Bruno Tobias Martins¹

Ana Regina Marinho Dantas Barboza da Rocha Serafim 2

¹Graduando do 3º Período no Curso de Licenciatura em Geografia pela Universidade de (UPE), Bolsista PIBID/UPE, E-mail: [email protected];

² Professora Adjunta do Curso de Licenciatura em Geografia do Campus Mata Norte da Universidade de Pernambuco, E-mail: [email protected]

MOBILIDADE URBANA EM CIDADES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE: UMA ANÁLISE DO MUNICÍPIO DE , PE 1

INTRODUÇÃO

As cidades devido ao seu histórico de ocupação tendem a ter problemas econômicos e sociais devido ao seu grau de urbanização, que vai afetar a infraestrutura e sua qualidade espacial. Os espaços urbanos precisam ter um planejamento integrado que pense em suas questões básicas de infraestrutura e mais especificamente com relação a mobilidade e acessibilidade, esses dois conceitos vem sendo alvo de estudos e discussões por todo o Brasil. Segundo a Política Nacional da Mobilidade Urbana Sustentável, desenvolvida pelo Ministério das Cidades, mobilidade é um: “Atributo associado as pessoas e bens e, que está relacionada às necessidades de deslocamentos no espaço urbano, de acordo com as atividades nele desenvolvidas”. (BRASIL, 2004). É o direito de ir e vir de forma qualitativa, por isso a necessidade de pesquisar esse tema.

Nas cidades médias e pequenas os problemas urbanos possuem uma magnitude menor, devido a urbanização menos acelerada e por isso é possível adotar medidas

1 Este trabalho faz parte da pesquisa sobre grandes empreendimentos urbanos localizados na Região Metropolitana do desenvolvido pela professora doutora Ana Regina Marinho, na Universidade de Pernambuco.

preventivas com relação à mobilidade e acessibilidade. Nas grandes cidades as soluções são emergenciais e mitigadoras. Por isso a importância de analisar aspectos preventivos da mobilidade, do uso do solo e das atividades econômicas como parte de um planejamento integrado.

Essa é uma questão que necessita ser tratada por um órgão de planejamento com poderes de alocação de recursos, respeitados os processos de consulta à sociedade. É imprescindível equilibrar a autonomia do município com os requisitos de racionalidade econômica e bem-estar da população. (FRISCHTAK, 2010). A cidade de Carpina localizada na zona da mata norte do Estado de Pernambuco se encontra nesse panorama de transformações causadas pelo fluxo de deslocamento de mercadorias decorrentes de modificações viárias e da construção de empreendimentos comerciais e imobiliários. Um dos motivos é a duplicação da BR-408, ligando a Região Metropolitana do Recife a cidade da Mata Norte, terminando a obra na cidade de Carpina.

Nessa pesquisa, a cidade é entendida não apenas como um espaço onde os fenômenos são localizados ou como aglomeração urbana, mas também como diz Carlos (2004), condição de sentido da vida humana, é um trabalho materializado, com relações acumuladas através dos tempos.

Para quem produz a cidade ela vai surgir como uma infraestrutura e um bem produtivo, já o consumidor vai percebê-la como um bem de consumo coletivo, com características de uso público, como transporte, espaços públicos, habitações e outros equipamentos que deveriam ser coletivos.

Enquanto forma que assume o espaço urbano, a cidade é trabalho social materializado, portanto, produto do homem e das necessidades de seus habitantes. Os prédios, as ruas, os parques, a iluminação, os carros e meios de transporte, os pontos de ônibus, etc., que para nós caracterizam a cidade, são elementos produzidos pelo homem no processo de trabalho. (CARLOS, 1988).

Essa diferença não pode existir, pois todos têm direito à cidade, em morar, reproduzir a vida na cidade. (LEFEBVRE, 2004). Esse direito é uma exigência e para a

população ter uma qualidade ambiental urbana é necessário analisar as transformações, avaliar os projetos e propor soluções que previnam problemas futuros ou mitiguem os já instalados na cidade de Carpina.

Essa pesquisa se justifica, pois o governo federal pretende dar ajuda financeira para as cidades com relação a mobilidade e possui um projeto específico para as pequenas e médias cidades. Para essas a ideia central é de prevenir os problemas relacionados a mobilidade através da compra de equipamentos que modernizem e integrem o transporte público, construir estações e terminais de ônibus e melhorar a infraestrutura existente. Essa verba não pode ser utilizada para adquirir novos veículos, pavimentação e recapeamento de asfalto, nem na sinalização e abertura de novas vias. E todas as ações devem priorizar população de baixa renda. Como objetivo geral essa pesquisa visou: analisar as transformações do espaço urbano da cidade de Carpina, com ênfase nos projetos de mobilidade urbana. Para foi importante estudar três questões fundamentais:

1. Entender o processo de ocupação da cidade de Carpina, para observar as principais transformações nos últimos 20 anos.

2. A dinâmica de um sistema econômico que transforma a cidade, definindo o urbano, possibilita que este se torne objeto de grande demanda, por ser o local da acumulação de capital e de reprodução da força de trabalho. A cidade é condição para a reprodução do capital cada vez mais ampliada. Por isso, nessa pesquisa deve-se estudar as relações do capital, junto com o processo de urbanização pelo qual passam as cidades e a mobilidade urbana, em cidade de pequeno porte.

3. As cidades crescem sem um adequado desenvolvimento social, a partir de uma urbanização capitalista que só aumenta a diferença entre ricos e pobres (segregação espacial, pobreza urbana), causando assim os conflitos entre os apropriadores do espaço com diferentes poderes aquisitivos e em permanente contradição. Por isso como último objetivo específico pretende-se buscar soluções para os problemas de mobilidade e formas de minimizar os problemas existentes.

As atividades foram iniciadas com pesquisa bibliográfica, leitura de textos e discussão de conceitos. Primeiro foi realizado um levantamento minucioso de informações em bibliotecas, internet, revistas e jornais, sobre o espaço em foco, com a devida leitura e sistematização.

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE CARPINA

Para que se compreenda as questões relacionadas à mobilidade urbana torna-se interessante propor uma breve explanação sobre o processo histórico de formação e ocupação do município de Carpina.

Com a construção da linha férrea para , inaugurada em 1882, Chã de Carpina ganhou uma estação intermediária. A vila recebeu posteriormente o nome de Floresta dos Leões que, também, foi transferido à cidade, permanecendo assim por mais de cinquenta anos, até voltar ao nome primitivo. (IBGE, 2014).

Um dos principais fatores que propiciaram o seu desenvolvimento foi sua proximidade com a Capital da Província, a boa qualidade de vida que se tinha na época, entre outros atributos que atraíram muitas famílias do Recife que possuíam um bom poder aquisitivo que se dirigiam a Carpina passando longas temporadas durante o verão o que resultou nos primeiros passos para o desenvolvimento da vila intitulada Florestas dos Leões, assim como a construção da estação intermediaria Chã de Carpina que funcionava como meio de transporte mais eficaz para o deslocamento de passageiros e mercadorias.

No mapa da cidade de Carpina (Figura 01), a trajetória percorrida pelostrens onde podemos pontuar as Cidades de Limoeiro, e Carpina. Nestas estações iniciavam-se as primeiras relações comerciais da cidade havendo uma facilitação em se transitar entres as cidades melhorando o fluxo de pessoas e consequentemente proporcionando a dinâmica necessária para se estabelecer pequenos centros comerciais.

Figura 01. Mapa parcial do município de Carpina.

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcp_pe/carpina.htm, Acesso em: 26 de Junho, 2014.

Segundo notícias do Diário de Pernambuco, publicadas no site Estações Ferroviárias do Brasil (Acesso em: 26 de Junho, 2014), em Março de 1980 ainda circulavam trens de passageiros para Carpina: o US-21, 23 e 25 de ida e US-22, 24 e 26 de volta, sendo três trens diariamente nessa época, porém ainda no final do mesmo ano os trens deixaram de ir até Carpina, chegando apenas até São Lourenço da Mata. Com a desativação da estação Chã de Carpina as relações entre as cidades que tinham forte ligação com a dinâmica comercial que havia se estabelecido no município tiveram que recorrer ao transporte rodoviário.

Segundo Rádio Jornal Pernambuco há uma iniciativa política que reivindica a reativação das linhas mencionadas em parceria com as Câmaras de Vereadores de Carpina e Paudalho foi idealizado um projeto pelo vereador de Nazaré da Mata professor Bira, do PSB. O projeto foi recebido pela Companhia Brasileira de Transportes Urbanos que iniciou estudos para avaliar esta possibilidade de reativação nos próximos anos 2.

2Fonte: Rádio Jornal, Disponível em: Acesso em: 26 de Junho de 2014.

A formação administrativa do município de Carpina dez do seu inicio até a configuração atual que se encontra perfaz uma longa trajetória tendo como ponto de partida seu desmembramento das cidades de Paudalho e Nazaré da Mata sua divisão territorial e regida pela Lei estadual nº 10619, de 01-10-1991, desmembra do município de Carpina o distrito de Lagoa do Carro. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2003, (IBGE, 2014,Histórico do Município de Carpina).

CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO COMERCIAL DO MUNICÍPIO DE CARPINA

O município de Carpina, de acordo com o censo do IBGE de 2010 possui uma população total de 74.858 habitantes, conta com uma área de 144,931 Km 2, suas principais atividades econômicas estão atreladas aos setores do comercio e serviços podemos compreender que o processo de urbanização que esta sendo vivenciado esta trazendo ao município características de uma metrópole mais que não suficientes paraclassifica-la como região metropolitana.

Posso falar em uma geografia econômica da metrópole estudando suas funções produtivas (comercial, industrial e, cada vez mais financeira e de serviços). A metrópole como um espaço de trocas, por excelência um lugar de atividades de circulação (mercantis e informacionais). E também um espaço básico de reprodução social, locus prioritário da economia “informal”. (MORAES, 2006, p.23). Com o estudo das funções produtivas do munícipio e possível perceber a relevância das atividades comerciais para o desenvolvimento econômico de uma cidade assim como a reorganização e melhoramento dos seus meios de transporte, a necessidade de obras para o alargamento ou duplicação de rodovias em detrimento do aumento da circulação de automóveis particulares e o trafego de mercadorias.

O centro comercial de Carpina estárepleto de estabelecimentos que comercializam produtos pirateados, nas ruas trabalhadores denominados de ambulantes ocupam parte das vias com bancadas onde expõem produtos que vem da Região Metropolitana do Recife ou adquiridos em outros centros dispersores de mercadorias

que alimentam essa atividade informal. Esse tipo de comercialização é resultado do processo de urbanização que viabiliza a construção gradual dessa classe que vem se acentuando cada vez mais na realidade dos grandes centros urbanos e são facilmente identificadas mesmo que em menor escala nas cidades de pequeno e médio porte.

Carpina conta com um centro comercial altamente desenvolvido, isto é, quando equiparado a cidades vizinhas como Tracunhaém, Nazaré da Mata e Lagoa de Itaenga, o motor econômico da cidade está intimamente relacionado com e setor terciário, onde as empresas prestam serviços a terceiros para satisfazer as necessidades da sociedade. A partir da analise dos dados concitativos da (Tabela 01), podemos comparar os índices empregatícios em vários ramos do mercado formal onde se destaca os empregados na indústria de transformação com 2.606 pessoas, logo em seguida os empregados na atividade de serviços e comércio que juntos totalizam 4.748 pessoas firmado a importância do setor terciário na cidade.

Nesta modalidade econômica temos uma série de relações entre cidades de grande, médio e pequeno porte. A cidade em questão possui uma ampla rede de lojas pertencentes aos departamentos, mobiliário, varejo (eletrodomésticos), agências dos principais bancos, lojas nos seguimentos de roupas e utensílios para casa, no setor automotivo e no ramo da construção civil. Partindo desta premissa, é natural que boa parte da população da cidade seja absorvida pela sua demanda neste setor.

Empregados por atividade no setor formal Ano Município RD Estado Total de empregados no setor formal 2012 9.874 73.359 1.694.647 Empregados na atividade da agropecuária 2012 358 6.078 43.572 Empregados na atividade extrativa mineral 2012 28 136 2.792 Empregados na indústria de transformação 2012 2.606 27.573 231.206 Empregados na construção civil 2012 323 2.365 147.879

Empregados nos serviços industriais de utilidade pública 2012 132 176 17.687 Empregados no comércio 2012 3.179 11.907 313.025 Empregados na atividade de serviços 2012 1.569 6.943 555.534 Empregados na administração pública 2012 1.679 18.181 382.952 Tabela 01. Empregados por atividade no setor formal no município de Carpina-PE.

Fontes: Base de Dados do Estado-BDE (www.bde.pe.gov.br); TRE; IBGE; Pnud/Ipea/FJP; INEP; Datasus; Compesa; Celpe; MTE; STN e Agência Condepe/Fidem

Fonte: www.bde.pe.gov.br/ArquivosPerfilMunicipal/CARPINA.pdf, Acesso em: 26 de Junho, 2014. O produto interno bruto do município de Carpina (Figura 02) nos revela que a agropecuária vem perdendo espaço para setores industrial e o de serviços isto se deve ao desenvolvimento urbano que modifica a dinâmica econômica da região as atividades desses na área dos serviços vem apresentado um grande potencial podemos verificar também que esses dados se repetem em escalas micro, grande e macro, refiro-me a clara liderança do setor de serviços seja na Cidade, Estado ou Brasil.

Figura 02. Produto Interno Bruto (PIB) do município de Carpina.

Fontes: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

Fonte:http://www.ibge.com.br/cidadesat/painel/economia.php?lang=&codmun=260400&search=pernamb uco|carpina|infograficos:-despesas-e-receitas-orcamentarias-e-pib, Acesso em: 26 de Junho, 2014.

Outro dado importante e sobre os jovens que partem em jornadas diárias de trabalho na Região Metropolitana em virtude de sua qualificação profissional. Visto que neste meio concentra-se a maior parte dos recursos educacionais, universidades públicas e privadas assim como cursos de menor porte. Além disso, Carpina localiza-se a 45 km da cidade do Recife desta forma é considerada como uma cidade que estabelece uma ligação entre as Regiões Metropolitana e a Zona da Mata Norte, pois o tráfego de mercadorias e pessoa entre esses dois pontos tem como principais trajetórias as vias BR 408 / PE- 053 e PE – 090 (Figura 03). Estas vias fazem Carpina ser rota obrigatória as principais cidades do interior assim como para região metropolitana do Recife.

Figura 03. Mapa do munícipio de Carpina-PE.

Fonte: http://eriscpress.blogspot.com.br/2010/12/sua-cidade-esta-no-mapa.html, Acesso em: 25 de Junho, 2014. A urbanização das cidades de médio e pequeno porte pode ser considerada produto das influências exercidas por cidades que já atingiram estágios avançados quanto ao seu desenvolvimento urbanístico. Ao analisar o setor comercial podemos notar que as lojas nos mais diversos setores tratam-se de filiais de grandes redes já consolidadas na Região Metropolitana que possibilitam a geração de emprego e

consequentemente o consumo assim dando suporte para que essas atividades que se intensifiquem cada vez mais.

A produção coletiva da cidade é a apropriada de por interesses privados, sobretudo por aqueles que têm a cidade como objeto de valor de troca em detrimento do valor de uso. A segregação social é a dimensão mais visível da predominância desse valor de troca. Em virtude disso, a aplicação dos recursos públicos privilegiam a intervenção em lugares já equipados ou naqueles que interessam à dinâmica dos negócios na e da cidade. (RODRIGUES, 2006, p.34). Revelando que o espaço urbano e resultado da desigualdade e das condições que propiciam a manutenção da mesma, os recursos públicos são centralizados em cidades que já possuem um desenvolvimento bem acentuado em quantoàs cidades de menor porte recebem recursos mínimos. Esta segregação financiada pelos cofres públicos resulta da influencia exercida por uma minoria de classe social elevada que manipula os investimentos de grande porte em detrimento dessa concentração de capital. Carpina recentemente tem sido alvo desta segregação em virtude e acontecimentos anteriormente colocados como as obras de duplicação da BR 408, sua localização e sua crescente ascensão no setor terciário.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa dos fatores históricos foi de suma importância para se compreender e evolução gradual do município de Carpina as recentes transformações que vem sofrendo colocam essa cidade em evidencia, a dinâmica do comercio propicia a manutenção das condições necessárias para um crescimento econômico ascendente. Em resposta a esse crescimento os processos desencadeados quanto ao fluxo de pessoas e mercadorias tendem a intensificar-se sendo assim havendo a necessidade de estudos urbanísticos que visem o acompanhamento dessa evolução em busca de elucidar essas questões.

Os dados quantitativos fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são indicadores essenciais nesta pesquisa que encontra-se em andamento, pois com base neles podemos verificar a importância das atividades desenvolvidas nos setores comercial e serviços possibilitando comparar o rendimento econômico da cidade em ramos diferentes do mercado formal. As principais

transformações identificadas na cidade do Carpinasão a duplicação da BR 408 em consequências do evento da “Copa do Mundo de 2014” com objetivo de aprimorar os equipamentos rodoviários para atender a demanda dos fluxos de pessoas aos estádios de futebol, a inauguração de novas lojas de marcas já consolida que introduzem um gama de processos a cidade que requerem um estudo mais apurado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORAES, Antonio Carlos Robert. Notas Metodológicas Sobre Metropolização e a Metrópole . In: CARLOS, Ana Fani Alessandri; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (org.). Geografia das Metrópoles . São Pulo: Contexto, 2006.

IBGE. Histórico do Município de Carpina ,Disponível em: , Acesso em: 13 de Maio, 2014.

ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS . Carpina: Antiga Chã e Floresta dos Leões , Disponível em: , Acesso em 26 de Junho, 2014.

BASE DE DADOS DO ESTADO-BDE; TRE; IBGE; PNUD/IPEA/FJP; INEP; DATASUS; COMPESA; CELPE; MTE; STN E AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM. Perfil Municipal: Carpina, Disponível em: , Acesso em: 26 de Junho, 2014.

RODRIGUES, Arlete Moysés. Gestão da Região Metropolitana e da Metrópole: Possibilidades e Limites de Gestão Compartilhada. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (org.). Geografia das Metrópoles . São Pulo: Contexto, 2006.