N.° 10 * 7-3-50 CRS 3,00 Em Todo O Brasi!
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
"- ¦y ¦ ¦ ¦', . j N.° 10 * 7-3-50 CRS 3,00 em yX'y'"' -Í. ¦ todo o Brasi!;, HBfBfPB mmit HÉü-...¦fites,.- ,^hHI.:<<MmM XX. Jl ¦¦•:•# WgAÊ yyy æmi H ENR I GEORGES Ioo L O U Z O T Sua vida e sua obra WkM,4 '¦sWBv-IIhSssí-.^o—^o. HERÓICA ¦ -¦¦y<-. -. t ¦ Resumo do filme aus- yyyyy.' o-OoO ¦ t-v'-:-'. yy tríaco que focalisa a vida de Beethoven Oty, ., i> .¦»« CELEBRIDADES /¦ da tela comparecem ao lançamento do fil- BB ¦h * me Alma em Chamas % % %' ^Ê'XXy.-:Piy?C\:- HX:':. X;'"' | JtP #ÜÉ ^ío 1 '-WÊmmmmW ' J^mmmmAmYÊimW~'X ' ¦ ¦ s~... xx,Y| ISf&^sMiíÊ&imEi*.'¦'¦ X' '¦'te-. *^t^as^S5É'^^-.'X IÍ6 {em:X OS MELHORES ARTIGOS, OS MELHORES AUXILIAREI E VENDE SEMPRE POR MENOS* LUCRO EXAGERADO E' ROUBO/ CARACTERÍSTICO INCONFUNDÍVEL DA MAIS m SAPATARIA pUERIDA DA CIDADE ¦yy. 007 REMETEMOS PARA BRASIL ' '¦: TODO O ¦'-.,' ¦ ¦¦¦ PORTE POR PARcr^5,00 NAO TRABALHAMOS COM REEMBOLSO 041 CrS 180,00 Em camurça branca o em y y Apgã. i < ótimo bezerro côr de» vinho mi."®Sjf \ Ps?**'"*. \ A 008 :^y 006CrS 180,00 **•»** àX yy: branco^ eu J*« **^XMÈ»' yyyx Superior búfalo m ¥'¦$&£ em vaqueta naco de tôda3 mm as cures. Sola atômica de borracha /¦&/. XX •i^yyyXs^y xyxy::.y yxxxyy... Wm- íM0Mi .'y.yy.yyXyy.x 007CrS 150.00 ív.xyy ¦L naco de Superior vaqueta ¦ ¦ todas as cores. Sola de borracha puro látex -i^:» yy *È&SU, 008CrS 135,00 Superior vaqueta sportman branco, vinho ou marron. Sola atômica de puro látex 4 ^ EHÜH PP F K^SBi $m m Ht i I l€lílí'i#í;í3<MííaíÇmsa 1 Ibjt f ORVGINALID %sfy? Sua os 3 da • CARIOCA, 46-48 ?f encantos INSINUANTE SETE SETEMBRO,199•201 piff À MARGEM DO ESPETÁCULO A.r.: ACQJA íiAUA MAS Um dos sérios e graves problemas da recepção do público nos cinemas N.° 10 * 7 de do Rio é o caso dos gerentes, esses seres que conquistam essa privile- casas de espe- Marco de 1950 giada posição de massacrar os freqüentadores das ditas V táculos. Geralmente, são homens sem iniciativa, que relaxam no serviço en- 1*mmm que a sua função lhes atribui, deixando que os telefones públicos dos especta- 1 guiçados cacem os poucos níqueis que restam nos bolsos dores; deixando, também, que as poltronas continuem rangendo aos mi- ' nossos ouvidos; deixando que os bebedouros sequem as suas últimas \ sono durante a serás gotas; deixando que os operadores conciliem o ______ das películas; assumindo atitudes quase que agressivas quando projeção "complicação" nao foi têm de resolver, alguma ou algum imprevisto que Suas Ex- quando receberam as ordens .de seus superiores, premeditado, do Rio celências, os exibidores. Sim, porque, os gerentes dos cinemas exceções são verdadeiros autômatos, era sua maioria, com r.aríssimas e do Metro-Copacabana, gerente do Astória, gerente do Ritz, ¦SUMÁRIO (gerente antes mais), incapazes de resolver qualquer situação não prevista poucos e incapazes de assumirem o difícil cargo que lhes pesa sobre os ombros A margem do espetáculo (Leon- muito Eliachar) , • • • 3 de avaliar a responsabilidade que lhes é atribuída. Quem gostar, não se corrigir, Henri Georges Clouzot (Rena- bem; quem não gostar, que se corrija. E os que quiserem de ônibus... to P. Bittencourt) . 4 têm um grande futuro: poderão ser trocadores filme shakespea- O "reanoprimeiro de Olivier (Alberto 8 Conrado) 1111 Ribeiro vêm dedicando a-sua última pa- da cidade Viany) 11 Os programas do Circuito Telas (Alex dos Tudo muito bem. Santa do México no Rio gina à publicação de artigos extraídos jornais. A mm* ou severianamente, Conrado) 12 Mas acontece que tais artigos, escolhidos severamente (Alberto m melindrar Futuras estréias .. .. 14 isto é, escolhidos a dedo com o propósito fixo de perseguir, sua rede. ria Notícias, . ...... '• • • 14 e se possível, prejudicar pessoas visadas pela poderosa artigos, ataca aberta- A magia de Hollywood 15 dias o sr Décio Tinoco, assinando um desses 16 incansável do cinema Heróica (resumo) mente a do sr. Moacyr Fenelon, batalhador "AvaiW.t-P^miére" 17 pessoa e vip- um dos da indústria indígena. O ataque 20 brasileiro e pioneiros Nos Intervalos lhe são atribuídas, justas ou erradas, so podem Pinho) . 22 lento e as acusações que - Cine-Novidades (A. como pois os espectadores que nao Relâmpago Uma ser tomadas pelo público justas, Enqúête (Por de ler também a parte atacada, cuja Noite de Amor) . «. 23 são poucos — não têm o privilégio —^matéria - em -outros jornais. Teatro 26 defesa é^feita por ineditoriais p*ga -programas Ribeiro deveriam .estar Melodias para você 28 EnXcásos _«s5a matòréza- os áosv. Imprensar « Jazz (Sylvio Túlio Cardoso) . 29 sujeito.,.-C_mo''o_ deiàail jorj&iV™' % pondo-o da~vitima, poderá Rádio' (A. C.) 30 espaço em que foi feita a acusação,K disposição que. voltou à terra (re- E uma vez isso nao acon- OUtubro fazer, caso queira, a sua própria defesa. que sumo) 32 de tais artigos de fundo, tem tece só podemos deduzir que o objetivo Pausa para meditação 34 "fundo": determinadas pessoas. somente um prejudicar, desmoralizar De todo o mundo 34 torna claro: o sr te- caso do sr. Fenelon, por exemplo, tudo se No não se sujeitaram nelon foi um dos únicos produtores independentes que "trust-man", cedendo seus filmes. Tais ar- às imposições do não lhe condenáveis sob todos.os pontos de ti.os portanto, sao abomináveis, ser abolida o quanto antes. vista E' uma política mesquinha, que deve um artigo na última pagina dos Afinal de contas, a idéia de se publicar tais artigos encerrem alguma coisa de programas, não é má, desde que público, alguum coisa ÚU alguma' coisa que possa ser assimilada pelo é um veículo de propaganda dos construtiva. Um programa de cinema Nada mais. próximos lançamentos. NOSSA. CAPA de há muito que adotam Maria Delia Costa, estrela do • falar cm programas, os Cincs-Metro E por de arroz, batons, cinema e do teatro brasileiros, de estampar anúncios de perfumaria?, pó o sistema de mgles, etc-- depois de figurar còiii destaque cnnoHHis gravatas, guarda-móveis, molduras, cursos "Caminhos do Sul", lhes. resta para o elenco do h.me na película 1Indo o^edudíssimo espaço que encontra-se em S. Paulo, atuan- inteligente de se ganhar dinheiro Dizen cm exibição. Esta é uma forma do numa temporada teatral ao do Leão muito mais rt.nhe.ro com . «unsentendidos que a Marea ganha lado de Sandro Polônio. filmes exibidos, o que nao du- tsè negócio do que eom os próprios vidamos — a julgar pelos filmes... leon eliac JLJ_ %tm JL ^ -.. A M HENRI GEORGES CLOUZOT SUA VIDA E SUA OBRA • CASOU-SE COM UMA BRASI- y.,.y' AmMwt' > *È íS •íÊmÈ. ^_Kyy' ¦ y[~Xr~.'W% BRASIL • LEIRA • QUEM É VERA AMADO? * FILMARÁ NO ^^MmmmimwiÊ''íllÍÍÍIl UMA ENTREVISTA COM SUA SOGRA • PLANOS E PROJETOS \mm^B ¦ * Am^ÍAÈmmfk * ¦ * o*^^^^^^^^^^^« ' mmYmmAAAAEmLí'. ,v-- * ímJHh® Reportagem de RENATO P. BITTENCOURT crever diálogos, trabalhando na Ber- longo e anos, fazendo adaptações e diálogos para reali- produtora Henri Georges Clouzot percorreu um Leon Mathot e Pierre Fresnay. Em da Osso, tais como derie, com por vozes áspero caminho até chegar à privile- zações obscuras produtora "Duel" "Le "Ma "Un Soir de Rafle". 1940, colabora em e Monde Tem- que hoje ocupa, como um dos Cousine de Varsovie" e giacla posição ver- blera". A guerra, que para muitos só trouxe mais consagrados nomes do cinema francês. Em Berlim, encarrega-se dos diálogos das com desgraças, veio trazer a Clouzot a sua grande 0 traçado de sua existência apresenta-se inicial- soes francesas de filmes alemães e trabalha na oportunidade, Voltando. ao cinema, depois de mente indeciso, e mesmo toma uma ori- o famoso diretor Anatoie Litvak, ensaiando quando "Tout um estágio de ano e meio no rádio, entra para entação definitiva, nada deixa supor direção, como assistente de Joe May, em que parece "Caprice a Continental, empresa controlada pelos ale- ainda o vigor e a originalidade mais tarde 1'Amour" (1933) e de Princesse", "Le que pour "Le mães, e ali cenariza Dernier des Six" (1941), cinema não foi o seu com Charles Hartl, e colabora em Revolte" iria adquirir. 0 primeiro baseado num romance de Steeman e "Les Incon- objetivo, chegou o momento de esco- (1934). e quando nus dans Ia Maison" (1942), um dos últimos uma carreira, o Clouzot optou Nessa época, em suas idas constantes a tea- Iher jovem pela sucessos de Raimu. Nesse mesmo ano, enfim, Marinha, sendo, no entanto, reprovado no exame tros e music-halls, vem a conhecer Susy Delair, A Clouzot estréia como diretor independente, com de admissão à Escola Naval, por sofrer de então uma simples e obscura figurante. prin- "O Assassino Mora no 21", que adaptou de um cm uma das vistas. Voltaram-se, então, cipio, Susy o achou antipático. Depois... as miopia romance de Steeman. Há onze anos es- suas atenções a carreira diplomática, coisas mudaram. E os dois partilham juntos policial as para tava Clouzot no cinema, e todo esse tempo não esse fim estudou durante algum tempo aqueles momentos amargos de necessidade e im- e para deve ter sido inútil, como se diz, nenhum Brest e Paris. Mais uma vez foram contra- ao reconhecimento de suas qualidades. pois em pecilhos traço, mesmo os se apagam, deixa de ter riados os seus em virtude de uma crise Acometido de grave enfermidade, Clouzot é obri- que planos, a sua significação e a sua importância num financeira em sua família, e o quase futuro di- gado a se recolher a um hospital por muito novo homem, amadu- quadro. E o que é a vida, senão uma tela pin- plomata passou a escrever versos c cenas para tempo, de onde sai um "Paris-Soir", "Na febre e tada por mão Desconhecida?..