Efeitos Da Música Em Praticantes De Treinamento Resistido

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Efeitos Da Música Em Praticantes De Treinamento Resistido UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO EDUCAÇÃO FÍSICA GABRIEL MICHELIN FRANZOTTI EFEITOS DA MÚSICA EM PRATICANTES DE TREINAMENTO RESISTIDO Rio Claro 2021 GABRIEL MICHELIN FRANZOTTI EFEITOS DA MÚSICA EM PRATICANTES DE TREINAMENTO RESISTIDO Orientador: Prof. Dr. Eduardo Kokubun Coorientadora: Profa. Ma. Deisy Terumi Ueno Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Câmpus de Rio Claro, para obtenção do grau de Bacharel em Educação Física. Rio Claro 2021 RESUMO A música nos proporciona desfrutar sensações variadas e o despertar de sentimentos, uma vez que tem influência sobre nosso cognitivo e emocional. Modalidades como a musculação a utilizam como ferramenta motivacional, visto que possui efeito sobre a performance de treinamento. Mas afinal, quais são os impactos que a música pode oferecer para o praticante durante o treino? Com a pretensão de responder esta questão, o presente estudo teve como objetivo analisar os impactos psicológicos que a música pode oferecer para o praticante durante o momento do treinamento resistido, observando se o efeito do estímulo sonoro é de característica motivacional ou de desmotivação. Para tanto, avaliou-se o estado de motivação, resposta afetiva, percepção subjetiva de esforço da sessão, atitude em relação à experiência do exercício e estado de humor de praticantes de treinamento resistido de uma academia de Piracicaba. Inicialmente, realizou-se uma seleção de músicas, classificadas por uma amostra por conveniência como motivacionais ou não-motivacionais. Após a definição das listas de músicas, foi realizada a coleta de dados com os praticantes de treinamento resistido em 2 momentos, num dia com a execução de músicas motivacionais e em outro dia com as músicas não motivacionais. A análise estatística nos apresentou que as músicas teoricamente motivantes não motivaram e as músicas não motivantes, não desmotivaram. Assim, os resultados obtidos nos testes foram inconclusivos, concluindo que o estado de motivação do sujeito durante o exercício não depende exclusivamente do estímulo musical. Palavras-chave: música; musculação; motivação. ABSTRACT Music offers us pleasures, varied sensations and the awakening of feelings, as it influences our cognitive and emotional aspects. Modalities such as weight training as a motivational tool, as it has an effect on training performance. But after all, what are the impacts that music can offer to the practitioner during training? With the intention of answering this question, the present study aimed to calculate the psychological impacts that music can offer to the practitioner during the moment of resistance training, observing the effect of the sound stimulus is of a motivational or demotivating characteristic. Therefore, the state of motivation, affective response, perception of session reduction, attitude towards the exercise experience and mood of resistance training practitioners at an academy in Piracicaba were evaluated. Initially, there was a selection of songs, classified by a convenience sample as motivational or non- motivational. After defining the song lists, data were collected from the resistance training practitioners in 2 moments, on a day with the performance of motivational songs and on another day with non-motivational songs. A statistical analysis showed that the theoretically motivating songs didn't motivate and the non-motivating songs didn't demotivate. Thus, the results obtained in the tests were inconclusive, concluding that the subject's state of motivation during exercise does not depend exclusively on the musical stimulus. Keywords: music; weight training; motivation. Sumário 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 8 2.1. Objetivo geral .................................................................................................... 8 2.2. Objetivos específicos ........................................................................................ 8 3 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 9 3.1 Entendimento do que é a música ...................................................................... 9 3.2 Música e treinamento físico ............................................................................. 10 3.3 Interferência da música durante a prática de exercícios físicos ....................... 11 3.4 Sensações provocadas pela música................................................................ 15 4 MATERIAIS E MÉTODO ........................................................................................ 16 4.1 Desenho do estudo .......................................................................................... 16 4.2 Aspectos éticos ................................................................................................ 16 4.3 População alvo ................................................................................................ 16 4.4 Seleção da amostra ......................................................................................... 16 4.5 Critérios de inclusão da amostra ..................................................................... 16 4.6. Desenvolvimento de listas de músicas motivantes e não motivantes ............. 17 4.6.1 Questionário sobre Preferência Musical (APÊNDICE IV) .......................... 17 4.7 Protocolo de coleta de dados .......................................................................... 19 4.8. Instrumentos de coletas de dados .................................................................. 21 4.8.1 Questionário de identificação (APÊNDICE VI) .......................................... 21 4.8.2 Escala de sentimento (ANEXO II) ............................................................. 21 4.8.3 Escala de motivação (ANEXO III) ............................................................. 21 4.8.4 Escala de percepção subjetiva de esforço (ANEXO IV) ............................ 21 4.8.5 Escala de atitude (ANEXO V) ................................................................... 21 4.9. Análise dos dados .......................................................................................... 21 5 RESULTADOS ....................................................................................................... 23 6 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 25 7. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 28 APÊNDICE I - LISTA DE MÚSICAS .......................................................................... 32 APÊNDICE II - LISTA DE MÚSICAS MOTIVANTES ................................................ 33 APÊNDICE III - LISTA DE MÚSICAS NÃO MOTIVANTES ....................................... 34 APÊNDICE IV – QUESTIONÁRIO DE PREFERÊNCIA MUSICAL ........................... 35 APÊNDICE V - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO - (TCLE) .................................................................................................................................. 37 APÊNDICE VI - QUESTIONÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO........................................... 40 ANEXO A – ESCALA DE SENTIMENTO (FEELING SCALE) ................................... 41 ANEXO B - ESCALA DE MOTIVAÇÃO ..................................................................... 42 ANEXO C - ESCALA SUBJETIVA DE PERCEPÇÃO DE ESFORÇO ...................... 43 ANEXO D – ESCALA DE ATITUDE ......................................................................... 44 6 1 INTRODUÇÃO Em tempos de quarentena é de fundamental importância que se tenha um equilíbrio estável entre saúde do corpo e mente, pois os chamados home office, com as políticas de isolamento social e os serviços de delivery se tornam facilidades que, cada vez mais, são presentes no cotidiano da população e permitem que a taxa de sedentarismo aumenta consideravelmente com as novas medidas (FERREIRA et al., 2020). Estima-se que o sedentarismo representa o quarto maior fator de risco de mortes no mundo, visto que três a cada cem mortes ocorridas, podem ter sido originadas e influenciadas pelo mesmo (OMS, 2017). Uma alternativa quanto à prevenção ao sedentarismo é a realização da prática de atividade física regularmente, pois estudos recentes demonstram que, durante o período de quarentena, os níveis de estresse, ansiedade e depressão são amenizados com a prática, é o que sintetiza Nogueira et al. (2020). A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que sejam realizados ao menos 150 minutos na semana de atividade física leve ou moderada ou 75 minutos de intensidade mais elevada semanalmente, por dez minutos a sessão ao menos, sendo a última atualização de dados em 2010 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2010). Amplamente difundido na população temos as academias de musculação e ginástica, que permitem a prática de atividade física dentro de um ambiente controlado. 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