Chlorophyceae, Chlorophyta) Para O Estado Da Bahia E Para O Brasil

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Chlorophyceae, Chlorophyta) Para O Estado Da Bahia E Para O Brasil DOI: 10.13102/scb468 ARTIGO Novos registros de algas verdes cocoides (Chlorophyceae, Chlorophyta) para o estado da Bahia e para o Brasil Geraldo José Peixoto Ramos1*, Carlos Eduardo de Mattos Bicudo2,a & Carlos Wallace do Nascimento Moura1,b 1 Programa de Pós-graduação em Botânica, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia, Brasil. 2 Núcleo de Pesquisa em Ecologia, Instituto de Botânica, São Paulo, Brasil. Resumo – A partir de coletas na Área de Proteção Ambiental Marimbus-Iraquara, Chapada Diamantina, Bahia, foram identificados 23 táxons de algas verdes cocoides. Dentre eles, 19 são novas ocorrências para a Bahia e quatro são novos registros para o Brasil: Coenocystis planctonica var. planctonica, C. planctonica var. hercynica, Dispora crucigenioides e Palmodictyon lobatum. Este é o primeiro registro confirmado do gênero Palmodictyon para o território brasileiro. Palavras-chave adicionais: Caatinga, Chlorococcales, Sphaeropleales, taxonomia. Abstract (New records of coccoid green algae (Chlorophyta, Chlorophyta) for the Bahia state and for Brazil) – Twenty-three taxa of coccoid green algae were identified from samples collected in the Marimbus-Iraquara Environmental Protection Area, Chapada Diamantina, Bahia state. Amongst them, 19 are reported for the first time to Bahia state and four are new reports to Brazil: Coenocystis planctonica var. planctonica, C. planctonica var. hercynica, Palmodictyon lobatum and Dispora crucigenioides. This is the first confirmed record of the genus Palmodictyon to the Brazilian territory. Additional key words: Caatinga, Chlorococcales, Sphaeropleales, taxonomy. As algas verdes cocoides, tradicionalmente Ainda são poucos os estudos sobre algas verdes conhecidas como Chlorococcales s.l., abrangem cocoides no estado da Bahia (Martins et al. 1991; organismos unicelulares com ampla diversidade Fuentes et al. 2010; Severiano et al. 2012; Mendes et morfológica, habitando diversos ambientes aquáticos, al. 2012a,b; Ramos et al. 2012) e o estudo mais recente com diferentes graus de trofia (Komárek & Fott 1983; registrou 11 novas ocorrências dessas algas para o Comas 1996; Tsarenko & John 2011). Estudos Brasil e uma nova ocorrência para a região neotropical morfológicos, ultraestruturais e, principalmente, (Ramos et al. 2014). Assim, o presente trabalho teve moleculares têm contribuído para a sistemática do como objetivos descrever, ilustrar e comentar os táxons grupo, que tem sido atualizada constantemente, de algas verdes cocoides de duas áreas do Pantanal dos provocando mudanças taxonômicas significativas (John Marimbus, Chapada Diamantina, os quais são novos et al. 2011; Krienitz & Bock 2012; Bock et al. 2013). registros para a Bahia e para o Brasil. Krienitz & Bock (2012) realizaram uma revisão para as algas verdes cocoides (sensu Lewis & McCourt 2004) e consideraram três classes: Trebouxiophyceae, MATERIAL E MÉTODOS Prasinophyceae e Chlorophyceae, sendo que a maioria dos membros desta última classe está inserida na O Pantanal dos Marimbus está localizado na porção ordem Sphaeropleales. No intuito de ampliar o leste do Parque Nacional da Chapada Diamantina, conhecimento sobre a diversidade das algas verdes estado da Bahia. Envolve uma extensa área plana e cocoides, pesquisas foram desenvolvidas em algumas pantanosa sujeita a inundações periódicas pelos rios e localidades do Brasil, especialmente nas Regiões afluentes da região, como os rios Ribeirão, Capivara, Sudeste (Fernandes & Bicudo 2009; Godinho et al. Roncador, Caldeirão e Garapa. O Pantanal faz parte do 2010; Rosini et al. 2012, 2013), Sul (Moresco & Bueno complexo vegetacional da Chapada Diamantina, uma 2007; Bortolini et al. 2010a; Torgan & Hentschke ecorregião bem delimitada dentro do bioma Caatinga. 2011; Domingues & Torgan 2012; Hentschke & Prado Os Marimbus são subdivididos em quatro áreas: 2012) e Centro-Oeste (Nogueira & Oliveira 2009; Marimbus do Remanso (localizado ao norte, no Bortolini et al. 2010b; Souza et al. 2014), sendo notória Município de Lençóis), Marimbus da Fazenda Velha, a escassez de estudos específicos desse grupo de algas Marimbus do Ferreira e Marimbus do Baiano (ao sul, no nas Regiões Norte e Nordeste. Município de Andaraí), todas interligadas pelo rio Santo *Autor para correspondência: [email protected]; Antônio (Figura 1). Nossas amostras foram coletadas de [email protected]; [email protected] modo aleatório no Marimbus do Baiano e do Remanso Editor responsável: Alessandro Rapini (12º39'13"–12º46'48"S, 41º17'00"–41º21'25"W), durante o Submetido em: 28 jul. 2014; aceito em: 8 jan. 2015 período seco (abril, junho e agosto de 2011) e o chuvoso Publicação eletrônica: 28 jan. 2015; versão final: 2 fev. 2015 (outubro e dezembro de 2011 e fevereiro de 2012). ISSN 2238-4103 Sitientibus série Ciências Biológicas 15 G. J. P. Ramos et al. – Novas ocorrências de algas verdes cocoides Figura 1. Mapa do Pantanal dos Marimbus, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil (modificado de Ramos et al. 2014). O Marimbus do Baiano é formado por várias lagoas haynesii Wiersema, Eichhornia azurea (Sw.) Kunth e interligadas, como a Lagoa do Baiano, Lagoa da Isca, Nymphaea ampla (Salisb.) DC. Lagoa dos Paus, além do Olho D’água do Peri. As O Marimbus do Remanso é caracterizado por coletas no Marimbus do Baiano foram concentradas na apresentar águas calmas (na maior parte dos trechos), Lagoa do Baiano, caracterizada por águas bastante escuras, com pH de 6,6 a 7,6 e transparência média da calmas, escuras, com pH de 6,0 a 7,2 e transparência coluna da água de 2,1 m (0,4–3,1 m). É notável a média da coluna da água de 0,90 m (0,4–1,8 m). Além influência do rio Santo Antônio na dinâmica do disso, existem diversas macrófitas aquáticas, dentre as ambiente, principalmente nos trechos mais estreitos em quais destacam-se Utricularia foliosa L., Cabomba que o fluxo da corrente é maior. Assim como no Sitientibus série Ciências Biológicas 15: 10.13102/scb468 2 G. J. P. Ramos et al. – Novas ocorrências de algas verdes cocoides Marimbus do Baiano, a área é caracterizada por Sphaerocystis planctonica (Koršikov) Bourrelly, apresentar um grande número de macrófitas, Preslia 46: 9. 1974. principalmente Eichhornia azurea, Cabomba haynesii Figuras 3 e 4. e Salvinia auriculata Aubl., bancos de Chara sp., além Colônia arredondada, formada por 4, 8 ou 16 de densos filamentos de Spirogyra sp. células irregularmente dispostas em uma bainha de As coletas foram realizadas utilizando técnicas para mucilagem firme e conspícua; células esféricas; o estudo taxonômico de algas de águas continentais cloroplastídio 1, poculiforme, 1 pirenoide. Reprodução (Bicudo & Menezes 2006): para a amostragem de por 4 ou 8 autósporos esféricos, liberados a partir da material planctônico, foi utilizada uma rede de dissolução da parede da célula-mãe. Colônia 60–78 μm plâncton de malha 20 µm, e para a amostragem de diâm., célula 5–8,8 μm diâm., autósporo 2,5–3,7 μm material perifítico, foi realizado um espremido manual diâm. em macrófitas aquáticas e partes de plantas submersas. Material examinado – BRASIL. BAHIA: Andaraí, Marimbus As medidas dos táxons foram obtidas com uma ocular do Baiano, 1 abr. 2011, C.W.N. Moura & G.J.P. Ramos s.n. micrométrica e as fotografias com câmera digital (HUEFS 178326); ib., 29 jun. 2011, C.A. Ribeiro & G.J.P. Ramos acoplada ao microscópio óptico. O sistema de s.n. (HUEFS 178379); Lençóis, Marimbus do Remanso, 27 out. classificação adotado foi o de John et al. (2011). As 2011, C.A. Ribeiro & G.J.P. Ramos s.n. (HUEFS 185367). amostras foram preservadas em solução de Transeau Distribuição geográfica no Brasil. Amazonas (Bicudo & Menezes 2006) e depositadas na coleção (Bittencourt-Oliveira 1993), Rio Grande do Sul liquida do Herbário da Universidade Estadual de Feira (Torgan 1997), São Paulo (Fonseca et al. 2014); de Santana (HUEFS). primeira citação para o estado da Bahia. Sphaerocystis planctonica assemelha-se morfologicamente a S. schroeteri Chodat, que difere pelas dimensões celulares maiores (células 9–15 μm, RESULTADOS colônias 82.5–123 μm) e por apresentar mais células A partir do levantamento florístico das algas verdes por colônia (até 64). Picelli-Vicentim (1987) e cocoides nas duas áreas do Pantanal dos Marimbus Sant’Anna (1984) consideraram os atributos métricos propostos por Komárek & Fott (1983) insuficientes (Baiano e Remanso), foram identificados 19 táxons para distinguir essas espécies e sugeriram a que são novos registros para o estado da Bahia e quatro necessidade de estudos mais detalhados sobre os para o Brasil. aspectos reprodutivos para uma identificação mais precisa. Assim, preferimos identificar este táxon como S. planctonica, até que estudos mais detalhados para Chlorococcales ‘sensu stricto’ essas espécies sejam realizados. Apodochloris simplicissima (Koršikov) Komárek, Preslia 31: 318; fig. 1. 1959. Sphaeropleales ‘sensu lato’ Figura 2. Célula solitária, piriforme, assimétrica, às vezes Characiellopsis skujae (Fott) Komárek, Arch. curvada; parede celular lisa; cloroplastídio 1, parietal, 1 Hydrobiol. Suppl. 56: 242. 1979. pirenoide. Célula 15–21,2 μm compr., 7,5–8,8 μm larg. Figuras 5 e 6. Material examinado – BRASIL. BAHIA: Andaraí, Marimbus Célula solitária aderida ao substrato por disco basal, do Baiano, 29 jun. 2011, C.A. Ribeiro & G.J.P. Ramos s.n. (HUEFS alongada, obovoide, mais estreita para a base; parede 178372); ib., 19 ago. 2011, C.W.N. Moura & G.J.P. Ramos s.n. celular espessa, ápice da célula com engrossamento em (HUEFS 185355); Lençóis, Marimbus do Remanso, 30 jun. 2011, forma de anel; cloroplastídio 1, laminar, parietal, C.A. Ribeiro & G.J.P. Ramos s.n. (HUEFS 178380). revestindo internamente quase toda a célula, 1 Distribuição geográfica no Brasil. Rio de Janeiro pirenoide. Célula 30–45 μm compr., 10–15 μm larg. (Nogueira 1991), São Paulo (Fernandes 2008); Material examinado – BRASIL. BAHIA: Andaraí, Marimbus primeira citação para o estado da Bahia. do Baiano, 26 out. 2011, C.A. Ribeiro & G.J.P. Ramos s.n. (HUEFS De acordo com Fernandes (2008), A. simplicissima 178372); ib., 10 fev. 2012, C.A. Ribeiro & G.J.P. Ramos s.n. é próxima de A. polymorpha (Bischoff & Bold) (HUEFS 185415); Lençóis, Marimbus do Remanso, 20 ago.
Recommended publications
  • Espanolas. Iv. Chlorophyceae Wille /N Warming 1884
    Acta Botánica Malacitana, 11: 17-38 Málaga, 1986 CATALOGO DE LAS ALGAS CONTINENTALES ESPANOLAS. IV. CHLOROPHYCEAE WILLE /N WARMING 1884. PRASINOPHYCEAE T. CHRISTENSEN EX SILVA 1980 M. ALVAREZ COBELAS & T. GALLARDO RESUMEN: En este trabajo se refieren las algas continentales citadas para España hasta julio de 1981 pertenecientes a los grdpos Chlorophyceae (557 taxones) y Prasinophyceae (9 taxones). SUMMARY: A catalogue of Spanish inland algae belonging to Chlorophyceae (557 taxa) and Prasi- nophyce 'ae (9 taxa) and found up to July 1981 is given. INTRODUCCION En este trabajo se recoge la parte cuarta del catálogo de algas continentales españolas, participando de todas las salvedades previas: sólo material publicado hasta 1981, simple inventario y no lista críti- ca, sinonimias de acuerdo con la bibliografía especializada y dispues- tas al final del texto por orden alfabético. La literatura sobre la cual se basa esta cuarta parte, así como las tres porciones anteriores ya han sido publicadas previamente (Alvarez Cobelas, 1981, 1984a, 1984b; Alvarez Cobelas & Estévez, 1982). El grueso del presente estudio son las clorofíceas -palabra aquí empleada sin significado taxonómico alguno-, quizá el grupo de algas sujeto a mayor investigación estructural en la actualidad. Como conse- cuencia de ella, los conceptos clásicos (desde Round, 1963, 1971, ha- cia atrás) de categorías superiores al género se encuentran sometidos a cambios radicales, la mayor parte de los cuales aún no pueden con- 18 M. ALVAREZ COBELAS & T. GALLARDO siderarse definitivos, aunque en líneas generales sigan las directrices de Stewart & Mattox y su escuela. Recientemente (marzo de 1983), se ha celebrado un congreso internacional con el fin de consagrar dicho enfoque (Irvine 8( J -ohn, 1983).
    [Show full text]
  • Universidade Federal Do Acre Colonização E Sucessão
    UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E MANEJO DE RECURSOS NATURAIS COLONIZAÇÃO E SUCESSÃO DAS ALGAS PERIFÍTICAS SOBRE SUBSTRATO ARTIFICIAL EM UM LAGO RASO, RIO BRANCO, ACRE. RAQUEL CRISTIAN SILVA FRANÇA Dissertação de Mestrado Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E MANEJO DE RECURSOS NATURAIS COLONIZAÇÃO E SUCESSÃO DAS ALGAS PERIFÍTICAS SOBRE SUBSTRATO ARTIFICIAL EM UM LAGO RASO, RIO BRANCO, ACRE. RAQUEL CRISTIAN SILVA FRANÇA Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais da Universidade Federal do Acre, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais. Rio Branco, Acre 2008 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E MANEJO DE RECURSOS NATURAIS COLONIZAÇÃO E SUCESSÃO DAS ALGAS PERIFÍTICAS SOBRE SUBSTRATO ARTIFICIAL EM UM LAGO RASO, RIO BRANCO, ACRE. RAQUEL CRISTIAN SILVA FRANÇA BANCA EXAMINADORA ______________________________________________ Dr. Elder Morato UFAC ______________________________________________ Dra. Carla Ferragut Instituto de Botânica de São Paulo ______________________________________________ Dra. Liliana Rodrigues UEM ______________________________________________ Dra. Sueli Train UEM ____________________________________________
    [Show full text]
  • PHYLUM Chlorophyta Phylum Chlorophyta to Order Level
    PHYLUM Chlorophyta Phylum Chlorophyta to Order Level P Chlorophyta C Bryopsidophyceae Chlorophyceae Nephroselmidophyceae Pedinophyceae Pleurastrophyceae Prasinophyceae Trebouxiophyceae Ulvophyceae O Bryopsidales Chlorocystidales Nephroselmidales Pedinomonadales Pleurastrales Pyramimonadales Chlorellales Cladophorales Volvocales Scourfieldiales Mamiellales Oocystales Codiolales Chaetopeltidales Chlorodendrales Prasiolales Trentepohliales Tetrasporales Prasinococcales Trebouxiales Ulotrichales Chlorococcales Pseudo- Ulvales Sphaeropleales scourfieldiales Siphonocladales Microsporales Dasycladales Oedogoniales Chaetophorales P Chlorophyta C Nephroselmidophyceae Pedinophyceae Pleurastrophyceae O Nephroselmidales Pedinomonadales Scourfieldiales Pleurastrales F Nephroselmidaceae Pedinomonadaceae Scourfieldiaceae Pleurastraceae G Anticomonas Anisomonas Scourfieldia Microthamnion Argillamonas Dioriticamonas Pleurastrosarcina Bipedinomonas Marsupiomonas Pleurastrum Fluitomonas Pedinomonas Hiemalomonas Resultor Myochloris Nephroselmis Pseudopedinomonas Sinamonas P Chlorophyta Prasinophyceae C O Pyramimonadales Mamiellales Chlorodendrales Prasinococcales Pseudoscourfieldiales F Polyblepharidaceae Mamiellaceae Chlorodendraceae Prasinococcaceae Pycnococcaceae Halosphaeraceae Monomastigaceae Mesostigmataceae G Polyblepharides Bathycoccus Prasinocladus Prasinococcus Pycnococcus Selenochloris Crustomastix Scherffelia Prasinoderma Pseudoscourfieldia Stepanoptera Dolichomastix Tetraselmis Sycamina Mamiella Mantoniella Prasinochloris Micromonas Protoaceromonas
    [Show full text]
  • Documento Completo
    ISSN 0327· 5671 SITUACION AMBIENTAL DE LA PROVINCIA DE BUENOS AIRES A. Recursos y rasgos naturales en la evaluación ambiental LISTA DE LAS CYANOPHYTA Y CHLOROPHYTA DE AGUA DULCE DE LA PROVINCIA DE BUENOS AIRES Ricardo O. Echenique* y Patricia M. Arenas** *Investigador Asistente C.I.C. (Provincia de Buenos Aires). **Profesional Adjunto CONICET. AÑO 11 -Nro.16- 1992 Coordinación: Ores. Hugo l. López y Eduardo P. Tonni provincia de buenos aires comisión de investigaciones científicas calle 526 entre 10 y 11 ·1900 La Plata teléfonos 43795 217374. 49581 INTRODUCCION Este trabajo consiste en un listado de las algas dulceacuicolas, pertenecientes a las Divisiones Cyanophyta y Chlorophyta, citadas hasta el momento (12/1990} para la Provincia de Buenos Aires, consideradas en si mismo, como recurso natural. El mismo forma parte del proyecto encarado por la Comisión de Investigaciones Científicas de la Provincia de Buenos Aires denominado "Bases para la Evaluación de los Recursos Naturales en la Provincia de Buenos Aires". Cada una de las Divisiones contiene además, un subcapítulo referido a la influencia (perjuicios y/o beneficios) que los integrantes del grupo en cuestión ejercen sobre el hombre y su ambiente. Este listado es simplemente una recopilación actualizada de los diferentes taxa incluidos en las divisiones consideradas. Para el ordenamiento y clasificación de los taxa se siguió el criterio adoptado por Tell (1985), a los efectos de unificar pautas taxonómicas~ si bien actualmente~ varios autores han reclasificado diversos grupos algales (Desmidiales y Zygnematales, Forster, 1982; Cyanophyta, Komárek y Anagnostidis, 1986 y 1988 y Anagnostidis y Komárek, 1985 y 1989, entre otr·os).
    [Show full text]