Repositório Institucional Da Universida

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Repositório Institucional Da Universida AVISO AO USUÁRIO A digitalização e submissão deste trabalho monográfico ao DUCERE: Repositório Institucional da Universidade Federal de Uberlândia foi realizada no âmbito do Projeto Historiografia e pesquisa discente: as monografias dos graduandos em História da UFU, referente ao EDITAL Nº 001/2016 PROGRAD/DIREN/UFU (https://monografiashistoriaufu.wordpress.com). O projeto visa à digitalização, catalogação e disponibilização online das monografias dos discentes do Curso de História da UFU que fazem parte do acervo do Centro de Documentação e Pesquisa em História do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (CDHIS/INHIS/UFU). O conteúdo das obras é de responsabilidade exclusiva dos seus autores, a quem pertencem os direitos autorais. Reserva-se ao autor (ou detentor dos direitos), a prerrogativa de solicitar, a qualquer tempo, a retirada de seu trabalho monográfico do DUCERE: Repositório Institucional da Universidade Federal de Uberlândia. Para tanto, o autor deverá entrar em contato com o responsável pelo repositório através do e-mail [email protected]. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE HISTÓRIA NOS “LABIRINTOS DO MEDO”: EXÍLIO E LINGUAGEM EM DEPRESSÕES, DE HERTA MÜLLER UBERLÂNDIA-MG 2014 MANUEL BATISTA DE SÁ FILHO NOS “LABIRINTOS DO MEDO”: EXÍLIO E LINGUAGEM EM DEPRESSÕES, DE HERTA MÜLLER Monografia apresentada ao Curso de História, da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito para a conclusão do Curso de História. Orientadora: Profª. Drª. Luciene Lehmkuhl Uberlândia- MG 2014 MANUEL BATISTA DE SÁ FILHO NOS “LABIRINTOS DO MEDO”: EXÍLIO E LINGUAGEM EM DEPRESSÕES, DE HERTA MÜLLER Banca examinadora: __________________________________________ Prof. Drª. Luciene Lehmkuhl (Orientadora) __________________________________________ Prof. Dr. Florisvaldo Paulo Ribeiro Junior __________________________________________ Profª. Ms. Lohanne Gracielle Silva Uberlândia, 22 de agosto de 2014. Agradecimentos Desde que me entendo por gente, recordo-me dos meus pais com livros por perto. Dona Lídia, professora de geografia e seu Manuel, militar, sempre com todos os tipos de material escrito na mão. Nos finais de semana, além do cinema e parques de diversões, era frequente irmos passear juntos em livrarias, mesmo que fosse apenas para folhear as últimas novidades. Com o exemplo deles, aprendi a valorizar os livros e a criar um carinho especial pela história e pela literatura. Agradeço a ambos por continuarem a me apoiar nas minhas escolhas acadêmicas dos últimos anos e contribuírem para que eu pudesse conduzir meus estudos de forma serena e responsável. Agradeço a minha irmã Antonia, presença fundamental que ajuda a tornar minha vida mais divertida e leve. Ao meu irmão João, por ser paciente e estar sempre disposto a ajudar, mesmo tendo dias e noites bem ocupados. Ao meu melhor amigo Daniel, tenho muito a agradecer! Agradecer pelos quase cinco anos de amizade, mesmo morando em outra cidade. Superamos a barreira da distância: você é uma das pessoas mais presentes no meu cotidiano! Agradeço por nossas discussões sobre a história e a vida. Contigo aprendi (e continuo a aprender) a valorizar e respeitar o outro em toda a sua complexidade e a ter na amizade o bem mais precioso que alguém pode ter. Ao Renan, agradeço pela confiança de compartilhar sua forma de ver o mundo. Contigo tenho aprendido a ser uma pessoa mais firme e convicta de minhas escolhas. Aos colegas e amigos que fiz durante o curso de História na UFU, em especial os que convivi durante os dois anos de PIBID: Mislele, Fabrícia, Natália, Ester, Hugo, Aline, Marcelo e Diego. E às meninas que passei a conviver com mais assiduidade nos últimos semestres: Patrícia, Mariana, Aline e Priscila. Obrigado por serem tão presentes e terem tanta vontade de ouvir e trocar experiências, acadêmicas ou não! Aos amigos que fiz lá em Rio Branco, no Acre, no início do meu caminho pelas trilhas da história: Samyr, Fernanda, Leandro e Ádamo. E à Maíra, por ser tão interessada em desvendar os mistérios do mundo. Também quero agradecer a professora Luciene Lehmkuhl, que aceitou a aventura de trilhar os labirintos da literatura de Herta Müller comigo de maneira delicada e competente. As nossas conversas foram muito preciosas tanto para o desenvolvimento dessa monografia quanto para o meu amadurecimento profissional de modo mais amplo. Obrigado a todos por estarem em minha vida de maneiras tão especiais! Imagem 01- MONTAN, Ulla. Herta Müller em Estocolmo, 2009. “Aquilo que levianamente se denomina história também era para cada um da minha família, desde o nazismo, passando pelos anos 1950, o lado noturno da garganta. Cada um deles foi convocado pela história, tinha de alistar-se junto à história como vilão ou como vítima. E da dispensa da história nenhum deles saiu incólume. Meu pai anestesiava seu tempo como soldado da SS na bebedeira. Minha mãe se debatia com a careca morta de fome que ela fora como deportada, minha avó venerava a mala do acordeão, meu avô não largava seus blocos de recibos. Em cada um deles colidiam coisas na cabeça que jamais deveriam encontrar-se. Só fui realmente compreender como esses meus familiares se ressentiam desses danos quando eu mesma havia topado com a falta de saída. Só então eu sabia que com um assalto profundo demais todos os nervos ficam sobrecarregados para sempre. Que essa sobrecarga se afirma nos dias posteriores, que até mesmo recorre ao tempo anterior a ela. Ela não muda somente as coisas posteriores, mas também as anteriores que não teriam nada a ver com a fenda na vida, caso não houvesse a fenda. Tudo é magnetizado por essa ruptura, na cabeça toda e na vida toda nada mais se separa dela. O que havia antes da fenda se apresenta depois como se já tivesse estado aí escondido e por isso não fora reconhecido, já então um prenúncio inequívoco da perda posterior, um prólogo levianamente ignorado.” (Herta Müller. Se nos calamos, tornamo-nos incômodos- se falamos, tornamo-nos ridículos. In: O rei se inclina e mata, p.99-100) RESUMO Este trabalho visa discutir o tema do exílio e linguagem na obra da escritora romena Herta Müller, com foco na coletânea de contos Depressões, lançada em 1982 na Romênia. Ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura em 2009, Müller nasceu em 1953 em uma família pertencente a minoria alemã que habita na histórica região do Banato. Durante o regime comunista de Nicolau Ceausescu (1965-1989), Müller foi perseguida e na condição de exilada política emigra em 1987 para a Alemanha. Seus livros, de cunho autobiográfico, promovem uma mistura consciente entre o vivido e o ficcional. Em Depressões, livro de estreia da autora, a menina protagonista relata o opressivo cotidiano de uma aldeia no interior da Romênia. O pertencimento à comunidade é posto em questão no decorrer dos contos por meio de uma prosa poética e compacta. O trabalho também discutirá as reações ao recebimento do Nobel: jornalistas e escritores mostraram-se surpresos e desconcertados com a premiação de Müller, até então pouco conhecida fora dos círculos literários alemães. Além disso, com os ensaios do livro Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio, de 2011, busco levantar questionamentos que aproximam a escrita da história ao fazer literário e apresentar a carreira de Müller, cuja obra tem recebido maior atenção do público e crítica internacionais nos últimos anos. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................08 CAPÍTULO 1- NOS “LABIRINTOS DO MEDO”: HERTA MÜLLER, GANHADORA DO NOBEL 2009 EM LITERATURA............................................14 1.1 A escritora e o Nobel...............................................................................................14 1.2 Reações ao Prêmio..................................................................................................18 1.3 Nos “labirintos do medo”: escrever é um trabalho da cabeça na mão............................................................................................................................24 1.4 Em muitas frentes e lugares: a literatura de Herta Müller.......................................................................................................................32 CAPÍTULO 2- ENTRE HISTÓRIA E LITERATURA NA OBRA DE HERTA MÜLLER.......................................................................................................................41 2.1 História e literatura: distanciamentos e aproximações.................................................................................................................41 2.2 Entre história e literatura: aproximações entre narrativas.......................................................................................................................48 2.3 Herta Müller e as possíveis relações entre história e literatura........................................................................................................................58 CAPÍTULO 3 EXÍLIO E LINGUAGEM EM DEPRESSÕES, DE HERTA MÜLLER.......................................................................................................................64 3.1 A importância da literatura para as minorias étnicas alemãs na Romênia.........................................................................................................................64 3.2 O exílio em questão.................................................................................................73 3. 3 Exílio e linguagem em Depressões........................................................................79
Recommended publications
  • HERTA MÜLLER Scriitoare Germană De Origine Română 65 De Ani De La Naştere
    HERTA MÜLLER scriitoare germană de origine română 65 de ani de la naştere . Herta Müller, născută în data de 17 august 1953, Nițchidorf din Banat, fosta Regiune Timişoara, actualul judeţul Timiş, este o scriitoare germană de limbă germană și română, originară din România; . A făcut studii de germanistică, de limbă și literatură română la Universitatea din Timișoara, în perioada 1973-1976; . Prietenia cu membrii Aktionsgruppe Banat („Grupul de Acțiune Banat”), care aveau o atitudine protestatară, neacceptată de regimul comunist, fapt ce a adus-o în atenția Securităţii; . Ca urmare a refuzului ei de a colabora cu Securitatea, Müller a fost concediată și expediată pentru reeducare într- un „mediu muncitoresc sănătos”, la întreprinderea „Tehnometal”, unde a lucrat ca traducătoare; . Ulterior şi-a câştigat traiul lucrând în calitate de profesoară suplinitoare în diferite şcoli şi la câteva grădinițe, precum şi acordând ore particulare de germană; . Biografia ei este prezentată în volumul „Regele se înclină și ucide”; . În 1977 Müller făcea parte din cenaclul literar (Literaturkreis) „Adam Müller-Guttenbrunn”, cenaclu afiliat Asociației Scriitorilor din Timişoara; . Volumul de debut, „Niederungen” - „Ținuturile joase”, a apărut în 1982, după o puternică confruntare cu cenzura care i-a „defrișat” simțitor manuscrisul, volumul fiind totodată premiat de Uniunea Tineretului Comunist la secțiunea „lucrări în limbile naționalităților conlocuitoare”; . Peste doi ani cartea a fost publicată și în Republica Federală Germania, exact așa cum fusese scrisă de autoare. Reacția autorităților din România a fost dură: i s-a interzis să mai publice; . În română cartea a fost tradusă şi publicată de Editura Humanitas, în 2012; . Ca urmare a interdicției de a publica, Müller a emigrat în 1987 în Republica Federală Germania, împreună cu soțul ei de atunci, scriitorul Richard Wagner; .
    [Show full text]
  • Twórczość Herty Müller W Polskim Życiu Literackim 133
    PRACE NAUKOWE Akademii im. Jana Długosza w Częstochowie Studia Neofilologiczne 2015, z. XI, 131 –146 http://dx.doi.org/10.16926/sn.2015.11.08 Agnieszka RESZKA Akademia im. Jana Długosza w Częstochow ie TWÓRCZOŚĆ HERTY MÜLLER W POLSKIM ŻYCIU L ITERACKIM Abstract Herta Müller’s Work in Polis h Literary Life The article focuses on the problem of the reception and popularization of Herta Müller’s work in P o- land compared with these in Germany. Additionally, attention is paid to the worldwide interest given to Müller’s literary output. The develop ment of the text makes use of critical studies, information fe- atured on the Internet, and data made available by various cultural institutions. The analysis highlights both the political and cultural developments which have influenced Müller’s reception and the popula- rity of her works. Keywords: Herta Müller, reception, life-writing literature, Nobel Prize, translation. Wstęp Twórczość Herty Müller, ze względu na siłę oddziaływania, nabrała nowego zna- czenia po otrzym aniu przez pisarkę literackiej N agrody Nobla w 2009 roku. Wyda- rzenie to wpłynęło na wzrost zainteresowania jej utworami nie tylko w Eur opie, ale także w Azji. Wielu krytyków literackich zwraca uwagę na szczególną pop ularność prozy Herty Müller w państwach byłego bloku wschodniego, a zwłaszcza w Pol- sce 1. Powodem, często podkreślan ym, jest krytyczny stosunek wobec nazistowskich Niemiec oraz podobne doświadczenia historyczne narodu polskiego i rumuńskiego (system totalitarnej władzy w okresie rządów komunistyc znych) 2. 1 Por. W. Sievers, Eastward Bound: Herta Müller’s I nternational Reception , [w:] Herta Müller , red. B. Ha- ines, L.
    [Show full text]
  • TEXT and MUSIC International Doctoral Student Conference Szeged, September 19-20Th, 2014
    TEXT AND TEXT – TEXT AND PICTURE – TEXT AND MUSIC International Doctoral Student Conference Szeged, September 19-20th, 2014 TEXT AND TEXT – TEXT AND PICTURE – TEXT AND MUSIC Edited by: KATALIN KÜRTÖSI (Szeged) Peer Reviews by Thomas Bremer (Halle) and Petr Kylousek (Brno) Logo designed by: Miklós Veres (Szeged) Technical Editor: Enikő Mészáros (Szeged) 2016, Szeged CONTENTS Preface (Katalin Kürtösi) 6 Johanna Domokos (Budapest) Liminality in Nils-Aslak Valkeapää’s play Ridn’oaivi ja nieguid oaidni (The Frost-Haired One and the Dream-Seer) 7 Barbara Dudás (Vienna) Double Game – Text as an Artistic Strategy 14 Andrea Jacková (Brno) Musica e pittura nel Decameron e ispirate dal Decameron 22 Ágnes Kanizsai (Szeged) War of the Arthurian Worlds 34 Richárd Kosinsky (Budapest) Textuality of sculptures. Reading György Jovánovics 47 Katalin Kürtösi (Szeged) A „king of/black predictions” - Leonard Cohen, the (post)modern bard 57 Gudrun Lőrincz (Halle-Wittenberg) Mediale Grenzüberquerungen. Collagen in der Literatur 71 Noémi Ótott (Szeged) ’Siete voi qui, ser Brunetto?’ - Brunetto Latini, autore e protagonista 85 Hana Rozlozsniková (Brno) Texte et image: L’imagination et images matérielles, dynamiques dans les écrits de Rina Lasnier 95 Petra Stražovská (Brno) Metaphors in the Narrator's Speech in Novels by Michel Noël 104 Jan Střítecký (Brno) ¿Intelectuales latinoamericanos perdidos en el desierto académico estadounidense? Tres textos, dos interpretaciones, una imagen. 112 Anne Sturm (Halle-Wittenberg) Transformation of Text into Image? (Paul Celan's Tenebrae as Poetry Film) 122 Elisa Unkruth (Halle-Wittenberg) La contrainte à l’oeuvre, le trompe-l’oeil en traduction – la réception de Georges Perec à la lumière des traductions et des adaptations de ses textes 144 Petr Vurm (Brno) The Interactive Graphic Novel in the Light of New Technologies and New Media 157 Editor's Preface to the Volume on Text and Text/Picture/Music The following papers offer the ninth volume in a series of studies by doctoral students and their supervisors at the Universities of Brno, Halle and Szeged.
    [Show full text]
  • Magisterská Diplomová Práce
    MASARYKOVA UNIVERZITA FILOZOFICKÁ FAKULTA ÚSTAV GERMANISTIKY, NORDISTIKY A NEDERLANDISTIKY MAGISTERSKÁ DIPLOMOVÁ PRÁCE BRNO 2012 BC. EVA BOLFOVÁ Masarykova univerzita Filozofická fakulta Ústav germanistiky, nordistiky a nederlandistiky Překladatelství německého jazyka Bc. Eva Bolfová Herta Müllers Novelle Der Mensch ist ein großer Fasan auf der Welt und ihre tschechische Übersetzung im Vergleich Magisterská diplomová práce Vedoucí práce: PhDr. Roman Kopřiva, Ph.D. 2012 Ich erkläre, dass ich meine Diplomarbeit selbstständig ausgearbeitet habe und dass ich nur die Materialien verwendet habe, die ich am Ende dieser Arbeit im Literaturverzeichnis angeführt habe. …………………………………… Unterschrift der Autorin An dieser Stelle möcht ich mich bei Herrn PhDr. Roman Kopřiva, PhD., der mich bei dieser Diplomarbeit begleitete, herzlich bedanken. Inhaltsverzeichnis 1.Einleitung ................................................................................................................................ 7 2. Herta Müller ........................................................................................................................... 9 2.1. Lebenslauf ....................................................................................................................... 9 2.2. Werke ............................................................................................................................ 12 2.3 Auszeichnungen ............................................................................................................. 16 2.4. Schreibkunst
    [Show full text]
  • Studia Neofilologiczne Xi
    STUDIA NEOFILOLOGICZNE XI PRACE NAUKOWE Akademii im. Jana Długosza w Częstochowie STUDIA NEOFILOLOGICZNE XI WSPÓŁCZESNA RECEPCJA LITERATURY NIEMIECKOJĘZYCZNEJ XX I XXI WIEKU pod redakcją JOANNY ŁAWNIKOWSKIEJ-KOPER, ANNY MAJKIEWICZ i ANNY SZYNDLER Częstochowa 2015 Lista Recenzentów prof. dr hab. Leszek BEREZOWSKI, prof. dr hab. Łukasz BOGUCKI, prof. dr hab. Ewa BORKOWSKA, dr hab. Bożena CETNAROWSKA, prof. dr hab. Katarzyna GRZYWKA, prof. dr hab. Norbert HONSZA, prof. dr hab. Lech KOLAGO, prof. dr hab. Aleksander KOZŁOWSKI, prof. dr hab. Wiesław KRAJKA, prof. dr hab. Kazimiera MYCZKO, dr hab. Jacek MYDLA, prof. dr Inge POHL, prof. dr hab. Stanisław PRĘDOTA, dr Dieter STOLZ, prof. dr hab. Irena ŚWIATŁOWSKA-PRĘDOTA, prof. dr hab. Andrzej WICHER Redaktor naczelny Przemysław SZNURKOWSKI Rada Naukowa Jan PAPIÓR, Paweł PŁUSA, Dieter STOLZ, Przemysław SZNURKOWSKI, Anna MAJKIEWICZ, Piotr MAMET, Bogusław BIERWIACZONEK, Anna SZYNDLER Sekretarz redakcji Grzegorz GWÓŹDŹ Redaktor naczelny wydawnictwa Andrzej MISZCZAK Korekta Dariusz JAWORSKI Redakcja techniczna Piotr GOSPODAREK Projekt okładki Damian RUDZIŃSKI © Copyright by Akademia im. Jana Długosza w Częstochowie Częstochowa 2015 adres strony internetowej pisma: www.ifo.ajd.czest.pl/studianeo/ e-mail: [email protected] Pierwotną wersją periodyku jest publikacja papierowa PISMO RECENZOWANE Z LISTY „B” MNiSW ISSN 1897-4244 Wydawnictwo im. Stanisława Podobińskiego Akademii im. Jana Długosza w Częstochowie 42-200 Częstochowa, ul. Waszyngtona 4/8 tel. (34) 378-43-29, faks (34) 378-43-19 www.ajd.czest.pl e-mail: [email protected] SPIS TREŚCI WSTĘP ....................................................................................................................................... 7 AUSTRIA Markus EBERHARTER Polska recepcja twórczości Josepha Rotha. Trzy przekłady noweli Die Büste des Kaisers ............................................................................................................ 13 Agnieszka JEZIERSKA Dyżurna feministka. Dlaczego i jak polskie pisarki czytają Elfriede Jelinek ...........
    [Show full text]
  • Gidni 2 Language and Discourse 358 Aspects from The
    GIDNI 2 LANGUAGE AND DISCOURSE ASPECTS FROM THE CONTEMPORARY HISTORY OF TRANSLATION Simona Constantinovici, Assoc. Prof., PhD., West University of Timişoara Abstract:I started to develop this work on the reason that translation, as many definitions and argumentation would receive over time, no matter how complicated it would be the mechanism of production and operation, it remains an event which could not be ignored. Each translation consolidates, even though, at a first approach, unconscious, the huge network of cultural events, on a map of universal spirituality. As an event, as an act of culture, translation is measured in time, so it has a history, a well-defined sequencing. Or, in other words, translation makes history. Keywords: translation, language, culture, history, event Translation remains a complex activity despite of all the definitions and mechanisms of translation that have evolved over the time. Each translation encodes a series of cultural events, a universal map of the world. Translation is an act of culture. The objective of this study is to demonstrate that there is a strong relation between author, publisher and translator which involves even the reader who becomes an active partner in the shaping of a universal culture. As an editorial event, translation stands for challenge, policy, direction, strategy, and story. After 1989, publishers were in the natural process of transformation, of reinvention, with the almost inevitable aim to make Romanian literature available to the foreign book market. At the same time one wanted to bring the works of authors from all over the world into Romanian bookstores and libraries. To guarantee publishing and financial success, the choice of the works to be translated must be based on the readerřs interest and curiosity.
    [Show full text]
  • Nota Biobibliográfica
    Nota biobibliográfica Herta Müller nació el 17 de agosto de 1953 en el pueblo germanohablante de Nitzkydorf, en Banat, Rumanía. Sus padres pertenecían a la minoría germanófona de Rumanía. Su padre sirvió durante la Segunda Guerra Mundial en las Waffen-SS. Muchos alemanes de Rumanía fueron deportados a la Unión Soviética en 1945 y la madre de Herta Müller fue una de ellos. Pasó cinco años en un campo de trabajo en la actual Ucrania. Esta fue la razón de que Herta Müller, mucho más tarde, describiera el exilio de los alemanes de Rumanía en la Unión Soviética en su obra Atemschaukel (2009). Herta Müller estudió literatura alemana y rumana entre 1973 y 1976 en la Universidad de Timi şoara (Temeswar). Durante este tiempo tuvo contacto con Aktionsgruppe Banat, un círculo de jóvenes escritores de habla alemana que se oponía a la dictadura de Ceau şescu y buscaba libertad de expresión. Después de terminar sus estudios trabajó como traductora en una fábrica de maquinaria entre 1977 y 1979. La despidieron cuando se negó a cooperar con la policía secreta y actuar como informante. Después del despido fue objeto de acoso por parte de la Securitate. Debutó con la colección de relatos Niederungen (1982; En tierras bajas , 1990), que fue censurada en Rumanía. Dos años más tarde se publicó una versión no censurada de esta colección de relatos en Alemania y el mismo año apareció Drückender Tango en Rumanía. En estas dos obras retrata Herta Müller la vida en un pequeño pueblo germanohablante y la corrupción, la intolerancia y la opresión que en él encuentra.
    [Show full text]
  • Herta Müller, Deren Familie Zur Deutschen Minderheit in Rumänien Gehörte, Wurde Als Banater Schwäbin Im Banat Geboren
    Herta Müller, deren Familie zur deutschen Minderheit in Rumänien gehörte, wurde als Banater Schwäbin im Banat geboren. Ihr Großvater war ein wohlhabender Bauer und Kaufmann. Er wurde unter dem kommunistischen Regime enteignet. Ihre Mutter wurde zu jahrelanger Zwangsarbeit in die UdSSR deportiert. Ihr Vater, ein ehemaliger Soldat der Waffen-SS, verdiente seinen Lebensunterhalt als Lkw-Fahrer.[2] Nach dem Abitur studierte sie an der Universität des Westens Timişoara Germanistik und Rumänistik. Ab 1976 arbeitete Herta Müller als Übersetzerin in einer Maschinenfabrik, wurde allerdings 1979 nach ihrer Weigerung, mit der rumänischen Securitate zusammenzuarbeiten, entlassen. Sie verdiente ihren Lebensunterhalt mit zeitweiliger Lehrtätigkeit in Schulen – unter anderem am deutschsprachigen Nikolaus Lenau Lyzeum in Timişoara – und in Kindergärten sowie mit privatem Deutschunterricht. Ihr erstes Buch Niederungen, das die Banater Schwaben als "Nestbeschmutzung" empfanden, konnte 1982 in Rumänien, wie alle Publikationen, nur in zensierter Fassung erscheinen. 1987 reiste Herta Müller mit ihrem damaligen Ehemann, dem Schriftsteller Richard Wagner, in die Bundesrepublik Deutschland aus. In den folgenden Jahren erhielt sie eine Reihe von Lehraufträgen als „Writer in residence“ an Universitäten im In- und Ausland. 2005 war sie „Heiner-Müller-Gastprofessorin“ an der Freien Universität in Berlin, wo sie heute lebt. Herta Müller gehörte bis zu ihrem Austritt 1997 dem P.E.N.-Zentrum Deutschland an; seit 1995 ist sie Mitglied der Deutschen Akademie für Sprache
    [Show full text]
  • Herta Müller-Handbuch, DOI 10.1007/978-3-476-05401-2, © Springer-Verlag Gmbh Deutschland, 2017 Zeittafel
    VII Anhang N. Otto Eke (Hrsg.), Herta Müller-Handbuch, DOI 10.1007/978-3-476-05401-2, © Springer-Verlag GmbH Deutschland, 2017 Zeittafel 17.8.1953 geboren in Nitzkydorf (rum. Niţchidorf)/ Eine Erzählung erscheint im Westberliner Rotbuch Rumänien. Verlag. 1960–1968 Besuch der Dorfschule in Nitzkydorf. 1987 Am 27. Februar verlassen Herta Müller und 1968–1973 Besuch des Lyzeums Nr. 10 und des Ni- Richard Wagner Rumänien. Barfüßiger Februar kolaus Lenau Gymnasiums in Temeswar; 1969 er- erscheint im Westberliner Rotbuch Verlag. Ricar- scheint erstmals ein Zeitungsbeitrag von Herta da-Huch-Preis. Herta Müller lässt sich in Berlin Müller, dem bis 1985, mit einer Unterbrechung nieder, wo sie von nun an mit kurzen Unterbre- zwischen 1976 und 1978, Gedichte, dann Prosatex- chungen in den Anfangsjahren (Hamburg, Bre- te folgen. merhaven, Rom) lebt. 1973–1976 Studium der Germanistik und Rumä- 1989 Reisende auf einem Bein erscheint im Rotbuch nistik in Temeswar an der »Universitatea de Vest Verlag. Im Wintersemester din Timişoara«. Während des Studiums findet sie 1989/90 Poetik-Dozentur an der Universität Pader- Anschluss an einen Kreis junger Autoren, ins- born. Henning-Kaufmann-Preis; Marie-Luise- besondere der sogenannten »Aktionsgruppe Fleißer-Preis; Deutscher Sprachpreis. Banat«. 1990 Roswitha-Gedenkmedaille der Stadt Bad Gan- 22.3.1977 – 17.7.1980 »Translator stagiare« in der dersheim. »Uzina constr. de masini Tehnometal Timişoara« 1991 Der Teufel sitzt im Spiegel. Wie Wahrnehmung – Entlassung aufgrund der Weigerung, mit der Se- sich erfindet [Paderborner Poetik-Vorlesung]. Ber- curitate zusammenzuarbeiten. lin: Rotbuch Verlag. Literaturpreis Kranich mit 1980–1985 Immer wieder unterbrochene Tätigkei- dem Stein; Herta Müller erhält ein einjähriges Sti- ten als Hilfslehrerin in Schulen; dazwischen und pendium der Villa Massimo in Rom.
    [Show full text]
  • The Representation of Silence in Herta Müller's Visual Texts
    What Can't Be Said Can Be Written: The Representation of Silence in Herta Müller's Visual Texts Amal Hamza Shenishen (Lecturer, Department of English, College of Arts, Tanta University) ABSTRACT What is going on? How can silence be said, and be a source of meaning? Silence is defined as a complete absence of sound, an absence of information, or even a temporal limitation of speech. Silence is not a failure of language to communicate. When people get short of words, feelings, safe space, or even want to flee from punishment, they choose to keep silent. Yet, silence could be a smart tactic to cross borders, to personify agony, and to engage others’ imagination. Silence can open up new contexts and reveal hidden feelings in an unprecedented manner. The oeuvre of the Romanian writer Herta Müller exemplifies the absence of sound and even the absence of life itself. Müller manages to break through the formal constraints of language in a significant and artistic manner. She has a peculiar and creative way of describing her world. Her creativity is not limited to language as she always questions the power of language to express thoughts and feelings. Language could be a space where Müller can bend words, forms, colors, and shapes. In her collage poetry, Müller can defamiliarize language in an unconventional manner. She uses a unique art form, the art of cut-ups that makes the words and images speak for themselves. Faced with physical threat and psychological repression of the oppressive and dictatorial regime of Nicolae Ceausescu, Müller resorted to silence to say what can’t be said.
    [Show full text]
  • Heimat As Schein: Debunking the German Myth of Heimat in Herta Müller’S Narratives
    Heimat as Schein: Debunking the German Myth of Heimat in Herta Müller’s Narratives Michel Mallet Department of Languages, Literatures, and Cultures - German Studies McGill University, Montreal, Canada March 2014 A thesis submitted to McGill University in partial fulfilment of the requirements of the degree of Doctor of Philosophy ©Michel Mallet, 2014 Mallet 2 Table of Contents Abstract ........................................................................................................................................ 3 Résumé ......................................................................................................................................... 4 Acknowledgment ....................................................................................................................... 5 Introduction ................................................................................................................................. 6 I. Herta Müller’s Disdain for the German Concept of Heimat ........................................... 6 II. Der Schein trügt: On the German Myth of Heimat ....................................................... 12 III. Heimat as Schein in Müller’s Essays and Novels ....................................................... 21 IV. Structure and Methodology ............................................................................................ 26 Chapter 1: Der Schein Trügt: Dorfheimat and Staatsheimat as Anti-Idylle .............. 32 1.1 Dorfheimat as Anti-Idylle in Niederungen ...................................................................
    [Show full text]
  • Ciccre Iii 2014
    CICCRE III 2014 RADU Pavel Gheo Ambivalenţa lingvistică în creaţia (Universitatea de Vest din Hertei Müller Timişoara) Abstract: (Linguistic Ambivalence in Herta Müller’s Creation) The paper focuses on the status of the German writers from Romania, before and after 1989, and their complex relationships with the Romanian literature and culture. It also questions the Romanian-German writers’ literary identity from a national and cultural perspective. Although the popular definition of a national literature generally associates it with a national language (the language of the ethnic majority), the so-called minority literature of the German writers from Romania challenges this definition. The theorists, the literary critics, and even the authors involved in the dispute offer contradictory opinions on the subject, thus confirming the ambiguous position these writers hold in the intermediary space encompassing both the German and the Romanian cultures. The paper analyses further the cultural connections between the Romanian and the German-Romanian writers (mainly during the Communist period). A short survey of the status granted to the German-Romanian writers in the literary histories and dictionaries of the Romanian literature throughout the last decades completes a comprehensive image of a literature that challenges the traditional, language-centred definition of a national literature. Keywords: Romanian-German, literature, nation, literary history, affiliation Rezumat: Lucrarea de faţă se concentrează asupra statutului scriitorilor germani din România de dinainte şi de după 1989 şi asupra complexei relaţii a acestora cu literatura şi cultura română. De asemenea, ea analizează identitatea literară a scriitorilor româno-germani dintr-o perspectivă naţională şi culturală. Deşi definiţia populară a literaturii naţionale o asociază în general cu o limbă naţională (limba etniei majoritare), aşa-numita literatură minoritară a scriitorilor germani din România pune sub interogaţie respectiva definiţie.
    [Show full text]