PLANO MUNICIPAL DE

DESENVOLVIMENTO

RURAL SUSTENTÁVEL 2010-2013

MUNICÍPIO DE

SÃO MANUEL

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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

Prefeitura Municipal de São Manuel

Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural

Casa da Agricultura de São Manuel

Escritório de Desenvolvimento Rural de

Período de vigência: 2010 a 2013

Apresentação

A elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável do Município de São Manuel teve como principais propósitos: - Promover a melhoria das condições de vida da população rural e indiretamente da população urbana através de sua melhor inserção na esfera econômica, a partir das potencialidades do município; - Ampliar os níveis de qualificação social de maneira que seu potencial criativo e produtivo seja melhor aproveitado; - Fortalecer a cidadania e articular-se com as instituições que atuam na região; - E promover o desenvolvimento ambiental sustentável, estimulando iniciativas que conservem, preservem e recuperem o meio ambiente rural. Em sua elaboração foi utilizada a metodologia de diagnóstico participativo, contando com a colaboração dos Membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR, Produtores Rurais, Escola Técnica Estadual “Dona Sebastiana de Barros” – E.T.E. DSB, Universidade Estadual Paulista/Fazenda Experimental de São Manuel/Unesp, Sindicato Rural de São Manuel - SRSM, Revendedora de Insumos - BIOCID, Associação Paulista de Criadores de Ovinos - ASPACO, Prefeitura Municipal de São Manuel - PMSM, Casa da Agricultura de São Manuel - CASM - e do Escritório de Desenvolvimento Rural de Botucatu – EDR Botucatu. Os participantes procuraram relacionar diversas informações e atividades, apresentando propostas para melhorias do setor rural do município. Para isto foram realizadas duas reuniões: a primeira para o

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diagnóstico do setor das Microbacias Hidrográficas Córrego Pimenta-Paraíso, Rio Claro, Córrego Santo Antônio, já trabalhada pelo Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, Ribeirão das Três Barras e Ribeirão da Igualdade e a segunda para o diagnóstico da Microbacias Hidrográficas Córrego Bom Sucesso, das Perobas e da Coruja, Córrego do Bom Fim ou Areia Branca, Médio Paraíso, Córrego da Serra e Santa Margarida, Córrego do Lageado e Córrego do Araquazinho. Essas Microbacias Hidrográficas foram escolhidas por serem as áreas de produção de alimentos e que ainda não foram tomadas pela cultura da cana-de-açúcar. Nas reuniões foram utilizadas as metodologias de diagnóstico participativo, priorizando as cadeias produtivas da Bovinocultura Leiteira, Ovinocultura de Corte, Cafeicultura e Horticultura, as quais refletem as atividades presentes nessa região. Este plano reflete a situação atual, estando sempre aberto a mudanças, através da participação da comunidade rural durante o decorrer de seu desenvolvimento.

1. Identificação e Caracterização do Município

1.1 Histórico:

O Município de São Manuel localiza-se próximo ao Rio Tietê, uma via de penetração dos bandeirantes que buscavam as riquezas mato-grossenses e goianas, estando na rota das caravanas pioneiras que, por volta de 1847 e 1848 em seus pousos para descanso, edificaram suas palhoças e organizaram as suas culturas locais. Através de uma escritura pública de 19 de abril de 1870, lavrada no Tabelião Antônio César, de Botucatu, o alferes Manoel Gomes de Faria e dona Delfina Carolina Gomes, Antonio Joaquim Mendes e dona Sinhorinha Rosa da Conceição, fizeram a doação dos primeiros 13 alqueires, no local denominado Água Clara, para o patrimônio da Capela de São Manuel. A doação se fez com a condição de que os bens reverteriam aos doadores, caso não progredisse o povoado e não se realizasse a intenção dos mesmos. Gomes de Faria doou também na ocasião um paramento, um altar, a imagem de São Manuel e a Pia Batismal. Em 02 de fevereiro de 1871, aquele terreno foi permutado por outro, onde se edificou a cidade. Foram permutantes, de um lado, Manoel José Pereira, procurador e zelador da capela e, de outro, Joaquim Antônio Pereira Pires e sua mulher Francisca Maria de Paula. A permuta foi autorizada pelo Juiz Dr. Amaral Gurgel, após ouvir o promotor de Resíduos e Capelas, Dr. Bernardo Augusto Rodrigues da Silva.

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No ano de 1874 foi edificada a Capela de São Benedito, benta em outubro desse mesmo ano e, mais tarde, sendo reedificada. O lugar onde está edificada a cidade era conhecido como Bairro do Paraíso, ou dos Tavares, que foi elevado a Freguesia através da Lei Imperial nº 51 de 7 de abril de 1880. Associando-se a Manoel Gomes de Faria e a Antônio Joaquim Mendes, Manoel Vieira Paraíso doou mais uma área adjacente ao patrimônio e, pela coincidência do primeiro ser possuidor das terras das Águas Clara do Paraíso e este último chamar-se também Manoel, resolveram dar ao local a denominação de São Manoel do Paraíso. Portanto, em 10 de março de 1885, passou a condição de vila e o nome de São Manuel do Paraíso. No início do século XX, com fazendas de café, teve um grande desenvolvimento, sendo a mola propulsora do progresso do município, que chegou a ter 28 milhões de pés em 1927. Em 1970 esse número decaiu para 11 milhões, perdendo espaço para a cana- de-açúcar, produzindo, em 1969, cerca de 350.000 toneladas; Além dessa cultura, neste mesmo ano, o município produziu aproximadamente 4.500 t de milho, 324 t de algodão, 260 t de feijão e 360 t de arroz, possuindo também um rebanho de 25.000 cabeças de gado, 10.500 cabeças de frango e cerca de 70 mil dúzias de ovos. São Manuel se destaca pela sua tradição e fé, tendo diversas rotas de turismo religioso onde se encontra na sede do município a Igreja Matriz, Santuário Santa Teresinha e Igreja de São Benedito. No distrito de Aparecida encontra-se a rota denominada "Parada da Fé", tendo o Santuário Nossa Senhora Aparecida, que é o segundo santuário a ser dedicado à Padroeira do Brasil, a grande Festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, a conhecida Festa de Aparecida de São Manuel, que atrai ao distrito cerca de 50 mil romeiros no dia 15 de agosto, e, em outubro, a Festa de Nossa Senhora Aparecida, com cerca de 5 mil pessoas visitando o Santuário. Outra grande manifestação de fé acontece no dia de Corpus Christi, com as ruas do centro da cidade enfeitadas anualmente e recebendo cerca de 40 mil turistas.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Manuel. Acesso: 02/10/2009. http://www.saomanuel.sp.gov.br/diversos/index_dados.php. Acesso: 02/10/2009. http://www.spvirtual.net/index.php?page=out&id=58480. Acesso: 02/10/2009. http://www.ferias.tur.br/informacoes/9665/sao-manuel-sp.html. Acesso: 02/10/2009. http://redeculturalassaoc.com.br/busca/municipio_detalhes.asp?municipioID=563. Acesso: 02/10/2009. LUPA – CATI/SAA (2007/08)

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1.2 Dados Geográficos:

O município localiza-se no Estado de , pertencente à Mesorregião de e Microrregião de Botucatu, tendo como municípios limítrofes ao Norte, Igaraçu do Tietê e Barra Bonita, Sul e Leste, Botucatu, Oeste, Lençóis Paulista, Sudeste, Pratânia e Botucatu, Nordeste, Mineiros do Tietê e Noroeste, Areiópolis.

Mapa do Estado com a localização do município:

Latitude: 22º43'52" Sul (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Manuel)

Longitude: 48º34'14" Oeste (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Manuel)

Altitude média: 709 m (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Manuel)

Área total do município: 65.104 hectares (Fonte: IBGE)

Área rural: 59.283 hectares (Fonte: IBGE)

Área urbana: 5.821 hectares (Fonte: IBGE) População: População total População urbana População rural Densidade demográfica 40.358 37.533 2.825 61,99 hab./km2

Fonte: http://www.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php. Acesso em 06 de outubro de 2009.

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Clima:

O município possui altitudes que variam de 450 m a 890 m, característica que propicia diferenças climáticas favoráveis ao desenvolvimento de culturas temperadas e tropicais, o que possibilita diversificação da produção, porém promove também a ocorrência do fenômeno da geada praticamente em todos os anos, atingindo principalmente as regiões de baixada, nas margens dos rios e córregos, no período de maio a agosto. Outro fenômeno observado é a ocorrência de ventos fortes que causam danos às culturas e às estruturas produtivas. Segundo a metodologia Köppen, o clima para o Município de São Manuel* é caracterizado como sendo Cfa, clima temperado quente (mesotérmico) úmido, e a temperatura média do mês mais quente é superior a 22 ºC. *Fonte: CUNHA, A.R. & MARTINS, D. Classificação climática para os municípios de Botucatu e São Manuel, SP. Irriga, v.14, n.1, p. 1- 11, 2009.

Pluviometria:

Médias de precipitação mensal de São Manuel durante o período de janeiro de 1950 a março de 2001.

Mês Precipitação média (mm) Janeiro 252,0 Fevereiro 228,0 Março 172,0 Abril 80,3 Maio 82,0 Junho 63,2 Julho 38,0 Agosto 37,9 Setembro 91,0 Outubro 148,0 Novembro 139,0 Dezembro 221,0 TOTAL 1.551,0

Fonte: CAFENOEL - período: janeiro de 1950 a março de 2001.

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A maior concentração pluviométrica do município abrange os meses de outubro a março, sendo o mês de janeiro o que apresenta maior precipitação média. Nesse período, as altas umidades e temperaturas podem favorecer a ocorrência de doenças na produção hortícola. Entre os meses de abril a setembro ocorrem as menores médias pluviométricas, sendo os meses de julho a agosto os mais secos do ano, o que demanda tecnologia de produção que forneça água de maneira a suprir as necessidades fisiológicas das plantas. A média pluviométrica atinge um valor de 1.551,0 mm por ano, entretanto, segundo os produtores rurais, o nível hídrico do solo tem diminuído ano a ano, pois se constata diminuição da vazão nos pontos de captação de água, o que torna cada vez maior os custos para perfuração de poços profundos.

Temperatura:

Temperaturas (ºC)

Mês Máxima Mínima Média Janeiro 28,1 17,4 22,8 Fevereiro 27,8 17,7 22,8 Março 27,3 17,1 22,2 Abril 26,4 15,5 21,0 Maio 23,3 13,1 18,2 Junho 21,9 11,5 16,7 Julho 22,1 11,3 16,7 Agosto 24,4 12,9 18,7 Setembro 25,1 13,7 19,4 Outubro 26,6 14,8 20,7 Novembro 27,7 15,9 21,8 Dezembro 28,4 16,8 22,6 TOTAL 25,8 14,8 20,3

Fonte: CAFENOEL - período de: janeiro de 1950 a março de 2001.

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Geologia e Relevo:

Fonte: Instituto Geológico, 2000

O relevo do município de São Manuel está inserido na unidade geomorfológica denominada Planalto Ocidental, que inclui os planaltos das regiões de Marília, e Monte Alto. O Planalto Ocidental constitui a continuidade física do reverso das Cuestas Basálticas, com a qual se limita a leste. O relevo desta província subordina-se à estrutura regional, onde as camadas sub-horizontais com suave caimento para oeste, constituem uma plataforma nivelada em cotas próximas a 500 metros nos limites orientais, atingindo na foz do rio , 247 metros de altitude. O embasamento do Planalto Ocidental é essencialmente constituído por rochas do grupo Bauru, na grande maioria arenitos que, por vezes, apresentam cimento carbonático ou silicoso. No vale dos rios Paranapanema e Pardo ocorrem também basaltos da Formação Serra Geral. O Planalto Ocidental comporta relevos monótonos, com predomínio de colinas e morrotes. Conforme destacado por Araujo Filho & Ab’Saber(1969), as vertentes escarpadas desse platô sedimentar constituem fator mais importante que a altitude na separação de tais níveis mais elevados, frente as colinas mais baixas que os envolvem,ou eventualmente neles penetram na forma de níveis embutidos de pedimentos.

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Na região de interesse, o Planalto Ocidental tem drenagem organizada predominantemente por rios conseqüentes, que possuem desenvolvimento essencialmente interno aos limites da província. A rede de drenagem principal mostra paralelismo de eixos na direção NW-SE, com rios de maior porte e corredeiras é comum ao longo das principais correntes d’água que cortam a região, geralmente condicionadas ao embasamento basáltico. O relevo dos morrotes alongados e espigões ocorrem nas regiões de Gália, , Cabrália Paulista e Pardinho, onde as declividades são mais acentuadas. Neste tipo de relevo predominam interflúvios sem orientação preferencial, topos angulosos, vertentes ravinadas com perfis retilíneos. Drenagem de média a alta densidade, padrão dendrítico, vales fechados. Ocorre em áreas restritas nas cabeceiras dos rios Turvo e Pardo, sobre substrato arenoso das formações Marília e Adamantina. A unidade denominada Planalto Residual de Botucatu encontra-se no reverso de Cuesta do interflúvio Tietê-Paranapanema, localizada entre o Planalto Central Ocidental e a Depressão Periférica. Na área de estudo, esta unidade ocorre em pequena área a sudeste, região que abrange as cidades de Pratânia, São Manuel, Pardinho e Avaré, nas cabeceiras dos Rio Novo e Pardo. As formas de relevos predominantes são denucionais, constuindo-se por colinas com topos amplos ou topos regulares e declividades entre 10 e 20%. Suas altimetrias variam entre 600 e 900 m. O entalhamento dos vales varia entre 20 e 40 m e suas dimensões interfluviais entre 250 e 1750 m. Considera-se a área susceptível a atividades erosivas, sobretudo nos setores mais inclinados das vertentes.

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Tipos de solos:

O levantamento dos solos de São Manuel baseou-se em levantamento bibliográfico existente para a região e breve reconhecimento de campo.

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LATOSSOLOS Os latossolos são solos espessos, com perfis de alteração de dezenas de metros, homogêneos, porosos, com aspecto maciço, porém friável quando seco. São solos típicos de áreas planas ou de colinas suaves e dos topos dos morrotes com declividade entre 1 e 10%. Apresentam grande capacidade de infiltração d’água superficial, graça ao grande volume de poros (em torno de 50%, em geral) e do tamanho desses poros. São, portanto, solos com pouca suscetibilidade natural a erosão, escorregamentos, etc. Os principais problemas geotécnicos desses solos advêm de uso inadequado, provocando a concentração de água em grandes volumes no solo. Se atingida a saturação total, os latossolos perdem a estrutura e sofrem colapso, provocando abatimentos no terreno. Se a concentração de água gerar sulcos na superfície do solo, rapidamente eles podem evoluir, formando grandes ravinas que, ao atingir o lençol freático, formam boçorocas de grande porte, caracterizando-se um intenso processo erosivo de difícil controle. (ABGE/IPT 1995). Os latossolos são passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens e reflorestamento. Normalmente, estão situados em relevo plano a suave-ondulado, com declividade que raramente ultrapassa 7%, o que facilita a mecanização. São profundos, porosos, bem drenados, bem permeáveis mesmo quando muito argilosos, friáveis e de fácil preparo. Apesar do alto potencial para agropecuária, parte de sua área deve ser mantida com reserva para proteção da biodiversidade desses ambientes. Segundo os mapas pedológicos do IAC/Embrapa, em São Manuel são encontrados os seguintes solos:  Latossolos Vermelho-Amarelos: o LVA 36: Distróficos relevo suave ondulado + LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos relevo plano e suave ondulado ambos A moderado textura média. o LVA 52: Distróficos + LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos ambos textura média relevo suave ondulado + ARGISSOLOS VERMELHO-AMARELOS Distróficos textura arenosa/média e média relevo suave ondulado e ondulado todos A moderado. o LVA 56: Distróficos pouco profundos + LATOSSOLOS VERMELHO- AMARELOS ambos textura argilosa relevo forte ondulado + CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb + CAMBISSOLOS HÁPLICOS latossólicos ambos textura argilosa e argilosa com cascalhos relevo montanhoso todos distróficos A moderado.

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 Latossolos Vermelhos: o LV 1: Eutroférricos e Distroférricos A moderado textura argilosa relevo plano e suave ondulado. o LV 6: Eutroférricos e Distroférricos relevo plano e suave ondulado + NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos relevo suave ondulado e ondulado ambos A moderado e chernozêmico textura argilosa.

NITOSSOLOS VERMELHOS São solos minerais, não-hidromórficos, apresentando cor vermelho-escura tendendo à arroxeada. São derivados do intemperismo de rochas básicas e ultrabásicas, ricas em minerais ferromagnesianos. Na sua maioria, são eutróficos com ocorrência menos freqüentes de distróficos e raramente álicos. Quando comparados aos latossolos, as TRs apresentam maior potencial de resposta às adubações, conseqüência de sua CTC mais elevada. Apresentam horizonte B textural, caracterizado mais pela presença de estrutura em blocos e cerosidade do que por grandes diferenças de textura entre os horizontes A e B. A textura varia de argilosa a muito argilosa e são bastante porosos (normalmente a porosidade total é superior a 50%). Uma característica peculiar é que esses solos, como os Latossolos Roxos, apresentam materiais que são atraídos pelo imã. Seus teores de ferro (Fe2O3) são elevados (superiores a 15%). Na Região do Cerrado, é comum amostras de TRs com a presença de horizonte B latossólico logo abaixo do B textural. Essas passam a se chamar Terra Roxa Estruturada Latossólica e apresentam comportamento intermediário entre Terra Roxa Estruturada e Latossolo Roxo. As Terras Roxas Estruturadas compreendem solos de grande importância agrícola; as eutróficas são de elevado potencial produtivo, e as distróficas e álicas respondem bem à aplicação de fertilizantes e corretivos. Em vista de suas características, à exceção do relevo, esses solos têm aptidão boa para lavouras e demais usos agropastoris. Relacionam-se abaixo os tipos de solos descritos:  NV 1: Eutroférricos + LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos ambos A moderado textura argilosa relevo suave ondulado e ondulado

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 NV 3: Eutróficos A moderado e chernozêmico relevo forte ondulado e montanhoso + NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos A moderado relevo forte ondulado ambos textura argilosa.

Hidrografia:

O município localiza-se na região do encontro das bacias hidrográficas Tietê/Jacaré, Tietê/ e Médio Paranapanema. Os principais rios do município são: Rio Tietê, Rio Araquá e Ribeirão Paraíso, porém, os seus afluentes são muitos e encontram-se no Mapa Municipal (anexo 1).

Bacia hidrográfica (UGRHI):

Conforme o mapa abaixo, o município localiza-se no encontro dos divisores de água das Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos: Tietê/Jacaré, Tietê/Sorocaba e Médio Paranapanema.

Fonte: IGC - http://www.igc.sp.gov.br/copm_ugrhi.htm

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I. UGRHI 13 – Tietê/Jacaré. II. UGRHI 5 – /Capivari/Jundiaí (Não faz parte). III. UGRHI 10 – Tietê/Sorocaba. IV. UGRHI 17 – Médio Paranapanema.

As Microbacias Hidrográficas do município são:

- 01 – Microbacia hidrográfica, MH, Córrego Pimenta e Paraíso; - 02 – MH Rio Claro; - 03 – MH Córrego Santo Antônio; - 04 – MH Córrego Bom Sucesso, das Perobas e da Coruja; - 05 – MH Córrego do Bom Fim ou Areia Branca; - 06 – MH Médio Paraíso; - 07 – MH Ribeirão Santo Antônio; - 08 – MH Ribeirão do Banharão; - 09 – MH Ribeirão das Três Barras; - 10 – MH Ribeirão da Igualdade; - 11 – MH Córrego da Serra e Santa Margarida; - 12 – MH Córrego do Lageado; - 13 – MH Córrego Araquazinho; - 14 – MH Córrego Santa Adélia; - 15 – MH Córrego do Serrito.

Dentro da UGRHI – 10 – Tietê-Sorocaba, o município de São Manuel não tem representação no Comitê de Bacias Hidrográficas Sorocaba e Médio Tietê – CBH-SMT, porém tem parte da área rural contida na UGRHI-10, cuja produção agrícola gira em torno da cana-de-açúcar para a produção de açúcar e álcool. Os principais efluentes líquidos industriais gerados nesta atividade são reciclados no processo industrial ou dispostos nas

áreas de cultura da cana, com objetivo de fertirrigação. (Fonte: http://www.rededasaguas.org.br/comite/relsmtseg.pdf). O Relatório de Situação dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo – Relatório Zero – 1999, aponta para a região da UGRHI 13 - Tietê-Jacaré - os seguintes problemas: elevadas demandas de água devidas à irrigação e ao setor sucro alcooleiro,

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principalmente no médio Jacaré-Guaçu e ribeirão dos Lençóis; Riscos de rebaixamento acentuado da superfície do lençol subterrâneo nas áreas urbanas de Bauru e ; Risco de poluição das águas subterrâneas nas regiões de Bauru, Araraquara, Brotas e arredores; Baixo índice de cobertura de tratamento de esgotos; Média a alta suscetibilidade a inundações nas sub-bacias dos rios Jacaré-Guaçu e Jacaré-Pepira, com agravamento nas áreas urbanizadas; Muito alta suscetibilidade a erosão nas regiões noroeste e sudeste da UGRHI. Na área do município que se encontra nesta UGRHI, também há o predomínio da cultura da cana-de-açúcar. Nesta Unidade Hidrográfica de Gerenciamento de Recursos Hídricos, o município de São Manuel tem representação no

Comitê de Bacias Hidrográficas Tietê-Jacaré – CBH-TJ (Fonte: http://www.comitepcj.sp.gov.br/download/PERH/04-07_UGRHI-13.pdf). No que diz respeito à UGRHI 17 – Médio Paranapanema - a precipitação total anual média é de 1.418 mm. Há exportação de águas para abastecimento de Botucatu, pertencente à UGRHI 10, que capta 0,32 m³/s no rio Pardo (UGRHI 17) e lança seus efluentes no rio Lavapés (UGRHI 10). As principais unidades aquíferas presentes no Médio Paranapanema e as áreas de afloramento são: 60% que correspondem ao Bauru; 39% ao Serra Geral; e 1% ao Cenozóico. Há um grande potencial de explotação do sistema aqüífero Botucatu, confinado em toda extensão do Médio Paranapanema. O Relatório Zero não apresenta a estimativa das reservas explotáveis. No aqüífero Bauru, segundo o Relatório de Qualidade das Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo 2001-2003, da CETESB, os poços desta UGRHI foram os que mostraram as maiores concentrações de bário. A poluição das águas, que se origina de várias fontes, entre as quais se destacam os efluentes domésticos, os industriais, o deflúvio superficial urbano, o deflúvio superficial agrícola e resíduos de atividades de mineração, constitui um dos principais problemas da UGRHI. Nesta Unidade Hidrográfica de Gerenciamento de Recursos Hídricos, São Manuel não tem representatividade e as principais atividades agropecuárias presentes são cana-de-açúcar, café, florestais, bovinocultura e avicultura

(Fonte: http://www.comitepcj.sp.gov.br/download/PERH/04-07_UGRHI-17.pdf).

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Malha viária municipal:

Partindo-se de São Paulo, por via rodoviária, o acesso é pela Rodovia Castelo Branco (SP-280), derivando para a Rodovia SP-209 até a cidade de Botucatu e, posteriormente, pela Rodovia Marechal Rondon (SP-300) até São Manuel. A Rodovia Marechal Rondon é a principal via de acesso a São Manuel, proporcionando uma ligação direta com a capital paulista, a centros regionais (Botucatu e Bauru), aos Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, dentre outras localidades. As vias principais de transportes do município são as Rodovias Chico Landi, Rodovia João Mellão (SP 255), Rodovia Geraldo Pereira de Barros (SP-191) e Rodovia Marechal Rondon (SP- 300), além de 34 km de estradas vicinais asfaltadas e 257 km de estradas de terra - Mapa

Municipal (anexo 1). (Fonte: http://www.saomanuel.sp.gov.br/diversos/index_dados.php). A malha viária municipal é composta por rodovias municipais tronco e radiais, conforme o Sistema Rodoviário Municipal de São Manuel. Na primeira fase do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas foram adequados 5,75 km de estradas municipais, na MH 01, 4,29 km na MH 05 e 1,80 km na MH 03, esta realizada pela Prefeitura. Entretanto ainda existem 257 km de estradas a serem adequadas. O município também é cortado por malha férrea, atualmente usada pela concessionária FERROBAN, distando 18 km da hidrovia Tietê-Paraná e 50 km do Porto Intermodal de , e possui um aeroporto com 1.000 metros de pista pavimentada, a 5 km do centro da cidade (Fonte: http://www.saomanuel.sp.gov.br/diversos/index_dados.php).

1.3 Dados Sócioculturais

População rural: 2.765 pessoas (Fonte: http://www.seade.gov.br, acesso em 07/09/2009)

O município de São Manuel possui população rural de 2.765 pessoas, que correspondem a 6,85 % da população total. Esta população é representada por funcionários que moram nas propriedades, cerca de 80 %, e pequenos proprietários, cerca de 20 %, representantes da Agricultura Familiar, trabalhadores rurais, idosos, crianças, jovens e mulheres. De acordo com os dados do IBGE, 23 % são de crianças até 15 anos de idade e 12 % acima de 65 anos.

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Acesso da População Rural a Serviços Básicos:

Assistência técnica e extensão rural:

Esse serviço é prestado pela Casa da Agricultura, Prefeitura, Aspaco, Coopercitrus e Técnicos e Empresas independentes. A Casa da Agricultura possui em seu corpo técnico 1 Engenheiro Agrônomo, 1 Zootecnista e 2 Agentes de Apoio Agropecuário, que atendem o público rural e o urbano, conforme a demanda. O público rural atendido vai desde o pequeno ao grande agricultor. Os serviços prestados são: assistência técnica e extensão rural; visitas de orientações e de trabalho em propriedades rurais do município, coleta e encaminhamento amostras de solos e plantas ao laboratório de análise de solos e plantas, interpretações de resultados de análises de amostras de solos e plantas, recomendações de correção e adubação de solos e plantas, recomendações de balanceamento de rações e uso de uréia para ruminantes, exame de verminose, seleção de animais para compra, formação e manejo de pastagem, venda de sementes, curso de ovinocultura e piscicultura, orientação para implantação de hortas comunitárias, publicação de comunicações escritas, diagnóstico de doenças e deficiências nutricionais de plantas, demonstração de métodos e resultados de aplicação de tecnologia, emissão de DAP e DAF, projeto de FEAP, orientação ao crédito, serviços de conservação de solo, auxílio à Prefeitura Municipal em Projetos como Município Verde e FEHIDRO, apoio e organização de eventos como Palestras Técnicas, Dias de Campo, Cursos, Excursões Técnicas, levantamentos de preços de produtos agropecuários praticados no município. A assistência prestada pela Prefeitura é realizada através de sua Diretoria de Agricultura de Meio Ambiente, que tem atendido produtores rurais em geral principalmente para resolução de problemas ambientais, tais como encaminhamento ao DPRN/CETESB, plantio de árvores para recomposição de matas ciliares, queimadas e lixo na zona rural, e adequação e manutenção de estradas rurais A Aspaco promove e fomenta a ovinocultura local, prestando serviços de orientação na criação de ovinos, orientação na comercialização dos produtos, serviço de registro genealógico, promoção de cursos, palestras e dias de campo, promoção e apoio em feiras, exposições e eventos, apoio e execução de programas e planos de interesse ao ovinocultor e realização e apoio em leilões e em outros meios de comercialização de ovinos e seus produtos, contando em seu corpo técnico com 4 Zootecnistas.

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A Coopercitrus conta com corpo técnico de 2 Engenheiros Agrônomos e 1 Veterinário, prestando assistência em recomendações de adubação e calagem e produtos veterinários. Já os Técnicos e Empresas independentes prestam assistências técnicas particular e atendem desde os pequenos aos grandes agricultores. Esses profissionais abrangem os Engenheiros Civis, Engenheiros Agrônomos, Zootecnistas, Médicos Veterinários e Técnicos Agrícolas.

Crédito rural e microcrédito:

São oferecidos pela rede bancária local, abrangendo os seguintes Bancos: Banco do Brasil S.A., Nossa Caixa S.A., Caixa Econômica Federal, Santander, Itaú, Bradesco, HSBC e Credicitrus. O Banco do Brasil dispõe de várias modalidades de financiamento para o atendimento das necessidades correntes na produção agropecuária, linhas de custeio financiam as despesas do dia a dia durante a produção, permitindo recursos para utilização em qualquer período da atividade, as linhas de investimento permitem a aquisição dos bens indispensáveis à produção e modernização da agricultura brasileira, como por exemplo, máquinas e tratores e para a comercialização da produção, as linhas de crédito disponíveis permitem melhor controle do fluxo de caixa, operando o FEAP e PRONAF. A Nossa Caixa S.A. dispõe de crédito rural para comercialização, cooperativismo, custeio e investimento, linha de crédito para agricultura familiar, através do PRONAF e FEAP, Programa Pró-Trator, BNDS/FINAME (Moderfrota, Finame Agrícola, BNDS moderinfra, moderagro), subvenções. A Caixa Econômica Federal oferece aos seus correntistas crédito pessoal e microcrédito. O Santander oferece ao produtor rural a linha de crédito SuperAgro, Custeio Agrícola e Agropecuário, de Sementes e Mudas, de atividades pesqueiras, Cooperativa, Comercialização e FUNCAFÉ: Custeio, Colheita, Estocagem de café e Aquisição de café – FAC, além do BNDES Automático: Financiamento destinado a projetos de implantação, modernização etc, Moderagro, Moderinfra, Prodecoop, Propflora, Finame Agrícola e Moderfrota. O Banco Itaú oferece ao produtor rural o Finame Agrícola.

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O Bradesco possui em sua linha de crédito rural: Crédito Rural - Custeio Agrícola, Pecuário e Pecuário Integração, Empréstimo do Governo Federal, Linha Especial de Crédito, Nota Promissória Rural, Investimento Agrícola, Investimento Pecuário, Fornecimento e Repasse a Cooperados, Adiantamento a Cooperados (Comercialização e Pré-Custeio), BNDES Moderagro e Propflora, Aval em CPR Financeira e Funcafé. O HSBC opera crédito rural para custeio, através de repasses de recursos controlados/recursos obrigatórios de Bancos e com recursos livres/próprios e Finame Rural. A Credicitrus oferta crédito rural para Custeio, Investimentos e Comercialização - Agrícola e Pecuário, através de repasses de recursos controlados/recursos obrigatórios de Bancos e com recursos livres/próprios.

Educação:

A Rede de Escolas está presente somente na Zona Urbana. As crianças da zona rural são transportadas pela Prefeitura Municipal até a Rede Municipal e Estadual de Ensino. A Rede Municipal possui duas escolas que recebem esses alunos para o Ensino Fundamental, já as Estaduais são quatro, porém oferecem aos alunos o Ensino Médio, além do Fundamental.

Saúde:

É oferecida através de Viaturas Municipais de Saúde, rede municipal de Centros de Saúde e Pronto Socorro do Hospital São Vicente de Paula. Há o programa de medicamentos gratuitos oferecidos pela Secretaria da Saúde Municipal e através de convênio entre a Secretaria da Saúde Municipal e Farmácia Prever. As Viaturas de Saúde possuem freqüência mensal, porém em casos de emergências os chamados são prontamente atendidos, com auxílio de ambulâncias. A população rural dispõe de médico, dentista, enfermeira e, quando há necessidade, assistente social. Anualmente ocorrem campanhas de vacinação de idosos, de crianças e animais.

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Segurança:

Atualmente não existe patrulha rural, porém há um planejamento da Polícia Militar para a implantação do Policiamento Rural no Município, que deverá contar com a parceria da CATI, Casa da Agricultura, Prefeitura, Sindicato Rural e dos próprios produtores rurais, para que se possa realizar a divulgação e o cadastramento georeferenciado das propriedades.

Transporte:

Não existe sistema público de transporte rural. Por outro lado, a Prefeitura Municipal conta com veículos para a realização do transporte escolar. Os veículos executam o transporte das crianças até as Escolas Municipais e Estaduais da Zona Urbana quatro vezes ao dia e duas, durante o período noturno, independente das condições climáticas.

Saneamento:

O Saneamento Básico Muncipal é realizado somente na Zona Urbana, através da Empresa Sabesp, que também opera a Estação de Tratamento de Esgoto de São Manuel. As propriedades rurais são compostas por 426 UPAs, que se utilizam, na sua maioria, de Fossas Negras, porém na 1ª fase do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, foram instaladas 21 Fossas Sépticas Biodigestoras, o que corresponde somente a 4,93 % das propriedades do Município. Na propriedades rurais o abastecimento de água é realizado através de poços cacimbas, semi-artesianos, artesianos e captação em minas, porém a água não recebe nenhum tipo de tratamento, sendo necessário a utilização de cloradores de água para evitar doenças comuns como diarréia, hepatite, tifo e salmonelose.

Energia elétrica:

A energia elétrica rural é oferecida e operada através da rede da CPFL, que atualmente vem realizando a troca dos postes de madeira por postes de concreto. Os problemas de falta de energia tornam-se cada vez menos freqüente e quando ocorrem são rapidamente sanados, o que em geral gira em torno de menos de 24 horas.

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Meios de comunicação;

As propriedades rurais utilizam-se de rádio, televisão e telefone. Em todas as propriedades os sinais de rádio permitem acesso às diferentes programações e sintonias; na maioria das propriedades o acesso à TV é realizado através de antenas simples de VHF/UHF e em alguns pontos é necessário o uso de antenas parabólicas. Já a telefonia fixa é muito rara e o produtor lança mão do uso da telefonia celular, que apresenta bom sinal no entorno da zona urbana, porém com problemas de transmissão e recepção na medida em que se afasta da cidade.

Cultura e Lazer:

São Manuel foi uma verdadeira potência nos tempos áureos do café, e as obras arquitetônicas e paisagísticas construídas na época ainda embelezam grandemente a cidade e a zona rural. Sua natureza composta por vales, cachoeiras, ribeirões e remanescentes de Mata Atlântica, propiciam a prática de esportes radicais. Suas festas religiosas, assim como o tradicional Corpus Christi e seu povo calmo e hospitaleiro, são marcas registradas da cidade. Com a migração da população para a zona urbana, ocorrida acentuadamente entre o final do século 20 e início do século 21, muitas festas tradicionais se tornaram raras na zona rural, tendo como remanescentes a Festa Junina anual que ocorre no Bairro Água da Rosa no mês de julho, Festa da Boa Vista, no mês de outubro, Festa de Toledo, no mês de julho, Festa da Igualdade, também no mês de julho, Festa do Guarantã, no mês de dezembro, e a Festa do Bairro dos Machados, no mês de setembro. No distrito de Aparecida encontra-se a rota denominada "Parada da Fé", tendo o Santuário Nossa Senhora Aparecida, que é o segundo santuário a ser dedicado à Padroeira do Brasil, a grande Festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, a conhecida Festa de Aparecida de São Manuel, em agosto, e, a Festa de Nossa Senhora Aparecida, em outubro. Todos os anos, milhares de pessoas comparecem todo dia 15 de agosto ao distrito de Aparecida de São Manuel para participar da festa em louvor a Nossa Senhora Aparecida, que é anualmente realizada nesta localidade. O Distrito de Aparecida de São Manuel teve seus primeiros moradores por volta de 1840, mas a primeira capela foi erigida em 1859, que ficou sendo considerado como ano de fundação da localidade. A

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igreja atual é de 1911, mas a imagem da santa que veio de Portugal, chegando ao povoado em lombo de burro, já era venerada na antiga igreja. Essa imagem de Nossa Senhora Aparecida é diferente daquela que existe na cidade do mesmo nome, no Vale do Paraíba, e lembra mais Nossa Senhora de Assunção, o que explicaria a homenagem que lhe é prestada pelos devotos no dia 15 de agosto. Mas a população da localidade e de toda a região considera que a imagem é de Nossa Senhora e a tem como milagrosa. A festa anual, sempre motivo de reencontro de amigos, oferece comes e bebes, brinquedos e até utensílios domésticos. Tão antiga como o próprio distrito, a festa é beneficente e reúne sempre pessoas que ali vão fazer suas orações, cumprir promessas e visitar a igreja, num ritual que começa logo pela manhã, após as missas, e vai até o final da tarde, formando longas filas de devotos. São Manuel também mantém viva a tradição das festividades de Corpus Christi há 59 anos, que faz parte da Rota das Manifestações Populares. Iniciado pela educadora Tereza Mazzuco, hoje se tornou uma das grandes referências turísticas do Brasil, devido a grande qualidade e variedade de desenhos estampados em tapetes e passadeiras. Durante a madrugada que antecede o dia da Procissão, membros da comunidade decoram ruas da cidade com belíssimos tapetes, transformando em verdadeiras obras de arte. No entanto São Manuel inovou mais uma vez: todo o material utilizado nas decorações é biodegradável banindo materiais como vidro, pneus moídos e substituindo- os por bagaço de cana-de-açúcar tingido, areia, pó de café, entre outros produtos. O projeto “Turista Artista” dá oportunidade ao visitante de participar ativamente desta autêntica manifestação cultural e religiosa, garantindo sua presença na confecção dos tapetes, city tour, entre outras atividades. O visitante pode usufruir da hospitalidade São- Manuelense, conhecer um pouco mais da história local e participar diretamente de um dos maiores eventos de arte e fé do interior paulista e do Brasil. Entre os meses de Agosto e Setembro, a música sertaneja típica da região, também é valorizada em São Manuel. Todo ano é realizado o Festival da Musica Sertaneja, que tem como objetivo preservar as raízes da música caipira e incentivar novos talentos. Esta Festa também faz parte da Rota das Manifestações Populares, juntamente com as Retratas no Coreto, Feira de Artesanato, Festa do Distrito de Aparecida e o Carnaval 40º. São Manuel mantém uma tradição que está se tornando cada vez mais rara no interior do Estado: todo domingo no Coreto do Jardim Municipal acontece apresentação da Sociedade Filarmônica São-Manuelense a partir das 20h, onde adultos e crianças desfrutam de ambiente seguro e tranqüilo. Junto á apresentação das Retretas de

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domingo, é realizada a feira da Associação de Artesanato de São Manuel, expondo produtos artesanais variados de grande qualidade. Em Fevereiro, a Cidade realiza o mais animado e tradicional carnaval da região, com o Desfile de Blocos Carnavalescos pela avenida e bailes populares com entrada . Os clubes também organizam bailes temáticos que garantem a diversão do público em geral. A Rota do Patrimônio Histórico e Cultural do Município conta com o Museu Histórico e Pedagógico “Pe. Manoel da Nóbrega”, criado por proposição do então vereador professor Lino José Saglietti, o Museu Histórico e Pedagógico “Padre Manuel da Nóbrega” de São Manuel, fio oficializado em 23 de janeiro de 1970 e inaugurado em 1971, graças ao esforço de um grupo de são-manuelense e apoio da artista plástica Maria Arruda Botelho de Souza Aranha. O museu é considerado um dos mais ricos do interior de São Paulo com mais de 4.000 peças catalogadas. O prédio, que tem sua arquitetura a réplica do Parlamento da cidade de Sidney – Austrália, abrigou durante muito tempo a Prefeitura e a Câmara Municipal; Jardim Público “Dr. Pereira de Rezende”, construído por volta de 1905, o Jardim Municipal recebe principalmente aos finais de semana crianças e adultos, atraídos pela beleza e tranqüilidade do local bem como pelas Retretas no Coreto que tradicionalmente são realizadas aos domingos, a partir das 20h horas; Praça Tonico e Tinoco, dupla sertaneja formada por João Salvador Perez, o “Tonico” (nascido em São Manuel em 02 de fevereiro de 1917) e José Perez, o “Tinoco” (nascido em uma fazenda em Botucatu, que hoje pertence ao município de Pratânia, em 19 de novembro de 1920). O gosto pela cantoria veio dos avós maternos Olegário e Isabel, que alegravam os colonos com suas canções, ao som de uma antiga sanfona. A primeira música que aprenderam foi “Tristeza do Jeca”, em 1925. Em 15 de agosto de 1935 fizeram a primeira apresentação profissional. Cantaram na “Festa de Aparecidinha”, em São Manuel, em uma quermesse. Junto com o primo Miguel, formaram o “Trio da Roça”. Tonico faleceu no dia 13 de agosto de 1994. O Ultimo show da dupla Tonico e Tinoco foi na cidade matogrossense de Juína, no dia 07 de agosto de 1994. Tinoco encontrou forças no amor que recebeu dos fãs e na saudade do companheiro que partiu, para continuar cantando as obras da dupla, honrando inclusive as apresentações contratadas; e Centro Histórico, que ao passear pelo centro comercial de São Manuel o visitante poderá observar um conjunto de prédios de grande valor arquitetônico, que são verdadeiros testemunhos dos tempos áureos do cultivo de café, principal atividade econômica do município de outrora. Outra rota turística é a Rota do Turismo e Lazer, que conta com o Pesqueiro Recanto Dourado, que oferece pesque-pague, pesque-solte, som ao vivo, porções,

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bebidas e sucos, e o Clube de Campo Água Nova, que em sua estrutura oferece quadra de vôlei de areia, campo de futebol, piscina natural, lagoa natural, quiosques para churrasco, serviço de bar, área de camping, apartamentos de aluguel, e sua localização é na zona rural, à beira do Rio Tietê/Represa de Barra Bonita, sendo que os visitantes podem usufruir dessa estrutura mediante recolhimento de taxa de visitação e ter um sócio como acompanhante. O Município possui também o City Tour Histórico/Religioso monitorado que conta em sua rota as Igrejas Santuário de Santa Terezinha, Capela de São Benedito, Caminhada pelo Centro de São Manuel, Praça Tonico e Tinoco, Museu Histórico e Pedagógico “Pe. Manoel da Nóbrega”, Igreja Matriz de São Manuel e Santuário de Nossa Senhora do Distrito de Aparecida. Na área de Lazer e Entretenimento, a Cidade possui como diversão noturna, a Wave’s – Discoteca do Clube Recreativo, Danceteria Makadamia, Baile do Cidão e o Baile da Terceira Idade. O Município também oferece o Cine-Teatro Municipal “Dr. Alberto Pampado”, com funcionamento diário, capacidade para 157 pessoas e rampa para acesso de deficientes físicos; a Biblioteca Municipal “Dr. Francisco Câmara Ferreira”, com funcionamento de segunda a sábados e acervo de 20 mil livros; a estrutura de esporte e lazer, que conta com o Conjunto Poli Esportivo “Airton Senna da Silva”, com a infra- estrutura: quadra poli-esportiva, pista de atletismo e piscina, Estádio Municipal “Dr. Adhemar de Barros”, Ginásio Olíce Montovan (Walter Carrer). São Manuel Tênis Clube, Clube Recreativo São Manuel, que pode ser utilizado por visitantes mediante recolhimento de taxa de visitação e sócio como acompanhante, com a infra-estrutura: sauna, sala de ginástica, piscinas, quadras poli-esportivas, campos de futebol, quadra de vôlei de areia, quadra de tênis, salão de jogos, quiosque para churrasco e pista de skate, Clube de Campo e Náutico Água Nova, que pode ser utilizado por visitantes mediante recolhimento de taxa de visitação e sócio como acompanhante, com a infra-estrutura: quadra de vôlei de areia, campo de futebol, piscina natural, lagoa natural, quiosques para churrasco, serviço de bar, área de camping, apartamentos de aluguel, com localização à beira do Rio Tietê/Represa de Barra Bonita, e o Pesqueiro Recanto Dourado, com funcionamento de terça-feira a domingo, oferecendo: pesque-pague, pesque-solte, som ao vivo, porções, bebidas e sucos. A rede hoteleira conta com as seguintes empresas: Hotel Astral, com 26 apartamentos, 66 leitos e serviços de pernoite com café-da-manhã, Hotel Rubi, com 12 apartamentos, 12 leitos e serviços de pernoite s/ café-da-manhã, Hotel Paulista, com 18

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apartamentos, 20 leitos e serviços de pernoite com café-da-manhã, Hotel Florenza, com 30 apartamentos, 60 leitos e serviços de pernoite com café-da-manhã e garagem fechada para carros. Outros serviços presentes na Cidade são: Rede Bancária com 8 Bancos, Casa Paroquial, Correios, 8 farmácias e drogarias, 6 imobiliárias, 2 lotéricas, Órgãos Municipais (Câmara Municipal, Casa da Agricultura, Diretoria de Esportes, Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de São Manuel), Polícias Militar, Civil e Guarda Municipal, 9 Postos de gasolina, 1 Hospital com Pronto Socorro e uma rede de transporte com 10 empresas. Como opções de alimentação a cidade de São Manuel conta com as seguintes opções: Restaurantes: Carrero Restaurante e Churrascaria, tendo como especialidade o churrasco; Cosa Nostra Restaurante, com especialidade self-service de comida brasileira; Restaurante e Churrascaria Portal Gaúcho, com especialidade o churrasco; Restaurante e Pizzaria Veneza, com especialidades pizzas, porções e saladas; Restaurante Nossa Casa Especialidade, com especialidade self-service de comida brasileira; Restaurante Paladar Popular, com especialidade self-service de comida brasileira. Pizzarias: Ideal Pizzaria, Pizzaria a Italianinha, Restaurante e Pizzaria Veneza, Pizzaria Brasa Viva e Pizzaria Donna Donne. Lanchonetes: Casa da Empada, com especialidade um agrande variedade de empadas; Chalé Lanches, com lanches rápidos, porções e bebidas em geral; Din Burg’s, com especialidade lanches rápidos, porções e bebidas em geral. Bar do Guirelli, com especialidade lanches rápidos, porções e bebidas em geral. Cafés: Café da Hora e Europa Pães e Doces. Sorveterias: Shopping do Sorvete I, Shopping do Sorvete II, Sorveteria Isso e Aquilo e Sorveteria Skimel. Padarias: Europa Pães e Doces, Padaria Pão Kent, Panificadora Casa do Pão, Panificadora Kipão, Panificadora Letícia e Panificadora São José. A organização de toda estrutura de Cultura, Esportes e Turismo é realizada pela Diretoria de Cultura, Esportes e Turismo. Além da organização Governamental, existe a Empresa Comando Morcego Bike que possui iniciativa na organização de passeios ciclísticos em rotas ecológicas. A fonte de todo o levantamento sobre Cultura e Lazer foi baseado nas informações contidas no site: http://www.polocuesta.com.br/saomanuel/, disponível e acessado no dia 7 de outubro de 2009.

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Organização Rural

Existem apenas duas organizações rurais presentes no Município: A Cooperativa dos Cafeicultores e Citricultores de São Paulo – COOPERCITRUS, com filial em São Manuel, e a Associação Paulista dos Criadores de Ovinos - ASPACO, com sede em São Manuel. A Coopercitrus tem abrangência no Estado de São Paulo, porém tem ações também nos Estados de , Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. No Município de São Manuel, existem 68 cooperados que se utilizam da seguinde infra-estrutura: Sede alugada com 595 m², serviços de palestras/cursos/excursões, convênios saúde, aquisição de insumos, comercialização de produtos dos associados, beneficiamento da produção, boletim informativo e assistência técnica de dois Engenheiros Agrônomos e um Médico Veterinário. A Aspaco possui abrangência Estadual, possuindo 3 associados no Município. Conta com a seguinte infra-estrutura: Sede em São Manuel cedida pela prefeitura, onde foi instalado um entreposto de ovinos, no momento desativado, porém em fase de entrar em funcionamento através de parceria com um criador particular. Possui área de recepção com uma recepcionista, sala de técnicos que prestam atendimento ao público e uma sala para reunião de diretoria. Dispõe em seu quadro de funcioários de 2 secretárias e 4 zootecnistas, que prestam assessoria aos sócios e público em geral e, nas demais atividades da entidade. Entre as suas atividades podem ser citadas a promoção de exposições de ovinos no estado, registro genealógico de animais puros, dias de campo, palestras, formação de núcleos regionais de produtores que consta atualmente com 6 grupos no estado e participante da Câmera setorial de ovinos e caprinos do estado. Mantém parcerias com o grupo MATSUDA e PREMIX. Os sócios pagam uma anuidade e em contrapartida recebem assistência técnica gratuita via telefone e é cobrada uma taxa no caso de visitas à propriedade, também recebem o informativo da Associação via jornal “O OVELHEIRO”, podem participar de exposições e leilões promovidos pela entidade, palestras e cursos. A decisão sobre as atividades que devem ser desenvolvidas pela entidade é decidida pela diretoria e executada pelo presidente. As Microbacias trabalhadas na primeira fase do PEMH foram: MBH 01 – Córregos Pimenta Paraíso, MBH 02 - Rio Claro e MBH 03 - Córrego Santo Antônio. Atualmente existem identificadas 15 MBHs, que representam todas as microbacias hidrográficas no Município. Representando a população rural fixa, estima-se um total de 2.765 pessoas,

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que correspondem a 6,85 % da população total. Esta população é representada por funcionários que moram nas propriedades, cerca de 80 %, e pequenos proprietários, cerca de 20 %, representantes da Agricultura Familiar, trabalhadores rurais, idosos, crianças, jovens e mulheres. De acordo com os dados da Fundação SEADE, 23 % são de crianças até 15 anos de idade, 12 % acima de 65 anos e razão de sexos de 97,6. As explorações agropecuárias são: horticultura, cafeicultura, cana-de-açúcar, com 32.447,5 hectares, eucaliptocultura, avicultura, bovinocultura, ovinocultura e suinocultura. O Município possui 257 Km de estradas municipais de terra e 34 Km asfaltadas. O principal problema encontrado nas mesmas são estradas ruins e conservação inadequada, em função da falta de capacitação dos operadores e fiscalização dos serviços, ocasionando com isso a dificuldade de acesso às propriedades, aumento do custo de produção pelos custos extras com manutenção de veículos e degradação ambiental causada pelos escorrimentos de água. Quanto ao crédito rural observa-se que há dificuldade de acesso ao mesmo, pela falta de divulgação e o conhecimento dos programas e linhas de crédito, burocracia e não enquadramento do perfil dos produtores nos programas, ocasionando com isso falta de investimento e comprometimento do uso de novas tecnologias, baixa produtividade e produção e aumento no custo de produção. O uso de tecnologia pelo produtor é baixo pela dificuldade de acesso às informações e resistência do produtor às novas tecnologias tendo como conseqüência baixas produtividades, renda e qualidade de vida, aumento do custo de produção, degradação ambiental e êxodo rural. O sucateamento de máquinas e implementos das propriedades também é uma realidade devido à descapitalização do produtor, falta de divulgação e dificuldade de acesso às linhas de crédito e resistência do produtor, ocasionado com isso o aumento do custo de produção e fonte de degradação ambiental. Quanto à assistência técnica o que se constata é falta da mesma na propriedade devido à resistência/cultura do produtor em não procurar assistência técnica e o distanciamento entre assistência técnica e produtor, gerando com isso queda dos principais índices produtivos, baixa renda e qualidade de vida, êxodo rural, degradação ambiental e aquisição de insumos sem recomendação técnica. A mão-de-obra é desqualificada pela resistência e falta de qualificação da mesma de ambas as partes, patrão e funcionário e êxodo rural com isso observa-se a queda dos principais índices produtivos e aumento do custo de produção.

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O cooperativismo e associativismo não é amplamente praticado, provocando desunião dos produtores o que é causado pelo individualismo e falta de conscientização dos produtores gerando enfraquecimento do setor, aumento do custo de produção e perdas de oportunidades. O custo de produção dos produtores é elevado, pelo individualismo na aquisição de insumos, baixos investimentos e uso de tecnologia, provocando efeitos nocivos como o enfraquecimento do setor, baixa rentabilidade, diminuição da qualidade de vida, êxodo rural e possibilidades de arrendamento da terra para outras atividades. A produção de alimentos é afetada pela ampliação das áreas de plantio de cana- de-açúcar e eucalipto fato esse favorecido pela descapitalização do produtor e esperança numa melhor remuneração mediante contrato de arrendamento, provocando êxodo rural, instalação de monocultura, degradação e poluição ambiental. No geral em relação ao produtor, observa-se sua descapitalização pela falta de investimentos, depreciação da propriedade, baixa tecnologia, baixa lucratividade e falta de políticas públicas, provocando êxodo rural baixa produção, possibilidade de arrendamento da terra para outras atividades e degradação ambiental. Os insumos agrícolas apresentam aumentos freqüentes nos custos devido à dependência de matéria prima externa, falta de concorrência, compras individuais por parte do produtor e altos custos de frete, tendo como conseqüência o aumento do custo de produção. Na população rural observa-se êxodo rural pelo aumento das áreas de cultivo da cana-de-açúcar, descapitalização do produtor, depreciação da propriedade e baixa qualidade de vida provocando escassez e desqualificação de mão-de-obra, queda na produção de alimentos, aumento da população e dos problemas urbanos. A qualidade de vida na zona rural é afetada por alguns fatores tais como contaminação por lixo urbano e falta de coleta de lixo rural, pela falta de conscientização das populações adjacentes, falta de lixeiras e itinerário de coleta de lixo por parte do poder público, gerando contaminação ambiental, proliferação de pragas e depreciação da propriedade; inexistência de transporte coletivo pelo baixo número de usuários pela baixa população rural, êxodo rural e falta de interesse da empresa de transporte público gerando dificuldade de locomoção e perda de qualidade de vida. Observa-se também a inexistência de saneamento básico pela falta de investimento, descapitalização e conscientização do proprietário gerando poluição do meio ambiente e riscos sanitários.

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Foi detectada a falta de segurança devido à falta de políticas públicas facilitando roubos e furtos, perda de qualidade de vida, gastos com segurança pessoal, imóveis e automóveis. Também ausência de áreas de lazer e manifestações populares pela falta de investimentos públicos e privados, provoca a perda cultural, união e interações sociais e perda de qualidade de vida. É notada também a degradação ambiental devido à descapitalização, baixo uso tecnológico, estradas ruins e mal conservadas, sucateamento de máquinas e implementos agrícolas e conscientização do proprietário e da população, gerando perda de qualidade de vida, destruição do meio ambiente e contaminação de águas superficiais e subterrâneas. Também se observa a depreciação das propriedades rurais, pela descapitalização, baixo uso de tecnologia, estradas ruins e mal conservadas, sucateamento de máquinas e implementos agrícolas e conscientização do proprietário, provocando baixa produção, baixa renda, êxodo rural, perda de qualidade de vida e avanço das áreas de plantio de cana-de-açúcar e eucalipto; constata-se a dificuldade de acesso aos meios de comunicação (telefone, Internet, TV e rádio) devido à falta de cobrança do poder público, falta de investimentos das empresas de comunicação gerando com isso perda de qualidade de vida, de oportunidades, de acesso e de novos conhecimentos.

1.4 Caracterização ambiental

As áreas do Município que fazem parte de Áreas de Proteção Ambiental - APAS – integram as APAS Corumbataí Perímetro Botucatu e Perímetro Corumbataí. A APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá - Perímetro Botucatu - foi criada através do Decreto Estadual Nº 20.960 em 08 de junho de 1983, com o objetivo de proteger os seguintes atributos: as Cuestas Basálticas; Morros Testemunhos das feições geomorfológicas locais, exemplares significativos da flora e fauna regional; o Aqüífero Guarani e o Patrimônio Arqueológico e Cultural da região, possui 218.306 hectares, com domínio de Mata Atlântica e enclaves de Cerrado, sendo que a área pertencente ao Município de São Manuel é de 8.732,24 hectares. A APA Corumbataí Perímetro Corumbataí foi criada pelo Decreto Estadual nº. 20.960, de 8 de junho de 1983, visa à proteção das Cuestas Basálticas, Morros Testemunhos das formações geomorfológicas locais, Aqüífero Guarani e o patrimônio arqueológico, representado pelo Abrigo Barandi, com registros pré- históricos de cerca de 6.000 anos, além da vegetação natural e sua fauna associada,

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possui 272.692,09 há, com domínio de Mata Atlântica e enclaves de Cerrado, sendo que somente a Ilha do Serrito Faz parte desta APA. As Áreas de Proteção Permanetes - APP - são definidas por Lei Federal n. 4771, de 15 de setembro de 1965. A referida Lei a define como: “área de preservação permanente: área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001)”. Os artigos 2º e 3º são estabelecidos naquela Lei da seguinte forma:

“Art. 2° Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a) ao longo dos rios ou de outro qualquer curso d'água, em faixa marginal cuja largura mínima será: 1 - de 5 (cinco) metros para os rios de menos de 10 (dez) metros de largura: 2 - igual à metade da largura dos cursos que meçam de 10 (dez) a 200 (duzentos) metros de distancia entre as margens; 3 - de 100 (cem) metros para todos os cursos cuja largura seja superior a 200 (duzentos) metros. 1. de 30 (trinta) metros para os rios de menos de 10 (dez) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.511, de 1986) 2. de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.511, de 1986) 3. de 100 (cem) metros para os cursos d’água que meçam entre 50 (cinqüenta) e 100 (cem) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.511, de 1986) 4. de 150 (cento e cinqüenta) metros para os cursos d’água que possuam entre 100 (cem) e 200 (duzentos) metros de largura; igual à distância entre as margens para os cursos d’água com largura superior a 200 (duzentos) metros; (Incluído dada pela Lei nº 7.511, de 1986) b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais; c) nas nascentes, mesmo nos chamados "olhos d'água", seja qual for a sua situação topográfica; d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos taboleiros ou chapadas; h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, nos campos naturais ou artificiais, as florestas nativas e as vegetações campestres. a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será: (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) 1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; (Redação dada

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pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) 2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) 3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) 4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) 5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; (Incluído pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais; c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação. (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) i) nas áreas metropolitanas definidas em lei. (Incluído pela Lei nº 6.535, de 1978) (Vide Lei nº 7.803 de 18.7.1989) Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, obervar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo.(Incluído pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989) Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas: a) a atenuar a erosão das terras; b) a fixar as dunas; c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; d) a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares; e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico; f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção; g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; h) a assegurar condições de bem- estar público. § 1° A supressão total ou parcial de florestas de preservação permanente só será admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou

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interesse social. § 2º As florestas que integram o Patrimônio Indígena ficam sujeitas ao regime de preservação permanente (letra g) pelo só efeito desta Lei. Art. 3o-A. A exploração dos recursos florestais em terras indígenas somente poderá ser realizada pelas comunidades indígenas em regime de manejo florestal sustentável, para atender a sua subsistência, respeitados os arts. 2º e 3º deste Código. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001)”.

O Município possui em seu território 4.518,0 hectares de área com Vegetação Natural, 155,6 hectares de área Vegetação de Brejo e Várzea, além de existir 2687,5 hectares de área de reflorestamento.

Fostes: http://www.documentos.aidis.cl/Trabajos%20Oral/Tema%20IX%20-%20Recursos%20H%EDdricos/IX-Teixeira-Brasil.doc. Lei Federal Nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. LUPA - CATI/SAA (2008).

Impactos ambientais:

A municipalidade planeja suas ações conforme as leis municipais ambientais (O Código Ambiental e o Código de Arborização Urbana, principalmente), focando melhorias na qualidade de vida no município; desenvolve a Educação Ambiental no município, principalmente nas escolas, interligando as ações de coleta seletiva com a comunidade, acompanhando as escolas em visitas ao Aterro Sanitário, Acapel e Galpão de Embalagens de Agrotóxicos. Promove ações que visam conscientizar toda a comunidade sobre a necessidade da existência de árvores no município, indica as variedades mais adequadas ao plantio nas calçadas e variedades nativas em seu entorno; contribui para viabilização da recuperação de áreas degradadas. O Município de São Manuel atualmente conta com um Aterro de Resíduos que atende 100% da população urbana, recebendo cerca de 550 toneladas de resíduos úmidos; conta também com coleta seletiva através de parceria com a Associação de Catadores de Papel e Papelão, que atende a área urbana, recolhendo e encaminhando para reciclagem cerca de 50 toneladas por mês. Existem as Estações de Tratamento de Esgoto de São Manuel e Aparecida que possuem um índice de 97 % de esgoto tratado, com eficiência de 87 %. São Manuel possui um Galpão de Recolhimento de Embalagens de Agrotóxicos, que atende o Município e Região, contribuindo no recolhimento e

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encaminhamento desse tipo de material para destinação correta, seja para reciclagem ou incineração, conforme o caso. Também existe o recolhimento e encaminhamento de pneus através de convênio com As áreas mais susceptíveis à erosão encontram-se na MBH 02 – Rio Claro, sendo o entorno da cidade a região com média susceptibilidade à erosão e a região da situada entre a Cidade e o Rio Tietê possui baixa susceptibilidade à erosão, sendo essa área a área com predominância do cultivo da cana-de-açúcar, porém sendo a área onde ocorrem os maiores investimentos em terraceamento. Como conseqüência, os rios localizados na MBH 02 e na cidade e seu entorno são os mais susceptíveis ao assoreamento. O Município possui deficiência na questão de áreas de Reserva Legal e Matas Ciliares, visto possuir um total de apenas 4673,6 ha de área de Vegetação Natural e de Brejo e Várzea, o que corresponde a 7,2 % de sua área total. O uso de agrotóxicos é praticamente muito explorado, pois existe uma grande área de cultivo da cana-de-açúcar, totalizando cerca de 32,4 mil hectares, cuja prática é conduzida pela industria da cana-de-açúcar, através de seus técnicos. Os demais setores da agricultura utilizam agroquímicos através de recomendações de seus próprios técnicos, técnicos de revendas dos técnicos da Casa da Agricultura. Com visão futurista, o Município de São Manuel participa do Projeto Município Verde da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, planejando as suas ações conforme as Diretivas desse Projeto. A última classificação aferida a São Manuel foi o 8º Lugar no Estado de São Paulo, o que impulsionou a municipalidade a investir no Meio Ambiente. As 10 Diretivas do Município Verde trabalhadas pela Prefeitura Municipal são: 1- ESGOTO TRATADO Implementar, através de sistema próprio, consorciado ou terceirizado, a coleta e tratamento de esgotos domésticos, eliminando a poluição dos recursos hídricos à sua jusante. Os municípios paulistas deverão ser capazes de realizar a despoluição dos dejetos em 100% até o ano de 2010 ou, na sua impossibilidade financeira, terem contratado obras e serviços ou, ainda, firmando Termo de Compromisso com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, tendo a interferência da CETESB, para que efetivem o tratamento de esgotos em 100% até o final de 2014. Nos casos de assinatura de Termos de Compromisso, a coleta e tratamento de esgotos domésticos deverão ser, no mínimo, de 30% até o final de 2010, e de 50% até o final de 2012. 2- LIXO MÍNIMO

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Estabelecer política de gestão dos resíduos sólidos, promovendo a coleta seletiva e a reciclagem, eliminando até o final de 2010 qualquer forma de deposição de lixo a céu aberto, promovendo, quando for o caso, a recuperação das áreas degradadas e a remediação das áreas contaminadas. Termos de Compromisso firmados entre os municípios e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, com a interferência da CETESB, definirão prazos e condições para equacionar as dificuldades logísticas para disposição de resíduos sólidos em aterros sanitários convenientes. 3- RECUPERAÇÃO DA MATA CILIAR Participar do programa governamental de recuperação de matas ciliares, em conjunto com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, auxiliando na delimitação e demarcação das áreas prioritárias de atuação, particularmente na proteção das principais nascentes, formadoras de mananciais de captação d’água, com apoio dos agricultores locais e segundo critérios e metas estabelecidos pelo Governo. 4- ARBORIZAÇÃO URBANA Implementar programa de arborização urbana e manutenção de áreas verdes municipais, diversificando a utilização das espécies plantadas, incluindo a manutenção do viveiro municipal, para produção de mudas com características paisagísticas ou a serem destinadas à revegetação de áreas degradadas, no perímetro urbano ou rural, preferencialmente de espécies nativas e frutíferas. 5-EDUCAÇÃO AMBIENTAL Estabelecer programa de educação ambiental para a rede pública de ensino municipal, promovendo também a conscientização da população a respeito da agenda ambiental, incluindo a participação nos mutirões ambientais a serem definidos pela SMA. 6-HABITAÇÂO SUSTENTÀVEL Definir programa para a redução de uso de madeira oriunda da Amazônia na construção civil do município auxiliando a fiscalização do comércio das madeiras locais, defendendo o uso de madeira sustentável ou oriunda de florestas plantadas. Favorecer a expedição de alvarás das construções civis que incorporem os critérios de sustentabilidade, incluindo a utilização de tecnologias tais como o reuso da água, captação de água das chuvas, sistemas alternativos de energia, e demais critérios de habitação sustentável. 7- USO DA ÁGUA Implantar um programa municipal contra o desperdício da água, nos estabelecimentos comerciais, nas atividades rurais, nas instalações industriais e nas residências

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domésticas, apoiando a cobrança do uso da água na bacia hidrográfica onde se situa o município, favorecendo e integrando-se ao trabalho do Comitê da Bacia Hidrográfica naquilo que lhe for pertinente. 8- POLUIÇÃO DO AR Apoiar o Governo estadual no programa de controle da poluição atmosférica e de gases de efeito-estufa, incluindo as emissões veiculares, particularmente as provenientes das frotas cativas de ônibus do transporte municipal e dos caminhões da frota pública, participando das campanhas contra a fumaça preta, Operação Inverno e demais iniciativas públicas na defesa da qualidade. 9- ESTRUTURA AMBIENTAL Constituir, preferencialmente por lei, órgão próprio da estrutura executiva municipal responsável pela política de proteção do meioambiente e dos recursos naturais, implantando nos municípios com população superior a 100 mil habitantes e Secretaria Municipal de Meio Ambiente. 10- CONSELHO AMBIENTAL Constituir, por lei, o Conselho Municipal de Meio Ambiente, com funções consultiva e deliberativa, adotando-se os critérios mínimos de representação a serem indicados pela SMA, assegurado-se a plena participação da comunidade científica, da sociedade civil e das organizações não governamentais na agenda ambiental local. Entretanto, na zona rural não existe saneamento básico, o que leva os produtores rurais a construírem fossas negras, que é a forma encontrada de resolver a situação por grande parte das propriedades. Até o ano de 2008 foram instaladas 21 fossas sépticas biodigestoras pelo Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, que representa apenas 4,93 % das propriedades do Município, o que mostra haver necessidade de maiores investimento nesse tipo de destinação do esgoto rural para que haja diminuição significativa desse tipo de fonte de poluição.

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1.5 Dados agropecuários Área total das UPAs: 52.857,6 hectares Número de UPAs: 426 Módulo Rural: 16 hectares a. Estrutura Fundiária Estrato UPAs Área total (ha) Nº % ha % 0 – 10 145 34,03 770,3 1,450 10 – 20 63 14,79 932,0 1,760 20 – 50 75 17,61 2.376,8 4,50 50 – 100 49 11,50 3.647,6 6,90 100 – 200 34 7,98 4.946,4 9,36 200 – 500 34 7,98 10.483,8 19,83 500 – 1000 17 3,99 12.180,8 23,04 1000 – 2000 5 1,17 6.205,1 11,74 2000 - 5000 4 0,94 11.314,8 21,41 > 5000 0 0,00 0,0 0,00 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) b. Ocupação do Solo Descrição de uso do solo N° de UPAs Área (ha) % Cultura Perene 169 3.448,7 6,52 Reflorestamento 74 2.687,5 5,08 Vegetação Natural 219 4.518,0 8,55 Área Complementar 345 1.244,7 2,35 Cultura Temporária 193 32.604,2 61,68 Pastagens 285 8.002,6 15,14 Área em descanso 16 196,3 0,37 Vegetação de brejo e várzea 19 155,6 0,29 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) c. Principais atividades agropecuárias Principais Explorações Agrícolas Área (ha) N° UPAs Cana-de-açúcar 32.447,5 165 Pastagem 7.970,0 284 Eucalipto 2.681,0 73 Laranja 1.787,7 9 Café 1.546,9 148 Milho 81,9 16 Coco-da-bahia 57,0 1 Demais 184,5 72 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

Principais Explorações Pecuárias Nº Unidade N° UPAs Avicultura de corte 1.214.339 Cabeças 10 Avicultura para ovos 520.000 Cabeças 2 Piscicultura 30.000 m² tanques 1 Bovinocultura 8.243 Cabeças 157 Suinocultura 4.305 Cabeças 23 Ovinocultura 2.686 Cabeças 29 Demais 762 Cabeças 162 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

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Principais Atividades Nº Unidade Nº Famílias Econômicas Não Agrícolas envolvidas Hotel Fazenda/Pousada/SPA 1 UPA 1 Transformação Artesanal 1 UPA 1 Outras atividades econômicas 4 UPA 4 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) d. Participação da Agropecuária na Economia Municipal

ano Município Reg. Gov. Estado Participação nas 2008 0,074900 0,238868 100,000000 Exportações do Estado (%) Participação da 2006 Agropecuária no Total do 5,21 11,44 2,11 Valor Adicionado (%) Participação da Indústria no 2006 Total do Valor Adicionado 25,83 22,70 30,18 (%) Participação dos Serviços 2006 no Total do Valor 68,96 65,86 67,72 Adicionado (%) PIB (Em milhões de reais 2006 419,26 1.274,44 802.551,69 correntes) PIB per Capita (Em reais 2006 12.139,73 9.817,15 19.547,86 correntes) Participação no PIB do 2006 0,052241 0,158798 100,000000 Estado (%) Fonte: http://www.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php e. Valor Bruto da Produção Anual da Agropecuária

Exploração Produção Anual Unidade Valor da produção Laranja 250.000 cx. 40,8 kg 2.952,50 Eucaliptus 161.000 m³ 8.855,00 Ovos 10.400.000 dz 14.740,27 Cana-de-açúcar 2.920.275 t 98.448,80 Carne bovina 28.000 @ 2.212,00 Carne de frango 3.035.848 kg 5.039,51 Café 38.673 sc 60 kg 9.337,60 Leite 1.460.000 L 988,11 Milho 6.560 sc 60 kg 121,36 Ovinos 2.686 @ 322,32 TOTAL – R$ 1.000 143.017,47 Fonte: IEA, produtores locais

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f. Identificação e descrição das principais cadeias produtivas Produto Fornecedores de Prestadores de Mão-de-obra Canais de insumos serviço comercialização Café Coopercitrus, Bayer BIOCID, Casa Particular, SICAF, Café CropScience, Pantanal da Familiar. Grava, Café Ferro e Aço, Grande Agricultura/Cati, Socó, Café Valle Agropecuária, COOPERCITRU Tesouro, VALTRA, S Cafeeira MS de TERRAVERDE, . MULTMAG, Shophing dos Pássaros, Fort Fértil, PROVET, BIOCID, Rodrival Agro, CACO AGRICOLA Hortifruticultura Coopercitrus, Bayer BIOCID, Casa Familiar, Escolas, Conab, CropScience, Pantanal da Particular Direto ao Ferro e Aço, Grande Agricultura/Cati, consumidor, Valle Agropecuária, Escola Técnica Mercado VALTRA, Agrícola Municipal, Lojas TERRAVERDE, de produtos MULTMAG, Shophing agropecuários, dos Pássaros, Fort açougues, Fértil, PROVET quitandas e BIOCID, Rodrival Agro, supermercados CACO AGRICOLA Bovinocultura Coopercitrus, Bayer Casa da Familiar, Laticínio Gege de Leite CropScience, Pantanal Agricultura/Cati, Particular Ferro e Aço, Grande Escola Técnica Valle Agropecuária, Agrícola, VALTRA, Profissionais TERRAVERDE, Liberais MULTMAG, Shophing Tito Cerqueiro dos Pássaros, Fort Fértil, PROVET, Corinoel, Santa Fé BIOCID, Rodrival Agro, CACO AGRICOLA Ovinocultura Coopercitrus, Bayer Casa da Tito Cerqueiro, DON PIG, CropScience, Pantanal Agricultura/Cati, Familiar, Açougues, Ferro e Aço, Grande ASPACO, Particular Supermercados, Valle Agropecuária, Escola Técnica Direto ao VALTRA, Agrícola, consumidor, TERRAVERDE, Profissionais FRIGOVINO, MULTMAG, Shophing Liberais, FRIGO dos Pássaros, Fort COOPERCITRU MASTER, Fértil, PROVET, S COWPIG Corinoel, Santa Fé BIOCID, Rodrival Agro, CACOAgricola

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g. Infraestrutura da Produção nas Propriedades

Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAs Trator de pneus 323,0* 124* Desintegrador, picador, triturador 130,0 121 Pulverizador tratorizado 106,0 52 Grade niveladora 95,0 72 Arado comum (bacia, aiveca) 79,0 63 Carregadeira de cana 62,0 3 Distribuidor de calcário 57,0 39 Arado escarificador 52,0 35 Grade aradora (tipo romi) 42,0 25 Implementos para tração animal 34,0 14 Conj. irrigação convencional 23,0 6 Semeadeira/adubadeira plantio convenc. 21,0 14 Microtrator 20,0 17 Desintegrador de palha (plantio direto) 14,0 9 Trator de esteiras 12,0 2 Semeadeira/plantadeira plantio direto 9,0 9 Colhedeira automotriz 9,0 1 Terraceador 9,0 2 Conj. irrigaç./gotejamento/microaspers. 9,0 7 Arado subsolador 8,0 8 Misturador de ração 7,0 7 Câmara fria 5,0 3 Colhedeira acoplada 5,0 5 Ordenhadeira mecânica 4,0 4 Conjunto de fenação 4,0 4 Ensiladeira 4,0 4 Resfriador de leite, tanque expansão 3,0 3 Batedeira de cereais 2,0 2 Conj. irrigação autopropelido 2,0 2 Computador 2,0 2 Conj. irrigação pivô central 1,0 1 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008)

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Benfeitorias de Produção Qtde. Unidade Nº UPAs Terreiro 183.561,0 m² 163 Armazém para grãos ensacados 80.008,0 Sacas 15 Estufa/plasticultura 33.851,0 m² 9 Casa de moradia total 1.127,0 Unidade 314 Casa de moradia habitada 670,0 Unidade 293 Silo para silagem 1.032,0 Ton 6 Silo para grãos 906,0 Ton 3 Depósito/tulha 202,0 Unidade 172 Barracão/galpão/garagem 178,0 Unidade 133 Açude/represa 176,0 Unidade 93 Curral/mangueira 174,0 Unidade 165 Instalações para equinos 108,0 Unidade 28 Barracão para granja/avicultura 74,0 Unidade 19 Almoxerifado/oficina 67,0 Unidade 56 Estábulo 64,0 Unidade 61 Pocilga 59,0 Unidade 44 Poço semi-artesiano 36,0 Unidade 33 Secador de grãos 33,0 Unidade 23 Máquina de benefício 25,0 Unidade 22 Balança para bovinos 15,0 Unidade 14 Fábrica de ração 7,0 Unidade 7 Balança para veículos 5,0 Unidade 2 Posto Meteorologico 4,0 Unidade 3 Galpão de pós-colheita 3,0 Unidade 3 Usina de açúcar/destilaria 1,0 Unidade 1 Engenho 1,0 Unidade 1 Alambique 1,0 Unidade 1 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008) h. Infraestrutura e Serviços Públicos de Apoio à Produção / Processamento / Comercialização

Armazens: Existem 15 UPAS com armazéns com capacidade de 80.000 sacas de grãos. São 6 UPAS com silos para silagem com capacidade de 1.032 t. 3 Upas com silos para grãos, com capacidade de 906 t. 172 UPAS com 202 tulhas/depósito. Patrulha agrícola: Não existe, porém já foram enviadas duas solicitações ao Governo Federal, as quais não foram atendidas. Entrepostos: O Município possui um entreposto de ovinos, com capacidade máxima de 100 carcaças no gancho por dia. Viveiros: 1 UPA possui 10 ha de viveiro de flores e ornamentais. Energia elétrica: Existem 323 UPAS com energia elétrica, representando aproximadamente 75 % do total de propriedades rurais. Abastecimento de água: São 33 UPAS com 36 poços semi-artesianos. Serviço de inspeção municipal: Esse é oferecido através do Município de Botucatu. Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008)

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2. Diagnóstico do Município

2.1 Análise das cadeias produtivas

Cadeias Produtivas : a. Aspectos econômicos, infraestrutura, sociais e ambientais

Pontos Positivos Pontos Negativos Cadeia Produtiva Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças - Assistência Técnica oferecida pela Casa da Agricultura/Cati, através de Zootecnista recém contratado; - Acesso ao Programa Cati-Leite; - Laticínio a 50 Km de distância do Município; - Baixo uso de - Elevado custo - Lei Federal Nº tecnologia; de produção; 11.947, de 16 de - Baixo padrão - Ampliação das junho de 2009, que genético; áreas de plantio dispõe sobre o - Baixa sanidade de cana-de- atendimento da do rebanho; açúcar e alimentação escolar - Baixa eucalipto; e do Programa produtividade; - Falta de Dinheiro Direto na - Pastagens concorrência de Escola aos alunos da depauperadas e laticínio na educação básica; solos região; - Disponibilidade de - Rebanho com degradados; - Aumentos crédito através do média produção de - Sucateamento freqüentes nos Programa Nacional leite; de máquinas e custos dos BOVINOCULTURA de Fortalecimento da - Fortalecimento do implementos das insumos; LEITEIRA Agricultura Familiar setor com a propriedades; - Êxodo rural; (PRONAF), do Fundo organização de - Mão-de-obra - Estradas ruins e de Expansão do produtores. desqualificada; Manutenção Agronegócio Paulista - Desunião do ineficiente; (FEAP), ambos setor. - Dificuldade de voltados aos - Descapitali- acesso ao agricultores zação do crédito; familiares, e através produtor rural; - Instabilidade de do Investimento - Baixa produção; preços; Agropecuário - Baixa - Falta de Tradicional (R.O.) Produtividade; assistência ofertados aos demais - Baixa técnica na agricultores; Eficiência. propriedade; - Capacitação de

Mão-de-obra, através de convênios / parcerias; - Existência de 2 fábricas de ração no Município e 1 Representante de Fábrica de Rações. - Facilidade na aquisição de insumos;

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- Assistência Técnica - Baixo uso de oferecida pela Casa tecnologia; da Agricultura; - Baixo padrão - Disponibilidade de genético; crédito através do - Baixa sanidade Programa Nacional do rebanho; de Fortalecimento da - Baixa Agricultura Familiar, produtividade; - Elevado custo do Fundo de - Pastagens de produção; Expansão do depauperadas e - Perda de área Agronegócio Paulista solos para outras ambos voltados aos degradados; atividades; agricultores - Sucateamento - Aumentos familiares, e através de máquinas e freqüentes nos das demais linhas de implementos das custos dos - Presença da crédito. propriedades. insumos; Associação - Capacitação de - Comerciali- - Estradas ruins e Paulista dos Mão-de-obra, através zação instável; Manutenção OVINOCULTURA Criadores de de convênios - Mão-de-obra ineficiente; DE CORTE Ovinos – Aspaco, /parcerias. desqualificada; - Dificuldade de com sede no - Fortalecimento do - Desunião do acesso ao Município; setor com a setor; crédito;

organização de - Pequenos - Estabilidade de produtores. Módulos preços pagos ao - Existência de 1 Produtivos; produtor; abatedouro; - Falta de estudo - Falta de - Existência de 1 de viabilidade assistência entreposto de carne econômica. técnica na de ovinos; - Êxodo rural; propriedade; - Existência de 2 - Baixa produção; fábricas de ração no - Baixa Município e 1 Produtividade; Representante de - Baixa Fábrica de Rações; Eficiência. - Facilidade na - Descapitali- aquisição de zação do insumos; produtor rural; - Baixo uso de tecnologia; - Elevado custo - Baixa de produção; - Assistência Técnica produtividade; - Perda de área oferecida pela Casa - Solos para outras da Agricultura/Cati; degradados; - O remanescente atividades - Capacitação de - Sucateamento da cafeicultura do agrícolas; Mão-de-obra, através de máquinas e Município localiza- - Poucos de convênios / implementos das se em ponto compradores; parcerias; propriedades. favorável à - Aumentos - Certificação do - Mão-de-obra produção de café freqüentes nos CAFEICULTURA café; desqualificada; de qualidade; custos dos - Linha de crédito - Desunião do - Fortalecimento do insumos; para agricultores setor; setor com a - Êxodo rural; familiares do Fundo - Baixo preço na organização de - Dificuldade de de Expansão do venda do produtores; acesso ao Agronegócio Paulista produto. crédito; (FEAP), para a - Descapitali- - Estradas ruins e produção de “Café de zação do Manutenção Qualidade”. produtor rural; ineficiente; - Baixa produção;

- Baixa Produtividade.

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- Assistência Técnica oferecida pela Casa da Agricultura/Cati; - Disponibilidade de crédito através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista, ambos voltados aos agricultores familiares, e através das demais linhas de crédito; - Aumentos - Capacitação de freqüentes nos Mão-de-obra, através custos dos de insumos; convênios/parcerias; - Falta de Mão- - Êxodo rural. - Venda de produtos de-obra, - Estradas mal para a Prefeitura principalmente conservadas; através da Lei capacitada; - Mercado local Federal Nº 11.947, - Falta de de difícil acesso; de 16 de junho de Organização dos - Apesar da 2009, que dispõe produtores; demanda por - Fortalecimento do sobre o atendimento - Uso de produtos ser setor com a da alimentação agregação de contínua e HORTICULTURA organização de escolar e do valor dos crescente, o produtores; Programa Dinheiro produtos não consumo per Direto na Escola aos praticado pela capta ainda é alunos da educação maioria dos baixo; básica; produtores; - Não há local - Venda de produtos - Descapitali- apropriado para a através do Programa zação do comercialização, Federal de aquisição produtor rural. como as feiras de alimentos, livres que realizada pela existiam Conab. antigamente. - Clima favorável; - Apesar do baixo consumo per capta, a demanda por produtos é contínua e crescente; - Facilidade na aquisição de insumos em geral; - O Município encontra-se num ponto estratégico e central do Estado; - Presença da Universidade Estadual Paulista e do Centro Paula Souza;

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2.2 Análise geral do município

O Município possui 257 Km de estradas municipais de terra e 34 Km asfaltadas. O principal problema encontrado nas mesmas são estradas ruins e conservação inadequada, em função da falta de capacitação dos operadores e fiscalização dos serviços, ocasionando com isso a dificuldade de acesso às propriedades, aumento do custo de produção pelos custos extras com manutenção de veículos e degradação ambiental causada pelos escorrimentos de água. Quanto ao crédito rural observa-se que há dificuldade de acesso ao mesmo, pela falta de divulgação e o conhecimento dos programas e linhas de crédito, burocracia e não enquadramento do perfil dos produtores nos programas, ocasionando com isso falta de investimento e comprometimento do uso de novas tecnologias, baixa produtividade e produção e aumento no custo de produção. O uso de tecnologia pelo produtor é baixo pela dificuldade de acesso às informações e resistência do produtor às novas tecnologias tendo como conseqüência baixas produtividades, renda e qualidade de vida, aumento do custo de produção, degradação ambiental e êxodo rural. O sucateamento de máquinas e implementos das propriedades também é uma realidade devido à descapitalização do produtor, falta de divulgação e dificuldade de acesso às linhas de crédito e resistência do produtor, ocasionado com isso o aumento do custo de produção e fonte de degradação ambiental. Quanto à assistência técnica o que se constata é falta da mesma na propriedade devido à resistência/cultura do produtor em não procurar assistência técnica e o distanciamento entre assistência técnica e produtor, gerando com isso queda dos principais índices produtivos, baixa renda e qualidade de vida, êxodo rural, degradação ambiental e aquisição de insumos sem recomendação técnica. A mão-de-obra é desqualificada pela resistência e falta de qualificação da mesma de ambas as partes, patrão e funcionário e êxodo rural com isso observa-se a queda dos principais índices produtivos e aumento do custo de produção. O cooperativismo e associativismo não é amplamente praticado, provocando desunião dos produtores o que é causado pelo individualismo e falta de conscientização dos produtores gerando enfraquecimento do setor, aumento do custo de produção e perdas de oportunidades.

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O custo de produção dos produtores é elevado, pelo individualismo na aquisição de insumos, baixos investimentos e uso de tecnologia, provocando efeitos nocivos como o enfraquecimento do setor, baixa rentabilidade, diminuição da qualidade de vida, êxodo rural e possibilidades de arrendamento da terra para outras atividades. A produção de alimentos é afetada pela ampliação das áreas de plantio de cana- de-açúcar e eucalipto fato esse favorecido pela descapitalização do produtor e esperança numa melhor remuneração mediante contrato de arrendamento, provocando êxodo rural, instalação de monocultura, degradação e poluição ambiental. No geral em relação ao produtor, observa-se sua descapitalização pela falta de investimentos, depreciação da propriedade, baixa tecnologia, baixa lucratividade e falta de políticas públicas, provocando êxodo rural baixa produção, possibilidade de arrendamento da terra para outras atividades e degradação ambiental. Os insumos agrícolas apresentam aumentos freqüentes nos custos devido à dependência de matéria prima externa, falta de concorrência, compras individuais por parte do produtor e altos custos de frete, tendo como conseqüência o aumento do custo de produção. Na população rural observa-se êxodo rural pelo aumento das áreas de cultivo da cana-de-açúcar, descapitalização do produtor, depreciação da propriedade e baixa qualidade de vida provocando escassez e desqualificação de mão-de-obra, queda na produção de alimentos, aumento da população e dos problemas urbanos. A qualidade de vida na zona rural é afetada por alguns fatores tais como contaminação por lixo urbano e falta de coleta de lixo rural, pela falta de conscientização das populações adjacentes, falta de lixeiras e itinerário de coleta de lixo por parte do poder público, gerando contaminação ambiental, proliferação de pragas e depreciação da propriedade; inexistência de transporte coletivo pelo baixo número de usuários pela baixa população rural, êxodo rural e falta de interesse da empresa de transporte público gerando dificuldade de locomoção e perda de qualidade de vida. Observa-se também a inexistência de saneamento básico pela falta de investimento, descapitalização e conscientização do proprietário gerando poluição do meio ambiente e riscos sanitários. Foi detectada a falta de segurança devido à falta de políticas públicas facilitando roubos e furtos, perda de qualidade de vida, gastos com segurança pessoal, imóveis e automóveis. Também ausência de áreas de lazer e manifestações populares pela falta de investimentos públicos e privados, provoca a perda cultural, união e interações sociais e perda de qualidade de vida. É notada também a degradação ambiental devido à

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descapitalização, baixo uso tecnológico, estradas ruins e mal conservadas, sucateamento de máquinas e implementos agrícolas e conscientização do proprietário e da população, gerando perda de qualidade de vida, destruição do meio ambiente e contaminação de águas superficiais e subterrâneas. Também se observa a depreciação das propriedades rurais, pela descapitalização, baixo uso de tecnologia, estradas ruins e mal conservadas, sucateamento de máquinas e implementos agrícolas e conscientização do proprietário, provocando baixa produção, baixa renda, êxodo rural, perda de qualidade de vida e avanço das áreas de plantio de cana-de-açúcar e eucalipto; constata-se a dificuldade de acesso aos meios de comunicação (telefone, Internet, TV e rádio) devido à falta de cobrança do poder público, falta de investimentos das empresas de comunicação gerando com isso perda de qualidade de vida, de oportunidades, de acesso e de novos conhecimentos.

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2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas - Recuperação de estradas municipais, - Estradas ruins e mal - Falta de capacitação - Aumento de custo de aumentar eficiência das manutenções das conservadas. dos operadores e produção e degradação estradas e capacitação dos operadores de fiscalização dos serviços. ambiental. máquinas. - Falta de divulgação e - Falta de investimentos, conhecimento dos comprometimento do uso - Aumentar e melhorar os mecanismos de - Dificuldade de acesso ao programas e linhas de de novas tecnologias, baixa divulgação dos programas e linhas de crédito. crédito, burocracia e não produtividade e produção e crédito rural e incentivar a formação de enquadramento do perfil aumento no custo de organizações de produtores. dos produtores nos produção. programas. - Lei da oferta e - Descapitalização, perda procura/Sazonalidade da - Incentivar a formação de organizações de - Instabilidade de preços. de esperança e qualidade produção e falta de produtores e a busca de novo de vida do produtor e políticas públicas de mercado/opção de venda. êxodo rural. preços mínimos - Incentivar a capacitação através de Bovinocultura de leite cursos, palestras, demonstração de - Baixas produtividades, - Dificuldade de acesso resultados, dias de campo e visitas e renda e qualidade de vida, - Baixo uso de tecnologia. às informações e assistências técnicas, e aumentar e aumento do custo de resistência do produtor às melhorar os mecanismos de divulgação produção e degradação novas tecnologias. dos programas e linhas de crédito rural e ambiental. incentivar a formação de organizações de produtores. - Incentivar a capacitação através de cursos, palestras, demonstração de - Descapitalização do resultados, dias de campo e visitas e produtor, falta de assistências técnicas, e aumentar e - Sucateamento de - Aumento do custo de divulgação e dificuldade melhorar os mecanismos de divulgação máquinas e implementos produção e fonte de de acesso às linhas de dos programas e linhas de crédito rural e das propriedades. degradação ambiental. crédito e resistência do incentivar a formação de organizações de produtor. produtores e buscar programas governamentais para aquisição de patrulha agrícola.

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- Incentivar o aumento da freqüência do - Queda dos principais - Resistência/cultura do agricultor na Casa da Agricultura através índices produtivos, baixa produtor em não procurar de cursos, palestras, eventos, - Falta de assistência renda e qualidade de vida, assistência técnica e demonstração de resultados, dias de técnica na propriedade. êxodo rural, degradação distanciamento entre campo e visitas técnicas, e aumentar e ambiental e aquisição de assistência técnica e melhorar os mecanismos de divulgação insumos sem produtor. dos produtos da Casa da Agricultura. recomendação.

- Resistência e falta de - Queda dos principais - Incentivar a capacitação através de qualificação da mão-de- - Mão-de-obra índices produtivos e cursos, palestras, eventos, demonstração obra de ambas as partes, desqualificada. aumento do custo de de resultados, dias de campo e visitas patrão-funcionário, e produção. técnicas. êxodo rural. Enfraquecimento do setor, - Individualismo e falta de aumento do custo de conscientização dos - Incentivar a formação de organizações de produção, produtores. produtores e a capacitação através de baixa rentabilidade, - Desunião do setor. - Individualismo na cursos, palestras, demonstração de Bovinocultura de leite diminuição da qualidade de aquisição de insumos, resultados, dias de campo e visitas e vida, êxodo rural e de baixos investimentos e assistências técnicas. arrendamento da terra para uso de tecnologia. outras atividades. - Descapitalização do - Oferecer alternativas viáveis produtor e esperança economicamente ao produtor do Município - Ampliação das áreas de - Êxodo rural, instalação numa melhor e incentivar a sua capacitação através de plantio de cana-de-açúcar e monocultura, degradação e remuneração mediante cursos, palestras, demonstração de eucalipto. poluição ambiental. contrato de resultados, dias de campo e visitas e arrendamento. assistências técnicas. - Incentivar a sua capacitação através de - Falta de investimentos, cursos, palestras, demonstração de - Êxodo rural, baixa depreciação da resultados, dias de campo e visitas e produção, possibilidade de - Descapitalização do propriedade, baixa assistências técnicas, e aumentar e arrendamento da terra para produtor rural. tecnologia, baixa melhorar os mecanismos de divulgação outras atividades e lucratividade e falta de dos programas e linhas de crédito rural e degradação ambiental. políticas públicas. incentivar a formação de organizações de produtores.

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- Baixa produção e falta - Incentivar o uso de tecnologias para - Falta de concorrência de de investimentos na - Monopólio de preço. aumentar a produção e a busca por novos laticínio na região. região. laticínios. - Dependência de matéria prima externa, falta de - Incentivar a formação de organizações de - Aumentos freqüentes nos - Aumento do custo de concorrência, compras produtores e a aquisição de insumos em custos dos insumos. produção. Bovinocultura de leite individuais e altos custos conjunto. de frete. - Aumento das áreas de - Escassez e - Oferecer alternativas viáveis cultivo da cana-de- desqualificação de mão-de- economicamente ao produtor do Município - Êxodo rural. açúcar, descapitalização obra, queda na produção e incentivar a sua capacitação através de do produtor depreciação de alimentos, aumento da cursos, palestras, demonstração de da propriedade e baixa população e dos problemas resultados, dias de campo e visitas e qualidade de vida. urbanos. assistências técnicas. - Recuperação de estradas municipais, - Falta de capacitação - Aumento de custo de - Estradas ruins e mal aumentar eficiência das manutenções das dos operadores e produção e degradação conservadas. estradas e capacitação dos operadores fiscalização dos serviços. ambiental. das máquinas. - Falta de divulgação e - Falta de investimentos, conhecimento dos comprometimento do uso - Aumentar e melhorar os mecanismos de programas e linhas de - Dificuldade de acesso ao de novas tecnologias, baixa divulgação dos programas e linhas de crédito, burocracia e não crédito. produtividade e produção e crédito rural e incentivar a formação de enquadramento do perfil aumento no custo de organizações de produtores. dos produtores nos produção. programas. Ovinocultura de corte - Descapitalização, perda - Lei da oferta e - Incentivar a formação de organizações de - Estabilidade de preços de esperança e qualidade procura/Sazonalidade da produtores e a busca de novo pagos ao produtor. de vida do produtor e produção. mercado/opção de venda. êxodo rural. - Incentivar a capacitação através de - Baixas produtividades, cursos, palestras, dias de campo e visitas e - Dificuldade de acesso renda e qualidade de vida, assistências técnicas, e aumentar e às informações e - Baixo uso de tecnologia. aumento do custo de melhorar os mecanismos de divulgação resistência do produtor às produção e degradação dos programas e linhas de crédito rural e novas tecnologias. ambiental. incentivar a formação de organizações de produtores.

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- Incentivar a capacitação através de cursos, palestras, demonstração de - Descapitalização do resultados, dias de campo e visitas e produtor, falta de assistências técnicas, e aumentar e - Sucateamento de - Aumento do custo de divulgação e dificuldade melhorar os mecanismos de divulgação máquinas e implementos produção e fonte de de acesso às linhas de dos programas e linhas de crédito rural e das propriedades. degradação ambiental. crédito e resistência do incentivar a formação de organizações de produtor. produtores e buscar programas governamentais para aquisição de patrulha agrícola. - Enfraquecimento da - Falta de organização do - Incentivar a formação de organizações de atividade e possibilidade de - Comercialização instável. setor e união dos produtores e a busca de novo arrendamento da terra para produtores. mercado/opção de venda. outras atividades. - Queda dos principais - Incentivar o aumento da freqüência do - Resistência/cultura do índices produtivos, baixa agricultor na Casa da Agricultura através produtor em não procurar renda e qualidade de vida, de cursos, palestras, eventos, - Falta de assistência assistência técnica e êxodo rural, degradação demonstração de resultados, dias de Ovinocultura de corte técnica na propriedade. distanciamento entre ambiental e aquisição de campo e visitas técnicas, e aumentar e assistência técnica e insumos sem melhorar os mecanismos de divulgação produtor. recomendação. dos produtos da Casa da Agricultura. - Resistência e falta de - Queda dos principais - Incentivar a capacitação através de qualificação da mão-de- - Mão-de-obra índices produtivos e cursos, palestras, eventos, demonstração obra de ambas as partes, desqualificada. aumento do custo de de resultados, dias de campo e visitas patrão-funcionário, e produção. técnicas. êxodo rural. - Incentivar a formação de organizações de - Enfraquecimento do setor, - Individualismo e falta de produtores através de palestras sobre aumento do custo de - Desunião do setor. conscientização dos cooperativismo e associativismo e visitas a produção e perda de produtores. cooperativas e/ou associações já oportunidades. estabelecidas. - Incentivar a capacitação através de - Pequenos Módulos - Atividade secundária da cursos, palestras, eventos, demonstração - Baixa produção, baixa Produtivos e falta de estudo propriedade, falta de de resultados, dias de campo e visitas renda e alto custo. de viabilidade econômica. domínio da atividade. técnicas e incentivar estudos de viabilidade econômica.

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- Enfraquecimento do setor, baixa rentabilidade, - Incentivar a formação de organizações de - Individualismo na diminuição da qualidade de produtores e a capacitação através de - Elevado custo de aquisição de insumos, vida, êxodo rural e cursos, palestras, demonstração de produção; baixos investimentos e possibilidade de resultados, dias de campo e visitas e uso de tecnologia. arrendamento da terra para assistências técnicas. outras atividades. - Descapitalização do - Oferecer alternativas viáveis produtor e esperança economicamente ao produtor do Município - Êxodo rural, instalação - Perda de área para outras numa melhor e incentivar a sua capacitação através de monocultura, degradação e atividades; remuneração mediante cursos, palestras, demonstração de poluição ambiental. contrato de resultados, dias de campo e visitas e arrendamento. assistências técnicas. - Incentivar a sua capacitação através de - Falta de investimentos, cursos, palestras, demonstração de - Êxodo rural, baixa depreciação da resultados, dias de campo e visitas e produção, possibilidade de - Descapitalização do propriedade, baixa assistências técnicas, e aumentar e arrendamento da terra para Ovinocultura de corte produtor rural; tecnologia, baixa melhorar os mecanismos de divulgação outras atividades e lucratividade e falta de dos programas e linhas de crédito rural e degradação ambiental. políticas públicas. incentivar a formação de organizações de produtores. - Dependência de matéria prima externa, falta de - Incentivar a formação de organizações de - Aumentos freqüentes nos concorrência, compras - Aumento do custo de produtores e a aquisição de insumos em custos dos insumos; individuais por parte do produção. conjunto. produtor e altos custos de frete. - Escassez e - Aumento das áreas de desqualificação de mão-de- - Oferecer alternativas viáveis cultivo da cana-de- obra, queda na produção economicamente ao produtor do Município açúcar, descapitalização de alimentos, aumento da e incentivar a sua capacitação através de - Êxodo rural; do produtor, depreciação população e dos problemas cursos, palestras, demonstração de da propriedade e baixa urbanos. resultados, dias de campo e visitas e qualidade de vida. assistências técnicas.

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- Falta de divulgação e - Falta de investimentos, conhecimento dos comprometimento do uso - Aumentar e melhorar os mecanismos de programas e linhas de - Dificuldade de acesso ao de novas tecnologias, baixa divulgação dos programas e linhas de crédito, burocracia e não crédito. produtividade e produção e crédito rural e incentivar a formação de enquadramento do perfil aumento no custo de organizações de produtores. dos produtores nos produção. programas. - Recuperação de estradas municipais, - Falta de capacitação - Aumento de custo de - Estradas ruins e mal aumentar eficiência das manutenções das dos operadores e produção e degradação conservadas. estradas e capacitação dos operadores fiscalização dos serviços. ambiental. das máquinas. - Incentivar a capacitação através de cursos, palestras, demonstração de - Baixas produtividades, - Dificuldade de acesso resultados, dias de campo e visitas e renda e qualidade de vida, às informações e assistências técnicas, e aumentar e - Baixo uso de tecnologia. aumento do custo de resistência do produtor às melhorar os mecanismos de divulgação produção e degradação novas tecnologias. dos programas e linhas de crédito rural e ambiental. Cafeicultura incentivar a formação de organizações de produtores. - Incentivar a capacitação através de cursos, palestras, demonstração de - Descapitalização do resultados, dias de campo e visitas e produtor, falta de assistências técnicas, aumentar e melhorar - Sucateamento de - Aumento do custo de divulgação e dificuldade os mecanismos de divulgação dos máquinas e implementos produção e fonte de de acesso às linhas de programas e linhas de crédito rural, das propriedades. degradação ambiental. crédito e resistência do incentivar a formação de organizações de produtor. produtores e buscar programas governamentais para aquisição de patrulha agrícola. - Resistência e falta de qualificação da mão-de- - Queda dos principais - Incentivar a capacitação através de - Mão-de-obra obra de ambas as partes, índices produtivos e cursos, palestras, eventos, demonstração desqualificada. patrão-funcionário, e aumento do custo de de resultados, dias de campo e visitas êxodo rural. produção. técnicas.

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- Enfraquecimento do setor, - Incentivar a formação de organizações de - Individualismo e falta de aumento do custo de produtores através de palestras sobre - Desunião do setor. conscientização dos produção e perda de cooperativismo e associativismo e visitas a produtores. oportunidades. cooperativas e/ou associações já estabelecidas. - Falta de organização do - Enfraquecimento da - Incentivar a formação de organizações de setor e união dos atividade, possibilidade de produtores e incentivar a capacitação - Baixo preço na venda do produtores, falta de arrendamento da terra para através de cursos, palestras, eventos, produto. políticas públicas, café de outras atividades e baixa demonstração de resultados, dias de baixo padrão. renda. campo e visitas técnicas. baixa rentabilidade, - Incentivar a formação de organizações de - Individualismo na diminuição da qualidade de produtores e a capacitação através de - Elevado custo de aquisição de insumos, vida, êxodo rural e cursos, palestras, demonstração de produção. baixos investimentos e possibilidade de resultados, dias de campo e visitas e uso de tecnologia. arrendamento da terra para assistências técnicas. outras atividades. - Descapitalização do - Oferecer alternativas viáveis produtor e esperança - Enfraquecimento do setor, economicamente ao produtor do Município Cafeicultura - Perda de área para outras numa melhor - Êxodo rural, instalação e incentivar a sua capacitação através de atividades agrícolas. remuneração mediante monocultura, degradação e cursos, palestras, demonstração de contrato de poluição ambiental. resultados, dias de campo e visitas e arrendamento. assistências técnicas. - Incentivar a sua capacitação através de - Falta de investimentos, - Êxodo rural, baixa cursos, palestras, , dias de campo e visitas depreciação da produção, possibilidade de e assistências técnicas, e aumentar e - Descapitalização do propriedade, baixa arrendamento da terra para melhorar os mecanismos de divulgação produtor rural. tecnologia, baixa outras atividades e dos programas e linhas de crédito rural e lucratividade e falta de degradação ambiental. incentivar a formação de organizações de políticas públicas. produtores. - Incentivar a formação de organizações de produtores, incentivar a capacitação - Diminuição drástica da - Enfraquecimento do setor através de cursos, palestras, área de produção do café - Poucos compradores. e pouca capacidade de demonstração de resultados, dias de na região e queda da negociação dos preços. campo e visitas e assistências técnicas e produção. incentivar a busca por novos mercados e agregação de valor.

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- Dependência de matéria prima externa, falta de - Aumentos freqüentes nos - Incentivar a formação de organizações de concorrência, compras - Aumento do custo de custos dos insumos. produtores e a aquisição de insumos em individuais por parte do produção. conjunto. produtor e altos custos de frete. - Aumento das áreas de - Escassez e - Oferecer alternativas viáveis cultivo da cana-de- desqualificação de mão-de- economicamente ao produtor do Município açúcar, descapitalização obra, queda na produção e incentivar a sua capacitação através de - Êxodo rural. Cafeicultura do produtor, depreciação de alimentos, aumento da cursos, palestras, demonstração de da propriedade e baixa população e dos problemas resultados, dias de campo e visitas e qualidade de vida. urbanos. assistências técnicas. - Incentivar a formação de organizações de - Baixa oferta, renda e produtores, a capacitação através de Falta de investimentos, qualidade de vida, cursos, palestras, eventos, demonstração aumento do custo de enfraquecimento do setor, - Baixa produção. de resultados, dias de campo e visitas produção e colheitas êxodo rural e possibilidade técnicas e aumentar e melhorar os ineficientes. de arrendamento da terra mecanismos de divulgação dos programas para outras atividades. e linhas de crédito rural. - Falta de divulgação e - Falta de investimentos, conhecimento dos comprometimento do uso - Aumentar e melhorar os mecanismos de - Dificuldade de acesso ao programas e linhas de de novas tecnologias, baixa divulgação dos programas e linhas de crédito crédito, burocracia e não produtividade e produção e crédito rural e incentivar a formação de enquadramento do perfil aumento no custo de organizações de produtores. dos produtores . produção. - Resistência e falta de - Queda dos principais - Incentivar a capacitação através de qualificação da mão-de- - Falta de mão-de-obra, índices produtivos e cursos, palestras, eventos, demonstração Horticultura obra de ambas as partes, principalmente capacitada. aumento do custo de de resultados, dias de campo e visitas patrão-funcionário, e produção. técnicas. êxodo rural. - Poucos produtores - Incentivar a formação de organizações de produzindo, diminuição da - Monopólio de mercado produtores, a capacitação através de - Mercado local de difícil renda, êxodo rural, perda e falta de união dos cursos, palestras, eventos, demonstração acesso. de áreas para pequenos produtores. de resultados, dias de campo e visitas monoculturas, degradação técnicas e a volta das feiras livres. ambiental.

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- Desnutrição, baixa - Incentivar a reeducação alimentar na - Baixo consumo per capta. Cultural demanda, diminuição da família e escolas. renda. - Incentivar a formação de organizações de - Enfraquecimento do setor, - Individualismo e falta de produtores através de palestras sobre - Falta de Organização dos aumento do custo de conscientização dos cooperativismo e associativismo e visitas a produtores. produção e perda de produtores. cooperativas e/ou associações já oportunidades. estabelecidas. - Incentivar a formação de organizações de - Falta de conhecimento produtores através de palestras sobre tecnológico e cooperativismo e associativismo e visitas a mercadológico, de união - Produtos comercializados cooperativas e/ou associações já - Pouca utilização da dos produtores, baixos in natura, perda de nicho estabelecidas, capacitação através de agregação de valor nos investimentos, de mercado e de aumento cursos, palestras, eventos, demonstração produtos pelos produtores. descapitalização do de renda do produtor. de resultados, dias de campo e visitas produtor e falta oferta de técnicas e aumentar e melhorar os cursos sobre o assunto. mecanismos de divulgação dos programas e linhas de crédito rural. Horticultura - Dificuldade de acesso ao - Incentivar a formação de organizações de - Não há local apropriado mercado, monopólio de - Falta de união dos produtores, a capacitação através de para a comercialização, mercado, produtos com produtores e de políticas cursos, palestras, eventos, demonstração como as feiras livres que baixo valor comercial, públicas. de resultados, dias de campo e visitas existiam antigamente. êxodo rural, técnicas e a volta das feiras livres. enfraquecimento do setor . - Falta de investimentos, - Incentivar a sua capacitação em cursos, - Êxodo rural, baixa depreciação da palestras, dias de campo e assistência produção, possibilidade de - Descapitalização do propriedade, baixa técnica, e aumentar e melhorar os arrendamento da terra para produtor rural. tecnologia, baixa mecanismos de divulgação dos programas outras atividades e lucratividade e falta de e linhas de crédito rural e incentivar a degradação ambiental. políticas públicas. formação de organizações de produtores. - Dependência de matéria prima externa, falta de - Incentivar a formação de organizações de - Aumentos freqüentes nos concorrência, compras - Aumento do custo de produtores e a aquisição de insumos em custos dos insumos; individuais por parte do produção. conjunto. produtor e alto custo do frete.

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- Aumento das áreas de - Escassez e - Oferecer alternativas viáveis cultivo da cana-de- desqualificação de mão-de- economicamente ao produtor do Município açúcar, descapitalização obra, queda na produção e incentivar a sua capacitação através de Horticultura - Êxodo rural. do produtor, depreciação de alimentos, aumento da cursos, palestras, demonstração de da propriedade e baixa população e dos problemas resultados, dias de campo e visitas e qualidade de vida. urbanos. assistências técnicas.

2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas Oportunidades/ Cadeia Produtiva Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas Potencialidades - Resistência/cultura do - Incentivar o aumento da freqüência do - Assistência Técnica - Aumento da produção, da produtor em não procurar agricultor na Casa da Agricultura através oferecida pela Casa da renda, da qualidade de assistência técnica e de cursos, palestras, eventos, dias de Agricultura/Cati, através de vida, fixação do homem no distanciamento entre campo e visitas técnicas, e aumentar e Zootecnista recém campo e redução dos assistência técnica e melhorar os mecanismos de divulgação contratado; impactos ambientais. produtor. dos produtos da Casa da Agricultura. - Incentivar o aumento da freqüência do - Aumento da produção, da agricultor na Casa da Agricultura através renda, da qualidade de de cursos, palestras, eventos, - Acesso ao Programa Cati- - Resistência e falta de vida, fixação do homem no demonstração de resultados, dias de Leite; acesso às informações. campo e redução dos campo e visitas técnicas, e aumentar e impactos ambientais. melhorar os mecanismos de divulgação Bovinocultura de Leite dos produtos da Casa da Agricultura. - Aumento da produção, da - Incentivar a formação de organizações de renda, da qualidade de produtores, a capacitação através de - Laticínio a 50 Km de - Baixas produção e vida, fixação do homem no cursos, palestras, eventos, dias de campo distância do Município; tecnologia. campo e redução dos e visitas técnicas e a aquisição de impactos ambientais. resfriadores comunitários. - Lei Federal Nº 11.947, de - Incentivar a formação de organizações de 16 de junho de 2009, que - Aumento da produção, da produtores, a capacitação através de - Trata-se de programa dispõe sobre o atendimento renda, da qualidade de cursos, palestras, eventos, demonstração recente, necessidade do da alimentação escolar e vida, fixação do homem no de resultados, dias de campo e visitas produto ser do Programa Dinheiro campo e redução dos técnicas e a aquisição de resfriadores industrializado. Direto na Escola aos impactos ambientais. comunitários e/ou a criação de alunos da educação básica; minilaticínio.

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- Disponibilidade de crédito através do Programa Nacional de Fortalecimento - Falta de divulgação e da Agricultura Familiar conhecimento dos - Aumento da produção, da - Aumentar e melhorar os mecanismos de (PRONAF), do Fundo de programas e linhas de renda, da qualidade de divulgação dos programas e linhas de Expansão do Agronegócio crédito, burocracia e não vida, fixação do homem no crédito rural e incentivar a formação de Paulista (FEAP), ambos enquadramento do perfil campo e redução dos organizações de produtores. voltados aos agricultores dos produtores nos impactos ambientais. familiares, e através das programas. demais linhas de crédito agropecuário. Bovinocultura de Leite - Capacitação de Mão-de- obra, através de - Aumento da produção, da - Incentivar a capacitação através de convênios/parcerias entre - Desinteresse e renda, da qualidade de cursos, palestras, eventos, demonstração Prefeitura, Sindicato Rural, resistência na busca de vida, fixação do homem no de resultados, dias de campo e visitas E.T.E., Senar, Sebrae, capacitação. campo e redução dos técnicas. Unesp e Casa da impactos ambientais. Agricultura/Cati; - Aumento da produção, da - Fortalecimento do setor renda, da qualidade de - Incentivar a formação de organizações de com a organização de - Individualismo. vida, fixação do homem no produtores. produtores. campo e redução dos impactos ambientais. - Resistência/cultura do - Incentivar o aumento da freqüência do - Assistência Técnica - Aumento da produção, da produtor em não procurar agricultor na Casa da Agricultura através oferecida pela Casa da renda, da qualidade de assistência técnica e de cursos, palestras, eventos, dias de Agricultura/Cati, através de vida, fixação do homem no distanciamento entre campo e visitas técnicas, e aumentar e Zootecnista recém campo e redução dos assistência técnica e melhorar os mecanismos de divulgação contratado. impactos ambientais. produtor. dos produtos da Casa da Agricultura. Ovinocultura de corte - Falta de divulgação e conhecimento dos - Aumento da produção, da - Disponibilidade de crédito - Aumentar e melhorar os mecanismos de programas e linhas de renda, da qualidade de através de FEAP, PRONAF divulgação dos programas e linhas de crédito, burocracia e não vida, fixação do homem no e das demais linhas de crédito rural e incentivar a formação de enquadramento do perfil campo e redução dos crédito agropecuário. organizações de produtores. dos produtores nos impactos ambientais. programas.

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- Capacitação de Mão-de- obra, através de - Aumento da produção, da - Incentivar a capacitação através de convênios/parcerias entre - Desinteresse e renda, da qualidade de cursos, palestras, eventos, demonstração Prefeitura, Sindicato Rural, resistência na busca de vida, fixação do homem no de resultados, dias de campo e visitas E.T.E., Senar, Sebrae, capacitação. campo e redução dos técnicas. Ovinocultura de corte Unesp e Casa da impactos ambientais. Agricultura/Cati. - Aumento da produção, da - Fortalecimento do setor renda, da qualidade de vida - Incentivar a formação de organizações de com a organização de - Individualismo. e redução dos impactos produtores. produtores ambientais. - Resistência/cultura do - Incentivar o aumento da freqüência do - Aumento da produção, da produtor em não procurar agricultor na Casa da Agricultura através - Assistência Técnica renda, da qualidade de assistência técnica e de cursos, palestras, eventos, dias de oferecida pela Casa da vida, fixação do homem no distanciamento entre campo e visitas técnicas, e aumentar e Agricultura/Cati. campo e redução dos assistência técnica e melhorar os mecanismos de divulgação impactos ambientais. produtor. dos produtos da Casa da Agricultura. - Capacitação de Mão-de- - Aumento da produção, da obra, através de - Incentivar a capacitação através de - Desinteresse e renda, da qualidade de convênios/parcerias entre cursos, palestras, eventos, demonstração resistência na busca de vida, fixação do homem no Prefeitura, Sindicato Rural, de resultados, dias de campo e visitas capacitação. campo e redução dos E.T.E., Senar, Sebrae, técnicas. impactos ambientais. Unesp e CATI Cafeicultura - Aumento da produção, da - Fortalecimento do setor renda, da qualidade de vida - Incentivar a formação de organizações de com a organização de - Individualismo. e redução dos impactos produtores. produtores. ambientais. - Falta de conhecimento - Aumento da produção, da - Aumentar e melhorar os mecanismos de e resistência aos renda, da qualidade de vida divulgação dos programas e linhas de - Certificação do café. modelos de adequação e redução dos impactos crédito rural e incentivar a formação de do processo produtivo. ambientais. organizações de produtores. - Falta de divulgação e - Aumento da produção, da - Linha de crédito para - Aumentar e melhorar os mecanismos de das linhas de crédito, renda, da qualidade de agricultores familiares do divulgação dos programas e linhas de burocracia e não vida, fixação do homem no FEAP para a produção de crédito rural e incentivar a formação de enquadramento dos campo e redução dos “Café de Qualidade”. organizações de produtores. produtores. impactos ambientais.

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- Resistência/cultura do - Incentivar o aumento da freqüência do - Aumento da produção, da produtor em não procurar agricultor na Casa da Agricultura através - Assistência Técnica renda, da qualidade de assistência técnica e de cursos, palestras, eventos, dias de oferecida pela Casa da vida, fixação do homem no distanciamento entre campo e visitas técnicas, e aumentar e Agricultura/Cati. campo e redução dos assistência técnica e melhorar os mecanismos de divulgação impactos ambientais. produtor. dos produtos da Casa da Agricultura. - Falta de divulgação e - Aumento da produção, da - Disponibilidade de crédito conhecimento dos - Aumentar e melhorar os mecanismos de renda, da qualidade de através de FEAP, PRONAF programas e linhas de divulgação dos programas e linhas de vida, fixação do homem no e das demais linhas de crédito, burocracia e não crédito rural e incentivar a formação de campo e redução dos crédito agropecuário. enquadramento dos organizações de produtores. impactos ambientais. produtores. - Capacitação de Mão-de- - Aumento da produção, da obra, através de - Aumentar e melhorar os mecanismos de - Desinteresse e renda, da qualidade de convênios/parcerias entre divulgação dos programas e linhas de resistência na busca de vida, fixação do homem no Prefeitura, Sindicato Rural, crédito rural e incentivar a formação de capacitação. campo e redução dos E.T.E., Senar, Sebrae, organizações de produtores. impactos ambientais. Unesp e CATI; Horticultura - Aumento da produção, da - Incentivar a formação de organizações de - Fortalecimento do setor renda, da qualidade de produtores, a capacitação através de com a organização de - Individualismo. vida, fixação do homem no cursos, palestras, eventos, visitas técnicas produtores. campo e redução dos e a aquisição de resfriadores comunitários impactos ambientais. e/ou a criação de minilaticínio. - Venda de produtos para a Prefeitura através da Lei Federal Nº 11.947, de 16/06/2009, que dispõe - Trata-se de programas sobre o atendimento da recentes, há necessidade - Aumento da produção, da alimentação escolar e do do produto ser renda, da qualidade de - Incentivar a formação de organizações de Programa Dinheiro Direto padronizado e vida, fixação do homem no produtores. na Escola aos alunos da competitivo e o produtor campo e redução dos educação básica e venda deve ser agricultor impactos ambientais. de produtos através do familiar. Programa Federal de aquisição de alimentos, realizada pela Conab.

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2.5 Avaliação das dificuldades gerais do município Assunto/tema Dificuldade/Problema Causas Efeitos Ações propostas - Dificuldade de acesso, - Recuperação de estradas municipais, - Falta de capacitação - Estradas ruins e aumento de custo de aumentar eficiência das manutenções das Estradas rurais dos operadores e conservação inadequada. produção e degradação estradas e capacitação dos operadores das fiscalização dos serviços. ambiental. máquinas. - Falta de divulgação e - Falta de investimentos, conhecimento dos comprometimento do uso - Aumentar e melhorar os mecanismos de programas e linhas de - Dificuldade de acesso ao de novas tecnologias, baixa divulgação dos programas e linhas de Crédito rural. crédito, burocracia e não crédito. produtividade e produção e crédito rural e incentivar a formação de enquadramento do perfil aumento no custo de organizações de produtores. dos produtores nos produção. programas. - Incentivar a capacitação através de - Baixas produtividades, cursos, palestras, dias de campo e visitas e - Dificuldade de acesso renda e qualidade de vida, assistências técnicas, e aumentar e às informações e Tecnologia. - Baixo uso de tecnologia. aumento do custo de melhorar os mecanismos de divulgação dos resistência do produtor às produção e degradação programas e linhas de crédito rural e novas tecnologias. ambiental. incentivar a formação de organizações de produtores. - Incentivar a capacitação através de cursos, palestras, dias de campo e visitas e - Descapitalização do assistências técnicas, e aumentar e produtor, falta de - Sucateamento de - Aumento do custo de melhorar os mecanismos de divulgação dos Máquinas e implementos divulgação e dificuldade máquinas e implementos produção e fonte de programas e linhas de crédito rural e agrícolas. de acesso às linhas de das propriedades. degradação ambiental. incentivar a formação de organizações de crédito e resistência do produtores e buscar programas produtor. governamentais para aquisição de patrulha agrícola. - Queda dos principais - Incentivar o aumento da freqüência do - Resistência/cultura do índices produtivos, baixa agricultor na Casa da Agricultura através de produtor em não procurar renda e qualidade de vida, cursos, palestras, eventos, demonstração - Falta de assistência assistência técnica e Assistência técnica. êxodo rural, degradação de resultados, dias de campo e visitas técnica na propriedade. distanciamento entre ambiental e aquisição de técnicas, e aumentar e melhorar os assistência técnica e insumos sem mecanismos de divulgação dos produtos da produtor. recomendação. Casa da Agricultura.

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- Resistência e falta de - Queda dos principais - Incentivar a capacitação através de qualificação da mão-de- - Mão-de-obra índices produtivos e cursos, palestras, eventos, demonstração Mão-de obra. obra de ambas as partes, desqualificada. aumento do custo de de resultados, dias de campo e visitas patrão-funcionário, e produção. técnicas. êxodo rural. - Incentivar a formação de organizações de Enfraquecimento do setor, - Individualismo e falta de produtores através de palestras sobre Cooperativismo e aumento do custo de - Desunião do setor. conscientização dos cooperativismo e associativismo e visitas a associativismo produção e perda de produtores. cooperativas e/ou associações já oportunidades. estabelecidas. Enfraquecimento do setor, baixa rentabilidade, - Incentivar a formação de organizações de - Individualismo na diminuição da qualidade de produtores e a capacitação através de - Elevado custo de aquisição de insumos, Custo de produção vida, êxodo rural e cursos, palestras, demonstração de produção. baixos investimentos e possibilidade de resultados, dias de campo e visitas e uso de tecnologia. arrendamento da terra para assistências técnicas. outras atividades. - Descapitalização do - Oferecer alternativas viáveis produtor e esperança economicamente ao produtor do Município - Ampliação das áreas de - Êxodo rural, instalação numa melhor e incentivar a sua capacitação através de Produção de alimentos plantio de cana-de-açúcar e monocultura, degradação e remuneração mediante cursos, palestras, demonstração de eucalipto. poluição ambiental. contrato de resultados, dias de campo e visitas e arrendamento. assistências técnicas. - Incentivar a sua capacitação através de - Falta de investimentos, - Êxodo rural, baixa cursos, palestras, dias de campo e visitas e depreciação da produção, possibilidade de assistências técnicas, e aumentar e - Descapitalização do propriedade, baixa Produtor rural arrendamento da terra para melhorar os mecanismos de divulgação dos produtor rural. tecnologia, baixa outras atividades e programas e linhas de crédito rural e lucratividade e falta de degradação ambiental. incentivar a formação de organizações de políticas públicas. produtores. - Dependência de matéria prima externa, falta de - Incentivar a formação de organizações de - Aumentos freqüentes nos concorrência, compras - Aumento do custo de Insumos agrícolas produtores e a aquisição de insumos em custos dos insumos. individuais por parte do produção. conjunto. produtor e altos custos de frete.

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- Aumento das áreas de - Escassez e - Oferecer alternativas viáveis cultivo da cana-de- desqualificação de mão-de- economicamente ao produtor do Município açúcar, descapitalização obra, queda na produção e incentivar a sua capacitação através de População rural - Êxodo rural. do produtor depreciação de alimentos, aumento da cursos, palestras, demonstração de da propriedade e baixa população e dos problemas resultados, dias de campo e visitas e qualidade de vida. urbanos. assistências técnicas.

- Falta de conscientização das populações adjacentes, - Contaminação ambiental, - Instalar lixeiras comunitárias em pontos - Contaminação por lixo falta de lixeiras proliferação de pragas e estratégicos e placas de advertência de urbano, falta de coleta de comunitárias e itinerário doenças, depreciação da proibido jogar lixo e de incentivo à lixo rural; de coleta de lixo por parte propriedade. reciclagem. do poder público.

- Baixo número de usuários/baixa população - Recuperação de estradas municipais, - Dificuldade de locomoção - Inexistência de transporte rural/êxodo rural, falta de aumentar eficiência das manutenções das e perda de qualidade de coletivo; interesse da empresa de estradas incentivar a união entre vizinhos e vida. transporte público. uso de transporte alternativo.

Qualidade de vida na - Falta de investimento, - Incentivar a instalação de fossas sépticas zona rural - Inexistência de descapitalização e - Poluição do meio biodigestoras, cloradores de água, saneamento básico; conscientização do ambiente, riscos sanitários. construção de banheiros adequados e proprietário. dentro das casas. - Incentivar o registro de boletins de - Roubos e furtos, perda de ocorrência, a implantação do programa da - Falta de políticas qualidade de vida, gastos Polícia Militar denominado “Policiamento - Falta de segurança; públicas. com segurança pessoal, Rural”, e o cadastramento das propriedades imóveis e automóveis. rurais na Companhia de Polícia Militar.

- Incentivar investimentos públicos e - Perda cultural, perdas de privados em ações de lazer, como festas, - Falta de áreas de lazer e - Falta de investimentos união e interações sociais e eventos e centros comunitários na zona manifestações populares; públicos e privados. perda da qualidade de vida. rural.

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- Incentivar o uso de tecnologias de - Descapitalização, baixo recuperação e conservação de solos, a uso tecnológico, estradas recuperação de estradas municipais, o ruins e mal conservadas, - Perda de qualidade de aumento da eficiência das manutenções sucateamento de vida, destruição do meio das estradas e a capacitação dos - Degradação ambiental; máquinas e implementos ambiente e contaminação operadores das máquinas patrol, a agrícolas e de águas superficiais e recuperação e proteção de Áreas de conscientização do subterrâneas. Preservação Permanete – APP – e de proprietário e da Reserva Legal, e a conscientização da população. população rural e urbana. - Oferecer alternativas viáveis - Descapitalização, baixo economicamente ao produtor do Município Qualidade de vida na uso tecnológico, estradas - Baixa produção, baixa e incentivar a sua capacitação através de zona rural ruins e mal conservadas, renda, êxodo rural, perda cursos, palestras, demonstração de - Depreciação das sucateamento de da qualidade de vida e resultados, dias de campo e visitas e propriedades rurais; máquinas e implementos avanço das áreas de assistências técnicas, aumentar e melhorar agrícolas e plantio de cana-de-açúcar e os mecanismos de divulgação dos conscientização do eucalipto. programas e linhas de crédito rural e proprietário. incentivar a formação de organizações de produtores. - Falta de cobrança do - Dificuldade de acesso aos Perda de qualidade de poder público/falta de meios de comunicação vida, de oportunidades, de - Incentivar a formação de organizações de investimentos das (telefone, internet, TV e acesso e de novos produtores. empresas de rádio). conhecimentos. comunicação.

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2.6 Avaliação das oportunidades/potencialidades do município Oportunidades/Potenciali Assunto/tema Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas dades - Apesar de já estar sendo executado, há dificuldade de divulgação - Recuperação do meio - Melhorar o sistema de divulgação das das diretivas, resistência ambiente, diminuição do diretivas do programa, incentivar maior da população na adesão potencial de poluição participação da população através de Meio ambiente. Programa Município Verde. dos novos conceitos e ambiental e melhoria na campanhas, aquisição de novos veículos, necessidade de qualidade de vida no máquinas, caminhões e ônibus, contratação renovação da frota e de Município. e capacitação de recursos humanos. contratação de recursos humanos. - Assistência Técnica - Resistência/cultura do oferecida pela Casa da produtor em não procurar - Incentivar o aumento da freqüência do Agricultura/Cati, presenças assistência técnica, agricultor na Casa da Agricultura através de da Escola Técnica Estadual distanciamento entre - Aumento da produção, da cursos, palestras, eventos, demonstração e da Universidade Estadual assistência técnica e renda, da qualidade de de resultados, dias de campo e visitas Assistência técnica. Paulista no Município, produtor, falta de vida, fixação do homem no técnicas, aumentar e melhorar os existência de Parceria entre conhecimento dos campo e redução dos mecanismos de divulgação dos produtos da Sindicato Rural e Senar, programas e inexistência impactos ambientais. Casa da Agricultura e cobrar a elaboração Parcerias entre Sebrae- dos Programas Cati- dos Programas Cati-Ovinos e Caprinos e Produtor e/ou Sebrae- Ovinos e Caprinos e Cati- Cati-Café. Cooperativa/Associação. Café. - Disponibilidade de crédito através do Programa Nacional de Fortalecimento - Falta de divulgação e da Agricultura Familiar, do conhecimento dos - Êxodo rural, baixa Fundo de Expansão do - Aumentar e melhorar os mecanismos de programas e linhas de produção, possibilidade de Agronegócio Paulista, divulgação dos programas e linhas de Crédito Rural. crédito, burocracia e não arrendamento da terra para ambos voltados aos crédito rural e incentivar a formação de enquadramento do perfil outras atividades e agricultores familiares, e organizações de produtores. dos produtores nos degradação ambiental. através do Investimento programas. Agropecuário Tradicional (R.O.) ofertados aos demais agricultores;

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- Capacitação de Mão-de- obra, através de - Aumento da produção, da - Incentivar a capacitação através de convênios/parcerias entre - Desinteresse e renda, da qualidade de cursos, palestras, eventos, demonstração Mão-de-obra. Prefeitura, Sindicato Rural, resistência na busca de vida, fixação do homem no de resultados, dias de campo e visitas E.T.E., Senar, Sebrae, capacitação. campo e redução dos técnicas. Unesp e Casa da impactos ambientais. Agricultura/Cati. - Aumento da produção, da - Incentivar a formação de organizações de - Fortalecimento dos - Individualismo e falta de renda, da qualidade de produtores através de palestras sobre Cooperativismo e setores com a formação de conscientização dos vida, fixação do homem no cooperativismo e associativismo e visitas a Associativismo. organizações de produtores. campo e redução dos cooperativas e/ou associações já produtores. impactos ambientais. estabelecidas. - Venda de produtos para a Prefeitura através da Lei Federal Nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que dispõe sobre o atendimento - Trata-se de programas - Aumento da produção, da - Incentivar a formação de organizações de da alimentação escolar e recentes, há necessidade renda, da qualidade de produtores, a capacitação através de Venda direta para o do Programa Dinheiro do produto ser vida, fixação do homem no cursos, palestras, eventos, demonstração Poder Público. Direto na Escola aos padronizado e campo e redução dos de resultados, dias de campo e visitas alunos da educação básica competitivo e o produtor impactos ambientais. técnicas. e venda de produtos ser Agricultor Familiar. através do Programa Federal de aquisição de alimentos, realizada pela Conab. - Falta de conhecimento, - Geração de renda, da - Exploração do ecoturismo apoio, estudo de qualidade de vida, fixação Estudo de potencialidade do ecoturismo rural concomitantemente potencialidade, do homem no campo, ecológico através de parceria entre Casa da Ecoturismo Rural com outras atividades descapitalização da redução dos impactos Agricultura, Prefeitura, Ong Araxá agropecuárias. propriedade e dos ambientais e Amanaiara e Comando Morcego. proprietários rurais conscientização.

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3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal

Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas Elaboração de um plano de manejo de estradas Plano elaborado PM / CATI rurais. Promover a adequação dos Adequação de trechos críticos através de trechos críticos, conservação e Km de estrada adequado recursos municipais e de Programas oficiais de PM / CATI / CODASP 01 manutenção das estradas rurais adequação de estradas rurais. do município. PM / CATI / CODASP / Operadore capacitado Capacitação de operadores de máquinas. SENAR / SEBRAE Km de estrada conservado Manutenção de estradas rurais. PM Divulgação das linhas de crédito para produtores PM / CATI / Banco do Palestra realizada familiares (FEAP e PRONAF). Brasil / Nossa Caixa Divulgação das linhas de crédito dos bancos PM / CATI / Instituições Palestra realizada particulares. financeiras Estreitar o relacionamento entre a Casa da PM / CATI / Organização Agricultura, organizações de produtores e Reunião realizada. de produtores / instituições financeiras, visando diminuir a Instituições financeiras burocracia no acesso ao crédito. DAP emitida Emissão de Declaração de aptidão ao PRONAF. PM / CATI DAF emitida Emissão de Declaração de aptidão ao FEAP. PM / CATI Projeto de investimento Elaboração de projeto para investimento PM / CATI Facilitar o acesso ao crédito 02 elaborado agropecuário do PRONAF. pelos produtores rurais Elaboração de Plano simples de investimento Plano Simples elaborado PM / CATI para o FEAP. Encaminhamento dos produtores “não enquadrados nas linhas do PRONAF e FEAP” às PM / CATI / Instituições Produtor encaminhado demais instituições financeiras que atuam no financeiras município, para acesso as demais linhas de crédito. PM / CATI / Organização de produtores / Participação dos produtores na escolhas de Reunião realizada Instituições financeiras. novas linhas de financiamento agropecuário.

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Incentivar a criação de novas associações de PM / CATI / SENAR / Palestra realizada produtores no município SEBRAE / ICA Fortalecimento das organizações de produtores PM / CATI / SENAR / Associação fortalecida Incentivar a formação e o estabelecidas SEBRAE / ICA fortalecimento das organizações Curso realizado Capacitação de dirigentes de associação no PM / CATI / SENAR / 03 dos produtores rurais do Dirigentes capacitados. gerenciamento das atividades. SEBRAE / ICA município PM / CATI / SENAR / Compra conjunta realizada Incentivar a compra conjunta de insumos SEBRAE / ICA Visitas a organizações de produtores já Visita realizada PM / CATI estabelecidas. Reuniões para identificar as demandas dos PM / CATI / SENAR / Reunião realizada produtores rurais na área de capacitação. SEBRAE / UNESP Realização de palestras sobre temas escolhidos PM / CATI / SENAR / Palestra realizada Promover a capacitação dos previamente pelos produtores rurais. SEBRAE / UNESP produtores rurais nas atividades Curso realizado Realização de cursos sobre temas escolhidos PM / CATI / SENAR / 04 gerenciais e produtivas de sua Produtor capacitado. previamente pelos produtores rurais. SEBRAE / UNESP propriedade. PM / CATI / SENAR / Produtores participando Participação em dia de campo SEBRAE / UNESP Realização de excursões para feiras PM / CATI / SENAR / Excursão realizada agropecuárias, propriedade modelo, etc... SEBRAE / UNESP Incentivar a busca por novos mercados / opção PM / CATI / SENAR / Reunião realizada de venda. SEBRAE / UNESP Curso realizado Realização de curso de processamento de PM / CATI / SENAR / Produtor capacitado. alimentos e subprodutos da produção agrícola. SEBRAE / UNESP Incentivar a venda coletiva organizada da PM / CATI / SENAR / Venda coletiva realizada produção agropecuária. SEBRAE / UNESP Promover a certificação do produtos PM / CATI / empresas Apoiar a agregação de valores e Produtores certificados agropecuários certificadoras 05 facilitar a comercialização da

produção agropecuária. Produtores vendendo produção Promover a venda da produção agrícola direto PM / CATI diretamente para o poder público para o poder público.

Fortalecimento das organizações de produtores PM / CATI / SENAR / Associação fortalecida estabelecidas SEBRAE / ICA

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Curso realizado Fortalecer o Conselho Municipal Palestra realizada Capacitar os conselheiros nas atividades PM / CATI / CODASP / 06 de Desenvolvimento Rural do Participação em eventos inerentes a sua função. SENAR / SEBRAE Município. Conselheiro capacitado Reunião realizada Exigir o cumprimento do estatuto. PM / CATI Ampliação do quadro de funcionário da Casa da Funcionário contratado PM / SAA Agricultura Aperfeiçoar a divulgação dos serviços realizados Banner elaborado. CATI pela Casa da Agricultura. Aperfeiçoar o serviço de Aperfeiçoar a divulgação e comercialização de 07 assistência técnica e extensão Banner elaborado. CATI sementes e publicações CATI. rural no município. Apoiar a realização de reuniões de agricultores PM / CATI / Organização Reunião realizada na Casa da Agricultura. de produtores Aperfeiçoar o atendimento aos produtores na Produtores atendidos PM / CATI Casa da Agricultura. Curso realizado Realização de cursos de qualificação da mão de PM / CATI / SENAR / Público beneficiário capacitado obra nas atividades rurais. SEBRAE / UNESP Promover através de projetos a melhoria das Projeto elaborado PM / CATI moradias e das instalações nas propriedades. Instalação de lixeiras Melhorar o sistema de coleta de lixo na zona PM Plano de coleta de lixo elaborado rural Projeto de transporte coletivo Melhorar o sistema de transporte coletivo na PM / empresas elaborado. zona rural Promover ações visando à Incentivar a utilização de investimentos públicos PM / organização de fixação do homem ao campo, Eventos realizados e privados em atividades de lazer, como festas, produtores / empresas 08 qualificando a mão de obra nas eventos e centros comunitários na zona rural. propriedades e diminuindo o Programa de policiamento rural Implantar o programa de policiamento rural da Prefeitura Municipal e êxodo rural. implantado. polícia militar. Polícia Militar Antenas instaladas. Repetidor de sinal instalado. Melhorar os serviços dos meios de comunicação PM / empresas Propriedades com acesso a na zona rural. internet Incentivar programas de saneamento rural, Fossa séptica biodigestora através da instalação de fossas sépticas instalada PM / CATI biodigestoras e cloradores de água nas Clorador de água instalado. propriedades rurais

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Mudas plantadas Promover a recuperação ambiental em áreas de PM / CATI / SMA Hectares reflorestados preservação permanente. Km de cerca de isolamento Isolar as áreas de preservação permanente, PM /CATI Promover ações visando a construidas visando à regeneração natural. 09 conservação dos recursos Promover a educação ambiental nas escolas do Alunos participando PM / CATI naturais. município. Incentivar as práticas de conservação do solo e Convênios assinados da água por meio de participação em programas PM oficiais. Participar de programas dos governos estadual e federal que Assinar convênios que contribuam para o 10 Convênios assinados PM visem o desenvolvimento rural desenvolvimento rural sustentável. sustentável. PM, CATI, ONG Araxá Promover o turismo rural no Elaborar projeto sobre a potencialidade turística 11 Projeto elaborado Amanaiara e Comando município do município Morcego. PM / CATI / SENAR / Palestra realizada Realização de palestras Promover a diversificação da SEBRAE produção agrícola e a entrada de PM / CATI / SENAR / 12 Reunião realizada Realização de reuniões novas explorações agropecuárias SEBRAE no município. Participação de produtores em dia de campo / PM / CATI / SENAR / Produtores participando demonstração de método SEBRAE Máquinas adquiridas Aquisição de máquinas e implementos através PM / CATI Implementos adquiridos de projetos para órgãos governamentais. Criação do serviço de patrulha Elaboração de um plano de atendimento da 13 Plano elaborado PM rural no município. patrulha rural. PM / CATI / CODASP / Operadores capacitados Capacitação de operadores de máquinas. SENAR / SEBRAE

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4. Planejamento da Execução

4.1 Iniciativas para o desenvolvimento rural em andamento Ordem Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários Observações * - Recuperar 3,85 Km das Obras em estradas municipais dos Programa Produtores dos andamento com Prefeitura, SAA Bairros dos Machados 30 dias após o Melhor Bairros Campinho previsão de e CODASP. (SMN 119) e Campinho início das obras. Caminho e Recuperação de e dos Machados. término de 30 1 (SMN 236) e a vicinal Prof. Prefeitura. Estradas Municipais. dias. Atílio Innocenti. Pavimentar 17,4 Km entre Pavimentação Prefeitura e Até o final deste Prefeitura e População do Usina São Manuel e Bairro asfáltica já DER. plano DER. município Água Nova. aprovada. 6 palestras de divulgação 32 DAPs emitidas Palestras Facilitar o acesso ao 8 DAFs emitidas Até o final deste Produtores Rurais 2 CATI CATI realizadas crédito rural. 12 projetos de investimento plano de São Manuel. periodicamente elaborados 4 plano simples elaborados 2 Palestra realizadas Reunir produtores 8 reuniões realizadas para que eles se Fortalecimento e Casa da 1 associação formada Pm, Casa da organizarem em formação de Agricultura, Até o final deste Produtores Rurais 3 2 associação fortalecida. Agricultura, associações de organizações de Aspaco e plano de São Manuel. 2 compra conjunta de Sindicato Rural acordo com seus Produtores Rurais. Sindicato Rural insumos realizada objetivos em 1 Visita realizada comum. 4 reuniões realizadas Promover a 16 palestras realizadas Atividades PM, CATI, capacitação dos 8 cursos realizados PM, CATI, realizadas SEBRAE, produtores rurais nas 200 produtores capacitados Até o final deste SENAI, SENAR, Produtores Rurais regularmente 4 SENAR, atividades gerenciais e 80 participações de plano Sindicato, de São Manuel pelas entidades Sindicato, produtivas de sua produtores em dias de UNESP que atuam no UNESP propriedade campo município 8 excursões realizadas

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Atividades PM, CATI, PM, CATI, Apoiar a agregação de 4 reuniões realizadas realizadas SEBRAE, SEBRAE, valores e facilitar a 8 palestras realizadas Até o final deste Produtores Rurais regularmente 5 SENAR, SENAR, comercialização da 8 cursos realizados plano de São Manuel pelas entidades Sindicato, Sindicato, produção agropecuária 160 produtores capacitados que atuam no UNESP UNESP município 2 palestras realizadas 2 cursos realizados Fortalecimento do Até o final deste 6 PM / CATI 8 conselheiros capacitados PM / CATI CMDR CMDR plano 4 conselheiros participando de eventos Atividades PM, CATI, PM, CATI, 4 reuniões realizadas realizadas Realização de cursos SEBRAE, SEBRAE, 8 palestras realizadas Até o final deste Produtores Rurais regularmente 7 de qualificação da mão SENAR, SENAR, 12 cursos realizados plano de São Manuel pelas entidades de obra Sindicato, Sindicato, 240 produtores capacitados que atuam no UNESP UNESP município Atividades PM, CATI, PM, CATI, 20 fossas sépticas realizadas SEBRAE, SEBRAE, Incentivar programa de biodigestoras instaladas Até o final deste Produtores Rurais regularmente 8 SENAR, SENAR, saneamento rural 5 cloradores de água plano de São Manuel pelas entidades Sindicato, Sindicato, instalados que atuam no UNESP UNESP município - Atualmente o Produtores Rurais, Município Município, Prefeitura, SMA Atender as 10 diretivas do Outubro de Prefeitura, encontra-se em 8º 9 Município Verde População rural e e CMMA. Programa. 2009. CMMA. lugar na urbana e Meio classificação do Ambiente. programa. 5 propriedades atendidas no Até o final deste Produtores de leite Projeto em 10 CATI LEITE PM e CATI município PM / CATI plano do município andamento 5 produtores capacitados 2 solicitações já Aquisição de patrulha Aquisição de 1 trator Solicitação já Governo Produtores do foram enviadas, 11 PM agrícola. Aquisição de 8 implementos realizada. Federal. município porém o Município não foi atendido.

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Promover a Atividades diversificação da PM, CATI, PM, CATI, 4 reuniões realizadas realizadas produção agropecuária SEBRAE, SEBRAE, 8 palestras realizadas Até o final deste Produtores Rurais regularmente 12 e a entradas de novas SENAR, SENAR, 40 produtores participando plano de São Manuel pelas entidades atividades Sindicato, Sindicato, de dias de campo. que atuam no agropecuárias no UNESP UNESP município município.

4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano Ordem Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários Prefeitura e Elaboração de um plano de manejo Prefeitura e 1 1 Plano elaborado Dez/2012 Prefeitura e CATI população do das estradas rurais CATI município. Prefeitura / Até o final População do 2 Adequação de estradas rurais CATI / Adequar 25 km de estradas rurais Prefeitura e SAA deste plano município. CODASP Conservação e manutenção de Prefeitura / 300 km de estradas rurais Até o final População do 3 Prefeitura estradas rurais. CATI conservados deste plano município. Prefeitura / Capacitação de operadores de 3 operadores de máquinas Até o final População do 4 CATI / Prefeitura e SAA máquinas capacitados deste plano município. CODASP 4 reuniões realizadas Estreitar o relacionamento entre ( 1 reunião por ano para Casa da Agricultura, produtores Prefeitura / apresentação das linhas de crédito, rurais e instituições financeiras, CATI / para discutir melhorias no Até o final Instituições Produtores rurais 5 visando diminuir a burocracia no Instituições relacionamento entre as partes deste plano financeiras do município. acesso ao crédito e a participação financeiras interessadas e novas propostas de dos produtores na escolha de linhas de financiamento pelos novas linhas de crédito produtores rurais) PM / CATI / Organizações de Capacitação para dirigentes de ICA / Até o final PM / CATI / ICA / 6 2 cursos realizados produtores do organizações de produtores rurais SEBRAE / deste plano SEBRAE / Sindicato município. Sindicato PM / CATI / Promover a certificação dos 10 produtores vendendo produtos Até o final PM / CATI / Sindicato Produtores rurais 7 Sindicato / produtos agropecuários certificados no município. deste plano / certificadoras do município. certificadoras

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Promover a venda da produção PM / CATI / 10 produtores vendendo produção Até o final Produtores rurais 8 PM / CATI / Sindicato agrícola direto para o poder público Sindicato para a prefeitura deste plano do município. Ampliar o quadro de funcionários Até o final Produtores rurais 9 PM / CATI 2 funcionários contratados PM / CATI da Casa da Agricultura deste plano do município. Apoiar a divulgação dos serviços 16 banners elaborados Até o final Produtores rurais 10 realizados pela Casa da agricultura PM / CATI 500 prospectos impressos PM / CATI deste plano do município. e a divulgação de seus produtos. 3 reuniões realizadas Projeto para melhoria das Até o final Produtores rurais 11 moradias e instalações das PM / CATI 1 Projeto elaborado PM / CATI deste plano do município. propriedades Melhorar o sistema de coleta de Plano de coleta de lixo elaborado Até o final Produtores rurais 12 PM PM lixo na zona rural 4 lixeiras instaladas deste plano do município. Melhorar sistema de transporte Até o final Produtores rurais 13 PM 1 Projeto elaborado PM coletivo na zona rural deste plano do município. Implantar o programa de PM, CATI e 1 programa de policiamento Até o final Produtores rurais 14 policiamento rural pela polícia PM / Polícia Militar Polícia Militar implantado. deste plano do município. militar 80 propriedades com acesso a Melhorar os serviços de meios de PM / CATI / Até o final Produtores rurais 15 internet PM / empresas comunicação na zona rural empresas deste plano do município. Instalação de 2 torres de telefonia. PM, CATII, Ong Araxá PM, CATI, Ong Araxá Promover o turismo rural no População do 16 Amanaiara e 1 Projeto de turismo rural elaborado 2010 Amanaiara e município município Comando Comando Morcego. Morcego. Incentivar as práticas de conservação de solo e da água por Até o final População do 17I PM / SAA 4 convênios assinados PM / SAA meio de participação em deste plano município programas oficiais. Apoio a programas de educação Até o final População do 18 PM / SAA Participação de 400 alunos PM / SAA ambiental nas escolas deste plano município Recuperação ambiental em áreas PM / CATI / 10.000 mudas doadas Até o final População do 19 PM / CATI / SABESP de preservação permanente SABESP 6 ha reflorestados deste plano município Isolar áreas de preservação PM / CATI / 2 km de cerca de isolamento Até o final População do 20 PM / CATI / SABESP permanente SABESP construídas deste plano município

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5. Instituições envolvidas

- Secretaria da Agricultura e Abastecimento; - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral; - Casa da Agricutura; - Prefeitura Municipal de São Manuel; - Diretoria de Agricultura e Meio Ambiente; - Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural; - Escola Técnica Estadual “Dona Sebastiana de Barros”; - Unesp/Fazenda Experimental São Manuel; - Sindicato Rural de São Manuel; - Senar e Sebrae, através de convênio com Sindicato Rural de São Manuel; - Governo Federal; - Associação Paulista de Criadores de Ovinos – Aspaco; - Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo – Codasp; - Ong Araxá Amanaiara; - Comando Morcego; - Bio Cid Comércio e Representações Agrícolas S/C Ltda.

São Manuel, 10 de novembro de 2009

______Tharcílio Baroni Júnior Prefeito Municipal

O Conselho Municipal de Desenvolvimento rural aprova este plano.

______Hélio Eugênio de Aguiar Presidente do CMDR

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