Vinheta: Uma Questão De Identidade Na Televisão
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JAQUELINE ESTHER SCHIAVONI Vinheta: uma questão de identidade na televisão Dissertação de Mestrado apresentada por Jaqueline Esther Schiavoni ao Programa de Pós- Graduação em Comunicação – Área de Concentração: Comunicação Midiática. Linha de Pesquisa: Produção de Sentido na Comunicação Midiática, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Campus de Bauru (SP) -, como requisito para obtenção do Título de Mestre em Comunicação Midiática, desenvolvida sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Maria Lúcia Vissotto Paiva Diniz. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Programa de Pós-graduação em Comunicação Midiática Vinheta: uma questão de identidade na televisão Orientanda: Jaqueline Esther Schiavoni Orientadora e presidente da banca examinadora: Prof.ª Dr.ª Maria Lúcia Vissotto Paiva Diniz Membros da banca examinadora Prof.ª Dr.ª Ana Silvia Lopes Davi Médola Prof.ª Dr.ª Loredana Límoli Dedicatória Ao meu avô, Zualdo Schiavoni, que carinhosamente ralhou comigo todos esses anos, dizendo:“quero ver muito capricho, hein?”. Agradecimentos À Fapesp, pela bolsa de estudo concedida, a partir da qual realizei esta dissertação. À Malu, pelo estímulo e orientação no percurso em busca do meu objeto-valor: o conhecimento. À Mariza Mendes, por sua leitura atenta. Aos meus pais e avós, pelo sonho. Ao Tiago Guissi, pelo amor. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................... p. 07 CAPÍTULO 1 VINHETA: UM PRODUTO DE ÉPOCA .............................................................. p. 11 1.1 A vinheta através do tempo ................................................................... p. 11 1.2 A vinheta na mídia televisiva ................................................................ p. 14 1.2.1 A linguagem atual da vinheta na televisão ............................. p. 16 1.2.2 Usos e funções da vinheta ...................................................... p. 18 1.3 A vinheta do pergaminho, a vinheta do vídeo ....................................... p. 24 CAPÍTULO 2 VINHETA: UMA ABORDAGEM SEMIÓTICA .................................................. p. 28 2.1 Rede Globo de Televisão ...................................................................... p. 29 2.1.2 Bom Dia Brasil ....................................................................... p. 29 2.1.3 Jornal Hoje ............................................................................. p. 36 2.1.4 Jornal Nacional ...................................................................... p. 41 2.1.5 Jornal da Globo ...................................................................... p. 48 2.1.6 Considerações: texto de apresentação e vinheta .................... p. 53 2.2 Rede Record de Televisão ..................................................................... p. 56 2.2.1 Fala Brasil .............................................................................. p. 56 2.2.2 Jornal da Record .................................................................... p. 61 2.2.3 Jornal 24 Horas ...................................................................... p. 65 2.2.4 Consideração: texto de apresentação e vinheta ...................... p. 69 2.3 Rede Bandeirantes de Televisão ........................................................... p. 71 2.3.1 Primeiro Jornal ....................................................................... p. 71 2.3.2 Brasil Urgente ........................................................................ p. 75 2.3.3 Jornal da Band ........................................................................ p. 80 2.3.4 Jornal da Noite ....................................................................... p. 85 2.3.5 Considerações: texto de apresentação e vinheta .................... p. 90 2.4 Sistema Brasileiro de Televisão ............................................................ p. 92 2.4.1 Jornal do SBT Manhã ............................................................ p. 92 2.4.2 SBT Brasil .............................................................................. p. 97 2.4.3 Jornal do SBT Noite ............................................................... p. 101 2.4.4 Considerações: texto de apresentação e vinheta .................... p. 105 2.5 Vinheta: Comunicação e Semiótica ..................................................... p. 110 CAPÍTULO 3 VINHETA: TELEJORNALISMO E IDENTIDADE ............................................. p. 117 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... p. 125 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ p. 127 ANEXOS ................................................................................................................ p. 129 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 01 Iluminura ................................................................................... p. 12 Figura 02-19 Bom Dia Brasil .......................................................................... p. 32 Figura 20-37 Jornal Hoje ................................................................................ p. 38 Figura 38-55 Jornal Nacional ......................................................................... p. 44 Figura 56-73 Jornal da Globo .......................................................................... p. 50 Figura 74-91 Fala Brasil .................................................................................. p. 57 Figura 92-109 Jornal da Record ........................................................................ p. 62 Figura 110-127 Jornal 24 Horas .......................................................................... p. 66 Figura 128-131 Rede Record .............................................................................. p. 70 Figura 132-149 Primeiro Jornal .......................................................................... p. 72 Figura 150-167 Brasil Urgente ............................................................................ p. 76 Figura 168-185 Jornal da Band ........................................................................... p. 81 Figura 186-203 Jornal da Noite ........................................................................... p. 86 Figura 204 Shutterstock – circuito de computador ...................................... p. 87 Figura 205-222 Jornal do SBT Manhã ................................................................ p. 93 Figura 223-240 SBT Brasil ................................................................................. p. 98 Figura 241-258 Jornal do SBT Noite .................................................................. p. 102 Figura 259 Logomarca SBT ......................................................................... p. 106 Figura 260-267 Jornal do SBT e Telediário ........................................................ p. 107 Figura 268-275 SBT Brasil e ABC World News Tonight .................................. p. 108 Figura 276-283 Jornal do SBT Noite e BBC News 10 ....................................... p. 109 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01 A metalinguagem na produção estética da televisão ....................... p.22 Tabela 02 A vinheta do pergaminho, a vinheta do vídeo ................................. p.24 Tabela 03 Vinheta e sincretismo I .................................................................... p.111 Tabela 04 Vinheta e sincretismo II .................................................................. p.112 Tabela 05 Temáticas: telejornais e emissora .................................................... p.118 Tabela 06 Articulação: texto de apresentação e videografismo........................ p.121 Tabela 07 Valores jornalísticos I ...................................................................... p.123 Tabela 08 Valores jornalísticos II ..................................................................... p.123 7 INTRODUÇÃO Graças ao desenvolvimento, pelo americano Ivan Sutherland, de um completo sistema de desenho interativo por computador, surgia, a partir de 1962, o que veio a ser conhecido como computação gráfica. “Como é sabido, a expressão ‘computação gráfica’ refere-se à produção, por meio de computador, de imagens sintéticas, que, aliás, são fruto de elaborações regidas por procedimentos lógico-matemáticos” (BETTETINI, 1999 p. 65). Por não apresentar mais a aderência ao real, a nova tecnologia tornou possível a produção potencial quase infinita de imagens, sem que nenhuma delas exista como tal. Com isso, abriu-se um enorme campo de possibilidades visuais que foram, diga-se de passagem, muito bem aproveitadas pela televisão. O que torna isso evidente é a utilização diversificada da computação gráfica na TV: produção de títulos e créditos, criação de gráficos ilustrativos e cenários no interior de programas (como ocorre com telejornais e revistas eletrônicas, respectivamente), a fabricação de material promocional da rede (chamadas para programas) e os próprios spots1 de identidade, com o logotipo/marca da emissora. Como vimos, a computação gráfica pode ser, e de fato é, utilizada em uma grande diversidade de produtos, com funções igualmente variadas. Evidentemente, houve todo um desenvolvimento dessa técnica até chegar ao que é hoje. A época de ouro de introdução do grafismo digital na televisão corresponde ao “período de 1975 a 1981, ocasião em que a computação gráfica, malgrado produzida em máquinas de grande porte e muito