O JORNALISMO CONTEMPORÂNEO E a MULHER JORNALISTA Um Estudo Sobre Gênero Dentro Da Profissão No Estado De São Paulo
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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E HUMANIDADES Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social JÉSSICA DE OLIVEIRA COLLADO MATEOS O JORNALISMO CONTEMPORÂNEO E A MULHER JORNALISTA Um estudo sobre gênero dentro da profissão no estado de São Paulo São Bernardo do Campo, 2019 UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E HUMANIDADES Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social JÉSSICA DE OLIVEIRA COLLADO MATEOS O JORNALISMO CONTEMPORÂNEO E A MULHER JORNALISTA Um estudo sobre gênero dentro da profissão no estado de São Paulo Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), área de concentração "Processos Comunicacionais" e linha de pesquisa "Comunicação midiática, processos e práticas socioculturais", como exigência parcial para a obtenção do título de mestra em Comunicação. Orientadores: Prof. Dr. Dimas A. Künsch Prof.ª Dr.ª Marli dos Santos São Bernardo do Campo, 2019 FICHA CATALOGRÁFICA M417j Mateos, Jéssica de Oliveira Collado O jornalismo contemporâneo e a mulher jornalista: um estudo sobre gênero dentro da profissão no Estado de São Paulo / Jéssica de Oliveira Collado Mateos. 2019. 198 p. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) --Escola de Comunicação, Educação e Humanidades da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2019. Orientação de: Dimas A. Künsch e Marli dos Santos. 1. Jornalistas – Mulheres – Brasil 2. Jornalismo contemporâneo 3. Mulheres – Gênero 4. Mulheres – Discriminação 5. Mulheres – Jornalismo 6. Mulheres – Trabalho I. Título. CDD 302.2 FOLHA DE APROVAÇÃO A dissertação “O jornalismo contemporâneo e a mulher jornalista: Um estudo sobre a questão de gênero dentro da profissão no estado de São Paulo”, elaborada por Jéssica de Oliveira Collado Mateos, foi defendida no dia 12 de março de 2019, tendo sido: ( ) Reprovada ( ) Aprovada, mas deve incorporar nos exemplares definitivos modificações sugeridas pela banca examinadora, até 60 (sessenta) dias a contar da data da defesa. ( ) Aprovada ( X ) Aprovada com louvor Banca examinadora: Prof. Dr. Dimas A. Künsch (orientador) _______________________________________________________________ Prof. Dr. Mateus Yuri Passos (UMESP) _______________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Ana Carolina Rocha Pessoa Temer (UFG) _______________________________________________________________ Área de concentração: Processos Comunicacionais Linha de pesquisa: Linha 1 – Comunicação midiática, processos e práticas socioculturais Dedico este trabalho às mulheres da minha vida: mães, amigas e irmãs; À Marli, Magali, Beth e Cicilia, guerreiras que me abriram as portas do conhecimento; E à todas as mulheres, jornalistas ou não. Nossa luta está só no começo... The more I was treated as woman, the more woman I became. I adapted willy-nilly. If I was assumed to be incompetent at reversing cars, or opening bottles, oddly incompetent I found myself becoming. If a case was thought too heavy for me, inexplicably I found it so myself […] Men treated me more and more as junior – my lawyer in a unguarded moment one morning, even called me “my child”; and so, addressed every day of my life as an inferior, involuntarily, month by month I accepted the condition. I discovered that even now men prefer women to be less informed, less able, less talkative, and certainly less self-centered than they are themselves; so I generally obliged them1. (Conundrum, Jan Morris) 1 “Quanto mais eu era tratada como mulher, mais mulher eu me tornava. Eu me adaptava, por bem ou por mal. Se acreditavam que eu era incapaz de dar a marcha ré, ou de abrir garrafas, eu sentia, estranhamente, que me tornava incompetente para tal. Se achavam que uma mala era muito pesada para mim, inexplicavelmente eu também achava assim. Os homens me tratavam cada vez mais como um subordinado (júnior pode significar também jovem, iniciante ou até imaturo neste caso) – meu advogado, em um momento de descuido certa manhã, até me chamou de ‘minha criança’; e assim, tratada todos os dias da minha vida como uma inferior, involuntariamente, mês a mês eu aceitei a condição. Descobri que, mesmo agora, os homens preferem que mulheres sejam menos informadas, menos capazes, menos falantes e, com certeza, menos autocentradas do que eles próprios são; então eu geralmente os obrigava”. Tradução minha. AGRADECIMENTOS Antes de tudo, gostaria de agradecer à Profa. Dra. Marli dos Santos por me iniciar no mundo da pesquisa, me incentivar e estar ao meu lado durante três anos, desde a iniciação científica em 2015. Ela me ajudou até quando já não tinha obrigação como minha orientadora. É uma guerreira, minha mentora no campo acadêmico, que junto da Profa. Dra. Magali Cunha, a quem sou imensamente grata pelas aulas preciosas que dava com carinho, por ter participado da minha banca de qualificação e pela ajuda nesta dissertação, foi demitida injustamente pela nova gestão Metodista. Elas e as Profas. Dras. Elizabeth Gonçalves e Cicilia Peruzzo serão pelo resto de minha trajetória acadêmica fonte de inspiração e força. Admiro-as muito por não cederam e seguirem seus ideais, mesmo que isso tenha custado muito. A todos os professores que foram demitidos ou desligados do programa de forma injusta ou por motivação político-ideológica, meus agradecimentos pelas aulas e lições valiosas. Levarei o que aprendi nas aulas da Marli, da Beth, da Magali, do Faro, da Cilicia e do Squirra comigo. Tenho saudades daquele Póscom Metodista unido e da camaradagem entre alunos e professores. Éramos (e somos) uma família, sinto muita falta de todos. Aproveito para deixar aqui minha homenagem ao Prof. Dr. José Marques de Melo, um grande pensador da comunicação brasileira que nos deixou o ano passado. Graças ao mestrado fiz amizades e amadureci e, por isso, agradeço a todos os meus companheiros de jornada, especialmente aqueles que se tornaram mais do que amigos, se tornaram também minha família: Tássia Aguiar, Carlos Eduardo, Rogério, Angela, Keila, Carlos Ferreira, Ricardo, Izabel, Arthur, Vinicius, Rosiane, Renata, Thiérri, Taynah, Danusa e todos os outros. Obrigada pelos almoços, conversas e pela companhia. Agradeço também aos meus pais por sempre me incentivarem a estudar. Minha mãe é também uma guerreira que me inspira a continuar. Ela sempre esteve ali pra mim e para a minha irmã, cuidando e nos motivando a estudar. Até fez minhas marmitinhas quando eu não conseguia sair da frente do computador. Obrigada por estarem do meu lado, junto com a Vivi (minha irmã) e o Dioguetes que ofereceram para eu ficar no apartamento deles até terminar a pesquisa. Amo vocês! Aos meus fiéis companheiros nas longas jornadas de estudos, meus cachorros Monalisa e Simba, por me animarem e pelas caminhadas necessárias para aliviar a cabeça. Duas pessoas muito importantes e que me ajudaram de forma inestimável, a Luzia e o Jason de Barros, se não fosse por eles este trabalho não estaria do jeito que está. Meus pais postiços de coração! Outra pessoa a quem devo meus sinceros agradecimentos é a amiga Elisete Mendes, por partilharmos tantas conversas. Prof. Dr. Dimas A. Künsch, meu orientador, meu muito obrigada por seguir comigo nesta segunda fase do mestrado, pelos conselhos, ajudas, por me acolher no grupo de pesquisa e por me apresentar os textos do Martín Sagrera. Prof. Dr. Mateus Yuri Passos, obrigada por me acolher e proporcionar a oportunidade de fazer o estágio docente e pelas palavras amigas nos momentos certos. Obrigada ao pessoal do Póscom, da secretaria, da biblioteca e do Escritório de Apoio à Pesquisa pela ajuda. Aos estagiários da Cátedra, por me abrigarem quando eu precisava estudar, pelos cafés e pelas conversas quando eu precisava distrair a cabeça. A Vanda, secretária da redação multimídia, pela amizade e apoio nesses três anos. Obrigada Profa. Dra. Ana Carolina Temer por me recepcionar em Goiânia no ALAIC, por participar da minha banca de qualificação, dando sugestões valorosas e por aceitar participar da defesa também! Um agradecimento mais do que especial deve ser dado às jornalistas de todo o Estado de São Paulo que participaram do estudo e também às Profas. Dras. Cláudia Nonato, Constância Lima Duarte e Dulcília Buitoni por, além de contribuírem com pesquisas excelentes, aceitaram conceder entrevistas para esta dissertação, entrevistas riquíssimas e de conteúdo inestimável. Agradeço também aos Profs. Drs. Lauro Maia e Maria Angélica Deângeli por me receberem como aluna especial na Unesp de São José do Rio Preto, a matéria sobre tradução e identidade foi essencial para a formulação desta pesquisa. Lá eu também encontrei outra família, que se tornou também a minha e me acolheu de todo o coração: Eliana, minha outra mãe, e o seu filho Lucas, o irmão que nunca tive. Às minhas amigas de infância, Caroline Oliveira, Kezia Vidigal e Bianca Miranda, em especial à Camila Boscariol e à Marcella Riner por me tirarem de casa, me animarem e me lembrarem que a vida “lá fora” também existe. Quantas vezes mandei mensagens e vocês viram que eu estava pedindo socorro?! Rs. Obrigada também a todos os amigos que fiz e a todos que me acolheram durante os três meses da minha viagem para estudar inglês, incluindo os professores das Universidades do Porto e da Complutense de Madri. Minha família Collado, tios, tias, primos e primas. Obrigada Rosanna Collado, Emilija, Carlos, Gabriel e Sarah Delgado, Anna Santos, Paula, Kalita, Muath, Mesha, Jenna e Ahmed Nasser, Fara, Milena, Mohammad, Adriaan e outros, pelas aventuras que passamos