Alexandre Bittencourt Leite Marques.Pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Programa de Pós-Graduação em História Mestrado em História Social da Cultura Alexandre Bittencourt Leite Marques ENTRE LAJEDOS E LAGOAS: formação territorial, habitações e bens culturais no povoado de Alagoinhas nos sertões de Pernambuco (1775-1835) Recife 2012 Alexandre Bittencourt Leite Marques ENTRE LAJEDOS E LAGOAS: formação territorial, habitações e bens culturais no povoado de Alagoinhas nos sertões de Pernambuco (1775-1835) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História, Mestrado em História Social da Cultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Orientadora: Prof.ª Drª. Ana Lúcia Nascimento Coorientadora: Prof.ª Drª Kalina Vanderlei Paiva da Silva Recife 2012 Ficha catalográfica M357e Marques, Alexandre Bittencourt Leite Entre lajedos e lagoas: formação territorial, habitações e bens culturais no povoado de Alagoinhas nos sertões de Pernambuco (1775-1835) / Alexandre Bittencourt Leite Marques. – Recife, 2012. 144 p. : il. Orientadora: Ana Lúcia do Nascimento Oliveira. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura Regional) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de História, Recife, 2012. Referências. 1. Sociedade 2. Cultura 3. Sertões I. Oliveira, Ana Lúcia do Nascimento, orientadora II. Título CDD 981.34 Aos meus queridos avós (Flávio Bittencourt, Mª Conceição Leite e Ubaldo Marques) que hoje já não se encontram entre nós, mas que legaram suas memórias à posteridade. AGRADECIMENTOS Na época atual, chamada por alguns de pós-moderna, não é raro observar o enfraquecimento ou ruptura dos laços de família de certas sociedades. Valores como “igualdade” e “fraternidade” parecem estar sendo sobrepujado por certo tipo de “liberdade” deturpada. Nesse sentido, gostaria de agradecer a toda minha família pelo companheirismo, lealdade e carinho dados durante todos esses anos. Agradeço em especial aos meus pais, Carlos Roberto Leite Marques e Tânia Pimentel Bittencourt, cujo amor, dedicação e confiança serviram para minha formação humana e profissional. Às minhas adoráveis e encantadoras avós “Lias” (Maria Luiza Leite e Maria Auxiliadora Bittencourt) pela sabedoria de vida, pelas memórias contadas e pelo afeto dedicado, típicos de “segundas mães”. Ao meu irmão Carlos Bittencourt Leite Marques, além de “bloody brother”, também é um amigo, companheiro, colega de turma e de profissão, cujo olhar de historiador foi imprescindível para a construção da minha pesquisa. Aos diversos tios, tias, primos, primas, também sou extremamente grato. Os meus sinceros agradecimentos a minha orientadora a Profª. Drª. Ana Lúcia do Nascimento Oliveira, que me acompanhou do início da graduação ao término do mestrado na árdua e empolgante tarefa das pesquisas de campo pela caatinga, e que, ao procurar aplacar minha “sede” pela história e cultura do agreste e sertão de Pernambuco, me ofereceu como “fonte” de beber a água de Alagoinha. Agradeço imensamente a Profª. Drª. Kalina Vanderlei, que de forma magistral levou minha mente a viajar pelas “solidões vastas e assustadoras” dos sertões. A coorientação de Kalina me proporcionou descobrir o quão mágico e vibrante pode ser a escrita de um trabalho acadêmico, abrindo meus olhos para a fascinante beleza das boas narrativas, através da apresentação de materiais de inspiração que vão desde trabalhos científicos, passando por clássicos da literatura, até chegar às letras de músicas e grafic novels. A minha gratidão aos demais professores da banca de qualificação e defesa final, titulares e suplentes, pela disponibilidade, dedicação e comprometimento de ler e discutir o presente trabalho. Meus sinceros agradecimentos ao Profº. Drº. José Luiz Mota Menezes e ao Profº. Drº. Fernando Guerra pelo “patrimônio” de sabedoria deixado por seus conhecimentos. Agradeço muito a Profª Drº Suely Luna que, juntamente com a professora Ana, me ensinou a caminhar por entre lajedos e lagoas, serras e caatinga do semiárido, seguindo o rastro de vestígios do passado no presente. Aos professores do Programa de Pós-graduação da UFRPE, Ângela Grillo, Giselda Brito, Suely Almeida, Osvaldo Girão, Ricardo Pacheco, que sempre estiveram acompanhando nossa produção, emitindo opiniões, realizando debates, indicando leituras, corrigindo artigos e outros trabalhos, meus sinceros agradecimentos. Agradeço também a Alexsandra Babosa secretária do Programa que com atenção, paciência e carinho esteve presente durante o período cursado. Agradeço a Capes que financiou esse estudo, proporcionando viagens para congressos, simpósios e outros tipos de eventos acadêmicos, além das viagens de pesquisa para Alagoinha. Agradeço aos meus colegas de turma do Mestrado, Welber Carlos, André Carlos, Elizabet Souza, Márcio Moraes, Leandro Patrício, Esdras, Marcelo Ianino e Williams Andrade pelos debates, trocas de ideias e opiniões realizadas durante os dois anos de curso. Aos meus amigos e mestres Helder Remígio, José Brito, Hugo Coelho, Manuela Arruda e Humberto Miranda pelos incentivos e informações proporcionados pelas suas experiências acadêmicas. Aos futuros mestres Josué, Elba, Rafaela e Marco Tomé pelos momentos de companheirismo nos diversos projetos de pesquisa. Sou grato também a Emanuel pelas informações a respeito dos inventários post- mortem, a Alexandre Amorim pelas experiências de educação patrimonial, a César e a Rodrigo pelos momentos vividos nos trabalhos de arqueologia. Um muito obrigado a todos os amigos da graduação, em especial a Fernando Vieira, Ana Karina, Jonas Alcântara, Marcelo, Bira, Raquel, Valdemir, Adriana, Tiago, Itamar, Raphaela, Plínio e Alíria. Agradeço muito as pessoas e as instituições de ensino e pesquisa na qual tive um enorme prazer de trabalhar. Na Fundação Joaquim Nabuco, sou imensamente grato a Silvia Brasileiro, Henrique Magalhães, Silvana, Vânia Brayner e a todos os membros do Museu do Homem do Nordeste e Programa Jovem Artesão. O mesmo pode ser dito do Museu da Cidade do Recife/ Forte das Cinco Pontas, no qual tive a oportunidade de trabalhar e aprender com Gabriela Severien, Betânia Correa, Martiniano Bacalhau e toda a equipe do museu e do “Projeto Preservação e acesso à coleção de Cartográfia do Museu da Cidade do Recife”. Agradeço também as restauradoras do Atelier Griffo: Suzana Omena, Vânia e Flávia, pelo conhecimento adquirido nos trabalhos de conservação e restauro de documentos. Sou imensamente grato a Escola Estadual Gonçalo Antunes Bezerra, em Alagoinha. O apoio dado pela Direção (Leda Castor, Marcilene Antunes, Josenildo), bem como o incentivo dos demais colegas, professores, funcionários e educandos foi importantíssimo para a realização do trabalho. Também agradeço aos professores Adilson Filho, Alvileide, Márcio Wênio, Lúcia Inojosa e Lulinha pelas conversas produtivas a respeito da história, cultura e paisagens do município de Alagoinha. Agradeço a Tião Galindo, Rosileide e ao Instituto Ouricuri, que juntamente com a UFRPE, desenvolveram o projeto “Educação patrimonial em Alagoinha/PE – melhoria na qualidade de vida da população”, do qual tive a oportunidade de participar. Nossa pesquisa também teve um apoio especial de pessoas queridas (amigos, companheiros, colegas) que se demonstraram empolgadas, solicitas e vibrantes com a nossa jornada. Essas pessoas acreditaram em nós até mesmo nos momentos mais tensos, ficando pacientemente ao nosso lado e dando os devidos incentivos. Agradeço a Amanda pelo amor, carinho e descobertas que estão sendo vividos nesses momentos sutis e agradáveis da vida. Acredito que não se deve olhar passivamente para o horizonte somente com expectativas de um dia alcançá-lo. Deve-se sim, olhar para ele com objetivo de procurá-lo e torná-lo presente. Acho que juntos estamos conseguindo isso. Também gostaria de enaltecer a boa acolhida, receptividade e confiança dada pela família Manguinho Bezerra Lola. Muito obrigado! Agradeço a família Rodrigues Gonçalves pelos “espaços de experiência” repletos de dedicação e de bons momentos vividos. Ná, que Deus continue abençoando todos vocês! Poucas são as pessoas que podem dizer que tem um verdadeiro amigo. Pouquíssimas são as pessoas que podem afirmar que realmente possui vários e verdadeiros amigos. Aos meus prezados e fraternos companheiros de longas datas do Conjunto Pernambuco de Boa Viagem (incluem-se aí moradores, ex-moradores e frequentadores), meus sinceros agradecimentos pelos momentos de lazer proporcionados pelo bate-papo, cervejinha, praia, caçadas, esportes e outros tipos de diversões ocorridos ao longo dos anos. Por fim, agradeço imensamente a acolhida proporcionada pelos habitantes do município de Alagoinha – PE. Uma vez me falaram: “quem bebe água de Alagoinha um dia há de voltar...”. Pois eu digo: “quem conhece a hospitalidade do povo de Alagoinha, lá quer ficar...”. O historiador deve transportar-nos à casa do colono e do cidadão brasileiro; ele deve mostrar-nos como viviam nos diversos séculos, tanto nas cidades como nos estabelecimentos rurais, como se formavam as relações do cidadão para com seus vizinhos, criados e escravos; e finalmente com os fregueses nas transações comerciais. Ele deve juntar-nos o Estado, a igreja e escolas; levar-nos para o campo, às fazendas, roças, plantações e engenhos. Aqui deve apresentar, quais os meios, segundo que sistema, com que conhecimentos manejavam a economia rústica, lavoura e comércio colonial. (MARTIUS).1 1 MARTIUS, Karl Friedrich Philipp Von. Como se deve escrever a História do Brasil. – Rio de Janeiro: Instituto Histórico,