CBD First National Report
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República de Angola MINISTÉRIO DO URBANISMO E AMBIENTE Projecto 00011125 – Estratégia e Plano de Acção Nacionais para a Biodiversidade (NBSAP) Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica Agosto de 2006 Luanda – Angola República de Angola MINISTÉRIO DO URBANISMO E AMBIENTE Projecto 00011125 – Estratégia e Plano de Acção Nacionais para a Biodiversidade (NBSAP) Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica Agosto de 2006 Luanda – Angola ÍNDICE Capítulo 1 – Introdução....................................................................................................................1 1.1. Breve Historial..............................................................................................................1 1.2. O processo de elaboração do Primeiro Relatório Nacional .........................................1 Capítulo 2 – A Diversidade Biológica em Angola ............................................................................3 2.1. Biomas Terrestres........................................................................................................3 2.1.1. Flora .........................................................................................................................5 2.1.1.1. Eco-Regiões.........................................................................................................5 2.1.1.2. Tipos de vegetação ..............................................................................................6 2.1.1.3. Lacunas de informação sobre vegetação.............................................................9 2.1.1.4. Espécies vegetais em risco..................................................................................9 2.1.2. Fauna terrestre.................................................................................................................9 2.1.2.1. Mamíferos ................................................................................................................10 2.1.2.1.1. Espécie sem informação.......................................................................................17 2.1.2.2. Espécies em risco ...................................................................................................18 2.1.3. Aves ...............................................................................................................................19 2.1.2.2.1. Descrição das aves de Angola por habitats de ocorrência ...................................20 2.1.2.3. Répteis Terrestres....................................................................................................28 2.1.2.4. Insectos....................................................................................................................29 2.2. Biomas aquáticos..............................................................................................................31 2.2.1. Grandes ecossistemas marinhos................................................................................31 2.2.1.1. Espécies marinhas e costeiras ................................................................................31 2.2.2. Outros ecossistemas aquáticos ..................................................................................41 3. Sumário da Situação Actual.......................................................................................................49 3.1. Situação legal....................................................................................................................49 3.2. Situação de políticas.........................................................................................................49 3.3. Contexto institucional........................................................................................................49 3.4. Quadro legal......................................................................................................................49 3.4.1. A nível internacional....................................................................................................49 3.5. Quadro Institucional ..........................................................................................................60 3.5.1. Organismos da Administração Central do Estado ......................................................60 4. Constrangimentos e ameaças .................................................................................................64 4.1. Pressão demográfica – o ciclo vicioso da pobreza e da degradação ambiental ..............64 4.2. Sobrexploração de recursos .............................................................................................66 4.2.1. Ecossistemas e habitats terrestres .............................................................................66 4.2.4. Extracção mineira .......................................................................................................67 4.2.5. Introdução de espécies exóticas ............................................................................68 4.2.6. Falta de clareza na questão da terra ..........................................................................68 4.3. Ecossistemas marinhos e costeiros..................................................................................68 4.3.1. Redução de habitats e sobrexploração de recursos...................................................68 4.3.3. Impactos da actividade pesqueira...............................................................................69 4.3.4.Construção de salinas..................................................................................................71 4.3.5. Poluição ......................................................................................................................71 4.4. Outros Constrangimentos .................................................................................................71 5. Grau de cumprimento dos princípios da Convenção.................................................................73 5.1. Artigo 7º sobre a Indentificação e monitoria .....................................................................73 5.2. Artigo 8º sobre a Conservação in situ...............................................................................74 5.3. Artigo 9º sobre Conservação ex situ.................................................................................87 5.4. Artigo 11º sobre Incentivos ...............................................................................................90 6. Conclusão ..................................................................................................................................95 Anexo 1..........................................................................................................................................96 Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção sobre a Diversidade Biológica ABREVIATURAS CBD Convenção sobre a Diversidade Biológica CITES Convenção Internacional sobre o Comércio das Espécies em Perigo CNIC Centro Nacional de Investigação Científica CNRF Comité Nacional dos Recursos Fitogenéticos CTMA Comissão Técnica Multi-sectorial do Ambiente EEASA Environmental Education Association of Southern Africa ECP Estratégia de Combate à Pobreza IDF Instituto de Desenvolvimento Florestal INIP Instituto Nacional de Investigação Pesqueira IPIECA International Petroleum Industry Environmental Conservation Association MINADER Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural MINUA Ministério do Urbanismo e Ambiente NAPA National Adaptation Plan (Plano Nacional de Adaptação) NBSAP Estratégia e Plano de Acções Nacionais para a Biodiversidade OGM Organismos Geneticamente Modificados RNA Rádio Nacional de Angola UAN Universidade Agostinho Neto UICN União Nacional para a Conservação da Natureza UNCCD Convenção das Nações Unidas sobre o Combate à Desertificação UNFCCC Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas ii Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção sobre a Diversidade Biológica Capítulo 1 – Introdução 1.1. Breve Historial Angola ratificou a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) após aprovação pela Assembleia Nacional da resolução n.º 23/97 de 4 Julho. Aos 1 de Abril de 1998, Angola tornou-se membro da Conferência das Partes desta Convenção. O presente relatório constitui, no seu conjunto, uma resposta à questão de saber como a República de Angola corresponde ao estipulado no Artigo 6º da Convenção sobre a Diversidade Biológica, assinada a 5 de Junho de 1992 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O referido Artigo estabelece que os países signatários da Convenção devem desenvolver estratégias nacionais, planos e programas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade (Ver Caixa 1). Caixa 1 Artigo 6º da Convenção sobre a Biodiversidade Biológica Medidas Gerais para a Conservação e o Uso Sustentável Cada Parte Contratante deverá, de acordo com as suas próprias condições e capacidades particulares: (a) Desenvolver estratégias, planos ou programas para a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica ou adaptar para esse fim estratégias, planos ou programas já existentes que devem reflectir, entre outros aspectos, as medidas estabelecidas nesta Convenção concernentes à Parte Contratante; e (b) integrar, na medida do possível e conforme o caso, a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica nos planos, programas e políticas sectoriais ou inter-sectoriais