PROGRAMA REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL

LISBOA E VALE DO TEJO

Capítulo D - DOCUMENTO ESTRATÉGICO

Ficha Técnica

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

Coordenação

Geral Conceição Ferreira

PROF Nuno Sequeira Acompanhamento

Josefa Carvalho DGPF/DGF Manuel Pereira

Ana Lídia Freire

DCNF Lisboa e Vale do Tejo Ana Fernandes

Celso Santos

IPI CONSULTING NETWORK XX

Coordenador

PROF Miguel Serrão Equipa Técnica André Alves Andrea Igreja Carlos Alexandre Carlos Pinto Gomes Cláudia Viliotis

Fernando Malha

Luís Rochartre Álvares Mauro Raposo Nuno Oliveira

Nuno Ribeiro Rita Crespo Susana Saraiva Dias

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Elaborado por IPI CONSULTING NETWORK  para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.  Conteúdo do documento| Análise Prospetiva e Definição de Objetivos

ÍNDICE

D - ANÁLISE PROSPETIVA E DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS 1. Análise Prospetiva ...... 1

1.1. Introdução ...... 1 1.2. Abordagem metodológica ...... 1

1.3. Cenários ...... 7 1.3.1. Cenário A ...... 7 1.3.2. Cenário B ...... 8

1.3.3. Cenário C...... 8 1.3.4. Análise comparativa de cenários ...... 8 1.3.5. Potenciais impactes sobre as principais espécies florestais ...... 12 1.3.5.1. Recursos florestais ...... 12 1.3.5.2. Incêndios florestais ...... 22 1.3.5.3. Serviços ambientais ...... 23 1.3.5.4. Agentes bióticos nocivos ...... 24 1.3.5.5. Socioeconomia...... 24 1.3.5.6. Mitigação ...... 25 2. Objetivos, Medidas e Ações ...... 26 2.1. Visão ...... 26 2.2. Objetivos Estratégicos da Estratégia Nacional para as Florestas ...... 26

2.3. Objetivos transversais do PROF-LVT ...... 27 2.4. Objetivos específicos por SRH ...... 27 2.5. Análise SWOT...... 43

2.5.1. Pressões e concorrências de uso ...... 43 2.5.2. Análise SWOT dos Cenários preconizados...... 44 2.6. Medidas ...... 47

2.7. Ações ...... 49 2.8. Fomento da gestão florestal – Planos de Gestão Florestal ...... 54 2.9. Rede de matas modelo ...... 56 3. Espécies a Privilegiar ...... 57

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3.1. Identificação de sistemas e espécies a privilegiar em cada SRH ...... 58 3.2. Espécies a privilegiar na SRH Alto Nabão ...... 60 3.3. Espécies a privilegiar na SRH Arribas ...... 61

3.4. Espécies a privilegiar na SRH Arribas-Arrábida...... 62 3.5. Espécies a privilegiar na SRH Bairro ...... 63 3.6. Espécies a privilegiar na SRH Charneca ...... 64

3.7. Espécies a privilegiar na SRH Charneca do Tejo ...... 65 3.8. Espécies a privilegiar na SRH Charneca Margem Direita ...... 66

3.9. Espécies a privilegiar na SRH Dunas Litoral ...... 67 3.10. Espécies a privilegiar na SRH Estuário ...... 68 3.11. Espécies a privilegiar na SRH Estuário do Sado ...... 69

3.12. Espécies a privilegiar na SRH Estuário do Tejo ...... 70 3.13. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Meio ...... 71 3.14. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Oeste Interior ...... 72

3.15. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Oeste Litoral ...... 73 3.16. Espécies a privilegiar na SRH Floresta dos Templários ...... 74 3.17. Espécies a privilegiar na SRH Gândaras Sul ...... 75

3.18. Espécies a privilegiar na SRH Grande Lisboa ...... 76 3.19. Espécies a privilegiar na SRH Lezíria ...... 77 3.20. Espécies a privilegiar na SRH Península de Setúbal ...... 78

3.21. Espécies a privilegiar na SRH Região Oeste Sul ...... 79 3.22. Espécies a privilegiar na SRH Região Saloia ...... 80 3.23. Espécies a privilegiar na SRH Serras de Aires e Candeeiros ...... 81

3.24. Espécies a privilegiar na SRH Serra de Montejunto ...... 83 3.25. Espécies a privilegiar na SRH Sicó - Alvaiázere Sul ...... 84 3.26. Espécies a privilegiar na SRH Sintra ...... 86

Bibliografia ...... 87 Anexos ...... 91 Anexo I – Cenários de aptidão produtiva da região para as restantes espécies ...... 92 Anexo II – Dimensão média das propriedades ...... 105 Anexo III – Espécies Arbóreas a utilizar em Continental ...... 110 Anexo IV – Vegetação ripícola ...... 120

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Aptidão potencial para o Pinheiro-bravo (Pinus pinaster) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 13 Figura 2. Aptidão potencial para o Pinheiro-bravo (Pinus pinaster) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 14 Figura 3. Aptidão potencial para o Pinheiro-bravo (Pinus pinaster) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C) ...... 14 Figura 4. Aptidão potencial para o Eucalipto (Eucalyptus globulus) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 15 Figura 5. Aptidão potencial para o Eucalipto (Eucalyptus globulus) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 15 Figura 6. Aptidão potencial para o Eucalipto (Eucalyptus globulus) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C) ...... 16 Figura 7. Aptidão potencial para o Sobreiro (Quercus suber) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 17 Figura 8. Aptidão potencial para o Sobreiro (Quercus suber) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 17 Figura 9. Aptidão potencial para o Sobreiro (Quercus suber) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C) ...... 18 Figura 10. Aptidão potencial para o Pinheiro-manso (Pinus pinea) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 18 Figura 11. Aptidão potencial para o Pinheiro-manso (Pinus pinea) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 19 Figura 12. Aptidão potencial para o Pinheiro-manso (Pinus pinea) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C) ...... 19 Figura 13. Aptidão potencial para a Azinheira (Quercus rotundifolia) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 20 Figura 14. Aptidão potencial para a Azinheira (Quercus rotundifolia) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 20 Figura 15. Aptidão potencial para a Azinheira (Quercus rotundifolia) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C) .. 21 Figura 16. Índice meteorológico de risco de incêndio florestal do sistema canadiano (Fire Weather Index) 22 Figura 17. Efeitos das alterações climáticas sobre os principais elementos do regime de fogo em sistemas dominados por ignição antropogénica...... 23 Figura 18. Matas Modelo na região PROF-LVT ...... 56 Figura 19. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Alto Nabão ...... 60 Figura 20. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Arribas ...... 61 Figura 21. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Arribas – Arrábida ...... 62 Figura 22. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Bairro ...... 63 Figura 23. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Charneca ...... 64 Figura 24. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Charneca do Tejo ...... 65 Figura 25. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Charneca Margem Direita ...... 66 Figura 26. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Dunas litoral ...... 67 Figura 27. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Estuário ...... 68 Figura 28. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Estuário do Sado ...... 69 Figura 29. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Estuário do Tejo ...... 70 Figura 30. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Floresta do Meio ...... 71 Figura 31. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Floresta do Oeste interior ...... 72

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Figura 32. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Floresta do Oeste Litoral ...... 73 Figura 33. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Floresta dos Templários ...... 74 Figura 34. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Gândaras Sul ...... 75 Figura 35. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Grande Lisboa ...... 76 Figura 36. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Lezíria ...... 77 Figura 37. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Península de Setúbal ...... 78 Figura 38. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Região Oeste Sul ...... 79 Figura 39. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Região Saloia ...... 80 Figura 40. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Serras de Aire e Candeeiros ...... 82 Figura 41. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Serra de Montejunto ...... 83 Figura 42. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Sicó - Alvaiázere sul ...... 85 Figura 43. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Sintra ...... 86

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1. Forças Motrizes consideradas para os Cenários preconizados ...... 3 Quadro 2. Variáveis florestais consideradas para os Cenários preconizados ...... 5 Quadro 3. Análise comparativa das Forças Motrizes para os Cenários preconizados ...... 9 Quadro 4. Análise comparativa das variáveis florestais para os Cenários preconizados ...... 10 Quadro 5. Pontos Fortes e Fracos por SRH da região PROF-LVT ...... 28 Quadro 6. Objetivos específicos por SRH da região PROF-LVT e sua relação com os objetivos específicos da ENF ...... 34 Quadro 7. Síntese dos objetivos específicos por SRH ...... 41 Quadro 8. Matriz SWOT...... 43 Quadro 9. Matriz SWOT / Estratégias ...... 43 Quadro 10. Pressões e concorrências de uso ...... 43 Quadro 11. Pontos fortes e fracos do Cenário A ...... 44 Quadro 12. Pontos fortes e fracos do Cenário B ...... 45 Quadro 13. Pontos fortes e fracos do Cenário C ...... 46 Quadro 14. Medidas relativas à prossecução dos objetivos transversais ...... 47 Quadro 15. Objetivos e ações relativos à atividade cinegética ...... 49 Quadro 16. Objetivos e ações relativos a pragas e doenças florestais ...... 49 Quadro 17. Objetivos e ações relativos à pesca nas águas interiores ...... 50 Quadro 18. Objetivos e ações relativos ao enquadramento de espaços de recreio, monumentos, sítios arqueológicos, aglomerados urbanos e infraestruturas ...... 50 Quadro 19. Objetivos e ações relativos à Conservação ...... 50 Quadro 20. Objetivos e ações relativos a DFCI...... 51 Quadro 21. Objetivos e ações relativos ao controlo da erosão e à preservação dos valores do solo e da água ...... 51 Quadro 22. Objetivos e ações relativos Diversificação da composição das áreas florestais ...... 51 Quadro 23. Objetivos e ações relativos à silvopastorícia ...... 52 Quadro 24. Objetivos e ações relativos ao aproveitamento de biomassa para energia ...... 52 Quadro 25. Objetivos e ações relativos à produção silvícola ...... 52 Quadro 26. Objetivos e ações relativos à recuperação das galerias ripícolas...... 52 Quadro 27. Objetivos e ações relativos à recuperação do montado de sobro ...... 53 Quadro 28. Objetivos e ações relativos à redução do impacte de invasoras lenhosas ...... 53 Quadro 29. Objetivos e ações relativos à revitalização da atividade apícola ...... 53

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Quadro 30. Área das explorações florestais e agroflorestais privadas com obrigatoriedade de apresentação de PGF por concelho ou freguesia ...... 55 Quadro 31. Espécies a privilegiar na SRH Alto Nabão ...... 60 Quadro 32. Espécies a privilegiar na SRH Arribas ...... 61 Quadro 33. Espécies a privilegiar na SRH Arribas – Arrábida ...... 62 Quadro 34. Espécies a privilegiar na SRH Bairro ...... 63 Quadro 35. Espécies a privilegiar na SRH Charneca ...... 64 Quadro 36. Espécies a privilegiar na SRH Charneca do Tejo ...... 65 Quadro 37. Espécies a privilegiar na SRH Charneca Direita ...... 66 Quadro 38. Espécies a privilegiar na SRH Dunas litoral ...... 67 Quadro 39. Espécies a privilegiar na SRH Estuário ...... 68 Quadro 40. Espécies a privilegiar na SRH Estuário do Sado ...... 69 Quadro 41. Espécies a privilegiar na SRH Estuário do Tejo ...... 70 Quadro 42. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Meio ...... 71 Quadro 43. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Oeste Interior ...... 72 Quadro 44. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Oeste Litoral...... 73 Quadro 45. Espécies a privilegiar na SRH Floresta dos Templários ...... 74 Quadro 46. Espécies a privilegiar na SRH Gândaras Sul ...... 75 Quadro 47. Espécies a privilegiar na SRH Grande Lisboa ...... 77 Quadro 48. Espécies a privilegiar na SRH Lezíria ...... 78 Quadro 49. Espécies a privilegiar na SRH Península de Setúbal ...... 79 Quadro 50. Espécies a privilegiar na SRH Região Oeste Sul ...... 80 Quadro 51. Espécies a privilegiar na SRH Região Saloia ...... 81 Quadro 52. Espécies a privilegiar na SRH Serras de Aire e Candeeiros ...... 82 Quadro 53. Espécies a privilegiar na SRH Serra de Montejunto ...... 84 Quadro 54. Espécies a privilegiar na SRH Sicó- Alvaiázere Sul ...... 85 Quadro 55. Espécies a privilegiar na SRH Sintra ...... 86

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ÍNDICE DE FIGURAS EM ANEXO

ANEXO I Figura I-1. Aptidão potencial estimada para o Medronheiro (Arbutus unedo) em 2030 e 2050 (Cenário B) . 92 Figura I-2. Aptidão potencial estimada para o Medronheiro (Arbutus unedo) em 2030 e 2050 (Cenário C) . 92 Figura I-3. Aptidão potencial estimada para o Castanheiro (Castanea sativa) em 2030 e 2050 (Cenário B) . 93 Figura I-4. Aptidão potencial estimada para o Castanheiro (Castanea sativa) em 2030 e 2050 (Cenário C) . 93 Figura I-5. Aptidão potencial estimada para o Lódão-bastardo (Celtis australis) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 94 Figura I-6. Aptidão potencial estimada para o Lódão-bastardo (Celtis australis) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 94 Figura I-7. Aptidão potencial estimada para a Alfarrobeira (Ceratonia siliqua) em 2030 e 2050 (Cenário B) 95 Figura I-8. Aptidão potencial estimada para a Alfarrobeira (Ceratonia siliqua) em 2030 e 2050 (Cenário C) 95 Figura I-9. Aptidão potencial estimada para o Cipreste-comum (Cupressus sempervirens) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 96 Figura I-10. Aptidão potencial estimada para o Cipreste-comum (Cupressus sempervirens) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 96 Figura I-11. Aptidão potencial estimada para o Cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 97 Figura I-12. Aptidão potencial estimada para o Cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 97 Figura I-13. Aptidão potencial estimada para a Nogueira (Juglans regia) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 98 Figura I-14. Aptidão potencial estimada para a Nogueira (Juglans regia) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 98 Figura I-15. Aptidão potencial estimada para o Pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 99 Figura I-16. Aptidão potencial estimada para o Pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 99 Figura I-17. Aptidão potencial estimada para a Cerejeira (Prunus avium) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 100 Figura I-18. Aptidão potencial estimada para a Cerejeira (Prunus avium) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 100 Figura I-19. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-português (Quercus faginea) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 101 Figura I-20. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-português (Quercus faginea) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 101 Figura I-21. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-negral (Quercus pyrenaica) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 102 Figura I-22. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-negral (Quercus pyrenaica) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 102

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Figura I-23. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-roble (Quercus robur) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 103 Figura I-24. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-roble (Quercus robur) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 103 Figura I-25. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-americano (Quercus rubra) em 2030 e 2050 (Cenário B) ...... 104 Figura I-26. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-americano (Quercus rubra) em 2030 e 2050 (Cenário C) ...... 104

ÍNDICE DE QUADROS EM ANEXO

ANEXO II Quadro II-1. Dimensão média (ha) da propriedade por concelho e SRH em 2009 ...... 105

ANEXO III Quadro III-1. Espécies indígenas – Resinosas ...... 111 Quadro III-2. Espécies indígenas - Folhosas ...... 111 Quadro III-3. Espécies não indígenas – Resinosas (consideradas espécies indígenas por DL n.º 565/99, de 21 de dezembro) ...... 115 Quadro III-4. Espécies não indígenas – Folhosas (consideradas espécies indígenas por DL n.º 565/99, de 21 de dezembro) ...... 117

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SIGLAS E ACRÓNIMOS

BAU – BUSINESS AS USUAL

CMIP5 – COUPLED MODEL INTERCOMPARISON PROJECT - PHASE 5

DFCI – DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

DSR – DAILY SEVERITY RATING

ENAAC – ESTRATÉGIA NACIONAL DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

ENF – ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS

FGEF – FUNÇÕES GERAIS DO ESPAÇOS FLORESTAIS

FWI – FIRE WEATHER INDEX

GEE – GASES DE EFEITO ESTUFA

HT – HIGH TEMPERATURE TREATMENT

ICNF – INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS

IPCC – PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

NMP – NEMÁTODO-DA-MADEIRA-DO-PINHEIRO

ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

PGF – PLANO DE GESTÃO FLORESTAL

PROF – PLANO OU PROGRAMA REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL

PROF-LVT – PROGRAMA REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DE LISBOA E VALE DO TEJO

RCP – REPRESENTATIVE CONCENTRATION PATHWAYS

SIAM – AVALIAÇÃO INTEGRADA DOS IMPACTOS E MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS EM PORTUGAL CONTINENTAL

SNAC – SISTEMA NACIONAL DE ÁREAS CLASSIFICADAS

SRH – SUB-REGIÃO HOMOGÉNEA

SWOT – STRENGTHS, WEAKNESSES, OPPORTUNITIES AND THREATS

ZIF – ZONA DE INTERVENÇÃO FLORESTAL

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D – ANÁLISE PROSPETIVA E DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS

1. ANÁLISE PROSPETIVA

1.1. Introdução

Neste capítulo procede-se à análise de tendências quanto à evolução dos espaços florestais e ao eventual desempenho das suas funções, identificando as Forças Motrizes em função das quais se desenvolve o exercício prospetivo.

Pretende-se estruturar e objetivar, procedendo-se à avaliação dos cenários de desenvolvimento sem que seja realizada uma descrição exaustiva da situação de referência e das respetivas perspetivas de desenvolvimento, centrando-se antes na avaliação dos aspetos considerados críticos e determinantes nos eventuais efeitos florestais/ambientais e socioeconómicos, que os cenários e as opções de desenvolvimento, possam provocar no território.

A definição dos Cenários de Desenvolvimento Florestal para o ano horizonte deste Programa – 2050, teve por base o inventário florestal e o diagnóstico ambiental, social e económico realizado nos Capítulos A, B e C do Documento Estratégico. Além do diagnóstico da situação atual foram identificadas as respetivas visões, oportunidades, constrangimentos e perspetivas de desenvolvimento, sendo adotados os eixos de desenvolvimento setorial preconizados pela Estratégia Nacional para as Florestas (ENF). A consistência dos cenários elaborados teve em conta a Matriz de Consistência definida na ENF e que será desenvolvida no Capítulo G - “Programa de Execução e Atribuições”.

No caso particular do Cenário de Referência (“Business as usual” - BAU) pesou sobretudo a definição exposta para a “Situação atual de referência”. Introduziram-se ainda alguns ajustamentos em função de critérios de consistência e de forma a integrar algumas das expetativas descritas ao nível das “Perspetivas de desenvolvimento”. Este cenário foi delineado ainda de forma a contemplar uma lógica de desenvolvimento desprovido de grandes expetativas multissetoriais otimistas, ainda que incorporando todas as medidas em avançado estado processual/político de concretização.

1.2. Abordagem metodológica

Com o advento do crescente recurso ao uso de combustíveis fósseis, o clima e as alterações e origem antrópica causadas ao mesmo tem constituído um fator de crescente preocupação. Cada vez mais têm vindo a ser realizados estudos dos impactos da ação antrópica sobre o sistema climático, e assim identificar as causas das mudanças que já são notadas. Nesse sentido, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês), ou o painel do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) foi criado e com o intuito de melhor perceber e prever a possibilidade e a eventualidade de ocorrência de alterações climáticas. No presente trabalho, são abordadas as análises e projeções das simulações climáticas dos Modelos de Circulação Geral do “Coupled Model Intercomparison Project - Phase 5” (CMIP5).

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Existe atualmente um consenso alargado quanto à inevitabilidade das alterações climáticas decorrente do aumento das emissões globais de gases com efeito de estufa. Todas as projeções realizadas pelo IPCC apontam no sentido do aumento da temperatura terrestre e na alteração dos padrões climáticos.

A metodologia utilizada consiste na definição de diretrizes, forças motrizes, variáveis sujeitas a impactes e análise de cenários prospetivos.

O IPCC criou quatro projeções diferentes para mostrar o que ocorreria com o Planeta em diferentes cenários, que variam entre o otimista e o pessimista. Cada cenário considera o histórico evolutivo de diversos fatores, como a emissão de gases, a concentração de gases de efeito estufa e informações de tipo de cobertura terrestre, para as projeções.

Os modelos climáticos usados pelo IPCC projetam diferentes variações de temperatura de acordo com a concentração de dióxido de carbono na atmosfera. Estes cenários denominam-se RCP, sigla em inglês para “trajetórias representativas de concentração” (Representative Concentration Pathways), e medem a variação de radiação do planeta, em watts por metro quadrado. Variam entre 2,6 W/m2 – o cenário compatível com a manutenção do aquecimento na meta de 2ºC, considerada pela ONU o limite “seguro” – e 8,5 w/m2, valor expectável caso se mantenha o atual ritmo de acréscimo de emissões.

As RCP disponibilizam os fundamentos comuns para a modelação das alterações climáticas. Existem 4 RCP: RCP8.5, RCP6, RCP4.5, e RCP2.6 (ou RCP3PD). Os números referem-se a desequilíbrios energéticos globais, medidos no ano de 2100. Os RCP são calculados com base no número de reflexão de radiação, ou seja, a capacidade de dissipação de calor em cada um dos cenários. A escala de projeções vai de 2.6 (cenário otimista) a 8.5 (cenário pessimista). O cenário atual é de 2.2, logo, caso o pico atingisse os 2.6, tratar-se-ia de um futuro razoável (FGV, 2014). Outras variáveis para as RCP são: as taxas de emissão de gases de efeito de estufa para a atmosfera e a concentração de emissões (medida em partes por milhão) para cada um dos gases de efeito estufa - GEE (e.g., dióxido de carbono - CO2, metano, óxidos de azoto, etc) (PROVIA, 2013).

 RCP 2.6: Neste cenário, o mais otimista, o crescimento da radiação atingiria seu pico no meio do século e depois recuaria.

 RCP 4.5 e 6.0: Nestes dois casos haveria estabilidade. A diferença entre ambos é que no RCP 4.5 o aumento de radiação estabilizar-se-ia antes de 2100, enquanto que no segundo cenário essa estabilidade ocorreria apenas em 2100. Em ambos os casos a estabilidade seria provocada pela diminuição na emissão de gases de efeito estufa. O valor da radiação seria o dobro no cenário equilibrado melhor (RCP 4.5) e triplicaria no cenário equilibrado pior (RCP 6.0).

 RCP 8.5: No cenário pessimista, o aumento no valor de radiação seria quatro vezes maior. Mais preocupante de todos os casos, o mesmo caraterizar-se-ia pelo aumento constante na taxa de radiação provocada pelo crescimento na emissão de gases de efeito estufa e numa maior

concentração de CO2.

As diretrizes definidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) são a construção de três cenários prospetivos tendo como referência os anos de 2030 e 2050. Os cenários prospetivos considerados integram um cenário base (BAU), ou tendencial, e dois cenários alternativos que integrem na sua narrativa as variáveis mais relevantes para o desempenho do setor florestal da região (RCP 4.5 e RCP 8.5).

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Foram produzidas previsões da aptidão para as 5 espécies florestais principais, considerando os cenários projetados pelo IPCC, RCP 4.5 e RCP 8.5, sendo realizada a previsão da aptidão para as restantes espécies defindas para cada PROF.

Para cada um dos cenários foram elaborados mapas bioclimáticos e calculados o índice ombrotérmico e índice de aridez obtidos no portal do Clima, com as projeções da Avaliação Integrada dos Impactos e Medidas de Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal Continental (SIAM) para 2030 e 2050 para: Precipitação média mensal; Temperatura média mensal; Temperatura média anual; Média das mínimas do mês mais frio; Média das máximas do mês mais frio; Temperatura média do mês mais quente; e Temperatura média do mês mais frio. Em ambos os cenários observam-se aumentos nas variáveis temperatura e diminuição nas variáveis relativas à precipitação. Importa acautelar que os efeitos naturais observados ultrapassam o horizonte temporal dos Programas Regionais de Ordenamento Florestal (PROF) e será necessário precaver o período pós 2050.

O Quadro 1 apresenta as Forças Motrizes consideradas para cada cenário.

Quadro 1. Forças Motrizes consideradas para os Cenários preconizados FORÇAS MOTRIZES CENÁRIO A CENÁRIO B CENÁRIO C

Cenário intermédio de Cenário mais pessimista de 1) Alterações climáticas Situação atual emissões de GEE - RCP 4.5 emissões de GEE - RCP 8.5

Envelhecimento Envelhecimento Envelhecimento 2) Evolução socioeconómica populacional mais populacional populacional acentuado

Evolução do mercado Evolução do mercado Evolução do mercado 3) Níveis de procura dos internacional do setor internacional do setor internacional do setor produtos florestais florestal e manutenção da florestal e um aumento da florestal e um aumento da (internacional) atual procura de produtos procura de produtos procura de produtos florestais florestais (1%) florestais (1%)

Para as Forças Motrizes apresentadas no Quadro 1, foram considerados os seguintes pressupostos:

1) ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Relativamente às alterações climáticas são utilizados os cenários climáticos RCP, referentes à porção dos patamares de concentração que se prolongam até 2100, para os quais os modelos de avaliação integrada produzem cenários de emissões correspondentes;

2) SOCIOECONOMIA

Foi considerada a estrutura etária da população e a forte possibilidade de envelhecimento populacional. Na Região do PROF-LVT não ocorre desertificação humana e, tal como referido no Capítulo C, predominam as pequenas propriedades (privadas) a norte do rio Tejo, sendo as grandes propriedades (privadas) comuns a sul do mesmo rio. Deste modo, a implementação e operacionalização do PROF e da ENF serão necessariamente executadas pelos agentes económicos do setor.

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3) NÍVEIS DE PROCURA DOS PRODUTOS FLORESTAIS

Relativamente às tendências que vêm ocorrendo ao nível da procura e dos mercados de produtos florestais, convém referir:

 Tecido empresarial florestal:

o Fileira do Pinheiro - Carateriza-se por um tecido empresarial numeroso, diverso, complexo e com uma elevada interdependência e influência mútua entre subsetores. Ocorre alguma dinâmica do tecido empresarial da Fileira do Pinho, tendo ocorrido quer a instalação de novas indústrias quer o encerramento de empresas. A competitividade de muitas das empresas que “sobreviveram” foi reforçada, nomeadamente por capacidade de adaptação à realidade existente. Na região do PROF-LVT, na componente industrial da Fileira do Pinho, em 2015, existem pelo menos 1.274 empresas com 4.569 pessoas ao serviço (INE, 2016 citado por Centro Pinus, 2016) Na região do PROF-LVT contabilizam-se, pelo menos, 41 empresas de serração ou, mais precisamente, agentes autorizados a realizar o procedimento de tratamento com temperatura elevada (HT, sigla em inglês). De acordo com o INE (2016), existem 85 empresas com o CAE 16101 (Serração de madeira) na região de LVT (Centro Pinus, 2016).

o Fileira do Eucalipto – Manutenção da capacidade instalada com aumentos de eficiência no processo e diversificação essencialmente dos mercados dos produtos pasta. Existe um desequilíbrio entre a oferta e a procura, que tem conduzido à necessidade crescente de importação. Aumento da produção de papel tissue (duas novas unidades a iniciar produção em breve);

o Fileira do Sobreiro – Consolidação do mercado da rolha natural; crescimento na rolha técnica, acompanhando o crescimento mundial da produção de vinho; Diversificação das aplicações de cortiça e desenvolvimento de novos produtos (monoproduto, compósitos e derivados);

o Fileira Energia – Biomassa – Aumento da capacidade de produção elétrica com base em centrais termoelétricas a biomassa; Pellets – redução da capacidade instalada, para níveis compatíveis com a capacidade produtiva nacional;

o Prestação de serviços de silvicultura e exploração florestal – Manutenção do número de empresas; aumento da certificação em cadeias de responsabilidade (exploração florestal); especialização por áreas de negócio;

o Outras atividades florestais - resina, castanha, apicultura, micologia, pinha e pinhão, cinegética, silvopastorícia – Aumento da capacidade de preparação e valorização, reduzindo a atual exportação em bruto;

o Aumento da oferta de empresas de animação turística ligadas ao meio rural/florestal e de observação da natureza.

 Mercado de produtos florestais (nacional e internacional):

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o Nacional: Aumento do preço do pinho por agravamento do desequilíbrio entre procura e oferta; estabilização do preço do eucalipto, por compensação entre pressão da procura e aumento de produtividade derivada da melhoria da gestão e qualidade genética dos povoamentos;

o Internacional: Procura crescente de produtos florestais, alinhado com a tendência para o aumento do consumo de produtos ambientalmente mais sustentáveis. A procura de madeira de pinho na região do PROF-LVT acompanha a tendência internacional e nacional: é elevada, diversificada e com tendência crescente. À procura de madeira de pinho há a acrescentar uma dinâmica crescente de procura de resina, decorrente de alterações no mercado internacional favoráveis ao crescimento do mercado nacional.

Na narrativa de cada cenário são integradas as variáveis mais relevantes para o desempenho do setor florestal na região, tendo como referência a abordagem efetuada no relatório relativo à 1.ª fase da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC).

Quadro 2. Variáveis florestais consideradas para os Cenários preconizados VARIÁVEIS FLORESTAIS CENÁRIO A CENÁRIO B CENÁRIO C

Incêndios Florestais e outros Desfavorável Muito desfavorável Altamente agentes abióticos desfavorável

Agentes bióticos (invasoras, Desfavorável Muito desfavorável Altamente Riscos pragas e doenças) desfavorável

Desertificação Desfavorável Muito desfavorável Altamente desfavorável

Produção florestal Depende da espécie em Depende da espécie Depende da espécie causa em causa em causa

Pesca e recursos aquícolas de Desfavorável Muito desfavorável Altamente água interiores desfavorável

Recursos Silvopastorícia, Caça e Desfavorável Muito desfavorável Altamente Florestais Recursos cinegéticos desfavorável

Serviços ambientais: proteção Desfavorável Muito desfavorável Altamente do solo e da água e desfavorável biodiversidade

Recreio Bom Regular Regular

Ocupação (distribuição Desfavorável Muito desfavorável Altamente geográfica das espécies desfavorável florestais estudadas no PROF) Território Aptidão produtiva da região Depende da espécie em Depende da espécie Depende da espécie para as espécies com maior causa em causa em causa expressão territorial.

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A Análise SWOT (Pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades) terá por base a construção e análise de cenários prospetivos e será ponderada na elaboração dos objetivos, medidas e ações para os espaços florestais da região e para os bens e serviços a produzir.

De acordo com o referido, consideraram-se três cenários na análise prospetiva:

CENÁRIO A - Cenário de referência (Business as usual), consistindo na análise de tendências (atuais) do setor florestal na região, com destaque para a evolução dos recursos florestais.

CENÁRIO B - Cenário de evolução climática de acordo com o cenário intermédio (RCP 4.5) e socioeconomia que controla o aumento das emissões com gases de efeito de estufa, atingindo um máximo na concentração em meados do séc. XXI.

CENÁRIO C – Cenário de evolução climática de acordo com o cenário pessimista (RCP 8.5) e socioeconomia que representa um crescimento contínuo das emissões com gases de efeito de estufa durante séc. XXI.

1.3. Cenários

1.3.1. Cenário A

As alterações climáticas são uma das alterações de contexto mais relevantes para o setor florestal, com destaque para o aumento dos riscos bióticos e abióticos, os impactos sobre a distribuição potencial das principais espécies e as alterações na produtividade potencial lenhosa (ICNF, 2013).

Segundo APA (2013), o aumento da temperatura, a alteração do regime de precipitação e o aumento da frequência das secas e ondas de calor, tal como são projetados pelo cenários climáticos disponíveis, poderão afetar a capacidade dos espaços florestais para proporcionar bens e serviços de forma sustentável.

As projeções climáticas disponibilizadas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, sintetizando as conclusões dos trabalhos realizados no âmbito dos projetos SIAM I e II indicam os seguintes cenários climáticos para Portugal Continental:

 Todos os modelos, em todos os cenários, preveem um aumento significativo da temperatura média em todas as regiões de Portugal até ao fim do século XXI;

 Os primeiros resultados gráficos dos estudos IPCC confirmam o aumento generalizado da temperatura média do ar. A anomalia da temperatura média anual varia entre +0,5ºC a 1,5ºC (período 2011-2040), aumentando do litoral para o interior e de sul para norte. A anomalia aumenta substancialmente no período entre 2041-2070 (+1,5 a 3ºC em ambos os cenários) e agrava-se no período entre 2070-2100 com um aumento da temperatura média que pode atingir os 5ºC;

 No que respeita a extremos de temperatura, os resultados dos estudos do IPCC apontam, para o final do séc. XXI, para o aumento do número anual de noites tropicais (noites com temperatura mínima de 20 °C) no Continente, entre 4 no noroeste a mais de 20 no sudeste;

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 No continente, são estimados aumentos da temperatura máxima no Verão entre 3ºC na zona costeira e 7ºC no interior, acompanhados por um grande incremento da frequência e intensidade de ondas de calor;

 Nos cenários futuros os dias de geada tendem a desaparecer na maior parte do território, principalmente nas zonas litorais e do sul;

 No que se refere à precipitação, a incerteza do clima futuro é substancialmente maior. Quase todos os modelos preveem redução da precipitação em Portugal Continental durante a primavera, o verão e o outono.

Neste contexto, a adaptação às alterações climáticas deverá visar a redução da vulnerabilidade e/ou o aumento da resiliência às modificações de clima verificadas ou esperadas, sendo que se prevê a alteração de algumas áreas de aptidão, mas não se prevê a alteração das principais funções de uso do solo.

1.3.2. Cenário B

O Cenário B baseia-se no RCP4.5, sendo um cenário intermédio de emissões de GEE. Corresponde a uma trajetória intermédia na qual as concentrações atmosféricas de GEE se situam, aproximadamente, entre 580- 720 ppm CO2-eq. Este cenário prevê subidas da temperatura média global superiores a 2°C (elevada probabilidade) para o final do século XXI, relativamente às temperaturas que se registavam no período 1850- 1900. Em comparação com os registos de 1986-2005, estima-se uma subida da temperatura média global, até ao final do século XXI, de aproximadamente 1,1°C a 2,6°C.

1.3.3. Cenário C

O Cenário C baseia-se no RCP8.5, sendo o cenário mais pessimista, prevendo uma trajetória na qual os valores de concentrações atmosféricas de GEE são superiores a 1000 ppm CO2-eq, e uma subida da temperatura média global, até ao final do século XXI, de cerca de 2,6°C a 4,8°C, relativamente à temperatura média global dos registos de 1986-2005. Os riscos associados a este cenário incluem extinção substancial de espécies, insegurança alimentar regional e global, restrições massivas em atividades humanas e potencial limitado de adaptação em alguns casos (com elevada confiança).

1.3.4. Análise comparativa de cenários

Apresenta-se no Quadro 3 uma comparação sumária de cada setor fundamental para cada um dos cenários multissetoriais desenvolvidos.

A análise dos cenários considerou a evolução tendo por referência dois “momentos no tempo”: 2030 e 2050.

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Quadro 3. Análise comparativa das Forças Motrizes para os Cenários preconizados

FORÇAS MOTRIZES CENÁRIO A CENÁRIO B CENÁRIO C

Alterações Climáticas Necessidade de mitigação. Necessidade de mitigação com relevância. Grande necessidade de mitigação.

Limitações relacionadas com restrições de Limitações relacionadas com restrições de Limitações relacionadas com restrições de Socioeconomia-Planeamento territorial financiamento e fragilidades de articulação financiamento e fragilidades de articulação financiamento e fragilidades de articulação entre entidades e outros setores. entre entidades e outros setores. entre entidades e outros setores.

Disponibilidade de informação atualizada Disponibilidade de informação atualizada Disponibilidade de informação atualizada Socioeconomia-Informação que permita apoiar a tomada de decisão do que permita apoiar a tomada de decisão do que permita apoiar a tomada de decisão do empreendedor e gestor florestal. empreendedor e gestor florestal. empreendedor e gestor florestal.

Manutenção do atual envolvimento ativo e Aumento do envolvimento ativo e Maior envolvimento ativo e participativo Socioeconomia-Participação participativo dos stakeholders na resolução participativo dos stakeholders na resolução dos stakeholders na resolução dos dos problemas do setor florestal. dos problemas do setor florestal. problemas do setor florestal.

Desenvolvimento adequado para satisfazer Níveis de procura aumentam 1%. Níveis de procura aumentam 1%. as necessidades do desenvolvimento Desenvolvimento moderado para satisfazer Desenvolvimento reduzido para satisfazer Níveis de Procura humano. as necessidades do desenvolvimento as necessidades do desenvolvimento humano. humano.

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Quadro 4. Análise comparativa das variáveis florestais para os Cenários preconizados

VARIÁVEIS FLORESTAIS CENÁRIO A CENÁRIO B CENÁRIO C

Aumento do risco meteorológico de Aumento progressivo do risco Aumento acentuado do risco meteorológico incêndio. meteorológico de incêndio. de incêndio.

Condições adequadas para ocorrência de Condições adequadas para ocorrência de Condições adequadas para ocorrência de danos significativos por agentes bióticos danos significativos por agentes bióticos danos significativos por agentes bióticos Incêndios florestais / Pragas e Doenças / nocivos. nocivos. nocivos. Espécies invasoras Degradação ecológica e correspondente Degradação ecológica e correspondente perda de capital natural e aumento de perda de capital natural e aumento de riscos e de perda de rendimentos riscos e de perda de rendimentos associados. associados.

Perda progressiva de área e fertilidade do Perda progressiva de área e fertilidade do Perda acentuada de área e fertilidade do solo. solo. solo. Desertificação Mudança do elenco de espécies de flora e Mudança significativa do elenco de espécies da estrutura de habitats. de flora e da estrutura de habitats.

Perda de área e de produtividade. Perda acentuada de área e de Perda muito acentuada de área e de produtividade. produtividade. Produção florestal Redução da capacidade de sequestro de carbono. Redução significativa da capacidade de Redução muito significativa da capacidade sequestro de carbono. de sequestro de carbono.

Ocorrência de cheias e inundações pouco Ocorrência de cheias e inundações com Ocorrência de cheias e inundações com relevante. impactes significativos impactes muito significativos Serviços ambientais Desregulação climática local e maior Desregulação climática local e maior sensibilidade a eventos climáticos extremos. sensibilidade a eventos climáticos extremos.

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VARIÁVEIS FLORESTAIS CENÁRIO A CENÁRIO B CENÁRIO C

Manutenção na totalidade das áreas de Degradação ecológica dos ecossistemas leva Degradação ecológica dos ecossistemas leva Conservação de habitats, de espécies da conservação existentes, através da sua à perda de valor do capital natural e menor à perda significativa de valor do capital fauna e da flora consolidação, conetividade e proteção. capacidade dos serviços ecossistémicos de natural e reduzida capacidade dos serviços regulação. ecossistémicos de regulação.

Silvopastorícia Boa capacidade para atrair investimentos. Média capacidade para atrair Reduzida capacidade para atrair investimentos. investimentos.

Média capacidade para atrair Média capacidade para atrair Baixa capacidade para atrair investimentos, Caça investimentos, no setor do turismo investimentos, no setor do turismo no setor do turismo cinegético. cinegético. cinegético.

O desenvolvimento previsto irá contemplar O desenvolvimento previsto irá contemplar O desenvolvimento previsto irá contemplar Pesca uma lógica de exploração sustentável dos uma lógica de exploração sustentável dos uma lógica de exploração sustentável dos recursos pesqueiros. recursos pesqueiros. recursos pesqueiros.

Desenvolvimento adequado para satisfazer Desenvolvimento adequado para satisfazer Desenvolvimento adequado para satisfazer Recreio as necessidades do desenvolvimento as necessidades do desenvolvimento as necessidades do desenvolvimento humano. humano. humano.

Legenda:

Muito favorável Favorável Desfavorável Muito desfavorável

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1.3.5. Potenciais impactes sobre as principais espécies florestais

Os potenciais impactes das alterações climáticas sobre os espaços florestais incidem sobre a sua capacidade de continuar a proporcionar um conjunto vasto de bens e serviços. Os principais impactes esperados são a alteração da distribuição geográfica, a redução da produtividade, o aumento do risco meteorológico de incêndio (que provocará o aumento na dificuldade de controlo de incêndios florestais, especialmente em situação de eventos climáticos extremos), a redução da função proteção dos recursos naturais e mais condições para estabelecimento de agentes bióticos nocivos (ICNF, 2013).

Os resultados esperados são relativos a impactes potenciais e capacidade de resposta de:

1.3.5.1. Recursos florestais

a. Ocupação

A alteração dos valores da temperatura e precipitação podem determinar a alteração da “Aptidão” para as espécies florestais. Isto é, poderá ocorrer a contração de zonas que atualmente apresentam aptidão regular ou boa e/ou determinar o alargamento da área de distribuição potencial de outras espécies.

b. Produtividade

Os impactos potenciais das alterações climáticas na produtividade dependem dos parâmetros climáticos e da sua conjugação. Se por um lado, no verão o aumento da temperatura e a diminuição da precipitação criam as condições para a diminuição da produtividade, já o aumento das temperaturas no inverno é favorável, em princípio, ao aumento da produtividade. O aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera, por outro lado, aumenta a fotossíntese e reduz a transpiração, sendo favorável à produtividade vegetal. Os fenómenos extremos, como a seca e as ondas de calor, produzem efeitos mais imediatos e drásticos sobre a produtividade e sobrevivência do que as alterações graduais do clima (Ciais et al., 2005; ICNF, 2013).

 Sobreiro – Apesar dos previsíveis decréscimos na produtividade primária líquida do sobreiro não se dispõe, de um modelo que possibilite avaliar os decréscimos da produção de cortiça que daí resultam. A evolução da produtividade dos povoamentos de sobreiro entre 1995/98 e 2005/2006 registou uma quebra que pode ser em grande medida explicada pela redução de densidade média dos povoamentos. A perda de vitalidade dos povoamentos de sobreiro, com origem em múltiplos fatores, pode acentuar-se com o aumento do ataque por parte de agentes bióticos e consequente aumento da mortalidade. Por outro lado, a maior dificuldade na regeneração dos povoamentos devido às condições de stress hídrico, não permite a reposição de árvores, acentuando a diminuição das densidades (ICNF, 2013).

 Pinheiro-manso – A produção de pinha, no caso do pinheiro-manso poderá ser afetada pela diminuição da precipitação primaveril, sobretudo nos meses em que ocorre a polinização. Não se dispõe de um modelo que permita avaliar as alterações na produção de pinha decorrentes das alterações climáticas.

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 Azinheira – Apesar de a azinheira ser uma espécie resistente a condições de stress hídrico, a sua frutificação é afetada pelo aumento da temperatura e diminuição da precipitação, diminuindo o tamanho das bolotas e a sua produção total (Humanes et al., 2009 citado em ICNF, 2013).

c. Aptidão produtiva da região para as espécies florestais com maior expressão territorial

A distribuição potencial das 5 espécies principais, para o Cenário A, encontra-se representada no Capítulo B do Documento Estrátegico (ponto 2.4 – “Potencial Produtivo das principais espécies”). De seguida, procede- se à apresentação dos cenários de aptidão produtiva da região para as 5 principais espécies consideradas (Pinheiro-bravo, Eucalipto, Sobreiro, Pinheiro-manso e Azinheira).

Pinheiro-bravo

Na Figura 1 e na Figura 2 representa-se a distribuição potencial de Pinheiro-bravo estimada para 2030 e 2050 com os cenários B e C, respetivamente.

Os resultados obtidos a partir da metodologia desenvolvida pela Universidade de Évora (Ferreira e Gonçalves, 2006) indicam que a aptidão potencial para esta espécie em 2030 é melhor no Cenário A com 70% da área da região PROF-LVT contendo áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”. Para os cenários B e C, embora apresentando valores inferiores ao cenário A, a situação é muito semelhante entre eles com cerca de 45% a 46% da área da região PROF-LVT contendo áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”.

Figura 1. Aptidão potencial para o Pinheiro-bravo (Pinus pinaster) em 2030 e 2050 (Cenário B) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

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Figura 2. Aptidão potencial para o Pinheiro-bravo (Pinus pinaster) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

Em 2050, a diferença entre o cenário A e os restantes é mais acentuada, sendo que 70% da área da região PROF-LVT continua a conter áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”, enquanto que nos Cenários B e C as áreas com Aptidão “Baixa” são 57% e 62%, respetivamente. Na Figura 3 representa-se a distribuição percentual potencial estimada para 2030 e 2050 com os cenários A, B e C para o Pinheiro-bravo.

100% 100% 8% 8% 7% 6% 21% 21%

80% 80% 32% 37% 38% 36%

60% 60% 49% Boa 49% Boa Regular Regular 40% 40% Baixa Baixa 62% 55% 53% 57% 20% 20% 30% 30%

0% 0% A B C A B C

2030 2050 Figura 3. Aptidão potencial para o Pinheiro-bravo (Pinus pinaster) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C)

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Eucalipto Na Figura 4 e na Figura 5 representa-se a distribuição potencial de Eucalipto estimada para 2030 e 2050 com os cenários B e C, respetivamente.

Figura 4. Aptidão potencial para o Eucalipto (Eucalyptus globulus) em 2030 e 2050 (Cenário B) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

Figura 5. Aptidão potencial para o Eucalipto (Eucalyptus globulus) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

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Os resultados obtidos a partir da metodologia desenvolvida pela Universidade de Évora (Ferreira e Gonçalves, 2006) indicam que a aptidão potencial para esta espécie em 2030 é melhor no Cenário A com 74% da área da região PROF-LVT contendo áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”. Para os cenários B e C, embora apresentando valores inferiores ao cenário A, a situação é idêntica entre eles com cerca de 49% da área da região PROF-LVT contendo áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”.

Em 2050, a diferença entre o cenário A e os restantes é mais acentuada, sendo que 74% da área da região PROF-LVT continua a conter áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”, enquanto que nos Cenários B e C as áreas com Aptidão “Baixa” são 54% e 59%, respetivamente. Na Figura 6 representa-se a distribuição percentual potencial estimada para 2030 e 2050 com os cenários A, B e C para o eucalipto.

100% 100% 9% 8% 4% 5% 24% 24% 80% 80% 41% 36% 40% 41% 60% 60% Boa Boa 50% 50% Regular Regular 40% 40% Baixa Baixa 59% 51% 50% 54% 20% 20% 26% 26%

0% 0% A B C A B C

2030 2050 Figura 6. Aptidão potencial para o Eucalipto (Eucalyptus globulus) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C)

Sobreiro

Na Figura 7 e na Figura 8 representa-se a distribuição potencial de Sobreiro estimada para 2030 e 2050 com os cenários B e C, respetivamente. Os resultados obtidos a partir da metodologia desenvolvida pela Universidade de Évora (Ferreira e Gonçalves, 2006) indicam que a aptidão potencial para esta espécie em 2030 é semelhante entre o Cenário A (60%) e os cenários B (61%) e C (60%) para as áreas da região PROF-LVT contendo Aptidão “Boa” e “Regular”. No entanto, a aptidão potencial para esta espécie em 2030 é superior no Cenário A com 41% da área da região PROF-LVT contendo áreas de Aptidão “Boa”.

Em 2050, a diferença entre o cenário A e os restantes é praticamente inexistente, sendo que 60% da área da região PROF-LVT continua a conter áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”, enquanto que nos Cenários B e C as áreas com Aptidão “Boa” e “Regular” são ambas 59%.

A regressão da área de distribuição potencial do sobreiro nas regiões mais áridas poderá ser acompanhada pela sua substituição pela azinheira, nas situações mais favoráveis, ou por formações arbustivas dominadas por matos temperados xerófitos.

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Figura 7. Aptidão potencial para o Sobreiro (Quercus suber) em 2030 e 2050 (Cenário B) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

Figura 8. Aptidão potencial para o Sobreiro (Quercus suber) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

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Na Figura 9 representa-se a distribuição percentual potencial estimada para 2030 e 2050 com os cenários A, B e C para o sobreiro.

100% 100% 20% 25% 26% 23% 80% 41% 80% 41%

60% 60% 39% 36% 34% Boa 36% Boa 19% 19% Regular Regular 40% 40% Baixa Baixa

20% 40% 39% 40% 20% 40% 41% 41%

0% 0% A B C A B C

2030 2050 Figura 9. Aptidão potencial para o Sobreiro (Quercus suber) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C)

Pinheiro-manso

Na Figura 10 e na Figura 11 representa-se a distribuição potencial de Pinheiro-manso estimada para 2030 e 2050 com os cenários B e C, respetivamente.

Figura 10. Aptidão potencial para o Pinheiro-manso (Pinus pinea) em 2030 e 2050 (Cenário B) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

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Figura 11. Aptidão potencial para o Pinheiro-manso (Pinus pinea) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

Os resultados obtidos a partir da metodologia desenvolvida pela Universidade de Évora (Ferreira e Gonçalves, 2006) indicam que a aptidão potencial para esta espécie em 2030 é idêntica para os cenários A e B com 69% da área da região PROF-LVT contendo áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”. O cenário C apresenta valores ligeiramente inferiores uma vez que cerca de 68% da área da região PROF-LVT contém áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”. Em 2050, as diferenças entre os cenários também são praticamente inexistentes visto que 69% da área da região PROF-LVT contém áreas de Aptidão “Boa” e “Regular” no cenário A e esse valor diminui para 67% quer no cenário B quer no C.

Na Figura 12 representa-se a distribuição percentual potencial estimada para 2030 e 2050 com os cenários A, B e C para o Pinheiro-manso.

100% 100% 20% 24% 26% 23% 80% 43% 80% 43%

60% 60% Boa 47% Boa 45% 42% 44% 26% Regular 26% Regular 40% 40% Baixa Baixa

20% 20% 31% 31% 32% 31% 33% 33%

0% 0% A B C A B C

2030 2050 Figura 12. Aptidão potencial para o Pinheiro-manso (Pinus pinea) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C)

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Azinheira Na Figura 13 e na Figura 14 representa-se a distribuição potencial de azinheira estimada para 2030 e 2050 com os cenários B e C, respetivamente.

Figura 13. Aptidão potencial para a Azinheira (Quercus rotundifolia) em 2030 e 2050 (Cenário B) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

Figura 14. Aptidão potencial para a Azinheira (Quercus rotundifolia) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

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Os resultados obtidos a partir da metodologia desenvolvida pela Universidade de Évora (Ferreira e Gonçalves, 2006) indicam que a aptidão potencial da região PROF-LVT, para esta espécie em 2030, é inferior no Cenário A (48%) em relação aos cenários B (50%) e C (51%) no que diz respeito às áreas de Aptidão “Boa” e “Regular”. Em 2050, as diferenças entre o cenário A e os restantes são semelhantes ao referido anteriormente, sendo que as áreas com Aptidão “Boa” aumentam nos Cenários B e C comparativamente a 2030.

Na Figura 15 representa-se a distribuição percentual potencial estimada para 2030 e 2050 com os cenários A, B e C para a azinheira.

100% 3% 100% 3% 12% 13% 14% 17%

80% 80% 45% 45% 38% 38% 38% 36% 60% 60% Boa Boa Regular Regular 40% 40% Baixa Baixa

52% 49% 49% 52% 47% 47% 20% 20%

0% 0% A B C A B C

2030 2050 Figura 15. Aptidão potencial para a Azinheira (Quercus rotundifolia) em 2030 e 2050 (Cenários A, B e C)

d. Aptidão produtiva da região para as restantes espécies florestais

Os cenários de aptidão produtiva da região relativos às restantes espécies florestais analisadas no PROF-LVT encontra-se no Anexo I. Da análise efetuada, importa referir que o potencial de uso da alfarrobeira é crescente nos cenários B e C, comparativamente ao cenário A.

e. Funções

As alterações de aptidão previstas poderão pressupor a alteração da função de Produção, na medida em que a mesma foi definida em ordem à aptidão produtiva das 5 espécies principais. No caso do Pinheiro-bravo e do Eucalipto, na região PROF-LVT, é notório que as áreas com aptidão “Baixa” quase duplicam em 2030 e 2050 no caso dos Cenários B e C.

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1.3.5.2. Incêndios florestais

Eventos climáticos extremos podem transformer-se em desastres naturais quando atingem comunidades vulneráveis que são incapazes de gerir o risco e não estão preparadas para lidar com o perigo.

O índice meteorológico de risco de incêndio florestal do sistema canadiano (Fire Weather Index - FWI) consiste em seis componentes que explicam os efeitos da humidade do combustível e do vento no comportamento do fogo (Figura 16).

Figura 16. Índice meteorológico de risco de incêndio florestal do sistema canadiano (Fire Weather Index) Fonte: Adaptado de Rego, 2016.

A Classificação de Gravidade Diária (Daily Severity Rating - DSR) é uma classificação numérica da dificuldade de controlar incêndios. Baseia-se no Índice de Climático de Fogo (FWI), e reflete com maior precisão os esforços esperados necessários para a supressão de incêndio.

DSR = 0,0272 FWI 1,77

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Rego (2016) no projeto ENHANCE para o Distrito de Santarém conclui que a média diária da área ardida e a área ardida, por classe de DSR, são maiores quando o DSR é mais elevada. Assim, pode inferir-se que o aumento das temperaturas, a diminuição da precipitação e o decréscimo da humidade relativa farão com que os esforços para a supressão dos incêndios que se desencadeiem venham a ter que ser aumentados.

A Figura 17 apresenta os efeitos das alterações climáticas sobre os principais elementos do regime de fogo em sistemas dominados por ignição antropogénica. As inter-relações são modificadas e expandidas de Fox e Fox (1987) citado por Fernandes (2013). As setas negras permitem denotar processos que levam a aumentos na frequência, extensão ou gravidade do fogo. As setas cinzentas são atribuídas a processos que podem aumentar ou diminuir a frequência, extensão ou gravidade do incêndio.

Figura 17. Efeitos das alterações climáticas sobre os principais elementos do regime de fogo em sistemas dominados por ignição antropogénica. Fonte: Adaptado de Fernandes, 2013

1.3.5.3. Serviços ambientais

As florestas desempenham uma importante função protetora do solo e da água, que poderá ser afetada com as alterações climáticas. De facto, alguns dos impactos potenciais sobre as florestas, como a degradação do coberto arbóreo decorrente da ocorrência crescente de pragas e doenças ou da alteração do regime dos incêndios florestais, reduzem a sua função protetora, expondo os solos a um maior risco de erosão (ICNF, 2013).

Para além dos impactes potenciais sobre o coberto arbóreo são de considerar os impactes diretos das alterações climáticas sobre os solos em particular sobre a matéria orgânica, componente particularmente importante para o desempenho de funções ambientais e ecológica dos solos, como a fertilidade, sequestro do carbono e regulação hidrológica.

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O risco de erosão potencial de um solo depende de diversos fatores, incluindo o tipo de coberto e as práticas culturais pelo que, com as alterações climáticas, a gestão do território e adoção de boas práticas que permitam a manutenção e mesmo a melhoria das condições do solo, ganha uma importância acrescida. A diminuição do teor em matéria orgânica, associada às condições atrás descritas, afetará a capacidade de retenção de água dos solos, dada a estreita e direta relação entre os dois fatores (ICNF, 2013).

O aumento do risco de incêndio meteorológico associado aos cenários climáticos futuros, caso se concretize o aumento da área ardida, acarreta impactos potenciais sobre o solo. A ação direta do fogo sobre o solo resulta na rápida mineralização da matéria orgânica do solo e subsequente perda de nutrientes em solução por arrastamento, em profundidade e, eventualmente, por escorrência superficial. Este arrastamento de nutrientes provoca, frequentemente, a degradação da qualidade da água em linhas de água e barragens a jusante das áreas ardidas (ICNF, 2013).

Será de considerar o resultado obtido com os cenários nas espécies a privilegiar. As alterações climáticas podem levar a que uma espécie considerada atualmente como a privilegiar venha no futuro a ser severamente afetada pelas consequências das alterações climáticas, bem como à necessidade de introdução da cultura da azinheira e da alfarrobeira em detrimento de outras espécies cujas aptidões são, de momento, “Boa” e “Regular”.

1.3.5.4. Agentes bióticos nocivos

As alterações climáticas poderão promover novas oportunidades para o estabelecimento de agentes bióticos nocivos, não só por favorecerem o desenvolvimento das suas populações como por criarem, muitas vezes, pressões ambientais que tornam as árvores e ecossistemas mais vulneráveis a determinados organismos e, em especial, àqueles que se poderão classificar como espécies exóticas invasoras.

O aumento da temperatura no inverno e na primavera é favorável à reprodução das espécies de insetos, assim como à diminuição da sua mortalidade, potenciando a ocorrência de elevados níveis populacionais e o aumento do risco de ocorrência de pragas. Um dos impactes observados ao nível das comunidades de insetos florestais é a alteração da sua distribuição geográfica, sobretudo nas espécies limitadas pela temperatura, sendo que, tendencialmente, os limites da sua distribuição geográfica se deslocam em direção a latitudes superiores e a maiores altitudes (ICNF, 2013).

1.3.5.5. Socioeconomia

Ao nível da socioeconomia importa referir que a sociedade terá que ser mais resiliente relativamente às situações causadas por fenómenos climáticos extremos, tais como cheias e inundações e incêndios florestais, desenvolvendo a capacidade de aproveitamento de salvados, assim como de recurso a alternativas nos períodos de carência subsequentes. É de referir que o desenvolvimento de atividades económicas nas áreas de maior risco de impactes das alterações climáticas, principalmente em zonas costeiras, poderá requerer a introdução de medidas de adaptação, com consequências no aumento do investimento (por exemplo diques,

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no caso de áreas de risco de cheias ou de aumento do nível do mar e açudes nas áreas com maior risco de seca).

Na implantação/reabilitação de infraestruturas, é essencial ter em consideração a sua adaptação aos efeitos das alterações climáticas, em especial a cheias e secas, adotando medidas, em relação à gestão de recursos hídricos, à defesa da floresta contra incêndios e às pragas florestais.

1.3.5.6. Mitigação e Adaptação

As medidas de adaptação nas florestas têm potencial para mitigar de forma significativa a vulnerabilidade aos impactes das alterações climáticas sobre este setor.

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2. OBJETIVOS, MEDIDAS E AÇÕES

A definição dos objetivos e medidas para dar resposta aos constrangimentos e às potencialidades da região identificados na análise estratégica, teve em conta a necessidade de gerir os espaços florestais de forma sustentável, recuperar áreas afetadas por agentes bióticos e abióticos e áreas críticas do ponto de vista da conservação do solo, melhorar a produtividade dos povoamentos e responder às orientações de gestão das áreas integradas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC).

2.1. Visão

A gestão sustentável das florestas tem subjacente a necessidade de um modelo de desenvolvimento para os territórios florestais nacionais que aborda as suas funções e vocações visando o crescimento sustentável e a competitividade económica, metas sociais como a inclusão e o emprego, assim como o aumento da sua contribuição para as metas ambientais (ENF, 2015).

Neste sentido, a visão para a floresta nacional considera um futuro onde as florestas sejam vitais, produtivas e multifuncionais. Onde as florestas contribuam efetivamente para o desenvolvimento sustentável, por via da promoção e incremento dos bens e serviços providos pelos ecossistemas, assegurando bem-estar humano, um ambiente saudável e o desenvolvimento económico. Onde o potencial único das florestas para apoiar uma economia verde, providenciar meios de subsistência, mitigação das alterações climáticas, conservação da biodiversidade, melhorando a qualidade da água e combate à desertificação, é realizado em benefício da sociedade.

2.2. Objetivos Estratégicos da Estratégia Nacional para as Florestas

A ENF define um conjunto alargado de linhas de ação de âmbito nacional, nas quais se enquadram objetivos e medidas, preconizadas para o desenvolvimento da floresta portuguesa:

A. Minimização dos riscos de incêndios e agentes bióticos;

B. Especialização do território;

C. Melhoria gestão florestal e da produtividade dos povoamentos;

D. Internacionalização e aumento do valor dos produtos;

E. Melhoria geral da eficiência e competitividade do setor;

F. Racionalização e simplificação dos instrumentos de política.

São estes que definem o quadro de referência dos objetivos para a região PROF e subsequentemente para os objetivos a prosseguir em cada Sub-Região Homogénea (SRH). Os objetivos estratégicos da ENF (de A a F) e as suas subdivisões em objetivos específicos (e.g. A1, C2, F2, etc.) são usadas no estabelecimento da relação com os objetivos do PROF e das SRH.

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2.3. Objetivos transversais do PROF-LVT

Os objetivos transversais dizem respeito às questões que pela sua importância estratégica para os espaços florestais devem ter um tratamento comum na região. Assim, os objetivos transversais para a região, comuns a todas as SRH, são os seguintes:

• Aumentar a resiliência dos espaços florestais aos incêndios - DFCI (A);

• Aumentar a resiliência dos espaços florestais relativa a riscos bióticos (A);

• Assegurar o papel dos espaços florestais na disponibilização de serviços do ecossistema (B);

• Promover a conservação do solo e da água em áreas suscetíveis a processos de desertificação (B);

• Promover a conservação do regime hídrico (B);

• Promover a melhoria da gestão florestal (C e D);

• Reconverter povoamentos mal adaptados e/ou com produtividade abaixo do potencial (A e B);

• Potenciar o valor acrescentado para os bens e serviços da floresta (C e D);

• Aperfeiçoar a transferência do conhecimento técnico e científico mais relevante para as entidades gestoras de espaços florestais (C);

 Promover a conservação e valorização dos valores naturais e paisagísticos (C);

• Promover a Certificação da Gestão florestal Sustentável (D);

• Promover a melhoria contínua do conhecimento e das práticas (E);

• Monitorizar o desenvolvimento dos espaços florestais (E);

• Aumentar a qualificação técnica dos prestadores de serviços silvícolas e de exploração florestal (E).

2.4. Objetivos específicos por SRH

No Capítulo C do Documento Estratégico do PROF-LVT (ponto 2.2.1 - “Funções das Sub-Regiões Homogéneas”) definiu-se o conjunto de funções principais a desempenhar pelos espaços florestais em cada uma das SRH do território do PROF-LVT. As funções principais permitem, em conjunto com todos os fatores analisados e referidos no documento, proceder à identificação de sistemas, espécies, normas e objetivos específicos a privilegiar por SRH.

Para o cenário considerado mais favorável (Cenário A – BAU), procedeu-se à análise dos pontos fortes e fracos de cada SRH, tendo em consideração as respetivas funções principais, sendo os mesmos apresentados no Quadro 5.

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Quadro 5. Pontos Fortes e Fracos por SRH da região PROF-LVT

Nº NOME DA SRH PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

• Boa aptidão para o eucalipto, o Pinheiro-bravo • Continuidade e dimensão das manchas de e o sobreiro Pinheiro-bravo e de eucalipto • Aptidão para outras espécies, possibilitando de • Risco de erosão elevado em grande parte da diversificação da paisagem e de composição dos área povoamentos • Perigosidade de incêndio alta e muito alta Alto Nabão 1 • Proximidade de indústrias florestais (pd-pt-re) • Dimensão e dispersão da propriedade florestal • Baixo valor paisagístico dos espaços florestais dominando os povoamentos de Pinheiro-bravo e eucalipto • Baixa diversidade dos produtos obtidos a partir dos espaços florestais • Forte valor ecológico e paisagístico • Forte influência marítima, que restringe o leque • Serviços ecossistémicos de proteção contra de espécies a aplicar (salsugem) fenómenos climáticos extremos e mitigação do • Forte pressão urbana Arribas 2 risco de inundação (c-pt-re) • Zonas sensíveis do ponto de vista da erosão e Importante zona de habitat para espécies de aves do ponto de vista ecológico (nidificação) e plantas (estabilizadoras das • Elevada procura por atividades de lazer e arribas) recreio • Elevado valor ecológico e paisagístico • Zonas muito sensíveis do ponto de vista • Reserva faunística e florística de elevado valor ecológico • Tradição de Silvopastorícia • Pressão humana Arribas – • Existência de património paisagístico e • Especulação imobiliária 3 Arrábida arquitetónico preservado inserido numa • Perigosidade de incêndio alta (c-pt-re) paisagem florestal • Elevada procura por atividades de lazer e • Serviços ecossistémicos de proteção contra recreio fenómenos climáticos extremos e mitigação do risco de inundação • Elevada aptidão cinegética para espécies • Dimensão média das explorações baixa com cinegéticas de caça menor elevada dispersão • Elevado grau de cobertura pelo regime • Baixa aptidão para as espécies que integram as cinegético especial fileiras de interesse nacional (sobreiro, Pinheiro- • Proximidade às indústrias bravo e eucalipto) Bairro 4 • Risco de erosão médio a alto nas vertentes das (pd-pt-sp/c) • Áreas disponíveis para a arborização resultantes do abandono de áreas agrícolas marginais linhas de água • Diversidade paisagística • Diversidade genética de plantas com valor económico (plantas aromáticas e com valor gastronómico, medicinais)

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Nº NOME DA SRH PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

• Elevada aptidão para a produção florestal • Condicionantes para a produção florestal de (Pinheiro-manso e sobreiro) ordem fitossanitária • Potencialidade para a cinegética e • Desaparecimento de manchas florestais a um silvopastorícia ritmo elevado • Elevado valor paisagístico Charneca 5 (pd-pt-sp/c) • Procura de turismo rural • Extensa área de montado em excelentes condições • Diversidade genética de plantas com valor económico (plantas aromáticas e com valor gastronómico, medicinais)

Charneca do • Proximidade às indústrias • Perigosidade de incêndio alta e muito alta 6 Tejo • Elevada aptidão para a produção florestal • Elevado índice de envelhecimento (pd-pt-sp/c) (Pinheiro-bravo, pinheiro-manso e sobreiro)

Charneca • Aptidão elevada para a produção florestal • Baixo valor paisagístico dos espaços florestais 7 Margem Direita (Pinheiro-manso e sobreiro) dominando os povoamentos de eucalipto (pd-pt-sp/c) • Proximidade às indústrias • Elevados valores ecológicos e paisagísticos • Forte influência atlântica, que restringe o leque • Serviços ecossistémicos de proteção contra de espécies a aplicar (salsugem) fenómenos climáticos extremos e mitigação do • Forte procura pela proximidade ao litoral Dunas litoral risco de inundação • Forte pressão urbana 8 (pd-pt-re) • Zonas sensíveis do ponto de vista da erosão e do ponto de vista ecológico • Elevada procura por atividades de recreio e lazer • Zona de elevado interesse para a conservação • Ordenamento incipiente das atividades de lazer com elevada biodiversidade e recreio • Elevada percentagem de área florestal de • Envelhecimento e estado fitossanitário do sobreiro montado • Elevada percentagem de área com boa aptidão • Elevada pressão urbanística com efeitos para o Pinheiro-manso potenciais na gestão dos espaços florestais e na • Diversidade paisagística elevada evolução da ocupação florestal Estuário 9 • Poluição industrial, urbana e agrícola (c-pd-pt) Crescente procura por atividades de lazer, recreio e contemplação da paisagem • Caça e pesca furtiva • Serviços ecossistémicos de proteção contra fenómenos climáticos extremos e mitigação do risco de inundação • Áreas fundamentais para a conservação do capital genético de espécies marinhas (zonas de refúgio, reprodução e viveiro)

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Nº NOME DA SRH PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

• Elevados valores ecológicos • Elevada sensibilidade a fenómenos de poluição • Elevada percentagem de área florestal de • Forte pressão urbanística Pinheiro-manso • Elevada procura por atividades de recreio e • Elevada percentagem de área com aptidão para lazer o pinheiro-bravo e o pinheiro-manso Estuário do Sado 10 (c-pd-pt) • Serviços ecossistémicos de proteção contra fenómenos climáticos extremos e mitigação do risco de inundação • Áreas fundamentais para a conservação do capital genético de espécies marinhas (zonas de refúgio, reprodução e viveiro) • Elevados valores ecológicos e paisagísticos • Uso tipicamente agrícola com fraca apetência • Procura de turismo rural florestal • Serviços ecossistémicos de proteção contra • Pesca clandestina Estuário do Tejo fenómenos climáticos extremos e mitigação do • Poluição do estuário provocado por descargas 11 (c-pt-re) risco de inundação provenientes de unidades fabris • Áreas fundamentais para a conservação do • Abandono das atividades estuarinas capital genético de espécies marinhas (zonas de • Elevada procura por atividades de lazer e refúgio, reprodução e viveiro) recreio • Elevado potencial para pesca • Elevada proporção de área queimada nos • Bom potencial para a silvopastorícia espaços florestais. • Potencial cinegético • Perigosidade de incêndio alta e muito alta • Importante ponto de abastecimento de água no • Potencial cinegético e silvopastoril subaproveitado Floresta do Meio país. A albufeira de Castelo do Bode abastece de 12 (pd-pt-sp/c) água potável zonas importantes como Lisboa • Áreas com risco médio de erosão • Aptidão para a Quercus faginea, preferencialmente Q. faginea subsp. broteroi • Diversidade genética de plantas com valor económico (plantas aromáticas e com valor gastronómico, medicinais) • Elevada aptidão para a produção florestal •Reduzida dimensão da propriedade rural (Pinheiro-bravo, Pinheiro-manso, sobreiro e • Manchas contínuas de monocultura de eucalipto). eucalipto Floresta do • Tradição para a Silvopastorícia e caça • Afetada por processos erosivos 13 Oeste Interior • Forte associativismo cinegético (pd-pt-sp/c ) • Proximidade das indústrias florestais • Diversidade genética de plantas com valor económico (plantas aromáticas e com valor gastronómico, medicinais) • Elevada aptidão para a produção florestal • Reduzida dimensão da propriedade rural (Pinheiro-bravo, sobreiro e eucalipto) • Manchas contínuas de monocultura de • Tradição para a Silvopastorícia e caça eucalipto Floresta do • Proximidade das indústrias florestais • Presença de processos erosivos 14 Oeste Litoral • Boa aptidão para a Quercus faginea, • Elevada pressão urbanística sobre os espaços (pd-pt-sp/c) preferencialmente Q. faginea subsp. broteroi florestais • Valorização dos espaços florestais existentes pela população urbana • Forte presença de emparcelamento funcional

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Nº NOME DA SRH PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

• Boas acessibilidades e proximidade de polos de • Risco de erosão médio a alto em grande parte atracão turística da área, com presença de zonas sensíveis • Abundante regeneração natural de espécies • Dispersão da propriedade florestal autóctones (sobreiro), possibilitando a • Dispersão dos aglomerados populacionais nos Floresta dos diversificação da composição dos espaços espaços florestais florestais 15 Templários • Perigosidade de incêndio alta e muito alta (pd-pt-sp/c) • Possibilidade de diversificação da composição dos povoamentos • Boa aptidão para a Quercus faginea, preferencialmente Q. faginea subsp. broteroi • Forte presença de emparcelamento funcional • Proximidade das indústrias florestais • Reduzida dimensão da propriedade rural • Valorização dos espaços florestais existentes • Elevada suscetibilidade à ocorrência de Gândaras Sul 16 pela população urbana incêndios florestais (pd-pt-re) • Manchas contínuas de monocultura de Pinheiro-bravo de dimensão assinalável. • Valorização dos espaços florestais existentes • Existência de zonas florestais fragmentadas e pela população urbana escassas ou de caráter artificial • Forte procura de espaços florestais de recreio • Elevada pressão urbanística sobre os espaços Grande Lisboa 17 florestais (c-pt-re) • Existência de corredores estruturantes para a conservação da natureza definidos no Plano • Existência de áreas sujeitas a processos Regional de Ordenamento do Território da Área erosivos intensos Metropolitana de Lisboa • Zonas de elevada qualidade paisagística e • Tipicamente agrícola com apetência florestal Lezíria ambiental condicionada 18 (c-pt-sp/c ) • Forte tradição da pesca desportiva • Existência da prática de pesca não controlada • Procura de espaços de recreio e lazer • Degradação das galerias ripícolas • Elevada aptidão para a produção florestal • Condicionantes de ordem fitossanitária (Pinheiro-bravo, pinheiro-manso e sobreiro) • Pressão humana intensa • Proximidade dos centros transformadores de • Especulação imobiliária sobre os espaços Península de produtos florestais 19 Setúbal florestais (pd-pt-re) • Desenvolvimento de atividades multifuncionais • Elevada procura por atividades de lazer e dos espaços florestais como a cinegética e recreio Silvopastorícia • Forte procura turística • Tradição de Silvopastorícia e caça • Fragmentação da propriedade rural Região Oeste Sul • Forte pressão urbana sobre os espaços 20 (pd-pt-sp/c) florestais • Processos erosivos assinaláveis • Tradição para a Silvopastorícia e caça • Reduzida dimensão da propriedade rural Região Saloia • Crescente procura por atividades de lazer, • Forte pressão urbana sobre os espaços 21 (pd-pt-sp/c) recreio e contemplação da paisagem florestais • Presença de processos erosivos assinaláveis

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Nº NOME DA SRH PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

• Elevados valores ecológicos e paisagísticos • Perigosidade de incêndio alta e muito alta • Reserva faunística e florística de elevado valor • Assinaláveis riscos de erosão • Elevada aptidão para carvalhos e castanheiro • Abandono crescente da pastorícia e de • Desenvolvimento de atividades multifuncionais atividades tradicionais que contribuíram para a dos espaços florestais como a cinegética e formação da paisagem e de alguns habitats Serras de Aire e Silvopastorícia classificados 22 Candeeiros • Crescente procura por atividades de lazer, • Exploração de inertes (c-pt-sp/c) recreio e contemplação da paisagem • Caça furtiva • Elevada procura dos espaços florestais para • Forte presença do eucalipto lazer/recreio • Baixa rentabilidade associada aos espaços • Diversidade genética de plantas com valor florestais da sub–região económico (plantas aromáticas e com valor gastronómico, medicinais) • Desenvolvimento de atividades multifuncionais • Perigosidade de incêndio alta e muito alta dos espaços florestais como a cinegética e • Áreas de monocultura de eucalipto de Silvopastorícia dimensão assinalável • Crescente procura por atividades de lazer, • Assinaláveis riscos de erosão Serra de recreio e contemplação da paisagem 23 Montejunto (c-pd-pt) • Elevada procura dos espaços florestais para lazer/recreio • Diversidade genética de plantas com valor económico (plantas aromáticas e com valor gastronómico, medicinais) • Elevada representatividade de habitats com • Práticas de gestão florestal (ou a sua ausência) importância para a conservação da natureza desadequadas aos objetivos de conservação • Abundância de regeneração natural de espécies • Risco de erosão elevado nas vertentes das autóctones (carvalho-português, azinheira) linhas de água • Qualidade biológica dos cursos de água • Aptidão para as espécies florestais limitada Sicó - Alvaiázere • Elevada aptidão para a atividade cinegética devido à natureza dos solos 24 Sul • Perigosidade de incêndio elevada (c-pt-sp/c) • Grau de cobertura pelo regime cinegético (elevado) • Corte de vegetação (corte de carvalho- • Algumas galerias ripícolas bem conservadas português para lenha e corte de vegetação ribeirinha) • Diversidade genética de plantas com valor económico (plantas aromáticas e com valor • Poluição dos cursos de água gastronómico, medicinais) • Florestação com espécies alóctones

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Nº NOME DA SRH PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

•Sub-região com características muito favoráveis • Elevada pressão humana para o desenvolvimento florestal (Eucalipto, • Perigosidade de incêndio alta e muito alta pinheiro-bravo e pinheiro-manso) • Elevada pressão imobiliária • Sub-região de elevado valor biogenético • Elevada suscetibilidade a processos erosivos • Multifuncionalidade da floresta - Componente • Área florestal ocupada invasoras lenhosas florestal encontra-se fortemente associada à atividade turística Sintra • Elevado valor paisagístico 25 (c-pt-re ) • Possibilidade de aproveitamento da biomassa florestal residual • Existência de património paisagístico e arquitetónico preservado próximo de um grande centro populacional (Património UNESCO) inserido numa paisagem florestal • Crescente procura por atividades de lazer, recreio e contemplação da paisagem

Legenda: Conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora e de geomonumentos (c); Produção (pd); Proteção (pt); Silvopastorícia, caça e pesca nas águas interiores (sp/c); Recreio e valorização da paisagem (re).

A análise dos pontos fortes e fracos das SRH permite proceder à definição dos objetivos específicos por SRH, elencados no Quadro 6, bem como estabelecer a sua relação com os objetivos definidos na ENF.

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Quadro 6. Objetivos específicos por SRH da região PROF-LVT e sua relação com os objetivos específicos da ENF

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA Nº SRH (Funções) OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR SRH ENF

• Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Reabilitar o potencial produtivo silvícola através da produção económica dos reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades povoamentos abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da C2. Diversificar as atividades e estação os produtos nas explorações • Promover o aproveitamento de biomassa para energia florestais e agroflorestais • Diminuir a erosão dos solos B2. Conservar o solo e a água em áreas suscetíveis a Alto Nabão • Diminuição do n.º de incêndios e da área ardida 1 processos de desertificação (pd-pt-re) • Reabilitar áreas ardidas B5. Conservar o regime hídrico • Aumentar e beneficiar os espaços florestais de enquadramento A5. Reduzir os danos nos das atividades de recreio ecossistemas florestais e consequentes perdas A1. Aumentar a resiliência da floresta aos incêndios florestais C3. Promover a gestão florestal ativa e profissional • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística B3. Garantir a proteção de áreas • Ordenamento dos espaços florestais de Conservação de modo a florestais prioritárias para a assegurar o seu usufruto regulado conservação • Assegurar o controlo de pragas e doenças com impacte relevante B9. Desenvolver a importância nos ecossistemas florestais da floresta enquanto componentes da infraestrutura • Diminuir a erosão dos solos verde Arribas • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da 2 A6. Reduzir o potencial de (c-pt-re) reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades introdução e instalação de abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da novos agentes bióticos nocivos estação B2. Conservar o solo e a água em áreas suscetíveis a processos de desertificação B8. Promover a resiliência da floresta • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística B3. Garantir a proteção de áreas • Melhorar o estado de conservação dos habitats classificados florestais prioritárias para a importantes para a conservação da natureza conservação • Preservar os valores fundamentais do solo e da água B2. Conservar o solo e a água em áreas suscetíveis a • Diminuir a erosão dos solos processos de desertificação • Ordenamento dos espaços florestais de Conservação de modo a Arribas – B9. Desenvolver a importância assegurar o seu usufruto regulado 3 Arrábida da floresta enquanto (c-pt-re) • Aumentar e beneficiar os espaços florestais de enquadramento componentes da infraestrutura das atividades de recreio verde • Assegurar a gestão sustentável das áreas cinegéticas C3. Promover a gestão florestal ativa e profissional C2. Diversificar as atividades e os produtos nas explorações florestais e agroflorestais

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA Nº SRH (Funções) OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR SRH ENF

• Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da produção económica dos reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades povoamentos abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da B8. Promover a resiliência da estação floresta Bairro • Preservar os valores fundamentais do solo e da água B2. Conservar o solo e a água 4 (pd-pt-sp/c) • Diminuir a erosão dos solos em áreas suscetíveis a processos de desertificação • Aumentar o contributo da atividade cinegética para o rendimento global das explorações B5. Conservar o regime hídrico C2. Diversificar as atividades e os produtos nas explorações florestais e agroflorestais C1. Assegurar e melhorar a produção económica dos Charneca povoamentos 5 (pd-pt-sp/c) C2. Diversificar as atividades e os produtos nas explorações • Aumentar a produtividade por unidade de área florestais e agroflorestais • Melhorar a estrutura produtiva dos espaços florestais existentes B8. Promover a resiliência da nas suas funções produtiva e silvopastoril floresta • Recuperação do montado de sobro e promoção da regeneração B2. Conservar o solo e a água natural Charneca do em áreas suscetíveis a 6 Tejo • Preservar os valores fundamentais do solo e da água processos de desertificação (pd-pt-sp/c) • Assegurar a gestão sustentável das áreas cinegéticas C2. Diversificar as atividades e • Diminuição do n.º de incêndios e da área ardida os produtos nas explorações florestais e agroflorestais • Assegurar o controlo de pragas e doenças com impacte relevante nos ecossistemas florestais A2. Reduzir a incidência dos incêndios • Aumentar e beneficiar os espaços florestais de enquadramento das atividades de recreio A5. Reduzir os danos nos Charneca ecossistemas florestais e Margem consequentes perdas 7 Direita (pd-pt- económicas sp/c) C3. Promover a gestão florestal ativa e profissional • Diminuir a erosão dos solos B2. Conservar o solo e a água • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da em áreas suscetíveis a reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades processos de desertificação abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da B8. Promover a resiliência da Dunas litoral estação floresta 8 (pd-pt-re) • Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios produção económica dos arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas povoamentos • Aumentar e beneficiar os espaços florestais de enquadramento C3. Promover a gestão florestal das atividades de recreio ativa e profissional

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA Nº SRH (Funções) OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR SRH ENF

• Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística B3. Garantir a proteção de áreas • Recuperação do montado de sobro e promoção da regeneração florestais prioritárias para a natural conservação Estuário B8. Promover a resiliência da 9 • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da (c-pd-pt) reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades floresta abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da B5. Conservar o regime hídrico estação • Recuperação das galerias ripícolas • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística B3. Garantir a proteção de áreas • Preservar os valores fundamentais do solo e da água florestais prioritárias para a conservação • Melhorar a estrutura produtiva dos espaços florestais existentes nas suas funções produtiva e silvopastoril B2. Conservar o solo e a água em áreas suscetíveis a • Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios processos de desertificação Estuário do arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas 10 Sado C2. Diversificar as atividades e • Recuperação do montado de sobro e promoção da regeneração (c-pd-pt) os produtos nas explorações natural florestais e agroflorestais C3. Promover a gestão florestal ativa e profissional B8. Promover a resiliência da floresta • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística B3. Garantir a proteção de áreas • Preservar os valores fundamentais do solo e da água florestais prioritárias para a conservação • Recuperação das galerias ripícolas B2. Conservar o solo e a água Estuário do • Aumentar e beneficiar os espaços florestais de enquadramento 11 Tejo em áreas suscetíveis a das atividades de recreio (c-pt-re) processos de desertificação B5. Conservar o regime hídrico C3. Promover a gestão florestal ativa e profissional • Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Promover o aproveitamento de biomassa para energia produção económica dos povoamentos • Diminuição do n.º de incêndios e da área ardida C2. Diversificar as atividades e • Reabilitar áreas ardidas. os produtos nas explorações • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da florestais e agroflorestais reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades A1. Aumentar a resiliência da Floresta do abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da 12 Meio floresta aos incêndios florestais estação (pd-pt-sp/c) A9. Recuperar e reabilitar • Aumentar a atividade associada à pesca nas águas interiores. ecossistemas florestais afetados • Revitalizar a atividade apícola B8. Promover a resiliência da floresta C2. Diversificar as atividades e os produtos nas explorações florestais e agroflorestais

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA Nº SRH (Funções) OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR SRH ENF

• Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da produção económica dos reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades povoamentos abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da B8. Promover a resiliência da estação floresta B2. Conservar o solo e a • Preservar os valores fundamentais do solo e da água água em áreas suscetíveis a Floresta do processos de desertificação 13 Oeste Interior • Recuperação das galerias ripícolas B5. Conservar o regime hídrico (pd-pt-sp/c ) • Assegurar a gestão sustentável das áreas cinegéticas C2. Diversificar as atividades e • Melhorar a gestão dos terrenos silvopastoris, harmonizando-a com os produtos nas explorações os outros usos do solo florestais e agroflorestais C2. Diversificar as atividades e os produtos nas explorações florestais e agroflorestais • Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Preservar os valores fundamentais do solo e da água produção económica dos povoamentos • Recuperação das galerias ripícolas B2. Conservar o solo e a água • Melhorar a gestão dos terrenos de caça, harmonizando-a com os em áreas suscetíveis a outros usos do solo Floresta do processos de desertificação 14 Oeste Litoral • Melhorar a gestão dos terrenos silvopastoris, harmonizando-a com B5. Conservar o regime hídrico (pd-pt-sp/c) os outros usos do solo C2. Diversificar as atividades e •Diversificação da composição das áreas florestais contribuindo para os produtos nas explorações a compartimentação florestais e agroflorestais

A1. Aumentar a resiliência da floresta aos incêndios florestais • Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da produção económica dos reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades povoamentos abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da B8. Promover a resiliência da estação floresta • Diminuir a erosão dos solos B2. Conservar o solo e a água • Preservar os valores fundamentais do solo e da água em áreas suscetíveis a Floresta dos processos de desertificação 15 Templários • Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios B5. Conservar o regime hídrico (pd-pt-sp/c) arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas • Diversificação da composição das áreas florestais contribuindo B2. Conservar o solo e a água para a compartimentação em áreas suscetíveis a processos de desertificação • Diminuição do n.º de incêndios e da área ardida C3. Promover a gestão florestal • Reabilitar áreas ardidas ativa e profissional A1. Aumentar a resiliência da floresta aos incêndios florestais

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA Nº SRH (Funções) OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR SRH ENF

• Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Diminuição do n.º de incêndios e da área ardida produção económica dos povoamentos • Preservar os valores fundamentais do solo e da água A2. Reduzir a incidência dos • Recuperação das galerias ripícolas incêndios Gândaras Sul • Beneficiar os espaços florestais de enquadramento a atividades de 16 B2. Conservar o solo e a água (pd-pt-re) recreio em áreas suscetíveis a processos de desertificação B5. Conservar o regime hídrico C3. Promover a gestão florestal ativa e profissional • Beneficiar os espaços florestais de enquadramento a atividades de C3. Promover a gestão florestal recreio ativa e profissional • Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios B3. Garantir a proteção de áreas arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas florestais prioritárias para a Grande Lisboa 17 conservação (c-pt-re) • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística • Preservar os valores fundamentais do solo e da água B2. Conservar o solo e a água em áreas suscetíveis a processos de desertificação

• Preservar os valores fundamentais do solo e da água B2. Conservar o solo e a água • Recuperação das galerias ripícolas em áreas suscetíveis a processos de desertificação • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística B5. Conservar o regime hídrico Lezíria • Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios 18 (c-pt-sp/c ) arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas B3. Garantir a proteção de áreas florestais prioritárias para a conservação da biodiversidade C3. Promover a gestão florestal ativa e profissional • Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da produção económica dos reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades povoamentos abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da B8. Promover a resiliência da Península de estação. floresta 19 Setúbal • Minimizar os efeitos de pragas e doenças C3. Promover a gestão florestal (pd-pt-re) • Beneficiar os espaços florestais de enquadramento a atividades de ativa e profissional recreio • Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas • Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da produção económica dos reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades povoamentos abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da B8. Promover a resiliência da Região Oeste estação. floresta 20 Sul • Preservar os valores fundamentais do solo e da água B2. Conservar o solo e a água (pd-pt-sp/c) • Melhorar a gestão dos terrenos de caça, harmonizando-a com os em áreas suscetíveis a outros usos do solo processos de desertificação • Melhorar a gestão dos terrenos silvopastoris, harmonizando-a com C2. Diversificar as atividades e os outros usos do solo os produtos nas explorações florestais e agroflorestais

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA Nº SRH (Funções) OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR SRH ENF

• Aumentar a produtividade por unidade de área C1. Assegurar e melhorar a • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da produção económica dos reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades povoamentos abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da B8. Promover a resiliência da estação. floresta Região Saloia 21 (pd-pt-sp/c) • Preservar os valores fundamentais do solo e da água B2. Conservar o solo e a água • Assegurar a gestão sustentável das áreas cinegéticas em áreas suscetíveis a processos de desertificação • Melhorar a gestão dos terrenos silvopastoris, harmonizando-a com os outros usos do solo C2. Diversificar as atividades e os produtos nas explorações

florestais e agroflorestais • Melhorar o estado de conservação dos habitats florestais B3. Garantir a proteção de áreas classificados florestais prioritárias para a • Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da conservação da biodiversidade reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades B8. Promover a resiliência da Serras de Aire abaixo do potencial ou mal adaptados às condições ecológicas da floresta 22 e Candeeiros estação. B2. Conservar o solo e a água (c-pt-sp/c) • Preservar os valores fundamentais do solo e da água em áreas suscetíveis a • Assegurar a gestão sustentável das áreas cinegéticas processos de desertificação • Melhorar a gestão dos terrenos silvopastoris, harmonizando-a com C2. Diversificar as atividades e os outros usos do solo os produtos nas explorações florestais e agroflorestais • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística B3. Garantir a proteção de áreas • Preservar os valores fundamentais do solo e da água florestais prioritárias para a conservação • Diminuição do n.º de incêndios e da área ardida B2. Conservar o solo e a água • Diversificação da composição das áreas florestais contribuindo Serra de em áreas suscetíveis a para a compartimentação 23 Montejunto processos de desertificação (c-pd-pt) A2. Reduzir a incidência dos incêndios A1. Aumentar a resiliência da floresta aos incêndios florestais • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística B3. Garantir a proteção de áreas • Diminuir a erosão dos solos florestais prioritárias para a conservação • Recuperação das galerias ripícolas B2. Conservar o solo e a água • Assegurar a gestão sustentável das áreas cinegéticas em áreas suscetíveis a • Melhorar a gestão dos terrenos silvopastoris, harmonizando-a com Sicó - processos de desertificação os outros usos do solo 24 Alvaiázere Sul B5. Conservar o regime hídrico • Revitalizar a atividade apícola (c-pt-sp/c) C2. Diversificar as atividades e os produtos nas explorações florestais e agroflorestais C1. Assegurar e melhorar a produção económica dos povoamentos

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA Nº SRH (Funções) OBJETIVOS ESPECÍFICOS POR SRH ENF

• Preservar os valores fundamentais do solo e da água B2. Conservar o solo e a água • Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística em áreas suscetíveis a processos de desertificação • Reduzir o impacte de invasoras lenhosas B3. Garantir a proteção de áreas • Beneficiar os espaços florestais de enquadramento a atividades de florestais prioritárias para a recreio Sintra conservação 25 • Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios (c-pt-re ) A8. Diminuir os riscos de arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas ocorrência, de desenvolvimento e de dispersão de espécies invasoras lenhosas C3. Promover a gestão florestal ativa e profissional

Legenda: Conservação de habitats, de espécies da fauna e da flora e de geomonumentos (c); Produção (pd); Proteção (pt); Silvopastorícia, caça e pesca nas águas interiores (sp/c); Recreio e valorização da paisagem (re).

A síntese dos objetivos específicos por SRH da região PROF-LVT é apresentada no Quadro 7. A relação entre os objetivos específicos da ENF e os objetivos por SRH definidos neste ponto permite proceder à definição do Capítulo G – “Programa de Execução”. A abordagem considerada consiste na “regionalização” da ENF, à região PROF e às SRH, tendo em atenção os objetivos estratégicos (da ENF) exequíveis ao nível regional, mas também a Visão para a floresta nacional (ver ponto 2.1).

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Quadro 7. Síntese dos objetivos específicos por SRH SUB-REGIÕES HOMOGÉNEAS OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Assegurar a gestão sustentável das áreas cinegéticas √ √ √ √ √ √ √ √

Assegurar o controlo de pragas e doenças com impacte relevante nos ecossistemas florestais √ √ √ √

Aumentar a atividade associada à pesca nas águas interiores. √

Aumentar a produtividade por unidade de área √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

Aumentar e beneficiar os espaços florestais de enquadramento das atividades de recreio √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

Aumentar o contributo da atividade cinegética para o rendimento global das explorações √

Conservação da biodiversidade e riqueza paisagística √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

Diminuição do n.º de incêndios e da área ardida √ √ √ √ √ √

Diminuir a erosão dos solos √ √ √ √ √ √ √

Diversificação da composição das áreas florestais contribuindo para a compartimentação √ √ √

Melhorar a estrutura produtiva dos espaços florestais existentes nas suas funções produtiva e silvopastoril √ √ √ √ √ √

Melhorar a gestão dos terrenos silvopastoris, harmonizando-a com os outros usos do solo √ √ √ √ √ √ √

Melhorar o estado de conservação dos habitats florestais classificados √

Minimizar os efeitos de pragas e doenças √

Ordenamento dos espaços florestais de Conservação de modo a assegurar o seu usufruto regulado √ √

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SUB-REGIÕES HOMOGÉNEAS OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Preservar os valores fundamentais do solo e da água √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

Promover o aproveitamento de biomassa para energia √ √

Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios arqueológicos, aglomerados urbanos e infra – estruturas √ √ √ √ √ √ √

Reabilitação do potencial produtivo silvícola através da reconversão/beneficiação de povoamentos com produtividades abaixo do potencial ou mal adaptados às √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ condições ecológicas da estação

Reabilitar áreas ardidas. √ √ √

Recuperação das galerias ripícolas √ √ √ √ √ √ √

Recuperação do montado de sobro e promoção da regeneração natural √ √ √ √ √

Reduzir o impacte de invasoras lenhosas √

Revitalizar a atividade apícola √ √

Legenda:

c-pd-pt c-pt-re c-pt-sp/c pd-pt-re pd-pt-sp/c

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2.5. Análise SWOT

O resultado da análise dos Pontos Fracos, Pontos Fortes, Oportunidades e Ameaças encontra-se sintetizado no Quadro 8 sendo que são estudados os Problemas, Constrangimentos, Fragilidades e Potencialidades associados a uma determinada situação, de modo a que a cada par de fatores (interno/externo) equivalha uma diferente estratégia e por conseguinte objetivos estratégicos distintos. No Quadro 9 são sintetizadas as diferentes estratégias possíveis.

Quadro 8. Matriz SWOT AMEAÇAS OPORTUNIDADES

PONTOS FRACOS Problemas Fragilidades

PONTOS FORTES Constrangimentos Potencialidades

Quadro 9. Matriz SWOT / Estratégias AMEAÇAS OPORTUNIDADES

Estratégias defensivas para minimizar os Procurar através das oportunidades PONTOS FRACOS pontos fracos e evitar as ameaças mitigar os efeitos dos pontos fracos

Estratégia em que se procura usar os Procurar os usar os pontos fortes para PONTOS FORTES pontos fortes para desenvolver e evitar as ameaças potenciar as oportunidades

2.5.1. Pressões e concorrências de uso

Na região PROF-LVT há porções do território onde o potencial de conflito é elevado, quer pela presença em simultâneo de diferentes setores de atividade, quer pela sensibilidade ambiental dos ecossistemas e dos recursos naturais existentes, quer ainda pela eventual ocorrência de riscos naturais a prevenir/ mitigar. O Quadro 10 apresenta a relação entre as eventuais pressões de concorrências de uso. O critério priorizado neste PROF foi sempre o do desenvolvimento florestal.

Quadro 10. Pressões e concorrências de uso PRESSÕES E CONCORRÊNCIAS DE USO QUESTÕES QUE SE COLOCAM

Agricultura - Floresta Zonas com elevada atividade agropecuária

População - Floresta Desflorestação acentuada Zonas urbanas com forte pressão expansionista Zonas ribeirinhas potencialmente afetadas

Floresta - Mineração (Pedreiras) Uso do solo e a movimentação de máquinas pesadas Recuperação do coberto em espaços sujeitos a mineração

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PRESSÕES E CONCORRÊNCIAS DE USO QUESTÕES QUE SE COLOCAM

Floresta - Turismo Condições favoráveis para a prática de turismo ecológico e cinegético e de turismo relacionado com a pesca recreativa A floresta é prejudicada pela prática de desportos com elevada intensidade de carga humana e motorizada.

Floresta - Proteção Conservação do coberto das bacias hidrográficas e respetivas práticas de gestão na quantidade e qualidade da água da rede pública

Floresta - Conservação Dimensão das áreas a gerir face à monocultura/áreas extensas

Agricultura/População/Turismo - Conservação Ação prejudicial sobre a floresta dos desportos motorizados de todo-o-terreno Concorrência de uso do solo

Caça - Floresta Compatibilização das atividades cinegéticas com os demais usos Danos provocados por espécies cinegéticas

2.5.2. Análise SWOT dos Cenários preconizados

A identificação dos Pontos Fortes e Fracos da região PROF-LVT permite reconhecer as Ameaças e as Oportunidades que contribuirão para a melhor definição dos objetivos, medidas e ações a estabelecer.

Quadro 11. Pontos fortes e fracos do Cenário A AMEAÇAS OPORTUNIDADES

• Setor com excessiva dependência de subsidiação • Desinteresse do proprietário florestal, em pública especial na produção de pinhal • Falta de informação rigorosa sobre os espaços • Ausência de mecanismos de valoração florestais económica ambiental que remunerem os serviços dos ecossistemas e consequentemente • Redução progressiva da área florestal salvaguardem a biodiversidade dos sistemas. • Crescente pressão das populações urbanas sobre • Valorização crescente da Floresta como os espaços florestais sumidouro de carbono providenciadora de serviços ecossistémicos de regulação e mitigação de riscos e reserva de capital natural PONTOS FRACOS • Pressão de procura de produtos florestais provenientes de florestas sob gestão florestal sustentável • Crescente procura de produtos florestais no mercado internacional • Procura de de energia renovável, nomeadamente através da biomassa • Reconhecimento crescente da importância dos serviços do ecossistema, como a paisagem e os espaços de lazer e recreio.

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AMEAÇAS OPORTUNIDADES

• Elevado potencial turístico devido à proximidade • Área significativa de “Matos e Pastagens” – de Lisboa (paisagem, lazer, turismo, etc.). Existe uma área significativa (242.193 ha) de “Matos e Pastagens” que poderão ser, em • Pragas e doenças parte, arborizados. • Competição ao nível dos mercados dos produtos • Localização privilegiada. Existência de florestais, concorrência de produtos alternativos. importantes centros de saber e de decisão PONTOS FORTES • Modificações no clima resultantes das alterações florestais, bem como das principais indústrias climáticas e seus impactes nos ecossistemas florestais. florestais. • Degradação dos ecossistemas florestais, em termos de biodiversidade e serviços de regulação, com o respetivo aumento de riscos bióticos e de perda de rendimentos associados

Quadro 12. Pontos fortes e fracos do Cenário B AMEAÇAS OPORTUNIDADES

• Falta de informação rigorosa sobre os espaços • Ausência de mecanismos de valoração florestais económica ambiental que remunerem os serviços dos ecossistemas e consequentemente • Redução progressiva da área florestal salvaguardem a biodiversidade dos sistemas. • Crescente pressão das populações urbanas sobre • Valorização crescente da Floresta como os espaços florestais sumidouro de carbono providenciadora de serviços ecossistémicos de regulação e mitigação de riscos e reserva de capital natural • Pressão de procura de produtos florestais PONTOS FRACOS provenientes de florestas sob gestão florestal sustentável • Crescente procura de produtos florestais no mercado internacional • Procura de fontes de energia renovável, nomeadamente através da biomassa • Reconhecimento crescente da importância dos serviços do ecossistema, como a paisagem e os espaços de lazer e recreio.

• Elevado potencial turístico devido à proximidade • Área significativa de “Matos e Pastagens” – de Lisboa (paisagem, lazer, turismo, etc.). Existe uma área significativa (242.193 ha) de “Matos e Pastagens” que poderão ser, em • Pragas e doenças parte, arborizados. • Competição ao nível dos mercados dos produtos • Localização privilegiada. Existência de florestais, concorrência de produtos alternativos. importantes centros de saber e de decisão PONTOS FORTES • Modificações acentuadas no clima resultantes das florestais, bem como das principais indústrias alterações climáticas e seus impactes nos florestais. ecossistemas florestais. • Degradação dos ecossistemas florestais, em termos de biodiversidade e serviços de regulação, com o respetivo aumento de riscos bióticos e de perda de rendimentos associados

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Quadro 13. Pontos fortes e fracos do Cenário C AMEAÇAS OPORTUNIDADES

• Setor com excessiva dependência de subsidiação • Desinteresse do proprietário florestal, em pública especial na produção de pinhal • Falta de informação rigorosa sobre os espaços • Ausência de mecanismos de valoração florestais económica ambiental que remunerem os serviços dos ecossistemas e consequentemente • Redução progressiva da área florestal salvaguardem a biodiversidade dos sistemas. • Crescente pressão das populações urbanas sobre • Valorização crescente da Floresta como os espaços florestais sumidouro de carbono providenciadora de serviços ecossistémicos de regulação e mitigação de riscos e reserva de capital natural PONTOS FRACOS • Pressão de procura de produtos florestais provenientes de florestas sob gestão florestal sustentável • Crescente procura de produtos florestais no mercado internacional • Procura de fontes de energia renovável, nomeadamente através da biomassa • Reconhecimento crescente da importância dos serviços do ecossistema, como a paisagem e os espaços de lazer e recreio.

• Elevado potencial turístico devido à proximidade • Área significativa de “Matos e Pastagens” – de Lisboa (paisagem, lazer, turismo, etc.). Existe uma área significativa (242.193 ha) de “Matos e Pastagens” que poderão ser, em • Pragas e doenças parte, arborizados. • Competição ao nível dos mercados dos produtos • Localização privilegiada. Existência de florestais, concorrência de produtos alternativos. importantes centros de saber e de decisão PONTOS FORTES • Modificações no clima resultantes das alterações florestais, bem como das principais indústrias climáticas e seus impactes nos ecossistemas florestais. florestais. • Degradação dos ecossistemas florestais, em termos de biodiversidade e serviços de regulação, com o respetivo aumento de riscos bióticos e de perda de rendimentos associados

A análise dos resultados obtidos permite dizer que o futuro da floresta do território PROF-LVT é importante para o desenvolvimento económico, para a sustentabilidade ambiental e para a coesão social. Prevê-se que o futuro deste setor seja fortemente influenciado pelas alterações climáticas, quer pela responsabilidade de mitigação, quer pela necessidade de se adaptar aos padrões climáticos futuros, uma vez que os Pontos Fortes, Pontos Fracos, Ameaças e Oportunidades se mantêm em todos os cenários, com a variante de as “Ameaças” (Incêndios Florestais, Pragas e Doenças e Alterações Climáticas) serem mais intensas do cenário B em relação ao Cenário A e do Cenário C em relação ao Cenário B.

Na região PROF-LVT terá que ser dedicada uma maior atenção à mitigação dos efeitos das alterações climáticas, porquanto as mesmas significam secas periódicas mais prolongadas e frequentes, menor precipitação, temperaturas máximas mais elevadas, maiores ondas de calor e maior imprevisibilidade. Tornar-se-á necessário investir em medidas de adaptação que promovam a mitigação e o sequestro de carbono.

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Sousa et al. (2011) citado em AIFF (2013) refere que noutros países em que o Nemátodo-da-Madeira-do- Pinheiro (NMP) foi detetado há mais tempo, exemplo do Japão ou da Coreia do Sul, e apesar dos elevados prejuízos provocados, as florestas nativas têm conseguido manter-se, reforçando que é possível coexistir com o agente. Em Portugal, fruto da experiência acumulada ao longo dos anos, tem-se verificado que, em locais severamente afetados (ex.: Península de Tróia), a aplicação conjunta de estratégias de luta cultural e de luta biotécnica têm diminuído drasticamente a mortalidade causada pelo NMP num intervalo de poucos anos e, simultaneamente, tem sido possível controlar os efeitos mais nefastos provocados por agentes secundários, nomeadamente os escolitídeos, que em consequência do declínio do pinhal têm vindo a aumentar as suas populações provocando elevada mortalidade.

2.6. Medidas

No Quadro 14 apresentam-se as medidas propostas por objetivos transversais para a região e que são comuns a todas as SRH.

Quadro 14. Medidas relativas à prossecução dos objetivos transversais OBJETIVOS TRANSVERSAIS MEDIDAS

Aumentar a resiliência dos Promover a implementação e manutenção da rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios espaços florestais aos (DFCI) incêndios (DFCI)

Promover o controlo de espécies invasoras Aumentar a resiliência dos espaços florestais relativa a Fomentar a diversidade da composição dos povoamentos florestais riscos bióticos Promover a implementação de ações de monitorização e controlo de pragas florestais

Fomentar a gestão ativa dos espaços florestais que constituem habitat de espécies protegidas

Apoiar financeiramente ações de gestão sustentável nos espaços florestais localizados nas Assegurar o papel dos cabeceiras das bacias hidrográficas espaços florestais na disponibilização de serviços do ecossistema Aumentar o contributo das florestas para a mitigação das alterações climáticas.

Promover a criação de um sistema de compensação financeira para os espaços florestais dotados de PGF que proporcionem serviços de ecossistemas não remunerados pelo mercado.

Condicionar ações que potenciem a erosão dos solos Promover a conservação do solo e da água em áreas Promover boas práticas silvícolas e silvopastoris que visem os valores fundamentais do solo e suscetíveis a processos de da água desertificação Promover a reabilitação de áreas ardidas

Discriminar positivamente o apoio financeiro para ações de restauro e consolidação de galerias Promover a conservação do ripícolas regime hídrico Promover a conservação e a recuperação das galerias ripícolas

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OBJETIVOS TRANSVERSAIS MEDIDAS

Promover a área florestal com planos de gestão florestal elaborados e implementados

Promover a constituição de zonas florestais de dimensão suficiente que permitam uma gestão florestal eficiente Promover a melhoria da gestão florestal Fomentar o aumento de áreas florestais com gestão florestal sustentável certificada

Promover a resiliência dos povoamentos florestais

Promover a diminuição de áreas florestais sem gestão silvícola mínima

Fomentar a reconversão de povoamentos instalados em condições ecológicas desajustadas Reconverter povoamentos mal adaptados e/ou com Proceder a operações de rejuvenescimento e melhoria do montado de sobro produtividade abaixo do potencial Aumentar a área de pinheiro-bravo sujeita a redução da densidade excessiva/condução regeneração natural

Fomentar o emparcelamento funcional e o aproveitamento da multifuncionalidade dos espaços Potenciar o valor florestais acrescentado para os bens e serviços da floresta Promover a gestão dos terrenos silvopastoris e os outros usos do solo, compatibilizando-os com a salvaguarda do uso florestal

Aperfeiçoar a transferência Divulgar normas e modelos de silvicultura do conhecimento técnico e científico mais relevante para Divulgar os modelos de gestão das Matas Modelo as entidades gestoras de espaços florestais Intercâmbio de informação e troca de conhecimento

Promover a conservação e Fomentar a compatibilização entre a floresta e as atividades de recreio e lazer valorização dos valores naturais e paisagísticos Reforçar a implementação do controlo da deposição de resíduos em áreas florestais

Fomentar o aumento de áreas florestais com gestão florestal sustentável certificada Promover a Certificação da Gestão Florestal Sustentável Promover a valorização dos produtos certificados para gestão florestal sustentável

Promover o aumento do nível de qualificação técnica dos agentes da fileira florestal Promover a melhoria contínua do conhecimento e Promover a credenciação e responsabilização de técnicos habilitados para elaboração e das práticas execução de projetos florestais

Monitorizar o Promover a avaliação dos resultados do Inventário Florestal Nacional desenvolvimento dos espaços florestais Garantir a elaboração de relatórios bienais da monitorização do PROF-LVT

Aumentar a qualificação técnica dos prestadores de Desenvolver um programa de formação dirigido aos vários agentes do setor produtivo e às serviços silvícolas e de necessidades de formação mais prementes exploração florestal

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2.7. Ações

Os Quadro 15 a Quadro 29 contêm a síntese dos objetivos específicos das SRH referidos no Quadro 6, bem como as ações necessárias para que os mesmos sejam alcançados. Uma vez que há objetivos que dizem respeito a mais do que uma SRH, agruparam-se as ações por objetivos específicos das SRH.

Quadro 15. Objetivos e ações relativos à atividade cinegética OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Promover modelos de gestão cinegética sustentável que sejam compatíveis com outras funções dos espaços florestais

Assegurar a gestão sustentável das áreas Promover modelos de gestão cinegética que visem a obtenção de resultados cinegéticas económicos para as explorações

Divulgar informação técnico-científica atualizada relativa à gestão de espécies Aumentar o contributo da atividade cinegéticas cinegética para o rendimento global das explorações Proceder ao ordenamento dos terrenos com potencial cinegético

Divulgar as boas práticas da gestão cinegética sustentável

Quadro 16. Objetivos e ações relativos a pragas e doenças florestais OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Proceder ao levantamento periódico e regular do estado de vitalidade da floresta portuguesa

Proceder à inventariação e monitorização periódica e regular das pragas mais Assegurar o controlo de pragas e doenças relevantes com impacte relevante nos ecossistemas florestais Promover os tratamentos preventivos e atempados contra pragas e doenças, garantindo celeridade de resposta nos pedidos de autorização, quando aplicável

Minimizar os efeitos de pragas e doenças Promover as técnicas de controlo biológico, biotécnico e de luta integrada contra pragas e doenças

Divulgar informação técnico-científica para prevenção da disseminação de pragas e doenças

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Quadro 17. Objetivos e ações relativos à pesca nas águas interiores OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Promover a gestão e melhoria das condições para desenvolvimento da fauna piscícola

Proceder à avaliação do potencial das águas interiores, naturais e artificiais

Promover o desenvolvimento da prática da pesca desportiva Aumentar a atividade associada à pesca nas águas interiores Proceder ao ordenamento dos recursos piscícolas das águas interiores

Incentivar a implementação de infraestruturas de apoio

Divulgar informação técnico-científica atualizada relativa à preservação dos recursos piscícolas

Quadro 18. Objetivos e ações relativos ao enquadramento de espaços de recreio, monumentos, sítios arqueológicos, aglomerados urbanos e infraestruturas OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Aumentar e beneficiar os espaços Potenciar as funções económicas, ecológicas e sociais das superfícies florestais florestais de enquadramento das arborizadas atividades de recreio

Promover o enquadramento adequado de monumentos, sítios arqueológicos, Promover a valorização cénica da paisagem aglomerados urbanos e infraestruturas

Quadro 19. Objetivos e ações relativos à Conservação OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Conservação da biodiversidade e riqueza Promover a gestão dos valores ambientais e cénicos dos habitats paisagística Promover a requalificação dos espaços florestais classificados Melhorar o estado de conservação dos habitats florestais classificados Promover a gestão e o ordenamento das matas de folhosas autóctones

Ordenamento dos espaços florestais de Conservação de modo a assegurar a Promover a visitação regulada de áreas florestas de conservação e seu perpetuidade dos valores em presença enquadramento económico

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Quadro 20. Objetivos e ações relativos a DFCI OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Implementar a rede primária do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Discriminar positivamente as iniciativas de implementação e manutenção da funcionalidade das infraestruturas de defesa da floresta contra incêndios

Diminuição do n.º de incêndios e da área Promover a manutenção e reforço de meios de primeira intervenção contra ardida incêndios

Divulgar informação relativa às boas práticas de exploração de áreas percorridas por Reabilitar áreas ardidas. incêndios

Proceder ao levantamento e monitorização das áreas mais suscetíveis de ocorrência de fenómenos erosivos e torrenciais

Promover a reabilitação de terrenos degradados, contribuindo para a diminuição dos efeitos da desertificação

Quadro 21. Objetivos e ações relativos ao controlo da erosão e à preservação dos valores do solo e da água OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Promover a gestão do coberto com vista a assegurar a qualidade da água

Divulgar informação relativa às boas práticas de proteção do solo contra a erosão Diminuir a erosão dos solos Divulgar informação relativa às boas práticas de proteção contra cheias e melhoria das condições de drenagem dos solos Preservar os valores fundamentais do Contribuir para a promoção da fertilidade dos solos e para a regularização dos solo e da água recursos hidrológicos

Reabilitar áreas ardidas. Proceder ao levantamento e monitorização das áreas mais suscetíveis de ocorrência de fenómenos erosivos e torrenciais

Promover a reabilitação de terrenos degradados, contribuindo para a diminuição dos efeitos da desertificação

Quadro 22. Objetivos e ações relativos Diversificação da composição das áreas florestais OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Promover a diversificação economicamente viável das espécies, no âmbito dos projetos de arborização Diversificação da composição das áreas florestais contribuindo para a Promover o emparcelamento funcional e a multifuncionalidade dos espaços compartimentação florestais

Promover a constituição de Zonas de Intervenção Florestal (ZIF)

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Quadro 23. Objetivos e ações relativos à silvopastorícia OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Divulgar informação técnico-científica atualizada relativa à gestão e melhoramento de pastagens Melhorar a estrutura produtiva dos espaços florestais existentes nas suas funções produtiva e silvopastoril Apoiar o estabelecimento de pastagens experimentais

Melhorar a gestão dos terrenos Promover o aproveitamento do potencial silvopastoril dos espaços florestais silvopastoris, harmonizando-a com os outros usos do solo Promover o contributo da silvopastorícia para a diversificação do rendimento dos espaços florestais

Quadro 24. Objetivos e ações relativos ao aproveitamento de biomassa para energia OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Discriminar positivamente o aproveitamento de biomassa para energia Promover o aproveitamento de biomassa para energia Promover modelos de gestão florestal vocacionados para ou integrando a produção de biomassa para energia

Quadro 25. Objetivos e ações relativos à produção silvícola OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Promover o aumento de densidade dos povoamentos sublotados Aumentar a produtividade por unidade de área Promover a arborização com material genético de melhor qualidade e adaptação à estação

Reabilitação do potencial produtivo Promover a aplicação das melhores técnicas silvícolas disponíveis silvícola através da reconversão/beneficiação de Promover a constituição de ZIF povoamentos com produtividades abaixo do potencial ou mal adaptados Promover o aumento da área certificada às condições ecológicas da estação. Divulgar informação técnico-científica atualizada relativa à produção silvícola

Quadro 26. Objetivos e ações relativos à recuperação das galerias ripícolas OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Discriminar positivamente o apoio financeiro para ações de restauro e consolidação de galerias ripícolas Recuperação das galerias ripícolas Promover a conservação e a recuperação das galerias ripícolas

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Quadro 27. Objetivos e ações relativos à recuperação do montado de sobro OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Proceder ao levantamento periódico e regular do estado de vitalidade do montado

Promover a melhoria da gestão das áreas de montado Recuperação do montado de sobro e promoção da regeneração natural Promover o aumento de densidade do montado de sobro

Promover a expansão das áreas de montado de sobro

Quadro 28. Objetivos e ações relativos à redução do impacte de invasoras lenhosas OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Implementar campanhas de erradicação de espécies lenhosas invasoras Reduzir o impacte de invasoras lenhosas Discriminar positivamente o apoio financeiro para ações de erradicação de espécies invasoras lenhosas

Quadro 29. Objetivos e ações relativos à revitalização da atividade apícola OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS SRH AÇÕES

Implementar programas de erradicação da Vespa Asiática

Revitalizar a atividade apícola Promover o associativismo específico para a atividade apícola

Divulgar informação técnico-científica atualizada relativa à atividade apícola

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2.8. Fomento da gestão florestal – Planos de Gestão Florestal Considerando a necessidade de gerir os espaços florestais de forma sustentável assume-se de especial relevância o facto de se contrariar situações de abandono. A definição da área das explorações florestais e agroflorestais acima da qual é obrigatória a elaboração de Plano de Gestão Florestal (PGF), assim como a indicação de outras circunstâncias em que a elaboração do PGF seja obrigatória é apresentada neste ponto.

Tal como referido no Capitulo B do Documento Estratégico do PROF-LVT (ponto 3.5.1 “Espaços florestais sujeitos a planos de gestão florestal”), os PGF são instrumentos de ordenamento florestal destinados a explorações agrícolas ou florestais, nos quais são planeadas, no tempo e no espaço, as intervenções de natureza cultural e/ou de exploração. Encontram-se regulamentados pelo DL n.º 16/2009, de 14 de janeiro, com as alterações conferidas pelos DL n.º 114/2010, de 22 de outubro, DL n.º 27/2014 de 18 de fevereiro e DL n.º 65/2017, de 12 de junho. O conteúdo deste instrumento de planeamento está definido nas “Normas Técnicas de Elaboração dos PGF”, homologadas pelo Despacho n.º 15183/2009 de 6 de julho.

Os objetivos de gestão dos proprietários ficam expressos nesses planos, no respeito pelas normas orientadoras dos PROF e tendo presentes os modelos de silvicultura mais adequados para as funções que os espaços florestais desempenham em cada local (ENF, 2015).

A determinação de uma área mínima das explorações florestais acima da qual existe uma obrigatoriedade de realização de PGF encontra-se regulamentada na Lei de Bases da Política Florestal (Artigo 6.º ponto 2), que atribui ao PROF a função de fixar este valor.

A decisão relativa à dimensão das explorações florestais e agroflorestais privadas sujeitas à obrigatoriedade de elaboração de um PGF foi tomada tendo por base a dimensão média das propriedades por concelho e por SRH no Recenseamento Agrícola de 2009 (ver Anexo II).

As áreas mínimas decorrem da definição de exploração florestal e agro-florestal estabelecida na alínea c) do artigo 2.º da regulamentação acima referida, como o prédio ou conjunto de prédios ocupados, total ou parcialmente, por espaços florestais, pertencentes a um ou mais proprietários e que estão submetidos a uma gestão única. Assim, os prédios que não contenham total ou parcialmente espaços florestais não são considerados para efeito da determinação da dimensão dessa área mínima.

De acordo com o referido, a obrigatoriedade de elaboração de um PGF ocorre em 4 situações:

 Explorações florestais e agroflorestais públicas e comunitárias;

 Explorações florestais e agroflorestais objeto de candidatura a fundos nacionais ou comunitários quando exigido pelo próprio programa/ação;

 Zonas de Intervenção Florestal;

 Explorações florestais e agroflorestais privadas de dimensão igual ou superior a 25 ou 100 ha, consoante a autarquia na qual se situem (ver Quadro 30).

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Quadro 30. Área das explorações florestais e agroflorestais privadas com obrigatoriedade de apresentação de PGF por concelho ou freguesia 25 ha 100 ha (apenas nas freguesias de , Fontes, Abrantes (neste município apenas nas freguesias de , , , Rio de Moinhos, União das freguesias de , , União das freguesias de Alvega e Concavada, Abrantes - São Vicente e São João - e Alferrarede, União das União das freguesias de São Facundo e Vale das Mós, União das freguesias de ) freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo) Alcanena Alcochete Alcobaça Almada Alenquer Almeirim Amadora Alpiarça Arruda dos Vinhos Azambuja Bombarral Barreiro Cadaval Benavente Caldas da Rainha Cartaxo Cascais Chamusca Entroncamento Constância Ferreira do Zêzere Coruche Lisboa Golegã Loures Moita Lourinhã Montijo Mação Palmela Mafra Salvaterra de Magos Nazaré Seixal Odivelas Sesimbra Óbidos Setúbal Oeiras Ourém Peniche Rio Maior Santarém Sintra Sobral de Monte Agraço Tomar Torres Novas Torres Vedras Vila Franca de Xira Vila Nova da Barquinha

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2.9. Rede de matas modelo

No âmbito dos PROF em vigor foi criada uma rede de Florestas Modelo (Matas Modelo), constituídas por Matas Nacionais, Perímetros Florestais e áreas florestais privadas, representativas de uma gestão florestal sustentável.

As Matas Modelo consideradas na região PROF-LVT (Figura 18) são a Companhia das Lezírias (Benavente), o Parque Florestal de Monsanto (Lisboa) e a Quinta do Furadouro (Óbidos).

Figura 18. Matas Modelo na região PROF-LVT Fonte: DGT, 2015 e ICNF, 2016.

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3. ESPÉCIES A PRIVILEGIAR

De acordo com o Artigo 15.º da Portaria n.º 364/2013 de 20 de dezembro, “o PROF integra as orientações e normas de gestão dos espaços florestais essenciais para alcançar os respetivos objetivos” e do seu conteúdo deverá constar “o elenco de espécies e sistemas a privilegiar na expansão e reconversão de povoamentos florestais”.

Consequentemente, com vista à obtenção de um ordenamento florestal que vise o equilíbrio económico, ambiental, e social dos espaços florestais, e permita prosseguir os objetivos da Estratégia Nacional para as Florestas, os PROF definem as espécies florestais a privilegiar. A sua identificação visa ainda orientar a escolha das espécies que mais se adequam ao território quando se pretenda instalar, expandir ou reconverter povoamentos florestais.

Para a identificação das espécies a privilegiar, foi considerada a aptidão das sub-regiões homogéneas para as várias espécies (propostas e analisadas no Capítulo B.), as funções a privilegiar nas sub-regiões homogéneas e a necessidade de diversificação da composição da floresta.

A metodologia definida para todos os Programas Regionais de Ordenamento Florestal, neste processo de revisão, teve por base critérios técnico-científicos de identificação das espécies e outras orientações complementares.

1. Espécies a privilegiar em cada Sub-Região Homogénea (SRH)

 GRUPO I Espécies com aptidão Boa e Regular numa área ≥ 50% da área da SRH e espécies que tecnicamente se considerem dever ser especialmente fomentadas na SRH, nomeadamente por critérios ambientais.

 GRUPO II Das espécies que não fazem parte do Grupo I são selecionadas aquelas cuja aptidão é Boa e Regular numa área > 0% da área da SRH.

A aplicação da metodologia supra foi complementada com a avaliação das espécies preconizadas nos PROF de 1ª geração, com vista a avaliar se as alterações se justificam tecnicamente e reintroduzir ou eliminar aquelas que se considerarem adequadas.

Atendendo à grande diversidade de estações ecológicas específicas existentes nas SRH, a aplicação destes critérios contempla a utilização de outras espécies não identificadas, com base em análises casuísticas desde que devidamente fundamentadas em termos técnicos e em cumprimento do restante normativo legal aplicável, mediante autorização da autoridade florestal nacional.

Eventuais reconversões1 de áreas da SRH ocupadas com espécies do Grupo I só podem ser feitas com espécies do mesmo Grupo e desde que o regime legal geral o admita. Esta restrição não se aplica ao azevinho, azinheira e sobreiro2.

1 Rearborização de uma área de povoamento com uma espécie diferente daquela que o constitui. 2 Espécies protegidas por regimes legais específicos, que determinam a proteção e fomento das mesmas.

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2. Funções gerais dos espaços florestais (FGEF) em cada Sub-Região Homogénea (SRH) A determinação das funções prioritárias dos espaços florestais para cada SRH, resultou da identificação das 3 principais FGEF para cada SRH, conforme descrito no Capítulo C. As FGEF prioritárias foram usadas na contextualização das espécies à SRH, permitindo uma melhor adequação destas às funções com maior potencial e enquadramento nos objetivos estratégicos subjacentes.

A definição das espécies a privilegiar, não é influenciada diretamente pela análise de tendências das alterações climáticas, apesar das mesmas serem intrinsecamente consideradas nas variáveis climáticas usadas na elaboração dos índices que permitiram a determinação da aptidão das espécies. Em processos futuros de revisão do PROF deverá ser feita a aferição das espécies, em função da expressão efetiva das tendências que se vierem a verificar.

Considerou-se que a proximidade às indústrias do setor florestal, atendendo à dimensão das SRH e à mobilidade dos fluxos de matéria prima que caracteriza a prática do setor e a própria dinâmica das empresas, sem prejuízo de algumas pequenas unidades fabris poderem ter uma atuação localizada, não era suscetível de afetar as espécies e funções a privilegiar, ao nível do presente programa de ordenamento, uma vez que a oferta de matéria prima que provirá dos povoamentos instalados na vigência do programa só se virá a refletir no mercado a médio-longo prazo.

3.1. Identificação de sistemas e espécies a privilegiar em cada SRH

A identificação do conjunto de espécies a priviligiar por SRH nas ações de expansão, reconversão ou reflorestação com base na sua aptidão produtiva, foi realizada para um conjunto de espécies previamente definidas. Deste modo, de acordo com os critérios referidos no ponto anterior, enquadraram-se as espécies em causa nos Grupos em que se inseririam em termos de prioridade de escolha.

Os resultados obtidos para as 5 principais espécies e por SRH são apresentados das Figura 19 à Figura 43. Nas situações em que a Aptidão das 5 principais espécies não é “Boa” (ou devido aos objetivos preconizados para a SRH e suas funções principais), são também apresentadas as aptidões obtidas para as restantes espécies.

Contudo, é muito importante proceder à avaliação das espécies que melhor se adaptam do ponto de vista ecológico a cada região e escolher, entre estas, aquelas que, dadas as condições de mercado presentes e previsíveis, garantam a maior rendibilidade económica.

Refira-se, também, no âmbito do Decreto-Lei n.º 565/99, de 21 de dezembro, estão considerados os conjuntos de espécies arbóreas considerados indígenas (Quadro III-1 e Quadro III-2 do Anexo III) e as espécies não indígenas introduzidas que podem ser consideradas como espécies indígenas (Quadro III-3 e Quadro III- 4 do Anexo III).

De acordo com a informação científica mais atualizada disponível (Pinto Gomes, 2017), o Quercus estremadurensis é um carvalho endémico do Oeste ibérico, ameaçado de extinção, que urge conservar e valorizar, razão pela qual está proposto integrar a “Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental”

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que é considerada uma ferramenta de fulcral importância para o desenvolvimento de políticas de conservação da biodiversidade a nível nacional. Como tal, sugere-se a arborização com Q. estremadurensis, em todas as situações em que surge o recurso a Quercus robur, tendo em conta a qualidade da madeira e o seu efeito profilático no risco de incêndio florestal, e para a conservação e valorização da biodiversidade, uma vez que está devidamente adaptada a muitas estações existentes no território do PROF-LVT.

De igual forma, considera-se que o recurso a vegetação ripícola não poderá, nem deverá ser restrito a um pequeno subconjunto de espécies cuja aptidão tenha sido estudada, pelo que se propõe o uso genérico das “espécies ripícolas” que constam no Anexo IV.

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3.2. Espécies a privilegiar na SRH Alto Nabão

Na SRH Alto Nabão, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Eucalipto (93%), Pinheiro-bravo (69%) e Sobreiro (69%), entre as 5 espécies principais.

Figura 19. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Alto Nabão

O Quadro 31 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II. Quadro 31. Espécies a privilegiar na SRH Alto Nabão

GRUPO I GRUPO II carvalho-negral (Quercus pyrenaica) azinheira (Quercus rotundifolia) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente cipreste-comum (Cupressus sempervirens) Q. faginea subsp. broteroi) castanheiro (Castanea sativa) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cerejeira (Prunus avium) eucalipto (Eucalyptus, spp.) lódão-bastardo (Celtis australis) medronheiro (Arbutus unedo) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.3. Espécies a privilegiar na SRH Arribas

Na SRH Arribas, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-manso (20%) e à Azinheira (13%), entre as 5 espécies principais.

Figura 20. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Arribas

O Quadro 32 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 32. Espécies a privilegiar na SRH Arribas

GRUPO I GRUPO II alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) azinheira (Quercus rotundifolia) castanheiro (Castanea sativa) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) Q. faginea subsp. broteroi) cerejeira (Prunus avium) eucalipto (Eucalyptus, spp.) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) lódão-bastardo (Celtis australis) nogueira (Juglans, ssp.) medronheiro (Arbutus unedo) sobreiro (Quercus suber) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) pinheiro-manso (Pinus pinea) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.4. Espécies a privilegiar na SRH Arribas-Arrábida

Na SRH Arribas – Arrábida, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro- manso (41%) e ao Sobreiro (27%), entre as 5 espécies principais.

Figura 21. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Arribas – Arrábida

O Quadro 33 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 33. Espécies a privilegiar na SRH Arribas – Arrábida

GRUPO I GRUPO II alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) azinheira (Quercus rotundifolia) castanheiro (Castanea sativa) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) Q. faginea subsp. broteroi) cerejeira (Prunus avium) medronheiro (Arbutus unedo) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) eucalipto (Eucalyptus, spp.) pinheiro-manso (Pinus pinea) lódão-bastardo (Celtis australis) ripícolas* nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.5. Espécies a privilegiar na SRH Bairro

Na SRH Bairro, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-manso (17%) e ao Sobreiro (17%), entre as 5 espécies principais.

Figura 22. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Bairro

O Quadro 34 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 34. Espécies a privilegiar na SRH Bairro

GRUPO I GRUPO II azinheira (Quercus rotundifolia) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente carvalho-negral (Quercus pyrenaica) Q. faginea subsp. broteroi) castanheiro (Castanea sativa) lódão-bastardo (Celtis australis) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) medronheiro (Arbutus unedo) cerejeira (Prunus avium) nogueira (Juglans, ssp.) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) eucalipto (Eucalyptus, spp.) pinheiro-manso (Pinus pinea) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) ripícolas* sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.6. Espécies a privilegiar na SRH Charneca

Na SRH Charneca, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-manso (75%) e ao Sobreiro (69%), entre as 5 espécies principais.

Figura 23. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Charneca

O Quadro 35 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 35. Espécies a privilegiar na SRH Charneca

GRUPO I GRUPO II carvalho-negral (Quercus pyrenaica) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente azinheira (Quercus rotundifolia) Q. faginea subsp. broteroi) castanheiro (Castanea sativa) eucalipto (Eucalyptus, spp.) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) lódão-bastardo (Celtis australis) cerejeira (Prunus avium) medronheiro (Arbutus unedo) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.7. Espécies a privilegiar na SRH Charneca do Tejo

Na SRH Charneca do Tejo, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro- manso (41%) e ao Sobreiro (43%), entre as 5 espécies principais.

Figura 24. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Charneca do Tejo O Quadro 36 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II. Quadro 36. Espécies a privilegiar na SRH Charneca do Tejo

GRUPO I GRUPO II azinheira (Quercus rotundifolia) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) castanheiro (Castanea sativa) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente cipreste-comum (Cupressus sempervirens) Q. faginea subsp. broteroi) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cerejeira (Prunus avium) eucalipto (Eucalyptus, spp.) lódão-bastardo (Celtis australis) medronheiro (Arbutus unedo) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas* Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.8. Espécies a privilegiar na SRH Charneca Margem Direita

Na SRH Charneca Margem Direita, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-manso (64%) e ao Sobreiro (64%), entre as 5 espécies principais.

Figura 25. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Charneca Margem Direita

O Quadro 37 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 37. Espécies a privilegiar na SRH Charneca Direita

GRUPO I GRUPO II alfarrobeira (Ceratonia siliqua) azinheira (Quercus rotundifolia) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente carvalho-negral (Quercus pyrenaica) Q. faginea subsp. broteroi) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) eucalipto (Eucalyptus, spp.) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) lódão-bastardo (Celtis australis) medronheiro (Arbutus unedo) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.9. Espécies a privilegiar na SRH Dunas Litoral

Na SRH Dunas Litoral, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-bravo (49%), Pinheiro-manso (50%) e Sobreiro (49%), entre as 5 espécies principais.

Figura 26. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Dunas litoral

O Quadro 38 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 38. Espécies a privilegiar na SRH Dunas litoral

GRUPO I GRUPO II alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) azinheira (Quercus rotundifolia) castanheiro (Castanea sativa) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) Q. faginea subsp. broteroi) cerejeira (Prunus avium) eucalipto (Eucalyptus, spp.) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) lódão-bastardo (Celtis australis) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) medronheiro (Arbutus unedo) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.10. Espécies a privilegiar na SRH Estuário

Na SRH Estuário, a espécie para a qual a Aptidão “Boa” é maior corresponde ao Pinheiro-manso (58%), entre as 5 espécies principais.

Figura 27. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Estuário

O Quadro 39 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 39. Espécies a privilegiar na SRH Estuário

GRUPO I GRUPO II alfarrobeira (Ceratonia siliqua) azinheira (Quercus rotundifolia) medronheiro (Arbutus unedo) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) eucalipto (Eucalyptus, spp.) pinheiro-manso (Pinus pinea) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.11. Espécies a privilegiar na SRH Estuário do Sado

Na SRH Estuário do Sado, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-manso (61%) e ao Sobreiro (42%), entre as 5 espécies principais.

Figura 28. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Estuário do Sado

O Quadro 40 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 40. Espécies a privilegiar na SRH Estuário do Sado

GRUPO I GRUPO II alfarrobeira (Ceratonia siliqua) azinheira (Quercus rotundifolia) eucalipto (Eucalyptus, spp.) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente medronheiro (Arbutus unedo) Q. faginea subsp. broteroi) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) pinheiro-manso (Pinus pinea) lódão-bastardo (Celtis australis) sobreiro (Quercus suber) nogueira (Juglans, ssp.) ripícolas* pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.12. Espécies a privilegiar na SRH Estuário do Tejo

Na SRH Estuário do Tejo as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-manso (14%) e ao Sobreiro (13%), entre as 5 espécies principais.

100%

75%

50 %

25%

21 14 22 17 19 13 13 0,1 0,1 3 0% 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Regular Boa

Figura 29. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Estuário do Tejo

O Quadro 41 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 41. Espécies a privilegiar na SRH Estuário do Tejo

GRUPO I GRUPO II ripícolas* alfarrobeira (Ceratonia siliqua) azinheira (Quercus rotundifolia) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) eucalipto (Eucalyptus, spp.) medronheiro (Arbutus unedo) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.13. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Meio

Na SRH Floresta do Meio, a espécie para a qual a Aptidão “Boa” é maior corresponde ao Eucalipto (24%), entre as 5 espécies principais.

Figura 30. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Floresta do Meio

O Quadro 42 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 42. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Meio

GRUPO I GRUPO II carvalho-negral (Quercus pyrenaica) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente azinheira (Quercus rotundifolia) Q. faginea subsp. broteroi) castanheiro (Castanea sativa) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) cerejeira (Prunus avium) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) eucalipto (Eucalyptus, spp.) lódão-bastardo (Celtis australis) medronheiro (Arbutus unedo) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas* Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.14. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Oeste Interior

Na SRH Floresta do Oeste Interior, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-manso (60%) e ao Sobreiro (60%), entre as 5 espécies principais.

Figura 31. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Floresta do Oeste interior

O Quadro 43 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 43. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Oeste Interior

GRUPO I GRUPO II carvalho-negral (Quercus pyrenaica) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente azinheira (Quercus rotundifolia) Q. faginea subsp. broteroi) castanheiro (Castanea sativa) eucalipto (Eucalyptus, spp.) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) lódão-bastardo (Celtis australis) cerejeira (Prunus avium) medronheiro (Arbutus unedo) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.15. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Oeste Litoral

Na SRH Floresta do Oeste Litoral, a espécie para a qual a Aptidão “Boa” é maior corresponde ao Eucalipto (40%), entre as 5 espécies principais.

Figura 32. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Floresta do Oeste Litoral

O Quadro 44 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 44. Espécies a privilegiar na SRH Floresta do Oeste Litoral

GRUPO I GRUPO II azinheira (Quercus rotundifolia) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente carvalho-americano (Quercus rubra) Q. faginea subsp. broteroi) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) eucalipto (Eucalyptus, spp.) carvalho-roble (Quercus robur, preferencialmente Q. robur lódão-bastardo (Celtis australis) subsp. broteroana) medronheiro (Arbutus unedo) castanheiro (Castanea sativa) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) pinheiro-manso (Pinus pinea) cerejeira (Prunus avium) sobreiro (Quercus suber) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) ripícolas* nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.16. Espécies a privilegiar na SRH Floresta dos Templários

Na SRH Floresta dos Templários, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-manso (36%) e ao Sobreiro (38%), entre as 5 espécies principais.

Figura 33. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Floresta dos Templários

O Quadro 45 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 45. Espécies a privilegiar na SRH Floresta dos Templários

GRUPO I GRUPO II azinheira (Quercus rotundifolia) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) nogueira (Juglans, ssp.) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) Q. faginea subsp. broteroi) pinheiro-manso (Pinus pinea) castanheiro (Castanea sativa) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cerejeira (Prunus avium) eucalipto (Eucalyptus, spp.) lódão-bastardo (Celtis australis) medronheiro (Arbutus unedo) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.17. Espécies a privilegiar na SRH Gândaras Sul

Na SRH Gândaras Sul, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-bravo (92%), Pinheiro-manso (92%) e Sobreiro (92%), entre as 5 espécies principais.

Figura 34. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Gândaras Sul

O Quadro 46 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 46. Espécies a privilegiar na SRH Gândaras Sul

GRUPO I GRUPO II azinheira (Quercus rotundifolia) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) Q. faginea subsp. broteroi) castanheiro (Castanea sativa) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cerejeira (Prunus avium) eucalipto (Eucalyptus, spp.) lódão-bastardo (Celtis australis) medronheiro (Arbutus unedo) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas* Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.18. Espécies a privilegiar na SRH Grande Lisboa

Na SRH Grande Lisboa, a Aptidão “Boa” é reduzida para as espécies principais e para as secundárias, mas atendendo aos objetivos específicos considerados para esta SRH de melhorar e racionalizar a oferta dos espaços florestais na área do turismo e do lazer e fomentar os valores paisagísticos dos espaços florestais, importa promover a Floresta de modo a garantir a preservação dos valores fundamentais do solo e da água.

Figura 35. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Grande Lisboa

O Quadro 47 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

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Quadro 47. Espécies a privilegiar na SRH Grande Lisboa

GRUPO I GRUPO II lódão-bastardo (Celtis australis) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) medronheiro (Arbutus unedo) azinheira (Quercus rotundifolia) ripícolas* carvalho-negral (Quercus pyrenaica) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente Q. faginea subsp. broteroi) castanheiro (Castanea sativa) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cerejeira (Prunus avium) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) eucalipto (Eucalyptus, spp.) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

3.19. Espécies a privilegiar na SRH Lezíria

Na SRH Lezíria, a Aptidão “Boa” também é bastante reduzida para as espécies principais e para as secundárias, destacando-se o Pinheiro-manso (4%) e o Sobreiro (4%) entre as 5 espécies principais.

Figura 36. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Lezíria

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O Quadro 48 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 48. Espécies a privilegiar na SRH Lezíria

GRUPO I GRUPO II alfarrobeira (Ceratonia siliqua) azinheira (Quercus rotundifolia) eucalipto (Eucalyptus, spp.) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) medronheiro (Arbutus unedo) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente ripícolas* Q. faginea subsp. broteroi) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) lódão-bastardo (Celtis australis) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

3.20. Espécies a privilegiar na SRH Península de Setúbal

Na SRH Península de Setúbal, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro- manso (67%) e Sobreiro (53%), entre as 5 espécies principais.

Figura 37. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Península de Setúbal

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O Quadro 49 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 49. Espécies a privilegiar na SRH Península de Setúbal

GRUPO I GRUPO II alfarrobeira (Ceratonia siliqua) azinheira (Quercus rotundifolia) eucalipto (Eucalyptus, spp.) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) medronheiro (Arbutus unedo) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente pinheiro-bravo (Pinus pinaster) Q. faginea subsp. broteroi) pinheiro-manso (Pinus pinea) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) sobreiro (Quercus suber) lódão-bastardo (Celtis australis) ripícolas* nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

3.21. Espécies a privilegiar na SRH Região Oeste Sul

Na SRH Região Oeste Sul, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior corresponde ao Eucalipto (22%), entre as 5 espécies principais.

Figura 38. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Região Oeste Sul

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O Quadro 50 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 50. Espécies a privilegiar na SRH Região Oeste Sul

GRUPO I GRUPO II azinheira (Quercus rotundifolia) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente carvalho-americano (Quercus rubra) Q. faginea subsp. broteroi) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) lódão-bastardo (Celtis australis) carvalho-roble (Quercus robur, preferencialmente Q. robur medronheiro (Arbutus unedo) subsp. broteroana) nogueira (Juglans, ssp.) castanheiro (Castanea sativa) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) pinheiro-manso (Pinus pinea) cerejeira (Prunus avium) ripícolas* cipreste-comum (Cupressus sempervirens) eucalipto (Eucalyptus, spp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

3.22. Espécies a privilegiar na SRH Região Saloia

Na SRH Região Saloia, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Eucalipto (25%), Pinheiro-manso (23%) e Sobreiro (23%), entre as 5 espécies principais.

Figura 39. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Região Saloia

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O Quadro 51 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 51. Espécies a privilegiar na SRH Região Saloia

GRUPO I GRUPO II azinheira (Quercus rotundifolia) alfarrobeira (Ceratonia siliqua) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente carvalho-americano (Quercus rubra) Q. faginea subsp. broteroi) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) eucalipto (Eucalyptus, spp.) carvalho-roble (Quercus robur, preferencialmente Q. robur lódão-bastardo (Celtis australis) subsp. broteroana) medronheiro (Arbutus unedo) castanheiro (Castanea sativa) nogueira (Juglans, ssp.) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) cerejeira (Prunus avium) pinheiro-manso (Pinus pinea) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) ripícolas* pinheiro-bravo (Pinus pinaster) sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

3.23. Espécies a privilegiar na SRH Serras de Aires e Candeeiros

Na SRH Serras de Aires e Candeeiros, a espécie para a qual a Aptidão “Boa” é maior corresponde ao Eucalipto (59%), entre as 5 espécies principais.

Dado que os objetivos preconizados para a SRH Serras de Aires e Candeeiros são melhorar a qualidade técnica e genética dos povoamentos existentes, a diminuição do n.º de incêndios, da área ardida, minimização dos danos e preservar os valores fundamentais do solo e da água, importa também referir a Aptidão “Boa” das restantes espécies, nomeadamente do Carvalho-negral (66%), do Carvalho-português ou Carvalho-português (77%) e do Medronheiro (71%).

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Figura 40. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Serras de Aire e Candeeiros

O Quadro 52 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 52. Espécies a privilegiar na SRH Serras de Aire e Candeeiros

GRUPO I GRUPO II carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente Q. azinheira (Quercus rotundifolia) faginea subsp. broteroi) carvalho-americano (Quercus rubra) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) carvalho-roble (Quercus robur, preferencialmente Q. robur castanheiro (Castanea sativa) subsp. broteroana) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) cerejeira (Prunus avium) nogueira (Juglans, ssp.) eucalipto (Eucalyptus, spp.) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) lódão-bastardo (Celtis australis) pinheiro-manso (Pinus pinea) medronheiro (Arbutus unedo) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.24. Espécies a privilegiar na SRH Serra de Montejunto

Na SRH Serra de Montejunto, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Eucalipto (27%) e com menor expressão o Pinheiro-bravo (15%) e o Sobreiro (12%), entre as 5 espécies principais.

O Eucalipto, ainda que com Aptidão “Boa”, não deverá ser considerado nesta área como espécie de uso prioritário porque se trata de uma zona protegida, caracterizada pela sua vegetação de interesse nacional (com áreas rupícolas de orquídeas e outras espécies sensíveis), pelo valor da sua fauna contendo espécies ameaçadas (morcegos) e pelo seu valor em termos geológicos.

Figura 41. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Serra de Montejunto

O Quadro 53 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

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Quadro 53. Espécies a privilegiar na SRH Serra de Montejunto

GRUPO I GRUPO II ripícolas* alfarrobeira (Ceratonia siliqua) azinheira (Quercus rotundifolia) carvalho-americano (Quercus rubra) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente Q. faginea subsp. broteroi) carvalho-roble (Quercus robur, preferencialmente Q. robur subsp. broteroana) castanheiro (Castanea sativa) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cerejeira (Prunus avium) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) eucalipto (Eucalyptus, spp.) lódão-bastardo (Celtis australis) medronheiro (Arbutus unedo) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

3.25. Espécies a privilegiar na SRH Sicó - Alvaiázere Sul

Na SRH Sicó - Alvaiázere Sul, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro- bravo (36%), Pinheiro-manso (38%) e Sobreiro (39%), entre as 5 espécies principais.

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Figura 42. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Sicó - Alvaiázere sul

O Quadro 54 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 54. Espécies a privilegiar na SRH Sicó- Alvaiázere Sul

GRUPO I GRUPO II azinheira (Quercus rotundifolia) cipreste-comum (Cupressus sempervirens) carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente Q. pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) faginea subsp. broteroi) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) castanheiro (Castanea sativa) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) cerejeira (Prunus avium) eucalipto (Eucalyptus, spp.) lódão-bastardo (Celtis australis) medronheiro (Arbutus unedo) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) pinheiro-manso (Pinus pinea) sobreiro (Quercus suber) ripícolas*

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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3.26. Espécies a privilegiar na SRH Sintra

Na SRH Sintra, as espécies para as quais a Aptidão “Boa” é maior correspondem ao Pinheiro-bravo (12%), Pinheiro-manso (12%) e Sobreiro (12%), entre as 5 espécies principais.

Figura 43. Aptidão potencial das espécies florestais na SRH Sintra

O Quadro 55 apresenta o conjunto de espécies a privilegiar nesta SRH para os Grupos I e II.

Quadro 55. Espécies a privilegiar na SRH Sintra

GRUPO I GRUPO II carvalho-português (Quercus faginea, preferencialmente Q. alfarrobeira (Ceratonia siliqua) faginea subsp. broteroi) azinheira (Quercus rotundifolia) carvalho-negral (Quercus pyrenaica) carvalho-americano (Quercus rubra) eucalipto (Eucalyptus, spp.) carvalho-roble (Quercus robur, preferencialmente Q. robur lódão-bastardo (Celtis australis) subsp. broteroana) medronheiro (Arbutus unedo) castanheiro (Castanea sativa) pinheiro-bravo (Pinus pinaster) cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) pinheiro-manso (Pinus pinea) cerejeira (Prunus avium) ripícolas* cipreste-comum (Cupressus sempervirens) nogueira (Juglans, ssp.) pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) sobreiro (Quercus suber)

Nota: * Consultar lista de espécies ripícolas no Anexo IV

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BIBLIOGRAFIA

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Anexos 91

ANEXOS

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO| DOCUMENTO ESTRATÉGICO Anexos 92

Anexo I – Cenários de aptidão produtiva da região para as restantes espécies

Aptidão potencial estimada para o Medronheiro

Figura I-1. Aptidão potencial estimada para o Medronheiro (Arbutus unedo) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-2. Aptidão potencial estimada para o Medronheiro (Arbutus unedo) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 93

Aptidão potencial estimada para o Castanheiro

Figura I-3. Aptidão potencial estimada para o Castanheiro (Castanea sativa) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-4. Aptidão potencial estimada para o Castanheiro (Castanea sativa) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 94

Aptidão potencial estimada para o Lódão-bastardo

Figura I-5. Aptidão potencial estimada para o Lódão-bastardo (Celtis australis) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-6. Aptidão potencial estimada para o Lódão-bastardo (Celtis australis) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 95

Aptidão potencial estimada para a Alfarrobeira

Figura I-7. Aptidão potencial estimada para a Alfarrobeira (Ceratonia siliqua) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-8. Aptidão potencial estimada para a Alfarrobeira (Ceratonia siliqua) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 96

Aptidão potencial estimada para o Cipreste-comum

Figura I-9. Aptidão potencial estimada para o Cipreste-comum (Cupressus sempervirens) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-10. Aptidão potencial estimada para o Cipreste-comum (Cupressus sempervirens) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 97

Aptidão potencial estimada para o Cedro-do-buçaco

Figura I-11. Aptidão potencial estimada para o Cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-12. Aptidão potencial estimada para o Cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 98

Aptidão potencial estimada para a Nogueira

Figura I-13. Aptidão potencial estimada para a Nogueira (Juglans regia) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-14. Aptidão potencial estimada para a Nogueira (Juglans regia) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 99

Aptidão potencial estimada para o Pinheiro-de-alepo

Figura I-15. Aptidão potencial estimada para o Pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-16. Aptidão potencial estimada para o Pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 100

Aptidão potencial estimada para o Cerejeira

Figura I-17. Aptidão potencial estimada para a Cerejeira (Prunus avium) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-18. Aptidão potencial estimada para a Cerejeira (Prunus avium) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 101

Aptidão potencial estimada para o Carvalho-português

Figura I-19. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-português (Quercus faginea) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-20. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-português (Quercus faginea) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 102

Aptidão potencial estimada para o Carvalho-negral

Figura I-21. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-negral (Quercus pyrenaica) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-22. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-negral (Quercus pyrenaica) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 103

Aptidão potencial estimada para o Carvalho-roble

Figura I-23. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-roble (Quercus robur) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-24. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-roble (Quercus robur) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 104

Aptidão potencial estimada para o Carvalho-americano

Figura I-25. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-americano (Quercus rubra) em 2030 e 2050 (Cenário B)

Figura I-26. Aptidão potencial estimada para o Carvalho-americano (Quercus rubra) em 2030 e 2050 (Cenário C) Fonte: APA, 2016; DGADR, 2017; DGT, 2015; ICNF, 2016; IPMA, 2016.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 105

Anexo II – Dimensão média das propriedades

Quadro II-1. Dimensão média (ha) da propriedade por concelho e SRH em 2009 Dimensão média da Área do concelho % da área do Dimensão média da SRH / Concelho propriedade no na SRH (ha) concelho na SRH propriedade na SRH concelho (ha) 01 Alto Nabão 3,53 Ourém 3,40 34763 93%

Tomar 5,24 2633 7% 02 Arribas 7,36 Cascais 8,47 1052 8% Óbidos 6,36 318 3% Lourinhã 4,83 815 6% Mafra 5,96 930 7% Peniche 6,67 2630 21% Sintra 8,86 3078 24% Torres Vedras 7,29 3773 30% 03 Arribas - Arrábida 21,00 Almada 4,07 2161 8% Palmela 16,41 1929 7% Seixal 13,19 1162 4% Sesimbra 35,42 10596 37% Setúbal 13,08 12409 44% 04 Bairro 8,63 Alcanena 6,67 5004 6% Azambuja 14,47 2533 3% Cartaxo 13,04 1518 2% Entroncamento 14,08 1370 2% Golegã 32,01 3288 4%

Rio Maior 10,84 3045 4% Santarém 8,36 33554 40% Tomar 5,24 11672 14% Torres Novas 6,17 22088 26% Vila Nova da Barquinha 8,40 36 0% 05 Charneca 60,52 Abrantes 24,54 47582 13% Alcochete 24,26 1606 0% Almeirim 11,03 19300 5% Alpiarça 13,07 7273 2% Benavente 97,50 29831 8%

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 106

Dimensão média da Área do concelho % da área do Dimensão média da SRH / Concelho propriedade no na SRH (ha) concelho na SRH propriedade na SRH concelho (ha) Chamusca 103,24 69171 19% Constância 8,04 5569 2% Coruche 80,38 105334 29% Montijo 31,69 29174 8% Palmela 16,41 21837 6% Salvaterra de Magos 15,30 21745 6% Setúbal 13,08 11 0% 06 Charneca do Tejo 8,47 Mação 8,47 14960 07 Charneca Margem Direita 12,55 Azambuja 14,47 1865 17% Cartaxo 13,04 7654 68% Santarém 8,36 1754 16% 08 Dunas Litoral 5,55 Alcobaça 5,32 2231 21% Caldas da Rainha 5,08 3645 34%

Óbidos 6,36 3183 29% Nazaré 5,33 1768 16% 09 Estuário 97,50 Benavente 97,50 15873 10 Estuário do Sado 14,82 Palmela 16,41 3591 52%

Setúbal 13,08 3269 48% 11 Estuário do Tejo 27,81 Alcochete 24,26 7786 37% Loures 9,59 124 1%

Palmela 16,41 7 0% Vila Franca de Xira 30,10 13087 62% 12 Floresta do Meio 8,47 Mação 8,47 25038 13 Floresta do Oeste Interior 11,21 Alcanena 6,67 809 2% Alenquer 8,86 4393 8% Azambuja 14,47 15561 29% Cadaval 7,42 253 0% Cartaxo 13,04 892 2%

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 107

Dimensão média da Área do concelho % da área do Dimensão média da SRH / Concelho propriedade no na SRH (ha) concelho na SRH propriedade na SRH concelho (ha) Rio Maior 10,84 21050 40% Santarém 8,36 10322 19% 14 Floresta do Oeste Litoral 6,08 Alcobaça 5,32 22178 18% Alenquer 8,86 397 0% Bombarral 6,69 9129 8% Cadaval 7,42 14121 12% Caldas da Rainha 5,08 21924 18% Óbidos 6,36 10655 9% Lourinhã 4,83 13903 12% Mafra 5,96 2383 2% Nazaré 5,33 400 0% Peniche 6,67 5125 4% Torres Vedras 7,29 20484 17% 15 Floresta dos Templários 11,46 Abrantes 24,54 21907 32% Constância 8,04 1503 2% Entroncamento 14,08 3 0% Ferreira do Zêzere 4,38 14762 21%

Sardoal 5,13 9215 13% Tomar 5,24 16800 24% Torres Novas 6,17 1 0% Vila Nova da Barquinha 8,40 4692 7% 16 Gândaras Sul 5,32 Alcobaça 5,32 11725 66%

Nazaré 5,33 6076 34% 17 Grande Lisboa 13,84 Amadora 9,00 2378 4% Cascais 8,47 7773 13% Lisboa 29,80 10005 17% Loures 9,59 5908 10% Mafra 5,96 0 0% Odivelas 11,31 2576 4% Oeiras 12,73 4588 8% Sintra 8,86 22386 38% Vila Franca de Xira 30,10 2562 4%

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Dimensão média da Área do concelho % da área do Dimensão média da SRH / Concelho propriedade no na SRH (ha) concelho na SRH propriedade na SRH concelho (ha) 18 Lezíria 40,74 Abrantes 24,54 1981 3% Alenquer 8,86 2479 4% Almeirim 11,03 2912 5% Alpiarça 13,07 2264 4% Azambuja 14,47 6307 10% Benavente 97,50 6435 11% Cartaxo 13,04 5753 9% Chamusca 103,24 5430 9% Constância 8,04 964 2% Coruche 80,38 6238 10% Entroncamento 14,08 1 0% Golegã 32,01 5144 8% Salvaterra de Magos 15,30 2648 4% Santarém 8,36 3606 6% Torres Novas 6,17 306 1% Vila Franca de Xira 30,10 8271 14% Vila Nova da Barquinha 8,40 225 0% 19 Península de Setúbal 17,44 Alcochete 24,26 3444 5% Almada 4,07 4840 7% Barreiro 5,94 3639 5% Moita 4,47 5526 8% Montijo 31,69 5687 8% Palmela 16,41 19149 29% Seixal 13,19 8384 13% Sesimbra 35,42 8976 13% Setúbal 13,08 7344 11% 20 Região Oeste Sul 7,83 Alenquer 8,86 22169 43% Arruda dos Vinhos 6,41 7796 15% Cadaval 7,42 271 1% Sobral de Monte Agraço 7,35 5210 10% Torres Vedras 7,29 16458 32% 21 Região Saloia 10,97 Loures 9,59 10692 22%

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 109

Dimensão média da Área do concelho % da área do Dimensão média da SRH / Concelho propriedade no na SRH (ha) concelho na SRH propriedade na SRH concelho (ha) Mafra 5,96 25852 54% Odivelas 11,31 79 0% Sintra 8,86 3145 7% Vila Franca de Xira 30,10 7900 17% 22 Serras de Aire e 6,60 Candeeiros Alcanena 6,67 6920 23% Alcobaça 5,32 4680 15% Ourém 3,40 5098 17% Rio Maior 10,84 3181 10% Santarém 8,36 6018 20% Tomar 5,24 230 1% Torres Novas 6,17 4605 15% 23 Serra de Montejunto 7,79 Alenquer 8,86 984 26%

Cadaval 7,42 2844 74% 24 Sicó - Alvaiázere Sul 4,53 Ferreira do Zêzere 4,38 4276 43% Ourém 3,40 1806 18% Tomar 5,24 3784 38% 25 Sintra 8,77 Cascais 8,47 915 22%

Sintra 8,86 3314 78%

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 110

Anexo III – Espécies Arbóreas a utilizar em Portugal Continental

Nota Explicativa

Ocorrência (Oc)

De acordo com a sua ocorrência em espaços silvestres, parques florestais, grandes parques urbanos e arborizações especiais, as espécies podem ser:

Predominantes (P) – espécies que formam extensos povoamentos, distribuídos ao longo do país. Tipos: pinheiro-bravo, sobreiro.

Abundantes (A) – espécies que formam extensos povoamentos em regiões ou localidades restritas ou que ocorem disseminadas em diversos tipos de povoamentos numa extensa área de distribuição. Tipo: vidoeiro.

Frequentes (F) – espécies que ocorrem disseminadas em diversos tipos de formações em várias regiões do país. Tipo: oxicedro.

Ocasionais (O) – espécies que ocorrem disseminadas em diversos tipos de formações, embora de distribuição restrita no território ou de forma isolada. Tipo: cerejeira.

Raras (R) – espécies que ocorrem em pequenos núcleos ou através de indivíduos dispersos, em regiões ou localidades muitos restritas. Tipo: carvalho-de-monchique.

Estatuto de Conservação (E) – Portugal Continental (Categorias UICN)

Extinta (Ex)

Em perigo de extinção (E)

Vulnerável (V)

Rara (R)

Possivelmente extinta (?Ex)

Provisoriamente é utilizado o estatuto de conservação atribuído na Lista de Espécies Botânicas a Proteger em Portugal Continental (documento de trabalho), elaborado em 1990 pelo Serviço Nacional de Parques e Reservas e Conservação da Natureza. Atendendo ao período de tempo já decorrido, durante o qual foram descobertas novas espécies e aprofundado o estudo relativo à distribuição das restantes, esta classificação será oportunamente retificada.

Note-se que por vezes diz respeito a variedades/proveniências originárias do território nacional, como sucede com o pinheiro-silvestre, cuja relativa abundância se deve, na maior parte das vezes, a plantações e sementeiras com material de reprodução não indígena, devendo por isso a classificação “Em perigo de extinção” ser entendida como referindo-se às populações indígenas da serra do Gerês ou estabelecidas com semente dessa origem.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 111

Quadro III-1. Espécies indígenas – Resinosas ESPÉCIE NOME COMUM OC E P OBSERVAÇÕES

Juniperuscommunis L.ssp. nana zimbro-comum arbustivo F V Syme

Juniperus navicularis Gand. piorro F arbustivo

Juniperus oxycedrus L. oxicedro F

Juniperus turbinata Guss. sabina-da-praia F

Pinus pinaster Aiton pinheiro-bravo P

Pinus pinea L. pinheiro-manso P

Pinus sylvestris L. pinheiro-silvestre F E

Taxus baccata L. teixo O E

Fonte: ICNF, 2017.

Quadro III-2. Espécies indígenas - Folhosas OBSERVAÇÕE ESPÉCIE NOME COMUM OC E P S

Acer monspessulanum L. zelha O

Acer pseudoplatanus L. padreiro O invas. no AMd

Alnus glutinosa (L.) Gaertner amieiro A

Amelanchier ovalis Medik. guilhomo R arbustivo

Arbutus unedo L. medronheiro A

Betula pubescens Ehrhart vidoeiro A

Buxus sempervirens L. buxo O arbustivo

Castanea sativa L. castanheiro P

Celtis australis L. lódão-bastardo O

Ceratonia siliqua L. alfarrobeira P

Chamaerops humilis L. palmeira-das-vassouras O arbustivo

Cornus sanguinea L. corniso R arbustivo

Corylus avellana L. aveleira O arbustivo

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 112

OBSERVAÇÕE ESPÉCIE NOME COMUM OC E P S

Crataegus monogyna Jacques pilriteiro A arbustivo

Erica arborea L. urze-branca A

Erica scoparia L. urze-das-vassouras A arbustivo

Euonymus europaeus L. evónimo R arbustivo

Fagus sylvatica L. faia F

Frangula alnus Miller sanguinho A

Fraxinus angustifolia Vahl freixo A

Ilex aquifolium L. azevinho F E LN

Laurus nobilis L. loureiro F

Ligustrum vulgare L. alfenheiro O arbustivo

Malus sylvestris (L.) Miller macieira-brava O

Myrica faya Aiton samouco F

Myrica gale L. samouco-do-brabante R

Myrtus communis L murta A arbustivo

Nerium oleander L. cevadilha F arbustivo

Olea europaea L. zambujeiro A

Phillyrea angustifolia L. lentisco A

Phillyrea latifolia L. aderno-de-folhas-largas A

Pistacia lentiscus L. aroeira A arbustivo

Pistacia terebinthus L. terebinto F arbustivo

Populus alba L. choupo-branco F

Populus nigra L. choupo-negro F

Populus tremula L. choupo-tremedor R

Prunus avium L. cerejeira-brava A

Prunus insititia L. cagoiceiro O

Prunus lusitanica L. azereiro O E

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 113

OBSERVAÇÕE ESPÉCIE NOME COMUM OC E P S

Prunus mahaleb L. cerejeira-de-santa-luzia R

Prunus padus L. azereiro-dos-danados R

Prunus spinosa L. abrunheiro F arbustivo

Pyrus bourgaena Decaisne catapereiro F

Pyrus cordata Desvaux escalheiro F

Pyrus pyraster Burgsd. pereira-brava R

Quercus x airensis Franco & Vasc. - O

Quercus x andegavensis Hy - O

Quercus canariensis Willdenow carvalho-de-monchique R E

Quercus coccifera L. carrasco A

Quercus x coutinhoi Samp. O

Quercus faginea Lambert carvalho-português P

Quercus x jahandiezii azinheira-macha O

Quercus x mixta Colm. O

Quercus x neomarei A. Camus O

Quercus pyrenaica Willdenow carvalho-negral P

Quercus rivasmartinezii (Capelo & carrasco-arbóreo R J. C. Costa) Capelo & J. C. Costa

Quercus robur L. carvalho-alvarinho P

Quercus rotundifolia Lambert azinheira P LN

Quercus suber L. sobreiro P LN

Retama monosperma (L.) Boiss. piorno-branco A arbustivo

Rhamnus alaternus L. aderno-bastardo A arbustivo

Rhamnus cathartica L. z. espinheiro-cerval R arbustivo

Rhododendronponticum L. ssp. rododendro arbustivo baeticum (Boiss.&Reuter) Hend.- O E Maz

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 114

OBSERVAÇÕE ESPÉCIE NOME COMUM OC E P S

Salix alba L. vimeiro-branco A

Salix arenaria L. salgueiro-das-dunas F V arbustivo

Salix atrocinerea Brotero borrazeira-preta A

Salix caprea L. salgueiro R

Salix x erytoclados Simonkai salgueiro F

Salix fragilis L. vimeiro-francês F

Salix x multidentata salgueiro F T.E.Díaz&E.PuentE

Salix x pseudosalviifolia salgueiro F T.E.Díaz&Puente

Salix purpurea L. salgueiro-de-casca-roxa F

Salix x rubens Schrank salgueiro F

Salix salviifolia Brotero borrazeira-branca F V DH

Salix x secalliana Pau & C. Vicioso salgueiro F

Salix triandra L. salg.-de-folhas-de- O amendoeira

Sorbus aria (L.) Crantz botoeiro R

Sorbus aucuparia L. tramazeira F

Sorbus domestica L. sorveira O

Sorbus latifolia (Lambert) Persoon mostajeiro R

Sorbus torminalis (L.) Crantz mostajeiro R

Tamarix africana Poiret tamargueira A

Tamarix canariensis Willdenow tamargueira-rosada F

Ulmus minor Miller ulmeiro-de-folhas-lisas A

Ulmus procera Salisbury ulmeiro F

Viburnum lantana L. viburno R arbustivo

Viburnum opulus L. caneleiro O arbustivo

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 115

OBSERVAÇÕE ESPÉCIE NOME COMUM OC E P S

Viburnum tinus L. folhado A arbustivo

Fonte: ICNF, 2017.

ESPÉCIES NÃO INDÍGENAS INTRODUZIDAS, CONSIDERADAS COMO ESPÉCIES INDÍGENAS PARA EFEITOS DO DECRETO-LEI N.º 565/99, DE 21 DE DEZEMBRO - ARTIGO 1.º E ANEXO I

Quadro III-3. Espécies não indígenas – Resinosas (consideradas espécies indígenas por DL n.º 565/99, de 21 de dezembro) ESPÉCIE NOME COMUM OC OBSERVAÇÕES

Abies alba L. abeto-branco R

Cedrus atlantica (Endl.) Man. ex Carr. cedro-do-atlas O

Cedrus deodara (Hooker f.) Henry cedro-do-himalaia R

Chamaecyparis lawsoniana (Murray) Parl. camecíparis-de-lawson O

Cupressus lusitanica Miller cipreste-do-buçaco F

Cupressus macrocarpa Hartwegex cipreste-da-califórnia O Gordon

Cupressus sempervirens L. cipreste-comum F

Pinus halepensis Miller pinheiro-de-alepo A

Pinus nigra Arnold pinheiro-larício A Diversas subespécies e variedades

Pseudotsuga menziesii (Mirbel) Franco pseudotsuga A

Pinus canariensis Chr. Sm. ex Buch pinheiro-das-canárias O

Pinus eldarica Medwedew pinheiro-da-transcaucásia O

Pinus muricata D. Don pinheiro-do-bispo R

Pinus radiata D. Don pinheiro-insigne F

Pinus uncinata Miller ex Mirbel O

Pinus wallichiana Jackson pinheiro-do-himalaia R

Podocarpus totara D. Don ex Lambert . totara R

Sequoia sempervirens (D. Don) Endl sequóia R

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 116

ESPÉCIE NOME COMUM OC OBSERVAÇÕES

Taxodium distichum (L.) Richards taxódio O

Thuja plicata D. Don tuia-gigante R

Fonte: ICNF, 2017.

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Quadro III-4. Espécies não indígenas – Folhosas (consideradas espécies indígenas por DL n.º 565/99, de 21 de dezembro) ESPÉCIE NOME COMUM OC

Acer campestre L. bordo-comum R

Aesculus x carnea Hayne castanheiro-da-índia-de-flores-rosa R

Aesculus hippocastanum L. castanheiro-da-índia O

Albizzia julibrissin Durazz. albízia-de-constantinopla F

Albizzia lophanta (Will.) Benth. albízia F

Alnus cordata Desfontaines amieiro-napolitano R

Betula pendula Rothwell vidoeiro R

Carya illinoinensis (Wangenheim) K. Koch pacana R

Castanea crenata Siebold & Zuccarini castanheiro-do-japão O

Casuarina cunninghamiana Miquel casuarina-ténue O

Casuarina equisetifolia L. casuarina-cavalinha O

Catalpa bignonioides Walter catalpa R

Cinnamomum camphora (L.) Siebold canforeira R

Eucalyptus x algeriensis Trabut. eucalipto O

Eucalyptus botryoides Smith eucalipto F

Eucalyptus cladocalyx Müller eucalipto F

Eucalyptus cornuta Labillardière eucalipto O

Eucalyptus dalrympleana Maiden eucalipto O

Eucalyptus diversicolor Müller eucalipto F

Eucalyptus gomphocephala De Candolle eucalipto O

Eucalyptus grandis (Hill.) Maiden eucalipto O

Eucalyptus gunnii Hooker f. eucalipto R

Eucalyptus x kirtoniana Müller eucalipto O

Eucalyptus maidenii Müller eucalipto O

Eucalyptus nitens Maiden Smith eucalipto O

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 118

ESPÉCIE NOME COMUM OC

Eucalyptus obliqua L’Herit. eucalipto O

Eucalyptus polyanthemos Schauer eucalipto O

Eucalyptus resinifera Smith eucalipto O

Eucalyptus robusta Smith eucalipto O

Eucalyptus rudis Endl. eucalipto O

Eucalyptus sideroxylon (A. Cunn.) Benth. eucalipto O

Eucalyptus smithii R. T. Baker eucalipto O

Eucalyptus tereticornis Smith eucalipto O

Eucalyptus x trabuti Vilmorin ex Trabut eucalipto O

Fraxinus americana L. freixo-americano R

Fraxinus excelsior L. freixo-europeu O

Fraxinus pennsylvanica Marsh freixo-americano R

Juglans nigra L. nogueira-preta F

Juglans regia L. nogueira F

Liquidambar styraciflua L. liquidâmbar O

Liriodendron tulipifera L. tulipeiro-da-virgínia O

Melaleuca armilaris Smith melaleuca R

Metrosiderus excelsus Soland ex Gaertn. metrosídero R

Metrosiderus robustus A. Cunn. metrosídero-robusto R

Morus alba L. amoreira-branca R

Morus nigra L. amoreira-preta R

Nothofagus obliqua (Mirbel) Blume roble R

Paulownia tomentosa (Thunberg) Steudel paulónia R

Quercus cerris L. carvalho-turco R

Quercus palustris Muenchhausen carvalho-vermelho-americano F

Sophora japonica L. sófora-do-japão R

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 119

ESPÉCIE NOME COMUM OC

Quercus coccinea Muenchhausen carvalho-vermelho-americano F

Tilia cordata Miller tília-de-folhas-pequenas R

Tilia platyphyllos Scopoli tília-de-folhas-grandes R

Tilia tomentosa Moenchen tília-prateada R

Fonte: ICNF, 2017.

PROF DE LISBOA E VALE DO TEJO | DOCUMENTO ESTRATÉGICO  Anexos 120

Anexo IV – Vegetação ripícola arbórea

Algumas espécies ripícolas que se situam mais próximas das margens por dependerem mais da água:

 Amieiro, Alnus glutinosa

 Choupos, Populus alba, Populus nigra e alguns híbridos

 Freixo, Fraxinus angustifolia, Fraxinus excelsior

 Salgueiros, Salix alba, Salix atrocinea, Salix salvifolia, Salix viminalis

 Sanguinho, Frangula alnus

 Ulmeiro, Ulmus minor

 Vidoeiro, Betula L. (para zonas de maior altitude)

Algumas espécies de zonas relativamente frescas e húmidas (quando a presença da humidade começa a diminuir):

 Aveleira, Corylus avellana

 Buxo, Buxus sempervirens

 Cerejeira-brava, Prunus lusitanica

 Lódão, Celtis australis

 Loendro, Nerium oleander

 Loureiro, Laurus nobilis

 Murta, Myrtus communis

 Pilriteiro, Crataegus monogyna

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