XLII PLENÁRIO DO CLAS DE 29 março 2019

Coesão Social, uma responsabilidade partilhada

www.redesocialcascais.net XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019 AGENDA 1 – Abertura

2 – Aprovação da Ata do Último Plenário

3 – Diagnóstico Social de Cascais: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

4 – Desafios Cascais 2030

Intervalo

5 – Princípios de governança da Rede Social para a próxima década

6 – Adesão de novos membros

7 – Informações XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019

AGENDA 1 – Abertura

2 – Aprovação da Ata do Último Plenário

3 – Diagnóstico Social de Cascais: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

4 – Desafios Cascais 2030

Intervalo

5 – Princípios de governança da Rede Social para a próxima década

6 – Adesão de novos membros

7 – Informações APROVAÇÃO DA ATA DO ÚLTIMO PLENÁRIO XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019 AGENDA 1 – Abertura

2 – Aprovação da Ata do Último Plenário

3 – Diagnóstico Social de Cascais: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

4 – Desafios Cascais 2030

Intervalo

5 – Princípios de governança da Rede Social para a próxima década

6 – Adesão de novos membros

7 – Informações Diagnóstico Social: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

Plenário do CLAS Março 2019 O aumento populacional no concelho de Cascais revela dinâmicas territoriais distintas com as freguesias do interior a evidenciar um crescimento populacional muito superior às freguesias do litoral.

A freguesia de Cascais Estoril é a mais populosa e é a menos populosa com um quinto da população total do concelho. Prevê-se que, até 2030, São Variação populacional (%) 2011-2030, projeções Domingos de Rana e Carcavelos demográficas, CEDRU 15 12,7 sejam as freguesias que 10 mais irão aumentar de 10 população. 5 2 0 -5 Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril São Domingos de -5,6 Parede Rana

São Domingos de Rana poderá ultrapassar Cascais Estoril, tornando-se a freguesia mais populosa do Concelho.

População por freguesia em 2030, projeções demográficas, CEDRU 63060 64818

49527 40654

Alcabideche Carcavelos Parede Cascais Estoril São Domingos de Rana O envelhecimento da população tem sido acelerado na última década, revelando contudo o Concelho valores mais baixos do que a média nacional

Índice de Envelhecimento, INE, PORDATA 160 153 140

120 124

100

80 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 AML Cascais

Índice de Envelhecimento por freguesia e variação 2001-2011

155 153 141 Freguesias do Litoral mais 116 envelhecidas, destacando-se 95 81 Cascais Estoril e a antiga freguesia da Parede. 30,5 22,3 8,7 14 18 Esta foi contudo a única que diminuiu o índice de Alcabideche S. Domingos Carcavelos Parede Cascais Estoril envelhecimento entre 2001 e de Rana -18,2 2011 2011 variação 2001-2011 Variação populacional (%) 2011-2030, projeções demográficas, CEDRU

Grupo etário 65 e mais anos

O cenário de envelhecimento 60,1 50,7 60,1 do Concelho tenderá a 46,4 acentuar-se com um aumento muito expressivo Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril São Domingos do número de idosos e uma Parede de Rana paralela diminuição do número de crianças e jovens

Grupo etário dos 0 aos 19 anos 4,2

Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril São Domingos Parede de Rana -10,5 -14,7 -5,6 Peso (%) de crianças/jovens e de idosos na população

Carcavelos Parede Cascais Estoril 31 32 21 20 20 19 20 17

2011 2030 2011 2030

Alcabideche São Domingos de Rana 22 24 23 20 19 20 16 14

2011 2030 2011 2030 Na última década o número de imigrantes residentes no Concelho tem oscilado. Verificou-se uma diminuição no período da crise económica e uma retoma a partir de 2014.

População Estrangeira com Estatuto Legal Residente, Concelho de Cascais, SEF/MAI, PORDATA

22320 21501 20400 20065

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

A distribuição territorial dos cidadãos estrangeiros é diferenciada consoante as freguesias. 71% dos cidadãos de países europeus residem nas freguesias do litoral e 71% dos cidadãos de países africanos residem nas freguesias do interior População estrangeira residente, INE 2011

São Domingos de Rana 532 425 1284 1083

Cascais-Estoril 2133 693 598 2624

Carcavelos Parede 885 379 360 1156

Alcabideche 686 364 1127 1345

União Europeia 27 Outros Europa África Brasil Outros América Ásia Oceânia Entre 2001 e 2011 verificou-se um aumento significativo do número de pessoas a viver sozinhas.

Proporção de famílias clássicas unipessoais (%), INE

30 30 28 27 26 24 22 22 20 20 16 13

Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril Parede São Domingos de Rana 2001 2011 Da mesma forma aumentou o número de pessoas idosas a residir sozinhas.

Proporção de famílias clássicas unipessoais de pessoas com 65 ou mais anos de idade (%), INE 13 13 12 11 9 10 8 9 7 7 7 5

Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril Parede São Domingos de Rana 2001 2011

Em 2011, residiam sozinhos no Concelho 8.021 idosos/as A monoparentalidade tem vindo a aumentar nas várias freguesias, sendo este aumento variável consoante os territórios.

Em todas as freguesias cerca de 86% destas famílias são compostas por mães com filhos. EDUCAÇÃO Proporção da população com o Ensino Superior Completo (%), INE 2011

O Concelho de Cascais evidencia um Alcabideche 18 Portugal 15 elevado nível de escolarização da população comparativamente com a São Domingos média nacional. 27,5% das pessoas que 20 de Rana residem em Cascais têm o ensino superior completo. AML 21 Carcavelos 37 Esta é contudo uma realidade apenas nas Parede freguesias do litoral, evidenciando São Concelho Domingos de Rana e Alcabideche valores 27,5 Cascais abaixo da média da AML Cascais Estoril 33

Proporção da população (%) entre os 18 e 22 anos a frequentar uma licenciatura, INE 2011

37 42 27 26

Cascais Estoril Carcavelos São Domingos de Alcabideche Parede Rana EDUCAÇÃO Em todas as freguesias, à exceção de Cascais Estoril, há já mais mulheres licenciadas do que homens. Nas freguesias do interior o desequilíbrio de género é superior às freguesias do litoral

Proporção da população residente com ensino superior completo (%), INE 2011 38 36 34 33

23 20 16 17

Alcabideche São Domingos de Carcavelos Parede Cascais Estoril Rana Homens Mulheres Grau de ensino mais elevado concluído pela população idosa (%), INE 2011

M 28 54 10 4 4

H 16 55 14 7 7 Alcabideche

M 30 51 11 4 4 São

de Rana de H 15 56 16 7 6 Domingos

M 16 39 19 13 13

Cascais H 7 33 18 14 27

M 14 35 22 14 15

Estoril H 6 29 20 16 30

M 12 38 23 12 14

H 5 30 25 17 23 Carcavelos

M 13 40 22 12 14

Parede H 5 29 24 16 26

Sem nível de ensino 1º ciclo 2º/3º ciclos Secundário Superior HABITAÇÃO

O custo da habitação aumentou significativamente na última década. Uma casa em Cascais custa, em média, 3 vezes mais do que a média nacional.

Valor médio dos prédios transacionados (€), DGPJ/MJ, PORDATA

301.970 +55%

194.562 +39% 212.927

153.653 +19% 107.381 90.134

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Portugal Área Metropolitana de Lisboa Cascais HABITAÇÃO

Dados de 2017 relativos ao arrendamento revelam que, apesar das freguesias do interior terem rendas mais baixas que no litoral, em todas as freguesias os valores são mais elevados que a média da AML

Valor mediano das rendas por m2 de novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares (€), 2017, INE

Alcabideche 6,9 Portugal 4,4

São Domingos de 6,5 Rana AML 6,1

Carcavelos Parede 8,9

Concelho 8,1 Cascais Cascais Estoril 8,8 Pedidos de habitação e realojamentos (Nº), 2012 a 2017, CMC/DHS Média Anual de Média Anual de Pedidos de 862 Realojamentos 807 846 Habitação

323 117 75 32 76

Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril S. Domingos de Parede Rana Pedidos Realojamentos

Em 2018 estavam sinalizadas 96 pessoas sem abrigo no Concelho de Cascais, das quais 78% localizadas nas freguesias do litoral. 84% das pessoas sem abrigo são homens Pessoas sem abrigo (Nº), junho 2018, CMC/DHS

6 5

2 Mulheres 29 35 2 13 Homens 4 Alcabideche Carcavelos Cascais Estoril S. Domingos de Parede Rana Pobreza

Alcabideche e São Domingos de Rana revelam um maior peso de beneficiários de Rendimento Social de Inserção.

Proporção (%) de beneficiários de Rendimento Social de Inserção no total da população residente, Adaptado de INE (2011) e ISS (2015)

2,4 2,4 1,2 1,7

Carcavelos Parede Cascais Estoril S. Domingos de Rana Alcabideche

Beneficiários de Rendimento Social de Inserção (Nº), ISS 2015

1352 1055 994 527

Carcavelos Parede Cascais Estoril S. Domingos de Rana Alcabideche Pobreza

Beneficiários de Rendimento Social de Inserção (Nº), ISS 2015 3000

2500

2000

1500

1000

500

0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Alcabideche Carcavelos Parede Cascais Estoril S. Domingos Rana Pobreza (Sénior)

Da mesma forma, as freguesias do interior e, em particular, Alcabideche revelam um maior peso de idosos em situação de vulnerabilidade económica.

Proporção (%) de beneficiários de Complemento Social para Idosos no total da população idosa, Adaptado de INE (2011) e ISS (2015)

3,4 5 5,7 6,1

Carcavelos Parede Cascais Estoril S. Domingos de Rana Alcabideche

Beneficiários de Complemento Solidário para Idosos (Nº), ISS 2015

651 465 408 310

Carcavelos Parede Cascais Estoril S. Domingos de Rana Alcabideche Pobreza (Infantil)

471 crianças e jovens em São Domingos de Rana e 332 em Alcabideche são beneficiárias de RSI, o que corresponde a 3,6% e 3,5% do total de crianças das respetivas freguesias.

Proporção (%) de crianças e jovens (0-18 anos) beneficiárias de RSI no total da crianças e jovens residentes (0-18 anos), Adaptado de INE (2011) e ISS (2015)

3,6 3,5 1,5 2,2

Carcavelos Parede Cascais Estoril S. Domingos de Rana Alcabideche

Beneficiários de RSI 0-18 anos (Nº), ISS 2015

471 274 332 131

Carcavelos Parede Cascais Estoril S. Domingos de Rana Alcabideche Pobreza (Infantil)

Crianças e Jovens beneficiárias de Abono de Família (N) e proporção (%) face ao total de crianças e jovens da freguesia, adaptado INE (2011) e ISS (2015)

7000 60

6000 53% 49% 50

5000 43% 14.428 crianças 40 e jovens 4590 4000 34% inseridos no 1º (71%) 30 escalão do 3910 abono de3000 (74%) 3951 (79%) família 20 2000 1977 (66%) 10 1000 1895 1030 1342 (29%) 1060 (34%) (26%) (21%) 0 0 Carcavelos Parede Cascais Estoril S. Domingos de Rana Alcabideche

2º e 3º escalões 1º escalão % de crianças e jovens com abono de família Pobreza (Infantil)

Proporção (%) de alunos com Ação Social Escolar, por agrupamento e escalão, ano letivo 2018/29, INOVAR 0 10 20 30 40 50 60 70

A.E Cidadela 24 19

A.E. Alapraia 25 15

A.E. Alcabideche 45 15

A.E. Alvide 33 18

A.E. Carcavelos 15 10

ASE A A.E. Cascais 21 10 ASE B A.E. Parede 19 10 A.E. São João do Estoril 21 12

A.E. Frei Gonçalo de Azevedo 26 15

A.E. Ibn Mucana 18 16

A.E. Matilde Rosa Araújo 36 17

EB1 Talaíde (Agr. Aquilino Ribeiro) 33 13

Salesianos de Manique 10 11 Desemprego

Beneficiários de prestações de desemprego (nº), GET/MTSSS

3.299

2.791 2.614 2.941

2.261 2.517 2.449 1.970 1.771 2.150 1.758 1.701

2011 2012 2013 2014 2015

Alcabideche Cascais Estoril Carcavelos Parede S. D. Rana Incapacidades Proporção da população com pelo menos uma dificuldade (%), Censos 2011 15 15 14 13 14 12

Alcabideche Carcavelos Parede Cascais Estoril São Domingos de Rana

População residente em idade ativa (20 a 64 anos) que não consegue efetuar uma ação, INE 2011

Ver São Domingos de Rana 63 71 97 206 122 107

Ouvir

Cascais Estoril 68 55 117 181 134 117 Andar ou subir degraus

Memória ou concentração Carcavelos Parede 52 39 68 102 71 45 Tomar banho ou vestir-se sozinho

Compreender os outros ou fazer-se Alcabideche 56 72 98 214 165 127 compreender Incapacidades

População em idade escolar (5 a 19 anos) que não consegue efetuar uma ação, INE 2011

São Domingos de Rana 8 11 9 43 36 16 Ver

Ouvir Cascais Estoril 6 9 12 22 30 15

Andar ou subir degraus Carcavelos Parede 14 11 26 25 15

Memória ou concentração Alcabideche 10 7 11 36 27 16

Nº de titulares de bonificação por deficiência por freguesia, ISS

377 297 252 282 279 Alcabideche 239 216 194 Carcavelos Parede 165 212 Cascais Estoril 116 105 São Domingos de Rana

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Mais dados em www.redesocialcascais.net XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019 AGENDA 1 – Abertura

2 – Aprovação da Ata do Último Plenário

3 – Diagnóstico Social de Cascais: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

4 – Desafios Cascais 2030

Intervalo

5 – Princípios de governança da Rede Social para a próxima década

6 – Adesão de novos membros

7 – Informações Conclusões do Diagnóstico Social de Cascais

XLII PLENÁRIO DO CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE CASCAIS

Março 2019 Estrutura da Apresentação

1. Coesão social: de um modelo analítico a um quadro de referência estratégico de atuação futura

2. Bem-estar em Cascais: tendências recentes e cenários de futuro.

3. Intervenção social e governança em rede num quadro de responsabilidade partilhada: fragilidades, superação e cenários evolutivos 1 Coesão social: de um modelo analítico a um quadro de referência estratégico de atuação

XLII PLENÁRIO DO CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE CASCAIS Coesão Social: Modelo de Análise • Focalização nos fatores determinantes para o bem-estar dos cidadãos e não no “mundo” visível das consequências dos problemas: equidade no exercício de direitos, dignidade e reconhecimento, autonomia e pessoal e participação e comprometimento

• Especial atenção aos grupos vulneráveis: migrantes e minorias, crianças, pessoas pessoas com deficiência e as mulheres.

• Abrangência de políticas para o bem-estar: rendimento e poder de compra, emprego e ocupação, informação e comunicação, educação, saúde e proteção social, consumo, habitação e meio envolvente.

• Da análise das intervenções à forma como as intervenções se implementam: valores, níveis de confiança, satisfação, partilha de sentimento de pertença, laços sociais e • Intervenção suportada numa nova cultura em que para além da resposta setorial aos Coesão Social: Modelo de Intervenção problemas, promova os princípios fundamentais do bem-estar: a equidade, a dignidade e o reconhecimento, a autonomia e desenvolvimento pessoal e a participação e comprometimento cívico.

• Intervenção que privilegie a equidade conferindo especial atenção aos grupos mais vulneráveis: migrantes e minorias, crianças, pessoas idosas, pessoas com deficiência e as mulheres.

• Intervenção que atenda à amplitude de políticas e domínio de atuação que promovem o bem-estar e à sua imbricação: rendimento e poder de compra, emprego e ocupação, e comunicação, cultura e lazer, educação, proteção social, alimentação e consumo, meio envolvente.

• Intervenção que reforce o compromisso individual na estratégia comum na resposta a problemas complexos, em que a governança em rede é o núcleo de uma responsabilidade partilhada que vai para além da Rede Social. 2 Bem-estar em Cascais: tendências recentes e cenários de futuro

XLII PLENÁRIO DO CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE CASCAIS Envelhecimento Diversidade e pluralismo Precariedade laboral, remuneração e acesso ao mercado de trabalho Desigualdade de género Vulnerabilidade em contexto familiar Pobreza infantil Abandono escolar e insucesso escolar Igualdade de oportunidades da população com deficiência Acesso à habitação Fraturas socio-territoriais e polarização social Cenários prospetivos macro-económicos

Crescimento Económico Positivo e Estável (manutenção pós crise)

“Década falhada” “Década dourada” Polarização Coesão com fratura Sustentável Mecanismos Mecanismos de de proteção proteção social social eficazes escassos (Erosão (resistência do do Estado Social) “Década perigosa” “Década perdida” Estado Social) Polarização Coesão com rotura arrastada social

Crescimento Económico Lento e Instável (tendência séc. xx) Efeitos das dinâmicas exógenas

Tendência Dinâmicas Exógenas Macro-Regionais Tendências / Problemas Evolutiva Interna Complexos Migrações Alterações (2030) Automação Envelhecimen Internacionais Climáticas Envelhecimento        Diversidade e Pluralismo      Precariedade laboral, remuneração e acesso ao    mercado de trabalho Desigualdade de género  Vulnerabilidade em contexto  familiar Pobreza infantil   Abandono escolar e insucesso  escolar Desigualdade de oportunidades  da população com deficiência Limitações no acesso ao   mercado de habitação Fraturas socio-territoriais e      polarização social 3 Intervenção social e governança em rede num quadro de responsabilidade partilhada

XLII PLENÁRIO DO CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE CASCAIS Expansão e segmentação de equipamentos e respostas Qualificação de estruturas, organizações, recursos e de processos Sustentabilidade Financeira Governança em Rede

1. Boa capacidade de mobilização. 1. Limitada capacidade de influenciar o desenho de programas e políticas públicas. 2. Boa cobertura territorial. 2. Insuficiências nas práticas de avaliação. 3. Bom grau de cobertura dos diversos grupos vulneráveis prioritários e das várias áreas de vida, 3. Níveis elevados de sobreposição estratégica e permitindo construção de soluções integradas. operacional entre as diversas estruturas de parceria, gerando ineficiências e ineficácia. 4. Envolvimento de entidades com níveis de atuação 4. Crescente fadiga institucional e menor capacidade de distintos potenciador de governação social multinível. mobilização dos atores.

5. Trabalho em parceria amplamente enraizado. 5. Existência de assimetrias nos níveis de responsabilidade e de compromisso coletivo. 6. Grande diversidade de sub-redes com atividade regular e capacidade de mobilização dos atores 6. Insuficiências ao nível da investigação-ação e do sociais. envolvimento dos centros de investigação na monitorização, avaliação e design inovador de 7. As sub-redes evidenciam riqueza e complexidade processos, intervenções e metodologias. nas suas formas de atuação enfoque revelando modelos integrados e complementares. 7. Reduzida integração das dimensões do desenvolvimento social e do desenvolvimento 8. Com missões e objetivos claros aos quais se económico e reconhecimento de impactos limitados do vinculam os parceiros. primeiro no segundo. Cenários prospetivos de governação Maior coordenação entre Políticas Sectoriais

“Governação central “Place based 2.0” policies” Gov Int s/ Gov Int de território liderança local Centralização das Descentralização políticas sociais de políticas “Década perdida” sociais “Continuidade” Território Governação descoordenado fragmentada

Sectorialização de Políticas Sócioeconómicas Conclusões do Diagnóstico Social de Cascais

XLII PLENÁRIO DO CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE CASCAIS

Março 2019 Programação da Rede de Equipamentos Sociais No Concelho de Cascais

Luís Carvalho, CEDRU ESTRUTURA DO DOCUMENTO

0. NOTA INTRODUTÓRIA

I. PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS

II. QUADRO DE REFERÊNCIA DA PROGRAMAÇÃO

III. SÍNTESE ANALÍTICA E PROSPETIVA DA REDE DE EQUIPAMENTOS, RESPOSTAS E SERVIÇOS SOCIAIS

IV. PLANO DE INTERVENÇÃO NA REDE DE EQUIPAMENTOS, RESPOSTAS E SERVIÇOS SOCIAIS DO CONCELHO DE CASCAIS

V. PROGRAMAÇÃO URBANÍSITCA E FINANCEIRA

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS PRINCIPIOS DE REFERÊNCIA

1. A espacialização de contribuir para o reforço e coesão do sistema urbano local

2. A oferta deve assegurar um quadro de vida local de qualidade

3. A oferta deve assegurar uma resposta eficiente

4. A oferta de equipamentos deve assegurar a equidade no acesso aos equipamentos públicos

5. A oferta de equipamentos deve contemplar a sustentabilidade dos equipamentos e dos serviços e respostas

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS PROJEÇÕESEvolução DEMOGRÁFICAS Demográfica (2001-2011)

2011-2015: 226 Operações de Loteamento (35% S. Domingos de Rana) 3.191 alvarás de edificação e operações urbanísticas (43% na faixa litoral-este)

Estimativas populacionais, em diversos instrumentos de gestão e planeamento territorial e setorial

População residente, em 31/12/2016 – 210.889

Representatividade da população com 65 e mais anos – 28,7% Evolução do número de loteamentos, no concelho de Cascais (2011-2015)

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS PROJEÇÕESEvolução DEMOGRÁFICAS Demográfica (2001-2011)

Variação Populacional Concelho (população total) Grupos Etários 2011-2030 Expansionista Expansionista (anos) Tendencial Tendencial moderado moderado 0-9 30.070 19.446 39,6 -9,7 10-19 21.866 20.977 -0,1 -4,2 20-29 23.336 25.932 0,9 12,2 30-39 31.949 27.126 -2,9 -17,5 40-49 32.727 25.613 7,5 -15,8 50-59 45.736 28.330 70,1 5,4 60-69 38.483 30.974 60,3 29,0 70 ou + 50.229 39.660 95,5 54,3 Total 274.398 218.059 32,9 5,6 Projeções Demográficas, concelho de Cascais, para 2030 – Cenário Tendencial e Expansionista Moderado

Cascais S. D. Carcavelos Alcabideche e de Grupo e Parede Concelho Estoril Rana etário (total) Var 2011/2030 (n.º)

65 e + anos 3.091 5.688 6.816 4.780 57.873 Estimativas demográficas para diversos grupos alvo (idosos) e variação populacional 2011/2030, por freguesia, para o cenário expansionista moderado 70 e + anos 2.126 3.904 4.644 3.291 39.659

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS QUADRO DE REFERÊNCIA DA

PROGRAMAÇÃOEvolução Demográfica (2001-2011)

Indicadores de base definidos nas Normas de Programação e Caraterização de Equipamentos Coletivos

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS NORMAS DEEvolução PROGRAMAÇÃO Demográfica (2001-2011)

NORMAS DE PROGRAMAÇÃO DOMÍNIO DE RESPOSTAS E POPULAÇÃO - CRITÉRIO DE CRITÉRIO DE INTERVENÇÃO SERVIÇOS SOCIAIS CRITÉRIO DE LOCALIZAÇÃO BASE PROGRAMAÇÃO DIMENSIONAMENTO

1. Em zonas habitacionais, para que a oferta esteja inserida nos quotidianos de vivência dos utentes, mitigando os efeitos disruptivos que acometem a respetiva institucionalização

2. Preferencialmente 1. Unidade para 30 a 40 localizado na proximidade de pessoas jardins públicos, lugares de culto, zonas comerciais e Território com 2. Área média das Estrutura Residencial Variável serviços estratégicos elevados índices de instalações: PESSOAS para Idosos consoante o envelhecimento e Área Útil – 24 m²/pessoa IDOSAS número de (Lar de Idosos e dependência de 3. Com acessibilidade idosos Área de construção – 32 Residência) adequada na via pública e idosos m²/pessoa edifícios, de forma a Área de espaço exterior – assegurar a mobilidade para a definir todos

4. Em territórios com boa acessibilidade às estruturas de saúde Normas de Programação Aplicáveis às Respostas e Serviços Sociais de Nível 5. Afastado de zonas industriais, poluentes, Concelhio – Localização de ruidosas ou insalubres Proximidade

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS MODELOEvolução TERRITORIAL Demográfica (2001-2011)

Modelo Territorial Policêntrico na Base da Programação da Rede de Equipamentos Sociais

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS POTENCIALIDADES E

FRAGILIDADESEvolução Demográfica (2001-2011)

Oferta diferenciadora, qualificada e de referência à escala metropolitana e nacional

Leitura Síntese das Potencialidades e Fragilidades da Oferta de Equipamentos, Respostas e Serviços Sociais no Concelho de Cascais

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS PRINCIPAIS POTENCIALIDADES DA

EvoluçãoOFERTA Demográfica (2001-2011)

Extensão: 313 equipamentos coletivos de âmbito social, em 2015. Boa oferta em todas as freguesias, muito embora a espacialização da oferta acompanhe a estrutura do povoamento, com a faixa litoral a deter 60% da oferta concelhia.

Diversificação: 11 domínios de intervenção que asseguram uma vasta cobertura temática e de públicos-alvo; múltiplos atores/entidades gestoras – 53% Sem Fins Lucrativos (SFL)-Privada; 26% Com Fins Lucrativos (CFL) e 21% SFL-Públicas).

Qualificação física da oferta: 64% dos equipamentos classificados com “bom” estado de conservação

Inovação: respostas e serviços orientados para públicos-alvo e problemáticas existentes, mas que frequentemente não encontram resposta na rede social convencional

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS ANÁLISE SÍNTESE

TRIDIMENSIONALEvolução Demográfica (2001-2011)

Taxa de cobertura Condições gerais das Estruturas das instalações Residenciais para das Estruturas Pessoas Idosas Residenciais Para (%) Pessoas Idosas

Cobertura Territorial das Estruturas Residenciais para Idosos, segundo a Natureza Jurídica da Entidade (buffer de 1km)

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS ESTRATÉGIA GERAL DE

INTERVENÇÃOEvolução Demográfica (2001-2011)

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Linha de Intervenção 1. Aumentar a

Capacidade deEvolução Resposta Demográfica da (2001 Oferta-2011)

M.1.1. Ampliar a Capacidade de Resposta do DI. Infância e Juventude

AÇÃO 1.1.1. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DAS CRECHES/CRECHES FAMILIARES

M.1.2. Ampliar a Capacidade de Resposta do DI. Pessoas Idosas

AÇÃO 1.2.1. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DAS ACADEMIAS/UNIVERSIDADES SÉNIOR

AÇÃO 1.2.2. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DOS CENTROS DE DIA

AÇÃO 1.2.3. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DAS ESTRUTURAS RESIDENCIAIS PARA PESSOAS IDOSAS (ERPI)

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Ação 1.2.3 Ampliar a capacidade de

respostaEvolução das Demográfica ERPI (2001-2011)

REFERENCIAL:

1. Estima-se que, em 2030, a população com 65 e mais anos, no cenário referência (expansionista moderado), será de 57.873 pessoas (39.659, com 70 e mais anos)

2. Embora existindo 50 ERPI no concelho de Cascais, trata-se em geral de uma oferta com custos de frequência associados bastante elevados, agravados no caso das respostas asseguradas por entidades com uma natureza jurídica CFL (apenas 256 acordos de cooperação com o ISS)

3. Cerca de 36% da oferta de ERPI no concelho de Cascais não se encontra licenciada pela entidade competente

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Ação 1.2.3 Ampliar a capacidade de respostaEvolução das Demográfica ERPI (2001-2011)

INTERVENÇÃO:

1. Reforçar, até 2030, a oferta em cerca de 40% (criando cerca de 22 novos lares), designadamente, fora do principal sistema urbano concelhio localizado entre a U.F. e a U.F. Carcavelos e Parede

2. Assegurar o acompanhamento e aprofundar o conhecimento das ERPI em vias de regularização no sentido de contribuir para a agilização dos processos

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Linha de Intervenção 1. Aumentar a Capacidade deEvolução Resposta Demográfica da (2001Oferta-2011) M.1.3. Ampliar a Capacidade de Resposta dos outros DI

AÇÃO 1.3.1. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DO DI. COMUNIDADE EM GERAL

AÇÃO 1.3.2. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DO DI. PESSOAS ADULTAS COM DEFICIÊNCIA

AÇÃO 1.3.3. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DO DI. PESSOAS EM SITUAÇÃO DE DEPENDÊNCIA

AÇÃO 1.3.4. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DO DI. PESSOAS COM DOENÇA DO FORO MENTAL/PSIQUIÁTRICO/DEMÊNCIAS

AÇÃO 1.3.5. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DO DI. PESSOAS COM VIH/SIDA E SUAS FAMÍLIAS

AÇÃO 1.3.6. AMPLIAR A CAPACIDADE DE RESPOSTA DO DI. PESSOAS COM COMPORTAMENTOS ADITIVOS E SUAS FAMÍLIAS

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Linha de Intervenção 1. Aumentar a Capacidade deEvolução Resposta Demográfica da (2001 Oferta-2011) M.1.4. Criar Respostas Sociais Inexistentes

AÇÃO 1.4.1. CRIAR RESPOSTAS SOCIAIS INEXISTENTES NO DI. INFÂNCIA E JUVENTUDE - bolsas de famílias de acolhimento; criar respostas e/ou consolidar/estruturar projetos alternativos em territórios específicos; promover respostas e serviços sociais que intervenham diretamente nos NEET.

AÇÃO 1.4.2. CRIAR RESPOSTAS SOCIAIS INEXISTENTES NO DI. PESSOAS IDOSAS - novas respostas sociais que visem a co-habitação dos idosos em situação de incapacidade de permanência nas suas respetivas habitações; respostas não convencionais para ocupação ativa e saudável da população sénior.

Ação 1.4.3. Criar respostas sociais inexistentes com vista ao Alargamento do DI. das Pessoas Sem-Abrigo – Alargar o “Programa de Alojamento à Medida” potenciando respostas de tipologia “housing led” PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Linha de Intervenção 1. Aumentar a Capacidade deEvolução Resposta Demográfica da (2001 Oferta-2011)

Estimular a realização de uma reflexão abrangente, entre o Município, a Administração Central e outros atores relevantes, sobre a possibilidade/necessidade de reconfigurar algumas respostas atuais, fazendo por exemplo convergir as modalidades de centro de convívio e de academia sénior numa resposta única, mais ajustada aos novos perfis seniores, mas que não fique à margem dos apoios do Estado e/ou do Município.

Reforçar a necessidade e estabelecer ações que concorram para uma maior cooperação e relação entre as respostas de Saúde e as tuteladas pela Segurança Social.

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Programação urbanísticaEvolução Demográfica e financeira (2001-2011)

Área de Área do Terreno Custo Respostas Sociais Construção (m2/utente) padrão/utente (€) (m2/utente)

Creche 2m2/utente 20m2/utente 9.400€/utente

Centro de Dia 2m2/utente - 12.300€/utente

Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) 10m2/utente - 36.700€/utente

Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) 3m2/utente - 26.200€/utente

Critérios de Programação Financeira e Urbanística

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Programação urbanísticaEvolução Demográfica e financeira (2001-2011)

Acréscimo da Oferta Investimento Considerando a Resposta Social/Unidade Territorial estimado Área de informação do Lugares Equipamentos (€) Construção (N.º) (N.º) “Mapeamento de (m2) Equipamentos Sociais 910 4.284.000 Alcabideche 455 9 do Programa Operacional Regional UF Carcavelos e Parede - - - - de Lisboa Creche - - UF Cascais e Estoril - - 2014/2020”, em 788 3.709.000 S.D. Rana 394 8 2014, a taxa de Concelho 849 17 1.698 7.993.000 cobertura das creches/amas no Alcabideche 295 4 590 3.653.000 Continente era de 1.334 8.260.000 UF Carcavelos e Parede 667 6 49,2% e na AML de Centro de Dia UF Cascais e Estoril 788 8 1.576 9.759.000 44,62%. S.D. Rana 407 4 814 5.040.000 4.314 26.712.000 A taxa de cobertura Concelho 2.157 22 dos Centros de Dia Alcabideche 130 2 1.300 4.781.000 para Pessoas UF Carcavelos e Parede 223 4 2.230 8.202.000 Idosas, no ERPI 4.350 15.999.000 Continente, era de UF Cascais e Estoril 435 8 6,3% e das ERPI de 4.690 17.250.000 S.D. Rana 469 8 9%. Concelho 1.355 22 13.550 49.832.000 150 1.310.000 Alcabideche 50 1 - - Síntese de Programação UF Carcavelos e Parede - - Urbanística e Financeira da CAO UF Cascais e Estoril 30 1 90 786.000 Criação de novos Equipamentos S.D. Rana Concelho 80 2 240 2.096.000

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Potenciais fontesEvolução de Demográfica financiamento (2001-2011)

Infraestruturas (Custo/utente) Equipamento Respostas Sociais (Custo/utente) Construção Reabilitação

Creche 7.875 € 3.938 € 1.000 €

Centro de Dia 10.975 € 5.488 € 600 €

Centro de Dia (acoplado a ERPI) 5.200 € 2.600 € 285 €

Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) 31.380 € 15.690 € 2.995 €

Serviço de Apoio Domiciliário (SAD acoplado) 775 € 388 € 70 €

Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) 21.750 € 10.875 € 2.770 €

Lar Residencial 34.400 € 17.200 € 1.875 €

Residência Autónoma 34.400 € 17.200 € 1.875 € Serviço de Apoio Domiciliário Pessoas com Deficiência (SAD 775 € 388 € 70 € acoplado)

A estes custos, acrescem outros valores associados à execução das obras, nomeadamente os custos dos projetos técnicos, Custos padrão para o de fiscalização e/ou de arranjos exteriores. Assim, para os projetos técnicos, o custo máximo a considerar, corresponde a apuramento do investimento 5% do custo máximo de construção/reabilitação, por utente, multiplicado pelo n.º de utentes. Relativamente à elegível a cofinanciamento das componente de fiscalização, o custo máximo a considerar, corresponde a 2% do custo máximo de construção/reabilitação, candidaturas na área das por utente, multiplicado pelo n.º de utentes. Quanto aos arranjos exteriores dentro do perímetro do estabelecimento, o infraestruturas sociais (Portugal custo máximo a considerar, corresponde a 10% do custo máximo de construção/reabilitação, por utente, multiplicado pelo 2020) n.º de utentes

PROGRAMAÇÃO DA REDE DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Programação da Rede de Equipamentos Sociais No Concelho de Cascais

Luís Carvalho, CEDRU XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019 AGENDA 1 – Abertura

2 – Aprovação da Ata do Último Plenário

3 – Diagnóstico Social de Cascais: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

4 – Desafios Cascais 2030

Intervalo

5 – Princípios de governança da Rede Social para a próxima década

6 – Adesão de novos membros

7 – Informações INTERVALO XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019 AGENDA 1 – Abertura

2 – Aprovação da Ata do Último Plenário

3 – Diagnóstico Social de Cascais: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

4 – Desafios Cascais 2030

Intervalo

5 – Princípios de governança da Rede Social para a próxima década

6 – Adesão de novos membros

7 – Informações Princípios de Governança da Rede Social para a próxima década CSF CSF

CSF

CSF

Qual o atual modelo de governança da Rede Social? CSF CSF

CSF

CSF

1 Conselho Local de Ação Social (CLAS)

4 Comissões Sociais de Freguesia

17 Redes, Plataformas, Fóruns Rede Social: uma estrutura de governança local Repar ar danos Plenários

Núcleo Executivo ou Líder

Uma multiplicidade de formas de organização e de funcionamento Rede Social: uma estrutura de governança local

Repar ar danos

Somos uma rede de 103 organizações Rede Social: uma estrutura de governança local

Repar ar danos

Somos uma rede de 103 organizações Rede Social: uma estrutura de governança local

Repar ar danos

Somos uma rede de 103 organizações Rede Social: uma estrutura de governança local

Repar ar danos

Somos uma rede de 103 organizações Rede Social: uma estrutura de governança local

Repar ar danos

Hoje somos uma rede que integra 22 (sub) redes de parceria Rede Social: uma estrutura de governança local

Repar ar danos Rede Social: uma estrutura de governança local

Redes Territoriais

Repar ar danos

Redes Temáticas Somos uma Rede forte…

… com uma grande predisposição para atuar em rede, onde o trabalho em parceria está amplamente enraizado;

… com uma cobertura total das áreas de vida e grupos fundamentais para a promoção da coesão social;

… com flexibilidade e capacidade de adaptação das respostas e intervenções sociais;

... com capacidade de partilha de boas práticas e aprender colaborativamente. Pontos críticos a melhorar…

… elevados níveis de sobreposição, estratégica e operacional, entre as diversas estrutras de parceria gerando ineficiência e ineficácia;

… crescente fadiga institucional e menor capacidade de mobilização dos atores para participarem no programa de atividades das sub-redes;

…limitações nos processos de planeamento, monitorização e avaliação de impactos;

… elevada dependência do financiamento público por parte dos atores sociais e necessidade de aprofundar a diversificação de fontes de financiamento. Repar ar danos

Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020- 2023 Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020-2023

Diagnóstico Social

Caracterização da situação atual do concelho

Definição de Prioridades de Intervenção Sistema Informaçãode

Plano de Desenvolvimento Social Avaliação

Definiçao de objetivos e estratégias

Elaboração do Plano de Ação com definição de projetos integrados e ações prioritárias

Implementação de Programas e Projetos Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020-2023

Construção Discussão pública Workshops sobre Plano de Desenvolvimento e aprovação Rede Social Social Plano Princípios 2020-2023 Desenvolvimento Governança Modelo Governança Social

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

26 22 21 3 Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020-2023

Workshops sobre princípios de Governança

Workshop 2 • Reflexão coletiva • Apresentação das sobre a avaliação • Definição príncipios conclusões sobre da Rede Social de de governança da príncipios de Cascais Rede Social governança

Workshop 1 Workshop 3 Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020-2023

Workshops sobre princípios de Governança

Desenho Organizacional Orientação Foco Coordenação Reflexão sobre os Princípios de Gestão Governança da Funções Centrais Rede Social de Cascais Planeamento Dinâmica

Relação Sustentabilidade Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020-2023 Workshops sobre princípios de Governança

62 Participantes 16 grupos de trabalho 6 sessões de trabalho

22 sub-redes em presença 19 organizações 4 eleitos Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020-2023

Workshops sobre princípios de Governança

Vantagens e PLANEAMENTO Recomendações Desvantagens Situação Atual

Informal formal Situação Desejável

Informal formal Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020-2023 Workshops sobre princípios de Governança Consenso Direção (situação atual versus situação desejável)

Desenho Organizacional (100%) Gestão (100%) Dinâmica (100%) Planeamento (100%) Reflexão sobre os Princípios de Sustentabilidade (100%) Governança da Foco (100%) Rede Social de Cascais Orientação (83%) Coordenação (86%) Relação (86%) Funções centrais (83%) Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social 2020- 2023

Construção Discussão pública Workshops sobre Plano de Desenvolvimento e aprovação Rede Social Social Plano Princípios 2020-2023 Desenvolvimento Governança Modelo Governança Social

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

26 22 21 3 XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019

AGENDA 1 – Abertura

2 – Aprovação da Ata do Último Plenário

3 – Diagnóstico Social de Cascais: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

4 – Desafios Cascais 2030

Intervalo

5 – Princípios de governança da Rede Social para a próxima década

6 – Adesão de novos membros

7 – Informações NOVAS ADESÕES À REDE SOCIAL DE CASCAIS 2011 - 2019

NLI

6 3 4 3 4 3 4 0 2

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL GRUPO HOTÉIS REAL MAXIMEMAXIME HOTEL GRUPO HOTÉIS REAL

WWW.REALHOTELSGROUP.COM

Criada em 1994 como Bernardino Gomes – Gestão Hoteleira SA, tem como objectivo a prestação de serviço de alojamento e restauração.

A integração da Rede Social de Cascais permitirá ao Grupo Hotéis Real ter contacto directo com as necessidades das associações em tempo real. Pretendemos trabalhar localmente com as instituições próximas das nossas unidades hoteleiras e esta integração permitirá alargar a consequência do trabalho local. Permite a concretização em acções concretas a missão e o própósito do Grupo Hotéis Real. GRUPO HOTÉIS REAL

CONFIANÇA | OPTIMISMO | RESPONSABILIDADE | FLEXIBILIDADE

A nossa missão é proporcionar aos clientes e parceiros externos e internos, experiências com significado e valor, suportadas por um serviço de qualidade, que se traduza na sustentabilidade de negócio, no desenvolvimento pessoal dos seus colaboradores e num contributo positivo para a sociedade.

O nosso propósito é liderar uma transformação organizacional na hotelaria portuguesa, onde num negócio de pessoas para pessoas, são estas as que queremos acima de tudo cuidar e valorizar. Uma transformação suportada pelos seus colaboradores e validada pela sociedade, elevando a hotelaria a uma experiência de cidadania. GRUPO HOTÉIS REAL

HISTÓRICO DE ACÇÃO NO CONCELHO

• Aldeia das Crianças SOS de Bicesse • MIMAR • TESE • BIPP • Agrupamento de Escolas da Cidadela • Agrupamento de Escolas de Carcavelos • CADIN • CERCICA • IEFP - Centro de Reabilitação Profissional Alcoitão • IEFP- Centro de Emprego de Cascais Contactos

Catia Sá Directora de Qualidade e Projectos [email protected]

Sara Cristóvão Assistente de Qualidade e Projectos [email protected]

Avenida Luis Bívar, 67 | 1069-146 Lisboa | PORTUGAL T [+351] 213 199 084 F [+351] 213 570 750 REALHOTELSGROUP.COM Porque todos podemos dar... A BUS existe para que os outros possam receber. ASSOCIAÇÃO BUS – Bens de Utilidade Social

www.bensutilidadesocial.pt www.facebook.com/Bens.Utilidade.Social

Individualmente e em comunidade, cada um pode contribuir para um mundo mais justo e sustentável. Também as empresas e outras instituições têm um papel preponderante no contexto social, ambiental e económico em que se inserem.

Todos temos que lembrar o “poder” que cada um tem. A BUS é um exemplo dessa atitude, desse poder. A génese da BUS tem por base uma simples atitude.

A nossa missão é dar os bens que uns já não querem, a outros que deles precisam e não os podem comprar, de forma completamente gratuita – é tornar estas pessoas mais felizes, com o que para outros sobra, ou seja, realocamos os bens que, de outro modo, se iriam perder.

A BUS faz a ponte entre as empresas e particulares que têm e não precisam e as instituições que não têm e precisam, estas entregam-nas, por sua vez, ao beneficiário final. O seu modo de funcionamento é simples, sério, objectivo e ecológico.

Desde 2006 que ajudamos um número crescente de instituições e, através destas, muitas mais famílias e pessoas. Se o nosso objectivo inicial era doar 500 a 600 bens por anos, actualmente doamos em média 25 a 30 mil bens por ano!

Com cada vez mais solicitações, procurámos sempre dar a resposta adequada a cada situação, não esquecendo nunca que, mais do que uma quantidade de bens entregues, estamos a falar de histórias da vida real, de pessoas concretas, com necessidades bem identificadas e que experimentam tantas vezes através de nós um alívio profundo numa situação difícil.

Para tal privilegiamos a relação directa com as instituições beneficiárias inscritas na BUS, neste momento 360, de norte a sul do país, porque é o que permite o rigor na avaliação das necessidades, quer das instituições, quer das famílias por elas acompanhadas. Assim, as instituições ao fazerem os seus pedidos têm obrigatoriamente que justificar, quer seja para uma situação familiar que acompanhem, quer seja um pedido de material para o bom funcionamento da própria Instituição.

Privilegiamos também a eficácia do serviço – receber e depois dar – garantindo que os bens, em boas condições, são entregues a quem deles mais necessita.

Evolução do número de bens recebidos e doados

38,471

35,121

30,208 29,659

40,000 27,846

33,654

25,198 33,478

35,000 30,743

30,703 31,079

30,000 26,865 13,402

25,000 9,455

20,000 7,932

6,376

14,278

5,101 3,313

15,000 11,114 9,758

10,000

4,043

4,901 2,824 5,000

0,000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Entradas - 26,865 Saídas - 25,198 Adesão à Rede Social

Falámos de uma Associação / Missão que se move com o objectivo de ajudar a resolver a urgência de satisfazer necessidades básicas, de COMBATER A PROVAÇÃO MATERIAL.

Mas a solidariedade não implica dependência, tem que implicar autonomização/independência, não pode ser apenas o “apagar fogos”! E depois?

O que fazemos é BOM, mas o que fica por fazer?

Desafio é TRABALHAR EM REDE, TER UMA LÓGICA COMUNITÁRIA, TEMOS QUE MUDAR A PARTIR DE CIMA, A UM NÍVEL MACRO, depois institucional e por fim a um nível pessoal!

“Temos o Poder” MAIS DE 200.000 BENS DOADOS Actualmente 360 ENTIDADES BENEFICIÁRIAS MUITOS MILHARES DE UTENTES/FAMÍLIAS APOIADOS

Europa

1,4 milhões de reclusos* Problema: 2,1 Sobrelotação milhões de Mas o que nos preocupa crianças filhos de reclusos**

*Dados do Conselho da Europa (Dados publicados em março de 2017) ** Children of Prisioners Europe Estas crianças sofrem de:

Vergonha

Estigmatização

Ansiedade

Descriminação comete um ou mais crimes ao longo da vida Passa de geração em geração Isolamento PORTUGAL

Não contribuímos Gastamos recursos para uma sociedade Alimentamos sem ver resultados mais segura um ciclo vicioso 54€ 1,3% 113% Custo médio Aumento da Lotação de detenção criminalidade das prisões de uma pessoa em 2015 em Portugal por dia

É urgente quebrarmos este ciclo. Quebrar o ciclo

Como

Em que momentos

Com quem Quebrar o ciclo Como Prevenção

dos ex-reclusos voltam a cometer um crime no espaço de 5 anos

Para quebrar esse ciclo, temos de fazer a diferença. Quebrar o ciclo Em que momentos

1 Na prevenção 2 No apoio ao recluso 3 Na reinserção Protocolo para a Prevenção, Inclusão e Reinserção

Centros de apoio familiar da Confiar

Prevenir Capacitar Desenvolver ações situações de risco as famílias de sensibilização

Favorecer a Prevenir reintegração conflitos

Gabinete de Apoio Inclusão social à Liberdade GAL/Confiar e profissional

Alimentação

Alojamento

Assistência médica

Documentação

Capacitação profissional Casa de Saída Bairro de Alcoitão - Alcabideche

Resposta Prevenir o risco de Habitacional reincidência

Desenvolvimento de Favorecer a Competências reintegração Programa de Apoios Psicoterapêuticos

Parceria com a CM Cascais

Resposta Especializada

Acompanhamento Psicológico e Terapia Familiar

Público-Alvo: ex-reclusos e seus familiares Justiça restaurativa

Permite a comunicação Responsabiliza Ajuda os da vítima com os agressores agressores a agressores, pelo crime redimirem-se dando-lhe voz cometido

Em dos casos, a justiça restaurativa ajudou a quebrar o ciclo Projeto Escola Restaurativa

Comunidade Restaurativa

Escola Inclusiva

Resolução de conflitos – SOS Restaurativo

Envolvimento de toda a comunidade educativa Projeto Bairro Restaurativo

Atividade Bairro Inclusivo Desportiva

Curso de Círculos Facilitadores - Restaurativos – SOS ISCSP Restaurativo Barbosa Barbeiro Projeto Organização Restaurativa

Cultura Organizacional Inclusiva e Restaurativa

Práticas Restaurativas no Sistema Organizacional

Gestão de conflitos laborais e de relações interpessoais

Melhoria do bem-estar, convivência laboral e sentimento de pertença e consequente aumento da produtividade Vamos quebrar Uma sociedade mais segura é uma sociedade este ciclo juntos que aposta na prevenção

IMPACTO SOCIAL

50 famílias: pai/mãe e 1 a 3 filhos= 150 a 250 pessoas directas

Pelos menos 50 vítimas em painéis de Justiça Restaurativa

Entre 100 a 200 alunos e moradores em bairros sociais, em acções de sensibilização da Justiça Restaurativa

POUPANÇA: Tx. de sucesso de 50% = 25 x 20.000€/ano Comunidade Restaurativa

Centro de Colheitas Social Homemporque todo o é maior do que o seu erro! XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019 AGENDA 1 – Abertura

2 – Aprovação da Ata do Último Plenário

3 – Diagnóstico Social de Cascais: Assimetrias Territoriais, um desafio à Coesão Social

4 – Desafios Cascais 2030

Intervalo

5 – Princípios de governança da Rede Social para a próxima década

6 – Adesão de novos membros

7 – Informações INFORMAÇÕES XLII PLENÁRIO DO CLAS DE CASCAIS 29 março 2019

Coesão Social, uma responsabilidade partilhada

www.redesocialcascais.net