Relatório Agrupamento De Escolas N.º 1 De Abrantes AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

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Relatório Agrupamento De Escolas N.º 1 De Abrantes AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Relatório Agrupamento de Escolas N.º 1 de Abrantes 2015 Área Territorial de Inspeção do Sul 2016 CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO Jardins de Infância e Escolas EPE 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB SEC Escola Secundária Dr. Solano de Abreu, Abrantes • Escola Básica D. Miguel de Almeida, Abrantes • • Escola Básica de Alvega, Abrantes • • Escola Básica de Bemposta, Abrantes • • Escola Básica de Mouriscas, Abrantes • Escola Básica do Carvalhal, Abrantes • • Escola Básica do Pego, Abrantes • • Escola Básica Maria Lucília Moita, Abrantes • • Escola Básica n.º 1 de Abrantes • Escola Básica Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes • • Jardim de Infância da Concavada, Abrantes • Jardim de Infância de Abrantes • Jardim de Infância de Arreciadas, Abrantes • Jardim de Infância de Mouriscas, Abrantes • Agrupamento de Escolas N.º 1 de Abrantes 1 – INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de avaliação em junho de 2011. A então Inspeção-Geral da Educação foi incumbida de dar continuidade ao programa de ESCALA DE AVALIAÇÃO avaliação externa das escolas, na sequência da proposta de modelo para um novo ciclo de Níveis de classificação dos três domínios avaliação externa, apresentada pelo Grupo de Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de EXCELENTE – A ação da escola tem produzido um impacto março). Assim, apoiando-se no modelo construído consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria e na experimentação realizada em doze escolas e das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos Agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver na totalidade dos campos em análise, em resultado de esta atividade consignada como sua competência práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em janeiro. campos relevantes. MUITO BOM – A ação da escola tem produzido um impacto O presente relatório expressa os resultados da consistente e acima dos valores esperados na melhoria das avaliação externa do Agrupamento de Escolas aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos N.º 1 de Abrantes, realizada pela equipa de percursos escolares. Os pontos fortes predominam na avaliação, na sequência da visita efetuada entre totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas 11 e 14 de janeiro de 2016. As conclusões organizacionais generalizadas e eficazes. decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da BOM – A ação da escola tem produzido um impacto em linha sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e académico dos alunos, das respostas aos dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes questionários de satisfação da comunidade e da nos campos em análise, em resultado de práticas realização de entrevistas. organizacionais eficazes. Espera-se que o processo de avaliação externa SUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto fomente e consolide a autoavaliação e resulte aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens numa oportunidade de melhoria para o e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos Agrupamento, constituindo este documento um escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas identificar pontos fortes e áreas de melhoria, da escola. este relatório oferece elementos para a INSUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto construção ou o aperfeiçoamento de planos de muito aquém dos valores esperados na melhoria das ação para a melhoria e de desenvolvimento de aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos cada escola, em articulação com a administração percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos educativa e com a comunidade em que se insere. pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa. A equipa de avaliação externa visitou a escola-sede do Agrupamento e as escolas básicas D. Miguel de Almeida, Maria Lucília Moita, Rossio ao Sul do Tejo e de Bemposta, as três últimas com jardim de infância. A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação. O relatório do Agrupamento apresentado no âmbito da Avaliação Externa das Escolas 2015-2016 está disponível na página da IGEC. Agrupamento de Escolas N.º 1 de Abrantes 1 2 – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas N.º 1 de Abrantes foi criado em finais de 2013, na sequência da agregação da Escola Secundária Dr. Solano de Abreu com o Agrupamento de Escolas D. Miguel de Almeida. Situa-se no concelho de Abrantes, distrito de Santarém, e abrange as freguesias de Alvega e Concavada, Bemposta, Carvalhal, Mouriscas, Pego, Rossio ao Sul do Tejo e São Miguel do Rio Torto. É constituído por quatro jardins de infância, oito escolas básicas do 1.º ciclo, seis das quais oferecem também a educação pré-escolar, uma escola básica dos 2.º e 3.º ciclos e uma escola secundária, onde tem a sua sede. As duas anteriores unidades orgânicas foram avaliadas em 2009, no âmbito do primeiro ciclo de avaliação externa. No ano letivo de 2015-2016, o Agrupamento é frequentado por 2237 crianças e alunos: 263 na educação pré-escolar (15 grupos); 584 no 1.º ciclo do ensino básico (31 turmas); 289 no 2.º ciclo (13 turmas); 448 no 3.º ciclo (21 turmas); 37 nos cursos vocacionais (duas turmas); 480 nos cursos científico-humanísticos do ensino secundário (20 turmas) e 136 nos cursos profissionais (seis turmas). O Agrupamento conta, também, com três unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo. No que respeita ao contexto sociocultural dos alunos, 2,4% são estrangeiros e 58,4% não beneficiam dos auxílios económicos da Ação Social Escolar. Já no que respeita às tecnologias de informação e comunicação, 80% dos alunos do ensino básico possuem computador com internet, percentagem que sobe para 94% quanto aos do ensino secundário. A educação e o ensino são assegurados por 222 docentes, dos quais 93% pertencem aos quadros. A experiência profissional é significativa, pois 95,4% lecionam há 10 ou mais anos. O pessoal não docente é composto por 85 trabalhadores cuja maioria, à semelhança do pessoal docente (95,2%), tem 10 ou mais anos de serviço. Os dados relativos às habilitações académicas dos pais e das mães dos alunos do ensino básico revelam que 15,9% têm formação superior e 24,3% de nível secundário. Quanto aos dos alunos do ensino secundário, verifica-se que 15,9% possuem habilitações de nível superior e 31,4% de secundário. No que respeita à sua ocupação profissional, 20,3% dos pais e das mães dos alunos do ensino básico exercem atividades de nível superior e intermédio, percentagem que sobe para 25% relativamente aos dos alunos do ensino secundário. De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, relativos ao ano letivo de 2013-2014, o Agrupamento, quando comparado com as outras escolas públicas, apresenta valores das variáveis de contexto bastante favoráveis. Destacam-se a percentagem de alunos que não beneficiam dos auxílios económicos no âmbito da Ação Social Escolar no 4.º e no 12.º ano de escolaridade, a média do número de anos da habilitação dos pais e das mães e a percentagem de docentes do quadro, tanto no ensino básico como no secundário. 3 – AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação formula as seguintes apreciações: 3.1 – RESULTADOS RESULTADOS ACADÉMICOS O Agrupamento tem instituídos procedimentos sistemáticos de recolha, para análise, dos resultados dos alunos, sendo elaborados, no final de cada período letivo, mapas estatísticos por ano de escolaridade e Agrupamento de Escolas N.º 1 de Abrantes 2 por disciplina. É também considerada a evolução dos mesmos e a comparação entre a avaliação interna e a externa, o que leva à implementação de várias medidas de promoção do sucesso escolar. Contudo, estas iniciativas não se têm revelado suficientemente eficazes, tendo em conta os resultados obtidos. No que diz respeito à educação pré-escolar, a falta de instrumentos de registo diversificados que permitam a recolha contínua e sistemática de informação sobre a evolução de cada criança e do grupo inviabiliza a regulação da atividade educativa e a tomada de decisões adequadas, de modo a estabelecer a respetiva progressão das aprendizagens. Por outro lado, como as fichas de avaliação trimestral que são entregues aos encarregados de educação não apresentam procedimentos de natureza descritiva centrados no modo como cada criança aprende, processa informação, constrói conhecimento ou resolve problemas, aqueles acabam por não ser devidamente informados do que os seus educandos estão a aprender nem de como, a esse nível, os poderão estimular e apoiar. A análise realizada, com base nos modelos para comparação estatística dos resultados académicos em escolas de contexto análogo, permite concluir que, no quadriénio de 2010-2011 a 2013-2014, os resultados do Agrupamento apresentam-se, no global, aquém dos valores esperados, em alguns casos com oscilações significativas de ano para ano, por disciplina e ano de escolaridade.
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