A GEOGRAFIA QUANTITATIVA NO BRASIL: COMO FOI EOQUEFOI?-21 Speridião Faissol

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A GEOGRAFIA QUANTITATIVA NO BRASIL: COMO FOI EOQUEFOI?-21 Speridião Faissol SECRETA RIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA- IBGE RIVIITA Blllllllllll GIDGRAFIA ISSN 0034-723X R. bras. Geogr., Rio de Janeiro, v. 51, n. 4, p.1-122, out./dez. 1989 REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA Órgão oficial do IBGE Publicação trimestral, editada pelo IBGE, que se destina a divulgar artigos e comunicações inéditos de natureza teórica ou empírica ligados à Geografia e a campos afins do saber científico. Propondo-se a veicular e estimular a produção de conhecimento sobre a realidade brasileira, privilegiando a sua dimensão espacial, encontra-se aberta à contribuição de técnicos do IBGE e de outras Instituições nacionais e estrangeiras. Os originais para publicação devem ser endereçados para: Revista brasileira de Geografia I Diretoria de Geociências- Av. Brasil, 15 671 - Prédio 3B -Térreo - Lucas - Rio de Janeiro - RJ - CEP 21 241 Tel.: (021) 391-1420- Ramal223 Os pedidos de assinatura e número avulso ou atrasado devem ser endereçados para; Centro de Documentação e Disseminação de Informações Av. Beira Mar, 436- 8~ andar- Rio de Janeiro- RJ- CEP 20 021 Tel.: (021) 533-3094 A Revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados Criação: Programação Visual e Capa Pedro Paulo Machado © IBGE Revista brasileira de geografia I Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -ano 1, n. 1 (1939, jan./mar.)- Rio de Janeiro : IBGE, 1939- Trimestral. Órgão oficial do IBGE. Inserto : Atlas de relações internacionais, no período de jan./mar. 1967 - out./dez. 1976. lndices:autor-tltulo-assunto, v. 1-1 0( 1939-1948) divulgado em 1950 sob o titulo : Revista brasileira de geografia : índices dos anos I a X, 1939-1948 - índices anuais de autor-titulo-assunto. ISSN 0034-7 23X = Revista brasileira de geografia. 1. Geografia - Periódicos. I. IBGE. IBGE. Gerência de Documentação e Biblioteca CDU 91(05) RJ-IBGEI81-44 Impresso no Brasii/Printed in Brazil SUMÁRIO ARTIGOS GRANDES PROJETOS E PRODUÇÃO DE ESPAÇO TRANSNACIONAL: UMA NOVA ESTRATÉGIA DO ESTADO NA AMAZÔNIA- 7 Bertha K. Becker A GEOGRAFIA QUANTITATIVA NO BRASIL: COMO FOI EOQUEFOI?-21 Speridião Faissol UMA MEDIDA DA EVOLUÇÃO RECENTE DA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DO ESTADO DA BAHIA- 53 Sylvio Bandeira de Mello e Silva Jaimeval Caetano de Souza COMUNICAÇÕES INDUSTRIALIZAÇÃO E DIFUSÃO ESPACIAL DE UTILIDADES DOMÉSTICAS NO BRASIL: A PROPAGAÇÃO DAS MODERNIZAÇÕES EM REGIÃO PERIFÉRICA (NORDESTE DO PAÍS) - 71 Nilson Crocia de Barros PROPOSTA DE DISTRITOS ELEITORAIS PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SEGUNDO AS BASES TERRITORIAIS DA BANCADA FLUMINENSE NO CONGRESSO NACIONAL - 79 Aluizio Capdeville Duarte Rubem José Leão de Magalhães MOVIMENTOS SOCIAIS URBANOS: AS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES DE FAVELAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO - 97 Maria Therezinha Segadas Soares OS CENTROS DE GESTÃO E SEU ESTUDO- 109 Roberto Lobato Corrêa INSTRUÇÕES BÁSICAS PARA PREPARO DOS ORIGINAIS - 121 ISSN 0034 - 723 X R. bras. Geogr., Rio de Janeiro, v. 51, n. 4, p.1-122, out./dez. 1989. O Projeto Editorial agradece a colaboração dos avaliadores abaixo citados e que gentilmente atuaram no decorrer do ano de 1989. Dulce Maria Alcides Pinto Edmon Nimer Edgard Kuhlmann Edna Mascarenhas Sant' Anna Evangelina Xavier Gouveia de Oliveira Fany Rachei Davidovitch Lourdes Manhães de Mattos Strauch Lucia de Oliveira Luiz Goes Filho Maria Mônica Vieira Caetano O'Neill Marilourdes Lopes Ferreira Miguel Alves de Lima Miguel Guimarães de Bulhões Mitiko Yanaga Une Ney Rodrigues lnnocencio Olga Maria Buarque de Lima Fredrich Olindina Vianna Mesquita Roberto Lobato Corrêa Roberto Schmidt de Almeida Rubem José Leão de Magalhães Solange Tietzmann Silva Speridião Faissol Tereza Maria Ramos de Oliveira RBG 7 GRANDES PROJETOS E PRODUÇÃO DE ESPAÇO TRANSNACIONAL: UMA NOVA , A * ESTRATEGIA DO ESTADO NA AMAZONIA Bertha K. Becker * * Uma das últimas grandes fronteiras para riferias" (Wallerstein, 1979, cap. 4). alte­ a expansão capitalista mundial, a Amazônia rando a divisão internacional do trabalho e Brasileira é um espaço geopolítico privilegia­ tornando obsoleta a noção de "Terceiro do para a ação de corporações transnacio­ Mundo", calcada numa pretensa homoge­ 1 nais • Grandes projetos minerais, controla­ neidade dos países periféricos. dos por joint-ventures, empresas estatais e Este é o caso do Brasil, que oscila na po­ estrangeiras, iniciam, assim, a nova fase in­ sição de 8 ~ a 1 O~ economia mundial graças dustrial da expansão da fronteira. a uma capacidade industrial diversificada A implantação de grandes projetos pelas que repercute, inclusive, uma fragmentação corporações é parte da construção de uma e mobilidade social relativa, superior à ob­ ordem econômica planetária, mas é nossa servada na maioria dos países da América hipótese que, simultaneamente, essa im­ Latina, África e Ásia. O processo de acumu­ plantação é, também, parte de uma forma lação, no país, tornou-se, portanto, diferen­ contemporânea de afirmação do Estado Na­ te do que ocorria nó passado. Ele se baseia cional: a multinacionalização de empresas num nível de industrialização substancial, estatais, um fenômeno que ocorre em âmbi• mas com forte dependência ao capital inter­ to mundial nos últimos 20 anos, particular­ nacional, que deixou de ser, apenas, uma mente nos países do capitalismo periférico. força externa operando localmente, e ao Es­ Expandem-se, assim, as proporções e o tado, cujo papel cresceu drasticamente du­ ritmo de industrialização de alguns desses rante esse processo. Se a ação consentida países, os dotados de recursos, mercados entre capital internacional, Estado e, significativos, força de trabalho barata e/ou também, capital privado nacional constitui posição estratégica, que alcançam uma no­ uma das bases da industrialização do país, va posição no sistema econômico mundial não faltam conflitos a esse processo, confli­ como "semi-industrializados" ou "semipe- tos de interesses entre as partes e, basica- • Recebido para publicação em 06 de março de 1989. Versão preliminar apresentada como Conferência sobre Grandes Projetos na Amazônia, ''Ciências às 6:30'', SBPC, 1986 e Simpósio da Comissão so· bre a "Nova Divisão Internacional do Trabalho e Problemas Regiona.is", UGI, Zaragoza, Espanha, 1986. ; * Professora titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Corporações transnacionais ou multinacionais são empresas que têm pelo menos duas afiliadas e 10% de suas atividades localizadas fora do país. R. bras. Geogr.. Rio de Janeiro, 51 (4): 7-20, out./dez. 1989 8 RBG mente, entre a lógica do crescimento das multinacionais e o desenvolvimento do país "ALTA TECNOLOGI~" E em termos sociais e políticos, entre os inte­ MULTINACIONALIZACAO DA resses gerais e os interesses privados e, EMPRESA ESTATAL portanto, entre as funções de acumulação e de legitimação do Estado. As características das estratégias globais Hoje, no momento em que a tecrwlogia se das corporações transnacionais são hoje re­ torna o vetor de redefinição da ordem mun­ conhecidas. dial e a pressão intensificada e generalizada A partir dos anos 70, a revolução tec­ pela privatização evidencia a agudização nológica no campo da eletrônica e da comu­ daqueles conflitos, coloca-se a necessidade nicação cria uma nova forma da produção e de encarar com objetividade o papel do Es­ de organização social, baseada na infor­ tado na própria existência dos Estados­ mação e no conhecimento - a alta tecnolo­ -Nação periféricos, ainda mais no Brasil, em gia - que reorganiza as bases do modelo de face da nova conjuntura política. Nesse acumulação (Castells, 1985). Corporações contexto, qual o significado do processo de transnacionais e organismos internacionais multinacionalização da empresa estatal? reforçam uma economia global, estendendo Como referido acima, a hipótese desse a produção industrial aos países subdesen­ trabalho é a de que a imposição de uma or­ volvidos. A segmentação da força de traba­ dem econômica planetária se efetue, simul­ lho, engendrada pela polarização requalifi­ taneamente, à transformação dos Estados­ cação/desqualificação em face das ativida­ -Nação, que, em alguns países periféricos, des de alta tecnologia, e a segmentação da correspondem à própria construção do Es­ produção, numa poderosa estratégia espa­ tado e da Nação, num processo extrema­ cial que combina recursos em escala pla­ mente complexo e contraditório. Embora netária, asseguram a globalização. A im­ dependente, em grande parte, do capital in­ plantação da nova ordem planetária redefi­ ternacional, é para ingressar na era tec­ ne o papel dos Estados Nacionais. Em face nológica, dando continuidade ao crescimen­ da expansão das corporações, os países to econômico e limitar o poder de corpora­ deixam de ser as unidades econômicas da ções estrangeiras, reservando o controle de realidade histórica, e os Estados Nacionais mercados e territórios para a Nação, que no perdem controle sobre a decisão das corpo­ Brasil, como em alguns outros países pe­ rações sobre o processo produtivo como riféricos, o Estado entra no jogo da nova or­ um todo e sobre o seu espaço (Becker, dem mundial, criando condições para a pro­ 1984). dução de espaços transnacionais pelas em­ A globalização, contudo, é bem mais presas estatais. complexa do que aparenta, pois que um Nesse contexto, a exploração de recursos processo de multinacionalização de empre­ na Amazônia Brasileira sob controle nacio­ sas públicas está em curso nos últimos 20 nal assume importância vital para o Estado, anos, significando que a
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