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piff À MARGEM DO ESPETÁCULO

A.r.: ACQJA íiAUA MAS Um dos sérios e graves problemas da recepção do público nos cinemas N.° 10 * 7 de do Rio é o caso dos gerentes, esses seres que conquistam essa privile- casas de espe- Marco de 1950 giada posição de massacrar os freqüentadores das ditas V táculos. Geralmente, são homens sem iniciativa, que relaxam no serviço en- 1*mmm que a sua função lhes atribui, deixando que os telefones públicos dos especta- 1 guiçados cacem os poucos níqueis que restam nos bolsos dores; deixando, também, que as poltronas continuem rangendo aos mi- ' nossos ouvidos; deixando que os bebedouros sequem as suas últimas \ sono durante a serás gotas; deixando que os operadores conciliem o ______das películas; assumindo atitudes quase que agressivas quando projeção "complicação" nao foi têm de resolver, alguma ou algum imprevisto que Suas Ex- quando receberam as ordens .de seus superiores, premeditado, do Rio celências, os exibidores. Sim, porque, os gerentes dos cinemas exceções são verdadeiros autômatos, era sua maioria, com r.aríssimas e do Metro-Copacabana, gerente do Astória, gerente do Ritz, ¦SUMÁRIO (gerente antes mais), incapazes de resolver qualquer situação não prevista poucos e incapazes de assumirem o difícil cargo que lhes pesa sobre os ombros A margem do espetáculo (Leon- muito Eliachar) , • • • 3 de avaliar a responsabilidade que lhes é atribuída. Quem gostar, não se corrigir, Henri Georges Clouzot (Rena- bem; quem não gostar, que se corrija. E os que quiserem de ônibus... . to P. Bittencourt) . 4 têm um grande futuro: poderão ser trocadores filme shakespea- O "reanoprimeiro de Olivier (Alberto 8 Conrado) 1111 Ribeiro vêm dedicando a-sua última pa- da cidade Viany) 11 Os programas do Circuito Telas (Alex dos Tudo muito bem. Santa do México no Rio gina à publicação de artigos extraídos jornais. A mm* ou severianamente, Conrado) 12 Mas acontece que tais artigos, escolhidos severamente (Alberto m melindrar Futuras estréias .. .. 14 isto é, escolhidos a dedo com o propósito fixo de perseguir, sua rede. ria Notícias, ...... '• • • 14 e se possível, prejudicar pessoas visadas pela poderosa artigos, ataca aberta- A magia de Hollywood 15 dias o sr Décio Tinoco, assinando um desses 16 incansável do cinema Heróica (resumo) mente a do sr. Moacyr Fenelon, batalhador "AvaiW.t-P^miére"  17 pessoa e vip- um dos da indústria indígena. O ataque 20 brasileiro e pioneiros Nos Intervalos lhe são atribuídas, justas ou erradas, so podem Pinho) . . 22 lento e as acusações que - Cine-Novidades (A. como pois os espectadores que nao Relâmpago Uma ser tomadas pelo público justas, Enqúête (Por de ler também a parte atacada, cuja Noite de Amor) . . «. 23 são poucos — não têm o privilégio —^matéria - em -outros jornais. Teatro 26 defesa é^feita por ineditoriais p*ga -programas Ribeiro deveriam .estar Melodias para você 28 EnXcásos _«s5a matòréza- os áosv. Imprensar « Jazz (Sylvio Túlio Cardoso) . 29 sujeito.,.-C_mo''o_ deiàail jorj&iV™' % pondo-o da~vitima, poderá Rádio' (A. C.) 30 espaço em que foi feita a acusação,K disposição que. voltou à terra (re- E uma vez isso nao acon- OUtubro fazer, caso queira, a sua própria defesa. que sumo) 32 de tais artigos de fundo, tem tece só podemos deduzir que o objetivo Pausa para meditação 34 "fundo": determinadas pessoas. somente um prejudicar, desmoralizar De todo o mundo 34 torna claro: o sr te- caso do sr. Fenelon, por exemplo, tudo se No não se sujeitaram nelon foi um dos únicos produtores independentes que "trust-man", cedendo seus filmes. Tais ar- às imposições do não lhe condenáveis sob todos.os pontos de ti.os portanto, sao abomináveis, ser abolida o quanto antes. vista E' uma política mesquinha, que deve um artigo na última pagina dos Afinal de contas, a idéia de se publicar tais artigos encerrem alguma coisa de programas, não é má, desde que público, alguum coisa ÚU alguma' coisa que possa ser assimilada pelo é um veículo de propaganda dos construtiva. Um programa de cinema Nada mais. próximos lançamentos. NOSSA. CAPA de há muito que adotam Maria Delia Costa, estrela do • falar cm programas, os Cincs-Metro E por de arroz, batons, cinema e do teatro brasileiros, de estampar anúncios de perfumaria?, pó o sistema de mgles, etc-- depois de figurar còiii destaque cnnoHHis gravatas, guarda-móveis, molduras, cursos "Caminhos do Sul", lhes. resta para o elenco do h.me na película 1Indo o^edudíssimo espaço que encontra-se em S. Paulo, atuan- inteligente de se ganhar dinheiro Dizen cm exibição. Esta é uma forma do numa temporada teatral ao do Leão muito mais rt.nhe.ro com . «unsentendidos que a Marea ganha lado de Sandro Polônio. filmes exibidos, o que nao du- tsè negócio do que eom os próprios vidamos — a julgar pelos filmes...

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-.. A M HENRI GEORGES CLOUZOT

SUA VIDA E SUA OBRA • CASOU-SE COM UMA BRASI-

y.,.y' AmMwt' > *È íS •íÊmÈ. ^_Kyy' ¦ y[~Xr~.'W% BRASIL • LEIRA • QUEM É VERA AMADO? * FILMARÁ NO ^^MmmmimwiÊ''íllÍÍÍIl UMA ENTREVISTA COM SUA SOGRA • PLANOS E PROJETOS

\mm^B ¦ * Am^ÍAÈmmfk * ¦ * o*^^^^^^^^^^^« ' mmYmmAAAAEmLí'. ,v-- * ímJHh® Reportagem de

RENATO P. BITTENCOURT

crever diálogos, trabalhando na Ber- longo e anos, fazendo adaptações e diálogos para reali- produtora Henri Georges Clouzot percorreu um Leon Mathot e Pierre Fresnay. Em da Osso, tais como derie, com por vozes áspero caminho até chegar à privile- zações obscuras produtora "Duel" "Le "Ma "Un Soir de Rafle". 1940, colabora em e Monde Tem- que hoje ocupa, como um dos Cousine de Varsovie" e giacla posição ver- blera". A guerra, que para muitos só trouxe mais consagrados nomes do cinema francês. Em Berlim, encarrega-se dos diálogos das com desgraças, veio trazer a Clouzot a sua grande 0 traçado de sua existência apresenta-se inicial- soes francesas de filmes alemães e trabalha na oportunidade, Voltando. ao cinema, depois de mente indeciso, e mesmo toma uma ori- o famoso diretor Anatoie Litvak, ensaiando quando "Tout um estágio de ano e meio no rádio, entra para entação definitiva, nada deixa supor direção, como assistente de Joe May, em que parece "Caprice a Continental, empresa controlada pelos ale- ainda o vigor e a originalidade mais tarde 1'Amour" (1933) e de Princesse", "Le que pour "Le mães, e ali cenariza Dernier des Six" (1941), cinema não foi o seu com Charles Hartl, e colabora em Revolte" iria adquirir. 0 primeiro baseado num romance de Steeman e "Les Incon- objetivo, chegou o momento de esco- (1934). e quando nus dans Ia Maison" (1942), um dos últimos uma carreira, o Clouzot optou Nessa época, em suas idas constantes a tea- Iher jovem pela sucessos de Raimu. Nesse mesmo ano, enfim, Marinha, sendo, no entanto, reprovado no exame tros e music-halls, vem a conhecer Susy Delair, A Clouzot estréia como diretor independente, com de admissão à Escola Naval, por sofrer de então uma simples e obscura figurante. prin- "O Mora no 21", que adaptou de um cm uma das vistas. Voltaram-se, então, cipio, Susy o achou antipático. Depois... as miopia romance de Steeman. Há onze anos es- suas atenções a carreira diplomática, coisas mudaram. E os dois partilham juntos policial as para tava Clouzot no cinema, e todo esse tempo não esse fim estudou durante algum tempo aqueles momentos amargos de necessidade e im- e para deve ter sido inútil, como se diz, nenhum Brest e Paris. Mais uma vez foram contra- ao reconhecimento de suas qualidades. pois em pecilhos traço, mesmo os se apagam, deixa de ter riados os seus em virtude de uma crise Acometido de grave enfermidade, Clouzot é obri- que planos, a sua significação e a sua importância num financeira em sua família, e o quase futuro di- gado a se recolher a um hospital por muito novo homem, amadu- quadro. E o que é a vida, senão uma tela pin- plomata passou a escrever versos c cenas para tempo, de onde sai um "Paris-Soir", "Na febre e tada por mão Desconhecida?... revistas teatrais, foi jornalista do reciclo pelos vagares da reflexão. e secretário do cançonetista Mauricet. A crermos na solidão", para citar o seu amigo Jeanson, "éle no seu amigo Henri Jeanson, Clouzot era, na- encontrara o seu universo". Nos ócios tran- encontrara-se a si quela época, um jovem sem nada de excepcional, quilos da convalescença, mesmo, e os seus desejos e conceitos estrutu- vagando pelos bastidores dos music-halls e so- "O nhando em ver as suas revistas serem um dia raram com mais nitidez os seus contornos, ga- Com Assassino Mora no 21", Clouzot es- No treou magnificamente na direção, ficando na representadas. Esse moço que escrevia madri- nhando outrossim em força e intensidade. Clouzot então assi- situação delicada de confirmar as ex- gais delicados, cheios de personagens adoráveis entanto, Henri Georges (até procurar teria otimistas o seu e ideais, e para quem a vida não passava de nara simplesmente Georges Clouzot) que pectativas que provocou pri- "uma fantasia-ballet entremeada de canções e fazer concessões por alguns anos mais, para meiro filme. Escolhendo cuidadosamente diver- representada numa bombonnière", entrou para suprir às necessidades materiais da vida. Con- sos argumentos, optou, finalmente, por uma his- o cinema em 1931, com a idade de vinte e quatro tinua, pois, a adaptar peças obscuras e a es- tória de Louis Chavance, já recusada por di-

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MARIA MONTEZ CECILE AUBRY SUSY DELAIR Boatos de romance Só resta uma lágrima O passado não volta mais

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(íiuíéppé Ponti, presidente do Festival de Veneza, en- tíega á Clouzot. por in- terioédio.

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"Leone Hollywood versos pròdütorçsj e que trátaVa de uni caso crítico francês Georges Sadouí, provavelmente di San Marco", de' Veneza. verídico de cartas anônimas numa cidádezinha em virtude de sua posição ideológica como procura atraí-lo, e Selznick propõe-lhe fazer um francesa. Concebida cm 19I52, e apresentada comunista). Defendido pela imprensa e por altas filme com Jeniffer Jones no principal papel. como cenário, em 27 de novembro de l'.).'}/, à personalidades do cinema, como Mareei Carne, Os herdeiros de Massenet movem-lhe um .pro- "Associação de Autores de Filmes" com o titulo Autant-Lara, L'Herbicr, "A Sombra do Pavor" cesso sem base, pelo uso do título de uma ópera de "l/Ocil de Serpent", a história de Chavanee foi, finalmente, liberado, e o seu excepcional do famoso músico, e uni cavalheiro se queixa foi adaptada ao cinema pelo autor e Clouzot valor é hoje -amplamente reconhecido, inslusive de que o número do bordel que aparece no filme (acreseentandò-se o personagem do dr. Vorzet, pelo próprio Sadoul. Terminada a guerra, Ciou- é o mesmo de sua casa, pelo que tem recebido "0 Corvo", e daquela menina de óculos, niagnl- zot, juntamente com Chavanee, Fresnay, Anouilh visitas importunas. . . Coisas que só venr.au- fieamente interpretada por Liltiane Maigné), e outros, é acusado de colaboracionismo e pede- mentar ainda mais o barulho em torno dessa "A servindo de base para o filme Sombra do se a sua' retirada da França. À última hora, esplêndida realização cinematográfica, que niais Pavor" (1943), que tanta celeuma provocou. Logo quando estava praticamente com as malas pron- ainda projetou o nome de Clouzot nos meios ei- de seu lançamento, foi èle taxado de imorali- tas, o pedido é retirado, e o resultado é que nematográficos mundiais, sagrando-o como um dale e violência, e o de Vicby pediu a Clouzot, após anos de inatividade, dos mais originais e fecundos talentos do ei- governo quatro ganha "Anjo sua interdição, embora os filmes da Conti- para a França o Grande Prêmio do Festival de iiema francês. Depois de Perverso", Clòu- "Crime "sketches" "Retours hental, controlada pelos alemães, estivesse fora Veneza com em Paris" (1947) . Ei-lo zot dirigiu um dos de ã Ia alcance de sua censura. 0 diretor da Cine- Vie" e ultimou "Miquette et Sa Mèrè", ambos wm- do já consagrado como um dos grandes cineastas tografia Francesa pediu ao diretor da Conti- da França. No entanto, Clouzot tem planos ainda com Louis Jouvet' no papel central. Sentiu, en- nenlal que ao menos proibisse a sua exporta- mais ambiciosos, é com "Anjo Perverso", rea- trão, a necessidade de fazer algo de diferente, ção. Era tarde, porém, e o filme já estava fa- liza a sua obra mais pessoal, adaptando com de encontrar um novo molde de expressão. Aò zendo sucesso na Suíça. Uma forte campanha bastante liberdade o famoso romance "Manon assistir "The Third Man" de Carol Reed e "Louisiana se desencadeou contra o filme, sob a acusa- Lescault", do abade Prevost. "Pela Story" de Flaherty, fortaleceu-se essa primeira 'buscar ção de que era propaganda alemã e que havia vez" — declarou Clouzot — "fiz um filme sua intenção de um novel caniinho em "Une que 7 sido exibido na Alemanha com o título de exprime com tanto equilíbrio o mundo tal como sua carreira cinematográfica, buscando atingir "autenticidade" petite vi lie française", o que foi desmentido o vejo .atualmente"y Nova consagração: elogios uma absoluta (que faltou, a seu (liderou a campanha contra o filme o grande entusiastas em toda parte, e o Grande Prêmio ver, no filme de Reed, embora o considere per-

Louis Jouvet— padrinho de casamento de Clouzot e um de seus ajudantes ultimam os O grande diretor francês visto, com sua equi- Clouzot — conversa com ò engenheiro de som a filmagem de cena preparativos"Miquette para uma pe, em pleno trabalho. Clouzot é conhecido William Sivel, um dos técnicos que vem ad WM de et Sa Mere", seu recente filme por sua meticulosidade em todos os detalhes Brasil em companhia do diretor francês -A-\ *£Eí%,$¦£&E '"•Hei?** " ¦ mm^^SWWM ¦ ¦"..'?¦¦a¦ .x-.'••¦•:¦-....,

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O ASSASSINO MORA NO 21 — Interessante filme policial que \ SOMBRA DO PAVOR — Notável realização marcou a estréia de Clouzot como diretor independente, em 1912 que provocou ;T:.ndt celeuma, sendo até acusaria de propaganda nazista...

feito dentro dos objetivos se que propôs) e brasileirinha que veio lhe servir de musa ins- notável captar a esquiva e fugidia ator Louis .louvei, que a trata como a verdade das coisas. piradora de seus de agente renovador Resolveu, projetos, uma filha, e atuou em uma das peças da com- destarte, como que partir novamente de sua carreira cinematográfica. do início, panhia teatral de Jouvet, no Municipal. Depois e tentar escrever com a câmera tão Movidos forte curiosidade, 'Su,l, por pessoal c pelo de uma viagem pela América do retornou desembaraçada e livremente como um roman- desejo de informar ao público, procuramos sa- a França, onde tem os últimos anos, cista manejando sua e, mais ainda, seguir permanecido pena ber algo sobre aquela que havia conseguido en- integrada a inspiração do momento, na alta sociedade e nos meios tea- ultrapassando a ri- volver Clouzot, o frio anatomista da natureza trais parisienses. Somente o ano passado^ foi gidez das formas e sintaxe consagradas. Para humana, nas malhas do Amor, esse delicioso apresentada a Clouzot, na casa de Jouvet e, essa experiência cinematográfica, escolheu o invento "ávaiit- que Adão e Eva lançaram em naquela mesma noite, Brasil como cenário, onde filmará "Voyage o mundo lhe pareceu di- de premiére" para matar os óciós da vida tfan- Noces", anteriormente "Brasil". ferente (permitam-me um pouquinho de imagi- intitulado Mas qúila e tediosa do Paraíso, e que até hoje não nação...). Cupido não perdera tempo e, como por que logo o Brasil? — indagamos todos, ao foi supei-ado pelo engenho humano. Os noticia- dizia o velho Shakespeare, "não há verdadeiro saber da notícia. E a resposta logo se impôs, rios designavam-na lacônica e insatisfatória- amor não seja à vista". Os fatos óbvia e irrecusável. Deixemos o que primeira que próprio mente como Vera, jovem brasileira, filha do di- se Clouzot nô-lo diga — ''parto desenrolaram com rapidez e a,mãe de Vera para o Brasil por- plomata Gilberto Amado, delegado brasileiro à nos falou de sua surpresa, quando recebeu a que minha esposa Vera é brasileira. Ela teve O.N.U. Entramos, então, em contácto com a carta da filha, comunicando o seu noivado com grande influência na origem de meu projeto, c distinta progenitora de Vera que nos atendeu Clouzot. Em suas viagens França, Mme,; se não a amasse, eu não trataria o meu filme com pela a máxima gentileza, fornecendp-nos as in- Gibson, a mãe de Vera, não da mesma maneira, e não iria chegara a conhecer talvez jamais formações que desejávamos. Soubemos, ao Brasil". .então, Clouzot pessoalmente, mas já o admirava como que Vera nascera no nosso Rio de Janeiro e cineasta, tendo assistido recentemente "Anjo aos onze que anos fôra a França, tendo estu- Perverso". Tinha confiança na discriminação dado ano) "Les (um no colégio Oiseau.vY em ..da.__filha, sempre segura em seu das Clouzot havia se separado de Suzi Délair, julgamento companhia de sua irmã Ana (presentemente no e estava certa alegando ela atrapalhava *de pessoas, de que Clouzot, como que a sua carreira Rio e calcular ..... -ir) pela qual pude os encantos homem, é iâo interessante quanto o é como ar- artística. Depois, correram boatos de se Vera, com que quem muito se parece). Em l!).'3(i, Vera tista. Agora, terá a oportunidade de conhecê-lo casaria com a glamorosa Maria Montez, então foi novamente à França, desta feita lá perma- bem de perto, Clouzot e Vera, deverão che- em Paris, e brigada com seu marido Jean Pierre pois necendo seis anos, após o que voltou ao Brasil Aumont. Mas, era outra a sua eleite: uma bela novamente. Aqui, fêz grande amizade com o (Cont. na pág. 27) ANJO PERVERSO — A mais importante das obras de Clouzot, causou CRIME EM PAUIS — Im dos melhores filmes grandes controvérsias, entretanto, foi no policiais premiada Festival de Veneza até hoje feitos, recebeu o Prêmio do Festival de Veneza ' HB^^®<^^^*®&m-; mffi^B______mBlM ? *g_mm__\ ^t^^^^^ÊmWmmm^Êm mm^-; i Hlra^ ^cjv4< '^A^y^^-mÊÊmBL^áw wt&'*mMHM ¦] ^^^^^yA- WWtAm^^^^^^^^^^^^^^^^^j^^^¦^8m\^mmÊm_W_- "HB yyyy _m> WBkm^^ A K\M'.%MAAvmAAi:iA.mmKmm^^W&x^^¦&^Jfy2

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A CENA MUDA 7-3-50 — Páfí\ 7 ¦'¦¦'¦Br

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À MARGEM DE "HENRIQUE V II MERO M SHAKESPEAR i V

* rv-iv;y literatura com as * As relações da taWr artes das imagens * A filmagem da alto da íli^&^lHãMÉJÊâfe^..jSàmlSSSitfíf-í "O mmm^Smmmmí^^^íimlMs%^-y^Êmam%wBl batalha de Azincourt, ponto

• • -bWBP^ • TWrnffWWw^WWrnl^^^Hi^Mr'¦¦^^^¦^¦IpOPoTllr de Laurence Olivier * E+T.-í^.-y&t^mm&WJíc&IL&MmmmW:¦:-^^MH^éMMlfí^HrT^n^ ^ím ig|o~' O grande obra A pitoresca aldeia de Powescourt, na Irlanda, serviu de cenário para m^mm^Êm^ÊmWmWlk^W^MmWiaéyí Jfay^iH] ^ +KllH as cenas históricas * Da importân- '¦:• '%6S3SÍEKtxMm^MÈ&m cia da partitura de William Walton ;. /. 1KP11P1BM. ,Syy ir A maior orgia de tecnicolor ic Fil- mado um mosaico pictórico da época Reportagem de ALBERTO CONRADO

iv. Fotos

¦ -O- ^^ Universal-International yX BííM oMTMrf Iíti^otof ii BTrirT i^l III i»?-¦«??'^vfím^mW^t^MKÊrfW^1^^'Wm^mwtWíl^WMmW^^^'^^mWtWWlil^«laH^lllII ¦ ,M J li lili |l'i'' lllfc IS+ il'i J^^^H^^^B'^1 P Torna-se de maior valor virem a lume, a pro- pósito de um caso cinematográfico, as rela- ' ções da literatura com a arte das imagens e o - A situação de Henrique V se toma desésperaclüra, não sòraente pela inferioridade numérica possível benefício desta, quando se inspirar nas do seu exército, mas porque seus homens, denois de dois meses de combates e marchas for- reservas espirituais, fundas e enraizadas, do ânimo na luta desigual se lhes afigura cheia de reveses! çadas, estão sem para prosseguir que que produziram poetas, romancistas e drama- turgos. De maior importância é a sugestão, concretizada com evidência diante de produ- tores e escritores, de que um entendimento mais próximo entre o que atualmente se escreve e os que atualmente escrevem, com o que se filma '.. e os que filmam, traria indiscutíveis vantagens, senão para a literatura, pelo menos para os li- teratos e para o cinema. Fundamental é ter-se afirmado, com inteira razão, que o cinema in- glês só encontrarüa a sua importância ética conr tribuindo para a revelação e consciência do caráter, sendo certo também, que a projeção in- ternacional de qualquer cinema não se conse- gue na imitação de qualquer fórmula importada mas, sim com personalidade, com imagens nas- cidas de uma inspiração própria. E esse fator da suma importância encontra-se evidente em "Henrique V", o primeiro filme shakespereano dirigido e interpretado por Sir Laurence 01 i- vier.

HENRIQUE V VISTO POR SHAKESPEARE

Na imortal obra do dramaturgo, inglês surge a figura histórica do décimo Rei da Inglaterra sob um prisma interessantíssimo, valorizado com o extraordinário poder de mordacidade do O emissário (ie Carlos VI comparece ao acampamento de Henrique V para lhe dizer que se "de "Otelo" "Hamlet". retire. E a resposta do monarca foi: "Diga-lhe que venda nossos ossos depois de nos ter morto" autor e Analisando profundamente o caráter do jo- vem monarca, Shakespeare deduz que o estu- íy^yy^y^XyXXX^^f^X^y^^^^MíMWÍIK^i pendo triunfo', inglês que foi a batalha de Azin- court, em que os britânicos derrotam os fran- ceses, foi milagre de amor e não de estratégia. E sob este discutível ponto de vista, o drama- turgo desenvolve o drama exaltando a grande

'^*v^v'fljy¦ vitória do monarca, esperou 'O-'-:' y-y'y-y-y-''~-IFvi^lNfclfe^-, ^rv- b^IÍK^B^^iPm^^^^SBÍBBS>wPÍP^ que cicatri- t^!SBK£\ •'SG>'í ¦• O v>x.^-'^'^4?^^SHBnK^S[^K' ^mm'jv3^^MÊt)í&EÍ££tifflffi que zassem as feridas do orgulho francês para de- pois então reclamar os frutos de sua vitória. Olantagenet, Matilde, Catalina, Alice, Punales, *i¦ ^ Fluellen, Duque de Exeter, O * Delfim e outras figuras medievais da remota história da ilha bri- tânica, s*ão retratados pela pena sutii e até certo ponto mágica, de William Shakespeare, de uma forma e sob um prisma ímpar.

HENRIQUE V VISTO POR UMA CAMERA

'&' Este filme HkSÉ'> \y^^Mm\mWm^mW"''æ' mmmM^Ê^^^ÂaSar^m ^K^^> foi amplamente discutido como é ÍBBBJMffftL^fÉBMP^^H vulgar acontecer com todas as grandes pelí- cuias cinematográficas. Desde que se cogitou de levar à tela a obra imortal de Shakespeare não faltaram as opiniões contraditórias dos cé- ticos, que sempre se salientam pela sua falta de arrojada iniciativa quando se trata de pro- duzir um filme extraído de um drama clássico Na noite precedente à grande batalha decisiva, os soldados franceses jogam dados sôor- a da literatura mundial. sorte de Henrique V, da Inglaterra, enquanto este, pensativo, entrega a Deus o seu destino As dificuldades encontradas para a filmagem A CENA MUDA 7-3-50 Pás. 8 NICHOLAS HANNEN RENÉE ASHERSON Duque de Exeter ROBERT NEWTON Catalina, Princesa da França Punales

i seguindo a risca, com um respeito obra li- pela de Azincourt foi o fato de ser necessário filmar têm escrito sobre o filme), terária digna de louvor, foram inúmeras que que Lâurence por- um mosaico pietórico da época e não simples- x Olivier não adaptar "Henrique A quanto foi necessário contornar certas "maré quis V" ao ci- passa- mente um magnura" com visões de com- nema, isto é, recontar os mesmos gens, muito desculpáveis, desde episódios; mas que o cinema bates medievais. reproduzir fielmente, exige dentro da sua órbita em cinema, a peça de uma certa profa- Shakespeare, nação da obra. o que não é bem a mesma coisa. HENRIQUE V VISTO COMO CINEMA Assim, temos em "Henrique V", filme, Um dos pontos mais difíceis nesse sentido dois foi a ocupação aspectos curiosos, a considerar (e aqui reside das cidades francesas e as ba- Assistimos este filme e começaremos por afir- a originalidade) : dum lado, a parte digamos talhas, porquanto no original estes pormenores mar que somente um inglês poderia ter reali- objetiva, em que nos é apresentada uma fide- são apenas comentados enquanto que o cinema zado tão inteligente adaptação (melhor diríamos líssima e pitoresca reconstituição de um espe- precisava convertê-los em realidade. transposição) de Shakespeare "Globe ao cinema, con- táculo teatral, em 1600, no Theater" (dois servando da sua peça a grandeza, o sabor, o terços foram cortados em Lisboa, HENRIQUE V VISTO NA INTIMIDADE esperamos que' estilo, o tom e a linguagem. Um tal entendi- tão irritante agravo à arte não se repita mento entre adaptador e adaptado só Entretanto, poderia, entre nós), doutro lado, a parte digamos sub- para a filmagem da célebre ba- de fato, obter-se de uma profunda compreen- jetiva, em que a ação se desloca do palco, onde talha de Azincourt (um dos pontos altos do são da obra original e de uma profunda inte- decorre para o campo criado, pela imaginação filme), tornou-se necessário que a equipe téc- no gração espírito que a anima, ajudadas por do próprio público que assiste a representação. nica se deslocasse para a aldeia irlandesa um apurado poder criador, capaz de dominar as Logo no prólogo, o comentador a isso incita: Powescourt, pelo fatd de a européia não guerra dificuldades de ordem técnica e artística, que tornar possível a sua filmagem na Grã-Breta- "Empreguem tão arrojado empreendimento faria surgir a a imaginação realizar nha. O trabalho de transporte de" equipamento para cada passo (fatores que se verificariam esta empresa, com elementos técnico, artistas, operários, "Hamlet").- poste- grande tão pouco costureiros, técnicos, riormente em dignos. cozinheiros, etc, exigiu a construção de um Quando este filme fôr exibido aqui no Rio, enorme acampamento alojar toda para essa haverá, talvez, quem, baseado no velho prin- gente. Os sindicatos locais forneceram 500 extras cípio de que cinema é sinônimo de movimento, Suponham que se encontram entre o círculo para servirem de soldados. Para a cavalaria não considere este filme uma obra perfeita, ou destas paredes, duas monarquias. foi adquirido 180 cavalos e outros poderosas tantos gi- bem resultada, sob aquele já discutível ponto netes, todos adestrados na difícil arte de de vista. montar. Não haverá, porém, entre os que sabem ou Completai com os vossos as Os diretores artísticos Paul Sheriff e "podem" pensamentos Carmem ver cinema, quem não fique, pelo nossas imperfeições. Dillon foram executaram quem as decorações menos, deslumbrado, pois raramente espetáculo da época, as tendas de campanha e todo o apa- de tão grande beleza, de tão apurado gosto e rato guerreiro que dão ambiente aos acampa- de tão original concepção nos terá sido dado Imaginai, quando falamos de cavalos, que es- mentos franceses e ingleses. apreciar. tais a vê-los, marcando a terra com os seus pés Um detalhe curioso da rodagem da batalha Há a notar disto (e parece esqueceram-se os orgulhosos porque são os vossos pensamentos

*¦-•'-'¦ ' "^^3 '-•-'•' f'' ^BKfc-flBK^rpffyyRRffi^fc^^•'^*8ÍíÍ'Í^~^BFWBSJÍ]J?jffi n: '"' "Iriff^^^ar.ff^KFH ^SJff^Ftít mümtSmAAmulummm *m^ͦ *i'&km\ *%&$$&& ymmmm\Ím\A¦•' ¦ ^^^^^SEÍv ¦'¦"¦¦- -^'¦*y*-'^^^^^BKj3&'?v^^^^BBlfr^> j*"' "^MijJBfc *^wW"'¦ IBwSJI^&vMBPBBaj^^g -¦'"' EiAAEÊMmmmT&BP'*' Xv,'1. .',1

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Henrique V" foi grandemente valorizado As cenas da batalha foram reproduzidas «Henrique excelente fotografia pela em Em V" todos os detalhes foram ri- de Robert Kraskcr. que toda gua grandiosidade e realismo, dentro das observados, conseguiu realizar uma epopéia em gorosamente reproduzindo-se com tecnicolor possibilidades sem limites do cinema moderno perfeição os costumes das épocas medievais

A CENA MUDA 7-3-50 Pág. 9 JIBPliS

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UM APELO

Não sabemos dê que especial favor gozam os comerciantes de filmes para se permitirem mu- tilar as obras aue compram ou alugam. Não sabemos mesmo se existe qualquer entidade que proteja os direitos dos realizadores de filmes, uma vez estes lançados no mercado. Mas go- zem uns de tão estranhos privilégios, estejam os outros à mercê de quantas tesouradas qui- serem dar em suas obras, é preciso que um veemente protesto se erga c não passem sem acusação tais fatos se porventura o filme não fôr exibido no Brasil com o tempo integral de 1 hora e 44 minutos (16 partes). Que esta su- gestão passe, que este aviso não seja ouvido ou secundado é de esperar. Mas que ao menos aqueles verdadeiramente amam o / a atenção em "Henrique V" é o guarda-roupa, poucos que Um fito oue"finger cliama cinema se não calem. devido ;i Furre, uni verdadeiro primor de inipecabilldade

A'CENA MUDA — 7-Ü-50 - Pág- 10 -:¦¦:, jfflBjwg ¦"''¦"¦ flnflPJ Tr"

jem Anthony Carueo (um coadjuvante bas- tante conhecido, que aqui tem o melhor papel de sua carreira) é perseguido pela rua api- nhada por dois "gangsters", enquanto sua fi- lha (Joan Lazer) grita em desespero. Além de Caruso e Lazer, quase todos os coadjuvantes foram bem escolhidos e dirigidos, destacando-se Barry Kelley no papel de rá- bula da malta. Robert Osterloh, numa ponti- nha, também impressiona bem, e a sua morte, contada por elipse é uma das melhores cenas do filme. No papel principal, Glenn Ford convence. Nina Foch também aparece num bom desem- penho, ainda que seu papel muitas vezes pare- dllM,u_MMjiiitflMlJBflWWIs'v'""''"^"" ' ça ter sido metido na historia apenas para ;* agradar às farss eme exigem romance em qnal- quer circunstância. ALEX VIANY

do— e façam uma comédia à altura da folia &m íavorita dos cariocas. BEIJOU-ME UM BANDIDO "The Produção Atlantida (Rio de Janeiro), 1019- Kbsíng Bandit". — Produção e dis- 1950. Distribuição da União Cinematográfica tribnição da Metro-Goldwyn-Mayér (Holly- Brasileira. Direção de Watson Macedo. Cena- wood), 1948. Produção de Joe Pasternak. Pire- rio de AHnor Azevedo e Watson Macedo. Ci- cão de Lasío Benetíek. Cenário de Isobel Len- negrafia de George Dushek e Pedro Torre. C CZAR nart e John Briard Harding. Cinegrafia (Tech- Lançado no Rio de Janeiro em fevereiro de NEGRO Uicolòr) de Robert Surtees. Efeitos cinegráfi- 1950. Elenco: Anselmo Duarte, Oscarito, Grande cos especiais de A. Arnold Gillespie. Sonogra- Otelo José Lewgoy, Eliana, Modesto de Sousa, "Undercover Man". Produção e distribuição fia de Douglas Shearer. Direção artística de Rocyr Silveira. Adelaide Chiozzo, Jorge Gou- da Columbia (Hollywood), 1948-49. Produção Cedrid Gibbons e Ran dali Duell. Decorações lart. Marion, Elvira Paga, Ruy Rey, Cuquita de Robert Rossen. Direção de Joseph H. Lewis. de Edwin B. Wíllís e Jack D. Moore. Partitura Carballo. Cenário de Sydney Boehm e Malvin Wald, musical de Nacio Herb Brown. Letras de Earl baseado num artigo de Frank J. Wilson e Brent e Edward Meyman. Orquestração de Lso Sem dúvida, o filme carnavalesco fêz muito numa história de Jack Rubin. Cinegrafia de Arnaud. Coreografia de Robert Alton. Dire;áo desde aqueles abacaxis musical de Georgie Stoll. Coordenarão de progresso — de Wallace Burnett Guffey. Sonorrafia de Jack Goodrich. Dov^ney"abacaxi" um dos quais, enfaticamente, ti- Direção artística de Walter Holscher. Decora- Adrienne Fazan. Lançado no Rio de Janeiro nha até no título. Já há, uma his- ções de Williah Kierman. Partitura musical em fevereiro de 1950. Elenco: Frank Sinatra, tória mais ou menos intelegível, os atores têm de George Duning. Direção musical de Morris Kathryn Grayson, J. Carrol Naish, Mildred melhor orientação, os números musicais são W. Stoloff. Coordenação de Al Clark. Lan a- Natwick, Mildred Ramsumny, Bilíy Gilbert, encenados com um certo bom gosto, e — na do no Rio de Janeiro em fevereiro de 1950. Sono. Osato,. Clinton. Sundberg,. Carloton parte técnica — podem mesmo ser notados ai- Elenco: Glenn Ford, Nina Foch, James W7hit- Young, Edna Skinner, Vicente Gomes, Ann guns vestígios de continuidade e ritmo. more, Barry Kelley, David Wolfe, Frank Twed- Miilcr, Ricardo Montalban, Cyd Charisse. Não que "Carnaval no Fogo" mereça o seu deli, Howard St. John, John F. Hamilton, Leo sucesso. Seus defeitos ainda Penn, Joan Lazer, Esthcr Minciotti. Angela Quando um dos ardorosos são por .demais Clarko, Anthony Caruso, Robert kay defensores do ci- óbvios para que possam ser perdoados patriò- Osterloh, nema americano disser, em desespero, que há ticamente. Nota-se que o cenário é aoressado Medford, Patrícia White. Peter Brocco, Eve- público para tudo, eu lhe direi o -— e rett Glass, Joe Mantell, Michael Cisney, Mar- "Beijou-me que público isso não pode ser perdoado nem num cella vaipu um Bandido" da primeira filme carnavalesco. Há situações ilógicas, corte Cisney, Sidney Dubiji, Wiliam Vodder à última oena. E não foi vaia de moleque, mas descuidado, personagens màl desenvolvidas. sim a justa manifestação de uma Outro serii-dccumentárin bem feit^>. ra trà- platéia que Dizem os amigos de Watson Macedo, "A "O já sofreu demais com os chavões de Hollywood, êle tem "Carnaval que dição de Casa da Rua 92", Justiceiro" e e que não mais está disposta a suportá-los em jeito para diretor. no Fofo" demais filmes representativos do gênero. Jo- silêncio. não o prova. Mas, por outro lado, em se tra- ta'ndo^ seph H. Lewis, o diretor, vem prometendo fa- "Beijou-me de uma coisa feita a grande velocidade, zer coisa boa desde "Trágico Álibi", um exce- um Bandido" é um espetáculo tambem não o desaprova. Teremos de esperar "O supinamente ridículo em que Frank Sinatra por "A Sombra lente melodrama de linha. Czar Nep.ro" e Kathryn da Outra" para verificar se ainda não é o trabalho que dele pode- Grayson desatam a cantar por dá Macedo realmente faz jus ao testemunho de grande cá aquela palha. Sem dúvida, a voz de Sina- seus admiradores. rnos esperar, mas confirma amplamente o seu talento. tra é agradável, mas não em doses ourgativas Anselmo E o cantor parece ressentir-se da ausência de Duarte continua â ser um galã "O Gene Kelly, está futuroso. Falta-lhe direção, é verdade, mas Bem fotografado e composto, Czar Ne- pois insuportável como ator. ve-se só tem um defeito capital, tornado ainda Alem disso, fotografa mal. A Metro já devia que o rapaz tem vontade de acertar e gro" ter aprendido a não "close- melhorar, e isso não é coisa desprezível em mais grave pela sobriedade do conjunto. E' fotografá-lo em' nosso cinema. aquela seqüência em que a garota Joan La- up", mas insiste em fazê-lo. Quanto a Ka- pobre Quanto à heroína. Eliana, thryn Grayson. continua a sobrinha do diretor, nada posso encontrar de zer traduz a insuportável cantilena de sua ser a aluna apli- elogiável em avó, interpretada Esther Minciotti. E' di- cada de uma professora de canto do subúrbio seu desempenho. Pelo contrário por Como nos azucrina ouvidos, tenho razões de sobra crer não fícil adivinhar porque os cenaristas desceram os a danada! sairá bem para que se a .um recurso tão baixo: a seqüência é ridí- do "Aduplo e difícil papel que o titio O filme, dirigido pelo estreante Laslo Be- lhe deu em Sombra da Outra". E* uma cuia de princípio a fim, e chega a provocar nedek, ainda tem J. Carrol Naish. um dos menina apenas engraçadinha, sem nenhum gargalhadas. curso re- piores atores do cinema americano, e uma dramático ou cômico em evidência, oue filme Lewis é bom ape- grande coleção de mexicanos e espanhóis fa!- canta mal, dança mal e não sabe Mas o de Rossen & sificados — zem-me vestir. Di- sar desse lapso. Contando a investigação de entre os quais o russo Mikhail que ela própria desenhou os seus ves- um caso de sonegação de imposto sobre a ren,- Rasumny e a nipo-americana Sono Osato. tidos. Nesse caso, como observador masculino devo dizer da, pelos agentes dò Tesouro, tem alguns pon- Esta última, uma das melhores bailarinas do que Eliana se prejudicou, pois; tos de contacto com outros espetáculos do teatro da Broadway, aparece ligeiramente num sendo pesadinha. desenhou umas roupas gê- a fazem aue nero, mas nem por isso deixa de prender o ín- só número. Com certeza, ficou em Hollywood ficar atarracada e pesadona. terêsse do espectador. alguns meses, dançou cinco números (pelo menos um segundo foi cortado da cópia fi- Dos outros artistas do filme. Oscarito rece menção me- Se há uma seqüência fraquíssima. há di- nal), e deixou quatro no chão empoeirado de especial. E' um excelente come- versas de valor — especialmente aquela Culver Citv. diante, mas ainda está à espera de um bom grande cenário e uma direção segura. Por enquanto, parece querer arrancar ticao. gargalhadas com bo- Grande"J¥lieta"' Otelo aparece pouco. Seu mi- ^S™^00!*10^ apesar de provocar a hilaridade da platéia, é de mau gosto. "Carnaval A revelação de no Fogo" é José Lewgoy no papel do bandido "Anjo". Estu- dioso e inteligente, Lewgoy demonstra, numa aparição ligeira, uma segurança raramente vista no cinema brasileiro. Indubitavelmente, tem um grande futuro. TONÓFOSFAN Os outros artistas quase nada fazem. Mo- desto de Sousa talvez seja aproveitável; Rocyr | Silveira, um bom rapaz fora da tela. aparece num papel altamente ridículo, e ainda não se pode prever se tem ou não futuro; Adelaide Chiozzo ^ e outro enigma. ic Uma ampôta de Tonofosfan Os números musicais são razoáveis. Elvira contém !1°/o de fósforo em Paga, apropriadamente desnuda, compensa combinação orgânica rà- jcom a sua figura a falta de graça da marchi- "Sangue assimilável nha e Areia". Cuquita Carballo é 92y5bi9%s&í^v- æMmn~iSr*>*!!ZdmaíÊÉ£^Bl^mmmk*S^KSRl%£^m -. . pidamente uma foragida dos filmes mexicanos, e tanto ¦nflHKSffiKgg^jafflBPyrSi w*£jr-flwg3fAmw^StmmAfí^^'' XmmW . xX-i:-' -.• Tonofosfan é abso- rebola que até ameaça as glórias de Maria ÍC Antonieta Pons. Marion imita Carmen Miran- lufamenfe atóxico. da. Ruy Rey aparece com sua orquestra. E nM BBTl' TflM»h^ÉÍFii lífli •¦¦.:-aWT Jorge Goulart, com sua cara de garoto, prova ^Ê M^mÊÊff^xx^aflflfl^ j it Tonofosfan nào produ2 efeitos que está a caminho de ocupar o trono semi- secundários. vago de Sílvio Caldas. E' uma vez natural e -xxx-X' P^^^g^v U agradável, com a boca do sambista nato. Cxas. com 10 e 20 ampôlas de 1 cm5. "Carnaval Enfim, no Fogo" é, dentro do f W^BAYER \. gênero, um espetáculo "alós-alôs"divertido. Uma grande y^v ^— J distância o separa dos do passado. e Mas, ainda assim, espero que, no próximo ano, j os fazedores de filmes carnavalescos comecem "¦¦¦'"¦ æ mais cedo, pensem mais, tenham mais cuida- i «...... ii . „

A CENA MUDA — 7-3-50 — Pág. U

HAÉtSk '. «- -.- .'r- -. ¦ •- ¦ ¦ . - ¦• . . r 11 w^wj iji it^***wÊ^?^feiTmnnraMiwiiB

traüi. México! Terra de encanto e de grandes ffc^VjffTgpjjjHB'**';•'^^Aè''•'£%'¦"**',A^'^^S^^^Lí^^^w^M^^^^v^^^tÊmK^Kmmí-- erguem mmmWp&''-*£3§IM .^RKs& £ hA:As M ^ históricas, onde, na sua capital, se ções do as ruínas aztecas. De um lado a outro pais mural, tudo nos parece uma imensa pintura uma técnica onde as cores são jogadas com ' \ "'¦. mwÊ%BÊSÊ^^m^m^^^^EA A . y^MKffililJJ^^ perfeita. bronzeada 0 verde sombrio dos cactus, a pele tcc- dos seus habitantes. E sobre essa fantasia nicolorida, a sedução de uma música popular H^§f|fm .J^9¦¦^^^^i^^i^^i^'^^' ~: en- \jm$L.¦$$ JH§£<§ incomparável que tão bons representantes Monge, contraram em Agustin Lara e Chucho cujas canções iremos repetir brevemente quando "De noco filme da virmos pecado em pecado", o a sua 7 atriz Esther Fernandez que para assistir Brasil, estréia foi trazida pela Art-Filmes ao fato ci- constituindo esse caso num interessante nematográfico. Esther, tipo de beleza tropical, colo- morena cheia de candura, é um dos tons ridos mais cativantes do velho México. no aeroporto Quando a vimos desembarcar os cum- do Galeão distribuindo sorrisos entre impertinente, cuja primentos de um cavalheiro única credencial consiste em ter sido pandeirista do extinto Bando da Lua e outros com ares de oportunistas em caráter oficial, imediatamente nos veio a lembrança Guadalajara, a terra das igrejas sedutoras e dos palácios encantados, de mais Manzanillo, porto na costa do Pacífico, que tropical, belo e parece um quadro de pintura emocionante. Tínhamos a impressão, ao olhar- mos os magníficos olhos negros de Esther, que todo o México tinha sido arrancado da América do Central e plantado em plena São Sebastião Rio de Janeiro. E, entretanto, bem longe es- longe tava o país azteca do Brasil como bem estava todo o mundo do pensamento do carioca naquele domingo de carnaval e.i que a estrela mexicana chegou acolhida por um calor im- placável. SAUDAÇÃO QUE PODERIA SER MAL INTERPRETADA Depois de muito custo de Esther Fernandes e sua comitiva ter atravessado a cidade, onde ' o calor do sol, das a^a^Hf^BBH^a^a^y^^^B^Hl "' '^IBlSg""^ ^^^a^P^^^Pf-^^CíÃ^^H KmL^Í^''': ^^^^^ffiÈ^í''^^^JMÉMÚÍÉÍÍmüSÍ os foliões ferviam entre cuícas e dos pandeiros, chegou cm frente ao Hotel Serrador, onde imediatamente a artista foi cercada pelos fans quando ouviram falar ao repórter radiofônico que a acompanhava que a "Santa" se encontrava no Rio. Convidada pelo mesmo a se dirigir aos ouvintes brasileiros a estrela causou muita estranheza, porquanto as únicas palavras que proferiu foi em agra- decimento pela grande recepção (?) que o go- vernádor de São Paulo lhe ministrara. Convém (Cont. na pág. 34) As pernas üá artista reveladas ao público MIIIHflilIlIffllffl ll^Bialllyyy^ tov-kv::::;}.íí,:.-.vy¦-¦yyyyyyy i': 'f^fl^HB y|y WAyEy:'.Eyy nflBKJBPHIMB. .

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Uma "Santa" viajeu de avião A estrela, acompanhada da sra. Hugo dei Car- O México sorri til, quando era recebida pelo sr. Gastão Sor- rentino, diretor da Art-Filmes

A CENA MUDA — 7-3-50 — Pág. 12 ^^^^^^w^^^^SSSí^^^SSÍSSsSS^rW^^S^v^W ¦ ( p&*»;

1 ''iiilllii I \i^ãm wmmmbbbbbBBbBb^»m»SbbBH i I .-xmy---x,yXS-xArX .ASA yyyyy-y-yyyy-yy-yyyyy-'-'-' :¦:'¦:¦¦.•¦¦:¦¦.¦¦• ¦aPBlffni MIM

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yyy mm»¦ mMÊm ííWSyíSfSÇS m W§SS$8£gS8ií&mmmm m m&síSià mMmMm m wmm wmè "SANTA""Seria uma grande satisfação para mim trabalhar no cinema brasileiro", declarou Esther

A DO liiLíÀlLU i— a CTk aSal ^^mmW «B "Santa", Esther Fernandez, protagonista de veio a o nosso país para assistir à estréia do seu próximo "De filme Pecado em Pecado" * Impedido o trânsito em frente ao Hotel Sérrador ík Saudação que y?m poderia ser mal interpretada * Começou sua carreira aos treze anos ík Casou-se em Hollywood * Na tela, uma arrogante, na vida real, de uma timidez infantil * Das possibilidades de fazer um filme no Brasil.. . e a "S anta" brincou o Carnaval

Texto de ALBERTO CONRADO Fotos de ARNALDO VIEIRA JÚNIOR " Kisl'

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Esther Fernandez, a pérola üe Jalisco

A CENA MUDA — 7-8-50 — Pág. 13

/ Duo* de Dmytryk Young foi contratado para Robert masculino de fazer o papel principal de a em ••The Story of a Divorce". ao lado DmytryK. ex-coordenado,.começou do filme que .lack O canadense Edward *tr^ida,".^ ^en^urn-£ Bette Davis, estrela a atenção do e da cri °» °°m H Strball e Bruce Manning produzirão tretanto. chamou público Dasou a fazer parte Os fãs vão ver ês- Lego no ano seguinte, con A* * ™*n;^fol nàraaRKO Radio. drama bem dirigido. talento foi am.am„íamer..te . confirmado_^. le? dois artistas juntos pela primeira time de novos realizadores americanos. E seu embora ambos sejam fa- do primeiro • - ''• < ^ ^ ¦ ¦-¦ vez na tela, "Acossado", "Rancor", e outros filmes.i 7 k l~ -k k;k-i-y voritos do público ^/»u"£V«°S-iRtA em "The Story of a Divorce" é a histó- ,a not^ depois Em 1947 e 1948. porem. Dmytr-K atraiu a ira ria de uma mulher que, p .vinte S^^^^^Ti^ anos de vida matrimonial, se vê diante ricanas, sendo banido dos estúdios americanos {^^J^^. alguns meses. — com o e o .tros c neastaa cte vaDuranteIngiaterra. de uma situação nesperada Scott. seu companheiro de diversos filmes, pedido de divórcio do marido. Amargu- eitou uma oferta para mrA^ analisa o o diretor ficou sem saber o que fazer. Depois a rada a princípio, ela passado '^"^^^J^ P e checa à conclusão de eme seu ma- Seus trabalhos ingleses (antes já d primeiros"Give recebidos crítica lccai. 1( rido tem razões de sobra para querer '«Obsession" e Us This Day", ambos bem pela divorciar-se.M um filme estão sendo es- "Obsession". em ••«*-< ain To-day" (outubro de 1949K Os cenários do como nota Dllys Powe,. Jecebeu critos por Bruce Manning. com uma motivos íortuTos. Seu elimina os defeitos do bom bocado de publicidade por ^J^-^^JZv*. re- nova técnica que crime através da dissolução do sistema usado P«a <^^rt *«í£í desaparecer a vítima de um Alec Coppel que A direção do filme es-ea- filme, na verdade, foi baseado ^er*™*™™*^ ^/^ em retrospectiva. cente caso criminal inglês. O ^tm avançada tá a cargo de Curtiss Benhardt. teatral, ca versio acaba de fazer para a também teve uma adaptação 'vMa loi transfe- ¦rtcoí£>bS?Young rumores do caso Haigh.^^^e.rfapretutaçâo Sua I-™** "'Bride for Sale¦", com Clauaetxe quando surgiram os primeiros era suficiente- Brent. "The Story of Haigh; mas o sem acionai episódio da v£a^™*rea cSberte George rtda até depois do veredicto de ttQ^ mvorcl" é a primeira de Bette Davis imaginária, na tela um in^^^°r^rie°SpÔBai 2 seu contrato de 18 mente recente para dar à história espos qU€ depois de terminar de Hariey Street, loucamente —^ anos com a Warner. sion" é a história de um psiquiatra it o j^ com um admirador e se põe a executar um V^oáe^meperfe diretor, adqui- a surpreende que o *> John Ford, o laureado seu exemplo não pode ser imitado sem alguma dificuldade.]^ três canções de Stan Jones, o com-. centar que ^ riu do Oeste K-ia- exige uma área bombardeada e tim porão com ^z^^^^^^Sng positor da famosa toada lar do plano a viuma.vivm. b-m alim n_ ers in.the Sky". condições. Nessa masmorra apropriada o doutor mantém serão ouvidas na perfeitas o «^'^^ As três canções, que íada. e tendo à sua disposição as melhores leituras, sendo fita "Wagon Master", têm os títulosi se- A demora é ™ce^la "Wagons West", "Dust" e uma corrente oue um dos pés do prisioneiro a parede guintes: do por prende nao suspeite; de se^ carC^ "White Top". Scotland Yard. em sua busca do homem desaparecido, numa para que transportar o ácido in Ford está atualmente pequena reiro; é também necessária para que o médico de Hariey Street possa povoação do Estado de Utah, de nome numa bolsa de borracha para água Moab, que tem pouco mais de mil e dispensável, de seu laboratório, pequena jiuentg. almas. Ford está filmando a direção e a ™^°_ quinhentas e ¦õ-^Sra vistam /-á3ZS5Z?A mnvenerâvel melodrama. Mas cenas com duzentas e tantas pessoas convincient^mCo^a°is °dJ™Q dezenas de cavalos. A vila acha-se afãs- fazem dele. de em vez. um espetáculo dconfortàvelmente chegar ao local da filma- quando desempenho bem mais discreto tada, e para tor. Robert Newton, tem um de seus melhores trabalhos: um gem os artistas e os técnicos têm que E, no da vítima, ™n ator todos os dias. do os seus últimos e, consequentemente, mais inquietante. papel viajar"Wagon 75 milhas que mas sólida. Como c supe in- Master" será distribuída pela americano. Phil Brown. tem uma interpretação despretenciosa retrato de^ descuidada per RKO Radio. tendente de Scotland Yard, Naunton Wayne dá-nos um irresistível • esse espetáculo <*e Griffld sistência. Mas os louros pela excitação que nos provoca Foram comprados pela RKO Radie os principais homem com um sentido ex- "The Mill", Guignol cabem ao diretor, Edward Dmytryk. Dmytrik (...) é um direitos da novela Marriage câmera e do uso do ritmo para criar tensão.. obra escrita originalmente para o ei- traordinàriamente seguro das potencialidades da neraa Leon Gutterman e Ed B. mwmmL?" "Obsession" de toda a tolice básica de por mm? O resultado de sua direção de é um filme que. apesar Westrate. RKO, Sid sua história, é quase desagradávelmente excitante". O produtor-executivo da "The Statesman & Rogell. deu a Lewis Rachmil a tarefa de da história, William Whitebait. em New trata dos Depois de caçoar bastante "... realizar essa película, que semelhante. o filme nao aO- do casamento e dos esíorços de agosto de 1949). chega a uma conclusão problemas eclesiásticas Nation" (13 Incomu- feitos pelas autoridades pa- de mais nada, e levando-se em conta aa circunstâncias, ra evitar os matrimônios feitos as pres- surdo como parece. Ê. antes impensados. como Wayne têm os seus melhores pa- eas e os divórcios mente bem dirigido por Edward Dmytryk; tanto Newton Não foram ainda anunciados os no- e. em os tipos, se nao os acon^ mes dos artistas que farão parte do em alguns anos e cabem aproveitá-los ao máximo; geral, nem do seu diretor. péis exemplo, com o elenco do filme, rtr convincentes. As cenas no porão conveniente, por tecimentos, conseguem . troca de nomes de batismo, são brilhantemente arranjadas Samuel Goldwyn contratou Norman hanho lego atrás da parede e uma novela The m. também tenha os seus aspectos Mailer. autor da popular k "Give us this day" é um filme muito diferente, ainda que Naked and the Dead", e Jean Mala- de ei- francês £¦¦'¦¦ Io. num edifício em construção, por uma enxurrada quais, novelista e cenarista pa- i macabros: no final, o herói é soterra "Christ ra escrevam também os cenários vi- Pietro di Donato, in que escre- mento armado. Baseado numa famosa novela do italo-americano nematográficos da história que em veram "Nighit Wind". "Give em Brooklyn. e é uma história de gente pobre juntos. tra- Concreto", us this day" desenrola-se Malaquais, autor de quatro livros do francês «»g; luta com a pobreza e o desespero. dSo? literário com "A ultima Pcrta". que só em 1^ ve o primeiro prêmio desses livros£heo- Whitebait criticou o filme Juntem»-« phrast Renaudot" per um WUllam de,1949), diz "Men from nowhere' Sua em "The New Sta «an * Nation" (5 de novembro intitulado por eZ à Inglaterra. Escrevendo novela mais recente, publicada ao reconstrução: seu entrecho de pedre r^ ita- é "World Wiíhout Visa'r. "Give this day"'nao é menos notável co Doubleday,"Nipht se éle: us risco foi cM- Wind" é uma história que a luta con ra a pobreza, o desemprego e o estação de rádio. Uanos. um casamento em BrocWyn. desenrola numa americano, e filmado num estúdio mgles fete • Io Edward Dmytry*. um refugiado' anti- por "As da Ira" e "Consciências Howard Hughes adquiriu os direitos americano oomo Vinhas "Mad novela de p^uto do exílio podV p'arecer-nos de With Much Heart", que é um ^ntimento mais ou Gerald Buttler, oa»a uma produção de e foi inspirado por um sentimento muito parecido, Mortas", reahsmo. "Give us tb.s que Robert Ryan terá o papel prmei- aos c*«s> na terra da fartura. Do lado do segundo a RKO anuncia. menos permanente (graças pai, de amor, mesmo ter transmitido as ironias sensacionais da Trata-se de uma história day" é até certo ponto, notável; e poderia com uma atmosfera de violências. A pe- se baseia, nao fora um filão poético que derrama mdi- licula será dirigida por John House- novela'"Christ In Concrete". na qual Nicholas Ray. Reu- do desaparecimento do herói num man e produzida por '¦•--. tipos m tito antes eproduziu -5' sem rima e esmaga os ne-se. assim, a dupla qu mentares versos "They metade prende o espectador, com desempenhos Live by Night", de tão grande banho de cimento. Tal como está. a primeira Farley Granger. Cathy agradáveis causa de seus sucesso, com Lea Padovani e outros qu3 são ainda mais por 0'Dcmnell e Howard da Silva, tanto nos de Sam Wanamaker. Estados Unidos como na América La- rostos novos". — A. V. Embora a novela de Butler se desen- role na Inglaterra, a sua versão cinema- tográfica "Mad With Much Heart", tem Boston como ambiente. A "Give a cidade de - saibamos, tanto "Obsession» como us this filmagem foi iniciada em janeiro. DOS DISTRIBUIDORES: Ao que ii •• NOTA no Brasil. day" aülda náo tém distribuição

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Gigantescas máquinas jorram o gêíó para robr'r o cenár'o on^le se desenrolará uma cena de "Hollyday Affair", da RKO-Radio ^^HÍHtt^_y^^^^_^^_Siv:::^_^___! __H___________R^X?aH ______

' 'í ~ 'H? lüii^lS ;. _roBÍ8______fflH______7!^^*?'** ¦ w^_. a'_>a%s_jS5 »..¦>: ^|T*i|i^^^^Wl^^^^j^^^^^^B^-SB_!» ^S

Fabricando neve sob um sol abrasador

Tal como nos contes de fadas. Hollwood também consegue fazei, coisas espantosas, graças à sua potência técnica, cujos aparelliamen- tos podem transformar na mais crua realidade os mais intrincados fenômenos físicos, que colocam na algibeira todos os milagres de ..'"'xíxíx-, ? que i«wffiTWfT_lnJllHfiHfcfà iTrf* i if^ÍmtW _rf_n___" nos fala a Bíblia. Mas a questão, amigos, é que a tela prateada do ei- nema nos oferece apenas uma simples ilusão de ótica, pois poucos "milagres" sabem, realmente, quais os recursos adotados para que tais nos pareçam tão perfeitos. Ainda recentemente, os estúdios da RKO __MBillfr.^lli%&NÊ^^ resolveram trazer a temperatura e a neve muito habituais no tempo de inverno, em . li^^^^^^_^Í^ra___i^i_^_i I New York, para a ensolarada e tropicalíssima Califór- mMBmP'™»^^«s_____Ü__^p^_í^ nia, onde se desenrolam algumas cenas do filme ali em f^_üH :,Holyday produção: Affair", estrelado Robert Mitehum e Janet Leigh O "decor" por foi construído, à semelhança do Central Paru. e nada menos mmW- _ ".xXp ¦hBB_____B_H_ÜI''1 '"_____Ü____^éW I de 12 técnicos especializados exclusivamente em fabricar "neve" mo- vimentaram os miolos — e as máquinas puseram-se a funcionar. Ilu- minação, vento, e até a própria temperatura baixou, oferecendo o máximo realismo possível, dando aos artistas a impressão exata de ':' estavam "script". ''^lilln"rl11' liæ-: que justamente no local desejado pelo Assim que .a cena fôr projetada na tela. os fãs não duvidarão de sua autenticidade E o mais pitoresco de tudo isso é que até os próprios técnicos, depois Robert Mitchum e Janet Leigh, rodeados de uma temperatura arti- de verem a cena, ficial baixíssima, sentem o frio verdadeiro, tal como se estivessem no chegaram a duvidar de que tudo aqui não passava Inverno de New Vorfi;, no Central Park, onde se passa esta cena de uma simples ilusão de ótica... ' "¦¦• ¦ ' ¦¦¦¦ "X ' .',.,¦ ¦-'.'¦¦.¦.....-. ¦.¦..¦¦¦.•¦,..•¦.¦¦¦¦.¦¦¦¦¦'.¦,¦¦ • •¦'"'"¦ ''¦¦¦..!.¦ '";.-' ¦¦:. :¦¦¦•* X.' .: . . : .'* . . ..; .. . .¦ ...¦..¦• ¦*".¦_ ¦¦• -

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A VIDA DE BEETHOVEN RESUMO DC FILME AUSTRÍACO ÇU E FOCALIZA correio, depois duma longa e bastante fa- Grande recepção no palácio de Lichnovsky. Um ao Princ.pc, a no- tigantc cavalgada, coberto de pá e lama, faz-se anunciar .^ando-lhe notícia corre Ia cidade cona .ap.dc, iilia: Napoleão está marchando para Viena. Está pe acontecimento, também no fundo do Boi dum raio Por todas as partes fala-se sobre este amigos. Beethoven fica entusiasmado Vermelho», onde Beethoven está numa reunião com seus Título original E' com este entusiasmo que Pois Napoleão traz consigo liberdade, igualdade e fraternidade. «Sinfonia Imperador dos francesesn Beethoven compõe a Heróica», dedicando-a ao ... EltÒICA Theresa de Brunswik, recebe a visita A discípula favorita de Beethoven, a jovem condessa trocar a tranqüilidade da v,da camponesa na de sua prima, Giulietta Guicciardi, que quer ELENCO: Ao Giulietta informa-se na sua Hungria para a sociedade na Capital Imperial. passo que sua amiga fala-lhe de Ludwig van viva maneira, sobre os últimos acontecimentos na Corte, Ewald Balser Mariane Scronauer, original. Giulietta ma"lfest; ° s<^ de" Beethoven, descrevendo a personalidade deste homem Judith Holzmeister. Alfred Neu- a todos. Portanto, no êstè homem, cujos modos pouco corteses são sabidos Oskar Werner, Dagny seio de conhecer gebausr- é Napoleão está ocupando Viena e a aristocracia Brandt Richard momento este encontro não possível, pois Servaes, Julius de Lichnovsky e Theresa correspondem ao convite Carl retira-se, fugindo da Capital. 0 Príncipe I E:,bner, Ivan Petrovich, de Guicciardi, na Hungria. A intenção de Giulietta de passar os meses seguintes na fazenda Gunther, Gustav Waldau, Au- sem êxito, Ludwig van Beethoven de Theresa de induzir Beethoven a acompanhá-los, fica pois guste Punkosdy, Erik Frey, Karl ficar em Viena para ver o que acontecerá. Kalwoda e outros. quer e castigando... Napoleão ocupa £ cidade, ordenando, mandando, proibindo numa audiência, conhecer a Também manda que Beethoven se apresente a êle pois quer Direção de Walter Klm-Veltée como tirano despótico, que já esqueceu arte do grande compositor. O Imperador revela-se bandeiras. Completamente desiludido, os ideais os quais antes tinha inscrito nas suas Supervisão de Karl Hartlt e foge clandestinamente para a Beethoven' risca na sua partitura a dedicação à Napoleão Giulietta, fascinado ter visto o conquistador. Ali Beethoven fica conhecendo Produção de "Wierner Kunstíilm Hungria, sem com seu encanto. — Kolm Veltée" contra todos os escrúpulos» à '¦ os Giulietta declara determinadamente, éèf* Num encontro entre dois, as dificuldades e obstáculos, não a assustam. de continuar vivendo ao lado de Beethoven. Todas Distribuição de Sascha Film à noite, sozinho, sua musitoft, Guando Beethoven está improvisando no seu instrumento, '- faz Beethoven dizer o nome de Gi*i- aproxima-se atrás dele Theresa. Um equívoco trágico Beethoven confia-se com toda franqueza lietta ficando There*a (Ccnt.«normemente consternada. na pág. 24}

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Coleen Gray chega ao Grauman's Chinese com dois heróis da Forca .Aérea: tte. cel. Francis S. <íahres.ki, (esq.) e cap. Don S. Gentile. Gabreski abateu 31 aviões alemães, e" Gentile" 32

t-i? npi > "Almas 'í- :. Celebridades da tela comparecem ao lançamento do filme em Chamas"|

Fotos 20th Century-Fox (Exclusivas de A CENA)

XX: "avant-premiére", m A em Hollywood, torna-se, geral- mente, um relevante acontecimento artístico-social tem par no mundo inteiro. E isso porque, quando do lançamento de uma fita de alto calibre centenas de per- scnalidades do mundo artístico e sccial comparecem ao cinema provocando um movimento nunca igualado, mò- bilizando a polícia que contém a multidão e os micro- fones que espalham o acontecimento pelo éter, em sen- Bacicnais reportagens. A estréia de "Almas em Chamas", da 20th Century-Fox, no Grauman's Chinese, de Holly- wood, não fugiu à regra, atraindo celebridades das mais "Eight conhecidas da tela e inclusive do Air Force", que cooperou para a realização do filme. "Almas em Cha- mas" (Twelve 0'Clcck High) é mais um capítulo da Força Aérea Americana filmado com realismo e emoção pelo diretor Henry King, tendo um elenco encabeçado por Gregory Peck, Hugh Marlowe, Gary Merrill, Millard Mitchel, Dean Jagger, Robert Arthur, Paul Stewart e de- zenas de cutros astros] Além deste acontecimento, "Almas grande em Chamas" foi lançado no Roxy Theatre de New York. a 26 de janeiro do corrente ano. sendo apon- tado pela crítica como um dos candidatos ao "Oscar" prováveis próximo da Academia] As fotos que publicamos nesta e nas páginas a seguir, apresentam alguns flagran- tes colhidos durante a "premiere" realizada no Gauman's Chinrse", em Hollywood, onde figuras destacadas da O diretor Henry King acompanha o casal Gregory Peck à es~ tréia do filme "Almas em Chamas", do qual Grc^ é o astro e tela deram um realce especial à grande noite de gala. King o diretor. Mr. King dirige Mr. Peck em "The Gunfighter"

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SSSWKW3W Tyrone Power e sua encantadora esposa Linda sua Í-. .primeira Cliristian fazem Hugh Marlowe, destinado a alcançar o estrelatd com .aparição:- §111 jpübllcd^; desde . que regressaram a Hollywood niance sua grande na premlére do filme de Gregòry Pèck, "Almas-em perfoi ^ hesse filme,"big" chega ao. Grauman's Chinese acomp^ihado Chamas", da Fox de sua esposa, essa loura que se cliama K; -T^ MèyçiiMi Robert Arthur, que vive mu sargento no filme, Mr. : chega ao «Jrauinaiifs e Mrs. Mark Stevens também comparece f' ' Chinese com Raudy Stuart ^^^^^fS7S®IríÉmo na vem «5iJÇSí^U5lp°í"tantís?i~ película acompanhado da esposaram ao Graumait's Chinese para a premiei1'--*''

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Victor Mature aponta um dedo faminto para o seü bolo de aniver* :||' "set" "Brasa viva", enquanto a sua W' sário no íi|^^^^^^^^:de "cortadora". "partenqire". BéJ^S^^^^^^^cuta as honras de Ao V'^X lado de Maturo^-ÀHi^Vçtm ilpensativamente essa cperaçâo. está; essa comédia musical o diretor )«hn^^H HflPf>ons°V*1 por KS-T?1*''^'.' ¦ ' >-'Yx:;ffl[».#^(..-Yr*™- ¦flnMfll ¦ ¦ ^WWffPaflMB^^ys/ó¦'¦'' WV'11»'' XtT iy^^^iW^^^M^^tXpXy^ ¦ XX Xyw x.y&yytfjv t~-í'y< ^ x ^,* ^ "™ " y * / "* SMKs:-- *<*^'?* -''»<»»'-', í-;« *vA V í«< Jy**:- O flflflflflflflflflflBflJflflflflflflr * WsBmiÈ&>?'jí}j.'*', y y í.»'>,í''/- -y . *- wmêfí ^IÍP^y.1!*!!!»^^»^!!»^-Bf^.iéJhWHmÊsiiL? *-f ^^^^Plf^^^^^^^i^^^L^v y-1!? ,^ .„^.,~.,w..s. v^^ -.,., —^:l^^^^'^ ''^^'S^^^^^^^^^^M. ^™m™, «o»»™,. ^,.^_..^-«^^^^^v*...^^™^»™»^™™™»—..^^.— '""l9l*flBflflBflflBflflflBflP"^Bflfl'^''l .^ v flgiiilllliiini1 iHiiiii»«'"W|B"í yfllfl^^wflF^^fll B^...1TmmS55bM'^W-^MS^te^/í''" i' ;l1 ':'"¦/ »|s'^^^h^^fllF35E^p?r ¦

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Também a nova*a Jane N«^h fã'» 9>-''0 A*"\. Um trio estritamente feminino composto nor Um sorriso de aprovação é registrado na face "Brasa Viva". Nesta foto ve- Jane Nigh, Betty Hutton e June Havoc, acha- da estrela Betty Hutton e ^o diretor J^u quando filmava • ¦«¦ e- "set" mo-la em companhia d ti" c e^a rip r se reunido nos estúdios"boa da Pa-a-uoimt Farrow no de filmagem, com a tra- t»*-* -o « (^ fUro*«r Jchn Farrow, no mo- jando-t^e mutuamente sorte", momentos dicional ferradura de flores de "bra sorte" ob- mento em que cortava o seu artístico bolo antes das câmeras começarem a funcionar jeto a que ambos dedicam grande afeição

A CENA MUDA — 7-3-50 — Pág. 20 ç§e83____B«^^^^P^BihBi_*ív*&'-^ç^'-^____^r!___K_í_í'-_____l :i* «&^_>______^l^__v^^'**:?______i!P*sa__NI

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Zachary Scott, que está fazendo sua carreira rà- Pidamente em y Hollywood, tem seis pés de altura, é !í y . jji -¦»•• magro, possui uma voz bem modulada e cativante.

^tfeW^TWW^-^^JJSi»*1"''»"''-*»!».'.»!1!.!.» 1J|.>.'-— ..lAi.iKit.lril Cecile Aubry, a M grande descoberta do ÍÜ I Jk-yy" MmW-' íi Pm*m ates ;;| cinema francês, com mÈmtiEy I IPIBIE apenas 19 anos de idade converteu-se mMÊãsMkÊPm Bp& da noite para o dia W*ÊÊk*ÇÊÊÈ8AWÊ "estrela" | em uma de projeção . mundial. Foi quando o gran- mmE$tây£ de diretor Henri- K Georges Clouzot *HhIh 11

a descobriu ca- ^mKnSBHMHHH^^^^mBBI W -'' sualmente em uma escola de danças. 1. "Anjo perverso" foi o seu filme de m sucesso. Atualmente .> I se encontra em ,-¦-: Hollywood, onde já filmou.

£ r | \gmm$*#**?••¦:.:'.>-üsy~- -¦iaBrHMwilifli l-"\AT'iAWA*WmmmmmmEmWÊÈmí Gail Russell, certa vez, quando es- tava precisando de uma empregada doméstica por descuido de sua secre- tária, saiu no anúncio seu nome e o telefone... O resultado foi que os "bate-papo", fãs, desejosos de um não a deixaram em paz.

Nasceu no dia 21 de abril de 1920, em Salto, no Estado de São Paulo. Estudou no Colégio dos Jesuítas e Escola Álvares Penteado, de São Paulo. E' técnico em economia e finanças e já trabclhou como "Observador redator-comercial do econômico e Financeiro". Tem 29 anos de idade e mede 1 metro e 82 centímetros de altura. O seu filme de estréia foi em "Querida Suzana", película em que contracenou com Madeleine Rosay. Desde este filme os produtores nacionais compreenderam que An- selmo [ I Duarte prometia muito no setor cinematogra- hco, e êle não desmentiu I os prognósticos. Hoje é tido como um dos - melhores senão o melhor - VaaJT miXJk\ v. -'" mAü qaxãs do nosso cinema, e dia a dia vai subindo no conceito do público. E' exclusivo da Atlantida' Atualmente está filmando "Elza e Helena", película ôxtraída do famoso romance de Gastão Cruls. Nos nossos dias nenhum ator nacional, galã principal- mente, tem o prestígio popular de Anselmo e se pode garantir êle que forma com Rodolfo Mayer a melhor dupla de intérpretes masculinos da nossa cinematografia.

A CENA MUDA - 7-3-50 — Pá* 23 W>*J*|T1 r-~* ¦ ^1' J *" 'Vf~0*- *— ' -«... .,.«—« . . L',..|t * æ•' ¦^''v'^'m+^-~~*-y--pmr-*w-i-.^^r.^2-J%mm^u\f.a,mfc. , . . .,». , -i.h i_.«..«AÂ —-r— "ENQUÊTE" ¦ AAA- ^A' RELÂMPAGO POR

"encguête" Esta não alcançou, ira Vãmente, o resultado esperado. Pouquíssimos cartas nos chegaram as mãos. rcszâo po? profebmos o resultado por mais uma semana. Publi- camos abaixo as duas melhores ca as, bem cjmo a relação da correspondência recebida.

VEREDIGTUM DE LUIX STORINO UM EXEMPLAR "POR DO LIVRO UMA NOITE DE Luix Storino - AMOR" 6ra CUlpada Rua Iriguati, 286 - c. 4 - D de há m-uit0 P°r ««"ter Cecília Loureiro - Federal relaçõesrPlI^eSa-fe-.MarSanne ihcitas e estar Rua do Senado, 202 - ap 11 pensando enganar um ente que iria Nilce M Alcântara - Rln°0 tornar-se sen marido. Rua Tavares Bastos, 9-ap 22~- Seu crime agravou-se ao tentar li- R vrar-se da extorsão ^^ ~ HM " de ~ que adivinhava iria ser vítima, matando sãs ^T&T ^' » o seu amante, qUe era um ser destituído de escrúpulos Herundina Rangel - Rua Faria Brito, - Mais grave ainda é o fato 15 Grajaú. de querer fazer um cúmplice de suas nefastas ações, oferecendo em pagamento o seu corpo DOIS a um seu apaixonado, INGRESSOS PARA A EXIBIÇÃO DO «POR que a acreditava angelical. Tais FILME sao atenuados crimes UMA NOITE DE AMOR", NO PATHÉ por um seu gesto dignificante, ao seus contar a pais e à madre superiora do convento onde fora criada Alba Booth _ Rua Botucatu, - toda a sua história. Seu belo não 56, c. 3 Grajaú. gesto teve muito valor' Therezinha Sobreira - Rua Décio no entanto, visto não terem Vilares, 6 - ap 105 - acreditado naquilo que ô Copacabana.y' ^^^ ^ atenUantes> meu ^redictum Leda Torres — Rua é:ncULpaAVDAfeÍt°' Barão da Torre, 41 - ap 102 f-S' Ipanema.y' .¦A Isabel Gonçalves — Rua Botucatu, 39 — Grajaú VEREDIGTUM DE CECÍLIA Lily Gassel- LOUREIRO R. Barão da Torre, 27 - ap. 302 - Ipanema. "Evidentemente, Heho . Teresa / Morais Sarmento — Av. Atlântica, 686 - — Marsanne devia ser condenada Copacabana. ap 301 Seus crimes foram os piores possíveis e não cremos que Iracema Santos — em pais algum, houvesse Rua Barão de Jaguaribe, 176 - ap 301 Tribunal que a absolvesse. Como' — Ipanema. nao raro, as aparências enganam, -prevalecendo-se, talvez' Luiz de Morais — R. da sua carinha "anjo", Francisco Guilherme, 386 — Es- de tornou-se uma mulher impura-' tado de São Paulo. matou o amante, a fim de conquistar Ubirajara um título de nobreza! de Azevedo — Av. Silva Jardim, 2246 — ludíbnou aquele a tomaria Curitiba. que por esposa e, o que é pior, de1Xou um inocente Raquel Wilhelm — ' que sofresse o castigo que não merecia. Rua Ghichorro Jr., 90 — Curitiba Uma pessoa assim, não Rodrigues Cunha — Prça. merece perdão; tudo o que faz é yosé Monsenhor Silva Barros premeditado, é diabólico, é apenas pensando em si, ainda que outros sofram. Marcos Antunes - Rua Goiaz, 463 — Londrina, Por amá-la demais, julgando-a um Paraná. - anjo , Juhano só fêz uma NOTA: ~- Às coisa de mal: amá-la perdida- pessoas que residem fora da Capital, mente Mas esse mal foi achamos que não vale o sacrifício praticado contra si mesmo e por da viagem...~~~' ele sofreu a tremenda desilusão de ver que ela era má" Mesmo assim, a estranha fascinação que ela lhe despertava, "Enquête" te-lo mudo diante de A CENA entre seus leitores das autoridades. POR UMA NOITF DE AMOR, valeria aquele sacrifício? Se não o valesse ou se ele nao estivesse tão apaixonado por Teresa, sem dúvida QUAIS OS MELHORES DE teria falado; teria 49? feito ver às autoridades estava ino- cente, que que aquela mulher é que era a verdadeira criminosa Que importava se houvesse COUPON que criado num convento? Que importava se a süa aparência era de criatura de bem? Sim Noiiie (Legível) ela era o demônio personificado; era a maldade humana em forma de mulher. PSEUDÔNIMO (ílispensável) Talvez seus crimes não parassem por ai, outros mais praticaria. Por tudo isso, é que eu con- ENDKíífiÇO denaria Teresa de Marsanne." CIDADE CORRESPONDÊNCIA ASSINATURA ...... As seguintes pessoas podem passar na França Filmes do Brasil, a Rua Santa Luzia, 799, 15» andar, das 15 às Toua 17 horas correspondência para esta enquête e procurar com o sr. Clóvis "lembranças" "QUAI£ deve ser endereçada a de Castro, as OS MELHORES DE gentilmente oferecidas 19?" pela Editora Vechi e França Filmes Redação cie A CENA ao Brasil. Rua Visconde de Maranguape, 15 RIO DE JANEIRO.

A CENA MTJDA — 7-3-50 — Pág. 38 kv

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'í/mmm(ÃFIASPIRÍAI/I :«#téartima ' alivia y '//. "SANTA" éw////////////M//MM/MyM',M Wá W//WW///W//yWM?/ A CONTA A SUA VIDA -' 7 "SANTA" Esther Fernandez encarna o tipo caracteria- OUTUBRO VOLTOU À. . . A DO MÉXICO. . tico da mulher mexicana. Cabelo preto e espesso, alva, (Cont. da pái,r. 32) (Cont. da pág. 13) pele possuidora de uma simpatia cati- para depois se realizasse o Derby Ken- vante, destoando apenas sua timidez que de notar, a nota saudação foi es- pela quase tucky. porém, que de infantil. Apenas ela essa timidez crita de uns dos recepcionistas perde quando "defender-se" pelo punho conta a sua vida artística desde o início falando Bassett e Terry resolveram ins- muito interessado, em meio da confusão rei- com entusiasmo e já com uma certa familiari- crevendo Outubro no Derby, única forma de ar- nante, em fazer uma cavação política, não tendo, rnnjarem dade: o dinheiro que precisavam para se li- contudo, a ocasião de usar a máscara porquanto vrarem "Embora dos apuros em que se viam metidos. a artista mexicana apressou-se imediatamente a — muita gente pense, eu não sou E Outubro portou-se como se fosse realmente o desmascarar qualquer ligação de seu nome com espanhola mas sim mexicana legitima, tendo tio Willie redivivo: ganhou espetacularmente o qualquer entidade política, o que seria certa- nascido em Jalisco. Depois dos primeiros anos Derby, sob os aplausos delirantes da multidão. mente um absurdo. Da nossa parte notamos, escolares senti uma profunda vocação para a Com os 80.000 dólares do prêmio Bassett é como todos os presentes devem ter observado, arte de representar, tendo por inúmeras vezes Terry puderam pagar todas as dividas, sobrando que houve a intenção de usar o prestígio da desempenhado o papel principal em espeta- ainda muito "estrela" para se casarem. para fazer, repetimos, cavação política. culos escolares. Posteriormente, com apenas a idade de treze anos estreei no cinema fazendo durante muitos anos o papel de simples extra. H E R O I C $‡(Cont. da pág. 16) Decidida a triunfar na sétima arte parti para os Estados Unidos, indo estudar arte dramática a Teresa, sem saber o que se passa no coração da moça, falando-lhe do seu amor por Giu- em Hollywood. Na meca do cinema tive a opor- lictta, mas também de suas dúvidas que o fazem desistir de atrai-la ao seu lado para sempre. tunidade de aparecer no filme "Hiena dos Theresa manifesta ela que está firmemente convencida de que o destino de Beethoven será Mares". E' claro que o ambiente da capital do de ficar só. Na mesma noite ainda Beethoven deixa a fazenda. Theresa tem agora a missão cinema me seduziu, como acontece com qualquer difícil de convencer a desesperada Giulietta que Beethoven não deve pertencer a uma pessoa artista mas acontecia porém que eu não me só, que file à sua música e pertence que nós todos só podemos e devemos querer a música dele. sentia bem no cinema americano, preferindo tra- Passam-se balhar num ambiente latino. anos. A antiga doença dos ouvidos de Beethoven está piorando de dia em dia. Esse fato também Sempre preocupado de ocultar o seu defeito, chega a ser desconfiado e misantrópico. Beethoven se verifica com Arturo de Cordova e outros ar- «J está Intimamente tistas mexicanos ligado ao seu sobrinho Carlos que, portanto, abusa da bondade de seu que fazem ou fizeram pelí- cuias nos tio, sem consideração alguma, com o apoio de sua mãe. Estados Unidos. No México estrelei ¦(. "Fidelio", "Teatro "Rancho Ensaio geral da ópera no an der Wen".. Beethoven está dirigindo a or- Grande", o meu primeiro filme, onde 1 Seu fiz a questra. protetor Lichnovsky, Theresa e Giulietta assistem ao ensaio. Portanto, já dentro protagonista ao lado do cantor Tito de poucos momentos é evidente que o compositor, em conseqüência de sua surdez, não é Guizar. Depois trabalhei em mais trinta filmes capaz de dirigir o choro e a orquestra. O músico Albrechtsberger salvar a aproximadamente dentre os quais convém des- quer situação, "Rosângela" "Santa", pondo-se atrás de Beethoven e dirigindo com o arco do seu violino. Beethoven, notando-o,, tacar e este último a mi- abandona a batuta e, lutando consigo terrivelmente, retira-se nha melhor interpretação. da sala. "Rosângela" Quando da filmagem de travei conhecimento Mais uma vez revela sua força titânica contra seu destino. com o pro- Com o punho levantado ameaça dutor cinematográfico o crucifixo, dando-se, não obstante, imediatamente conta Antônio Badu de quem que sua ação é um sacrilégio. E de me apaixonei repente entende a Suprema Vontade. vindo a casar-me em Hollywood em "Estou novembro de 1949. Na noite anterior da — reconciliado com o silêncio dos meus ouvidos" — diz êle consolado a Theresa, minha chegada ao Rio estive quase toda a noite que lhe seguiu do Teatro para sua casa*"Saindo agora o mundo, diga você à todos' trabalhando para sob a luz dos refletores, na peií- que querem me consolar: Beethoven está ouvindo 1" cuia "Surcos de Sangue" ao lado de Hugo dei Carril, Ficando só, absorvido nele mesmo, achando o caminho para a liberdade e a redenção que é o produtor, diretor e intérprete do deste o fracasso sofrido, Beethoven compõe a obra do otimismo, o hino imortal: "A. Alegria". (Cont, na pá#. 16) A CENA MUDA — 7-3-50 — Pág. 24 7~,r ..«»!£, '^smmmmmmmvmHm^mm WKn&SSm

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A CENA MUDA — 7-3-50 — Pág. 25 "'-~r~~'V-'^-^~ * y.- - •' - . x„ y

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NO MERCADO DE PERFUMES! DlES DO TEATRO TELEVISAOO NOVA TABELA Por Vai Gielgud, Chefe do Depar- Essên-Extra- Lo- TIPOS DE ciastosções tamento Dramático da B. B. C. PERFUMES 10 gr.50 gr. %, CrSCrSCrS (Copyright da BBC de Londres * Distribui- lasmim Super ... 10,0022,0030,00 9ção do BNS especial para A CENA MUDA) Crepe A — Super 12,0022,0030,00 Madeiras A — Su- per 12,0022,0030,00 Não vou ao de coonestar a — — ponto, pitoresca frase norte-americana: o rádio já é Rosa Natural um "pato morto". Super 13,0022,0030,00 Os problemas puramente mecânicos de alcance e verbas forçam a Violeta B — Super 13,0022,0030,00 sobrevivência do teatro cego por um considerável número de anos. O- Fleurs — Super 15,0025,0035,00 Fl. Amor — Super 15,0025,0035,00 Ao mesmo tempo, seria simples fuga pretender, como já se escreveu, que nenhum Mitzko — Super .. 18,0025,0035,00 produtor de rádio-teatro receber — poderia bem a possibilidade de acrescentar a imagem Arp. S Super . . 20,0035,0040,00 aos elementos de Tabac B — Super 21,0035,0040,00 que já dispõe. Há uma porção de peças admiráveis escritas puramente Tabul — Super . . 25,0035,0040,00 para o som. Há uma porção de assuntos que certamente ficam melhor apenas ouvidos. Chan 5 — Super 25,0035,0040,00 Mas em tais são, inevitavelmente, — geral peças a exceção e não a regra, e a razão fun- Nuit N Super .. 25,0035,0040,00 damental é "ver Cuir R — Super que, desde os dias de infância estamos habituados a ir uma peça" e .. 25,0035,0040,00 não "ouvir Narcisse N — Su- uma peça". E' contra este obstáculo fundamental que o rádio-drama puro per 25,0035,0040,00 tem combatido há um quarto de século. Pretx — Super . . . 35,0045,005b,00 Rumores — Super 35,0045,0055,00 Tenho a certeza de que desagradarei a muitos — e isso tenho a esperançade Escândalo — por Su- estar errado — manifesto a crença de o maior per 35,0045,0055,00 quando que perigo no caminho daTV Tabul GR — Super 35,00 é o desejo natural dos executantes de tentarem fazer demais, muito depressa. $di- Flor Maçã LF . .. 50,0070,0070,00 ficuldade 6 manter o equilíbrio entre o entusiasmo e o bom senso. Soupplesse LF . . . 50,0070,0070,00 Biarriíz LF 50,0070,0070,00 Neste particular, creio que a minha recente experiência nos Estados Unidos de algo Monte Carlj LF . . 50,0070,0070,00 servirá. Na televisão norte-americana, provavelmente porque o rádio está nas mãos, Arabesque LF . . . 60,0080,0080,00 não Heno dei Campo de broadeasters profissionais mas de profissionais da propaganda, o entusiasmo vai tocando LF 60,0080,0080,00 para frente, enquanto o bom-senso dorme na linha de partida. A idéia Casino LF 60,0080,0080,00 de é que possível progredir lentamente é contrária aos interesses da propaganda, Violette Feuilles LF 85,00 105,00 105,00 como também La Rose Rougea- é alheia ao temperamento norte-americano. O resultado é que, enquanto tre LF-. 85,00 105,00 105,00 os meios de que dispõem os estúdios norte-americanos de TV são bem superiores aos Despesas Reembôl- britânicos, os padrões dramáticos são tão baixos em Alexandra Palace mal seriam so 6,006.006,00 que admitidos antes da guerra. Não aceitamos pedidos menores de Um dos poucos norte-americanos conheci e não "vendido" CrS 100,00. Os períumes marcados que que estava à notável volúpia da televisão me LF são legítimos franceses que pareceu dominar os meios do país todo, declarou-me com amargura que produzir na televisão era o mesmo "Hamlet" Vendas pelo REEMBOLSO POSTAL peças que apresentar num guarda-roupa. Deixando de lado o desdém da expressão, creio que ela se aplicava a algumas pro- II FEfRA DAS ESSÊNCIAS duções de TV em de teatro foram, 1, que peças com maior ou menor engenho, fotogra- Av. Marechal Floriano, 67 fados pelas telecâmaras. — Minha resposta àquele pessimista, no entanto (e eu não Sob. RIO DE JANEIRO buscava ser original, de modo algum), e que o surpreendeu um pouco, foi que não há nada contra a apresentação de Hamlet dentro do guarda-roupa, na hipótese do "SANTA" veículo poder entrar no armário ao envés A DO MÉXICO de ficar-lhe às portas. E por elementar que isto pareça, creio que é a base da nova técnica. (Cont. da pág. 24) As câmaras de TV — e não nos esqueçamos dos microfones — com efeito podem apresentar drama de maneira nova, filme. À propósito de Hugo dei Carril, ele me a um novo público. Não apenas podem entrar no armário. Podem "background" declarou estar interessado em fazer um filme penetrar a. mente humana. Podem incluir filmado e aqui no Brasil sobre o vosso ambiente noturno cenas de ligação em celulóide, conseguindo uma amplitude e uma continuidade inima- sendo o desempenho a cargo do sucessor de no gináveis teatro. E podem ao mesmo tempo manter a vitalidade e Carlos Gardel e possivelmente por mim." a inteligência do ²Diga-nos, espetáculo contínuo, que dão ao teatro vivo sua imensa Esther, qual é o grau de adian- vantagem sobre qualquer tamento do cinema aztèca? filme, por mais bem feito quê este seja. ²"Existem no México grandes empresas ci- As possibilidades são tão momentosas, e o impacto da televisão tão tremendo que nematográficas e moderníssimos estúdios, como, não se pode exagerar a importância de alicerces sólidos. Naturalmente, por exemplo, os montados por Randall. A ati- será possivel no futuro imediato obter sucesso relativo vidade é grande perfazendo, por ano, uma mé- e manehettes de reclame ousado sensacio- dia de cem filmes. Das organizações de cinema nais produções de televisão. E nenhum produtor de TV pode ser criticado pela sua mexicano deve mencionar-se Tepeyac e Churu- ânsia de ver o fazer com que pode o novo veículo com um clássico como bus, realmente modelares no seu Exis- grande gênero. Antônio e Cleópatra, ou um assunto interessante como tem também estúdios-agências de Hollywood Hassan. E' preciso guardar o que senso da todavia. fazem filmes sobre ambiente mexicano. Uma proporção, notícia interessante diz respeito mais um ponto essencial o que ao movi- Jk para qual desejo chamar atenção. No passado, como mento dos artistas do meu país é o fato de éjac.l de compreender, houve hostilidade automática por parte dos empresários e o grande comediante Cantinflas ter ido à Itália magnatas aos veículos novos como o cinema, o , o rádio. fazer um filme, contracenando com Gary Grant. Em todos os casos o novo meio foi considerado inimigo da indústria Essa produção terá a parte de fotografia con- estabelecida, a ser explorado, se sível, do pos- fiada a Gabriel Figueirôa, o grande fotógrafo ponto de vista da propaganda, porém, no mais, a "Enamorada" "Pérola". ser posto em grilhões de e Será exagero pedir no caso da que televisão os empresários ponham de lado ²E sobre diretores mexicanos. a seu os seTs Quais, preconceitos automáticos, de saída, e resolvam cooperar? ver, os melhores? A experiência já demonlt?5í, que, com o correr do tempo, a cooperação ²"Agora será necessária. Será demais o senhor faz-me uma pergunta esperar que esta cooperação se logre numa fase en, ajudará quase impossível de responder, pois se eu der que a aplainar inúmeras dificuldades servindo bem os preferência a alguns os outros se magoarão. E' interesses de ambas as partes? uma questão de delicadeza e até certo m monte» de provas indicando a ponto que cooperação sensata entre as indústrias de ética não mencioná-los." teatro e do «nema do muito poderia ter feito para remediar ²O mexicano ampara incondicio- a atua. situação de crise do governo cmema bntanico^ Creio aue seria nalmente o cinema azteca? muito de iastimar aue o drama eompei.do, televisado fõss por fatores externos, a se coiocar em ²"Bem, até certo ponto. Na verdade as au- concorrência direta com o em vez de, simultaneamente, JaTro toridades governamentais têm feito tudo para dar e receber auxílio. não causar embargos à nossa produção, facili- tando a vinda de material técnico dos Estados

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B^^ra^K._.$_,T..Tvf1J.,..,,^;, ^y?,yrWKJ. ^-,>..w.. ^.„. | •*.-_•] Thornhill, Junc Christy e agora a^H Jimmy Lytcll foram contratados um nestes últimos seis meses. Não há dúvida que a política agora ado- *é tada das mais elogiaveis. * Em Paris, o pianista Willie The Liou Smith. Chamou-o seu grande ánii- go Hugues Panassié, que vai apre- sentá-lo * *'-______.«**"*¦¦ numa série de recitais nas ^gK^____K^, ^^V yC^ir^'*-' \ -".ii^W-W »'*** 18 £*m principais cidades francesas. * ^^^^^*^^^^^^^^^*^^'^^a^^ia^B^B«

Unidos. Tem dado muito ²O estímulo aos seus ar- que mais a impressionou ao chegar ao Horas mais tarde Esther Fernandes se es- tistas, conferindo-lhes anualmente uma espécie Brasil? quecia, por algumas horas, do seu Mé- de "Oscar" o melhor ²"Primeiramente querido para desempenho. Deve-se o carnaval da rua, real- xico, envolvida pelas serpentinas do High-Life c sublinhar a fixação de salários dos artistas mente uma coisa ímpar no mundo. Em segundo do Teatro Municipal, em meio a orgia momesca feito pelo Sindicato dos Artistas de México." lugar, o sistema eficaz e rapidíssimo de repor- que chegava ao seu auge numa espécie de tara ²O tagem radiofônica existe no vosso que a levou a escrever o argumento de que país. hereditária. "Pecado em Pecado"? Pela primeira vez vi fazer uma entrevista de Mas' nós ficamos com a lembrança da sim- um carro para o outro em andamento ²"Essa pleno e sua pergunta não a posso pática e amável atriz que traz em sua figura precisar depois mais surpresa fiquei quando fui en- porque eu não escrevi propriamente o argu- a evocação de um trevistada do meu apartamento pela Mayrink pais milionário de cores e mento mas sim dei idéias e sugestões do en- Veiga, através de notas de um telefone. Foi a primeira musicais. Esther assemelha-se a um trecho ao escritor* Luis Manrique, verdadeiro vez na minha vida que assisti uma coisa se- produto de arte, da autor intelectual grande arte popular da da história." melhantè." terra de Benito Juarez.

A CENA MUDA — 7-3-50 — pág. 27 A BELEZA DOS SEIOS BÉL-HORMON Quando o busto fôr insuficiente ou sem firmeza', use BÉL-HORMON n<> 1; ç quando fôr ao« contrário, demasiada- mente volumoso, use BÉL-HORMON n« 2. BÉL-HORMON, à base de hormô. nios, é ura preparado modernissimo. eficiente, de aplicação local e resulta- dos imediatos. Adquira-o nas íarmá- cias e drogarias ou pelo Correio. M ú sica Americana I wont5 dance! '- How could I? BÉL-HORMON y. t "YES" I won't dance!:k Distribuidores para SHE DIDNT SAY I know that music leads the way to romance: todo o Brasil: Soç.. — Farmacêutica Quin- Otto Harbach Jerome Kern So if I hold you in.my arms tino Pinheiro She didrijt say "yes-," I won't dance. Lida. Rua.dü "no," Gravações: Van Johnson (MGM), Ray Noble Carioca, 33 — She _didn't say "stáy," (RCA-Victor), Fred Astaire (Brunswick), Eddy Rio de She didnt say Janeir«« She' didnt say "go," Duchin (Victor) . Shè only knew tliàt he had spied her there * And then she knew he sat hes ide her LAZY RIVER — At first there was heard Hóagy Car michael Sid Arodin Soe. Farmacêutica Quintino Pinheiro Not bne little word, Up a lazy river by the old mill run, Ltda. — Queiram enviar-me pêlo Reern- bolso Postal um vidro de "BÉL-HOR- Then coyly she took one sly little look That lazy, lazy river in the noonday sun, MON" li» And something awoke and smiled inside, Linger in the shade of a kind old tree NOME Her heart began beating wild inside. Throw away your troubles, RUA N" .... So what did she do? Dream a dream with me. CIDADE ."... ESTADO I Ileave it to you, Up a lazy river where the robin's song She did just what you'd do too. Awakes a bright new morning, "yes" She didn't say We can loaf along, Preço par» todo o Brasil CrS 3S 00 "no,"7 " She didn't .say ] Blue skies up above, ev'ry one's in love They very soon stood beside his Chateau, Up a lazy rivér, how happy you can be, For wel she knew 'twas only safe outside. Up. a lazy river with me. 0 SEGREDO DE SUA MOCIDADEÍ... For wel she knew 'twas only saf outside. In theíe it was warm, Gravações: Louie Armstrong (Odeon), Glen EUTRICHOL ESPECIAL Out there it was cold, Gray (Decca), Pied Pipers (V Disc), Muggy que faz voltar a côr natural aos ca- The sleep ..and the storm Spanier-Sidney Bechet (HRS), Nat Gonela "Better belos brancos. Fórmula, completamente Said be bold 1" Modernaires inofensiva, (Odeon), (Thesaurus). não contém nitrato dè prata She murmuredí "Fm not afraid of ice ou outro sal prejudicial à saúde. Revi- • goriza o cabelo, não o deixando que- I only wish that I was made of ice." bradiço. Ptode ser usado indefinida- So what did she do? GLOOMY SUNDAY mente, e o seu uso previne a queda do I leave it to Javor — — cabelo e elimina a caspa. Antes de aca- you. Laszlo Sam M. Leivis Rexso Sercss She did Just what do too. bar o primeiro vidro, o seu cabelo es- you'd Sunday is my hours are slumberless, tara completamente revlgorizado, tendo gloomy, voltado, portanto, a sua côr natural. Gravações: Peggy Lee (Capitol), Leonard Joy Dearest, the shadows I live with are numberless; Para completar a sua beleza e & Victor Light. Opera Company (RCA-Victor). Little white flowers will never awaken you, nalidade perso- use estes produtos da Not where the black coach of sorrow has :.-.,Multifarma: [taken you LEITE I WON'T DANCE DE ARROZ. Angels have no thought of ever returning you. Para manter a limpeza e ' higiene, da O. Hammerstein — Otto Harbach Would they be angry if I thought of joining pele, use LEITE DE ARROZ *¦'•¦:¦ pela ma- Jerome Kern nha, a tarde antes da maquilagem e à [you, noite antes de deitar. Pára fixar o Gloomy. Sunday! Gloomy is Sunday, arroz pó Not this seasonl ?£ nao há melhor que o próprio With shadows I spend it all, LEITE DE ARROZ. O seu uso constante There's a reason! remove as partículas mortas e I won't dance! My heart and I have decided to end it all, cias queima- cia pele, sardas. manchas, panos e Don't ask me; Soon there'll be candles and pray'rs that are cravos tornando-a lisa, macia, avelu- I won't [sad, I know, dada e eliminando o cheiro desagra- dance! dável do suor. Don't ask me; Let them not weep, let them know that Fm (Exigir a embalagem verde) I won't dance, Madame, with you. [glad to go. VINHO CHICO MINEIRO My heart won't let my feet do things they Death is no dream, for in death Fm caressing SEJA INTELIGENTE ! NAO ESPERE *l --,.--1Xs-bQ;HJLd...-„do I [you. ENGORDAR DEMAIS, TOME DE HOJF You know what?• With the last breath.of my soul Fll be bles- EM DIANTE VINHO CHICO MINEIRO You're lovely, [sing you. QUE CONSERVARA O SEU PORTE And what Gloomy Sunday! Drèaming, I was only dreamiug, ELEGANTE. A perda de peso é natural. (She) so Fm lovely! não faz mal e não provoca rugas. Insista (He) But oh! What you do to me!% I wake and I find you asleep in the deep of no tratamento e depois do terceiro vi- Fm like on ocean wave thafs bumped on the y-y [my heart, dear dro o seu corpo tomará linhas firmes Drèaming it was lonely e delgadas adquirindo forma elegante [shoré; drèaming; indispensável à mulher moderna. I feel so absolutely stumped on thefloor! I felt my heart melt when I dreamt that we FULTIFARMA (She) When you dance you're charming and [two were apart, Far apart, Praça — [yoiVre. gentle! far apart, far apart do Patriarca, 26 2.° "Specially "Continental." Darling, S. PAULO when you do the k I hope that my dream never. haunted (He) But this feeling isn't mental;. [you; Remetemos Reembolso purely pelo For heaven rest us, My heart is telling you how much I wanted ..' y you, Fm not asbestos. Gloomy Sunday.., And thafs why I wont' dance;! Gravações: Artie Shaw (Victor), Billie Holi- Why should I? CABELOS BRANCOj day (Columbia), Charlie Barnet (Capitol). v mmmsó tem quem quer _ BELEZA •^gf»! USA E NÃO MUDA : CABELO»L quem os oáo quer

AOS ASSINANTES E DISTRIBUI- DORES DESTA REVISTA Rogamos indiquem sempre, com as suas. remessas de. dinheiro, nome e íMvkiKS&feS endereço certos a que as mesmas se • W~ destinam. FRAN WARREN SHELLY MANNE Nova vocalista da RCA Victor "All Star" ART VAN DAMME O melhor acordeonista de jazz A CENA MUDA 7-3-50 Pág. 26 '¦'-. ' ". ' ¦'-'...; ¦' ' ¦"-•¦'¦ '¦¦ ¦ ¦ """? . ¦• ;¦ ‡" ' . 7 ...o.-yy- ,--1 '¦..-',.¦..-.'¦, , í?t.*.*.:-- • • æ¦-¦¦¦.-'"-"¦r ¦ æO ¦ •¦¦'¦"¦.;;¦ ¦¦ j y v-o-. :.-o>' ¦ •'

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SYLVIO TÚLIO CARDOSO A ISOVA BANDA DE HARRY JAMES- Por HAL HOLLY (De "Down Beat") HOLLYWOOD — Geralmente eu costumo evitar noites de estréia "o Palladium, exclusivamente JamesuZt „al?te-°"tem,estar de volta porque soubera Harry com uma orquestra diferente, cujo estilo havia sido James esla™ ^ididamente incl° naZ a láeSn1kPVrnn^- P^fgUetUrma ostentando ""»• cha%les%ePcoUoy:%tcC°raetc vistosas Je-ns», ^ tUd° màtJperigoso. <"e llaVÍam dUo nâ0 passou de um veneno Neil Heifti deixou "touch" a seção de trumpetes, mas o.seu lá está em: toda orquestra. ' ji A banda rescende a Heifti fortemente, mesmo quando nao executa seus arranjos. Em minha opinião, Jairiès ficou com medo de se livrar dos arranjos de Heifti já que o pessoal é visivelmente caidinho tudo por que êle escreveu. Uma variedade de influências está representada na nova banda-de James. Elas vão do Goodman primitivo

A CENA MUDA — 7-3-50 — Pág. 29 E^^^Síw^ííêíKi^E^B^Bou^^l^¦>>í5^:^:fe^jàBil£^^^^?£Í^^^^v^âíflV^9^?^S^H^^^^!^^ê:^l^b « * ^LmW mWw^^^^^^^^^^lmmW W^^^^^^^^^^^^^^^-~\ WÈÊiwÊÈÊÊ%ÊÊm\WÊwWW%à%ÊÊW HÜ9HÉ^^É^fl¦ilÍÍÍi9BlllilIllllS¦JIPilÍlllB ^^^^^Ss« BtM i í^&llllf p.lt^í^^ll^ügMK¦;!!»Klü^wü^iHI Is^^mBtmi^MpiMlllilMM Bi%8iggflg&glMLv^MIés&és&M KA^iiigiMlíi^JH B^^^^^^^Ha De AC;

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%M-jEÍ'*V-./..-&.*&%WS&AsJmmmmWm'('Z%maM HIBhKBHft^WíSra^fW: KÈXmmmWy- A "í .. Ks&Sím®maHe£ÍP&^ PROGRAMA HBW^ Jmmmmmmfà&á&lá&m^^^SMB^^0^/X UM mmm§&^?M%mmiHH¦|e A PROPÓSITO DE mmmm^mmWmvs^^m^^K^^S&YsMmmmmmmMJimmwS1^¦ -- ¦ . A/*S! . ©WtBffsEk-:~y- MJJfcfeHi^^^^^MI Hft;mmWMMWmgmmmmil1MÈ& W %WWÊ iMk^. ¦¦¦¦*¦'" A-.^^Êmm mais ou menos, eemi- W mWBMmmMÊAÈAxÊÊm As memórias ou as recordações são sempre, e em todo o per- , térios espirituais. A nossa vista alonga-se pelo passado curso descortina sepulturas. Paulo íWmmmW^Y':Í^^y^^^mm\ literatura radiofônica que o produtor WM^kWi%8ÊSÉAmmm Com o grande tiroeínio de "Por ao ar o um Roberto possui está levando semanalmente programa focalizando os grandes benfeitores da humanidade. NILZA MAGRASSI mundo melhor», -desapa- Comediante da Nacional Nessas recordações entram muitas centenas de figuras que já com toda a nitidez receram da vida, mas que vivem na nossa memória o rádio, é prolongar- das suas qualidades. Evocá-las, transplantá-las para ação purifi- lhes a existência perante todos. A morte possui uma grande eles despiram, ao cadora. Os defeitos sâo uma espécie de túnica que é veste deixarem o mundo, substituindo-a pela mortalha funerária, que de os re- limpa de todo o pecado ou impureza. Daí o grande prazer trazer ao nosso con- cordar através dessas excelentes audições, de os exaltação irritante vívio, organizando assim uma sociedade calma, sem a e interesses egoístas. das paixões, sem o áspero choque de ambições recordações deve ser pnn- Um programa radiofônico de memórias ou dos homens e dos Gipalmente verdadeiro na reprodução e apreciação Só a verdade, acontecimentos. E essa qualidade Paulo Roberto a possui. valor indiscutível, como o ouro a marca de contraste, lhe pode conferir efeitos de reconstituiçao na qualidade de documento autêntico para social nos seus vários aspectos. não Mas as memórias ou recordações arranjadas para o rádio, para homens e dos serem enfadonhas, devem aproveitar exclusivamente dos os definem. acontecimentos, aqueles traços salientes que sòbriamente fundo Reproduzir as circunstâncias normais e comuns que são o gene- humana decorre, é cansar AURÉLIO DE ANDRADE rico do quadro em que invariavelmente a vida Speáker de boa voz há de ca- a atenção do ouvinte, que só pode ter curiosidade para o que cada fato. racterístico em cada individualidade ou de excepcional em WÊMx',M3| i'^ç^ "scripts" Por isso é de louvar os de Paulo Roberto, que se absteve de etc, datas insignificativas, como as que respeitam a nascimentos, óbitos, em trabalhos completos de por certamente notar que elas só tem valor biografias ou de pormenorização histórica. Mesmo tratando-se dos ho- mens célebres, daqueles que encheram o mundo com o seu ruído e que ficaram perpètuamente a ser vistos pelas gerações com a cabeça erguida acima do estalão comum, mesmo tratando-se desses gigantes da inteli- não é o seu dia gência, da energia ou da bondade, o que nos interessa de nascimento ou da morte, mas sim a forma como encheram o intervalo entre essas duas barreiras da existência, especialmente os atos que for- maram, por assim dizer, o recorte das suas figuras excepcionais.

LOURDINHA BITTENCOURT A nova esposa de Nelson Gonçalves

A CENA MUDA 7-3-50 Pásr. 30 "'"¦' "VA'..'-.;-. ... • ' ' ..-¦"¦'-V 1 . *'

PICK-UP 0 RÁDIO NO MUNDO Foi organizado nos Estados Unidos um grupo educativo não remunerado 'formular para pro- A famosa contra lto !i;:!íii:S!::;:-:!-i?/i:::;;:í gramas destinados a crianças americana y^Ê Toscanini é famoso de todas as idades. Marian An- m- A Academia Nacional derson, nasceu em Fila- f|','>,„„,« há quase 55 anos. Co- da Fundação de :\ádv- délfia. Foi MiliSftiHfesSií: meçou como violonce- está gravando combinam descoberta lista. programas que edu- num pequeno coro de Regeu pela pri- cação e recreio a um só tempo uma meira vez, numa emer- 1 Tais gravações se igreja. Estudou acham à disposição vocalização com Giu- gência, em plena ju- das estações de rádio, a seppe Boghetti. Ga- ventude, subindo rà- baixo custo, nos Estados Unidos e Canadá. A nhou o pidamente ao Pedestal Fundação primeiro prê- da é mantida por donativos particulares. ' mio num concurso ce- Fama. Emotivo, e lebrado no de uma prodigiosa me- Alice. Keith, Estádio mória presidente da Fundação, disse Lewisohn com a Or- gosta do lar, e o recebe Filarmônica so dirige uma orques- que grupo muitos pedidos dos progra- questra em tra mas, 1925. A Associação Na- tendo no bolso uma que são preparados e gravados em coleção de retratos de músicos de fa- Washington, D.C., incluindo textos bíblicos, his- W cororif lhe\i,A deu*~. umacional bolsa o- j.- miliares. A Orauestra para continuar"S tórias de famosos autores, biografias estudos de canto. Foi à Furopa NBC foi organiZada para sua de pessoas ?eus viaJando direção.rti~^1Cawd? Ne a encontram-se importantes e trechos ' pela Alemanha, pX tf- mo virtuoses co- de peças conhecidas. í?2& França, Holanda Mischakoff, N-0sco, Bolognini. Lare- çandinavos,.Itália Bélgica ner e outros. Toscanini "nas A série mais Rússia e América do Sul Tem rea- "planíssimo" diz que nas- popular, apresentada pela Ftin- sagens de cada músico dação, segundo Pelos Estad°s Uni- alcançar deve a opinião de Alice Keith, é a ábè de^áerlaiqA0Urnnée+S1?35. Cantou na o ponto em que não é possível "Concertos de5f,H Washington Casa Branca mais ouvir seu instrumento. dos Radiofônicos para Jovens", ilus- no ano de 1936 Possui "fortíssimo" Nas pa«a- trando gens de o músico deve ouvir a música de vários países, executada por cie artista e atitudes seu instrumento destacando-se solistas vocais musicais ace n t.Pm "Matizacãodos de- e instrumentais e por gruoo,s colocado no Pedestal da Glória? disso é: orquestrais. incríveliSSil^i^a,1"68111^^ de perfeições individuais" Participam da comissão consultiva da Fun- dação representante de indústrias particulares, grupos educacionais, a "Canadian Broadcasting Company", membros dó Congresso e do governo As reportagens Continental dos Estados Uni tios. No setor árduo das reportagens radiofônicas nental Gõndúzem-se atualmente, nos Estados prestaram um serviço de alto valor so- Unidos, é certamente a PRD-8 a emissora experiências com um novo carioca que ciai. A criança se tipo de serviço de mais que perdia do pai, pelas cir- se tem destacado. Relembremos o televisão, chamado fonovisão, utiliza as li- exeo- cunstâncias do momento carnavalesco', que lente serviço realizado podia nhas telefônicas na transmissão quando do afundamento se de imagens. dirigir ao locutor da D-8 que, imediatamente, do navio inglês "Madalena", Seus aperfeiçoadores, a Zenith Radio Corpo- cujos lances dra- fazia um apelo , pelo rádio. ration, de Chicago, máticos foram fielmente relatados se propõe a transmitir peli- pelos ope- Periodicamente, eram enumerados a relação de cuias cinematográficas, peças de teatro, e ou- rosos repórteres da jovem emissora. Quando da feridos e acidentados, diretamente tros chegada "Vehdaval" irradiados programas especiais, pelas' linhas telefô- vitoriosa do os microfones dos hospitais. Assim, o rádio não nicas, às residências. lá estavam passou a ser a bordo do iate, colhendo as pri- apenas uma torneira de mas, A Comissão Federal de Comunicações, um meiras impressões palavras sim, um dos bravos tripulantes. Todos órgão do dos Estados elemento imprescindível na vida social do nosso governo Unidos, respon- os fatos de vulto acontecidos na nossa capital sável pela investigação e licenciamento das novas país. Episódio característico da eficiência tia são sublinhados realizações nos pela simpática estação reportagem serviços de comunicação, em be- que, da Continental, pode ser traduzida apesar da pouca idade de sua existência nefício do público, programou ouvir os rela- se pode pela entrevista feita Manoel considerar por Jorge quando tórios sobre uma veterana no estor especializado a fonovisão em janeiro. Xo mo- da chegada em domingo de reportagens, pleno de carnaval com mento, estão sendo estudadas a forma de apli- pela eficiência, rapidez e obje- iividade a atriz cinematográfica Esther Fernandez, irra- cação dos processos de transmissão. das mesmas. Entretanto, a nosso ver, o maior feito dk:ndo do carro de som em movimento da Emissora Continental foi exe- parale- cutado lamente ao auto onde viajava durante os festejos de Momo. Gagliano a estréia. E' consoladora Neto, que çom tanto altruísmo está dirigindo a afirmativa que dentro do Em princípios de iOãfr a BBC deu inicio a os destinos meio radiofônico um Serviço de Pesquisa da estação, tem sabido orientar sob brasileiro ainda existem hò- da Opinião dos assi- um nantes dos programas televisados de Alexandra-^, prisma sadio a programação da sua esta- mens com o suficiente desassombro para tornar Palace. ção. Colocando postos em quase toda a ex- o nosso broadcasting uma sólida afirmativa, O consiste na tensão da Avenida plano formação de um Painel Rio Branco e igualmente nos dando-lhe a mesma importância que nos impôs de TV, composto de 600 famílias, hospitais da cidade, cada uma os repórteres da Conti- no "servir" mundo- intelectual, político e histórico. das quais deverá por três meses, ano- tando urna ficha e exprimindo sua opinião . K|Éi|ô^|^^^BffiJHHal 'ê^m^ÊÊkWÊÊWÊE^^nBmWmWmWmmy^' sincera. Antes PB^B_____H > JillPM^t^^mmy do painel entrar em função, entretanto, a BBC está realizando uma pesquisa do "vidente" público e seus gostos em geral. Cada trlcs- Wsml mW™' $k ?* íMfW^ -»t - iWrlKkMmmmmmMmmBWwM - ' " 1 H&Kü pectador será convidado a pedir uma fórmula, engendrada de tal maneira am- cada membro '?3mfflmWwJmm*n^WSfc, da família poderá dar suas opiniões indepcn- i dentes a respeito do tipo de programa que mais lhe agrada ou desagrada. m KL ¦ ImÊÊÊÊÊÊIÊÊÈm ¦ ¦PSPrmm m || WÈÈÊÊÊÈÊÊUÊÊȦ-¦dF Ao preencher a fórmula, o telespectador usará mS&wxmm P%m¥--":m KmmmmmmW'm um código: A,B,C,D, * ^m^^^^Ê0^^^K^m^mmW^ ªW ou (significando se m ^MmmmWMmW^**?'^ ffi\l».l' * "muito", "moderadamente", áSlS WÊ .«mm^M&ÉSm mum gBm^M ¦??: «íII gostou se é "neutro", Um - A fórmula indaga se a familia deseja participar iSSlSSfSSrí? do painel.

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O tio Willie era o que se podia chamar um qual o velho. Não havia dúvida: o tio Willie produto da venda desse íivro sensacional cobrir turfista apaixonado. Certa vez, havendo após- havia-se encarnado no diabo do cavalo! E nessa o desfalque na caixa do colégio. Mas o que acon- tado todos os seus haveres em seu cavalo convicção a garota entrou no leilão, disposta a teceu foi que êle, andando constantemente com Sunset, teve um colapso ao ver o animal perder adquirir o bicho a qualquer preço. Terry, a fim de estudar-lhe o "caso", acabou a corrida. Morreu, deixando só sua linda so- 0 jovem professor Bassett, mestre em psico- perdidamente apaixonado por ela. E enquanto brinha Terry, unia garota de dezoito anos. logia, também estava presente ao leilão e inte- isso o caixa do colégio vivia lhe "apertando". Terry não teve outro remédio senão ir para a ressado no animal para urna de suas õxperi- As coisas estavam nesse morreu á ências. pé quando companhia de sua tia Martha, velha rica e ra- Ficou aborrecido ao ver aquela menina riquíssima tia Martha, legando toda a sua for- levar-lhe o cavalo. Mas logo depois alegrou-se bugenta. tuna à linda Terry. Mas os outros parentes em- Ora, o tio- Willie sempre dizia a Terry que, ao descobrir que Terry não tinha suficiente di- bargaram-lhe a herança, entrando com uma ação alguma vez ele voltasse ã terra, seria encar- nheiro o leiloeiro. Propôs-lhe então ., ,rò para pagar em juízo para anular o testamento sob a alega- nado- num cavalo de corridas. E faria o uma combinação: êle entraria com o dinheiro possí- ção de que Terry era anormal. Como prova ofe- vel nessa nova condição de cavalo, vencer faltava, com a condição de Outubro para, que que reciarn o livro do professor Bassett! o Derby de Kentucky, satisfazendo assim o ve- ficasse sob a sua guarda. Terry não teve outro No tribunal, o alegou o lho sonho que êle não havia realizado como caminho: aceitou. jovem professor que livro era uma brincadeira. Que Terry era sã proprietário de animais. Por isso mesmo Terry 0 professor Bassett, para pagar o animal, do E de chamar os seus ani- ficou muito impressionada quando viu num havia-se apropriado temporariamente dos fundos juízo. que gostava mais favoritos nome de seus leilão um cavalo chamado Outubro que era... do colégio, em que lecionava. Imaginou então pelo parentes mortos uma de afetividade. o tio Willie em pessoa! Outubro adorava fio- escrever um livro sobre o interessante caso de queridos, questão O resolveu deixar a decisão final do caso res, usava um chapéu de feltro, tinha um jei- Terry — a pequena que pensava que o falecido juiz tinho nos lábios e um modo de olhar tal c tio havia se encarnado num cavalo. E com o (Cont. na pág. 24)

"OUTUBRO VOLTOU À TERRA"

(The Return of October)

ELENCO:

Prof. Bassett Glenn Ford Terry Ramsay ...Terry Moore Tio Willie James Gleason Tia Martha Dame May Whitty Pres. Hotchkiss ..Henry 0'Neill Mitchel Frederiç Tozere Judge NcrthridgeSamuel S. Hinds. Therese Nana Bryant Dutton Lloyd Corrigan

Uma produção de RUDOLPH M.ATÉ dirigida por JOSEPH H. LEWIS

A CENA MUDA — 7-3-50 — Págy 32 í , Wawk^^^^kW^m^^m^mWÊÊm\- B ¦. s*

DE TODO 0 n/iUIUOO ¦ NEW YORK — Num inquérito realizado "Variety", pela revista foram votados, respectivamente, melhor ator, melhor . atriz e melhor filme deste meio século: "...E Charlie Chaplin, Greta Garbo e o vento levou".

ROCHESTERi N. Y. — Mae West des- maiou em plena representação de sua "Diamond peça Lii", em cena num tea- tro desta cidade. A velha atriz fora acometida de uma intoxicação ali- mentar.

HOLLYWOOD — Após várias tentativas de reconciliação, divorciaram-se final- mente os artistas Wanda Hcndrix e Audie Murphy.

NEW YORK — Janet Blair foi votada pelos proprietários de night-clubs como "melhor a entertainer de 1949". Janet está substituindo a Mary Martin du- rante m suas férias como principal fi- gura feminina na revista "South Pa- ei fie". ' ;.;,,', 7.-yyy,;.ky'-: 7 777 kk^kkk-y HOLLYWOOD -Howard Hughes — que desde a sua nomeação como diretor exe- cutivo da RKO não havia pensado em produzir filmes musicais — iniciou a "Two rodagem de Tickets To Broad- way", que será produzido por Sid Ro- «. gell. Leo Robin e Jule Styne foram contratados para escrever as canções. Enquanto isso a Metro produz "They —. All Sing" com um cast caríssimo de Mickey Rooney, Frank Sinatra, Jimmy Durante, Mario Lanza e Judy Garland — "Fll e a Fox get by", com Gloria de Haven, Helene Stanley e a orquestra de Harry James.

//' .M/i RIO — A Metro está anunciando 'k í para ainda este mês a estréia de "O Preço 1: ^skK .;.*¦;>  v>^>xV ..-. da Glória" (Battleground), que já está há três ¦liiiHnHi meses em cartaz no Astor, de "•k ¦* k- N A""^ New York.

SALVADOR --- "Cacau", O romance de Jorge Amado vai ^•m*« ser filmado aqui por Rui Santos e Alex Viany, respectiva- ::.y. ¦¦¦'¦¦-¦!:¦ ¦¦:¦/¦:'¦:¦¦•¦ :-/¦¦// mente, responsáveis pela fotografia e direção & MMMmMM$y cenário. Carmen Santos será mW'Mm/m a produtora. :MMMM; yy kkyk:-7 JllÉlli RIO — A Art Films ofereceu yyyyyyíyyyíf-iyy#'1 um cock- WÈÊÊÈmm$ tail à imprensa, lllllllãi^llll77' por ocasião da inau- ^'¦yyym.- i guração de seu novo cinema, o Art- Palácio. íwlÉililWÈÊÊÈ ROMARoberto Rosselini declarou à V 7;; 7 77771 imprensa que repudia calorosamente copia "Stromboli", a do seu filme atual- mente "records" batendo de bilheteria nos Estados Unidos. A RKO, num condenável, "cortou" "montou" gesto e o fil- me sem uma prévia consulta ao realizador. seu

NEW YORK -- São os seguintes os filmes em exibição que estão dando melho- res bilheterias: "Cindcrella" "Twelve (Walt Dis- ney); 0'Clok High" Fox,; «The (20th C Third Man- (Selznick,'; The Hasty Heart" (Warner) e "On The SUE ENGLAND (U-Jnternational) Town" (MGM).

A CENA JVIUDA. — 77-o-50 ~ Pág. M

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SmS^msmfiBmsSSi humi pRrsiofBiE pnscj n* w «*• fím Um "cocktail" ' p-"'« v.b •do p«io 5. P. *.P. do E«t- Dubar para você I I „. 3'-23 Ode JO-4-1035- R«B••t,•<í• kfíc MARTINl SECO SllBTert—^"^¦¦¦I Metade da bctedeira com pedaços de gelo e acrescente: 1 golpe do Angostura Dubar, 1 golpe do Wh,sky Dubar, % dose de Dry Gin Dubar, 1 dose de Vermouth Dubar (tipo francês). Agite e misture bem e "cocktail", deite nos cálices para juntando uma azeitona e o «oco' de uma fatia de limão.

RIO DE JANEIRO Rua Riachuelo, 92 SAO PAULO Rua Frederico Steidel, - SANTOS 156 L° andar Rua Martim Affonsa, 163 ¦'.•¦¦¦ ': X

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