ISSN 2525-913X ePub Anuário UNBRAL das Fronteiras Brasileiras 2015

UFRGS

GEOCIÊNCIAS Anuário UNBRAL das Fronteiras Brasileiras 2015 Anuário UNBRAL dasFronteirasBrasileiras 2015 ISSN 2525-913X UNBRAL FRONTEIRAS Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras

Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

Adriana Dorfman Coordenadora Permitidas a cópia e o compartilhamento, desde que citada a fonte. Proibidas alterações e a comercialização. https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

Diagramação Ronaldo Machado | Letra1

Impressão Gráfica da UFRGS

Dados Internacionais de Publicação Bibliotecária Ketlen Stueber CRB: 10/2221

A637 Anuário Unbral das fronteiras brasileiras, Vol 2, 2015 Porto Alegre: Editora Letra1; Instituto de Geociências-UFRGS Vol 1, 2014 – ISSN 2525-913X DOI 10.21826/2525-913X 1. Estudos Fronteiriços. 2. Unbral Fronteiras. 3. Integração regional. 4. Fronteiras Brasil-América Latina. CDU 327 (8)

Este Anuário foi publicado com o apoio do Ministério da Integração Nacional

Versão digital disponível para donwload: http://unbral.nuvem.ufrgs.br/site/ https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2

Unbral Fronteiras Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43136, sala 212 – Agronomia Departamento de Geografia, Instituto de Geociências Universidade Federal do CEP 91501-970 – Porto Alegre – RS – Brasil http://unbral.nuvem.ufrgs.br [email protected]

Letra1 Serviços Editoriais Instituto de Geociências – UFRGS CNPJ 12.062.268/0001-37 UFRGS www.ufrgs.br/igeo/ig | [email protected] L www.editoraletra1.com.br GEOCIÊNCIAS Av. Bento Gonçalves, 9500 Letra1 +55(51)3372 9222 Caixa Postal 15001 - CEP 91501-970 editora +55(51)9612 7754 +55(51)3308 6329 | FAX +55(51)3308 6337 Porto Alegre - Brasil Porto Alegre - Brasil Conselho Editorial Dr. Flavi Lisboa Ferreira Filho (UFSM) Dr. Luciano de A. Moura (FZB) Dra. Paula Araujo (UFRGS) Dra. Regina Coeli Machado e Silva (Unioeste) Dra. Regina Weber (UFRGS) Dra. Rosemary Vieira (UFF)

Membros do Unbral Fronteiras Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras

Participam Dra. Adriana Dorfman – Coordenadora Dra. Karla Maria Müller – Vice-coordenadora Dra. Tânia Marques Strohaecker – Fiscal do projeto Dr. Rafael Port da Rocha – Pesquisador Me. Heinrich Hasenack – Pesquisador Ariadne Oliveira – Bolsista Arthur Borba Colen França – Bolsista Camila Silva Souza - Bolsista Cátia Cilene Pereira Froehlich – Bolsista Giovanne José Dalalibera – Participante Marilia Pinto Fernandes – Participante Dra*. Tabita Strassburger – Participante Me*. Thais Leobeth dos Santos – Participante

Participaram Dr*. Alexandre Ribas Semeler – Vice-coordenador Me. Veleida Blank – Fiscal do projeto Bib. Rafael Antunes dos Santos – Bibliotecário Marcia Maria de Miranda Martins da Costa – Bolsista de apoio técnico Bruna Bianchi Cagliari – Bolsista Anderson Bier Saldanha – Bolsista Lizandra Vega da Cunha – Bolsista Maicon Pinheiro de Oliveira – Bolsista Sabrina da Silva Endres – Bolsista Vitor Galante Monte Mezzo – Bolsista Me. Daniela de Seixas Grimberg – Bolsista Fernanda Loureiro Ferreira

SUMÁRIO

Apresentação: O desenvolvimento do Unbral Fronteiras em 2015 Adriana Dorfman & Karla Maria Müller 7

Construindo a Base de Dados de Teses, Dissertações e Monografias sobre Estudos Fronteiriços Rafael Port da Rocha, Adriana Dorfman & Arthur Borba Colen França 13

Incidências frequentes em artigos na base experimental refinada do Unbral Fronteiras Karla M. Müller, Tabita Strassburger, Thaís Leobeth & Ariadne D. Oliveira 61

Redes e divulgação do Unbral Fronteiras Adriana Dorfman & Karla Maria Müller 81

Fronteiras sul-americanas: história, formas e processos contemporâneos Adriana Dorfman, Arthur Borba Colen França & Marla Barbosa Assumpção 97

Apêndice 1: Quadro de linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços 125

Apêndice 2: Tabela de codificação para georreferenciamento 157

Sobre os Autores 173

Apresentação O Desenvolvimento do Unbral Fronteiras em 2015

Adriana DorfmanI Karla Maria MüllerII

O Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 traz resultados das pesquisas realizadas ao longo do ano de 2015 no âmbito do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. Como no primeiro anuário, de 2014, os textos a seguir exploram o caráter interdisciplinar do Unbral Fronteiras, reunindo conhecimentos dos campos da Comunicação, História, da Ciência Política, das Relações Internacionais e da Filosofia, prestando especial atenção às Ciências da Informação e à Geografia. A ideia do Unbral Fronteiras surgiu durante a realização do IV Seminário de Estudos Fronteiriços, em Corumbá, Mato Grosso do Sul, em maio de 2013. Naquele momento, os pesquisadores reunidos foram provocados pelos organizadores do evento a pensar nos rumos dos programas de pós-graduação, nas alternativas de colaboração e nas estratégias para qualificar as pesquisas. Dentre as várias possibilidades levantadas nessas conversas, aquela relativa à difusão digital das produções sobre limites e fronteiras no Brasil nos acompanhou.

I Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia. E-mail: [email protected] II Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Vice-coordenadora da pesquisa do Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e Limites. E-mail: [email protected]

DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

Considerando haver uma saturação no formato revista, haja vista a quantidade de periódicos em circulação e a dispersão histórica e geográfica do conteúdo e de seus produtores, a opção por uma plataforma de acesso aberto que incrementasse a visibilidade dos trabalhos já realizados surgiu como opção. Diante da boa estrutura de preservação de trabalhos acadêmicos disponível na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nossa instituição de origem, e da colaboração entre a pesquisadora de fronteiras Adriana Dorfman e o bibliotecário documentalista Alexandre Ribas Semeler em projetos anteriores, especialmente na digitalização dos 40 anos de Boletim Gaúcho de Geografia e em sua publicação no sistema eletrônico de editoração de revistas, em padrão de acesso aberto, sentimo-nos capazes de encarar a tarefa de organizar um repositório para disponibilizar os materiais sobre a fronteira brasileira. A proposta foi bem acolhida pelo Instituto de Geociências da UFRGS, que disponibilizou seus servidores e a estrutura da Biblioteca do Instituto de Geociências (IGEO) e do Departamento de Geografia. O Ministério da Integração Nacional nos apoiou descentralizando os recursos necessários para a montagem de uma equipe em dezembro de 2013. Desde então, vários pesquisadores e estudantes colaboraram com o projeto, a equipe foi se adaptando às características do trabalho e atingiu o formato atual, em que têm destaque a nova vice coordenadora, Karla Maria Müller, professora e pesquisadora dedicada a investigar os fenômenos da mídia fronteiriça, e Rafael Port da Rocha, professor e pesquisador na área de bancos de dados científicos. Os objetivos gerais do projeto, definidos no final de 2014, são suprir a necessidade de organização e disponibilização dos trabalhos científicos e da produção técnica sobre as fronteiras brasileiras, diminuindo a dispersão da produção; construir um repositório misto (links e outros meios), baseado no acesso aberto e que ofereça ferramentas de pesquisa para a comunidade; e

8 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 exercitar metodologias ligadas à construção da base de dados. Para tal, em 2014 identificamos as instituições e os pesquisadores ligados aos Estudos Fronteiriços no Brasil, a partir da análise da produção científica disponibilizada nas plataformas Lattes e Diretório de Grupos de Pesquisas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DGP-CNPq); realizamos coletas experimentais desta produção científica, identificando as ambiguidades características dos Estudos Fronteiriços; elaboramos, enviamos e analisamos os Questionários para Experts em Estudos Fronteiriços, para delimitação do tema e definição dos critérios de coleta dos materiais pertinentes ao Unbral Fronteiras; definimos as Universidades prioritárias, com base no volume de produção das mesmas, assim como em suas relações institucionais, sendo elas a UFRGS, a UFRJ, a UFMS, a UFGD e a UNIPAMPA; elaboramos os instrumentos contratuais (Termo de Cooperação e Plano de Trabalho) permitindo a realização de levantamentos nas universidades que não possuíssem repositórios de acesso aberto, como é o caso da UNIPAMPA. Esses procedimentos estão descritos no nosso Anuário 2014. Em 2015, tivemos como objetivos documentar o projeto, de forma a tornar os processos de produção da base mais resistentes a eventuais mudanças na equipe e nas instituições envolvidas. Assim, o conhecimento produzido sobre os sentidos dados ao termo fronteira; sobre as rotinas e agentes de coleta, checagem e limpeza dos dados; sobre as técnicas e tecnologias empregadas; sobre as fontes consultadas e seus direitos de uso passaram por discussão e organização, sendo registrados e ficando disponíveis para consulta e seguimento por futuros colaboradores do Unbral Fronteiras. Outros objetivos importantes atingidos em 2015 foram: maior clareza sobre o escopo da base de dados em construção, aliada ao refino da base experimental; o lançamento do Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2014 no V Seminário de Estudos Fronteiriços,

9 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 em Corumbá; a criação de documentação do projeto em formato MediaWiki; a elaboração do Esquema de Metadados a ser utilizado no Portal Unbral Fronteiras, dando especial atenção a questões ligadas à expressão espacial dos itens inseridos na base de dados; a realização de estudos para elaboração do georreferenciamento da base de dados; a reorganização e publicação da interface virtual do Portal Unbral Fronteiras; a assinatura do termo de cooperação científica pelas reitorias da UFRGS e Unipampa, com publicação no D.O.U. em 13/02/2015. A seguir, apresentamos os resultados obtidos em 2015. O primeiro artigo detalha as características da base de dados de teses, dissertações e monografias sobre Estudos Fronteiriços construída em 2015, apresentando a arquitetura do Unbral Fronteiras. Abordamos aqui a concepção do objeto a ser investigado, os requisitos de sua modelização e os procedimentos para organizar agentes e produtos relevantes para o projeto. O segundo artigo discute as “Incidências frequentes em artigos na base experimental refinada do Unbral Fronteiras”. A base experimental foi produzida em 2014, tendo servido para aprendermos sobre a organização do campo dos Estudos Fronteiriços. Essa BD foi refinada em 2015, retirando-se ocorrências que não pertenciam, por diferentes razões, ao campo. Os artigos de periódicos que atenderam aos critérios de permanência foram aqui analisados, mostrando um quadro da produção científica e dando indicações sobre os pontos a serem aprimorados. O terceiro texto é uma compilação das estratégias de divulgação do Unbral Fronteiras, dando ênfase também para as redes dedicadas aos Estudos Fronteiriços que buscamos consolidar. A utilidade dos termos de cooperação técnica, as redes, associações e meios de comunicação usados pela comunidade, os grupos de pesquisa em que trabalhamos, a participação em eventos e cursos, e textos publicados por integrantes da equipe são elencados com o objetivo de dar uma ideia do dinamismo de campo dos Estudos Fronteiriços

10 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 e dos nossos esforços em nos fazer presentes na sua promoção e consolidação. A seguir, trazemos uma tradução, do texto “Fronteiras Sul Americanas: história, formas e processos contemporâneos”. Aproveitamos para pôr em circulação, em português, esse texto publicado originalmente em inglês no livro “Introduction to Border Studies”, editado na Rússia. Por fim, apresentamos o Apêndice I: Linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços e o Apêndice II: Tabela de codificação para georreferenciamento. O Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 é um produto que documenta as principais atividades desenvolvidas no decorrer do período, realizadas pela equipe de pesquisadores. Registra as informações mais relevantes e sinaliza os procedimentos adotados e os resultados alcançados. Dando prosseguimento ao projeto, em breve lançaremos o Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2016. Desejamos seguir colaborando para a construção desse campo de estudos dinâmico e emergente. Esperamos sua contribuição. * * * Agradecimentos especiais aos colegas Dr. Tiago Gil, Dra. Eliane Fonseca, Msc. Alex Jorge das Neves e, particularmente a Alexandre Peixoto e toda equipe da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional. * * * Dedicamos nossos esforços a todos aqueles vivem a provocação do contexto, estudam e militam nas fronteiras. * * * Lembramos que as opiniões aqui veiculadas são de responsabilidade exclusiva dos autores e não representam necessariamente a opinião do Ministério da Integração Nacional, nosso financiador, nem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Construindo a Base de Dados de Teses, Dissertações e Monografias sobre Estudos Fronteiriços

Rafael Port da RochaI Adriana DorfmanII Arthur Borba Colen FrançaIII

RESUMO

A construção de uma base de dados de teses, dissertações e monografias sobre Estudos Fronteiriços envolve definir a comunidade dos Estudos Fronteiriços brasileiros (com base nos diretórios e plataformas das agências de fomento); investigar os limites teóricos do termo fronteira (centralmente, a fronteira territorial interestatal, emergindo estudos ligados à migração e às fraturas urbanas); estabelecer o recorte temporal da pesquisa (entre 2000 e 2014, com atualizações anuais); elencar universidades prioritárias (UFRGS, UFGD, UFRJ, UFMS e UNIPAMPA), entre outras decisões. Em suma, trata-se de definir como representar teses, dissertações e monografias: como localizá-los nos repositórios, quais dados selecionar, como registrar esses metadados etc. Os propósitos da base de dados organizada pelo projeto Unbral Fronteira (oferecer referências de estudos sobre as fronteiras brasileiras para ciências espacializadas) demandam esforços para a inserção de informações georreferenciáveis, levando à organização

I Professor do Departamento de Ciências da Informação da UFRGS. E-mail: [email protected] II Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia. E-mail: [email protected] III Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Membro da equipe de pesquisa do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras e do GREFIT - Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia. E-mail: [email protected]

DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 de um vocabulário consensuado, referido nos códigos do IBGE para países, municípios e estados e considerando a regionalização proposta no Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira. A complexidade do projeto requer trabalho colaborativo no apoio ao desenvolvimento da base de dados, empregando-se para isso a MediaWiki, que permite comunicar, coordenar e cooperar. O projeto potencializa recursos quantitativos e qualitativos, permitindo estabelecer práticas claras para a construção do Portal Unbral Fronteiras.

PALAVRAS-CHAVE: Base de Dados, Portal Unbral Fronteiras, Estudos Fronteiriços, Metodologia, Georreferenciamento

INTRODUÇÃO

O texto que segue apresenta a arquitetura do Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e Limites. Abordamos aqui a concepção do objeto a ser investigado, o problema de sua modelização e as estratégias para a consecução de tais objetivos. Ainda que se trate, na maior parte do tempo, da descrição de operações da Ciência da Informação, é nossa intenção tornar o texto e a discussão relevantes para os Estudos Fronteiriços (EF). O esforço necessário para criar enquadramentos para os objetos concretos que nos interessam (a fronteira e os trabalhos sobre ela) metaforiza a passagem contemporânea que nos leva da fronteira territorial (ainda que em diálogo com a representação cartográfica) para as fronteiridades baseadas em bancos de dados que se disseminam por todos pontos do território (AMILHAT-SZARY; GIRAUT, 2015).

CARACTERÍSTICAS

As teses, dissertações e monografias (TDM) foram escolhidas para comporem a primeira coleção do Unbral Fronteiras em sua versão operacional. As TDM são exemplares da formação de

14 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 cada pesquisador. Além disso, elas representam bastante bem o modelo de institucionalização da ciência, especialmente no nível da pós-graduação, pois a formação dos pesquisadores é, através delas, identificada com programas, disciplinas, escolas e temas, com genealogias teóricas, explicitando ainda lugar e ano de conclusão. Assim, esses documentos são capazes de representar os agentes, os conteúdos e as estruturas dos campos científicos contemporâneos. Desta maneira, para descrever os Estudos Fronteiriços e para oferecer aos usuários do Portal Unbral Fronteiras um quadro do que tem sido produzido no campo, partimos para a identificação, descrição e reunião de teses, dissertações e monografias em uma base de dados. Ao circunscrever o campo dos Estudos Fronteiriços caminhamos para apoiar a comunidade na estruturação de seu diálogo interno, facilitando o acesso à produção científica através da coleta e normatização dos trabalhos. Além disso, a base de dados permite análises qualitativas e quantitativas da produção de teses, dissertações e monografias em Estudos Fronteiriços, revelando os principais assuntos, os locais de fronteira abordados, os produtores de destaque, facilitando ainda o cruzamento dessas informações. Outra característica importante da base que construímos é permitir estudos georreferenciados: para ciências dedicadas a objetos territoriais, no caso, a fronteira, a espacialização é amplamente explicativa de padrões temáticos e de outras características da produção científica. Os primeiros desafios da construção da base de dados de teses, dissertações e monografias em Estudos Fronteiriços foram delimitar o conceito de fronteira e circunscrever o campo dos Estudos Fronteiriços. Isso se fez através da identificação das instituições, de seus pesquisadores e da interpretação corrente sobre o conceito. Instituições e pesquisadores foram listados a partir

15 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 da Plataforma Sucupira da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A Plataforma Sucupira informa sobre os programas de pós-graduação, as áreas de concentração, as linhas de pesquisa e as pessoas envolvidas nos diferentes campos da ciência brasileira (CAPES, 2016). Já a interpretação corrente sobre o termo “fronteira” foi estabelecida com auxílio de um questionário para Experts em Estudos Fronteiriços, descrito no Anuário Unbral 2014 (DORFMAN; MONTE MEZZO; FRANÇA, 2015). As seções “Os limites teóricos do termo fronteira” e “A comunidade dos Estudos Fronteiriços brasileiros” apresentam e discutem, respectivamente, questões de circunscrição do termo fronteira e do campo de estudos a ela dedicado. A tarefa que empreendemos a seguir foi identificar as fontes de informação, isto é, as bases de dados em que se encontram as teses, dissertações e monografias: realizamos um estudo dos repositórios das universidades. Tal estudo consistiu na listagem de todas as universidades federais, na localização de seus repositórios, na descrição da estrutura desses repositórios e na contagem dos itens pertinentes para o projeto. Relacionando 1. a produção em Estudos Fronteiriços no conjunto de instituições identificado com 2. a estrutura de seus repositórios, definimos universidades prioritárias, movimento descrito no item “Estudo para definição das fontes de informação: universidades prioritárias”. Os repositórios consultados são fontes multidisciplinares, sendo necessário selecionar neles a produção em Estudos Fronteiriços. Outra questão é que sua indexação é feita através de termos não- especializados, já que o termo “fronteira” é usado em diferentes contextos, muitos dos quais não se relacionam àqueles sentidos atribuídos pelos “fronteirólogos”. Isso demanda por esforços em selecionar, nessas coleções, aquelas teses, dissertações e monografias sobre Estudos Fronteiriços, com base na busca por palavras-chave e na análise do conteúdo do item, isto é, checando sua aderência aos limites teóricos estabelecidos através deste

16 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 projeto em seus esforços em delimitar o campo em colaboração com a comunidade. Por tratar-se de um esforço de convergência de fontes, buscamos construir uma coleção integrável com outras coleções de Estudos Fronteiriços, optando pela utilização de padrões internacionais de representação da informação. No nosso caso, o consenso foi por usar o padrão Dublin Core. Registrar os itens na base passa por uma padronização do dado, visto que nomes de autores, orientadores, programas etc. aparecem em várias formas de codificação de informações (são escritos de várias maneiras) nas diferentes fontes. Assim, foi necessário estabelecer um padrão, permitindo que os dados possam ser consolidados e analisados, sempre respeitando a informação original. Essas escolhas são detalhadas na seção “A descrição dos itens”. Registrar os itens passa também por produzir novas informações, visto que desejamos organizar as publicações por local de produção e tópico espacial, com vocabulários controlados e padronizados (códigos IBGE para municípios e países), a fim de espacializar os metadados e as coleções. O registro levou em consideração a regionalização em uso no campo dos Estudos Fronteiriços brasileiros, contemplando atributos espaciais tais como país, arco, estado, municípios e classificação urbana (cidade- gêmea, na linha, na faixa de fronteira), gerando valores a partir do código IBGE e de tabelas de correlação. Na seção “A expressão espacial dos itens” são relatados os estudos realizados para espacialização da coleção. Com informações espaciais consistentes, torna-se possível representar em interfaces cartográficas o local de publicação, tópicos espaciais e regionalização em uso nas fronteiras brasileiras. A produção de dados sobre os períodos tematizados em cada tese, dissertação ou monografia permite também analisar de que

17 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 períodos históricos a produção em Estudos Fronteiriços tem tratado, conforme discutimos em “Indexando períodos históricos”. Nas seções sobre “A coleta de dados” e sobre a construção do “Repositório de dados” detalhamos os procedimentos de alimentação do banco de dados. Finalizamos este texto discutindo as vantagens do “Trabalho colaborativo no apoio ao desenvolvimento da base de dados”, especialmente num projeto interdisciplinar e multissituado e avançando algumas “Conclusões” sobre a construção da base de dados georreferenciada de teses, dissertações e monografias sobre Estudos Fronteiriços, a BD de TDM em EF ou, mais simplesmente, o Unbral Fronteiras.

A COMUNIDADE DOS ESTUDOS FRONTEIRIÇOS BRASILEIROS

Em 2014 realizamos um levantamento no Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) e na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para identificar pesquisadores dedicados ao estudo das fronteiras. Segundo informação disponível na página institucional

O Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil é um inventário dos grupos em atividade no país. Os recursos humanos constituintes dos grupos, as linhas de pesquisa e os setores de atividade envolvidos, as especialidades do conhecimento, a produção científica, tecnológica e artística e os padrões de interação com o setor produtivo são algumas das informações contidas no Diretório. Os grupos estão localizados em instituições de ensino superior, institutos de pesquisa, etc. As informações individuais dos participantes dos grupos são extraídas dos seus Currículos Lattes (CNPQ, 2016).

No DGP, buscamos os membros de grupos de pesquisa cujo nome, linha de pesquisa ou palavras-chave contivesse a palavra “fronteira”. Foram listados 182 pesquisadores. Seus endereços

18 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 de e-mail foram pesquisados na Plataforma Lattes. Questionários foram enviados a esses endereços, sendo respondidos por 94 ou 52% dos pesquisadores consultados. Três são as categorias passíveis de análise sobre a comunidade identificada: sua ocupação, o estado e o município em que estão baseados. Professores, docentes, professores aposentados (34), geógrafos (10), antropólogos (4), arquitetos e urbanistas (3) e estudantes (3) foram ocupações citadas mais de uma vez (com ocorrência maior que 1). Concluímos que a multidisciplinaridade é marcante, confirmando que a fronteira é um objeto transverso que comporta análise geográficas ou não geográficas. Rio Grande do Sul (25), Mato Grosso do Sul (10), Paraná (5), Rio de Janeiro (5), Amapá (3), Roraima (3), Amazonas (2) e São Paulo (2) foram nomeados como estados de residência dos pesquisadores (>1). É interessante observar que a imensa maioria dos pesquisadores está em estados fronteiriços. Isso explica-se não só pela provocação do objeto, presente nessas regiões, mas também por questões estruturais e políticas. Dados os recursos limitados, os pesquisadores tendem a dedicar-se a objetos próximos de suas universidades, além de serem impelidos a estudar suas regiões para promover o desenvolvimento das mesmas. No entanto, a maioria dos pesquisadores não se encontra em cidades fronteiriças, e isso se explica pela situação dos centros produtores de pesquisas, concentrados nas capitais e cidades médias. O detalhamento desse estudo pode ser encontrado em Dorfman, Monte Mezzo e França (2015).

OS LIMITES TEÓRICOS DO TERMO FRONTEIRA

Para a delimitação do campo dos Estudos Fronteiriços, a equipe do Unbral Fronteiras realizou um questionário com a comunidade acadêmica acerca do objeto científico ‘fronteira’ e seus contornos. O resultado detalhado pode ser encontrado em nosso Anuário 2014

19 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

(DORFMAN, 2015). Conforme já publicado também na página do projeto (PORTAL UNBRAL FRONTEIRAS, 2016) e de forma sintética, os seguintes estudos são considerados para o Unbral Fronteiras:

• Estudos ligados a fronteiras internacionais • Estudos relacionados a limites espaciais administrativos não-internacionais; • Estudos relacionados a limites espaciais não- administrativos; • Estudos relacionados a frentes pioneiras, frentes de expansão, fronteiras agrícolas etc. (frontiers); • Estudos ligados a “fronteiras naturais” (rios, montanhas, serras etc.) que demarcam limites internacionais, ainda que não se refiram diretamente ao limite internacional; • Estudos relacionados a aspectos físicos (geomorfológicos, climatológicos, hidrológicos etc.) em lugares situados na região fronteiriça • Estudos relacionados a aspectos históricos (arqueológicos, povoamento, folclore etc.) de lugares atualmente situados na região fronteiriça, ainda que não abordem a construção do limite internacional; • Estudos relacionados a questões étnicas e culturais (indígenas, identidades, produção artística etc.) em lugares situados na fronteira, ainda que não se refiram diretamente ao limite internacional; • Estudos regionais de espaços como municípios, estados, regiões etc., que contém uma seção ou capítulo sobre a fronteira sem, no entanto, abordarem centralmente a região fronteiriça;

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• Estudos sociais que tematizam a cultura, a história, ou a formação territorial de espaços (estados, regiões, países etc.) que citam a região de fronteira sem abordarem centralmente questões fronteiriças; • Estudos econômicos que tematizam o turismo, a indústria, as infraestruturas de espaços como estados, regiões, países etc., que citam a região de fronteira sem abordarem centralmente a região fronteiriça; • Estudos que tematizam Migrações Internacionais, mesmo que não se refiram diretamente à região fronteiriça (bolivianos em São Paulo, trabalhadores haitianos em Caxias do Sul, catarinenses nos Estados Unidos etc); • Estudos relacionados ao Planejamento Territorial, reestruturação de espaços rurais, desenvolvimento, sustentabilidade rural e regional etc. em lugares situados na fronteira, ainda que não se refiram a questões fronteiriças; • Estudos de Comércio Internacional (políticas comerciais, fluxos de importação e exportação, movimentos financeiros internacionais etc) mesmo que não se refiram diretamente a questões fronteiriças; • Estudos de Relações Internacionais com viés territorial (política externa brasileira, política internacional, América Latina etc.), mesmo que não se refiram diretamente a questões fronteiriças; • Estudos relacionados à Integração Regional com viés territorial (blocos econômicos, Mercosul, Alca, IIRSA etc.), mesmo que não se refiram diretamente à região fronteiriça; • Estudos relacionados à Defesa e Segurança com viés territorial (inteligência, geopolítica, estudos estratégicos, Estado e Segurança Internacional etc), mesmo que não se refiram diretamente à região fronteiriça.

21 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

A figura 1, ao lado, sintetiza os resultados do questionário, mostrando os temas centrais e periféricos do estudo das fronteiras no Brasil.

RECORTE TEMPORAL DA PESQUISA

Os itens pesquisados na coleção Teses, Dissertações e Monografias estão compreendidos entre 2000 e 2014. A data inicial foi escolhida tomando em consideração a organização de repositórios institucionais em que encontrar informação consistente. A data final busca estabelecer uma rotina na varredura dos repositórios, a ser realizada periodicamente. Alguns trabalhos demoram a ser inseridos nas bases institucionais, mas consideramos que todos os trabalhos produzidos em 2014 já estão publicados. Na sequência do projeto, atualizações serão realizadas, através do retorno às bases de dados das universidades.

ESTUDO PARA DEFINIÇÃO DAS FONTES DE INFORMAÇÃO: UNIVERSIDADES PRIORITÁRIAS

A coleta das Teses e Dissertações que viriam a formar a “Coleção TDM” do Portal Unbral Fronteiras precisava estabelecer prioridades. Essas prioridades envolviam a escolha das universidades que teriam seus repositórios varridos primeiramente. As demais universidades seriam analisadas posteriormente, ora através dos repositórios institucionais, ora de maneira indireta, através da Biblioteca Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Sendo um projeto com financiamento público e federal, privilegiamos as instituições de ensino com as mesmas características. Cinco foram as universidades definidas como prioritárias: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Mato Grosso

22 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 . Elaboração de DORFMAN e FRANÇA, 2016. Figura 1 : Circunscrição do termo fronteira a partir Questionário para Experts em EF

23 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 do Sul (UFMS) e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Essas cinco instituições foram selecionadas tomando em consideração (1) ser a instituição que abriga o projeto (UFRGS); (2) instituições fortemente ligadas aos Estudos Fronteiriços brasileiros (UNIPAMPA, UFRJ, UFMS, UFGD), como demonstram o (3) número de linhas de pesquisa relacionadas ao tema que se abrigam nessas instituições. No Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, a busca por linhas com a palavra-chave “fronteira” retorna 313 resultados. Analisando essas 313 ocorrências, excluímos 33 linhas - em geral ligadas à Matemática ou à Química - que não se relacionavam com fronteiras territoriais, ou que apresentavam resultados inconsistentes. Assim, temos 280 linhas de pesquisa dedicadas – ainda que não centralmente – aos Estudos Fronteiriços. A lista de linhas de pesquisa consideradas está no Apêndice I. Uma cartografia da distribuição das 280 linhas de pesquisa ligadas aos EF foi construída. O mapa que segue expressa, por estado, tal distribuição (figura 2). Dorfman e França (2016), ao analisarem a distribuição acima, esclarecem quais são as universidades que se sobressaem:

O Mato Grosso do Sul destaca-se com 44 linhas de pesquisa dedicadas ao tema, em especial na UFMS (27) e na UFGD (12 linhas). O Rio Grande do Sul (UNIPAMPA, 14 linhas; UFRGS, sete), o Paraná (UNIOESTE, 12 linhas, UNILA, oito, UEM, seis) e o Rio de Janeiro (UFF, seis; UFRJ, cinco e UERJ, cinco linhas de pesquisa) têm expressiva produção. Amapá (14 linhas, todas na UNIFAP), Mato Grosso (14 linhas, sendo seis na UFMT), Roraima (11 linhas na UFRR); São Paulo (UNICAMP, cinco linhas, USP, quatro) e Pará (especialmente a UFPA, com nove linhas de pesquisa) também são importantes nesse panorama (p. 71).

24 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

Figura 2: Brasil – A pesquisa em Estudos Fronteiriços (linhas de pesquisa com a palavra-chave “fronteira” por estado e universidades de destaque).

Fonte: Elaboração de DORFMAN e FRANÇA a partir de dados do DGP CNPq (2015).

Sendo assim, concluído o trabalho de coleta das cinco instituições prioritárias (UFRGS, UNIPAMPA, UFRJ, UFGD e UFMS), uma segunda leva de buscas e coletas em repositórios institucionais foi feita, com as universidades que se destacaram dado o grande número de linhas de pesquisa. O segundo grupo contém a Universidade Federal de Roraima (UFRR), a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e também

25 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 tem sua coleta feita de forma direta em seus repositórios. O restante das universidades públicas brasileiras será feito em um próximo momento, via BDTD. Cabe citar que não há correspondência exata entre o número de linhas de pesquisa e o conteúdo dos repositórios de teses, dissertações e monografias, pois a instalação de programas de pós-graduação demanda mais tempo e maior esforço institucional do que a criação e certificação de uma linha de pesquisa.

UMA NOTA SOBRE AS MONOGRAFIAS

A coleção Teses, Dissertações e Monografias se compromete a fornecer teses e dissertações defendidas em instituições de ensino superior no Brasil. A coleta se faz segundo instituição. As monografias serão coletadas apenas na UNIPAMPA, pois a instituição firmou termo de cooperação com o Unbral Fronteiras (publicado no D.O.U. em 13/02/2015). Os dados coletados pela pesquisadora Thais Leobeth no campus Sant’Ana do Livramento da UNIPAMPA estão disponíveis no Portal Unbral Fronteiras, mas a íntegra dos documentos não foi publicada, em respeito aos direitos e diretrizes preconizados pela Iniciativa de Budapeste.

A DESCRIÇÃO DOS ITENS

A descrição dos itens envolve a definição de um esquema de metadados, isto é, a definição dos elementos necessários para descrever cada item, das regras para uso de cada elemento e para a codificação dos valores desses elementos (NISO, 2004). Um requisito importante é o uso de esquemas padronizados, pois isso facilita troca (interoperabilidade) desses registros com outros ambientes (bases de dados, buscadores, etc.). Dublin Core (DC) foi o esquema de metadados adotado no Portal Unbral Fronteiras, pois o mesmo é amplamente usado em

26 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 repositórios e buscadores na web (WEIBEL, 1995). O DC também foi definido como esquema de representação de metadados obrigatório a ser usado pelo padrão de interoperabilidade OAI-PMH. OAI-PMH é um protocolo padrão para promover a interoperabilidade entre arquivos abertos. Através do uso desse protocolo, várias bases de dados podem ser reunidas em torno de um portal de busca (MARCONDES; SAYÃO, 2002). Segundo Marcondes e Sayão (2002),

Informação em ciência e tecnologia livre na Internet, associada ao conjunto de metodologias colocadas à disposição da comunidade acadêmica pela Open Archive Initiative (OAI), abrem grandes possibilidades para os sistemas de informação que se dispuserem a avaliar com espírito criativo as oportunidades oferecidas por estas metodologias. Uma série de novos serviços baseados em reuso de metadados pode ser concebida, incluindo redes cooperativas e sistemas de informação regionais. O conjunto de metodologias OAI PMH – protocolo de coleta automática de metadados – é um protocolo de fácil implementação.

Sem dúvida, nosso projeto busca oferecer esses novos serviços com base no estabelecimento de cooperação. Para atender aos requisitos de interoperabilidade, optamos por qualificar o Dublin Core através da construção de um perfil de aplicação. Construir um perfil de aplicação quer dizer customizar esquemas de metadados, direcionando o padrão para uma aplicação específica (HEERY; PATEL, 2000). Para customizar o DC, primeiramente dois estudos foram realizados: uma investigação sobre os principais perfis de aplicação atualmente usados para teses e dissertações e uma análise de como os itens são descritos nos repositórios das universidades prioritárias, em que seria feita a coleta das teses e dissertações pelo projeto.

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O estudo dos perfis de aplicação existentes para teses e dissertações envolveu: a análise de Alves e Café (2010) sobre o perfil de aplicação da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações/BDTD; o perfil Networked Digital Library of Theses and Dissertations/NDLTD (HICKEY; PAVANI; SULAMAN, 2010), criado para integrar mundialmente redes de bibliotecas de teses e dissertações; o estudo de Jones (2004) sobre os perfis de aplicação para teses e dissertações do software DSpace e da Universidade Virginia Tech; e a proposta de Qualificação de Dublin Core e sua evolução através do esquema DCTerms, desenvolvidas pela entidade que mantém o DC. A customização do DC envolveu a escolha dos elementos de DC apropriados e a adequação de seu uso para descrever os itens da coleção TDM; a criação de novos elementos para atender as necessidades do projeto, a partir da qualificação de elementos de DC e a definição de regras e vocabulários controlados para a codificação dos valores dos metadados. O quadro 1 sintetiza o perfil de aplicação. A figura 3 traz um exemplo com os metadados de um item para o usuário final, enquanto a figura 4 retrata um item na plataforma interna do projeto, o Omeka. No Quadro 1 e nas figuras 3 e 4 pode-se observar que diferentes dados foram normatizados (título, autor, assunto, colaborador/ orientador, formato), controlados (instituição/editor, fonte/programa, tipo, idioma), atribuídos (tópico espacial IBGE, local de publicação IBGE, tópico temporal, notas) ou gerados (o detalhamento do tópico espacial em país, arco, estado, município e situação, sendo o caso e do local de publicação em país, arco, estado, município e situação, dependendo do local). Alguns dados são simplesmente copiados, sem intervenção dos coletores (dados brutos como descrição, data, identificador e direitos). Cabe explicar no que consiste, por exemplo, a normatização dos nomes de autores. Não atribuímos autoria ou vinculamos as

28 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Continua Estratégias de registro Dado normatizado Dado normatizado Dado normatizado Dado bruto Dado controlado Dado controlado Dado normatizado Dado bruto Dado controlado Dado normatizado Dado bruto Dado controlado Dado atribuído Dado atribuído Regra de Codificação Conforme original. Multicampo com os idiomas disponíveis SOBRENOME, Nomes Próprios Conforme original. Multicampo com os idiomas disponíveis Conforme original. Multicampo com os idiomas disponíveis Nome da Universidade (SIGLA) Nome do Programa (SIGLA Nome do Programa (SIGLA UNIVERSIDADE) SOBRENOME, Nomes Próprios AAAA Tese, Dissertação ou Monografia Tese, MIME Não há ISO 639-2 Não há Código alfanumério (ISO 3166-1 alfa-3 + Código 2 ou 7 dígitos IBGE). : Perfil de Aplicação para TDM. Aplicação para Quadro 1 : Perfil de Definição Título do trabalho Autor do trabalho Assunto/Palavras-chave atribuídas pelo autor ou repositório, na falta do autor Resumo do trabalho Universidade pela qual o trabalho foi defendido Programa de pós-graduação ou curso de graduação Orientadores do trabalho Ano de publicação Classificação do trabalho Características físicas do item Link para o trabalho original Idioma principal do trabalho Período estudado Local/Região objeto do trabalho Nome Unbral (Etiqueta) Título Autor Assunto Descrição Editor Fonte Colaborador Data Tipo Formato Identificador Idioma Tópico Temporal Abrangência Dublin Core dc.title dc.creator dc.subject.keyword dc.description.resumo dc.degree.grantor, dc.degree.grantor, dc.publisher Dc.degree.program, dc.source dc.contributor.advisor dc.date.issued dc.type dc.format.mime dc.identifier.url dc.language dc.coverage.temporal dc.coverage.spatial.ibge

29 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Estratégias de registro Dado gerado Dado bruto Dado atribuído Dado Gerado Dado atribuído Regra de Codificação País, Arco (quando aplicável), País, Unidade da Federação, Município, cidade gêmea (quando aplicável). Maior número de detalhamento possível. Preenchimento automatizado Conforme informado pelo repositório Código alfanumério (ISO 3166-1 alfa- 3 + Código 2 ou 7 dígitos IBGE). País, Arco (quando aplicável), País, Unidade da Federação, Município, cidade gêmea (quando aplicável). Maior número de detalhamento possível. Preenchimento automatizado Não há : Perfil de Aplicação para TDM. Aplicação para Quadro 1 : Perfil de Definição Local/Região objeto do trabalho Direitos autorais do documento Município da defesa do trabalho Município da defesa do trabalho Observações sobre o item em questão Elaboração de Rocha, Dorfman e França, 2016. Nome Unbral (Etiqueta) Tópico Espacial Direitos Local de Publicação IBGE Local de publicação Notas Dublin Core dc.coverage.spatial. municipio dc.rights dc.publisher.local.ibge dc.publisher.local. municipio dc.description.note

30 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 rio fi nal. á rio fi Fonte : Portal Unbral Fronteiras, 2016. Figura 3 : Exemplo de item no Portal Unbral Fronteiras, como visto pelo usu

31 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Omeka, 2016. Figura 4 : Exemplo de item no Portal Unbral Fronteiras, como visto pelos administradores da Base Dados.

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diferentes grafias ou formas através das quais um autor pode ser identificado, apenas convencionamos que a forma é SOBRENOME, Nomes Por Extenso. Vocabulários controlados, tabelas e regras de codificação têm como objetivo um maior controle dos valores preenchidos. A consistência dos valores preenchidos facilita a indexação, recuperação e posterior interpretação da informação. Talvez, futuramente, graças ao acúmulo de ocorrências e recorrências, possamos propor um vocabulário controlado de nomes e assuntos. Talvez isso implique num apagamento de variações que podem ser significativas de transformações e tendências individuais ou da comunidade. O dilema que se apresenta parece orbitar entre indexação e variabilidade, entre análises quantitativas e qualitativas. Atenção especial foi dada para os descritores geográficos. No perfil de aplicação, foram usados os seguintes padrões para descritores geográficos.

A EXPRESSÃO ESPACIAL DOS ITENS

Georreferenciar bancos de dados permite análises de extremo interesse para os envolvidos em Estudos Fronteiriços, profissionais

Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Omeka, 2016. sensíveis aos processos espaciais. Assim, foi necessário criar campos no perfil de aplicação que permitam fácil expressão cartográfica. Isto foi definido em diálogo com o Heinrich Hasenack, geógrafo e professor no Instituto de Biociências da UFRGS, Porto Alegre, RS, com experiência em geoprocessamento, sendo posteriormente desenvolvido pelo colaborador Giovanne José Dalalibera.

Figura 4 : Exemplo de item no Portal Unbral Fronteiras, como visto pelos administradores da Base Dados. A busca de um vocabulário controlado para lugares nos levou aos padrões propostos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), adotados nacionalmente. O IBGE propõe códigos para as unidades da federação (UF, isto é, estados e distrito federal) com dois dígitos. Mais detalhados são os códigos

33 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 para os municípios, com sete dígitos numéricos, em que os dois primeiros numerais representam a UF (IBGE, 2016). No nosso caso, os códigos de município foram combinados com os códigos para país ISO 3166-1 alfa-3, com três letras, também adotados pelo IBGE. Como curiosidade, cabe citar que os códigos da norma ISO 3166-1 alfa-3 são hoje utilizados nos passaportes “inteligentes”, aqueles dotados de identificação por radiofrequência (RFID) e lidos por máquinas. A lista completa de códigos ISO 3166-1 alfa-3 pode ser consultada como “Países e territórios - códigos e abreviações” (IBGE, 2016). Sua adaptação para uso no projeto Unbral Fronteiras está no Apêndice II - Tabelas de codificação para georreferenciamento, no fim deste Anuário. Esses códigos facilitam a vinculação com arquivos shapefile, que permitem associar diferentes atributos de lugares, começando com posição e formato, adicionados, por exemplo, dos itens que catalogamos (ARCGIS, 2016). Assim, torna-se possível apresentar as consultas à base em formato cartográfico. Os Estudos Fronteiriços brasileiros compartilham uma regionalização baseada na Proposta de Reestruturação do Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira (PDFF), de 2005. Este documento propõe que se entenda a fronteira brasileira com auxílio dos conceitos de faixa de fronteira, arcos de fronteira, cidades-gêmeas, cidades na fronteira, cidades na faixa de fronteira. Segundo o PDFF, a faixa de fronteira é a área compreendida entre o limite interestatal continental e uma linha paralela a este, a 150 km. A faixa de fronteira respeita os limites municipais, de modo a incluir o território dos municípios fronteiriços integralmente na faixa (BRASIL, 2005, p. 9). Sobre os arcos de fronteira, lemos no PDFF que estudos apontam para a macrodivisão da faixa de fronteira em três grandes Arcos. O primeiro é o Arco Norte, compreendendo a faixa de fronteira dos estados do Amapá, Pará, Amazonas e os estados de Roraima

34 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 e Acre (totalmente situados na faixa de fronteira). O segundo é o Arco Central, que compreende a faixa de fronteira dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O terceiro é o Arco Sul, que inclui a fronteira dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (BRASIL, 2005, p.52). As cidades na fronteira, isto é, as sedes dos 588 municípios na faixa de fronteira, são também classificadas no PDFF, conforme segue

Grosso modo podem ser classificados em dois grandes grupos, os lindeiros e os não-lindeiros. No grupo dos municípios lindeiros existem três casos: • aqueles em que o território do município faz limite com o país vizinho e sua sede se localiza no limite internacional, podendo ou não apresentar uma conurbação ou semiconurbação com uma localidade do país vizinho (cidades-gêmeas); • aqueles cujo território faz divisa com o país vizinho, mas cuja sede não se situa no limite internacional; e • aqueles cujo território faz divisa com o país vizinho, mas cuja sede está fora da Faixa de Fronteira. O grupo dos municípios não-lindeiros, ou seja, na retaguarda da faixa pode ser dividido em dois subgrupos: • aqueles com sede na Faixa de Fronteira; e • aqueles com sede fora da Faixa de Fronteira. (2005, p.11).

A classificação das cidades na fronteira adotada consta na “Lista dos Municípios pertencentes a Faixa de Fronteira (CDIF, 2016)”. No apêndice II tal classificação integra a tabela de codificação para georreferenciamento. Toda a regionalização da fronteira brasileira pode ser associada aos códigos ISO 3166-1 alfa-3 + IBGE, através da construção de tabelas de correspondência, como mostra a figura 5, a seguir. Duas são as informações espaciais presentes na ficha de catalogação dos itens. A primeira informação é o local de publicação,

35 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Elaborado por Rocha, Dorfman e França, 2016. Figura 5 : Detalhamento do código alfanumérico de georreferenciamento Unbral Fronteiras.

36 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 isto é, o dado sobre onde foi produzido o item. Na base de dados, essa informação aparece duas vezes: como “local de publicação IBGE”, em que o município em que se encontra a instituição produtora do estudo recebe o código IBGE correspondente, acrescido dos códigos ISO 3166-1 alfa-3; e como “local de publicação”, isto é, analisando o código atribuído e explicitando o país, o arco (sendo o caso), o estado, o município e sua situação relativa à fronteira (sendo o caso). Na coleção TDM, o “local de publicação” é o município em que se encontra o programa de pós-gradução em que foi defendida a monografia, dissertação ou tese. Em coleções que venham a ser processadas no futuro, o “local de publicação” será a cidade da editora do artigo, livro etc. Essa informação é obtida no item original. A segunda informação espacial presente no perfil de aplicação descreve os lugares tematizados nos textos catalogados. Essa informação também aparece duas vezes, sendo a primeira identificada como Abrangência (em que se utiliza o código ISO 3166-1 alfa-3 + IBGE) e a segunda como Tópico Espacial (em que o código aparece de forma textual). Essa informação é atribuída pelo catalogador a partir da leitura do item sob catalogação. Assim, a produção de cada fichamento reveste-se de caráter qualitativo, especializado, limitando as possibilidades de coleta automática (harvesting). Lembremos tratar-se de trabalhos sobre a fronteira, o que faz com que muitas vezes haja referência aos fenômenos que se dão fora do território brasileiro, fora das tabelas do IBGE. Infelizmente, não temos (conhecimento) de uma grade unificada, na escala local (de municípios ou equivalentes) para os países fronteiriços. Nesses casos, o catalogador lista as regiões citadas e classifica os países com base no código ISO 3166-1 alfa-3. Ao mesmo tempo, o catalogador elabora uma lista de recortes internacionais citados nos trabalhos, tais como Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), Cone Sul, Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), Amazônia Legal etc. informando o que eles representam. Por exemplo, North American Free Trade Agreement (NAFTA) inclui Canadá, México

37 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 e Estados Unidos, o que é representado como CAN, MEX, USA. Todos esses esforços voltam-se a construir uma base de interesse para a comunidade dos Estudos Fronteiriços, consultando e reforçando esquemas de interpretação já utilizados pelos pesquisadores.

INDEXANDO PERÍODOS HISTÓRICOS

Entre os metadados coletados, incluímos o “tópico temporal”, a partir de troca de ideias em torno do tema com o Dr. Tiago Gil, coordenador do Atlas Digital da América Lusa (ATLAS, 2016). A sugestão do especialista foi deixar esse campo para preenchimento ad hoc, uma vez que não há vocabulário controlado para períodos históricos, e mesmo não parece ser desejável que haja.

A COLETA DOS DADOS

A coleta envolve trazer para BD Unbral Fronteiras a descrição dos registros de TDM que estão nas bases de dados fontes, representando esses registro na coleção TDM, de acordo com o perfil de aplicação (representado no quadro1). A coleta é uma atividade periódica, isto é, é executada com uma frequência pré- determinada em cada base de dados fonte, a fim de que suas atualizações sejam refletidas na BD TDM. A coleta das informações em cada fonte seguiu a seguinte estratégia:

1. Seleção dos itens, através do uso de expressões de busca que contém termos relacionados à fronteira, como: fronteira, fronteirização, fronteiridades, fronteiriço, fronteiriça, transfronteiriço, transfronteiriça, com o uso de recursos de truncagem (front$, front* etc.), se presente na base de dados consultada 2. Identificação dos itens pertinentes, em termos temáticos, entre aqueles selecionados

38 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

3. Representação dos itens pertinentes em planilha, envolvendo: • A uniformização dos nomes dos autores (campos Autor e Colaborador) • A uniformização dos nomes das Instituições de origem (campo Editor) e dos programas (campo Fonte) • Correção das palavras chaves (campo Assunto) • Descrição do tópico temporal (campo Tópico Temporal) • Descrição geográfica para o tópico espacial (campo Tópico Espacial IBGE) e para a instituição de origem (campo Editor) 4. Revisão dos dados 5. Importação dos dados no OMEKA 6. Geração automática dos campos Tópico Espacial e Local de Publicação 7. Publicação dos registros

O REPOSITÓRIO DE DADOS

O software OMEKA foi escolhido para implementar o repositório hospedeiro da base de dados de TDM. Esse software permite a criação de várias coleções, e os itens dessas coleções são descritos em Dublin Core. Além dos metadados de Dublin Core, Omeka também permite a inclusão de novos elementos. Isso é feito através do recurso denominado Tipo de Item (Item Types). No OMEKA, o Tipo de Item TDM foi criado para representar as TDM. Um item do tipo TDM contém os elementos de Dublin Core adicionados de outros novos elementos. Na tabela 1 já mostramos como os elementos do Perfil de Aplicação de TDM são codificados no OMEKA No perfil de aplicação, o tópico espacial (abrangência) e o local de publicação são georreferenciados, em nível máximo de município.

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Para representar o município, foi adotada uma codificação composta pelo código do país, seguida da codificação para municípios do país, conforme detalhado na seção A Expressão Espacial dos Itens. No caso do Brasil, a tabela do IBGE para municípios foi adotada. A adoção da tabela do IBGE para municípios traz facilidades para o georreferenciamento, visto que existem disponíveis vários mapas cujos municípios são georreferenciados e identificados pelo código do IBGE. No perfil de aplicação, a representação codificada para município é usada nos elementos Abrangência e Local de Publicação-IBGE. O uso de representação codificada não é ideal para busca textual, pois requer do usuário o conhecimento do código. Para permitir a recuperação do item via busca textual, isto é, usando os nomes dos locais de abrangência e de publicação, os elementos Local de Publicação e Tópico Espacial foram especificados no perfil de aplicação. Esses elementos contêm valores textuais equivalentes para os códigos registrados nos elementos Abrangência e Local de Publicação-IBGE, respectivamente. Esses valores textuais são estruturados da seguinte forma: País, Arco, Estado, Município, Característica. Os valores de Local de Publicação e Tópico Espacial são gerados automaticamente a partir dos códigos representados nos campos Abrangência e Local de Publicação-IBGE, respectivamente. Por exemplo, em um item que contém o valor BRA4317103 para o elemento Abrangência, o valor para do elemento Tópico Espacial gerado a partir desse código é: Brasil, Arco Sul, Rio Grande do Sul, Sant’Ana do Livramento, cidade-gêmea. A geração dos valores textuais a partir dos valores codificados foi realizada através do uso das seguintes tabelas de correlação, mostradas no quadro 2, ao lado. A geração dos valores para os campos Local de Publicação e Tópico Espacial foi implementada no Omeka através do recurso chamado de Omeka PlugIn. Esse recurso permite a construção

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Quadro 2: Tabelas de correlação para o georreferenciamento, suas fontes e estrutura dos seus dados no repositório Omeka do Unbral Fronteiras.

Tabela Fonte Estrutura código do país, Países IBGE Países e Territórios nome do país código do país, IBGE Municípios código do estado, Estados IBGE Países e Territórios, nome do estado, PDFF 2005 (Arcos) sigla do estado, nome do arco do estado código do município, IBGE Municípios, código do estado, Municípios Lista de Municípios Pertencentes nome do município, a FF classificação do município

Elaboração de Rocha, Dorfman e França, 2016.

(implementação) de novos módulos para o Omeka. Para o projeto Unbral, foi desenvolvido o PlugIn Preenchimento IBGE pelo colaborador Giovanni Delalibera.

O PLUGIN “PREENCHIMENTO IBGE”

O PlugIn Preenchimento IBGE permite a geração de campos com valores textuais a partir de campos com códigos, utilizando vocabulários controlados para nomes textuais equivalentes. Ele gerencia a redundância da informação, visto que permite a manutenção da correlação dos valores dos campos com códigos (como Local de Publicação IBGE) com os valores dos campos textuais equivalentes (como Local de Publicação). Por exemplo, sempre que houver alteração em um valor de Local de Publicação IBGE, o plugin permite a atualização do valor textual no elemento Local de Publicação equivalente.

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Além disso, ele também gera alertas para possíveis preenchimentos incorretos para os campos com códigos (Abrangência e Local de Publicação-IBGE), permitindo a correção em lote dos campos com códigos incorretos (Abrangência e Local de Publicação-IBGE). Automaticamente, ele permite a geração em lote dos campos textuais, agilizando a produção. O plugin foi implementado em PHP com a extensão das bibliotecas de PlugIn do OMEKA, e a adição na base de dado MySQL das tabelas que mapeiam códigos para valores textuais.

O TRABALHO COLABORATIVO NO APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA BASE DE DADOS

O desenvolvimento e a manutenção da base de dados de TDM envolve uma equipe multidisciplinar e situada em diferentes locais (instituições parceiras). Na fase de desenvolvimento, essa equipe participa coletivamente de atividades como a identificação das fontes de coleta, a especificação das tarefas de coleta, a elaboração da estrutura para representar na base de dados os registros coletados (esquema de metadados), a implantação e customização do software da base de dados, entre outras. A fase de manutenção da base de dados compreende realizar a coleta continuada dos registros nas diversas fontes. Muitas das atividades do desenvolvimento da base de dados são permanentes, isto é, continuam ocorrendo após a sua construção, junto com a fase de manutenção. Por exemplo, a especificação das tarefas de coleta é uma atividade contínua, em que novas técnicas e recomendações de coleta são adicionadas sempre que ocorrerem novos aprendizados ou surgirem novas fontes de coleta. Objetivando a realização das atividades de desenvolvimento e manutenção da base de dados, as tarefas referentes a essas atividades devem ser bem documentadas, e o uso e manutenção

42 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 dessa documentação deve ser uma prática corrente da equipe. Para viabilizar isso, a documentação das tarefas deve estar disponível a toda equipe, via web, de forma centralizada, atualizada, e com controle de alterações, evitando a propagação e uso de versões antigas e não autorizadas. A execução dessas tarefas deve ser acompanhada pelos responsáveis pela gestão do projeto (e isso é viabilizado pelo registro de andamento), e os produtos resultantes dessas execuções devem ser identificados e registrados. O desenvolvimento e a manutenção da base de dados de TDM são caracterizados como trabalho colaborativo, e ferramentas informatizadas podem contribuir significativamente no apoio a esse tipo de trabalho. Esse trabalho colaborativo envolve a especificação, a execução e o acompanhamento das atividades do projeto, e das tarefas especificadas nessas atividades. Também envolve a produção dos recursos definidos pelas tarefas (produtos do projeto). O projeto optou pela adoção de uma ferramenta informatizada de apoio ao trabalho colaborativo para dar suporte ao desenvolvimento e à manutenção da base de dados de TDM, assim como para outras atividades, como elaboração dos anuários. A escolha e a configuração do ambiente informatizado para apoio ao trabalho colaborativo observou o modelo 3C (FUKS; RAPOSO; GEROSA, 2003). Segundo esse modelo de trabalho colaborativo, a colaboração é a combinação de cooperação, comunicação e coordenação:

Para colaborar, os indivíduos têm que trocar informações (se comunicar), organizar -se (se coordenar) e operar em conjunto num espaço compartilhado (cooperar). As trocas ocorridas durante a comunicação geram compromissos que são gerenciados pela coordenação, que por sua vez organiza e dispõe as tarefas que são executadas na cooperação. Ao cooperar os indivíduos têm necessidade de se comunicar para renegociar e para tomar decisões sobre situações não previstas inicialmente. Isto mostra o aspecto cíclico da colaboração. (FUKS; RAPOSO; GEROSA, 2003, p.10).

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Sob olhar do modelo 3C, em um ambiente informatizado de apoio ao trabalho cooperativo, a comunicação é atendida por sistemas de comunicação síncronos (como bate-papo) e assíncronos (como correio eletrônico e fóruns de discussão); a cooperação é atendida, por exemplo, por ambientes de escrita colaborativa; e a coordenação é contemplada por ferramentas de controle de fluxo, entre outras. A ferramenta MediaWiki foi adotada para dar apoio ao trabalho colaborativo do projeto. MediaWiki também é a ferramenta utilizada para a construção colaborativa da Wikipedia. Tem como foco principal o desenvolvimento de texto colaborativo (cooperação). Permite que várias pessoas editem textos em conjunto (páginas wiki), e a organização desses textos segue a forma de hiperdocumento. Mantém o registro de todas as versões de cada documento, indicando a data e a pessoa que realizou cada contribuição. Para fomentar a discussão, permite a criação de um fórum de discussão para cada texto editado (comunicação), possibilita o estabelecimento de moderadores para as páginas (coordenação), assim como a categorização das páginas. Os principais motivos que levaram à escolha da MediaWiki foram sua simplicidade, seu foco na escrita colaborativa, sua capacidade de permitir a organização dos documentos na forma hipertextual e de registrar o histórico das alterações no texto; além do fato que já ser uma ferramenta conhecida em função de seu uso pela Wikipédia. No Unbral Fronteiras, o MediaWiki é usado como repositório dos documentos que registram atividades e tarefas desenvolvidas pelo projeto, assim como dos resultados e dos estudos realizados através destas. Esses documentos são editados por todos os membros do projeto (cooperação). O link “ver histórico” permite observar toda evolução dessa página, isto é, todas as suas versões, desde sua criação, indicando as pessoas que contribuíram na elaboração dessas versões.

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Os documentos são construídos de forma hipertextual, com uma organização que favorece a coordenação. No MediaWiki do Unbral Fronteiras, a página Atividades do Projeto é o ponto inicial da estrutura hipertextual que trata das atividades do projeto (coordenação) (figura 6). Nela são registradas as atividades do projeto, sua situação, assim as como tarefas realizadas nessas atividades e os produtos resultantes dessas tarefas. O histórico dessa página permite a verificação do estado de andamento das atividades do projeto em cada momento passado. As atividades, as tarefas e os produtos seguem uma estrutura hipertextual, cujas páginas são editadas coletivamente (cooperação). Para facilitar a recuperação das tarefas, dos produtos e dos registros da execução das tarefas, páginas com essas três características são classificadas de acordo com as categorias: Tarefa, Produto e Gerenciamento. Por exemplo, Categoria:Tarefa lista as páginas que representam as tarefas do projeto, e Categoria:Gerenciamento lista as páginas que registram o andamento das atividades e das tarefas. A página Categoria:Produto lista os produtos (figura 7). A página Esquema de Metadados para TDM é um exemplo de página que representa uma tarefa. Essa página representa a tarefa de elaboração do esquema para representar os registros bibliográficos das TDMs, que pertence a atividade “Base de Dados 2015-2016 - Teses Dissertações e Monografias”. Nela são indicados dois produtos: um levantamento sobre esquemas existentes, que serviu de embasamento para a definição do esquema da TDM, e o esquema construído para a BD TDM (figura 8). A página “Universidades Federais e seus repositórios” apresenta um produto da atividade “Base de Dados 2015-2016 – Teses Dissertações e Monografias”, que contém o resultado do levantamento das instituições que contém repositórios com TDM que abordam o assunto fronteiras (figura 9). Esse documento é atualizado sempre que surgem novas instituições ou ocorrem

45 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016. Figura 6 : Recorte da página “Atividades do Projeto”.

46 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Figura 7 : Página “Categoria: Produto” Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016.

47 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016. : Página “Esquema de Metadados para TDM”. Figura 8 : Página “Esquema de Metadados para

48 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 mudanças nas características das instituições já descritas. O ambiente assume um papel importante no apoio à coleta dos dados nas diferentes fontes, que é realizado por equipes diversas. A coleta é uma atividade de manutenção, em que tarefas de coleta são definidas para cada instituição, isto é, são estabelecidos os passos para a realização da coleta em cada repositório fonte. Como a definição de cada tarefa é uma página Wiki, essa definição é alterada sempre que a equipe de coleta identificar mudanças na fonte ou encontrar formas mais aperfeiçoadas de coleta. Para coordenar o andamento da coleta, uma página wiki é criada para cada fonte de coleta. Páginas desse tipo registram quando foram realizadas as coletas, assim como observações pertinentes. Por exemplo, a página Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) trata da coleta no repositório da UFRJ (figura 10). O hiperdocumento que forma essa página possui ligações para diversas páginas, que indicam e registram a coleta, e documentam características dos repositórios. A estrutura de hiperdocumento é repetida para cada fonte de coleta. No hiperdocumento de coleta da UFRJ, a página “Descrição da BD de TDM da UFRJ” contém a descrição das características do repositório da UFRJ (software usado, recursos de busca, estrutura dos registros, etc.) (figura 11). A página “Passo a passo da coleta nessa base (UFRJ)” representa a tarefa de coleta, cujo andamento da coleta é registrado em “Registros da Coleta da UFRJ”. A página “Resultados da Coleta da UFRJ” identifica os registros de TDM coletados e inseridos na base de dados do Unbral (figura 12). A página “Orientações para a Coleta” apresenta recomendações para coleta que valem para qualquer fonte. Essa página faz parte dos hiperdocumentos de coleta de todas as fontes. Em um ambiente de trabalho colaborativo, um fator importante para promover a colaboração é manter a equipe informada (comunicação) sobre quais foram as contribuições (cooperações) mais recentes. Dessa forma, todos da equipe passam a conhecer

49 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016. Figura 9 : Recorte da página “Universidades Federais e seus repositórios”.

50 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016. Figura 10 : Página “Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)”.

51 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016. : Recorte da página “Descrição da BD de TDM da UFRJ”. : Recorte da página “Descrição BD de Figura 11

52 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Fonte : Portal Unbral Fronteiras / Mediawiki, 2016. Figura 12 : Recorte da página “Resultados Coleta UFRJ”.

53 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 as mudanças e os rumos do projeto. Ao tomar conhecimento sobre uma determinada alteração, um membro do projeto pode apresentar também suas contribuições. Para permitir que os membros do projeto Unbral Fronteiras se mantenham atualizados com relação ao seu andamento, a Página principal do projeto destaca (via link) a página Atividades do Projeto, que apresenta um panorama do projeto, relatando suas atividades (incluindo andamento), tarefas e produtos. Além disso, a página principal apresenta ligações para páginas especiais do MediaWiki que relatam as últimas alterações (incluindo os responsáveis pelas alterações), as páginas mais alteradas, e os usuários e suas contribuições (figura 6). O uso do MediaWiki trouxe grande agilidade e organização ao projeto, tanto no que diz respeito ao seu gerenciamento, quanto no desenvolvimento dos seus produtos. Permite o registro, a construção e o acompanhamento centralizado das atividades, das tarefas e dos produtos do projeto, e possibilita que suas mudanças sejam realizadas de forma colaborativa, com a manutenção do histórico dos seus estados de desenvolvimento, e o registro das pessoas que contribuíram. Ao observar o trabalho colaborativo sob as dimensões da comunicação, da coordenação e da cooperação, o ambiente possibilita que todos desenvolvam em conjunto as atividades, as tarefas e os produtos (cooperação), mantendo-se informados e discutindo sobre o que está sendo construído (comunicação), de uma forma organizada e com o registro de andamento e de colaborações (coordenação). Até o presente foram desenvolvidas 42 páginas, foram realizadas 1068 edições de páginas (contribuições), por nove colaboradores, como podemos observar na página Estatísticas. Toda a estrutura e as ações do Projeto Unbral Fronteiras podem ser esquematizados na figura da próxima página (figura 13).

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CONCLUSÕES

Preencher bancos de dados (como o currículo Lattes e tantos outros cadastros) é uma das tarefas dos pesquisadores contemporâneos. Muitas vezes ficamos frustrados com a dificuldade em nos enquadrarmos nas classes oferecidas nos menus dropdown ou temos dificuldade em entender o que é solicitado. O trabalho de pesquisa do Unbral Fronteiras aqui apresentado nos oferece um outro ponto de vista sobre o esforço necessário para criar descrições suficientes para os objetos concretos. Ao encararmos essa tarefa tão especializada, ganhamos conhecimento sobre o potencial e as limitações de interpretações baseadas em bases de dados. Abrir essa caixa preta é indispensável diante da galopante digitalização do espaço, mais acirrado nas fronteiras interestatais. Já podemos afirmar que implementar uma base de dados requer profundo conhecimento do objeto concreto, valoriza o que melhor se enquadra, esconde o que não se encaixa. A construção do Portal Unbral Fronteiras, em especial da coleção TDM, partiu da busca, realizada em diferentes repositórios, dos conteúdos a serem incluídos em nossa Base de Dados. Isto levou ao questionamento de como harmonizar metadados sistematizados de distintas formas, conforme escolhas institucionais. Fez-se, assim um minucioso levantamento de como as cinco fontes prioritárias catalogavam suas teses e dissertações. Esse estudo, que buscava convergências, apontou para a utilização do Dublin Core como esquema de metadados do Portal Unbral Fronteiras. Para permitir georreferenciamento e manter a consistência do Portal, um sistema de codificação de georreferenciamento precisou ser construído. Isso quer dizer que as informações do campo “Abrangência” e “Local de Publicação” precisariam ter caráter de vocabulário controlado. Também era desejável que essa informação fosse cartografável de maneira relativamente simples. Com essas demandas, chegou-se a um código alfanumérico

55 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Elaboração de Rocha, Dorfman e França, 2016. : Agentes, fontes, tecnologias e produtos do Projeto Unbral Fronteiras. Figura 13 :

56 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 que é, na realidade, a junção de dois códigos já existentes. O primeiro, o código ISO 3166-1 alfa-3, um código de 3 letras que identifica os países existentes (utilizado pelas Nações Unidas e pelo IBGE), e o segundo, o código de 7 dígitos do IBGE que identifica UF e municípios brasileiros. A informação sempre é preenchida com o máximo de detalhamento disponível. Ferramentas desenvolvidas pela equipe do Unbral Fronteiras são, assim, capazes de ler este código e produzir uma saída cartográfica apropriada. Textualmente, em metadados complementares, o código é traduzido, com o máximo de nível de detalhe possível e ainda com a informação sobre o arco de fronteira correspondente e se o município em questão é uma cidade-gêmea ou não. Nosso projeto se dedica, nesse momento, à construção de saídas cartográficas. O triunfo das estratégias de catalogação e georreferenciamento não seria possível se o Unbral Fronteiras não se apoiasse no processo colaborativo e na interdisciplinaridade. A junção de geógrafos, comunicólogos e cientistas da informação possibilita que o projeto se proponha a responder e propor demandas complexas que seriam impraticáveis em outro contexto. O georreferenciamento, que demandou grande energia e discussão, é uma das principais contribuições do Unbral Fronteiras. Além de reunida e pesquisável, a produção dos Estudos Fronteiriços brasileiros, ao ser georreferenciada, permite saídas cartográficas que representam a fronteira, os pesquisadores e a produção acadêmica, permitindo debates concretos e ontológicos. Esperamos que o Portal Unbral Fronteiras contribuía para a pesquisa sobre fronteiras e para a circulação e aprimoramento da mesma. Por fim, esperamos que a síntese permitida pela leitura geral do campo dos Estudos Fronteiriços, através do trabalho do Unbral Fronteiras, contribua para a formulação de políticas públicas e para uma gestação cidadã das fronteiras brasileiras e sul-americanas.

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REFERÊNCIAS

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Incidências frequentes em artigos na base experimental refinada do Unbral Fronteiras

Karla M. MüllerI Tabita StrassburgerII Thaís LeobethIII Ariadne D. OliveiraIV

RESUMO

O texto apresenta procedimentos metodológicos adotados pela equipe do projeto Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras – http://unbral.nuvem.ufrgs.br/site/ - para construção da base de dados inicial do Unbral Fronteiras. Como exercício para uso do material coletado, realizou- se uma análise preliminar da produção científica sobre a temática fronteira dos dez primeiros autores brasileiros em termos de publicações de artigos e os dez periódicos científicos que mais divulgaram estes estudos. O processo auxiliou a identificar no título destes trabalhos a incidência dos termos recorrentes nestas publicações bem como as áreas e instituições de origem dos pesquisadores e das revistas científicas.

I Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Vice-coordenadora da pesquisa do Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e Limites. E-mail: [email protected] II Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Membro da equipe de pesquisa do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras”. E-mail: [email protected] III Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Membro da equipe de pesquisa do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. E-mail: [email protected] IV Graduanda de Relações Públicas na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail: ariadnediasoliveira@hotmail. com

DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

PALAVRAS-CHAVE: Unbral Fronteiras, Estudos Fronteiriços, Procedimentos Metodológicos, Produção Científica, Periódicos Científicos.

INTRODUÇÃO

Na busca de alcançar os objetivos do Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras, Unbral Fronteiras1, ou seja, “suprir uma necessidade premente de organização e disponibilização dos trabalhos científicos e da produção técnica sobre as fronteiras brasileiras” e de “exercitar metodologias ligadas à construção de base de dados” (DORFMAN; FRANÇA, 2015, p. 8), trazemos uma breve descrição de procedimentos adotados e a análise da coleção Artigos, extraída dos itens gerais, catalogados no ano de 2015. O texto apresenta os procedimentos adotados inicialmente para a seleção do material a ser inserido no Portal Unbral Fronteiras e realiza um exercício analítico sobre um recorte que extraiu as dez maiores incidências de produções sobre o tema fronteira. O destaque das primeiras seleções partiu de uma perspectiva de estudo qualitativo e exploratório, por meio da sistematização e análise interpretativa de 538 artigos, publicados entre 2000 e 2014, selecionados a partir do Currículo Lattes de professores e pesquisadores brasileiros. A busca teve como critério inicial a escolha de integrantes com participação em grupos de pesquisa que apresentassem a palavra-chave “fronteira”. Entre as finalidades da referida coleta, pode-se destacar a organização de bibliografia para auxiliar em produções científicas e a obtenção de informações, para posterior análise, sobre a publicação acadêmica acerca dos Estudos Fronteiriços. No momento da coleta, primeiro semestre de 2014, a equipe teve o objetivo de acessar os

1 Site do Unbral:

62 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 currículos desses participantes e selecionar os trabalhos pertinentes ao repositório Unbral. Convém mencionar que, nessa fase da organização, a base Unbral Fronteiras2 apresentava apenas os registros dos textos em questão, não disponibilizando os arquivos digitais desses documentos. A situação, obviamente, não oferece ao usuário o contato com o conteúdo e as produções desenvolvidas pelos pesquisadores, mas representa um importante agrupamento de dados referenciais sobre parte dos trabalhos científicos publicados e dispostos em meio impresso e digital. Inicialmente, em uma planilha do Excel, cuja coleção foi denominada Artigos, foram incluídos resumos e textos completos divulgados em anais de eventos, artigos publicados em revistas científicas, livros e capítulos de livros, dissertações e teses que tratavam da fronteira e/ou dos Estudos Fronteiriços. Na sequência, os responsáveis pela etapa de coleta dividiram a listagem dos trabalhos para que fosse possível consultar as obras em sua integralidade, avaliá-las e refinar os resultados dessa primeira busca, separando-as por formato de trabalho. Com este procedimento, ficou evidenciado que nem todos os trabalhos reunidos eram artigos e que muitos destes textos não tinham versões digitais disponíveis na íntegra, o que já sinalizava para a necessidade de serem criadas outras ferramentas e dinâmicas de busca. Ainda, tinha-se o cuidado de assinalar as informações que eram disponibilizadas para os demais colegas, distinguindo os itens em verde (pertencentes), amarelo (possuíam dúvidas, incertezas sobre o pertencimento ou não) e vermelho (a serem excluídos). Tal formatação buscava assegurar a revisão das tabelas e/ou diálogos sobre os trabalhos questionáveis, sempre que necessário, para não restar inquietações quanto à inclusão ou retirada de documentos.

2 A coleção Artigos está na Base Experimental, desativada.

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Os trabalhos que haviam passado pelos dois processos de triagem das coleções e possuíam arquivo em versão digital com acesso na internet eram disponibilizados na pasta Chasquebox, de acesso compartilhado pelos integrantes da equipe. Essa ferramenta funciona como um repositório interno do projeto. Além disso, os procedimentos empreendidos foram sendo registrados no Mediawiki (postura fundamental, considerando as mudanças pelas quais o grupo de trabalho passou).

METODOLOGIA DE COLETA E SISTEMATIZAÇÃO PARA ANÁLISE

As processualidades metodológicas iniciais estão referenciadas no texto de Semeler, Santos e Soares (2014) e serviram para esboçar as primeiras noções do que viria a ser a planilha de coleta do Repositório Unbral Fronteiras. Naquele momento, foi adotado o “princípio da simplicidade”, utilizando-se poucos campos Dublin Core. Assim, em um primeiro momento, trabalhou-se com identificação de título, autor, editor, data, coleção, isto é, o tipo de documento (ex: eventos, livros etc.), número do registro. A partir da construção da tabela dos artigos, foram percebidos outros elementos que viriam a compor a tabela de processamento das informações de itens das coleções de Teses, Dissertações e Monografias (TDM). Portanto, a catalogação dos artigos contribuiu como uma atividade de experiência para a proposta que o Unbral Fronteiras viria a concretizar, sendo fundamental para o aperfeiçoamento da pesquisa. A coleção que, inicialmente, contemplava as seis categorias até então pesquisadas pelo projeto (eventos, resumos, teses, livros, capítulos de livros e artigos), passou pelo desmembramento conforme as características específicas das produções. Com isso, a coleção Artigos ficou definida com 606 itens publicados entre 1989 e 2014. Posteriormente à coleta desses artigos, foi estipulado o período de 2000 a 2014 como frame temporal para a pesquisa. Essa

64 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 delimitação resultou no recorte de 538 produções do conjunto inicial. Dada à quantidade de trabalhos e a diversidade de conteúdo, considerou-se pertinente, como abordagem para o Anuário 2015, identificar os autores, as revistas e as temáticas mais recorrentes no conjunto de artigos. Para isso, estipulou-se como classificação os dez primeiros colocados em cada uma dessas categorias. A extração dessas informações se deu através do Excel. Cabe ressaltar que, embora a reflexão aqui apresentada tenha como ponto de partida dados quantitativos, a análise se propõe a observar os resultados qualitativamente. E, dessa forma, evidenciar a pertinência desses textos aos objetivos do Portal Unbral Fronteiras e aos Estudos Fronteiriços.

RESULTADOS E ANÁLISE DOS ITENS MAIS RECORRENTES EM TRÊS CATEGORIAS: AUTORES, PERIÓDICOS E TEMÁTICAS

Na continuidade do texto e separadamente, são apresentados os resultados de cada uma das avaliações que puderam ser empreendidas com os movimentos metodológicos estabelecidos no recorte definido, que possibilita um exercício analítico sobre o material levantado pelo Unbral na sua primeira etapa de coleta.

Os autores que mais produziram A lista dos dez autores mais recorrentes na coleção Artigos soma 187 trabalhos de autoria e 222 incluindo as co-autorias. A imagem a seguir (Quadro 1) apresenta de maneira sintetizada a classificação encontrada, indicando o nome do autor e o número de artigos publicados sobre o tema em que está como autor ou co-autor.

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Quadro 1: Autores mais recorrentes na lista de artigos analisados.

Posição Autor Autoria Em co-autoria 1º Marcos Leandro MONDARDO 30 2 2º Ivan Bergier Tavares de LIMA 25 10 3º Rosa MOURA 23 7 4º Rogério HAESBAERT 22 – 5º Nilson Cesar FRAGA 19 13 6º Rosana PINHEIRO-MACHADO 17 – 7º Tomaz ESPÓSITO NETO 15 – 8º Matheus de Carvalho HERNANDEZ 13 – 9º Lisandra Pereira LAMOSO 12 3 10º Márcio Antonio CATAIA 11 –

Fonte: Dados da pesquisa, 2015. Elaboração de Müller et al.

A partir dos resultados encontrados, traz-se um conjunto de informações acerca da formação e da atuação dos profissionais3, a fim de que se possam identificar os campos de estudo aos quais pertencem os autores destacados na lista de artigos reunidos pelo projeto Portal Unbral Fronteiras. É importante destacar que se trata de um recorte da produção e de material disponível pelos pesquisadores, não representando assim o total de artigos sobre a temática fronteira. Portanto, a classificação aqui exposta tem como finalidade contribuir para o conhecimento de bibliografias e pesquisadores que abordam as fronteiras, e também refletir sobre a origem desses estudos, servindo de complemento para o usuário do Portal e contribuindo na constante busca pelo aprimoramento dos objetivos do projeto. Em primeiro lugar, com a autoria de 30 artigos, classificou- se Marcos Leandro Mondardo. O pesquisador possui doutorado em Geografia, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestrado em Geografia pela Universidade Federal da Grande

3 Informações coletadas também nos Currículos disponíveis na Plataforma Lattes dos autores.

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Dourados (UFGD) e bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Dedica- se aos estudos de Geografia Humana, com ênfase nas Geografias Regional, Política e Cultural e ainda no ensino de Geografia. Sua atuação desenvolve-se a partir de reflexões acerca dos conceitos de território, territorialidade e fronteira, regionalização e globalização, e diversidade cultural. Atualmente é professor do curso de graduação e do programa de pós-graduação em Geografia (UFGD). Foram encontrados também dois trabalhos do autor em co-autoria. O pesquisador Ivan Bergier Tavares de Lima, do setor de Mudanças Climáticas da Embrapa Pantanal, somou a autoria de 25 artigos, sendo o segundo colocado. Ele é doutor em Ciências, com ênfase em Energia Nuclear na Agricultura, pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e graduado em Ciências Biológicas na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Suas pesquisas voltam-se para o desenvolvimento sustentável, com ênfase em serviços ambientais, ecologia e biogeoquímica de ecossistemas e agroecossistemas, bioenergia, biocombustíveis, biochar, sensoriamento remoto, microscopia eletrônica e nanotecnologia aplicada, eletrônica e automação, adaptação à mudança do clima e mitigação de emissão de gases de efeito estufa. Ao todo identificamos, ainda, dez trabalhos nos quais participou como co-autor. Em terceiro lugar, com 23 produções, está Rosa Moura, doutora em Geografia Universidade Federal do Paraná (UFPR), fez especialização em Administração Municipal, no Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), e no Programa de Estudos em Redistribuição da População, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É geógrafa (USP) e pesquisadora do Observatório das Metrópoles, projeto Território, coesão social e governança democrática e coordenadora da Rede Iberoamericana de Investigadores sobre Globalización y Territorio. A sistematização dos artigos revelou mais sete trabalhos em co-autoria.

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Ocupando a quarta posição, Rogério Haesbert, foi identificado com 22 autorias. O pesquisador é pós-doutor em Geografia (Doreen Massey na Open University - Milton Keynes, Inglaterra), doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Geografia pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e licenciado e bacharel também em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). No Brasil, é professor titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF), além de ter participações como docente em outras oito instituições no exterior. Suas pesquisas estão direcionadas para as áreas de Geografia Regional e Teoria da Geografia, com foco, principalmente, para território e des-territorialização, identidade territorial, região e regionalização. Haesbert é pesquisador nível 1A do CNPq. No quinto lugar, com 19 autorias, está Nilson Cesar Fraga, pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/PQ). É doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Geografia, com bacharelado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e licenciatura pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), no mesmo curso. Atualmente, é professor adjunto do Departamento de Geociências, do Programa de Pós- Graduação em Geografia e Diretor de Planejamento da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual de Londrina (UEL), além de sua atuação em outras instituições nacionais. Seus estudos têm ênfase na relação sociedade e meio ambiente, tendo como principais temas Geografia, Geografia Política, Geografia Regional, Território e Cultura, Território e Conflito, com ênfase em guerras de formação territorial. A coleção Artigos possui ainda 13 produções de Fraga em co-autoria. Com 17 artigos de autoria, catalogados pelo Portal Unbral Fronteiras, classificou-se na sexta posição a professora Rosana

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Pinheiro-Machado. A pesquisadora é pós-doutora pela Universidade de Harvard e também pós-doutora e doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Antropologia Social e Cientista Social pela mesma instituição. Entre outras atividades, atua como docente de Antropologia do Desenvolvimento na Universidade de Oxford, do Reino Unido, no Departamento de Desenvolvimento Internacional. Dedica-se ao estudo de temas de propriedade intelectual e pirataria, informalidade, comércio internacional, produção, consumo e mercado, marcas, periferias urbanas, guanxi4 e desenvolvimento em economias emergentes. Tem como elemento principal de reflexão a modernidade e o desenvolvimento, principalmente no contexto do BRICS5, com ênfase no Brasil e na China. O próximo na lista é Tomaz Espósito Neto, com 15 textos. Doutor em Ciências Sociais, mestre em História e graduado em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), atua como professor adjunto da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Tem como foco de estudo a Integração Internacional e também Conflito, Guerra e Paz, com ênfase nos temas: política externa brasileira e relações bilaterais entre Brasil e Paraguai. É membro da Rede de Pesquisa em Regionalismo e Política Externa (REPRI). Na oitava posição, com 13 artigos, encontra-se o professor Matheus de Carvalho Hernandez, que, além de docente, é também o coordenador do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Direito e Relações Internacionais da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Hernandez possui doutorado em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),

4 Rede de relacionamentos: “é um aspecto muito relevante no cenário chinês. É essencial aprender sobre esse tipo de relacionamento, e também ser capaz de lidar com ele, para se ter sucesso nesse ambiente oriental, tanto em termos de negócios, na academia e nas relações governamentais.” (SEDINI, 2015). 5 Grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

69 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 mestrado em Ciências Sociais e bacharelado em Relações Internacionais, ambos pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). Desenvolve pesquisas cujo tema versa sobre direitos humanos na política internacional. Dedica-se ao Instituto Nacional de Estudos sobre os Estados Unidos e a Rede Interinstitucional de Pesquisa em Política Externa e Regime Político. Somando 12 autorias, a professora Lisandra Pereira Lamoso foi identificada em nona colocação. Ela é doutora em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (USP). É mestre, licenciada e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Atua como docente associada IV na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), com dedicação às graduações de Geografia e Relações Internacionais e também aos cursos de mestrado e doutorado. Realiza estudos voltados para a Geografia Humana e Econômica, aprofundando-se especialmente em desenvolvimento econômico brasileiro, comércio exterior e geografia de Mato Grosso do Sul. Realiza estágio de pós- doutoramento na Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales da Universidade Autónoma de Madri (Espanha). É Bolsista de Produtividade em Pesquisa II, do CNPq. Além dos artigos de sua autoria, foram identificados ainda três produções em co-autoria. Em décimo lugar na pesquisa dos artigos aparece o professor Márcio Antonio Cataia, com onze autorias. Sua formação inclui pós-doutorado na Université Paris III (IHEAL), doutorado e mestrado em Geografia (Geografia Humana) na Universidade de São Paulo (USP), e licenciatura em Geografia na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atua como docente no Departamento de Geografia do Instituto de Geociências na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Suas investigações concentram-se nas linhas Território e Federação, com reflexão sobre os pactos territoriais que fundam o poder político do Estado, e as dinâmicas econômicas dos lugares, cujo objetivo é compreender os nexos entre os dois circuitos da economia urbana e os circuitos espaciais produtivos. É pesquisador II do CNPq.

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Percebe-se que grande parte dos profissionais que compõem a lista dos dez autores com maior quantidade de artigos pesquisados pelo Unbral, versando sobre fronteiras ou relacionados com essa temática, origina-se no campo da Geografia, com especificidades na Geografia Humana, principalmente em nível de doutorado. As Ciências Sociais e Políticas, juntamente com Relações Internacionais, Antropologia e História representam um segundo conjunto de perspectivas de estudos que também versam sobre fronteira, considerando os autores analisados. Em menor quantidade, mas também presente, um pesquisador tem seus estudos voltados para questões do meio ambiente de região fronteiriça e realiza trabalhos com conhecimentos afins, pertencentes a outros campos de estudo, como a Geofísica. Percebe-se que as instituições de atuação destes pesquisadores concentram-se majoritariamente no centro sul do país e que há perspectivas distintas no enfoque dos estudos, mas que de alguma forma encontram-se conectadas cientificamente. O conjunto de conhecimentos que compõem a formação dos referidos autores no recorte realizado demonstra que alguns campos de estudo se dedicam mais à problematização e compreensão de fenômenos fronteiriços como é o caso das Ciências Sociais e Humanas.

Os periódicos que mais publicaram sobre fronteiras Quantos aos periódicos, os dez classificados no topo da lista dividem-se em sete brasileiros e três internacionais. O Quadro 2, na página seguinte, aponta a posição, a identificação e a frequência com que foram sinalizadas pela análise da coleção Artigos, e ainda a instituição às quais pertencem. A ordem dos periódicos que empataram foi estabelecida a partir da relação da classificação dos autores mais recorrentes, cujos artigos foram publicados nas referidos periódicos científicos.

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et al . Instituição de origem Centro Universitário Curitiba – UNICURITIBA Applied Limnology – SIL Theoretical and Association of International Universidade Federal Fluminense - UFF Centro de Documentación Histórica del Río la Plata Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Sul – PUC/RS Universidade Federal do Rio Grande Sul – UFRGS Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES Universidade Estadual do Oeste Paraná – UNIOESTE Universidade da Beira Interior – UBI 8 8 7 6 5 5 5 5 4 14 Frequência Fonte : Dados da pesquisa, 2015. Elaboração Müller Quadro 2 : Dez principais periódicos de origem dos artigos analisados. Periódicos GEOgraphia (Niterói – RJ) Qualis A1 Revista Percurso (Curitiba – PR) Qualis B5 a C Theoretical Association of Proceedings of the International and Applied Limnology (Stuttgart/ Alemanha) Estudios Históricos (Rivera – Uruguai) Presente (Rio de Janeiro – RJ) Tempo Boletim Qualis B4 Alegre - RS) Civitas - Revista de Ciências Sociais (Porto Qualis A1 Alegre – RS) Antropológicos (Porto Revista Horizontes Qualis A1 Revista Paranaense de Desenvolvimento (Curitiba – PR) Qualis B2 a B5 – PR) da Ciência (Toledo Tempo Revista Qualis B3 (interdisciplinar) BOCC - Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação (Covilhã – Portugal) 3º 1º 2º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º Posição

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A revista que reúne a maior quantidade de publicações da coleção Artigos, com 14 textos, é a Percurso, produzida no Centro Universitário Franciscano (UNICURITIBA). Com periodicidade anual e acesso eletrônico livre, a revista objetiva publicar artigos científicos e resenhas, que explicitem relevância acadêmica em diálogo interdisciplinar. Teve a primeira publicação em 2012. Em segunda colocação, com oito textos, estão os anais da International Association of Theoretical and Applied Limnology, associação sediada na Alemanha. A instituição realiza publicações quadrienais por ocasião dos congressos internacionais que realiza. A cada evento são publicados de quatro a cinco volumes com aproximadamente dois a três mil artigos curtos, em resumo aos temas que foram discutidos, marcando o ponto de discussão alcançado. Com oito publicações também aparece a revista científica GEOgraphia, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Divulga pesquisas originadas da Geografia e também de áreas afins. Entre os objetivos do periódico está a viabilização do registro público do conhecimento e sua preservação em publicar novas ideias e propostas científicas. A revista GEOgraphia chegou a 37ª edição em 2016. Na quarta posição, com sete textos, está Estudios Históricos, produzida no Centro de Documentación Histórica del Río de la Plata em Riveira, Uruguai. A revista possui conexão com leitores de diversos países e da mesma forma recebe também textos para publicação cuja origem provém de autores de diferentes nacionalidades. Foi fundada em 2009. O Boletim Tempo Presente, produzido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), classificou-se com seis textos na lista dos periódicos mais recorrentes na análise da coleção de artigos divulgada pelo Portal Unbral Fronteiras. É uma produção trimestral eletrônica do Laboratório de Estudos do Tempo Presente

73 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 de fluxo contínuo, com abertura especial para produções de historiadores, geógrafos, cientistas sociais, filósofos, jornalistas, economistas, psicólogos, estudiosos de relações internacionais, dos meios de comunicação e outras áreas que compreendem as Ciências Humanas. Em 2016 atingiu sua décima primeira edição. Em sexto lugar, com cinco textos, está a Civitas - Revista de Ciências Sociais, uma produção impressa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) que teve sua primeira edição em 2001. O periódico é trimestral e objetiva a publicação de artigos voltados para a reflexão de abordagens das Ciências Sociais. A Revista Horizontes Antropológicos, também publicada em suporte impresso, é uma produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Criada em 1995, a revista, que tem periodicidade semestral e constitui um dos objetivos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia para a divulgação acadêmica em abrangência internacional. Interessa-se especialmente por reflexões de antropologia acerca dos fenômenos socioculturais. Pode ser encontrada online através do SciELO. A Revista Paranaense de Desenvolvimento, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), também integra o conjunto de periódicos mais recorrentes, com cinco publicações. A revista, que é eletrônica, com periodicidade semestral, recebe construções textuais inéditas que versam sobre interpretações do desenvolvimento do estado do Paraná e também do Brasil, com enfoque para o processo de transformação da economia mundial. Em 2016 chegou à edição de número 130. A nona colocação, também com cinco produções, é ocupada pela Revista Tempo da Ciência. Criada em 1994, é uma produção do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Suas edições são eletrônicas, publicadas semestralmente e visam divulgar trabalhos

74 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 cuja abordagem volta-se para resultados de pesquisa e modelos teórico-metodológicos pertinentes ao debate contemporâneo. A Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação (BOCC) da Universidade da Beira Interior (UBI), de Covilhã, Portugal, foi classificada em décimo lugar, com quatro artigos catalogados pelo Unbral Fronteiras. A biblioteca foi fundada em 1999 e dispõe de um conjunto variado de informações sobre autores, publicações, bibliografia, escolas e temáticas pertinentes às Ciências da Comunicação oriundas de diversos países. Observa-se que há um conjunto variado de periódicos, o que demonstra e reforça a amplitude de possibilidades com as quais pode ser abordada a temática fronteira nas mais diversas áreas do conhecimento. Além disso, mostra também a conexão entre países nas discussões acerca do assunto e que novamente a grande maioria das sedes dos periódicos analisados concentra-se no centro sul do Brasil. Segundo a classificação dos periódicos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Qualis- Periódicos6, verificamos que as revistas nacionais, nas quais mais o tema fronteira é publicado, são classificadas de A1 a C. O primeiro periódico do ranking, a Revista Percurso, recebe qualificação que vai de B5 a C, dependendo da área de conhecimento. GEOgraphia,

6 Segundo o site da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): ”Qualis é o conjunto de procedimentos utilizados pela Capes para estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação ( ..) o Qualis afere a qualidade dos artigos e de outros tipos de produção, a partir da análise da qualidade dos veículos de divulgação, ou seja, periódicos científicos (...) Esses veículos são enquadrados em estratos indicativos da qualidade, de A1 a C, sendo A1 o estrato mais elevado. Note-se que o mesmo periódico, ao ser classificado em duas ou mais áreas distintas, pode receber diferentes avaliações. Isto não constitui inconsistência, mas expressa o valor atribuído, em cada área, à pertinência do conteúdo veiculado. Por isso, não se pretende com esta classificação, que é específica para o processo de avaliação de cada área, definir qualidade de periódicos de forma absoluta.” (FUNDAÇÃO, 2016).

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Civitas e Horizontes Antropológicos, terceira, sexta e sétima colocadas respectivamente, são consideradas revistas A1. Boletim Tempo Presente (B4), Revista Paranaense de Desenvolvimento (de B2 a B5) e Revista Tempo da Ciência (B3, como interdisciplinar), nesta ordem, quinta, oitava e nona posição em nosso ranking, situam-se dentro do escopo da classificação B. Este resultado aponta para a necessidade de refinar a metodologia para a pesquisa em periódicos, objetivo este que temos para um futuro próximo no projeto Unbral.

Temáticas recorrentes A partir da seleção dos dez autores que mais produziram nesse primeiro conjunto de artigos, os títulos de todas as produções foram selecionados e inseridos em uma planilha Excel, totalizando 213 exemplares. A escolha foi feita por possibilitar que os dados fossem manuseados com facilidade e por todas as integrantes da equipe, checando os termos que se repetiam e a frequência das ocorrências. O texto reconhece determinada limitação nos resultados, por se tratar de um estudo exploratório e entendendo que, para aprofundar as análises e considerações, seria necessário ler na íntegra e atentamente cada um dos artigos e organizar dimensões variadas, que dessem conta de outros aspectos. Ao mesmo tempo, compreende que as dinâmicas metodológicas empreendidas oferecem indicações quanto aos assuntos que vêm sendo pesquisados, no que tange aos Estudos Fronteiriços, por alguns dos principais autores, em distintas áreas do conhecimento, entre o período de 2000 a 2014. Com o intuito de visualizar as palavras com maior incidência, foram separadas as dez que mais apareceram, utilizando a TagCrowd, que é uma ferramenta criadora de nuvem de palavras, um instrumento que mostra os termos que mais aparecem no texto. Nesse sentido, a imagem (Figura 1) a seguir ilustra e sinaliza, de maneira geral, as temáticas que tiveram mais destaque na busca:

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Figura 1: Palavras mais frequentes nos títulos na coleção “Artigos”.

brasil (20) fronteiras (14) guerra (12) internacionais (12) parana (24) politica (12)

regiao (12) relacoes (17) territorio(26) turismo (12)

Fonte: Dados da pesquisa, 2015. Elaboração das Müller et al.

Observa-se que, conforme a incidência, “Território” (26) foi bastante frequente nas discussões, próximo a “Paraná” (24) e “Brasil” (20). Depois de “Relações” (17) e “Fronteiras” (14), aparecem empatados: “Internacionais”, “Política”, “Região”, “Turismo” e “Guerra” (todos com 12 menções). Pode-se visualizar que os termos identificados se referem tanto a conceitos mais gerais e amplos da temática fronteiriça, quanto a elementos específicos do panorama local, referindo o nome de um estado determinado. Embora este agrupamento possa ser considerado “rudimentar” e aponte complementos distintos nas expressões que indicam enfoques diversificados, sinaliza para temáticas que se repetem e são estudadas por diferentes campos do conhecimento que se destinam aos Estudos Fronteiriços. A ferramenta utilizada distingue caixa alta e baixa, além dos plurais e também contabiliza as preposições. Porém, oferece a opção de marcar palavras que não devem apontar no quadro. Todas as preposições que o quadro mostrou foram marcadas para não aparecer, pois não interessavam à análise.

CONSIDERAÇÕES

A etapa descrita e analisada acima fez parte dos procedimentos para se alcançar melhores formas de busca, catalogação e articulação dos dados encontrados. A construção da coleção Artigos, abordada pelo presente texto, foi fundamental

77 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 para o refinamento de metodologias e objetivos do Portal Unbral Fronteiras. Aspectos estes que incluem a busca pelas publicações nos portais das instituições, a ampliação dos campos a serem preenchidos na tabela de catalogação, a constituição das coleções, a abrangência do termo fronteira para o projeto, a divisão do trabalho entre a equipe. A análise da coleção de artigos constitui uma experiência importante para a análise de outros conjuntos de produções a serem manuseadas pela equipe, seguindo a mesma finalidade de identificar características acerca dos trabalhos e perceber a diversidade de enfoques e de origem da produção e publicação dos mesmos. Também se mostrou relevante para auxiliar na testagem das planilhas e em sua inserção na Base de Dados, e, ainda, na elaboração de outros itens importantes, campos Dublin Core a serem inseridos nas tabelas das coleções - na TDM, por exemplo, foram acrescentados resumo, palavras-chave, orientador, localização, período temporal, entre outros, e mesmo os correspondentes desses elementos em outros idiomas. Apresentamos aqui alguns procedimentos realizados para se chegar ao formato atual do Portal Unbral Fronteiras. Aproveitamos a descrição para extrair alguns dados e analisar um pouco a origem dos pesquisadores, seus campos de vinculação e periódicos que se dedicam a divulgar estudos relacionados com temas fronteiriços. O resultado desta análise, mesmo que representando uma apreciação básica, demonstra que o material coletado e disponibilizado pelo Unbral pode ser de extrema valia para os estudiosos sobre as questões fronteiriças e aponta para articulações possíveis entre os dados coletados. Desta forma, sinalizamos para avanços possibilidade de seguirmos avançando a partir do que está sendo oferecido, estimulando aprofundamentos nos estudos envolvendo a fronteira.

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REFERÊNCIAS

DORFMAN. A.; FRANÇA, A. B. Apresentação – As origens e o desenvolvimento do Unbral Fronteiras 2014. In: DORFMAN, A. (Org.). Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2014. Porto Alegre: Letra1; Instituto de Geociências - UFRGS, 2015, p. 7-12. Disponível em: . Acesso em 10 de Out 2016. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Plataforma Sucupira. Qualis Capes. Disponível em: . Acesso em 20 Out de 2016. Plataforma Lattes. Disponível em: . Acesso entre 14 a 17 de outubro de 2016. Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras (Unbral Fronteiras). Disponível em: . Acesso em 20 Out de 2016. SEDINI, Sandra. O “Jeitinho” e o “Guanxi”: Identidades e Contrastes entre Brasil e China. In: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo – Eventos. São Paulo, USP, 2016. Disponível em: . Acesso entre 18 e 19 de Outubro de 2016. SEMELER, A. R.; SANTOS, R. A.; SOARES, K. U. Análise de domínio aplicada aos Estudos Fronteiriços brasileiros: metadados de publicações científicas de acesso aberto extraídos da Plataforma Lattes. In: DORFMAN, A. (Org.). Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2014. Porto Alegre: Letra1; Instituto de Geociências - UFRGS, 2015, p. 37-65. Disponível em: . Acesso em 10 de Out 2016.

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Redes e divulgação do Unbral Fronteiras

Adriana DorfmanI Karla Maria MüllerII

RESUMO

Um dos propósitos do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras é consolidar o campo dos Estudos Fronteiriços. Nessa tarefa convergem várias atividades, como a cooperação com universidades, a participação em redes de pesquisadores, em associações, em grupos de pesquisa, a frequência a eventos, a oferta de cursos, a publicação de textos sobre fronteiras e a divulgação dessas instâncias. O artigo aborda a assinatura de termo entre a UNIPAMPA e a UFRGS. Instâncias internacionais relevantes como a Association for Borderland Studies e o congresso Border Regions in Transition, entre outras redes internacionais dedicadas aos Estudos Fronteiriços, são apresentadas. Na região destacam-se os eventos Seminário de Estudos Fronteiriços e Geofronteras. Entre redes de pesquisadores/ grupos de pesquisa, são relevantes o Grupo Retis e o AntiAtlas das Fronteiras, entre tantos mais. Os pesquisadores envolvidos na produção do Portal Unbral das Fronteiras Brasileiras reúnem-se no GREFIT – Grupo de Pesquisa Espaço, Fronteira, Informação, Tecnologia.

PALAVRAS-CHAVE: Estudos Fronteiriços, Cooperação Universitária, Association for Borderland Studies, Seminário de Estudos Fronteiriços, Grupo Retis, GREFIT

I Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia. E-mail: [email protected] II Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Vice-coordenadora da pesquisa do Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e Limites. E-mail: [email protected]

DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

APRESENTAÇÃO

Um dos propósitos do projeto Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras é consolidar o campo dos Estudos Fronteiriços. Nessa tarefa convergem várias atividades, como a cooperação com universidades, a participação em redes de pesquisadores, em associações, em grupos de pesquisa, a frequência a eventos, a oferta de cursos, a publicação de textos sobre fronteiras e a divulgação dessas instâncias. A seguir, listamos atividades e instituições em que a equipe do Unbral Fronteiras participou em 2015.

OS TERMOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

O projeto previa originalmente a assinatura de termos de cooperação entre as universidades parceiras. No ano de 2015, revimos o alcance de tais termos no que tange a direitos autorais: as universidades têm direito moral e patrimonial sobre os trabalhos produzidos pelos pesquisadores nelas atuando? A pergunta não possui resposta única. Além disso, a coleção construída em 2015 se voltou para teses e dissertações publicadas em repositórios institucionais, de acesso aberto. Nessas bases de dados, a instituição se compromete com a manutenção, preservação e acesso. Assim, não há necessidade de permissões especiais para análise, tendo-se o cuidado de manter as referências ao site de publicação original. Um termo de cooperação científica foi assinado entre a UFRGS e a UNIPAMPA. As monografias da UNIPAMPA não estão disponíveis integralmente em um repositório institucional e o termo tem sido útil para permitir a organização da coleção de monografias defendidas nesta Universidade.

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REDES E ASSOCIAÇÕES

Os Estudos Fronteiriços, talvez por suas características multidisciplinares, motivam muitas iniciativas para circulação de informação. Pedimos desculpas aos grupos e redes que não constam da lista que segue, esperando seu contato para inclusão. Entre as associações dedicadas aos Estudos Fronteiriços, a mais eminente é a Association for Borderland Studies (ABS). Além de encontros anuais, foi realizado um encontro mundial em 2014 (Joensuu/FI-São Petesburgo/RU) e outro está previsto para 2018. Através dessa Associação, temos circulado informação sobre os eventos científicos organizados no Brasil para a comunidade internacional. Há uma proposta de construir um capítulo regional na América do Sul dessa Associação. A página da Association for Borderland Studies informa, em inglês e em espanhol, que:

A Associação dos Estudos Fronteiriços (ABS) é a principal entidade internacional e acadêmica a se dedicar exclusivamente ao intercâmbio constante de ideias e informações relacionadas com as áreas fronteiriças internacionais. Fundada em 1976, originalmente com ênfase nos Estudos Fronteiriços entre o México e os Estados Unidos, a associação tem tido constante crescimento. Atualmente, essa sociedade interdisciplinar de membros acadêmicos agrupa mais de cem instituições governamentais e acadêmicas e ONGs presentes na América, Ásia, África e Europa.

O endereço da ABS é Outra rede muito relevante nos Estudos Fronteiriços internacionais é chamada Border Regions in Transition (BRIT), ou Regiões Fronteiriças em Transição. Essa rede se organiza em torno de conferências bienais. A página da edição 2016 da

83 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 conferência BRIT informa que esse encontro científico internacional e interdisciplinar sobre fronteiras e limites tem se realizado desde 1994 (). Cabe ainda citar a Comissão de Geografia Política da União Geográfica Internacional (CGP-UGI), que se dedica aos Estudos Fronteiriços em concomitância com outros campos da Geografia Política. A Comissão de Geografia Política integra a União Geográfica Internacional (UGI), uma organização profissional dedicada ao desenvolvimento da disciplina geográfica. A UGI organiza um congresso a cada quatro anos e promove conferências regionais anualmente. Vejamos, por exemplo, a frase de abertura, em inglês, do site da CGP: “Com o fim do período dos “finalismos” [endisms], todos concordamos que o mundo não é, de modo algum, sem fronteiras. As fronteiras estão aí, mais “concretas” do que nunca, uma vez que muitas delas se transformaram em novos muros” (). Da mesma forma, muitos são os grupos no Facebook que se dedicam a divulgação de iniciativas ligadas às fronteiras. A seguir, listamos alguns grupos e páginas brasileiros e internacionais. O Grupo Retis é uma “rede de pesquisadores dedicada à pesquisa de limites e fronteiras internacionais. Atua no Departamento de Geografia da UFRJ, com apoio do CNPq e a participação de pesquisadores associados de outras instituições”, conforme consta em O Observatório da Fronteira é “uma plataforma que reúne notícias e análises da conjuntura política, econômica e social da região fronteiriça brasileira”. Visite a página em: O grupo Fronteiras Culturais/Fronteras Culturales trata de “processos de integração entre os povos, promovidos por coletivos culturais autônomos, artistas, produtores(as) e pesquisadores(as)”, como consta em

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Fronteras Latinoamericanas é “uma plataforma que reúne notícias e análises da conjuntura política, econômica e social da região fronteiriça” e está disponível em Entre as páginas que não são publicadas na América do Sul, mas que também são relevantes, conhecemos Border Aesthetics. Esta página em inglês e em outras línguas se propõe a ser “um espaço no Facebook para discussão e informação sobre estética fronteiriça, iniciado pelo projeto de pesquisa transdisciplinar “Border Aesthetics” (...) e pelo Grupo de Pesquisa “Poéticas da Fronteira”, da Universidade de Tromsø”, na Noruega, conforme a página . Por fim, o Antiatlas of Borders traz posts de línguas e origens dispersas pelo mundo, e se apresenta como “um programa exploratório e transdisciplinar que relata as mutações das fronteiras do século XXI através de pesquisa, arte e prática”. Muito mais pode ser conhecido em: .

GRUPOS DE PESQUISA

Os grupos abaixo descritos contam com membros da equipe do Unbral Fronteiras. Uma lista completa de grupos de pesquisa dedicada ao estudo de fronteiras, elaborada a partir do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, pode ser encontrada no Apêndice I.

Grupo de Pesquisa Espaço, Fronteira, Informação e Tecnologia - GREFIT Objetivos Os pesquisadores, estudantes e técnicos desse grupo buscam explorar os aspectos ontológicos e epistemológicos de fronteiras, territórios e espaços geográficos diante da difusão de tecnologias de informação. Sua experiência em Estudos

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Fronteiriços e nas práticas necessárias para o tratamento com informação digital e desenvolvimento web foca-se no acesso aberto ao conhecimento. O trabalho do grupo possui inserção internacional, bem como expressão nacional estabelecida, colaborando com a descrição e análise de processos territoriais e seus condicionantes informacionais e técnicos. O Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras - Unbral Fronteiras, integrando diferentes IES brasileiras, é uma de suas materializações. Linhas de pesquisa Análise dos fluxos transfronteiriços (i)legais no Brasil e em diferentes escalas. Estudos Fronteiriços de cunho qualitativo e quantitativo das práticas legais e ilegais em seus aspectos territoriais. Estabelecimento de metodologias de pesquisa sobre o contrabando; levantamento de dados sobre as diferentes práticas, redes e percursos associados a distintos tipos de contrabando. Discussão sobre a produção de normas, sua aplicação e suas relações com territórios, espaços e lugares. Descontinuidades espaciais. Informação digital e desenvolvimento web. Estudos de cunho teórico e aplicado, abordando a produção, comunicação e o uso de informação digital para sistemas de gerenciamento de conteúdo e de documentos web do tipo open source (CMS, LMS, Repositórios). Endereço

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Integrações Econômicas Binacionais e Desenvolvimento Social em Regiões de Fronteiras (GEIEB) Objetivos Investigar a integração econômica entre o Brasil e o Uruguai e o desenvolvimento social em regiões de fronteiras nos dois países. Estudar acordos, tratados e outros documentos celebrados no campo econômico; Estudar acordos, tratados e outros documentos celebrados sobre regiões de fronteiras; Paradiplomacia: verificar como instituições fora do âmbito do Estado, organizam-se e propõem soluções de problemas em regiões de fronteiras; Verificar o Comércio Exterior entre os dois países e em especial entre as cidades gêmeas; Desenvolvimento Social em Regiões de Fronteiras.Turismo fronteiriço como fator de desenvolvimento econômico. Linhas de pesquisa Acordos e Tratados entre o Brasil e o Uruguai; Comércio Exterior e Cidades-Gêmeas; Desenvolvimento em Regiões de Fronteiras; Integração Econômica Binacional; Organizações privadas fora do âmbito do Estado e desenvolvimento fronteiriço; Turismo e integração regional. Endereço:

Grupo Retis Objetivos A pesquisa sobre redes de tráfico de drogas ilícitas e lavagem de dinheiro teve forte repercussão no meio governamental e na mídia. O uso dos mapas e dos textos produzidos foi de ajuda

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para a Receita Federal, a Secretaría Anti-drogas, a UNESCO, a UNODC-Brasil e a UNODC-Viena. Também resultou na Cátedra UNESCO sobre Drogas Ilícitas. A metodologia desenvolvida foi aplicada em outras áreas do Brasil por órgãos federais. A pesquisa sobre a Faixa de Fronteira Continental do Brasil e interações com a América do Sul fundamentou a elaboração do Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira do Ministério da Integração, que serve de base para a atual Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira. Os projetos dos editais universais do CNPq e o Projeto PROSUL/CNPq propiciaram ampliar o estudo para outras fronteiras internacionais sul-americanas. Recentemente, o grupo realizou diagnóstico sobre segurança pública na Faixa de Fronteira para a ENAFRON/SENASP/MJ. Linhas de pesquisa Conservação em Zona de Fronteira; Geografia das Drogas Ilícitas; Sistema Bancário-Financeiro e a Geopolítica da Segurança; Limites e Fronteiras Internacionais na América do Sul; Pensamento Geográfico e Organização do Território; Redes, Território e Governo Local na Amazônia. Endereço

Laboratório de Estudos e Pesquisas Internacionais e de Fronteira Objetivos O Lepif foi criado para o desenvolvimento de pesquisas e ensino sobre as fronteiras em sentido amplo, envolvendo estudos e projetos com temáticas internacionais, interculturais e multidiciplinares. O Laboratório visa proporcionar um espaço

88 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 para a produção de atividades relacionadas às diversas áreas das ciências sociais e humanas, buscando ampliar a produção acadêmica sobre as fronteiras de forma colaborativa entre Instituições de Ensino e de Pesquisa, Alunos, Pesquisadores e Gestores Públicos. Linhas de pesquisa O Lepif faz parte da Rede de Pesquisa Fronteras Globales, formada por dez países da América Latina e a Itália, a qual desenvolve o Projeto “Explorando la economía política de la violencia en los sistemas fronterizos de América Latina: hacía una comprensíon integral” coordenada pela Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales – FLACSO Equador e financiada pelo International Development Research Centre – IDRC Canadá. A equipe do Laboratório participou da pesquisa de campo do Projeto “Percepção social sobre segurança e política de drogas na zona de fronteira” do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA e executado pela empresa de consultoria especializada Consulting do Brasil. Direito, Fronteiras e Relações Internacionais: Esta linha de pesquisa visa promover estudos empíricos e teóricos na temática do Direito e suas interfaces com as Relações Internacionais e a temática das Fronteiras. A proposta é desenvolver pesquisas compreendendo as fronteiras de forma ampla, como as existentes entre as diferentes áreas do conhecimento, culturas, etnias etc. O grupo de pesquisadores é formado por estudantes do curso de Direito e de Relações Internacionais, e está aberto à toda forma de diálogo e colaboração acadêmica possível. Endereço

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EVENTOS

A equipe do Unbral Fronteiras se fez presente nos seguintes eventos de pesquisa, fazendo a divulgação do projeto:

• Participação no Encuentro Internacional de Investigadores “Tejiendo Redes”, promovido pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime na Colômbia – UNODC, em Bogotá, Colômbia, entre 5 e 6 de março de 2015: • Apresentação do trabalho: “Morals, norms and infrastructure as keys to geographical study of smuggling and its repression at Brazilian borders” (Moral, norma e infraestrutura como chaves para a análise geográfica do contrabando e de sua repressão nas fronteiras brasileiras), de autoria de Adriana Dorfman. • Participação no Association for Borderland Studies/ABS Annual Meeting 2015 (Encontro Anual da Associação de Estudos Fronteiriços 2015) em Portland, EUA, entre 08 e 11 de abril de 2015: • Apresentação do trabalho “Geografias morales del contrabando”, de autoria de Adriana Dorfman • Participação no V SEF, Seminário de Estudos Fronteiriços, promovido pelo Laboratório de Estudos Fronteiriços – Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços – UFMS, Campus Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, entre 20 e 22 de maio de 2015: • Apresentação do trabalho “Fraturas e fronteiras no espaço urbano da educação”, de autoria de Lizandra Vega da Cunha e Adriana Dorfman; • Lançamento do Anuário do Unbral das Fronteiras Brasileiras 2014;

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• Realização da Mesa redonda: Grupos de Estudos Fronteiriços e Portal Unbral Fronteiras • Participação na oficinaUPMS: Mulheres em Diálogo de Fronteiras, organizada pela Universidade Popular dos Movimentos Sociais, através do coletivo Cotidiano Mujer, Centro Universitario de Rivera (UDELAR) e do Inmujeres do Ministerio de Desarollo Social/MIDES(Uruguai), e dos Departamentos de Sociologia e Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Coordenadoria da Mulher da Prefeitura de Sant’Ana do Livramento (Brasil), em Rivera-Sant’Ana do Livramento, entre 6 e 8 de agosto de 2015: • Coordenação do eixo “Autonomia Territorial”. • Participação na International Geographic Union Regional Conference Moscow 2015 (Conferência Regional da União Geográfica Internacional 2015), em Moscou, Rússia, entre 17 e 21 de agosto de 2015: • Participação na reunião da Comissão de Geografia Política da UGI; • Participação na reunião dos delegados latino-americanos com a diretoria da UGI; • Coordenação da sessão “Borders and Illegalities” (Fronteiras e Ilegalidades), por Adriana Dorfman e Elena dell’Agnese; • Apresentação do trabalho: “Securitization and Stigma at the Peace Border” (Securitização e estigma na Fronteira da Paz), de autoria de Adriana Dorfman e Arthur Borba Colen França. • Participação no III Seminário Internacional dos Espaços de Fronteira (III Geofronteras): Integração, Cooperação e Conflitos, no campus da Universidade Nacional de Itapúa, Encarnación, Paraguai, entre 08 e 10 de setembro de 2015.

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• Participação no XI ENANPEGE, Encontro Nacional da ANPEGE promovido pela Associação Nacional de Pós- Graduação em Geografia, em Presidente Prudente, SP, entre 9 e 12 de outubro de 2015: • Coordenação do Grupo de Trabalho “Estado, Território e Fronteira”. • Lançamento do Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2014. • Participação na conferência Castle-talks on cross-border cooperation (Conversações no Castelo sobre Cooperação Transfronteiriça), em Estrasburgo, França, entre 07 e 10 de dezembro de 2015: • Discussão do tema: “Borders: source of conflict or place of reconciliation?” (A fronteira: fonte de conflito ou lugar de reconciliação?) • Apresentação do trabalho: “Smugglers and flawed citizenship” (Contrabandistas e cidadania falhada), de autoria de Adriana Dorfman.

CURSOS MINISTRADOS

Entre as atividades de promoção do projeto e dos Estudos Fronteiriços, foi ministrado um curso de pós-graduação no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRGS. Trata- se do seminário concentrado “Estudos Fronteiriços: fronteiras e migrações em perspectiva descolonial”, ministrado pelos professores Adriana Dorfman (UFRGS) e Daniel Angel Burgueño Etcheverry (UNIPAMPA). Este seminário foi realizado em uma perspectiva binacional, multiescalar e interdisciplinar sobre os espaços fronteiriços. Para encaminhar conceitual e empiricamente seu entendimento, se fez necessário realizar um breve percurso pelas origens dos limites

92 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 interestatais e pelos estudos geopolíticos clássicos e nacionais, que moldaram o objeto geográfico e as formas de pensar e trabalhar com categorias tais como limite e fronteira. Outros conceitos relevantes como frentes, barreiras e fraturas, foram também tematizados, ampliando a discussão a outros objetos, além dos limites internacionais. O objetivo geral do seminário foi: Discutir as fronteiras. Discutir as migrações internacionais. Apresentar a formação dos limites territoriais do estado. Revisar as abordagens sobre os conceitos de território, limite e fronteira a partir dos estudos clássicos no Brasil. Relacionar as abordagens em distintos campos disciplinares com formas e processos contemporâneos (frentes de expansão, barreiras comerciais e fronteiras tecnificadas, fraturas urbanas). Abordar a contemporaneidade das fronteiras a partir das experiências migratórias e das teorias descoloniais. Orientar os discentes para a realização de suas investigações a partir da discussão de seus projetos. Os objetivos específicos do seminário foram: Apresentar as principais constelações conceituais empregadas nos Estudos Fronteiriços; discutir as relações disciplinares em jogo; propor uma operacionalização dos conceitos de limites e fronteiras, barreiras, frentes e fraturas. Relacionar limites, fronteiras, descontinuidades e desigualdades; formação territorial e delimitação; fronteiras e configuração de redes multiescalares; fronteiras e mobilidades; fronteiras e territorialidades multiescalares. Apresentar os principais aportes em circulação no estudo das migrações e mobilidades. Discutir documentação e outros recursos de controle das populações. Discutir estudos de caso. Revisar e discutir as abordagens teórico-metodológicas destas categorias a partir das Ciências Humanas no Brasil; estudar a atualidade das fronteiras políticas à luz do discutido.

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Debater alcances e limites das metodologias e técnicas de pesquisa em uso; compartilhar experiências de pesquisa em campo; estimular a sensibilidade ética na realização das pesquisas.

TEXTOS PUBLICADOS

Livros organizados DORFMAN, Adriana (Coord.). Anuário Unbral das fronteiras brasileiras 2014. Porto Alegre: Editora Letra1, 2015. 130 p. Disponível em . DORFMAN, Adriana et al. Territórios e lugares da Região Metropolitana de Porto Alegre. Porto Alegre: Editora Letra1, 2015. 155 p. Disponível em . RADDATZ, Vera R. S.; MÜLLER, Karla M. (Orgs.). Comunicação, cultura e fronteiras. Ijuí, Ed. Unijuí, 2015.

Capítulo de livro DORFMAN, Adriana. Enafron e suas materializações no Rio Grande do Sul . In: MALLMANN, M. Isabel (org.) Fronteiras e relações Brasil-Uruguai. p. 199-212. Disponível em . DORFMAN, Adriana. Geography of cultural imagination: constructing and representing the border between and . In: Centre for Advanced Study Sofia. LILOVA, Dessislava (Org.). Natural Sciences, Technologies, and Social Worlds. 1ed. Sofia: Centre for Advanced Study Sofia, 2015, v. 1, p. 101-129. (em búlgaro). DORFMAN, Adriana. Smuggling : power networks, moral geographies and norm enforecement at work at borders. In: AMILHAT SZARY, Anne-Laure; GIRAUT, Fréderic (orgs.).Borderities and the politics of contemporary mobile border, New York: Palgrave/Macmillan, 2015, p. 171-187 , il. (em inglês) DORFMAN, Adriana; ASSUMPÇÃO, Marla Barbosa. Brazil-Uruguay : Brazilian Island, and Mirim Lagoon. In: BRUNET-JAILLY, Emmanuel (ed.). Border disputes: a global encyclopedia., Santa Barbara, California: ABC-CLIO, 2015, p. 471-482. (em inglês) DORFMAN, Adriana; FRANÇA, Arthur Borba Colen; ASSUMPÇÃO, Marla Barbosa. State borders in South America . In: Introduction to Border Studies, Vladivostok: Dalnauka, 2015, p. 265-283. (em inglês) MÜLLER, Karla M. Mídia local fronteiriça: do impresso ao online. In: RADDATZ, Vera R. S.; MÜLLER, Karla M.(orgs.). Comunicação, cultura e fronteiras. Ijuí, Ed. Unijuí, 2015, p. 117-137.

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Anais de evento nacional MÜLLER, Karla M. BARTHS, Camila; COSTA, Stefânia. Interfaces da cultura organizacional no contexto fronteiriço: possibilidades, estratégias e governança corporativa. In: Anais Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas. (9. : 2015, maio : Campinas, SP) [recurso eletrônico]. Porto Alegre, RS : ediPUCRS, 2015, p. 418-433.

Artigo em periódico científico DORFMAN, Adriana. Contrabando: pasar es la respuesta a la existencia de una frontera, burlar es el acto simétrico al control. Aldea mundo: revista sobre fronteras e integración Vol. 20, n. 39 (ene./jun. 2015), p. 33-44 , il. Disponível em . (em espanhol) DORFMAN, Adriana et al. Redes de Poder e estratégias espaciais dos fiscais municipais em Santana do Livramento (RS) . In: Geographia, Rio de Janeiro : UFF, 2013 Vol. 17, n. 33 (2015), p. 98-125 , il. Disponível em . MÜLLER, Karla M.; RADDATZ, Vera L.; STRASSBURGER, Tabita. LinkMídia e fronteiras: primeiras discussões sobre a cartografia desses estudos no Brasil. Revista Intexto: Edição Especial 20 anos do PPGCOM. Nº 34. [recurso eletrônico] Porto Alegre: PPGCOM/UFRGS, set-dez/2015, p. 385-400.

Relatório técnico e de pesquisa NEVES, Alex Jorge das et al. Segurança pública nas fronteiras: relatório síntese. Brasília, DF: Ministério da Justiça, 2015. 97 p., il.

Tradução ROSIÉRE, Stéphane et al. Mundialização e teicopolíticas : análise do fechamento contemporâneo das fronteiras internacionais. In: Boletim Gaúcho de Geografia. Porto Alegre, RS, v. 42, n. 2 (maio 2015), p. 369-388 , il. Disponível em . SZARY, Anne Laure Amilhat et al. Artista passa-paredes? . In: Boletim Gaúcho de Geografia. Porto Alegre, RS V. 42, n. 2 (maio 2015), p. 412-434 , il. Disponível em .

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Fronteiras Sul-americanas: História, formas e processos contemporâneos

Adriana DorfmanI Arthur Borba Colen FrançaII Marla Barbosa AssumpçãoIII

RESUMO

O presente trabalho visa traçar um panorama das fronteiras sul-americanas. Para tanto, foram analisados os processos de formação dessas fronteiras desde o período da conquista do subcontinente pelos reinos europeus, no final do século XV e início do XVI, e da colonização que se estendeu por três séculos. Em seguida, examinou-se o processo de independência dos países da região, no século XIX. Além disso, elencamos os principais conflitos que marcaram, no passado e no presente, a história desses países, sobretudo contendas envolvendo disputas territoriais na conformação das fronteiras da região. As principais formas assumidas pelas fronteiras sul-americanas (frontera, fronteira, frente) são sumarizadas. Por fim, foram abordadas as iniciativas recentes de integração regional.

PALAVRAS-CHAVE: Fronteira, América do Sul, Conflitos, Integração Regional

I Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia. E-mail: [email protected] II Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Membro da equipe de pesquisa do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras e do GREFIT - Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia. E-mail: [email protected] III Licenciada e Mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Técnica em Assuntos Educacionais no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. E-mail: [email protected]

DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

APRESENTAÇÃO

O território hoje conhecido como América do Sul foi conquistado e colonizado pelos reinos da Península Ibérica, Portugal e Espanha, a partir do final do século XV e início do XVI. A primeira divisão entre as possessões das duas coroas foi estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas (1494), no qual as terras já ou a serem descobertas no Novo Mundo foram divididas entre Portugal e Castela. O tratado estabelece o meridiano 370º para o Ocidente dos Açores como o limite entre futuras possessões de Portugal (a leste da linha) e Espanha (a Oeste) (mapa 1). A exploração formal dessas possessões terminou depois de mais de três séculos. Hoje, existem doze países na América do Sul, embora colônias e outras dependências ainda possam ser encontradas no continente. A colonização foi baseada na extração de metais preciosos e em plantações (plantations), cuja produção era enviada principalmente para os mercados metropolitanos. Entre as características da colonização da América do Sul está a dizimação dos povos indígenas. Outro traço importante foi o lucrativo comércio de escravos, que ligava a Europa, a África e a América através do Oceano Atlântico. Muitas fronteiras entre as coroas ibéricas, e mais tarde entre os países independentes, foram construídas seguindo a experiência Ibérica / Moura. Na Baixa Idade Média (período que se estendeu do século XI ao XV), o termo frontera (fronteira, em Português) já era amplamente conhecido: práticas de intercâmbios e alianças que se fundiram com ações ofensivas e defensivas foram constitutivas das relações entre os cristãos e os reinos muçulmanos (ZUSMAN, 2000). Na América do Sul, bem como na Península Ibérica, as cidades de fronteira, muitas vezes, agiram como pequenos fortes, sendo na sua origem uma linha de front e, hoje, as muitas cidades-gêmeas.

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Mapa 1: Meridiano de Tordesilhas: a primeira fronteira moderna da América Sul – Capitanias Brasileiras

Fonte:

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No final do século XVIII e início do XIX, ocorreu a primeira onda de movimentos de independência. Ela buscou a formação de confederações republicanas. O projeto não obteve sucesso, dando origem à fragmentação do território sob a colonização hispânica, especialmente quando comparado com a unidade do Império do Brasil. A delimitação e demarcação dos estados recém-formados era a principal fonte de conflitos internacionais no século XIX. Após os processos de independência, as questões territoriais e as disputas fronteiriças foram essenciais na construção de identidades nacionais distintas para cada Estado. Ao mesmo tempo, houve uma mobilização dos centros políticos de cada Estado para territorializar- se as terras ainda não incorporadas sob domínio estatal, no que é conhecido como a Conquista do Deserto (na ), como “Chilenização” (no Chile, obviamente), ou como o avanço da fronteira (no Brasil e em outros países). As imagens de território não-usado, terra vazia ou espaço vazio são evocadas até hoje, com diferentes propósitos: aliviar pressões para a reforma agrária, expandir as áreas de agronegócio e mineração em larga escala, criar coesão nacional em face de alegadas ameaças externas, justificar a securitização das fronteiras representadas pejorativamente como “abertas” ou como terra de ninguém etc. Esses processos podem ser resumidos sob o conceito de frente (ou front, fronteira, frontier...) cunhado no século das Guerras de Independência latino-americanas, associado ao espaço vazio, ao futuro, à terra virgem e fértil dentro de um Estado territorial moderno em construção. Assim, a fronteira americana é um movimento descrito como a expansão da civilização, a conquista do desconhecido, a criação livre de espaço. Certamente, não havia espaços vazios na América do Sul, é trabalho da imaginação colonial desconsiderar os povos indígenas. Nesse sentido, as fronteiras americanas são muito diferentes das europeias Grenzen

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(fronteira, em alemão) e frontières (também fronteira, em francês), em que se está cara a cara com o inimigo em um diálogo de forças (DORFMAN, 2013). Líderes nacionalistas e ditaduras marcaram o século XX na maior parte do subcontinente. Governos autoritários, entre outros fatos, foram justificados pela ordem mundial bipolar. Assim, em muitos países, um estatuto especial de “áreas estratégicas de segurança nacional” foi dado a zonas fronteiriças: sua administração era uma prerrogativa do governo centralizado, as eleições foram suprimidas e meios de comunicação e partidos políticos foram silenciados com base em alegações de subversão da ordem social e influências de esquerda. Na prática, durante esse período, o conceito de fronteiras ideológicas também prevaleceu, opondo o Ocidente capitalista contra o comunismo, e permitiu a repressão da população nacional e da ação de polícia dos países vizinhos através das fronteiras, quando justificado pela luta contra a insurgência e o comunismo (ASSUMPÇÃO, 2014). Iniciativas de integração econômica estavam presentes desde o fim da II Guerra Mundial, mas tornaram-se mais relevantes após a democratização de muitos países na década de 1980. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) representa uma tentativa de diminuir a influência política e econômica norte-americana - às vezes rotulada como imperialismo - sobre o continente. Esses acordos têm motivações econômicas e impactos sobre a gestão das fronteiras, materializados em estruturas fronteiriças unificadas para melhorar e facilitar trânsitos. Hoje, conflitos ocasionais, como Malvinas-Falklands ou as expectativas chilenas e para a Antártida, estão presentes no cenário sul-americano. No entanto, o principal conflito contemporâneo na América do Sul é impulsionado pela “guerra contra as drogas”. Fronteiras e limites se sobrepõem na expansão geográfica dos projetos transnacionais de mega-mineração. Zonas

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Tampão também estão presentes sob a forma de iniciativas de preservação do meio ambiente em parques naturais transfronteiriços.

PROCESSOS HISTÓRICOS

A conquista da América, a partir do final do século XV e início do XVI, é parte de um processo conhecido como Expansão Marítima Europeia, que teve entre suas principais causas a tentativa de quebrar o monopólio italiano no comércio de açúcar, metais e pedras preciosas, especiarias, entre muitas outras mercadorias orientais. Novos continentes entraram gradualmente na rota comercial, que teve seu eixo deslocado, paulatinamente, naquela época, do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico. A expansão da fé cristã, especialmente à luz das Cruzadas e da Reconquista da Península Ibérica dos mouros, no século XV, é um dos motivos desse processo. Ele culminou com a conquista de vários territórios na costa africana e na chegada dos espanhóis, em 1492, nas Índias Ocidentais, liderados pelo navegador genovês Cristóvão Colombo. O português Pedro Álvares Cabral chegou em 1500 no atual território brasileiro. Nas décadas seguintes, os conquistadores europeus penetraram e se estabeleceram no Novo Mundo.

Conquista e colonização pelos Reinos Ibéricos O processo de conquista e colonização das Américas pelos espanhóis e portugueses se estendeu do final do século XV ao início do XIX. O avanço da colonização ibérica no Novo Mundo ocorreu, em grande parte, à custa das populações nativas. Grupos de diferentes troncos lingüísticos e traços culturais distintos povoavam a atual América do Sul. Os espanhóis encontraram sociedades muito complexas e organizadas, ou resquícios das mesmas, como foi o caso dos Impérios Inca (a população estimada no momento

102 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 do contato era de doze milhões de pessoas), Maia e Asteca. Os portugueses também encontraram um mosaico de grupos, que contava com cinco a dez milhões de pessoas. Em muitos casos, havia relações de dominação entre os diferentes povos e a chegada dos europeus representou uma transferência dessa dominação. Espanhóis e portugueses estruturaram sistemas administrativos diferentes em suas colônias. Em geral, a América Hispânica foi gradualmente dividida em quatro grandes vice- reinados, a saber, o Reino da Prata, o Peru, a Nova Granada e a Nova Espanha, além de algumas capitanias. Os vice-reis e capitães gerais eram subordinados ao Conselho Real e Supremo das Índias. A Igreja Católica foi fundamental para cimentar e dar sentido a esses fragmentos. A elite colonial foi formada por administradores peninsulares e também pelos crioulos, descendentes de espanhóis nascidos na América do Sul, os quais se dedicavam à agricultura e ao comércio colonial, entre outras atividades. Mestiços, indígenas e escravos africanos eram a base da sociedade colonial espanhola. O trabalho indígena era responsável por grande parte da mão-de- obra nas colônias espanholas. Na América Portuguesa, as atividades de exploração nas primeiras décadas do século XVI eram limitadas, basicamente, à extração do pau-brasil nas regiões costeiras através do escambo com os grupos indígenas, já que os metais preciosos só foram descobertos dois séculos mais tarde. O domínio ibérico na América do Sul foi ameaçado por expedições colonizadoras francesas e holandesas. Assim, no segundo quartel do século XVI, o empreendimento colonial português concebeu um sistema de consignação privada do território, conhecido como capitanias hereditárias (mapa 1), sistema que já havia sido aplicado pelos portugueses nas ilhas atlânticas (Açores e Madeira) no século anterior. Perante o fracasso da

103 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 administração de quase todas as capitanias - adversidades nos transportes e atividades agrícolas, resistência da população nativa, ausência de metais preciosos, falta de recursos - um novo sistema administrativo, centralizado, foi concebido, a partir da instauração de um Governo-Geral, inicialmente localizado em Salvador, Bahia e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Produtos primários para os mercados estrangeiros estiveram no centro do empreendimento colonial em latifúndios escravistas (plantations). O comércio de escravos foi uma das atividades mais rentáveis nesse período, conectando a Europa, a África e as Américas através do Atlântico, de acordo com Luiz Felipe de Alencastro (2000). Após inúmeras expedições, metais preciosos foram descobertos no interior do território, incorporando outras regiões ao domínio português e à dinâmica da colonização. Assim, no século XVIII, houve um pico na mineração. Além disso, de acordo com John Manuel Monteiro (1999), os exploradores foram responsáveis pelo apresamento massivo de indígenas para trabalhar na capitania de São Vicente (atual São Paulo). É necessário destacar os frequentes episódios de resistência à exploração dos povos indígenas e africanos. A conquista do Novo Mundo foi concomitante com a expansão do cristianismo. No coração da América do Sul estava sendo conduzido o projeto missionário da Companhia de Jesus, liderado por Inácio de Loyola. As missões catequizaram povos indígenas nas bacias do Rio Paraná, do Rio Uruguai, e do Rio Paraguai. Esses cursos de água eram a espinha dorsal do território da missão jesuíta. Hoje, eles marcam as fronteiras dos Estados. Os jesuítas também estiveram presentes no Peru e Nova Granada, e se estabeleceram no atual território do México e dos Estados Unidos. A partir de 1750, as coroas ibéricas expulsaram os jesuítas da América com alegações de não-colaboração com expedições de demarcação e desrespeito aos representantes da Coroa, em suma, de projetos de expansão territorial.

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Processos de Independência e formação dos Estados No início do século XIX, vários estados tornaram-se independentes. Na América do Sul, o desenvolvimento interno das colônias substituiu as importações de certos produtos das metrópoles ibéricas. Além disso, tratados assinados na Europa levaram à abertura dos portos da América do Sul para os ingleses, o que se somou ao contrabando robusto. Mudanças econômicas, juntamente com Iluminismo e a invasão napoleônica da Espanha, contribuíram para o processo iniciado a partir de década de 1810 na América: as guerras de independência. O processo de independência da América espanhola foi liderado pelos crioulos e avançou através do primeiro quartel do século XIX. Outras populações, tais como os indígenas e mestiços, lutaram tanto do lado espanhol quanto do lado crioulo. Os dois vice-reinados mais antigos, Nova Espanha e Peru, foram mais conservadores e fiéis ao Império Espanhol. Isso explica, em parte, porque essas foram as últimas regiões a tornarem-se independentes. Por sua vez, o vice-reinado do Rio da Prata e Nova Granada, criados durante o século XVIII, estimularam o processo de independência. A grosso modo, o processo de independência da América hispânica pode ser dividido em duas fases distintas: a primeira, de 1808 a 1814, durante a Guerra da Independência Espanhola; a segunda, de 1814 a 1824, iniciada pelo governo absolutista de Fernando VII. A primeira fase compreende um período em que as Juntas Populares foram criadas em cidades da América do Sul, como as Juntas locais espanholas, que governaram seus territórios num momento em que o soberano estava na prisão durante a guerra de independência contra Napoleão. No Novo Mundo diversas áreas proclamaram a sua independência: • Venezuela (1811) – criação da primeira República da Venezuela;

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• Paraguai (1811) – declarou-se independente; • Províncias Unidas do Rio da Prata (atualmente Argentina, 1813) – proclamou-se independente e veio a criar as Províncias Unidas da América do Sul, através da conquista do Uruguai, Paraguai e Alto Peru; • Chile (1810–1814) – declarou-se independente; • Nova Granada (1811) – dividiu-se em diversos Estados: Nova Granada, Quito, e Cundinamarca. Quando a Guerra da Independência acabou, Fernando VII enviou tropas para a América do Sul para restaurar o domínio colonial, aprisionando e exilando líderes. Somente o Paraguai e as Províncias Unidas do Rio da Prata permaneceram independentes. No entanto, o movimento de independência reiniciou rapidamente, contando com forte apoio do Reino Unido e dos Estados Unidos. As guerras de independência começaram a partir do Sul, das províncias independentes, e duraram quase uma década. Entre os principais protagonistas esteve José de San Martin e Simon Bolivar. Despontam, como fatos marcantes: a independência do Chile em 1818; Peru em 1821; Colômbia (Nova Granada) em 1819; Venezuela em 1821; Equador em 1822, que, juntamente com o primeiro e o último, com o nome de Quito, formaram a República da Gran Colômbia até 1830. A liberação final do Peru e da Bolívia, em 1824, acabou definitivamente com o governo espanhol na América do Sul. A Banda Oriental – atualmente República Oriental do Uruguai - viu inúmeras disputas envolvendo Portugal e Espanha, bem como reivindicações expansionistas da Argentina, por um lado, e do Brasil, por outro. Só em 1828, tornou-se um estado independente (mapa 2). Nas primeiras décadas após o processo de independência, já era possível detectar traços comuns na América Hispânica: fracasso das reivindicações unitárias; prevalência de caudilhos e a manutenção das estruturas econômicas e sociais desiguais.

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Mapa 2: Estados da América do Sul em 1864

Fonte:

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A independência das possessões da América do Sul de Portugal também foi influenciada pelos fatores acima destacados. O Ministro de Estado Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, seguindo orientações Iluministas e centralizando o sistema colonial, aumentou as tarifas sobre a mineração. Os movimentos de protesto, influenciados pelos ideais da Revolução Americana e da Revolução Francesa, eclodiram pela colônia e foram reprimidos pela Coroa. Em 1808, a corte portuguesa mudou-se para o Rio de Janeiro como resultado da invasão napoleônica na Península Ibérica. Essa situação incomum, na qual a colônia tornou-se a sede do governo geral, perturbou a relação metrópole-colônia (DIAS, 2005). Essa foi também a ocasião para a abertura dos portos brasileiros para outros países, quebrando o monopólio metropolitano. Como resultado, muitos autores tendem a considerar 1808 como o ano da independência do Brasil. Os conflitos atingiram seu ápice em 1822, quando Portugal procurou restabelecer o status colonial do Brasil. Pedro I, príncipe regente e herdeiro do trono Português, decidiu permanecer no Brasil, contrariando as diretrizes metropolitanas, e o país tornou-se independente quase sem derramamento de sangue. A estrutura escravista e o Império se mantiveram, em contraste com as repúblicas abolicionistas vizinhas. O processo de independência centralizado e conservador contribuiu para a manutenção da unidade do território brasileiro. Ao longo do século XIX, a vida política da América do Sul foi atravessada pela instabilidade política. A ideologia nacional expressou-se na literatura, na história e na geografia como forma de cimentar os grupos nos Estados recém-formado.

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A CONSOLIDAÇÃO DAS FRONTEIRAS SUL-AMERICANAS

A independência dos países da América do Sul não representou a cristalização de suas fronteiras. Ao longo do século XIX, uma série de conflitos armados envolvendo as novas nações ocorreu. A instabilidade política começou em 1816, quando o Império do Brasil anexou a Banda Oriental (atual República Oriental do Uruguai), e só terminou em 1870, após a Guerra da Tríplice Aliança. Em paralelo, em direção ao norte da região, o movimento agora chamado Bolivarianismo militava pela unidade da América Espanhola.

O expansionismo brasileiro e suas consequências O projeto brasileiro de controle da Bacia do Rio da Prata nas áreas agora equivalentes ao Paraguai e ao Uruguai foi evidente desde a consolidação do Império. Esse movimento, no entanto, foi sempre contido pela Argentina. As guerras platinas foram conflitos armados decorrente desse expansionismo. Os principais conflitos foram a Guerra da Cisplatina (1825-1828), a Guerra Grande (1839-1851), a Guerra do Uruguai (1864-1865) e o último e mais profundo, a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870). Apesar da imagem de relações internacionais pacíficas na América do Sul, dado o reduzido número de conflitos armados no século XX, a Guerra da Tríplice Aliança, ou Guerra do Paraguai, levou à morte mais de 350.000 pessoas e destruiu a economia e sociedade paraguaia. Por um lado, esses conflitos representaram uma maior fragmentação da América espanhola, enquanto, por outro lado, também representaram o fortalecimento da unidade do Império brasileiro.

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Simon Bolívar e a integração latino-americana Simultaneamente ao movimento expansionista do Brasil, há uma forte tendência para a união das repúblicas originadas da América Espanhola, especialmente do norte da América do Sul para o México (que na época ainda tinha os territórios agora conhecidos como Texas, EUA). Este movimento foi em grande parte centrado na figura de Simón Bolivar, presidente da Gran Colombia nos anos 20 do século XIX. Reagindo à influência da Espanha e dos Estados Unidos sobre as novas repúblicas, o projeto da unidade territorial latino- americana atingiu o seu pico em 1826, por ocasião do Congresso do Panamá. Mas as elites crioulas e os caudilhos regionais, que controlavam as divisões políticas menores, buscaram garantir seu poder administrativo e econômico e trabalharam para a fragmentação dos estados. Em 1865, as iniciativas bolivarianas foram interrompidas.

FRONTEIRAS E CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS

Fronteiras não são definitivas, mas pouco mudou no desenho dos limites da América do Sul desde o início do século XX. O Quadro 1 mostra os países do continente e a extensão das suas fronteiras em 2015. Na América do Sul, os recursos naturais são uma questão importante que, nas zonas fronteiriças, se traduzem frequentemente em parques fronteiriços. De acordo com Rebeca Steiman (2015), a maioria dos parques de conservação em países amazônicos são colocados na fronteira: a Bolívia tem mais da metade de seus parques nacionais na zona de fronteira; Peru e Brasil têm um quarto de suas unidades de proteção nos limites; Colômbia e Venezuela também têm muitas das suas reservas em regiões fronteiriças; Guiana, Suriname e Guiana Francesa têm apenas um parque natural cada – mas todos são na fronteira.

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Ainda de acordo com a mesma autora, o afastamento foi uma das principais razões para a conservação desses ecossistemas, permitindo também baixos custos de expropriação de terras. Ela aponta, finalmente, que as políticas de conservação prevaleceram sobre a fortificação, apesar do raciocínio geopolítico, uma vez que estas áreas combinam fatores como “a) a presença de recursos naturais perto da fronteira, explorados ou não; b) a existência de tensões militares; c) o reconhecimento da ocupação da terra pelos povos indígenas, cuja mobilidade transfronteiriça é intensa e de longa data” (STEIMAN, 2015, 3).

Quadro 1: Extensão dos limites e das díades dos países sul-americamos Extensão dos País Países Vizinhos limites Bolívia 942 km Brasil 1.263 km Argentina 11.968 km Chile 6.691 km Paraguai 2.531 km Uruguai 541 km Argentina 942 km Brasil 3.403 km Bolívia 7.252 km Chile 942 km Paraguai 753 km Peru 1.212 km

Argentina 1.263 km Bolívia 3.403 km Colômbia 1.790 km Guiana Francesa 649 km Guiana 1.308 km Brasil 16.145 km Paraguai 1.371 km Peru 2.659 km Suriname 515 km Uruguai 1.050 km Venezuela 2.137 km

Argentina 6.691 km Chile 7.801 km Bolívia 942 km Peru 168 km

Continua

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Quadro 1: Extensão dos limites e das díades dos países sul-americamos

Extensão dos País Países Vizinhos limites Brasil 1.790 km Equador 708 km Colômbia 6.672 km Panamá 339 km Peru 1.494 km Venezuela 2.341 km Colômbia 708 km Equador 2.237 km Peru 1.529 km

Guiana Francesa Brasil 649 km 1.205 km (departamento francês) Suriname 556 km

Brasil 1.308 km Guiana 2.933 km Suriname 836 km Venezuela 789 km

Argentina 2.531 km Paraguai 4.655 km Bolivia 753 km Brasil 1.371 km

Bolívia 1.212 km Brasil 2.659 km Peru 7.062 km Chile 168 km Colômbia 1.494 km Equador 1.529 km

Brasil 515 km Suriname 1.907 km Guiana Francesa 556 km Guiana 836 km

1.591 km Argentina 541 km Uruguai Brasil 1.050 km

Brasil 2.137 km Venezuela 5.267 km Colômbia 2.341 km Guiana 789 km

Total 38.348 km

Fonte: The CIA Factbook. Disponível em

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CONFLITOS FRONTEIRIÇOS

De acordo com a Global Encyclopedia of Border Disputes, há nove disputas fronteiriças contemporâneas na América do Sul: Bolívia-Chile-Peru discutem sobre o acesso ao Oceano Pacífico; Colômbia e Venezuela têm reivindicações sobre Coquivacoa; áreas gélidas são exigidas por Argentina e Chile; as Ilhas Suarez estão em discussão entre a Bolívia e o Brasil; trechos da fronteira são reivindicados pelo Uruguai ao Brasil; o limite entre o Peru e o Equador ainda tem indefinições; o mesmo vale para a região de Pando entre Bolívia e Brasil; há disputas pelo uso da terra e da água entre Brasil e Paraguai e pelas as Malvinas/Falklands entre a Argentina e o Reino Unido (BRUNET-JAILLY, 2015). Vamos explorar apenas quatro deles e fazer algumas observações sobre a semelhança entre esses processos e os outros cinco casos.

Disputas fronteiriças entre Brasil e Uruguai A fronteira entre Brasil e Uruguai foi definida em 1851, demarcada entre 1852 e 1862 e caracterizada de 1920 em diante. Hoje, dois trechos dessas linhas estão em disputa no Tribunal Internacional: a Ilha Brasileira ou Isla Brasilera e a área de Masoller ou Contestado. O uso de recursos na Lagoa Mirim está sendo negociado. A contestação é encabeçada pelo Uruguai, que argumenta a necessidade de esclarecer imprecisões na demarcação, envolvendo interpretações de toponímia e hidrografia. Os uruguaios solicitam a revisão do Tratado de Limites de 1851 (conhecido no Uruguai como o Tratado Lamas), que é percebido como favorável ao Brasil (DORFMAN E ASSUMPÇÃO, 2015). A demarcação territorial dos novos Estados independentes na segunda metade do século XIX recorreu ao assentamento urbano. Muitas cidades foram construídas ao longo de ambos os lados da linha. Nas faixas de fronteira, a terra foi concedida a militares veteranos que poderiam cultivar em suas propriedades e, ao mesmo

113 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 tempo, defender os territórios. A região de fronteira foi povoada e seus centros urbanos tornaram-se uma característica distinta na área e um exemplo clássico de cidades-gêmeas. Três pontos permanecem em discussão no presente. A primeira questão é a Ilha Brasileira na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai. Critérios diferentes são usados para desenhar os limites do rio entre cada uma das díades, e entram em conflito neste ponto. A ilhota de dois quilômetros de comprimento e 0,5 quilômetro de largura é atualmente brasileira, mas é reivindicada pelo Uruguai. A diplomacia brasileira rejeita essa disputa, afirmando que este limite tem bases históricas consolidadas. A segunda contestação fronteiriça é de 220 km2, a área em forma de triângulo conhecida como Masoller ou Rincón de Artigas, no Uruguai, e como Contestado ou Vila Thomaz Albornoz no Brasil. Diferentes rios podem ser identificados como o Arroio Invernada, mencionado no Tratado de Limites de 1851. A reivindicação uruguaia data de 1934 e, desde 1974, mapas oficiais uruguaios representam a área como em disputa. Em 1985, a Vila Tomás Albornoz foi fundada com o apoio do Exército Brasileiro. Este movimento foi interpretado pelos uruguaios como uti possidetis (termo latim para “aquele que usa, possui”, em outras palavras: a soberania é sustentada pela ocupação de fato). O terceiro ponto de disputa é a Lagoa Mirim. Sua história pode ser traçada até o último quartel do século XVIII. Neste período, as coroas ibéricas estabeleceram os Campos Neutrais: devido à falta de meios técnicos, recursos humanos, ou domínio político para desenhar a fronteira como uma linha, Espanha e Portugal estabeleceram uma zona tampão triangular (GOLIN, 2015). Muitos tratados que lidam com o desenho da linha e da partilha de água natural, pesca e recursos de navegação foram feitos, alguns deles muito favoráveis ao Brasil. Hoje, a lagoa é um laboratório para a conservação ambiental transnacional, uma vez que mantém o Projeto Piloto de Gestão

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Integrada e Sustentável da Água e Meio Ambiente na Bacia Transfronteiriça da Lagoa Mirim e do rio Quaraí, mais um exemplo de soluções de conservação em áreas de fronteira da América do Sul.

Recursos hidroelétricos e o uso da terra entre Brasil e Paraguai Desde meados do século XX, agricultores brasileiros se moveram para o oeste e para o outro lado da fronteira, em território paraguaio. Hoje, algumas estimativas calculam o número de brasiguaios - ou a população descendente de brasileiros no Paraguai – como sendo cerca de 500.000 pessoas em uma população de menos de sete milhões, e de até 60% dos habitantes dos departamentos fronteiriços. O impacto dessa migração é sentido principalmente na agricultura, uma vez que os migrantes que deixaram o Brasil compraram terras e introduziram o cultivo da soja para exportação. A partir disso, dois traços claros surgiram: a terra tornou-se muito concentrada, expulsando as populações tradicionais que não puderam se adaptar às novas estratégias comerciais e o Paraguai ascendeu como um dos principais exportadores de soja, servindo- se dos portos marítimos no Brasil. Hoje, o Paraguai ocupa o sexto lugar na produção de soja e é o quarto exportador mundial. De acordo com o Departamento de Estatística, Pesquisas e Censos desse país (DGEEC), a extrema pobreza no campo foi de 24,4% em 2007 (RED, 2014, 3). Esta configuração social traz muita tensão para a política local, que frequentemente se dissocia da análise econômica e abraça argumentações xenófobas. Em 2014, Fernando Lugo, o então presidente do Paraguai, foi derrubado em uma crise relacionada com suas tentativas de controlar a posse da terra por estrangeiros (especialmente brasileiros e argentinos). Depois de um confronto entre a polícia

115 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 e manifestantes sem-terra, ele foi forçado a deixar a presidência, reencenando episódios autoritários que se acreditava serem passado na América do Sul. A integração entre o Brasil e o Paraguai também está presente na exploração conjunta dos recursos hidrelétricos do Rio Paraná, na Itaipu Binacional, construída no final de 1970. Este projeto envolveu milhares de trabalhadores, que vieram de diferentes partes do continente e permaneceram na região quando a construção foi finalizada. Isso levou a um crescimento populacional de 10 vezes (em 40 anos) nas cidades de Foz do Iguaçu (BR) e suas vizinhas Ciudad del Este (PY, anteriormente intitulada Puerto Stroessner, em referência ao ditador paraguaio) e Puerto Iguazu (AR) (PEREIRA FILHO, 2015). A tríplice fronteira é um centro muito cosmopolita de comércio global na região. Embora a imprensa sensacionalista e a inteligência norte-americana retratem a tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina como um “porto seguro” para o terrorismo internacional, não há evidência de tais conexões.

Ilhas Malvinas ou Falkland Islands: disputas entre Argentina e Reino Unido Ilhas Falkland, ou Ilhas Malvinas, são um arquipélago localizado a 460 quilômetros da costa da Argentina, no Atlântico Sul. A soberania sobre estas ilhas rochosas foi contestada diretamente em 1833, quando a Grã-Bretanha restabeleceu seu controle. Em 1982, Argentina e Grã-Bretanha entraram em guerra pelo domínio do arquipélago. Embora derrotada, a Argentina mantém a contestação da soberania britânica sobre esse território. As ilhas são estratégicas devido à sua posição sobre as principais rotas de navegação em todo Atlântico Sul e também devido ao petróleo e recursos minerais. Historicamente, os marinheiros britânicos tomaram posse da West Falkland Island e estabeleceram o Port Egmont em 1765. Em

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1770, devido à guerra entre a Grã-Bretanha e a Espanha, vários navios foram enviados para Buenos Aires e para o Atlântico Sul, causando a rendição da Grã-Bretanha. A Grã-Bretanha continuou, no entanto, a reivindicar as ilhas ao longo dos anos. Em 1816, a Argentina tornou-se independente e, em 1820, começou a reivindicar a soberania das ilhas, estabelecendo missões no arquipélago. Nos fins de 1832, Londres e Buenos Aires enviaram navios de guerra para as Malvinas, e a Grã-Bretanha retomou o controle sobre as ilhas no ano seguinte. Desde então, as tensões entre Argentina e Grã-Bretanha não desapareceram. Em 1982, a Argentina invadiu as ilhas e, por dois meses, a “Guerra das Malvinas” ocorreu. Frequentemente, esse movimento da Argentina é visto mais como internamente motivado, como uma forma de unir a opinião pública a favor da Junta (a ditadura militar, na época governada por Galtieri). A guerra não só criaria um inimigo e um objetivo, mas também criaria uma cortina de fumaça que esconderia os sérios problemas sociais e econômicos internos. A invasão começou em 3 de abril de 1982 e a Argentina se rendeu em 14 de junho do mesmo ano. Mais de 900 soldados foram mortos, e mais de 2.500 ficaram feridos. Em 15 de junho, um dia após a rendição, Galtieri anunciou sua renúncia e a ditadura chegou ao fim; Thatcher foi reeleita em 1983, aproveitando a onda nacionalista do pós-guerra. O conflito representou uma divisão Norte-Sul do mundo, o eixo que gradualmente substituiu o Leste-Oeste. Os EUA apoiaram a Grã-Bretanha, que também contou com a ajuda de toda a Europa, especialmente da França e da Noruega; a Argentina, por outro lado, foi apoiada pelos seus parceiros latino-americanos e membros do Movimento dos Não-Aliados. O Chile, como uma exceção, ficou do lado britânico, especialmente devido ao seu interesse na Patagônia. A Argentina ainda afirma que as Malvinas são parte de seu território (WISE, 2015).

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Questões semelhantes podem ser encontrados no caso das Ilhas Sandwich do Sul e Ilhas Geórgia do Sul, que envolvem os mesmos contendores, mas sem confronto real.

Disputas entre Bolivia, Chile e Peru pelo acesso ao Oceano Pacífico Após a Guerra do Pacífico (1879-1883), o Chile ganhou os territórios de Antofagasta e Tarapacá da Bolívia e do Peru, respectivamente. Essas terras ficavam entre a crista da Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. As reivindicações são mais importantes para a Bolívia, porque as perdas tiraram sua única saída para o mar. Desde então e até hoje, tensões e distensões se seguiram, mas as relações não foram pacificadas entre o Chile e os seus dois vizinhos e o caso foi repetidamente evocado para criar um consenso nacional. Em 2013, a Bolívia reapresentou a demanda ao Tribunal Internacional de Justiça pedindo a negociação sobre a sua saída para o Oceano Pacífico. Em 2015, o Tribunal aceitou essa demanda. A Guerra do Pacífico não foi um episódio colonial, e sim entre países independentes da América do Sul. Isto significa que não foi travada para estabelecer fronteiras coloniais incertas, mas para definir os direitos de exploração e os meios de exportação de salitre. Esta guerra começou com a Bolívia e o Peru taxando as exportações de empresas chilenas. O combate entre Chile e Peru levou ao avanço das tropas chilenas e à ocupação de Lima (capital do Peru) entre os anos de 1881 e 1883. O Tratado de Amizade de 1904 definiu o território como chileno, e estabeleceu uma compensação para a Bolívia na forma da construção e concessão de uma ferrovia de 440 quilômetros ligando a capital boliviana de La Paz ao porto chileno de Arica, no antigo território peruano (ROUVIÈRE E PERRIER-BRUSLE, 2015). O mesmo se aplica à cidade peruana de Tacna, ligada a Arica por uma estrada de ferro

118 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 de 62 km. A primeira ferrovia foi substituída por uma rodovia e a segunda é agora uma atração turística. Além do conteúdo nacionalista dessas disputas, a presença de atores não-estatais deve ser observada. Esses limites podem ser descritos como permeáveis aos movimentos dos indígenas Aimarás. Visto pelo Chile como uma fronteira natural, este é na verdade o território desse grupo, de mais de dois milhões de pessoas, a maioria residindo no Estado Plurinacional da Bolívia, mas também na República do Chile, República do Peru e República Argentina (HINOJOSA, 2000). Muitos problemas surgiram na última década em Tarapacá, Andes, devido aos projetos de mega-mineração e o uso excludente e predatório dos recursos. Diante do controle de fronteiras no âmbito do Plano Frontera Norte chileno, que visa reprimir o contrabando e tráfico de drogas, os trabalhadores agora enfrentam dificuldades para atravessar a fronteira. Os principais beneficiários da exploração dos recursos naturais são as corporações transnacionais. Para estes atores, a localização periférica dos recursos não representa problemas maiores do que os relativos à passagem de mercadorias pela fronteira. Projetos de mega-mineração influenciaram positivamente o processo de integração regional na década de 1990 e a aceleração contemporânea da exploração e exportação no quadro da Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional da América do Sul, também conhecida como IIRSA (SCHWEITZER, 2011).

ESFORÇOS DE INTEGRAÇÃO CONTEMPORÂNEOS

A partir de um equilíbrio entre tentativas históricas para construir uma confederação no século XIX, o expansionismo brasileiro e argentino e a liberalização do comércio global contemporâneo, dois grandes blocos nasceram na região, o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e a Comunidad Andina (Comunidade Andina das Nações). Coincidindo com a abertura política de muitos países da

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América do Sul depois de regimes militares de décadas, essas iniciativas podem ser vistas como receptivas à situação mundial - descentralização, regionalização, liberalização e a emergência de novos atores internacionais - e como a retomada dos antigos projetos de integração do século XIX. O Mercosul e a Comunidade Andina representam a formação de novas redes e são a reconstrução de antigos projetos de integração territorial. O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) foi criado em 1991 e é composto por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, e os estados associados do Chile e do Peru (desde 2003), Equador e Colômbia (desde 2004), Guiana e Suriname (desde 2013). Seus objetivos são: 1) A livre circulação de bens, serviços e fatores de produção; 2) Eliminação de impostos aduaneiros e outras restrições entre os membros; 3) Estabelecimento de tarifas externas comuns e políticas para os países terceiros e a coordenação das posições dos membros em fóruns econômicos internacionais; 4) A coordenação das políticas macroeconômicas e setoriais em áreas como o comércio externo, a agricultura, a indústria, as tarifas, economia, serviços, transporte, comunicação, etc., a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre as partes; e, finalmente, 5) O compromisso de trabalhar para adequar a legislação para fortalecer o processo de integração (MERCOSUL, 2015). Da mesma forma que estes projetos podem ser vistos como retomada, os seus motivos também podem ser vistos como recorrentes, uma vez que grande parte do Mercosul e da Comunidade Andina é uma resposta ao expansionismo norte- americano, especialmente em iniciativas como a Área de Livre Comércio das Américas - ALCA. A resistência à ALCA, especialmente no lado brasileiro, também representou a resistência às negociações assimétricas. Aos poucos, há uma convergência entre a Comunidade Andina e o Mercosul, junto com o desejo de expandir mercados e economias

120 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 de escala. Assim, as negociações para um espaço econômico sul- americano começaram, inicialmente, manifestado nas intenções de criação da Área de Livre Comércio Sul-americana - ALCSA - em 1993. Na prática, porém, é em 2000 com a IIRSA que estas negociações alcançam certas regiões. A IIRSA se foca em transportes, energia e redes de telecomunicações, além de redes econômicas e reformas tarifárias. Estruturada em eixos, a IIRSA pretende ligar os centros de produção aos mercados dentro e fora do continente. Isto é feito através da construção de infraestrutura que liga as costas do Atlântico e do Pacífico da América do Sul, respondendo às deficiências históricas nas terras interiores. Vários projetos da IIRSA já estão em andamento ou concluídos, incluindo gasodutos, ferrovias, hidrovias e estruturas de condução de eletricidade, mais recentemente sob a bandeira do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (COSIPLAN). Em 2004, a convergência entre Mercosul-CAN move-se mais à frente e a CASA (Comunidade Sul-Americana de Nações) é formada, mais tarde renomeada de União das Nações Sul-Americanas (UNASUL ou UNASUR). A UNASUL não só abrange todas as nações da região, mas difere-se essencialmente pela sua natureza política, não econômica. Visto como o espaço do exercício do poder brasileiro, a UNASUL, na verdade, representa a regionalização que procura coordenar as questões securitárias do subcontinente dentro do subcontinente, bem como alavancar projetos como a construção de uma cidadania comum e o aprofundamento da integração infraestrutural. A UNASUL também atua na tentativa de reverter a guerra contra as drogas travadas pelos EUA na Colômbia, na Venezuela e em outros países da região, que implica em enormes perdas humanas e erosão institucional. Uma nova visão sobre o problema das drogas foi recentemente proposta, deixando de lado a mera punição e centrando esforços nos seres humanos e em sua saúde (UNASUR, 2015).

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REFERÊNCIAS

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ROUVIÈRE, Laetitia; PERRIER-BRUSLÉ, Laetitia. Bolivia-Chile-Peru: Sea Access. In: BRUNET-JAILLY, Emmanuel (ed.). Border Disputes: A Global Encyclopedia, Santa Barbara: ABC-CLIO, 2015. SCHWEITZER, Alejandro. Fronteras internacionales, recursos naturales e integración regional en el Cono Sur de America del Sur. Para Onde?!. v. 5, n.2, 2011. STEIMAN, Rebeca. Territórios da conservação: novos arranjos espaciais na zona de fronteira da Amazônia Brasileira. III Seminario Internacional de los Espacios de Frontera. 2015. UNASUR. Consejo sobre el problema mundial de las drogas (CSPMD). 2015. Disponível em: . Acesso em setembro de 2015. WISE, Nicholas. Argentina-Great Britain: Falkland Islands/Islas Malvinas. In: BRUNET-JAILLY, Emmanuel (ed.). Border Disputes: A Global Encyclopedia, Santa Barbara: ABC-CLIO, 2015. ZUSMAN, Perla. Cap III – Repensar las fronteras. Tierras para el rey. Tres fronteras en la construcción colonial del territorio del Virreinato del Rio de la Plata (1750-1790). Tese (Doutorado em Geografia), Univ. Autónoma de Barcelona, 2000.

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SOBRE OS AUTORES

Adriana Dorfman Dra. em Geografia. Professora do Depto. de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do projeto Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. Líder do GREFIT – Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia. CV: http://lattes.cnpq.br/8094496404279879 Ariadne D. de Oliveira Graduanda de Relações Públicas na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FABICO/ UFRGS); bolsista de Iniciação Científica PIBIC CNPq-UFRGS da pesquisa “Mídia e Fronteiras: cartografia dos estudos no Brasil”. Arthur Luna Borba Colen França Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bolsista do projeto Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras e membro do GREFIT - Grupo de Pesquisas Espaço Fronteira Informação Tecnologia; trabalha com os temas fronteira, cultura e gênero. CV: http://lattes.cnpq.br/1360006960414211 Camila Silva Souza Graduanda no curso de Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista de Iniciação Científica no projeto Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. CV: http://lattes.cnpq.br/9548018902567505 Cátia Cilene Pereira Froehlich Graduanda de licenciatura em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e bolsista do projeto Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras. CV:http://lattes.cnpq.br/5363316059686623 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015

Giovanne José Dalalibera Graduando em Ciência da Computação pela UFRGS. Integrante do projeto de pesquisa Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e Limites. CV: http://lattes.cnpq.br/2506498529893174 Heinrich Hasenack Graduado em Geografia, licenciatura e bacharelado, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Ecologia pela mesma Universidade, onde é Professor no Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências. Desenvolve atividades de pesquisa e extensão nas áreas de geoprocessamento, sensoriamento remoto e climatologia. CV: http://lattes.cnpq.br/3628324110227487 Karla Maria Müller Dra. em Ciências da Comunicação; Mestre em Comunicação; Relações Públicas, Jornalista e Publicitária. Profa. pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Coordenadora da pesquisa “Mídia e Fronteiras: cartografia dos estudos no Brasil”; Vice-coordenadora da Pesquisa “Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e Limites”; Membro dos Grupo de Pesquisa no CNPq “Comunicação e práticas culturais”, “Mídia, tecnologia e cultura” e “História da Comunicação”; Coordenadora do Projeto de Extensão Em dia com a pesquisa – PPGCOM/UFRGS; Assessora Ad Hoc do CNPq e da CAPES. CV: http://lattes.cnpq.br/6325917800100060 Marla Barbosa Assumpção Licenciada (2011) e Mestre (2014) em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, ocupa o cargo de Técnico em Assuntos Educacionais no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Porto Alegre. CV: http://lattes.cnpq.br/9660196429834674 Tabita Strassburger Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGCOM/ UFRGS. Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Mestra em Ciências da Comunicação. Jornalista.

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Membro da equipe de pesquisa “Mídia e Fronteiras: cartografia dos estudos no Brasil” e do projeto “Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras”. Membro da equipe do Projeto de Extensão Em dia com a pesquisa – PPGCOM/ UFRGS. CV: http://lattes.cnpq.br/4429401709379371 Thaís Leobeth dos Santos Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação (PPGCOM) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq; Jornalista. Participante da equipe de pesquisa “Mídia e Fronteiras: cartografia dos estudos no Brasil”; Integrante da Pesquisa Unbral Fronteiras - Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Fronteiras e Limites; membro da equipe do projeto de extensão Em dia com a pesquisa – PPGCOM/UFRGS. CV: http://lattes.cnpq.br/0648750731717046 Rafael Port da Rocha Graduação, Mestrado e Doutorado em Ciência da Computação pela UFRGS. Professor Associado do Departamento de Ciências da Informação da UFRGS, atuando em ensino e pesquisa em bases de dados, ontologias, dados da pesquisa e curadoria digital. CV:http://lattes.cnpq.br/5118387541734094

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Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015)

Grupo Linha de Pesquisa Líder Área Predominante Instituição Município UF

Fronteiras na América Célia Regina Pereira de Centro de Estudos Migração e Relações Interculturais Ciências Humanas São Paulo SP Latina Toledo Lucena Rurais e Urbanos - USP

Ciências Sociais Centro Universitário Turismo e Planejamento Sustentável Turismo e Fronteira Adriana Pisoni da Silva Santa Maria RS Aplicadas Franciscano Delimitação de Fronteiras Apêndice 1 Regulação de Defesa, Segurança e Uso dos Marítimas: Aspectos André Panno Beirão Ciências Humanas Escola de Guerra Naval Rio de Janeiro RJ Recursos do Mar Juríds. e Conflitos de Delimit. Ciência e Medicina na História das Relações Ciência, Saúde e Ambiente Magali Romero Sá Ciências Humanas Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro RJ Transnacionais Geografia da Saúde nas Doenças Parasitárias - Medicina Tropical - Fronteiras Internacionais José Rodrigues Coura Ciências da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro RJ IOC-FIOCRUZ do Brasil Governabilidade, Eficiência, Efetividade em Custo e Estratégias Prestação de Contas e Ciências Sociais Marcelino José Jorge Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro RJ de Unidades de Saúde Avaliação de Programas Aplicadas Sociais Vigilância em Saúde nas José Fernando de Souza Vigilância em Saúde Pública Ciências da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro RJ Fronteiras Verani

DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2 Continua Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 RJ SP SP SP UF TO AC MT MT MG Continua Rio Branco São Paulo São Paulo Cuiabá Cuiabá Arraial do Cabo Belo Horizonte Palmas Município São Paulo Instituto Federal do Acre Instituto Federal do Instituto Federal de São Paulo Instituto Federal de São Paulo Instituto Federal de Mato Grosso Instituto Federal de Mato Grosso Instituto Federal de Educação, Ciência e do Rio de Tecnologia Janeiro Instituto Federal Minas Gerais Fundação Universidade Federal do Tocantins Instituição Instituto de Economia Agrícola Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Área Predominante Ciências Sociais Aplicadas Maria de Jesus Morais Carlos Francisco Gerencsez Geraldino Carlos Francisco Gerencsez Geraldino Degmar Francisco dos Anjos Degmar Francisco dos Maristela Abadia Guimarães Joao Luiz Guerreiro Mendes Maria das Graças de Oliveira Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Líder Petti Regina Helena Varella Culturas da Fronteira e Fronteiras da Cultura Produção Social das Territorialidades Fronteiras Conceituais e Saberes Transversais Políticas Públicas e Relações de Fronteiras Etnicidade, Raça, Racismo, Cor, Recenseamento e Fronteira Periferias, Culturas e Políticas Instituições Escolares,Saberes e Práticas Educativas Território, Fronteira e Território, Migração Linha de Pesquisa Sociologia Ambiental Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Ateliê de Pesquisa Socio-técnico-tecnológica ASTTECA Amazônicas - em Cenas Fronteiras, Território e Socialidades Território Fronteiras, Fronteiras, Território e Socialidades Território Fronteiras, Núcleo de Estudos em Ensino, Linguagens e Sociais Vulnerabilidades Grupo de Pesquisa em Estudos Étnico-Raciais e de Fronteira - GEPEF Observatório da Indústria Cultural - OiCult Gestão e Formação Profissional-GEFORP Grupo de Estudos Geográficos da Amazônia e Grupo de Estudos Geográficos da - GEGATO Tocantins do Grupo Agricultura Familiar e Desenvolvimento

126 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 PA SP SP UF RS RS AC PR RS GO Continua Porto Alegre de Maio Três Goiânia São Paulo Rio Branco Flor da Serra Pelotas Belém Campinas Município Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Sociedade Educacional de Maio Três Pontifícia Universidade Católica de Goiás Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Instituto Federal do Acre Instituto Federal do Instituto Federal do Paraná Instituto Federal Sul-Rio- Grandense Museu Paraense Emílio Goeldi Pontifícia Universidade Católica de Campinas Instituição Ciências Humanas Engenharias Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Exatas e da Terra Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Área Predominante Maria Izabel Mallmann Mário Luiz Santos Evangelista Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante Lucio José de Sá Leitão Agra Maria de Jesus Morais Mauricio Marcelino de Lima Mattoso Cardoso Vanessa Claudia Leonor López Garcés Jonathas Magalhães Pereira da Silva Líder Fronteira, Integração Regional e Política Externa Arranjo Produtivo Local Agroindustrial Performance Eixo das Relações e Proliferações Performance Eixo Interno/ Externo Identidades, Fronteiras e Territorialidades Gestão Urbana Impactos Socioculturais, Socioeconômicos sobre e Territoriais Comunidades Estudos Interdiciplinares Arte, História e Cultura em Paranaense Línguas, Discurso e Relações Sociais Fronteiras: Territorialidades Amazônia Identidades na e Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Discurso, Política e Integração Agronegócio Arranjo Produtivo Local do Região Fronteira Noroeste do RS Grupo de Estudos da Performance Grupo de Estudos: Sertão, Fronteiras e Territorialidades Políticas Territoriais e a Água no Meio Urbano Territoriais Políticas Ateliê de Pesquisa Socio-técnico-tecnológica ASTTECA Amazônicas - em Cenas - Grupo Interdisciplinar de GIPHALTEC Artes, Literatura e Pesquisa em História, Cultura no Ensino Inovação e Linguagens no Espaço Tecnologia, Binacional Amazônia: Dinâmicas Socioculturais na e Relações Territorialidades Identidades, Grupo

127 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 DF DF DF DF DF DF DF UF RS MS Continua Brasília Brasília Brasília Brasília Brasília Pelotas Campo Grande Brasília Brasília Município Universidade de Brasília Universidade de Brasília Universidade de Brasília Universidade de Brasília Universidade de Brasília Universidade Católica de Pelotas Universidade Católica Dom Bosco Universidade Católica de Brasília Universidade Católica de Brasília Instituição Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Área Predominante Júnia Regina de Faria Barreto Esther Katz Ivan Ricardo Gartner Stephen Grant Baines Stephen Grant Baines Vini Rabassa da Silva Vini Clélio Chiesa Tito Belchior Silva Moreira Tito Carlos Vinícius Santos Reis Carlos Vinícius Líder Literatura e Alteridade Identidade e Alimentação Finanças Públicas, Risco e Alocativa Eficiência Etnologia Amazônica Etnologia Etnicidade e Nacionalidade em Fronteiras Política de Assistência Social na Fronteira do Rio Grande do Sul e Migração de Tráfico Pessoas na Fronteira de MS: Dinâmicas e Modalidades Economia Espacial e Economia Urbana Desenvolvimento Rural e Economia Agrícola Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Grupo de Pesquisa sobre Victor Hugo e o Grupo de Pesquisa sobre Victor Século XIX Memória e Patrimônio Alimentar: Tradição e Tradição Alimentar: Memória e Patrimônio Modernidade Mensuração e Gestão de Risco em Finanças Corporativas Etnologia Indígena em Contextos Nacionais: Austrália - Canadá Brasil - Etnologia Indígena em Contextos Nacionais: Austrália - Canadá Brasil - Políticas Sociais, Cidadania e Serviço Social Direitos Humanos e Relações Sociais Economia Regional e Urbana Logística e Arranjos Organizacionais Logística e Grupo

128 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 SP SP SP SP SP SP SP DF DF DF DF UF Continua São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Brasília Brasília Brasília Brasília Município Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Universidade de Brasília Universidade de Brasília Universidade de Brasília Universidade de Brasília Instituição Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Agrárias Ciências Sociais Aplicadas Lingüística, Letras e Artes Lingüística, Letras e Artes Área Predominante Terezinha Fátima Tagé Dias Tagé Fátima Terezinha Fernandes Norberto Luiz Guarinello Terezinha Fátima Tagé Dias Tagé Fátima Terezinha Fernandes Terezinha Fátima Tagé Dias Tagé Fátima Terezinha Fernandes André Luiz Fischer Terezinha Fátima Tagé Dias Tagé Fátima Terezinha Fernandes Valéria Gama Fully Bressan Valéria Cristiano Barros de Melo Ivan Ricardo Gartner Beatriz Duarte Pereira de Magalhães Castro Sabine Gorovitz Líder Semiótica da Cultura Ordem Social e Fronteiras Internas no Império Romano Literatura e Jornalismo Jornalismo e Dramaturgia Gestão de Carreira Fronteiras Discursivas e Textuais Eficiência Econômica Vigilancia Agropecuária Vigilancia Internacional Otimização e Controle de Portfólios de Investimento Musicologia: Processos Interdisciplinares e Fronteiras Mobilidades e Línguas em Contato Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Textos da Cutura em Mídias Diferenciadas Textos Laboratório de Estudos sobre o Império Romano Textos da Cutura em Mídias Diferenciadas Textos Textos da Cutura em Mídias Diferenciadas Textos Gestão de Pessoas e do Conhecimento nas Organizações Textos da Cutura em Mídias Diferenciadas Textos Grupo de Estudos sobre Organizações Cooperativas - GEORC Doenças de Notificação Obrigatória e Agropecuária Vigilância Internacional Mensuração e Gestão de Risco em Finanças Corporativas Música Brasileira: Texto, Contexto, Práticas e Texto, Música Brasileira: Modos de Difusão MOBILANG Grupo

129 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 SP SP UF MT MT MT MT MT AM AM AM Continua Manaus Tabatinga Tabatinga Cáceres Cáceres Tangará da Serra Tangará Cáceres Cáceres São Paulo São Paulo Município Universidade do Estado do Amazonas Universidade do Estado do Amazonas Universidade do Estado do Amazonas Universidade do Estado de Mato Grosso Universidade do Estado de Mato Grosso Universidade do Estado de Mato Grosso Universidade do Estado de Mato Grosso Universidade do Estado de Mato Grosso Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Área Predominante Maria de Nazaré Correa da Silva Wendell Teles de Lima Teles Wendell Wendell Teles de Lima Teles Wendell Alexandre Regio da Silva Domingos Sávio da Cunha Garcia Regiane Cristina Custódio Neuza Benedita da Silva Zattar Everton Almeida Barbosa Nancy das Graças Cardia Reinaldo Miranda de Sá Teles Líder Financiamento da Educação de Jovens e Adultos Ensino e Aprendizagem Desenvolvimento Sustentável e Questões Ambientais Fronteiriças Território, Fronteira e Território, Cultura O espaço de Fronteira do Brasil com a Bolívia no Longo Século XIX Migrações, Fronteiras e Memórias Estudo das Relações entre Linguagem, Instituição e Sociedade Cultura, identidades e Educação Intercultural Violência e Fronteiras Violência Turismo e Fronteira Turismo Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Observatório de EJA - Reescrevendo o Futuro Observatório de EJA Grupo de Pesquisa Estudos Geográficos - GPEG Grupo de Pesquisa Estudos Geográficos - GPEG Ordenamento Territorial e Ambiental Ordenamento Territorial Fronteira Oeste: Poder, Economia e Sociedade Fronteira Oeste: Poder, Cultura, Política e Sociedade Linguagem: Discurso e Acontecimento (LDA) Linguagem: Discurso e Estudos de Fronteiras Latino-americanas Núcleo de Estudos da Violência Turismo Internacional Turismo Grupo

130 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 PA RJ RJ RJ RJ RJ SP UF AM AM Continua Campinas Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Belém Rio de Janeiro Tabatinga Manaus Município Universidade Estadual de Campinas Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade do Estado do Pará Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade do Estado do Amazonas Universidade do Estado do Amazonas Instituição Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Área Predominante Marize Malta Teixeira Carly Barboza Machado Márcia da Silva Pereira Leite Sônia Virgínia Moreira Sônia Virgínia Carly Barboza Machado Fabiano de Oliveira Bringel Moreira Sônia Virginia Wendell Teles de Lima Teles Wendell Isaque dos Santos Sousa Líder Instituições, Fronteiras e Marginalidade Virações, Ilegalismos e Virações, Fronteiras Violência, Sociabilidade Violência, Urbana e Segregação Socioterritorial Práticas Profiss. e Procs. Sociopol. nas Mídias e na Com. das Orgs. Mobilidades e Circulações Territorialidades Territorialidades Camponesas nas Fronteiras Agrárias Estudo Integrado das Relações Sociais, Políticas e Econômicas Território e Política Território Gestão da Aprendizagem Tecnológica Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) História da Arte: Modos de Ver, Exibir e Arte: Modos de Ver, História da Compreender Distúrbio - Dispositivos, Tramas Urbanas, Tramas Distúrbio - Dispositivos, Ordens e Resistências CEVIS - Coletivo de Estudos sobre Violência e CEVIS - Coletivo de Estudos sobre Violência Sociabilidade Geografias da Comunicação Distúrbio - Dispositivos, Tramas Urbanas, Tramas Distúrbio - Dispositivos, Ordens e Resistências Territorialização Camponesa na Amazônia Camponesa na Territorialização Geografias da Comunicação Grupo de Pesquisa Estudos Geográficos - GPEG Núcleo de Pesquisa Políticas Públicas - NUPEP Grupo

131 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 SP UF PR PR PR PR PR PR PR GO GO Continua Anápolis Goiânia Londrina Londrina Londrina Maringá Maringá Maringá Apucarana Campinas Município Universidade Estadual de Goiás Universidade Estadual de Goiás Universidade Estadual de Londrina Universidade Estadual de Londrina Universidade Estadual de Londrina Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Campinas Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Área Predominante Veralúcia Pinheiro Veralúcia Andrade José Luiz de Franco Nilson César Fraga Ângela Lamas Rodrigues Nilson Cesar Fraga Rosângela Célia Faustino Rosângela Célia Faustino Rosângela Célia Faustino Hilda Pívaro Stadniky Humberto Miranda do Nascimento Líder Fronteiras e Representações Fronteira e Ensino no Livro Didático de Geografia Fronteira e Neocolonialismo no Cerrado Literatura, Outras Artes, Memórias Rede, Fronteira Territorio, e Turismo Arqueologia Etno-História Indígena Etnologia Indígena Fronteiras e Populações Novas Determinações sobre a Questão Regional e Urbana no Brasil América Latina Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) História Ambiental: Territórios, Sociedades e Territórios, Ambiental: História Representações Território, Poder e Conflito Geografia Política, Questão Agrária no Cerrado Questão Colonialismo e Pós-colonialidade em Africanas de Língua Inglesa Literaturas Territoriais Paranaenses: A(s) Geografia(s) Redes, Pols. Púbs. e Conflitos na Form. Territ., do PR Interdisc. de Estudos Populações - Progr. Arqueologia, Etnologia e Etno-história Lab. de Interdisc. de Estudos Populações - Progr. Arqueologia, Etnologia e Etno-história Lab. de Interdisc. de Estudos Populações - Progr. Arqueologia, Etnologia e Etno-história Lab. de Fronteiras e Populações Centro de Estudos Desenvolvimento Econômico Grupo

132 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF CE PR PR PR RR RR MS MS MS MS MS Continua Fortaleza Boa Vista Ponta Grossa Boa Vista Montes Carlos Campo Grande Amambaí Campo Grande Apucarana Maringá Campo Grande Município Universidade Estadual do Ceará Universidade Estadual de Roraima Universidade Estadual de Ponta Grossa Universidade Estadual de Roraima Universidade Estadual de Montes Claros Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Exatas e da Terra Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante João Tadeu de Andrade João Tadeu Carlos Alberto Borges da Carlos Silva Giuliano Gadioli La Guardia Alessandra de Souza Santos Cláudia Luz de Oliveira Roberto Ortiz Paixão Célia Maria Foster Marcos Antônio de Oliveira Marcos Hilda Pívaro Stadniky Rosângela Célia Faustino Roberto Ortiz Paixão Líder Etnologia Indígena Sociedade e História na Fronteira Norte do Brasil Análise Complexa Formação de Professores de Línguas Norte de Minas, Sociedade em Fronteira Produção do Espaço pelo Turismo Processos Sociais em Contextos de Fronteiras Fundamentos Teóricos em Fundamentos Teóricos Artes e suas Linguagens Gênero, Saúde e Processos Educacionais. Minorias étnicas e Etno- Nacionalismos do Dinâmicas Territoriais MS e Espaços Fronteiriços Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Grupo de Estudos e Pesquisas em Etnicidade Sociedade e História na Fronteira Norte do Brasil Grupo de Matemática Línguas em Contexto de Diversidade Linguística Grupo de Estudos e Pesquisa em Cultura, Processos Sociais, Sertão GEFRONTTER - Grupo de Estudos em e Território Fronteira, Turismo Pensamento Social e Processos Históricos NAV(r)E - Núcleo de Artes Visuais em (re) Artes Visuais - Núcleo de NAV(r)E Epistemológicas Verificações Fronteiras e Populações Interdisc. de Estudos Populações - Progr. Arqueologia, Etnologia e Etno-história Lab. de GEFRONTTER - Grupo de Estudos em e Território Fronteira, Turismo Grupo

133 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF CE PR PR PR PR PR PR PR PR MA Continua Fortaleza São Luís Foz do Iguaçu Toledo Cascavel Foz do Iguaçu Marechal Cândido Rondon Marechal Cândido Rondon Cascavel Foz do Iguaçu Município Universidade Estadual do Ceará Universidade Estadual do Maranhão Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências da Saúde Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Lingüística, Letras e Artes Área Predominante Luciana Maciel Barbosa Helidacy Maria Muniz Corrêa Afonso de Oliveira José Marco Antonio Arantes Aparecida Feola Sella Antonio da Silva Reinaldo Sobrinho Leila Limberger Antônio Colognese Silvio Aparecida Feola Sella Maridelma Laperuta Martins Líder Turismo de Fronteira Turismo Ocupação e Território, População Criminalidade da Tríplice Fronteira e a Segurança Pública Cultura, História e Identidade Descrição da Linguagem: Fenômenos Linguísticos, Culturais e Identitários Epidemiologia, Gestão e em Saúde. Avaliação e Estado, Território Fronteira Instituições, Etnias e Fronteiras no Prata Língua e Cultura na América Latina Linguagem, Cultura e Ensino Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Turismo, Território e Cultura Território Turismo, Centro de Documentação e Pesquisa sobre Maranhão e Grão-Pará, século XVII-XVIII - Grupo de Estudos Criminalidade - GECRIM Michel Foucault e a Contemporaneidade Linguagem e Sociedade Laboratório de Epidemiologia e Estudos Operacionais em Saúde - LEO Grupo de Estudos Fronteiriços (GEF) Cultura, Fronteira e Desenvolvimento Regional Linguagem e Sociedade Arte e Sociedade Linguagem, Grupo

134 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 BA UF PR PR PR PR SC MS MS MS MS Continua Dourados Dourados Dourados Cascavel Cascavel Foz do Iguaçu Marechal Cândido Rondon da Vitória Conquista Chapecó Dourados Município Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Oeste Paraná Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Federal da Fronteira Sul Universidade Federal da Grande Dourados Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Linguística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Paulo Roberto Cimó Queiroz Marcos Leandro Mondardo Losandro Antônio Tedeschi Antônio Losandro Aparecida Feola Sella Aparecida Feola Sella Schumann Ivanete Terezinha Leila Limberger Márcia Santos Lemos Antônio Marcos Myskiw Marcos Leandro Mondardo Líder Fronteiras, Identidades e Representações Fronteira, Des- territorialização e Identidade Cultura, Memória, Migrações e Fronteiras História dos Movimentos Sociais Linguagem e Ensino Linguagem e Ensino Memória, Identidade e Patrimônio Cultural: Contextos e Fronteiras Planejamento Urbano e Regional Cultura Escrita, Identidade e Poder no Mundo Greco- Romano Agronegócio e Dinâmicas Territoriais Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) História, Região e Identidades NUTEF - Núcleo de Estudos sobre Território Território NUTEF - Núcleo de Estudos sobre e Fronteira Grupo de Estudos em Gênero, História e Interculturalidade Sociedade, Movimentos Migratórios e História Ambiental (Fronteira Sul do Brasil, séc. XVI a XXI) Elaboração de uma Gramática para Graduandos Linguagem e Sociedade Grupo de Estudos e Pesquisa em Patrimônio Cultural e Turismo Grupo de Estudos Fronteiriços (GEF) Laboratório de Estudos em História Cultural Território NUTEF - Núcleo de Estudos sobre e Fronteira Grupo

135 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF PR PR MS MS MS MS MS MS MS MS Continua Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu Dourados Dourados Dourados Dourados Dourados Dourados Dourados Dourados Município Universidade Federal da Integração Latino- Americana Universidade Federal da Integração Latino- Americana Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Universidade Federal da Grande Dourados Instituição Ciências Biológicas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Marcela Stuker Kropf Catarina Costa Fernandes Marcos Leandro Mondardo Claudia Marques Roma Ademir Gebara Alzira Salete Menegat Edvaldo Cesar Moretti Gicelma da Fonseca Chacarosqui Torchi Mário Teixeira de Sá Júnior Teixeira Mário Mário Teixeira de Sá Júnior Teixeira Mário Líder Conservação da Natureza em Áreas Fronteiriças Educação, Bilinguismo e Interculturalidade Território, Territorialidade e Territorialidade Território, In-segurança Saberes Tradicionais, Saberes Tradicionais, Saúde e Fronteira(s) Processo Civilizador, Processo Civilizador, Fronteira e Diversidade Mídia e Movimentos Sociais e Políticos na Fronteira Geografia e Análise Sócio Geografia e Ambiental Frontreiras, Semiótica e Transculturalidade Fronteiras e Escravidão no Mato Grosso Fronteiras, Integração Regional e Relações Internacionais Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Gestão da Biodiversidade Universidades de Fronteira NUTEF - Núcleo de Estudos sobre Território Território NUTEF - Núcleo de Estudos sobre e Fronteira Saúde, Espaço e Fronteira(s) - GESF Grupo de Pesquisa Educação e Processo Civilizador Sociedades e Culturas nas Fronteiras de Mato Grosso do Sul Território e Ambiente Território IVI- PORÃ: Núcelo de Estudos Semiótica Artes e Cultura Fronteiras e Relações Internacionais Fronteiras e Relações Internacionais Grupo

136 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 AL UF PR PR PR PR PR GO GO MG Continua Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu Maceió Goiânia Goiânia Juiz de Fora Município Universidade Federal da Integração Latino- Americana Universidade Federal da Integração Latino- Americana Universidade Federal da Integração Latino- Americana Universidade Federal da Integração Latino- Americana Universidade Federal da Integração Latino- Americana Universidade Federal de Alagoas Universidade Federal de Goiás Universidade Federal de Goiás Universidade Federal de Juiz de Fora Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Exatas e da Terra Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Gonzalo Patricio Montenegro Vargas Catarina Costa Fernandes Rodrigo Luiz Medeiros da Silva Aquino Silvia Lima de Gilson Batista de Oliveira Krerley Irraciel Martins Oliveira Alecsandro José Prudêncio Ratts Adriana Vidotte Maria Lúcia Pires Menezes Líder Fronteiras, Interculturalidades e Ensino de História Cidades da Borda Amazônia Fronteriça da Brasileira Ética e Política de/na Fronteira Formação Docente Fronteiras. América Latina/ Caribe Fronteiras e Migrações: Identidades, Memória, Experiências e Território Desenvolvimento Local Problemas de Fronteira Livre Etnopolítica e Processos de Exclusão Social Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Sapientia: Grupo de Estudos em Idade Média e Moderna Amazônia Grupo de Pesquisa da NEÉFIPO - Núcleo de Estudos em Ética e Filosofia Política Universidades de Fronteira Geopolítica Crítica e Estudos de Fronteiras na América Latina América Latina Núcleo de Estudos Rurais na Desenvolvimento Regional e Integração Latino-Americana Ergódica Teoria Sistemas Dinâmicos e Espacialidades e Identidades Raciais, Étnicas, de Gênero, Sexuais e Culturais Grupo

137 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF MT MT MT MT MT MT MT MG MG Continua Cuiabá Cuiabá Cuiabá Cuiabá Cuiabá Cuiabá Barra do Garças Juiz de Fora Juiz de Fora Município Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Juiz de Fora Universidade Federal de Juiz de Fora Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Tereza Cristina Cardoso de Tereza Souza-Higa Anderson Roberti dos Reis Maria de Fátima Gomes Costa Ernesto Cerveira de Sena Maria de Fátima Gomes Costa Tereza Cristina Cardoso de Tereza Souza-Higa Valéria Márcia Queiroz Valéria Maria Lúcia Pires Menezes Fernando de Jesus Rodrigues Líder Observatório da Fronteira: Identidades, Contrastes Sócio-Ambientais e Dinâmica Territorial Fronteiras Políticas e Culturais nas Américas Fronteiras Estados, Nações e nas Américas Territórios Cidades Coloniais no Centro Oeste Cartografia Regional Abertura de Novos Fronts Agrícolas Território de Fronteira: Território Redes, Cidades e Meio Amazônia Ambiente na Ocidental Conceituação Musical e Suas Fronteiras Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Estudos Regionais Sul-Americanos LEIA - Laboratório de Estudos Ibéricos e LEIA Americanos História, Arte, Ciência e Poder - HISARCIPO História, EPIFAn - Estudos sobre Política, Idéias e EPIFAn Fronteiras Americanas História, Arte, Ciência e Poder - HISARCIPO História, Estudos Regionais Sul-Americanos Abertura de Novos Fronts Agropecs. e Abertura de Novos Fronts Socioesps. nas Regiões Transformações Amazônica Araguaia e Grupo de Pesquisa da Amazônia Grupo de Pesquisa da Música Popular e Intelectuais Grupo

138 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF MS MS MS MS MS MS MS MS MS Continua Campo Grande Aquidauana Aquidauana Aquidauana Corumbá Campo Grande Campo Grande Corumbá Corumbá Município Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Exatas e da Terra Lingüística, Letras e Artes Área Predominante Emília Mariko Kashimoto Antônio Firmino de Oliveira Neto Antônio Firmino de Oliveira Neto Antônio Firmino de Oliveira Neto Marco Aurélio Machado de Marco Oliveira José Paulo Gutierrez Luciani Coimbra de Carvalho Edgar Aparecido da Costa Edgar Elizabeth Maria Azevedo Bilange Líder Etno-história e Construção do Espaço em Mato Grosso e Mato do Sul Estudos Urbanos Estudos Fronteiriços Estudos Econômicos e Organizacionais Estudo do Fenômeno Sociocomunitário em Espaços Fronteiriços Direitos Humanos, Fronteiras, Migração e de Pessoas Tráfico Direitos Humanos, Direito Internacional e Relações Transfronteiriças Desenvolvimento, e Ordenamento Territorial Fronteira Cinema: Perspectivas Fronteiriças Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Arqueologia e Etno-História no Centro-Oeste Brasileiro Cotidianicidade - Grupo de Estudos sobre (coisas da) Cidade Cotidianicidade - Grupo de Estudos sobre (coisas da) Cidade Cotidianicidade - Grupo de Estudos sobre (coisas da) Cidade Laboratório de Estudos Fronteiriços Antropologia, Direitos Humanos e Povos Tradicionais Direitos Humanos, Direito Internacional e Relações Transfronteiriças Pantanal Vivo Linguagens em Fronteiras Grupo

139 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF MS MS MS MS MS MS MS MS MS Continua Campo Grande Corumbá Corumbá Campo Grande Ponta Porã Corumbá Aquidauana Campo Grande Coxim Município Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Instituição Ciências da Saúde Lingüística, Letras e Artes Lingüística, Letras e Artes Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Patricia Moita Garcia Kawakame Elizabeth Maria Azevedo Bilange Rosângela Villa da Silva Rosângela Villa Márcia Gomes Marques Mara Lucinéia Marques Corrêa Bueno Elizabeth Maria Azevedo Bilange Antônio Firmino de Oliveira Neto Tito Carlos Machado de Tito Oliveira Eliene Dias de Oliveira Líder Mobilidade Acadêmica Nacional e Internacional: Políticas Públicas na Gestão da Educação Superior Literatura e Interdisciplinaridade em Regiões de Fronteiras Línguas em Contato e Políticas Linguísticas para Área de Fronteira. Jornalismo Fronteiriço e Identidade Interculturalidade, Currículo e Fronteira Identidades, Línguas, Culturas e Educação na Fronteira História, Patrimônio e Cidades História, Integração Cultural e Fluxos Migratórios na Fronteira Fronteiras Literárias Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Grupo de Estudo e Pesquisa do Ensino Gestão em Saúde Coletiva - GEPEGESC Linguagens em Fronteiras Língua e Literatura na Escola Cultura Midiática, Identidade e Representação Social Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Fronteiriça (GEPEF) Linguagens em Fronteiras Cotidianicidade - Grupo de Estudos sobre (coisas da) Cidade CADEF - Movimento Espacial da Fronteira Trilhas: Migrações, Fronteiras e Gênero Trilhas: Grupo

140 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF MS MS MS MS MS MS MS MS MS Continua Aquidauana Corumbá Corumbá Campo Grande Campo Grande Ponta Porã Campo Grande Corumbá Campo Grande Município Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Miguel Rodrigues de Sousa Neto Marco Aurélio Machado de Marco Oliveira Luís Fernando Galvão Mário Luiz Fernandes José Paulo Gutierrez Mara Lucinéia Marques Corrêa Bueno Edgar Cézar Nolasco dos Santos Marco Aurélio Machado de Marco Oliveira Tito Carlos Machado de Tito Oliveira Líder Territórios da Política: Territórios Instituições e Representações Saúde e Trabalho da Trabalho Saúde e População de Fronteira Saúde e Qualidade de na Fronteira Vida Radiodifusão na Fronteira Povos Indígenas em Contexto Urbano: Identidades e Fronteiras Socioculturais Planejamento e Estratégias de Desenvolvimento Local e Regional Paisagens Transculturais Paisagens Transculturais na Fronteira sem Lei Ocupação e Construção de Fronteiras Platinas Movimento das Relações Geo-Econômicas do Espaço de Fronteira Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Universo Dialógico - Grupo de Pesquisa em Cultura, Política & Diversidade Laboratório de Estudos Fronteiriços Psicologia, Saúde e Fronteira Midia, Identidade e Regionalidade Antropologia, Direitos Humanos e Povos Tradicionais Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Fronteiriça (GEPEF) Núcleo de Estudos Culturais Comparados - NECC Fronteiras e Imigrações CADEF - Movimento Espacial da Fronteira Grupo

141 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 PE PE PE UF RS RR RO MG MG MG Continua Boa Vista Guajará-Mirim Recife Recife Pelotas Recife Mariana Belo Horizonte Belo Horizonte Município Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pelotas Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Ouro Preto Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais Instituição Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Sociais Aplicadas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Área Predominante Maxim Repetto Rosa Maria de Lima Ribeiro Álvaro Barrantes Hidalgo Roland Gerhard Mike Walter Maria de Fátima Bento Ribeiro Antonio Carlos Mota de Lima Fábio Faversani Ana Lúcia Miranda Lopes Maria Lúcia Malard Líder Povos Indígenas e Interculturalidade Observatório da Educação na Fronteira OBDEF O Modelo Gravitacional e o Efeito Fronteira no Comércio Internacional e Inter-regional Brasileiro Dialogismo/ Interculturalismo Culturas, Cidades, Políticas e Fronteiras Antropologia nas Fronteiras Fronteiras Sociopolíticas sob o Principado Júlio- Cláudio Estatística Avaliação Avaliação do Ambiente Construído Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Cidadanias Interculturais, Povos Indígenas, Amazônicas e Estudos Populações Centro de Pesquisas Lingüísticas da Amazônia Centro de Pesquisas Lingüísticas da - CEPLA Grupo de Pesquisa em Economia Internacional Percepção e Representação Intercultural Culturas, Cidades, Políticas e Fronteiras de Avançados LEC - Laboratório de Estudos Cultura Contemporânea LEIR - Laboratório de Estudos sobre o Império Romano (UFOP) NESP - Núcleo de Pesquisas em Eficiência, NESP Sustentabilidade e Produtividade Estúdio Virtual de Arquitetura - EVA de Estúdio Virtual Grupo

142 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF RR RR RR RR RR RR RR RR RR Continua Boa Vista Boa Vista Boa Vista Boa Vista Boa Vista Boa Vista Boa Vista Boa Vista Boa Vista Município Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Roraima Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências da Saúde Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Área Predominante Antônio Tolrino de Rezende Tolrino Antônio Veras Carla Monteiro de Souza Ana Lia Farias Vale Roberto Mibielli Jackeline da Costa Maciel Emerson Clayton Arantes Sandra Maria Franco Buenafuente Déborah de Brito Albuquerque Pontes Freitas Madiana Valéria de Almeida de Madiana Valéria Rodrigues Líder Produção Territorial Migrações na Amazônia Migrações na Migrações e Construções Socioambientais em área de Fronteira: Roraima Literatura Comparada e Análise Literária Estudo Epidemiológico de Doenças Desenvolvimento Regional e Territorial, Local Crescimento Econômico, Meio Ambiente, Comércio Internacional e Integraçao de Mercados Contato Linguístico Antropologia das e nas Fronteiras: Relações e Transnacionais Fronteiriças. Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Produção Territorial Ocupação Humana da Amazônia Ocupação Humana da Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar em Educação (GEPINTE) Grupo de Estudos Literários Comparados, Cultura e Ensino de Literatura Desafios no Cuidar em Saúde Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração e Negócios Gestão Socioeconômica dos Recursos Amazônia Naturais e Sustentabilidade na Linguagem e Identidade em Roraima Etnografias Contemporâneas: Memória, Identidades e Urbanidades. Grupo

143 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 SP UF SC SC SC SC SC RS RS RS RS RR Continua Florianópolis Florianópolis Florianópolis Florianópolis Florianópolis Santa Maria Santa Maria Santa Maria Santa Maria São Carlos Boa Vista Município Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de São Carlos Universidade Federal de Roraima Instituição Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Lingüística, Letras e Artes Ciências da Saúde Área Predominante Ilka Boaventura Leite Helenara Silveira Fagundes Gilvan Müller de Oliveira Eunice Sueli Nodari Elson Manoel Pereira Maria Medianeira Padoin Augusto Ebling Farinatti Luís Maria Medianeira Padoin Tomaim Cássio dos Santos Maria Silvia Cintra Martins Jackeline da Costa Maciel Líder Diásporas Africanas Direitos, Proteção Social e Fronteiras Educação na Fronteira Migrações e Construções Sócio-Culturais Redes e Organização Territorial Fronteira, Política e Cultura História social do Brasil Meridional Imigração, Fronteira e Patrimônio Memórias e Narrativas Audiovisuais Estudos de Tradução SAFRO-N Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) NUER - Núcleo de Estudos Identidades e Relações Interétnicas Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social Observatório de Políticas Linguísticas Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental Territorial Redes e Organização História Platina: Sociedade, Poder e Instituições Sociedade e Hierarquias no Brasil Meridional (1750-1930) História Platina: Sociedade, Poder e Instituições - Laboratório de Estudos, Pesquisas MOVIOLA e Produção em Memórias Narrativas Audiovisuais Linguagens, etnicidades e estilos em transição - LEETRA Desafios no Cuidar em Saúde Grupo

144 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 SP SP SP SE UF AC AC AC AC MG MG Continua Rio Branco Rio Branco Rio Branco Rio Branco Uberlândia São Cristóvão Guarulhos Guarulhos Guarulhos São João Del Rei Município Universidade Federal do Acre Universidade Federal do Acre Universidade Federal do Acre Universidade Federal do Acre Universidade Federal de Uberlândia Universidade Federal de Sergipe Universidade Federal de São Paulo Universidade Federal de São Paulo Universidade Federal de São Paulo Universidade Federal de São João Del-Rei Instituição Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Área Predominante Francisco Pereira da Costa Almeida Cruz Teresa Nilson Euclides da Silva Marisol de Paula Reis Alessandra Siqueira Barreto Genésio José dos Santos Valéria Mendonça de Valéria Macedo Valéria Mendonça de Valéria Macedo Valéria Mendonça de Valéria Macedo Adriana Gomes do Nascimento Líder Direito Internacional Ambiente Gênero e Meio Política Comparada Sociologia da Violência Diversidade e Fronteiras Conceituais (Des) Apropriação Material e Territorial Imaterial no Estado de Sergipe Redes e Fronteiras entre os Guarani no Mundo dos Projetos Os Palikur e o Créole: uma Discussão sobre Alteridade e Humanidade Fronteiras, Migrações e Identidades Ação, Espaço-Tempo, Ação, Espaço-Tempo, e Fronteiras Territórios Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Direito, Sociedade e Meio Ambiente Direito, Sociedade e Meio Ambiente e Gênero, Conhecimento, Meio Cultura Afro-Brasileira Grupo de Estudos Políticos e Democracia Ações e Percepções: Grupo de Sujeitos, e Conflitualidades Estudos em Violência Cidades, Sociabilidades e Cidadania Território, Cultura e Representações Território, Núcleo de Estudos Fronteiriços Núcleo de Estudos Fronteiriços Núcleo de Estudos Fronteiriços A.T.A. Grupo

145 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 AP AP AP AP AP AP AP AP UF Continua Macapá Macapá Macapá Oiapoque Oiapoque Macapá Macapá Macapá Município Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Viviane Vanessa de Vilhena de Vilhena Vanessa Viviane Amanajás Ana Cristina de Paula Maués Soares Daniel Santiago Chaves Ribeiro Geiza da Silva Gimenes Geiza da Silva Gimenes José Petrucio de Farias Júnior Gutemberg de Vilhena Silva Gutemberg de Vilhena José Maria da Silva Líder Mapeamento Social: Identidades e Territórios, Conflitos Socioambientais Linha Gênero, Socioeconômico e Fronteira Estado, Sociedade e Fronteiras na América do Sul Ensino-Aprendizagem no Espaço Transfronteiriço Discurso: Identidade Cultura e Territorial, Fronteira Culturas, Fronteiras e Representações na Antiguidade Cooperação Transfronteiriça A A Fronteira Amapá - Guiana Francesa: e Migração, Trabalho Cidadania Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Cartografias Territoriais Cartografias Aspectos Socioeconômicos e Gênero na Amapá Fronteira Internacional do Círculo de Pesquisas do Tempo Presente Tempo Círculo de Pesquisas do Discurso, Identidades e Fronteiras Discurso, Identidades e Fronteiras Laboratório de História Antiga Laboratório de História Grupo Políticas Territoriais e Desenvolvimento Territoriais Grupo Políticas - POTEDES Antropologia das Práticas Políticas e Amapá e Região de Fronteira Econômicas no com a Guiana Grupo

146 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 AP AP AP AP AP AP UF AM AM AM AM Continua Benjamin Constant Manaus Manaus Manaus Macapá Macapá Oiapoque Macapá Macapá Macapá Município Universidade Federal do Amazonas Universidade Federal do Amazonas Universidade Federal do Amazonas Universidade Federal do Amazonas Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Universidade Federal do Amapá Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Tharcisio Santiago Cruz Iraildes Caldas Torres Márcia Maria de Oliveira Raimundo Nonato Pereira da Silva Jadson Luis Rebelo Porto Marcos Vinicius de Freitas Marcos Vinicius Reis Geiza da Silva Gimenes Iuri Cavlak Sidney da Silva Lobato Manoel de Jesus Souza Pinto Líder Religião e Fronteiras Étnicas Gênero, Cidade e Migração Fronteiras Antropologia dos Povos Panamazônicos Transfronteirização e Transfronteirização Condição Fronteiriça Religião e Relações Internacionais Práticas de Saúde em Contextos Fronteiriços Política, História e Cultura Política Modos de Vida, Modos de Vida, Modernização e Conflitos Sociais Migração, Relações de em Áreas de Trabalho Fronteira Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Núcleo de Estudos Afro Indígena Núcleo de Estudos Grupo de Estudo, Pesquisa e Observatório Social: Gênero, Política e Poder Grupo de Estudos Migratórios na Amazônia Grupo de Estudos Migratórios na - GEMA Laboratório de Estudos Panamazônicos - Práticas de Pesquisa e Intervenção Social- LEPAPIS Percepções do Amapá CEPRES - Centro de Estudos Políticos, Religião e Sociedade Discurso, Identidades e Fronteiras História do Norte da América do Sul: Política, História do Norte da Economia e Fronteiras Trabalho, Estado e Conflitos Sociais na Trabalho, Amazônia (séculos XIX e XX) Migrações, Relações de Trabalho e Políticas Trabalho Migrações, Relações de Públicas Grupo

147 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF CE CE RS RS RS RS RS RS AM Continua Fortaleza Fortaleza Santana do Livramento Santana do Livramento Santana do Livramento São Borja Jaguarão Santana do Livramento Manaus Município Universidade Federal do Ceará Universidade Federal do Ceará Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Amazonas Instituição Ciências Sociais Aplicadas Lingüística, Letras e Artes Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Rogério César Pereira de Araújo Gabriela Frota Reinaldo Batista Fortunato Avelar Batista Fortunato Avelar Marta Olivia Rovedder de Oliveira Adriana Hartemink Cantini Ana Lúcia Montano Boessio Nakalski Daniela Vanila Benetti José Alberto da Costa José Machado Líder Economia da Produção Agrícola Palavra e Imagem: Interfaces entre o Tratados Acordos e Brasil e o Uruguai Comércio Exterior e Cidades-Gêmeas Comportamento do Consumidor Estado, Sociedade e Políticas Públicas Estudos Comparatistas Fronteiras e Relações Internacionais da Ásia Oriental Território e Modos de Território das Populações Vida Tradicionais Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Núcleo de Economia Ecológica e do Meio Ambiente Tradução Intersemiótica Tradução Integrações Econômicas Binacionais e Desenvolvimento Social em Regiões de Fronteira Integrações Econômicas Binacionais e Desenvolvimento Social em Regiões de Fronteira Grupo de Estudos Marketing Grupo de Pesquisa Educação Direitos Humanos e Fronteira Línguas e Literaturas na Fronteira Integração e Conflitos em Regiões de Fronteira Políticas Públicas, Território e Ambiente na e Território Políticas Públicas, Amazônia Grupo

148 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 PA UF RS RS RS RS RS RS RS RS Continua Santana do Livramento Santana do Livramento Santana do Livramento São Borja São Borja São Borja São Borja Santana do Livramento Belém Município Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pampa Universidade Federal do Pará Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Área Predominante Daniela Vanila Nakalski Daniela Vanila Benetti Nakalski Daniela Vanila Benetti Batista Fortunato Avelar Joseline Pippi Joseline Pippi Ronaldo Bernardino Colvero Ronaldo Bernardino Colvero Batista Fortunato Avelar Durbens Martins Nascimento Líder Integração, Segurança e Defesa nas Fronteiras da América do Sul Integração e Conflitos em regiões de Fronteira Integração Econômica Binacional Jornalismo Científico e Divulgação de C&T Linguagem e Práticas Jornalísticas Políticas Públicas em Educação e Práticas de Ensino Relações Sociais e Políticas na Tríplice- Fronteira - Séculos XVIII ao XX e Integração Turismo Regional Defesa Nacional na Amazônia Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Integração e Conflitos em Regiões de Fronteira Integração e Conflitos em Regiões de Fronteira Integrações Econômicas Binacionais e Desenvolvimento Social em Regiões de Fronteira e Tecnologia Comunicação, Ciência & Sociedade e Tecnologia Comunicação, Ciência & Sociedade Relações de Fronteira: história, política e Argentina cultura na tríplice fronteira Brasil, e Uruguai Relações de Fronteira: História, Política e Argentina Fronteira Brasil, Tríplice Cultura na e Uruguai Integrações Econômicas Binacionais e Desenvolvimento Social em Regiões de Defesa, Fronteira e Políticas Públicas Grupo

149 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 PA PA PA PA PA PA PA PA UF PR Continua Belém Ananindeua Ananindeua Belém Belém Ananindeua Ananindeua Belém Curitiba Município Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Paraná Instituição Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Lingüística, Letras e Artes Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Área Predominante André Cutrim Carvalho Adilson Junior Ishihara Brito Adilson Junior Ishihara Brito Durbens Martins Nascimento Fernandes Camila do Valle Adilson Junior Ishihara Brito Adilson Junior Ishihara Brito Silvia Helena Ribeiro Cruz Alencar Chaves Christine de Líder Fronteiras e Movimentos Migratórios Fronteiras e Populações Indígenas Governança e Relações Internacionais na Pan- Amazônia Amazônia: Literatura da nação e campo disciplinar Militares, Sociedade e Fronteiras Revoluções Políticas em Áreas de Fronteira Fronteira e Turismo, Desenvolvimento Social Fronteiras e Relações Interculturais Econometria Espacial & Nova Economia Institucional Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Grupo de Estudos Fronteira - GEF Grupo de Estudos Fronteira - GEF Defesa, Fronteira e Políticas Públicas Amazônia e Literatura dos Literatura da Viajantes Grupo de Estudos Fronteira - GEF Grupo de Estudos Fronteira - GEF Lazer e Desenvolvimento Turismo, Dádiva, Estado e Relações de Mercado Expansão da Fronteira Agropecuária e a Expansão da Fronteira Dinâmica do Desmatamento Florestal na Amazônia Grupo

150 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 PI RJ RJ RJ RJ RJ UF PR PR Continua Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Curitiba Curitiba Teresina Rio de Janeiro Município Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Piauí Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituição Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Área Predominante Rachel Coutinho Marques da Silva Michel Misse Lia Osório Machado Ana Maria de Souza Mello Bicalho Renan Friguetto Marcella Lopes Guimarães Araújo José Luís Lopes Rainer Randolph Líder Violência Urbana e Violência Impactos Sócio-Espaciais Segurança Pública nas Fronteiras Limites e Fronteiras Internacionais na América do Sul Desenvolvimento, Ambiente e Território Identidades e Fronteiras: Persps. Historiográficas p/ o Estudo das Relações Políticas e Culturais no Medievo Ibérico Identidades e Fronteiras no Medievo Ibérico Organização Político- Administrativa do Espaço Fronteiras das Metrópoles: Investigações Delimitação da Reg. Metropol. Rio de Janeiro e suas modificações recentes Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Urbanismo e Estruturas Ambientais Urbanismo e Estruturas Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Urbana - NECVU UFRJ Violência Grupo Retis Cultura, Ambiente e Desenvolvimento Cultura, Sustentável Cultura e Poder Núcleo de Estudos Mediterrânicos Estudos Históricos-Geográficos/Regionais e Educação Laboratório Oficina Redes & Espaço - LabORE Grupo

151 Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Anuário UnbraldasFronteirasBrasileiras2015

Grupo Linha de Pesquisa Líder Área Predominante Instituição Município UF

Modernidade, Urbanidade e Relações Os Negócios na Fronteira Universidade Federal do Marcia Naomi Kuniochi Ciências Humanas Rio Grande RS Internacionais Meridional Rio Grande

NECO - Núcleo de Estudos sobre Populações Redes e Imagens Universidade Federal do Cassiane de Freitas Paixão Ciências Humanas Rio Grande RS Costeiras e Saberes Tradicionais Costeiras Rio Grande Análise de Fronteiras LABETER - Laboratório Estado e Território - Universidade Federal do e Processos de Aldomar Arnaldo Rückert Ciências Humanas Porto Alegre RS Gestão, Regiões e Fronteiras Rio Grande do Sul Transfronteirização Análise dos Fluxos Grupo de Pesquisa Espaço, Fronteira, Transfronteiriços (I)legais Universidade Federal do Adriana Dorfman Ciências Humanas Porto Alegre RS Informação e Tecnologia - GREFIT no Brasil e em Diferentes Rio Grande do Sul 152 Escalas Fronteiras e Fronteiriços: o Norte do México e o Universidade Federal do Teoria e Metodologia da História Rio da Prata na Primeira Benito Bisso Schmidt Ciências Humanas Porto Alegre RS Rio Grande do Sul Metade do Século Dezenove

Ciências Sociais Universidade Federal do Percepção Ambiental e Desenho Urbano Gestão Ambiental Lineu Castello Porto Alegre RS Aplicadas Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Sociedades de Antigo Regime no Atlântico Sul Impérios Ibéricos no Prata Eduardo Santos Neumann Ciências Humanas Porto Alegre RS Rio Grande do Sul Organização da Atenção Universidade Federal do Gestão em Saúde à Saúde no Âmbito do Ronaldo Bordin Ciências da Saúde Porto Alegre RS Rio Grande do Sul Mercosul

Continua Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 RJ RJ RJ RJ RJ RJ BA UF RS RS Continua Niterói Niterói Niterói Campos de Goytacazes Niterói Porto Alegre Porto Alegre Juazeiro Niterói Município Universidade Federal Fluminense Universidade Federal Fluminense Universidade Federal Fluminense Universidade Federal Fluminense Universidade Federal Fluminense Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal do do São Francisco Vale Universidade Federal Fluminense Instituição Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Gladys Sabina Ribeiro Rachel Soihet Maurício de Bragança Silvana Cristina da Silva Monica Paraguassu Correia da Silva Susana Bleil de Souza Claudia Wasserman Leone Coelho Bagagi Simoni Lahud Guedes Líder Povoamento e Migrações Povoamento e Migrações Narconarrativas Latino- Americanas Federalismo e as Fronteiras Internas Municipais Direito Internacional dos Direitos Humanos, Direito Comparado e Política Criminal Desigualdades Socio- Econômicas, Fronteiras e Mediações Culturais Relações de Poder Político-Institucionais Relações Sociais de Dominação e Resistência Ruralidades e Políticas Públicas Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Centro de Estudos do Oitocentos Núcleo de pesquisa e Estudos em História Cultural Fronteiras Interamericanas: Imagens de uma Cartografia Cultural em Construção Grupo de Pesquisa Território e Cidades Território Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa sobre Política Criminal Transmissão do Patrimônio Cultural Transmissão História, Cultura e Relações Internacionais no Prata Americanos Grupo de Estudos Laboratório de Pesquisa e Ensino Ciência Sociais - LAPECS Grupo

153 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 RJ RJ RJ RJ PE UF RS RS RN MG Continua Canoas São Luiz Gonzaga Governador Valadares Mossoró Seropédica Seropédica Seropédica Seropédica Recife Município Universidade Luterana do Brasil Universidade Regional Integrada do Alto do Universidade Vale Rio Doce Universidade Federal Rural do Semi-Árido Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Universidade Federal Rural de Pernambuco Instituição Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Área Predominante Cláudia Luísa Zeferino Pires Frida Dinareli Haruf Salmen Espindola Fernando Porfirio Soares de Oliveira Marcio Rufino Silva Marcello Vinicius Dória Marcello Vinicius Calvosa Guilherme da Silva Ribeiro Guilherme da Silva Ribeiro Maria Auxiliadora Gonçalves da Silva Líder Sistema Mundial e a Democracia Participativa Economia Popular Solidária na Região das Missões e na Fronteira Oeste do Rio Cultura, Ambiente e Território Política de Inovação e Tecnologia Territórios e Fronteiras Territórios em Movimento: a (Re) produção do Espaço Urbano Gestão de Carreiras Escola Francesa de Geografia Epistemologia Territorial Fronteiras e e Meio Territorialidade Ambiente Linha de Pesquisa Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Observatório Internacional de Cidades da Periferia NUPEASS - Núcelo de Pesquisa, Extensão e Assessoria em Serviço Social Território História, Sociedade e Núcleo de Estudos Avançados em Avançados Núcleo de Estudos Desenvolvimento, Inovação e Métodos Para uma Crítica da Economia Política do Espaço Gestão de Carreiras e Planejamento Estratégico Pessoal Laboratório de Política, Epistemologia e História da Geografia (LAPEHGE) Laboratório de Política, Epistemologia e História da Geografia (LAPEHGE) Grupo de Estudos sobre Populações Tradicionais Grupo

154 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 UF MG Governador Valadares Município Universidade Vale do Universidade Vale Rio Doce Instituição f > acesso em 27 nov 2015. Ciências Humanas Área Predominante Glaucia de Oliveira Assis Glaucia de Oliveira Líder Estratégias de Sobrevivência e Bem- Estar Multidimensional entre Gerações de Migrantes em Fronteiras Agrícolas Linha de Pesquisa http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/consulta/consulta_parametrizada.js Disponível em < Quadro das linhas de pesquisa ligadas aos Estudos Fronteiriços (2015) Diretório de Grupos Pesquisa do CNPq. Disponível em CNPQ, no Brasil, 2014. : Elaborado por Adriana Dorfman, Arthur Luna França, Catia Cilene Pereira Froehlich e Camila Silva Souza a partir do Adriana Dorfman, Fonte : Elaborado por Estudos sobre Migração Internacional Grupo

155

Apêndice 2 Tabela de codificação para georreferenciamento

Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Central RO BRA11 00015 Alta Floresta D’Oeste linha de fronteira Central RO BRA11 00031 Cabixi linha de fronteira Central RO BRA11 00056 Cerejeiras faixa de fronteira Central RO BRA11 00064 Colorado do Oeste faixa de fronteira Central RO BRA11 00072 Corumbiara faixa de fronteira Central RO BRA11 00080 Costa Marques linha de fronteira Central RO BRA11 00106 Guajará-Mirim cidade-gêmea Central RO BRA11 00148 Nova Brasilândia D’Oeste faixa de fronteira Central RO BRA11 00189 Pimenta Bueno faixa de fronteira Central RO BRA11 00205 Porto Velho linha de fronteira Central RO BRA11 00288 Rolim de Moura faixa de fronteira Central RO BRA11 00296 Santa Luzia D’Oeste faixa de fronteira Central RO BRA11 00304 Vilhena faixa de fronteira Central RO BRA11 00320 São Miguel do Guaporé faixa de fronteira Central RO BRA11 00338 Nova Mamoré linha de fronteira Central RO BRA11 00346 Alvorada D’Oeste faixa de fronteira Central RO BRA11 00379 Alto Alegre dos Parecis linha de fronteira Central RO BRA11 00452 Buritis faixa de fronteira Central RO BRA11 00502 Novo Horizonte do Oeste faixa de fronteira Central RO BRA11 00700 Campo Novo de Rondônia faixa de fronteira Central RO BRA11 00924 Chupinguaia faixa de fronteira Central RO BRA11 01450 Parecis faixa de fronteira Central RO BRA11 01468 Pimenteiras do Oeste linha de fronteira Central RO BRA11 01476 Primavera de Rondônia faixa de fronteira Central RO BRA11 01484 São Felipe D’Oeste faixa de fronteira Central RO BRA11 01492 São Francisco do Guaporé linha de fronteira Central RO BRA11 01500 Seringueiras faixa de fronteira Norte AC BRA12 00013 Acrelândia linha de fronteira Norte AC BRA12 00054 Assis Brasil cidade-gêmea Norte AC BRA12 00104 Brasiléia cidade-gêmea Norte AC BRA12 00138 Bujari faixa de fronteira Norte AC BRA12 00179 Capixaba linha de fronteira Norte AC BRA12 00203 Cruzeiro do Sul linha de fronteira Norte AC BRA12 00252 Epitaciolândia Cidade-gêmea Norte AC BRA12 00302 Feijó linha de fronteira Norte AC BRA12 00328 Jordão linha de fronteira Norte AC BRA12 00336 Mâncio Lima linha de fronteira Continua

DOI https://doi.org/10.21826/2525-913X-2015-2 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Norte AC BRA12 00344 Manoel Urbano linha de fronteira Norte AC BRA12 00351 Marechal Thaumaturgo linha de fronteira Norte AC BRA12 00385 Plácido de Castro linha de fronteira Norte AC BRA12 00393 Porto Walter linha de fronteira Norte AC BRA12 00401 Rio Branco faixa de fronteira Norte AC BRA12 00427 Rodrigues Alves linha de fronteira Norte AC BRA12 00435 Santa Rosa do Purus cidade-gêmea Norte AC BRA12 00450 Senador Guiomard faixa de fronteira Norte AC BRA12 00500 Sena Madureira linha de fronteira Norte AC BRA12 00609 Tarauacá faixa de fronteira Norte AC BRA12 00708 Xapuri linha de fronteira Norte AC BRA12 00807 Porto Acre faixa de fronteira Norte AM BRA13 00409 Barcelos linha de fronteira Norte AM BRA13 00607 Benjamin Constant Linha de fronteira Norte AM BRA13 02108 Japurá linha de fronteira Norte AM BRA13 03601 Santa Isabel do Rio Negro linha de fronteira Norte AM BRA13 03700 Santo Antônio do Içá linha de fronteira Norte AM BRA13 03809 São Gabriel da Cachoeira linha de fronteira Norte AM BRA13 00060 Amaturá faixa de fronteira Norte AM BRA13 00201 Atalaia do Norte linha de fronteira Norte AM BRA13 00706 Boca do Acre faixa de fronteira Norte AM BRA13 00904 Canutama faixa de fronteira Norte AM BRA13 01506 Envira faixa de fronteira Norte AM BRA13 01654 Guajará faixa de fronteira Norte AM BRA13 01803 Ipixuna faixa de fronteira Norte AM BRA13 02306 Jutaí faixa de fronteira Norte AM BRA13 02405 Lábrea faixa de fronteira Norte AM BRA13 03007 Nhamundá faixa de fronteira Norte AM BRA13 03502 Pauini faixa de fronteira Norte AM BRA13 03908 São Paulo de Olivença faixa de fronteira Norte AM BRA13 04062 Tabatinga cidade-gêmea Norte AM BRA13 04237 Tonantins faixa de fronteira Norte AM BRA13 04302 Urucará faixa de fronteira Norte RR BRA14 00027 Amajari linha de fronteira Norte RR BRA14 00050 Alto Alegre linha de fronteira Norte RR BRA14 00100 Boa Vista faixa de fronteira Norte RR BRA14 00159 Bonfim cidade-gêmea Norte RR BRA14 00175 Cantá faixa de fronteira Norte RR BRA14 00209 Caracaraí linha de fronteira Norte RR BRA14 00233 Caroebe linha de fronteira

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158 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Norte RR BRA14 00282 Iracema linha de fronteira Norte RR BRA14 00308 Mucajaí faixa de fronteira Norte RR BRA14 00407 Normandia linha de fronteira Norte RR BRA14 00456 Pacaraima cidade-gêmea Norte RR BRA14 00472 Rorainópolis faixa de fronteira Norte RR BRA14 00506 São João da Baliza faixa de fronteira Norte RR BRA14 00605 São Luiz faixa de fronteira Norte RR BRA14 00704 Uiramutã linha de fronteira Norte PA BRA15 00404 Alenquer faixa de fronteira Norte PA BRA15 00503 Almeirim linha de fronteira Norte PA BRA15 03002 Faro faixa de fronteira Norte PA BRA15 05106 Óbidos linha de fronteira Norte PA BRA15 05304 Oriximiná linha de fronteira Norte AP BRA16 00055 Serra do Navio faixa de fronteira Norte AP BRA16 00105 Amapá faixa de fronteira Norte AP BRA16 00154 Pedra Branca do Amapari faixa de fronteira Norte AP BRA16 00204 Calçoene faixa de fronteira Norte AP BRA16 00238 Ferreira Gomes faixa de fronteira Norte AP BRA16 00279 Laranjal do Jari linha de fronteira Norte AP BRA16 00501 Oiapoque cidade-gêmea Norte AP BRA16 00550 Pracuúba faixa de fronteira Sul PR BRA41 00459 Altamira do Paraná faixa de fronteira Sul PR BRA41 00509 Altônia faixa de fronteira Sul PR BRA41 00707 Alto Piquiri faixa de fronteira Sul PR BRA41 01002 Ampére faixa de fronteira Sul PR BRA41 01051 Anahy faixa de fronteira Sul PR BRA41 02000 Assis Chateaubriand faixa de fronteira Sul PR BRA41 02604 Barracão cidade-gêmea Sul PR BRA41 02752 Bela Vista da Caroba faixa de fronteira Sul PR BRA41 03008 Boa Esperança faixa de fronteira Sul PR BRA41 03024 Boa Esperança do Iguaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 03057 Boa Vista da Aparecida faixa de fronteira Sul PR BRA41 03156 Bom Jesus do Sul linha de fronteira Sul PR BRA41 03222 Bom Sucesso do Sul faixa de fronteira Sul PR BRA41 03354 Braganey faixa de fronteira Sul PR BRA41 03370 Brasilândia do Sul faixa de fronteira Sul PR BRA41 03453 Cafelândia faixa de fronteira Sul PR BRA41 03479 Cafezal do Sul faixa de fronteira Sul PR BRA41 03909 Campina da Lagoa faixa de fronteira Sul PR BRA41 04055 Campo Bonito faixa de fronteira

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159 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul PR BRA41 04428 Candói faixa de fronteira Sul PR BRA41 04501 Capanema linha de fronteira Sul PR BRA41 04600 Capitão Leônidas Marques faixa de fronteira Sul PR BRA41 04808 Cascavel faixa de fronteira Sul PR BRA41 05003 Catanduvas faixa de fronteira Sul PR BRA41 05300 Céu Azul faixa de fronteira Sul PR BRA41 05409 Chopinzinho faixa de fronteira Sul PR BRA41 05607 Cidade Gaúcha faixa de fronteira Sul PR BRA41 05706 Clevelândia faixa de fronteira Sul PR BRA41 06308 Corbélia faixa de fronteira Sul PR BRA41 06456 Coronel Domingos Soares faixa de fronteira Sul PR BRA41 06506 Coronel Vivida faixa de fronteira Sul PR BRA41 06571 Cruzeiro do Iguaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 06605 Cruzeiro do Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 07124 Diamante do Sul faixa de fronteira Sul PR BRA41 07157 Diamante D’Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 07207 Dois Vizinhos faixa de fronteira Sul PR BRA41 07256 Douradina faixa de fronteira Sul PR BRA41 07405 Enéas Marques faixa de fronteira Sul PR BRA41 07520 Esperança Nova faixa de fronteira Sul PR BRA41 07538 Entre Rios do Oeste linha de fronteira Sul PR BRA41 07546 Espigão Alto do Iguaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 07850 Flor da Serra do Sul faixa de fronteira Sul PR BRA41 08205 Formosa do Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 08304 Foz do Iguaçu cidade-gêmea Sul PR BRA41 08320 Francisco Alves faixa de fronteira Sul PR BRA41 08403 Francisco Beltrão faixa de fronteira Sul PR BRA41 08601 Goioerê faixa de fronteira Sul PR BRA41 08809 Guaíra cidade-gêmea Sul PR BRA41 09302 Guaraniaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 09658 Honório Serpa faixa de fronteira Sul PR BRA41 09757 Ibema faixa de fronteira Sul PR BRA41 09906 Icaraíma faixa de fronteira Sul PR BRA41 10052 Iguatu faixa de fronteira Sul PR BRA41 10607 Iporã faixa de fronteira Sul PR BRA41 10656 Iracema do Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 10953 Itaipulândia linha de fronteira Sul PR BRA41 11209 Itapejara d’Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 11555 Ivaté faixa de fronteira Sul PR BRA41 12207 Janiópolis faixa de fronteira

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160 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul PR BRA41 12751 Jesuítas faixa de fronteira Sul PR BRA41 12959 Juranda faixa de fronteira Sul PR BRA41 13254 Laranjal faixa de fronteira Sul PR BRA41 13304 Laranjeiras do Sul faixa de fronteira Sul PR BRA41 13452 Lindoeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 14351 Manfrinópolis faixa de fronteira Sul PR BRA41 14401 Mangueirinha faixa de fronteira Sul PR BRA41 14609 Marechal Cândido Rondon linha de fronteira Sul PR BRA41 14708 Maria Helena faixa de fronteira Sul PR BRA41 15101 Mariluz faixa de fronteira Sul PR BRA41 15309 Mariópolis faixa de fronteira Sul PR BRA41 15358 Maripá faixa de fronteira Sul PR BRA41 15408 Marmeleiro faixa de fronteira Sul PR BRA41 15606 Matelândia faixa de fronteira Sul PR BRA41 15804 Medianeira faixa de fronteira Sul PR BRA41 15853 Mercedes linha de fronteira Sul PR BRA41 16059 Missal faixa de fronteira Sul PR BRA41 16109 Moreira Sales faixa de fronteira Sul PR BRA41 16703 Nova Aurora faixa de fronteira Sul PR BRA41 16950 Nova Esperança do Sudoeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 17057 Nova Laranjeiras faixa de fronteira Sul PR BRA41 17206 Nova Olímpia faixa de fronteira Sul PR BRA41 17222 Nova Santa Rosa faixa de fronteira Sul PR BRA41 17255 Nova Prata do Iguaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 17453 Ouro Verde do Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 17602 Palmas faixa de fronteira Sul PR BRA41 17909 Palotina faixa de fronteira Sul PR BRA41 18451 Pato Bragado linha de fronteira Sul PR BRA41 18501 Pato Branco faixa de fronteira Sul PR BRA41 18857 Perobal faixa de fronteira Sul PR BRA41 18907 Pérola faixa de fronteira Sul PR BRA41 19004 Pérola d’Oeste linha de fronteira Sul PR BRA41 19251 Pinhal de São Bento faixa de fronteira Sul PR BRA41 19806 Planalto linha de fronteira Sul PR BRA41 20150 Porto Barreiro faixa de fronteira Sul PR BRA41 20358 Pranchita linha de fronteira Sul PR BRA41 20655 Quarto Centenário faixa de fronteira Sul PR BRA41 20853 Quatro Pontes faixa de fronteira Sul PR BRA41 20903 Quedas do Iguaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 21000 Querência do Norte faixa de fronteira

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161 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento

Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul PR BRA41 21257 Ramilândia faixa de fronteira Sul PR BRA41 21356 Rancho Alegre D’Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 21406 Realeza faixa de fronteira Sul PR BRA41 21604 Renascença faixa de fronteira Sul PR BRA41 22156 Rio Bonito do Iguaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 22602 Rondon faixa de fronteira Sul PR BRA41 22800 Salgado Filho faixa de fronteira Sul PR BRA41 23006 Salto do Lontra faixa de fronteira Sul PR BRA41 23303 Santa Cruz de Monte Castelo faixa de fronteira Sul PR BRA41 23501 Santa Helena linha de fronteira Sul PR BRA41 23709 Santa Isabel do Ivaí faixa de fronteira Sul PR BRA41 23808 Santa Izabel do Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 23824 Santa Lúcia faixa de fronteira Sul PR BRA41 23956 Santa Mônica faixa de fronteira Sul PR BRA41 24020 Santa Tereza do Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 24053 Santa Terezinha de Itaipu faixa de fronteira Sul PR BRA41 24400 Santo Antônio do Sudoeste linha de fronteira Sul PR BRA41 24806 São João faixa de fronteira Sul PR BRA41 25209 São Jorge d’Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 25357 São Jorge do Patrocínio faixa de fronteira Sul PR BRA41 25456 São José das Palmeiras faixa de fronteira Sul PR BRA41 25704 São Miguel do Iguaçu linha de fronteira Sul PR BRA41 25753 São Pedro do Iguaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 26272 Saudade do Iguaçu faixa de fronteira Sul PR BRA41 26355 Serranópolis do Iguaçu linha de fronteira Sul PR BRA41 26652 Sulina faixa de fronteira Sul PR BRA41 26801 Tapejara faixa de fronteira Sul PR BRA41 26900 Tapira faixa de fronteira Sul PR BRA41 27403 Terra Roxa faixa de fronteira Sul PR BRA41 27700 Toledo faixa de fronteira Sul PR BRA41 27858 Três Barras do Paraná faixa de fronteira Sul PR BRA41 27908 Tuneiras do Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 27957 Tupãssi faixa de fronteira Sul PR BRA41 28005 Ubiratã faixa de fronteira Sul PR BRA41 28104 Umuarama faixa de fronteira Sul PR BRA41 28559 Vera Cruz do Oeste faixa de fronteira Sul PR BRA41 28609 Verê faixa de fronteira Sul PR BRA41 28625 Alto Paraíso faixa de fronteira Sul PR BRA41 28708 Vitorino faixa de fronteira

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162 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento

Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul PR BRA41 28807 Xambrê faixa de fronteira Sul SC BRA42 00101 Abelardo Luz faixa de fronteira Sul SC BRA42 00507 Águas de Chapecó faixa de fronteira Sul SC BRA42 00556 Águas Frias faixa de fronteira Sul SC BRA42 00804 Anchieta faixa de fronteira Sul SC BRA42 01273 Arabutã faixa de fronteira Sul SC BRA42 01653 Arvoredo faixa de fronteira Sul SC BRA42 02081 Bandeirante linha de fronteira Sul SC BRA42 02099 Barra Bonita faixa de fronteira Sul SC BRA42 02156 Belmonte linha de fronteira Sul SC BRA42 02537 Bom Jesus faixa de fronteira Sul SC BRA42 02578 Bom Jesus do Oeste faixa de fronteira Sul SC BRA42 03105 Caibi faixa de fronteira Sul SC BRA42 03501 Campo Erê faixa de fronteira Sul SC BRA42 04103 Caxambu do Sul faixa de fronteira Sul SC BRA42 04202 Chapecó faixa de fronteira Sul SC BRA42 04301 Concórdia faixa de fronteira Sul SC BRA42 04350 Cordilheira Alta faixa de fronteira Sul SC BRA42 04400 Coronel Freitas faixa de fronteira Sul SC BRA42 04459 Coronel Martins faixa de fronteira Sul SC BRA42 04707 Cunha Porã faixa de fronteira Sul SC BRA42 04756 Cunhataí faixa de fronteira Sul SC BRA42 04905 Descanso faixa de fronteira Sul SC BRA42 05001 Dionísio Cerqueira cidade-gêmea Sul SC BRA42 05175 Entre Rios faixa de fronteira Sul SC BRA42 05308 Faxinal dos Guedes faixa de fronteira Sul SC BRA42 05357 Flor do Sertão faixa de fronteira Sul SC BRA42 05431 Formosa do Sul faixa de fronteira Sul SC BRA42 05605 Galvão faixa de fronteira Sul SC BRA42 06405 Guaraciaba linha de fronteira Sul SC BRA42 06603 Guarujá do Sul faixa de fronteira Sul SC BRA42 06652 Guatambú faixa de fronteira Sul SC BRA42 07650 Iporã do Oeste faixa de fronteira Sul SC BRA42 07684 Ipuaçu faixa de fronteira Sul SC BRA42 07700 Ipumirim faixa de fronteira Sul SC BRA42 07759 Iraceminha faixa de fronteira Sul SC BRA42 07858 Irati faixa de fronteira Sul SC BRA42 08005 Itá faixa de fronteira Sul SC BRA42 08401 Itapiranga linha de fronteira

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163 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul SC BRA42 08955 Jardinópolis faixa de fronteira Sul SC BRA42 09177 Jupiá faixa de fronteira Sul SC BRA42 09458 Lajeado Grande faixa de fronteira Sul SC BRA42 10506 Maravilha faixa de fronteira Sul SC BRA42 10555 Marema faixa de fronteira Sul SC BRA42 10902 Modelo faixa de fronteira Sul SC BRA42 11009 Mondaí faixa de fronteira Sul SC BRA42 11405 Nova Erechim faixa de fronteira Sul SC BRA42 11454 Nova Itaberaba faixa de fronteira Sul SC BRA42 11652 Novo Horizonte faixa de fronteira Sul SC BRA42 11850 Ouro Verde faixa de fronteira Sul SC BRA42 11876 Paial faixa de fronteira Sul SC BRA42 12007 Palma Sola faixa de fronteira Sul SC BRA42 12106 Palmitos faixa de fronteira Sul SC BRA42 12239 Paraíso linha de fronteira Sul SC BRA42 12908 Pinhalzinho faixa de fronteira Sul SC BRA42 13153 Planalto Alegre faixa de fronteira Sul SC BRA42 14151 Princesa linha de fronteira Sul SC BRA42 14201 Quilombo faixa de fronteira Sul SC BRA42 15075 Riqueza faixa de fronteira Sul SC BRA42 15208 Romelândia faixa de fronteira Sul SC BRA42 15356 Saltinho faixa de fronteira Sul SC BRA42 15554 Santa Helena linha de fronteira Sul SC BRA42 15687 Santa Terezinha do Progresso faixa de fronteira Sul SC BRA42 15695 Santiago do Sul faixa de fronteira Sul SC BRA42 15752 São Bernardino faixa de fronteira Sul SC BRA42 16008 São Carlos faixa de fronteira Sul SC BRA42 16107 São Domingos faixa de fronteira Sul SC BRA42 16255 São João do Oeste faixa de fronteira Sul SC BRA42 16701 São José do Cedro linha de fronteira Sul SC BRA42 16909 São Lourenço do Oeste faixa de fronteira Sul SC BRA42 17154 São Miguel da Boa Vista faixa de fronteira Sul SC BRA42 17204 São Miguel do Oeste faixa de fronteira Sul SC BRA42 17303 Saudades faixa de fronteira Sul SC BRA42 17501 Seara faixa de fronteira Sul SC BRA42 17550 Serra Alta faixa de fronteira Sul SC BRA42 17758 Sul Brasil faixa de fronteira Sul SC BRA42 17956 Tigrinhos faixa de fronteira Sul SC BRA42 18756 Tunápolis linha de fronteira

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164 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul SC BRA42 18855 União do Oeste faixa de fronteira Sul SC BRA42 19101 Vargeão faixa de fronteira Sul SC BRA42 19507 Xanxerê faixa de fronteira Sul SC BRA42 19606 Xavantina faixa de fronteira Sul SC BRA42 19705 Xaxim faixa de fronteira Sul RS BRA43 00034 Aceguá cidade-gêmea Sul RS BRA43 00208 Ajuricaba faixa de fronteira Sul RS BRA43 00307 Alecrim linha de fronteira Sul RS BRA43 00406 Alegrete faixa de fronteira Sul RS BRA43 00455 Alegria faixa de fronteira Sul RS BRA43 00471 Almirante Tamandaré do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 00505 Alpestre faixa de fronteira Sul RS BRA43 00646 Ametista do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 00901 Aratiba faixa de fronteira Sul RS BRA43 01073 Arroio do Padre faixa de fronteira Sul RS BRA43 01305 Arroio Grande faixa de fronteira Sul RS BRA43 01503 Augusto Pestana faixa de fronteira Sul RS BRA43 01602 Bagé linha de fronteira Sul RS BRA43 01701 Barão de Cotegipe faixa de fronteira Sul RS BRA43 01859 Barra do Guarita faixa de fronteira Sul RS BRA43 01875 Barra do Quaraí cidade-gêmea Sul RS BRA43 01925 Barra do Rio Azul faixa de fronteira Sul RS BRA43 01958 Barra Funda faixa de fronteira Sul RS BRA43 02055 Benjamin Constant do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 02154 Boa Vista das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 02204 Boa Vista do Buricá faixa de fronteira Sul RS BRA43 02220 Boa Vista do Cadeado faixa de fronteira Sul RS BRA43 02378 Bom Progresso faixa de fronteira Sul RS BRA43 02501 Bossoroca faixa de fronteira Sul RS BRA43 02584 Bozano faixa de fronteira Sul RS BRA43 02600 Braga faixa de fronteira Sul RS BRA43 02808 Caçapava do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 02907 Cacequi faixa de fronteira Sul RS BRA43 03301 Caibaté faixa de fronteira Sul RS BRA43 03400 Caiçara faixa de fronteira Sul RS BRA43 03707 Campina das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 03806 Campinas do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 04002 Campo Novo faixa de fronteira Sul RS BRA43 04309 Cândido Godói faixa de fronteira

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165 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul RS BRA43 04358 Candiota faixa de fronteira Sul RS BRA43 04507 Canguçu faixa de fronteira Sul RS BRA43 04655 Capão do Cipó faixa de fronteira Sul RS BRA43 04663 Capão do Leão faixa de fronteira Sul RS BRA43 04705 Carazinho faixa de fronteira Sul RS BRA43 05009 Catuípe faixa de fronteira Sul RS BRA43 05124 Cerrito faixa de fronteira Sul RS BRA43 05157 Cerro Grande faixa de fronteira Sul RS BRA43 05207 Cerro Largo faixa de fronteira Sul RS BRA43 05306 Chapada faixa de fronteira Sul RS BRA43 05405 Chiapetta faixa de fronteira Sul RS BRA43 05439 Chuí cidade-gêmea Sul RS BRA43 05702 Condor faixa de fronteira Sul RS BRA43 05801 Constantina faixa de fronteira Sul RS BRA43 05850 Coqueiros do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 05871 Coronel Barros faixa de fronteira Sul RS BRA43 05900 Coronel Bicaco faixa de fronteira Sul RS BRA43 06007 Crissiumal linha de fronteira Sul RS BRA43 06072 Cristal do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 06106 Cruz Alta faixa de fronteira Sul RS BRA43 06130 Cruzaltense faixa de fronteira Sul RS BRA43 06320 Derrubadas linha de fronteira Sul RS BRA43 06353 Dezesseis de Novembro faixa de fronteira Sul RS BRA43 06429 Dois Irmãos das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 06601 Dom Pedrito linha de fronteira Sul RS BRA43 06734 Doutor Maurício Cardoso linha de fronteira Sul RS BRA43 06908 Encruzilhada do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 06924 Engenho Velho faixa de fronteira Sul RS BRA43 06932 Entre-Ijuís faixa de fronteira Sul RS BRA43 06957 Entre Rios do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 07005 Erechim faixa de fronteira Sul RS BRA43 07104 Herval linha de fronteira Sul RS BRA43 07203 Erval Grande faixa de fronteira Sul RS BRA43 07302 Erval Seco faixa de fronteira Sul RS BRA43 07450 Esperança do Sul linha de fronteira Sul RS BRA43 07831 Eugênio de Castro faixa de fronteira Sul RS BRA43 08052 Faxinalzinho faixa de fronteira Sul RS BRA43 08508 Frederico Westphalen faixa de fronteira Sul RS BRA43 08656 Garruchos linha de fronteira

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166 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul RS BRA43 09001 Giruá faixa de fronteira Sul RS BRA43 09126 Gramado dos Loureiros faixa de fronteira Sul RS BRA43 09506 Guarani das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 09605 Horizontina faixa de fronteira Sul RS BRA43 09654 Hulha Negra faixa de fronteira Sul RS BRA43 09704 Humaitá faixa de fronteira Sul RS BRA43 10009 Ibirubá faixa de fronteira Sul RS BRA43 10207 Ijuí faixa de fronteira Sul RS BRA43 10405 Independência faixa de fronteira Sul RS BRA43 10413 Inhacorá faixa de fronteira Sul RS BRA43 10504 Iraí faixa de fronteira Sul RS BRA43 10553 Itacurubi faixa de fronteira Sul RS BRA43 10603 Itaqui cidade-gêmea Sul RS BRA43 10702 Itatiba do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 10850 Jaboticaba faixa de fronteira Sul RS BRA43 10900 Jacutinga faixa de fronteira Sul RS BRA43 11007 Jaguarão cidade-gêmea Sul RS BRA43 11106 Jaguari faixa de fronteira Sul RS BRA43 11130 Jari faixa de fronteira Sul RS BRA43 11155 Jóia faixa de fronteira Sul RS BRA43 11429 Lajeado do Bugre faixa de fronteira Sul RS BRA43 11502 Lavras do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 11601 Liberato Salzano faixa de fronteira Sul RS BRA43 11718 Maçambará faixa de fronteira Sul RS BRA43 11759 Manoel Viana faixa de fronteira Sul RS BRA43 12179 Mato Queimado faixa de fronteira Sul RS BRA43 12302 Miraguaí faixa de fronteira Sul RS BRA43 12450 Morro Redondo faixa de fronteira Sul RS BRA43 12708 Nonoai faixa de fronteira Sul RS BRA43 12955 Nova Boa Vista faixa de fronteira Sul RS BRA43 13011 Nova Candelária faixa de fronteira Sul RS BRA43 13037 Nova Esperança do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 13334 Nova Ramada faixa de fronteira Sul RS BRA43 13425 Novo Machado linha de fronteira Sul RS BRA43 13441 Novo Tiradentes faixa de fronteira Sul RS BRA43 13466 Novo Xingu faixa de fronteira Sul RS BRA43 13490 Novo Barreiro faixa de fronteira Sul RS BRA43 13706 Palmeira das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 13805 Palmitinho faixa de fronteira

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167 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul RS BRA43 13904 Panambi faixa de fronteira Sul RS BRA43 14134 Paulo Bento faixa de fronteira Sul RS BRA43 14175 Pedras Altas linha de fronteira Sul RS BRA43 14209 Pedro Osório faixa de fronteira Sul RS BRA43 14308 Pejuçara faixa de fronteira Sul RS BRA43 14407 Pelotas faixa de fronteira Sul RS BRA43 14456 Pinhal faixa de fronteira Sul RS BRA43 14498 Pinheirinho do Vale faixa de fronteira Sul RS BRA43 14506 Pinheiro Machado faixa de fronteira Sul RS BRA43 14555 Pirapó linha de fronteira Sul RS BRA43 14605 Piratini faixa de fronteira Sul RS BRA43 14704 Planalto faixa de fronteira Sul RS BRA43 14779 Pontão faixa de fronteira Sul RS BRA43 14787 Ponte Preta faixa de fronteira Sul RS BRA43 15008 Porto Lucena linha de fronteira Sul RS BRA43 15057 Porto Mauá linha de fronteira Sul RS BRA43 15073 Porto Vera Cruz linha de fronteira Sul RS BRA43 15107 Porto Xavier cidade-gêmea Sul RS BRA43 15305 Quaraí cidade-gêmea Sul RS BRA43 15313 Quatro Irmãos faixa de fronteira Sul RS BRA43 15404 Redentora faixa de fronteira Sul RS BRA43 15552 Rio dos Índios faixa de fronteira Sul RS BRA43 15602 Rio Grande faixa de fronteira Sul RS BRA43 15909 Rodeio Bonito faixa de fronteira Sul RS BRA43 15958 Rolador faixa de fronteira Sul RS BRA43 16105 Ronda Alta faixa de fronteira Sul RS BRA43 16204 Rondinha faixa de fronteira Sul RS BRA43 16303 Roque Gonzales linha de fronteira Sul RS BRA43 16402 Rosário do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 16428 Sagrada Família faixa de fronteira Sul RS BRA43 16436 Saldanha Marinho faixa de fronteira Sul RS BRA43 16477 Salvador das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 16709 Santa Bárbara do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 16972 Santa Margarida do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 17004 Santana da Boa Vista faixa de fronteira Sul RS BRA43 17103 Sant’Ana do Livramento cidade-gêmea Sul RS BRA43 17202 Santa Rosa faixa de fronteira Sul RS BRA43 17301 Santa Vitória do Palmar linha de fronteira Sul RS BRA43 17400 Santiago faixa de fronteira

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168 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul RS BRA43 17509 Santo Ângelo faixa de fronteira Sul RS BRA43 17707 Santo Antônio das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 17806 Santo Augusto faixa de fronteira Sul RS BRA43 17905 Santo Cristo faixa de fronteira Sul RS BRA43 18002 São Borja cidade-gêmea Sul RS BRA43 18101 São Francisco de Assis faixa de fronteira Sul RS BRA43 18309 São Gabriel faixa de fronteira Sul RS BRA43 18457 São José das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 18499 São José do Inhacorá faixa de fronteira Sul RS BRA43 18507 São José do Norte faixa de fronteira Sul RS BRA43 18804 São Lourenço do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 18903 São Luiz Gonzaga faixa de fronteira Sul RS BRA43 19109 São Martinho faixa de fronteira Sul RS BRA43 19158 São Miguel das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 19208 São Nicolau linha de fronteira Sul RS BRA43 19307 São Paulo das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 19364 São Pedro das Missões faixa de fronteira Sul RS BRA43 19372 São Pedro do Butiá faixa de fronteira Sul RS BRA43 19604 São Sepé faixa de fronteira Sul RS BRA43 19703 São Valentim faixa de fronteira Sul RS BRA43 19737 São Valério do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 19802 São Vicente do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 20107 Sarandi faixa de fronteira Sul RS BRA43 20206 Seberi faixa de fronteira Sul RS BRA43 20230 Sede Nova faixa de fronteira Sul RS BRA43 20321 Senador Salgado Filho faixa de fronteira Sul RS BRA43 20578 Sete de Setembro faixa de fronteira Sul RS BRA43 21329 Taquaruçu do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 21402 Tenente Portela faixa de fronteira Sul RS BRA43 21477 Tiradentes do Sul linha de fronteira Sul RS BRA43 21808 Três de Maio faixa de fronteira Sul RS BRA43 21857 Três Palmeiras faixa de fronteira Sul RS BRA43 21907 Três Passos faixa de fronteira Sul RS BRA43 21956 Trindade do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 22103 Tucunduva faixa de fronteira Sul RS BRA43 22202 Tupanciretã faixa de fronteira Sul RS BRA43 22301 Tuparendi faixa de fronteira Sul RS BRA43 22327 Turuçu faixa de fronteira Sul RS BRA43 22343 Ubiretama faixa de fronteira

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169 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento

Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Sul RS BRA43 22376 Unistalda faixa de fronteira Sul RS BRA43 22400 cidade-gêmea Sul RS BRA43 23101 Vicente Dutra faixa de fronteira Sul RS BRA43 23457 Vila Nova do Sul faixa de fronteira Sul RS BRA43 23507 Vista Alegre faixa de fronteira Sul RS BRA43 23705 Vista Gaúcha faixa de fronteira Sul RS BRA43 23754 Vitória das Missões faixa de fronteira Central MS BRA50 00609 Amambai faixa de fronteira Central MS BRA50 00708 Anastácio faixa de fronteira Central MS BRA50 00906 Antônio João linha de fronteira Central MS BRA50 01102 Aquidauana faixa de fronteira Central MS BRA50 01243 Aral Moreira linha de fronteira Central MS BRA50 02100 Bela Vista cidade-gêmea Central MS BRA50 02159 Bodoquena faixa de fronteira Central MS BRA50 02209 Bonito faixa de fronteira Central MS BRA50 02407 Caarapó faixa de fronteira Central MS BRA50 02803 Caracol linha de fronteira Central MS BRA50 03157 Coronel Sapucaia linha de fronteira Central MS BRA50 03207 Corumbá cidade-gêmea Central MS BRA50 03454 Deodápolis faixa de fronteira Central MS BRA50 03488 Dois Irmãos do Buriti faixa de fronteira Central MS BRA50 03504 Douradina faixa de fronteira Central MS BRA50 03702 Dourados faixa de fronteira Central MS BRA50 03751 Eldorado faixa de fronteira Central MS BRA50 03801 Fátima do Sul faixa de fronteira Central MS BRA50 04007 Glória de Dourados faixa de fronteira Central MS BRA50 04106 Guia Lopes da Laguna faixa de fronteira Central MS BRA50 04304 Iguatemi faixa de fronteira Central MS BRA50 04502 Itaporã faixa de fronteira Central MS BRA50 04601 Itaquiraí faixa de fronteira Central MS BRA50 04809 Japorã linha de fronteira Central MS BRA50 05004 Jardim faixa de fronteira Central MS BRA50 05103 Jateí faixa de fronteira Central MS BRA50 05152 Juti faixa de fronteira Central MS BRA50 05202 Ladário faixa de fronteira Central MS BRA50 05251 Laguna Carapã faixa de fronteira Central MS BRA50 05400 Maracaju faixa de fronteira Central MS BRA50 05608 Miranda faixa de fronteira

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170 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento

Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Central MS BRA50 05681 Mundo Novo Cidade-gêmea Central MS BRA50 05707 Naviraí faixa de fronteira Central MS BRA50 05806 Nioaque faixa de fronteira Central MS BRA50 06259 Novo Horizonte do Sul faixa de fronteira Central MS BRA50 06358 Paranhos cidade-gêmea Central MS BRA50 06606 Ponta Porã cidade-gêmea Central MS BRA50 06903 Porto Murtinho linha de fronteira Central MS BRA50 07208 Rio Brilhante faixa de fronteira Central MS BRA50 07703 Sete Quedas linha de fronteira Central MS BRA50 07901 Sidrolândia faixa de fronteira Central MS BRA50 07950 Tacuru faixa de fronteira Central MS BRA50 07976 Taquarussu faixa de fronteira Central MS BRA50 08404 Vicentina faixa de fronteira Central MT BRA51 01258 Araputanga faixa de fronteira Central MT BRA51 01605 Barão de Melgaço faixa de fronteira Central MT BRA51 01704 Barra do Bugres faixa de fronteira Central MT BRA51 02504 Cáceres linha de fronteira Central MT BRA51 02686 Campos de Júlio faixa de fronteira Central MT BRA51 03304 Comodoro linha de fronteira Central MT BRA51 03361 Conquista D’Oeste faixa de fronteira Central MT BRA51 03437 Curvelândia faixa de fronteira Central MT BRA51 03809 Figueirópolis D’Oeste faixa de fronteira Central MT BRA51 03957 Glória D’Oeste faixa de fronteira Central MT BRA51 04500 Indiavaí faixa de fronteira Central MT BRA51 05002 Jauru faixa de fronteira Central MT BRA51 05234 Lambari D’Oeste faixa de fronteira Central MT BRA51 05507 Vila Bela da Santíssima Trindade linha de fronteira Central MT BRA51 05622 Mirassol d’Oeste faixa de fronteira Central MT BRA51 06109 Nossa Senhora do Livramento faixa de fronteira Central MT BRA51 06182 Nova Lacerda faixa de fronteira Central MT BRA51 06505 Poconé faixa de fronteira Central MT BRA51 06752 Pontes e Lacerda faixa de fronteira Central MT BRA51 06828 Porto Esperidião linha de fronteira Central MT BRA51 06851 Porto Estrela faixa de fronteira Central MT BRA51 07107 São José dos Quatro Marcos faixa de fronteira Central MT BRA51 07156 Reserva do Cabaçal faixa de fronteira Central MT BRA51 07206 Rio Branco faixa de fronteira Central MT BRA51 07750 Salto do Céu faixa de fronteira

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171 Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras 2015 Tabela de codificação para georreferenciamento

Sigla ISO 3166 alfa-3 IBGE Classificação Arco Município UF + IBGE UF (município) fronteiriça Central MT BRA51 07875 Sapezal faixa de fronteira Central MT BRA51 07958 Tangará da Serra faixa de fronteira Central MT BRA51 08352 Vale de São Domingos faixa de fronteira

Fonte: Elaborado por Giovanne Dalalibera, Rafael Port da Rocha, Adriana Dorfman, Heinrich Hasenack e Arthur Luna França, a partir de BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria de Programas Regionais. Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira. Proposta de Reestruturação do Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira/Ministério da Integração Nacional, Secretaria de Programas Regionais, Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira – Brasília: Ministério da Integração Nacional, 2005. Disponível em: . Acesso em 10 de Out 2016. CDIF. Dados e informações sobre a faixa de fronteira. Disponível em: . Acesso em 10 de Out 2016. IBGE. CONCLA. Classificações» por tema» tabelas de código de áreas» tabelas de códigos de áreas. 2016. Disponível em: . Acesso em 10 de Out 2016.

172 DOI 10.21826/2525-913X-2015-2 incentivar adiscussão,balizando-acomdadoseinquietações. sul-americanas sãodiscutidos.Ostextosaquireunidosvisam estratégias dedivulgaçãodoUnbralFronteiraseasfronteiras do UnbralFronteiras.Quadrosdaproduçãocientífi ca, base dedadosconstruídaem2015,apresentandoaarquitetura Estudos Fronteiriços.Este Anuário registraascaracterísticasda Base deDadossobre Teses, DissertaçõeseMonografi as sobre descrição docampo,bemcomoaestruturaçãoPortaleda O anode2015representouaconsolidaçãodasestratégias ação nasfronteiras. entre especialistasdosmuitoscamposdedicadosaoestudoe informacionais eatingiresseobjetivo,graçasàconvergência multidisciplinar doprojetopermitiuqualifi car asmetodologias gratuita elivreparaconsultacompartilhamento.Ocaráter aberto àinformação,disponibilizandooconteúdo,deforma O UnbralFronteirasseapoianosprincípiosdoacesso visibilidade. centros brasileirosdepesquisaeensino,organizá-ladar-lhe Nossa intençãoéreuniraprodução,hojedispersaem portal detrabalhosacadêmicossobreasfronteirasdoBrasil. Universidades BrasileirassobreLimiteseFronteiraséum O UnbralFronteiras–Portalde Acesso Aberto das UFRGS GEOCIÊNCIAS

Anuário UNBRAL das Fronteiras Brasileiras 2015