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A FISIOLOGIADO GERENCIAMENTO

as descobertas da A falta de reconhecimento no trabalho dói tanto quanto neurociência estão, cada uma pancada na cabeça: o cérebro sente a exclusão e emite um impulso neural intenso que termina por prejudicá-lo. vez mais, chegando às “Posso lhe dar um conselho?” não é uma pergunta simpá- tica: para quem ouve é o equivalente à angústia de escutar empresas. Reportagem HSM passos desconhecidos durante a noite. O cérebro entende mostra como que quem pergunta está impondo sua superioridade, fica na defensiva e envia a ordem para que as glândulas produzam esse novo conhecimento hormônios do estresse. Um aperto de mãos ou uma troca de olhares sobre algo tende a modificar, e a engraçado dilui a sensação de perigo que muitos líderes humanizar, a gestão, causam em seus subordinados, que, com medo deles, sen- tem como se sua vida estivesse ameaçada. É que o cérebro que por muitos anos libera o hormônio do amor diante de gestos simpáticos, esti- pautou-se pela visão mulando confiança, empatia e generosidade. Graças à neurociência, conjunto de disciplinas científi- mecanicista desenvolvida cas que estudam o cérebro para estabelecer a base orgâ- nica do comportamento, hoje se sabe que a dor “social” na era industrial descrita nas três situações acima é um impulso primá- rio. Isso significa que, contrariando a crença comum, o sofrimento por motivos emocionais acontece em regiões do cérebro similares às que processam a dor física e não deve ser desconsiderado. O cérebro humano é um órgão A reportagem é de Florencia Lafuente, colaboradora social e sua luta para atenuar o sofrimento emocional é de HSM MANAGEMENT. uma batalha pela sobrevivência.

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“Estudos do cérebro CÉREBRO sional é um sistema social. Da mesma forma que os pre- SOCIAL dadores estão programados para reagir diante da caça, o têm demonstrado que a Em menos de uma cérebro humano está conectado de modo a responder às crítica melhora o fluxo década, avanços tec­ ameaças sociais como se sua existência dependesse disso. de ideias” nológicos como a Basicamente, para o cérebro não há diferença entre ser ressonância magné- condenado ao ostracismo e ter fome. Jonah Lehrer tica tiraram a neu- As pessoas não podem ser criativas, trabalhar em harmo- rociência dos limites nia com sua equipe ou tomar decisões acertadas quando seu do laboratório. As re- sistema de defesa está em alerta. Consideremos o seguinte centes descobertas sobre exemplo: para lidar com o estresse, o cérebro consome oxi- a flexibilidade do cérebro, gênio e glicose destinados à função da memória recente, que sua capacidade de criar no- processa novas informações e ideias. Tal procedimento re- vas conexões neurais em sulta em deterioração do pensamento analítico, diminuição qualquer idade, sua receptivi- da capacidade de resolver problemas e queda de criatividade. dade ao treinamento cogniti- “Qualquer mudança, por menor que seja, em como perce- vo e a confirmação de que a bemos uma situação ou realizamos uma tarefa tem efeitos conduta humana tem origem drásticos em nosso desempenho e bem-estar pessoal”, afir- fisiológica são revelações for- ma Susan Greenfield, especialista em fisiologia do cérebro e midáveis para o mundo dos professora de farmacologia sináptica da Oxford University negócios e, sobretudo, para a [veja quadro na página 65]. área de gestão. David Rock, cofundador e CEO do Ins- Sabemos que o trabalho é titute, iniciativa global que busca criar uma ciência para o uma transação econômica desenvolvimento de novos líderes, vai além: “No futuro, a —horas de dedicação em capacidade de colocar o cérebro social a serviço do desem- troca de salário—, mas para penho será um diferencial dos gestores”. [Veja entrevista com o cérebro o ambiente profis- David Rock na página 68.]

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GLOSSÁRIO Interdisciplinar, a neurociência engloba, além da biologia, química, ciência da computação, engenharia, linguística, matemática, medicina, filosofia, física e psicologia. Muitas vezes, o termo é usado no plural, porque há as neurociências molecular, celular, sistêmica, comportamental e cognitiva.

Neurocoaching Neuroeconomia Neuroliderança Sua proposta é melhorar e Combina economia, biologia É um campo interdisciplinar Estuda como o cérebro res- ampliar as estratégias de e psicologia, entre outras da ciência que estuda a ponde aos anúncios publi- desenvolvimento. Indica disciplinas. Está centrada base neural da liderança e citários e à comunicação de quais as ferramentas e no estudo do comporta- das práticas de gerencia- marcas por intermédio da técnicas necessárias para mento, na confiança nas re- mento. Explora os proces- pesquisa da atividade cere- dominar e equilibrar as lações, na tomada de riscos sos do cérebro por trás das bral e corporal. Visa desco- emoções e estabelecer irracionais, na avaliação re- decisões, os comportamen- brir os desejos secretos do novas conexões neurais que lativa de custos e benefícios tos e as interações sociais consumidor para antecipar impulsionam pensamentos, de curto e longo prazos e na no trabalho e fora dele. seu comportamento. crenças e sentimentos. conduta altruísta. Seu objetivo é melhorar a eficiência dos líderes.

NEUROMANAGEMENT OUTRO OLHAR Com o desenvolvimento da neurociência, os modelos e as As descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro fórmulas de gerenciamento construídos com base em teo- estão jogando por terra muitas das ideias de gerenciamento rias têm perdido espaço para os novos conhecimentos sur- concebidas nas últimas décadas. Um exemplo: os escritó- gidos de experiências científicas empíricas. Essas pesquisas rios divididos em baias, sem espaço privativo, favorecem a são interdisciplinares e envolvem psicologia, sociologia, eco- criatividade, certo? Não exatamente, segundo as pesquisas nomia, psiquiatria, bioquímica e filosofia. de especialistas. Hélio Schwartsman, filósofo brasileiro e co- Tais saberes formam a base do neuromanagement —e lunista do jornal Folha de S.Paulo, escreve em seu artigo “A suas subdivisões, como a neuroliderança, o neuromarke- mitologia das ideias” que a privacidade e o silêncio tornam ting e o neurocoaching [veja quadro acima]. Seu objetivo as pessoas mais produtivas. é explorar os mecanismos intelectuais e emocionais vin- Schwartsman apoia-se no estudo Coding War Games, li- culados à tomada de decisão e ao gerenciamento organi- derado pelos consultores Tom DeMarco e Timothy Lister, zacional para desenhar metodologias e ferramentas que, que compararam o trabalho de mais de 600 programado- por meio do desenvolvimento das capacidades cerebrais, res de computadores, de 92 companhias. A pesquisa des- melhorem a eficiência dos líderes e potencializem o de- cobriu que a enorme diferença no desempenho entre as sempenho das pessoas. melhores e as piores organizações não tinha relação com a O neuromanagement se popularizou nos últimos cinco experiência ou o salário de seus funcionários, e sim com a anos graças à redução dos custos das tecnologias de aná- privacidade que estes desfrutavam e a quantidade de vezes lises de imagens. O uso desses recursos permite a observa- em que eram interrompidos. ção direta da atividade cerebral e o entendimento completo Entre os programadores de melhor desempenho, 62% sobre como funciona o cérebro e qual é a participação das afirmaram que seu espaço de trabalho era suficientemente emoções no sucesso ou no fracasso dos indivíduos. E, dife- privado para se concentrar e criar com tranquilidade e ape- rentemente das tradicionais pesquisas de ciências sociais, a nas 38% disseram ser interrompidos com frequência. neurociência traz o rigor das ciências biológicas e exatas, o De outro lado, entre os programadores menos produ- que possibilita criar metodologias efetivas para a mudança. tivos, só 19% garantiram ter a privacidade necessária e

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O PRÓXIMO PASSO “Sabemos que o cérebro humano vai comparar e colocar os dados em pers- mudar, a pergunta é se para o bem ou pectiva são habilidades que se aprendem para o mal”, diz a reconhecida cientista interagindo com outros, lendo livros. O britânica Susan Greenfield, especializa- cérebro humano adapta-se ao ambiente; da em fisiologia do cérebro e professora se o ambiente indica que deve falar com de farmacologia sináptica da Oxford Uni- um computador, ele fará isso. versity, do Reino Unido. “As novas gera- ções estão se afastando da interação hu- 2. Assumir e gerenciar riscos. A cultu- mana, dos abraços, dos cheiros, e isso é ra da tela ensina que os atos não têm um exemplo do que será a vida no século consequências —tudo pode ser apa- 21. A cultura da tela de computador está gado ou revertido— e que recomeçar gerando uma mudança mental equipa- é algo natural. No mundo real, porém, rável à mudança climática.” as ações causam efeitos. Uma empre- A pesquisadora acha que as conse­ sa quer que seus funcionários se arris- quências da cultura da tela serão senti- quem, mas com consciência. das em três aspectos principais: 3. Identidade, empatia e socialização. 1. Informação versus conhecimento. As Como a identidade das pessoas será cereais, calcei minhas meias”. Quem se pessoas detectarão padrões e processa- afetada pelo fato de a principal atividade importa? Parecem as crianças quando rão informação com rapidez. No entanto, de socialização acontecer nas redes so- dizem: “Olha, mamãe, olha o que eu informação não é conhecimento. Enten- ciais? Vejamos o caso do Twitter —e não consigo fazer”. Se a mamãe não olha, der conceitos e estabelecer relações, há aqui uma crítica à tecnologia, e sim elas não existem. Hoje, o sentido da a seu uso—, onde as pessoas escrevem identidade está dado pelo outro. Muito coisas como: “Olá, eu me levantei, comi Facebook e pouca interação.

“Os melhores programas organizacionais podem ser uma ameaça se não 76% declararam ser Um exemplo célebre é o Building 20, um prédio do campus interrompidos com do Massachusetts Institute of Technology (MIT) construído considerarem as frequência. As dis- durante a Segunda Guerra Mundial e destinado à incubação reações do cérebro” trações no trabalho de projetos inovadores. reduzem a energia, Sua edificação básica e incoerente —tinha sido pen- diminuem a atenção, sado como algo temporário— formava um labirinto de prejudicam a tomada pequenas salas, corredores, escadas e áreas de descan- de decisões e impedem so nas quais se encontravam cientistas de todo tipo. Em a formação da memória. seus 55 anos de existência, nele surgiram avanços tão Segundo estudos de 2009 fundamentais como o radar, as micro-ondas, os primei- reunidos por David Rock, uma ros videogames e a linguística chomskiana. Batizado na- pessoa perde 546 horas de traba- quele tempo de “santuário da ciência”, hoje é possível lho por ano devido a interrupções explicar cientificamente a origem de tanta capacidade no escritório e demora 25 minutos criativa: privacidade. para recuperar a atenção depois de Outro exemplo de uma teoria obsoleta? A que sustenta uma dispersão. que o brainstorming é um processo criativo por excelên- A convivência criativa acontece cia. Inventado na década de 1940 por Alex Osborn, um dos de maneiras mais sutis que for- fundadores da agência de publicidade BBDO, o método é çando os funcionários a conviver conhecido: um grupo se reúne e começa a propor ideias; em espaços onde as únicas portas nenhuma proposta pode ser criticada, e sim aproveitada conduzem aos banheiros ou à rua. como base para outras.

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No entanto, estudos do cérebro comprovaram que os dentro da compa- indivíduos, quando estão em grupo, tendem a deixar que nhia é afetado. outros façam seu trabalho. Instintivamente “imitam” as Vivenciam a “O cérebro não pode opiniões dos demais e perdem de vista as suas. Sucum- experiência focar mais de uma bem à pressão dos colegas. como uma tarefa ao mesmo Em um artigo publicado na The New Yorker, Jonah ameaça. Tal Lehrer, especialista em neurociência e autor de O Momen- postura difi- tempo, porque é to Decisivo (ed. Best Business) e Proust Era um Neurocien- culta o retor- um processador tista (ed. Lua de Papel), relata que estudos do cérebro têm no esperado: a sequencial” demonstrado que a crítica melhora o fluxo de ideias. Ele mudança positiva John Medina cita uma experiência: formaram-se dois grupos de brains- do comportamento. torming; cada um recebeu uma recomendação: um podia Todas as situações re- criticar, o outro não. Terminada a sessão, o primeiro grupo lacionadas com a “dor so- teve 20% mais ideias e continuou inspirado muito depois cial” experimentada pelo de a reunião ter acabado. cérebro diante da sensa- John Medina, biólogo molecular e autor de Aumente o ção de exclusão acabam Poder do Seu Cérebro (ed. Sextante), desbanca um mito so- afetando a capacidade bre o desempenho: o multitasking. “O cérebro não pode cognitiva. “Quando al- focar mais de uma tarefa ao mesmo tempo, simplesmente guém adota uma postura porque é um processador se- diferente, uma pequena quencial. Só pode passar de parte do cérebro associa- uma tarefa à outra com da ao medo da rejeição é mais ou menos rapidez. ativada. Portanto, inicia- “Incentivada Os multitaskers pare- -se uma reação emocio- por intuições ou cem eficientes, mas nal que reduz os recur- a verdade é que sos disponíveis para o sentimentos, nossa chegam a demo- ‘cérebro pensante’, no mente chega a rar 50% mais para córtex pré-frontal, o que, conclusões rápidas ” completar um tra- por sua vez, diminui o balho e cometem desempenho e a capaci- Paul Zak quatro vezes mais dade de criar e de tomar erros que as pessoas decisões”, explica Berns. que realizam uma tare- Sendo assim, acrescenta fa por vez.” ele, os líderes devem entender a importância de promover ambientes de aceitação e autonomia para oferecer seguran- DOR DE CABEÇA ça para sua equipe. O cérebro humano é complexo. Paul Zak, professor de economia da Claremont Graduate A linha entre o que o estimula e University e fundador e diretor do Center for Neuroecono- o que o maltrata é muito tênue. mic Studies, acredita que a neuroeconomia tem o potencial Gregory Berns, professor de de substituir o enfoque mecanicista do gerenciamento por psiquiatria, economia e negó- outro mais humanista. “A ciência tem contribuído muito cios e diretor do departamento para a economia”, afirma. “Os cientistas contam com gran- de neuroeconomia da Emory des técnicas de observação e entendem­ o funcionamento do University, explica que até os cérebro, mas nem sempre formulam as perguntas adequa- melhores programas organiza- das. Os economistas questionam-se sobre como as decisões cionais podem se tornar uma são tomadas ou o que motiva determinados comportamen- ameaça se não levarem em con- tos, porém, quando vão interpretar as possíveis razões, sur- ta as reações do cérebro diante ge um grande enigma. Na verdade, eles assumem alguns de determinadas situações. pontos como certos —por exemplo, acreditam que o indiví- As análises de desempenho duo toma decisões com base em informações. O cérebro, no são um exemplo. As pessoas que entanto, não está programado dessa maneira.” estão sendo examinadas costu- Grande parte das decisões que tomamos, aponta Zak, mam sentir que só por partici- não é fruto do estudo das alternativas possíveis, e sim de par dessa atividade seu status motivações inconscientes, ou seja, incentivada por intui-

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ções ou sentimentos, nossa mente chega a conclusões rá- cada vez mais popular, pidas. O hemisfério esquerdo do cérebro tenta dar sentido por sua eficiência e “A ressonância ao mundo e, em busca de significado, atribui um enorme porque os custos magnética revela peso às evidências que apoiam nossas teses e ignora as de aplicação con- que não interessam. O renomado psicólogo experimental tinuarão baixan- preferências de compra e linguista Steven Pinker diz que “há um mundo de dife- do. “Ao revelar que o próprio usuário é rença entre crer que se sabe a verdade e saber de fato que dados sobre as algo é verdade”. preferências de incapaz de verbalizar” Dan Ariely Um estudo realizado no California Institute of Technolo- compra que o pró- gy analisou de que modo os preços de um produto influen- prio usuário é incapaz ciam as preferências de gosto. Os participantes provaram de verbalizar, as companhias dois vinhos: um de US$ 10 e outro de US$ 90. Na verdade, poderão intervir na fase de de- os vinhos eram o mesmo, mas as pessoas não sabiam dis- senvolvimento de seus produ- so. A bebida mais cara foi qualificada como a mais sabo- tos, testar conceitos com rapi- rosa. Contudo, segundo o estudo das imagens, as regiões dez e eliminar os que não são do cérebro associadas ao gosto promissores.” não sofreram alteração, enquanto as relaciona- TREINAMENTO PARA A das com o prazer da POSITIVIDADE “Há um mundo de experiência foram O neurocoaching oferece fer- modificadas. ramentas para intervir de ma- diferença entre crer Pesquisadores neira consciente em processos que se sabe a verdade em neuroecono- cerebrais automáticos. A ado- mia da Univer- ção e prática de novas condu- e saber de fato a sity of Pennsyl- tas criam circuitos neurais e verdade” vania, liderados os reforçam. Steven Pinker pelo professor de Uma pesquisa de 2009 de- psicologia Joseph nominada Neuroleadership Kable, identificaram and the Productive Brain uma parte específica concluiu que quatro horas do cérebro —o córtex de treinamento cerebral on- frontal ventromedial— co- line durante 30 dias melho- mo a responsável por tomar ram de modo significativo a decisões sobre o valor. Esse produtividade e a capacida- estudo procura determinar de dos funcionários de au- as configurações de produtos torregularem suas emoções, e preços que os consumido- um fator-chave no controle cognitivo, uma vez que as res percebem como justas. emoções negativas absorvem a energia neural e disper- De acordo com o neuro- sam a atenção. , a maioria das de- Mudar é um desafio. Dos 60 mil pensamentos diários de cisões de consumo responde uma pessoa, 80% são negativos. Segundo os especialistas, às emoções e não à razão. para manter o estado de bem-estar, são necessários três Martin Lindstrom, um dos pensamentos positivos para cada pensamento negativo. especialistas mais reconheci- É possível reverter a inclinação natural do ser huma- dos na área, diz que no futuro no ao pessimismo? Sim; tornando-se consciente da ten- próximo o papel do especia- dência mental para libertar a negatividade. Se alguém lista em marketing ficará ob- se apega aos pensamentos e sentimentos negativos, con- soleto para dar lugar à prática tinua revisando-os e persistindo em compreendê-los e de psicólogos e cientistas. termina conseguindo o que deveria evitar: reforça o pes- Dan Ariely, professor de psi­ simismo. Ao desviar a energia e a atenção das conexões cologia e economia do compor- neurais negativas, estas se debilitam e desaparecem. tamento da Duke Uni­versity, acha que o uso da ressonância magnética em marketing será HSM Management

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