Entre Senhores, Escravos E Homens Livres Pobres. Família, Liberdade E
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ENTRE SENHORES, ESCRAVOS E HOMENS LIVRES POBRES Família, liberdade e relações sociais no cotidiano da diferença (Mangaratiba, 1831-1888) Manoel Batista do Prado Junior Niterói 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ENTRE SENHORES, ESCRAVOS E HOMENS LIVRES POBRES Família, liberdade e relações sociais no cotidiano da diferença (Mangaratiba, 1831-1888) Manoel Batista do Prado Junior Material apresentado ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal Fluminense como requisito para a obtenção do título de mestre Orientador (a): Sheila Siqueira de Castro Faria Niterói 2011 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá P896 Prado Junior, Manoel Batista do. Entre senhores, escravos e homens livres pobres : família, liberdade e relações sociais no cotidiano da diferença (Mangaratiba, 1831-1888) / Manoel Batista do Prado Junior. – 2011. 220 f.; il. Orientador: Sheila Siqueira de Castro Faria Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, 2011. Bibliografia: f. 208-220. 1. Família. 2. Escravidão; aspecto social. 3. Mangaratiba (RJ). I. Faria, Sheila Siqueira de Castro. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. CDD 301.420981 MANOEL BATISTA DO PRADO JUNIOR ENTRE SENHORES, ESCRAVOS E HOMENS LIVRES POBRES Família, liberdade e relações sociais no cotidiano da diferença (Mangaratiba, 1831-1888) Banca examinadora: Profª Drª Hebe Mattos Universidade Federal Fluminense Profº Drº Roberto Guedes Ferreira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Drº João Luis Ribeiro Fragoso (suplente) Universidade Federal do Rio de Janeiro AGRADECIMENTOS Um texto de agradecimentos tem um grande potencial de se tornar um clichê . Não sei se fugirei à regra, mas juro que tentarei. Ao longo desses dois anos de mestrado aprendi bastante, fiz amigos, reavaliei posições, mas, principalmente, contraí muitas dívidas. Algumas delas não são difíceis de pagar, e inclusive, são anteriores a esse tempo, mas aqui tento minimamente demonstrar minha gratidão à todos que foram imprescindíveis nesses últimos tempos. Inicialmente não há como não destacar que minha família foi fundamental para que eu pudesse me dedicar ao mestrado. Meus pais Manoel e Fátima sempre se dedicaram de todas as formas possíveis para me auxiliar em meus estudos, me incentivando cotidianamente. Discutimos muito defendendo nossas posições, e por eles, sempre fui incentivado à prosseguir, me afirmar e defender minhas idéias. Meu pai é um grande exemplo de força, não merece apenas meu respeito e agradecimento, mas, sobretudo, minha admiração. Minha mãe, mulher forte e que entre o trabalho e os filhos sempre conseguiu ponderar a equação da melhor maneira possível. Se anteriormente afirmei que as discussões são muitas, maior ainda é a capacidade de compreensão que esses dois sujeitos carregam. Como não falar também da minha irmã? Uma das pessoas mais maravilhosas comigo e que só tenho a agradecer também por todo apoio, carinho e cumplicidade guardada ao longo de nossas vidas. Agradeço enormemente ao Amaury, que através de sua companhia, me possibilitou grande crescimento pessoal, sempre tranqüilizador. Agradeço também à minha orientadora, Sheila de Castro Faria. Sheila sempre se mostrou simpática, compreensiva e disponível a me ajudar em tudo que precisei. Soube dar espaço para que eu pudesse produzir este trabalho com o mínimo de tranqüilidade e autonomia, conduzindo a orientação dessa dissertação de maneira carinhosa. Ao CNPq também agradeço pela oportunidade de receber a bolsa ao longo do segundo ano do curso, o que me auxiliou na participação de eventos e dedicação mais apurada ao mestrado. Fania Fridman, minha orientadora de iniciação científica, teve papel fundamental ao me apresentar o pontapé inicial deste trabalho, com a abordagem das primeiras fontes que pesquisei sobre Mangaratiba. Ainda quando sob sua orientação participava do projeto “espaço e plano: capítulos da urbanização fluminense”, no IPPUR. Agradeço a oportunidade oferecida ainda no início da graduação. Outros professores também influenciaram minhas escolhas de pesquisa. Devo ressaltar as ótimas disciplinas que fiz, ainda na graduação, com os professores João Fragoso, Cida Motta, Flavio Gomes e Graciela Garcia. Graciela, última citada, entretanto, merece um parágrafo especial. Ela é responsável por grande parte dos caminhos que segui e exemplo de como uma professora pode conquistar seus alunos. Não há como não agradecer à minha orientadora de monografia, que me apresentou o campo de pesquisa da História Agrária, através de seu laboratório, quando ainda era professora na UFRJ. Os textos que li, as discussões, toda a formação iniciada naquele momento foram fundamentais para a minha construção enquanto historiador e só tenho a agradecê-la. Com o passar dos anos Graciela, além de se mostrar um exemplo de profissionalismo e excelente professora, se tornou uma daquelas amigas que você não precisa pedir ajuda. Simplesmente porque a ajuda vem até você. Uma das leitoras mais atentas que conheço, é e sempre será minha interlocutora predileta. No decorrer do trabalho também contei com grande apoio nas instituições onde pesquisei. Aos funcionários do serviço de documentação histórica do Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Edilaine Vieira, Marluci, Jorge Rocha, Marcos e Gilmar um muito obrigado. Foi mais de um ano convivendo quase que semanalmente. Viram-se livres de mim, mas, acredito que por tempo determinado! Em Mangaratiba também fui muito bem recebido por Mirian Bondim e Luciano, que abriram as portas do solar do Barão de Sahy, onde atualmente funciona a Fundação Mário Peixoto, com grande acervo documental sobre Mangaratiba. A ajuda deles foi é notória em várias partes dessa dissertação, e só tenho a agradecer. À professora Helen Osório agradeço pela disponibilização do modelo de base de dados para a análise dos inventários, o que foi importantíssimo para a construção das séries pesquisadas. Os professores do PPGH com que tive a oportunidade de cursar disciplinas também merecem um agradecimento especial pela grande valia de suas considerações sobre partes deste trabalho. Hebe Mattos e Martha Abreu, com o curso sobre identidade e cultura negra me proporcionaram a releitura de várias obras e contato com outras ainda não conhecidas que foram fundamentais para que eu pensasse esse trabalho. Marcos Alvito, com sua “explosão da História pela antropologia” me auxiliou imensamente. Carlos Gabriel Guimarães foi muito presente, incentivando, dando dicas e indicando textos. A professora Márcia Motta também se mostrou uma grande incentivadora, da qual obtive grande apoio ao longo do mestrado. Só tenho a agradecer as leituras que pude ter em seu curso sobre campesinato, ao trato amigo, e sempre disponibilidade em auxiliar. No exame de qualificação contei com os professores Carlos Gabriel Guimarães e Hebe Mattos, que fizeram sugestões e críticas que auxiliaram muito minhas reflexões, as quais pretendi incorporar neste texto final. Agradeço ainda a Roberto Guedes e também à Hebe pelo aceite de compor a banca final dessa dissertação. E os amigos? É óbvio que não os esqueci. São as famílias possíveis que vamos encontrando ao longo de nossas jornadas. Juliana Sicuro, minha querida e grande amiga, dona de um dos maiores corações que conheço, a você só posso agradecer pela amizade. Aos companheiros Renata Rufino, Cléber Dias, Kimon Speciale e Dolores Silva devo grandes agradecimentos aos momentos de distração e diversão que trouxeram mais harmonia à cansativa rotina do mestrado. À Beatriz Porto, Alexandre Rodrigues, Thiago Groh, Ana Crispin, Joana Medrado, Natália Guerellus e Marcus Kelli, só tenho a agradecer pelo convívio e apoio, são pessoas que conheci e considero grandes “conquistas” do mestrado. Aos meus companheiros “cturianos”, amigos mais do que amados: Liliane Dias, Débora Rodrigues, Leonardo Monteiro, Antônio Lomeu e Letícia Lima. Por fim, uma amiga em especial não se encontra mais tão próxima como eu gostaria que estivesse, mas não posso deixar de agradecê-la pela passagem em minha vida e os legados que deixou. Se não fosse ela e sua insistência peculiar eu não teria tentado o mestrado em 2008. Agradeço com imensas a saudades à Vanessa Alves de Assis Vieira. SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 16 CAPÍTULO I – Mangaratiba nos séculos XVIII e XIX: Histórias de uma economia entre o café e o tráfico atlântico de escravos ...... 28 1.1. Das Histórias de Mangaratiba e suas vinculações econômicas no século XVIII .......... ......................................................................................................... 33 1.2. Dos caminhos que chegam o café e dos portos que saem: a evolução produtiva de Mangaratiba no século XIX ................................................................... ............ 41 1.3. Condições de vida, multiplicidade de histórias .... 53 1.4. Das terras e das hierarquias ................................................................... ............... 59 1.5. Evolução econômica e composição das fortunas de Mangaratiba no século XIX .......................................................................................................................67