Monarquia E Republica

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Monarquia E Republica COORDENAÇÃO ERNESTO CASTRO LEAL MONA,R QUIA E REPUBLICA CRISTIANA LUCAS SILVA• ERNESTO CASTRO LEAL JOSÉ ESTEVES PEREIRA• JOSÉ MAURÍCIO DE CARVALHO MANUEL M. CARDOSO LEAL• RICARDO VÉLEZ RODRÍGUEZ ANTÓNIO VENTURA monarquia e república Coordenação ErnEsto Castro LEaL monarquia e república antÓnIo VEntUra • CrISTIana LUCAS sILVa ErnEsto Castro LEaL • José EstEVEs PErEIra JOSÉ MaUrICIo DE CarVaLHo • ManUEL M. CarDOSO LEaL rICarDo VéLEz roDrígUEz Coordenação ErnEsto Castro LEaL monarquia e república antÓnIo VEntUra • CrISTIana LUCAS sILVa ErnEsto Castro LEaL • José EstEVEs PErEIra JOSÉ MaUrICIo DE CarVaLHo • ManUEL M. CarDOSO LEaL rICarDo VéLEz roDrígUEz Lisboa Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 2012 FICHa téCnICa TíTulo Monarquia e república auTores antónio Ventura, Cristiana Lucas silva, Ernesto Castro Leal, José Esteves Pereira, José Mauricio de Carvalho, Manuel M. Cardoso Leal, ricardo Vélez rodríguez coordenação Ernesto Castro Leal copyrighT Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e autores dos textos capa sersilito – Maia daTa de edição Março de 2012 impressão sersilito – Maia. depósiTo legal 339075/12 isbn 978-989-8068-09-5 Tiragem 500 exemplares ediTor Centro de História Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa alameda da Universidade 1600-214 LIsBOA – PORTUgaL tel. : + 351 217 920 000 • Fax: 351 217 960 063 Email: centro. [email protected] UrL: http://www. fl. ul. pt/unidades/centros/c_historia/index. html disTribuidor DInaPrESS – Distribuidora nacional de Livros, Lda. rua João ortigão ramos, 17 a 1500-363 Lisboa tel. : + 351 217 122 210 • Fax: 351 217 153 774 Email: [email protected] UrL: http://www. dinalivro.pt FinanciamenTo Programa operacional Ciência e Inovação 2010 do III Quadro Comunitário de apoio (QCa III) UNIÃO EUROPEIA UNIÃO EUROPEIA FUNDOS ESTRUTURAIS FUNDOS ESTRUTURAIS GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA sUMárIo 7 InTrodução Ernesto Castro Leal I – MONARQUIA 11 ANSELMO JOSÉ BRAAMCAMP: cheFe PARTidÁrio DA ESQUERDA monÁrquica Manuel M. Cardoso Leal 33 ANTónio SARDINHA e a monarquia: uma Teoria DA NACIONALIDADE Cristiana Lucas silva 49 JOAQUIM NABUCO, monarquisTa e abolicionisTa Ricardo Vélez rodríguez II – REPÚBLICA 65 HENRIQUES nogueira e a república José Esteves Pereira 81 EMÍLIO COSTa e a república António Ventura 93 ANTónio JOSÉ de ALMEIDA e a república Ernesto Castro Leal 117 ORTega y GASSET: crise DA ESPANHA e PROBLEMAS políTICOS José Mauricio de Carvalho IntroDUÇÃo Este volume reúne comunicações apresentadas no III Seminário de História e Cultura Política, que se realizou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no dia 15 de Março de 2011, ao que se juntou textos inseridos dentro do perfil científico dos temas em debate. O objectivo deste Seminário, iniciativa do Grupo de Investigação Memória & Historiografia do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, era o aprofundamento critico do conhecimento sobre pensadores portugueses e estrangeiros através das doutrinas políticas que perfilharam em relação à Monarquia e à República. Desenvolvendo o trabalho científico iniciado com o I Seminário de 2009, pretende-se anualmente dar continuidade a este projecto de Seminário de Histó- ria e Cultura Política – com um tema de base – e que as perspectivas analíticas comunicadas sejam feitas através de vários olhares disciplinares, em particular a partir da História, da Filosofia e da Ciência Política. Assim se explica a partici- pação de especialistas desses saberes. A reflexão crítica e o debate produzidos visam continuar a estimular a vivi- ficação da memória da cultura política e a construção historiográfica das ideias políticas e sociais, dentro da área do pensamento europeu, ibero-americano e português, um mundo aberto, plural e conflitual, onde há um grande campo de investigação crítica a desenvolver, para percepcionar fundamentos filosóficos, dinâmicas históricas e expressões ideológicas e políticas. Um agradecimento é devido a todos os autores dos textos aqui publicados, à direcção do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, à direcção da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, ao secretariado do Seminário e aos participantes, por terem propiciado o bom êxito desta actividade científica, dando assim esperança na sua concretização anual. Ernesto Castro Leal I – MonarQUIa ansELMo JOSÉ BraaMCaMP: CHEFE PARTIDárIo Da EsQUErDa MonárQUICa manuel m. cardoso leal* Herdeiro de uma rica e bem relacionada família liberal, Anselmo José Braamcamp (1817-1885) fez um percurso consistente na esquerda da Monarquia Consti- tucional, destacando-se como dirigente dos Partidos Histórico e Progressista. Por este seu papel de dirigente partidário, pode dizer-se que foi um dos grandes construtores do sistema partidário que pela primeira vez surgiu em Portugal – se se entender que só a partir da Regeneração se formaram e consolidaram verdadeiros partidos políticos. Todavia, Anselmo José Braamcamp não era um chefe carismático, nem um notável orador parlamentar; apesar disso, foi sempre respeitado, mesmo pelos seus adversários, pela honradez e a abnegação desinte- ressada com que se dedicou à causa pública. O seu papel de chefe partidário é o tema principal do presente texto. 1. A herança familiar Anselmo José Braamcamp foi criado numa família altamente envolvida na política. Seu avô paterno, holandês de origem, viera para Portugal na qualidade de embaixador da Prússia, por cá se estabelecera, casara e pertencera ao Conselho de D. Maria I, distinguido com o título de barão do Sobral. E seu avô materno fora par do Reino. Anselmo não tinha ainda três anos quando se deu a revolução liberal de 1820, na qual seu tio Hermano tomou parte activa. Seu pai ficou tão entusiasmado que pôs os próprios bens e até as joias da mulher à disposição do novo regime1, em nome do qual tanto seu pai como esse tio exerceram cargos * Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 1 Carta de 16/09/1820, in Oliveira Martins, «Elogio histórico de Anselmo José Braamcamp», Política e História, vol. II, Lisboa, Guimarães Editores, 1957, pp. 57-58 12 MonarQUIa E rEPÚBLICa ansELMo JOSÉ BraaMCaMP: CHEFE PARTIDárIo Da EsQUErDa MonárQUICa 13 governativos. Todavia, por causa da reacção antiliberal da Vilafrancada, em 1823, Anselmo viu-se a fugir com a família para Paris, onde iria permanecer onze anos e iniciar os seus estudos, enquanto em Portugal decorria uma sangrenta guerra civil, terminada com a definitiva vitória liberal, em 1834. Anselmo regressou então à Pátria, jovem de 17 anos, e demandou Coimbra para se matricular no curso de Direito. Seus tios José Francisco e Hermano foram nomeados pares do Reino e seu pai eleito deputado pela província da Estremadura. Seu pai também exerceu, entretanto, um mandato como presidente da Câmara Municipal de Lisboa. A família Braamcamp ocupava uma posição central na elite política e social da época. Após a Revolução de Setembro de 1836, de pendor esquerdizante, que repôs em vigor a Constituição de 1820 destronando a Carta outorgada pelo rei em 1826, o pai de Anselmo continuou a ser eleito deputado e seu tio Hermano foi eleito senador (no contexto da efémera constituição, de compromisso, de 1838). Enquanto estudante universitário, Anselmo demonstrou inclinação pelas artes literárias, colaborando na Crónica literária da nova academia dramática, ao mesmo tempo que acompanhava a política, militando na Sociedade Patriótica Lisbonense, tendo também presumivelmente ingressado numa loja maçónica, em Coimbra. Uma vez terminado o curso de Direito, ingressou na magistratura como delegado do Procurador Régio, em Almada, em 1841. Alguns anos depois, demitiu-se desse cargo para não pactuar com o regime de Costa Cabral, que entretanto restaurara a Carta constitucional outorgada pelo rei e adoptara uma política de direita intransigente. Num breve intervalo do regime cabralista, em 1846, Anselmo Braamcamp voltou à magistratura, como delegado do Procurador Régio, em Lisboa, sendo também nomeado secretário-geral do distrito de Lisboa. Mas a sua entrada na vida política activa deu-se quando a intransigência cabralista regressou, ainda em 1846, provocando uma revolução no Porto, onde se formou uma Junta de Governo, e a consequente divisão do país na guerra civil da Patuleia. Foi nomeado governador civil dos distritos do Sul, instalado em Setúbal, exercendo as fun- ções de secretário do general Sá da Bandeira e convivendo com outros vultos da esquerda, tais como José Estêvão e Mendes Leite. Sá da Bandeira dirá que era seu «amigo pessoal e íntimo, para bem dizer, desde criança»2. 2 Discurso de Sá da Bandeira, Diário da Câmara dos Deputados, 10/05/1865, p. 1230 12 MonarQUIa E rEPÚBLICa ansELMo JOSÉ BraaMCaMP: CHEFE PARTIDárIo Da EsQUErDa MonárQUICa 13 Nos anos em que o regime cabralista ainda durou, após a Patuleia, Anselmo Braamcamp alinhou no «Partido Nacional», uma frente que integrava as diver- sas forças oposicionistas, quer da esquerda, moderada e radical, quer da direita «cartista», moderada, tendo subscrito o respectivo manifesto de 18493. Foi no novo ciclo político, chamado Regeneração – iniciado com o golpe militar de Saldanha de 1851 e que, durante quatro décadas de relativa estabili- dade, permitiu aplicar no país um conjunto de melhoramentos, não só nas vias de comunicação e de transporte mas também nas estruturas administrativas e políticas – que Anselmo José Braamcamp desenvolveu o essencial da sua acção política, quer como governante quer como dirigente partidário.
Recommended publications
  • The Political History of Nineteenth Century Portugal1
    The Political History of Nineteenth Century Portugal1 Paulo Jorge Fernandes Autónoma University of Lisbon [email protected] Filipe Ribeiro de Meneses National University of Ireland [email protected] Manuel Baiôa CIDEHUS-University of Évora [email protected] Abstract The political history of nineteenth-century Portugal was, for a long time, a neglected subject. Under Salazar's New State it was passed over in favour of earlier periods from which that nationalist regime sought to draw inspiration; subsequent historians preferred to concentrate on social and economic developments to the detriment of the difficult evolution of Portuguese liberalism. This picture is changing, thanks to an awakening of interest in both contemporary topics and political history (although there is no consensus when it comes to defining political history). The aim of this article is to summarise these recent developments in Portuguese historiography for the benefit of an English-language audience. Keywords Nineteenth Century, History, Bibliography, Constitutionalism, Historiography, Liberalism, Political History, Portugal Politics has finally begun to carve out a privileged space at the heart of Portuguese historiography. This ‘invasion’ is a recent phenomenon and can be explained by the gradual acceptance, over the course of two decades, of political history as a genuine specialisation in Portuguese academic circles. This process of scientific and pedagogical renewal has seen a clear focus also on the nineteenth century. Young researchers concentrate their efforts in this field, and publishers are more interested in this kind of works than before. In Portugal, the interest in the 19th century is a reaction against decades of ignorance. Until April 1974, ideological reasons dictated the absence of contemporary history from the secondary school classroom, and even from the university curriculum.
    [Show full text]
  • Comemoração Do Centenário Da Morte Do Conselheiro Hintze Ribeiro
    COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DA MORTE DO CONSELHEIRO HINTZE RIBEIRO DISCURSO PROFERIDO PELA PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADA NA SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA DO CENTENÁRIO DA MORTE DE HINTZE RIBEIRO Salão nobre, 2 de Março de 2007 Senhor Vice-Reitor Professor Doutor Brandão da Luz Professor Doutor Medeiros Ferreira Senhor Presidente do Instituto Cultural de Ponta Delgada Ilustres descendentes e familiares do Conselheiro Hintze Ribeiro Ilustres autoridades presentes e convidados Minhas Senhoras e Meus Senhores oucas cerimónias se encontram, como esta, revestidas de tão elevado significado P histórico. E, por duas ordens de razões: inauguramos as comemorações alusivas ao centenário da morte do Conselheiro Hintze Ribeiro e fazemo-lo, justamente, numa das datas mais simbólicas para os Açores e para os Açorianos. Se é certo que é na constituição de 1976 que se cria o regime político-administra- tivo do arquipélago dos Açores (e, também da Madeira), fundamentando-o nas histó- ricas aspirações autonomistas das populações insulares, quem pretender respeitar e perpetuar a causa autonómica não pode desprezar o movimento que conquistou em 1895 o primeiro diploma verdadeiramente regulador de uma autonomia dos Açores, ainda e só, do ponto de vista administrativo. E, neste capítulo, o nosso homenageado de hoje foi uma pedra basilar para as con- quistas que advieram desse período, pois foi pela sua mão que se abriu uma porta im- portante no edificio da história açoriana, outorgando às Juntas Gerais, que o quisessem, poderes autonómicos excepcionais no país. Orgulhamo-nos de Ponta Delgada ter sido o primeiro distrito a pedir a aplicação do Direito de Autonomia. Insulana.
    [Show full text]
  • António Rodrigues Sampaio E a Imprensa Clandestina Da Patuleia (1846-1847)*
    Artigos ASPECTOS HISTÓRICOS DO JORNALISMO, DA PUBLICIDADE E DO CINEMA António Rodrigues Sampaio e a imprensa clandestina da Patuleia (1846-1847)* Jorge Pedro Sousa** Maria Érica de Oliveira Lima*** Sandra Tuna**** Patrícia Oliveira Teixeira***** Resumo A guerra civil da Patuleia travou-se, em Portugal, entre 8 de outubro de 1846 e 29 de junho de 1847. Nela digladiaram-se as principais forças organizadas da sociedade portuguesa de então: constitucionais, cartistas e absolutistas. Surgiu, nesse contexto, uma forte imprensa clandestina, em especial em Lisboa, sede do poder cartista governamental. O Eco de Santarém e O Espectro foram os mais importantes periódicos constitucionais clandestinos publicados na capi- tal do Reino. Redigidos quase integralmente pelo principal jornalista político português do século 19, António Rodrigues Sampaio, um homem que haveria de chegar a presidente, demonstram a vitalidade dos revolucionários. Neste trabalho, apresentam-se ambos os jornais e analisa-se o seu discurso, centrado na guerra e nos ataques pessoais, sustentando-se, em particular, que serviram a causa Patuleia, dando expressão pública às ideias dos rebeldes, e que apesar de terem beneficiado da extraordinária coragem do seu autor, não foram o produto da acção de um homem só. Palavras-chave: António Rodrigues Sampaio. Jornalismo político. Imprensa clandestina. Portugal. Patuleia. * Pesquisa apoiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e com co- financiamento da União Européia por meio do QREN, programa COMPETE, fundos FEDER. Projecto PTDC / CCI-JOR/100266/2008 e FCOMP-010124- FEDER-009078. ** Professor catedrático do curso de Jornalismo, Centro de Estudos Culturais, da Linguagem e do Comportamento da Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal.
    [Show full text]
  • Chagas, Manuel Joaquim Pinheiro (Lisboa, 1842 – Lisboa, 1895)
    Chagas, Manuel Joaquim Pinheiro (Lisboa, 1842 – Lisboa, 1895) Pinheiro Chagas is a good example of a nineteenth-century historical and intellectual popularizer, who cultivated multiple genres, from history to novels, including drama, journalistic chronicles and serials. The son of an army major who had been in the Liberal Wars and became secretary to King D. Pedro V, Joaquim Pinheiro das Chagas, started out following in his father's footsteps. He attended the Military College, Army School and Polytechnic School. He received training as a journalist at Rodrigues Sampaio’s newspaper A Revolução de Setembro (The September Revolution), and later worked in several other periodicals, where he wrote serials, literary and artistic critiques and political commentary. Although he was a soldier, he never served, and did not move beyond the rank of captain. He directed several Lisbon periodicals. Chagas earned much prestige and was widely read in political, literary and academic circles (witnessed in the large number of reprints of some of his works), but he also had his critics, including some of the most prominent intellectuals and artists of his time, the so-called 'Geração de 70': Antero de Quental, Eça de Queiroz and Oliveira Martins. Chagas was highly revered while alive and then fell quickly into oblivion. However, the memory of the author of A Morgadinha of Valflor is occasionally revived today. One of his first publications was a lyric and nationalistic poem, the Poema da Mocidade or 'Poem of Youth' (with afterword by Castilho), which served as a pretext to the controversy of Bom Senso e Bom Gosto (Good Sense and Good Taste, 1865-66).
    [Show full text]
  • The Deep Roots of the Carnation Revolution: 150 Years of Military Interventionism in Portugal
    José Javier Olivas Osuna The deep roots of the Carnation Revolution: 150 years of military interventionism in Portugal Article (Accepted version) (Refereed) Original citation: Olivas Osuna, José Javier (2014) The deep roots of the Carnation Revolution: 150 years of military interventionism in Portugal. Portuguese Journal of Social Science, 13 (2). pp. 215-231. ISSN 1476-413X DOI: 10.1386/pjss.13.2.215_1 © 2014 Intellect This version available at: http://eprints.lse.ac.uk/87243/ Available in LSE Research Online: March 2018 LSE has developed LSE Research Online so that users may access research output of the School. Copyright © and Moral Rights for the papers on this site are retained by the individual authors and/or other copyright owners. Users may download and/or print one copy of any article(s) in LSE Research Online to facilitate their private study or for non-commercial research. You may not engage in further distribution of the material or use it for any profit-making activities or any commercial gain. You may freely distribute the URL (http://eprints.lse.ac.uk) of the LSE Research Online website. This document is the author’s final accepted version of the journal article. There may be differences between this version and the published version. You are advised to consult the publisher’s version if you wish to cite from it. PJSS 13 (2) pp. 215–231 Intellect Limited 2014 Portuguese Journal of Social Science Volume 13 Number 2 © 2014 Intellect Ltd Article. English language. doi: 10.1386/pjss.13.2.215_1 José Javier olivas osuna London School of Economics and Political Science The deep roots of the Carnation revolution: 150 years of military interventionism in Portugal absTraCT Keywords The military coup on 25 April 1974 initiated the Carnation Revolution that put an coup d’état end to the New State, the longest-lasting authoritarian regime in twentieth-century New State Europe.
    [Show full text]
  • Chefes Do Governo Desde 1821
    Chefes do Governo desde 1821 ANTES DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL REINADO DE D. JOÃO VI – 1816-1826 António da Silveira Pinto da Fonseca, brigadeiro-general, presidente da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, de 24 de agosto de 1820 a 28 de setembro de 1820 Freire de Andrade, deão da Sé de Lisboa, presidente da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, de 28 de setembro de 1820 a 27 de janeiro de 1821 Manuel Maria Baltasar de São Paio Melo e Castro Torres e Lusignan, 1º Marquês e 2º Conde de Sampaio, presidente do Conselho de Regência designado pelas Cortes Constituintes, de 27 de janeiro de 1821 a 5 de julho de 1821 Inácio da Costa Quintela, Ministro do Reino, de julho de 1821 a novembro de 1821 Filipe Ferreira de Araújo e Castro, Ministro do Reino, de novembro de 1821 a junho de 1823 Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real, Conde de Subserra, Ministro assistente ao despacho, de junho de 1823 a janeiro de 1825 REINADO DE D. PEDRO VI – 1826 REINADO DE D. MARIA II – 1826-1853 REGÊNCIA DE D. ISABEL MARIA, FILHA DE D. JOÃO VI, ENTRE 1826 E 1828 José Joaquim de Almeida e Araújo Correia de Lacerda, Ministro do Reino, de janeiro de 1825 a agosto de 1826 Francisco Manuel Trigoso Aragão Mourato, Ministro do Reino, de agosto de 1826 a dezembro de 1826 Luís de Moura Cabral, Ministro do Reino, de 6 de dezembro de 1826 a 12 de dezembro de 1826 Francisco Alexandre Lobo, Bispo de Viseu, Ministro do Reino, de 12 de dezembro de 1826 a junho de 1827 Manuel Francisco Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa, 2º Visconde de Santarém, Ministro do Reino, de 8 de junho de 1827 a 5 de setembro de 1827 Carlos Honório de Gouveia Durão, Ministro do Reino, de 5 de setembro de 1827 a 26 de fevereiro de 1828 Chefes do Governo desde 1821 REGÊNCIA DE D.
    [Show full text]
  • Timeline / 1850 to 1900 / PORTUGAL
    Timeline / 1850 to 1900 / PORTUGAL Date Country Theme 1851 Portugal Economy And Trade Launch of an ambitious plan of modernisation and the stable Regeneration period mostly led by Minister Fontes Pereira de Melo (1819–87) (and named Fontism after him) Infrastructure building, industrial production and business laws are promoted. Porto wine production and trade thrives and exports increase until the 1860s. 1851 Portugal Rediscovering The Past Lendas e Narrativas published by Alexandre Herculano (1810–77), a collection of historical short stories set in the context of medieval times and the “Reconquista” process, the Iberian Christian military movement to recover Muslim-occupied territories (10th–15th centuries). 1851 - 1868 Portugal Political Context Regeneration, led mainly by Minister Fontes Pereira Melo (who gives the period name – Fontism) is a peaceful political cycle of global innovation started in 1851. The kingdom is tired of political unrest. Conditions are created for the middle classes and foreign investors to support economic expansion, the development of infrastructure and industrialisation. 1851 Portugal International Exhibitions At “The Great Exhibition of the Works of Industry of All Nations“ in London, Portugal shows 1,293 products from almost all the regions. 1852 Portugal Great Inventions Of The 19th Century 13 December: Under the framework of the Regeneration modernisation, the adoption of the decimal metric system based on the legal mètre of France is decreed by Queen Maria II. This decree establishes a ten-year deadline for its full enforcement, but the whole process will take longer than that. 1852 Portugal Reforms And Social Changes Ato Adicional de 1852 (Additional Act) abolishes the death penalty for political crimes, which had not been enforced since 1834.
    [Show full text]