Revista Ciência & Trópico
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Volume 39 Número 2 2015 Dilma Rousseff Presidente da República Aloizio Mercadante Ministro da Educação Paulo Rubem Santiago Presidente da Fundação Joaquim Nabuco Rosângela Mesquita Coordenadora da Editora Massangana Editora Alexandrina Sobreira de Moura Diretoria de Pesquisas Sociais Conselho Editorial Esther Caldas Bertoletti Fundação Biblioteca Nacional e Projeto Resgate – Secretaria de Articulação Institucional/Ministério da Cultura Cátia Lubambo Fundação Joaquim Nabuco João Arriscado Nunes Faculdade de Economia e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra José Paulo Chahad Faculdade de Economia e Administração da USP Maria Cecília MacDowel Santos Universidade de São Franscisco, Califórnia e Centro de Pesquisas Sociais da Universidade de Coimbra Marion Aubrée Centre de Recherche sur le Brésil Contemporain (CRBC) et no Centre d’Etudes Interdisciplinaires des Falts Religieux (CEIFR) da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS - Paris) Maria do Carmo de Lima Bezerra Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília Sillvina Carrizo Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) © 2015, Fundação Joaquim Nabuco Todos os direitos reservados, proibida a reprodução por meios eletrônicos, foto- gráficos, gravação ou quaisquer outros, sem permissão por escrito da Fundação Joaquim Nabuco. E-mail: [email protected] http://www.fundaj.gov.br Pede-se permuta On demande l’ échange We ask for exchange Pidese permuta Si richiede lo scambio Man bittet um Austausch Intershangho dezirata Revisão linguística e tradução: Luis Henrique Lopes da Silva e Luanda Calado de Santana Diagramação: Bruna Orkki/Tikinet Projeto da capa: Rosângela Mesquita/Editora Massangana Ilustração da capa: Trabalho gráfico executado sobre xilogravura de Lula Cardoso Ayres Ciência & Trópico - Recife: Fundação Joaquim Nabuco 1973 - Semestral Continuação do Boletim do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais (v. 39-2), 1952-1971. A partir do volume 8 que corresponde ao ano de 1980, o Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais passou a se denominar Fundação Joaquim Nabuco. ISSN 0304-2685 CDU 3: 061.6(05) SUMÁRIO 7-9 Nota Editorial Manoel ZÓZIMO 13-29 Revista Ciência & Trópico: Solange CARVALHO a interdisciplinaridade sexagenária na Fundação Joaquim Nabuco Marcelo Sampaio de 31-39 Como avaliar economicamente ALENCAR a produção científica de universidades Maria Fernanda dos 41-72 Princípios pedagógicos da Santos ALENCAR educação do campo: caminho para o fortalecimento da escola do campo Cláudia Albuquerque 73-95 Qualidade de sites: a VERARDI usabilidade e a visibilidade como parâmetros de avaliação Amanda Lucy dos 97-114 Aspectos dramatúrgicos Santos COSTA infantis em Capa-Verde e o Robson Teles GOMES Natal, de Osman Lins Carolina Helena PASTA 115-127 As especifidades da tradução Luciana Wrege RASSIER audiovisual e a legendação de séries animadas: Moko enfant du monde para o público infantojuvenil Luís Henrique LOPES DA SILVA 129-141 Análise da semântica histórica Nara Henrique LIRA na obra Palavras, Palavrinhas Isabela Rego BARROS e Palavrões de Ana Maria Machado Solange CARVALHO 143-162 Ciência e senso comum: reflexões epistemológicas em busca da verdade Silvina CARRIZO 163-183 Planes y proyectos en el norte Mariana SCHWEITZER argentino: ¿una oportunidad para una región relegada? Lázaro Avelino de SOUSA 185-203 Perfil etnofarmacológico Débora Coelho MOURA do mel de uruçú (Melipona Adriana EVANGELISTA- Scutellaris, Latreille 1811) -RODRIGUES ISSN 0304-2685 Ciência & Trópico Recife v. 39 n. 2 p. 1-203 jul./dez. 2015 7 NOTA EDITORIAL A Revista Ciência & Trópico, que se destaca como um dos mais antigos periódicos do Brasil é analisada, neste número, por meio do artigo “Revista Ciência & Trópico: a interdisciplinaridade sexagenária na Fundação Joaquim Nabuco”. Os autores Manoel Zózimo e Solange Carvalho tecem um olhar diacrônico sobre um periódico com perfil in- terdisciplinar voltado para a pesquisa científica da realidade sociocultu- ral e econômica do Norte e Nordeste do país. O artigo situa a Ciência & Trópico no contexto internacional, pontuando, desde sua origem como Boletim do Instituto Joaquim Nabuco, trabalhos de seus primeiros co- laboradores bem como as inovações surgidas conforme orientação dos seus vários editores. Como resultado, em suas diversas fases, tem sido referência para um público nacional e internacional, com produções científicas no âmbito das diversas áreas do conhecimento. Em “Como avaliar economicamente a produção científica de universidades”, Marcelo Sampaio de Alencar apresenta uma análise econômica que trata da produção científica de instituições de ensino superior, comparando a produção de universidades de grande porte com universidades de médio e pequeno porte. No artigo intitulado “Princípios pedagógicos da educação do campo: caminho para o fortalecimento da Escola do Campo”, Maria Fernanda dos Santos Alencar apresenta os seis princípios pedagógicos da educação para o fortalecimento da concepção de Educação do cam- po, como reação ao processo de exclusão social a que foram submetidas pessoas da área rural no acesso à educação. Tais princípios são discu- tidos segundo a visão de alguns estudiosos, no sentido de implementar políticas públicas de atendimento à população do campo. Para situar a sociedade em tempos de tecnologia, Cláudia Albu- querque Verardi apresenta um estudo sobre a avaliação de sites de arqui- vos para satisfazer a perspectiva dos usuários em busca de informações. “Qualidade de sites: a usabilidade e a visibilidade como parâmetros de avaliação” apresenta que parte dos Arquivos espanhóis está em rede e se faz necessário avaliar a qualidade desses sites, principalmente por meio de sua visibilidade e usabilidade, considerando a perspectiva dos usuários. Os resultados apontaram que a qualidade dos sites está direta- mente relacionada a sua usabilidade e que de sua visibilidade depende a ampliação de seus fundos, serviços e funções. Ao apresentar outras formas de linguagens, este número, de forma criativa, resgata a obra de Osman Lins, Capa-verde e o Natal em que Amanda Lucy dos Santos Costa e Robson Teles Gomes, no artigo “Aspec- tos dramatúrgicos infantis em capa-verde e O Natal” tratam da linguagem teatral presente na obra infantojuvenil do escritor pernambucano. É rela- cionado o conhecimento teórico à prática teatral que Osman Lins dedica ao público, concentrando as informações de diversos autores na forma como a linguagem é utilizada por Osman Lins. Carolina Helena Pasta e Luciana Wrege Rassier, no artigo inti- tulado “As especificidades da tradução Audiovisual e a legendação de séries animadas: Moko enfant du monde para o público infantojuvenil”, levantam questões referentes ao uso de legendagem em tradução audio- visual, aliadas aos aspectos técnicos e linguísticos, baseados na anima- ção franco-canadense, Moko. Em “Análise da semântica histórica na obra Palavras, Palavri- nhas e palavrões, de Ana Maria Machado”, Luis Henrique Lopes da Silva, Nara Henrique Lira e Isabela Rego Barros estudam o conceito da semântica histórica e suas relações com a polissemia e a metáfora, que são propriedades da semântica cognitiva. Além dos conceitos expostos e suas exemplificações, há a análise da semântica em foco na obra de Ana Maria Machado, de onde foram extraídas palavras e expressões que explicam a perplexidade da personagem principal do livro. No artigo “Ciência e Senso Comum: reflexões epistemológicas em busca da verdade”, da professora de Sociolinguística Solange Car- valho, põe-se em pauta a verdade no discurso científico e no senso co- mum. Durante a modernidade, a hegemonia da racionalidade científica era fato que reivindicava para si a verdade absoluta. O senso comum também está presente em busca da verdade. Diante desse quadro reve- lador de que a razão é um bem comum ao ser humano, a hipótese é que, na Pós-modernidade, com a crise desse paradigma dominante, confere- -se valor de verdade ao conhecimento do senso comum. Em busca de comprovar ou não essa hipótese, investigou-se o status da ciência e do senso comum na contemporaneidade, em que os resultados da pesquisa empírica apontaram para o prestígio da ciência na busca pela verdade. Silvina Carrizo e Mariana Schweitzer, por sua vez, em seu artigo “Planes y proyectos em El Norte argentino ¿una oportunidad para una región relegada?”, expõem as dificuldades de avanço no Norte da Argen- tina. Demonstram que, apesar da baixa densidade de infraestrutura e o contexto geopolítico serem considerados pontos negativos, representam uma oportunidade para melhorar as condições de vida da população, au- mentar a competitividade regional e atrair mais investimentos que garan- tam um desenvolvimento sustentável. As autoras, com muita proprieda- de, constatam a desarticulação das mais diversas instâncias de promoção de infraestrutura e deficiência entre os interesses e possibilidades locais para potencializar o desenvolvimento e a integração regional. Em atenção ao perfil cada vez mais interdisciplinar da Revista, este número contempla a área da saúde com “Perfil Etnofarmacológico do mel de Uruçu (Melipona Scutellaris, Latreille, 1811)”, cujo objetivo é analisar o conhecimento farmacológico popular sobre o mel de Uruçu e suas formas de uso pelas comunidades nativas, visando à revitaliza- ção e à sustentabilidade da meliponicultura e da medicina tradicional no Brejo paraibano. Foi realizado um estudo etnofarmacológico com um olhar crítico sobre as condições em que o mel é armazenado, local de exposição a ser comercializado