RReellaattóórriioo GGeerraall ddaa PPrreeffeeiittuurraa ddee JJuummiirriimm

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUMIRIM Gabinete do Prefeito

Jumirim, abril de 2015

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUMIRIM

Gestão 2015 - 2016

Benedito Tadeu Fávero Prefeito

Darci Schiavi Vice-Prefeito

Zellus Serviços e Soluções Ltda EPP Elaboração

Prefeitura do Município de Jumirim

Rua Manoel Novaes, 829 – Centro – Cep 18.535-000 Jumirim, SP Telefone : (15) 3286-8077 [email protected]

www.jumirim.sp.gov.br

Sumário

PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS, TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL E CONTROLE INTERNO

Transparência Pública e Sistema de Controle Interno a. Transparência Pública b. Sistema de Controle Interno c. Parecer Técnico do Tribunal de Contas do Estado de

Planejamento das Políticas Públicas

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTO A EFICIÊNCIA DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E

ECONÔMICA

Avaliação Orçamentária

Execução Orçamentária a. Quociente do Equilíbrio Orçamentário b. Índice de Execução da Receita c. Índice de Execução da Despesa d. Quociente do Resultado Orçamentário

Avaliação Financeira

Indicadores da Realização Financeira a. Quociente da Execução Financeira b. Quociente Financeiro Real da Execução Orçamentária c. Quociente do Resultados dos Saldos Financeiros d. Quociente da Execução Extraorçamentária e. Quociente do Equilíbrio Orçamentário

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Avaliação da LRF

Despesa com Pessoal

Aplicação de Recursos Vinculados a. Aplicação no Ensino b. Aplicação em Saúde

Outras Despesas a. Precatórios b. Encargos Sociais c. Subsídio dos Agentes Políticos d. Regime de Adiantamento e. Gastos com Combustível f. Patrimônio g. Transferências à Câmara dos Vereadores

Execução Física de Serviços e Obras a. Formalização das Licitações b. Cadastro de Obras Públicas c. Gerenciamento da Folha de Pagamento d. Execução dos serviços de saneamento básico e coleta e disposição dos

resíduos sólidos

ÍNDICE DE EFETIVIDADE DA GESTÃO MUNICIPAL – IEGM/TCE-SP

iEGM a. Educação (i-Educ) b. Saúde (i-Saúde) c. Planejamento (i-Planejamento) d. Gestão Fiscal (i-Fiscal) e. Meio Ambiente (i-Amb) f. Proteção do Cidadão (i-Cidade) g. Governança em Tecnologia da Informação (i-Gov-TI)

INDICADORES SÓCIOECONOMICOS DO MUNICIPIO DE JUMIRIM

Aspectos Históricos e Símbolos Municipais a. História do Município b. Origem do Nome c. Formação Administrativa d. Símbolos Municipais

Aspectos Geográficos a. Área e Localização b. Limite Territorial c. Divisão Regional

Aspectos Demográficos a. Evolução Populacional b. Idade Quinquenal c. Estrutura Etária Feminina d. População em idade ativa e. Taxa de envelhecimento e razão de dependência f. Evolução eleitoral

Aspectos Educacionais a. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB b. Prova Brasil c. Matrículas d. Média de alunos por turma e. Taxa de abandono f. Taxa de aprovação g. Taxa de reprovação h. Taxa de distorção idade-série i. Média diária de horas-aula

Aspectos de Saúde a. Mortalidade infantil – Taxa de mortalidade de crianças menores de 5

anos a cada mil nascidos vivos b. Taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos vivos c. Consultas pré-natais d. Tipos de parto e. Mães adolescentes f. População feminina de 10 a 19 anos que são mães g. Repasses financeiros por bloco de financiamento

Aspectos Econômicos e de Gestão a. Produto Interno Bruto b. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED c. Índice de Participação dos Municípios d. Índice Firjan de Gestão Fiscal

Aspectos Sociais e de Desenvolvimento Humano a. Índice de Desenvolvimento Humano – IDH b. Índice Firjan de Desenvolvimento Humano Municipal – IFDM c. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM d. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS e. Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVS

Aspectos de Segurança Pública a. Ocorrências policiais registradas por ano b. Ocorrências policiais registradas por mês c. Produtividade policial

Aspectos de Infraestrutura a. Frota de veículos b. Consumo de energia elétrica (kWh) c. Consumo de energia elétrica (instalações) d. Consumo de combustível

e. Emissão de CO2 (milhão de toneladas)

PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS,

TRANSPARÊNCIA PÚBLICA E CONTROLE INTERNO

Transparência Pública e Sistema de Controle Interno

a. Transparência Pública

A Prefeitura de Jumirim possui em sua página eletrônica oficial acesso para o seu Portal de Transparência sendo acessado através do endereço http://187.11.199.59:5656/portaltransparencia/. Ao tentar acessar as informações em atendimento aos dispostos da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, notamos que não constam todas as publicações que obrigatoriamente deveriam estar disponíveis.

Art. 1o O art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 48...... Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante: I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48- A.” (NR) Art. 2o A Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 48-A, 73-A, 73-B e 73-C: “Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários. ” “Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o descumprimento das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar. ” “Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A: I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes; II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes; III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes. Parágrafo único. Os prazos estabelecidos neste artigo serão contados a partir da data de publicação da lei complementar que introduziu os dispositivos referidos no caput deste artigo. ” “Art. 73-C. O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinações contidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3o do art. 23. ” Art. 3o Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 27 de maio de 2009; 188o da Independência e 121o da República.

Para os dados da execução orçamentária, apresentam-se os dados de receitas, despesas e transferências. As transferências só estão demonstradas os repasses para o Legislativo, sem detalhamento, além de não serem encontrados os repasses a entidades do 3º setor, bem como informações alusivas a procedimentos licitatórios e ações governamentais.

Constatamos também a não publicação, em seu portal eletrônico, dos elementos de planejamento orçamentário (Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anua - LOA), Balanços, Parecer Prévio do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Relatório de Gestão Fiscal - RGF e Relatório Resumido da Execução Orçamentária- RREO, conforme determina o art. 48, caput, da Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. ”

Em outra área da página eletrônica do município, onde contam as “Contas Públicas”, no item de menu “A Prefeitura”, constam informações sobre o RGF e RREO até a data de dezembro de 2012. Importante salientar que o não cumprimento desta legislação pode caracterizar que a Prefeitura não esteja atendendo aos princípios de transparências conforme preconiza o artigo 1º, § 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição. § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.”

Ainda sobre transparência nas contas públicas, existe instrução normativa publicada pelo Tribunal de Contas da União (IN TCU 28/99), datada de 5 de maio de 1999 que traz obrigações aos municípios quanto a disponibilidade de dados e informações em seu portal de internet, observando sua regulamentação através do endereço eletrônico http://www.contaspublicas.gov.br/TCU_InstrNorm28-99.htm.

Importante salientar que o portal eletrônico de um município além de obrigatoriamente ter caráter informativo, se torna uma ferramenta imprescindível de fiscalização e controle social, trazendo transparência aos atos públicos.

Ademais, um portal demonstrando números e atrativos dos municípios, em todas as áreas, bem como informações relevantes a empreendedores que possam a vir investir no município, se torna um diferencial de competitividade, principalmente se as páginas que demonstrem interesse aos investidores estiverem em outras línguas, bem como inglês e espanhol para exemplificarmos.

Torna-se de suma importância que o portal eletrônico do município atenda as normas de acessibilidade WCAG (em inglês, orientações de acessibilidade para conteúdo web”). Esse padrão é definido pela W3C, um consórcio internacional formado por cerca de 500 entidades, entre empresas, órgãos governamentais e organizações independentes, que se propuseram a criar padrões para criação de interpretação de conteúdos para a web.

b. Sistema de Controle Interno

Todo município tem por obrigação regulamentar o sistema de controle interno, disposto expressamente declarado no artigo 74 da Constituição Federal, que assim dispõe:

“Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.”

No Município de Jumirim, podemos observar que a Prefeitura regulamentou seu sistema de controle interno com suas atribuições definidas em consonância com as finalidades dispostas no artigo 74 da Carta Magna, através do Decreto Municipal nº 1.075. A portaria nº 4665/2014, de 9 de junho de 2014, dispõe sobre a designação de funcionário para exercer a função de controle interno, entretanto não são apresentados, periodicamente, os relatórios quanto as suas funções institucionais, contrariando os artigos 31 e 74 da Constituição Federal.

Para melhor elucidar, o sistema de controle interno deverá apresentar periodicamente relatórios no que diz respeito a suas funções institucionais, conforme modelo publicado pelo TCE-SP que pode ser acessado em http://www4.tce.sp.gov.br/sites/default/files/manual-basico-controle-interno-do-municipio.pdf.

Outro fator relevante se faz presente na estrutura e independência do controle interno. No organograma municipal o órgão de controle interno deve estar diretamente vinculado ao dirigente máximo do município e seu responsável ocupar cargo efetivo nos quadros da Administração Municipal.

No que diz respeito ao Serviço de Informação ao Cidadão, segundo dados do relatório de avaliação do TCE-SP, existe a regulamentação, entretanto não foi encontrada pela Secretaria de Negócios Jurídicos, o que mostra ser necessária a digitalização da legislação municipal visando otimizar os serviços desta secretaria.

c. Parecer Técnico do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Segundo artigo 48, caput, da Lei de Responsabilidade Fiscal, o município deverá exibir em seu portal eletrônico os pareceres prévios emitidos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o que não vem acontecendo. A seguir, iremos demonstrar os resultados da Prefeitura de Jumirim:

Perecer Prévio das Contas Anuais Exercício Processo Parecer Transitado em julgado 2014 TC 2736/026/15 - - 2014 TC 0644/026/14 - - 2013 TC 2171/020/13 - - 2012 TC 2103/020/12 Favorável com recomendações 21/04/2014 2011 TC 1514/026/11 Favorável com recomendações 05/07/2013 2010 TC 3042/026/10 Favorável 02/07/2012 2009 TC 0644/026/09 Favorável 21/05/2011 2008 TC 2179/026/08 Favorável 21/12/2009 2007 TC 2650/026/07 Favorável 25/03/2009 2006 TC 3513/026/06 Favorável com recomendações 25/04/2008 2005 TC 3061/026/05 Favorável com recomendações 22/02/2007 2004 TC 2053/026/04 Favorável 17/05/2006 2003 TC 3201/026/03 Favorável com recomendações 05/05/2003 2002 TC 2974/026/02 Favorável 28/01/2004 2001 TC 2122/026/01 Favorável 28/04/2003 2000 TC 2821/026/00 Favorável com recomendações 05/07/2002 1999 TC 2065/026/99 Favorável com recomendações - 1998 TC 6064/026/98 Favorável com recomendações - 1997 TC 1974/026/98 Favorável -

Planejamento das Políticas Públicas

No exercício financeiro de 2014, o orçamento da Prefeitura do Município de Jumirim, aprovado pela Lei nº 494/2013, apresentou uma receita estimada em R$ 16.400.000,00, em equilíbrio com a despesa fixada, contemplando os seguintes programas:

 Processo Legislativo  Administração Superior  Atendimento a Pessoas Carentes  Administração Geral  Saneamento Geral  Planejamento e Administração Financeira  Serviços de Utilidade Pública  Criança na Escola  Criança na Escola Ensino Básico  Formação de Jovens e Adultos  Saúde Universal  Rede de Proteção Social Básica  Ações do Fundo Municipal de Assistência Social  Fortalecimento do Campo  Assuntos e Serviços Jurídicos  Formação Cultural e Turística  Políticas Sociais  Desenvolvimento Esporte e Lazer  Formação Técnica

Os 20 programas apresentados na LDO previam R$ -380.000,00 para resultado primário e R$ 0,00 para resultado nominal. O fato de não apresentar valor para o resultado nominal no anexo de metas da LDO prevê que o município irá apresentar resultado desfavorável, uma vez que ficará aquém da pretensão estabelecida no Anexo de Metas da LDO.

Este apontamento foi feito no relatório de visita da auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em que demonstra que a LDO não estabelece, por ação de governo, custos estimados, indicadores e metas fiscais. No entendimento do TCE-SP, esse fato é um desrespeito aos princípios de transparência e planejamento previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Quanto ao Plano Municipal de Saneamento Básico, houve a instituição e a criação do conselho municipal de saneamento básico através da Lei Complementar nº 89/2014, de 29 de dezembro de 2014, conforme determina os artigos 11, 17 e 19 da Lei Federal nº 11.445/07.

“Art. 11. São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico: I - a existência de plano de saneamento básico; II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento básico; III - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização; IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato. § 1o Os planos de investimentos e os projetos relativos ao contrato deverão ser compatíveis com o respectivo plano de saneamento básico. § 2o Nos casos de serviços prestados mediante contratos de concessão ou de programa, as normas previstas no inciso III do caput deste artigo deverão prever: I - a autorização para a contratação dos serviços, indicando os respectivos prazos e a área a ser atendida; II - a inclusão, no contrato, das metas progressivas e graduais de expansão dos serviços, de qualidade, de eficiência e de uso racional da água, da energia e de outros recursos naturais, em conformidade com os serviços a serem prestados; III - as prioridades de ação, compatíveis com as metas estabelecidas; IV - as condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro da prestação dos serviços, em regime de eficiência, incluindo: a) o sistema de cobrança e a composição de taxas e tarifas; b) a sistemática de reajustes e de revisões de taxas e tarifas; c) a política de subsídios; V - mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços; VI - as hipóteses de intervenção e de retomada dos serviços. § 3o Os contratos não poderão conter cláusulas que prejudiquem as atividades de regulação e de fiscalização ou o acesso às informações sobre os serviços contratados. § 4o Na prestação regionalizada, o disposto nos incisos I a IV do caput e nos §§ 1o e 2o deste artigo poderá se referir ao conjunto de municípios por ela abrangidos. (...) Art. 17. O serviço regionalizado de saneamento básico poderá obedecer a plano de saneamento básico elaborado para o conjunto de Municípios atendidos. (...) Art. 19. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá ser específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo: I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas; II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; IV - ações para emergências e contingências; V - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas. § 1o Os planos de saneamento básico serão editados pelos titulares, podendo ser elaborados com base em estudos fornecidos pelos prestadores de cada serviço. § 2o A consolidação e compatibilização dos planos específicos de cada serviço serão efetuadas pelos respectivos titulares. § 3o Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias hidrográficas em que estiverem inseridos. § 4o Os planos de saneamento básico serão revistos periodicamente, em prazo não superior a 4 (quatro) anos, anteriormente à elaboração do Plano Plurianual. § 5o Será assegurada ampla divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentem, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas. § 6o A delegação de serviço de saneamento básico não dispensa o cumprimento pelo prestador do respectivo plano de saneamento básico em vigor à época da delegação. § 7o Quando envolverem serviços regionalizados, os planos de saneamento básico devem ser editados em conformidade com o estabelecido no art. 14 desta Lei. § 8o Exceto quando regional, o plano de saneamento básico deverá englobar integralmente o território do ente da Federação que o elaborou.”

O município também editou seu Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, através da Lei Complementar nº 77/2013 em que “institui o código municipal de resíduos sólidos e disciplina a limpeza urbana no município de Jumirim”, de acordo com instrução contida no artigo 18 da Lei Federal nº 12.305/10.

“Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. (Vigência) § 1o Serão priorizados no acesso aos recursos da União referidos no caput os Municípios que: I - optarem por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos, incluída a elaboração e implementação de plano intermunicipal, ou que se inserirem de forma voluntária nos planos microrregionais de resíduos sólidos referidos no § 1o do art. 16; II - implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda. § 2o Serão estabelecidas em regulamento normas complementares sobre o acesso aos recursos da União na forma deste artigo.”

Observa-se que o município ainda não possui o seu Plano Municipal de Resíduos Sólidos para Construção Civil, sendo apenas citado no artigo 7º da Lei Complementar nº 77/2013:

“Art. 7. Para os efeitos desta lei, os resíduos sólidos tem a seguinte classificação: I – Quanto à origem: (...) h) resíduos da construção civil: Os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;”

Segundo informações coletadas junto a Secretaria de Assuntos Jurídicos, além da necessidade do plano para resíduos da construção civil, dentre os diversos planos setoriais que um município deve possuir não foi possível encontrar: Plano Diretor do Município, Plano de Mobilidade Urbana, Plano Municipal de Turismo e Plano Municipal de Habitação de Interesse Social.

Além disso, outra necessidade a ser apontada trata da revisão do Plano Municipal de Educação, instrumento obrigatório, segundo o Plano Nacional de Educação (PNE) e com prazo estipulado até junho de 2015 para ser elaborado. No caso particular do município de Jumirim, o Plano Municipal foi criado através da Lei Municipal nº 215/2003, devendo o mesmo ser revisado imediatamente.

Neste caso, o plano se mostra uma oportunidade de comprometer os gestores e a comunidade com as políticas para área, independente de ser uma exigência, que se torne um instrumento de planejamento que estabelece objetivos, ações e metas para que sejam atingidas no prazo de 10 (dez) anos, longe de ter um caráter efêmero.

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTO A EFICIÊNCIA DA

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E ECONÔMICA

Avaliação Orçamentária

No exercício financeiro de 2014, o orçamento da Prefeitura do Município de Jumirim, aprovado pela Lei nº 494/2013, apresentou receita prevista e despesa autorizada em equilíbrio, totalizando o valor de R$ 16.500.000,00, enquanto para 2015, o valor totalizado foi de R$ 16.400.000,00, contemplando os seguintes programas, com suas respectivas ações e valor:

Programa LOA 2014 LOA 2015 Valor Ações Valor Ações Processo Legislativo 1 660.000,00 5 693.000,00 5 Administração Superior 375.000,00 3 290.000,00 3 Atendimento a Pessoas Carentes 12.000,00 1 12.000,00 1 Administração Geral 1.786.000,00 6 1.716.000,00 6 Saneamento Geral 560.000,00 4 549.500,00 4 Planejamento e Administração Financeira 560.500,00 3 631.200,00 3 Serviços de Utilidade Pública 1.522.000,00 7 1.271.800,00 8 Criança na Escola 1.880.000,00 4 1.900.000,00 4 Criança na Escola Ensino Básico 1.932.000,00 9 2.499.000,00 9 Formação de Jovens e Adultos 224.500,00 4 222.500,00 4 Saúde Universal 2.512.500,00 4 3.086.000,00 4 Rede de Proteção Social Básica 537.000,00 2 614.000,00 2 Ações do Fundo Municipal de Assistência Social 404.000,00 7 181.500,00 6 Fortalecimento do Campo 494.500,00 3 226.500,00 3 Assuntos e Serviços Jurídicos 279.000,00 3 216.000,00 3 Formação Cultural e Turística 347.000,00 3 291.000,00 3 Políticas Sociais 85.000,00 1 0,00 1 Desenvolvimento Esporte e Lazer 429.000,00 3 0,00 3 Formação Técnica 2 447.000,00 2 625.000,00 2 Reserva de Contingência 1.453.000,00 1 1.375.000,00 2

Observamos que a LOA 2015 em comparação com a LOA 2014, manteve-se praticamente inalterada, tendo uma pequena redução.

Para uma melhor visualização e avaliação, quanto à eficiência da gestão orçamentária, são demonstradas, a seguir, a análise dos dados existentes no balanço orçamentário, visando traduzir de forma simples e objetiva os resultados apresentados.

1 O órgão gestor deste programa é a Câmara Municipal 2 Para este programa a gestão fica a cargo do Funco Municipal de Aposentadoria e Pensão - Jumirim Execução Orçamentária

A execução orçamentária na tabela abaixo foi apurada considerando os ingressos de natureza orçamentária e as despesas liquidadas pela Prefeitura, durante o exercício de 2014, utilizando-se dos dados extraídos junto a Secretaria Municipal de Fazenda. Com o objetivo de permitir a comparabilidade, evidenciamos também à execução durante o exercício de 2013.

Tendo em vista uma melhor visualização dos dados no quadro a seguir, iremos trabalhar a execução orçamentária com os valores de despesas empenhadas e liquidadas considerando apenas as receitas e despesas da Prefeitura:

em R$ Execução Orçamentária 2013 2014 Receitas Previsto Realizado Previsto Realizado Correntes 14.872.000,00 12.216.869,76 84,47% 15.440.000,00 13.668.346,75 88,53% Capital 0,00 345.601,56 - 460.000,00 449.980,00 97,82% Intraorçamentárias 528.000,00 603.543,32 114,31% 600.000,00 578.094,91 96,35% Total das Receitas 15.400.000,00 13.166.014,64 85,49% 16.500.000,00 14.696.421,66 89,07% 2.233.985,36 14,51% 1.803.578,34 10,93%

Despesas Empenhado Liquidado Empenhado Liquidado Correntes 11.417.820,72 11.279.250,11 98,78% 12.124.278,85 11.883.515,09 98,01% Capital 465.342,41 465.342,41 100,00% 755.199,99 754.120,39 100,00% Intraorçamentárias 600.786,75 600.786,75 100,00% 680.003,81 680.003,81 100,00% Total das Despesas 11.883.163,14 11.744.592,63 98,83% 12.879.478,84 12.637.515,09 98,12%

Resultado Orçamentário 1.282.851,50 1.421.422,01 1.816.942,82 2.058.903,57

A execução orçamentária referente a 2014 evidencia um superávit da execução orçamentária em R$ 2.058.903,37, enquanto no exercício anterior foi apurado um superávit de R$ 1.421.422,01. Quando comparamos as receitas realizadas com as despesas empenhadas, observamos um orçamento superavitário no valor de R$ 1.816.942,82 para o exercício de 2014, enquanto no exercício anterior ocorreu um superávit de R$ 1.282.851,50.

Analisando o resultado da execução orçamentária das Receitas Correntes foi deficitário, apurado em 11,47 % da sua previsão, enquanto no mesmo período do exercício anterior foi apurado um déficit de 15,53 %. No que diz respeito às Receitas de Capital, observamos que no exercício de 2013 não foi prevista a realização desta receita, sendo executado R$ 345.601,56, enquanto em 2014, realizou-se R$ 449.980,00, o que corresponde 2,18 % abaixo da previsão inicial.

As despesas liquidadas corresponderam a 98,12 % das despesas empenhadas durante o exercício de 2014, enquanto no exercício anterior foram apurados 98,83 % de liquidação em relação aos empenhos.

Tomando por base as Despesas Correntes, temos uma liquidação de 98,01 % para o último exercício e 98,78% para 2013. Quando falamos das Despesas de Capital e das Despesas Intraorçamentárias os valores para os dois últimos exercícios nos mostram a totalização da liquidação das despesas empenhadas.

A execução orçamentária na tabela abaixo foi apurada considerando os ingressos de natureza orçamentária das receitas realizadas e as despesas liquidadas apenas por parte da Prefeitura, durante os últimos exercícios, segundo os dados contidos no TCE-SP.

em R$ Resultado da Execução Orçamentária Exercício Receita Arrecadada Despesas Liquidadas Resultado 2014 13.411.152,48 12.664.989,08 746.163,40 2013 12.134.160,31 11.580.878,16 553.282,15 2012 11.258.835,97 11.813.862,23 -555.026,26 2011 10.666.987,43 10.794.022,07 -127.034,64 2010 8.829.579,74 8.433.848,66 395.731,08 2009 7.616.735,88 6.371.752,03 1.244.983,85 2008 8.549.371,28 7.856.910,70 692.460,58

Quando se trata dos valores do município incluindo a administração indireta percebe-se uma situação desfavorável no que diz respeito à análise orçamentária demonstra uma situação desfavorável, uma vez que ficou aquém da meta de arrecadação, portanto descumprindo as metas fiscais, isso nos dois últimos exercícios, conforme demonstrado no quadro abaixo.

em R$ Análise da Receita Orçamentária Receita 2013 2014 Prevista 15.400.000,000 16.500.000,00 Arrecadada 13.166.014,64 16.002.581,04 Resultado -2.233.985,36 -497.418,96 -14,5064 % -3,0147 %

Ainda sobre a execução orçamentária, analisando as receitas realizadas em relação despesas liquidadas observa-se uma situação favorável em virtude de resultado superavitário em 2014.

Para efeito de comparabilidade comparamos o resultado com o exercício anterior, onde podemos contatar a evolução do superávit demonstrado, tendo durante o exercício de 2013 um resultado orçamentário no valor de 4,6%, enquanto em 2014 o valor apurado foi de 14,8%.

em R$ Análise da Despesa Orçamentária Descrição 2013 2014 Receita Realizada 13.166.014,64 16.002.581,04 Despesa Liquidada 12.560.163,62 13.628.198,10 Resultado da Execução Orçamentária 605.851,02 2.374.382,94 4,6016 % 14,8375 %

Outro ponto a ser analisado trata do resultado primário onde comparamos a LOA Atualizada em relação às Metas da LDO. No exercício de 2013 a auditoria do TCE aponta que ocorrências de eventuais alertas que deveriam ser efetuados pode não ter ocorrida a as medidas de ajustes, pois o resultado primário previsto na LOA foi inferior ao Anexo de Metas da LDO acarretando incompatibilidade da meta estabelecida.

Para melhor esclarecimento o resultado primário previsto na LOA foi de R$ 2.808.501,26 enquanto no Anexo de Metas da LDO o valor foi de R$ 2.010.000,00, totalizando uma diferença de R$ 798.501,26, equivalente a 28,4316%.

No exercício de 2014 esta análise não foi realizada devido ao fato de não haver alteração do resultado primário da LOA e da LDO.

No que diz respeito ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) verificamos que no exercício de 2013 a receita previdenciária ficou aquém da previsão orçamentária o que pode evidenciar eventuais falhas na estiva de arrecadação ou nos repasses das contribuições.

No mesmo sentido em 2014, a receita previdenciária arrecadada demonstra uma situação favorável, evidenciando que os repasses foram efetuados, tendo um superávit de 26,68 %, conforme quadro a seguir:

em R$ Análise da Receita Previdenciária Descrição 2013 2014 Receita Previdenciária Realizada 1.031.854,33 2.591.428,56 Receita Previdenciária Prevista 2.687.000,00 1.900.000,00 Resultado Receita Previdenciária -1.655.145,67 691.428,56 -160,4050 % 26,6814 %

Outro fator relevante corresponde às análises das disponibilidades financeiras do regime previdenciário onde em 2013 verificou-se uma situação desfavorável com uma descapitalização aproximada de 7,68%, enquanto no exercício de 2014 houve um aumento do saldo inicial em 27,50%, conforme pode ser demonstrado no próximo quadro:

em R$ Análise das Disponibilidades Financeiras do Regime Previdenciária Descrição 2013 2014 Receita Realizada 13.166.014,64 16.002.581,04 Despesa Liquidada 12.560.163,62 13.628.198,10 Resultado da Execução Orçamentária 605.851,02 2.374.382,94 4,6016 % 14,8375 %

Concluindo as análises orçamentárias observamos o resultado nominal realizado comparado com a Meta da LDO. Em 2013, percebe-se que não há previsão de resultado nominal no anexo de metas, além de um resultado nominal negativo, já para 2014, o resultado nominal teve um resultado negativo maior.

em R$ Análise do Resultado Nominal Descrição 2013 2014 Resultado Nominal Realizado -8.582,49 -342.144,29 Resultado Nominal Previsto 0,00 0,00 Saldo -8.582,49 -342.144,29 100,0000 % 100,0000 %

Segundo o relatório de avaliação do TCE, durante o exercício de 2013 o município realizou investimento correspondente a 3,11 % da Receita Corrente Líquida – RCL, enquanto no exercício de 2014 este valor, segundo classificação contábil, correspondeu aproximadamente a 5%. Ainda segundo os dados dos últimos relatórios de avaliação do Tribunal de Contas Estadual os últimos resultados da execução orçamentária nos últimos exercícios foram os que seguem:

em % Resultado da Execução Orçamentária Exercício Resultado % 2013 Déficit 0,28 % 2012 Déficit 0,29 % 2011 Déficit 4,55 % 2010 Superávit 4,48 %

O resultado orçamentário demonstra que a receita arrecadada foi de R$ 14.696.421,66, destacando como as principais receitas: Cota Parte do FPM, Cota Parte do ICMS, Outras Transferências Correntes e o Imposto Sobre Serviços - ISS.

Das principais receitas, podemos observar que tanto a cota parte do FPM e do ICMS tiveram um aumento percentual de 1% na participação do orçamento municipal, permanecendo inalterado percentual no bolo do orçamento para IPTU, ISS, IPVA e Taxas Municipais.

O gráfico a seguir demonstra o comportamento das principais receitas nos dois últimos exercícios:

2014 2013

ISS IPTU ISS IPTU 4% 1% Taxas 4% 1% Taxas 1% 1%

Outras Receitas Outras 33% Receitas 35%

FPM FPM 37% 38%

Dívida Ativa 0% IPVA Dívida Ativa 2% 0% IPVA 2%

ICMS ICMS 21% 20%

Os percentuais exibidos nos gráficos acima mostram a grande razão de dependência do município quanto aos repasses de recursos transferidos de outros entes governamentais em relação aos tributos municipais.

A Associação Brasileira de Orçamento Público - ABOP3, estabelece critérios de avaliação da execução do orçamento e, segundo eles, o índice de execução das Receitas Correntes representa um desempenho considerado deficiente em relação à receita prevista (88,53%). Isso ocorreu em grande parte devido as receitas provenientes de Dívida Ativa e Patrimonial que tiveram índice de realização inferior a 50% da sua previsão.

No que diz respeito às Receitas de Capital, sua execução foi 97,82% em relação a sua previsão, portanto, segundo os critérios da ABOP, o índice de execução é considerado ótimo. Ressalta-se que apesar da defasagem decorrente basicamente de Transferência de Convênios, existiu uma compensação nas Transferências Intergovernamentais que não havia previsão de receita.

A Lei 494, de 19 de dezembro de 2013, que estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício de 2014, define que o orçamento poderá ser suplementado até o limite de 5% (cinco por cento) da despesa total fixada.

Para realizar uma análise mais profunda do tema em questão, a seguir iremos verificar o comportamento dos índices que refletem melhor a gestão orçamentária no município de Jumirim:

3 Critérios de avaliação da execução do orçamento da receita e da despesa adotados pela ABOP: Diferença até 2,5% em relação a previsão/autorização: ótimo Diferença de 2,5 a 5% em relação a previsão/autorização: bom Diferença de 5% a 10% em relação a previsão/autorização: regular Diferença de 10% a 15% em relação a previsão/autorização: deficiente Diferença acima de 15% em relação a previsão/autorização: altamente deficiente

a. Quociente do Equilíbrio Orçamentário

Despesa Fixada + Créditos Adicionais 17.998.748,26 = 1,0908 Receita Prevista 16.500.000,00

Este quociente deve demonstrar a relação entre a despesa fixada e a receita prevista. O quadro abaixo representa que no exercício de 2014 a despesa fixada foi maior que a receita prevista, demonstrando que para R$ 1,00 previsto para se arrecadar, foram gastos R$ 1,09.

b. Índice de Execução da Receita

Receita Arrecadada 16.002.581,04 = 0,9698 Receita Prevista 16.500.000,00

A receita arrecada no exercício de 2014 foi menor que a receita prevista em 96,98%, demonstrando que para cada R$ 1,00 de receita prevista, foi arrecadado aproximadamente R$ 0,97, correspondendo à falta de arrecadação em relação ao previsto.

c. Índice de Execução da Despesa

Despesa Executada 13.628.198,10 = 0,7571 Despesa Fixada + Créditos Adicionais 17.998.748,26

Este quociente indica que para cada R$ 1,00 da despesa fixada foi executado R$ 0,75, registrando uma economia orçamentária de R$ 0,25, ou seja, o quanto deixou de ser utilizado como despesa executada em relação à despesa fixada.

d. Quociente do Resultado Orçamentário

Receita Arrecadada 16.002.581,04 = 1,1742 Despesa Executada 13.628.198,10

A interpretação objetiva deste índice demonstra que para cada R$ 1,00 da despesa executada, existe R$ 1,17 de receita arrecadada, evidenciando um superávit da execução orçamentária no valor de R$ 2.374.382,94 (14,8375 %). O resultado superavitário se traduz em uma situação positiva do ponto de vista da execução da lei orçamentária do município.

Avaliação Financeira

Trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual tem de ser estabelecida a programação financeira e o cronograma mensal de desembolso, em atendimento ao disposto no artigo 8º da Lei Complementar 101 de 4 de maio de 2000.

Neste sentido, tal programação compreendeu um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo da execução do orçamento ao fluxo provável dos recursos financeiros. Este procedimento visou ainda, assegurar a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do Sistema de Administração Financeira para Estados e Municípios – SIAFEM, em conformidade com as diretrizes e regras estabelecidas nos instrumentos de planejamento: PPA, LDO e LOA.

A elaboração do cronograma mensal de desembolso teve como finalidade não só disciplinar o fluxo de caixa, mas também por precaução, visar a possibilidade de eventuais frustrações das estimativas de arrecadação. A elaboração destes elementos de programação anual norteou a distribuição.

Observamos também que o saldo financeiro do exercício de 2014 foi de R$ 396.419,26.

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Avaliação da LRF

Através de análise dos limites e condições da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, constatamos que não houve inobservância aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nos últimos exercícios podemos constatar que o Jumirim não possuía dívida consolidada líquida e não realizou operações de concessão de garantias, antecipação de receita orçamentária ou operações de crédito, tampouco obteve recursos oriundos de alienação de ativos.

Durante o exercício de 2013, o município não cumpriu o limite legal quanto às despesas com pessoal, atingindo 60,2238 %, bem acima do limite prudencial (51%) ou do limite legal (54%) em relação à receita corrente líquida.

Despesa com Pessoal

Conforme observamos anteriormente, o município não atendeu aos limites legais de despesa com pessoal no exercício de 2013, sendo resolvida essa situação no 2º Quadrimestre de 2014. Entretanto os dados publicados no Relatório de Gestão Fiscal – RGF encontraram-se contraditório aos encontrados no Sistema Audesp.

Segundo informações extraídas do relatório de fiscalização anual do TCE, a Prefeitura foi alertada por 2 (duas) vezes que estava superando os valores referentes a despesa laboral, bem como divergências entre os dados apurados pelo Sistema Audesp.

A seguir serão demonstrados os valores constantes nos dois quadros, seja no RGF ou no sistema Audesp:

Prefeitura Despesa com Pessoal Resultados dez/2012 abr/2013 ago/2013 dez/2013 Desp. Pessoal 4.934.928,11 5.244.172,05 5.929.685,77 6.145.625,55 RCL 12.681.055,59 12.483.699,56 11.440.071,39 11.999.428,67 % Gastos 38,92 % 42,01 % 51,83 % 51,22 %

Despesa com Pessoal Resultados dez/2012 abr/2013 ago/2013 dez/2013 Gastos Pessoal 4.934.928,11 5.417.417,16 6.786.394,42 6.145.625,55 RCL 12.681.055,59 12.483.699,56 11.440.071,39 11.999.428,67 % Gastos 38,92 % 43,40 % 59,32 % 60,22 %

No período apurado em abril de 2013, o Sistema Audesp apurou R$ 5.417.417,16 para gastos laborais, enquanto no mesmo período a publicação do RGF apresentou R$ 5.244.172,05, demonstrando uma diferença no valor de R$ 173.245,11.

Diante do fato de fidedignidade dos dados extraídos do RGF em relação aos dados do Sistema Audesp e do apontamento em relatório do TCE sobre a falta de padronização nos procedimentos da Prefeitura para apuração das despesas com pessoal, não se torna possível validar estas informações.

O Comunicado SDG nº 34, de 2009, nos mostra que estas divergências denotam falha grave, eis que essa incongruência dos dados caracteriza que se deixou de atender aos princípios de transparência conforme artigo 1º, § 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal:

§ 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

Ainda sobre o tema é importante ressaltar que se deixou de atender também aos princípios da evidenciação contábil, conforme nos mostra o artigo 83 da Lei Federal nº 4.320/64.

Entretanto o quadro abaixo irá demonstrar os valores apurados nos dois últimos exercícios, onde em 2014, não foi superado o limite previsto no artigo 20, inciso III, da Lei Complementar nº 101/2000, regularizando os valores apontados em 2013.

em R$ Gastos com Pessoal Descrição Dez/2013 Dez/2014 Gastos 7.226.511,17 7.297.656,09 Receita Corrente Líquida 11.999.428,67 14.757.000,65 % Gasto 60,2238 % 49,4522 %

A seguir iremos demonstrar o quadro de pessoal existente tomando por base o último dia de cada exercício:

Quadro de Pessoal

Natureza do Existentes Ocupados Vagos cargo/emprego 2012 2013 2014 2012 2013 2014 2012 2013 2014 Efetivos 2324 232 239 151 159 162 81 73 77 Comissionados 43 44 42 3 38 24 40 6 18 Total 275 276 281 154 197 186 121 79 95 Contratados 12 17 26

Aplicação de Recursos Vinculados

a. Aplicação no Ensino

Todo município deve aplicar 25% das receitas resultantes de impostos, a fim de cumprir o artigo 212 da Constituição Federal:

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

Outra legislação que rege o assunto diz respeito ao Fundo de Educação Básica – FUNDEB, mais especificamente em seu artigo 21, da Lei Federal nº 11.494 de 20 de junho de 2007:

Art. 21. Os recursos dos Fundos, inclusive aqueles oriundos de complementação da União, serão utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no exercício financeiro em que lhes forem creditados, em ações consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação básica pública, conforme disposto no art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. § 1o Os recursos poderão ser aplicados pelos Estados e Municípios indistintamente entre etapas, modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educação básica nos seus respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal. § 2o Até 5% (cinco por cento) dos recursos recebidos à conta dos Fundos, inclusive relativos à complementação da União recebidos nos termos do § 1o do art. 6o desta Lei, poderão ser utilizados no 1o (primeiro) trimestre do exercício imediatamente subseqüente, mediante abertura de crédito adicional.

Ainda na Lei do Fundeb, podemos complementar com o artigo 22 que rege a destinação de 60% dos recursos anuais ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério:

Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública. Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se: I - remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da educação, em decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; II - profissionais do magistério da educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência: direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica; III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério previstas no inciso II deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por eventuais afastamentos temporários previstos em lei, com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica existente.

Ao término dos exercícios de 2013 e 2014 houve o cumprimento das obrigações legais no tocante ao tema ensino, conforme iremos detalhar nos próximos quadros explicativos:

em R$ Aplicação em Ensino Descrição 2013 2014 Receita Prevista 11.457.400,00 12.507.500,00 Despesa Fixada 3.112.300,00 4.100.744,57 Índice Apurado 27,1641 % 32,7863 %

Observa-se que nos dois exercícios após as alterações orçamentárias foram mantidas dotações suficientes para atendimento da aplicação do percentual mínimo de 25% na manutenção e desenvolvimento do ensino conforme exigido no artigo 212 da Constituição Federal.

Se levarmos em conta a aplicação de recursos próprios no ensino com base na despesa empenhada também atendeu o disposto no artigo 212 da Constituição Federal e para tanto iremos demonstrar os valores com todos de despesa:

em R$ Aplicação de Recursos Próprios em Ensino Descrição 2013 2014 Receita 10.607.634,01 11.437.816,86 Despesa Empenhada 2.845.499,08 26,8250 % 3.583.626,35 31,3314 % Despesa Liquidada 2.845.499,08 26,8250 % 3.583.626,35 31,3314 % Despesa Paga 2.800.564,50 26,4014 % 3.564.800,60 31,1668 %

No tocante quadro a seguir, com dados extraídos junto a Secretaria Municipal de Fazenda, iremos fazer um comparativo dos valores executados nos dois últimos exercícios:

Aplicação com Ensino Resultados 2014 2013 Receita de Impostos 11.437.816,86 10.607.634,01

FUNDEB Retenções 2.048.274,92 1.911.284,16

Receitas 1.874.446,76 1.707.117,02 Transferências recebidas 1.863.378,25 1.700.414,24 Receitas de aplicações financeiras 6.608,51 6.702,78

Despesas Líquidas 1.874.446,76 1.707.117,02 Despesas com Magistério (mínimo: 60%) 1.563.659,56 83,42 % 1.296.717,07 75,96 % Demais Despesas (máximo: 40%) 310.787,20 16,58 % 410.399,95 24,04 %

Total Aplicado 100,00 % 100,00 %

Despesas Próprias em Educação Aplicação efetuada até 31 de dezembro 3.564.800,60 2.823.702,06 26,62 % Educação Básica 915.425,06 912.417,90 FUNDEB retido 2.048.279,92 1.911.284,16 Ganhos de aplicações financeiras 0,00 0,00 FUNDEB retido e não aplicado no retorno 0,00 0,00

FUNDEB: retenção de 5% - Aplicação 1º trim. 0,00 0,00 Restos a pagar não pagos até 31 de dezembro 0,00 0,00

Total Aplicado 31,18 % 26,62 %

No quadro a seguir iremos demonstrar o planejamento atualizado da educação com os valores atualizados da receita prevista e despesa fixada, além do índice apurado:

Planejamento Atualizado em Educação 2015 2014 2013 Receita Prevista 12.710.800,00 10.253.500,00 11.457.400,00 Despesa Fixada 4.621.500,00 4.100.744,57 3.112.300,00 Índice Apurado 36,35 % 32,78 % 27,16 %

b. Aplicação em Saúde

A lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, regulamenta o § 3º do artigo 198 da Constituição Federal, onde dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente em serviços públicos para a saúde. Em seu artigo 7º, determina-se que 15% da arrecadação dos impostos, conforme determina a Carta Magna:

Art. 7o Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição Federal.

Aplicação com Saúde Resultados 2014 2013 Receita de Impostos 11.437.816,86 10.607.634,01

Despesas empenhadas com recursos próprios 2.641.133,27 23,09 % 2.281.188,71 21,51 %

Conforme pudemos apurar nos exercícios de 2013 e 2014 o município aplicou o piso constitucional de 15%, atingindo respectivamente 21,51% e 23,09%%.

No quadro a seguir iremos demonstrar o planejamento atualizado da saúde com os valores atualizados da receita prevista e despesa fixada, além do índice apurado:

Planejamento Atualizado em Saúde 2015 2014 2013 Receita Prevista Atualizada 12.710.800,00 10.253.500,00 11.457.400,00 Despesa Fixada Atualizada 3.086.000,00 2.822.393,58 2.400.000,00 Índice Apurado 24,27 % 27,53 % 21,02 %

Além destas informações, outros aspectos do financiamento da saúde pública foram atendidos plenamente nos dois últimos exercícios, contando com aprovação da gestão de saúde pelo conselho municipal e a movimentação dos recursos da saúde municipal pelo fundo municipal mediante contas bancárias.

Outras Despesas

a. Precatórios

Conforme pesquisado junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o município não possui dívidas judiciais.

b. Encargos Sociais

O município possui regime próprio de previdência, sendo administrado pelo Fundo Municipal de Aposentadoria e Pensão de Jumirim.

Em consulta no portal eletrônico da Secretaria do Tesouro Nacional, no início do mês de março de 2015, o município de Jumirim encontra-se regular com todas as certidões municipais conforme exibido no quadro abaixo:

Atendimento aos Requisitos Fiscais ID Requisito Fiscal Fonte Validade I – Obrigações de Adimplência Financeira Regularidade quanto a Tributos e Contribuições Federais PGFN / RFB 26/08/2015 1.1 e a Dívida Ativa da União 1.2 Regularidade quanto a Contribuições Previdenciárias RFB 03/03/2015 1.3 Regularidade quanto a Contribuições para o FGTS CAIXA 17/03/2015 Regularidade em relação à Adimplência Financeira em STN 03/03/2015 1.4 Empréstimos e Financiamentos concedidos pela União 1.5 Regularidade perante o Poder Público Federal CADIN 03/03/2015 II – Adimplemento na Prestação de Contas de Convênios Regularidade quanto à Prestação de Contas de Recursos SIAFI / Subsistema Transferências 03/03/2015 2.1 Federais recebidos anteriormente SICONV 03/03/2015 III - Obrigações de Transparência 3.1 Publicação do Relatório de Gestão Fiscal – RGF CAIXA ou Órgão Concedente 30/05/2015 Publicação do Relatório Resumido de Execução CAIXA ou Órgão Concedente 30/03/2015 3.2 Orçamentária – RREO 3.3 Encaminhamento das Contas Anuais STN com base no SISTN/SICONFI 30/04/2015 IV – Adimplemento das Obrigações Constitucionais ou Legais 4.1 Exercício da Plena competência Tributária CAIXA ou Órgão Concedente 30/04/2015 4.2 Aplicação Mínima de recursos em Educação SIOPE 30/04/2015 4.3 Aplicação mínima de recursos em Saúde SIOPS 30/04/2015

Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional – STM, acessado em março de 2015

c. Subsídio dos Agentes Políticos

Segundo consta os subsídios dos agentes políticos foram todos fixados pela Lei Municipal nº 456, de 22 de agosto de 2012, não havendo concessão de revisão anual até o presente momento. Todos os agentes políticos deverão apresentar declarações de bens de acordo com a Lei Federal nº 8.429, de 2 de junho de 1992, conforme podemos observar em seu artigo 13 como segue:

Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função. § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo

Durante os exercícios de 2013 e 2014 foram apresentadas as declarações de bens.

d. Regime de Adiantamento

Segundo informações colhidas junto a Secretaria de Assuntos Jurídicos se faz necessária revisão da legislação municipal vigente.

e. Gastos com Combustível

Não existia até a data do levantamento controle adequado dos gastos com combustível.

f. Patrimônio

Existe a necessidade de recadastramento dos bens móveis e cadastramento dos bens imóveis conforme padrão exigido pelos órgãos competentes. g. Transferências à Câmara dos Vereadores

O artigo 29-A da Constituição Federal delimita os valores que devem ser repassados a Câmara dos Vereadores, conforme podemos observar abaixo:

Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizados no exercício anterior: I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil) habitantes (...)

O valor base pelo qual se apura o valor limite para repasse de duodécimo ao legislativo é chamada de receita tributária ampliada. Segundo a Cartilha dos Prefeitos emitida pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, esse valor é apurado pela soma das receitas tributárias próprias, receita de transferências federais, receitas de transferências estaduais e CIDE. No quadro que segue podemos observar os valores executados nos últimos exercícios e o limite para o exercício atual:

O artigo 52 da Lei Orgânica Municipal trata das atribuições do Prefeito e em seu inciso XVIII, cita o repasse de duodécimo a Câmara Municipal, sendo plenamente atendido durante o exercício de 2014.

Art. 52. Ao Prefeito, como chefe da administração, compete dar cumprimento às deliberações da Câmara, dirigir, fiscalizar, defender os interesses do Município, bem como adotar, de acordo com a lei, todas as medidas administrativas de utilidade pública, sem exceder as verbas orçamentárias. (...) XVIII - colocar à disposição da Câmara, dentro de 10 (dez) dias da requisição, as quantias que devem ser despendidas de uma só vez e até o dia 15 (quinze) de cada mês, os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias, compreendendo os créditos suplementares e especiais, bem como a parcela referente ao duodécimo de sua dotação orçamentária;

O município durante o exercício de 2014 esteve regular neste aspecto.

Execução Física de Serviços e Obras

a. Formalização das Licitações

Segundo relatório de avaliação do TCE-SP para os dados de 2013, adverte-se que as informações constantes no Sistema Audesp podem não traduzir a realidade dos fatos, pois existem falhas quanto a classificação das despesas.

Isso se exemplifica em algumas classificações como dispensa de licitação que deveriam ser ingressados como outras/não aplicável (por exemplo, adiantamento de despesas). O inverso também é válido, onde despesas inferiores ao limite para licitação deveriam ser lançadas como dispensa e não como outras/não aplicável.

Para efeitos de comparabilidade iremos apresentar os valores por modalidade, com seus respectivos percentuais, nos últimos dois anos:

Aplicação com Saúde Resultados 2014 2013 Concorrência - - 606.108,96 10,84% Tomada de Preços 1.186.979,14 9,37% 1.260.540,72 22,54% Convite 871.111,05 6,88% 5.883,64 0,11% Pregão 375.220,60 2,96% - - Concurso - - - - Bolsa Eletrônica de Compras - - - - Dispensa de Licitação 3.106.242,46 24,53% 3.157.305,18 56,45% Inexigível 259.571,95 2,05% 520.800,20 9,31% Outros/Mão Aplicável 6.865.863,88 54,21% 42.073,79 0,75%

Total Geral 12.664.989,08 5.592.712,49

Não fizemos nenhuma verificação processual, porém constatamos a falta de instrução normativa do responsável pelo controle interno para os processos licitatórios.

b. Cadastro de Obras Públicas

As prefeituras devem encaminhar ao TCE-SP até o dia 30 (trinta) do mês subsequente ao encerramento do semestre, o cadastro de obras municipais, conforme previsão no artigo 42 da Instrução nº 2 de 2008 do Tribunal:

Artigo 42 - As prefeituras enviarão a este Tribunal, devidamente preenchida, planilha denominada “Cadastro Eletrônico de Obras em Execução”, até o dia 30 (trinta) do mês subseqüente ao encerramento do semestre. Parágrafo único – A planilha será obtida no endereço eletrônico deste Tribunal, www.tce.sp.gov.br e deverá reunir informações dos órgãos da Administração Direta e das entidades da Administração Indireta municipais.

Em alerta emitido pelo TCE-SP no mês de dezembro de 2014, consta a entrega intempestiva do cadastro eletrônico de obras em execução.

c. Gerenciamento da Folha de Pagamento

Encontra-se vigente o contrato de prestação de serviços financeiros, entre eles o gerenciamento, celebrado com a Caixa Econômica Federal em 22 de março de 2012 com prazo de 5 anos.

d. Execução dos serviços de saneamento básico e coleta e disposição de resíduos sólidos

Jumirim possui serviço de coleta de resíduos sólidos, realizado por empresa terceirizada com contrato em 10 de abril de 2013. Além desse contrato, outra empresa com a celebração na data de 23 de abril de 2103, realiza os serviços de coleta, transporte e destinação para tratamento séptico da saúde.

Observamos que existe o trabalho de coleta seletiva focando a reciclagem, entretanto não trata através de compostagem ou aproveitamento energético. Conforme informado anteriormente o município não possui Plano Municipal de Resíduos Sólidos para Construção Civil.

Os resíduos sólidos são encaminhados mediante consórcio ao município de Cesário Lange, que possui aterro adequado segundo Índice de Qualidade de Aterro e Resíduos – IQR.

ÍNDICE DE EFETIVIDADE DA GESTÃO MUNICIPAL –

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO –

IEGM/TCE-SP

Segundo palavras contidas no manual do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (iEGM) do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, “o atual cenário indica a necessidade de uma gestão pública voltada para os resultados, cuja análise das necessidades sociais revela forte enfoque na qualidade da prestação dos serviços públicos”.

Neste sentido o TCE-SP apresenta em âmbito municipal um índice perene que deverá ser apresentado anualmente a fim de proporcionar visão da gestão pública em sete dimensões da execução do orçamento público, sendo elas: educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, cidades protegidas e governança em tecnologia da informação.

As informações são levantadas a partir de questionário preenchido pela Prefeitura Municipal, dados fornecidos por órgãos governamentais e pelo Sistema Audesp. Este questionário deveria ser enviado, neste primeiro ano, até a data de 28 de fevereiro de 2015.

A Prefeitura de Jumirim encaminhou suas informações em 26 de fevereiro de 2015, encerrando o preenchimento dos questionários as 17:46:58, portanto dentro do prazo informado pelo TCE-SP.

Este índice servir para nortear algumas ações visando a melhoria do serviço público municipal e, consequentemente, aumentando a pontuação do município em relação ao iEGM. A seguir iremos fazer alguns apontamentos em relação às diversas dimensões.

a. Educação (i-Educ)

Alguns pontos que irão permitir o aumento deste índice passam pela formalização do levantamento de número de crianças que necessitam de creche, da pré-escola e do ciclo I, além da realização de ações e medidas para o monitoramento da taxa de abandono das crianças na idade escolar.

Outro ponto que nos chama atenção, segundo a Secretaria Municipal de Educação, é a necessidade de revisão no Plano Municipal de Educação. Uma situação que deve trazer maior atenção se faz presente na entrega de material escolar e uniforme que segundo a Secretaria de Educação ocorreu, durante o exercício de 2014, após o início das aulas.

b. Saúde (i-Saúde)

Tendo em vista ampliar os valores correspondentes ao i-Saúde, constatamos que a realização de apenas 3 (três) ações poderão determinar que o município se enquadre em nota A, ou seja, aqueles altamente efetivos. São elas:  Divulgar a escala de serviços dos profissionais de saúde com nome e horário dos servidores em local acessível ao público;  Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) para os locais de atendimento médico- hospitalar; e  Alvará de funcionamento da vigilância Sanitária para os locais de atendimento médico- hospitalar.

c. Planejamento (i-Planejamento )

O principal apontamento nos remete ao controle interno que possui servidor responsável com suas atribuições formalmente definidas, entretanto não apresenta os relatórios periódicos, conforme demonstrado no Manual do Controle Interno do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Quanto aos resultados produzidos pelo Sistema Audesp, deve ser efetuado acompanhamento dos resultados dos programas e ações, além de uma análise mais profunda da relação entre o resultado físico e o resultado financeiro.

d. Gestão Fiscal (i-Fiscal)

É de suma importância manter os repasses para o regime de previdência social dentro do prazo legal, porém a pontuação se dá em ações de transparência, análise de despesas com pessoal, resultado financeiro, apuração da dívida fundada, atuação junto a dívida ativa e análise da execução orçamentária.

No caso de Jumirim nos chama a atenção o alto índice de despesas com pessoal, que no mês de abril de 2014 alcançou o patamar de 60,5185%, muito acima do limite legal de 54%. Entretanto em dezembro do mesmo exercício o valor encontrava-se em 49,4522%.

e. Meio Ambiente (i-Amb )

Para se atingir nota A, o município precisa realizar somente (2) duas ações com alta pontuação:

 Elaboração do Plano de Resíduos Sólidos da Construção Civil, abordando itens como coleta, transporte e destinação final;  Participação de programa ou ação que promovam a melhoria contínua da qualidade ambiental no município.

f. Proteção do Cidadão (i-Cidade)

Certamente este é a pior dimensão das notas do município de Jumirim. Todo indicado gira em torno da Defesa Civil, cuja Coordenadoria Municipal foi criada através da Lei 96/99, de 18 de agosto de 1999, porém não estruturada.

Segundo os dados do iEGM está estruturação deve acontecer com a destinação de local físico, telefone para atendimento as ocorrências, cadastramento junto ao Sistema Integrado de Defesa Civil (SIDEC), registro eletrônico das ocorrências, levantamento para identificação de risco, plano de contingência e capacitação dos seus agentes.

g. Governança em Tecnologia da Informação (i-Gov-TI)

Ações de ordem legal, como manter disponível e atualizado seu Portal de Transparência são de fundamental importância para o sucesso deste indicador. Outras ações de atuação do controle interno municipal, utilizando-se do Sistema Audesp como ferramenta de gestão irão contribuir sensivelmente para a melhora da pontuação do i-Gov-TI.

Outro ato que irá melhor a nota neste quesito se demonstra na elaboração do Plano Diretor de Tecnologia de Informação – PDTI, com sua respectiva divulgação em seu portal eletrônico.

INDICADORES SÓCIOECONÔMICOS DO MUNICÍPIO DE

JUMIRIM

Aspectos Históricos e Símbolos Municipais

Município criado pela lei nº 9.330, de 27 de dezembro de 1995 Aniversário: 21 de maio Padroeiro: São Bom Jesus Denominação promocional: não tem Gentílico : Jumirense

a. História do Município Segundo a Fundação Seade, o município de Jumirim criado em 27 de dezembro de 1995 foi distrito do município de Tietê, com sede no povoado de Jumirim e território desmembrado do distrito-sede daquele município, condição assumida a partir de 20 de novembro de 1994. Suas referências mais antigas ligam-no à vila de Jumirim, cujo nome provem do topônimo tupi jurumirim que significa embocadura pequena. A formação do povoado teve como marco inicial a Estrada de Ferro Sorocabana ou, mais especificamente, a construção em 1886 de uma estação ferroviária alocada em parte das terras da fazenda Barreiro, pertencente ao português Manoel Novaes, considerado o fundador da cidade. Contou também com a influência da imigração italiana, uma vez que inúmeras famílias foram chegando à região em busca de melhores possibilidades.4

b. Origem do Nome “(Do tupi, îuru-miri)) A vila de Jurumirim tem em sua origem em 1866, da estação de Jurumirim, nas terraz da fazenda Barreiro, de propriedade de Manoel Novaes. A alteração para Jumirim é de 1991 e foi motivada pela existência da usina homônima, localizada em Piraju. Juru-mirim é um vocabulário tupi que significa boca pequena, apertada, e era usado tanto para designar uma barra, um canal, quanto o tamanduá (mamífero sul-americano da família dos mirmecofídeos, desdentado, de boca estreita, focinho prolongado e cauda comprida). No caso deste município, entretanto, dia a prefeitura que a boca pequena se refere a cachoeira do rio , corrente na mesma fazenda Barreiro, hoje bairro Jumirim Velho, e cuja queda é estreitada pela vegetação e pelas rochas. Aduza-se que este nome, formado pela composição das palavras îuru (boca) e miri) (pequeno), era também usado pelos índios carijós, que habitavam a ilha de Santa Catarina, para designar boca norte do canal que separa a ilha do continente (diz Theodoro Sampaio).”5

4 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 5 Fonte: Fundação Prefeito Faria Lima – CEPAM. Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. A origem dos nomes dos municípios paulistas, organizado por Enio Squeff. São Paulo, 2003. c. Formação Administrativa O distrito foi criado com a denominação de Jumirim através do decreto-lei estadual nº 14.334, de 30 de dezembro de 1944, subordinado ao município de Tietê. No quadro fixado para vigorar em 1944-1948, o distrito de Jumirim figura no município de Tietê, permanecendo na divisão territorial de 1 de julho de 1960 e 1 de junho de 1995. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Jumirim por lei estadual nº 9.330 de 27 de dezembro de 1995, desmembrado de Tietê, instalado em 1 de janeiro de 1997. Nesta mesma lei estadual também foram criados os municípios de Fernão, Gavião Peixoto, Nantes, Nova Castilho, Ouroeste, Paulistânia, Ribeirão dos Índios e Trabiju.

O Instituto Geográfico e Cartográfico – IGC, publicou em 1995 o livro Quadro do Desmembramento Territorial Administrativo dos municípios paulistas, portanto anterior a criação de Jumirim, sendo uma espécie de árvore genealógica dos municípios. No quadro a seguir faremos uma representação da formação do município, onde a data a esquerda corresponde à criação do distrito e a data a direita refere-se a criação do município.

São Paulo (1560)

Santana do Parnaíba (1625)

(1653) Itu (1654)

(1728) Porto Feliz (1797)

(1811) Tietê (1842)

(1994) Jumirim (1995)

Os municípios de Porto Feliz e Tietê receberam foro de cidade

d. Símbolos Municipais Os símbolos municipais foram instituídos através da lei municipal nº 85 de 1999. Não consta a existência do hino municipal, não existe, sendo autorizado no artigo 16 da lei “a contratar serviço de um compositor ou instituir concurso para a escolha do Hino Municipal”. A seguir, iremos demonstrar os símbolos municipais com a respectiva lei que os criou:

LEI N.º 085/99 DE 10 DE MAIO DE 1999.

DISPÕE SOBRE A INSTITUIÇÃO, A FORMA E A APRESENTAÇÃO DO BRASÃO DO MUNICÍPIO DE JUMIRIM E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS CORRELATAS.

BENEDITO TADEU FÁVERO, PREFEITO MUNICIPAL DE JUMIRIM, ESTADO DE SÃO PAULO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS,

FAZ SABER QUE NA CÂMARA MUNICIPAL DECRETA E ELE SANCIONA E PROMULGA A SEGUINTE LEI:

Capítulo I

Disposições Preliminares

Artigo 1º - São instituídos os Símbolos Municipais, de conformidade com o artigo 13, § 2º, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de Outubro de 1988 e, o artigo 4º da Lei Orgânica do Município de Jumirim de junho de 1997.

Artigo 2º- São os Símbolos do Município de Jumirim: A) O Brasão de Armas; B) A Bandeira Municipal; C) O Hino Municipal.

Artigo 3º - Considera-se padrão do Brasão de Armas do Município de Jumirim, o exemplar descrito nos termos e dispositivos desta Lei.

Artigo 4º - No Gabinete do Prefeito Municipal, na Diretoria Geral da Câmara Municipal e na Secretaria de Educação e Cultura, será conservado exemplar – padrão do Brasão da Armas do Município de Jumirim, no sentido de servir de modelo para a reprodução, constituindo elemento de confronto para comprovação das peças destinadas a apresentação.

Artigo 5º - A Confecção ou reprodução dos Símbolos Municipais, dependerá de determinação do Prefeito Municipal, do Presidente da Câmara Municipal, ou daqueles aos quais venha a ser delegada tal atribuição e quando por conta de terceiros, será indispensável autorização expressa do Chefe do Executivo. § 1º - É vedada a colocação de quaisquer figuras ou dizeres sobre o Brasão de Armas l. § 2º - É proibida a reprodução, tanto do Brasão de Armas, para servir de propaganda política ou comercial.

Artigo 6º - Quando as reproduções do Brasão de Armas ou da Bandeira Municipal forem feitas por conta de terceiros, o beneficiário deverá fazer prova da peça reproduzida, com o arquivamento de um exemplar no setor competente da Prefeitura Municipal, onde será examinado para a constatação de sua correção.

Artigo 7º - É obrigatório o ensino, na rede municipal, do significado e reprodução do Brasão de Armas do Município de Jumirim.

Capítulo II

Da forma e apresentação do Símbolo Municipal.

Do Brasão de Armas Municipais

Artigo 8º - O Brasão de Armas do Município de Jumirim, de autoria do heraldista e vexilólogo, Dr. Lauro Ribeiro Escobar , assim se descreve: escudo ibérico, de sinople, com dois machados de prata, encabados de sable, postos em aspa, acompanhados de duas estrelas, encimando duas faixetas ondadas, tudo do segundo e bordadura gironada de prata e goles; o escudo é encimado de coroa mural de prata, de oito torres, suas portas abertas de sable, tem como suportes, à dextra um ramo de cafeeiro e à sinistra uma haste de cana de açúcar, ambos folhados e produzindo, ao natural, e brocantes, binários de estrada de ferro, de prata com dormentes de sable e listel de goles, com o topônimo “JUMIRIM” em letras de prata.

Artigo 9º O Brasão de Armas ora instituído, tem a seguinte interpretação: I - O escudo ibérico, era usado em Portugal à época do Descobrimento do Brasil e sua adoção evoca os primeiros colonizadores e desbravadores da nossa Pátria; II – A cor sinople (verde) do campo do escudo, tem o significado heráldico de esperança, cortezia, civilidade, liberdade, alegria, amizade e abundância, aludindo à fertilidade das terras ubérrimas de Jumirim, aos predicados de seu povo e à esperança firme em um futuro promissor; III – Os machados de prata, encabados de sable (preto) evocam o trabalho árduo e profícuo, e, em especial, à indústria madeireira, um dos fatores que contribui para o progresso do Município e as duas faixetas ondadas representam os cursos de água, referindo-se à riqueza hidrográfica do Município, da qual se sobressaem os Rios Tietê e Sorocaba, de tantos e tão expressivos valores históricos; IV – O metal prata, é indicativo de felicidade, pureza, temperança, verdade, franqueza, integridade e amizade e a cor sable (preto) de fortaleza, constância, prudência, simplicidade, sabedoria, ciência, gravidade, moderação, silêncio e segredo; ainda aqui, são ressaltados os predicados do povo de Jumirim, e, em particular, o clima de harmonia e compreensão de que desfrutam os munícipes; V – As abelhas, são emblema de atividade, trabalho, indústria, parcimônia, e doçura, complementando o simbolismo dos machados e afirmando ser o povo de Jumirim laborioso e ativo na diuturna faina pelo progresso do Município e preparado para colher o doce fruto que é a conseqüência de seu esforço; VI – A bordadura é sinal de favor e proteção e é gironada, isto é, dividida em oito partes, intercaladamente de prata e de goles (vermelho), sendo esta cor representativa de audácia, valor, galhardia, intrepidez, magnanimidade, honra e nobreza conspícua, a rememorar os pioneiros colonizadores da região, que, com espírito valoroso, se lançaram à conquista do sertão, vencendo As dificuldades e legando a seus pósteros nosso Município; VII – Os esmaltes sinople (verde), sable (preto), prata e goles (vermelho), correspondem às cores da Bandeira Italiana, vale dizer, verde, branco e vermelho e às cores da Bandeira Paulista, isto é, preto, branco e vermelho, assinalando a colonização italiana em território paulista, no local onde é hoje o Município de Jumirim, sendo o entrelaçamento desses esmaltes a nítida representação do perfeito entrosamento entre italianos e paulistas, que resultou no município de hoje; VIII – A coroa mural é símbolo da emancipação política, e, de prata, com oito torres, das quais unicamente cinco estão aparentes, constitui a reservada às cidades; as portas abertas de sable (preto), proclamam o caráter hospitaleiro do povo de Jumirim; IX – Os ramos de cafeeiro e de cana de açúcar atestam a fertilidade das terras generosas de Jumirim, apontando as lides do campo como fator básico da economia municipal, das quais se sobressaiu a cafeicultura, no início da colonização e figura como fator histórico, e a policultura, nos tempos atuais, da qual se destaca a cultura canavieira; X – Os binários de estrada de ferro fazem menção à importância da Estrada de Ferro Sorocabana para o desenvolvimento da região, notadamente com a construção da estação de Jurumirim, inaugurada em junho de 1886, que deu lugar ao topônimo atualmente mudado para Jumirim, marco da fixação do homem no local; XI – No listel de goles (vermelho), o topônimo “JUMIRIM”, de prata, identifica o Município.

Artigo 10º – O Brasão de Armas Municipais é de uso obrigatório em todos os documentos, papéis e publicações do Município, tanto do Legislativo como do Executivo e será usado com a representação dos esmaltes, em conformidade com a Convenção Heráldica Internacional, em impressões monocráticas, e com obediência às tonalidades heráldicas, quando a impressão é feita em policromia.

Artigo 11 - O Brasão de Armas Municipal será obrigatoriamente usado: I – Na fachada dos edifícios públicos municipais; II – No Gabinete do Prefeito Municipal, na Sala das Sessões da Câmara Municipal e no Gabinete de seu Presidente; III – Nos veículos oficiais; IV – Nas carteiras de identidade funcional dos Servidores Municipais; V – Nas plaquetas de identificação dos veículos particulares do Prefeito Municipal, Vereadores Municipais autorizados a usá-las; VI – Nos locais onde se realizem festividades promovidas pela Municipalidade.

Artigo 12 - Objetivando a divulgação municipalista, poderá o Brasão de Armas Municipal ser reproduzido em decalcomanias, placas de fachada, flâmulas, distintivos, medalhas, selos, adesivos, bem como aposto a objetos de arte ou de uso pessoal, em campanhas cívicas, assistenciais, culturais ou de divulgação turística, desde que atendidos os artigos 5º e 6º, quando por particularidades.

Capítulo III

Seção I

Da Bandeira Municipal

Artigo 13 - Fica o Prefeito Municipal autorizado a contratar heraudista, vexilólogo ou instituir concurso para a escolha da Bandeira Municipal.

Artigo 14 - O simbolismo das cores da Bandeira Municipal, deverão ser os mesmos referidos no artigo 9º, relativamente ao Brasão de Armas Municipal, observando-se entretanto, que o metal Prata dos Brasões de Armas corresponde ao Branco das Bandeiras.

Artigo 15- Lei disporá sobre a Bandeira Municipal.

Seção II

Do Hino Municipal

Artigo 16 - Fica o Prefeito Municipal autorizado a contratar serviço de um compositor ou instituir concurso para a escolha do Hino Municipal.

Artigo 17 - Lei disporá sobre o Hino Municipal. Parágrafo único - Sem prejuízo das disposições da Lei referida no “caput” deste artigo, executar-se-á o Hino Municipal: 1- em continência à Bandeira Municipal, ao Prefeito Municipal e aos vereadores, quando reunidos em ato cívico locais; 2- em continência a visitantes ilustres; 3- na abertura e encerramento de sessão e solenidades de caráter cívico local; 4- nos estabelecimentos de ensino municipais, obrigatoriamente, e, nos demais, facultativamente; 5- no início dos prélios desportivos.

Capítulo III

Das Disposições Complementares, Transitórias e Finais

Seção I

Das cores Municipais

Artigo 18 – As cores Municipais de Jumirim são o vermelho, o branco, o preto, o verde e o amarelo, sendo estas as cores do Brasão de Armas de Jumirim, observando, entretanto, que o metal prata no Brasão de Armas corresponde ao branco.

Artigo 19 – Poderão ser usadas as cores municipais: I – Como adorno, em todas as manifestações festivas que comportem, ou não, a apresentação da Bandeira Municipal; II – Em conjunto com as cores nacionais e estaduais; III – Em uniformes de instituições escolares e desportivas, fitilhos, rosetas, laços, lenços, etc.; IV – Em palanques , postes, árvores, sacadas, tribunas, galhardetes, florões e festões.

Seção II

Da Medalha do Mérito

Artigo 20 - É instituída a Medalha Municipal do Mérito, objetivando galardoar os cidadãos, nascidos ou não no Município de Jumirim, que a este tenha prestado relevantes serviços. Parágrafo único- A Medalha trará, no anverso, o Brasão de Armas Municipal e será pendente de fita com as cores municipais.

Artigo 21 - O Prefeito Municipal regulamentará a concessão e cerimonial para a entrega da Medalha, assim como todas as formalidades relativas à matéria.

Seção III

Das Disposições Transitórias e Finais

Artigo 22 - Os impressos do Município em estoque, serão utilizados até sua extinção normal.

Artigo 23 – O uso do Símbolo Municipal ora instituído, com infração dos dispositivos desta Lei, sujeitará o infrator à multa a ser arbitrada anualmente por Decreto Executivo, e bem assim à apreensão dos exemplares e objetos em que estiverem impressos ou apostos, sem quaisquer ônus para cofres municipais.

Artigo 24 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Jumirim, em 10 de maio de 1999.

Benedito Tadeu Fávero Prefeito Municipal

Aspectos Geográficos

a. Área e Localização Localizada entre os rios Tietê e Sorocaba, Jumirim está distante 128 km da capital do Estado, possuindo coordenada geográfica latitudinal 23°05'13" S e, longitudinal 47°47'02" O. Sua altitude média é de 561 metros acima do nível do mar e clima tropical com duas estações distintas, verão chuvoso e inverno seco.

A partir de agosto de 2008, os dados referentes à área dos municípios paulistas divulgados nos sistemas de informação da Fundação Seade têm como fonte a resolução nº 5, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 10 de outubro de 2002, que toma como referência o quadro territorial vigente em 1 de janeiro de 2001. Até aquele mês, esses sistemas informavam os valores calculados pelo Instituto Geográfico e Cartográfico – IGC. Diante desta nota explicativa afirma-se que Jumirim possui área territorial de 56,69 km2, conforme o IBGE.

b. Limite Territorial

1. Laranjal Paulista Começa no salto do Rio Sorocaba, situado cerca de 3 quilômetros a jusante da Usina do Guedes;desce pelo Rio Sorocaba, até a ponte dos trilhos da FEPASA; daí, segue, em reta à foz do Córrego da Curva, no Rio Tietê.

2. Tietê Começa no Rio Tietê, na foz do Córrego da Curva; sobe pelo Rio Tietê, até a foz do Córrego da Estiva ou do Taquaral, pelo qual sobe até a foz do Córrego Distrital.

3. Cerquilho Começa no Córrego da Estiva ou do Taquaral, na foz do Córrego Distrital; sobe por este até sua cabeceira mais meridional, próximo aos trilhos da FEPASA, no espigão Tietê-Sorocaba; alcança na contravertente a cabeceira do Córrego da Vereda, pelo qual desce até sua foz no Rio Sorocaba; desce por este até o salto situado a cerca de 3 quilômetros a jusante da Usina do Guedes, onde tiveram início estas divisas.

c. Divisão Regional 1. Região Administrativa Metropolitana de Sorocaba (26 municípios) Alambari, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí,Tatuí, Tietê e .

2. Região de Governo Sorocaba (18 municípios) Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Roque, Sorocaba, Tapiraí, Tietê e Votorantim.

3. Mesorregião (26 municípios) Águas de São Pedro, , , , , , Cordeirópolis, Corumbataí, Ipeuna, Iracemápolis, , Jumirim, Leme, , , Piracicaba, , Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Cruz da Conceição, , , São Pedro, Tietê e .

4. Microrregião Piracicaba (12 municípios) Águas de São Pedro, Capivari, Charqueada, Jumirim, Mombuca, Piracicaba, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Maria da Serra, São Pedro e Tietê.

5. Regional de Saúde Sorocaba (48 municípios) Alambari, Alumínio, Angatuba, Apiaí, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Barra do Chapéu, Boituva, Bom Sucesso do Itararé, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Guapiara, Guareí, Ibiúna, Iperó, Itaberá, Itaoca, , Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itararé, Itu, Jumirim, Mairinque, Nova Campina, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Quadra, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Taquarivaí, Tatuí, Tietê e Votorantim.

6. Bacia Hidrográfica Tietê/Sorocaba (33 municípios) Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Bofete, Boituva, , Cabreúva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Laranjal Paulista, Mairinque, Pereiras, Piedade, Pirapora do Bom Jesus, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Salto de Pirapora, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tatuí, Tietê e Torre de Pedra, Vargem Grande Paulista e Votorantim.

7. Região Esportiva 8ª Região Esportiva (Delegacia Regional de Sorocaba) DREL de Sorocaba: Sorocaba, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Cabreúva, Ibiuna, Itú, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Salto, Pirapora do Bom Jesus, Salto de Pirapora, Santana de Parnaíba, São Roque, Tapiraí, Votorantim. IREL de Avaré: Avaré, Águas de Santa Bárbara, Arandu, Cerqueira Cesar, Iaras, Itaí. IREL de Itapetininga: Itapetininga, Alambari, Angatuba, Campina do Monte Alegre, Guareí, São Miguel Arcanjo, Sarapuí, Paranapanema. IREL de Itapeva: Itapeva, Apiaí, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itaberá, Itaoca, Itaporanga, Itapirapuã Paulista, Itararé, Nova Campina, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Taquarivaí. IREL de Tatuí: Tatuí, Boituva, Cesário Lange, Capela do Alto, Iperó, Porangaba, Quadra. IREL de Tietê: Tietê, Cerquilho, Conchas, Jumirim, Laranjal Paulista, Pereiras, Porto Feliz, Rafard. IREL de Registro: Registro, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Jacupiranga, Juquiá, Miracatú, Pariquera-Açú, Sete Barras. IREL de Jundiaí: Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Louveira, Várzea Paulista.

Aspectos Demográficos

Desde a criação do município existiram apenas dois Censos Demográficos, 2000 e 2010. Os dados apresentados para 1991 correspondem ao Distrito de Jumirim.

a. Evolução Populacional

Descrição 1991 2000 2010 Gênero Masculina 849 1.157 1.444 Feminina 790 1.039 1.354 Área Urbana 730 1.093 1.623 Rural 909 1.103 1.175 Taxa de Urbanização 44,53 % 49,77 % 58,00 % Total 1.639 2.196 2.798 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico

População por Gênero

1.444 1.354 1.157 1.039 Mulheres 790 849 Homens

1991 2000 2010

População por Área

1.623

1.175 1.103 1.093 909 Rural 730 Urbana

1991 2000 2010

Taxa de Urbanização

58,00% 49,77% 44,53%

1991 2000 2010

Evolução Populacional 2.798

2.196

1.639

1991 2000 2010

b. Idade Quinquenal

1991 2000 2010 Faixa Etária Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total 00 a 04 86 84 170 90 69 159 79 84 163 05 a 09 97 88 185 95 100 195 117 107 224 10 a 14 82 56 138 133 106 239 113 101 214 15 a 19 66 62 128 104 97 201 125 122 247 20 a 24 77 68 145 120 84 204 154 148 302 25 a 29 80 75 155 94 82 176 148 108 256 30 a 34 71 67 138 101 80 181 139 115 254 35 a 39 57 40 97 89 90 179 97 97 194 40 a 44 41 32 73 70 64 134 98 98 196 45 a 49 28 42 70 53 44 97 82 78 160 50 a 54 38 35 73 43 44 87 79 71 150 55 a 59 42 46 88 32 39 71 62 50 112 60 a 64 31 29 60 40 41 81 38 47 85 65 a 69 21 30 51 38 39 77 34 44 78 70 a 74 19 11 30 32 25 57 32 30 62 75 a 79 5 10 15 16 19 35 25 32 57 80 ou mais 8 15 23 7 16 23 22 27 49 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico

Evolução Populacional - Idade Quinquenal

05 a 09 00 a 04 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 75 a 79 80 ou mais

1991 2000 2010

c. Estrutura Etária Feminina

Descrição 1991 2000 2010 10 a 14 anos 56 106 101 15 a 17 anos 46 57 66 15 anos ou mais 562 764 1.062 25 anos ou mais 432 583 797 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico

Estrutura Etária Feminina

1.062 764 797 562 583 432 46 56 57 106 66 101

1991 2000 2010

15 a 17 anos 10 a 14 anos 15 anos ou mais 25 anos ou mais

d. População em idade ativa

Descrição 1991 2000 2010 10 a 14 anos - 239 214 15 a 17 anos - 120 148 18 anos ou mais - 1.483 2.044 Total - 1.842 2.798 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico

População em Idade Ativa 2.798

1.842 2.044 1.483

0 120 239 148 214

1991 2000 2010

15 a 17 anos 10 a 14 anos 18 anos ou mais Total

e. Taxa de envelhecimento e razão de dependência

Descrição 1991 2000 2010 Razão de dependência 59,59 55,63 43,41 Taxa de envelhecimento 7,26 8,74 8,79 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico

Razão de Dependência

59,59 55,63 43,41

1991 2000 2010

Taxa de Envelhecimento

7,26 8,74 8,79

1991 2000 2010

f. Evolução eleitoral

Os dados eleitorais correspondem aos meses de outubro ou novembro de cada ano, de acordo com a disponibilidade do sítio do Tribunal Superior Eleitoral.

Tipo 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 Total de Eleitores 1.361 1.569 1.869 1.849 1.931 2.031 2.241 2.357 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral – TSE

Evolução Eleitoral 2.357 2.241 2.031 1.869 1.849 1.931 1.569 1.361

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014

Aspectos Educacionais

a. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB

Tipo 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4ª série / 5º ano Meta - 4,9 5,2 5,6 5,9 6,1 6,3 6,6 6,8 IDEB 4,8 5,6 5,5 6,4 6,3 8ª série / 9º ano Meta - 4,5 4,7 4,9 5,3 5,7 5,9 6,1 6,4 IDEB 4,5 5,5 5,2 6,0 5,2 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

Evolução do IDEB - 4ª série/5º ano

6,4 6,3 5,6 5,5 4,8

2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Evolução do IDEB - 8ª série/9º ano

6,0 5,5 5,2 5,2 4,5

2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

b. Prova Brasil

Tipo 2011 2013 5º ano Matemática 246,14 232,14 Língua Portuguesa 223,13 224,62 9º ano Matemática 288,54 277,31 Língua Portuguesa 280,11 263,57 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

Prova Brasil - Matemática

288,54 277,31 246,14 232,14 9º ano 5º ano

2011 2013

Prova Brasil - Língua Portuguesa 280,11 263,57 223,13 224,62

9º ano 5º ano

2011 2013

c. Matrículas

2008 2009 2010 2011 2012 2013 Creche 49 29 35 38 40 39 Pré-escola 117 86 91 67 58 70 Ensino Fundamental – anos iniciais 152 205 235 228 246 220 Ensino Fundamental – anos finais 160 162 163 156 166 177 Ensino Médio 73 73 89 88 101 98 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

2008 2009 2010 2011 2012 2013

Pré-escola Creche Ensino Fundamental I Ensino Fundamental II Ensino Médio

d. Média de alunos por turma

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Creche - - - 22,5 - 12,0 10,0 8,8 9,5 10,0 9,8 Pré-escola 20,2 18,2 20,7 18,8 20,7 15,0 17,0 22,8 16,8 14,5 17,5 Fundamental – anos iniciais 24,3 21,8 19,5 20,6 19,5 19,0 21,0 23,5 22,8 24,6 22,0 Fundamental – anos finais 21,5 20,1 19,1 19,9 19,1 20,0 20,0 20,4 19,5 20,8 22,1 Ensino Médio 24,8 23,7 24,6 27,0 24,6 24,0 24,0 22,3 22,0 20,2 24,5 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

2008 2009 2010 2011 2012 2013

Pré-escola Creche Ensino Fundamental I Ensino Fundamental II Ensino Médio

e. Taxa de abandono

1997 1998 2001 2003 2004 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fundamental – anos iniciais 9,1 5,0 ------Fundamental – anos finais 3,6 ------0,6 - - Ensino Médio - - 7,7 3,4 4,4 8,6 6,8 9,0 2,3 0,9 9,1 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

1997 1998 2001 2003 2004 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental I Ensino Médio

f. Taxa de aprovação

2002 2003 2004 2005 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fundamental – anos iniciais 64,4 79,7 87,2 87,8 87,0 85,1 88,9 91,4 95,2 95,1 97,1 Fundamental – anos finais 95,2 100,0 100,0 93,9 90,8 87,9 88,6 92,0 97,3 93,0 97,1 Ensino Médio 83,3 93,2 95,6 97,4 - 90,0 93,2 88,8 - 97,1 87,8 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

2002 2003 2004 2005 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental I Ensino Médio

g. Taxa de reprovação

2001 2002 2003 2004 2005 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fundamental – anos iniciais 11,1 35,6 20,3 12,8 12,2 14,9 11,1 8,6 4,8 4,9 2,9 Fundamental – anos finais 3,8 16,7 3,4 - 2,6 1,4 - 2,2 1,2 2,0 3,1 Ensino Médio 10,6 4,8 - - 6,1 12,1 11,4 8,0 2,1 7,0 7,6 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

2001 2002 2003 2004 2005 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental I Ensino Médio

h. Taxa de distorção idade-série

2002 2003 2004 2005 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fundamental – anos iniciais 22,7 28,3 34,2 20,0 13,7 15,1 13,7 12,8 14,0 13,4 12,7 Fundamental – anos finais 11,6 28,3 17,1 12,5 21,4 23,1 21,0 22,1 21,8 24,1 18,6 Ensino Médio 58,3 37,5 44,4 39,0 17,5 15,1 20,5 13,5 13,6 14,9 19,4 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

2002 2003 2004 2005 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental I Ensino Médio

i. Média diária de horas-aula

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2010 2011 2012 2013 Creche - - - - 6,1 - 7,5 10,5 6,8 7,9 11,4 Pré-escola 4 4 4 4 4 4 4,4 4 4 4 10,0 Fundamental – anos iniciais 5 5 5 5 4,9 5 5 5 5 5 5,7 Fundamental – anos finais 5,2 5 5 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 Ensino Médio 4,2 4,3 4,5 4,6 5,1 4,6 5,3 5,2 5,0 5,1 5,2 Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

2008 2009 2010 2011 2012 2013

Pré-escola Creche Ensino Fundamental I Ensino Fundamental II Ensino Médio

Aspectos de Saúde

a. Mortalidade Infantil – Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos a cada mil nascidos vivos

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Óbitos 0 1 0 0 1 4 0 0 1 1 0 1 0 Nascidos Vivos 16 31 31 29 36 29 31 32 23 25 23 32 45 Taxa de mortalidade 0,0 32,3 0,0 0,0 27,8 137,9 0,0 0,0 43,5 40 0,0 31,3 0,0 Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

b. Taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos vivos

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Óbitos Maternos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Nascidos Vivos 16 31 31 29 36 29 31 32 23 25 23 32 45 Taxa de mortalidade 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

c. Consultas pré-natais

2001 2012 Nenhuma consulta 0,0 % 0,0 % Menos de 7 consultas 41,9 % 6,7 % 7 ou mais consultas 58,1 % 93,3 % Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

O Ministério de Saúde recomenda, no mínimo, seis consultas pré-natais durante a gravidez. Quanto maior o número de consultas pré-natais, maior a garantia de uma gestação e parto seguros, prevenindo assim a saúde da mãe e da criança.

d. Tipos de parto

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Normal 38,7 % 51,6 % 44,8 % 38,9 % 44,8 % 58,1 % 50,0 % 52,2 % 52,0 % 60,9 % 34,4 % 37,8 % Cesariana 61,3 % 45,2 % 52,2 % 61,1 % 55,2 % 41,9 % 50,0 % 47,8 % 48,0 % 39,1 % 65,6 % 62,2 % Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 15% dos partos sejam realizados através de cesarianas, valores estes que o município nunca conseguiu atingir essa meta.

e. Mães adolescentes

2001 2012 Mãe adolescente 16,1 % 83,9 % Mãe com mais de 20 anos 11,1 % 88,9 % Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

f. População feminina de 10 a 19 que são mães

2001 2012 São mães 2,4 % 2,2 % Não são mães 97,6 % 97,8 % Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS

g. Repasses financeiros por bloco de financiamento

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Atenção Básica 43.614,18 38.573,37 42.080,04 48.544,54 63.078,01 60.961,00 69.336,00 Média e Alta Complexidade 4.767,36 13.087,68 13.811,09 14.952,34 13.508,16 12.321,98 13.070,27 Assistência Farmacêutica 4.252,87 4.520,28 6.006,29 7.566,52 6.948,48 11.530,48 14.514,12 Gestão do SUS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Vigilância em Saúde 12.548,12 11.901,96 19.941,30 24,726,24 32.291,06 41.392,26 41.149,62 Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 49.980,00 16.000,00 Diversos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fonte: Ministério da Saúde – Saúde com Transparência

Média e Alta Complexidade Atenção Básica Assistência Farmacêutica Gestão do SUS Vigilância em Saúde Investimentos

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Diversos

Aspectos Econômicos e de Gestão

a. Produto Interno Bruto O Produto Interno Bruto – PIB representa a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos. O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica. Os anos demonstrados correspondem ao ano base, sendo sua publicação realizada 2 anos depois. Os dados abaixo demonstrados serão milhões de reais, exceção feita ao PIB per Capita, demonstrado em reais.

Evolução do PIB Municipal

81,37 74,90 63,99 53,48 44,19 44,59 49,32 30,03 31,28 34,49 21,75 13,20 15,43 17,22

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Evolução do PIB per Capita 28.039 26.319 22.919 19.977 17.294 17.039 18.040 12.667 12.840 13.814 9.425 6.207 7.047 7.669

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Valor Adicionado PIB per Ano Impostos PIB Agropecuária Indústria Adm.Pública Serviços Total Capita 1999 0,76 5,12 1,70 5,80 11,67 1,53 13,20 6.207,29 2000 0,80 5,99 2,07 6,85 13,63 1,80 15,43 7.047,21 2001 1,14 6,52 2,50 7,37 15,03 2,18 17,22 7.668,88 2002 1,81 8,63 2,89 8,51 18,94 2,81 21,75 9.425,24 2003 2,16 14,15 3,08 10,21 26,52 3,51 30,03 12.666,84 2004 2,18 14,96 3,20 10,45 27,59 3,69 31,28 12.839,69 2005 1,87 15,43 3,84 12,70 30,00 4,50 34,49 13.814,25 2006 2,06 19,86 4,36 16,55 38,47 5,72 44,19 17.294,34 2007 2,03 21,04 4,99 15,95 39,02 5,57 44,59 17.039,34 2008 0,93 22,70 5,53 22,93 46,55 6,93 53,48 19.976,86 2009 2,19 21,67 6,41 19,31 43,17 6,15 49,32 18.040,09 2010 1,72 30,81 7,44 22,70 55,23 8,76 63,99 22.918,67 2011 2,95 35,94 8,12 25,57 64,46 10,44 74,90 26.318,75 2012 4,11 35,05 9,10 30,33 69,49 11,88 81,37 28.038,82 Fonte: Fundação Seade. Acessado em http://www.produtos.seade.gov.br/produtos/pibmun b. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED O CAGED institui o registro permanente de admissões e dispensas de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Este cadastro serve como base para elaboração de estudos, pesquisas projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. Está ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego e os dados estão computados até outubro de 2014.

Evolução dos empregos formais

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Ano Admissões Desligamentos Variação Absoluta 2007 617 472 145 2008 557 591 -34 2009 864 536 328 2010 749 571 178 2011 844 976 -132 2012 1.062 964 98 2013 533 558 -25 2014 473 468 5

c. Índice de Participação dos Municípios Os índices de participação dos municípios são reflexos do valor adicionado, onde os índices de cada ano base de apuração são aplicados para realização de repasse dois anos após o ano base. Na grande maioria o repasse referente à quota parte do ICMS é a maior das receitas municipais.

Evolução do Índice de Participação do ICMS

0,0107 0,0115 0,0098 0,0101 0,0101 0,0098 0,0100 0,0090 0,0098 0,0097 0,0095 0,0080 0,0086 0,0084

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Evolução do Valor Adicionado

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Evolução da Receita Tributária

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Valor Receita Área Área Índice Índice Ano Base População Adicionado Tributária Cultivada Inundada Protegida Participação 1999 8.104.490 1.639 68.199 1.043,50 0,00 0,199891 0,00804721 2000 9.034.523 2.193 81.200 4.347,70 0,00 0,194092 0,00860805 2001 10.076.942 2.196 88.388 4.347,70 0,00 0,195156 0,00844544 2002 16.196.239 2.196 121.982 4.347,70 0,00 0,190848 0,00898238 2003 19.596.156 2.196 147.466 4.347,70 0,00 0,189646 0,00977027 2004 20.494.410 2.196 146.663 4.350,00 0,00 0,189607 0,00969184 2005 22.586.070 2.196 260.181 4.529,00 0,00 0,185984 0,00948976 2006 29.734.922 2.196 356.655 4.529,00 0,00 0,184634 0,00983949 2007 30.559.547 2.196 233.839 4.529,00 0,00 0,185252 0,01006045 2008 36.656.229 2.196 186.855 4.543,20 0,00 0,185830 0,01014518 2009 31.114.000 2.196 222.110 4.460,10 0,00 0,181315 0,00981144 2010 43.129.129 2.798 539.702 4.460,10 0,00 0,185268 0,00995976 2011 53.383.630 2.798 633.888 4.460,10 0,00 0,184932 0,01070124 2012 67.320.668 2.798 662.700 4.702.70 0,00 0,184928 0,01151526 2013 66.975.080 2.798 665.561 4.702,70 0,00 0,184890 0,01174121 Fonte: Secretaria Estadual da Fazenda

d. Índice Firjan de Gestão Fiscal – IFGF Desenvolvido pelo Sistema Firjan, o índice é constituído a partir dos resultados fiscais da própria Prefeitura, disponibilizadas pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN. O IFGF é composto por cinco indicadores – Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida – tendo uma metodologia que permite tanto comparação relativa quanto absoluta. As faixas variam de 0 a 1, onde os conceitos variam de A a D, sendo respectivamente, gestão de excelência, boa gestão, gestão em dificuldade e gestão crítica.

1,0000 1,0000 0,8610 0,8017 0,7581

0,2622

2011/2013

Receita Prórpia Gastos com Pessoal Investimentos Liquidez Custo daDívida IFDM

O IFGF de Jumirim, segundo padrões da Firjan, encontra-se no conceito B, entre aqueles que possuem boa gestão.

1. Panorama Para efeitos de comparabilidade, iremos demonstrar o cenário atual dos municípios brasileiros em âmbito estadual, regional e nacional, lembrando que o IFGF de Jumirim encontra-se no ano de 2013, tendo por ano base 2011, o valor de 0,7581

Panorama do Estado de São Paulo

44,57% 40,40% Conceito D Conceito C

11,10% Conceito B 3,80% Conceito A

Panorama da Região Sudoeste

46,60% Conceito D 37,30% Conceito C

14,00% Conceito B 2,10% Conceito A

Panorama do Brasil

45,10% Conceito D 32,30% Conceito C 21,10% Conceito B 1,60% Conceito A

2. Evolução do IFGF

0,7925 0,7742 0,7581 0,7004 0,6651 0,5469

2006 2007 2008 2009 2010 2011

Aspectos Sociais e de Desenvolvimento Humano

a. Índice de Desenvolvimento Humano – IDH O objetivo da criação do Índice de Desenvolvimento Humano foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH. O IDH tem o grande mérito de sintetizar a compreensão do tema e ampliar e fomentar o debate.

Desde 2010, quando o Relatório de Desenvolvimento Humano completou 20 anos, novas metodologias foram incorporadas para o cálculo do IDH. Atualmente, os três pilares que constituem o IDH (saúde, educação e renda)6.

1. IDH-M

0,863

0,776 0,759 0,741 0,721 0,663 0,645 0,641 0,655

0,506 0,513

0,264

1991 2000 2010

Renda Longevidade Educação IDH

O IDH de Jumirim, segundo padrões do PNUD, é considerado alto desenvolvimento municipal (0,700 a 0,799). Constantemente a maior dimensão que contribui para o elevado IDH é Longevidade.

6 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, disponível em http://www.pnud.org.br/IDH/IDH.aspx?indiceAccordion=0&li=li_IDH. 2. Componentes do IDH

Componentes 1991 2000 2010

IDHM Educação 0,264 0,513 0,655

% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo 20,44 35,46 48,70 % de 5 a 6 anos frequentando a escola 53,60 56,15 97,49 % de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental 39,49 94,80 89,67 % de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo 19,05 48,21 69,67 % de 18 a 20 anos com ensino médio completo 7,75 47,82 47,21

IDHM Longevidade 0,759 0,776 0,863

Esperança de vida ao nascer (em anos) 70,53 71,54 76,75

IDHM Renda 0,645 0,663 0,721

Renda per capita (em R$) 442,78 496,16 710,27 Fonte: PNUD, Ipea e FJP

3. Evolução do IDH A evolução do IDH de um município se mede pelo hiato de desenvolvimento, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, portanto valor 1.

Entre 2000 e 2010 com a evolução do IDHM de 0,641 para 0,741 (taxa de crescimento de 15,60%), o hiato foi reduzido em 72,41%, com variação próxima ao ocorrido entre 1991 e 2000, cuja redução foi de 72,67%. No contexto geral envolvendo a evolução de 1991 a 2010, o IDHM passou de 0,506 para 0,741, enquanto no Estado de São Paulo variou de 0,493 para 0,727. Esses números implicam num crescimento do município em aproximadamente 46,5% e para o estado em 47%, além da taxa de redução de hiato para o município de 52,43% e para o estado de 53,85%. Percebe-se que o desenvolvimento humano municipal tem crescido em proporções iguais a do Estado de São Paulo.

No município observamos que a dimensão que teve maior aumento em seus indicadores foi a Educação com crescimento de 0,391, comparando com a unidade federativa que também possui destaque na mesma dimensão e crescimento de 0,358.

4. Ranking Atualmente Jumirim está como 763º no ranking nacional entre os 5.565 municípios do Brasil. Em 2010, encontrava-se em 777º e, em 1991 ocupava o 697º lugar, portanto, mantendo-se sempre entre os 20% de municípios com maior desenvolvimento humano. Neste mesmo ranking o maior IDH constatado no Brasil pertence ao município de São Caetano do Sul (SP) com IDHM 0,862 e, o menor pertence a Melgaço (PA) com 0,418.

b. Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal – IFDM O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & Renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Sua escala de medição divide-se em alto desenvolvimento (superior a 0,8), desenvolvimento moderado (entre 0,6 e 0,8), desenvolvimento regular (entre 0,4 e 0,6) e baixo desenvolvimento (inferior a 0,4).

3. IFDM

0,9205

0,7756 0,7764

0,633

2011/2014

Educação Saúde Emprego e Renda IFDM

O IDH de Jumirim, segundo padrões da Firjan, é considerado desenvolvimento moderado municipal (0,6 a 0,8).

4. Panorama Para efeitos de comparabilidade, iremos demonstrar o cenário atual dos municípios brasileiros em âmbito estadual, regional e nacional, lembrando que o IFDM de Jumirim encontra-se no ano de 2014, tendo por ano base 2011, o valor de 0,7764

Panorama do Estado de São Paulo

75,00% baixo desenvolvimento (inferior a 0,4) médio desenvolvimento (0,4 a 0,6) 23,90% desenvolvimento moderado (0,6 a 0,8) 0,00% 1,10% alto desenvolvimento (superior a 0,8)

Panorama da Região Sudeste

71,90% baixo desenvolvimento (inferior a 0,4) médio desenvolvimento (0,4 a 0,6) desenvolvimento moderado (0,6 a 0,8) 16,10% 11,90% 0,10% alto desenvolvimento (superior a 0,8)

Panorama Brasil 54,70% baixo desenvolvimento (inferior a 0,4) 36,50% médio desenvolvimento (0,4 a 0,6) desenvolvimento moderado (0,6 a 0,8) 5,90% 1,90% alto desenvolvimento (superior a 0,8)

5. Evolução do IFDM

0,8432 0,8393 0,8339 0,7634 0,7702 0,7717 0,7764

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

c. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram definidos para tentar dar uma resposta aos grandes problemas mundiais que foram objeto de discussão durante as conferências internacionais ocorridas nos anos 90. Contempla questões básicas de cidadania e dignidade humana, sendo objetivos que dão a chance de construir um mundo melhor e mais justo a todos. Ao todo são 8 objetivos, 18 metas mundiais e 40 indicadores que descrevem o que deve ser feito para o cumprimento dos ODM até 2015. Os objetivos são:

1. Acabar com a fome e a miséria 2. Educação básica de qualidade para todos 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a saúde das gestantes 6. Combater a Aids a malária e outras doenças 7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

As metas estipuladas são: Meta 1: Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população com renda abaixo da linha da pobreza Meta 2: Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população que sofre de fome Meta 3: Garantir que, até 2015, todas as crianças, terminem o ensino fundamental Meta 4: Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino fundamental e médio até 2015 Meta 5: Reduzir, em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos Meta 6: Reduzir em três quartos, até 2015, a taxa de mortalidade materna Meta 7: Até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação do HIV/AIDS Meta 8: Até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação da malária e de outras doenças Meta 9: não se aplica a municípios. Meta 10: Reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável a água potável segura Meta 11: Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso a saneamento e serviços essenciais.

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 97,5% 94,6%

69,7%

0,0% 0,0% 0,0%

No caso da meta 8, o município em 2009 não registrou nenhum caso, em 2010 registrou 3 casos e em 2011 não registrou nenhum caso. Para a meta ser alcançada, segundo o PNUD, considera-se ter diminuído ou mantido constante o número de casos de doenças transmissíveis por mosquito nos últimos três anos. Quanto as metas 10 e 11, não se encontra dados junto ao Portal ODM.

d. Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS O IPRS é um sistema de indicadores atualizado a cada 2 anos desenvolvido em uma parceria da Assembleia Legislativa, através do Instituto Legislativo Paulista e a Fundação Seade. A comparação dos dados bienais possibilita reavaliar as políticas públicas e corrigir rumos quando necessário. O índice é resultado das médias das dimensões: Riqueza, Longevidade e Escolaridade. A divisão dos municípios é feita em grupo, sendo Grupo 1 os melhores e, Grupo 5 os piores.

Jumirim nas últimas duas publicações (2008 e 2010) classificou-se no Grupo 4, representando município com baixos níveis de riqueza e também com deficiência em um dos outros indicadores, no caso específico, longevidade.

1. Riqueza

100

80 0

60 2008 2010 280 299 45 40 42

20 32 35 0 2008 2010 645

Jumirim permaneceu abaixo das médias do Estado de São Paulo, mantendo-se com a mesma diferença de pontos, entretanto teve uma queda de 19 posições no ranking estadual entre os 645 municípios. A seguir será demonstrada a variação das variáveis que compõe a dimensão de riqueza:

Variável 2008 2010 Consumo anual de energia elétrica por ligação no comércio, na agricultura e nos serviços (MWh) 10,0 10,8 Consumo de energia elétrica por ligação residencial (MWh) 1,9 1,8 Rendimento médio do emprego formal (R$) 1.004 1.146 Valor adicionado per capita (R$) 14.716 15.447

2. Longevidade

100

80 0 68 69 60

40 2010 20 2008 544 55 61 585 0 2008 2010 645

A média estadual praticamente permaneceu inalterada, enquanto o município teve considerável crescimento, mesmo assim continua abaixo do Estado de São Paulo. No ranking dos municípios paulistas Jumirim, saltou 39 posições, o que não foi suficiente para escapar das últimas posições.

Variável 2008 2010 Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) 24,8 25,6 Taxa de mortalidade perinatal (por mil nascidos) 29,4 20,5 Taxa de mortalidade das pessoas de 15 a 39 anos (por mil habitantes) 0,6 0,5 Taxa de mortalidade das pessoas de 60 a 69 anos (por mil habitantes) 14,1 14,3

3. Escolaridade

100

80 0 2008 2010 60 3 36 48 40 40

20 74 66 0 2008 2010 645

Jumirim era o 3º melhor município na dimensão de educação, porém no último resultado retrocedeu, apesar de continuar entre os melhores do Estado de São Paulo. Este fato ocorreu devido à diminuição da taxa de atendimento de crianças de 4 a 5 anos em aproximadamente 15%. O nível adequado nas provas de português e matemática no ensino fundamental, tanto nos anos iniciais, quanto nos anos finais, também foi fator fundamental. Nas séries iniciais do ensino fundamental a redução foi de cerca de 5%, enquanto nas séries finais aproximadamente 7%, conforme detalhado na tabela que segue:

Variável 2008 2010 Taxa de atendimento escolar de crianças de 4 a 5 anos 98,8 % 84,5 % Média da proporção dos alunos da rede pública que atingiram nível adequado em português e 61,4 % 56,8 % matemática (5º ano do ensino fundamental) Média da proporção dos alunos da rede pública que atingiram nível adequado nas provas de 48,6 % 41,7 % português e matemática (9º ano do ensino fundamental) Percentual de alunos com atraso escolar no ensino médio 15,1 % 13,5 %

e. Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVS Assim como o IPRS, o IPVS é um sistema de indicadores desenvolvido em uma parceria da Assembleia Legislativa, através do Instituto Legislativo Paulista e a Fundação Seade. Este índice é desenvolvido de acordo com dados do Censo Demográfico do IBGE, portanto anterior a este publicado em 2012, com dados referentes ao Censo 2010, teve ultima publicação com dados referentes a 2000. Para efeito de cálculo os setores censitários com menos de 50 domicílios particulares permanentes são automaticamente excluídos.

Os grupos do IPVS demonstram de forma resumida as situações de vulnerabilidade em que a população se encontra exposta. A seguir iremos demonstrar em gráfico comparativo com o Estado de São Paulo e os valores dos indicadores em tabela.

57,1 42,9 40,1 Jumirim 18,0 19,2 11,1 6,1 4,4 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Estado 1-Baixissima 2-Muito Baixa 3-Baixa 4-Média 5-Alta (urbanos) 6-Muito Alta 7-Alta (rurais) (urbanos)

Índice Paulista de Vulnerabilidade Social Indicadores Total 1 2 3 4 5 6 7 População (números absolutos) 2.798 - 1.199 1.599 - - - -- População (números percentuais) 100 - 42,9 57,1 - - - - Domicílios particulares 855 - 380 475 - - - - Domicílios particulares permanentes 854 - 379 475 - - - - Número médio de pessoas por domicílio 3,3 - 3,1 3,4 - - - - Renda domiciliar nominal média (R$ agosto/2010) 2.114 - 2.314 1.954 - - - - Renda domiciliar per capita (R$ agosto/2010) 647 - 735 580 - - - - Domicílios com renda per capita de até um quarto de 1,5 - 1,1 1,9 - - - - salário mínimo (%) Domicílios com renda per capita de até meio salário 12,0 - 7,9 15,4 - - - - mínimo (%) Renda média das mulheres responsáveis pelo 727 - 757 663 - - - - domicílio (R$ agosto/2010) Mulheres responsáveis com menos de 30 anos (%) 13,9 - 11,6 18,6 - - - - Responsáveis com menos de 30 anos (%) 19,4 - 12,6 24,8 - - - - Responsáveis pelo domicilio alfabetizados (%) 94,9 - 97,9 92,4 - - - - Idade média do responsável pelos domicílios (em 45 - 50 41 - - - - anos) Crianças com menos de 6 anos no total de residentes 7,7 - 6,9 8,3 - - - - (%) Fonte: IBGE. Censo Demográfico; Fundação Seade. Aspectos de Segurança Pública

a. Ocorrências policiais registradas por ano

Furto Homicídio Doloso Roubo Furto e Roubo de Veículos

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Ano Homicídio Doloso Furto Roubo Furto/Roubo Veículos 2001 0 17 5 3 2002 0 26 3 2 2003 0 29 3 3 2004 0 21 4 0 2005 0 30 10 3 2006 0 27 5 0 2007 0 41 8 1 2008 0 19 5 2 2009 0 20 5 0 2010 0 20 1 1 2011 1 29 2 7 2012 0 21 1 1 2013 0 12 1 2 Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Homicídio Doloso

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Furto 41 26 29 30 27 29 21 19 20 20 21 17 12

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Roubo

10 8 5 3 3 4 5 5 5 1 2 1 1

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Furto e Roubo de Veículos

7 3 2 3 0 3 0 1 2 0 1 1 2

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

b. Ocorrências policiais registradas por mês

2014 Natureza Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Homicídio Doloso 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 - 1

Número de vítimas em 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 - 1 homicídio doloso 3

Homicídio doloso por 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 acidente de trânsito

Número de vítimas em homicídio doloso por 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 acidente de trânsito

Homicídio culposo por 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 - 3 acidente de trânsito

Homicídio culposo – 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 outros

Tentativa de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 homicídio

Lesão corporal dolosa 1 1 1 2 0 1 1 0 0 1 1 - 9

Lesão corporal culposa por acidente de 0 0 0 2 0 1 0 0 1 0 0 - 4 trânsito

Lesão corporal culposa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 – outras

Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0

Número de vítimas em 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 latrocínio

Estupro 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 - 1

Tráfico de 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 - 1 entorpecentes

Roubo – outros 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 - 2

Roubo de veículos 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 1 Roubo a banco 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0

Roubo de carga 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0

Furto – outros 0 0 2 1 0 1 0 3 3 2 0 - 12

Furto de veículos 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 - 2

2013 Natureza Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Homicídio Doloso 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Número de vítimas em 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 homicídio doloso 3

Homicídio doloso por 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 acidente de trânsito

Número de vítimas em homicídio doloso por 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 acidente de trânsito

Homicídio culposo por 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 acidente de trânsito

Homicídio culposo – 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 outros

Tentativa de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 homicídio

Lesão corporal dolosa 0 1 2 1 1 1 1 0 0 0 0 1 8

Lesão corporal culposa por acidente de 0 0 0 1 1 1 0 1 1 2 3 0 10 trânsito

Lesão corporal culposa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 – outras

Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Número de vítimas em 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 latrocínio

Estupro 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Tráfico de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 entorpecentes Roubo – outros 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1

Roubo de veículos 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Roubo a banco 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Roubo de carga 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Furto – outros 1 2 1 0 0 0 0 1 3 0 3 1 12

Furto de veículos 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

1 Incluindo roubo e cargas de bancos 2 Homicídio doloso inclui homicídio doloso por acidente de trânsito 3 Número de vítimas de homicídio doloso inclui número de vítimas de homicídio doloso por acidente de trânsito

c. Produtividade policial

2014 Natureza Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Ocorrências de porte 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 - 1 de entorpecentes

Ocorrências de tráfico 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 - 1 de entorpecentes

Ocorrência de apreensão de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 entorpecentes 1

Ocorrências de porte 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 - 2 ilegal de armas

Número de armas de 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 - 3 fogo apreendidas

Número de flagrantes 0 1 1 1 1 0 1 3 0 0 1 - 9 lavrados

Número de infratores apreendidos em 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 flagrante Número de infratores apreendidos por 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 mandado

Número de pessoas 0 1 1 1 1 0 1 4 0 0 1 - 10 presas em flagrante

Número de pessoas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 presas por mandado

Número de prisões 0 1 1 1 1 0 1 4 0 0 1 - 10 efetuadas

Número de veículos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 recuperados

Total de inquéritos 0 2 3 1 2 1 3 7 1 1 1 - 22 policiais instaurados

2013 Natureza Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Ocorrências de porte 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 3 de entorpecentes

Ocorrências de tráfico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 de entorpecentes

Ocorrência de apreensão de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 entorpecentes 1

Ocorrências de porte 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 ilegal de armas

Número de armas de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 fogo apreendidas

Número de flagrantes 0 4 0 1 1 2 2 1 1 0 0 1 13 lavrados

Número de infratores apreendidos em 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 flagrante Número de infratores apreendidos por 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 0 mandado

Número de pessoas 0 4 0 1 1 2 2 1 1 0 0 1 13 presas em flagrante

Número de pessoas 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 presas por mandado

Número de prisões 0 4 0 2 1 2 2 1 1 0 0 1 14 efetuadas

Número de veículos 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 2 recuperados

Total de inquéritos 3 5 3 3 2 4 6 2 2 2 0 3 35 policiais instaurados

1 São computados somente as ocorrências em que houve apenas a apreensão de entorpecentes, sem pessoas envolvidas

Todas as informações referentes aos aspectos de segurança pública fora retirados do sítio oficial da Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo.

Aspectos de Infraestrutura

a. Frota de veículos

Evolução da Frota de Veículos

1.464 1.388 1.300 1.210 1.090 976 877 827 752

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2014*

Tipo 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20147 Automóvel 495 527 549 612 655 730 764 816 867 Bonde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Caminhão 66 73 80 84 91 95 94 105 107 Caminhão Trator 3 3 3 6 7 7 10 10 11 Caminhonete 57 77 100 116 139 155 177 190 196 Caminhoneta 42 40 25 27 30 28 39 34 38 Chassi Plataforma 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ciclomotor 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Micro-ônibus 4 4 4 5 7 10 11 12 11 Motocicleta 55 73 86 91 117 136 150 166 173 Motoneta 9 8 5 7 8 11 13 13 15 Ônibus 4 5 5 6 7 7 6 6 5 Quadriciclo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reboque 5 5 7 9 13 16 16 16 19 Semi Reboque 9 9 8 8 8 7 12 13 14 Side-Car 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Trator Esteira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Trator Rodas 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Triciclo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Utilitário 1 1 3 3 6 6 6 5 6 Total 752 827 877 976 1.090 1.210 1.300 1.388 1.464 Fonte: Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN. Acessado em http://www.denatran.gov.br/frota.htm

7 Os dados são referentes ao mês de janeiro, entretanto quando acessado a ultima atualização ocorreu em outubro de 2014. b. Consumo de energia elétrica (kWh)

Evolução do consumo de energia elétrica

19.994.540 20.993.586 22.286.306 22.244.574 14.570.367 16.321.077 17.013.764 17.558.127

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Tipo 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Residencial 1.035.522 1.090.090 1.147.560 1.300.034 1.390.191 1.435.471 1.515.216 1.659.571 Comercial 312.019 364.339 396.274 429.086 472.787 509.937 607.715 913.450 Rural 922.909 1.747.284 1.904.899 2.113.838 2.178.981 2.284.159 2.520.945 2.2241.583 Industrial 11.671.799 12.418.500 12.884.618 12.960.392 15.167.512 15.868.605 16.671.602 16.462.600 Iluminação Pública 226.032 225.546 258.047 270.740 275.554 287.552 305.502 314.452 Poder Público 402.086 359.207 -328.265 164.825 187.099 271.406 365.911 383.169 Serviço Público 0 116.111 750.631 319.212 322.416 336.456 299.415 269.749 Consumo Próprio 0 0 0 0 0 0 0 0 Automotivo ------Cogeração ------Termogeração ------Total 14.570.367 16.321.077 17.013.764 17.558.127 19.994.540 20.993.586 22.286.306 22.244.574 Fonte: Secretaria Estadual de Energia. Acessado em http://www.energia.sp.gov.br/portal.php/mapa

c. Consumidores de energia elétrica (instalações)

Evolução das instalações de consumidores de energia elétrica

1.026 1.060 1.095 1.146 1.187 766 778 888

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Tipo 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Residencial 540 536 602 730 753 773 800 840 Comercial 31 33 35 34 38 45 48 50 Rural 145 157 194 204 207 212 212 212 Industrial 26 26 28 27 29 31 49 49 Iluminação Pública 4 4 7 7 7 7 7 7 Poder Público 20 18 18 18 20 21 24 23 Serviço Público 0 4 4 6 6 6 6 6 Consumo Próprio 0 0 0 0 0 0 0 0 Automotivo ------Cogeração ------Termogeração ------Total 766 778 888 1.026 1.060 1.095 1.146 1.187 Fonte: Secretaria Estadual de Energia. Acessado em http://www.energia.sp.gov.br/portal.php/mapa d. Consumo de combustível

Evolução do consumo de combustível

Gasolina Óleo Diesel GLP Etanol

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Tipo 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Derivados do Petróleo Gasolina automotiva 555.000 0 0 312.000 463.000 592.000 648.000 709.000 Gasolina aviação 0 0 0 0 0 0 0 0 Óleo diesel 1.485.000 0 262.000 1.278.841 1.494.000 1.445.000 1.693.000 1.826.000 Óleo combustível 0 0 0 0 0 0 0 0 Querosene aviação 0 0 0 0 0 0 0 0 Querosene iluminação 0 0 0 0 0 0 0 0 GLP 252.626 264.478 104.614 119.158 149.134 62.909 70.689 62.568 Coque 0 0 0 0 0 0 0 0 Asfalto 0 0 0 0 0 0 0 0 Derivados da Cana de Açúcar Etanol 311.000 0 0 493.000 630.000 450.000 436.000 431.000 Fonte: Secretaria Estadual de Energia. Acessado em http://www.energia.sp.gov.br/portal.php/mapa

e. Emissão de CO2 (milhão de toneladas)

Evolução da emissão de CO2

0,0063 0,0058 0,0054 0,005 0,0051 0,0041

0,0008 0,0004

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Tipo 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Gasolina automotiva (l) 0.0000 0.0000 0.0007 0.0010 0.0013 0.0014 0.0015 Gasolina aviação (l) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 Óleo diesel (l) 0.0000 0.0007 0.0033 0.0038 0.0037 0.0043 0.0047 Óleo combustível (l) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 Querosene aviação (l) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 Querosene iluminação (l) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 GLP (kg) 0.0004 0.0002 0.0002 0.0002 0.0001 0.0001 0.0001 Coque (kg) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 Asfalto (l) 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 Gás 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 Total 0.0004 0.0008 0.0041 0.0050 0.0051 0.0058 0.0063 Fonte: Secretaria Estadual de Energia. Acessado em http://www.energia.sp.gov.br/portal.php/mapa