Oecologia Australis 23(3):519-535, 2019 https://doi.org/10.4257/oeco.2019.2303.11 AQUARISMO “JUMBO”: REPRESENTA UM POTENCIAL PARA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES NO BRASIL? João Daniel Ferraz1,2*, Armando César Rodrigues Casimiro1,2, Alan Deivid Pereira1,2, Diego Azevedo Zoccal Garcia2, Lucas Ribeiro Jarduli2,3, André Lincoln Barroso Magalhães4 & Mário Luís Orsi2 1 Universidade Estadual de Londrina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, Km 380, Campus Universitário, CP 10.011, CEP 86057-970, Londrina, PR, Brasil. 2 Universidade Estadual de Londrina, Laboratório de Ecologia de Peixes e Invasões Biológicas, Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, Km 380, Campus Universitário, CP 10.011, CEP 86057-970, Londrina, PR, Brasil. 3 Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, Rodovia BR 153, Km 338, CEP 19909-100, Bairro Água do Cateto, Ourinhos, SP, Brasil. 4 Universidade Federal de São João Del Rei, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável, Rod. MG 443, KM 7,CEP 36420-000, Fazenda do Cadete, Ouro Branco, MG, Brasil. E-mails:
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[email protected] RESUMO: O aquarismo é um hobby difundido mundialmente, com registros desde as civilizações antigas. No Brasil, a prática tem aumentado seu prestígio e representatividade. Dentre as modalidades do aquarismo de água doce, o “jumbo” tem se tornado popular, e sua prática tem gerado ampla divulgação via Internet. A modalidade se caracteriza pela escolha de espécies de peixes de médio a grande porte com comportamento agressivo e predatório, o que representa ameaça aos ambientes naturais principalmente como consequência do descarte inadequado das espécies.