Considerações Sobre a Mobilidade Urbana Em Pirapora 1.45 Mb
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A MOBILIDADE URBANA EM PIRAPORA LEITURA TÉCNICA O texto constante neste diagnóstico compõem um dos produtos da Leitura Técnica desenvolvido pela Comissão Técnica para Revisão do Plano Diretor Estratégico. FICHA TÉCNICA Marcella Machado Ribas Fonseca PREFEITA MUNICIPAL Orlando Pereira de Lima VICE-PREFEITO Sinvaldo Alves Pereira SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO Luiz Antônio Pulcherio Lopes Conde Bastos Rego Matos de Souza SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO Dr. Raul Ulysses Rodrigues de Araújo PROCURADOR GERAL DO MUNICIPIO Ana Paola Ramos PRESIDENTE DA COMISSÃO Larissa Rayan Pereira Rocha REDAÇÃO OFICIAL GRUPO GESTOR DECRETO Nº 36 DE 29 DE AGOSTO DE 2018 Representante da Prefeitura Municipal de Pirapora: Titular: Sinvaldo Alves Pereira Suplente: Luiz Antônio Pulcherio L. C. B. R. M. Souza Representante da Câmara Municipal de Vereadores: Titular: Vereador Eder Danilo Pereira da Silva Suplente: Vereador Luciano Rodrigues Pereira Representante da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB: Titular: Mauricio Tadeu Machado Vargas Suplente: Maristela Porto Representante de entidade empresarial: Titular: Mauricélio Lucas de Oliveira Junior Instituição: Interpira Suplente: Hélio de Oliveira Mendonça Junior Instituição: Grupo Center Data Compuway Unip Representante de seguimento acadêmico: Titular: Daniel Mendes Magalhães Instituição: FAC/Funan Suplente: Lucas Higino Versiani Fonseca Instituição:FAC/Funam Representante de segmento comunitário: Titular: Felipe de Brito Feitosa Instituição: Levante Popular da Juventude Suplente: Damião Braz (Irajá Pataxó) Instituição:APOINME – Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo. COMISSÃO TÉCNICA PARA REVISÃO DO PLANO DIRETOR Decreto N° 04 de 19 de Janeiro de 2018.Portaria N° 44 de 15 de Fevereiro de 2018. Ana Paola Ramos Carlos Amorim Correa da Silva Erica de Freitas Guimarães Ramos Gabriel Vinícius Nascimento Alves Hebert Vinicius Dias Leite João Rafael Santos Silva Juliana Veloso Neves Juvenal Agostinho Rodrigues Larissa Rayan Pereira Rocha Lidiana Emanulle Muniz Machado – atuação de 15 de fevereiro até 31 de dezembro de 2018. Moacir Moreira Filho Plínio Geraldo Pinto de Oliveira Priscilla Miranda dos Santos Vinícius Nunes Barreto Walter Edson de Oliveira LEITURA TÉCNICA CONSIDERAÇÕES SOBRE A MOBILIDADE URBANA EM PIRAPORA Plínio Geraldo Pinto de Oliveira Moacir Moreira Filho Walter Edson de Oliveira Pirapora-MG, Julho de 2019 Foto: Prefeitura Municipal de Pirapora - Vista aérea de Pirapora – Orla Fluvial. Políticas de Mobilidade consistentes possibilitam a construção de estratégias que podem apresentar aos munícipes boas soluções de trafegabilidade. Para tanto, precisam ser construídas pela Administração em consonância com a realidade da infraestrutra local, com a participação popular e planejamento orçamentário. Os Eixos de Atuação podem ser divididos das seguintes maneiras: • Estruturação; • Transporte Não Motorizado; • Transporte Motorizado; • Infraestrutura; • Interação Popular. 1) Estruturação Parâmetros estabelecidos no Plano Diretor. 2) Transporte Não Motorizado As intervenções para o transporte não motorizado abrangem propostas relativas aos pedestres e ciclistas. Sendo que, o modal “não motorizado” é preferencial sobre os demais. 2.1) Pedestres As intervenções relativas às melhorias da circulação de pedestres compatíveis com os preceitos do Plano Diretor serão incluídas na classificação e hierarquização do sistema viário. Com isso, determinar metas e propostas no âmbito físico, funcional e operacional torna-se essencial. Visando a implantação e manutenção de calçadas em todas as regiões urbanizadas, podemos destacar as seguintes proposituras: • Estabelecer padrões de calçadas, com definição de dimensões, revestimentos, rampas e rebaixamentos; • Adequar às calçadas existentes, de acordo com os padrões estabelecidos, considerando a acessibilidade universal e a remoção de barreiras arquitetônicas e obstáculos existentes nas calçadas, principalmente na área central; • Considerar as exigências de acessibilidade aos “Portadores de Deficiência” nos projetos urbanísticos e arquitetônicos, conforme a NBR 9050, nos termos da Lei Estadual nº 15.426 de 03/01/05 e do Decreto Federal nº 5.296 de 02/12/04. 2.2) Ciclistas A circulação de ciclistas é o modo preferencial em relação aos demais deslocamentos, exceto o de pedestres. Logo abaixo, estão compreendidas algumas intervenções para esse modal e conseqüentemente a estruturação do sistema cicloviário: • Padronizar (ciclovias, ciclofaixas e passeios) os elementos que compõem o sistema supracitado; • Estabelecer bicicletário, paraciclos e sinalização viária; • Incentivar o uso de bicicletas (integração com demais modos); • Fomentar a Educação no Trânsito. O sistema cicloviário deverá ser implantado em vias que disponham de espaço viário compatível com os padrões definidos, de acordo com o estabelecido no Plano Diretor Municipal e com o Projeto Básico de Implantação, dentre as quais citamos: • Avenidas Benjamim Constant e São Francisco; • Ruas Otávio Carneiro, Pio XII e Rio Grande do Sul. O Projeto Básico para implantação de novas redes de ciclovias no Município de Pirapora contempla 2.500 metros que deverão estar sinalizadas de acordo com os padrões estabelecidos no CTB – Código de trânsito Brasileiro e Manuais de Sinalização resoluções do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Oportunamente, salientamos que o município já possui 8.570 metros e que estão em pleno funcionamento. Algumas vias já possuem ciclovias, como as Avenidas Jefferson Gitirana, Bonifácio Machado de Miranda, Humberto Mallard (em toda sua extensão), Avenida Benjamim Constant e Rua Cláudio Carneiro de Mendonça. 3) Transporte Motorizado O transporte motorizado estrutura-se pelas propostas referentes ao transporte coletivo (urbano e rural) e o transporte individual. Oportunamente, embasado nos dados do Departamento Nacional de Transito (DENATRAN) e tendo como referencia o mês 06/2019, salientamos que Pirapora/MG possui 26.879 (vinte e seis mil, oitocentos e setenta e nove) veículos motorizados. Sendo que, os mesmos estão distribuídos, da seguinte forma: Automóvel 1.1276 Caminhão 634 Caminhão-Trator 129 Caminhonete 1.981 Camioneta 490 Ciclomotor 231 Microônibus 71 Motocicleta 8.907 Motoneta 1.866 Ônibus 212 Reboque 787 Semi-Reboque 143 Outros 4 Triciclo 37 Utilitário 111 Total 26.879 Fonte: www.infraestrutura.gov.br/relatorios-estatisticos.html Além disso, o município possui mais uma opção de transporte público motorizado, intitulado, Mototáxi. No entanto, em Pirapora, ainda não é regulamentado. Atualmente, através de uma pesquisa in loco feita nos principais pontos de Mototaxis da cidade, constatamos que existem 110 (cento e dez) mototaxistas, distribuídos por todos os bairros. Também solicitamos informações sobre nossas embarcações, junto a Marinha do Brasil, através da Capitania Fluvial do São Francisco, situada nesta cidade. No entanto, levando em consideração consultas ao Sistema de Gerenciamento de Embarcação da Marinha do Brasil (SISGEMB), fomos reportados, que não existem dados individualizados de embarcações de Pirapora. 3.1) Transporte Coletivo O transporte coletivo é considerado a modalidade de deslocamento de pessoas em veículos do tipo ônibus, com definição de itinerários e horários previamente estabelecidos, operados pela municipalidade ou através de concessão à empresa privada. Há atualmente transporte coletivo regular no município, pois com o presente estudo pretende-se melhorar o serviço operacional, principalmente econômico-financeiro compatível com os custos tarifários praticados na região e acessíveis aos usuários. Portanto, visando o aprimoramento dos serviços, poderemos utilizar informações para subsidiar as decisões no que tange a atualização dos dimensionamentos das demandas de passageiros tanto na área urbana como a população rural do município. Salientamos que a zona rural de Pirapora é relativamente pequena, esse fato pode gerar menos transtornos para que a mesma seja gerida. 3.1.1) Aprimoramento do Transporte Coletivo Atuando em conjunto com as diretrizes de uso de solo, aproveitando a disponibilidade de área e da infraestrutura viária existente; o transporte coletivo deverá proporcionar um bom grau de serviço e ser acessível à população. Para tanto, vamos buscar um equilíbrio entre os veículos, itinerários, terminais, estações e pontos de parada, além dos fatores complementares, como conforto, velocidade, regularidade, confiabilidade e segurança. A concepção do transporte coletivo municipal de passageiros consiste na implantação de linhas com características urbanas e rurais que venham atender as necessidades de deslocamentos intermunicipal da população. 3.1.2) Linhas Urbanas Disponíveis Visando atender o perímetro urbano, sobretudo os de adensamento populacional significativo, atualmente, as linhas disponíveis são compostas de 08 (oito) linhas operacionalizadas por 12 (doze) ônibus, sendo 08 (oito) com plataformas elevatórias. O valor da tarifa, no corrente mês (06/2018), é de R$ 2,90 (dois reais e noventa centavos). Importante ressaltar que, crianças até 05 (cinco) anos de idade são isentas. Os itinerários são compostos e intitulados das seguintes formas: A) Pio XII: Rua Dr. Duque - Rua Evaristo Barbosa - Rua 13 de Maio - Rua Bahia - Rua Argemiro Peixoto - Rua Presidente Kennedy - Av. Otávio Carneiro - Av. Pio XII - Av. Jefferson Gitirana - Av. Manfred Brant - Av. Eixo Central - Av. Norte-Sul Av. Brasil – Rua Cel. Quintino Vargas – Rua Antônio Nascimento – Rua Major Santiago – Av. Salmeron – Rua 13 de