Quick viewing(Text Mode)

Eu Em Tu I in U

1

eu em tu eu

I in u

e anderson e i laur

2

ON I T XHIBI E

o EXPOSIÇã

I in u

i e anderson laur eu em tu

exposição exposição exhibition

2

Centro cultural banco do brasil | São Paulo 12.10 > 26.12 | 2010 I in u

Centro cultural banco do brasil | Rio de Janeiro 28.03 > 26.06 | 2011

i e anderson laur eu em tu

Mag+ rede cultural | 2011 7 Plataforma para performance, instalação | CCBB SP, 2010 Performance platform, installation | CCBB SP, Realização Ministério Ministério da Cultura da Cultura 9 - ie Anderson Laur brings the work of work of Brasil brings the Cultural Banco do Centro I in U / eu em tu / The Laurie first time. One of the most Anderson to Brazil for the the international contemporary art important artists on presents her retrospective exhibi- scene, . tion entitled I IN U / EU EM TU her forty year career as a multi me- Covering works from includes her most challenging dia artist, the exhibition (two and three dimensional), pho- works from installations videos, songs, recordings of perfor tographs, drawings, and sensuous The films. mances as well as a collection of workAnderson’s of areaspects expressionist grounded in produces her strong conceptual basis and the combination a powerful new form. public, not only With this initiative, The CCBB offers to the and current her live performances also but retrospective her works-in-progress. Centro Cultural Banco do Brasil

faz uma retrospectiva dos qua- I IN U / EU EM TU faz uma retrospectiva Centro Cultural Banco do Brasil artista e de conferir trabalhos inéditos de sua autoria. artista e de conferir trabalhos inéditos de sua a oportunidade de presenciar ao vivo uma performance da performance da a oportunidade de presenciar ao vivo uma a aproximação com a arte contemporânea, proporcionando proporcionando a aproximação com a arte contemporânea, Com essa iniciativa, o CCBB oferece ao público o contato e o contato e Com essa iniciativa, o CCBB oferece ao público tual e tal combinação produz uma poderosa nova forma. nova forma. tual e tal combinação produz uma poderosa de Anderson estão enraizado em sua forte fundação concei- de Anderson estão enraizado em sua forte fundação filmes. Os aspectos sensoriais e expressionistas do trabalho do trabalho filmes. Os aspectos sensoriais e expressionistas documentações de performances, além de um conjunto de além de um conjunto de documentações de performances, tridimensionais), fotografias, desenhos, vídeos, músicas e desenhos, vídeos, músicas tridimensionais), fotografias, da cena contemporânea internacional, a norte-americana norte-americana a internacional, contemporânea cena da entre instalações (bidimensionais e instigantes realizações, ao Brasil, a obra de uma das mais importantes artistas das mais importantes artistas obra de uma ao Brasil, a da artista, incluindo as suas mais renta anos da carreira O Centro Cultural Banco do Brasil traz, pela primeira vez do Brasil traz, pela primeira vez O Centro Cultural Banco A mostra ie Anderson em tu / Laur I in U / eu Laurie Anderson. 11 - hood. My collaborator the way the sound trav- cassette tape recorder) compressed the sound - In 1978 I was sitting at my desk writing a story on an electric a story on an electric sitting at my desk writing In 1978 I was of the Museum of Modern ArtI built the table in the basement One of the things I liked best about the table was that the that was best about the table I liked things One of the storms,instruments, bass table- the for I made sounds The is a show about stories. What does a story look like? As As like? look story a does What stories. about show a is U in IES STOR I fact I love the mostly in live performance, an artist working use I sometimes hand, other the invisible. On are stories that of stories in is a collection to tell them. I in U various media film, instruments, forms: music, sculpture, lots of different and inventions. electronics, to read what I had written. I paused for a moment typewriter. I put my head in my hands andIt was horrible. Discouraged, and just sat there. Suddenly I realizedmy hands over my ears and complicated humming with lots ofthat I was hearing a loud the sound of the motor in the electricbeautiful overtones. It was was making the surface of table vi- typewriter and the sound were traveling through the bones in mybrate and these sounds it! I’ll build a And I thought, “That’s arms and up into my head. singing table.” I used materials from the second hand electronics in New York. stores in my neighbor Bob Bielecki designed eled from the source (a through a driver which of the table andand sent it up a metal rod, through the surface pow- on putting like It was listener. the of arms the through up The body waserful headphones except there were no wires. The table was exhibited in the Projects Room at the conductor. . MoMA as The Handphone Table listener was sitting in the same position I was when I thought ears in a gestureof the table: head bowed and hands over the Some- somewhere between thoughtfulness and depression. really discour times I think that best ideas come when you’re nothing left to do except start over. aged and there’s left and right invoices and melodies- were panned extremely places, travelingwide stereo. The sounds would slowly change my favoritetable to one of the the head. I dedicated through English meta- poets George Herbert, a seventeenth century music. One ofphysical love poet, who wrote a love poem to thisloved I move.” body a without you in I “Now was, lines the

- - é um show de histórias. Qual é a cara de uma história? é a cara de Qual show de histórias. é um é uma coleção de histórias, em muitas formas diferentes: de histórias, em muitas é uma coleção em Tu Os sons que fiz para a mesa – instrumentos de percussão, tem- Os sons que fiz para a mesa – instrumentos de Uma das coisas que eu mais gostava sobre a mesa é que o ou- Uma das coisas que eu mais gostava sobre a mesa - escrivaninha escreven estava sentada na minha Em 1978, eu mento do corpo”. Adoro este verso porque ele descreve como a mento do corpo”. Adoro este verso porque ele sica. Um dos versos diz: “Agora eu em você sem nenhum movi- sem nenhum em você “Agora eu versos diz: Um dos sica. Inglaterra do século 17, que escreveu um poema de amor à mú- amor à poema de escreveu um 17, que do século Inglaterra meus poetas favoritos, George Herbert, um poeta metafísico da meus poetas favoritos, George Herbert, um poeta davam de lugar, viajando até a cabeça. Dediquei a mesa a um dos davam de lugar, direita e à esquerda em amplo estéreo. Os sons lentamente mu- direita e à esquerda em amplo estéreo. Os sons rajado e não há nada a fazer a não ser começar do zero. rajado e não há nada a fazer a não ser começar do radicalmente à pestades, vozes e melodias – foram espalhados as melhores ideias surgem quando você está realmente desenco- as melhores ideias surgem quando você está realmente dos num gesto entre pensativo e deprimido. Às vezes, penso que dos num gesto entre pensativo e deprimido. Às sobre este trabalho: a cabeça abaixada e as mãos sobre os ouvi- sobre este trabalho: a cabeça abaixada e as mãos . como The Handphone Table quando pensei vinte se sentava na mesma posição que eu estava o condutor. A mesa foi exposta no Salão de Projetos do MoMA o condutor. do, com a diferença de que neste caso não havia fios. O corpo era do, com a diferença de que neste caso não havia braços dos ouvintes. Era como instalar poderosos fones de ouvi- braços dos ouvintes. Era como instalar poderosos dos do meu bairro. Meu assistente, Bob Bielecki concebeu a for dos do meu bairro. Meu e daí através dos uma haste de metal até a superfície da mesa Iorque. Usei materiais das lojas de equipamentos eletrônicos usa- Iorque. Usei materiais das que comprimia o som e o enviava por através de um dispositivo cabeça. E eu pensei: “É isso! Construirei uma mesa cantante”. mesa isso! Construirei uma cabeça. E eu pensei: “É do Museu de Arte Moderna em Nova Construí a mesa no porão cassetes) de gravador (um fonte a desde viajava som o como ma viajavam através dos ossos em meus braços até dentro da minha dentro até ossos em meus braços dos através viajavam zia com que a superfície da mesa vibrasse e todos esses sons zia com que a superfície Era o som do motor da máquina de escrever elétrica e o som fa- Era o som do motor da um murmúrio alto e complicado com muitas nuances belíssimas. um murmúrio alto e complicado deixei-me ficar. De repente, me dei conta de que estava ouvindo De repente, me dei conta deixei-me ficar. da, coloquei a cabeça nas mãos e as mãos sobre os ouvidos e mãos e as mãos sobre os ouvidos e coloquei a cabeça nas da, um momento e li o que havia escrito. Era horrível. Desencoraja- um momento e li o que do uma história numa máquina de escrever elétrica. Pausei por escrever elétrica. Pausei numa máquina de do uma história música, escultura, instrumentos, filme, eletrônicos e invenções. instrumentos, filme, música, escultura, Como uma artista que tem trabalhado principalmente com perfor que tem trabalhado Como uma artista outro lado, eu às vezes me utilizo de vários meios para contá-las. vários meios para contá-las. às vezes me utilizo de outro lado, eu mances ao vivo, gosto do fato de histórias serem invisíveis. Por serem invisíveis. vivo, gosto do fato de histórias mances ao Eu Eu em Tu ias histór 13 Working on this exhibition has been a great experience for a great experience this exhibition has been on Working fun making drawings, diagrams And last, it was the greatest encouraging for Dantas Marcello thank to especially want I line because it described how music and language can literally language can music and how it described line because move on. dance, then make you change you, your body, enter is a virus.” S. Burroughs said, “Language Like William forty work from the past the fun of assembling me. Aside from has with these things, it to tell a long story years and trying a to be able to show also been exciting physical set from a I . This is something the multi image Delusion performance, for years and this is the first time it have dreamed of doing all, most of this work was made for the actually worked. After sudden dramatic lights and timing. So stage- dark places with to adapt them to the neutral well lit it was a real challenge expansive more different completely the and space museum way of experiencing time. I always love to know what influ- and paintings on the wall. I make a big chart as part of the ences artists, so sometimes - acknowledge and you’s thank of chalkboard a exhibition, little sketches of people and ideas ments. It is lists of names, making of an exhibition. In I in U the that influenced me in the more complex. They overflowed the drawings got bigger and were like huge chalkboard and spilled onto the walls. Some Others comic strips with short stories from performances. literally couldn’t were more abstract, or mostly words. I just just too many stop. Maybe now after forty years there are people to thank. such a dra- me to make this show and to CCBB for providing course thanks to matic and populist exhibition space. And of and painters and builders the team of designers and architects who realized this show. . Isso é algo que eu sonhava em fazer há anos que eu sonhava em fazer Ilusão. Isso é algo Quero especialmente agradecer Marcello Dantas por me enco- Quero especialmente agradecer Marcello Dantas Por fim, foi muito divertido fazer desenhos, diagramas e pinturas Por fim, foi muito divertido Trabalhar para esta exposição foi para mim uma grande experi- para mim uma grande para esta exposição foi Trabalhar

lizaram esta exposição. ao time de designers, arquitetos, pintores e montadores que rea- ao time de designers, arquitetos, pintores e montadores exposição tão dramático e democrático. E, claro, quero agradecer exposição tão dramático e democrático. E, claro, pessoas demais para agradecer. pessoas demais para agradecer. um espaço de rajar a criar esta exposição e ao CCBB por prover rar. Talvez agora, depois de quarenta anos, simplesmente existam agora, depois Talvez rar. ou predominantemente palavras. Literalmente, eu não podia pa- ou predominantemente palavras. Literalmente, pequenas histórias de performances. Outros eram mais abstratos, pequenas histórias de performances. Outros eram des. Alguns se assemelhavam a enormes tiras de quadrinhos com des. Alguns se assemelhavam a enormes tiras de e mais complexos. Eles transbordaram a lousa e subiram as pare- e mais complexos. Eles , os desenhos ficaram maiores Eu em Tu, os desenhos ficaram montar a exposição. Em boços de pessoas e ideias que me influenciaram no processo de boços de pessoas e ideias uma lousa de agradecimentos. São listas de nomes, pequenos es- uma lousa de agradecimentos. tão às vezes construo um grande painel como parte da exposição, parte como painel grande às vezes construo um tão na parede. Eu sempre quis saber o que influencia os artistas, en- artistas, os influencia que o saber quis sempre Eu parede. na de experimentar o tempo. de experimentar o tempo. seu e para um modo completamente diferente e mais expandido seu e para um modo completamente desafio adaptá-los para o espaço neutro e bem iluminado do mu- desafio adaptá-los para repentinas luzes e tempos dramáticos. Portanto, foi um verdadeiro repentinas luzes e tempos parte destes trabalhos foi feita para o palco – locais escuros com parte destes trabalhos foi e pela primeira vez de fato aconteceu. Afinal de contas, a maior e pela primeira vez de fato multi-imagem multi-imagem excitante poder mostrar o ambiente físico de uma performance, a performance, uma de físico ambiente o mostrar poder excitante e tentar contar uma longa história com estas coisas, também foi estas coisas, também uma longa história com e tentar contar disse William S. Burroughs: “A linguagem é um vírus”. S. Burroughs: “A linguagem disse William anos dos últimos quarenta alegria de reunir trabalhos ência. Fora a formar a pessoa, fazer com que você dance, e prosseguir. Como Como dance, e prosseguir. fazer com que você formar a pessoa, música e a linguagem podem literalmente entrar no corpo, trans- no corpo, entrar literalmente podem linguagem e a música Em Trânsito In Transit Laurie Anderson e a mão dupla do tempo Laurie Anderson and the two-way road of time Marcello Dantas Marcello Dantas

Transitoriedade, o estado de movimento permanente, destinado a Transitoriety; a state of permanent movement, destined to never nunca chegar, sempre em deslocamento. Transitoriedade de espa- arrive, in constant displacement. Transitoriety of space, time, sup- ço, de tempo, de suporte, de origem, de destino. Laurie Anderson port, origin, destination. Laurie Anderson is the great artist of tran- é a grande artista da transitoriedade em nosso tempo. sitoriety in our times. Lá e cá, aquilo e isso, quando uma definição cercava sua criati- Here and there, this and that, when a definition surrounded her vidade, ela imediatamente já se colocava em outro terreno. Lau- creativity, she immediately placed herself in another terrain. Laurie rie Anderson criou uma categoria para si mesma, uma categoria Anderson created a category for herself, a category able to be de- definível como o estado de permanente mutação. Sua arte se fined as a state of permanent mutation. Her art is transformed in transforma em diferentes mídias com a mesma suavidade com different mediums with the same suavity that her voice changes que sua voz muda de tons. Mas Laurie é, na verdade, uma cria- pitches. But Laurie is, truly speaking, an artist of the most ances- dora da mais ancestral forma de arte, uma contadora de histórias. tral form of art; she is a storyteller. Sua maneira de comentar o cotidiano, de questionar o que é Her way of commenting daily life, of questioning that which is tido como certo, de despertar consciência é combinada com sua taken for granted, of awakening our awareness is combined with forma de criar um sentimento de conforto transitório em que às her ability to create a feeling of transitory comfort in which at vezes nos faz sentir aconchegados em uma nuvem, sem entender times she makes us feel enveloped by a cloud, unaware of the a queda que está iminente. imminent fall. Conheci Laurie Anderson há mais de vinte anos, quando traba- I met Laurie Anderson over twenty years ago, when I worked lhei com ela em Nova Iorque, preparando sua primeira vinda ao with her in New York preparing her first visit to Brazil, in 1989, to Brasil, em 1989, para a performance Talk Normal. Laurie, no auge present her performance Talk Normal. Laurie, at the peak of her de sua criatividade, ensinou-me muito sobre como misturar a vida creativity, taught me a lot about how to mix life into art and art into na arte e a arte na vida. Que essas coisas eram indissociáveis, e life: that these things were indissoluble and there is truly no bor- que a linha de fronteira na verdade não existia. Tudo se contamina. derline between them. Everything is mutually contaminated. To Para coroar essa maneira de ver o mundo, em 2007 Laurie foi crown this way of perceiving life, in 2007 Laurie was the recipient agraciada com o Prêmio Gish pela sua “notável contribuição para of the Gish Prize for her “outstanding contribution to the beauty of a beleza do mundo e pelo prazer e compreensão da vida pela hu- the world and to mankind’s enjoyment and understanding of life”. manidade”. Uma afirmação rara nos tempos de hoje. A rare statement nowadays. Contaminação é um signo para entender a diversificada obra Contamination is the sign for the understanding Laurie Ander- de Laurie Anderson. Formada em Artes Visuais e Escultura, ela son’s diversified work. Graduated in Visual Arts and Sculpture, enveredou por uma carreira na performance, na música, na lite- she developed a career in the performing arts, music, literature, ratura, no cinema, no vídeo, na arte pública, nas novas mídias e cinema, video, public art, new medias and large size installations. nas instalações de grande porte. Suas ideias sempre encontram Her ideas always find a refuge in another medium when Laurie um refúgio em outra mídia depois que Laurie deixa naturalmente naturally allows them to contaminate each other. Something that que se contaminem. Algo que parecia ser objeto é discurso, e o appears to be an object becomes discourse; and discourse is discurso é a essência do seu objeto. Trabalhar com tecnologia é the essence of her object. To work with technology is in itself a em si uma condição transitória; tecnologia é a ciência aplicada ao transitory condition; technology is science applied to the circum- conhecimento circunstancial de uma técnica. Laurie usou muito a stantial recognition of a technique. Laurie has used the language linguagem da tecnologia para expressar sua poética. of technology to express her poetics. Laurie Anderson coloca-se no mundo para experimentar, para Laurie Anderson stands in the world in order to experiment, to questionar e principalmente para causar dúvidas e fazer pergun- question and, above all, to generate doubts and raise questions. tas. Sua obra suscita reflexões e incorpora uma ampla camada Her work inspires reflections and embodies a broad range of de- de referências decodificadas na sua essência para criar pontes coded references in its essence of creating bridges to the large com o amplo público que nas últimas quatro décadas ela vem public that she has been conquering throughout the last four de- conquistando. Desde sua primeira performance com os patins de cades. Since her first performance with frozen ice skates, Laurie gelo congelados, Laurie posicionou-se na sua condição de ente took a stance in her condition of a being in permanent transfor- em permanente transformação, de estado transiente. mation, in a transient state. Transitoriedade também nos traz a ideia de deslocamento, lugar, Transitoriety also brings up the idea of displacement. Place is a que é algo recorrente em sua obra, um lugar por onde se passa, recurrent element in her work, a territory of passage, where one mas não se permanece. Das montanhas e ilhas do Japão em Hi- does not remain. From Japan’s mountains and islands in Hidden dden inside mountains, os Estados Unidos como lugar e como Inside Mountains, United States as a place and as a sign in United signo em United States, homeland e Home of the brave, das ruas States, Homeland and Home of the Brave, Seville’s streets and e praças de Sevilha em Carmen, do Tibet de sua meditação e até plazas in Carmen, the Tibet of her meditation and even her pan- seus voos panorâmicos de asa-delta no Rio de Janeiro, sua obra oramic hang glider flights in Rio de Janeiro, her work captures in a capta de forma singular o espírito nômade de nossos tempos. unique way the nomad spirit of our times. Paradoxo essencial da sua criação é que, apesar de sua lingua- An essential paradox of her creation is that, in spite of the tran- gem e expressão serem essencialmente transitórias, seu maior sitoriness of her language and expression, her major fundament is fundamento são suas histórias. E histórias são as coisas mais her stories. And stories are the most permanent things we have. permanentes que possuímos. A capacidade que temos de repe- Our ability to repeat, recount and multiply the very same stories tir, recontar e proliferar as mesmas histórias através do tempo é throughout time grants us a sense of permanence and origin. o que nos dá um sentido de permanência e origem. Laurie traba- Laurie works quite well this contrast between that which we nar- lha muito bem esse contraste entre o que contamos e como o rate and how we do it; between that which will always be and that contamos. Entre o que sempre será e o que não é mais, assim which is no longer there as soon as it is said. que é dito. I’ve always wanted to present an exhibition of Laurie, but it was Eu sempre quis fazer uma exposição com Laurie, mas foi só only in 2008, when we met again in Brazil, that she encouraged em 2008, quando nos reencontramos no Brasil, que ela me ins- me to follow this project through. The admiration I have for her tigou a tocar esse projeto adiante. Minha admiração por ela só only increased with the insecure, true, full of doubts and uncertain- aumentou, pela maneira insegura, verdadeira, cheia de dúvidas ties manner with which she intensely lives the processes she is e incertezas que mostra como ela vive intensamente o processo involved with; and reveals her fascinating curiosity for everything com que se envolve. E revela sua fascinante curiosidade por tudo and everyone who comes near her. The password for her tuning e por todos de quem se aproxima. A senha da sua sintonia com with the world is found in her attentive observation of everything o mundo está na sua atenciosa observação de tudo e de todos. and everyone. 19 orpo ver o c u em tu ora ag e sem mo A Mesa Handphone é um trabalho Can- óssea. condução em baseado ções em ondas graves estereofôni- cas são amplificadas e transmitidas através de conversores de energia. Estes sons são enviados por eixos de metal que estão em contato com a superfície da mesa. O ouvinte po- siciona seus cotovelos nestes pon- tos e suas mãos sobre as orelhas. O som viaja ao longo da mesa, dos braços e da cabeça do ouvinte. able Mesa de madeira, eletrônicos embutidos 2010 table with built-in electronics | CCBB SP, Wooden Handphone T 21

ody move ody

and the listener’s arms and into the head. arms and the listener’s hands over his ears. The sound travels through the table hands over his ears. The The listener places his elbows on these points and his The listener places his elbows metal shafts which make contact with the table surface. which make contact with metal shafts fed through transducers. These sounds are pushed up transducers. These sounds fed through duction. Stereo low-frequency songs are amplified and amplified are songs low-frequency Stereo duction. a b based on bone con- is a work Table The Handphone out out with i in you now ouvindo a obra Handphone Table Visitante A visitor listening to the Handphone Table 23 able Mesa de madeira, eletrônicos embutidos 2010 with built-in electronics | CCBB SP, table Wooden Handphone T 25

2010 CHINES Escultura de pássaro falante com alto- de pássaro Escultura e suporte metálico eletrônicos falantes, built sculpture with talking bird Electronic and metal stand in speakers, electronics MA THE NEW 27 - ies are running low. out Here, let me take this pencil of my mouth. Funny Beauty in all its forms.... a beau- how hatred can also be sharp as as tiful thing. When it’s a knife. As hard as a diamond. Perfect. And when we die, our bodies turn to diamonds... to tea- cups... Not just to chalk and carbon.. many people are taking Too what I think. Prozac. That’s This fake cheeriness that’s everywhere now is really get- ting me down... Funny how human males can get so excited by pornography. When they see a picture.... it can even be black and white... they can get excited. Is this eyesight? poor of case a simply Is it feeblemindedness. Or is it their amazing imaginations? dee... twideldee Twideldee dum...... PARROT was like Her voice Her voice. that sent rusty pump an old very slowly up the words very and then when a long pipe... her open mouth the they got to out like rusty wire. words came been in the cold Wire that had time. clay for a long dragons again. I’ve been seeing true...... it’s Yes like giving a nude wom- I don’t my policy. just It’s an a dollar. the just So shoot me. That’s way I see it. Maybe the batter - AIO G Lá lá ri lá lá ções extraordinárias? mental? Ou são suas imagina- caso de vista ruim? É debilidade se excitar. É simplesmente um se excitar. em preto e branco... Eles podem veem uma foto... Pode até ser pela pornografia. Quando eles nos podem ficar tão excitados Engraçado como machos huma- mente me colocando pra baixo... por toda parte agora está real- acho. Essa falsa alegria que está mando Prozac. É isso o que eu Demasiadas pessoas estão to- Não apenas para giz e carbono. mantes... Para xícaras de chá... corpos se transformam em dia- E quando morremos, nossos como um diamante. Perfeito. como um diamante. Perfeito. é afiado como uma faca. Duro é afiado como uma faca. pode ser uma coisa bela. Quandopode ser uma coisa bela. Engraçado como o ódio também Engraçado como o ódio Beleza em todas as suas formas... Beleza em todas as suas minha boca. Aqui, deixe-me tirar este lápis da Aqui, deixe-me tirar este esteja acabando. que eu vejo as coisas. Talvez a pilha que eu vejo as coisas. Talvez Então pode atirar em mim. É assim Então pode atirar em mim. uma mulher nua. É praxe minha. uma mulher nua. É praxe Não gosto de dar nem um dólar a Não gosto de dar nem um é verdade... Tenho visto dragões de novo. Sim, dragões de novo. Sim, visto Tenho demasiado tempo sob a terra úmida. sob a terra úmida. demasiado tempo rujados. Fios que permaneceram por que permaneceram por rujados. Fios palavras emergiam como fios enfer palavras emergiam chegavam à sua boca aberta, as chegavam à por uma longa tubulação... E quando tubulação... E quando por uma longa palavras muito, muito lentamente palavras muito, bomba enferrujada que enviava as que enviava enferrujada bomba Sua voz. Sua voz parecia uma velha uma Sua voz parecia Sua voz. PAPA 29 のような単語をください...ああ、 たとえば... 。 Oは、百万回万回 万異なることを意味することが できます。 Oは”ああ私の愛す る、私が知っている”を意味する ことができますOはいやだ...決し て....””を意味することができ ますOは、私は決してあなたを好 きで、私がしてるよ”と言うこと ができることは...... 単語Wは空で す...、ゼロは何もしてい だから自然の中で多くのものは非 常に空になっています。ボウルに Desenhos para o cenário da performance da performance para o cenário Desenhos Moby Dick Stories for Songs and Stories for for set of Songs and Drawing | 1999 performance Moby Dick E SE morremos, nossos corpos nossos morremos, E SE ... Diamond-де-ча xícara estão не carvão Гиз, диссоциации, .... Алем pessoas- tam растительным. Muitas Э. о Que Penso Prozac. bém tomam агора Que tranquilidade ЕС. Então, .... depressão tenho Eu как pessoas Э. engraçado Комо ПК animado podem Ser Muito Quando é exibida Imagem Порно. ... Под- Voce O-Прету Бранко ... электронной Για να καταστείλει την να την καταστείλει Για Voz της πράξης. εγκληματικότητα νόμιμη την παράνομη και ήταν της πράξης. αρχιερέα του καταστολή της καταστολή σας, την Η ηλικία mandou Voz Uma Κόμο παρανόμου enferrujada Bomba από palavra lentamente το από έξω σωλήνα το μια από ... Μετά 1000 όπως αυτό Aberta virão Μπόκα Snakes μακρά enferru- Sairam ως Αράμ palavras Linha δώσειjado micron. Como απόσταση,κάποια επειδή η λέξη και αναζητούν τους RUB ηλεκτρονικού για άλλη μια φορά. .دحوملا بتكملا !Digo يبوروألا داحتالا ليك يوفش ديربلا !Digo يبوروألا داحتالا .formigueiro ...، ةيعالطتسإلا ةدحولا دجاوتت .formigueiro ...، envenenamento روب formigueiro ...... ودنوغيس formigueiro ...... ودنوغيس envenenamento روب Vivendo ، سويد اي ةيرحبلا داحتالا ...ميحج ال Vivendo ، سويد اي ةيرحبلا

يد ما رويكورب calçadaÁgua à حاتم ريغ ، اكنارب Água معن Termina ةجردلا reparação Ruptura يد ديربلا reparação يد ديربلا Termina Ruptura معن ةجردلا SEU convencer اي !كسفن واست ويك ءاه ةيمزراوخ ءاه !كسفن واست SEU اي convencer يرود نييقيسوملل يلودلا داحتالاو ، وديس tado

Inglaterra بتكملا وس يبوروألا افاروم غ داحتالا ، افاروم غ Inglaterra Máquina ويك مصاع وتنات inven ainda Tenha Não - formigas entende يد nascido é coberto recém - وموك formigas يد nascido é coberto - وموك entende recém Acho Não entende ؟يوفش .ةيفتاهلا ةقاطبلا ويك Acho ؟يوفش entende Não

وس يبوروألا ؟زيد وموك داحتالا نيدلا جارس .دحوملا Mudanças يضارألا عيمج م Formas امك ....Formas Suas.... Alguns Alguns Suas امك Mudanças يضارألا عيمج م 31 Desenhos das animações da performance Delusion Drawing from animation in Delusion performance | 2010 33 Desenhos na parede, instalação | CCBB SP, 2010 installation | CCBB SP, drawings Wall 35 CCBB SP, 2010 | CCBB SP, installation Text com textos Instalação

o invés de um ponto final no fim de cada sentença, sentença, cada final no fim de de um ponto o invés

qui vai minha teoria sobre pontuação. A pontuação. sobre minha teoria qui vai deveria haver um pequeno relógio indicando quanto tempo foi gasto ao escrever a sentença. ao escrever gasto foi tempo quanto indicando um pequeno relógio haver deveria A Aqueles dias. Todos aqueles dias. Para que servem os dias? Para nos despertar. Para aqueles dias. Para que servem os dias? Aqueles dias. Todos colocar entre as noites sem fim. 37 These days. All these days. What are days for? To wake us up. To put between the endless nights. endless the between put To up. us These days. All wake these days. What are days To for? 39 -

, pintura na parede de uma história de Delusion Worms for “I am” and am” and for “I called Sum Latin a book There’s one of And in afterlives. forty different it pictures There plains. these deserted you arrive on them gun fire, ter out buildings, machine are bombed mud covered rifles ride around in rorists waving pick-up trucks. | CCBB SP, 2010 a story from Delusion | CCBB SP, painting of Worms Wall George Herbert, poeta metafísico inglês do século XVII George Herbert, poeta metafísico inglês

seiam em caminhonetes pick up cobertas de lama. pick up cobertas seiam em caminhonetes ros de metralhadora, terroristas brandindo rifles pas- terroristas brandindo ros de metralhadora, sas planícies desertas. Há prédios bombardeados, ti- desertas. Há prédios bombardeados, sas planícies das após a morte. E em um deles você chega nes- você chega E em um deles a morte. das após “Eu sou”, e que mostra ilustrações de quarenta vi- quarenta de ilustrações que mostra e sou”, “Eu , que significa , que Sum Latin um livro chamado Existe “Agora, sem um corpo, me mudo para dentro de ti” “Agora, sem um corpo, me mudo 41 - century th uma história de Delusion Detalhe da pintura de parede Worms | CCBB SP, 2010 , a story from Delusion | CCBB SP, Detail of wall painting of Worms The afterlife has become an enormous battleground for religious for battleground an enormous has become The afterlife find you arrive there you you die and when In another afterlife around clamoring, “What die the worms crowd Now when you - ago you’re really disorient you just died seconds Of course since wars that go on for all eternity. Newcomers are being recruited to are being recruited Newcomers eternity. all go on for that wars the darkness. fires burn in Small boot camps. small, very stupid purple are actually very that your creators draw to them. Occasionally slowly talk very have to You worms. a picture. do we live?” Why are we here ? Why is the answer? with anything but they keep screaming, ed and unable to come up are we doing here?” Then you notice “Why are we here? What crying. And they’re crying because they quite a few of them are and that they are too stupid to under think we know the answers huh? the recent arrivals just lie there blinking, stand us. We George Herbert, english metaphysical poet from the 17 George Herbert, english metaphysical poet

” I in u without a body move

Quando você morre, os vermes se aglomeram à sua volta claman- Quando você morre, os vermes se aglomeram à sua você está Claro que, como você acaba de morrer há segundos, Em outra vida após a morte, você morre e quando chega ali Em outra vida após a morte, A vida após a morte se transformou em um enorme campo campo enorme um em transformou se morte a após vida A

piscando, hã? entender. Nós, os recém-chegados, apenas ficamos deitados ali, entender. sabemos as respostas e que eles são estúpidos demais para nos sabemos as respostas e que eles são estúpidos chorando. E eles estão chorando porque eles acreditam que nós chorando. E eles estão chorando porque eles acreditam estamos fazendo aqui?”. Aí você percebe que muitos deles estão estamos fazendo aqui?”. Aí você percebe que muitos sa, mas eles continuam gritando: “Por que estamos aqui? O que sa, mas eles continuam gritando: “Por que estamos devagar com eles. Ocasionalmente fazer um desenho. que vivemos?”. do “Qual é a resposta? Por que estamos aqui? Por coi- alguma inventar de incapaz é verdadeiramente desorientado e muito estúpidos. Você precisa falar bem pequenos vermes roxos muito estúpidos. Você treinamento. Pequenas fogueiras queimam na escuridão. treinamento. Pequenas muito pequenos, descobre que seus criadores são na realidade a eternidade. Novatos estão sendo recrutados para campos de campos de para recrutados estão sendo Novatos eternidade. a de batalha para guerras religiosas que se prolongam por toda religiosas que se prolongam por toda de batalha para guerras “Now 43 Eu quero te contar uma história sobre uma história. É sobre um história. É sobre uma uma história te contar Eu quero e assim simplesmente, dia, sem nenhuma razão E aí em algum que flutuaram para dentro da minha E aí algumas palavras meio about a method I’ve It’s I want to tell you a story about a story. a motivational system so that if I did this or that thing, And it’s in front of the donkey and the donkey just hang the carrot You No one saw the And this worked really well for most of my life. like that my And then one day for no reason at all and just had a foolish I stood there staring at him. He looked stuffed. He método que usei por quase toda a minha vida para me convencer a para me convencer a minha vida quase toda que usei por método - se eu fizes de forma que, sistema motivacional, E é um continuar. ou recompensa.prêmio ou aquele ganharia esse aquilo, isso ou se burro. Quando passa pordo sistema da cenoura e é o Basicamente mantém do burro. Você uma cenoura na frente ele, você pendura fun- coisa a outra. E isso e o burro vai indo, de uma a cenoura ali minha vida. Ninguém nunca bem na maior parte da cionou muito como realmente acontecia. ou pareceu perceber viu o mecanismo ali encarando-o. Ele parecia empalha- o meu burro morreu. Fiquei tolo na cara. Eu o cutuquei com meu do. Ele tinha um sorrisinho promessas, todo o sistema tinha parado pé. Nada. Os prêmios, as em volta. O pó estava se assentando na Eu olhei de funcionar. essa cenoura velha. Eu podia ver estrada. Eu estava ali segurando algumas moscas ao longe. e a pergunta era de um livro de mente em forma de pergunta, era: O que é do homem se ele vive Herman Melville, e a questão vida de seu deus? Há alguns meses meu mais do que a duração da Ele disse: “Eu vou tocar um som e eu professor me mostrou algo. som com a sua mente. Pronta?”. quero que você siga esse mais uma vez. Aí ele disse: vou fazer isso Dessa vez não siga com a sua mente. to go on. used most of my life to push myself, convince myself, the carrot and it’s then I’d get this or that prize or reward. Basically the donkey system. one project to an- keeps on trudging from one thing to another, no matter what. other, worked. mechanism or seemed to notice how it actually donkey died. my foot. Nothing. little smile on his face. I shoved him a little with stopped working. The prizes, the promises, the whole system had road. I could see I looked around. The dust was settling on the some flies off in the distance. 45 Pintura de parede de uma história de Delusion 2010 painting of a story from Delusion | CCBB SP, Wall This time don’t follow it with your mind. This time don’t Then he said, I’m going to do this one more time. Then he said, I’m going to do this one more time. your mind. Ready? I’m going to play a sound and I want you to follow this sound with I’m going to play a sound and I want you to follow A few months ago my teacher showed me something. He said A few months ago my teacher showed me something. time of his god? elville and the question was: What is man if he outlives the life- Melville and the question was: What is man if he outlives form of a question and the question was from a book by Herman form of a question and the question was from a And then some words came sort of drifting into my mind in the And then some words came sort of drifting into 47 | CCBB SP, 2010 painting | CCBB SP, Pintura de parede Wall In my dream I am your customer customer I am your dream In my 49 Na Segunda Guerra Mundial, mensagens eram enviadas em enviadas em Na Segunda Guerra Mundial, mensagens eram coleção de so- código usando poemas para criptografia. Essa como sua corpo” do um movimento tu sem nhos usa “Eu em senha criptografada. II messages were sent in code using poems for War In World in you without encryption. This collection of my dreams uses “I a body move” as its encryption key code. I am in my body the way most people are in their cars. I am in my body the way most people

ook 2010

Papel, madeira, ventiladores, eletrônicos. Uma coleção de sonhos foi Papel, madeira, ventiladores, eletrônicos. Uma coleção do corpo” criptografada usando a frase “Eu em tu sem um movimento wood, fans, electronics. A collection of dreams were encrypted Paper, move” without a body using the phrase “Now I in You Dream b Estou em meu corpo da forma como a maior parte das pessoas está em seu carro. Estou em meu corpo da forma como a maior parte das 51 12sxq+kvv+nk8b+ S+rk5o+yxv8+yxo+v sxo+sx+3ro+zvk8b+ [ro+vsxo+s2+yxo+6 y1nd+ÒRo1obÓ+ EbBbAF Sew+vy23+sx+3ro+ 24l41l2+2ywo6ro1o +sx Xy13ro1x+Mkvspy1 xsk+y1+wk8lo+sx+T kzkxb 4nnoxv8+oxo1q8+l4 1x2+sx+w8+mro23 kxn+vokz2+y43+sx+ 3ro+2rkzo+yp+kx+o xy1wy42+6s1op1kw o+zo12yxb+ EbDbAF S+uooz+2oosxq+3ro +2kwo+sxs3skv2+l4 3+S+nyxe3+uxy6+6r k3+3ro8+wokxb EbEbAF+ ywo3rsxq+mk3kmv 82wsm+rk2+rkzzox onb+}4wlvsxq2+vsu o+kx+k3ywsm+lywl b+ S+uooz+rok1sxq+2y woyxo+2k8sxq+Òbb O5o183rsxq+s2+mr kvu8+6rs3o+ Sew+xy3+241o+6rk 3+3y+nyb+ [ro+zoxq4sx+s2+nk wz+kxn+vswzb+ Zy22slv8+l1ok3rsxq b+Wk8lo+noknb+ DbBHbAF+ Vy23+sx+k+23y1w+ 6s3r+3r1oo+zoyzvo +S+nyxe3+vsuob+ DbCAbAF S+23kxn+yx+k+lkv myx8+6rsvo+Zk1s2 +s2+l41xsxqb DbCJbAF+ Sew+sx+k+zvk8+6s3 r+k+vy3+yp+y5o1v8 + ox3r42sk23sm+km3 y12b+ [ro8+2oow+3y+lo+p 1yw+2s3myw2+ y1+mywwo1mskv2b + ywo+k1o+4xno16ok 1+wynov2+ p1yw+lsvvlyk1n2b+ )o+rk5o+loox+1orok wo3rsxq+1okvv8+p kuo+kly43+3rk3+py 7bÓ+ W8+l1y3ro1+23kxn 2+sx+3ro+nyy16k8+ 3kusxq+zry3yq1kzr 2b+ EbDAbAF+ Xy+wk33o1+ry6+ S+mywl+w8+rks1+ S+vyyu+vsuo+Rk1zy +Wk17b+ [ro+lk3r1yyw+2wov v2+nkxub+ Kvv+3ro+z1yn4m32 +Ñ+ 3ro+3yy3rzk23oa+ 2ykza+kxn+l1s23v8 +3y6ov2+ k1o+p1yw+3ro+eDA e2b+ FbBbAF+ Se5o+loox+2o15on+ zoxq4sx+ sx+k+1o23k41kx3+ 2ywo6ro1o+sx+L1s qr3yxb+ Language is a virus from outer space. Language is a virus from

EbEbAF+ ywo3rsxq+mk3kmv 82wsm+rk2+rkzzox onb+}4wlvsxq2+vsu o+kx+k3ywsm+lywl b+ S+uooz+rok1sxq+2y woyxo+2k8sxq+Òbb byxobbb36ox38gyxo bbb+ W8+wy3ro1+kxn+S +vyyu+y43+3ro+6sx ny6+l43+s3e2+3yy+ nk1u+3y+2oo+kx83 rsxqb+ EbBEbAF+ Sew+ 2m1okwsxqb+ Lsq+ryvvy6+ 2r4nno1sxq+ kxswkv+ 2y4xn2b+ EbBHbAF+ Sx+k+no2o13on+ry 3ov+vyll8+k+py7+s 2+zvoknsxq+6s3r+k +my1z2ob+ [ro+py7+s2+2yllsxq a+ÒS+vy5on+8y4gS +kv6k82+vy5on+8y 4jÓ+ Sew+3rsxusxq+Ò.y4 +uxy6a+3ro1oe2+2y [ro8+2oow+3y+lo+p 1yw+2s3myw2+ y1+mywwo1mskv2b + ywo+k1o+4xno16ok 1+wynov2+ p1yw+lsvvlyk1n2b+ )o+rk5o+loox+1orok 12sxq+kvv+nk8b+ S+rk5o+yxv8+yxo+v sxo+sx+3ro+zvk8b+ [ro+vsxo+s2+yxo+6 y1nd+ÒRo1obÓ+ EbBbAF Sew+vy23+sx+3ro+ 24l41l2+2ywo6ro1o +sx Xy13ro1x+Mkvspy1 xsk+y1+wk8lo+sx+T kzkxb 4nnoxv8+oxo1q8+l4 1x2+sx+w8+mro23 kxn+vokz2+y43+sx+ 3ro+2rkzo+yp+kx+o xy1wy42+6s1op1kw o+zo12yxb+ EbDbAF S+uooz+2oosxq+3ro +2kwo+sxs3skv2+l4 3+S+nyxe3+uxy6+6r k3+3ro8+wokxb

Sew+sx+k+zvk8+6s3 r+k+vy3+yp+y5o1v8 + ox3r42sk23sm+km3 y12b+ DbCJbAF+ DbCAbAF S+23kxn+yx+k+lkv myx8+6rsvo+Zk1s2 +s2+l41xsxqb Vy23+sx+k+23y1w+ 6s3r+3r1oo+zoyzvo +S+nyxe3+vsuob+ DbBHbAF+ s3+wsqr3+lo+qyyn+ py1b+ 3ro8+mkx+3rsxu+y p+6rk3+ Z}+zoyzvo+y5o1+3y +2oo+sp+ 6s3r+s3+2y+6o+sx5 s3o+2o5o1kv+ )o+nyxe3+uxy6+6rk 3+3y+ny+ kx+oxy1wy42+l4llvo +6kvvb+ Vy4+kxn+S+rk5o+sx 5ox3on+ DbHbAF+ A linguagem é um vírus de outro planeta. A linguagem é um vírus de 53

Componentes eletrônicos e áudio em “loop” Electronic components and audio loop 2010 2010 ING WALL LISTEN Aqui vai minha teoria sobre pontuação. Ao invés de um ponto final no fim de cada sentença, quanto tempo foi gasto ao escrever a sentença. deveria haver um pequeno relógio indicando 55 iro #1 Travesse quando, às vezes, você escuta sabe Você entra por um ouvido alguém gritando e e sai por outro. você escuta alguém E às vezes, quando no meio da gritando, o grito penetra para sempre. sua cabeça e fica lá #1 Pillow know sometimes when you hear You someone screaming it goes in one ear and out the other. And sometimes when you hear someone screaming it goes right into the middle of your head and stays there forever.

shoud be a tiny clock that shows you how long it took you to write that sentence. shoud be a tiny clock that shows you how long

Talking Pillow Escutando a obra Talking Pillow Listening to the Talking Here’s my theory of punctuation. Instead of a period at the end of each sentence there Here’s 57 - I wanted you . . . And I was I wanted you But I couldn’t looking for you . . . you . . . And I find you. I wanted all day ... But was looking for you couldn’t find you . . . I I couldn’t find you . . . White Lily is it? What Fassbinder film into a flower shop A one armed man comes expresses days go by and he says,“What flower by endlessly pulling and they just keep going En- you into the future? Days go by endlessly. the dlessly pulling you into the future?”And florist says, “White Lily.” You’re Walking Walking You’re it but always realize walking and you don’t You’re fall forwardsyou’re always falling. With each step you slightly and then catch yourself from falling. catching your Over and over you’re falling and then be walking self from falling. And this is how you can and falling at the same time. I went to the movies and I saw a dog thirty feet thirty I saw a dog and to the movies I went of light. entirely dog was made And this high. eyes And his screen. up the whole he filled And long, echoing, hallways. He had those were long hallway eyes. Eu queria você... E eu te procurava... Eu queria você... E te encontrar. Mas eu não conseguia eu te procurei o dia Eu queria você... E consegui te achar... todo... Mas eu não você.... Não consegui encontrar Você caminha Você caminha e nem sempre Você percebe isso, mas você está sempre caindo. Em cada passo, você cai um pouco para frente e então se segura antes da queda. Uma e outra vez você está caindo e se segura antes da queda. E é desta forma que você pode caminhar e cair ao mesmo tempo. futuro?”. E a florista diz: “Lírios brancos”. futuro?”. E a florista diz: “Lírios brancos”. sem parar, incessantemente nos puxando para o incessantemente nos puxando para o sem parar, mente em direção ao futuro? Que os dias passam mente em direção ao futuro? Que os dias passam e apenas continuam a passar incessante- passam e apenas continuam floricultura e diz: “Que flor expressa que os dias floricultura e diz: “Que Um homem com apenas um braço entra numa Um homem com apenas Que filme de Fassbinder é esse? Que filme de Fassbinder Lírio branco Ele tinha esses longos, profundos olhos de corredores. olhos de corredores. esses longos, profundos Ele tinha chia a tela toda. E seus olhos eram longos corredores. longos corredores. eram E seus olhos a tela toda. chia - E ele preen de luz. feito era inteiramente cachorro Esse Fui ao cinema e vi um cachorro de dez metros de altura. altura. de metros de dez cachorro um e vi ao cinema Fui 59 I dreamed I was a dog in a dog show and my father came to the dog show and he said, dog.” a really good dog. I like that “That’s Delusion uma história de Pintura de parede de Dog Show, 2010 a story from Delusion | CCBB SP, painting of Dog Show, Wall 61 , eu decidi dormir em vários lugares em vários dormir , eu decidi Sonho Institucional Série I decided to sleep in various public I decided to sleep in various Institutional Dream Series Na Escolhi luga- sonhos. meus o lugar influenciava para ver se públicos biblioteca parque, uma banco de públicos, um banheiros res como dormia. possível, e então cansada ficar o mais pública. Tentava ta- estava interessada em eu quis fazer isso porque Originalmente, não é aconselhável, embora em lugares públicos não bus. Dormir cons- social tácito que requer violar um contrato seja ilegal; parece estão evidentemente que estão inconscientes ciência. Pessoas públicos que esses lugares eu achei Também muito vulneráveis. - havia uma grande probabilida desconfortáveis e que seriam muito influenciar meus sonhos. de de esse desconforto In would influence my dreams. I chose places to see if the place I places library. public the bench, a park bathrooms, public like as possible and then fall asleep. would try to get as tired because I was interested in taboos. Pub- Initially I wanted to do this although not illegal; it seems to violate anlic sleeping is discouraged that requires awareness. People who areunspoken social contract very vulnerable. Also I thought that theseunconscious are obviously pretty uncomfortable and that there waspublic places would be would influence the dreams I had. a good chance this discomfort Coney Island, 14 de janeiro de 1973 de rachar e a areia Deito-me perto da água, cuja maré está baixa. Faz um frio rosto. Depois de está úmida. Coloco meu suéter de gola alta sobre meu Estou tentando alguns minutos, começo a relaxar e a perder a consciência. pode impactar ou dormir em diferentes lugares públicos para ver se o lugar uma ideia maluca. controlar meus sonhos. Neste momento, esta parece ser meus pés gelados. Posso escutar a maré subindo. A água começa a cobrir então mantenho Não tenho certeza se estou dormindo ou se estou acordada, um zumbido forte se meus olhos cerrados. Depois de algumas horas, escuto do litoral. Levanto- aproximando. Parece que uma onda gigante se aproxima Um enorme helicóptero sobrevoa o local. me e começo a correr. Coney Island January 14, 1973 sand the and cold bitterly is It tide. low at is which water the near down lie I several minutes I is damp. I pull my turtleneck sweater over my face. After indifferent public begin to relax and lose consciousness. I am trying to sleep At the moment this places to see if the place can color or control my dreams. beginning water is seems like a crazy idea. I can hear the tide coming in. The or awake so I keep to cover my frozen feet. I’m not sure whether I’m asleep rushing drone. It my eyes shut tight. After a couple of hours I hear a loud and start to run. A sounds like giant wave is rolling toward shore. I jump up large helicopter is hovering directly overhead. 1972-73 DREAM SERIES ITUTIONAL INST Série de fotografias preto e branco com texto Series of black and white photographs with text 63 - Tribunal de Justiça, plantão noturno de Justiça, Tribunal 29 de dezembro de 1972100 Centre Street, - é roubo e assalto. O tri O primeiro caso e está cheio de gente. bunal é barulhento encostada numa pareDescanso a cabeça todo o comprimento da sala. de que cobre a cochilar. Lentamente começo - de que nuvens ou som a impressão Tenho bem abaixo bras escuras cruzam o salão que essa do teto. Quando acordo, percebo boné que estou sensação é produzida pelo da menear periódico o que, com usando e esconde e minha cabeça, alternadamente perto do revela as fortes luzes penduradas o juiz está teto. Acordo justamente quando eviden- “Você confiscando nossa câmera. é contra a temente sabe que chantagem faz o espetá- lei”, ele diz. Mas ele apenas para logo culo de tirar o filme da máquina depois nos devolver. Night Court 29, 1972 100 Centre Street, December Assault. and Robbery is up case first The full of people. The courtroom is noisy and I rest my head against a wall running the length of the courtroom. I drift off slowly. I have the impression that dark shadows or clouds are scudding across the courtroom just below the ceiling. When I wake up I realize this sensation is produced by the peaked cap I am wearing which, with me periodic bobbing, alternately ob- head’s which lights bright the reveals and scures as just up wake I ceiling. the near hang the judge is confiscating our camera. “You understand of course blackmail is illegal,” he is saying. But he only makes a show of then the camera and taking the film out of hands it back. - Instalação de Institutional Dream Series Installation of Institutional Dream Series 2010 CCBB SP, Beliche “Lettie G. Street | Beliche “Lettie Porto de South dezembro de 1972 Howard”, 10 de e sonho com um deser Deito-me no beliche cada planta está rotulada to branco no qual com letras minúsculas. | The “Lettie G. South Street Seaport berth December 10, 1972 Howard” starboard starboard berth and dream I lie down in the plant every which in desert white a about was labeled in tiny writing. Banheiro feminino | Biblioteca de Columbia, Schermerhorn, Universidade 3 de abril de 1972 posso ver as Deito-me no sofá de onde do banheiro, mulheres entrando e saindo rosto e minhas coloco meu caderno sobre o Sonho que lentes de contato sob a língua. a céu abertoa biblioteca é um mercado e cheias de todas as estantes são bancadas vegetais. Bathroom | Schermerhorn Women’s Columbia University April 3, 1972 Library, I lie down on the couch where I can see the women coming in and out of the bathroom, I put a notebook over my face and place my contact lenses under my tongue. I dream that the library is an open air market and all the stacks are stalls stocked with vegetables. 65 - Algumas vezes, em Gênova, eu parava de tocarAlgumas vezes, em Gênova, uetos no Gelo Duetos e Gênova. em 1975 em Nova Iorque Apresentado gravadas tocavamPeças para violino previamente dentro do violino. Aopor meio de um amplificador peçaA vivo. ao tocado era violino o tempo, mesmo , sem um começo ou umpré-gravada estava em loop mecanismo para medir fim. Eu precisava de um o duração. Então cal- tempo, uma forma de expressar de gelo com lâminas congeladaspatins um par de cei der gelo o quando que, forma de gelo de blocos em o concerto terminava.retia e eu perdia o equilíbrio, uma homenagem no meupor um momento e fazia que estavam me es- italiano rudimentar às pessoas tocava aquelas músicascutando de pé. Eu dizia que elaem memória da minha avó, porque no dia em que morreu eu caminhei sobre um lago congelado. Havia muitos patos grasnando e batendo as asas. Cheguei En- longe. para voaram não eles e deles perto muito tão eu percebi que eles não podiam se mover porque desuas patas haviam congelado numa nova camada his- gelo. Um homem que me escutou contar essa tória começou a explicar aos recém-chegados: “Ela suaestá tocando esta música porque um dia ela e avó ficaram congeladas juntas num lago”. Genoa 1975 uets on Ice Genova Duets 67 Instalação de Duets on Ice | CCBB SP, 2010 Installation of Duets on Ice | CCBB SP, Sometimes in Genoa I would stop playing for a a I would stop playing for Sometimes in Genoa uets On Ice Duets and Genoa. in New York in 1975 Presented a played through pieces were violin Pre-recorded was simulta- the violin. The violin speaker inside piece was a live. The pre-recorded neously played or an end. I needed have a beginning loop, it didn’t duration. So a way to express a timing mechanism, blades frozen of ice skates with their I wore a pair and I melted when the ice ice so that blocks of into the concert was over. lost my balance in my beginner’s moment and make a dedication were standing around Italian to the people who I was playing these songs and listening. I said that because on the in memory of my grandmother onto a frozen lake; there day she died I walked out and flapping their were a lot of ducks honking fly to them and they didn’t wings. I got very close because move they couldn’t Then I saw that away. into the new layer of their feet had been frozen ice. man who heard me tell this story was ex- One playing this music “She’s plaining to newcomers, grandmother were frozenbecause once she and her together in a lake.” Brooklyn, NY Manhattan Second Avenue, 2ª Avenida Porta Soprano, Genova, Itália Genoa, Italy uets on Ice 1975 Duets 69 Esboços para a Performance As: If Sketches for As:If, Performance | 1974 Performance As: If As:If performance | 1974 Violino com alto-falante e eletrônicos | prova do artista Violino with built in speaker and electronics | artist proof Violin ING VIOLIN 2010 SELF PLAY 71 Performance na abertura da mostra, 12 de outubro 2010 Performance at opening, October 12 | CCBB SP, 73 Instalação de patins de gelo e vídeo da performance realizada em 12 de outubro Instalação de patins de gelo e vídeo da performance realizada 2010 | CCBB SP, Installation of skates and video of performance on Oct 12 75 VIOLIN 1984 DIGITAL eletrônico Violino Electronic violin Pintura de parede de texto de Delusion 2010 painting of text from Delusion | CCBB SP, Wall 75 1980 OW Neon Bow, Estados Unidos Pt. 2 Neon Bow, Tocando United States Pt. 2 | 1983 Performing with Neon Bow, B NEON tube florescent bow, Violin fluorescente violino, tubo Arco de Acrílico e neon Acrílico and neon Plexiglass VIOLIN 1982 NEON 77 cega… E mais científica. e científica. Mais Cada vez mais cega Tão científico assim. científico Tão A agulha ficava cega. agulha escavava o vaso. ram ruídos estridentes. A ram ruídos estridentes. veloz e grave. Alguns ouvi- veloz e grave. Alguns dialeto japonês indiscernível, dialeto japonês indiscernível, Era um antigo vaso japonês, cheio de ranhuras. de ranhuras. cheio vaso japonês, antigo Era um Ranhuras o vaso. por todo mas muito profundas, não dobráveis. de papel lanternas uma daquelas Parecia pla- foi colocado numa O vaso Era um experimento. agulha foi Uma girar. e posto para taforma giratória - agulha de vitrola. Esta na ranhura. Uma colocada do oleiro moldando para ouvir a voz vam esperando que de esperança a Tinham atrás. anos 2000 vaso o de alguma forma ficado os sons do oleiro tivessem úmido. E permanecido lá, impregnados no barro e girou vaso O argila. da dobras nas presos intactos, sendo tocado na terceira di- girou, como um disco escutavam. Alguns ouviram um mensão. Girava. Eles Violino com arco giratório, estilete e alto-falantes estilete com arco giratório, Violino stylus and speaker and bow with with turntable Violin H 2010 ONOGRAP VIOPH 79 It was an ancient Japanese pot, Japanese pot, It was an ancient grooves. Thin-ridged incised with it. It all around grooves. Grooves one of those collapsible looked like It was an experiment. paper lanterns. on a turntable The pot was placed to revolve. and the turntable began the groove. A A needle was set into were waiting to stereo needle. They potter potting hear the voice of the ago. They were the pot 2,000 years of the potter had hoping the sounds into the somehow been embedded And stayed there, intact, wet clay. The clinging to the ridges of the clay. pot turned around and around, like a record being treadled into the third dimension. It turned. They listened. They were listening. Some of them heard an unidentifiable Japanese dialect, rapid and high. Some of them heard high-pitched static. The needle dug into the pot. The needle was getting blunt. More and more blunt. It was that scientific. Blunter and scientific. More blunt . . . and more scientific. Tocando o viophonograph Tocando Playing the viophonograph | 1976 81 Tape Bow Violin Esboço para Tape | 1978 Bow Violin Sketch for Tape Bow Violin Instalação de Tape 2010 | CCBB SP, Bow Violin Installation of Tape 2010 VIOLIN OW B TAPE arco mecânico com Violino bow with mechanical Violin 83 Tape Bow Scores for Tape Partituras de Tape Bow Partituras de Tape para Born, Never Asked Born, Never Asked | 1980 Tape Bow Trio, The Kitchen, NY, 1978 NY, The Kitchen, Bow Trio, Tape 85 Talking Stick em Songs and Stories for Moby Dick Talking Tocando Stick in Songs and Stories for Moby Dick | 1999 Playing Talking 1998 ICK ING ST TALK e controles Instrumento de alumínio cilíndrico com componentes eletrônicos Cylindrical aluminum instrument with electronics and controllers 87

Hearring 1997 Brinco eletrônico sonoro. Fabricado em uma edição da Revista Parkett Electronic earring with sound. Made in an edition for Parkett Magazine. Electronic music box - duet for two voices.The listener can access Electronic music box - duet for two voices.The listener can part of the duet by tilting the level to the left or right. Caixa de música eletrônica - dueto para duas vozes. O ouvinte pode Caixa de música eletrônica - dueto para duas vozes. O ouvinte ou direita. acessar parte do dueto, inclinando o nível para a esquerda lt 1994 Tilt 89 BLADE 2010 AND OWL B Arco de metal, lâmina de serra, acrílico e eletrôni- um de através conduzidos são músicas e Sons cos. bastão de vidro da base até a lâmina de serra e a tigela, que atua como um alto-falante enfatizando harmônicos. electronics. and rod plexiglas blade, saw bowl, Metal Sounds and music are driven up a glass rod from the base to the saw blade and bowl which act as speak- ers emphasizing harmonics. 91 93 3 Self Portrait at the age of 5 Autorretrato com câmera Absent in the Present | 1975 Self portrait with camera | 1988 Olhando no espelho lateralmente Série de fotografias Looking into the mirror sideways Photographic series 1 2 3 Autorretrato com 5 anos de idade 1 2 95 4 7 6 5 2 3 1 97 13 12 1983 | Fotografia de divulgação Performing in Como uma ex-patriota em Roma Como comentarista de televisão Como uma marionete em Autorretrato Como “ Unprocessed Clone” As an expatriot in Rome | 1979 As TV commentator | 1985 Self Portrait | 1970 What You Mean We? em What You As “Unprocessed Clone” in | Mean We? 1986 What You Press photograph | 1984 Heartbreak |Performing in Mister 1984 8 9 10 11 12 13 7 Estados Unidos Pt. 4 As a marionette in United States Pt. 4 11 Mutação em um gorila para Fotografia de divulgação Como “Sharkey” em Retrato por Annie Liebovitz Mean We? Clone em What You Performance com máscara de Home of the Brave As “Sharkey” in Home of the Brave | 1984 Portrait by Annie Liebovitz | 1989 | Mean We? 1986 As Clone in What You lentes em Home of The Brave Performing with Lens Mask in Home of the Brave | 1984 3 4 5 6 1 2 o vídeo Human Face Mutating into a gorilla for Human Face video Press photograph, Paris | 1987 8 10 9 99 Instalação da parede de cronologia | CCBB SP, 2010 Chronology wall installation | CCBB SP, 101 Dispositivos de escuta para a instalação da parede de cronologia Dispositivos de escuta para CCBB SP, 2010 wall installation | CCBB SP, Listening devices for chronology 103

Strange Angels, United States Live, , the first of her seven al- her of first the Science, Big which was followed by was followed which a String, on Life is one of America’s most reknowned – and most reknowned – and is one of America’s number two on the British pop charts and subse- number two on the British Songs and Stories for The Nerve Bible (1995), and Songs and Stories for Mister Heartbreak, launched Anderson’s recording career in 1980, Anderson’s O Superman launched internationally Anderson has toured the United States and IE ANDERSON LAUR Laurie Anderson Known primarily for her multime- daring – creative pioneers. has cast herself in roles as varied as dia presentations, she elec- filmmaker, photographer, poet, composer, visual artist, and instrumentalist. tronics whiz, vocalist, rising to appearing on quently label. Other record releases in- Brothers on the Warner bums clude her feature film Home of , and the soundtrack to Brothers output, the Brave. A deluxe box set of her Warner Normal, was released in the fall of 2000 on Rhino/Warner Talk record for None- Archives. In 2001, Anderson released her first entitled Records, such City in Hall in New York , recorded at Town Live in New York September 2001, and released in May 2002. simple spoken numerous times with shows ranging from Ma- elaborate multimedia events. to word performances Empty Places jor works include United States I-V (1983), (1990), the Moby Dick, a multimedia stage performance based on novel by Herman Melville. Songs and Stories for Moby Dick 2000. In the fall toured internationally throughout 1999 and and Europe of 2001, Anderson toured the United States . She with a band, performing music from Life on a String Happiness, has also presented many solo works, including through which premiered in 2001 and toured internationally Spring 2003. - - Home of the of Home Strange Angels, United States Live, Mister Heartbreak, Ela tem também apresentado muitos trabalhos solo, incluindo solo, incluindo Ela tem também apresentado muitos trabalhos Anderson fez diversas turnês pelos Estados Unidos e no exteriorAnderson fez diversas turnês pelos Estados Unidos inaugurou a carreira musical de Anderson em 1980, O Superman inaugurou a carreira musical nais até a primavera de 2003. Happiness- , lançado em 2001 e apresentado em turnês internacio Life on a String. Europa com uma banda, executando músicas de 2000. No outono de 2001, Anderson viajou pelos Estados Unidos e2000. No outono de 2001, Anderson viajou pelos Songs and Stories for Moby Dick viajou pelo mundo entre 1999 e performance em teatro baseada no romance de Herman Melville.performance em teatro baseada no romance de Moby Dick, umaThe Nerve Bible (1995) e Songs and Stories for (1990),lhos principais, estão United States I-V (1983), Empty Places da palavra falada a elaborados eventos multimídia. Entre seus traba- da palavra falada a elaborados eventos multimídia. com shows que vão desde simples apresentações performáticascom shows que vão desde simples apresentações setembro de 2001, e lançado em maio de 2002. , gravado no Town Hall na cidade de Nova Iorque em , gravado no Town New York , foi lançada no outono de 2000 em Rhino/Warner Ar Normal, foi lançada no outono de 2000 em Rhino/Warner Talk Live in nesuch Records, intitulado Life on a String, seguido por e a trilha sonora do seu longa-metragem seu do sonora trilha a e Red Bright Brothers, Brave. Uma caixa de luxo da sua produção pela Warner álbum pela No- chives. Em 2001, Anderson lançou seu primeiro incluem sete álbuns pela Warner Brothers. Outros álbuns de Anderson Brothers. Outros álbuns sete álbuns pela Warner ra e mais tarde aparecendo em Big Science, o primeiro de seus ra e mais tarde aparecendo lista e instrumentista. nas principais paradas pop da Inglater chegando ao segundo lugar poeta, fotógrafa, cineasta, experimentadora de eletrônicos, voca- poeta, fotógrafa, cineasta, variada de papéis que incluem os de artista visual, compositora, variada de papéis que incluem por suas apresentações multimídia, ela tem assumido uma gama por suas apresentações neiras artísticas dos Estados Unidos. Conhecida principalmente neiras artísticas dos Estados Laurie Anderson é uma das mais reconhecidas – e ousadas – pio- Laurie Anderson é uma IE ANDERSON LAUR 105 - Night Life. Laurie Anderson’s visual work has been presented in major visual Laurie Anderson’s Anderson has published six books. Text from Anderson’s from Anderson’s six books. Text Anderson has published museums throughout the United States and Europe. In 2003, museums throughout produced a in France of Lyon The Musée Art Contemporain her work, entitled The Record of the touring retrospective of retrospec- This Anderson. Laurie of Work the in Sound Time: art and video instruments, audio, installation, included tive her to 1970’s the from career Anderson’s spans and objects from most current works. It continued to tour internationally represented by Anderson is artist, visual 2005. As a to 2003 where her exhibition, The the Sean Kelly Gallery in New York Reglitterized, opened in September 2005. In 2008, the Waters which Museum of Modern Art acquired her Self-Playing Violin was featured in the Making Music exhibition in Fall 2008. Anderson has contributed music to films by As a composer, and Jonathan Demme; dance pieces by Bill T. Wim Wenders and a score for Robert Brown, Molissa Fenley, Jones, Trisha theater production, Far Side of the Moon. She has LePage’s Public Radio, The BBC, and Expo pieces for National created Meltdown ‘92 in Seville. In 1997 she curated the two-week most recent or Festival at Royal Festival Hall in London. Her solo performances appears in the book Extreme Exposure, solo performances appears Anderson has also written the entry edited by Jo Bonney. 2006, in and Brittanica Encyclopedia the for York New for book of dream drawings Anderson’s Edition 7L published entitled chestra work Songs for Amelia Earhart. premiered at Carnegie Composers American the performed by in February 2000 Hall Chamber Orchestra and later toured Europe with the Stuttgart The piece was Orchestra conducted by Dennis Russell Davies. honoring Laurie performed as part of the Groningen Festival Orkest. Anderson in Fall 2008 with the Noord Nederlands - [“O registro do tempo: o tempo: do registro [“O , editado por Jo Jo editado por Exposure, Extreme Night Life. Como compositora, Anderson contribuiu com músicas para fil- Como compositora, Anderson contribuiu com músicas O trabalho visual de Laurie Anderson tem sido exibido nos princi- O trabalho visual de Laurie Anderson publicou seis livros. Textos de performances solo de solo de de performances livros. Textos Anderson publicou seis de Câmera de Stuttgart sob a regência de Dennis Russell Davies. Russell Davies. de Câmera de Stuttgart sob a regência de Dennis em fevereiro de 2000 e executado pela American Composers Or em fevereiro de 2000 e executado pela American com a Orquestra chestra. Mais tarde, a peça viajou pela Europa , apresentado pela primeira vez no Carnegie Hall Amelia Earhart, apresentado pela primeira vez no Carnegie Hall Songs for é Songs for de duração. Seu trabalho orquestral mais recente Festival no Royal Festival Hall em Londres, de duas semanas duas semanas Festival no Royal Festival Hall em Londres, de a Expo ‘92 em Sevilha. Em 1997, ela foi curadora do Meltdown do Meltdown a Expo ‘92 em Sevilha. Em 1997, ela foi curadora Ela também criou peças para o National Public Radio, a BBC e Radio, a BBC e Ela também criou peças para o National Public , de Robert Lepage. para a produção teatral Far Side of the Moon, de Robert Lepage. Bill T. Jones, Trisha Brown, Molissa Fenley; e com uma partitura Brown, Molissa Fenley; e com uma partitura Jones, Trisha Bill T. parte da exposição Making Music no outono de 2008. e Jonathan Demme; peças de dança para mes de Wim Wenders , que fez o Museum of Modern Art adquiriu seu Self-Playing Violin foi inaugurada em setembro de 2005. Em 2008, ters Reglitterized foi inaugurada em setembro de 2005. Em 2008, - The Wa galeria Sean Kelly em Nova Iorque, onde sua exposição 2003 a 2005. Como artista visual, Anderson é representada pela 2003 a 2005. Como artista visual, Anderson é representada mais recentes. A exposição prosseguiu em turnê internacional de mais recentes. A exposição prosseguiu em turnê carreira de Anderson desde a década de 1970 até seus trabalhos carreira de Anderson desde a década de 1970 até instalação, áudio, instrumentos, vídeo e objetos de arte, e cobriu a instalação, áudio, instrumentos, som no trabalho de Laurie Anderson”]. Esta retrospectiva incluiu som no trabalho de Laurie Sound in the Work of Laurie Anderson Laurie of Work the in Sound The Record of the Time: intitulada The Record of the Time: tiva itinerante do seu trabalho, d’Art Contemporain de Lyon, na França, produziu uma retrospec- na França, produziu d’Art Contemporain de Lyon, pais museus da Europa e dos Estados Unidos. Em 2003, o Musée pais museus da Europa e nado publicou o livro de desenhos de sonhos de Anderson, denomi- publicou o livro de desenhos para a Enciclopédia Britânica e, em 2006, a editora Edition 7L e, em 2006, a editora Edition 7L para a Enciclopédia Britânica Anderson aparecem no livro Anderson aparecem escreveu a entrada de Nova Iorque Anderson também Bonney. 107

cen- st

In 2002, Anderson was appointed the first artist-in-resi- In 2002, Anderson was appointed the first Recognized worldwide as a groundbreaking leader in the as a groundbreaking leader in the Recognized worldwide at the CCBB in São Paulo, Brazil. Laurie Anderson lives lives in U at the CCBB in São Paulo, Brazil. Laurie Anderson debuted at the Vancouver Winter Olympics in early Winter Olympics in early Delusion debuted at the Vancouver Festival in New 2010, recently headlined the BAM Next Wave 2010, In October, and continues to tour internationally. York entitled Anderson opened a major new artwork exhibition I City. and works in New York - Prize for Songwrit the 2001 Tenco Her awards include tury. and the 2001 Deutsche Schallplatten ing in San Remo, Italy the Gug as well as grants from- prize for Life On A String and the National Endowment for the genheim Foundation with Bran Ferren of Applied Arts. She recently collaborated artwork that was displayed in The Minds, Inc to create an New Third Mind exhibition at the Guggenheim Museum in in Winter 2009. York in her 2004 dence of NASA, an experience which culminated . Recent proj- touring solo performance The End of the Moon and a high ects include a series of audio-visual installations definition film, Hidden Inside Mountains, created for World the presti- Expo 2005 in Aichi, Japan. In 2007 she received con- gious Dorothy and Lillian Gish Prize for her outstanding two-year world- tribution to the arts. In 2008 she completed a , which was wide tour of her performance piece, Homeland in June, 2010 released as an on Nonesuch Records newest solo performance to critical acclaim. Anderson’s use of technology in the arts, Anderson collaborated with the arts, Anderson collaborated with use of technology in a research and development Interval Research Corporation, Paul Allen and David Liddle, in the laboratory founded by Stick. tools, including the Talking exploration of new creative segment for the first sequence the introduction created She the 21 , a series about Art in of the PBS special Art 21 - no CCBB de São I in U Em 2002, Anderson foi indicada para ser a primeira artista em re- Em 2002, Anderson foi indicada para ser a primeira Reconhecida internacionalmente como líder e pioneira no uso da no uso pioneira e como líder Reconhecida internacionalmente inaugurou uma grande mostra intitulada continua em turnê internacional. Em outubro de 2010, Anderson continua em turnê internacional. Em outubro de lou recentemente o BAM Next Wave Festival em Nova Iorque e lou recentemente o BAM Next Wave nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver no início de 2010, estre- no início nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver , estreou A mais nova performance solo de Anderson, Delusion pela Nonesuch Records em junho de 2010 e aclamada pela crítica. pela Nonesuch Records em junho de 2010 e aclamada com a peça performática Homeland, que foi lançada como álbum para as artes. Em 2008, ela completou uma turnê internacional completou uma para as artes. Em 2008, ela do Dorothy e Lillian Gish Prize pela excelência de sua contribuição do Dorothy e Lillian Gish Prize pela excelência de Expo 2005 em Aichi, no Japão. Em 2007, ela recebeu o prestigia- Expo 2005 em Aichi, no Japão. Em 2007, ela recebeu , criado para a World em alta definição, Hidden Inside Mountains, criado para a World centes incluem uma série de instalações audiovisuais e um filme centes incluem uma série de instalações audiovisuais - mance solo itinerante The End of the Moon, em 2004. Projetos re sidência na NASA, uma experiência que culminou com sua perfor sidência na NASA, uma experiência que culminou , no Museu Guggenheim de Nova Iorque no inverno de 2009. Mind, no Museu Guggenheim de Nova Iorque no inverno Inc., para criar uma peça que participou da exposição The Third Inc., para criar uma peça que participou da exposição Recentemente, ela colaborou com Bran Ferren, da Applied Minds, Recentemente, ela colaborou com Bran Ferren, da Guggenheim Foundation e do National Endowment for the Arts. for Endowment do National e Foundation Guggenheim , também em 2001, além de bolsas da , também em 2001, além platten por Life on a String sição, em San Remo, Itália, em 2001, e o prêmio Deutsche Schall- sição, em San Remo, Itália, século 21. Suas premiações incluem o Prêmio Tenco de compo- incluem o Prêmio Tenco século 21. Suas premiações , uma série sobre arte no Service), Art 21, uma série sobre arte no PBS (Public Broadcasting a sequência introdutória do primeiro segmento do especial do especial do segmento primeiro do introdutória sequência a novos instrumentos criativos, incluindo o Talking Stick. Ela criou incluindo o Talking novos instrumentos criativos, Corporation, um laboratório de pesquisa e desenvolvimento de Corporation, um laboratório outono de 2008. colaborou com o Interval Researchtecnologia nas artes, Anderson durante o Groningen Festival em honra a Laurie Anderson no em honra a Laurie Anderson no durante o Groningen Festival Esta mesma peça foi executada pela Noord Nederlands Orkest pela Noord Nederlands Orkest Esta mesma peça foi executada Paulo. Laurie Anderson vive e trabalha na cidade de Nova Iorque. Paulo. Laurie Anderson vive e trabalha na cidade 109 - ondays it was perfectly clean and clear but but clear and clean perfectly was it Mondays Then one day, in passing, I said, “It’s like the lip marks that ap- I said, “It’s in passing, Then one day, said that she’d The next time I saw her was the last time. She t the Shrink’s A time seeing a psychiatrist and I’d get “A while ago I spent some in the morning and sit down. She was to her office about eight one side of her was a window and on sitting in a corner and on And she could tell by slight movements the other side a mirror. looking at her or out the window or at of my eyes whether I was at the mirror a lot and one of the things I And I looked the mirror. on that was noticed with lip marks. And this was a process by Fridays it was covered and then gradually I got used to it and that was surprising at first on it. eventually I started to depend And she looked at the mirror and said, “What pear on your mirror.” way the sun was lip marks?” And I realized that because of the mirror that she coming in through the window and hitting the you get up and sit in my see them. So I said, “Why don’t couldn’t from here” So she got up and I had never can see them chair? You sat in my chair seen her out of her chair before and she came and and she said, “Oh! Lip marks!” been coming discovered that her twelve year old daughter had mirror and that the into her office during the week and kissing the off the marks. maid would come in over the weekend and wash differ literally from such seeing things realized that we were And I again.” ent points of view that I’d never have to see her Vídeo projeção sobre figura pequena de argila com aúdio projection onto small clay figure with audio | 1996 Video - - siquiatra A próxima vez que eu estive com ela foi também a última. Ela dis- A próxima vez que eu estive com ela foi também Então um dia, casualmente, eu disse: ‘como as marcas labiaisEntão um dia, casualmente, eu disse: ‘como as

mente tão diferentes que eu nunca mais precisei vê-la de novo.”mente tão diferentes que eu nunca mais precisei nós estávamos enxergando as coisas de pontos de vistas literal- nós estávamos enxergando as coisas de pontos durante o fim de semana e limpava as marcas. E eu percebi quedurante o fim de semana e limpava as marcas. durante a semana e beijava o espelho, e que a empregada vinhadurante a semana e beijava o espelho, e que a minha cadeira e disse: ‘Oh! Marcas de lábios!’. no consultóriose que descobriu que sua filha de doze anos entrava Vídeo projeção sobre figura pequena de argila com aúdio projection onto small clay figure with audio | 1975 Video ca a tinha visto fora de sua cadeira antes, e ela veio e se sentou nasentou se e veio ela e antes, cadeira sua de fora visto tinha a ca cadeira? Você poderá vê-las daqui’. Então ela se levantou e eu nun- poderá vê-las daqui’. Então ela se cadeira? Você Então eu disse: ‘Por que você não se levanta e se senta na minhaEntão eu disse: ‘Por que você não se levanta e se sol entrava pela janela e banhava o espelho, ela não podia vê-las.sol entrava pela janela e banhava o espelho, ela ‘Que marcas? ’. E eu percebi que, em razão da maneira como o‘Que marcas? ’. E eu percebi que, em razão da que aparecem no seu espelho’. Ela olhou para o espelho e disse:que aparecem no seu espelho’. Ela olhou para o coberto com marcas de lábios. Esse processo foi no começo sur coberto com marcas de a depender dele. e eventualmente passei e uma das coisas que percebi é que nas segundas ele estava per e uma das coisas que percebi mas quando chegava sexta-feira estava feitamente limpo e claro, eu gradualmente me acostumei com isso preendente, mas depois ela, pela janela ou para o espelho. Eu olhava muito para o espelho, ela, pela janela ou para o los sutis movimentos dos meus olhos se eu estava olhando para los sutis movimentos dos havia uma janela e no outro um espelho. E ela podia perceber pe- havia uma janela e no outro e me sentava. Ela se sentava num canto e num dos seus lados e me sentava. Ela se sentava quiatra. Eu chegava ao seu consultório por volta das oito da manhã quiatra. Eu chegava ao seu “Algum tempo atrás, eu passei um período frequentando uma psi- “Algum tempo atrás, eu No P 111 Você sabe que Alexandre, o Grande, sabe Você - em batalha na Mace não foi morto todo mundo acha. Na dônia como foi capturado durante a verdade, ele - enorme tribo de ho batalha por uma e obrigado a lutar em mens amarelos como escravo. Trinta seu exército seus anos se passaram e finalmente perceber o captores, que puderam era, decidi- grande soldado que ele um ram recompensá-lo. E deram-lhe e Alexandre saco de moedas de ouro e a olhou e pegou uma das moedas E disse: viu seu rosto impresso nela. em que eu “Essa moeda é do tempo era Alexandre, o Grande”. know Alexander the Great wasn’t You acedon like killed at the battle at M In fact, he everybody thinks he was. was captured during the battle by a huge tribe of yellow men and forced to fight in their army as a slave. Thirty years went by and finally his captors, who could see what a great fighter he was, decided to pay him. And they gave him a bag of gold coins and Alexander took one of the gold coins and looked at it and on it was “This said, he picture. And own his was from the time when I was Alex- ander the great.” Fragmento de vídeo de Gold still from Gold Video GOLD 1995 Vídeo e argila and clay Video 113 And when the tears fall And when my eyes from both my left They fall from I love you eye because from my And they fall right eye because I cannot bear you. Pintura de parede de texto de Delusion painting of text from Delusion Wall 2010 CCBB SP, 115 Instalação de videoprojeção de Song for Lines/Songs for Waves Song for Lines/Songs for Waves | Installation of video projection from Song for Lines/Songs for Waves 1977 Song for de Song for Videoprojeção Waves Lines/Songs for from Song for projection Video | 1977 Waves Lines/Songs for 117 de Home of the Brave de Home Imagens de Drum Dance de Drum Dance Imagens Home of the Brave | 1986 Home of Images from Drum Dance, from Drum Dance, Images Instalação Drum Dance, de Home of the Brave Installation of Drum Dance, from Home of the Brave | CCBB, 1986, Desenho para Drum Suit, fabricado com almofadas eletrônicas Drawing for Drum Suit, made from electronic pads 119 ress 1975 tion Dress c Proje Filme e slides foram projetados neste vestido Film and slides were projected onto this dress Anderson Wearing Headlight Glasses |1983 Anderson Wearing

performance.This series of sen- Bible Nerve Stories from the Cassette in Mouth 1978 Cassette Anderson demonstrates a song for mouth and small battery-powered speaker inAnderson demonstrates a song for mouth and small battery-powered controlled by openingwhich the dynamics and phrasing of a violin recording are and closing the mouth. Anderson demonstra uma canção para a boca e pequeno alto-falante movido aAnderson demonstra uma canção para a boca e pequeno de violino são controla- bateria no qual a dinâmica e o fraseado de uma gravação dos pela abertura e fechamento da boca. Anderson com Headlight Glasses Fotografia de United States,1-4 na Academia de Música do Brooklyn, NY Photograph from United States, 1-4 at Brooklyn Academy of Music, Brooklyn, NY sors was controlled by flexing the muscles of the hands and arms. sors was controlled by flexing Instrument used in used Instrument Anderson Playing the Bodysynth, 1993 o Bodysynth Anderson Playing Anderson tocando Stories from the Nerve Bible. Esta série de Instrumento usado na performance flexão dos músculos das mãos e braços. sensores foi controlada pela 121 Instalação de videoprojeção de Delusion Installation of video projection from Delusion | 2010 123 Esboço para teatro flutuante para teatro flutuante Esboço theater for the floating Sketch 1996 | Esboço para Closed Circuits 1980 Sketch for Closed Circuits | Esboço para performance | 1974 Sketches for performance | Esboço para projeção holográfica Sketch for holographic 1979 projection | | 1979 United de United Performance Pt. 1, Carnegie States Iorque Hall, Nova of United Performance States Pt. 1, Carnegie Hall, NY Esboço para a performance United States Pt.4 Sketch for performance for United States Pt. 4 | 1983 125 6 5 4 2 1 3 1 Esboço para United States Pt. 3 Sketch for United States Pt. 3 | 1983 2 Esboço para o carpete vermelho, United States Pt. 4 Sketch for the red carpet, United States Pt. 4 | 1983 3/4 Esboço para Moby Dick Sketches for Moby Dick | 1999 5 Esboço para Singing Purse Sketch for Singing Purse | 1974 Histórias de Nerve Bible 6 Esboço para Tornado, Stories from the Nerve Bible | 1992 Sketch for Tornado, 127 iolin and Neon Bow) tion aw Love Among the Sailors Love is a Bird Mach 20 Maria Teresa Teresa Maria Monkey’s P Muddy River My Compensa My Eyes My Right Eye Neon Duet (For V New Jersey Turnpike New York Social Life tion Uma sala com músicas, performances, peças de rádio e partituras para dança para dança rádio e partituras peças de performances, com músicas, Uma sala te Show John Lilly Kokoku Language Is a Virus Language Is a Vírus - William S. Burroughs Language of the Future Langue D’Amour La Let X=X Life On A Sting Lightining Out for the Territories Looking for You Lost Art of Conversa | CCBB SP, 2010 SP, | CCBB dance scores radio pieces and with songs, performances, A room ains t Kills You… tha all as Up in the Mount vity’s Angel Drums English ds Excellent Bir lling Fa lse Documents Fa r Side of the Moon Fa rmers Fininish Fa Fireworks Flow Room For a Large and Changing For Eletronic Dogs Four, Three, Twoo, One Frames for the Pictures Freef From the Air Going Somewhere Gra Here With You Hey ah Hiawa Hothead (La Langue d’Amour) House of Blues I Brought Wood to Your Corral ke a Test... I Dreamed I Had to Ta Point to It (for lk About It- If You Can’t Ta Reverend Ike) In Our Sleep ngo It Ta It W It’s Not the Bullet Tha Jane Fonda Jimi Hendrix Cover Jimmy Carter t y a lyrics y in America tic W as as y (Strange Perfumes) Dropping The Pencil Dr. Miller Down in Soho Democra Dog Show Dark Time in the Revolution Listening Hour Difficult Dark Angel Dance of Eletricity Credit Racket Coolsville Closed Circuits Classified City Song Cello Solo Cartoon Song Broken Bright Red Born, Never Asked Bodies in Motion Blue Lagoon Blue Da Big Science Reprise Big Science Beginning French Beautiful Red Dress Beautiful Pea Green Boa Bagpipe Solo Baby Doll Another Da Art and Illusion Animals A Curious Phenomenon Músic 129 ains ve y ary Research lmes s e filmes s and films tional Anthem tional Debt t You Mean We?” VÍDEO VIDEO Dress Beautiful Red Sharkey’s Da O Superman Language is a Vírus Life on a String The End of The Moon Moby Dick Music for Dogs Delusion PSA Jerryrigging PSA Milit PSA Na PSA Na PSA Television PSA Women & Money e Human Fac Hidden Inside Mount Home of the Bra Carmen Wha t You Said aper, Film and Vídeo ve Leaders alk ongs alking Songs alk the Dog lling alking and Fa ashington Street The Stranger The Rotowhirl wels One With the Je The Ugly The Visitors Thinking of You Three Expedience No.2 Three Expediences Three Songs for P Three W e Bow Violin) (for Tap Tightrope Time and a Half Time to GO Transitory Life n Gogh Unlike Va Vídeo Rock Violin Violin Solo Violin W e Voices on Tap W W W We’ve Got Four Big Clocks and They’re All Ticking White Lily White Lily Wildebeasts Word of Mouth World Without End nkee See Ya You Didn’t Mean Wha You’ve Got to Ha y y the Devil ters tue of Liberty a Smoke Rings da So Happy Birth am Someone Else’s Dre Song for Two Jims Speak My Language Speechless St Steven Weed Stiff Neck Strange Angels Strike Structuralist Filmmaking Swea Normal lk Ta w lksho Ta Telephone Song The Beginning of Memory The Big Top al Ambassador The Cultur The Da The Dream Before The End of the World The Geopgraphic North Pole The Healing Horn wood Strangler The Holly The Island Where I Come From The Lake The Mailman’s Nightmare The Mysterious Jim The Ouija Board The Puppet Motel The Salesman The Soul Is A Bird ape Bow) y arts y to Jerusalém a y rds) t You MEan (Backwa t You Mean wa te Proporty a y Wha y Hello y Wha Mouth) Small Voice (for Speaker-in- Slip A Sharkey’s Night Sharkey’s Da Sa Sa Sa e Bow VIolin) Sax Solo (For Tap Sax Duet Same Time Tomorrow Running Dogs Rising Sun Reverb Red Map Ramon Radar Priv Puppet Motel Poison Progress Pictures of It (for Acoustic T Over the River Pieces and P nly an Expert Only On The W One White Whale Odd Objects (for Light-in-mouth) One Beautufil Evening O Superman (For Massenet) O Superman Nina Simone dad Night In Bagh rom Houston Night Flight F 131 CCBB SP, 2010 installation | CCBB SP, Instalação com textos Text “Paradise is exactly like where you are right now only much, much better” “Paradise is exactly like where you are right now only much, 133 Neste sonho estou num programa de auditório. “Amei seu novo livro!”, diz o Não escrevi livro algum, apresentador. tem que Acho onda. na entrar tento mas as palavras ‘baba de cão’ no título, não é? O apresentador se surpreende por eu não saber o título do meu próprio livro. “Love In this dream I’m on a talk show. I haven’t host. the says book!” new your written a book but I try go along with this “dog words the has it I think anyway. it? The host is drool” in the title, doesn’t seem to know the surprised that I don’t title of my own book. amos o c ciados sso ic ogist argia ara aiver L ho aniele Carval lvares Penteado Armando Alvares Fundação Gallery Sean Kelly Assessoria jurídica Legal advice Olivieri & A Seguro Insurance JMS Brasil Brasil shipping Transporte iva A Alternat internacional Transporte International shipping Dietl Apoio administrativo Brasil Brazil administration support Ademir Polanske Adma S cis Dário Fran Agradecimentos Acknowledgements Revisão Revision Costa Duda Legendagem Subtitles Produlz Cenografia e pintura Carpenters and painters Engenharia Artos Despachante aduaneiro Custom release W Equipe técnica Technicians Gomes Iramá Silva da Cesar Mauro R de Oliveira Marcelo Apoio montagem e produção Assembly support and production Quental Bruno D o h Felipe Carval Jorge J Tradução Translation Tradução Rezende Renato cki il o do Bras aria antas gdalena roduções cópio Produções i sa itzer anow ubin il o do Bras gnetos gos Camar alton ugene T Marcele Rocha D Assessoria de imprensa Press officer b Biele Chafkin, Bo Marty Iluminação Lighting Design e fabricação de obras Design and works fabrication Contabilista accountant Zimmerman Andrew Compilação de texto e edição compilation and editing Text Alex Kauffman Karin Kauffmann Assistente de desenvolvimento Desenvolviment assistant sa F isa ign | Helo 19 Des J Elisa André Castro Ben R Design gráfico e produção Graphic design and production Técnico e consultor técnico Installation technical coordination hbin Amy Khos Brad Hampton Brad e edição Videodesign design and editing Video Coordenador de produção Production coordinator Gerente de produção Production manager E Arquitetura Architecture Jeanine Menezes Angela Ma Ma Produção executiva Executive production Curadoria Curator D Marcello Produção Production Realização Realization Realização c Ban Cultural Centro Patrocínio Sponsorship Patrocínio c Ban 135 2010 CHINES OOK 2010 ION 2010 FROM DELUS CENES 2010 ING WALL LISTEN Componentes eletrônicos, áudio em “loop” Electronic components, audio loop 2010 GUST LIGHT IN AU Livro impresso personalizado Custom printed book DREAM B Livro de sonhos em código eletrônico, ventiladores e madeira Book of dreams incode, electronics, fans and wood S Performance ao vivo com filme e música Alive performance with film and music MA THE NEW Escultura de pássaro falante com alto-falantes, eletrônicos e suporte metálico Electronic talking bird sculpture with built in speakers, electronics and metal stand S S OOK 2010 AND BLADE 2010 OWL B Arco de metal, lâmina de serra, acrílico e eletrônicos Metal bowl, saw blade, plexiglas rod and electronics 2010 TILT Nível de metal com alto-falantes e eletrônicos Aluminum level with speakers and electronics ING WEAV NEWSPAPER Julho July 3, 2010 Jornais entrelaçados Newspaper woven ING WEAV NEWSPAPER Julho July 17, 2010 Jornais entrelaçados Newspaper woven ILS 2010 SA SYDNEY e papel Videoprojeção projection and paper Video BLE 2010 HANDPHONETA Madeira e eletrônicos | prova do artista | artist proof and eletronics Wood 2010 ING PILLOW TALK e eletrônicos Travesseiro Pillow and electronics HANDB Livro da artista com textos escritos à mão em português Artist bookwith handwritten Portuguese text artist proof | IN 2010 VIOL OW HEARRING 1997 Placa de circuito de latão/cobre e alto-falantes and Brass/copper circuit board loudspeaker IN 1997 FOUNTA BLOOD Vídeo projetado e papel projected and paper Video 1997 PUPPET MOTEL Projeção – CD-ROM CD-ROM Projection ICK 1998 ING ST TALK Instrumento de alumínio cilíndrico com componentes eletrônicos e controles Cylindrical aluminum instrument with electronics and controllers NIGHT LIFE 2005 Desenhos digitais e texto Digital drawings and text ING VIOLIN 2010 SELF PLAY com alto-falante e Violino eletrônicos | prova do artista with built in speaker and Violin electronics B TAPE com arco mecânico Violino with mechanical bow Violin H 2010 VIOPHONOGRAP com arco giratório, Violino estilete e alto-falantes with turntable and Violin bow with stylus and speaker Exhibited Works S 1975/97 ’ 1980 OW 1977 LINES S FOR GOLD 1995 Vídeo e argila and clay Video CE 1986 DAN DRUM do vídeo Home of the Brave Trechos Excecpts from Home of the Brave VIOLIN 1984 DIGITAL eletrônico Violino Electronic violin B NEON VIOLIN 1982 NEON Acrílico e neon Plexiglass and neon G SON em Esta performance consiste e imagem 10 sons nos quais música são igualmente importantes This performance consists of 10 songs in which music and image are equally important Arco de violino, tubo fluorescente florescent tube Bow, Violin ON ICE 1975 DUETS do artista Série de fotografias | prova Photograph series | artist proof Videoprojeção e argila | prova do artista Videoprojeção projection and clay | artist proof Video THE SHRINK AT IES ITUTIONAL DREAM SER INST 1972-73 | Série de fotografias preto e branco com texto with text Series of B&W photographs postas expostas obras 137

s 1 - Bob Bielecki Bielecki Bob - 1 118 p. capa back cover Dimitri Lee a aphs credit 9 - Lynn Goldsmith | 10 - Laurie p. 96 9 - Lynn Photogr os Bob Bielecki | Bob 82 78, 67, p. Marcello Dantas | p. 58, 64 p. 50/51, 52 Marcello Dantas Dimitri Lee | 1 - Lynn Goldsmith | p. 94 1 - Lynn Self portraits Laurie Anderson I in u = Eu em tu, volume 2 / curadoria Marcello Dantas ; tradução Renato : il. ; 17cm 3v. Brasil Catálogo da exposição realizada no Centro Cultural Banco do em português e inglês Texto Exposição = Exhibition - v.3. História = Stories - v.2. Conteúdo: v.1. - 978-85-60169-05-4 (Obra completa) ISBN 978-85-60169-07-8 (v.2) moderna - 1. Anderson, Laurie, 1947- - Exposições - Catálogos. 2. Arte | 6, 7 - fragmentos de vídeo video stills Geraldine Pontius | Pontius Geraldine  A561i v.2 Anderson, Laurie, 1947- 2011. Rezende. - Santana do Parnaíba, SP : Mag Mais Rede Cultural, Banco do Brasil de São Paulo de 12/10 à 26/12 de 2010 e no Centro Cultural do Rio de Janeiro de 28/03 à 26/06 de 2011 Instalação = Installation Séc. XX - Estados Unidos - Exposições - Catálogos. 3. Multimídia (Arte). I. Dantas, Marcello, 1968- II. Título. 11-1220. CDD: 709.73 CDU: 7.036(73) 02.03.11 03.03.11 024876 CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ SINDICATO ráfic g foto tos Crédi 36/37, 32/33, 34/35, 24/25, 30/31, 22/23, 16/17, 18, 20/21, p. 4/5, 72, 73, 74, 70/71, 56/57, 68/69, 46/47, 54/55, 40, 41/42, 45, 38/39, 112/113, 120/121, 126/127, 90/91, 98/99, 100/101, 75-2, 81-2, 88/89, 130/131, 133 | Bib George | p. 122 Unknown Bielecki | p. 119 | Bib George | Goldsmith | 3 - Bob 2 - Lynn p. 66, 72, | p. 62, 74, 75, 110-1, 111 Amy Khoshbin 76/77, 81, 82, 86/87, press photo | p. 92/93 116, 120/121 foto de divulgação 85, 114/115, Autorretratos press photo Lindley | 3 - John Lindley | p. 95 4, 5 - foto de divulgação John - 2 | 12 - Lynn Goldsmith | 13 - foto | p. 97 12 - Lynn Anderson | 11 - Jacqueline Burckhardt video still | p. 80, 87, de divulgação press photo | 14 - fragmentos de vídeo Laurie Anderson | p. 117 fragmentos do filme 108/109, 114, 112-2, 111-3 Brave” John Lindley dp “Home of the Brave” film stills from “Home of the Lou Reed | 4 capa cover | lombada spine ISBN 978-85-60169-06-1

livro 1

9 788560 169061

ISBN 978-85-60169-07-8

livro 2

9 788560 169078

livro 3 ISBN 978-85-60169-08-5

9 788560 169085

ISBN 978-85-60169-05-4

luva

9 788560 169054

Realização

Ministério da Cultura

Ministério da Cultura