A Política Externa Do Governo Figueiredo: a Abertura Democrática E O Debate Na Imprensa - O Brasil Entre Os Estados Unidos, O Terceiro Mundo E O Eixo Regional
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Universidade de Brasília Instituto de Relações Internacionais – IREL A política externa do Governo Figueiredo: a abertura democrática e o debate na imprensa - O Brasil entre os Estados Unidos, o Terceiro Mundo e o eixo regional Geisa Cunha Franco Orientador: Professor Dr. José Flávio Sombra Saraiva Brasília, julho de 2008 1 Universidade de Brasília Instituto de Relações Internacionais – IREL A política externa do Governo Figueiredo: a abertura democrática e o debate na imprensa - O Brasil entre os Estados Unidos, o Terceiro Mundo e o eixo regional Geisa Cunha Franco Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Relações Internacionais. Área de concentração: História das Relações Internacionais. Orientador: Professor Dr. José Flávio Sombra Saraiva Brasília, julho de 2008 2 Dedico a Cecília e Clarice, por darem muito mais sentido e alegria à minha vida. 3 AGRADECIMENTOS Expresso aqui meus agradecimentos: Ao professor Dr. José Flávio Sombra Saraiva, pela orientação, firmeza e paciência, mesmo nos meus momentos mais improdutivos, quando me compreendeu e incentivou. Agradeço ainda pela contribuição nas matérias de Historiografia das Relações Internacionais. À Universidade Católica de Goiás, pela concessão de licença parcial remunerada, o que facilitou a consecução deste trabalho. Aos professores Dr. Amado Luiz Cervo e Dr. Antônio Carlos Lessa, pelas valiosas contribuições prestadas na banca de qualificação, momento em que este trabalho se encontrava bastante incipiente. Tentei seguir todas as sugestões. À Odalva, da Secretaria de Pós-Graduação do IREL, pelo atendimento sempre calmo, educado e eficiente. Às amigas Maria José Pereira Dantas e Glória Lúcia Teixeira pela agradável companhia no vaivém da estrada. Muito especialmente agradeço à minha família: à Cecília e Clarice, por me atrapalharem com tanto amor e delicadeza. Ao Jóverton, por me ouvir e compreender nessa trajetória difícil. E, às vezes, por “sumir” nos fins de semana para que eu pudesse escrever. À minha mãe, Nélia, à irmã Michele, à prima Renata, à Valéria por me ajudarem com tanta presteza na lida com as meninas. Não é fácil a vida de mãe doutoranda! À Patrícia Vilas-Boas, Mauro Pires, Bruno e Isabela pela acolhida mais que familiar em Brasília. Vocês sempre me fizeram sentir em casa. Às colegas do Departamento – HGSR – da UCG, Beth Bicalho, Lúcia Lobo, Andréa e Telma pelo apoio constante e pela compreensão às reuniões que faltei. 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 11 CAPÍTULO 1 O RESSURGIMENTO DO DEBATE SOBRE POLÍTICA EXTERNA NO GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) ........................................................................................... 27 1.1. O Cenário internacional ........................................................................................ 27 1.2. O ressurgimento do debate ................................................................................... 30 1.3. Regime político e política exterior em um contexto de democratização ........... 34 1.4. Política externa e modelo de desenvolvimento .................................................... 36 1.5. O debate na imprensa durante a abertura política ............................................. 42 1.6. Manifestações dos partidos políticos no debate .................................................. 48 CAPÍTULO 2 OPINIÃO PÚBLICA E RELAÇÕES COM OS ESTADOS UNIDOS: PRIMEIRA FASE (1979-1981): DO DISTANCIAMENTO AO BANHO MARIA .... 53 2.1. As relações entre Brasil e Estados Unidos ........................................................... 53 2.2. Um lugar de destaque para a potência emergente .............................................. 56 2.3. As sugestões de Roberto Campos: a “Parceira Seletiva” ................................... 59 2.4. “Brasil - Estados Unidos: Confronto ou cooperação?” O debate na Folha de S. Paulo ................................................................................................................... 63 2.4.1 - Caricaturas: o humor entra no debate ..................................... 73 2.5. “O Brasil está tratando-nos como se fôssemos Luxemburgo” ........................... 77 CAPÍTULO 3 AS RELAÇÕES COM OS ESTADOS UNIDOS - SEGUNDA FASE (1982-1985) REAPROXIMAÇÃO SEM LUA DE MEL .................................................................... 85 3.1. Visitas presidenciais: Reagan, Figueiredo e... as Malvinas ............................... 85 3.2. Abertura democrática e legitimidade internacional .......................................... 89 3.3. As relações Brasil - Estados Unidos na visão dos partidos políticos ..................... 92 3.4. Dívida Externa: vulnerabilidade e visibilidade .................................................. 94 3.5. O discurso de Figueiredo na Assembléia Geral da ONU ................................... 98 3.6. Grupos de trabalho: cooperação militar e inserção econômica ....................... 100 5 3.7. Inserção econômica e modelo de desenvolvimento: serviços, informática e remessa de lucros .................................................................................................. 103 3.8. Menos lamentação e mais pragmatismo ............................................................. 112 3.9. Mudança de governo: Mudança nas relações bilaterais? ................................. 121 CAPÍTULO 4 OPINIÃO PÚBLICA E RELAÇÕES COM O TERCEIRO MUNDO ...................... 126 4.1. África e América Latina: prioridades da política externa ................................ 126 4.2. Brasil: país Ocidental ou de Terceiro Mundo? .................................................. 134 4.3. A Guerra Fria no Terceiro Mundo: entre comunistas, racistas e não-alinhados ........................................................................................................ 139 4.4. A Guerra Fria na América - Cuba: tabu para uns, objeto de desejo, para outros ............................................................................................................ 147 4.5. O pragmatismo energético: as relações com os países da OPEP ..................... 155 4.6. O diálogo Norte-Sul e o diálogo Sul-Sul ............................................................. 159 4.7. Crise econômica e limitações à política para o terceiromundista .................... 163 4.8. Sucessão presidencial: continuidade da política para o Terceiro Mundo? ..... 168 CAPÍTULO 5 A OPINIÃO PÚBLICA E O EIXO REGIONAL: AS RELAÇÕES BRASIL - ARGENTINA ................................................................................................................... 172 5.1. “Olhe o mapa!” ..................................................................................................... 172 5.2. A solução do contencioso de Itaipu: portas abertas para a aproximação ....... 177 5.3. Complementaridade econômica e mudança na geopolítica .............................. 178 5.4. A crise econômica reduz a euforia ...................................................................... 182 5.5. Um novo freio ao entusiasmo: a Guerra das Malvinas ..................................... 185 5.6. Uma ponte para ressuscitar as esperanças ......................................................... 189 5.7. Os ventos da democracia animam a aproximação ............................................. 191 5.8. Presidentes civis e crise da dívida: entre o otimismo político e o pessimismo econômico .............................................................................................................. 193 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 196 ARQUIVOS PESQUISADOS ....................................................................................... 202 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 203 6 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABDIB - Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Indústrias de Base ARENA - Aliança Renovadora Nacional CACEX - Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil CB - Correio Braziliense CEPAL - Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina ESG - Escola Superior de Guerra FMI - Fundo Monetário Internacional FSP - Folha de S. Paulo FUNCEX - Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior GATT - General Agreement for Trade and Tarifs GM - Gazeta Mercantil IUPERJ - Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados J. Brasília - Jornal de Brasília J. Tarde - Jornal da Tarde MDB - Movimento Democrático Brasileiro MRE - Ministro das Relações Exteriores OEA - Organização dos Estados Americanos OESP - O Estado de S. Paulo ONU - Organização das Nações Unidas OPA - Operação Pan-Americana OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte PC do B - Partido Comunista do Brasil PDE - Programa de Defesa Estratégico PDS - Partido Democrático Social PDT - Partido Democrático Trabalhista PEI - Política Externa Independente PFL - Partido da Frente Liberal PL - Partido Liberal PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro PP - Partido Popular PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira PT - Partido dos Trabalhadores PTB - Partido Trabalhista Brasileiro SEI - Secretaria Especial de Informática SELA - Sistema Econômico Latino-Americano SGP - Sistema Geral de Preferências TIAR - Tratado Interamericano de Assistência e Defesa UCR - União Cívica Radical UNCTAD - United Nations