FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA CURSO DE MESTRADO EXECUTIVO
VERSÃO FINAL DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADO POR
PATRICIA PORTELLA BOMFIM
TÍTULO
ANÁLISE COMPARATIVA
DE LOJAS DE DEPARTAMENTOS VIRTUAIS NO BRASIL
Professor Orientador Acadêmico
Luiz Antonio Jóia
Versão Final aceita, de acordo com o Projeto aprovado em :
DATA DA ACEITAÇÃO: ______/_____/_____
______ASSINATURA DO PROFESSOR ORIENTADOR ACADÊMICO 2
DEDICATÓRIA
Dedicado aos meus pais, Lia e Luiz, por toda confiança e amor e ao Marcelo pelo carinhoso apoio. 3
RESUMO INFORMATIVO
A presente dissertação trata do estudo do comportamento das lojas de departamentos virtuais, através da análise dos seguintes parâmetros: design e interface digital do site com o usuário, propaganda, promoção, logística, atendimento ao cliente, modelos de negócio, políticas de segurança, fidelização, políticas de trocas e formas de pagamento. Nesse estudo, focalizar-se- ão lojas de departamentos que comercializam, on-line, mais de uma categoria de produtos produzidos por terceiros – tanto as que escolhem a Internet como canal único de distribuição (e.g.: submarino.com), quanto as que a usam como um canal complementar (e.g.: americanas.com).
Termos chaves: Lojas de Departamentos Virtuais; Comércio Eletrônico; Varejo Eletrônico. 4
ABSTRACT
The present dissertation care is focused on the study of the virtual department stores’ behavior, through the analysis of following parameters: site design and digital interface with the user, advertising and promotion, logistics, assistance to client, business models, security policies, loyalty programs, payment options and moulds policies. This study will focalizes the department stores which commercializes, on-line, more than one product category produced by third party – so much the ones that chooses the Internet as its only sales channel (e.g.: submarino.com), as much as those that uses Web as a complementary sales channel (e.g.: americanas.com).
Key words: Virtual department stores; Electronic commerce; Electronic retail 5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...... 6
1. O PROBLEMA E A METODOLOGIA...... 8 1.1. Contextualização do Problema...... 8 1.2. Metodologia de Pesquisa Adotada...... 12
2. REFERENCIAL TEÓRICO...... 17 2.1. Conceito, Evolução e Estrutura da Indústria de Lojas de Departamentos no Brasil.17 2.2. A Indústria Atual de Lojas de Departamentos no Brasil...... 22 2.3. Varejo Eletrônico no Brasil...... 23 2.4. Trajetória das Lojas de Departamentos para a Web: Um Levantamento da Indústria...... 31
3. LEVANTAMENTO DOS DADOS ...... 35 3.1. Descrição dos Parâmetros Analisados...... 35 3.1.1. Design e Interface Digital com o Usuário...... 35 3.1.2. Propaganda e Promoção...... 36 3.1.3. Logística...... 38 3.1.4. Atendimento ao cliente – SAC...... 40 3.1.5. Modelo Estratégico de Negócio...... 43 3.1.6. Segurança...... 48 3.1.7. Estratégias de Fidelização...... 50 3.1.8. Política de Troca/Retorno...... 52
4. CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS...... 54 4.1. Pesquisa com os consumidores...... 54 4.2. Detalhamento das Lojas de Departamento mais Citadas ...... 67 4.3. Análise Comparativa dos Resultados...... 95 4.3.1. Análise Comparativa por Parâmetro...... 95 4.3.2. Análise Comparativa Consolidada ...... 106
CONCLUSÃO...... 114
GLOSSÁRIO...... 122
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...... 126
ANEXO ...... 130 Anexo 1. Questionário Dirigido aos Consumidores...... 130 Anexo 2. Questionário Dirigido às Lojas de departamentos Virtuais...... 134 6
INTRODUÇÃO
O mundo dos negócios é um ambiente de transformação que, ultimamente, tem passado por uma intensa e constante modificação. E é surpreendente como essa transformação vem ocorrendo em velocidade cada vez maior, em virtude da enorme agilidade com que as inovações tecnológicas propiciam a introdução e a multiplicação de novos modelos de negócio. O momento atual, chamado de revolução digital, está fazendo surgir uma nova ordem econômica, a qual se caracteriza, basicamente, pelo estabelecimento de redes de conexão entre pessoas e empresas. Esta economia “conectada” garante o acesso instantâneo de qualquer pessoa a qualquer informação, seja ela gerada em qualquer parte do mundo. O principal propulsor desta revolução é a Internet: uma grande rede global de computadores sem ponto controlador.
As inovações tecnológicas vêm alterando processos produtivos e relações de negócios nos mais diversos setores industriais – inclusive na indústria varejista. Os consumidores habituados a fazer compras de forma tradicional podem, agora, comparar preços e obter informações sobre os bens de consumo em “tempo real”. Isto modifica seus hábitos de compra, pois a Internet lhes possibilita, como já foi dito antes, adquirir produtos confortavelmente, onde quer que estejam tais consumidores e quando quer que o desejem.
Tal velocidade de acesso permite ao consumidor obter grande volume de informações em tempo bem curto, diminuindo a assimetria informacional antes concentrada nos fornecedores. Quanto mais informação se oferece ao consumidor, maior se torna sua exigência e, conseqüentemente, seu poder de barganha, o que faz com que ele passe a demandar produtos e serviços que atendam a sua necessidade, com rapidez, economia e qualidade crescentes.
Assim, o varejo é um dos setores da indústria que mais modificações tem sofrido nas últimas décadas, especialmente no Brasil. (Morgado, 1999)
O comércio eletrônico representa, sem dúvida, uma expansão de mercado para as empresas, possibilitando-lhes, por um lado, o atendimento de clientes antes economicamente inviáveis e, por outro, propiciando ataques de novos concorrentes a mercados tradicionais. (Parente, 2000) 7
Surgiu, então, a idéia de estudar o tema – comércio eletrônico –, não só em decorrência desta sua dicotomia intrínseca e do caráter inovador que vem revelando em nossa sociedade, como, também, do interesse em contribuir-se com as empresas – tanto com aquelas que possam estar avaliando a introdução de canais de distribuição eletrônicos na sua estrutura organizacional de forma a obter vantagem competitiva para seus segmentos, como com aquelas que estejam querendo lançar-se no mercado de modo completamente virtual.
A presente dissertação pretende investigar a indústria de lojas de departamentos virtuais, possibilitando aos profissionais da área uma compreensão fundamentada do seu comportamento e propondo um melhor ajuste às demandas atuais de mercado.
Para realizar adequadamente esta investigação, preestabeleceram-se vários parâmetros, alguns dos quais segundo a ótica dos consumidores, tais como: design, propaganda, promoção, interface digital com o usuário, atendimento ao cliente, modelo de negócio, segurança, finalização, política de trocas e formas de pagamento; e outros, a partir da perspectiva das lojas de departamentos virtuais, como: modelagem de negócio e logística.
Ressalva-se que este trabalho focalizará apenas as lojas de departamentos virtuais que comercializam mais de uma categoria não-alimentícia de produto. Tais lojas podem pertencer ou não a redes nacionais ou internacionais de varejo – desde que comercializem seus produtos via Web – e podendo ter a Internet como seu canal único ou complementar (p.ex. americanas.com) de distribuição – usando a Língua Portuguesa em seu portal.
A partir dos resultados obtidos neste estudo, as empresas poderão estruturar seus serviços de forma a gerar mais valor para seus clientes, através de um atendimento mais adequado às suas necessidades e expectativas, passando a oferecer um serviço com melhor qualidade e maior visibilidade para os seus consumidores.
Essa pesquisa constituirá, assim, fonte de informação precisa sobre as lojas de departamentos virtuais, tornando-se útil a estudiosos e profissionais da área. 8
1. O PROBLEMA E A METODOLOGIA
1.1. Contextualização do Problema.
Entende-se por varejo “o processo de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final” (Parente, 2000, p. 22). O varejista é qualquer organização que tenha como principal atividade o varejo, isto é, a venda de produtos e serviços para o consumidor final. Ao se falar em varejo, surge na mente a idéia de loja física; porém, as atividades varejistas podem ser realizadas também pelo telefone, pelo correio, pela Internet ou na própria casa do consumidor. Quando fabricantes e atacadistas vendem diretamente para o consumidor final estão, também, desempenhando atividades de varejo, embora não sejam consideradas como tal, já que esta não é sua principal fonte de receita. (Parente, 2000).
Morgado (1999) inicia seu livro com uma citação que expressa claramente a importância do varejo em todas as sociedades, bem como suas recentes mudanças:
“O comércio varejista passou por profundas transformações nas últimas décadas... Comparativamente a outros setores da economia, como a agricultura ou a indústria manufatureira, o varejo tem componente muito baixo de regulamentação por parte do estado. Da mesma forma, o volume de capital que circula na atividade varejista é imensamente mais elevado do que o que circula em outros setores.” (1999).
Levy (2000) corrobora a argumentação de Morgado (1999) afirmando que, em 1995, o varejo representava cerca de 18% da força de trabalho dos Estados Unidos (Levy, 2000, p. 29, apud US Department of Commerce, Bureau of the Census).
Durante o século XX, ocorreram profundas transformações estruturais no varejo mundial; mas, no Brasil, as mudanças das últimas décadas foram ainda mais profundas. Por uma série de fatores – dentre os quais a interferência do governo no mercado alimentício interno, por aproximadamente 70 anos, através de um rígido tabelamento de cotas de vendas – retardou-se, significativamente, o desenvolvimento desse setor, e, portanto, do varejo nacional como um todo (Morgado, p. 34, 1999). No Brasil, os alimentos ainda representam, ao contrário do que se dá em países desenvolvidos, a maior parcela do setor varejista, em função de seu peso na cesta de compras daqueles consumidores que detêm menor poder aquisitivo. 9
Na segunda metade do século XX, surgiu enorme variedade de formatos de varejo, cujo ciclo de vida muito se tem analisado (Morgado, 1999). Alguns dos 25 maiores varejistas norte- americanos mudaram sua atuação no mercado, ao longo dos últimos anos. “Sears começou como varejista de venda por catálogo, expandiu-se para uma rede nacional de lojas de varejo, diversificou-se em serviços financeiros e seguros, e hoje está dirigindo seu foco para o varejo em lojas.” (Levy, p. 30, 2000).
Além dessa remodelação intrínseca à estrutura do varejo, houve intensas mudanças no mundo inteiro, como: o perfil do novo consumidor, decorrente da elevação do seu nível de informação e, conseqüentemente, de seu discernimento, da tecnologia da informação, da globalização de produtos e serviços, da luta por uma melhor qualidade de vida, apenas para citar alguns. Na coletânea de textos Varejo Competitivo, a partir da afirmação de Ianni (1996, p. 14) de que “o modo capitalista de produção, em forma extensiva e intensiva, adquiriu outro impulso, com base em novas tecnologias, criação de novos produtos, recriação da divisão internacional do trabalho e mundialização dos mercados”, França e Siqueira (1997) tecem comentários sobre o fenômeno da globalização, de como tal fenômeno influi na abertura de fronteiras dos mercados, fomentando a livre negociação de produtos – um dos principais fatores responsáveis pela reestruturação de operações, processos e estratégias dos setores industriais, agrícolas, comerciais e de serviços. (Ângelo & Silveira – coordenadores –, 1997, p. 220)
No Brasil, essa mudança de perfil do consumidor tem sua origem, principalmente, na intensificação do processo de conscientização do cidadão, com a entrada em vigor do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, que veio esclarecer a população quanto a seus direitos e regras de conduta em relação ao mercado de varejo, impulsionando com isso o varejo não- alimentar, antes pouco desenvolvido no país. (Morgado, 1999, p.34)
A combinação dessas mudanças – como comentado nos parágrafos anteriores – desencadeou um processo de transformação radical na sociedade brasileira como um todo, provocando uma evolução e, conseqüentemente, uma substancial melhora na qualidade dos serviços do setor e o acirramento da competição entre suas empresas, principalmente através da guerra de preços.
Essa evolução tem continuado. A cada dia que passa, surgem diferentes formatos de loja, formas de gestão antes inconcebíveis, adaptações surpreendentes das relações comerciais e 10 criativos modelos de sistemas e estratégias de TI (Tecnologia da Informação). Tudo isso possibilita a fidelização do cliente, através da satisfação do público consumidor.
“O principal conceito introduzido é exatamente o da cadeia de abastecimento, ou seja: todos estão envolvidos conjuntamente no processo de prestação de serviço e de venda do produto, e as empresas não são apenas células isoladas. Esse enfoque permite que a ineficiência nas articulações da cadeia de abastecimento sejam eliminadas, pela parceria que faz desenvolver-se entre seus membros, possibilitando a solução de problemas que individualmente não conseguiria.” (Ângelo & Silveira – coordenadores –, 1997, p. 222)
Morgado (1999) ressalta a importância dessas mudanças ocorridas nos últimos trinta anos, principalmente no que se refere ao varejo – assunto, segundo ele, pouco estudado.
Essa necessidade de mudança incessante afetou, profundamente, a rentabilidade das lojas de departamentos que passaram, então, a tentar oferecer produtos e serviços sempre diferenciados – tarefa praticamente impossível, pois são bastante fáceis de copiar.
De maneira similar ao comportamento do mercado geral de varejo, o setor não-alimentar apresenta uma variedade de novos formatos, em diversos estágios de desenvolvimento. Um dos mais bem-sucedidos em todo o globo é, sem dúvida, o das lojas de departamentos, que se originaram na França – mais especificamente em Paris, em meados do século XIX – e tiveram grande expansão nos Estados Unidos da América (Morgado, 1999, p. 35) tendo, hoje, atingido sua plena maturidade no mundo inteiro. No Brasil, atualmente, este é um dos formatos que mais apresentam mudanças e adequações. (Parente, 2000)
O texto Comércio Virtual: Nova Tecnologia Para O Segmento Varejista, de França e Siqueira (Ângelo & Silveira – coordenadores –, 1997, p. 220), considera o fervilhar atual do segmento varejista um momento de “quebra de paradigmas”. Aponta para um novo paradigma: a “loja no cliente” (apud Nogueira, 1995), ou seja, com a oportunidade de pôr produtos e serviços no local em que o cliente está, seja onde for.
“Certamente, é uma inovação a loja que vai até o cliente, com objetivo de oferecer bens e serviços para consumo de forma mais cômoda e rápida, podendo estabelecer os rumos a serem tomados na tentativa de definir uma das novas relações de compra e venda do novo século.” (Ângelo & Silveira – coordenadores –, 1997, pp. 224/225).
Esse revolucionário paradigma promoveu a adoção de novos canais de distribuição varejista. Aqui no Brasil, devido ao atraso já mencionado, à concentração do setor alimentício e ao 11 recente aumento de poder aquisitivo das classes menos privilegiadas, recentemente vem se consolidando esta modalidade comercial. Só há poucos anos, portanto, firmaram-se no mercado nacional alguns dos canais usados há décadas no mercado internacional – como a venda por catálogo ou pessoais (porta a porta) –, disseminaram-se alguns elementos e critérios há muito adotados no mercado americano – auto-serviço, estrutura departamental, organização e gestão de recursos humanos no varejo, baixa margem nos preços e alta rotação de estoques – e inaugurou-se o primeiro canal de televisão exclusivo para a comercialização de produtos. (Morgado, 1999)
E foi em meio a estas novas alternativas que surgiu a Internet – o clímax dessa revolução, a expressão máxima da “loja no cliente” a que fizeram alusão França e Siqueira (Ângelo & Silveira – coordenadores –, 1997).
Esse novo canal de distribuição proporciona aos usuários, além da oportunidade de realizar compras ou transações on-line, profusa informação acerca dos bens de consumo, ajudando-os a identificar suas reais necessidades, a achar os produtos mais adequados ou desejáveis para supri-las, e a comparar preços – fatores fundamentais para a negociação. Grande parte da população mundial já inseriu essa rede em sua rotina diária e está, literalmente, vivendo on- line. No espaço virtual não existem prateleiras ou gôndolas para limitar qualidade ou quantidade de produtos e, no pós-venda, os sites estão equipados para dar assistência pessoal aos usuários, através do vasto instrumental tecnológico do CRM – Customer Relationship Management e dos Help Desks. Em resumo: agora as transações comerciais podem ser realizadas a qualquer tempo, por qualquer pessoa, em qualquer lugar, independente de sua localização física e bastando o acesso a uma conexão com a Internet para sua efetivação. (Parente, 2000, p. 18)
A Internet está em franca ascensão, como se pode observar na Figura 1 a seguir. Expande-se mais rapidamente do que qualquer outra mídia (Morgan Stanley, 1997). O aumento de sua utilização comercial é vertiginoso, tendo causado profundas mudanças no mercado de varejo. Sua intensa disseminação entre as classes sociais de maior poder aquisitivo prenuncia um iminente recrudescimento do mercado on-line de varejo não-alimentar.
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Figura 1 – Adoção das Mídias
Anos Radio 38 40 Televisão35 16 TV Aa cab30 o 10 Internetn 25 5 o 20 s 15 10 5 0 Radio Televisão TV a cabo Internet
Fonte: Internet Report – Morgan Stanley (ms.com – 07/97)
De acordo com a consultoria Ernst & Young, “a ênfase no negócio nos anos 80 era a qualidade; nos anos 90, a reengenharia; e nos anos 2000 o enfoque será a velocidade” (Consultoria Ernest & Young, 2001). Esta consultoria ainda ressalta que o estudo dos dados de vendas on-line para encontrar modelos e facilmente compartilhar o discernimento é um dos fatores estratégicos a serem assimilados pelos executivos nos próximos anos.
A partir das considerações feitas anteriormente, abordar-se-á o seguinte problema: Qual o impacto da Internet no comportamento da indústria de lojas de departamentos virtuais, segundo uma taxonomia pré-estabelecida?
1.2. Metodologia de Pesquisa Adotada.
Neste estudo, identificar-se-ão as preferências do consumidor em relação aos parâmetros utilizados como classificadores da taxonomia, assim como os critérios estabelecidos pelas lojas de departamentos virtuais em relação aos parâmetros adotados. Para isso, elaborou-se um questionário composto de dezessete perguntas, em sua maioria fechadas.
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Em seqüência a esta pesquisa, foi realizada uma série de entrevistas com executivos dos sites mais citados, para averiguar seu posicionamento em relação aos parâmetros menos claros para os consumidores – logística e modelo de negócio.
Para classificar a pesquisa utilizar-se-ão, aqui, os dois critérios da taxonomia proposta por Vergara (2000, pp. 46/47): fins e meios.
a. Quanto aos fins, ela será: