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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação e Humanidades Faculdade de Comunicação Social Francisco Ângelo Brinati Maracanazo e Mineiratzen: Imprensa e Representação da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1950 e 2014 Rio de Janeiro 2015 Francisco Ângelo Brinati Maracanazo e Mineiratzen: Imprensa e Representação da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1950 e 2014 Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor, ao Programa de Pós-graduação em Comunicação, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: Comunicação Social. Orientador: Prof. Dr. Ronaldo George Helal Rio de Janeiro 2015 CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CEH/A B858 Brinati, Francisco Ângelo. Maracanazo e Mineiratzen: Imprensa e Representação da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1950 e 2014 / Francisco Ângelo Brinati. – 2015. 260 f. Orientador: Ronaldo George Helal. Tese (Doutorado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Comunicação Social. 1. Comunicação Social – Teses. 2. Imprensa – Teses. 3. Redes Sociais On- line – Teses. 4. Identidade cultural – Teses. 5. Representações sociais – Teses. I. Helal, Ronaldo George. 6. Copas do Mundo (futebol) - Teses. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Comunicação Social. III. Título. es CDU 316.77 Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação, desde que citada a fonte. ___________________________________ _______________ Assinatura Data Francisco Ângelo Brinati Maracanazo e Mineiratzen: Imprensa e Representação da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1950 e 2014 Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor, ao Programa de Pós-graduação em Comunicação, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: Comunicação Social. Aprovada em 10 de dezembro de 2015. Banca Examinadora: ______________________________________________________ Prof. Dr. Ronaldo George Helal (Orientador) Faculdade de Comunicação Social – UERJ ______________________________________________________ Prof.ª Dra. Letícia Cantarela Matheus Faculdade de Comunicação Social – UERJ ______________________________________________________ Prof. Dr. Édison Luis Gastaldo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ ______________________________________________________ Prof. Dr. Márcio de Oliveira Guerra Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF ______________________________________________________ Prof. Dr. César Gordon Júnior Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Rio de Janeiro 2015 DEDICATÓRIA À minha mãe, Elza, que mesmo sem nunca ter realizado o sonho de entrar em uma sala de aula, não poupou esforços e incentivo para que eu chegasse até aqui. Às minhas irmãs e sobrinhos, que sempre torceram pelas minhas vitórias. Ao amigo Pedro Sangirardi, impedido pelo destino de concluir esse momento especial. À Manoela, meu amor, pelos sorrisos. AGRADECIMENTOS À minha família, em especial minha mãe, Elza, pelo amor, carinho e dedicação. Ao meu pai, Carmindo, pela aproximação, ao Zé e minhas irmãs, Maria, Marlene, Vera, Bete, Ana, Tereza e Soninha por confiarem em mim. Especialmente, à Cida, pela saudade. Aos meus sobrinhos, principalmente à Karoll, pelo apoio fundamental na pesquisa. À Ana Luiza e João Paulo, por serem mais que sobrinhos. Ao Lucas, por compartilhar a mesma paixão pelo futebol. Ao Rafinha, que um dia ainda vai entender isso tudo. À Manoela, pelo amor, por respeitar meus sonhos e estar ao meu lado. Ao meu orientador e amigo, Ronaldo Helal, primeiramente, pela confiança ao aceitar este projeto. E também pela generosidade, encaminhamento intelectual, paciência e por proporcionar encontros inesquecíveis. Aos professores do PPGCOM/UERJ, em especial Muniz Sodré, Alessandra Aldé, Letícia Matheus, João Maia, Ricardo Freitas, Fernando Gonçalves e Denise Siqueira, e aos funcionários da Secretaria, Celestino, Tatiana e Eliana, pelo auxílio de sempre. Aos amigos da UERJ, Rosane Feijão, Flávio Lins, Ramon Bezerra, Maria Helena, Fernanda Sanglard, Letícia Perani, e do grupo de estudos LEME, Filipe Mostaro, Tatiane Hilgemberg, Fausto Amaro, Álvaro do Cabo, Camila Augusta, João Paulo Teixeira e demais, por tornarem leve e enriquecedora esta etapa. A todos da UFSJ, principalmente, Cristiano Otaviano, Ivan Figueiredo, Bruno Leal de Carvalho e Luiz Ademir pela contribuição e amizade. Alunos e alunas, pelo crescimento e aprendizado diário que tenho com vocês. Aos amigos da TV Integração, Faculdade Estácio de Sá e UFJF, por contribuírem para que fosse possível realizar esta pesquisa e, especialmente à UFSJ, pela liberação em regime de afastamento parcial. Aos amigos, João Paulo, Newton, Hansen e Thais Borges, pelos bons momentos no Rio; Evandro Medeiros e Marcel Angelo, pela ajuda; Aline Maia, Pedro Ivo, Bruno Curty, Rodrigo Dias, Bruno Sakaue, Cláudia Figueiredo, Carla Arantes, Nilo Jr, Márcio Corino, Tais Marcato, Diego Lima, Filipi Werneck, Fernando Rocha, Zé Guerra, Renato Salles, Júlia Pessoa e Érica Salazar, por estarem por perto; Geraldo Muanis e Regina Gaio, por sempre se mostrarem interessados pelos meus passos. Aos, além de amigos, mestres, Paulo Roberto Figueira Leal, Christina Musse e Márcio Guerra, pelo apoio e exemplo. E, com carinho, à Dida e Felipe, minha família “carioca”. Não me venham dizer que o escrete é apenas um time. Não. Se uma equipe entra em campo com o nome do Brasil e tendo por fundo musical o hino pátrio – é como se fosse a pátria em calções e chuteiras, a dar botinas e a receber botinadas. Nelson Rodrigues. Quem perdeu a batalha [...] não foi eu só, foi o Brasil todo, foi o Brasil inteiro. Se houve uma desgraça é esta. Flávio Costa, técnico da Seleção de 1950, no jornal O Globo. O massacre, no que teve de brutal e inesquecível, não maculou apenas a mística da camisa verde-amarela; talvez venha a significar também o encerramento de uma época em que país e estádio, povo e torcida, governantes e técnicos, nação e seleção tendem a ser vistos como a mesma coisa. [...] Talvez se possa dizer, a partir de agora, que o Brasil é maior que seu futebol – e que tem desafios mais importantes, e maiores, a vencer. Editorial da Folha de S. Paulo, após derrota para a Alemanha em 2014. RESUMO BRINATI, Francisco Ângelo. Maracanazo e Mineiratzen: Imprensa e Representação da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1950 e 2014. 2015. 260 f. Tese (Doutorado em Comunicação) - Faculdade de Comunicação Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. O esporte, entre as suas diversas variantes, é meio de expressão das construções acerca da identidade nacional. O futebol atua como um elemento aglutinador de etnias e classes e é uma importante maneira de influenciar a visão que o brasileiro tem de si próprio. No Brasil, a Seleção funciona como instrumento unificador de nação, representante da cultura nacional. Ao representar os atletas e equipe, os meios de comunicação acabam por construir imagens que influenciam nos sentidos de pertencimento em relação ao objeto retratado. Por meio dos discursos adotados pela imprensa, atribuímos valores simbólicos que geram identificação. A disputa de uma Copa do Mundo FIFA é um momento em que o sentimento de nacionalidade é avivado diante da competição entre times de futebol que correspondem a Estados-nação. No entanto, os últimos anos teriam demonstrado uma queda de interesse do torcedor nacional pelo selecionado. O Brasil, por duas oportunidades, foi sede de um Mundial. E, nas duas ocasiões, a Seleção Brasileira sofreu derrotas e não conseguiu conquistar o título jogando em seu território. O trabalho, um estudo sobre Comunicação e Esporte, é uma análise dos textos dos jornais impressos O Globo e Folha na cobertura das Copas do Mundo de 1950 e 2014. Busca-se, uma vez que se percebera o vínculo simbólico entre o conceito de nação e o desempenho da Seleção nacional de futebol, entender como foram construídas as representações da equipe e, consequentemente, dos seus jogadores e quais amostras que podem identificar a relação de aproximação ou afastamento com os torcedores, nas competições que marcaram as duas principais derrotas da Seleção em cem anos de história. Palavras-chave: Comunicação. Esporte. Representação. Identificação. Seleção Brasileira. ABSTRACT BRINATI, Francisco Ângelo. Maracanazo and Mineiratzen: Press and representation of the Brazilian National Soccer Team in the 1950 and 2014 FIFA World Cups. 2015. 260 f. - Doctoral thesis- Faculdade de Comunicação Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Sport, among its many variants, is a means of expression that builds national identity. Soccer acts as a uniting element of ethnicities and classes and is an important way to influence the vision that Brazilians have of themselves. In Brazil, the National Soccer Team works as a unifying instrument of nation, representative of the national culture. Representing the athletes and the team, the media tends to build images that influence the meaning of belonging in relation to the object represented. The speeches by the press are filled with symbolic values that generate identification. The FIFA World Cup is a moment in which the sense of nationality is revived on a competition between football teams that correspond to Nation-States. However, the last few years would be showing a decline of interest of the National Team fan. On two occasions, Brazil hosted the World tournament. And, on both of them, the Brazilian National Team suffered