PROPOSTA RELATIVA AO PONTO UM DA ORDEM DE TRABALHOS O Conselho De Administração Da Sociedade Grupo Media Capital, SGPS, SA
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ASSEMBLEIA GERAL 2018 PONTO UM PROPOSTA RELATIVA AO PONTO UM DA ORDEM DE TRABALHOS O Conselho de Administração da sociedade Grupo Media Capital, SGPS, S.A., no âmbito do Ponto UM da ordem de trabalhos relativamente à apreciação do relatório de gestão e das contas individuais e consolidadas do exercício de 2017, e considerando a proposta sujeita a aprovação da Assembleia Geral, na qual se integram: (i) o Relatório de Gestão individual e consolidado; (ii) o Relatório sobre o Governo das Sociedades; (iii) as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, os quais incluem os balanços individual e consolidado, as demonstrações individuais e consolidadas dos resultados, a demonstração consolidada do rendimento integral, as demonstrações individuais e consolidadas dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio e respetivos anexos; (iv) o Relatório e Parecer da Comissão de Auditoria; (v) o Relatório de Sustentabilidade. Propõe que se delibere no seguinte sentido: Que o relatório de gestão, contas individuais e consolidadas e respetivos anexos, relativos ao exercício de 2017, sejam aprovados tal como apresentados. Queluz de Baixo, 27 de fevereiro de 2018 O Conselho de Administração, Grupo Media Capital, SGPS, SA Contribuinte Nº 502 816 481 Matriculada na Conservatória do Registo Capital Social: € 89. 583.970,80 Comercial de Cascais Sociedade Aberta Sede: Tel: 21 434 59 04/ 07 Rua Mário Castelhano, Nº 40 Fax: 21 434 59 01 Queluz de Baixo 2734-502 Barcarena Relatório de Gestão 2017 Grupo Média Capital, SGPS, S.A. ÍNDICE Relatório de Gestão 3 Televisão 10 Produção Audiovisual 24 Rádio 29 Outros 34 Responsabilidade Social 42 Disposições Legais 56 Relatório de Governo da Sociedade 61 Contas Consolidadas 113 Contas Individuais 172 ANEXOS Certificação Legal de Contas Relatório da Comissão de Auditoria 2 GRUPO MÉDIA CAPITAL, SGPS, S.A. Senhores Acionistas, O Conselho de Administração do Grupo Média Capital, SGPS, S.A. no cumprimento dos preceitos legais e estatutários instituídos, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2017. Ao abrigo do número 6 do art.º. 508.º-C do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administração decidiu apresentar um Relatório de Gestão único, sendo aqui cumpridos todos os preceitos legais exigidos. Adicionalmente, o Conselho de Administração apresentou nesta data, separadamente do Relatório de Gestão, nos termos do artigo 508º-B do Código das Sociedades Comerciais, a informação não financeira consolidada. RELATÓRIO DE GESTÃO ÚNICO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTAS DO ANO 2017 Grupo Média Capital, SGPS, SA Contribuinte Nº 502 816 481 Matriculada na Conservatória do Registo Capital Social: € 89.583.970,80 Comercial de Cascais sob o Nº 17831 Sociedade Aberta Sede: Tel: 21 434 59 04/ 07 Rua Mário Castelhano, Nº 40 Fax: 21 434 59 01 Queluz de Baixo | 2734-502 Barcarena INTRODUÇÃO A sociedade Grupo Média Capital, SGPS, S.A. (“Empresa”, “Sociedade”, “Media Capital”, “Grupo Media Capital” ou “Grupo”) tem como único investimento, uma participação de 100% na MEGLO – Media Global, SGPS, S.A. (“Meglo”). Através desta participação a Empresa detém, indiretamente, participações nas empresas indicadas na Nota 4 do anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2017. As designações completas das empresas incluídas neste relatório têm a devida correspondência no referido anexo às demonstrações financeiras consolidadas, que são parte integrante do Relatório e Contas da Empresa. ESTRUTURA DO GRUPO MEDIA CAPITAL O Grupo Media Capital é atualmente o maior grupo de comunicação e entretenimento em Portugal em EBITDA (resultado operacional acrescido de amortizações e depreciações) e Resultados Líquidos, com uma forte presença nos principais segmentos de media e produção de conteúdos audiovisuais. A sua estrutura operacional reflete esta abrangência e é por isso que o seu modelo organizacional tem um sentido horizontal, estando a sua atividade estruturada em cinco áreas de negócio e uma Unidade de Serviços Partilhados que centraliza todas as funções administrativas (como o processamento de salários, contabilidade, gestão financeira e de tesouraria, serviços gerais, compras e sistemas de informação) e serve as restantes empresas do Grupo, incluindo a Holding e sub- holdings. A sua estratégia de liderança assenta numa base de qualidade, credibilidade e independência e num compromisso com o desenvolvimento da informação, cultura e entretenimento em Portugal, tendo como referência os interesses e preferências dos consumidores e anunciantes. Em termos de reporte financeiro, a estrutura adotada inclui três áreas de negócio principais: Televisão, Produção Audiovisual e Rádio, estando as restantes empresas e negócios – que incluem a atividade do Digital – agrupadas separadamente em “Outros”. Esta estrutura de reporte tem como finalidade facilitar a avaliação e visibilidade das diferentes áreas de negócios onde a Empresa está presente, levando em conta a dimensão e as relações e sinergias existentes entre as empresas de cada segmento reportável. 4 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO Durante o ano de 2017, e após um crescimento robusto no primeiro semestre (2,9%), os últimos dados macroeconómicos de Portugal apontam para um abrandamento na segunda metade do ano. De facto, no terceiro trimestre, a economia cresceu 2,5% em termos homólogos, desacelerando 0,5pp. Esta desaceleração deveu-se ao abrandamento do investimento e à contribuição negativa da procura externa. Todavia, o contributo da procura interna persistiu, em virtude da aceleração do consumo privado, que compensou a evolução do investimento (formação bruta de capital fixo). Quanto ao quarto trimestre, o indicador de clima económico do INE registou uma deterioração (ainda que ligeira) comparativamente ao trimestre anterior. A perspetiva mais recente do Banco de Portugal aponta assim para um crescimento real do PIB em 2017 de 2,6%, depois de 1,5% em 2016, com um forte impulso do investimento e das exportações líquidas. A taxa de desemprego terá reduzido de forma acentuada (de 11,1% em 2016 para 8,9% em 2017), ao passo que a inflação (medida pelo índice harmonizado de preços) terá acelerado de 0,6% para 1,6%. EVOLUÇÃO DO MERCADO PUBLICITÁRIO No seguimento da recuperação iniciada no último terço de 2013, o mercado publicitário de agências (e antes de rappel) registou em 2017 um novo crescimento, estimado na ordem dos 3%, o qual compara com 10% em 2014, 3% em 2015 e 5% em 2016. No que respeita aos segmentos nos quais o Grupo está presente, verificou-se uma subida de 1% em televisão (-1% na televisão em sinal aberto e +10% nos canais disponíveis em plataformas de subscrição) e um novo incremento significativo no Digital, que se estima ter melhorado 15%. A Rádio registou uma subida de 5%. Os únicos segmentos a registar uma quebra no investimento publicitário foram o de Imprensa, que perdeu cerca de 19% em relação a 2016, enquanto o Cinema recuou 8%, embora em termos absolutos seja pouco expressivo no global do mercado. O Outdoor terá melhorado 10%. 5 Depois de cair pelo sexto ano consecutivo em 2013 e da melhoria observada desde 2014, um cenário de crescimento moderado do investimento publicitário do mercado em 2018 é o mais plausível, embora a amplitude e consistência desse movimento seja ainda uma incógnita, até porque se espera uma desaceleração do ritmo de atividade económica, incluindo procura interna. PRINCIPAIS FACTOS EM 2017 . O resultado líquido do Grupo Media Capital subiu 4%, atingindo € 19,8 milhões. O EBITDA do Grupo Media Capital alcançou os € 40,1 milhões, recuando 3% face ao período homólogo, não obstante o esforço de redução de gastos de 5%. Os rendimentos consolidados de publicidade recuaram 2% face a 2016. Todavia, verificou-se uma recuperação de 3% no último trimestre. A TVI manteve a liderança de audiências em televisão, registando em 2017 uma média de quota de audiência de 21,0% e de 24,7%, no total do dia e no horário nobre, respetivamente. A diferença face ao segundo canal mais visto foi de 3,9pp no primeiro caso e de 3,1pp no último. A liderança da TVI em audiências mantém-se quando a leitura destas é feita por grupos de canais (que inclui os canais TVI, TVI24, TVI Ficção e TVI Reality), com 23,8% no total do dia e 27,2% em horário nobre, mais 3,1pp e 2,5pp do que o segundo grupo de canais com maior audiência, não obstante a TVI dispor um menor número de canais. O segmento de Televisão registou, em 2017, um EBITDA de € 33,0 milhões, que recua 2% relativamente a 2016, muito por força da redução dos rendimentos, que se situou nos 4%. Ainda assim, a redução dos gastos operacionais foi mais significativa, situando-se nos 5%, o que fez com que a margem deste segmento aumentasse para 24,2% (23,6% em 2016). O EBITDA acumulado do segmento de Rádio ascendeu a € 6,5 milhões, a que correspondeu uma margem de 35,1%, melhorando 21% face ao ano anterior. Ao longo de 2017, os dados relativos às audiências continuaram a evidenciar o excelente desempenho dos formatos explorados pela Media Capital Rádios (MCR). Com efeito, na média das 5 vagas de audiências publicadas em 2017, o conjunto das rádios do Grupo Media Capital registou um share líder de 36,4%, tendo mesmo obtido o maior share de audiência de sempre na quarta vaga, com 38,6%. Face ao share médio de 2016 (34,9%), verificou-se uma melhoria de 1,5pp. Posteriormente ao fecho de 2017 não se observaram eventos subsequentes com materialidade relevante que fuja ao normal desenrolar da atividade operacional do Grupo. 6 BREVE ANÁLISE DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS Em 2017, os rendimentos operacionais recuaram 5% face ao ano anterior, atingindo € 165,5 milhões. Por sua vez, os gastos operacionais, excluindo amortizações e depreciações, recuaram igualmente 5%, de € 132,5 milhões em 2016 para € 125,4 milhões em 2017. O EBITDA consolidado do Grupo deteriorou-se 3%, de € 41,5 milhões para € 40,1 milhões.