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6 6 a 8 r l Octubre de 2016 2 La Voz del Trubia Opinión Editorial En la dirección opuesta ¿Renacer industrial? Mérito y demérito En las últimas semanas han sido varios los titulares que nos hablan de contratos en industrias dentro Fernando Romero de nuestra comarca y su entorno. La fábrica de armas de Trubia anuncia de aquí a fin de año 60 con - tratos nuevos para dar salida a los numerosos encargos que están teniendo. Química del Nalón arranca ara el consejero de Educación Genaro Alonso hay concejos este mes con cursos de formación de diez personas por año a los que se les garantiza al cien por cien con méritos, por lo que suponemos que debe haber otros entrar a trabajar en la planta trubieca y de Sama. También ha sido reciente el anuncio por parte de con deméritos. Esta Consejería ha decidido restablecer el OroValle, en Belmonte, de una inversión de 20 millones de euros en Belmonte y Salas y hablan de sisrtema medieval de los privilegios, pagando el transporte haber creado en los últimos meses unos sesenta puestos de trabajo. Son buenas noticias para un te - al instituto a los estudiantes de bachiller de Ibias, Allande rritorio marcado por la crisis del campo y una elevada tasa de paro, en donde el envejecimiento de P la población y la falta de expectativas fuerza a los jóvenes a abandonar sus pueblos y acudir a las y Degaña y olvidándose de Somiedo y Belmonte, cuyos niños tienen ciudades en busca de un contrato precario. Es una tendencia cuando menos esperanzadora que, sin que trasladarse desde los 11 años de edad a estudiar a Salas o a Grado, duda, servirá para fijar población e incluso atraer a vecinos que se han marchado. La poca industria y donde las familias deben pagar el transporte desde que comienzan del territorio se reactiva, lo cual es un signo de cambio de tendencia en el ciclo económico. Falta, la enseñanza no obligatoria, es decir, el bachiller o la formación pro - sin embargo, mucho camino por recorrer para que el campo asturiano y sus pueblos y villas sean un fesional. Genaro Alonso se quedó tan pancho diciendo en la apertura lugar de residencia estable. Porque estamos ante un espacio eminentemente ganadero y agrícola y del curso de Secundaria que los estudiantes de los tres concejos del las políticas que hacen que este sector suba o baje se deciden muy lejos de Asturias, en Bruselas, en Suroccidente “se merecen” la gratuidad del transporte para estudiar donde el criterio tiene poco que ver con las demandas de nuestros vecinos y mucho con los intereses el Bachiller. Y claro eso es echar sal en la herida de los padres de otros de los poderosos que marcan la hoja de ruta. Nos congratulamos con estas noticias aunque mante - concejos que se sienten maltratados por el Principado, ya que llevan nemos cierto escepticismo porque puede ser pan para hoy y hambre para mañana mientras no se años reclamando sin éxito la implantación de la ESO en los colegios, reestructure de una manera firme y estable el sector primario, el nuestro. y que deben afrontar unos gastos extra cuando los niños siguen estu - diando tras acabar la etapa obligatoria. La brillante política educativa del Principado consiste en concen - trar a los alumnos de la zona rural en institutos de referencia, algo ¿Para qué sirve un oso? que, estamos viendo, incide en del despoblamiento del campo as - Plácido Rodríguez turiano y supone un enorme sacrificio para los alumnos afectando a su rendimiento académico. En estos concejos los adolescentes, demás de ser el título de una película de esas escopetas, como el que desde los once años, tienen que levantarse a las seis y media o rodada en el entorno del Camín Real de transfiere una tentación. siete menos cuarto. Hacen 30 kilómetros o más, y cuando vuelven la Mesa, creo que la pregunta es de —La raposa matábame las pitas, están agotados. “feroz” actualidad. los llobos comíanme los potros, el águila marchá - El caso de Belmonte es más sangrante aún, pues algunos profe - En mi modesta opinión la comedia di - bame con los corderos... —¿De verdad mataste sores no se apean de la burra y diseñan programas y objetivos fir - Arigida por Tom Fernández tal vez sea un tanto dis - todos esos animales con esta escopeta, Buelo? — mes como roca firme, como diría Víctor Manuel, en donde el paratada o demasiado ingenua. Según palabras del Sí, y los jabalís tenían muy buena carne, y las llie - alumno es lo último que importa. Pues resulta que los niños de director: «aunque tiene un fondo ecológico no es bres facían muy buen arroz. —¿Y osos, no me Belmonte tienen una hora lectiva más a la semana, tutoría, que un panfleto ecologista». En cualquier caso coin - jodas que también mataste osos? es obligatoria. Cuando salen de clase, el autobús ya se ha mar - cido en que incita a la reflexión sobre el cuidado Y aquel hombretón curtido de mil batallas me chado, y no hay otro hasta las cinco y media. Así que se quedan del medio ambiente, y tal vez a valorar o cuestio - clavó la mirada, como si la pregunta insinuase tirados en Grado, si nadie les puede ir a buscar, llegando a casa a nar, según se mire, al “homo sapiens” como espe - algún temor para enfrentarse a un animal tan po - las seis y pico, casi doce horas después de salir. cie superior que debería encargarse de tutelar la deroso. Y, sin querer entrar a valorar miedos o in - Eso sí, en los discursos de los políticos oímos hasta la saciedad supervivencia del resto, en este caso la del oso certidumbres a la hora de apretar el gatillo, zanjó decir “hay que tomar medidas para fijar población en la zona pardo. la conversación en pocas palabras. —El oso nunca rural”. Pues nada, sigan así, y ya verán que rápido nos fijamos En la chimenea de mi casa tengo colgadas dos es - me molestó. todos... en la ciudad. copetas antiguas, herencia de mis antepasados, A pesar de la sangre furtiva que corría por sus que conservo como testigo de una época aciaga en venas, tengo la impresión de que sabía para que la que el verbo “matar” estaba muy presente; la servía un oso, o al menos admiraba su grandiosi - La berrea del mes caza, la matanza, una guerra fratricida, las ejecu - dad. Pero hace días, a escasos metros de la casa Al Ministerio de Defensa de España que con nocturnidad y alevosía ciones posteriores… donde vivió Buelo muchos años, uno de esos plan - se ha llevado los fondos históricos y documentales de la fábrica de Sabiendo que yo no era cazador, cuando la hume - tígrados mató una novilla de un ganadero de un armas de Trubia a su museo de Madrid. Ni Principado ni Ayunta - dad y el trabajo de tantos años le fueron anquilo - pueblo de Grao. Y me entran serias dudas si algo miento de Oviedo han podido evitarlo. sando cuerpo y cerebro, mi abuelo me regaló una así lo hubiese molestado.
Periódico mensual gratuito de información general de los Valles del Trubia La Voz del Trubia y del Camín Real de la Mesa La Voz del Camín Real de la Mesa www.lavozdeltrubia.es - Depósito legal: AS 00211- 2015 Director: Fernando Romero Redacción y Administración: Centro de Empresas El Sabil - Villanueva de Santo Adriano (Asturias) ESPAÑA. Tfno: 984 993 091. Correo electrónico: [email protected] Diario digital: www.lavozdeltrubia.es Asesor técnico: F. Romero Suárez. Colaboradores en este número: Beatriz Álvarez, Blanca M. García, Julio Cabal, Esther Martínez, Leoncio González Hevia, Irene Romero, Aurora de Burgos, Marcelo Latorre, José María Ruilópez, Loli Gallego, José Manuel R. Antomil, Elena Nieto, Juan Carlos Avilés y Casimiro Álvarez. Distribución : Panadería Proaza, Panadería La Rápida, Panadería Hermanos Marrón, Panadería Cano, Panadería San Pelayo, Panadería Las Cruces y bares de Illas Tirada 5.000 ejemplares. Distribución gratuita en establecimientos públicos y comercios de Trubia, Santo Adriano, Proaza, Quirós, Teverga, Grado, Candamo, Las Regueras, Oviedo, Belmonte, Somiedo, Yernes y Tameza e Illas . Prohibida su venta. Se permite la difusión de los contenidos de La Voz del Trubia siempre que se cite su procedencia. La Voz del Trubia no se hace responsable de las opiniones vertidas en sus artículos de opinión, a excepción del editorial. PARA ANUNCIARSE EN EL PERIÓDICO O EN LA WEB LLAME AL 675 08 08 46 o al 984 993 091
La Tevergaannaa BAR -T IENDA Confitería - cafetería Restaurante Edificio Montepío, 1 Avda. del Puerto s/n Continuando la tradi ción Tfno: 985 76 42 79 BELMONTE DE MIRANDA SAN MARTÍN DE TEVERGA Tfnos: 985 76 24 93 c/ El Puente 119 - Villanueva Tfno 678 352 961 www.latevergana.wordpress.com 627 90 86 42 www.elcielodezacarias.es Octubre de 2016 Grado La Voz del Trubia 3
MOSCONES DE ORO 2016 - LOCAL Pablo Alonso González, físico Una “El desarrollo de la tecnología está sociedad muy frenado por decisiones políticas” activa “En un futuro los aparatos “Un país que quiera ser potencia José Luis Trabanco electrónicos se podrán enrollar” debe invertir en ciencia” alcalde de Grado n primer lugar quiero fe - F. Romero / Grado en la tecnología siempre pasan cosas E licitar a los dos premia - Pablo Alonso González (Agüera de malas. Y en el futuro, si un país dos, Beatriz y Pablo, por Candamo, 1980) ha sido premiado quiere ser una potencia, tiene que su trayectoria profesional que, con el Moscón de Oro Local 2016. apostar por la ciencia. La produc - además de por sobrada capaci - Méritos no le faltan a este físico, ción estándar se la va a llevar Asia, dad, es sin duda fruto de la res - pues sus investigaciones sobre el pero nosotros tenemos que centrar - ponsabilidad y el tesón en el grafeno y la luz son punteras en el nos en los nuevos materiales. trabajo. Es por ello que la feli - ámbito científico internacional. - No todo el mundo puede publi - citación es doble: por recibir el Pero otro mérito que no le ha pa - car en revistas como ature o galardón y por dos cualidades sado desapercibido al jurado es su Science ¿no? vínculo a Asturias y a Grado, a - Publicamos en grupo. Es impor - que valoro especialmente. pesar de las buenas ofertas que ha tante porque hay revistas que deci - Nuestro municipio está en recibido en prestigiosas universida - den el futuro de tus proyectos de deuda con los numerosos galar - des extranjeras. investigación. De hecho tienen tanto donados de los Moscones de - ¿Es usted de Grado? poder que sus contenidos hacen que Oro y entiendo que los galar - -Nací en Candamo, en Agüera, de los investigadores se orienten hacia donados se sienten orgullosos donde son mis abuelos. Mis padres esos temas. Marcan el camino y eso de pertenecer, colaborar e in - eran maestros y se movían mucho. pasó con el grafeno. Al final ayuda fluir positivamente en una so - También vivimos en Somiedo y a que te financien proyectos. ciedad moscona muy activa e luego en Grado. - ¿Que aplicaciones prácticas ten - involucrada en nuestro día a - ¿Cómo siente el Moscón de drán sus estudios? día. Oro? - En fotolectores, el rango de ener - Animo a todos a participar en - Es un orgullo. No me lo esperaba, gía, desde la luz visible hasta la in - los actos que organiza la aso - aunque me da un poco de apuro. frarroja. Es un material flexible y se ciación durante la semana cul - - ¿Por qué se hizo físico? puede aplicar a la electrónica y te - tural y ofrecemos el apoyo - Con 18 años no tienes claro lo que lecomunicaciones, haciendo apara - institucional necesario para que quieres ser. A mi me gustaba la fí - tos enrrollables. Los aparatos todo se desarrolle acorde a lo sica y tenía espíritu de aprender. Mi electrónicos dejarían de ser rígidos. que representan estos premios - Ha tenido ofertas fuera de Astu - padre es de ciencias y mi madre de para nuestra villa. letras pero había un ambiente en rias y de España y sin embargo Termino felicitando a la Aso - casa favorable al estudio y eso vive usted aquí... ciación Amigos de Grado y ayuda. Estudié en Oviedo, luego es - Pablo Alonso en el restaurante El Cabaño de Grado - Siempre quise venir a casa y visi - tuve en el CSIC y me doctoré en la dentro de ese camino avancé hacia decisiones políticas. tar a mi familia. Lo tengo difícil. dando las gracias a su junta di - Universidad Autónoma de Madrid. la óptica. Siempre me gustó la física -¿La política es un escollo para la Mis amigos están fuera, gente de rectiva que consigue año tras -Y se especializa en nanotecnolo - de la luz. En San Sebastián trabajé ciencias? Grado que están en Suiza, en Ale - año poner en valor unos pre - gías... en Nanogune y aprendí mucho, - El desarrollo de la tecnología se mania, Estados Unidos. Soy el mios que a mi entender funcio - - En Madrid trabajé en varias em - porque invierten en gente muy pre - frena muchas veces por decisiones único, pero es compatible. Tengo un nan de forma recíproca: los presas como ‘freelance de la cien - parada y consiguen así proyectos políticas. Ahí tenemos el caso del contrato por 3 años para un pro - galardones dan relevancia al cia’. Tenía proyectos pequeños de 6 europeos, no como en Asturias, que Zepelín que era superviable para el yecto del Gobierno de España. Si concejo y el concejo da rele - meses y te vas especializando poco se dio dinero para el instituto CINN transporte de mercancías. Cuando la puedo ir tirando así, bien. No nece - vancia a los premios. a poco. Estudie nanotecnología y y los proyectos no se hicieron por política se inmiscuye en la ciencia o sito un contrato permanente.
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MOSCONES DE ORO 2016 - INTERNACIONAL Beatriz Arias, filóloga “El premio, a mis raíces, me llena de orgullo” Hija de un maestro de Sama de Grado exiliado en México, la Real Academia Española galardonó en 2015 su investigación sobre el español colonial A.B./ Grado para ella “Sama de Grado es mi del siglo XVI, estudiando el “Es un premio a mi familia, a pequeña patria. Es la quietud, el lenguaje de diversos estratos so - mis raíces, y por eso me llena de paisaje, inigualable, y la fami - ciales), alerta de los riesgos que orgullo”. Beatriz Arias, filóloga, lia”, una referencia vital y cul - conlleva para la lengua, y por es la Moscona de Oro Interna - tural que la lleva a lamentar, por tanto, también para el pensa - cional 2016, un galardón que ejemplo, la lenta desaparición miento, la existencia en una so - tiene un valor especial para una de la lengua asturiana, “la de ciedad muy tecnológica y investigadora que ha sido distin - mis abuelos”, un declive que ha global, pero donde la capacidad guida por instituciones tan pres - ido percibiendo con tristeza en de leer en profundidad, “en va - tigiosas como la Real Academia sus viajes. rios niveles” se va perdiendo. Española, que premió en 2015 “Estamos, en muchos casos, sus trabajos sobre el español co - Evolución del lenguaje frente a un semianalfabetismo lonial. Hija de un maestro de Como filóloga, Beatriz Arias es funcional”. Por eso alerta de Beatriz Arias Sama de Grado, Manuel Arias especialmente consciente de la que “es importante enseñar a los Rodríguez, exiliado a México, y evolución del lenguaje, una niños a leer en profundidad, no Arias sale de excursión y ofrece de María Esther Álvarez Fer - creación humana en permanente superficialmente. “Tanto la cul - nández, Beatriz Arias ha mante - evolución. En su ciudad natal, tura audiovisual como internet una charla a los vecinos de Sama nido una estrecha vinculación Mexico D. F., percibe la in - no perjudican a un idioma, son con el concejo de sus antepasa - fluencia del inglés sobre el cas - partes de él, el problema es em - Beatriz Arias quiere corresponder al reconocimiento de sus vecinos dos, donde acostumbra a viajar tellano, sobre todo entre los plearlos como manifestaciones y viajó a Asturias con una semana de antelación, para compartir con una vez al año. De hecho, man - jóvenes, aunque destaca que en únicas de una lengua. Los idio - los residentes de Sama de Grado sus conocimientos y su tiempo. El tiene la doble nacionalidad, me - la gran metrópoli el fenómeno mas están compuestos por mul - 1 de octubre, participa en un encuentro con los vecinos, visitando xicana y española. es similar al que se aprecia en titud de tradiciones, de formas las escuelas de Sama, así como Palacio, Linares, Las Veigas y Pe - En una entrevista concedida a ciudades europeas, como Ma - de hablarlos y escribirlos. Inter - dreo, además de una excursión a Las Xanas. Al día siguiente, a las LA VOZ DEL TRUBIA el pa - drid. Arias, a la que el jurado net es una forma, el problema es siete y media de la tarde, ofrece en las escuelas una conferencia sobre sado mes de mayo, tras conocer galardonó por su brillante tra - pensar que es la única”, refle - El Quijote y Cervantes. Los actos han sido organizados por la aso - la distinción que concede la yectoria investigadora (ha reco - xiona Arias, que recogerá el ga - ciación cultural La Castañar, de Sama, que no quiso dejar de apro - Asociación de Amigos de pilado, organizado y transcrito lardón del concejo de sus vechar la presencia de la investigadora en la tierra de sus Grado, Arias reconoció que, documentos públicos y privados antepasados el día 8. antepasados.
Café Bar Módulo LA ESPUELA Cocina y postres caseros c/ Suárez Inclán 23 TRUBIA C/ Curato, 4 - GRADO - Tfno.: 985 08 64 82 Tfno.: 985 78 60 61 La Merced Café Vinos Copas Distribuidor Buena música de bebidas y alimentación Nos gusta que estés a gusto c/ Recta de Peñaflor s/n 33820 GRADO Tel. 985 75 18 57 C/ Manuel Pedregal, 8 Tfno.: 985 753 246 T. 985 08 08 35 [email protected] c/ Alonso de Grado, 20 bajo (frente a El Árbol) www.exclusivascasanorena.com GRADO GRADO [email protected] Octubre de 2016 5 Grado La Voz del Trubia
Una moscona El Camino Primitivo gana tirón de Miami pierde 1.700 euros El albergue de Grado alojó a 1.490 peregrinos, un sesenta por ciento en una extranjeros, atraídos por una ruta menos masificada que la francesa transferencia A. B. / Grado terio de Valdediós y del Camino F. R./Grado El Camino Primitivo tiene cada Francés, recorriendo la variante María del Carmen Naranjo, vez más tirón. La prueba está en de la ruta jacobea que pasa por una moscona que reside en el albergue de peregrinos de El Salvador y que cruza por Pa - Miami (Estados Unidos) ha Grado, que desde su inaugura - jares. Un 55 por ciento de los pe - perdido 1.700 euros en un ción, el pasado 28 de mayo, regrinos que pararon en Grado transferencia bancaria en - hasta el 31 de agosto, ha acogido eran hombres y un 45 por ciento, viada desde una sucursal de a 1.490 peregrinos.una media de mujeres. Una mayoría (seis de Grado a EE UU, durante sus 16 personas al día. cada diez) no eran españoles, vacaciones. Naranjo envió Según las estadísticas que ma - muchos de ellos “veteranos que una suma de dinero, pero en neja el Ayuntamiento moscón, la han venido al Primitivo por ser el trayecto se perdieron 1,700 mayor parte de estos peregrinos según ellos el mejor”, según los euros. (un 80 por ciento) llegaban a gestores del albergue (donde hay La entidad moscona ha Grado en sus primeras etapas voluntarios de la Fraternidad In - abierto una investigación, etapas de viaje, ya que habían ternacional del Camino de San - aunque aseguran que no tie - salido de Oviedo. El 20% res - tiago), que destacan que estos nen responsabilidad, dado tante procede a partes iguales romeros consideran que la ruta que la operación la hacen del Camino Norte a partir de la El albergue urbano de Grado, que se inauguró en mayo primitiva está menos masificada otros bancos que trabajan con variante de Villaviciosa-monas - que el Camino Francés. cuentas extranjeras.
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QN abre la puerta al futuro La empresa capacitará a personal La sociedad invierte en I+D+i joven al que luego contratará para diversificar su producción LVT / Trubia Química del Nalón prepara un pro - grama de empleabilidad para jóve - nes que comenzará en octubre y que garantiza contratos para la to - talidad de los alumnos. Como es habitual en esta empresa, gran parte de esas plazas serán para los vecinos del entorno de la planta in - dustrial. La noticia se anunció du - rante el transcurso de una visita que realizó el presidente del Prin - cipado, Javier Fernández, que iba acompañado del presidente de la sociedad, Rufino Orejas. Este pro - grama forma parte de lo que la em - presa considera un “cambio cultural” de cara a afrontar “un fu - turo más competitivo y flexible”. Esta estrategia pasa por la forma - ción, pero también por la investi - La presentación de la nueva etapa de QN contó con la presencia del presidente del Principado Javier Fernández que, junto al presi - gación. Por eso el protagonismo dente de la sociedad Rufino Orejas y un grupo de periodistas visitaron las instalaciones de la planta industrial en Trubia estrella de la visita de esta mañana se lo llevaba la planta piloto de na - producción en campos diversos, dores tienen contratos indefinidos grama de empleabilidad para jóve - Química del Nalón es el alquitrán nomateriales, un lugar en el que como la lucha contra el cáncer de y llevan una media de 18 años tra - nes constará de 610 horas de for - y su derivado la brea. A partir de Química del Nalón, asesorada por páncreas, la cosmética o la protec - bajando en esta corporación, que mación y la primera promoción ahí favorecen la fabricación de un consejo científico entre cuyos ción de la seguridad de los barcos. se vanagloria, no sin razón en los comenzará en octubre. El cien por aluminio, neumáticos, naftalina, integrantes se encuentras López La empresa da trabajo en la actua - tiempos de desempleo actuales, de cien de los cursillistas tendrán con - que tiene unas aplicaciones muy Otín, busca nuevas salidas a su lidad a 230 empleados en sus res haber contratado a 90 personas en tratos con la empresa. importantes en distintos ámbitos factorías y el 98% de sus trabaja - los últimos nueve años. El pro - La materia prima con la que trabaja comerciales.
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Era uno de los recoger setas afectados por el ERE de 2013 que LVT / Trubia se había apuntado a la bolsa de em - Las salidas de la asociación pleo creada tras las negociaciones micológica Valles del Trubia con los sindicatos. El colectivo de comenzarán el día 12 de octu - los despedidos se congratula de la bre, y durante la temporada noticia, aunque considera que es un está previsto además realizar “parche”. una excursión al paraíso de De esa bolsa de empleo se nutrirá las setas, Soria. Así lo deci - esta nueva contratación, así como dieron los socios de la enti - de empresas de trabajo temporal y dad en la reunión de apertura de sus propios cursos de forma - de la temporada de otoño, en ción. Días atrás se celebró una reu - la que acordaron que los nión de la empresa con los lunes, de 19,00 a 21,00 horas, sindicatos (comisión que controla como es habitual todos los la bolsa de empleo) para informar años, en el centro social de El de las nuevas contrataciones que Fachada de la fábrica vista desde un espejo / Foto Fernando Romero Cristo, en Oviedo identifica - darán un balón de oxígeno a la villa rán y clasificarán ejemplares trubieca. experiencia durante cinco años empresa como en la organizativa. por General Dynamics para la fá - que hayan sido recolectados Esta comisión buscará los opera - como oficiales y en el de calderería De hecho en abril se nombró un brica de armas de Trubia. En total por aficionados durante el fin rios que se adapten al perfil profe - su experiencia en el punteo de pie - nuevo director de la planta tru - son 1.490 horas, 80 de ellas de de semana, para lo que con - sional requerido por el nuevo zas y su trayectoria en puestos si - bieca, Rafael Arenas, que será prácticas. Está previsto que co - tarán con Richi, experto y proceso de producción, aunque en milares. quien capitanee todo el proceso. mience el 24 de octubre y termine miembro de la asociación. caso de que no ocurra así se van a El objetivo es dar salida a los en - el 30 de noviembre de 2017. Se Esta actividad de servicio al promover cursos de formación cargos del gobierno británico de Curso de soldadura impartirá en Gijón, en las instala - aficionado comenzará el 10 para que se adapten a ese nuevo construcción de las 580 barcazas Por otro lado la Fundación Metal ciones de Femetal y habrá dos edi - de octubre, y se prolongará puesto. En la bolsa de empleo se de los SV ingleses, una vez ha con - impartirá este mes un curso de sol - ciones, una para 12 alumnos y la durante la temporada. Las sa - integra personal que en el pasado cluida la fase de fabricación de los dadura en colaboración con Santa segunda para trece. lidas se darán a conocer se - han tenido relación con Santa Bár - prototipos. Para ello, desde antes Bárbara Sistemas, el Gobierno del El anuncio ha suscitado un gran manalmente. La Asociación, bara. Serán los primeros que se se - del verano, Santa Bárbara Sistemas Principado de Asturias y el Minis - interés por parte de desempleados aunque con sede en Trubia leccionen. Del resto se mirará su ha llevado a cabo reformas estruc - terio de Empleo y Seguridad So - de la comarca, que se han apresu - (Casa Pendás), admite inte - trayectoria y experiencia. En el turales en la planta de Trubia tanto cial. El 70% de los alumnos que rado a presentar su currículo en grantes de todos los concejos caso de soldadores, se valorará su en el modo de producción de la superen el curso serán contratados Femetal. de la comarca. OTRAS NOTICIAS Vecinos y padres del Villar buscan una solución a la glorieta de Oviedo pide al Principado más control Casa Miranda, un punto negro por su escasa visibilidad sobre la contaminación en la localidad La Plataforma Pro-Carretera AS-313 ha convocado a Durante algunos fines de semana que el Principado valide las medi - vecinos, padres del colegio El Villar y usuarios y de de septiembre se registraron picos ciones y aclare a qué se debieron esta vía (actualmente en obras de mejora) a una asam - de SO2 en las estaciones de medi - los elevados niveles de SO2, “que blea para tratar sobre la solución del Principado de en - ción del concejo de Oviedo. En la se registraron en picos, más o tronque con la carretera de Proaza. La medida afecta estación de Trubia se detectaron menos a las mismas horas” en dis - especialmente a los autocares del colegio, que tienen picos a las 9 de la mañana del día tintos lugares del concejo. Se trata escasa visibilidad en la glorieta que enlaza la carretera 23 y a las 4 de la mañana del día de un contaminante que esta di - de Sama con la AS 228 a la altura de Casa Miranda 24, que llegaron a alcanzar los 65 rectamente relacionada con la (La Riera). El Principado ha rechazado la propuesta de µg/m3, parejos a los del área ur - contaminación producida en la la Plataforma para construir una rotonda o mejorar la El conflictivo cruce bana pero con dos o tres horas de combustión de carbón, principal - actual glorieta en la que suelen producirse accidentes en la AS 313. A cambio el ingeniero Manuel Serrán, adelanto. mente en centrales térmicas. por su escasa visibilidad. Las razones que alega es que que firma la contestación que envió a la citada asocia - Para el concejal de Urbanismo y “Insistimos en que es necesario “excede lo previsto en el proyecto, dado que finaliza ción, propone “mejorar la viabilidad de la curva con la Medio Ambiente del ayunta - redactar un plan de mejora de la justo donde empieza la glorieta”, en referencia a la ac - demolición de un tramo de muro de contención hasta miento de Oviedo, Ignacio Fer - calidad del aire para la comarca de tual obra que se realiza entre Sama De Grado y Trubia, el pozo existente de la cuneta”. nández del Páramo, es necesario Oviedo”, añadió. 8 La Voz del Trubia Trubia Octubre de 2016
LA TRIBUNA DE LOS 55 Se quitaron Adiós al archivo de la Fábrica la careta Septiembre de 2016 se Camiones de Normadat trasladan a Madrid los fondos históricos de presenta, como esta Asociación la factoría, que Defensa no se compromete a devolver a Asturias de despedidos lleva meses denun - ciando, con la confirmación de M. L. T. / Trubia una de las mayores atrocidades Los trubiecos han sido testigos industriales y sociales que esta re - estos días pasados de la presencia gión haya contemplado jamás. El en la localidad de camiones de anuncio de la contratación de uno Normadat entrando y saliendo de de los 55 despedidos por GD diversas dependencias de la fá - SBS, no puede sino congratular - brica de Armas. Su objetivo, ade - nos; aunque no deja de ser un par - lantado por este periódico, che al problema. Esta "pretendida llevarse los fondos documentales solución" surge de una supuesta históricos de los últimos dos si - negociación de la dirección de la glos. El Ministerio de Defensa ad - empresa con el Comité de Em - judicó a la citada empresa el presa, y no hace más que ratificar traslado de estos importantes fon - dos, que forman parte de la histo - lo que consideramos una forma ria de Trubia y de Asturias a errónea de afrontar un problema Madrid, al Archivo del Ejército, global pues nunca se deben acep - Arriba, uno de los camiones de Normadat. Abajo, el alcalde en su visita a la fábrica. en donde serán digitalizados, cla - tar soluciones parciales y exclu - sificados y custodiados. Probable - Oviedo para que instale un centro yentes. mente no volverán nunca. Así lo de interpretación. Sin embargo las Definitivamente se han quitado la reconoció el alcalde de Oviedo expectativas no son muy esperan - careta. Nunca estuvo en el ánimo Wenceslao López en una visita a zadoras por lo deteriorado de los de esos "acuerdos" el retorno de la localidad: “no hay compromiso edificios. Sólo la nave 2 reúne con - los 55 despedidos a sus puestos verbal ni escrito de que los de - diciones. En ese sentido la Asocia - de trabajo. No se puede engañar vuelvan. Tan solo nos facilitarán ción de vecinos de Trubia rechaza a la opinión pública, hay que ser las copias digitalizadas”. que el coste de adecuación de los valiente y dar la cara; esto debe edificios sea demasiado alto. La esperarse de un CE que dice “de - Centro de interpretación nave de Molina es, según los re - fender” los derechos de los traba - Recientement e el alcalde, acom - presentantes vecinales, idónea para jadores. A la plantilla de Trubia se pañado de Ana Taboada (viceal - albergar el centro de interpreta - han incorporado, tras el ERE deración Hidrográfica informa de tiene solución. La nave 2 es am - caldesa) y la portavoz de IU, ción, aunque la Confederación Hi - 2013, alrededor de 170 personas, que la nave está en zona inundable. plia, está en buen estado de con - Cristina Pontón, visitaron junto al drográfica haya alertado de que dentro de las cuales deberían estar director de la fábrica de Trubia El ingeniero municipal nos ase - servación, a la entrada del pueblo, está en terreno inundable. “Estaba los 54 despedidos y no uno; pues Rafael Arenas, las instalaciones guró entonces que ese problema reúne en principio las condicio - previsto ubicar en esta nave el po - todos cumplen los mismos pará - para conocer in situ las dependen - sólo afecta a una parte de la par - nes”, señala el presidente de la lideportivo, y es en la tramitación metros. Hay que recordar el es - cias que Defensa podría ceder a cela, la del aparcamiento, y que asociación vecinal, Toño Huerta. de ese proyecto cuando la Confe - crito de 27 de Octubre de 2015 que este colectivo envió a la di - rección de personal de Trubia, Construcciones y Reformas c/ Quintana Tfnos.: con copia al CE donde se dejaban 985 78 40 70 claros 4 puntos fundamentales en 696 40 50 85 base a nuestras pretensiones de Fax: 985 78 49 68 reincorporación. Dicho docu - mento pretendía la implicación www. c-y-r-candela.com sindical pero a día de hoy NO -Trabajos verCticaleas-Rnefodrmaes eln ga eneral TRUBIA -Trabajos de pintura-Todo tipo de carpintería Tfno.: Julio Rodríguez NOS CONSTA. -Tejados - Limpieza de canalones - Comunidades 664 27 25 52 ¿Acaso no estamos cualificados después de más de 30 años en la factoría? ¿Acaso pueden aducir que no tenemos formación ade - EL OSITO cuada? Tras un ERTE de 2 años y medio (en el cual se nos debería GOLOSO haber incluido para evitar agra - GOMINOLAS vios comparativos) estuvieron Y SNACKS VARIADOS más preocupados de trasladar c/ Ramón López, 4 TRUBIA El Paseo 27 - Las Caldas costes al erario público que de Tfno: 985 785 274 OVIEDO T. 985 798 439 formar al personal. Qué ironía, hoy en Septiembre de 2016 un compañero despedido recupera Construcciones su puesto de trabajo, esto de - Sidrería Benjamín muestra que nuestra lucha de 40 José Manuel Coalla Pendás s. l. Casa Clemente meses está cada día más justifi - Especialidad cada. Nos despidieron sin ningún en comida casera tipo de criterio ni razón y esta Tfno.: 646 533 720 reincorporación no hace más que El Puente - PROAZA confirmarlo. El CE ha cumplido Fuejo - Grado Tfno.: 985 76 10 06 su NO-COMPROMISO y como Octubre de 2016 Santo Adriano La Voz del Trubia 9
Preocupación Un negocio sobre dos ruedas en Villanueva La empresa de bicicletas ubicada BTT Valles del Oso prepara rutas de por la presencia en Tuñón alquiló 10.000 ciclos montaña en el monte La Renueva de osos en el M. L. T. / Santo Adriano pueblo Un negocio sobre ruedas, y en este B. M. G. / Santo Adriano caso sobre dos. El alquiler de bici - Los vecinos de Villanueva de cletas desde Tuñón está pasando Santo Adriano han expresado por un momento dulce. En todo el su preocupación por la apari - año se han movido unas diez mil, ción días atrás de huellas, ex - de las cuales el 70% durante este crementos y otras marcas de verano. Lo cuenta el gerente de oso a pocos metros de sus BTT Valles del Oso, Ástor García casas. Aunque en la zona es Álvarez, que también tiene otros in - fácil avistar plantígrados nunca tereses en la vida. No obstante ade - han observado su presencia tan más de ser licenciado por la INEF cerca de las casas. En los últi - es entrenador nacional de snow - mos meses ha sido denunciada board. Su decisión de montar hacer la presencia de ejemplares tam - ahora 9 años el negocio le viene de bién en el vecino pueblo de su afición al ciclismo. Hoy su em - Proaza, así como en núcleos ru - presa es referente nacional y, -ex - rales del concejo. El Principado plica- “la senda del Oso es, de las dice que está preparando medi - vías verdes de España, la que mejor das junto con el Ministerio de funciona en alquiler de bicicletas”. Ástor García Álvarez junto a algunas de las bicicletas que alquila a los turistas en Tuñón Medio Ambiente. Familias, parejas, grupos de adoles - centes “y hasta gente de más de 70 no damos abasto”, explica Ástor. está cerca de todo”. Este mes es el solo la ruta de descenso de Teverga años” son sus clientes, aunque en La empresa está creando empleo en último antes de echar el cierre hasta o Quirós hacia Trubia (un 40%), lo agosto predomina más el ambiente la zona y en su temporada de más marzo, aunque a veces se alquilan que significa que hay que llevarles familiar. La procedencia es también actividad llegan a tener hasta siete bicis para grupos en temporada en furgonetas al punto de partida “y muy variada: Alemania, Italia, trabajadores. baja previa llamada. eso perjudica porque se hace un Francia, Inglaterra hasta 20 nacio - Para llegar al éxito ha sido necesa - Ástor echa en falta una mayor co - descenso express y la gente luego nalidades distintas. Por supuesto rio mucho trabajo y dar conocer su laboración del resto de las empresas marcha y no se queda en el valle a también los hay asturianos. existencia algo que “cuando empe - de bicicletas de los Valle del Trubia comer o dormir”. Mueven una media de 200 bicis al zamos era más fácil desde las redes (cinco en total) y cree que “habría Ahora van a diversificar ofreciendo día de las 180 que componen su sociales y la página web”, aunque que trabajar en la misma dirección rutas de montaña. Para ello están parque, muchas más de las 45 que ahora resulta más complicado. Cree pero no nos llevamos bien todos y limpiando caminos y sendas en el tenían cuando empezaron. De mo - que lo que está favoreciendo el ne - los precios varían mucho de un sitio monte de La Renueva. Además mento no van a ampliar “porque gocio es que la Senda del Oso “es a otro”. quieren organizar en un futuro una Restos de la presencia del requieren mucho mantenimiento y muy céntrica dentro de Asturias y La mayoría de los clientes alquilan carrera de enduro BTT. oso en Villanueva Bar Ficus Pinchos variados
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c/ Ramón López nº 12 TRUBIA Tfnos: 985 78 41 70 615 096 594 Octubre de 2016 10 La Voz del Trubia Proaza María Jesús Álvarez visita las obras de la Senda Los trabajos de renovación de vallas finalizan este mes LVT / Grado rós: Ovidio García, Teverga: La visita sirvió para comprobar La consejera acudió a finales de María Amor Álvarez y Santo el estado de ejecución de obras septiembre al puente que hay Adriano: Jesús Muñiz. También menores que se vienen reali - junto al cruce de Caranga Baxu acudieron el director general de zando y que se prevé finalicen para comprobar in situ los traba - Recursos Naturales, Manuel en breve. Las actuaciones con - jos que se han realizado en la Calvo, el director del Parque sistieron en la sustitución de al - Senda del Oso. Iba acompañada Natural de Las Ubiñas la Mesa, gunas de las vallas perimetrales de los alcaldes de los cuatro con - Jaime Gordo y el director de la del recorrido en un tramo de cejos de los valles del Trubia: Fundación Oso de Asturias unos 2 kilómetros, y la mejora Proaza: Ramón Fernández, Qui - Pepín Tuñón. de los puentes.
Por Casimiro ÁLVAREZ Crear o devastar ( y II) Como es lógico acudimos prestos a protestar ante el Presidente Pedro de Proaza que alardea de tener 27 empleados para atender 700 habitantes; y que sólo de Silva y el Consejero González Alcalde, los cuales quedaron tan sirven para marear al envejecido vecindario. Pues esos mismos burócratas, pretenden li - sorprendidos como nosotros y trataron de corregirlo, aunque con re - quidar por la puerta de atrás, de manera oscurantista y fraudulenta, una institución que sultado escaso. Se cambiaron los camiones y alguna cosa más, pero hubo que tragar con debería ser la base para un mejor servicio al vecindario. Así por ejemplo, no se pueden li - otros cacharros del todo inapropiados. En aquellos tiempos tan ilusionantes para algunos quidar las cuentas de 2014 y 2015, han desaparecido vehículos y maquinaria que estaban de nosotros, la corrupción ya había echado poderosas raíces; tanto, que un Presidente de recogidas en el inventario de bienes, pretenden especular con los bienes y activos que Gobierno asturiano y su Consejero de Administración Territorial, ni siquiera se atrevieron quedan, son incapaces de atender deudas y obligaciones, etc. etc. a desmontar a pesar del evidente chanchullo. Mal comienzo para un proyecto tan necesa - El Ayuntamiento de Teverga, a instancias del concejal Ángel Lagar aprobó recientemente rio. exigir la solicitud de una auditoría al Tribunal de Cuentas, con la advertencia de, que si Sí a lo anterior añadimos que los tres alcaldes impulsores de la idea, Corsino, César y yo hacen caso omiso, ellos mismos la solicitarían y, hasta el propio concejal tevergano y pre - mismo, poco tiempo después abandonamos de manera voluntaria los cargos que ocupá - sidente de la Parroquia Rural de Páramo, si su Ayuntamiento incumple el acuerdo está bamos y, la política, nos encontramos con una recién nacida institución en manos de otros dispuesto a solicitarla por su cuenta. regidores que nunca llegaron a comprender y, que sólo utilizaron para fines localistas y Hace falta luz para aclarar semejante embadurne. Para presumir de generar empleo es clientelistas, cargándolas de personal innecesario pero afín, cuando no familiar; dilapi - preciso hacerlo con el dinero propio, no con el que se arranca con abusivas tasas e im - dando sus recursos y, me temo que, en algún caso, hasta saqueándola en beneficio perso - puestos a los vecinos y, si fuera preciso, exigir las responsabilidades económicas y penales nal. a quienes pudieran haber metido la mano. Basta ya de mamoneo. El resultado a la vista está. Treinta años después, los mismos que arruinaron sus ayunta - La situación recuerda mucho algunos casos que todos conocemos. Alguien que se en - mientos con monstruosas plantillas de personal innecesario, contratado irregularmente cuentra con una importante herencia y, en vez de administrarla con mesura para multipli - (todo el personal al servicio de las administraciones públicas, debe ser contratado por carla o al menos conservarla, malgasta sin control hasta dilapidarla y arruinarla. medio de oposiciones libres) de las que en vez de avergonzarse, presumen; como el alcalde Construir requiere ideas y esfuerzo, pero destruir lo puede hacer cualquier mastuerzo.
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Rondalla El oso se acerca a los pueblos para recibir Un plantígrado mata un burro tras El Principado estudia con el al nuevo entrar en una cuadra en Banduxu Estado un protocolo de actuación párroco La rondalla de Noreña acom - F. R. G. / Proaza pañó en Proaza la toma de A finales de septiembre un oso posesión del nuevo párroco entró en una cuadra en los alrede - Rafael Giménez. Diez músi - dores del pueblo de Banduxu. Ac - cos de esta agrupación actua - cedió por el tejado, causando ron en la Plaza de la Abadía importantes destrozos, según ex - donde dieron un concierto en plica su propietario, Esteban Álva - el que se interpretaron haba - rez García y mató a su burro. La neras, pasodobles, valses y guardería ha certificado este daño un extenso repertorio que du - que, según explican “fue de libro”. rante casi hora y media. Es un caso más de los muchos que Posteriormente el nuevo cura se han denunciado en los últimos tomó posesión de la parro - meses en este concejo y que de - quia de Proaza y Santo muestra que los osos están per - Adriano, concelebrando una diendo el miedo a las poblaciones, misa junto a seis sacerdotes hasta el punto, como ha ocurrido más. ahora, de atreverse a entrar en los Rafael Giménez Rodríguez edificios. La cuadra está un poco es arquitecto y ha sido profe - alejada del pueblo y cerca del bos - Destrozos del oso en una cuadra cercana a Banduxu (Proaza) sor en institutos, primero en que, por lo que es más fácil que se la presencia de plantígrados en el calzada. Otro ejemplar fue visto grado en las cercanías de su casa, Vallecas (Madrid) y, después acerque el oso, explica Álvarez, entorno de Proaza (Senda del Oso), a la entrada de la villa, junto al bar en Proacina. La consejera de De - de dos décadas, en Noreña. quien añade que la guardería reco - Proacina, Caranga de Arriba, Ban - El Manantial, posiblemente mero - sarrollo Rural, María Jesús Álva - También es licenciado y doc - noció todos los daños causados por dujo, Fabar e incluso Traslavilla deando unas frutales que hay en la rez dijo en una reciente visita a las torado en Teología Moral. el animal. El aumento de avista - (junto a Proaza). También recien - parte posterior y días atrás fue fo - obras de la Senda, que el Princi - Ha colaborado como diácono mientos en zonas pobladas está ge - temente un vecino que bajaba en tografiado un oso en los tunelinos, pado trabajaba junto al Ministerio en las parroquias de Santa nerando preocupación entre los coche por la carretera de Banduxu en la Senda del Oso, muy cerca de de Medio Ambiente en un proto - María de Noreña y San Fran - vecinos. En los últimos meses nu - hacia Proaza a trabajar se cruzó Otro vecino denunció reciente - colo para evitar situaciones de cisco Javier, en la Tenderina merosas personas han denunciado con un ejemplar en mitad de la mente la presencia de un plantí - este tipo. (Oviedo).
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DESDE PROAZA Por Loli GALLEGO Villa Gaudiosa y Monte Gaudí En mi artí - Santo Tomás de Monte Gau - una donación a su primo Alonso culo del dioso”, como remuneración de un Vázquez de Quirós que será el mes de empréstito dado al rey por el fundador de la casa fuerte de Prada agosto daba por concluidos los he - obispo D. Rodrigo; siendo confir - y por diferentes enlaces matrimo - chos acaecidos en Proaza por el mado por Pedro. obispo de Com - niales pasará a los Velarde de conde Gonzalo Peláez. Hoy quiero postela. Prada. que se conozca mejor la existen - Vemos que Villa Gaudiosa se cris - De la existencia del castillo de cia del castillo y su relación con tianiza y pasa ya a tener un patrón Monte Gaudí nos da cuenta Ci - Villa Gaudiosa. que es Santo Tomás. Todos en riaco Miguel Vigil, en su libro Para esto hay que remontarse a la Proaza conocemos el monte de “Asturias Monumental, Epigráfica época de los romanos. La pregunta este nombre. y Diplomática” . Dice: a contestar es ¿quien fundó Villa Pero esta propiedad ya existía, no “El castillo y casa fuerte llamado Gaudiosa? solo sobre el castillo de Monte Gendi (que se traduce por Gozo), En la época de los romanos, tras Gaudí, también sobre los de Proa - propiedad de los señores Velarde someter a los astures y bajados al cina y Valdearenas (aquella torre de Prada, estuvo edificado en el llano como esclavos en el trabajo vigía de los romanos fue transfor - sitio de las Segadas, parroquia de del hierro en unas ferrerías que ha - mada en castillo). Había sido Al - San Martín de Villamejín. Ruinas bían construido en Valdearenas, y dos algunos astures a la otra orilla del Monte del Gozo o Gaudí. fonso VI de León el que lo informes con restos de algún de esta forma esclava controlarlos, del entonces conocido como río El castillo se cree fue mandado concedió con sus tierras y vasallos mural que indican aún su períme - tiene lugar el nacimiento de la ac - Trevia. Construyeron los romanos construir, bien por Alfonso I el en el año 1100. tro externo en julio de 1887”. tual Proaza en el lugar de Picacero, una torre en lo que conocemos “Católico” o por Alfonso II Que estaban en poder de la Iglesia La Gran Enciclopedia Asturiana: barrio que aun existe en la zona a como “el mato del Palacio” para “Casto”, para la defensa de la tie - lo demuestra un requerimiento del “En la periferia de la villa había partir del puente de Zarameo hasta controlar a los díscolos y éstos, rra. Esto ocurriría entre los siglos obispo D. Alonso I que dice que vestigios de una ciudad romana el final de la villa. una vez libres, fundaron una villa VIII y IX. los “omes” buenos de Proaza y Villa Gaudiosa (por el gozo de la Los nombres por los que pasó la (reunión de viviendas) y le dieron La fortaleza, junto con la villa Santo Adriano debían ayudar al re - libertad) sita en las praderas de las actual Proaza fueron la Olalíes por nombre la Villa Gaudiosa, o Gaudiosa, pasa al poder de los pre - belde Gonzalo Peláez en los casti - Segadas. para los romanos, Pioza, en el del Gozo, por verse libres. lados de Oviedo por donación del llos de Monte Gaudí y Buanga Es parar mí una gran satisfacción siglo X, más tarde Pruaza, luego Estos antecedentes históricos son rey Fernando II de León el 14 de contra el rey emperador Alfonso el haber podido recopilar de dis - Precaça y finalmente el actual. necesarios para comprender las octubre de 1184 y dice así :“El VII. tintas fuentes la existencia y un Debido al trabajo impuesto por los donaciones de los reyes a la Igle - castillo de Monte Gaudí o Monte Pasa el tiempo. En el siglo XIV mejor conocimiento de este casti - romanos hubo varios levantamien - sia de Oviedo y por tanto la exis - del Gozo con todo el realengo que estos castillos son donados a los llo que demuestra el valor estraté - tos y en uno de estos son expulsa - tencia en las Segadas del castillo le pertenece, junto con la villa de Bernaldo de Quirós y éstos hacen gico que tuvo este concejo. Bar Panadería Proaza El Pantano Parrilla
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ENTREVISTA Fabián Álvarez, portavoz de IU en el Ayuntamiento “Hubo fallos gravísimos con el cierre de la mina de Murias” “La mejora de los accesos a Muriellos Cimero fue una iniciativa nuestra” Beatriz Álvarez / Quirós como es el caso del acceso a Mu - -Usted no había trabajado antes riellos Cimero cuya reparación fa - con Ovidio García, actual al - cilita que los niños en edad calde de Quirós. ¿Encuentra escolar sean recogidos por el muchas diferencias en la forma transporte escolar en el pueblo, Fabián Álvarez en su casa de Salcedo de trabajar del antiguo alcalde cosa que antes no ocurría. Estar en mala defensa jurídica por parte del mos. A esto hay que sumar el resto mocionar el concejo, en una pala - y éste? la oposición no significa sólo Ayuntamiento. No se tomaron en de la deuda, otro 1,7 m de euros. bra, aprovechar el tirón de activi - - Cada uno tiene su forma de ser. votar en contra por sistema. Hace - serio las consecuencias y a poste - Todo este dinero que podría ser dades como la subida de la Vuelta Ambos, Agustín Farpón y Ovidio mos propuestas que se aceptan o riori hubo fallos gravísimos y de - invertido en el concejo no pode - Ciclista a Alba, la Ultra Trail, la García, tuvieron y tienen mayo - no, votamos en contra o a favor jación de funciones a la hora de mos contar con él. Las consecuen - Subida de coches a la Cobertoria. rías absolutas y las aplican cuando valorando los intereses de los ve - abordar los recursos. IU preguntó cias son incalculables en este Esta Comisión estaba llamada a consideran oportuno. Personal - cinos de Quirós. En el último en reiteradas ocasiones en los ple - momento. reunirse todos los meses y hasta mente creo que los criterios con Pleno votamos en contra de la su - nos por este tema y siempre se nos - Este verano ha habido mucho hoy se reunió tres veces. los que se utilizan las mayorías bida de tasas y, a la vez, plantea - contestó que no había problema, movimiento en el concejo - ¿Cómo ve el futuro inmediato absolutas son discutibles. mos que lo que se pretende que era muy difícil que Valentín ¿Cómo valora que Quirós sea de Quirós? - ¿Qué valoración hace del tra - recaudar de más con esa subida se Antuña y su empresa pudieran co - escenario de estas actividades? - No le voy a negar que con cierto bajo de su grupo en este puede conseguir reduciendo otros brar nada del Ayuntamiento. La ¿Tiene que ser el turismo el pesimismo, creo que se desprende tiempo? capítulos de gastos como son die - realidad ha demostrado que esto motor de la economía del con - de mis respuestas a las preguntas - IU en Quirós plantea iniciativas tas de concejales y asignaciones no era así. cejo? anteriores. en los plenos con el único fin de de grupos municipales. -¿Han las cosas van a dejar de - Todas estas actividades son bue - - ¿Qué valoración hace de la si - tratar de mejorar las condiciones - La ejecución de la sentencia de hacerse como consecuencia de nas para el concejo y potencian la tuación de la política nacional? de vida de los vecinos y serán la mina de Murias compromete enfrentar el pago de esta actividad turística en el mismo, - Espero que no haya terceras ellos los que deban valorar nues - seriamente la economía del con - deuda? pero creo que no se están tomando elecciones, porque sería muy ne - tro trabajo. cejo ¿Por qué cree que se ha - Tras el reconocimiento de la con la seriedad que exigen. gativo para este país y el descré - -¿La mayoría absoluta del tardado tanto en "coger el toro deuda por el Ayuntamiento se so - Cuando tomamos posesión de las dito a nivel internacional sería PSOE hace complicado el tra - por los cuernos"? licitó al Ministerio de Economía actas de concejales, el alcalde tremendo. Creo que tanto a PP bajo de la oposición? - Esta sentencia deja al Ayunta - un préstamo para ayudar al pago anunció la creación de una comi - como a PSOE les interesa ir a las - La política municipal no se pa - miento sin margen financiero para de la deuda. Hoy no se sabe aún si sión de Trabajo que impulsara el urnas tantas veces como sean ne - rece en nada a lo que estamos efectuar mejoras y obras en el el préstamo está concedido, pero turismo, la cultura, deporte, etc cesarias para conseguir los resul - viendo en la política nacional ni concejo. Alguien debería explicar esta operación supone detraer del dentro del concejo. Una comisión tados que inclinen la balanza a autonómica. Nosotros formula - el porqué de esta situación. presupuesto anualmente unos cien en la que estarían llamados a par - favor de unos u otros. Están más mos propuestas que el Equipo de - ¿Cuál es la postura de su mil euros durante diez años, sin ticipar además de los concejales, pendientes de su cuota de poder Gobierno puede rechazar o consi - grupo municipal en este tema? contar los intereses que se generen asociaciones y particulares que que de los problemas de los ciu - derar. Alguna de ellas se acepta, - Creemos que hubo una muy que actualmente tampoco conoce - pudieran aportar ideas para pro - dadanos.
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Desembarco Arrancan las obras de tevergano en Oviedo acceso a la Fonfría José María Ruilópez Escritor El Ayuntamiento de Teverga adjudicará este mes l pasado viernes, 16 de septiembre, tuvo lugar una los trabajos de reparación del argayo de Cansinos concentración pacífica y gustativa llevada a cabo por vecinos de varios municipios de los Valles del Tru - Blanca M. García / Teverga E bia en Oviedo. El causante de semejante asalto a la Después de casi 10 años de espera, capital fue César García Arias, conocido empresario el Gobierno del Principado de As - tevergano, que tuvo la idea de invitar a la presentación de su turias puso en marcha a finales del negocio de hostelería, “La Barrica”, con motivo de la reinau - pasado mes de septiembre las obras de mejora del acceso hacia la braña guración tras una reforma general. de Fonfría, en el concejo de Te - Fue un encuentro festivo donde se vieron fieles servidores verga. La obra, que está siendo eje - de la amistad largamente sostenida, que se mantiene sin fisuras cutada por la empresa Trabajos y se muestra cuando es necesario. Además de una variada re - Salense, S. L., cuenta con un plazo presentación de personas del los Valles del Trubia, como el Al - de cinco meses y un presupuesto de calde de Proaza, Ramón Fernández. El actual dueño del 154.118,49 euros. Palacio de Entrago, Diego Cañedo, que anda en restauración El inicio de este proyecto es fruto de su propiedad referencia de Teverga. Rosa y Gonzalo, pareja de una vieja solicitud del Ayunta - miento de Teverga como respuesta a las necesidades de los vecinos. El equipo de Gobierno local (IU) se ha mostrado satisfecho de que, des - pués de tantos años, el proyecto no haya acabado “relegado al olvido en los cajones de la Consejería”. “Hemos conseguido que esta ac - con profundos vínculos afectivos en Teverga. Lo mismo que tuación se ponga en marcha y se Julio Braña, antiguo farmacéutico de este municipio. Los her - aborde de manera íntegra, ya que es manos Luis y Francisco Sánchez, que crecieron a la sombra un proyecto fundamental”, indica - del hospitalillo tevergano de San Martín. Los más próximos al ron fuentes municipales. anfitrión: Sus hijas, una de ellas regentará el negocio, junto a Estas actuaciones brindarán no sólo Pepe, Merce, Celso Peyroux, Salomé, Higinio, Jose… El es - un impulso a la importante activi - Braña de Fonfría en Teverga dad ganadera de la zona, sino tam - cultor modernista Justo Illés con su amigo Julio Frutos. Casi - daños en infraestructuras municipa - También está previsto que en los miro Álvarez, colaborador de La Voz del Trubia. Víctor bién a la actividad turística, ya que les y red viaria de las entidades lo - próximos meses la Consejería de Manuel Folgueras, químico de dilatada trayectoria laboral en esta braña forma parte del sendero cales, y el resto los aportará el Medio Ambiente del Ejecutivo au - Alemania y España. La empresaria Merche Canteli. Y otras de corto recorrido conocido como propio Consistorio tevergano. Este tonómico dé respuesta al plan de muchas personas de diferentes ámbitos sociales que tuvieron Ruta de las Brañas Teverganas (PR argayo persistía desde hace más de prevención de incendios forestales AS-104). tres años y afecta al único acceso presentado ante este organismo a bien acudir a esa cita gastronómica, donde mostraron su sa - Por otro lado, el Ayuntamiento rodado al núcleo de Cansinos, para que sea financiado. Las actua - tisfacción por la nueva cara que ofrecía el restaurante. tiene previsto adjudicar este mes las donde más de la mitad de la calzada ciones incluidas en el proyecto El evento estuvo amenizado por el grupo Mariachi Hispa - obras de reparación de un impor - aparece dañada en varios de sus tra - están valoradas en más de 270.000 noamérica que puso una nota festiva con sus serenatas, man - tante argayo en la carretera de ac - mos. La convocatoria de esta ayuda euros. El citado importe corres - teniendo una animada velada de toda la gente que, no sólo ceso a la localidad de Cansinos, salió publicada este verano en el ponde a la estimación realizada por llenó el local, sino que ocupó la calle de modo ordenado en cuyo presupuesto ronda los 60.000 Boletín Oficial del Estado (BOE) la entidad local para que esta inicia - charlas y saludos que se prolongaron hasta la media noche. No euros. Del coste total de los traba - dentro de las medidas urgentes des - tiva contra incendios “sea eficaz, faltaron para los presentes, sangría en abundancia y jamón de jos, cerca de la mitad (30.117 euros) tinadas a reparar los daños causa - responda a las necesidades reales y la mejor calidad, que fue servida por un personal que mostró serán aportados por el Ministerio de dos por inundaciones y otros no margine a ningún pueblo”, afir - en todo momento una profesionalidad propia de un negocio Hacienda y Administraciones Pú - efectos de los temporales de lluvia, maron desde el equipo de Gobierno que ofrecerá lo que solicite el más exigente de los clientes. blicas en forma de subvención por nieve y viento. de Teverga. ¿Quieres recibir el periódico en casa? Suscríbete La Voz del Trubia // La Voz del Cubia Es muy fácil. 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El Parque de Correr en la naturaleza Las Ubiñas Cerca de un centenar de atletas de todas las edades participan en la 14ª instalará 17 Media Maratón EDP-Trubia por la Senda del Oso entre bosques y montañas nuevas señales informativas La consejera de desarrollo Rural y Recursos Naturales María Jesús Álvarez ha anun - ciado que el 15 de octubre concluirán las obras de mejora de señalización vertical de los espacios naturales protegidos. El proyecto consiste en la ins - talación de 37 señales en las carreteras de competencia del Principado de Asturias, de acuerdo con las características técnicas del Manual del Sis - tema de Señalización Turística Homologada de la Red de Ca - rreteras del Estado (Sistho). “La finalidad de estas actua - ciones es promocionar y dar a conocer a los ciudadanos nuestros espacios naturales protegidos y, especialmente, sus valores naturales, cultura - les y etnográficos”, ha aposti - llado. Las actuaciones, financiadas Varios de los participantes de la media maratón atravesando la Senda del Oso en el concejo de Santo Adriano por la consejería, con una in - versión de 45.000 euros y un LVT / Trubia / Santo Adriano Hacia las 11 y 20 llegaba ya uno y tercero, Fernando Villamir Per, prueba no competitiva, constitu - plazo de ejecución de mes y Cerca de un centenar de hombres de los primeros corredores a Vi - del COA, con 1:13:25 de tiempo yéndose en una marcha atlética, medio destinan la mayoría de y mujeres de todas las edades hi - llanueva, en donde se daba la para completar la prueba. de carácter meramente deportivo, las señales (17) al Parque Na - cieron perfecta simbiosis entre vuelta hacia la carretera general En a categoría femenina, se alzó “con el ánimo de reivindicar los tural de Las Ubiñas-La Mesa. naturaleza y deporte desde Tru - de regreso a Trubia. Numerosas con el triunfo la corredora libre principios de una vida sana, y de - Son indicadores informativos bia, por la Senda Verde y la Senda personas han colaborado en la or - Vanessa García Refoyo, con portiva, colaborando en la dina - de dirección y carteles de lo - del Oso en la 14ª Media Maratón ganización, poniendo señalizacio - 1:30:47. Icíar Mújica Olano, del mización social de la localidad de calización. A estos trabajos se EDP-Trubia. Se trata de una nes en la carretera, en puestos de Donostiarriak, quedó segunda Trubia”, señalan sus bases. La sa - unen las obras del proyecto de prueba veterana organizada por la avituallamiento o simplemente (1:36:29), mientras que Margarita lida y meta de la prueba estuvo en mejora de sendas en los espa - Asociación Cultural y Recreativa dando ánimos a los corredores. Almelleros Fernández, del Centro la Avenida Sotomayor de Trubia cios naturales protegidos, que de Trubia, con la colaboración de Víctor Álvarez Pérez, corredor Asturiano de Oviedo, se situó en y el tiempo máximo para recorrer se iniciaron el 22 de junio, con EDP y otros patrocinadores priva - del Toscaf, se alzó con el número el tercer puesto (1:42:57) la distancia fue de 2 horas 30 mi - una inversión de 30.586 euros dos. Los corredores salieron a las uno en la prueba, en la categoría La media maratón de Trubia tiene nutos. en 60 sendas homologadas que once de la mañana de Trubia, en masculina, con un tiempo de 21.096 metros, no homologados. Esta es una prueba muy apreciada suman 703 kilómetros. Este dirección a Santo Adriano pri - 1:12:33. Quedó segundo Máximo En la carrera han participado por los corredores por su afán proyecto consistió en la seña - mero por la Senda Verde y, a par - Cordero Bonito (CD.2007 Lla - hombres y mujeres nacidos en el participativo y su relación con el lización horizontal con pintura tir de Tuñón por la Senda del Oso. nera), con un tiempo de 1:13:09, año 1998 o anteriores. Es una medio natural. de las marcas reglamentarias. Octubre de 2016 Trubia La Voz del Trubia 19 El sanatorio maldito El centro de tuberculosos de Trubia, caído en el olvido, atrae a buscadores de fantasmas
Un reportaje de psíquica”. Aunque calificó el es - ELENA NIETO tudio como “de resultados poco de - TORREJÓN finidos” Gil afirma que otros grupos de investigadores de estos En lo alto del monte de Villarín fenómenos han recogido psicofo - (Las Cruces) se halla el que fue sa - nías hasta el punto de llamarlo “el natorio de tuberculosos de Trubia sanatorio maldito” o “encantado”. (1927). De carácter militar, perte - En 1906, se editaba en Madrid la necía a la Fábrica de Armas y era Revista de Sanidad Militar. En su de uso exclusivo para trabajadores artículo “La lucha contra la tuber - de la factoría que, debido a los culosis” calificaban a este mal componentes químicos con los que como una enfermedad social en as - trabajaban, caían enfermos de las cendente crecimiento. En esa época vías respiratorias. se llegó a denominar como “una de Se cuenta que durante la Guerra las tres pestes modernas”. Se calcu - Civil llegó a estar atestado. Se uti - laban de 40 a 50.000 defunciones lizó como calabozo improvisado anuales de personas entre los cometiéndose múltiples barbarida - quince y los treinta y cinco años des. de edad. Se calificaba como ruina A veces el misterio se nutre de su social y decadencia de la raza por propio origen y un lugar así esti - el hecho de abarcar la franja de mula la propagación de rumores, edad más productiva para la so - leyendas y silencios... Se puede n ciedad. comprender los sentimientos y el En 1915, el científico José Valdés imaginario colectivo que despierta En la actualidad el antiguo Lambea fue destinado a la Fábrica y gira en torno a esta edificación. sanatorio está en semirruina de Armas de Trubia en la que per - Para alcanzar la “verdad” más maneció 12 años. Escribió tres li - aproximada en base a la historia del bros y numerosos artículos sanatorio, se ha de indagar a fondo, médicos. Uno de los libros: Estu - aún con la certeza de que no siem - dios sobre Tuberculosis , se basó pre se consigue, pues las habladu - en la realización de estudios expe - rías se mimetizan de tal modo al rimentales clínicos, investigación lugar que se termina confundiendo que le valió el premio Victoria Eu - la fantasía con la realidad avivando genia a la medicina. así el romanticismo y el encanto Esta enfermedad de lenta y dolo - ambiguo que despierta. rosa muerte provocaba en los en - fermos una psicosis general que, Apariciones misteriosas según cuentan, en algunos casos Hay quien dice haber visto en sus derivaba en el suicidio. La última dependencias cosas raras o escu - visión de los enfermos podría di - chado voces. No es raro pensar que, rigirse hacia el frondoso bosque mudo e inerte quizás sólo en apa - que se ve desde las ventanas, una riencia, el lugar se antoje como estampa bucólica de no ser por la punto de apariciones misteriosas y historia que arrastra. sonidos inexplicables fruto de un Opaco y descolorido, el edificio pasado turbulento. Se necesita la se recorre en silencio como se re - base sólida de un estudio científico. corre un cementerio. Solo resta En este sentido, investigadores del esperar a su completa desapari - ción, erosionado por la naturaleza misterio como el grupo Gaipo en Dos imágenes del antiguo centro de tuberculosos / REPORTAJE FOTOGRÁFICO DE ELENA NIETO Asturias, tras explorar la zona reali - pero yermo de vida, dualismo que zaron un estudio que dio como re - sultado la obtención de psicofonías. investigador paranormal Antonio equipo en el sanatorio y recogieron se irá desdibujando con el paso Otro amigo de lo inexplicable, el Gil se adentró en 2014 junto a su sonidos producidos por “energía del tiempo.
XIV MERCÁU DE L’ALCORDANZA Y MENÚ DE LA SERONDA 22 y 23 de octubre de 2016 Pote de Castañas - Jabalí con Patatinos - Compota de manzana - Pan de Escanda Octubre de 2016 20 Voz del Trubia Belmonte de Miranda
DESDE LA RÍA DE MIRANDA Renato Arango, el Por José Manuel R. ANTOMIL costalero de la Santina Julio Cabal / Belmonte Los pescadores deben unirse Renato Arango Fernández nacido ecién comenzados los años 90, se fundó en Pravia la Asociación Mestas en San Bartolomé, lleva más de del Narcea de la que soy socio fundador. Trabajan lo indecible en pro 20 años haciendo las labores de del salmón, haciendo muchas cosas, aunque se hayan cometido errores costalero a la Santina el día 8 de R de bulto, entre ellos a mi juicio: la ubicación de la piscifactoría; en su defensa decir que ni septiembre, día de Asturias. Para Salas ni Belmonte ofrecieron otra alternativa. Renato ser costalero y poder llevar Después de años surgió una escisión de un grupo crítico fundando "Fuentes del Narcea" de la que a la Santina “es lo más grande que también soy socio, grandes trabajadores en pro del salmón. Lo triste del caso es que son enemigos hay en la vida”. Según los exper - irreconciliables, Yo como amante del salmón me siento triste ante este hecho, pues si se quiere recu - tos Renato reúne todas las condi - perar el salmón aguas arriba de Cornellana ambas asociaciones deben trabajar unidas y sentarse a dia - ciones, tanto las morales como las logar, no sólo ellas, si no todas las asociaciones de Asturias y la Consejería de Desarrollo Rural. Yo físicas, pues también se requiere les ofrezco mi casa y mis pequeños conocimientos como interlocutor, con el fin de limar asperezas. un poco de fuerza para llevar las El salmón no es sólo deporte, es un recurso turístico y económico de un valor incalculable, para las andas donde se coloca la imagen. riberas. Espero que aunque difieran las posturas en lo esencial se unifique posturas, pues aún estamos a tiempo de recuperar el salmón más arriba de Cornellana.
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OroValle Los vecinos temen un derrumbe de contrató en los últimos la iglesia de San Cosme, en ruina meses a 60 Alertan de que un muro amenaza con caer sobre el cementerio aledaño empleados Julio Cabal / Belmonte LVT/ Belmonte Los vecinos de Las Estacas, Bal - OroValle, la filial española de bona y Carricéu, en Belmonte de Orvana Minerals, ha presentado Miranda, temen que la iglesia de un plan de inversión en infraes - San Cosme y San Damián, en es - tructuras y un plan de contrata - tado de semirruina, acabe desplo - ción para la mina de El mándose sobre el cementerio Valle-Boinás (Belmonte de Mi - donde están enterrados sus seres randa), que se suma a la reciente queridos. Los vecinos han iniciado reapertura de la mina de Carlés una recogida de firmas para pedir (Salas). El plan de inversión de actuaciones urgentes y Rosalía infraestructuras, que ascenderá Menéndez, una de las promotoras a 20 millones de euros para los de esta campaña, ya ha dirigido es - tres próximos ejercicios, abar - critos al párroco de Belmonte y al cará la construcción de una Arzobispado de Oviedo. La mayor nueva línea eléctrica que sol - preocupación de los vecinos es que ventará las actuales carencias la construcción se desplome en - energéticas de la mina de Bel - cima del cementerio, ya que se en - monte, un plan de gestión de cuentra inclinada hacia dicha zona. aguas, la renovación del parque “Los vecinos no estamos pidiendo de maquinaria pesada y el desa - dinero, sino una solución al pro - rrollo de infraestructuras de re - blema, la iglesia podría tener arre - lleno de cámaras. Por lo que glo ya que se podría tirar la zona respecta al nuevo proceso de alta del campanario y arreglar el te - contratación de personal, se ha jado”, señala Rosalía Menéndez. incrementado la plantilla en 60 Otra solución que dan los vecinos Sobre estas líneas, la iglesia inclinada sobre el cementerio. Abajo, grietas interiores/ Julio Cabal nuevas altas (la mayoría en Boi - es que se haga una demolición está hundida justamente detrás ya se ha dado traslado al Arzobis - nás), destinadas a operadores de controlada de la zona afectada, del campanario, un boquete por pado del escrito de los vecinos, y planta, de maquinaria y mina, hacia el interior de la edificación, donde entra el agua hasta llegar al que está esperando respuesta para así como para mecánicos, ayu - y que se haga un apuntalamiento altar , que se encuentra agrietado organizar una reunión y buscar dantes de mina, y ayudantes de del edificio, pero consideran que, en paredes y techo. Los vecinos soluciones al problema, pero re - perforación. en todo caso, deben acometerse se quejan de que nadie haya acor - conoce que el templo no está en Los activos de explotación de medidas urgentes. donado la zona, y temen incluso condiciones para celebrar la misa. Orvana están compuestos por Los residentes también reclaman por la seguridad de las personas Además, está buscando un lugar minas de oro y cobre en Astu - que las imágenes y objetos de valor que acuden al cementerio a hon - alternativo para ubicar temporal - rias y en Bolivia. Extrae oro, que alberga la iglesia sean retiradas rar a sus seres queridos. Rosalía mente las imágenes y objetos de cobre y plata, por ese orden de a un lugar seguro hasta que se re - Menéndez asegura que los veci - culto. producción, en el Cinturón de suelva el problema del templo, o se nos esperarán un tiempo pruden - Por su parte, la alcaldesa, Rosa Oro del Río Narcea, zona de disponga de un nuevo lugar donde Los vecinos consideran que es el cial, pero que si no hay Rodríguez, ella está dispuesta a histórica tradición aurífera mi - ubicarlos, ya que para ellos todos Arzobispado el que debe buscar soluciones o alternativas “no nos colaborar con los vecinos, pero nera que se remonta a la época los objetos de culto poseen un gran una solución al problema, porque vamos a quedar así, vamos a lle - señala que la conservación de la del Imperio Romano. La com - valor sentimental, ya que se trata temen que en el estado en que se gar mucho más lejos, hasta el iglesia y el cementerio no es com - pañía es una filial de Orvana de una iglesia de 1851 por donde encuentra es difícil que pueda so - final, escribiremos al Defensor petencia del Ayuntamiento, por lo Minerals Corp., empresa mi - han pasado todos sus familiares, portar otro invierno sin derrum - del Pueblo”. que no puede facilitar una solu - nera con sede en Toronto (Ca - vecinos y seres queridos. barse, ya que una zona del tejado El párroco, D. Alfaro, destaca que ción a las peticiones vecinales. nadá).
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Esther Martínez / Candamo guistica ligada al asturiano. Todas vínculo emocional y cultural que La mio vida ye una novela. Testimo - sus publicaciones estan en astu - formará parte de su memoria. Su es - nios de las mujeres del campo en riano; le gusta reproducir las expre - colarización la sacó de la burbuja Asturias es el título del primer libro siones de Candamo que mezcla con donde vivía como una turista espa - de Paquita Suárez Coalla (Grullos, el normativo “porque para poder ñola que trabajaba en EEUU, hasta 1965), publicado en 2001; pero su crear en una lengua, ésta tiene que que descubrió que no podía mirar a Paquita Suárez Coalla propia historia personal después de estar vinculada a tus emociones y la sociedad americana desde fuera; asturianos Antón Garcia, Adela que amplía su mirada del mundo, 22 años en Nueva York daría para vivencias y las mías son asturianas; que estaba dentro del sistema y que Fernández, Berta Piñán, Esther como con heroínas, pero es muy un relato donde el río Hudson, el candaminas”, afirma. debía aprender nuevos códigos, in - Prieto, Antón Marin Estrada o difícil que un niño haga lo con - Nalón, el alto Manhattan y Grullos Son esos 5.779 kilómetros de dis - tegrarse, fusionarse y sentir el con - Consuelo Vega. Un año la sede se trario, leer una historia protago - constituirían el escenario de una fu - tancia los que la hacen recordar esa traste cultural. Ahí supo que era una trasladó a República Dominicana nizada por niñas. Quienes sión de identidades culturales, cuyo frase o aquella anécdota con la que inmigrante. para que pudiesen acudir artistas estamos metidos en este mundo, hilo conductor sería un puente que nacen las historias. Citando a su cubanos. tenemos el deber de conseguir uniría ambas orillas del Atlántico. amiga, la escritora cubana Sonia Ri - Artistas latinas En cuanto a sus gustos literarios que los niños también lean, sin Ella estaría encantada de que la pre - vera Valdés, que siempre menciona Muy relacionada con autoras his - no duda; entre los asturianos, el avergonzarse por ello, desde el sentaran como profesora de litera - a Cortázar, cuando le preguntan por panoamericanas, conoció a Sonia primero que se le viene a la punto de vista femenino”. tura y escritura creativa en el origen de sus historias, dice que Rivera Valdés y crearon L.A.R.T mente es Antón García, cuyas Sus proyectos inmediatos: una castellano de la Universidad Pública “las ideas surgen como si le cayeran (Latino Artist Rounde Table), obras Días de mucho y Crónica novela terminada y a punto de de la ciudad de Nueva York, autora cocos en la cabeza”. Pero a ella donde aunaron la cultura hispana de la lluz y la solombra , consi - editarse, aún sin título pero con además de otros libros en asturiano todas le surgen ligadas al mundo en Nueva York en todas sus for - dera obras maestras de la litera - una temática que vuelve a sus rai - como Pa nun escaeceme o Camín rural en el que creció y que ve des - mas; cine, literatura, pintura. Por tura asturiana. ces; las memorias de un verano de lletres . De Asturies a Nueva York , moronarse un poco más cada ve - sus congresos y jornadas pasaron Reivindica el papel de la mujer visto a través de los ojos de sus ganador del Premio María Xosefa rano que pasa en Grullos. creadores de España, Latinoamé - en la literatura tanto de autora hijas, sus sobrinas y los niños y Canellada en 2011 de literatura in - Sus hijas Jacinta y Rosalba, nacidas rica y distintas regiones de Esta - como de protagonista.“Las niñas niñas de Grullos, y una antologia fantil y juvenil; creadora de hitorias en Nueva York, se consideran astu - dos Unidos, como Adela se identifican tanto con protago - de escritoras asturianas coordi - con conciencia, activista cultural, rianas y gracias a sus estancias esti - Fernández, Aurora Arias, Nancy nistas y héroes masculinos, lo nada por ella y Esther Prieto que inmigrante y con una memoria lin - vales en Grullos han establecido un Morejón, James Fernández y los cual no deja de ser positivo por - esta a punto de salir.
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CONSTRUCCIONES Bar - Parrilla - Sidrería - Comedor para eventos Parking propio - Terraza fumadores Noche: copas&music PEPE VILLANUEVA DE SANTO ADRIANO Estudio de proyectos Reformas interiores y exteriores ELB aMr RAeNstAauNraTntIe AL Restaurante Bar Obras a comunidades TLÉS: EL PEÑÓN 985 761 1$7 Tel. 605 247 362 659 209 383 #nf @v " es !los .e Menú diario TRUBIA www.vallesdeloso.es Tapas y carta Bar Comida casera De lunes a sábado de 9,30 a 21 horas NMóUduElo VO Pinchos variados Carretera Gral., 37 Carretera General s/n 33174 Las Caldas Crta. Gral. 33 Proaza (Asturias) Tfno.: 636 643 692 Tfno. 984182951 Oviedo c/ Luis Suárez Orejas, 7 (frente a Correos) Bárzana - QUIRÓS f: facebook.com/Elmanantial proaza Tfno: 985 78 61 30 Trubia Tfno.:985 798 176 Octubre de 2016 Candamo La Voz del Trubia 23
Finaliza el Candamo deslinda los montes proyecto para el saneamiento integral de de utilidad pública del concejo Santoseso El cambio a bombillas de tipo Led ahorrará al Ayuntamiento 13.000 euros LVT / Candamo Ya se ha terminado el proyecto F. R. G. / Candamo ahorrado unos 6.000 euros. para el saneamiento integral de El Principado está finalizando el es - El Ayuntamiento participa en el Santoseso, aunque ahora falta tudio previo del deslinde de los programa del IDEA (Instituto saber cómo se va a financiar, ya montes de utilidad público del con - para la Diversificación y Ahorro que va suponer una inversión de cejo para empezar a ejecutarlo en de Energía) para sustituir las lu - 1,2 millones de euros. La Con - 2017. Afectará a las sierras de Bu - minarias del alumbrado público sejería de Infraestructuras ha farán, Sollera, Villamarín y Sandi - por bombillas LED. Este cam - culminado el estudio de necesi - che y a sus montes, en los que en bio, según explicó la alcaldesa dades que pasa por un cambio las últimas semanas han estado los Natalia González, permitirá aho - de red de abastecimiento y del técnicos de la consejería de Desa - rrar 149.426 kilovatios/ hora al saneamiento, además de la ins - rrollo Rural. La alcaldesa, Natalia año. talación de una depuradora en González explica que los deslindes Para ello el Ayuntamiento ha so - Vega de Santoseso y el posterior servirán para hacer una buena ges - licitado al IDEA un préstamo a aglomerado y arreglo de cami - tión del monte “es un instrumento diez años de 450.000 euros a in - nos. Aunque hay compromiso fundamental para cuidar y explotar terés cero. El plan ha consistido por parte del Principado no se de manera sostenible un recurso tan en la sustitución de 919 lumina - ha fijado ninguna fecha. Este importante para Candamo como rias de vapor de sodio (altamente proyecto fue presentado por el sus montes. contaminantes) por luminarias Ayuntamiento a los vecinos en tipo LED, con mayor rendi - una asamblea y la financiación Alumbrado Sierra de Villamarín en Candamo miento y menos emisión de corre a cargo, al cien por cien Por otro lado el Ayuntamiento con - CO2. Se han cambiado las lám - por parte de la Administración cluirá este mes la sustitución de mucho más barato. “Nos adelanta - desa. En Candamo, de las 2000 paras de San Román, Grullos, Regional. La red de sanea - bombillas a las de tipo Led que ser - mos a muchos conejos de la co - bombillas existentes se cambia - Cuero, Murias, Llamero, Ven - miento y abastecimiento de virá para ahorrar hasta 13.000 euros marca porque en un futuro va a rán más de 900 y el año que tosa, Ferreros, La Reigada, San - Santoseso es muy deficitaria y al mes, además del mantenimiento, ser obligatorio”, explica la alcal - viene el resto. Este año ya se ha toseso y Puente de Peñaflor. requiere una actuación urgente. Octubre de 2016 24 La Voz del Trubia Las Regueras
El ‘gusanillo’ de la alzada La ruta de descenso de los vaqueros desde Baudilio Fernández relata la vieja tradición Torrestío será los día 8, 9 y 15 de octubre de la trashumancia que vivió en su familia Un reportaje de gaban a su casa, dicen que la más Esther MARTÍNEZ antigua de Torrestío. Las Regueras Baudilio desde hace años, llega en un par de horas en camión, y el ve - El Ayuntamiento de Las Regueras hículo más lento que utilizó para junto con el de San Emiliano y la trasladarse fue en moto con su Asociación Ruta Vaqueros de Al - padre siendo pequeño. Tiene algo zada de Torrestio organiza la Ruta más de veinte vacas de la raza as - de descenso Vaqueros de Alzada, turiana de los valles, aptitud nor - Torrestio-Las Regueras-Gozón, los mal y sigue empadronado en días 8, 9 de octubre (Torrestio-Las Torrestío para poder optar a la li - Regueras) y 15 de octubre (Las Re - cencia de pastos. “Son buenísimos gueras-Gozón ) . y me da una pena tremenda que la Este proyecto comenzó con la su - saga de vaqueros de Casa Rufo bida desde Las Regueras a Torres - acabe cuando yo me jubile”. tio en 2014 que se repitió en mayo La vuelta solía realizarse a tiempo de 2015 y 2016, siendo está última para poder vender los caballos y la que contó con mayor número de burros y la lana que filaron du - participantes superando los 250. La rante el verano en Torrestío, en la ruta de descenso sólo se había re - Los padres de Baudilio (sobre - feria de San Simón en Grao. Años alizado en una ocasión, en octubre impreso) y la casa de Torrestío antes también era importante re - gresar para la romería y feria del de 2014. contados y por ello las administra - Espíritu Santo de Parades. Venían Es una ruta ancestral que aún en - ciones locales de donde procedían cargados también de cebada, len - cuentra apoyo en Las Regueras, en los trashumantes a Torrestio y una tejas, patatas, garbanzos y trigo donde aún perviven vaqueros. Es el entusiasta asociación presidida por que duraba hasta el año siguiente. caso de Baudilio Fernández Flórez, María Teresa Rodríguez descen - La Xuguera, la finca más apre - natural de Parades e hijo de una va - diente de vaqueros, intentan desde ciada por los de Ca Rufo de Para - quera de larga tradición trashu - hacer varios años recuperar esta des en Torrestio, ya no produce mante, dice que su madre y su tía ruta a nivel turístico, paisajístico y cereales y “no los producirá más”, tenían el gusanillo de la “alzada” en sobre todo sentimental y emocio - sentencia Baudilio. En cinco días la sangre y que cuando marzo es - nal. de bueyes que tenía daba una co - taba acabando, ya empezaban a re - Parece como si los recuerdos de secha que abastecía a la familia y volver por casa para preparar todos Baudilio Fernández estuviesen fu - a las gallinas durante el invierno . los enseres necesarios para pasar el sionados con los de su madre, fa - Y hasta cinco o seis carros de verano en Torrestío. llecida hace pocos años. “Lo hierba. Baudilio, hijo de María Flórez, nuestro apenas tiene ya importan - Un oficio en extinción, un rico pa - nieto de Rufo y bisnieto de Genara cia, lo duro fue lo que pasó ella, en Alcaldes y concejales de los ayuntamientos en la presentación de trimonio cultural; tanto material e es uno de los últimos vaqueros de burro o en caballo, pasando aquel la ruta de descenso de Torrestío inmaterial, que deberá ser preser - Parades, una tierra ligada a esta puerto a veces nevando, con les va - quince días ante la imposibilidad de eran bendecidos al marchar de Pa - vado para no perder la identidad modalidad de vida desde hace si - ques, los gochos y hasta les pites”. atravesar el frente de guerra. La rades cada primavera, con una de un pueblo que luchó contra la glos. “Creo que seré el último de mi En el año 1936, cuando volvían en abuela Genara volvió, desv iándose rama de laurel y agua bendita que montaña, contra la nieve y contra familia. Mira, desde 1924 hasta la octubre, sorprendió por el camino por Mieres y “consiguieron llegar guardaban del domingo de muchas mentes cerradas. Una vida actualidad en esta casa, Casa Rufo a María, a su padre y a su abuela. ella y una gochina que traía an - Ramos. de esfuerzo, de sacrificio de renun - solo hubo un periodo de ocho años Aunque María y Rufo estaban ape - dando. Yo hubiera tirao a la El viaje lento y cansado finalizaba cia, de austeridad y un ejemplo vi - que no subimos a puertu, por moti - nas a tres kilómetros de su casa de gocha, pol puerto pa abajo”, el primer día en Villanueva de sible hoy entre sus descendientes vos familiares”. Un oficio el de va - Parades, tuvieron que permanecer afirma Baudilio. Santo Adriano, el segundo en Ri - de unión y solidaridad. quero de alzada que tiene los días en Andayón en casa Rosa Payarín Todos los animales de Casa Rufo cabo (Quirós) y el tercero ya lle -
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Illas prepara Corriendo en la oscuridad una fiesta Carlos Sánchez y Paula García, los primeros en la V edición de Carrer-Illas para apoyar a
Leo González Hevia/ Illas nina a Paula García Conde, de Ainhoa La V Edición de la Carrera Noc - Gijón; Senior Masculino, tam - Illas se vuelca con Ainhoa, la turna de Carrer-Illas, organizada bién a Carlos Sánchez y Veterano niña con síndrome de Rett. Para por el Club CafésToscaf- GMEA Masculino a Miguel Ángel Ro - ello hará la I Verbena-parrillada en colaboración con el Ayunta - dríguez de Xente Corredera. El ‘por Ainhoa, la princesa Rett’ los miento de Illas se celebró el pa - Senior Femenino fue para Paula días 8 y 9 de octubre en el poli - sado 10 de septiembre con alta García Conde y el veterano feme - deportivo de Callezuela. El sá - participación y buen ambiente. nino para Jennifer Pérez, de Yes bado 8, a partir de las 23 horas, La prueba constó de dos modali - we Run. actuará la orquesta Cuarta Calle. dades, una competitiva, de 15 km En Andarines, en categoría mas - El domingo 9, a las 13 horas, y 1.850 m acumulados de desni - culina, ganó Javier Parrilla, de vermut musical, también a cargo vel y otra “andarina” , no compe - Recta-Final Toscaf y Elena Lo - de Cuarta Calle y luego habrá titiva, de 9 km y 1.000 m sada, de Lateral Crosstrainning. tonada asturiana. A las 15 horas acumulados. La carrera tuvo Hubo también una carrera neutra - parrillada de carnes a cargo de lugar en las inmediaciones de la lizada denominada Peque Trail cárnicas La Braña. Habrá ani - iglesia de Callezuela (Illas). Se para niños con edades compren - mación infantil con el payaso dieron tres premios por cada una didas entre 6 y 12 años incluidos Nabuco e hinchables. El dona - de las categorías: Absoluta mas - con una distancia de 2.500 m tivo para la entrada son 15 euros culina a Carlos Sánchez Castro de aproximadamente y 150 m de Los dos ganadores y con el número se hará un sor - Mueve T. G.M. Moscón y feme - desnivel. teo de una cesta de marisco. Electricidad Bar de tapas CARNICERÍA Iván UNO DIEZ Quintanal, 34 c/ Julio César Estrada, 7 GRADO TEVERGA T. 630 944 268 Elaborados aptos c/ Marques Vega de Anzo, 6 Tf.: 616 846 938 Facebook Unodiez para celíacos Tel.: 985 75 01 45 - GRAU
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El programa Los caballos de raza de montaña Leader deja un millón de asturiana llegan al medio millar euros para el Acgema busca su reconocimiento oficial gracias al libro genealógico Camín Real M. L. T. / Santo Adriano El Gobierno del Principado ha Los caballos de Raza de la Mon - autorizado un gasto de 10,2 taña Asturiana pueden ser en breve millones de euros para ejecu - los segundos reconocidos oficial - tar, hasta 2018, las primeras mente, después de los asturcones. convocatorias de apoyo a ini - Ya hay medio millar y está a punto ciativas del programa Leader, de concluirse su Libro Genealó - que gestionarán once grupos gico, indispensable para su reco - de acción local. De ese presu - nocimiento. La asociación puesto un millón de euros se Acgema, nacida en 2010, es la que destinará al grupo del Camín está luchando por esta raza. Ya su - Real de la Mesa. La consejería pera los 900 socios y realiza un ha dado para este nuevo pe - arduo trabajo para censar a los ani - riodo una gran capacidad a los males. Lo están llevando acabo 2 grupos para desarrollar labo - veterinarios que visitan las explo - res de impulso en sus corres - taciones toman dos fotografías pondientes zonas. Así, (frente y perfil) y tres medidas (al - gestionarán inversiones pro - tura a cruz, longitud corporal, y ductivas, que podrán acceder longitud de las extremidades de - a subvenciones de hasta un lanteras) y demás datos identifica - 50% de la inversión total, e in - tivos del animal, del ganadero, y Demetrio López junto al campeón ‘Duque’ versiones no productivas, que de la explotación. pueden obtener ayudas de Es un trabajo lento debido a los mentales y seleccionar las mejores y que se ha llevado casi todos los ferencie por su mayor peso, mayor hasta el 100% del gasto. desplazamientos a las distintas ex - madres. Actualmente no llegan a trofeos. Pesa 860 kilos, el doble fortaleza ósea y ejemplares más Las inversiones no producti - plotaciones repartidas por toda As - la decena los sementales. A partir que cualquier ejemplar mestizo de trabados. vas son actuaciones de interés turias y por el tiempo que requiere de ahí se comenzaría con el Pro - su edad.. Feito explica que numerosos cria - general cuyo objetivo es con - que el animal permanezca quieto. grama de mejora que está orien - Demetrio López Feito es su pro - dores de caballos llegaron a la tribuir al éxito de las inversio - A ello hay que añadir su coste, tado, principalmente, a la pietario y es miembro de la Aso - conclusión de que las razas astu - nes productivas. Incluyen aunque existe una ayuda de la superación de sus aptitudes mater - ciación. Explica que esta raza está rianas se estaban perdiendo. “Íba - formación, capacitación y di - Consejería de Desarrollo Rural nales y cárnicas, con el objetivo pensada para la producción de mos a menos, porque cada vez hay namización del medio rural para esta labor. El objetivo final es último de producir un potro para carne de primera calidad para el más animales mestizos y no llega - (actividades formativas no re - la creación del Libro Genealógico carne de calidad y buen creci - consumo. “Es una carne diferente, ban a coger peso. Fuimos ha - gladas, cursos, jornadas, de - del “Caballo de la Montaña Astu - miento. como el culón en las terneras. Se ciendo reuniones y decidimos el mostraciones, talleres, riana”. alimentan exclusivamente de pas - tipo de animal que queríamos”. presentaciones), así como Para ello primero han de tener cen - El gran campeón, de Grado tos de montaña durante todo el año Estos caballos se encuentras en la otras actuaciones vinculadas a sados todos los animales de los so - Precisamente uno de los principa - y eso se nota”, asegura. actualidad en pastos de altura de la mejora del patrimonio cios interesados. Otra labor es les sementales de Asturias de esta Duque es un cruce de un caballos toda Asturias, aunque una gran común y el desarrollo de in - encontrar los ejemplares más so - raza es Duque, un caballo nacido traído de Navarra con uno astu - parte en Teverga, Proaza, Grado, versiones generales, con espe - bresalientes para determinar se - en Bayo (Grado) que tiene 5 años riano. Buscan una raza que se di - Somiedo y Yernes y Tameza. cial atención a las que pueden tener repercusión e incidencia sobre la actividad productiva. Se trata, por ejemplo, de in - versiones en energías renova - bles y ahorro energético, mejora de banda ancha rural o servicios básicos locales, in - cluidos ocio y cultura. Tam - bién infraestructuras de uso público y turístico, rehabilita - ción y reconversión de edifi - cios, relocalización de actividades y mejora del man - tenimiento y restauración del patrimonio natural y del pai - saje. Las inversiones productivas son todas las ayudas de mo - dernización de explotaciones agrarias y ganaderas, con ex - cepción de las de vacuno, y las ayudas a micropymes y pymes que desarrollen actividades li - gadas a las industrias agroali - mentarias no incluidas en el anexo 1 del Tratado de la Unión. Octubre de 2016 Camín Real de la Mesa La Voz del Trubia 27
El Principado Diez pasos para salvar el campo destina 300.000 euros Los expertos reunidos en la Conferencia de Cork instan a la UE a a asesorar a aplicar un decálogo que preserve la diversidad rural, en riesgo ganaderos A. B. / Santo Adriano LVT En 1996, en el condado de Cork El Principado destinará (Irlanda), se firmó la declaración 300.000 euros para asesorar a “Por un paisaje rural vivo”, en la ganaderos, una línea de ayudas que expertos y políticos instaban a de la que se beneficiarán 3.300 la UE a defender el mundo rural explotaciones agrarias. Ade - del avance urbano. 20 años des - más, está previsto que se im - pués, este pasado mes de septiem - planten servicios de bre, la UE ha celebrado la información sobre la política conferencia Cork 2.0, de la que ha agraria de la UE, medio am - salido un decálogo que aspira a sal - biente y mejora de resultados var al mundo rural, que sigue tan económicos. El plan incluye amenazado (o más) que a media - asesoramiento a los agricultores dos de los años 90. que inician su actividad, en ma - Se trata de un decálogo que pro - terias como la producción eco - pone a la Unión Europea líneas po - lógica, los aspectos sanitarios líticas que contribuyan a mejorar y de la cría de animales y las ca - defender la vida en las zonas rura - denas de distribución cortas. les. La apuesta por la innovación, Los productores recibirán ase - el desarrollo de infraestructuras soramiento sobre las obligacio - que permitan mantener la calidad nes que conllevan los requisitos de vida, la defensa de la produc - de gestión o la normativa sobre ción local y las redes de comercio Asistentes a la Conferencia de Desarrollo Rural Cork 2.0, celerada a principios de septiembre. las buenas condiciones agrarias e intercambio locales, o simple - y medioambientales de la tierra mente la decisión política de tener los expertos reunidos en la confe - decadencia es vital, considera que lar, la ampliación de la bio-econo - que estipula la Unión Europea, el interés del medio rural europeo rencia destacan que la Europa rural la política comunitaria debe tener mía, incentivar la eficiencia de los así como sobre la mejora de los en cuenta a la hora de diseñar cual - es el hogar de más de la mitad de entre sus prioridades la producción recursos, la lucha contra el cambio resultados económicos de las quier política común. Estas son al - la población, y consideran que “segura y sostenible” de alimentos, climático y reducir la dependencia explotaciones y las normas de gunas de las recomendaciones de mantener la diversidad y evitar su el desarrollo de la economía circu - de los combustibles fósiles. seguridad laboral.
Teverga coordinará la Belmonte de Miranda asistencia a las mujeres que sufren maltrato
LVT Teverga albergará de nuevo el centro asesor de la mujer de nueve de los once concejos del Camín Real de la Mesa, tras re - novar el Principado el convenio para coordinar y llevar a cabo el seguimiento de acciones de de - sarrollo de las políticas de igualdad de oportunidades y de prevención y sensibilización de la violencia de género. Esta ofi - cina desarrollará desde el ám - bito municipal, conjunta y específicamente con los servi - cios sociales, las labores de eva - luación e información de situaciones de necesidad social como las que enfrentan las mu - jeres víctimas de violencia de género. El centro asesor de la mujer de Teverga prestará servicios en los municipios de Proaza, Qui - rós, Santo Adriano, Teverga, Grado, Yernes y Tameza y Can - damo, aunque atiende también a Somiedo y Belmonte. 28 La Voz del Trubia Octubre de 2016 Camín Real de la Mesa
EL VALLE ESCONDIDO TOÑO HUERTA, GEÓGRAFO La sierra del Gorrión Situada al norte de la sierra de Sobia, la conquista de su cima no es fácil por su desnivel, casi 900 metros, pero la recompensa lo merece; se trata de uno de los mejores miradores del valle de Quirós, con el embalse de Valdemurio literalmente en vertical a nuestro pies y la sierra del Aramo frente a nosotros, ofreciendo al disfrute de la vista todo un mosaico de aldeas, pastos y montes. En una ruta circular, invitamos a extremar la precaución tanto en circunvalar la sierra del Gorrión la subida como en la bajada de la en su totalidad, para lo que co - cumbre, incluso mientras este - menzaremos nuestro caminar a mos en ella, dada la verticalidad orilla del embalse de Valdemurio, de la misma. dirigiéndonos hasta Vil.luriche y Volviendo al Llanu Landa, el ca - dejando el embalse a nuestra de - mino, ahora pista, se dirige hasta la recha y bajo nosotros, a través de mortera y collado de Quintaneiru, un castañeo con magníficos ejem - comenzando un fuerte descenso a plares y varias corripas. El ca - través de la Canal Seca por un ca - mino, de buena traza, pronto sale mino de buena traza, a tramos em - del bosque para adentrarse en la pedrado, que nos lleva hasta la caliza y alzarse a la horcada del ermita de la Santa Moza, en Tu - Espín, colgada sobre el desfila - riezo. Frente a ella aún mantiene el dero. Entre varias revueltas, con empedrado el antiguo camino que restos de antiguos muros que in - desemboca en Vil.luriche, donde dican la importancia que tuvo podremos contemplar la casa rec - como paso anterior a la existencia toral del siglo XVI, y donde fina - de la carretera, se llega a peña Fo - liza la ruta. rada, un túnel excavado en la roca que da paso al valle de Zaraméu, Tito Bustillo el cual desemboca en Caranga La ladera norte de esta sierra, que Riba, de donde sale otro camino El autor en la cima del Gorríón. Abajo, cabañas de la braña de La Corrál / Fotos de Toño Huerta cae hacia Valdemurio, es suma - que enlaza con el que seguimos. mente escarpada, con presencia Este valle es de gran importancia la memoria de estos valles. A par - de cuevas como las de Cotrutes, para la población osera de la zona, tir de aquí el sendero discurre por Canal Seca o La Canal. Esta úl - llegando a estar temporalmente pastos, a través del Llanu Landa, tima está situada en una canal por restringido su acceso en época de situándonos en la base del Pico la que se puede descender con cría. La peña Forada ha venido Gorrión, al que se llega tras cruzar sumo cuidado, si bien el punto de siendo utilizada históricamente un bosquete de avellanos, alzar - inicio, al oeste de la cumbre del por los pastores como abrigo de nos al collado que lo separa del Gorrión, no es apto para cual - los rebaños de cabras que aún son pico Contutreiro y, tras una tre - quier persona, requiriéndose ex - visibles en la zona, incluso como pada, coronar la cima. Las vistas periencia montañera. Dicha canal refugio humano, por las huellas de desde la cumbre son vertigino - desemboca en el castañeo de hogueras en las paredes ennegre - sas: a nuestros pies, casi en caída Vil.luriche pasando junto a la cidas por el humo. vertical, el embalse de Valdemu - cueva de La Canal, que presenta El ascenso empieza a ser más rio y todo el valle de Quirós, al una amplia entrada en la que hay duro, a través de un estrecho sen - frente las sierras de Caranga y el una cruz en homenaje a Tito Bus - dero que discurre entre tramos de Aramo y, salpicando todo el pai - tillo, uno de los descubridores de matorral bajo, acebos y avellanos, saje, las pueblos y tierras de las cuevas que llevan su nombre hasta llegar a La Corrá, antaño labor y prados, mostrándonos en Ribadesella y que perdió la importante braña de la que ahora toda la grandeza del concejo qui - vida en esta zona. La longitud de tan sólo se conservan varias caba - rosano. Y si giramos la cabeza, la cueva no está definida. En su nas, muchas en estado ruinoso, la sierra de Sobia, los montes de interior destaca una formación de cobijadas a la sombra de los fres - Mingoyo y Peña Collada, ce - “excéntricas”, formaciones cal - nos, una clara muestra del aban - rrando un amplio valle donde en cáreas que crecen por capilaridad dono de estos elementos época de berrea los venados y que recuerdan, por su forma, al patrimoniales que forman parte de campan a sus anchas. Debemos coral. Ayuntamiento de Teverga VIVIENDAS PÚBLICAS En régimen de alquiler Imprescindible inscribirse en el registro municipal de demandantes de vivienda
Información en el teléfono: 985 764 202 y en el Ayuntamiento de Teverga Octubre de 2016 Deportes La Voz del Trubia 29
Javier QUIRÓS SUÁREZ E ntrenador del Real Juvencia “Renové el equipo para trabajar a largo plazo” Comida a domicilio “Tenemos ideas para el fútbol base, como un campus” Reparto de lunes a viernes de 20,30h. a 23,30h. Alejandro Martínez / Trubia Sábado y domingo, de 12h. a 15h. y de 20,30h a 23.30h Javier Quirós Suárez (Langreo, 1976), entrenador del Real Juven - TEL. 985 78 60 07 cia de Trubia regional, pasó en los C/ El Bosque 16 - TRUBIA 24 años que lleva en los banquillos por clubes como el Lealtad de Vi - llaviciosa, Caudal de Mieres, Ro - manón, San Martín, Unión Popular de Langreo y Navarro a nivel de fútbol base y en regionales con el CDValsa. -¿Qué objetivos tiene el equipo para la temporada 2016-2017? -El Real Juvencia es un club histó - rico de Asturias que vive con la ilu - sión de rememorar lo que se hizo años atrás y eso en sí ya es una exi - gencia. Pero a corto plazo lo que hablé con el presidente está relacio - nado con renovar un poco el club siempre pensando en sentar una base sólida para que en el largo plazo haya estabilidad de rendi - miento. Eso nos llevó en un princi - pio a renovar casi la totalidad de la plantilla y el hecho de que sea nueva y muy joven nos obliga a TODOS LOS DÍAS pensar en el corto plazo y no poner - Entrantes (jamón ibérico, calamares y croquetas) nos más objetivos que entrenar y Javier Quirós Suárez, en el campo del Real Juvencia, en Arroz con bogavante o fabas con marisco - Postre competir bien cada semana. Luego Quintana. el devenir de la competición nos tenido un comportamiento ejem - para el resto de la plantilla. La in - 20 € dirá por lo que podemos luchar. plar. No hay que olvidar que en corporación de Otero ha sido un (Bebida no incluída) Como casi todos los equipos hay estos clubes trabaja mucha gente lujo para todos y un ingrediente Manuel Pedregal, 2 M- T. 985 75 07 41 una parte hasta febrero y ahí vere - anónima perdiendo de su tiempo de motivacional para el resto y cuando GRADO mos dónde estamos y a lo que po - ocio y en muchos casos hasta di - eso es así y los referentes son los demos aspirar. nero, y que en ese contexto todos más comprometidos por la causa, -¿Qué equipos pueden pelear por quieran sumar y ayudar al bien la labor de todos los demás es estar arriba? común es para estar agradecido mucho más fácil porque se produce -Los grandes favoritos son Puma - pero también te hace sentir respon - un efecto contagio en el que todos Montse rín, Vallobín y Real Tapia pero a sable, nos dolería mucho no corres - remamos en la misma dirección. estos tres equipos se les puede unir ponderles. -¿Qué forma tienes de trabajar y Peluquería a el Beredi, Juventud Estadio, Cam - -Ha cambiado mucho la plantilla qué opinión tienes de la cantera? domicilio pomanes, Narcea… La liga está de la temporada anterior a esta. -Vengo de una familia muy hu - CANINA Y FELINA marcada por la igualdad, cualquiera ¿Cuáles han sido las razones de milde y no concibo nada en la vida puede ganar a cualquiera y eso nos este cambio? que no se consiga con esfuerzo, de - obliga a tomarnos cada semana -Queremos ser un club respetado, dicación y humildad. Así que todo como un reto. serio, donde los futbolistas que lle - lo que hacemos todos los días está Cafetería -¿Cuál es tu opinión del club? guen sepan que van a estar someti - marcado por esos valores. Con res - Cueroman -Los clubes los hacen las personas dos a una exigencia alta, donde el pecto a la cantera, he trabajado mu - Arreglamos toda clase de JOSMAY y lo más importante en el fútbol es nivel del compromiso tiene que ser chos años en el fútbol base. Ya calzado - Trabajos de Pinchos variados encontrar gente honesta y trabaja - máximo porque creo que por en - tenemos varios futbolistas del juve - cuero por encargo Abierto desde dora. Yo no soy una persona fácil, cima de cualquier jugador de la nil entrenando con el primer equipo las 7 de la mañana soy bastante exigente y lo único plantilla están los clubes y la gente con la convicción total de que al - Tfno. 678 296 225 Bárzana de Quirós QUIRÓS que puedo decir hasta hoy es que la que en ellos trabaja. Tenemos la guno de ellos va a tener participa - Tfno.: 620 093 391 disposición del club a ayudar y el obligación de pedirles a los jugado - ción importante este año. Tanto el recibimiento que tuve desde el pri - res la misma exigencia, el mismo club como yo tenemos varios pro - mer día fueron fantásticos. Solo compromiso, el mismo trato y el yectos en mente tipo campus, tor - Plaza de la Abadía tengo palabras de agradecimiento mismo esfuerzo que todas las per - neos de fútbol base, etc. que poco a PROAZA hacia el trato humano, el trato hacia sonas anónimas que trabajan en el poco queremos ir poniendo en mar - 985 76 11 12 los futbolistas y a todas las peticio - club tienen para ellos. Dicho esto, cha. Queremos colaborar con todas nes que hemos hecho para mejorar los que continúan de la pasada las personas que trabajan en la base y que la gente del club ha tratado de temporada (Juan, Marcos, Giralda y nos haría mucha ilusión ver algún www.hotelplazalabadia.com complacer desde el primer día. Han y Dani) están siendo un ejemplo chaval de Trubia debutar. Octubre de 2016 30 Voz del Trubia Deportes
HISTORIA DEL REAL JUVENCIA ( y XIV) Por Valentín ÁLVAREZ El Juvencia entre bastidores Directivos, entrenadores, médicos y conserjes hicieron posible la historia del equipo tru bieco Mas recientemente, en categoría re - dad de los servicios médicos del gional, otros técnicos se sentaron en club pasó a manos del doctor Ma - el banquillo de Quintana como nuel Colella Lovera. La preocupa - Falo, Pepito Gracia, Pasantino y La - ción por la salud de sus jugadores rrosa en los años sesenta o Amaro, fue una constante a lo largo de la Ramonín, Larrosa de nuevo, Pichi historia del equipo. En los años 60 Naves, Manolete, Paco Daunesse, era Antonio Garcia quien acompa - Boudón, Burgos, Salvadores y Toni ñaba al equipo como ats, labor que en la década de los setenta por citar compatibilizaba con su trabajo en a algunos. De 1980 en adelante al - Química del Nalón. A Antonio le gunos de los preparadores que diri - sustituiría Diego Verdín que hasta gieron al equipo “cascarillero” su prematuro fallecimiento atendía fueron Cuevas, Tofi, Fernando, a los jugadores en los partidos ade - Cholo, Luis, Juanín, Felipe de Con, más de trabajar en la enfermería de Miguel, Saldaña, Mori, Pino, Prada, la fábrica de armas. Manolín, Carlos, Berto, Gorostarzu, Paco Daunesse, Héctor o Javi Qui - Conserjes rós que es el actual entrenador. Por o tro lado es justo recordar que Entre ellos habría que destacar a la labor del conserje que es sin Luis Larrosa que ejerció de entrena - duda una de las más importantes dor en al menos tres ocasiones. dentro de la estructura de cualquier No fueron muchos los jugadores equipo aunque no siempre es reco - nacidos en el extranjero que milita - Imagen aérea del campo de Quintana / Valentín Álvarez nocida como se debiera. Cuidar y ron en el equipo, el inolvidable Sal - pintar el terreno de juego así como vador Muñiz Artime “el Negri” TODOS LOS PRESIDENTES 1923-2016 tener en (Missouri 1913) fue el primero aun - 1923-24 – Benjamín Suarez Viescas. 1924-25 – Ramón San Martín. 1925-26 – Luis Abad Perezagua. 1926-27 perfectas condiciones el vestuario que no lo podemos considerar como Bernardo Fernández Azcárate. 1927-30 – Eulogio Peña Hernández. 1930-31 – Cesáreo Álvarez. 1931-31 – Emilio y la equipación de los futbolistas, tal por ser hijo de emigrantes astu - Alvarez Orive. 1931-32 – Celestino González Gonzalez. 1932-33 – Cesar Fernández Gonzalez. 1933-34 – Arsenio son algunas de las tareas que de - rianos. González Alonso. 1934-36 – José Lájara García. 1936-38 – Santiago Gontín Ochoa. 1938-39 – Miguel González sempeñan habitualmente para que Sería en la segunda mitad de la tem - González. 1939-40 – Santiago Gontín Ochoa. 1940-43 – Benjamín Suáez Viescas. 1943-45 – Manuel Herrero a los jugadores no les faltase de porada 2010/11 cuando llegó un de - Muñoz. 1945-45 – Miguel Díaz de Morales. 1945-46 – Jesualdo Navarro Perez. 1946-49 - Enrique González nada. Desde los primeros conserjes lantero senegalés de casi dos metros Garzón. 1949-50 – Sabino Fernández Campo. 1950-55 – Enrique Gonzalez Garzón. 1955-59 – Rafael Fernández expertos en coser aquellos viejos de altura llamado Ndjasse Diagne Rozas. 1959-69 – Angel Fuente Fernández. 1969-73 – Balbino Pasantino García. 1973-75 – José Fernández balones hasta nuestros días fueron “Adebayor” que promedió tres Huerta. 1975-79 – Manuel Ramos Domínguez. 1979-87 – Emilio Casillas Álvarez. 1987-91 - Alfonso Rodríguez varias las personas que desempe - goles en la escasa decena de parti - Lastra. 1991-95 – José Antonio Verdín Arias. 1995-99 – Manuel Ángel Menéndez Verdín. 1999-00 – José Avelino ñaron esta función en el R.Juven - dos que disputó con el R. Juvencia. Álvarez Suárez. 2000-04 – Carlos Ignacio González Martínez. 2004-11 – Joaquín Suárez Álvarez. 2011 -- José cia. Nombres como los de Isidoro, Solo tres años después el joven es - Antonio Balán Fernández. Claudio Tamargo, Luis Bautista, tudiante japonés “Yomei” Nishi fi - Germán, Castañeira, Ángel, Ma - chaba por nuestro equipo en el que como los escasos cinco meses que Sabino Fernández Campo. Balbino los equipos de entonces. Este tra - nolo “el moro”o Esteban en estos jugaría solo media temporada al fi - Emilio Álvarez Orive ocupó el Pasantino fue un caso excepcional bajo era desarrollado por el doctor últimos años dejaron un recuerdo char por el desaparecido Cudillero cargo hasta los diez años que Ángel en la historia del R. Juvencia al Luis de la Losa Calero. Algunos imborrable en los aficionados de que entonces competía en tercera Fuente estuvo al frente del equipo. haber sido jugador a mediados de años mas tarde continuaría ha - Trubia. Solo gracias a la labor que división. Era un central seguro y A mediados del siglo pasado al ser los cuarenta, entrenador del primer ciendo esta labor el médico Ramón todos ellos (jugadores, directivos, contundente que apenas hablaba es - nombrados como presidentes algu - equipo en los años sesenta, presi - Gutiérrez Cabeza quien también aficionados y patrocinadores) han pañol pero que dejó un gran re - nos mandos militares de la fábrica dente desde 1969 hasta 1973 e in - ejercía su profesión en la fábrica de desempeñado siempre de forma cuerdo en el equipo y en la afición. de armas, fueron comunes las dimi - cluso patrocinador algunos años armas además de formar parte de la desinteresada a lo largo de estos Entre los veintinueve presidentes siones por haber sido destinados a después. junta directiva del club en el que se años ha sido posible que el Real que ha tenido el R.Juvencia desde otros lugares, como le ocurrió al que En septiembre de 1941 el R. Juven - encargaba con éxito del manteni - Juvencia sea hoy en día uno de los sus inicios hasta hoy en día se han mas tarde sería jefe de la Casa Real cia ya disponía de su propio médico miento del césped de Quintana. En nombres históricos del fútbol en Imagen aérea dado casos curiosos y conde de Latores, el ya fallecido deportivo, algo poco común entre la década de los 50 la responsabili - Asturias. bar nuevo HOTEL -RESTAURANTE
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B. Álvarez / Quirós medio y ya exige un cierto nivel Un total de 80 escaladores, 40 cor - de experiencia, y categoría infe - dadas que podían ser masculinas, rior hasta 6C (con un grado de di - femeni nas o mixtas, participaron ficultad casi al alcance de todos el pasado17 de septiembre toma - los escaladores que practican ha - ron parte ayer de el II Maratón de bitualmente este deporte). El ga - Escalada que se celebró entre las nador de la categoría superior ha 10.00 de la mañana y las 19.00 de completado 23 rutas de escalada la tarde en El Llano (Quirós). Los lo que se traduce en unos 450 me - participantes debían completar el tros aproximadamente, si bien el mayor número de vías posibles a nivel ha sido alto y casi todos los lo largo de la jornada. participantes han escalado cum - Los deportistas compitieron en plido los objetivos de un maratón dos categorías, con las modalida - que persigue, sobre todo, conver - des femenina y masculina: cate - tirse en una cita festiva y fomen - goría superior 6C en adelante, tar el deporte de escalada, que tiene un grado de dificultad creando afición.
Los escaladores después de la maratón ( Foto de B. Á.) Octubre de 2016 32 La Voz del Trubia Parroquias
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OBITUARIO - TRUBIA Y CAMÍN REAL DE LA MESA Nos dejaron en octubre TEVERGA (26 de septiembre). Sergio García Moreno’, de La Garba (5 de sep - PROAZA güeña ( 25 de septiembre). Sagrario Fernández Fernández, de Viejo, de Aciera (26 de septiembre). tiembre). Teresa Balán Fernández Encarnación Viejo Vázquez (12 LAS REGUERAS Prado (31 de agosto). Avelina Fer - TRUBIA y OVIEDO OESTE (6 de septiembre). Jovita Iglesias de septiembre). Ramón López Marcelino Tamargo García, de nández Lorences, de Monteciello (4 Ricardo Fernández Álvarez ‘Caito’ Álvarez, de Berci ó (11 de sep - García, de Sograndio (14 de sep - Premoño (19 de septiembre). de septiembre). Ramón López Ál - (4 de septiembre), Eduardo Gonzá - tiembre). Rafael Huerta Fernán - tiembre). Ángela Magdaleno SANTO ADRIANO varez ‘Casa Nueva’ (27 septiembre). lez Menéndez (5 de septiembre). dez, de Bayo (17 de septiembre). Garcfía, de Caranga (20 de sep - José Menéndez Suárez, de Las QUIRÓS Luis Fernández Prieto de Casielles- María Josefa Carbajosa Fernán - tiembre) Raimundo Fernández Carangas (22 de septiembre). Francisca García García ‘Quica’ Las Caldas (24 de septiembre). Ig - dez, de Coalla (19 de septiem - García ‘Mundo’, de Proacina (23 YERNES Y TAMEZA (31 de agosto). Delfina Martínez nacia Leonor Fernández bre). Manuel Fernández de septiembre). Jesús Arias López, de Tameza (25 García, de Cienfuegos (7 de sep - Menéndez, de Caces (27 de sep - Lougedo - Bar Cuba (20 de sep - SOMIEDO de septiembre). tiembre). José García Iglesias, de tiembre). tiembre). José Ramón Fernández José María Marrón Alba, de Valle ILLAS Coañana (16 de septiembre). Vi - GRADO Tamargo, de Anzo (22 de sep - del Lago (12 de septiembre). Jo - Purificación González González cente García Fernández, de Ricabo José Ramón Flórez Fernández ‘El tiembre). sefa Suárez Rodríguez, de Pi - de La Laguna (26 de septiembre).
(2.411 m) – El Meicín (1.546 m) – Pozo Lao (2.016 m) – Valle hayedo de Vallina Oscura, ma - Salidas del – Tuiza de Arriba (1.203 m) [(M) Congosto – Valle Valverde – To - Salidas del Grupo jada Chaguete, braña de Las Ca - grupo Las 8:00 OV] rrestío (1.360 m) [(M) 7:30 OV] Montañero Moscón denas, venta La Puerca, Cantu Xanas Día 15 – Pendones (770 m) - (Grado) en octubre Leitariegos, Páramo. Pandevilla (1.359 m) – Collao Salida de Grado: 8:00 horas. (Trubia) en Llagu (1.533 m) – MACIE - Día 8: Senda costera del Norte: octubre DOME (1.822 m) ) – Collao San Juan de Nieva, Salinas, Para más información: 689 Tfno.: 669 18 95 69 Llagu (1.533 m) – Recuencu Arnao, Santa María del Mar, 600 647 (Álvaro) www.gmlasxanas.blogspot.com.e s (1.333 m) - Pendones (770 m) playa de Baínas, Munielles, pla - [(M) 7:00 SA] yón de Bayas, playa Los Que - Día 22.– Puebla de Lillo (1.136 brantos, San Juan de La Arena. Día 1.– Salida por definir con la m) – Paseo del Oso (1.409) - La Salida de Grado: 8:00 horas. asociación La Castañar de Sama Cervatina– P. Mahón (1.439 m)– Día 22: Camín Viejo de Ventana. de Grado . Puebla de Lillo (1.136 m) [(M) Puerto de Ventana, Valle de Los Día 8 – Torrebarrio (1.247 m) - 7:00 SA] Molares, majada de Gozmerón, El Ronzon (1.937 m)– P. UBIÑA Día 29.- Torre Babia (1.213 m)
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José María RUILÓPEZ Escritor “Se escribe de lo que se conoce” El autor presenta el día 28 en Teverga ‘La Antojana’, su última novela, “casi teatral”, que gira en torno a una vivienda de Entrago Blanca M. García / Teverga antojana es una novela con unos una idea literaria así de la ima - ello, pero, como diría Vargas Teverga vuelve a ser el escenario fundamentos familiares importan - ginación al papel? Llosa, los trabajos alimenticios protagonista de la producción de tes, pero no deja de ser ficción. Lo Como decía Julio Cortázar, “soy no me lo permitieron. Una novela José María Ruilópez (Oviedo, que sí utilicé fueron algunos nom - bastante visual”. Trabajo con lo precisa mucho tiempo; por eso 1948) con la novela La antojana bres reales de gente de aquí, aun - que tengo en la cabeza. Esta no - “hay que escribir de lo que se co - (Atmósfera Literaria), que llega que con los apellidos cambiados. vela se basa en recuerdos que noce”. Las experiencias propias 18 años después de su obra Todo De hecho, unos de los protagonis - tenía, pero moldeados. Es una son un material muy bueno. junto al río . Escritor y columnista tas del libro, Armando Montaña, obra llena de insinuaciones, de -Es también colaborador de de LA VOZ DEL TRUBIA, de la lleva un apellido mío vaqueiro. mensajes cortos y que van al prensa. ¿Cómo ve la situación imaginación del autor ha salido en Esta es una novela que tenía ganas grano sin rodeos. Es algo que en - actual de este sector? esta ocasión un territorio denomi - de hacer por rev ivir una época caja con el costumbrismo de la -El periodismo, desde la llegada J. M Ruilópez en Teverga / Foto nado La Barzaniella con el que es - muy conflictiva, limitada y época de los cincuenta del siglo de Internet, está en una situación Blanca M. García trena su quinta novela en solitario. pobre. pasado, donde la gente de la zona muy complicada. Te das cuenta El 28 de este mes hablará de ella -¿Cómo son La Barzaniella y rural habla con frases cortas. El de que en los kioscos la gente ahora ando corrigiendo. Se titula en la Casa de Cultura de este con - sus habitantes? libro tiene una atmósfera muy joven no se gasta el dinero en Mi fantástica noche con Patricia . cejo dentro de una ronda de pre - -La Barzaniella es en realidad dramática que no varía desde la comprar un periódico; lo lee en Trata de dos ciclistas que divagan sentaciones por Asturias y una zona de Entrago, pero yo lo primera frase. Internet. ‘Internet está cobrando sobre sus aventuras sexuales. Madrid. convierto en un pueblo desde el -¿Qué ha aprendido en estos un protagonismo excesivo. Hoy También he empezado El Oleaje, -¿Cómo recuerda su infancia y punto de vista geográfico. El años como escritor de ficción? en día un tuit parece que tiene que pretendo que se convierta en qué hay de ésta en su libro? nombre de La antojana hace alu - -Que, al igual que con el ciclismo más importancia que cualquier una novela erótica. Mi último tra - -Yo nací en Oviedo de casualidad, sión al patio que hay delante de -deporte del que he sido muy afi - libro de ensayo. bajo es un diccionario sobre ci - porque mi madre estaba enferma una casa de esta localidad, un es - cionado-, cuanto más practicas, -¿Algún proyecto en la recá - clismo que he terminado y que del corazón y tuvo que ir a un hos - pacio muy reducido donde se de - más especialista te haces. Me hu - mara? está compuesto de jergas, apo - pital a dar a luz, pero viví en En - sarrolla casi toda la obra. biera gustado escribir más nove - -Tengo otra novela que terminé dos, expresiones y significados trago hasta los 19 o 20 años. La -¿Qué hace falta para pasar les, porque disfruto mucho con de escribir hace dos años y que de este deporte. Muebles El Teixo Restaurante - Bar Comida por encargo SEulectráodorméesticzos Menú del día Menú de fin de se mana La Fuyeca Bar Tfno. y fax: 985 76 23 24 - 625 38 04 69 Carretera del Puerto Restaurante Avda. Río Pigüeña, 4 Bárzana de Quirós BELMONTE DE MIRANDA Tfno.: 985 76 80 32 Tel. 985 762 338 Restaurante
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Al alta la lleva Por Pablo SUÁREZ ESTRENOS DE SEPTIEMBRE Por Leo GONZÁLEZ HEVIA
Los archivos cañoneros secreto de la NSA, abrió los Cuando yo yera neñu había un vecín que guardaba les cuentes, ¿a quién coimes-y importa ojos del mundo y cerró las botelles de sidra dientrol’horru. El paisanu teníales ellí de quién seyal’horru? El fechu ye puertas de su propio futuro, re - bien zarradines, baxo llave, y cuando los neños teníe - que, como se ve y nos cuenten los nunciando a su carrera, a su mos ganes de chumar díbemos por elles aprovechando medios de comunicación, llegaron unos mozos pela novia de toda la vida y a su pa - la escuridá de la nueche. Ún de nosotros, por suerte, do - nueche y llevaron les botelles al dueñu. tria. Falsaria y panfletaria pelí - minaba a la perfección l’arte de la cerraxería: venía cola Amesten los dueños agora, pa enriba, cuando tovía nun cula, como prácticamente todo ferramienta na mano, que nun yera sinón un palu, y me - acabaron siquiera de llevalos, que la vuelta los archivos lo de Oliver Stone. tíalu per un furacu de la peslleral’horru, faciendoxirar va ser prácticamente imposible. Vamos, que les botelles INFERNO la tarabica per dientro. La puerta quedaba abierta darréu, yá les bebieron.Y dícennos tamién, como xustificán - Director : Ron Howard y nosotros, gayasperos, marchábemos coles botelles. dose una vez más, que nel únicu acuerdu previu a la Fecha de Estreno : 14 de octu - Pero un día, como taba cantao, magar la guardia que’l so salida solo esistía’l compromisu de devolver una bre restu los neños facíemos desde dellos puntos claves, pi - copia, pero nunca los orixinales. Esto ye, qu’igual de - Adaptación de la absurda no - llónos el paisanu, y escorriónos con una pala dientes vuelven los cascos, si eso, y pue ser que rellenos de vela de Dan Brown. Es la con - caleya alantre. Y, por suerte, nun hubo más desgracia gaseosa o mesmamente d’agua de la fonte. tinuación de las aventuras en la que la d’un neñu que viniera d’afuera y qu’al llegar al Y ello ye que los dueños, llexítimamente, pudieron gran pantalla del simbolista de borde la carretera, al nun saber qu’aquello taba ellí, cayó salir cola pala dientes tres de los mozos, pudieron es - Harvard. Cuando Robert Lang - LA CHICA DEL TREN de cabeza y quedó estrapalláu como un sapón en me - correlos aballadamente, pudieron dificulta-ys la ope - don se despierta con amnesia en Fecha de Estreno : 21 de octu - diud’ella.P ero, desde llueu, a naide nun-y paeció mal ración, torgá-ysla de la manera que fora, poles bones un hospital italiano, formará bre la conducta’l paisanu, naide nungorgutó por que nos o poles males…Nun ye otro, al cabu y al cantu, lo que equipo con Sienna Brooks, una Rachel toma siempre el tren de escorriera, que pa eso yera’lpaisanu’l dueñu les botelles, s’espera del dueñu de les botelles. Pero resulta que doctora que espera le ayude a las 8.04 horas. Cada mañana lo y taba, polo tanto, nel so derechu de cuidar lo que-y per - non, que, contra tou pronósticu, les coses pasaron de recuperar sus recuerdos y pre - mismo: el mismo paisaje, las tenecía. mui distintnera. El dueñu, arremelláu, desdexáu pa venir entre los dos que un loco mismas casas… y la misma pa - Pues bien. Acordéme güeid’esta historia pensando pre - colo suyo, dexó, ensin más, que-y llevaren les botelles, suelte una plaga mundial rela - rada en la señal roja. Son solo cisamente na (vamos llamala) ‘salida’(anque apetez toles botelles, una tres d’otra, ensin dexa-y nenguna. cionada con el «Infierno» de unos segundos, pero le permi - más ‘espoliu’, ‘robu’ o ‘atracu a mano armada’) de los Y agora, irremediablemente, los trubiecos van tener Dante. Disparatado y soso sin - ten observar a una pareja desa - archivos de la Fábrica de Trubia que ta teniendo llugar que quedar colos cascos (si tienen a bien devolvé- sentido. yunando tranquilamente en su estos díes. Haiequí, n’efeutu, un dueñu, que nun ye otru yslos). Que son verdes, y guapos, y suenen si los gol - terraza. Siente que los conoce y en primer instancia que los propios trubiecos, pero, pies cola mano, sí, pero solo entretienen a los fatos.Y se inventa unos nombres para principalmente, y por estensión, el conceyu d’Uviéu col mientres, los que-ys llevaron les botelles,van andar de ellos: Jess y Jason. Su vida es so alcalde a la cabeza. Y alviértenos el dueñu,a mou de candanga coles sosbotelles y van enfilase cola sidra perfecta, no como la suya. Pero sida, pa que nos quede claro desde’l principiu, de qu’esti que-ys pertenez... un día ve algo. Sucede muy de - horru ¡cuidáu me llamo! nun ye de la so propiedá… En fin, qu’ello ye lo que tien nun ser una nacionalidá prisa, pero es suficiente. ¿Y si Bien. Quiciabes seya esti horru de la marquesa, como histórica, caro: que nun tienes derechu a nada, y Jess y Jason no son tan felices pasa davezu, o míu, o quiciabes nun seya de naide por - menos entá (¡faltaría más!) a disponer d’un muséu na - como ella cree? ¿Y si nada es lo que ta cayendo…Y ye que, a dicir verdá, y a fin de cional. Colo bien que tán les coses pa Madrid…!! SNOWDEN que parece? Director :Oliver Stone Fecha de Estreno : 14 de octu - Productos artesanos bre Empanadas - bollos preñaos - pan escanda Cuando Edward Snowden des - CLÁSICO RECOMENDADO suspiros de nata - rosquillas - magdalenas veló los documentos del pro - “El último de la lista”, de John Panadería La Rápida bizcochos - pan de leche Entrago - Teverga Telf. 985 764 004 grama de vigilancia mundial Huston (año 1963)
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MENÚ ESPECIAL 683 526 937 DÍA DEL PILAR 12 DE OCTUBRE ______TAXI SOMIEDO 1º: Ensalada templada de langostinos, setas y gulas / Arroz Miguel Silvino NUEVO caldoso con marisco / Fabada Tfno.: PSI 2º: Mero en salsa mariscada COTÉCNICO Entrecot de buey a la brasa con patatas y pimientos 628 130 724 Cachopo de ternera con salsa de AUTORIZADO OFICIALMENTE queso afuega l’pitu CARNETS DE CONDUCIR Postres caseros variados PERMISOS DE ARMAS TAXI BELMONTE ANIMALES PELIGROSOS Bodega: Vinos Zardón del Duero David VIGILANTES (tinto, blanco) aguas y sidra GRÚAS, ETC... 17 € Tfno.: PSICOTÉCNICO Paseo de La Florida, 3 - 33012 - OVIEDO. T.: 984 08 82 08 627 788 542
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Cambiar las tornas La cowwnw.lavtozdreltruabia.e s -d Númeero 21L. OcAtubre dVe 201O6 Z Juan Carlos Avilés He visto pasar a Teo con un cor - LA VOZ DEL TRUBIA es un periódico mensual gratuito de información general de los Valles del Trubia y del Camín Real de la Mesa dero atado en corto. No hay que hacer muchas cábalas para adivi - nar que lo próximo que le aguarda al ovejuno es un corte de digestión, El último carretero por decirlo fino. Ser o no ser, esa Arturo Valdés (1932, Miobra, ARTURO VALDÉS aquel hombre con manos curti - es la cuestión, y al fin y a la postre Biedes) no ha tenido una vida das y sonrisa de abuelo bona - igual hasta es más digno servir de fácil. Quedó viudo muy joven, chón. “Seis nietos tengo, y los manduca en una buena fartucada a en 1972, y tuvo que ejercer de gües no, pero a alguno gusten- que te merienden los gusanos con padre y de madre de tres hijos y los caballos. Algo de afición el traje de los domingos y todo, pequeños, Rosi, Jesús y Miguel, al ganao heredaron”. que tiene tela. y eso que hasta los años 70 a El pasado 18 de septiembre más Desde que decidí cambiar el de - Miobra no llegaban coches; el de sesenta personas entre ami - mencial ajetreo de la capital por el acceso a la media docena de gos, familiares y compañeros sosiego de los verdes prados mi casas del pueblo era una caleya. del deporte rural homenajearon vida ha transcurrido entre animales “Hasta que nun se casaron los a Arturo por toda su trayectoria de los llamados domésticos, que la fíos, nun se podía perder tiempo como carretero. La comida se boa constrictor aquí no se contem - con los gües, había que criar va - celebró en un restaurante de pla porque, a pesar de ser un bicho ques pa leche y pa vender los Biedes y por la tarde la fiesta de la mar de ‘enrrollao’, tiene mala xatos pa poder vivir ”, recuerda. despedida fue como debía de cocina. Pues eso, que en casa hay Aunque hacía labores de carre - ser, con once parejas de bueyes de todo: ovejas, patos, asnos, pitas tero sacando madera del monte llegadas de todos los puntos de –incluida una decrépita rescatada nunca pensó que aquel oficio Asturias y Cantabria, que reali - de un contenedor al que fue a parar hoy relegado al olvido termina - zaron un pequeño recorrido por esos errores del destino-, amén ría siendo un entretenimiento al donde Arturo Valdés recordaba de perros y gatos que no son de que llegó gracias a “un rapaz de a Gallardo, Romero y Brillante. comer (salvo apuros) por gozar de Caja Rural, que me convenció “Los últimos vendilos en 6.000 la noble condición de mascotas. pa probar suerte, y gustóme…, y 63.00 euros, mucho dinero”. Pues eso, oye, que se les va co - claro, ganaba casi siempre”. Reconoce que ya no tiene edad giendo cariñín por aquello del Lo que empezó siendo un juego para domar ni para arrear, y que roce, y más si se les pone nombre, terminó siendo para Valdés una toca decir adiós rodeado de sus como a la gocha, que responde al forma de vida, después de que - dos familias; la de verdad y la premonitorio apelativo de Martina, dar solo y a punto de jubilarse. del arrastre. Una boina, su seña por lo que se deduce que le queda Era su otra familia; arreadores de identidad; una placa conme - más bien poco. Triste final acabar o carreteros, camioneros o jura - Arturo Valdés en una de sus últimas apariciones con bueyes morativa y una talla de madera en la pota, con lo que cuesta sacar - dos. “Tol mundo me conocía, pos, brillantes, bien alimenta - llamaron pa Begoña y pa San fueron los obsequios que reci - los adelante. Así que uno, que es claro ganábalo casi siempre dos y muy adornados, con mu - Mateo, porque además tenía un bió. No tenía ni idea de que se un sentimental, pasa de zamparse todo. ¿Los premios? De todo, llidas de alegres colores. Estos carro del país muy guapo pa lle - iba celebrar este homenaje, nada de lo que haya visto crecer y pero a mí como me prestaba detalles unidos a la estampa de var a los neños vestidos de as - pensó que iba a celebrar el hasta multiplicarse. tanto que los mis animales lla - paisano de los auténticos con turiano”. Cristo de Biedes y resultó una Llegados a ese punto a veces me maren la atención, lo de menos boina y guiada, no pasaron de - Y se emociona aún recordando despedida a lo grande. pregunto, mira tú, qué pasaría era el dinero. Alguna copa y ja - sapercibidos para los organiza - que todos los padres querían Las Regueras pierde al último si por esos azares de la vida se mones era lo mejor”. dores de las romerías y desfiles que sus hijos ataviados con el carretero. Los días de gües de le diese la vuelta a la tortilla y Le gustaba presumir de tener de carrozas de muchos pueblos. traje regional subieran en su Arturo Valdés quedan en el re - fuesen los pobres animalejos los mejores gües; los más gua - “Hasta de Oviedo y Gijón me carro; les inspiraba ternura cuerdo. los que tuvieran la sartén por el mango. “Para mí unos escalo - pines de Don Zacarías con bas - Crónicas de Olayés Por Javier MARINAS tante quesu”, diría la vaca, “y para el xatín los sesitos, que tie - nen mucho alimento”. O si los paisanos, berrando como pose - Pleno en el Ayuntamiento de Teverga sos bajo los castaños, se deja - ran la cocorota a empellones por ver quién se trajina a la moza de turno. O si los osos pasearan plácidamente por su Senda (como ya empiezan a hacer, por cierto), charlando de sus cosas y con cuidado de no toparse con algún desaforado ‘decathlonclista’, que tienen mucho peligro. Ye cuestión de valores, como todo. Y de imaginación, claro está. Aunque no me queda claro si con esta nueva moda de celebrar elecciones cada dos por tres el ganado tendría dere - cho a voto. ¿O sí?