Bruno Miranda Zétola Política Externa E Relações
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BRUNO MIRANDA ZÉTOLA POLÍTICA EXTERNA E RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS NA ANTIGÜIDADE TARDIA Tese apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor, pelo curso de Pós-Graduação em História, do Departamento de História, do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Renan Frighetto. CURITIBA 2010 AGRADECIMENTOS Concluo esta Tese de Doutorado exatamente uma década após ter ingressado na Universidade Federal do Paraná como aluno de Graduação. Desse modo, como bom historiador, ao colocar o ponto final nesta Tese e encerrar, de algum modo, esse ciclo que se iniciava em 2000, não poderia deixar de olhar para trás e recordar do auxílio que recebi ao longo desses anos de diversas pessoas, cuja atenção e apoio foram fundamentais para o êxito dessa empreitada. Gostaria de deixar expresso, por conseguinte, meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a consecução deste trabalho. Em primeiro lugar, creio ser justo e necessário reconhecer a importância do corpo docente da Universidade Federal do Paraná, instituição que me acolheu há 10 anos, e à qual tributo minha formação como historiador. Em particular, registro a atenção da professora Marcella Lopes Guimarães, cujos conselhos, críticas e sugestões por ocasião da banca de Qualificação contribuíram decisivamente para aprimorar o texto desta pesquisa. Tive a sorte de contar, nessa mesma oportunidade, com a aguçada crítica do professor Rodrigo Tadeu Gonçalves, estimado amigo e exemplo de pesquisador, cuja colaboração foi de fundamental importância para o desenvolvimento desta Tese. Por fim, não poderia deixar de ressaltar que eventuais méritos desta Tese devem ser atribuídos em larga medida ao esmerado trabalho de orientação do professor Renan Frighetto, meu orientador de Graduação, Mestrado e Doutorado, a quem tributo, por meio de seus generosos ensinamentos ao longo desses anos de convívio, a paixão pela pesquisa histórica e pelo rigor científico. Uma vez que a diplomacia no mundo clássico estava baseada no conceito de amicitia , cumpre-me recordar o apoio incondicional que recebi dos amigos ao longo desse processo de doutoramento. Registro, assim, meus agradecimentos aos amigos do curso de História, cujo tempo, bem sabem, não foi um óbice para a continuidade da amizade; bem como aos amigos do Itamaraty, cuja distância, bem sabem, tampouco constituirá impedimento para o estreitamento da amizade. Agradeço também ao apoio dos meus pais, a quem coloquei, há dez anos, o desafio de confiar no meu desígnio de cursar a carreira de historiador, um curso ii pouco convencional, uma vez que pouco voltado ao mercado de trabalho. Com extrema serenidade e confiança, incentivaram-me com todas as suas forças desde aquela época a buscar meus objetivos e a aprimorar meus estudos, pelo que lhes sou imensamente grato. Finalmente, agradeço à minha esposa Anneluize, a quem também dedico esta Tese, haja vista todo o apoio e incentivo que me proporcionou nos momentos mais críticos, mesmo quando isso implicava ausentar-me de sua companhia em virtude da necessidade de redigir o corrente texto. iii EPÍGRAFE Qui libera legatione abest, non videtur rei publicae causa abesse: hic enim non publici commodi causa, sed sui abest. (Dig . L, 7, 15) Quem foi removido não deve parecer distante da causa republicana pela licença da legação; pois não está de fato distante do interesse público, mas do seu próprio. (Digesta. L, 7, 15) iv SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURA DE FONTES..................................................................vii RESUMO..................................................................................................................xiv ABSTRACT................................................................................................................xv INTRODUÇÃO ............................................................................................................1 Quadro téorico............................................................................................................7 Historiografia............................................................................................................14 Fontes........................................................................................................................17 1. A CONSTRUÇÃO DE UNIDADES SOBERANAS NA ANTIGÜIDADE TARDIA..21 1.1. O populus ...........................................................................................................22 1.1.1. O conceito de identidade no mundo romano ...................................................24 1.1.2. Identidades e etnogênese no mundo germânico .............................................30 1.1.3. Identidades cristãs ............................................................................................36 1.1.4. Identidades nobiliárquicas na etnogênese das monarquias tardo-antigas ......44 1.2. A patria ...............................................................................................................48 1.3. O regnum ............................................................................................................53 2. A PRÁTICA DIPLOMÁTICA NA ANTIGÜIDADE TARDIA: CONTINUIDADES E TRANSFORMAÇÕES................................................................................................62 2.1. A seleção e formação de emissários...............................................................62 2.1.1. A seleção e formação de emissários no mundo greco-romano .......................63 2.1.2. A seleção e formação dos emissários na Antigüidade Tardia .........................73 2.2. Privilégios e imunidades diplomáticas...........................................................78 2.2.1. Privilégios e imunidades diplomáticas no mundo greco-romano .....................78 2.2.2. Privilégios e imunidades diplomáticas na Antigüidade Tardia.........................84 2.3. Cerimonial e protocolo.....................................................................................91 2.3.1. Cerimonial e protocolo na prática diplomática greco-romana ..........................91 2.3.2. Cerimonial e protocolo na prática diplomática tardo-antiga .............................94 2.4. Recursos diplomáticos de negociação.........................................................105 2.4.1. Os recursos de negociação romanos .............................................................105 2.4.2. Recursos diplomáticos de negociação na Antigüidade Tardia .......................109 v 3. A POLÍTICA EXTERNA NA ANTIGÜIDADE TARDIA........................................115 3.1. Política externa no mundo greco-romano....................................................116 3.1.1. A política externa no mundo clássico .............................................................116 3.1.2. A política externa romana no período baixo-imperial .....................................118 3.2. A política externa na Antigüidade Tardia......................................................128 3.2.1. Os francos ......................................................................................................130 3.2.2. Os visigodos ...................................................................................................137 3.2.3. Os suevos .......................................................................................................151 3.2.4. Os lombardos .................................................................................................157 3.2.5. O Império Romano do Oriente .......................................................................166 3.2.6. O Papado .......................................................................................................174 4. DIPLOMACIA E LEGITIMAÇÃO DE PODER NA ANTIGÜIDADE TARDIA.......184 4.1. Diplomacia e legitimação do poder monárquico..........................................185 4.1.1. Virtudes diplomáticas do soberano ................................................................185 4.1.2. Atuação diplomática do soberano ..................................................................190 4.2. Diplomacia e legitimação do poder nobiliárquico........................................197 4.2.1. Virtudes diplomáticas da nobreza ..................................................................197 4.2.2. Atuação diplomática da nobreza ....................................................................202 4.3. Diplomacia e legitimação do poder episcopal..............................................210 4.3.1. Virtudes diplomáticas do episcopado .............................................................210 4.3.2. Atuação diplomática do episcopado ...............................................................213 4.3.3. Diplomacia e legitimação do Papado .............................................................221 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................225 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................233 ANEXOS..................................................................................................................241 ANEXO I – Relação dos soberanos visigodos.....................................................242 ANEXO II – Relação dos soberanos lombardos..................................................243 ANEXO III – Relação dos soberanos suevos.......................................................244 ANEXO IV – Genealogia dos soberanos francos…………………………………..245