Portaria N.°130/2014 0 Decreto-Lei N.° 212/2004. De 23 De Agosto
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3388 Dhirioda Reptiblica, 1."serie — N: 120 - 25 de onho de 2014 Assim: Manda o Govern°. pelo Secretario de Estado da Agri- cultura, ao abrigo do disposto no n.° I do artigo 4.° e no artigo 6.° do Decreto-lei n.° 212/2004. de 23 de agosto. seguinte: Artigo I . Objeto A presente portana define o regime para a producab e comercio dos vinhos e demais produtos vitivinicolas da indicacab geografica (IG) o Lisboa». Artigo 2.° Indicarao Geogratica - A 1G pode ser uttlt7ada para a tdenttftear os produtos v itiv in icolas que sans facam os requisitos estabe- lecidos na presente portaria e demais legislacAo aplicavel e que se integrem nas seguintes categorias: a) Vinho. b) Vinho I icoroso. c) Vinho espumante. d) Vinho espumante de qualidade. e) Vinho frisante. Vinho frisante gaseificado. g) Vinagre de vinho. Portaria n.°130/2014 h) Aguardente vin Ica. i) Aguardente bagaceira. de 25 de junho 0 Decreto-Lei n.° 212/2004. de 23 de agosto. estabe- 2 - E reconhecida a mencAo oLeve», que pode ser leceu a organincao institucional do sector vitivinicola, em complement° da des ignacAo IG o Lisboa», nos disc ipl inando o reconhecimento e protecAo das respetivas produtos refendos nas al ineas a). e) e fl do nnmero ante- denominacnes de ongem (DO) e indicacnes geograficas rior. sempre que venficadas as condicnes previstas neste (IG). o sett control°. certificacAo e utilincAo. definindo, diploma, hem como as defin idas pela entidade certifica- ainda. o regime aplicavel as entidades certificadoras dos dora. produtos vitivin kolas. Por sua vet a Portaria n° 426/2009. de 23 de abril. Artigo 3° coin as alteracoes Introdundas pcla Portarta n" 1393/2009, Delimitarao da area geogratica de pi-educate de 27 de novembro. reconheceu como IG a designacao o Lisboa», conferindo aos vinhos produndos nesta regiab A area neoaratica de producAo dos produtos vitivinicolas a possibilidade de usarem a mencAo ovinho regional» se- corn direito a IG o Lisboa» corresponde a area prevista no guida daquela indicacab geografica. reconhecendo dessa anexo 1 a presente portaria. da qual fa7 parte integrante. forma as sums aptidnes para a producAo de vinhos de qua- e abrange: I idade e tipicidade proprias. sal ientando a importancia e a) 0 dtstrtto de Ltsboa, a excecao do muntcipto de Azam- o valor economic° nerado pelos produtos vitivinicolas buja: da regiAo. b) Do distrito de Leiria. os municipios de Alcobaca. Face ao atual enquadramento Juridic° do km,la- Batalha. Bombarral. Caldas da Rainha, leiria. Marinha ment° ((iE ) n° 1308/2013. de 17 de duembro. torna-se Grande. Namre. Obidos. Pen iche. Pombal (exceto as fre- necessarto rever a menctonada portarta, destgnadamente guesias de Abiul. Pelariga. Redinha e Vila (A) e Porto de fixando-se o rend imento maxim° por hectare e a inclu- Ws: sAo de novas categorias de produtos do sector v ivi n c) Do distrito de Santarem. o municipio de Ourem. cola corn direito ao uso da oLisboa». mantendo a qualidade e as prat icas tradicionais que caracterimm Art igo os produtos vitivinicolas da regiao. recoultecendo a Sub-regioes qualidade. important:la e o valor econOmico gerado pelos mesmos. - Na area geográlica da Aisboai> sao reconhecidas Da mesma forma. cumpre proceder a atualincAo das as seguintes sub-regiOes: castas aptas a producAo de vinho e respetiva nomencla- a) Estremadura. integrando: tura, face as alteracnes introdundas atraves da Portana n "380/2012, de 22 de novembro a qual, apcsar de anterior 0 0 distrito de Lisboa, a e cecao do mun icipio de Amm- ao Renulamento ( UN) n 1308/2013. se mantem atual buja. face a nova organ Inca° comum do mercado dos produtos ii) Do distrito de Leiria. os mumc ipios de Bombarral. agricolas, nele estabelecida. Pemche. Obidos e todas as freguesias do mumc ipio de Dhirioda RepthLica, 1."serie—N: 120-25 de onho de 2014 3389 (:aldas da Rainha. corn excecao de Carvalhal Benfeito. dos interessados. ser inscritas na respetiva entidade Santa Catarina e Sal ir de Matos. certificadora que verifica se sat isfa7em os requisitos necessarios. procede ao respetivo cadastro e efetua. b) Alta-hstremadura. integrando: no deeurso do ano. as verifieaGies que entender ne- ) Do distrito de Leiria. os mun icipios de Alcobaca. cessanas. Batalha, leiria. Marinha Grande, Nuare, Pombal. ex- 2- Sem pre que se vertficar qualquer alteraxao na tttulart- ceto as freguesias de Abiul. Pelariga. Redin ha e Vila CA, dade ou na constttuteao das parcelas das vtnhas cadastradas e Porto de MOs e as freguesias de Carvalhal Benfeito, e aprovadas. os viticultores ciao conhecimento do facto a Santa Catarina e Sal ir de Matos do mun icipio de Caldas respetiva entidade certificadora. da Rai nha. 3 - A falta de comunicacao das alteracOes referidas no i) Do distrito de Santarem. o municipio de Ourem. nUmero anterior a entidade certificadora. por parte do vi- ficultor. determina que as uvas das respetivas vinhas nao 2- A IC «Ltsboa” podc scr corn plementada corn o nomc podem ser utili7adas na elaboracao dos vinhos e produtos da sub-reatao,cuja referenda de N. c scr fetta corn caracteres vitivin icolas corn IG o Lisboa». de menor dimensao. Artigo 9.° Artigo 5.° Rendimentu for hectare Solos - rendimento maxim° por hectare das vinhas desti- As vinhas destinadas a elaboracao dos produtos viti- nadas a producao dos vinhos e produtos vitivinicolas corn vinicolas corn direito a IG ol,isboa» devem estar. ou ser di reit° a IG ol,isboa» e fixado ern 200 hl. instaladas. em solos que se enquadrem num dos seguintes 2- De acordo corn as condicOes climatericas e a quail- tipos: dade dos mostos, o Instant° da Vtnha e do Vtnho, IF. (IVV, I P ) podc, sob proposta da enttdade ccrtt licadora, proceder a) Solos calcarios pardos ou vermelhos de margas e a amstamentos anuats do I tm tte maxtmo do rendtmento por arenitos finos ou calcarios duros interestratificados: hectare. o qual nao pode exceder. ern caso al gum. 25% do b) Solos ealearios pardos ou vermelhos de ealearios rendimento previsto no nUmero anterior. friaveis ou margas: 3 - Quando forem excedidos os rendimentos por hec- c) Solos I italicos nao hUmicos vermelhos ou pardos de tare mencionados nos nUmeros antenores. nao ha lugar a arenitos finos e grosseiros interestratificados: interdicao de utili7ar a IG ol,isboa» para as quantidades d) Solos mediterraneos pardos de arenitos linos, argilas produndas ate aos limites estabelecidos. podendo o ex- ou argil itos: cedente ser destinado a producao de vinhos sem direito e) Solos mediterraneos vermelhos de arenitos finos. a le (d,isboa». desde que apresentem as caracteristicas argilas. argil itos. calcarios duros ou dolomias: definidas para o produto ern questa°. f) Pod7Ois corn surraipa e sem surraipa de areias ou arenitos: g) Regossolos psamiticos de areias: Artigo 10.° h) Aluviossolos modernos: Viniticacau e praticas enulagicas i) Solos sal inos de aluviOes: j) Barros castanho-avermelhados de basaltos. I - Os mostos destinados ãelaboraçAo dos produtos corn reito a I(1 o Lisboa» devem ter urn titulo alcoometrico Art igo 6.° vol Umico natural minim° de: Cast as a) Vinho - 9% vol.: b) Vinho base para espumante - 9% vol.: - As castas a utilinr na elaboracao dos produtos viti- c) Vinho base para espumante de qualidade - 9% vol.. vinicolas corn IG <Iishoa>> sac, as constantes do Anexo II d) Vinho frisante - 7.5 % vol.: a presente portana. da qual fa7 parte integrante. e) Vinho frisante gaseificado - 7.5% vol.: 2 - As castas a utili7ar na elaboracao dos produtos vi- Vinlio corn mencao ligeiro ou de baixo grau - tivinicolas corn indicacao sub-regional sac, as constantes 7.5 % vol.: do Anexo II para a respetiva sub-regiao. g) Vinho I icoroso - 12% vol. Artigo 7° 2 -0 vinho, vinho frisante e vinho frisante gaseificado Praticas culturais que ostente o designativo o1,eve» deve possuir urn titulo alcoometrico volUmico natural minim° de 7,5% vol. As praticas culturais utili7adas nas vinhas que se desti- 3 - A elaboracao dos produtos que venham a beneficiar nam a elaboracao dos vinhos e produtos vitivinicolas corn da 1(ii «Lisboa» deve seRuir os metodos. tecnolopjas e IG o Lisboa» sac, as tradicionais ou as recomendadas pela prthicas tradicionais, hem como os tratamcntos enologicos respett» a enttdade certt Itcadora, tendo em »Ista a obteneao legalmente autori7ados. de produtos de qualidade. 4 - As operaeoes de inilicaeao c preparaeao dos produ- tos corn 1(3 «I .isboa» referidos nas al ineas a) a f) do n.° I do Artigo 8.° artigo 2.° da presente portaria. poderao ser efetuadas na proximidade imediata da Area Reopsafica de producao. Inscricau e caracterizacau das vinhas mediante autorizaeao daentidade certiftcadora, respeitando I - As vinhas destinadas a produeao dos vinhos e as regras por esta definidas. e caso haja parecer favoravel produtos vitivinicol as corn 1(3 «I.tsboa” devem, a pedtdo da entidade certificadora da regiao I imitrofe envolvida. 3390 Didrioda Repehlien, 1."serie — N5' 120 - 25 de who de 2014 Artigo I I.° b) Sejam acompanhados da necessana documentacab oficiaL Caracteristicas (iOS produtos c)Sejam cumprtdas as restantes extgenctas estabelectdas I - Os vinhos e produtos vitivinieolas corn direito a pela legislacao em vigor ou pela entidade certificadora. I(ii «Lisboa» devem apresentar urn titulo alcoometrico volUmico adquirido minim° de: Artigo 15. 0 a) Vinhos - 10% vol.: Control() e certiticarao b) Vinho espumante - 9.5% vol.: c) Vinho espumante de qualidade - 10% vol.: Competem a Comissab Vitivinicola da Regrao de Lis- d) Vinho frisante - 7,5"/o vol.: boa as funcOes de controlo da producao e comercio e e) Vinho frisante gaseificado - 7.5% vol.: de certificacao dos produtos vitivinicolas corn direito a f) Vinho corn mencao ligeiro ou de baixo grau - IG o Lisboa». 7.5 %vol.: g) Vinho I icoroso - 15% vol.: Artigo 16.