Plano Municipal De Redução De Risco Cabo De Santo Agostinho 1

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Plano Municipal De Redução De Risco Cabo De Santo Agostinho 1 ARQUITETU RA E PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO CABO DE SANTO AGOSTINHO VOLUME I – INFORMAÇÕES GERAIS Maio – 2006 3535235 VOLUME I – INFORMAÇÕES GERAIS 2 3535335 Prefeito – LUIZ CABRAL DE OLIVEIRA FILHO Vice Prefeito – JOSÉ IVALDO GOMES Secretário de Planejamento e Meio Ambiente – WILSON DE QUEIROZ CAMPOS JÚNIOR Secretário Executivo de Habitação e Urbanismo – MARCOS GERMANO DOS SANTOS SILVA Secretário de Infra Estrutura – OSWALDO JOSÉ VIEIRA DE MELO Secretário de Assuntos Jurídicos e Defesa da Cidadania – JOÃO BATISTA DE MOURA Secretário Executivo de Defesa Social – JOÃO BATISTA DE MOURA Coordenadoria de Defesa Civil – ANA SANDRA ARRUDA Secretário Regional 1 – OSVALDO LEITE MACIEL Secretário Regional 2 – EDSON MAFRA LUNA Secretário Regional 3 – ISRAEL MARCOS BEZERRA Secretário Regional 4 – VARIVELTON ALVES DA CRUZ Defesa Civil Regional 1 – JOSÉ KENNEDY DE SANTANA Defesa Civil Regional 2 – EDUARDO FRANCISCO DOS SANTOS Defesa Civil Regional 3 – MIGUEL DE MOURA GONÇALO Defesa Civil Regional 4 – ANTONIO ROBERTO DE BARROS ENOC JOSÉ SEVERIANO Equipe Técnica da Consultora ESTELLA SUZANA MATIAS BRAGA HILDA WANDERLEY GOMES ARQUITETU RA E ENGENHARIA LUIZ ANTONIO WANDERLEI NEVES FILHO Engenharia – LUCIANA MACÁRIO SIMÕES DA SILVA CRISTIANE BARROSO VIANA Estagiário de Engenharia – ROBSON GOMES Geologia/ Geotecnia – KLEBER ROLIM Arquitetura/ Urbanismo – JAIRO GONÇALVES LIMA FILHO ANDERSON LUIZ ARAGÃO DA SILVA ANTONIO JORDÃO DOS SANTOS NETO Área Ambiental – RICARDO SILVA D’ANUNCIAÇÃO JÚNIOR Área Social – DINIZ GOMES CAMPOS Geoprocessamento – JOSÉ GLEIDSON DANTAS KLEBERTH DOMINGOS 3 3535435 INTRODUÇÃO O Ministério das Cidades inovou quando tomou como objeto a cidade em seu conjunto, com a proposta de superar as políticas setoriais e pulverizadas. A tarefa foi facilitada pelo forte impulso social dado nos últimos 20 anos para incluir a questão urbana na agenda política nacional. Um crescente movimento social, incluindo setores populares, profissionais, acadêmicos, parlamentares, empresários e governos locais haviam conquistado algumas vitórias por meio da inclusão do tema urbano na Constituição Federal de 1988 seguido de sua regulamentação com o Estatuto das Cidades em 2001; dedicado ao planejamento e à construção de soluções para os graves problemas há muito tempo acumulados em nossas cidades e sofridos, especialmente, pela parcela de mais baixa renda que compõem a maioria da nossa população. É dispensável aprofundar aqui o diagnóstico dos problemas urbanos no Brasil atual: caos nos transportes coletivos com a decadência da regulação pública, aumento de favelas em níveis inéditos pela falta de alternativas habitacionais para a classe media e para a baixa renda, poluição de rios, córregos, lagos e praias pela falta de saneamento, números de guerra civil nas mortes provocadas pelo trânsito, destruição das áreas ambientalmente frágeis com ocupações ilegais das beiras dos córregos, morros, dunas, mangues, mananciais de água etc. O quadro de exclusão territorial e degradação ambiental encontrado no espaço urbano, além de submeter à maioria da população a uma inserção precária e vulnerável na cidade, geram graves situações de risco de vida por ocasião dos períodos chuvosos mais intensos, atingindo principalmente os habitantes das favelas e loteamentos irregulares instalados nas encostas de morros urbanos e em baixadas junto às margens de cursos d’água. Com o crescimento desordenado de nossas cidades acumulamos problemas para várias gerações. Isto fica ainda mais evidenciado através dos desastres, tais como escorregamentos nos morros e inundações nas baixadas. Já se dispõe de recursos técnicos capazes de melhor conduzir a ocupação nos morros, do ponto de vista de segurança geotécnica, mas estes quase nunca são utilizados. Neste importante momento do urbanismo nacional, quando os municípios terão que elaborar seus planos diretores vale recomendar que todos os municípios com encostas estabeleçam políticas e critérios técnicos claros para a ocupação (ou não ocupação) dos morros. De qualquer modo, parece razoável admitir que o problema do adensamento humano nas cidades tem trazido conseqüências impossíveis de serem vencidas unicamente por esforço unilateral de autoridades locais. Numa segunda perspectiva, pode presumir que o Ministério das Cidades, ao oportunizar uma ampla discussão sobre o tema urbano, está se empenhando no fortalecimento dos laços federativos (união, estados e municípios). Essa estratégia aponta para um ambiente institucional que evite a dispersão de recursos e esforços, e crie maior coesão do poder público para conter os problemas que emergem do crescimento desordenado das cidades. O combate à exclusão territorial e degradação ambiental constituem objetivos centrais das políticas de desenvolvimento urbano e pressupõe uma atuação decisiva na política de prevenção de desastres sócio ambientais. O direito de todos a um lugar seguro onde viver em paz e com dignidade - eixo estratégico da Campanha Mundial pelo Direito à Moradia - alcança hoje maior complexidade e novas dimensões. Enfrentar essas situações exige, de cada governante, muito esforço, criatividade e determinação política, mas requer também que os cidadãos estejam presentes efetivamente para planejar e realizar ações abrangentes e integradas. 4 3535535 APRESENTAÇÃO O presente documento contém relatórios divididos em três volumes, sendo: I – Informações Gerais, onde aborda informações gerais do PMRR, justificando a importância deste Plano, as características do município do Cabo de Santo Agostinho e os aspectos metodológicos adotados para elaboração do PMRR; II - Mapeamento de Risco, onde aborda os processos de elaboração do mapeamento, sua interface com os aspectos sociais, geológicos, geotécnicos, ambientais, de engenharia e infra-estrutura, a montagem da base cartográfica, e os quadros gerais do Mapeamento de Risco do Município do Cabo de Santo Agostinho; IIII – Plano Municipal de Redução de Risco, do município do Cabo de Santo Agostinho – PE, onde apresenta as intervenções estruturais, sua hierarquização e planilhas de custos, as intervenções não estruturais, como recomendação necessária à redução de risco, serão apresentadas também os quadros gerais de todos os Setores de Risco, como as intervenções propostas. Este documento reúne os elementos e informações referentes ao Plano Municipal de Redução de Risco, segundo as diretrizes estabelecidas pelo Ministério das Cidades, no seu Programa de Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários, Ação de Apoio à Prevenção e Erradicação de Riscos em Assentamentos Precários. Ele sintetiza o resultado de uma ação articulada e integrada, desenvolvida em parceria pelo Governo Federal, Estadual e Municipal, com a participação da comunidade. Pretende sensibilizar os agentes públicos para a manutenção desse esforço coletivo e para a consolidação do processo de planejamento e controle urbanos. Neste sentido, verifica-se o grande esforço coletivo para mapear onde está o risco, delimitando seus setores e sua hierarquização. O município do Cabo de Santo Agostinho tem um grande déficit de investimentos em áreas de risco, frente à forte dinâmica de ocupação, que gera quotidianamente novas situações. O trabalho realizado pelo “VIVA O MORRO” identificou muitos pontos de risco no município. A prefeitura encara esta problemática com preocupação e busca enfrentar o desafio de modo sistêmico, com ações estruturadoras e ações pontuais, cujos resultados se perdem no universo dos problemas que a cidade tem a enfrentar nos períodos de chuvas, como os acidentes de deslizamentos, erosões severas, inundações e as respectivas conseqüências, representadas por perdas materiais e - o que é mais grave - de vidas humanas. O objeto do Plano Municipal de Redução de Risco é a composição dos serviços técnicos integrados de engenharia, arquitetura, urbanismo, social, geologia, geotecnia, geoprocessamento abrangendo todos os assentamentos, localizados em áreas de encostas ou margens de cursos d'água no território do Município do Cabo de Santo Agostinho, identificados como áreas sujeitas a situações de risco decorrentes de processos erosivos e/ ou inundação. Já o Plano de Intervenções Estruturais, conforme recomendações do MCidades e da Unidade Gestora, é focado para os setores de encostas. Ressaltamos que o SIG – Sistema de Informações Geográficas será parte do próximo produto, ficando para finalizar o processo de elaboração do PMRR, a Audiência Pública cujo relatório será entregue após esta ser realizada. 5 3535635 SUMÁRIO VOLUME I – INFORMAÇÕES GERAIS 1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 07 2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ................................................................ 09 3. ASPECTOS METODOLÓGICOS ....................................................................... 26 4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ......................................................................... 35 6 3535735 1. JUSTIFICATIVA A paisagem urbana, das localidades situadas em áreas de risco encontradas mostra um elevado adensamento, com ocupação desordenada, de baixo padrão construtivo e índice de desenvolvimento humano baixo. Apesar de consolidadas, estas áreas sofrem todo inverno situações de enchentes e desabamento de barreiras, apesar do trabalho preventivo desenvolvido pela Prefeitura. Porém os recursos são escassos e não acompanham a velocidade em que surgem os problemas. Foram observadas várias situações, em que, em sua maioria foi deflagrada pelos próprios moradores,
Recommended publications
  • Distribuição De Vacinas Da Covid-19
    DISTRIBUIÇÃO VACINA COVID - PERNAMBUCO 2021 15% DOS 15% Total a liberar por POPULAÇÃO 15% DOS IDOSOS IDOSOS DE GERES com TOTAL DE IDOSOS DE 80 A 5% DE 80 A 84 arredondamento GERES Municípios IDOSOS DE DE 80 A 84 84 PERDA DOSE 1 E 2 dos municípios 80 A 84 ANOS ANOS X + 5% DE considerando o ANOS 2 (DOSE PERDA frasco de 10 doses 1 E 2) 1 Abreu e Lima 1.270 191 381 19 400 400 1 Araçoiaba 179 27 54 3 56 60 1 Cabo de Santo Agostinho 2.050 308 615 31 646 650 1 Camaragibe 1.857 279 557 28 585 580 1 Chã de Alegria 265 40 80 4 83 80 1 Chã Grande 157 24 47 2 49 50 1 Glória do Goitá 371 56 111 6 117 120 1 Fernando de Noronha 19 3 6 0 6 10 1 Igarassu 1.266 190 380 19 399 400 1 Ipojuca 653 98 196 10 206 210 1 Ilha de Itamaracá 243 36 73 4 77 80 1 Itapissuma 262 39 79 4 83 80 1 Jaboatão dos Guararapes 8.327 1249 2498 125 2623 2620 1 Moreno 729 109 219 11 230 230 1 Olinda 5.553 833 1666 83 1749 1750 1 Paulista 4.531 680 1359 68 1427 1430 1 Pombos 324 49 97 5 102 100 1 Recife 23.893 3584 7168 358 7526 7530 1 São Lourenço da Mata 1.240 186 372 19 391 390 1 Vitória de Santo Antão 1684 253 505 25 530 530 2 Bom Jardim 558 84 167 8 176 180 2 Buenos Aires 158 24 47 2 50 50 2 Carpina 992 149 298 15 312 310 2 Casinhas 184 28 55 3 58 60 2 Cumaru 167 25 50 3 53 50 2 Feira Nova 298 45 89 4 94 90 2 João Alfredo 464 70 139 7 146 150 2 Lagoa do Carro 247 37 74 4 78 80 2 Lagoa do Itaenga 204 31 61 3 64 60 2 Limoeiro 784 118 235 12 247 250 2 Machados 151 23 45 2 48 50 2 Nazaré da Mata 450 68 135 7 142 140 2 Orobó 340 51 102 5 107 110 2 Passira 396 59 119 6 125 120 2
    [Show full text]
  • Contatosifpe
    INSTITUTO FEDERAL Pernambuco Contatos IFPE Contatos IFPE IFPE Campi e Polos CAMPI Polos EaD Abreu e Lima Águas Belas (PE) Afogados da Ingazeira Arcoverde (PE) Barreiros Carpina (PE) Belo Jardim Caruaru (PE) Cabo de Santo Agostinho Dias D’Ávila (BA) Caruaru Garanhuns (PE) Garanhuns Gravatá (PE) Igarassu Ipojuca (PE) Ipojuca Itabaiana (PB) Jaboatão dos Guararapes Jaboatão dos Guararapes (PE) Olinda Limoeiro (PE) Palmares Palmares (PE) Paulista Pesqueira (PE) Pesqueira Recife (PE) Recife Santa Cruz do Capibaribe (PE) Vitória de Santo Antão Santana do Ipanema (AL) Serra Talhada (PE) Sertânia (PE) Surubim (PE) Reitoria Avenida Professor Luiz Freire, 500, Cidade Universitária – PE CEP: 50740-545 Telefone: (81) 2125-1600 SETOR SIGLA CONTATO E-MAIL Assessoria de Comunicação ASCOM 2125-1760 [email protected] Assessoria de Relações Internacionais Arinter 3878-4740 [email protected] Comissão de Vestibulares e Concursos CVEST 2125-1724 [email protected] Coordenação de Desenvolvimento e Seleção de Pessoas CDSP 2125-1641 [email protected] Coordenação de Eventos do IFPE 2125-1728 [email protected] Departamento de Obras e Projetos DOPE 3878-4737/ 3878-4738 [email protected] Diretoria de Assistência ao Estudante DAE 2125-1714 [email protected] Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento de Tecnologias DADT 2125-1609/1680/1790 [email protected] Diretoria de Gestão de Pessoas DGPE 2125-1640/1635/1731 [email protected] Gabinete (Reitoria) GAB-REI 2125-1686/ 1607/1608 [email protected]
    [Show full text]
  • Mobilidade Pendular Na Região Metropolitana De Recife (RMR)
    Mobilidade Pendular na Região Metropolitana de Recife (RMR) Mobility Pendular in the Metropolitan Region of Recife (MRR) João Gomes Da Silva, Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri (URCA) e Pesquisador do Observatório das Migrações no Estado do Ceará (OMEC), [email protected] Silvana Nunes de Queiroz, Professora Adjunta do Depertamento de Economia da Universidade Regional do Cariri (URCA), [email protected] S ESSÃO T EMÁTICA 3: PRODUÇÃO E GESTÃO DO ESPAÇO URBANO, METROPOLITANO E REGIONAL RESUMO Estudos sobre os deslocamentos cotidianos para trabalho e/ou estudo são incipientes na literatura brasileira, notadamente quando se refere a pendularidade na Região Metropolitana de Recife (RMR). A partir disso, este artigo tem como principal objetivo, analisar e comparar as características da mobilidade pendular entre os quatorze municípios da Região Metropolitana de Recife, no ano de 2010. Em termos metodológicos, os microdados da amostra do Censo Demográfico 2010 são a principal fonte de informações. Os principais resultados apontam que na RMR, os municípios de Recife, Olinda e Jaboatão são os responsáveis pelos maiores volumes de pessoas que circulam cotidianamente nessa área metropolitana. Sendo assim, Recife recebe os maiores volumes de deslocamentos pendulares condicionados pelo motivo de trabalho e estudo. Tal dinâmica está associada a concentração de investimentos na capital e mostra a dependência dos municípios que fazem parte da RMR. Em contrapartida, Jaboatão e Olinda apresentam as maiores saídas, notadamente para Recife, dado a aproximação geográfica e oportunidades de emprego e estudo. Olinda figura como cidade dormitório, devido a presença de conjuntos habitacionais, propiciando um volume acentuado de saídas para outros municípios.
    [Show full text]
  • Variação Espaço-Temporal Das Correntes De Retorno Em Municípios Da Região Metropolitana Do Recife
    Quaternary and Environmental Geosciences (2014) 05(2):166-176 Papel da praia na proteção da costa e as alterações oceanográficas em diferentes escalas temporais Variação espaço-temporal das correntes de retorno em municípios da região metropolitana do Recife Spatial and temporal variability of rip currents in Recife metropolitan region cities João Carlos B. G. Maiaac, Pedro de Souza Pereirabd, Rosangela P. T. Lessaae aLaboratório de Dinâmica de Populações Marinhas, Departamento de Pesca e Aquicultura, Universidade Federal Rural de Pernambuco, bLaboratório de Oceanografia Geológica, Departamento de Oceanografia, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco [email protected], [email protected], [email protected] Resumo Correntes de retorno são correntes por onde água retorna e flui rapidamente de maneira perpendicular a praiana direção do mar. Ocorrem em diversos tipos de praia, e são uma das maiores ameaças naturais a banhistas que são carregados por elas para águas mais profundas em pouco tempo, podendo causar afogamentos. Este trabalho teve como objetivo realizar o mapeamento espaço-temporal das correntes de retorno encontradas nas praias dos municípios de Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Recife do estado de Pernambuco. Para isso foram realizadas análises quali-quantitativas através de imagens aéreas oblíquas, obtidas por meio de sobrevoo de helicóptero e imagens de satélite, que levaram em conta, entre outras coisas, a existência de aberturas nos recifes, atividade da zona de surfe, presença de embaiamento na praia e ocorrência de plumas de sedimento. No total foram encontradas 77 correntes de retorno e 08 Indicadores de Circulação Transversal (ICT). As análises demonstraram que o maior número de fenômenos oceanográficos encontrados foram corrente de retorno móvel, 53 no total, seguidas das correntes de retorno fixas e dos ICTs.
    [Show full text]
  • Artigo XIV SBSR
    Séries temporais de imagens sub-orbitais e orbitais de alta resolução na avaliação da morfodinâmica praial no município do Cabo de Santo Agostinho – PE 1 Henrique José Lins Ferreira de Andrade 1 Henrique Ravi Rocha de Carvalho Almeida 1 Carlos Alberto Borba Schuler 1 Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Av. Acadêmico Hélio Ramos, s/n – Cidade Universitária, 50740-530 - Recife - PE, Brasil [email protected], [email protected], [email protected] Abstract. This article reports the research developed to assess the trend of beach morphodynamic, between 1975 and 2005 in the littoral strip of Cabo de Santo Agostinho, in Pernambuco state, about 14.51 km in length, between the UTM coordinates 9089000mN, 283300mE and 9077000mN, 289300mE, Zone 25, in reference system SAD 69. The evaluation of shoreline in temporal scale was based in the methodology investigation of cartography products of differents epochs and high spacial resolution. Thus we used black and white ortophotocharts of 1975 and 1989 years and multiespectral images of Quickbird satellite of 2005. Aiming to get more detailed results, the study area was divided into 6 beach sectors, from the vectorization of the shoreline in a commercial software (Arcview 9.2), it was observed that the dynamic coastal did not raise with the same intensity in all sectors during the observation period (1975-1989 and 1989-2005), showing the sector 6 erosive trend in both moments, while in the sectors 1 and 2 prevailed advances in the shoreline. Sectors 3, 4 and 5 showed alternations (forward / backward) in the shoreline. The results are of great importance for the city, providing subsidies for an assessment of possible impacts generated by disturbing factors of the dynamic coastal sediment.
    [Show full text]
  • GEOPARQUE LITORAL SUL DE PERNAMBUCO (PE) - Proposta
    18 GEOPARQUE LITORAL SUL DE PERNAMBUCO (PE) - proposta - Marcos Antonio Leite do Nascimento UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte Rogério Valença Ferreira CPRM - Serviço Geológico do Brasil Wilson Wildner CPRM - Serviço Geológico do Brasil Forte Castelo do Mar construído na primeira metade do século XVII pelos portugueses, sobre o Granito do Cabo de Santo Agostinho. Foto: Carlos Schobbenhaus. 649 GEOPARQUE LITORAL SUL DE PERNAMBUCO - PE RESUMO O presente capítulo apresenta estudo técnico e diagnóstico para embasar proposta de criação do Geoparque Litoral Sul de Pernambuco, tendo em vista o caráter excepcional do patrimônio geoló- gico encontrado, associado aos aspectos biológico, turístico, cultural e histórico. Essas características fazem da região uma área de grande potencial para a criação de um geoparque. Com base em mapas geológico e geomorfológico nas escalas de 1:500.000 e 1:100.000, acompanhados de detalhamentos efetuados em campo, foi realizado o cadastramento de 23 geossítios, localizados nos municípios de Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré, extremo leste do Estado de Pernambuco, contemplando uma área com aproximadamente 636 km2. A região apresenta um patrimônio geológico de beleza singular, decorrente dos processos naturais ocorridos ao longo da história da Terra, principalmente do período cretáceo (cerca de 120 milhões de anos atrás) até os dias atuais. A região expõe rochas magmáticas e sedimentares que fazem parte da Bacia de Pernambuco, cujo registro geológico pode ser observado nas diversas formas de relevo ou exposições rochosas constituídas de basaltos, traqui-andesitos, traquitos, riolitos, algumas ocorrências de ignimbritos (rochas vulcânicas piroclásticas), Granito do Cabo (raro granito de idade cretácea no Brasil), além de conglomerados, arenitos, siltitos, argilitos e calcários.
    [Show full text]
  • Plano Municipal De Redução De Risco Cabo De Santo Agostinho 2
    ARQUITETU RA E PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO CABO DE SANTO AGOSTINHO VOLUME II – MAPEAMENTO DE RISCO Maio - 2006 6565265 VOLUME II – MAPEAMENTO DE RISCO 2 6565365 SUMÁRIO VOLUME II – MAPEAMENTO DE RISCO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 04 2. ASPECTOS SOCIAIS ............................................................................................. 06 3. ASPECTOS DE URBANISMO E INFRA-ESTRUTURA ......................................... 12 4. ASPECTOS AMBIENTAIS ...................................................................................... 31 5. ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS .................................................... 35 6. MONTAGEM DA BASE CARTOGRÁFICA ............................................................. 52 7. QUADROS RESUMOS ........................................................................................... 54 8. ANEXOS .................................................................................................................. 62 3 6565465 1. INTRODUÇÃO O Mapeamento de Risco abrange os assentamentos precários indicados pelo monitoramento da Defesa Civil, localizados em áreas de encostas ou margens de cursos d'água no território do Município do Cabo de Santo Agostinho, identificados como áreas sujeitas a situações de risco decorrentes de processos erosivos e inundação, conforme objeto do Termo de Referência. O Mapeamento de Risco contém em um mesmo ambiente as informações cartográficas disponibilizadas
    [Show full text]
  • Comissão Própria De Avaliação Boletim Cpa Da Autoavaliação
    1 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO BOLETIM CPA DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2019 CAMPUS PAULISTA 2 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – IFPE COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO BOLETIM CPA DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2019 CAMPUS PAULISTA Agosto, 2020 3 Ficha elaborada pela bibliotecária Marcela Maria Lourenço Tertuliano Lopes de Souza CRB4/2210 B688 2020 Boletim CPA da autoavaliação institucional 2019: campus Paulista. / Rosa Maria Oliveira Teixeira de Vasconcelos, Jamires Pereira da Silva, Margarete Maria da Silva de Hamburgo... [et al.] organizadores. --- Recife: IFPE, 2020. 28 p. il. Color. ISBN 978-65-87606-09-5 1. Universidades e faculdades - Avaliação. 2. Avaliação Educacional. 3. Ensino superior - Avaliação. 4 Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. I. Vasconcelos, Rosa, org. II. Silva, Jamires, org. III. Hamburgo, Margarete, org. IV. Título. CDD378.8134 (21ed.) 4 ORGANIZADORES Rosa Maria Oliveira Teixeira de Vasconcelos Jamires Pereira da Silva Margarete Maria da Silva de Hamburgo Fagner Diego Spindola Correia Monteiro EQUIPE TÉCNICA Fagner Diego Spindola Correia Monteiro Luiz Felipe Lima Barbosa Natália Nascimento da Silva Maria Aparecida da Silva Rocha Tratamento e análise dos dados dos questionários – comunidade acadêmica Hitalo Oliveira da Silva Jéssica Priscila Rivas dos Santos Tratamento e análise dos dados de gestão Jamires Pereira da Silva Redação Ciro Henrique Santos da Silva Projeto gráfico Maria Fabiana Tenório da Gama Bertoso Revisão linguística boletins campi presenciais Adriano
    [Show full text]
  • Reposicionamento Econômico E Reestruturação Espacial Na Rmr Na Era Da Financeirização: Os Desafios Na Promoção Do Desenvolvimento Urbano
    REPOSICIONAMENTO ECONÔMICO E REESTRUTURAÇÃO ESPACIAL NA RMR NA ERA DA FINANCEIRIZAÇÃO: OS DESAFIOS NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO URBANO Caroline Gonçalves dos Santos1 Universidade Federal de Alagoas - UFAL [email protected] RESUMO: Este artigo aborda os impactos socioespaciais após o reposicionamento econômico das cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) na era da financeirização do capital imobiliário a partir de altos aportes de investimentos, implantação de inúmeras empresas e de Grandes Projetos Urbanos (GPUs). Objetiva-se discutir a permanência de determinados desafios para o alcance do desenvolvimento urbano e a necessidade de análises metodológicas que deem conta das dimensões imbricadas nesse processo: político-institucional, legal, simbólica, urbanística e imobiliária. Palavras-chave: impactos socioespaciais, financeirização, RMR. GT – “01”: “Reestruturação urbana e econômica na produção do espaço: agentes e processos” 1 Trabalho orientador pelo Prof. Dr. Flávio Antonio Miranda de Souza, da Universidade Federal de Pernambuco. 98 1 INTRODUÇÃO A financeirização do capital imobiliário é um fenômeno relativamente recente, principalmente no Brasil, surge nos anos 1990, mas que começa a se agudizar somente a partir de 2004, com a estruturação do sistema financeiro e dos seus instrumentos, bem como em virtude de um momento econômico favorável que vivenciava o país. Estes fatores proporcionaram um cenário de maior confiabilidade entre investidores e maior acesso a crédito dos consumidores, garantindo assim a produção de novos espaços urbanos ou a renovação de espaços tidos como degradados, por meio dos Grandes Projetos Urbanos (GPUs) e a solvabilidade da demanda. Nesse contexto, as regiões Norte e Nordeste lideraram o quadro das cidades que receberam maiores investimentos e conseguiram aumento significativo do emprego formal, ampliando o mercado consumidor, em virtude de maior acesso ao crédito (IPEA, 2013).
    [Show full text]
  • Bem-Estar Urbano Na Região Metropolitana Do Recife
    Bem-estar urbano na Região Metropolitana do Recife Como as múltiplas iniciativas privadas atuam frente à mediocridade das ações públicas no contexto de uma sociedade muito desigual Por Jan Bitoun, Lívia Miranda, Maria Ângela de Almeida Souza Na Região Metropolitana do Recife - RMR, institucionalizada pela Lei Federal no 14 de 1973, e formada por 14 municípios ( Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca – acrescido à RMR em 1993, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Recife, São Lourenço da Mata), o padrão de distribuição do Índice de Bem Estar Urbano, expressa em geral e em muitos dos seus componentes (Mobilidade Urbana – D1, Condições Ambientais Urbanas – D2, Condições Habitacionais Urbanas – D3, Atendimento de Serviços Coletivos Urbanos – D4, Infraestrutura Urbana – D5), pode ser explicado pelo contraste existente entre a mediocridade das ações públicas de urbanização e os esforços dos moradores para mobilizar seus recursos monetários e políticos para construir a partir das suas iniciativas particulares ambientes urbanos apesar das condições adversas do espaço público. Como esses recursos monetários e políticos são muito desiguais entre uma minoria abastada e uma maioria de baixa renda (o município do Recife em 2010 apresentava o pior índice de GINI – 0,68 – entre as capitais brasileiras segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil – PNUD 2013), as configurações finais reveladas pelo IBEU, demonstram que somente poucas áreas (entre as 123 áreas de ponderação consideradas para calcular o IBEU) conseguem atingir melhores níveis deste índice. No mapa do Índice de Bem Estar Urbano (IBEU – Local), apresentado no final deste boletim, as áreas de ponderação incluídas em perímetros urbanos municipais configuram uma aglomeração compacta ao longo do litoral, do Recife para o norte (incluindo partes dos municípios de Olinda e Paulista) e para o sul (incluindo partes dos municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho).
    [Show full text]
  • ESPÉCIES PARA ANÁLISE a Lista Abaixo Refere-Se As Espécies Com
    ESPÉCIES PARA ANÁLISE A lista abaixo refere-se as espécies com maior produtividade em Pernambuco, com os principais municípios produtores e o ambiente onde são pescados. NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO MUNICÍPIOS AMBIENTE Marisco Anomalocardia brasiliana Goiana, São José da Coroa Grande e Tamandaré Estuário Sururu Mytella Charruana Itapissuma Estuário Camarões Litopenaeus schmitti e Itapissuma, Recife, Sirinhaém e Tamandaré Zona de arrebentação e Estuário ​ Farfantepenaeus subtilis Lagosta Panulirus argus, P. laevicauda Recife, Ipojuca, Sirinhaém, São José da Coroa Grande e Recifal ​ ​ Tamandaré Budiões Sparisoma spp. Goiana, Itamaracá, Igarassu, Paulista, Olinda e Rio Formoso Recifal ​ Saramunete Pseudupeneus maculatus Goiana, Itamaracá, Paulista, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Recifal Cabo de Santo Agostinho, Sapuruna, xiras e Haemulon spp. Goiana, Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Recifal ​ biquara Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Sirinhaém, Tainha e saúna Mugil spp. Goiana, Itapissuma, Igarassu, Rio formoso, São José da Coroa Estuário e Recifes de arenito ​ Grande e Tamandaré Xareús e Garajuba Caranx spp. e Carangoides sp. Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Cabo de Santo Agostinho, Zona costeira ​ ​ ​ Ipojuca e Sirinhaém Manjuba Clupeidae e Engraulidae Itapissuma Estuário Agulhas Hyporhamphus unifaciatus e Igarassu, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e São José da Coroa Estuário e zona costeira ​ Hemiramphus brasiliensis Grande Camurim Centropomus spp. Igarassu e Rio Formoso Estuário e zona costeira ​
    [Show full text]
  • Aves De Pernambuco: O Estado Atual Do Conhecimento Ornitológico
    Biotemas, 22 (3): 1-10, setembro de 2009 Revisão1 ISSN 0103 – 1643 Aves de Pernambuco: o estado atual do conhecimento ornitológico Gilmar Beserra de Farias1, 2* Glauco Alves Pereira2 1Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, Núcleo de Biologia Rua Alto do Reservatório, s/n, CEP 55.608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil 2Observadores de Aves de Pernambuco – OAP, Paulista – PE, Brasil *Autor para correspondência [email protected] Submetido em 30/09/2008 Aceito para publicação em 09/03/2009 Resumo Uma análise do atual estado do conhecimento ornitológico em Pernambuco pode orientar pesquisadores em suas futuras investigações. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão bibliográfica sobre o conhecimento ornitológico em Pernambuco. Entre os anos de 1880 e 2008 foram elaboradas diversas listas que contribuíram para a sistematização do conhecimento das aves nesse Estado. Das 535 espécies registradas para Pernambuco, 49 ocorrem em ambientes marinhos ou limícolas, 450 na Mata Atlântica e 270 em regiões de caatinga. Sugere- se que estudos sobre aves em áreas de caatinga sejam mais importantes e prioritários nesse momento, além de ações efetivas para a conservação de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Unitermos: aves, Caatinga, Mata Atlântica, Pernambuco, Unidades de Conservação Abstract Birds of Pernambuco: current state of ornithological knowledge. An analysis of the present state of ornithological knowledge is required for the guidance of researchers in their future investigations. This work provides a survey of literature describing the development of ornithological research in the state. Between 1880 and 2008, many lists were organized, which contributed towards the systematization of the knowledge about Pernambuco’s birds.
    [Show full text]