USO ATUAL DAS TERRAS DA REGIÃO CACAUEIRA DO ESTADO DA BAHIA MASCOTE E CANAVIEIRAS Antônio Captos Leão João Baptista Soares G
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047 fI USO ATUAL DAS TERRAS DA REGIÃO CACAUEIRA DO ESTADO DA BAHIA FDLHAS ITABUNA~ ' tJNA~ POTIRAGUA~ MASCOTE E CANAVIEIRAS Antônio Captos Leão João Baptista Soares Gouvêa • BoZetim Técnico n9 8 USO ATUAL DAS TERRAS DA REGIÃO CACAUEIRA DO ES~ADO DA BAHIA FDLHAS ITABUNA, UNA, POTIRAGuA, MASCOTE E CANAVIEIRAS Antônio CaploB Leão João Baptista Soa~e8 Gouvêa , CONTEODO Introdução 5 Considerações Gerais Sôbre a Área 5 Materiais e Métodos 9 Resultados e Discussão 10 Agradecimentos 15 Literatura Citada 15 Resumo 17 Land use in the Bahian Cacao Region - Maps Itabu na, Una, Potiraguá, Mascote and Canavieiras (Summary) 18 COMISSÃO EXECUTIVA DO PLANO DE RECUPERAÇÃO ECONOMICO-RURAL DA LAVOURA CACAUElRA (CEPLAC). Ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto, Presidente Secretário Geral da CEP LAC José Haroldo Castro Vieira Superintendente Técnico Paulo de Tarso Alvim Superintendente Administrativo Roberto Midlej Diretor do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC) Paulo de Tarso Alvim Chefe da Divisão de Comunicação Jorge O. A. Moreno Publicação do CEPEC-CEP LAC Caixa Postal 7, Itabuna, Bahia, Brasil Fevereiro de 1971. Tiragem: 3 000 exemplares Impresso na OICOM pelo sistema offset. USO ATUAL DA fERRA NA REGIIO CACAUEIRA DO ESTADO DA BAHIA FDLHAS ITABUNA, UNA, POTIRAGUA, MASCOTE E CANAVIE/RAS Antônio CarZos Leão « João Baptista Soares Gouvêa • S e g u n d o K r e i s ma n (12), a o uso atual das terras podem dar C o m i s são de Estudos Mundiais informações sôbre o modo corno do Uso da Terra, criada em 1949 est~ sendo explorada a proprie p e I a União Geogr~fica Interna dade. cional, reconheceu a necessidade No Sul da Bahia, onde o Go de uma recompilação sistem~tica vêrno Federal vem realizando um de dados sôbre o uso da terra esfôrço no sent_do de recuperar em tôdas as zonas do m u n do. a lavoura cacaueira, informações Esta _necessidade se ampliou com dêste tipo tornam-se de grande o reconhecimento de que os da interês se. dos sôbre o uso da terra consti tuem urna informação importante o presente trabalho consti para a planificação de diversas tuiu a primeira aproximação de atividades e programas de de mapas de uso atual das terras senvolvimento agríCOla. em ~reas da região c a c a u e i r a baiana, objetivando o melhor co A pesquisa de dados sôbre o nhecimento do seu potencial eco uso da terra, antes de se levar a nômico e fornecimento de subsí• cabo programas de mudanç,as es dios para programas de pesquisa, truturais, constitui um ponto de cr~dito e extensão rural. partida indispens~vel para a pla nificação de melhores formas de uso. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AlmA Nos países em desenvolvi mento, geralmente se torna em A área levantada está locali consideração, para fins de colo zada na Grande Região Leste do nização, ~reas de pouca agricul Brasil, abrangendo parte do Su tura intensiva; mesmo assim, um deste da Bahia, ocupando uma su reconhecimento do uso da terra, perfície total de 1.101.300 ha. em nível exploratório, p o d e r i a Situa-se, aproximadamente, en ser de utilidade. tre os paralelos de 140 30' e 150 58' S e a linha da costa e os me No âmbito da reforma agra ridianos de 390 30' e 390 40' W de ria e tribut~ria, os dados sôbre Greenwich (Figura 1). * T~cnicos da Divisão de Botânica do CEPEC 5 /.-.-......... 1 . _.~. \ " I'" ,.... -.•. I .... u,.uc.j....... .... I '-•. \ '. ,. , \ À .-.. ,._. ;' ."\ .;.... ,.- .\ , ~ , ·.A i , 1t.u.·.....~.. ~ --;-. .... ". [ ," " íiJiI -"'.4Iira.. '-'-.-...,. \ ", ............ ,.'. ;' i" .-' ;• ,......... .. ! ', ..,' , !'-J .' '-... '. ,., ., ' .' ,." "-'-'~ \ ; .' ,; .- .... ,I \ .,.-.- .... " \Ma \ <: "-'\'~-'\. , '-', • ; \ / \:-.,.......... ,.' , ........... -- ......... - , \......'\, -. \'- " ! C c41\ I '. '--', "' \ Pau " \ Brasil .' . ,. o I " . " '. .-' Itõ';;'~r:"uó " ~ \ (. t ..-' .,. .' i .• .,.... _•. i., ' i ,. \ .,' _.11> .•.," .ti . '. " . "'.' ! . i..... .,.' '.' Selmont• \i'._·' •; \ .I , i ''''. .. \ . ......... " . \ " ". "-. .................... ESCALA i.. !_.... I " ' ..... ~. 1:1000000 01020 3Ok. I I I -J Figura 1 Localização da area em estudo. 6 É atravessada na direção o tude, parecem. surgir com.o de este-leste pel'Os rios Almada e graus de acesso ao Planalto Sul Cachoeira, ao norte; Aliança ou Baiano (7). Una, Pardo e Jequitinhonha, ao sul. É servida por várias rodo A área próxima do litoral e vias de tr~fego permanente e pe c a r a c t e r i z a d a por um clima lo pôrto de Ilh~us, onde ~ embar que n t e e ~mido. Conaicionada cado quase todo o cacau brasilei pelas condições clim~ticas e pe ro para os mercados internacio dológicas, desenvolveu-se aí a nai s . O s c e nt ro s c o m e r c i a i s mais importante área cacaueira mais importantes são as cidades do país (Figura 2). de Itabuna e Ilh~us. Para oeste, a umidade dimi 0 Segundo Dom.ingues e Keller nui senslvelm.ente e esboça-se o (7), no Sul da Bahia, podem ser regime pluviom~trico de urna es delirn.itadas áreas bem caracte tação sêca, onde as matas apre rizadas quanto ao relêvo, clima sentam uma certa tendência para e cobertura vegetal. A ocupação a xerofitia. Aproveitando as con do solo, refletindo o quadro na dições dêste clima mais sêco e de tural, bastante variado, a ê 1 e um solo f~rtil, a pecuária desen muito bem se adapta e empresta volveu-se, constituindo a princi ainda maior vigor a seus con pal atividade agrícola. trastes. Galvão e Nimer (9), estudan Fisiogràficamente, em sua do os climas do Brasil, assina porção leste, a área compreende lam para esta área, os climas a unidade morfológica do litoral, Af e Am da c 1 a s s i f i c a ç ã o de com duas paisagens distintas: u Koppen. rna correspondente às planícies costeiras e a outra, aos "tabulei Posteriormente, Galvão (8), ros". Naquelas, os "cordões" a usando a clêossificação climática renosos e as baixadas pantanosas de Gaussen, a incluiu nas Sub são os elementos mais proemi Regiões Eutermax~rica e Subter nentes. Os "tabuleiros", corri u max~rica. Na primeira, o clima rna variação m~dia de 50 a 200 m ~ do tipo Equatorial, com a tem de altitude, apresentam superfí• peratura do mês mais frio supe cie uniforme e uma rêde de dre rior a 200 e, sem estação sêca. nagem com tendência dendrítica Na segunda o clima ~ do ti P o (13) e mais densa que a da planí• Tropícal, com estação sêca de 1 cie costeira. Mais para o interi a 2 meses e índice xerot~rmico or, guardando um certo parale- entre O e 40. 1ismo com o litoral, estende -se uma área colinosa de topografia O Quad-ro 1, mostra as tem ondulada, que antecede o relêvo peraturas médias anuais, a pre mais acidentado dos patamares. cipitação e a umidade relativa do Êstes são constituídos por ser ar, nos anos de 1968 e 1969, pa ras alongadas, de direção geral ra as principais localidades situ SW-NE que, pela sua menor alti- adas na área. 7 t/i,~ Jiqu ~ oJeQuié éuc oVitdrio do C ieiros '-" 1I""l"'Pnrto Seouro ~ fl:-~ ~ CON"EN~ÕES ~~" _ A"lo, ocupado. co ... cocou ~ ·.· ... ........ ...... VIV"O"O herbclno • herbÓc.o-orbu.- D. 'illo '0 ,..'invo. ~----' ~ Zono di erioieSo di oodo bOllillo _ IÍrlol ocupo.o, COIII "'0'0', III0"9U'11 c.P'l IIro., cul'urOI ,.r",oll.n'" (_inOIl'''''' ..... crOllo-40-lndio • côco-do-bo.bl. 'U"..,.I ,. IU"li,'hel•• p.qu.no. po"OV.nt. :C.. =lI; DOCUMENTAÇÃO CONSULTADA -Corto 'o erolil, "6'110 no llcolo 1:500 000, J."~ 1959- • .. I~.$'.c -Cor'o da V.,.t.,.o • Condi~õlI ECOIÓtiCOI '/~/,.O dII R.,iIo Caeoueiro 801ono. CEPfC Inedi'o . .$'4~ -Mopa '0 UIa A'lIol '0. T.rr .. '01 10 •• 0. "0 Cura0' ... riol Allllo" • COCllooiro, I.ia. -Mopo" d.li",ito~lo poreiol d. óre .. C~ SETOR DE FITOGIEOGRAFIA E 'CALA GRÁfiCA .iros. CEPEC. 1967. - CEPIEC Ic.·27t. -If., ••• fio. oer... , ..colo 1:25000, •••ico. 1970 fo,.in'iCl •. PfTItOIRÁ'-1959 • CEPLAC - 27 O t7 '4 1111 ... 1914. I '. , EI ••oroflo: EII""" A.". htH UI. .,..... 110 : Lllir Alb.,to Figura 2 Uso atual das terras no Sul da Bahia (Mapa esque mático) . 8 Quadro 1 - Temperatura média anual, precipitação e umidade relati- va do ar, em alguns munic{pios da região cacaueira do es- tado da Bahia. Temperatura Precipitação Umidade relativa (o C) (mm) do ar J%) 1968 1969 1968 1969 1968 1969 Belm.onte 23,9 25,0 1.305 1.323 77,1 78,3 Canavieiras 24,8 24,8 1.407 1.311 79,3 77,2 Itapebi 24,0 25,4 1.014 1.245 74,5 73,2 Camacan 22,6 23,8 1.622 1.584 78,5 77,8 Una 23,5 24,3 2.062 1.863 79,3 79,1 Juçari 22,8 23,7 1.214 1.140 78,0 78, O Itabuna (CEPEC) 23,3 24,2 1.563 1.497 78,4 79,5 Uruçuca 22,9 24,0 1.761 1.677 82,0 81,8 MATERIAIS E Mf!TOOOS tantes da fotointerpretação foram 1 a n ç a dos em um mosaico não o material utilizado para a controlado na escala 1 :150.000 e fotointerpretação constou de uma em fôlhas planim~tricas não con c o I e ç ã o de fotografias a~reas troladas, em 1 :25. 000, obtidas a ver t i c a i s, na escala 1 :25.000, partir das fotografias a~reas. obtidas com filme pancromático, nos anos de 1964 e 1968, pelas em p rês a s Aerofoto Natividade Com. essas bases, foram.