REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS DO MUNICÍPIO DE BARCELOS

Preâmbulo Com a entrada em vigor da nova Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, (Lei das Finanças Locais), e da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro (Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais), as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias locais foram objeto de uma importante alteração de regime. Com o novo regime legal das taxas das autarquias locais, o legislador veio consagrar, de uma forma expressa, diversos princípios que constituem a estrutura matricial de uma qualquer relação jurídico-tributária e que há muito haviam sido acolhidos pela melhor doutrina, atento o enquadramento de natureza constitucional atualmente vigente, designadamente os princípios da justa repartição dos encargos e da equivalência jurídica, sempre sob o enfoque conformador do princípio da proporcionalidade. Este novo regime consagrou ainda regras especificamente orientadas para a realidade tributária local, ao estatuir a propósito das incidências objetivas e subjetivas dos vários tributos, com o consequente reforço das garantias dos sujeitos passivos das respetivas relações jurídico- tributárias. Como tal, a par das atualizações dos quantitativos das taxas e preços nos casos em que se justificam alterações, por imposição do artigo 17º da Lei nº 53-E/2006 é também necessário proceder à adequação dos regulamentos municipais com vista a assegurar a compatibilidade dos mesmos com a estatuição inserta no referido corpo normativo de âmbito geral. Pretende-se, portanto, através do presente, a criação de um quadro, baseado na Lei das Taxas das Autarquias Locais, Lei das Finanças Locais, Lei Geral Tributária e Código de Procedimento e de Processo Tributário e assente na simplificação de procedimentos, com melhoria do funcionamento interno dos Serviços, o que se traduzirá numa melhoria do serviço púbico prestado, com salvaguarda dos princípios da legalidade, prossecução do interesse público, igualdade, imparcialidade, capacidade contributiva e justiça social Assim, fixou-se o valor das taxas municipais segundo o princípio da proporcionalidade, tendo como premissas o custo da atividade pública local e o benefício auferido pelo particular, sempre cotejadas pela prossecução do interesse público local e a satisfação das necessidades financeiras das autarquias locais. Importa referir ainda que se optou pela manutenção da estrutura formal tradicionalmente adotada pela Autarquia, ou seja: um Regulamento e respetiva Tabela de Taxas que dele faz parte integrante, uma vez que tal feição assegura, simultaneamente, um cabal cumprimento da lei e uma efetiva facilidade de leitura, entendimento e aplicação por banda dos serviços e dos sujeitos passivos. Foi dado cumprimento ao consignado no disposto do artigo118º, tendo o projeto de Regulamento sido submetido a apreciação pública, para que os interessados dirigissem, por escrito, as suas sugestões à Câmara Municipal de Barcelos, dentro do prazo de 30 dias úteis, contados da data da publicação no Diário da República II Série do Projeto de Regulamento. Cumprida que foi esta formalidade legal e introduzidas algumas alterações ao texto regulamentar importa agora apresentar a sua versão definitiva.

CAPÍTULO I Parte geral Artigo 1º Lei habilitante O presente Regulamento e Tabela de Taxas é elaborado ao abrigo e nos termos dos artigos 241.º da Constituição da República Portuguesa, do n.º 1 do artigo 8.º da Lei n.º 53–E/2006, de 29 de dezembro, dos artigos 15.º e 16.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, da Lei Geral Tributária, Código de Procedimento e de Processo Tributário, e das alíneas a) do n.º 2 do artigo 53.º, e a) do n.º 6, do artigo 64.º, ambos do Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5- A/2002, de 11 de janeiro.

Artigo 2º Objeto 1. O presente Regulamento estabelece o regime a que ficam sujeitos a liquidação, cobrança e o pagamento de taxas no Município de Barcelos para cumprimento das suas atribuições e competências no que diz respeito aos interesses próprios, comuns e específicos da população. 2. O Regulamento não se aplica às situações e casos em que a fixação, liquidação, cobrança e o pagamento das taxas obedeça a normativos legais específicos. 3. Faz parte integrante do presente regulamento a Tabela de Taxas Municipais, constituindo o Anexo I.

Artigo 3º Âmbito de aplicação O presente Regulamento é aplicável em toda a área do Município de Barcelos aos factos geradores da obrigação do pagamento de taxas a este último.

Artigo 4º Atualização 1. Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 9.º da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro, os valores das taxas municipais previstas na Tabela anexa podem ser atualizados, em sede de orçamento anual, de acordo com a taxa de inflação, nos termos do n.º 1 do mesmo artigo. 2. Excetuam-se do disposto no número anterior as taxas municipais previstas na tabela que resultem de quantitativos fixados por disposição legal e que serão atualizadas com os coeficientes aplicáveis às receitas do Estado. 3 - As atualizações previstas no n.º 1 só produzem efeito com a entrada em vigor do orçamento anual que as prevê.

CAPÍTULO II Incidência SECÇÃO I Incidência objetiva e subjetiva Artigo 5º Incidência objetiva As taxas previstas no presente Regulamento e Tabela são tributos fixados no âmbito das atribuições das autarquias locais, de acordo com os princípios previstos no Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais e na Lei das Finanças Locais, que, traduzindo o custo da atividade pública, incidem sobre as utilidades prestadas aos particulares ou geradas pela atividade do Município: a) Na prestação concreta de um serviço público local; b) Na utilização privada de bens do domínio público e do domínio privado do Município; c) Na remoção de um obstáculo jurídico ao comportamento dos particulares. d) Pela concessão de licenças, prática de atos administrativos e satisfação administrativa de outras pretensões de caráter particular; e) Pela gestão de tráfego e de áreas de estacionamento; f) Pela gestão de equipamentos públicos de utilização coletiva; g) Pela prestação de serviços no domínio da prevenção de riscos e da proteção civil; h) Pelas atividades de promoção do desenvolvimento e competitividade local e regional.

Artigo 6º Incidência subjetiva 1. O sujeito ativo da relação juridico-tributária geradora da obrigação do pagamento das taxas previstas na Tabela de Taxas anexa ao presente Regulamento é o Município de Barcelos. 2. O sujeito passivo é a pessoa singular ou coletiva ou outras entidades legalmente equiparadas, incluindo o Estado, as Regiões Autónomas, as Autarquias Locais, os fundos e serviços autónomos e as entidades que integram o setor empresarial do Estado, das Regiões Autónomas e de outras Autarquias Locais, que esteja vinculada ao pagamento das taxas municipais, nos termos do presente Regulamento, ou de outros que as prevejam.

SECÇÃO II Isenções e reduções Artigo 7º Enquadramento As isenções e reduções previstas no presente Regulamento e Tabela de Taxas foram ponderadas em função da manifesta relevância da atividade desenvolvida pelos sujeitos passivos que delas beneficiam, assim como dos objetivos sociais e de desenvolvimento que o Município visa promover e apoiar, no domínio da prossecução das respetivas atribuições, designadamente no de natureza cultural, desportivo, de apoio a estratos sociais desfavorecidos e à promoção dos valores locais.

Artigo 8º Isenções de natureza subjetiva 1. Estão isentas do pagamento de taxas constantes da Tabela em anexo ao presente Regulamento, desde que disso façam prova adequada: a) As entidades a quem a lei expressamente confira tal isenção; b) As empresas municipais; c) As Autarquias Locais; 2. A Câmara Municipal poderá, por deliberação fundamentada, conceder isenções parciais ou totais, para além das especialmente previstas no presente regulamento, quando estejam em causa o desenvolvimento económico ou social do Município, ou seja reconhecido o interesse público, social ou de desenvolvimento, nomeadamente a: a) As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa ou de mera utilidade pública e as instituições particulares de solidariedade social, relativamente aos atos e factos que se destinem à direta e imediata realização dos seus fins estatutários, desde que lhes tenha sido concedida isenção do respetivo IRC pelo Ministério das Finanças, ao abrigo do Código do IRC, e quando a sua sede se situe na área do Município; b) Pessoas singulares, em casos de comprovada insuficiência económica, que sejam beneficiárias do rendimento social de inserção e cujo rendimento familiar seja igual ou inferior ao valor máximo atribuível no âmbito do rendimento social de inserção ou cujo agregado familiar viva exclusivamente de pensões de reforma abaixo de duas retribuições mínimas mensais, desde que para benefício exclusivo e próprio; c) Deficientes físicos que beneficiem de isenção de IRS, desde que para benefício exclusivo e próprio, quando os respetivos agregados familiares não aufiram rendimentos mensais superiores a duas retribuições mínimas mensais; d) As associações ou fundações culturais, sociais, recreativas, religiosas, sindicais ou outras legalmente constituídas, que prestem serviços de reconhecido interesse para o Município, relativamente a atos que desenvolvam para prossecução de atividades de interesse público municipal, desde que beneficiem de isenção ou redução de IRC, o que deverá ser comprovado mediante a apresentação do respetivo documento; e) As associações, clubes e fundações de caráter desportivo, sem fins lucrativos nem caráter profissional, legalmente constituídas, que prestem serviços de reconhecido interesse para o Município, para licenciamentos e autorizações exigíveis para a realização de iniciativas e eventos estritamente integrados no âmbito das suas finalidades estatutárias; f) Os partidos políticos e coligações, registados de acordo com a lei, em matéria estritamente conexa com as respetivas finalidades estatutárias. 3. A Câmara Municipal poderá ainda, por deliberação fundamentada, conceder isenções parciais ou totais, oficiosamente ou a pedido do interessado, nos seguintes casos: a) Realização de eventos de manifesto interesse municipal; b) Quando o facto tributável resulte de alteração da toponímia local por decisão do órgão municipal competente.

Artigo 9º Isenções em outros regulamentos municipais 1. As isenções e reduções previstas no presente Regulamento, aplicam-se quando não exista regulamento municipal específico que regule a matéria ou não as preveja e não são cumuláveis com quaisquer outras que resultem de diploma legal, regulamento ou preceito próprio. 2. São revogadas as alíneas d), e) e f) do nº 3 do art. 1º do Anexo II – Tabela de Taxas do Regulamento do Museu de Olaria. 3. (Revogado)

Artigo 10º Requerimento de licenças As isenções ou reduções previstas neste Capítulo não dispensam os interessados de requerer o prévio licenciamento ou autorização municipal a que haja lugar, nem permitem aos beneficiários a utilização de meios suscetíveis de lesar o interesse municipal e não abrangem as indemnizações por eventuais danos causados no património municipal.

Artigo 11º Competência Compete à Câmara Municipal decidir sobre as isenções e reduções previstas no presente Capítulo, mediante proposta apresentada pelo Presidente da Câmara ou pelo Vereador do Pelouro. Artigo 12º Procedimento de isenção ou redução 1. As isenções ou reduções de taxas previstas nos artigos anteriores são precedidas de requerimento fundamentado a apresentar pelo interessado, acompanhado dos documentos comprovativos da situação em que se enquadre, e ainda: a) Tratando -se de pessoa singular: i) Cópia do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte ou do Cartão Único; ii) Última declaração de rendimentos e respetiva nota de liquidação (IRS) ou comprovativo de isenção, emitido pelo Serviço de Finanças; iii) Declaração de rendimentos anuais auferidos emitida pela entidade pagadora. b) Tratando -se de pessoa coletiva: i) Cópia do cartão de pessoa coletiva; ii) Cópia dos estatutos ou comprovativo da natureza jurídica das entidades e da sua finalidade estatutária; iii) Última declaração de IRC e respetivos anexos ou comprovativo de isenção de IRC. 2. A deliberação ou decisão de isenção ou redução deverá ter por base informação fundamentada dos serviços competentes

CAPÍTULO II Da liquidação Artigo 13º Liquidação 1. A liquidação das taxas municipais consiste na determinação do montante a pagar e resulta da aplicação dos indicadores definidos na Tabela em anexo ou noutras Tabelas de Taxas, cujos Regulamentos remetam para o presente e dos elementos fornecidos pelos interessados, nos termos e condições do presente Regulamento 2. A liquidação de taxas fixadas por referência ao ano será efetuada pela totalidade para o ano civil em que for requerida a licença ou autorização.

Artigo 14º Prazos para a liquidação A liquidação de taxas municipais será efetuada pelos serviços dentro dos seguintes prazos: a) Aquando da solicitação verbal ou no ato de entrada do requerimento, nos casos em que seja possível; b) No prazo de 10 dias a contar da data da notificação da aprovação da pretensão do requerente ou da formação do respetivo deferimento tácito; c) Aquando do requerimento para a emissão do alvará de licença ou autorização respetivo, para os atos relativamente aos quais a lei exija a respetiva emissão.

Artigo 15º Procedimento de liquidação 1 - A liquidação das taxas municipais constará de documento próprio no qual se deverá fazer referência aos seguintes elementos: a) Identificação do sujeito passivo com indicação do nome ou designação social, morada ou sede e número fiscal de contribuinte/número de pessoa coletiva; b) Discriminação do ato, facto ou contrato sujeito a liquidação; c) Enquadramento na Tabela de Taxas Municipais; d) Cálculo do montante a pagar, resultante da conjugação dos elementos referidos em b) e c). 2. O documento mencionado no número anterior designar-se-á nota de liquidação e fará parte integrante do processo administrativo. 3. A liquidação de taxas municipais não precedida de processo far-se-á nos respetivos documentos de cobrança.

Artigo 16º Regra específica de liquidação 1. O cálculo das taxas, cujo quantitativo esteja indexado ao ano, mês, semana ou dia, far-se-á em função do calendário. 2. Para os efeitos previstos no número anterior, considera-se semana de calendário o período de segunda-feira a domingo.

Artigo 17º Liquidação de impostos devidos ao Estado Com a liquidação das taxas municipais, o Município assegurará ainda a liquidação e cobrança de impostos devidos ao Estado, nomeadamente Imposto de Selo ou Imposto sobre o Valor Acrescentado, resultantes de imposição legal.

Artigo 18º Notificação da liquidação 1. A liquidação, quando não efetuada com base em declaração do interessado, é notificada aos interessados, por carta registada com aviso de receção, para efeitos de audição prévia prevista no artigo 60º da Lei Geral Tributária. 2. Da notificação da liquidação deverá, sobretudo constar: a) A decisão; b) Os fundamentos de facto e de direito; c) Os meios de defesa contra o ato de liquidação; d) O prazo para reagir contra o ato notificado; e) O autor da decisão e a menção da respetiva delegação ou subdelegação de competência; f) O prazo para pagamento voluntário, quando a este haja lugar, de acordo com o presente Regulamento. g) A advertência de que a falta de pagamento, no prazo estabelecido, implica a cobrança coerciva da dívida. 3. A notificação será acompanhada da respetiva nota de liquidação ou documento equivalente. 4. A notificação considera-se efetuada na data em que for assinado o aviso de receção e tem-se por efetuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando o aviso de receção haja sido assinado por terceiro presente no domicílio do requerente, presumindo-se neste caso que a carta foi oportunamente entregue ao destinatário. 5. No caso do aviso de receção ser devolvido pelo facto de o destinatário se ter recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais e não se comprovar que entretanto o requerente comunicou a alteração do seu domicílio fiscal, a notificação será efetuada nos 15 dias seguintes à devolução, por nova carta registada com aviso de receção, presumindo-se feita a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo de o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança de residência no prazo legal.

Artigo 19º Revisão do ato de liquidação 1. Poderá haver lugar à revisão do ato de liquidação pelo respetivo serviço liquidador, por iniciativa do sujeito passivo ou oficiosa, nos prazos estabelecidos na Lei Geral Tributária e com fundamento em erro de facto ou de direito. 2. A revisão de um ato de liquidação do qual resultou prejuízo para o Município, obriga o serviço liquidador a promover, de imediato, a liquidação adicional. 3. O devedor será notificado, por carta registada com aviso de receção, para satisfazer a diferença. 4. Da notificação deve constar os fundamentos da liquidação adicional, o montante, o prazo de pagamento e ainda a advertência de que o não pagamento no prazo fixado implica a cobrança coerciva. 5. Quando por erro imputável aos serviços tenha sido liquidada quantia superior à devida e não tenha decorrido o prazo previsto na Lei Geral Tributária sobre o pagamento, deverão os serviços, independentemente de reclamação ou impugnação do interessado, promover de imediato, a sua restituição, nos termos da legislação em vigor. 6. Não haverá lugar a liquidação adicional ou a restituição oficiosa de quantias quando o seu quantitativo seja igual ou inferior a € 2,50. 7. Não produzem direito à restituição os casos em que, a pedido do interessado, sejam introduzidas nos processos alterações ou modificações geradoras de taxação de menor valor.

Artigo 20º Revisão do ato de liquidação por iniciativa do sujeito passivo 1. O requerimento de revisão do ato de liquidação por iniciativa do sujeito passivo deverá ser instruído com os elementos necessários à sua procedência. 2. Sem prejuízo da responsabilidade contraordenacional que daí resulte, quando o erro do ato de liquidação advier e for da responsabilidade do próprio sujeito passivo, nomeadamente por falta ou inexatidão de declaração a cuja apresentação estivesse obrigado nos termos das normas legais e regulamentares aplicáveis, este será responsável pelas despesas que a sua conduta tenha causado.

CAPÍTULO IV Dos pagamentos SECÇÃO I Pagamento Artigo 21º Do pagamento 1. Não pode ser praticado nenhum ato ou facto sem prévio pagamento das taxas municipais, se a ele estiver sujeito, salvo nos casos expressamente permitidos. 2. As taxas previstas no presente Regulamento extinguem-se pelo seu pagamento ou através de outras formas de extinção mencionadas na lei geral. 3. Não pode ser negada a prestação de serviços, a emissão de licenças ou autorizações ou a continuação da utilização dos bens do domínio público e privado autárquico em razão do não pagamento de taxas, quando o sujeito passivo deduzir reclamação ou impugnação e for prestada, nos termos da lei, garantia idónea.

Artigo 22º Deferimento tácito Nos casos em que legalmente seja admitida a formação de deferimento tácito de pedidos de licenciamento ou autorização, é devido o pagamento da taxa que seria exigida se ocorresse deferimento expresso.

SECÇÃO II Prazos de pagamento Artigo 23º Regras de contagem 1. Os prazos para pagamento são contínuos, isto é, não se suspendem aos sábados, domingos e feriados. 2. O prazo que termine em sábado, domingo ou feriado, transfere-se para o primeiro dia útil imediatamente seguinte.

Artigo 24º Regra geral 1- O prazo para pagamento voluntário das taxas é de 30 dias a contar da notificação para o efeito efetuada pelos serviços competentes, salvo nos casos em que a lei fixe prazo específico. 2- Nas situações em que o ato ou facto já tenha sido praticado ou utilizado sem o necessário licenciamento ou autorização municipal, como nos casos de revisão do ato de liquidação que implique uma liquidação adicional, o prazo para pagamento voluntário é de 15 dias a contar da notificação efetuada para o efeito. 3- Nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário, é expressamente proibida a concessão de moratória.

Artigo 25º Validação das licenças 1. As licenças ou autorizações podem ser diárias, mensais ou anuais. 2. Os prazos das licenças ou de autorizações contam-se nos termos da alínea c) do artigo 279º do Código Civil. Artigo 26º Licenças ou autorizações renováveis anualmente 1. No caso de licenças ou autorizações renováveis anualmente, o pagamento das taxas respetivas tem lugar durante o mês janeiro do ano a que respeita, salvo os casos previstos nos números 2 e 3. 2. O pagamento das taxas de licenças ou autorizações renováveis anualmente, relativas ao mercado municipal, tem lugar durante o mês de fevereiro do ano a que respeita. 3. O pagamento das taxas de licenças ou autorizações de publicidade e de ocupação do espaço do domínio público, com anúncios e reclamos, tem lugar durante o mês de março do ano a que respeita. 4. Por cada pagamento será emitido um documento de liquidação. 5. Os interessados que comunicarem por escrito, durante o mês de dezembro, que não desejam a renovação das licenças ou autorizações, ficam desobrigados do pagamento das taxas. 6. O Município publicará no seu sítio da Internet, durante o mês de novembro, avisos relativos à cobrança das licenças ou autorizações anuais referidas nos números 1 a 3, com indicação explícita dos prazos respetivos e das sanções em que incorrem as pessoas singulares ou coletivas pelo não pagamento que lhes seja exigível, nos termos legais e regulamentares em vigor. 7. Sem prejuízo do disposto no número anterior, serão enviados, durante o mês anterior ao de pagamento, por correio simples, para o domicílio, ou sede indicados no ano anterior, avisos de notificação para pagamento, nos mesmos termos.

Artigo 27º Licenças ou autorizações renováveis mensalmente No caso de licenças ou de autorizações renováveis mensalmente, o pagamento da taxa deverá ter lugar até ao dia oito do mês a que respeita, sendo emitido o documento de liquidação, salvo se o particular informar por escrito os serviços durante o mês anterior que não deseja a renovação. Artigo 28º Licenças ou autorizações diárias No caso de licenças ou de autorizações diárias, o pagamento da taxa deverá ter lugar aquando do deferimento ou levantamento da respetiva licença ou autorização, sendo emitido de imediato o documento de liquidação.

SECÇÃO III FORMAS DE PAGAMENTO Artigo 29º 1 - O pagamento das quantias em dívida deverá ser efetuado na Tesouraria Municipal, sem prejuízo da cobrança realizada por outros serviços municipais nos casos expressamente autorizados pelo Presidente da Câmara ou pelo Vereador do pelouro das finanças. 2 - Os pagamentos efetuar-se-ão em moeda corrente ou através de transferência bancária, cheque, vale postal, multibanco ou quaisquer outros meios automáticos ou eletrónicos existentes e seguros, sendo, para o efeito, indicado no documento da cobrança as referências necessárias. 3 - As taxas previstas no presente Regulamento podem ainda ser pagas por dação em cumprimento ou por compensação, quando tal seja compatível com a lei e o interesse público. 4 - De todos os pagamentos efetuados ao Município será emitido documento comprovativo, a conservar pelo titular durante o seu período de validade.

Artigo 30º Pagamento em prestações 1. Mediante requerimento, efetuado dentro do prazo para pagamento voluntário, o Presidente da Câmara, com faculdade de delegação no vereador do pelouro das finanças, pode autorizar o pagamento das taxas em prestações, desde que se encontrem reunidas as condições para o efeito, designadamente mediante a prévia comprovação da situação económica do requerente, quando esta não lhe permita o pagamento integral da dívida, de uma só vez, no prazo legal ou regulamentarmente estabelecido. 2. Os pedidos de pagamento em prestações devem conter a identificação do requerente, a natureza da dívida e o número de prestações pretendidas, bem como os motivos que fundamentam o pedido. 3. No caso do deferimento do pedido, o valor de cada prestação mensal corresponderá ao total da dívida repartido pelo número de prestações autorizado, acrescendo ao valor de cada prestação os juros legais, calculados sobre o respetivo montante desde o termo do prazo para pagamento voluntário até à data do pagamento efetivo de cada uma das prestações. 4. O pagamento de cada prestação deverá ocorrer durante o mês a que esta corresponder. 5. A falta de pagamento de qualquer prestação implica o vencimento imediato das seguintes, assegurando-se a execução fiscal da dívida remanescente mediante a extração da respetiva certidão de dívida. 6. Sem prejuízo do disposto em lei geral, o pagamento em prestações pode ser fracionado até ao máximo de 12 vezes. 7. A autorização do pagamento fracionado das taxas constantes da Tabela poderá estar condicionada à prestação de caução, a apreciar caso a caso.

Artigo 31º Pagamento em prestações das taxas referentes às feiras semanais retalhista e grossista 1. O pagamento das taxas referentes às Feiras Semanais Retalhista e Grossista constantes do Capítulo Mercados e Feiras da Tabela anexa ao presente Regulamento será efetuado em duas prestações semestrais. 2. O pagamento da primeira prestação, no montante de 50% do valor total da taxa, deverá ser efetuado entre 1 e 31 de janeiro do ano a que respeitar. 3. O pagamento da segunda prestação, no montante remanescente, deverá ser efetuado entre 1 e 31 de julho do mesmo ano.

SECÇÃO IV Não pagamento Artigo 32º Extinção do procedimento 1. Sem prejuízo do disposto na lei geral e no número seguinte, o não pagamento das taxas no prazo estabelecido para o efeito implica a extinção do procedimento. 2. O interessado pode obstar à extinção desde que efetue o pagamento da quantia liquidada, em dobro, nos 10 dias seguintes ao termo do prazo respetivo.

ARTIGO 33º Cobrança coerciva 1. Findo o prazo de pagamento voluntário, das taxas liquidadas, que constituem débito ao Município, vencem juros de mora à taxa legal de 1 %, aplicável por mês de calendário ou fração, fixada no Decreto -Lei n.º 73/99, de 16 de maio ou em diploma que lhe venha a suceder. 2. Consideram-se em débito todas as taxas relativamente às quais o contribuinte usufruiu do facto ou do benefício sem o respetivo pagamento. 3. O não pagamento das taxas, nos termos referidos nos números anteriores, implica a extração das respetivas certidões de dívida e seu envio aos serviços competentes, no prazo de trinta dias, para efeitos de execução fiscal. 4. Durante o prazo a que se refere o número anterior, o serviço que procede à liquidação da taxa poderá ainda efetuar a sua cobrança, devendo o respetivo valor ser acrescido de juros de mora nos termos do n.º 1. 5. Para além da execução fiscal, o não pagamento das licenças ou autorizações renováveis, previstas nos artigos 26º, 27º e 28º implica ainda a sua não renovação para o período imediatamente seguinte.

Artigo 34º Título executivo A execução fiscal tem por base os seguintes títulos executivos: a) Certidão extraída do título de cobrança relativo a taxas suscetíveis de cobrança em execução fiscal; b) Certidão do ato administrativo que determina a dívida a ser paga; c) Qualquer outro título ao qual, por lei especial, seja atribuída força executiva.

Artigo 35º Requisitos dos títulos executivos 1. Só se considera dotado de força executiva o título que preencha obrigatoriamente os seguintes requisitos: a) Menção da entidade emissora ou promotora da execução e respetiva assinatura, que poderá ser efetuada por chancela nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário; b) Data em que foi emitido; c) Nome e domicílio do ou dos devedores; d) Natureza e proveniência da dívida e indicação, por extenso, do seu montante. 2. No título executivo deve ainda indicar -se a data a partir da qual são devidos juros de mora, respetiva taxa e a importância sobre que incidem. 3. Deve ser devolvido à entidade que o tiver extraído ou remetido, o título a que falte algum dos requisitos referidos nos números anteriores.

CAPÍTULO IV CONCESSÃO, RENOVAÇÃO E CESSAÇÃO DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES

Artigo 36º Concessão, renovação e cessação das licenças e autorizações 1. Na sequência do deferimento do pedido de licenciamento ou autorização e mediante o pagamento das taxas, os serviços municipais assegurarão a emissão do alvará respetivo, no qual deverá constar: a) A identificação do titular: nome, morada ou sede e número de identificação fiscal; b) O objeto do licenciamento, sua localização e características; c) As condições impostas no licenciamento; d) Validade da licença, bem como o seu número de ordem; e) A identificação do serviço municipal emissor. 2. O período referido no licenciamento ou autorização pode reportar-se ao dia, semana, mês ou ano civil determinado em função do respetivo calendário. 3. O alvará a que se refere o n.º 1 poderá ser substituído por outro documento ou título, quando previsto em lei especial. Artigo 37º Precariedade das licenças e autorizações 1 - Sem prejuízo do disposto em lei especial, todos os licenciamentos e autorizações que sejam considerados precários por disposição legal, por regulamento ou pela natureza dos bens em causa podem cessar por motivos de interesse público devidamente fundamentado, sem que haja lugar a indemnização. 2 - Excetuam-se do disposto no número anterior as licenças que, nos termos da lei, não sejam consideradas precárias. Artigo 38º Licenças e autorizações renováveis 1. As licenças e autorizações concedidas temporariamente renovar-se-ão automaticamente por iguais períodos, salvo se, com a antecedência prevista no nº 1 do artigo 26º e no artigo 27º, o interessado manifestar por escrito intenção contrária. 2. As licenças renovadas consideram-se concedidas nas condições e termos em que o foram as correspondentes licenças iniciais, sem prejuízo da atualização do valor da taxa a que houver lugar. ARTIGO 39º Averbamento de alvarás de licenças ou autorizações 1. Poderá ser autorizado o averbamento dos alvarás de licenças ou autorizações concedidas, desde que os atos ou factos a que respeitem subsistam nas mesmas condições em que foram licenciados. 2. O pedido de averbamento de titular da licença deve ser apresentado pelo novo titular, com a indicação dos factos que o justifique, e ser acompanhado de prova documental, nomeadamente, escritura pública ou declaração de concordância emitida pela pessoa singular ou coletiva em nome da qual se encontre a licença ou autorização. 3. Salvo prova em contrário, presume -se que as pessoas singulares ou coletivas, que transfiram a propriedade de prédios urbanos ou rústicos, ou trespassem os seus estabelecimentos ou instalações, ou cedam a respetiva exploração, autorizam o averbamento das licenças indicadas no nº 1 de que são titulares a favor das pessoas a quem transmitiram os seus direitos. 4. Os averbamentos das licenças e autorizações concedidas ao abrigo de legislação específica deverão observar as respetivas disposições legais e regulamentares

ARTIGO 40º Cessação das licenças ou autorizações As licenças emitidas cessam nas seguintes situações: a) A pedido expresso dos seus titulares; b) Por deliberação da Câmara Municipal, ou decisão de um dos seus membros, nos termos dos artigos 33º ou 37º. c) Por caducidade, uma vez expirado o prazo de validade das mesmas; d) Por incumprimento das condições impostas no licenciamento.

CAPÍTULO V Contraordenações Artigo 41º Contraordenações 1. Constituem contraordenações: a) A prática de ato ou facto sem o prévio licenciamento ou autorização ou sem o prévio pagamento das taxas ou outras receitas municipais, salvo se existir previsão de contraordenação para a falta de licença ou autorização em lei ou regulamento especifico e nos casos expressamente permitidos; b) A inexatidão ou falsidade dos elementos fornecidos pelos interessados para liquidação das taxas ou para instrução de pedidos de isenção; c) A falta de exibição dos documentos comprovativos do pagamento das taxas devidas, sempre que solicitados pelas entidades fiscalizadoras, quando não especialmente previsto em diploma legal ou noutro regulamento municipal. 2. Nos casos previstos nas alíneas a) e b) do número anterior, o montante mínimo da coima, no caso de pessoas singulares, é de metade da retribuição mínima mensal garantida e o máximo de dez, sendo, no caso de pessoas coletivas, o montante mínimo da coima de uma retribuição mínima mensal garantida e o máximo cem vezes aquele valor. 3. No caso previsto na alínea c), o montante mínimo da coima é de € 50,00 e o máximo de € 500,00. 4. A tentativa e negligência são sempre puníveis, sendo o montante máximo das coimas previstas no número anterior reduzido a metade. 5. As situações previstas nas alíneas a) e b) do nº 1 podem ainda dar lugar à remoção da situação ilícita. Artigo 42º Competência A competência para determinar a instrução dos processos de contraordenação e para a aplicação das coimas pertence ao presidente da Câmara Municipal, com a faculdade de delegação nos termos legais.

CAPÍTULO VI Garantias tributárias Artigo 43º Garantias tributárias 1. À reclamação graciosa ou impugnação judicial da liquidação das taxas, aplica-se o previsto no artigo 16º do Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais. 2. À reclamação graciosa ou impugnação judicial da liquidação dos encargos de mais valias e demais receitas de natureza fiscal, aplicam-se as normas do Código de Procedimento e de Processo Tributário, com as necessárias adaptações. 3. A cobrança coerciva das dívidas ao Município provenientes de taxas, encargos de mais valias e outras receitas de natureza tributária compete ao órgão executivo, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o regime estabelecido no Código de Procedimento e de Processo Tributário e demais normativos aplicáveis.

CAPÍTULO VII Disposições finais

Artigo 44º Direito subsidiário e interpretação 1 - Em tudo o que não estiver especialmente previsto no presente Regulamento aplica-se subsidiariamente o disposto na Lei das Finanças Locais, na Lei Geral Tributária, Código de Procedimento e de Processo Tributário e no Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais. 2 – As dúvidas suscitadas na aplicação das disposições do presente Regulamento serão resolvidas pela Câmara Municipal, a qual passará a constituir solução para todos os casos idênticos.

Artigo 45º Disposição revogatória Ficam revogados o anterior Regulamento e Tabela de Taxas do Município de Barcelos e demais disposições que contrariem o presente Regulamento.

Artigo 46º Entrada em vigor Este Regulamento e a Tabela de Taxas que o integram entram em vigor dentro do prazo legal, sobre a sua publicação.

TABELA DE TAXAS

CAPÍTULO I Serviços Administrativos Diversos Secção 1 Serviços Administrativos Diversos Artigo 1 Taxas a cobrar pela prestação dos seguintes serviços: a) Averbamentos: 1 Em processos de obras 12,18 € 2 Em outros processos 8,10 €

b) Buscas, aparecendo ou não o objeto 3,48 € c) Certidões, por cada lauda, ainda que incompleta: 1 Sendo de teor 5,08 € 2 Sendo narrativa 7,60 € d) Certidões de propriedade horizontal, por cada fração 5,08 € e) Fotocópias: 1 De documentos arquivados e por cada lauda ainda que incompleta: 1. Sendo autenticadas 5,08 € 1 1. Não sendo 2,61 € 2 autenticadas 2 Fotocópias simples: 2. Em papel A4, por cada 0,05 € 1 2. Em papel A3, por cada 0,10 € 2 2. Em papel A4, frente e verso, por cada 0,10 € 3 2. Em papel A3, frente e verso, por cada 0,20 € 4 3 Pelo fornecimento de cópias ou outras reproduções de processos relativos a empreitadas e fornecimentos: 3. Por processo e por cada coleção até 100 laudas 49,15 € 1 3. Acresce por cada conjunto de 150 laudas ou fração. 73,62 € 2 4 Impressões: 4. Impressões 0,05 € 1 A4 4. Impressões 0,10 € 2 A3 5 Digitalização: 5. Digitalização em suporte CD 1,08 € 1 5. Digitalização em suporte DVD 1,65 € 2 f) Atestado ou documentos análogos e suas confirmações, cada 3,36 € g) Termos de abertura e encerramento em livros, por cada 5,08 € h) Pela aposição de rubricas em livros ou documentos, por cada 0,21 € i) Autos ou termos de qualquer espécie, excluídos os de posse, 5,08 € cada j) Fornecimento a pedido dos interessados, de segundas vias de documentos, em substituição dos originais extraviados ou em mau estado. 7,60 € k) Confiança do processo, requerida para fins judiciais ou outros aceitáveis, por cada período de 5 dias 10,01 € l) Conferição e autenticação de documentos, por lauda 2,21 € m) Emissão de licença para o exercício da atividade de guarda- noturno ou respetiva renovação 23,51 € n) Emissão de licença para o exercício da atividade de Venda ambulante de lotaria ou respetiva renovação 23,51 € o) Emissão de licença para a realização de acampamentos 15,28 € ocasionais - por cada dia p) Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão: 1 Registo de máquinas - por cada uma 211,60 € 2 Averbamento por transferência de propriedade 58,78 € 3 Emissão de licença de exploração: 3.1 Anual 211,60 € 3.2 Semestral 129,31 € 4 Transferência de máquinas de diversão para local diferente do constante da licença de exploração. 35,26 € q) Realização de espetáculos desportivos e de divertimento público nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre: 1 Emissão de licença - provas desportivas 23,51 € 2 Emissão de licença - arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos 17,64 € 3 Emissão de licença - fogueiras populares 17,64 € r) Revogada (alteração do DL n.º 48/2011, de 01/04)

s) Emissão de licença para fogueiras ou queimadas, por cada dia 11,75 € t) Revogada (alteração do DL n.º 48/2011, de 01/04) u) Licenciamento de atividades ruidosas, por hora 10,00 €

Secção 2 Vistorias Artigo 2 Realização de inspeções periódicas, extraordinárias e reinspeções aos ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes: a) Pela inspeção 117,55 € b) Pela 1.ª reinspeção 82,28 € c) Pelas posteriores 199,84 € Artigo 3 Vistorias a viaturas, roulottes, pavilhões e semelhantes 40,00 € Artigo 4 Outras vistorias 10,97 €

Secção 3 Outros Serviços Artigo 5 Numeração de prédios por cada número de polícia fornecido 5,08 € Artigo 6 a) Licença de condução de veículos agrícolas, motociclos e ciclomotores: 1 Emissão de licença 24,11 € 2 Revalidação da licença 7,60 €

Artigo 7 Organização de processos relativos a pedidos de explosivo, por pedido 16,03 € Artigo 8 Transportes Públicos de Aluguer em veículos automóveis ligeiros de passageiros: a) Emissão de licença de táxi 250,00 € b) Averbamento que não ocorra por iniciativa do Município 50,00 € c) Substituição de Licenças 50,00 € Artigo 9 Serviços por conta de particulares (inclui demolições, reparações, arranque de árvores, remoção de entulhos, desobstrução da via pública e outros por conta de particulares).

Por Serviço: (Por orçamento de acordo com as taxas aprovadas para mão de obra e máquinas e de acordo com os materiais utilizados) CAPÍTULO II Ocupação do domínio público Secção 1 Ocupação do espaço aéreo, solo e subsolo da via pública Artigo 10 Ocupação do espaço aéreo da via pública a) Fios, cabos ou outros dispositivos de qualquer natureza e fim, atravessando ou projetando-se sobre a via pública, por metro linear ou fração, e por mês 4,18 € Artigo 11 Construções ou instalações especiais no solo ou subsolo: a) Recintos itinerantes e improvisados: i) Circos e instalações similares de natureza sócio-cultural, por m2 e por dia 0,27 € ii) Outros, por m2 ou fração e por dia 0,35 € b) Outras construções ou instalações especiais no solo ou subsolo, 49,15 € por m2 ou m3 e por ano ou fração Artigo 12 Ocupações diversas: a) Dispositivos destinados a anúncios e reclamos 1 Anuais, por m2 ou fração e por ano. 49,15 € 2 Ocasionais, por m2 ou fração e por mês ou fração. 10,01 € b) Vitrinas, mostradores e semelhantes destinados à exposição de artigos, por m2 ou fração e por ano. 59,82 € c) Venda ambulante em lugares demarcados, por m2, por dia 0,30 € d) Mesas e cadeiras, por m2 e por mês 3,36 € e) Balanças, arcas congeladoras ou de conservação de gelados, máquinas de tiragem de gelados, bebidas, tabacos e semelhante, máquinas de diversão e outras, por m2 e por ano. 99,49 € f) Veículos automóveis ligeiros, estacionados para o exercício de comércio, indústria ou outra natureza, por cada e por dia. 24,11 € g) Atrelados estacionados para o exercício de comércio, indústria ou outra natureza, por cada e por dia. 24,11 € h) Veículos automóveis pesados, estacionados para o exercício de comércio, indústria ou outra natureza, por cada e por dia. 55,94 € i) Rampas fixas para acesso a garagens e estações de serviço por metro linear e por ano: 1 Afetos ao exercício de comércio ou da indústria. 8,10 € 2 Afetos à habitação. 4,18 € j) Posto de transformação de alta tensão, cabinas elétricas e 9,72 € semelhantes, por m3 ou fração e por ano k) Cabos subterrâneos condutores de energia elétrica, por metro 1,32 € linear ou fração e por ano. l) Cabos subterrâneos condutores de gás, por metro linear ou fração 1,32 € e por ano. m) Tubos, condutas, cabos condutores e semelhantes, exceto para 1,32 € usos agrícolas, por metro linear e por ano. n) Tubos e condutas para uso agrícola, por metro linear e por ano 0,92 € o) Outras ocupações da via pública, por m2 e por dia 1,32 €

Secção 2 Outras ocupações do espaço público 1 Pela ocupação da superfície de espaço público com esplanadas, € por m2 e por mês 3,36 2 Pela ocupação da superfície de espaço público designadamente, € para exposição ou comercialização de produtos e bens, por m2 e 1,32 por dia 3 Pela ocupação da superfície de espaço público com tapumes, € andaimes ou outros resguardos, por m2 e por mês 2,57 4 Pela ocupação da superfície de espaço público com gruas, € guindastes ou similares, ou que se projetem sobre o mesmo, por 25,73 unidade e por mês 5 Ocupação do espaço público com abertura de valas, por m2 e por € dia, 0,82 6 Ocupação de espaço público com pavilhões, quiosques ou € similares, por m2 e por mês 8,23 7 Outras ocupações por motivo de obras, por m2 e por mês € 25,73

Secção 3 “Licenciamento Zero”, para efeitos do DL n.º 48/2011, de 01/04 1 Mera comunicação prévia, para publicidade, ocupação de espaço € público ou comunicação/alteração de horário de funcionamento de 36,55 estabelecimento, por pedido 2 Comunicação prévia com prazo, para publicidade ou ocupação de € espaço público, por pedido 44,47 3 Comunicação prévia com prazo, para o exercício da atividade de € prestação de serviços de restauração ou de bebidas, com caráter 12,79 não sedentário, por pedido 3.1 A este pedido acresce a taxa devida pela ocupação efetiva de espaço público.

Capítulo III Publicidade

Secção 1 Publicidade Artigo 13 Chapas, placas, tabuletas, letras soltas ou símbolos e outros semelhantes a) Chapas, placas e tabuletas, por m2 ou fração e por ano ou fração 21,96 € b) Chapas, placas e tabuletas, por m2 ou fração e por mês ou fração 1,83 € c) Letras soltas ou símbolos e outros semelhantes por m2 ou fração de um polígono retangular envolvente da superfície do suporte publicitário na sua globalidade e por ano ou fração 17,01 € d) Letras soltas ou símbolos e outros semelhantes por m2 ou fração de um polígono retangular envolvente da superfície do suporte publicitário na sua globalidade e por mês ou fração 2,83 € Artigo 14 Painéis, mupis e semelhantes a) Painéis e semelhantes por m2 ou fração e por ano ou fração 39,79 € b) Painéis e semelhantes por m2 ou fração e por mês ou fração 6,82 € c) Mupis e semelhantes, por m2 ou fração e por ano ou fração 55,56 € Artigo 15 Bandeirolas a) Bandeirolas, por m2 ou fração e por ano ou fração 28,35 € b) Bandeirolas, por m2 ou fração e por mês ou fração 3,98 € Artigo 16 Toldos, por m2 ou fração e por mês ou fração 17,01 € Artigo 17 Faixas, pendões e outros semelhantes, por cada e por dia 4,25 € Artigo 18 Cartazes, dísticos colantes e outros semelhantes a) Cartazes, por m2 ou fração de cada cartaz e por semana ou fração 1,13 € b) Cartazes em mupis ou outro tipo de mobiliário, por m2 ou fração de cartaz e por semana ou fração 5,66 € c) Dísticos, colantes e outros semelhantes, por m2 ou fração de cada cartaz e por semana ou fração 1,06 € d) Impressos publicitários distribuídos na via ou espaços públicos, por dia e por milhar ou fração 23,30 € Artigo 19 Anúncios luminosos, iluminados, eletrónicos e semelhantes por m2 ou fração da superfície ou de um polígono retangular envolvente da superfície do suporte publicitário na sua globalidade, e por ano ou fração 22,74 € Artigo 20 Unidades móveis publicitárias, veículos automóveis e outros meios de locomoção: a) Veículos automóveis, com ou sem reboque, exclusivamente destinados a publicidade 1 Veículos ligeiros de passageiros, de mercadorias ou mistos, por m2 ou fração e por ano ou fração 170,54 € 2 Veículos ligeiros de passageiros, de mercadorias ou mistos, por m2 ou fração e por mês ou fração 34,10 € 3 Veículos pesados de passageiros, mercadorias ou mistos, por m2 ou fração e por ano ou fração 170,54 € 4 Veículos pesados de passageiros, mercadorias ou mistos, por m2 ou fração e por mês ou fração 34,10 € b) Veículos de transporte públicos e táxis, por m2 ou fração e por ano ou fração 34,10 € c) Veículos de transporte públicos e táxis, por m2 ou fração e por mês ou fração 5,66 € d) Outros meios de locomoção terrestres, por m2 ou fração e por ano ou fração 34,10 € e) Outros meios de locomoção terrestres, por m2 ou fração e por mês ou fração 17,06 € f) Meios aéreos, por m2 ou fração e por dia 56,70 € Artigo 21 Balões, insufláveis e semelhantes, por cada e por dia 28,35 € Artigo 22 Máquinas de venda automática, por m2 ou fração e por ano ou fração 85,05 € Artigo 23 Publicidade sonora a) Aparelhos de emissão sonora instalados em local fixo, por cada local de emissão e por dia ou fração 5,68 € b) Aparelhos de emissão sonora instalados em viaturas ou reboques, por cada dia ou fração 56,70 € Artigo 24 Outros suportes publicitários a) Nos casos em que o suporte publicitário for apenas mensurável em medidas lineares, por metro linear ou fração e por ano ou fração 11,33 € b) Nos casos em que o suporte publicitário for apenas mensurável em medidas lineares, por metro linear ou fração e por mês ou fração 1,41 € c) Nos casos de suportes publicitários não mensurável por qualquer das formas referidas nos artigos anteriores e no número anterior, por ano ou fração 28,35 € d) Nos casos de suportes publicitários não mensurável por qualquer das formas referidas nos artigos anteriores e no número anterior, por mês ou fração 3,40 € Artigo 25 Averbamento de substituição do titular de licenciamento de publicidade 14,34 €

CAPÍTULO IV

Cultura Secção 1 Biblioteca Municipal, Museu de Olaria e Casa da Juventude Cedência de espaço e acesso Artigo 26 Auditório da Biblioteca Municipal: a) Por cada utilização - dia 75,48 € b) Por cada utilização - noite 113,20 € Artigo 27 Auditório do Museu de Olaria e da Casa da Juventude a) Por cada hora de utilização - Das 09H às 19H 13,65 € b) Por cada hora de utilização - Das 19H às 24H 27,25 € Artigo 28 Museu de Olaria a) Ingresso 2,20 € b) Visitas guiadas 1 Escolares, por pessoa, para escolas de fora do Concelho de Grátis Barcelos 2 Pedagógicas, por pessoa 1,10 € 3 Escolares, por pessoa, para escolas do Concelho de Barcelos Grátis 4 Visitas guiadas para outros grupos, por pessoa (incluindo 2,20 € domingo de manhã) c) Programas pedagógicos que incluem visitas guiadas e ateliê temático: 1 Programas escolares A (escolas fora do concelho) Grátis 2 Programas escolares B (escolas fora do concelho) Grátis 3 Programas escolares (escolas do concelho de Barcelos) Grátis 4 Programas para pausas escolares A 1,10 € 5 Programas para pausas escolares B 0,85 € 6 Programas para pausas escolares C 0,65 € 7 Programas para amigos do Museu de Olaria Grátis 8 Programa de animação cultural A 3,30 € 9 Programa de animação cultural B 5,38 € 1 Programa de animação cultural C 5,38 € 0 1 Programa Museu Sénior 2,20 € 1 1 Programa Museu Familiar 2,20 € 2

Secção 2 Arquivo Municipal e Museu de Olaria Serviços técnicos Artigo 29 Arquivo Municipal - Serviços técnicos a) Por cada fotocópia A4 0,50 € b) Por cada fotocópia A3 1,00 € c) Por cada fotocópia A4 F/V 1,00 € d) Por cada fotocópia A3 F/V 2,00 € Artigo 30 Museu de Olaria a) Utilização de equipamentos 1 Utilização Equipamento - Projetor Multimédia 5,50 € 2 Utilização Equipamento - Retroprojetor 2,75 € 3 Utilização Equipamento - Projetor de Slides 2,75 € 4 Utilização Equipamento - Aparelhagem de Som 2,20 € 5 Utilização Equipamento - TV/Vídeo/DVD 2,20 € 6 Utilização Equipamento - Quadro/Canetas/Apagador 1,65 € b) Serviços técnicos 1 Imagens digitalizadas 26,55 € 2 Imagens digitalizadas para fins publicitários 212,18 €

CAPÍTULO V Equipamentos Municipais Secção 1 Equipamentos Municipais Artigo 31 Stands para exposições, por cada período de 5 dias ou fração 57,31 € Artigo 32 Grades metálicas de vedação, por cada uma e por dia 4,94 € Artigo 33 Trabalhos da responsabilidade de particulares a) Mão de obra por tipo de pessoal e por hora 1 Técnico superior 15,53 € 2 Técnico 12,06 € 3 Administrativo 9,06 € 4 Técnico profissional 9,48 € 5 Auxiliar 6,20 € 6 Operário 6,72 € b) Por viatura e por hora 1 Ligeira 2,74 € 2 Pesada 43,02 €

CAPÍTULO VI Estacionamento Secção 1 Estacionamento Artigo 34 Estacionamento do Edifício Paços do Concelho, por cada 15 minutos 0,15 € Artigo 35 Estacionamento das Barrocas, por cada 15 minutos 0,15 € Artigo 36 Estacionamento descoberto, por cada 10 minutos 0,08 € Artigo 37 Reserva de estacionamento para cargas e descargas com horários 979,53 € fixados por lugar e por ano

CAPÍTULO VII Feiras e Mercados Secção 1 Mercado Municipal Artigo 38 Título de ocupação de espaço de venda: a) Emissão 24,11 € b) Renovação 12,18 € Artigo 39 Ocupação dos espaços de venda a) Lojas, cada uma por mês: 1 N.º 1 a 12 196,03 € 2 N.º 13A e 13B 196,03 € 3 N.º 14A 196,03 € 4 N.º 14B 196,03 € 5 N.º15 196,03 € 6 N.º16 196,03 € 7 N.º17 a N.º21 196,03 € 8 Lojas de peixe nºs 1 e 2, cada, por mês. 122,72 € b) Bancas: 1 De fruta: N.º 1 a 4, por mês 49,15 € 2 De hortaliças: N.º 1 a 9, cada, por mês. 49,15 € 3 De peixe: N.º 1 a 16, cada, por mês. 58,97 € c) Mesas de venda de sardinha: 1 Por metro de frente e por mês. 10,01 € 2 Por metro de frente e por dia. 2,21 € d) Lugares de terrado e por dia (cerca de 1,5m x 1,5m) ou por metro de frente, cada: 1 Para venda de produtos agrícolas. 0,58 € 2 Para venda de outros produtos 1,35 € Artigo 40 Taxas a cobrar pelo exercício das seguintes atividades: a) Venda direta pelo produtor agrícola não isento, por inscrição anual. 24,68 € b) Venda direta de produtos agrícolas sazonais, por dia e por m2. 5,08 € c) Outras vendas, por inscrição anual. 98,10 €

Secção 2 Feira Semanal Artigo 41 Ocupação do espaço, por m2, por feira a) A sem frente 0,34 € b) A com frente 0,49 € c) A norte 0,63 € d) Alleg.Av sem frente 0,42 € e) Alleg.Av com frente 0,96 € f) B sem frente 0,34 € g) B com frente 0,53 € h) B frutas sem frente 0,42 € i) B frutas com frente 0,53 € j) B sementes sem frente 0,34 € k) B sementes com frente 0,52 € l) B1 0,84 € m) B muro 0,92 € n) C sem frente 0,47 € o) C com frente 0,53 € p) C0 0,24 € q) C1 0,49 € r) C2 0,34 € s) C3 0,77 € t) Chafariz 0,42 € u) D alfaiates 0,63 € v) D malhas sem 0,49 € frente w) D malhas com 0,63 € frente x) D sapateiros sem frente 0,53 € y) D sapateiros com frente 0,58 € z) D1 0,68 € aa) E 0,87 € ab) Prop.Trip 0,97 € ac) Passeio hospital 0,63 €

Secção 3 Feira Grossista Artigo 42 Autorização para o exercício do comércio grossista a) Emissão 24,11 € b) Revalidação 12,18 € Artigo 43 Ocupação de lugares de terrado, por cada m2 e por feira 0,48 €

Secção 4 Venda ambulante Artigo 44 Concessão do cartão 60,00 € Artigo 45 Revalidação 40,00 €

CAPÍTULO VIII Cemitério Municipal Artigo 46 Inumações em sepultaras temporárias: a) Caixão de madeira 2m cada 78,83 € b) Ossadas 51,91 € c) Urna cinerária - (Cinzas) 20,35 € Artigo 47 Inumações em sepulturas perpétuas: a) Caixão de madeira 2m cada 98,10 € b) Caixão de Zinco 117,70 € c) Ossadas 51,91 € d) Urna cinerária - (Cinzas) 20,35 € Artigo 48 Inumações em Jazigos a) Inumações em Jazigos particulares 79,73 € b) Jazigos subterrâneos - (cadáveres) 28,37 € c) Jazigos capela – (cadáveres) 13,43 € d) Inumação em jazigos subterrâneos (ossadas ou cinzas) 30,56 € e) Inumação em jazigos capela (ossadas ou cinzas) 12,59 € Artigo 49 Inumações em locais de consumpção aeróbia a) Inumações em locais de consumpção aeróbia covais (cadáveres) 18,31 € b) Inumações em locais de consumpção aeróbia covais (ossadas ou 13,34 € cinzas) c) Inumações em locais de consumpção aeróbia gavetões - nichos (só cadáveres - temporárias) 16,26 € Artigo 50 Inumações em ossários concessionados (ossadas/cinzas) a) Temporário (Municipais) 38,76 € b) Concessionados 38,76 € Artigo 51 Exumação, por cada ossada a) Em sepulturas e jazigos subterrâneos 32,09 € b) Em jazigos capelas 32,09 € Artigo 52 Transladação a) Para outra sepultura dentro do cemitério (ossada) 11,00 € b) Para outro jazigo sbt. dentro do cemitério (cadáver) 12,46 € c) Para outro jazigo sbt. dentro do cemitério (ossada) 11,00 € d) Para outro jazigo capela dentro do cemitério (cadáver) 12,46 € e) Para outro jazigo capela dentro do cemitério (ossada) 11,00 € f) Para ossário dentro do cemitério 11,00 € Artigo 53 Ocupação de sepulturas reservadas a) Sepulturas pelo período de 1 ano ou fração 14,95 € b) Pelo período de 3 anos 58,97 € Artigo 54 Ocupação de ossários municipais - cada ossada: a) Pelo período de um ano ou fração 17,95 € b) Com caráter de perpetuidade 289,63 € Artigo 55 Concessão de terrenos a) Para jazigos, por 50 anos/cada m2 2112,46 € b) Para sepultura 30 anos 636,16 € c) Para sepultura de consumpção aeróbia (4 alvéolos) - 30 anos 5430,03 € d) Para sepultura de consumpção aeróbia (3 alvéolos) - 30 anos 4875,06 € e) Para ossários - 25 anos 288,48 € f) Revalidação da concessão 11,00 € Artigo 56 Averbamentos a) Titularidade - classes sucessíveis (herd/test.) 16,04 € b) Titularidade - transmissão entre vivos 27,18 € c) Morada 16,04 € d) Outros averbamentos 16,04 € e) Pelas transmissões entre vivos, além da taxa de averbamento será cobrada ainda 50% do valor da taxa de concessão Artigo 57 Depósito temporário de caixões a) Pelo período de 24 h ou fração 5,08 € b) Pelo período de 15 dias ou fração, só por motivo de obras 10,01 € Artigo 58 Utilização da capela a) Pelo período mínimo de uma hora 4,20 € Artigo 59 Reabertura do cemitério fora das horas regulamentares, por hora a) Para receção de corpos ou ossadas 24,68 € Artigo 60 Serviço ao Sábado, Domingo e feriados a) Realização de funerais, por cada hora e por cada funcionário (acresce às taxas respetivas) 17,54 € b) Pela utilização da capela para velório e/ou missa de corpo presente (acresce às taxas respetivas) 17,54 € Artigo 61 Remoções: a) De Tampas em mármore e granito de sepulturas ou jazigos 12,56 € Artigo 62 Vistoria para atos de soldagem em caixões de zinco a) No cemitério em horário de funcionamento 2,92 € b) Fora do cemitério (deslocação do funcionário a cargo do 17,54 € requerente) c) No cemitério fora do horário de funcionamento 8,77 € Artigo 63 Calafetagem de jazigos 12,56 € Artigo 64 Limpeza em jazigos subterrâneos a) Em horário normal 17,54 €

CAPÍTULO IX Central de Camionagem Secção 1 Central de Camionagem Artigo 65 Utilização de cais, por mês 68,21 € Artigo 66 Utilização de bilheteiras/escritório, por m2, por mês 11,36 € Artigo 67 Utilização do espaço comercial, por m2, por mês 22,74 €

CAPÍTULO X Outras Taxas

Artigo 68 Serviços ou atos não especialmente previstos nesta Tabela ou em legislação especial 10,01 € 23312 Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015 artigo 21.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, alterada pelas Leis n.º 51/2005, Artigo 2.º de 30 de agosto, 64-A/2008, de 31 de dezembro e 3-B/2010, de 28 de abril Âmbito e objeto e, aplicável à Administração Local por força do n.º 1 do artigo 1.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, e no uso da competência prevista na alínea a) O presente Regulamento estabelece os princípios aplicáveis à ur- do n.º 2, do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, foi nomeada, banização e edificação, as regras gerais e critérios, referentes às taxas por urgente conveniência de serviço, Chefe de Divisão de Gestão Patrimo- devidas pela realização de operações urbanísticas, emissão de alvarás, nial, Aprovisionamento e Arquivo, para exercer em comissão de serviço pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas, pelo período de três anos, a licenciada Sílvia Isolina de Sá Gonçalves. bem como às compensações, no Município de Barcelos. Currículo Síntese: Licenciatura em Contabilidade e Finanças Públicas; Formação profissional na área em que integram as tarefas do cargo a Artigo 3.º prover; Experiência profissional na área municipal para a qual é feito Incidência objetiva o recrutamento desde 16/05/2015, como Chefe de Divisão, e desde 1 — As taxas previstas no presente Regulamento e Tabela incidem 13/10/2010, funções como técnico superior. genericamente sobre as utilidades prestadas aos particulares ou geradas 4 de agosto de 2015. — O Vereador com Competência Delegada, pela atividade do Município e previstas na Tabela anexa. Dr. Domingos Ribeiro . 2 — A taxa pela realização de infraestruturas urbanísticas (TMU) 308850144 constitui a contrapartida devida ao Município pelos encargos supor- tados pela autarquia com a realização, a manutenção ou o reforço de Regulamento n.º 566/2015 infraestruturas urbanísticas primárias e secundárias da sua competência, Miguel Jorge da Costa Gomes, Presidente da Câmara Municipal do decorrente das operações referidas no Capítulo V. Concelho de Barcelos: 3 — As taxas previstas no presente Regulamento, são aplicáveis, com as necessárias adaptações, aos pedidos de legalização previstos Faz saber que a Assembleia Municipal de Barcelos, em sessão or- no Capítulo VIII, do Regulamento da Urbanização e da Edificação do dinária realizada em 19 de junho de 2015, sob proposta da Câmara Município de Barcelos. Municipal, deliberou aprovar o Regulamento de Taxas pela Realização de Infraestruturas Urbanísticas e Obras de Edificação do Município de Artigo 4.º Barcelos, cujo texto integral ora se publica na 2.ª série do Diário da Incidência subjetiva República, conforme assim o determina o n.º 4, do artigo 3.º, do De- creto-Lei n.º 555/99, de 16/12, com as últimas alterações introduzidas 1 — O sujeito ativo da relação jurídico -tributária geradora da obri- pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9/09. gação do pagamento das taxas previstas na Tabela de taxas anexa ao Mais faz saber que o presente Regulamento entra em vigor no dia útil presente Regulamento é o Município de Barcelos. seguinte à sua publicação no Diário da República. 2 — O sujeito passivo é a pessoa singular e coletiva e outras entidades legal- mente equiparadas que nos termos da lei e do presente Regulamento esteja vin- 1 de julho de 2015. — O Presidente da Câmara, Miguel Jorge da culado ao cumprimento da prestação tributária mencionada no artigo anterior. Costa Gomes. 3 — No caso da taxa pela realização de infraestruturas urbanísticas, Regulamento de Taxas pela Realização de Infraestruturas o pagamento da mesma é da responsabilidade, conforme se trate de Urbanísticas e Obras de Edificação do Município de Barcelos uma operação de loteamento ou de construções edificadas fora deste, do requerente da operação de loteamento ou da construção, ou ainda, da sua alteração. Preâmbulo Artigo 5.º A Câmara Municipal, tem desde 2008, em vigor, o presente articulado regulamentar e respetiva tabela, ainda que, com algumas alterações Objetivo sofridas em 2012 e 2013. As taxas no presente Regulamento visam contribuir financeiramente Acontece porém, que os regimes jurídicos não só da urbanização e para a realização de investimentos e conservação de infraestruturas da edificação, mas também os conexos com esta atividade, vão, amiúde, responsabilidade da Câmara Municipal de Barcelos. sofrendo alterações legislativas, que implicam uma mudança, não só de designação de procedimentos, mas também, por vezes, na própria aplicação do montante das taxas aos procedimentos em concreto. Artigo 6.º Com a presente alteração regulamentar, pretende -se não só a necessária ar- Definições ticulação com as alterações legais, entretanto ocorridas nos diversos regimes, mas também, e mais importante, uma significativa redução dos montantes de 1 — Para efeito da aplicação deste Regulamento, os conceitos utili- taxas atualmente aplicáveis, assim potenciando o investimento no concelho, zados são os estabelecidos na legislação em vigor, designadamente, no e, incentivando dessa forma a realização de operações urbanísticas, numa Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e na demais legislação altura em que, o crescimento imobiliário parece querer dar sinais de retoma. específica, incluindo o Regulamento da Urbanização e Edificação do O projeto de alteração regulamentar foi submetido a consulta pública, Município de Barcelos. não tendo havido contudo quaisquer petições ou sugestões. 2 — Para além das definições constantes na lei em vigor são ainda No que se refere à justificação económico-financeira das taxas previs- estabelecidas as seguintes: tas na tabela anexa ao presente regulamento, que dele faz parte integrante, a) Áreas acessórias — as áreas de construção exteriores ao edifício entende-se que, dado não existirem criação de novas taxas ou novas designadamente varandas, alpendres, escadas, terraços, palas, patamares, rubricas, mas apenas reorganização da maioria das mesmas, que para efeitos da imposição decorrente do previsto na Lei n.º 53-E/2006, de galerias, rampas, entre outras. 29 de novembro, é de remeter para o anterior estudo, a fundamentação b) Operação de loteamento familiar — a operação urbanística que tem económica imposta por lei, aí se encontrando explicitamente demons- por objeto ou por efeito a constituição de um ou mais lotes, cujo objetivo trada a necessidade da sua criação e cobrança. seja a transmissão dos lotes resultantes, a descendentes do promotor, no 1.º grau da linha reta, ou no 2.º grau da linha reta quando no exercício do direito de representação; CAPÍTULO I c) Unidade ou fração — ao conceito de unidade diz respeito um edifício, ao conceito de fração, uma parte autónoma de um edifício, Disposições gerais devidamente constituído em propriedade horizontal.

Artigo 1.º Artigo 7.º Norma habilitante Siglas O presente Regulamento é elaborado nos termos dos artigos 112.º, n.º 8 Para efeito de aplicação deste Regulamento as siglas utilizadas leem- e 241.º da Constituição da República Portuguesa, do n.º 1 do artigo 3.º e -se da seguinte forma: artigo 116.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com as últimas alterações introduzidas pelo Decreto -Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, 1 — PDM — Plano Diretor Municipal; Declaração de Retificação n.º 46 -A/2014, de 10 de novembro, do artigo 8.º 2 — RJUE — Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (Decreto- da Lei n.º 53 -E/2006, de 29 de dezembro, Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro e -Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com a redação atualizada); ainda na alínea k), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. 3 — TMU — Taxa Municipal de Urbanização. Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015 23313

CAPÍTULO II b) Este ónus é mencionado nas licenças de construção e na autorização de utilização, para os efeitos previstos na alínea anterior; Isenção e redução de taxas c) Para os devidos efeitos, devem os competentes Serviços Sociais da Câmara Municipal de Barcelos criar e manter atualizado um cadastro dos beneficiários Artigo 8.º desta isenção, de forma a proceder à aplicação do disposto neste Regulamento Isenções subjetivas e objetivas e da penalização respetiva em caso de incumprimento das condições atrás estabelecidas. 1 — Estão isentas do pagamento das taxas constantes da tabela em anexo, ao presente Regulamento, desde que o comprovem de forma adequada: a) As entidades a quem a lei expressamente confira tal isenção; CAPÍTULO III b) As empresas municipais; c) As autarquias locais. Emissão de alvarás e apresentação de comunicações prévias 2 — A Câmara Municipal poderá também isentar, do pagamento das taxas previstas na Tabela em anexo, ao presente Regulamento, através Artigo 9.º de requerimento do interessado, devidamente fundamentado e instruído com os documentos que o comprovem, as seguintes situações: Emissão de alvará de licença ou receção de comunicação prévia de operação de loteamento e de obras de urbanização a) As entidades públicas ou privadas, promotoras de obras de cons- trução, de reconhecido interesse ou relevância económica, cultural ou 1 — Nos casos referidos no n.º 3 do artigo 76.º do RJUE, a emissão do social para o concelho; alvará de licença ou receção de comunicação prévia de operação de lotea- b) Os jovens cuja idade não ultrapasse os 30 anos (no caso de casais quando mento e de obras de urbanização está sujeita ao pagamento da taxa fixada a soma das idades respetivas não ultrapasse os 60 anos), quando apresentem nos Quadro II e Quadro III da Tabela anexa ao presente Regulamento, sendo pedido de licenciamento para construção da primeira e única habitação; esta composta de uma parte fixa e de outra variável em função do número c) As pessoas singulares ou coletivas, a quem seja reconhecida insu- de lotes e prazo de execução, previstos nessas operações urbanísticas. ficiência económica, nos termos da lei sobre o apoio judiciário. 2 — Em caso de qualquer aditamento ao alvará de licença ou à receção de comunicação prévia de operação de loteamento e de obras de urbani- 3 — A Câmara Municipal poderá ainda isentar, do pagamento das zação, é também devida a taxa referida no número anterior, incidindo a taxas previstas na Tabela em anexo ao presente Regulamento, as se- mesma, contudo, apenas sobre o aumento autorizado, não havendo lugar guintes situações: ao reembolso nas alterações que impliquem uma diminuição. 3 — Qualquer outro aditamento ao alvará de licença ou receção de a) As operações de loteamento familiar desde que os lotes, compro- comunicação prévia de operação de loteamento e de obras de urbani- vadamente, se destinem à edificação da única habitação unifamiliar do zação está igualmente sujeito ao pagamento da taxa referida no número descendente familiar a quem se destina, ficando o lote sujeito ao averba- um deste artigo. mento de um ónus de não transmissão de 10 anos, na respetiva licença; Artigo 10.º b) As obras de reconstrução, ampliação ou alteração de edifícios, in- cluindo a ocupação da via pública por motivo de obras, que se localizem Emissão de alvará de licença ou receção de comunicação na Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro Histórico de Barcelos; prévia de operação de loteamento c) As obras de reconstrução, alteração ou conservação dos edifícios 1 — A emissão do alvará de licença ou receção de comunicação prévia que constituem o património classificado ou inventariado, que garantam de operação de loteamento está sujeita ao pagamento da taxa fixada no a manutenção da sua traça arquitetónica original; Quadro II da Tabela anexa ao presente Regulamento, sendo esta com- d) As operações de loteamentos destinadas a indústria e armazém desde posta de uma parte fixa e de outra variável em função do número de lotes que, localizadas em área prevista em espaço industrial no PDM; e prazo de execução, previstos nessas operações urbanísticas. e) As operações urbanísticas relativas a empreendimentos turísticos 2 — Em caso de qualquer aditamento ao alvará de licença ou à receção que contemplem a criação de novas camas; de comunicação prévia de operação de loteamento, é também devida a f) A legalização bem como a relocalização de vacarias, estábulos, taxa referida no número anterior, incidindo a mesma, contudo, apenas salas de ordenha e outros equipamentos agropecuários, desde que, nos sobre o aumento autorizado, não havendo lugar ao reembolso nas alte- casos de relocalização, a nova construção se situe fora dos perímetros rações que impliquem uma diminuição. urbanos com desmantelamento das instalações anteriormente existentes 3 — Qualquer outro aditamento ao alvará de licença ou receção de no perímetro urbano e referenciadas no levantamento anexo ao Relatório comunicação prévia de operação de loteamento está igualmente sujeito do Espaço Rural. ao pagamento das taxas referidas nos números anteriores. g) A construção e reconstrução de muros em granito. Artigo 11.º 4 — Para apreciação e concessão da isenção prevista na alínea b), do n.º 2, deve ser junto ao pedido, para além de outros documentos que se Emissão de alvará de licença ou receção de comunicação julguem convenientes em face do pedido: prévia de obras de urbanização a) Cópia do BI ou do Cartão de Cidadão; 1 — A emissão do alvará de licença ou receção de comunicação b) Certidão emitida pelo Serviço de Finanças, comprovativa da ine- prévia de obras de urbanização está sujeita ao pagamento da taxa fixada xistência de qualquer outro prédio na titularidade do interessado; no Quadro III da Tabela anexa ao presente Regulamento, sendo esta composta de uma parte fixa e de outra variável em função do prazo de 5 — Nos casos da isenção subjetiva prevista na alínea c), do n.º 2, execução previsto para essa operação urbanística. sempre que estiver em causa o licenciamento ou comunicação prévia 2 — Qualquer aditamento ao alvará de licença ou à receção de co- de habitação, não poderá a área de construção da mesma, exceder por municação prévia de obras de urbanização está igualmente sujeito ao referência à tipologia, os limites estabelecidos no ponto 1.5, do artigo 1.º, pagamento da taxa referida no número anterior, apenas sobre o aumento do Regulamento para o Apoio à Habitação no Concelho de Barcelos. autorizado. 6 — Para apreciação e concessão da isenção prevista na alínea a), do Artigo 12.º n.º 3, deve ser junto ao pedido, para além de outros documentos que se Emissão de alvará de licença ou receção de comunicação julguem convenientes em face do pedido: prévia de trabalhos de remodelação de terrenos a) Declaração sob compromisso de honra, do promotor, de que os A emissão do alvará de licença ou receção de comunicação prévia para lotes resultantes da operação de loteamento se destinam a transmissão trabalhos de remodelação de terrenos, tal como se encontram definidos ao(s) seu(s) descendente(s); na alínea m), do artigo 2.º, do RJUE, está sujeita ao pagamento da taxa b) Certidão emitida pelo Serviço de Finanças, comprovativa da ine- fixada no Quadro IV da Tabela anexa ao presente Regulamento, sendo xistência de qualquer outro prédio na titularidade do descendente. esta determinada em função da área onde se desenvolva a operação urbanística. 7 — O beneficiário da isenção prevista na alínea b), do n.º 2 e na Artigo 13.º alínea a), do n.º 3, do presente artigo, fica obrigado a: Emissão de alvará de licença ou receção de comunicação a) Anualmente, perante a Câmara Municipal de Barcelos, fazer prova prévia para obras de edificação da manutenção da titularidade da habitação referida, durante o período dos 5 anos subsequentes à emissão da autorização de utilização, sob 1 — A emissão do alvará de licença ou receção de comunicação pena de lhe serem cobradas as importâncias então alvo desta isenção, prévia para obras de construção, reconstrução, ampliação ou alteração, atualizadas à data da cobrança; está sujeita ao pagamento da taxa fixada no Quadro V da Tabela anexa 23314 Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015 ao presente Regulamento, variando esta consoante o uso ou fim a que a Artigo 18.º obra se destina, a área bruta a edificar e o respetivo prazo de execução. Deferimento tácito 2 — Os casos de alteração de uso em edificações já licenciadas estão sujeitos ao pagamento da taxa fixada no Quadro V da Tabela anexa ao Nos casos de deferimento tácito de operações urbanísticas, é devida presente Regulamento. a taxa correspondente ao respetivo ato expresso, constante da tabela Artigo 14.º anexa ao presente regulamento. Casos especiais Artigo 19.º A emissão de alvará de licença ou a receção de comunicação prévia para construções, reconstruções, ampliações, alterações, ou demolições Renovação de outras edificações, tais como muros, tanques, piscinas, depósitos, Nos casos em que, de acordo com o referido no artigo 72.º do RJUE, painéis fotovoltaicos e geradores eólicos ou outros, não consideradas de seja concedida renovação da licença ou comunicação prévia, a taxa escassa relevância urbanística, está sujeita ao pagamento da taxa fixada devida pela emissão do novo título é a correspondente à operação em no Quadro VI da Tabela anexa ao presente Regulamento, variando esta causa. em função da área bruta de construção e do respetivo prazo de execução. Artigo 20.º Artigo 15.º Prorrogações Autorização de utilização Nas situações referidas nos n.º 3 e 4 do artigo 53.º e nos n.º 5 e 6 A emissão do alvará de autorização de utilização ou de alteração de utilização, do artigo 58.º, do RJUE, a concessão de prorrogação está sujeita ao está sujeita ao pagamento das taxas previstas no Quadro VII da Tabela anexa pagamento da taxa fixada, de acordo com o seu prazo, no Quadro VIII ao presente Regulamento. da Tabela anexa ao presente Regulamento. Artigo 16.º Liquidação de taxas Artigo 21.º 1 — Sem prejuízo do disposto na legislação em vigor, as taxas pela Execução por fases emissão de alvarás devem ser liquidadas previamente à emissão do 1 — Em caso de deferimento do pedido de execução por fases, alvará de licença. nas situações referidas nos artigos 56.º e 59.º do RJUE, a cada fase 2 — As taxas relativas à emissão de alvarás de licença de construção corresponderá um aditamento ao alvará de licença ou à comunica- poderão, a requerimento do interessado, ser liquidadas no máximo de ção prévia recebida, sendo devidas as taxas previstas no presente doze prestações com datas de vencimento previamente definidas e no Regulamento. prazo máximo de 36 meses contados da data do respetivo alvará. 2 — Nas situações previstas no número anterior, a fixação das taxas 3 — Ao montante de cada prestação acrescerão os juros calculados corresponde à obra ou obras a que se refere a fase ou aditamento. nos termos legais. 3 — Na determinação do montante das taxas será aplicável o esta- 4 — O pagamento em prestações está condicionado à apresentação tuído nos artigos 10.º, 11.º e 13.º deste Regulamento, consoante se trate, de caução, devendo a mesma revestir uma das modalidades previstas respetivamente, de operação de loteamento e de obras de urbanização, no n.º 2, do artigo 54.º do RJUE. operação de obras de urbanização e operação de edificação. 5 — Nas situações sujeitas ao regime de comunicação prévia, as taxas deverão ser liquidadas, no prazo de 60 dias, contados do termo do prazo concedido ao requerente para aperfeiçoamento do pedido, se for o caso, ou, Artigo 22.º imediatamente antes do início das obras ou trabalhos, quando se verificar Licença especial relativa a obras inacabadas que a comunicação prévia apresentada está corretamente instruída. 6 — A autoliquidação das taxas previstas no presente regulamento, Nas situações referidas no artigo 88.º do RJUE, a concessão da licença far -se -á através do simulador disponível no sítio institucional da internet especial para conclusão da obra está sujeita ao pagamento de uma taxa, do município de Barcelos. fixada de acordo com o seu prazo, estabelecida na Tabela anexa ao Artigo 16.º -A presente Regulamento. Notificação da liquidação Artigo 23.º 1 — A notificação da liquidação será efetuada por carta registada com Rede de apoio topográfico aviso de receção, salvo disposição em contrário, nos termos da lei. 2 — A notificação considera -se efetuada na data em que for assinado o Para efeitos de georreferenciação dos levantamentos topográficos aviso de receção e tem -se por efetuada na própria pessoa do notificando, será cobrada uma taxa, fixada no Quadro XVII da Tabela anexa ao mesmo quando o aviso de receção haja sido assinado por terceiro presente presente Regulamento, relativa ao fornecimento das coordenadas no domicílio do requerente, presumindo-se neste caso que a carta foi topográficas. oportunamente entregue ao destinatário. 3 — Da notificação deverá constar a decisão, os fundamentos de facto e de direito, os meios de defesa e o respetivo prazo para reagir contra o CAPÍTULO V ato de liquidação, bem como a indicação da entidade que o praticou e se o fez no uso de delegação ou subdelegação de competências, assim Taxas pela realização, reforço e manutenção como, o prazo para pagamento voluntário, quando a este haja lugar. de infraestruturas urbanísticas 4 — Em caso de o aviso de receção ser devolvido ou não vir assinado por o destinatário se ter recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no Artigo 24.º prazo previsto no regulamento dos serviços postais e não se comprovar que entretanto o requerente comunicou a alteração do seu domicílio Âmbito de aplicação fiscal, a notificação será efetuada nos 15 dias seguintes à devolução, 1 — A taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas por nova carta registada com aviso de receção, presumindo -se feita a urbanísticas, vulgarmente designada por TMU, é devida quer nas ope- notificação, se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo rações de loteamento, quer nas operações urbanísticas consideradas de o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de impacte urbanístico relevante, quer ainda, nas obras de edificação de comunicação da mudança de residência no prazo legal. destinadas a construção e ampliação. 2 — Aquando da emissão do alvará ou de apresentação da comunica- CAPÍTULO IV ção prévia, não são devidas as taxas referidas no número anterior, se as mesmas já tiverem sido pagas previamente aquando do licenciamento Situações especiais da correspondente operação de loteamento. 3 — A taxa referida no n.º 1 deste artigo, é devida em todos os adi- Artigo 17.º tamentos ou alterações ao procedimento de licença ou comunicação prévia. Emissão de alvarás de licença parcial 4 — A taxa referida no n.º 1 deste artigo varia proporcionalmente ao A emissão do alvará de licença parcial, na situação referida no n.º 7 investimento municipal que a operação urbanística em causa implicou do artigo 23.º do RJUE, está sujeita ao pagamento de 30 % do valor da ou venha a implicar. taxa devida pela emissão do alvará de licença definitivo. 5 — (Revogado.) Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015 23315

Artigo 25.º e ) V — valor, em Euros, para efeitos de cálculo correspondente ao custo do m2 de construção na área do Município, decorrente do preço Determinação da taxa pela realização, manutenção e reforço da construção fixado na Portaria publicada para efeitos do disposto no de infraestruturas urbanísticas artigo 39.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis anualmente em operações de loteamento ou de impacte urbanístico relevante publicada para o efeito, para as diversas zonas do país; f) S — representa a superfície total de pavimentos de construção 1 — A taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas 1 urbanísticas é fixada para cada unidade territorial em função do custo das (em metros quadrados), incluindo a área de cave e excluindo as áreas infraestruturas e equipamentos gerais a executar pela Câmara Municipal, acessórias; g) K — coeficiente, que resulta do quociente do valor do investimento dos usos e tipologias das edificações, tendo em conta o plano plurianual 4 de investimentos municipais, de acordo com a seguinte fórmula: previsto no Plano de Atividades (para a execução de infraestruturas urbanísticas e equipamentos públicos destinados a educação, saúde, K × K × K × V × S 1 2 3 1 cultura, desporto e lazer para o ano de referência) pela área total do TMU = + K × S 1000 4 2 concelho que toma o valor de 0,03, sujeito a atualização nos termos deste Regulamento; h) S — Área total do terreno, em metros quadrados, objeto da ope- a) TMU — é o valor, em Euros, da taxa devida ao Município pela 2 realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas; ração urbanística. b) K — coeficiente que traduz a influência do uso, da tipologia de 1 acordo com os valores constantes do quadro seguinte; 2 — A redução da taxa de realização, reforço e manutenção de infra- estruturas urbanísticas, nos casos a que se refere o n.º 3 do artigo 25.º do RJUE, é efetuada através do parâmetro K , considerando-se, para tal, 3 Tipologias de construção Valores de K a não existência das infraestruturas que seja necessário realizar ou 1 reforçar.

Habitação (incluindo anexos) ...... 6,00 Artigo 26.º Comércio, serviços, atividades sujeitas a legislação es- pecífica ...... 8,00 Taxa devida nas edificações não inseridas Indústria e armazém ...... 4,00 em operações de loteamento Outros usos ...... 2,00 1 — A taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas é fixada para cada unidade territorial, em função do custo das infraestruturas e equipamentos gerais a executar pela Câmara Mu- c ) K — coeficiente que traduz a localização geográfica no Conce- 2 nicipal, dos usos e tipologias das edificações, tendo ainda em conta o lho: plano plurianual de investimentos municipais, de acordo com a seguinte fórmula: K × K × V × S Freguesias Valores de K 5 6 1 2 TMU = 1000 ...... a) K — coeficiente que traduz a influência do uso e da tipologia de 5 ...... 1,3 acordo com os valores constantes do quadro seguinte: Barcelos ......

Tipologias de construção Valores de K ...... 5 ...... ...... Habitação (incluindo anexos) ...... 6,00 Sta Maria ...... Comércio, serviços, atividades sujeitas a legislação es- Gamil ...... pecífica ...... 8,00 ...... Indústria e armazém ...... 4,00 ...... 0,8 Instalações agrícolas ...... 2,00 Rio Covo Sta Eugénia ...... Instalações pecuárias ...... 2,00 S. Veríssimo ...... Construções e equipamentos de caráter social, cultural, etc. 4,00 Vila Boa S. João...... Outros usos não especificados ...... 2,00 Vila Frescaínha S. Martinho ...... Vila Frescaínha S. Pedro ...... b ) K — coeficiente que traduz o nível de infraestruturação do local, Várzea ...... 6 assumindo os valores constantes do quadro que se segue, de acordo com a existência e o funcionamento das seguintes infraestruturas públicas: Restantes freguesias...... 0,4 Número de infraestruturas públicas existentes Valor de K Utilização e em funcionamento no local 6 d ) K — coeficiente que traduz o nível de infraestruturação para 3 o local a realizar no âmbito do projeto de loteamento e que se obtém através da fórmula: Uma ou duas ...... 1,50 Todos os usos. Três...... 1,00 Todos os usos. K = 1 – ∑Ii 3 Quatro ...... 0,80 Todos os usos. Cinco ou seis ...... 0,50 Todos os usos. Onde I assume o valor indicado no seguinte quadro: Sete ou mais ...... 0,20 Todos os usos.

c ) V — valor, em Euros, para efeitos de cálculo correspondente ao Infraestruturas Valor de Ii custo do m2 de construção na área do Município, decorrente do preço da construção fixado na Portaria publicada para efeitos do disposto no I — Arruamentos ...... 0,05 artigo 39.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis anualmente 1 I — Passeios ...... 0,05 publicada para o efeito, para as diversas zonas do país; 2 I — Baías de estacionamento ...... 0,05 d) S — representa a superfície total de pavimentos de construção 3 1 I — Abastecimento de água...... 0,05 (em metros quadrados), incluindo a área de cave e excluindo as áreas 4 I — Saneamento ...... 0,05 acessórias; 5 I — Drenagem de águas pluviais ...... 0,05 6 I — Elétricas...... 0,05 2 — A redução da taxa de realização, reforço e manutenção de infra- 7 I — Telecomunicações ...... 0,05 estruturas urbanísticas, nos casos a que se refere o n.º 3 do artigo 25.º 8 do RJUE, é efetuada através do parâmetro K , considerando-se, para I — Gás...... 0,05 6 9 I — Outras infraestruturas...... 0,05 tal, a não existência das infraestruturas que seja necessário realizar ou 10 reforçar. 23316 Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015

Artigo 27.º Artigo 32.º Isenção da taxa pela realização, manutenção e reforço Cedência parcial de infraestruturas urbanísticas No caso de se tratar de uma cedência parcial, a compensação incide 1 — Estão isentas de cobrança da taxa de infraestruturas urbanísti- apenas sobre a diferença em falta. cas, as construções de anexos, em terreno onde já se encontre prevista moradia unifamiliar ou edifício de habitação coletiva, desde que a área Artigo 33.º 2 bruta daquelas construções não ultrapasse 50 m . Processo compensatório 2 — Estão isentas de cobrança da taxa de infraestruturas urbanísti- cas, as obras respeitantes a ampliações de moradias unifamiliares ou Sempre que uma das áreas a ceder seja superior ao mínimo determi- edifícios de habitação coletiva, desde que a área bruta da construção nado, e a outra inferior, de acordo com a legislação em vigor, o respetivo não seja superior a 50 m2. excesso será deduzido à área objeto de compensação, não ficando o 3 — (Revogado.) proprietário com direito a reembolso de qualquer valor quando a soma 4 — (Revogado.) das áreas cedidas for superior à soma das áreas que teria de ceder, salvo em caso de comprovado interesse municipal e mediante acordo com a Câmara Municipal.

CAPÍTULO VI Artigo 34.º Compensações Cálculo do valor da compensação em numerário nas operações de loteamento Artigo 28.º 1 — O valor, em numerário, da compensação a pagar ao Município Áreas para espaços verdes e de utilização coletiva, será determinado de acordo com a seguinte fórmula: infraestruturas viárias e equipamentos W × W × A × V C = 1 2 1 Os projetos de loteamento e os pedidos de licenciamento ou comuni- 5 cação prévia de obras de edificação, quando respeitem a edifícios que determinem, em termos urbanísticos, impacte relevante, devem prever a) C — é o valor, em Euros, do montante total da compensação devida ao Município; áreas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização coletiva, b) W — fator variável em função da localização, consoante a zona 1 infraestruturas viárias e equipamentos. em que se insere, de acordo com o definido no Regulamento do PDM e tomará os seguintes valores: Artigo 29.º Cedências Zona Freguesias 1 — Os interessados na realização de operações de loteamento ur- bano cedem, gratuitamente, à Câmara Municipal, parcelas de terreno para espaços verdes públicos e equipamentos de utilização coletiva e as A ...... Arcozelo. infraestruturas urbanísticas que, de acordo com a legislação em vigor e Barcelinhos. licença ou receção de comunicação prévia de operação de loteamento, Barcelos. devam integrar o domínio público, integração essa que se fará automa- B ...... Abade de Neiva. ticamente com a emissão do alvará nos casos de licenciamento. Alvelos. 2 — Nos procedimentos sujeitos a comunicação prévia, a integração Carvalhal. no domínio público far -se -á através de instrumento próprio a realizar Galegos Sta Maria. Gamil. pelo notário privativo da Câmara Municipal, que deve ocorrer no prazo Gilmonde de 20 dias após a receção da comunicação prévia. Manhente. 3 — O disposto no n.º 1 do presente artigo, é ainda aplicável aos pe- Rio Covo Sta Eugénia. didos de licenciamento ou comunicação prévia de obras de edificação, Tamel S. Veríssimo. ou de alteração de uso, nas situações referidas no n.º 5 do artigo 57.º Vila Boa S. João. do RJUE, designadamente, operações urbanísticas com impacte urba- Vila Frescaínha S. Martinho. nístico relevante. Vila Frescaínha S. Pedro. 4 — Estão dispensadas destas cedências: Várzea. a) as operações de loteamento familiar; C ...... Restantes freguesias. b) as operações de loteamento que se destinem à constituição de um único lote para construção de habitação unifamiliar; em que: c) as operações de loteamento ou as operações de impacte relevante, que se realizem no centro histórico de Barcelos. Zona Valor de W 1 Artigo 30.º Compensação Zona A ...... 0,70 Zona B ...... 0,50 1 — Se na intervenção apresentada sujeita ao regime previsto nos Zona C ...... 0,40 artigos 28.º e 29.º deste Regulamento, a Câmara Municipal considerar que não se justifica a localização de qualquer equipamento ou espaços c ) W — é um fator variável, em função do índice de utilização 2 verdes, não há lugar a cedências para esses fins, ficando, no entanto, previsto, de acordo com o definido no Regulamento do Plano Diretor o proprietário obrigado ao pagamento de uma compensação ao Mu- Municipal, e tomará os seguintes valores: nicípio. 2 — A compensação poderá ser paga em numerário e/ou em espécie, Índice de utilização Valor de W através da cedência de lotes, prédios urbanos, edificações ou prédios 2 rústicos. 3 — Em qualquer dos casos, a compensação deve ser devidamente fundamentada. Zona A ...... 0,75 Zona B ...... 0,60 Zona C ...... 0,50 Artigo 31.º Decisão sobre o pedido de compensação d ) A — número de metros quadrados da totalidade ou de parte das 1 A não cedência ao Município das áreas legalmente previstas, e con- áreas que deveriam ser cedidas para espaços verdes e de utilização co- sequente substituição por compensação, é determinada pela Câmara letiva, bem como para instalação de equipamentos públicos, calculado Municipal, ou pelo Presidente da Câmara Municipal, no caso de dele- de acordo com os parâmetros atualmente aplicáveis pelo Regulamento gação de competências. do PDM ou, em caso de omissão, pela legislação em vigor; Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015 23317

e) V — é um valor, em Euros, para efeitos de cálculo, correspondente dedução de espaços a ceder ao domínio público ou ao domínio privado ao custo corrente do metro quadrado de construção na área do Município, do Município. fixado na Portaria anualmente publicada para o efeito. Artigo 41.º Artigo 35.º Integração de imóveis no domínio privado do Município Cálculo do valor da compensação, em numerário, nos edifícios Quando a compensação seja paga em espécie, através da cedência de contíguos e funcionalmente ligados entre si parcelas de terreno, estas integram-se no domínio privado do Município, O preceituado no artigo anterior é também aplicável ao cálculo do destinando -se a permitir uma correta gestão dos solos, ficando sujeitas, valor da compensação, em numerário, nos edifícios que determinem, em matéria de alienação e oneração, ao disposto no regime jurídico do em termos urbanísticos, impacte urbanístico relevante. património imobiliário público.

Artigo 36.º Compensação em espécie CAPÍTULO VII 1 — Feita a determinação do montante total da compensação a pagar, Disposições especiais se esta for em espécie, haverá lugar à avaliação dos terrenos ou imóveis a ceder ao Município, e o seu valor será obtido com recurso ao seguinte Artigo 42.º mecanismo: Informação prévia a) A avaliação será efetuada por uma comissão composta por três ele- mentos, sendo dois nomeados pela Câmara Municipal e o terceiro pelo Os pedidos de informação prévia, no âmbito de operações de lotea- promotor da operação urbanística; mento ou obras de edificação estão sujeitos ao pagamento das taxas b) As decisões da comissão serão tomadas por maioria absoluta dos fixadas no Quadro I da Tabela anexa ao presente Regulamento. votos dos seus elementos. Artigo 43.º 2 — Quando se verificarem diferenças entre o valor calculado para a compensação devida em numerário e o valor dessa compensação a Comunicação prévia entregar em espécie, as mesmas serão liquidadas da seguinte forma: A apresentação das comunicações prévias a que alude o artigo 34.º a) Se o diferencial for favorável ao Município, será o mesmo pago do RJUE, estão sujeitas ao pagamento da taxa fixada do Quadro I da em numerário pelo promotor da operação urbanística; Tabela anexa ao presente Regulamento. b) Se o diferencial for favorável ao promotor, ser-lhe -á o mesmo entregue pelo Município. Artigo 44.º Ocupação do espaço público 3 — Se o valor proposto no relatório final da comissão referida no n.º 1 deste artigo não for aceite pela Câmara Municipal ou pelo promotor 1 — A ocupação de espaço público por motivos de obras está sujeita da operação urbanística, recorrer -se -á a uma comissão arbitral, que será ao pagamento das taxas fixadas no Quadro IX da Tabela anexa ao constituída nos termos do n.º 2 do artigo 118.º do RJUE. presente Regulamento. 2 — O prazo de ocupação de espaço público por motivo de obras Artigo 37.º não pode exceder o prazo fixado nas licenças, comunicações prévias ou autorizações relativas às obras a que se reportam. Pagamento em prestações 3 — No caso de obras não sujeitas a licenciamento ou que delas 1 — Quando se verifique que o valor da compensação ultrapassa os estejam isentas, a licença de ocupação de espaço público será emitida 60 000,00€, poderá ser autorizado o pagamento em prestações, a reque- pelo prazo solicitado pelo interessado. rimento fundamentado do interessado, não devendo exceder o prazo de 12 meses, a contar da data da emissão do alvará ou da receção da Artigo 45.º comunicação prévia, importando a falta de realização de uma prestação Vistorias o vencimento de todas as restantes. 2 — Serão devidos juros à taxa legal, em relação às prestações em 1 — A realização de vistorias, está sujeita ao pagamento das taxas dívida, os quais serão liquidados e pagos conjuntamente com cada fixadas no Quadro X da tabela anexa ao presente Regulamento. prestação. 2 — Sem prejuízo do disposto no n.º 1, está também sujeita ao paga- 3 — O pagamento em prestações só será autorizado mediante a presta- mento de taxas, a realização de vistorias, por parte de entidades inspetoras ção de uma caução sob a forma de garantia bancária autónoma à primeira externas ao município, obrigatoriamente realizadas nos termos do regime solicitação, hipoteca, depósito em dinheiro ou seguro -caução. jurídico do licenciamento das respetivas atividades.

Artigo 38.º Artigo 46.º Compensação em espécie e prossecução de interesse público Operações de destaque A Câmara Municipal reserva -se o direito de não aceitar a proposta O pedido de destaque ou a sua reapreciação, bem como a emissão de compensação em espécie, sempre que tal não se mostre conveniente da certidão relativa ao destaque, estão sujeitos ao pagamento das taxas para a prossecução dos respetivos interesses públicos. fixadas no Quadro XI da Tabela anexa ao presente Regulamento.

Artigo 39.º Artigo 47.º Comissão arbitral Receção de obras de urbanização Se o valor proposto no relatório final da comissão, referida no ar- (Revogado.) tigo 36.º do presente Regulamento, não for aceite pela Câmara Muni- cipal, ou pelo promotor da operação urbanística, recorrer -se -á a uma Artigo 48.º comissão arbitral, a constituir nos termos do n.º 2 do artigo 118.º do Assuntos administrativos RJUE. 1 — Os atos e operações de natureza administrativa a praticar no Artigo 40.º âmbito das operações urbanísticas estão sujeitos ao pagamento das taxas fixadas no Quadro XIII da Tabela anexa ao presente Regulamento. Plano Diretor Municipal 2 — As taxas referidas no número anterior deverão ser liquidadas e Quando o prédio em causa abranja várias zonas definidas na Carta pagas no ato de apresentação do pedido. de Ordenamento do Plano Diretor Municipal, a compensação será cor- 3 — A emissão dos alvarás de licença de operação de loteamento respondente ao somatório das compensações achadas por proporcio- fica condicionada ao pagamento prévio das taxas devidas e ainda das nalidade das áreas respetivas sobre a área total a lotear, consideradas, despesas com a publicação e afixação dos respetivos editais, nos termos quer as primeiras quer a última, de forma bruta, ou seja, sem qualquer do RJUE. 23318 Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015

4 — O registo das fichas técnicas de habitação, previstas no Decreto- Artigo 56.º -Lei n.º 68/2004, de 25 de março, está sujeito ao pagamento da taxa Norma revogatória prevista no Quadro XIV da Tabela anexa ao presente Regulamento. Com a entrada em vigor do presente Regulamento consideram-se Artigo 49.º revogados os: “Regulamento das Taxas pela Concessão de Licenças de Publicitação da discussão pública ou do alvará Execução de Obras Particulares e de Utilização de Imóveis e Edifícios” e “Regulamento das Taxas pela Realização de Infraestruturas Urbanísticas 1 — Pela publicação da discussão pública e do alvará de licença de e Concessão de Licenças de Loteamento”, aprovados pela Assembleia operação de loteamento, pela Câmara Municipal, são devidas as taxas Municipal em 30/12/1993 e 25/02/1994, respetivamente, bem como todas previstas no Quadro XV da Tabela anexa ao presente Regulamento. as disposições de natureza regulamentar, aprovadas pelo Município de 2 — A Câmara Municipal notifica os promotores para, no prazo de Barcelos, em data anterior à aprovação do presente Regulamento e que cinco dias a contar do dia em que tomou conhecimento do montante de com o mesmo estejam em contradição. despesas de publicação, proceder ao respetivo pagamento, sob pena de suspensão dos efeitos da respetiva discussão do alvará. TABELA ANEXA Artigo 50.º QUADRO I Publicitação do pedido de licenciamento ou comunicação prévia da operação urbanística Taxa devida pela apreciação de processos (Revogado.) Valor Designação Artigo 50.º -A (em euros) Licenciamento industrial 1 — De informação prévia sobre a possibilidade de realização 1 — Os atos praticados no âmbito do licenciamento industrial estão de operação de loteamento...... 135,00 sujeitos ao pagamento das taxas específicas fixadas nos quadros I, VI 2 — De informação prévia sobre a possibilidade de realização e X. de obras de edificação ...... 85,00 2 — As taxas cobradas pelo Município, serão repartidas pelas enti- 3 — De outros pedidos de informação prévia não enquadra- dades públicas intervenientes, de acordo com o estatuído na legislação dos nas situações anteriores ...... 60,00 específica que regula o regime de licenciamento industrial. 4 — De pedidos de renovação de informação prévia . . . . . 60,00 5 — De comunicação prévia de obras de edificação: Até 500 m2, de área de construção...... 87,00 CAPÍTULO VIII De 500 m2 até 1500 m2 de área de construção...... 94,00 Mais de 1500 m2 de área de construção...... 132,00 Disposições finais e complementares 6 — De comunicação prévia de operação de loteamento. . . 132,00 Artigo 51.º 7 — De comunicação prévia de obras de urbanização . . . . 94,00 8 — De comunicação prévia de remodelação de terrenos 87,00 Atualização 9 — De comunicação prévia de demolição ...... 46,00 As taxas previstas no presente Regulamento e respetiva Tabela serão 10 — Aditamentos à comunicação prévia ...... 87,00 atualizadas anualmente, sem dependência de qualquer outra formalidade, 11 — De licenciamento de obras de edificação, incluindo por aplicação do Índice de Preços do Consumidor, sem habitação. aditamentos: Até 500 m2, de área de construção...... 87,00 Artigo 52.º De 500 m2 até 1500 m2 de área de construção...... 94,00 2 Dúvidas e omissões Mais de 1500 m de área de construção...... 132,00 Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação 12 — De licenciamento de operação de loteamento, incluindo do presente Regulamento, que não possam ser resolvidas pelo recurso aos aditamentos ...... 132,00 critérios legais de interpretação de lacunas, serão submetidas para decisão 13 — De licenciamento de obras de urbanização, incluindo dos órgãos competentes, nos termos do disposto na Lei n.º 75/2013, de aditamentos ...... 94,00 12 de setembro. 14 — De remodelação de terrenos, incluindo aditamentos 87,00 15 — De demolição, incluindo aditamentos ...... 46,00 Artigo 53.º 16 — De pedidos de licenciamento de outras operações ur- banísticas, incluindo aditamentos ...... 87,00 Documentos urgentes 17 — De propriedade horizontal, e suas alterações ...... 47,00 1 — Sempre que o requerente solicite, por escrito, a emissão de certi- 18 — De licenciamento de publicidade e ou ocupação de dões ou outros documentos, com caráter de urgência, as taxas respetivas espaço público ...... 20,00 são acrescidas de 100 %. 19 — Pedidos de emissão de autorização de utilização. . . . 15,00 2 — Para efeitos do número anterior são considerados urgentes os 20 — Elementos instrutórios em falta, por erro imputável ao documentos emitidos no prazo de 3 dias úteis a contar da data da apre- requerente, na fase de saneamento e apreciação liminar 15,00 21 — Pedido de licença especial de obras inacabadas . . . . 20,00 sentação do requerimento. 22 — Pedido de autorização municipal para instalação de infraestrutura de suporte de estações de radiocomunica- Artigo 54.º ções ...... 300,00 Restituição de documentos 23 — Pedidos de parecer prévio sobre operações urbanís- ticas no âmbito do artigo 7.º, do Decreto -Lei n.º 555/99, 1 — Sempre que o interessado requeira a restituição de documentos de 16/12: juntos a processos, ser-lhe -ão os mesmos restituídos desde que estes 2 sejam dispensáveis, sendo ali substituídos por fotocópias. Até 500 m , de área de construção ...... 87,00 De 500 m2 até 1500 m2 de área de construção ...... 94,00 2 — As cópias extraídas nos serviços municipais estão sujeitas ao 2 pagamento das taxas que se mostrem devidas, cobradas no momento da Mais de 1500 m de área de construção ...... 132,00 entrega ao interessado, de acordo com o Quadro XIII da Tabela anexa 24 — Pedidos de instalações de armazenamento de produtos ao presente Regulamento. de petróleo: Artigo 55.º Não sujeitos a licenciamento ...... 87,00 Sujeitos a licenciamento simplificado ...... 94,00 Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua publi- 25 — Pedidos de autorização de execução de redes e ra- cação, na II.ª série do Diário da República. mais ...... 94,00 Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015 23319

Valor Valor Designação Designação (em euros) (em euros)

26 — Pedidos de instalação de postos de abastecimento de 2 — Habitação: combustíveis ...... 94,00 2.1 — Por m2 de área de construção/reconstrução/alteração 27 — Apreciação de pedidos de regularização de estabele- de uso ...... 3,00 cimento industrial...... 15,00 2.2 — Por m2 de construção em corpos salientes sobre a via 28 — Apreciação e concessão de averbamento da alteração pública ...... 8,00 da denominação social do estabelecimento industrial, com 2.3 — Alteração sem aumento de área, por fração/unidade 100,00 transmissão...... 15,00 3 — Comércio/serviços/atividades sujeitas a legislação es- 29 — Apreciação e concessão de averbamento da alteração pecífica: da denominação social do estabelecimento industrial, sem 3.1 — Por m2 de área de construção/reconstrução/alteração transmissão...... 15,00 de uso ...... 8,00 3.2 — Por m2 de construção em corpos salientes sobre a via pública ...... 24,00 QUADRO II 3.3 — Alteração sem aumento de área, por fração/unidade 120,00 4 — Indústria e armazém: Taxa devida pela emissão do alvará de licença ou receção 4.1 — Por m2 de área de construção/reconstrução/alteração de comunicação prévia de operação de loteamento de uso ...... 2,00 4.2 — Por m2 de construção em corpos salientes sobre a via Valor pública ...... 4,00 Designação (em euros) 4.3 — Alteração sem aumento de área, por fração/unidade 120,00 5 — Empreendimentos Turísticos: 2 1 — Emissão do alvará de licença ou receção de comunicação 5.1 — Por m de área de construção/reconstrução/alteração de uso ...... 8,00 prévia, incluindo aditamentos ...... 75,00 2 1.1 — Acresce ao montante referido no número anterior, por 5.2 — Por m de construção em corpos salientes sobre a via cada lote ...... 10,00 pública ...... 20,00 1.2 — Acresce ao montante referido nos números anteriores, 5.3 — Alteração sem aumento de área, por fração/unidade 120,00 por cada ano de validade do título ...... 25,00 6 — Unidades Privadas de Saúde: 6.1 — Por m2 de área de construção/reconstrução/alteração de uso ...... 8,00 2 QUADRO III 6.2 — Por m de construção em corpos salientes sobre a via pública ...... 24,00 Taxa devida pela emissão de alvará de licença ou receção 6.3 — Alteração sem aumento de área, por fração/unidade 120,00 de comunicação prévia de obras de urbanização 7 — Instalações pecuárias: 7.1 — Por m2 de área de construção/reconstrução/alteração Valor de uso ...... 1,20 Designação (em euros) 7.2 — Alteração sem aumento de área...... 100,0 8 — Instalações agrícolas: 2 1 — Emissão do alvará de licença ou receção de comunicação 8.1 — Por m de área de construção/reconstrução/alteração prévia, incluindo aditamentos ...... 75,00 de uso ...... 1,20 2 — Acresce ao número anterior, por cada ano de validade 8.2 — Alteração sem aumento de área...... 100,00 do título ...... 25,00 9 — Anexos de apoio à atividade principal: 9.1 — Por m2 de área de construção/reconstrução/alteração de uso ...... 0,80 QUADRO IV 9.2 — Alteração sem aumento de área, por fração/unidade 80,00 10 — Construções e equipamentos de caráter social, despor- Taxa devida pela emissão de alvará de licença ou receção tivo, cultural ou ensino: de comunicação prévia de trabalhos de remodelação 10.1 — Por m2 de área de construção/reconstrução/alteração de terrenos não integrados em processos de edificação de uso ...... 5,00 10.2 — Alteração sem aumento de área, por fração/uni- dade ...... 100,00 Valor Designação (em euros) 11 — Postos de abastecimento de combustíveis (incluindo todas as secções acessórias, designadamente, de bebidas, comércio, serviços e similares): 1 — Emissão de alvará de licença ou receção de comunicação 11.1 — Por m2 de área de construção/reconstrução/alteração prévia, incluindo aditamentos ...... 75,00 de uso ...... 8,00 1.1 — Acresce ao montante referido no número anterior, 11.2 — Por m2 de construção em corpos salientes sobre a via por área: pública ...... 30,00 Até 1000 m2 ...... 75,00 11.3 — Alteração sem aumento de área...... 120,00 De 1000 m2 até 5000 m2 ...... 300,00 11.4 — Colocação de palas, por m2 de área ou fração . . . . . 1,50 Mais de 5000 m2 ...... 800,00 12 — Construção, reconstrução, ampliação, alteração de outras construções, por m2 ...... 5,00 2 — Acresce aos números anteriores, por cada mês de vali- 12.1 — Alteração sem aumento de área...... 100,00 dade do título ...... 10,00 13 — Para cada licença, acresce a taxa relativa ao imposto de selo aplicável na legislação em vigor ...... –

QUADRO V QUADRO VI Taxa devida pela emissão de alvará de licença ou receção de comunicação prévia para obras de edificação Casos especiais

Valor Valor Designação Designação (em euros) (em euros)

1 — Emissão de alvará de licença ou receção de comunicação 1 — Emissão de alvará de licença ou receção de comunicação prévia, incluindo aditamentos ...... 75,00 prévia, incluindo aditamentos ...... 75,00 1.1 — Acresce ao número anterior, por cada mês de validade 1.1 — Acresce ao montante referido no número anterior, por do título ou de execução da obra ...... 2,50 cada mês de validade do título...... 2,50 23320 Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015

Valor Valor Designação Designação (em euros) (em euros)

2 — Demolição de edifícios e outras construções, quando 8 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas não integradas em outro procedimento de licença ou co- alterações, para anexos de apoio à atividade principal, por municação prévia, por m2...... 1,00 edifício ou fração ...... 50,00 3 — Construção, reconstrução, ampliação e alteração de 9 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas muros de vedação e/ou suporte, por metro linear ...... 2,00 alterações, para edifícios/equipamentos de caráter social, 4 — Construção, reconstrução, ampliação e alteração de ram- desportivo, cultural ou ensino, por edifício ou fração . . . 75,00 pas, palas, coberturas utilizáveis e escadas exteriores aos 10 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas edifícios e outras áreas acessórias, por m2 ...... 1,00 alterações, para postos de abastecimento de combustíveis, 5 — Construção, reconstrução, ampliação e alteração de por unidade...... 150,00 parques de estacionamento de utilização pública, por m2 5,00 11 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas 6 — Construção, reconstrução, ampliação e alteração de alterações, para instalações de armazenamento de produtos piscinas, por metro3 ...... 7,50 de petróleo, por unidade...... 150,00 7 — Impermeabilização de solo com outros recintos despor- 12 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas tivos/recreativos (campos de ténis, futebol, etc.), por m2 2,50 alterações, para redes e ramais de distribuição objeto do 8 — Modificação de fachadas, por m2 ...... 0,15 Decreto-Lei n.º 125/97, associadas a reservatórios de GPL 9 — Construção de tanques e depósitos, incluindo industriais, com capacidade global inferior a 50 m3, por rede ou ra- afetos a instalações de armazenamento, afetos a postos de mal ...... 150,00 abastecimento de combustíveis, ou outros, por m3 . . . . . 2,00 13 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas 10 — Instalação de infraestruturas de estações de radioco- alterações, para parques de estacionamento de utilização municações, por unidade ...... 1 000,00 pública, por edifício ou fração ...... 150,00 11 — Outras utilizações, exceto áreas afetas a habitação ou 14 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas a atividades económicas, por m2 ...... 0,50 alterações, para estações de radiocomunicações ...... 200,00 12 — Outras utilizações, por m3 ...... 1,00 15 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas 13 — Licença especial de ruído, para efeito de realização de alterações, para parques de campismo, por unidade . . . . 75,00 obras, por dia ...... 3,00 16 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas 14 — A instalação de painéis solares fotovoltaicos ou gera- alterações, para parques infantis, por unidade ...... 75,00 dores eólicos sujeitos a licenciamento, por m2 de área ou 17 — Emissão de alvará de autorização para outras utili- fração ...... 2,50 zações, não devidamente especificadas, por edifício ou 15 — Pela receção do Registo de estabelecimento industrial fração ...... 75,00 e verificação da sua conformidade, por pedido ...... 100,00 16 — Apresentação de mera comunicação prévia ...... 36,55 17 — Apresentação de comunicação prévia com prazo . . . 44,47 18 — Classificação de Empreendimentos Turísticos...... 60,00 QUADRO VIII 19 — Revisão da Classificação de Empreendimentos Turís- ticos ...... 35,00 Prorrogações 20 — Construção, reconstrução, ampliação ou alteração de edifícios destinados à instalação de serviços públicos por Valor parte da administração pública ou concessionárias de ser- Designação viços públicos, nos termos do artigo 7.º, do RJUE, por m2 5,00 (em euros) 21 — Verificação de implantação de edificação, por metro quadrado de implantação ...... 0,25 1 — Prorrogação do prazo para a execução de obras de ur- 22 — Verificação de implantação de loteamento, por lote 5,00 banização, por cada mês ...... 30,00 23 — Para cada licença, acresce a taxa relativa ao imposto 2 — Prorrogação do prazo para a execução de obras de edi- de selo aplicável na legislação em vigor ...... – ficação, por cada mês...... 2,50 24 — Ao montante de taxas previsto nos n.º 16 e 17, acrescem 3 — Prorrogação do prazo para acabamentos em obras de as taxas eventualmente devidas e previstas no Regulamento edificação, por cada mês ...... 2,50 e Tabela de Taxas do Município de Barcelos...... – 4 — Licença especial para obras inacabadas, por cada mês 2,50

QUADRO IX QUADRO VII Ocupação do espaço público Autorização de utilização

Valor Valor Designação Designação (em euros) (em euros)

1 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas 1 — Pela ocupação da superfície de espaço público com tapumes ou outros resguardos e/ou andaimes, por mês e alterações, para habitação, por edifício (incluindo anexos) 2 ou fração...... 60,00 por m da superfície ocupada...... 2,50 2 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas 2 — (Revogado.) alterações, para comércio/serviços/atividades sujeitas a 3 — Gruas, guindastes ou similares colocados no espaço legislação específica...... 75,00 público, ou que se projetem sobre o mesmo, por mês e 3 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas por unidade...... 25,00 4 — Ocupação do espaço público com abertura de valas alterações, para indústria e armazém, por edifício ou fração 75,00 2 4 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas por motivo de obras, por m e por dia...... 0,80 alterações, para empreendimentos turísticos, por cada edi- 5 — Ocupação do espaço público com cabines, armários, fício ou fração ...... 100,00 equipamento elétrico, postes telefónicos, por cada ano 25,00 5 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas 6 — Ocupação temporária do espaço público com veículos alterações, para unidades privadas de saúde, por edifício automóveis, para recolha de entulhos, resíduos de cons- trução, ou outros, por dia ...... 10,00 ou fração ...... 100,00 2 6 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas al- 7 — Outras ocupações, por m da superfície de espaço pú- terações, para instalações pecuárias, por edifício ou fração 75,00 blico ocupado e por mês ...... 25,00 7 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas 8 — Para cada licença, acresce a taxa devida pela emissão alterações, para instalações agrícolas, por edifício ou fração 75,00 do respetivo alvará ...... 5,00 Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015 23321

QUADRO X QUADRO XII

Vistorias Receção de obras de urbanização (Revogado.) Valor Designação (em euros) QUADRO XIII

1 — Vistoria a realizar para efeitos de emissão de autorização Assuntos administrativos de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a habitação e/ou anexos, por cada edifício ou fração . . . . . 50,00 Valor Designação (em euros) 2 — Vistoria a realizar para efeitos de emissão de autorização de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a: 1 — Averbamentos em procedimento de licenciamento ou Comércio, serviços e atividades sujeitas a legislação es- comunicação prévia e em autorizações de utilização, por pecífica, por cada edifício ou fração ...... cada averbamento...... 15,00 Armazéns e indústrias por cada edifício ou fração . . . . . 75,00 2 — Emissão de certidão da aprovação de edifício em regime Empreendimentos turísticos, por cada edifício ou fração de propriedade horizontal ...... 15,00 Unidades privadas de saúde, por edifício ou fração . . . . 2.1 — Por fração, em acumulação com o montante referido em 2 ...... 2,50 3 — Vistoria a realizar para efeitos de emissão de autorização 2.2 — Pela autenticação de cada peça anexa à certidão refe- de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a rida, em acumulação com o montante referido em 2. . . . 2,50 instalações pecuárias, por unidade ...... 100,00 3 — Outras certidões ...... 10,00 4 — Vistoria a realizar para efeitos de emissão de autorização 3.1 — Pela autenticação de cada peça anexa à certidão refe- de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a rida, em acumulação com o montante referido em 3. . . . 2,50 instalações agrícolas, por edifício ou fração ...... 75,00 4 — Fotocópia simples de peças escritas, por página . . . . . 1,00 5 — Vistoria a realizar para efeitos de emissão de autorização 5 — Fotocópia autenticada de peças escritas, por página . . 2,50 de utilização relativa à ocupação de espaços destinados 6 — Cópia simples de peças desenhadas, por formato A4 e a edifícios/equipamentos de caráter social, desportivo, A3, cada ...... 1,50 cultural ou ensino, por edifício ou fração ...... 75,00 7 — Cópia simples de peças desenhadas, por página, noutros 6 — Vistoria a realizar para efeitos de emissão de autorização formatos, por cada ...... 3,50 de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a 8 — Cópia autenticada de peças desenhadas, por formato A4 parques de estacionamento público, por unidade ...... 75,00 e A3, cada...... 3,00 7 — Vistoria a realizar para efeitos de emissão de autorização 9 — Cópia autenticada de peças desenhadas, noutros forma- de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a tos, cada ...... 5,00 estações de radiocomunicações, por unidade ...... 100,00 10 — Extrato da Planta de ordenamento e de condicionan- 8 — Vistoria a realizar para efeitos de emissão de autorização tes, propriedade do Município, incluindo autenticação, de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a formato A4, por cada ...... 5,00 parques infantis, por unidade ...... 100,00 11 — Impressão de peças escritas, por página e autenticadas 1,50 9 — Vistoria a realizar para efeitos de receção parcial, provi- 12 — Impressão de peças desenhadas, por formato A4 e sória ou definitiva das obras de urbanização, por unidade 100,00 autenticadas ...... 5,00 10 — Vistoria a realizar para efeitos de verificação das con- 13 — Impressão de peças desenhadas, por formato A3 e dições de utilização dos edifícios ou suas frações, por autenticadas ...... 7,00 unidade ou fração...... 75,00 14 — Impressão de peças desenhadas, por formato A2 e 11 — Vistoria a realizar para verificação das condições de autenticadas ...... 10,00 utilização dos recintos desportivos e/ou de espetáculos 75,00 15 — Impressão de peças desenhadas, por formato A1 e 12 — Vistoria a realizar para efeitos de reexame das condi- autenticadas ...... 15,00 ções de exploração industrial, por unidade de ocupação 100,00 16 — Impressão de peças desenhadas, por formato A0 e 13 — Vistoria a realizar para efeitos de verificação do cumpri- autenticadas ...... 20,00 mento das medidas impostas aquando da desativação defini- 17 — Fornecimento de informação vetorial, em suporte in- tiva do estabelecimento industrial, por unidade de ocupação 100,00 formático, por cada carta 1/10000 ...... 25,00 14 — Vistoria a realizar para efeitos de verificação do cum- 18 — Fornecimento de informação alfanumérica, em suporte primento das condições anteriormente fixadas para o informático, por cada carta 1/10000 ...... 25,00 exercício da atividade ou do cumprimento das medidas 19 — Fornecimento de CD com conteúdo de processos de impostas nas decisões proferidas sobre as reclamações e os licenciamento, nos processos digitalizados ...... 25,00 recursos hierárquicos, bem como para instruir a apreciação 20 — Pedido de prorrogação ou suspensão de prazo de alvará de alterações ao estabelecimento industrial, por unidade de licença ...... 5,00 de ocupação ...... 100,00 21 — Pedido de informação sobre capacidade construtiva 15 — Vistoria a realizar a postos de abastecimento de com- em sede de PDM ...... 15,00 bustíveis, por unidade ...... 150,00 22 — Pedidos no âmbito do direito à informação, por escrito, 16 — Vistoria a realizar a instalações de armazenamento de por cada ...... 10,00 produtos de petróleo, por unidade ...... 100,00 17 — Vistoria a realizar às redes e ramais de distribuição, ob- jeto do Decreto-Lei n.º 125/97, associadas a reservatórios QUADRO XIV 3 de GPL com capacidade global inferior a 50 m , por unidade 100,00 Registo de fichas técnicas de habitação 18 — Vistoria a realizar a edifícios ou frações no âmbito das Áreas de Reabilitação Urbana, por unidade ...... 50,00 Valor Designação 19 — Outras vistorias não especialmente previstas nos nú- (em euros) meros anteriores, por unidade ...... 75,00 Por cada ficha ...... 15,00 QUADRO XI

Operações de destaque QUADRO XV Publicitação da discussão pública ou do alvará Valor Designação (em euros) Valor Designação (em euros) 1 — Por pedido ou reapreciação ...... 20,00 2 — Pela emissão da certidão, por página ...... 10,00 1 — Por edital a afixar no Município ...... 10,00 23322 Diário da República, 2.ª série — N.º 159 — 17 de agosto de 2015

Por outro lado, e face aos indicadores económicos atuais, im- Valor Designação punha-se igualmente uma revisão dos valores de custo unitários (em euros) considerados para efeito de: i) conservação e reparação de espaços verdes; ii) conservação e limpeza de estradas e caminhos; iii) custo 1.1 — Acresce ainda ao montante acima referido, a quantia de construção civil. devida pela publicitação de aviso em jornal local/nacional Face ao exposto é estabelecida a adenda seguinte: e no Diário da República ...... – 1.2 — Acresce ao montante acima referido, a quantia devida pela publicitação de aviso da alteração ao alvará, em jornal Adenda local/nacional e no Diário da República ...... – Entre: Primeira outorgante: câmara municipal do município do Cartaxo, o QUADRO XVI qual é detentor do NIPC 506 780 902, e tem sede na praça 15 de De- zembro, na cidade do Cartaxo, neste ato representado pelo presidente Publicitação do pedido de licenciamento ou comunicação da câmara municipal, Pedro Miguel Magalhães Ribeiro, no uso das prévia da operação urbanística competências previstas nas alíneas a) e c) do n.º 1 e na alínea f) do (Revogado.) n.º 2 do artigo 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e Segunda outorgante: junta de freguesia de Vale da Pedra a qual é QUADRO XVII detentora do NIPC 507 162 102, e tem sede na rua 25 de Abril, 218, em Vale da Pedra, neste ato representada pelo presidente da junta de Rede topográfica freguesia, José Alberto Alves Belo, no uso das competências previstas nas alíneas a) e g) do n.º 1 do artigo 18.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, Valor Designação de 12 de setembro, (em euros) É celebrada a presente adenda ao acordo de execução entre a câmara Fornecimento de extrato de cartografia base, para efeitos de municipal do Cartaxo e a junta de freguesia de Vale da Pedra, sendo georreferenciação, em suporte informático, por unidade 10,00 atualizado pelas cláusulas seguintes:

208844418 Artigo 1.º As cláusulas 6.ª, 8.ª, 10.ª, 11.ª e 13.ª do acordo de execução entre a câmara municipal do Cartaxo e a junta de freguesia de Vale da Pedra MUNICÍPIO DO CADAVAL passam a ter a seguinte redação:

Aviso n.º 9074/2015 “Cláusula 6.ª Em cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 4.º da Lei Gestão e manutenção n.º 35/2014, de 20 de junho, torna-se público que, nos termos do dis- 1...... posto na Portaria n.º 209/2014, de 13 de outubro, foi celebrado, Acordo 2...... de Rescisão de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo 3...... Indeterminado por Mútuo Acordo com o seguinte trabalhador: 4. Os meios financeiros a transferir mensalmente para o exercício Paulo Jorge Jerónimo Antunes — Assistente Operacional — posição das competências delegadas nos termos do presente acordo e relativos remuneratória 8.ª, nível 8.º, desligado do serviço a 01/01/2015. à gestão e manutenção de espaços verdes são os constantes do anexo 22 de julho de 2015. — A Vice-presidente da Câmara Municipal, II, os quais têm por base o valor unitário de 1,02 por m², multiplicado Maria de Fátima Gomes de Aguiar Moreira da Paz. pela área de espaços verdes indicada no anexo II. 308816902 5...... 6......

Cláusula 8.ª MUNICÍPIO DO CARTAXO E FREGUESIA DE VALE DA PEDRA Gestão e conservação Edital n.º 733/2015 1...... Pedro Miguel Magalhães Ribeiro, presidente da câmara municipal do 2...... Cartaxo, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 47.º, 3...... conjugado com o artigo 159.º, ambos do código do procedimento admi- 4. Os meios financeiros a transferir mensalmente para o exercício nistrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, torna das competências delegadas nos termos do presente acordo e relativas público que foi celebrado em 31 de julho, ao abrigo do artigo 132.º à limpeza de vias e espaços públicos são as constantes do anexo II e do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e no seguimento da são calculados com base no valor unitário de 1,21 por metro linear, deliberação de 29 de junho de 2015 da assembleia municipal, o «acordo multiplicado pela totalidade dos metros lineares indicados no anexo de execução entre a câmara municipal do Cartaxo e a junta de freguesia referido. de Vale da Pedra — adenda 2015», que se passa a reproduzir: 5...... 6...... «Considerando que o regime jurídico das autarquias locais, cons- tante do anexo I aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, veio introduzir um novo regime normativo de enquadramento da Cláusula 10.ª delegação de competências, nomeadamente com a consagração da Manutenção, reparação e substituição delegação legal, prevista no artigo 132.º e com a estipulação da exigên- do mobiliário urbano cia de as câmaras municipais e as juntas de freguesia celebrarem um acordo de execução que preveja expressamente os recursos humanos, 1...... patrimoniais e financeiros necessários e suficientes ao exercício das 2...... competências delegadas. 3...... Em consequência do legalmente estatuído, foi aprovada na sessão 4. Os meios financeiros a transferir mensalmente para o exercício da assembleia municipal do Cartaxo, de 28 de abril de 2014, a minuta das competências delegadas nos termos do presente acordo e relativos do acordo de execução entre a câmara municipal do Cartaxo e a junta à manutenção, reparação e substituição do mobiliário urbano instalado de freguesia de Vale da Pedra, tendo o mesmo sido celebrado no dia no espaço público, correspondem a 26,8 % do valor a transferir para 20 de maio de 2014. a limpeza e manutenção de espaços verdes. Passado pouco mais de um ano de vigência, e atendendo à expe- 5...... riência adquirida tornou-se claro que se impunha uma alteração do 6...... acordo de execução de modo a corrigir as áreas consideradas ao nível 7...... dos espaços verdes e estradas que tinham pecado por defeito. 8......