Solista Manuel Rêgo 1º Solista Maria Balbi Emanuel Rocha 2º Solista * Maja Plüdemann 2º Solista orquestra gulbenkian © gulbenkian música – márcia lessa Maria José Laginha Marine Triolet tuba Tomás Costa * Romeu Santos * Amilcar Gameiro 1º Solista Manuel Abecasis * Nelson Fernandes * timbales segundos violinos flautas Rui Sul Gomes 1º Solista Alexandra Mendes 1º Solista Sophie Perrier 1º Solista Jordi Rodriguez 1º Solista percussão Cristina Ánchel 1º Solista Auxiliar Cecília Branco 2º Solista Abel Cardoso 2º Solista Amália Tortajada 2º Solista Maria Leonor Moreira Miguel Herrera 2º Solista * Stephanie Abson oboés Renato Peneda 2º Solista * Jorge Teixeira Pedro Ribeiro 1º Solista harpa Tera Shimizu Nelson Alves 1º Solista Auxiliar Coral Tinoco Rodriguez 1º Solista * Stefan Schreiber Alice Caplow-Sparks 2º Solista Otto Pereira Corne inglês Félix Duarte * clarinetes * instrumentista convidado Miguel Simões * Esther Georgie 1º Solista Catarina Barreiros * Iva Barbosa 1º Solista Auxiliar violas José María Mosqueda 2º Solista Samuel Barsegian 1º Solista Clarinete baixo Lu Zheng 1º Solista fagotes Isabel Pimentel 2º Solista Ricardo Ramos 1º Solista coordenação André Cameron Vera Dias 1º Solista Auxiliar António Lopes Gonçalves Patrick Eisinger José Coronado 2º Solista Leonor Braga Santos Contrafagote Christopher Hooley produção Rafaela Oliveira 2º Solista * Maia Kouznetsova Américo Martins Nuno Soares * trompas Marta Andrade Cátia Santos * Gabriele Amarù 1º Solista Inês Rosário Francisca Fins * Kenneth Best 1º Solista Francisco Tavares Siga-nos em: facebook.com/ gulbenkianmusica

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

mecenas principal mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas gulbenkian.pt/musica gulbenkian música estágios gulbenkian para orquestra música de câmara concertos de domingo ciclo piano coro gulbenkian 18 OUTUBRO terça, 21.00h O virtuoso violino da Índia

L. Subramaniam dr ©

FUNDAÇÃO subramaniam l CALOUSTE GULBENKIAN

mecenas principal mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas gulbenkian.pt/musica gulbenkian música estágios gulbenkian para orquestra música de câmara concertos de domingo ciclo piano coro gulbenkian BANCO DE CONFIANÇA.

BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano 46% consecutivo. O BPI foi reconhecido como a marca bancária de maior confiança em Portugal, de acordo com o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiança 25% 2º Banco do BPI subiu de 39% para 46%, registando o melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desde o lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo. 3º Banco 10% Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidade que o atribuiu. BANCO

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BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano 46% consecutivo. O BPI foi reconhecido como a marca bancária de maior confiança em Portugal, de acordo com o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiança 25% 2º Banco do BPI subiu de 39% para 46%, registando o melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desde o lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo. 3º Banco 10% direção criativa tiragem Ian Anderson 800 exemplares design e direção de arte preço Este prémio é da exclusiva The Designers Republic 2€ responsabilidade da entidade design gráfico que o atribuiu. AH–HA Lisboa, Outubro 2016 GULBENKIAN.PT/MUSICA

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