Lima ·. 1 ~~ ~ ~ ·~·.'
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-VM, 1 O Desafio · . da Selecção no 1 Lima ·. 1 ~~ ~ ~ ·~·.' . .. .. .. .. .. ... .. .. .\ .... ~ · \. fllEC IJ Bicicleta da l/ctu.alidade A ILUMINANTE STAND FLECHA- largo do Intendente - l IS BOA A eelecçllo naclnal de futebol começou praticamente a aua pre. pareçllo em campo, indo faier ao norte, e a pedido da AeaoctaçAo de Futebol do Porto, um deeaf10 fôf· mal contra o grupo repres~ntatlvo da AHoclaçllo. Pela eelecçllo nacional alinha ram na 1.1 parte: Azevedo, Feli ciano, Cardoeo, Amaro, .Moreira, Franclaco Ferreira, Moreira (Olha nenee), Quareema, Peyroteo, Sal vador e Rafael. Na 1egunda parte, ocuparam oa eeua lugares Manuel Marque•, Mateua, Pellx, Cabrita e Albano. No gr1,1po do Porto, formaram oe aegulntee jogadorea: Barri gana, Vinagre, Francleco Silva, An)oe, Setaflm, Paulo, Lourenço, ArauJo, Correia Dlae, Calado e Barro•. Quaee a melo da eeg11nda parte aalu Araujo, por leallo eem gravidade, entrando Pedro. O encontro comportou dota a•· pectoe, conforme oa tempo•. Na primeira parte o Jõgo foi bom, com faoee pura• de õgo. Oe Interna• clonate lntegraram-ee com perlcla no plano de jõgo e.colhido, e com binaram com hab!Hdade e meetrla. Deede a defeea ao ataque, o grupo actuou em conjunto e como um bloco. Notàvel a eua acçllo no sen tido de paHar da defeea ao ataque ou vice-veres. Aquilo qne carac teriza ae grande• equlpae verifi cou se no team: ou tudo ao ata. que, nae devida• poelçõea; ou tudo à defeea, cada um desempe nhando a aua função. Neete ae pecto, a equipa portugueea cum priu Inteiramente. Alem do que ora de eaperar. A verdade é que oe lnternactonal8 mostraram grande aptidão. Quer dizer, lõgo em conjunto praticado por tlgu rae. Numa altura em que 1e afirma . que oe grupo• valem pelos seus conjunto•, mae que não bà ele mento• para resolverem, por el eó, o problem& de um deeaflo, nl\o deixa de eer curloea eeta parti cularidade, Ma• ·ao intervalo regletou-ee o empate de 1-1. A aelecção falhou no capitulo do remate, ma1 em boa verdade encontrou uma forte reeletêncla. O• noHoa avançado• acuearam o defeito de rematarem nae piorei condlçõea, eequecen· do-•e doa compaohelroa que eetllo ao lado, melhor colocado•. Quan ta• bola• não ee perdem por cauea de lato? O grupo portuenee - é juato dlzer·ae - forneceu também ra zoàvel medida de futebol. Pecou, quanto a nó•, pela falta de con )unto. Porque qualidade• não fal tam a algune doe homens que all nhar1un. - T. do S. CÃMPEONATO NACIONAL dot12 c/JJHs Belenenses, Benfica e Sporting fogem quase que em pelotão! lu/11 renhida 1 Nune1, João Santos, Grazina, Loulé, Moreira, Joaquim Paulo, Destaquemos o bom iogo do OLHANENSE Cabrita, Salvador e Eminêncio . .'Írbilro: José Trindade, de Seh\ e do PORTO - · O BENFICA passou de forma bal. admirável- Jogos equilibrados, de modo geral O Belenenses continue 'cabeça ... CRÓNICA DE TAVARES DA SILVA !\'ERAM sorte os belenenses? Talvez. Mas o mna jornada do bem melhor no primeiro capitulo. não é justo que caiam as recrimi certo é que os Campeonato Na Pode afirmar-se que o ataque é nações. Barrosa portou-se esplên jogadores se cional da Pri- a grande força do futebol olha didamente, sendo a verdadeira fi. com portaram meira Divisão de nense. Os rapazes revelam bom gura central do grupo - a luz magnificamente, ~ cidiu o problema toque de bola, ciência de desmar que irradia para todos os lados. e muito em es abertamente a cação e ligaç~o de movimentos. E' certo que as asas medulares pecial nos ins- favor de Lisboa. Recorde-se cuidadosamente o jo lhe deram o devido apoio, jo11ando tantes delicados que a partida for Como as forças go, e vtja-ae se os algarvios não com inabalável confiança. J\las o neceu. Veja-•e apenas isto, e ver lisboetas estão tiveram maia tempo do que o aeu rendimento excedeu a expe -se-á que tais palavras têm toda embaladas - é diffcil dar-lhes a adversário a bola nos pés .•. ctativa. a razão de aer: o Porto chegou a ordem de parar. Entre os cinco E' que, além de tudo, o jogo al Por outro lado, o Sporting leve fa:rer 2-0, e em eemelhantes cir participantes com pretensões fi garvio tem de revelar a marca uma defesa •ó 1ida-estrutural- cunstâncias sbmente uma equipa guram todos os rcprcaentantes ofensiva. Quando não - perde-se. robusta e consciente nã_o se deixa do Lisboa. O caso é significativo. Fica sem romo. Pela simples ra impressionar. O mesmo é que di Só o Olhanense resiste galharda zão de que os seus médios, com zer diminuir. Além de tudo, jA mente. Até quando?- Vamos a excepção do esforçado Loulé, são com as dificuldades provocadas ver se o grupo tem suficientes muito melhores no auxilio da pelo afastamento forçado de Fe forças morais e técnicas para a avançada do que na protecção do liciano, um gigante do jogo, o grande luta a que o submetem, ou reduto defenaivo. grupo ainda teve de enfrentar u se terá de ficar pelo caminho no A parte mais frágil do team é, consequências da lesão do médio convencimento de ter já feito uma portanto, a defesa. Ainda que Ro -centro, vendo-se pràticamenle bela figura! Ent.re o bloco dos drigues stja um osso diflcil para reduzido, de certa altura em cinco e os restantes concorrentes qualquer dianteiro, e os outros, diante, a du unidades. existe um fosso muito diflcil de Abraão e Nunes, tenham uma ca Isto não quer dizer nada con transpor. tegoria regular. Mas os algarvios tra o Porto. Jllas tão sbmente vin Os olbanenses vieram a Lisboa falharam no sector do remate, car um êxito, e a forma como ele defrontar, no Estádio do Lumiar, como de outras vezes, aliás (la mos foi alcançado. De resto, vencer os seus mais irredutlveis adver a acrescentar, mas não o fazemos, adversários fracos não é grande sários, aqueles que o clube nunca pela possibilidade de errar: sem merecimento. Ora o Porto foi un· conseguiu vencer. Ainda desta pre que encontram na sua frente adversário que não se deixou ven· vez - venceram os leões. O íata• uma defesa forte e com capaci cer com facilidade - o que signi· lismo continua a pesar nas lutas dade! ). E a não modificarem a fica que temos novamente, com o entre os dois clubes. Porque os toada, suceder-lhes-á muitas vtzes regresso de Barrigana, um bom algarvios fizeram tudo para ga- o mesmo. Quer di:rer: dominarem Cepe/11 defende 1 conjunto no campeão do Norte. e perderem. Que é coisa que custa Procurou a vitória em todos 01 a ''cr- um grupo que Joga com momentos e veio a perder com tanto <.ntusiasmo, rapidez e ale mente sólida e ligada. Uma verda brio e honra, em luta igual e gria ( deira muralha intranspoulvel ! Os equilibrada. O SJ>orling não conseguiu uma seus componentes aproveitaram º' portuense• usaram uma lác grande partida. Nem famosa. Nem hàbilmente as demora• de remate tica que, nem por muito conheci de alto nlvel. Poderá apresentar, e os descuidos dos contrários para da, deixou de dar resultado - é certo, uma grande atenuante: o tapar os buracos abertos. Para quando 01 lfrupos são fortes e toque de rins ocasional, mas que aquilo q • e não chegaram - e têm a consciência do seu valor. diminuiu de modo decisivo as pouco foi! - lá estava o célebre Calram a fundo no primeiro quarto faculdades do nOHO avançado• Azevedo, o homem que pressente de hora, impulsionados pôr esse -centro nacional. Ele ficou em o remate antes dele ser executado. magnifico jogador que é Araújo. B11rrig11n11 b/oce I campo - à espreita de uma opor A pesar de tudo vincamos a Bem apoiados pelos médios, os tunidade. Podendo correr para a ideia, por ser a realidade: - os atacantes ligaram com perfeição frente, mas incapaz para os mo olhanenses perderam por falta de as suas tarefas numa demons nhar, esquecendo-se do que era vimentos de rotação do corpo. remate. Rectificando: por não re tra~'.ãO eficaz de jogo de conjunto. mais importante: o remate. Se isto é importante, não se nos matarem como devia ser. Fize Não se pode exigir mais a uma Na verdade, em todos os nspec afigura suficiente para justificar ram-no, quase sempre, dos lados, equipa que, na arrancada de come tos, e das balizas ao ataque, o Olha o trabalho inferior da linha ata facilitando a acção do 11uarda-re ço, consegue marcar duas bolas, e ncnsc estava à altura das circuns cante leonina. Os extremos não des do Lumiar, apesar de terem uma delas de bandeira! tancias. Passando a bola pom conseguiram perfurar convenien no centro do terreno homens em Os belenenses não se impres precisão e certeza, os homens do temente a muralha defensiva, e os boaa condições para o chuto do sionaram grandemente com o sul conseguiram realizar com des interiore1 não movimentaram o knock-oul. Por felicidade para o lacto - apnorante ! E foram feli treza o seu plano de futebol. Tanto ataque como seria para desejar. Sporting, este inclui no 1eu ata zes na sua reacção, com uma bola ao ataque como à defesa, embora Porque, aobre a linha média, que um elemento que não perdoa que diminuiu a distãncia ..• Quem em frente das redei. Peyroteo é sabe ae eue tento não decidiu a implacável. Só ele pode ganhar sorte da lula! Nem a inutilização Ano IV - li S6rle ll1boe1 6 de fevereiro de 1946 N.• 166 um desafio - como se viu! de Gomes quebrou o seu ânimo. Sporting: Azevedo, Cardoso, Quando deixaram o subterrâneo Manuel Marques, Canário, Bar para se apresentarem .na segun~a ''ºP'i•cf•d• d• SOCICOAOC OC l(VISTAS GaÂFK:AS, llMllAOA rosa, Lourenço, Armando Fer parle - levavam consigo as ma11 StadLcm tO.t)J\ \,.(./\() ~ l'lll'\Ufl'\Utl\ÇAO • f\11$ l'A OC:SPORllV A reira, Cordeiro, Peyroteo, Antó• fundadas esperanças! 9*tcaueH11t1 G&.6Dll.lllHJG tl au ro.s '' • ~•st• C•cl•clio Joio Co"u'~••.