Eu Sou Atlântica: Sobre a Trajetória De Beatriz Nascimento
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Conselho Editorial 5 Elementos - Instituto de Educação Ambiental e Pesquisa Ambiental Abrinq - Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente Ação Educativa - Assessoria Pesquisa e Informação ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância Ashoka - Empreendedores Sociais Cedac - Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária CENPEC - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária Conectas - Direitos Humanos Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Instituto Kuanza ISA - Instituto Sócio Ambiental Midiativa - Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes Comitê Editorial Âmbar de Barros - ANDI/Midiativa - Presidente Antonio Eleilson Leite - Ação Educativa Cristina Murachco - Fundação Abrinq Emerson Bento Pereira - Imprensa Oficial Hubert Alquéres - Imprensa Oficial Isa Maria F. da Rosa Guará - CENPEC Lucia Nader - Conectas Liegen Clemmyl Rodrigues - Imprensa Oficial Luiz Alvaro Salles Aguiar de Menezes - Imprensa Oficial Maria de Fátima Assumpção - Cedac Maria Inês Zanchetta - ISA Monica Pilz Borba - 5 Elementos Rosane da Silva Borges - Instituto Kuanza Silvio Barone - Ashoka Taís Buckup - Ashoka Vera Lucia Wey - Imprensa Oficial Esta publicação foi possível graças a um programa de ação social da Eu sou atlântica GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Cláudio Lembo Secretário-chefe da Casa Civil Rubens Lara IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Diretor-presidente Hubert Alquéres Diretor Vice-presidente Luiz Carlos Frigerio Diretor Industrial Teiji Tomioka Diretora Financeira e Administrativa Nodette Mameri Peano Chefe de Gabinete Emerson Bento Pereira INSTITUTO KUANZA Diretor(a)-presidente Silvia Lorenso Diretora de Ações Afirmativas Cidinha da Silva Diretora de Educação Rosa Vani Pereira Diretora de Comunicação e Pesquisa Rosane da Silva Borges Diretora de Juventude e Articulação Comunitária Silvia Lorenso Diretora de Relações Internacionais Uju Annya Eu sou atlântica sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento Alex Ratts São Paulo, 2006 Direitos reservados, proibida a reprodução total ou parcial sem a prévia autorização do editor Ficha de Catalogação ISBN 85-7060-359-2 Foi feito o depósito legal na Biblioteca Nacional (Lei nº 1.825, de 20/12/1907) Instituto Kuanza Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2001 Rua da Mooca, 1921 Mooca bl 77 apto. 11 Alto de Pinheiros 03103-902 São Paulo SP P/ correspondência: Tel 11 6099 9800 Rua Dona Veridiana, 547 apto. 903 www.imprensaoficial.com.br 01238-010 São Paulo SP [email protected] Tel 11 3337 6980 SAC Grande São Paulo 11 6099 9725 [email protected] SAC Demais localidades 0800 0123 401 Apresentação O livro do professor Alex Ratts resgata, do relativo esquecimento em que se en- contram, a trajetória de vida e a contribuição intelectual de Beatriz Nascimento – “mu- lher, negra, nordestina, migrante, professora, historiadora, poeta, ativista, pensadora”, como resume o autor. Não se trata, porém, de uma biografia nos moldes tradicionais. Nem de uma reconstituição sistemática e fria de idéias, no padrão característico de trabalhos acadêmicos. O livro reata um diálogo solidário e comovido com Beatriz Nasci- mento, procurando recolocar sua voz nos circuitos acadêmicos e militantes. A segunda parte do livro, que reproduz alguns textos significativos de Beatriz Nascimento, é, por isso, a mais relevante. A primeira parte vale como uma introdução cuidadosa à leitura imprescindível desses textos densos e polê- micos, que apontaram novos ângulos da questão negra no Brasil e abriram, mui- tas vezes, caminhos originais de pesquisa, como na reavaliação do significado dos quilombos. O debate sobre a condição atual e a participação histórica dos brasileiros e brasileiras de cor negra e ascendência africana na construção de nossa na- ção corre o risco de polarizar-se em duas posições extremas e equivocadas. Alguns, ressaltando que nunca adotamos regimes legais de segregação racial, como nos Estados Unidos ou na África do Sul, afirmam que não somos racis- tas. Subestimam a persistência e a importância das formas dissimuladas de preconceito e discriminação econômica, cultural e política contra os segmen- tos negros e pardos de nossa população. Outros, insistindo nessas formas encobertas de discriminação e na condição subalterna da maioria da popu- lação negra e parda, tendem a converter a oposição entre brancos e negros no conflito principal de nossa sociedade, não o relacionando adequadamente com as condições de classe e de gênero, por exemplo. Alimentam, mesmo que involuntariamente, o perigo de que nosso patrimônio cultural compartilhado seja negligenciado e nossa identidade comum como brasileiros, fragmentada na jus- taposição forçada de afro-descendentes, euro-descendentes, nipo-descendentes, e assim por diante. É preciso, portanto, aprofundar as pes- quisas sobre o tema e o debate sobre como en- frentar as desigualdades em nossa sociedade, inclusive as que atingem a grande maioria da população negra e parda. Como escreveu Bea- triz Nascimento, “a história da raça negra ainda está por fazer, dentro de uma História do Brasil ainda a ser feita”. Ao publicar textos como os dela e o traba- lho do professor Alex Ratts, a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo procura contribuir para essa tarefa, lembrando que o inciso IV do artigo 3º de nossa Constituição inclui, entre os obje- tivos fundamentais de nossa República, como um belo programa-síntese, o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Hubert Alquéres Diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Sumário Prefácio, 11 Parte I – Quantos caminhos percorro, 15 1. Antes tudo acontecesse como acontecem as histórias – Introdução, 17 Palavras de reconhecimento, 21 2. É tão bom o retorno, 25 Pontos fixos de uma trajetória não linear, 27 Mulher negra acadêmica, ativista e intelectual, 28 Esquecimento, 30 Memórias seletivas: quem lembra de Beatriz Nascimento?, 32 Um nome, um horizonte, 33 3. Este projeto é também um grande sonho – Os territórios do discurso, 35 Percursos de um projeto intelectual negro, 38 Referências do discurso, 43 4. Esse emaranhado de sutilezas – O racismo brasileiro e as possibilidades de reação, 45 Mecanismos do racismo e a pessoa negra, 48 Possibilidades de reação, 50 5. A Terra é o meu quilombo – Terra, território, territorialidade, 51 Quilombo: campo de tensão e busca espacial, 53 A trajetória de Beatriz Nascimento em direção ao quilombo, 56 6. Corpo/mapa de um país longínquo - Intelecto, memória e corporeidade, 61 Corporeidades negras, 65 Corpo-documento: identidade, 68 7. Eu sou atlântica – Transmigração, mulher negra e auto-estima, 71 Mulher negra, 74 Mitos em suspensão, 76 Sinuosidades da alma e auto-estima, 77 8. Fontes, 81 Bibliográficas, 83 Hemerográficas, 87 Filmografia, 88 Internet, 88 Poemas inéditos, 88 Outros, 88 Parte 2 – É tempo de falarmos de nós mesmos, 91 Por uma história do homem negro – Beatriz Nascimento, 93 Negro e racismo –