Documento descarregado pelo utilizador Cláudia Helena (10.8.0.142) em 09-05-2013 16:34:01. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. Quinta-feira, 9 de Maio de 2013 I Série Número 23

BOLETIM OFICIAL 2 3 8 4 0 0 0 0 0 1 9 6 1

ÍNDICE ASSEMBLEIA NACIONAL:

Ordem do Dia:

Da Sessão Plenária de 22 de Abril de 2013 e seguintes...... 597

Resolução nº 58/VIII/2013:

Deferir o pedido de suspensão temporária de mandato do Deputado Cândido Barbosa Rodrigues...... 597

Resolução nº 59/VIII/2013:

Indeferir ao abrigo dos nº 1 e 2 do artigo 12º do Estatuto dos Deputados, no sentido do Deputado José Maria Veiga, ser ouvido, como testemunha...... 597

Resolução nº 60/VIII/2013:

Indeferir ao abrigo dos nº 1 e 2 do artigo 12º do Estatuto dos Deputados, a autorização no sentido do Deputado José Filomeno Carvalho Dias Monteiro, ser ouvido, como testemunha...... 597

Resolução nº 61/VIII/2013:

Indeferir ao abrigo dos nº 1 e 2 do artigo 12º do Estatuto dos Deputados, a autorização no sentido do Deputado Adalberto Higino Tavares Silva ser ouvido, como testemunha...... 597

Despacho substituição nº 63/VIII/2013:

Substituindo o Deputado Cândido Barbosa Rodrigues por Rui Medina Delgado...... 598

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CONSELHO DE MINISTROS: Decreto-Lei nº 16/2013: Estabelece a estrutura, a organização e as normas de funcionamento do Ministério das Infra-estruturas e da Economia Marítima, adiante designado por MIEM...... 598 Decreto-Regulamentar nº 6/2013: Aprova a delimitação do Parque Natural de da ilha de São Vicente pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 614 Decreto-Regulamentar nº 7/2013: Aprova a delimitação do Parque Natural de Cova, Ribeira Paúl e Torre da ilha de Santo Antão pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 616 Decreto-Regulamentar nº 8/2013: Aprova a delimitação do Paisagem Protegida Salinas de Santa Maria da ilha do Sal pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 618 Decreto-Regulamentar nº 9/2013: Aprova a delimitação da Paisagem Protegida de Curral Velho da ilha da Boa Vista pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 620 Decreto-Regulamentar nº 10/2013: Aprova a delimitação do Monumento Natural Monte Estância da ilha da Boa Vista pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 621 Decreto-Regulamentar nº 11/2013: Aprova a delimitação da Reserva Natural Integral Ilhéu dos Pássaros da ilha da Boa Vista pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 622 Decreto-Regulamentar nº 12/2013: Aprova a delimitação da Reserva Natural Ponta de Sinó da ilha do Sal pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 623 Decreto-Regulamentar nº 13/2013: 2

3 Aprova a delimitação da Reserva Natural da ilha do Sal pertencente à Rede Nacional das 8 4

0 Áreas Protegidas...... 625 0 0

0 Decreto-Regulamentar nº 14/2013: 0 1 9

6 Aprova a delimitação da Reserva Natural Tartaruga da ilha da Boa Vista pertencente à Rede Nacional 1 das Áreas Protegidas...... 626 Decreto-Regulamentar nº 15/2013: Aprova a delimitação da Reserva Natural Costa da Fragata da ilha do Sal pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 627 Decreto-Regulamentar nº 16/2013: Aprova a delimitação da Reserva Natural Integral Ilhéu de Curral Velho da ilha da Boa Vista pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 628 Decreto-Regulamentar nº 17/2013: Aprova a delimitação do Parque Natural de Moroços da ilha de Santo Antão pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas...... 629 Resolução nº 58/2013: Atribui ao cidadão Amílcar Copertino Andrade um complemento da pensão no valor de 25.000$00 (vinte e cinco mil escudos)...... 631 Resolução nº 59/2013: Atribui ao cidadão Albertino Sousa Monteiro uma pensão no valor de 35.000$00 (trinta e cinco mil escudos) mensais...... 632 Resolução nº 60/2013: Atribui ao cidadão Gonçalo Monteiro de Oliveira uma pensão no valor de 20.000$00 (vinte mil escudos) mensais...... 632 Resolução nº 61/2013: Atribui ao cidadão António José da Cruz uma pensão no valor de 20.000$00 (vinte mil escudos) mensais...... 633 Resolução nº 62/2013: Atribui ao cidadão Francisco José Pais um complemento de pensão no valor de 35.000$00 (trinta e cinco mil escudos) mensais...... 633 Resolução nº 63/2013: Atribui ao cidadão Manuel de Jesus Moreno, um complemento de pensão no valor de 20.000$00 (vinte mil escudos) mensais...... 633 Resolução nº 64/2013: Atribui ao cidadão Daniel Monteiro uma pensão no valor 35.000$00 (trinta e cinco mil escudos mensais).....634

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ASSEMBLEIA NACIONAL Resolução nº 59/VIII/2013 de 9 de Maio –––––– A Comissão Permanente delibera ao abrigo das dis- Ordem do dia posições conjugadas dos artigos 2º alínea a) e 7º do seu Regimento, o seguinte: A Assembleia Nacional aprovou a Ordem do Dia abaixo indicada para a Sessão Plenária do dia 22 de Abril de Artigo único 2013 e seguintes: Indeferir ao abrigo dos números 1 e 2 do artigo 12º do I – Questões de Política Interna e Externa: Estatuto dos Deputados, a autorização solicitada pelo Tribunal da Comarca da Praia, 1º Juízo Crime, Tribunal ● Debate sobre «O Desenvolvimento do Sector Colectivo, no sentido do Deputado José Maria Veiga ser Energético e a Transformação do País» ouvido, como testemunha, nos Autos do Processo Comum Ordinário nº 185/12. II – Interpelação ao Governo sobre a necessidade de aprofundamento da Reforma do Sistema de Aprovada em 24 de Abril de 2013. Saúde em Cabo Verde, perspectivando a melhoria Publique-se. do seu desempenho O Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso III – Perguntas dos Deputados ao Governo Ramos IV – Aprovação de Propostas de Lei: ––––––

1) Proposta de Lei que cria o Conselho das Resolução nº 60/VIII/2013 Comunidades (votação fi nal global) de 9 de Maio 2) Proposta de Lei que estabelece o regime de A Comissão Permanente delibera ao abrigo das dis- prevenção e controlo da poluição sonora posições conjugadas dos artigos 2º alínea a) e 7º do seu Regimento, o seguinte:

2 V – Aprovação de Proposta de Resolução: 3

8 Artigo único 4 0 0 ● Proposta de Resolução que aprova, para Ratifi cação 0

0 Indeferir ao abrigo dos números 1 e 2 do artigo 12º do 0

1 a Convenção sobre Segurança Social entre a 9 Estatuto dos Deputados, a autorização solicitada pelo 6 1 República de Cabo Verde e o Reino da Espanha, Tribunal da Comarca da Praia, 1º Juízo Crime, Tribunal assinada em 23 de Novembro de 2012. Colectivo, no sentido do Deputado José Filomeno Car- VI – Fixação da Acta da Sessão Plenária de Março valho Dias Monteiro, ser ouvido como testemunha, nos de 2012 Autos do Processo Comum Ordinário nº 185/12. Aprovada em 24 de Abril de 2013. Gabinete do Presidente da Assembleia Nacional, na Praia, aos 22 de Abril de 2013. – O Presidente, Basílio Publique-se. Mosso Ramos O Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso –––––– Ramos –––––– Comissão Permanente Resolução nº 61/VIII/2013 Resolução nº 58/VIII/2013 de 9 de Maio de 9 de Maio A Comissão Permanente delibera ao abrigo das dis- Ao abrigo da alínea a) do artigo 55º do Regimento da posições conjugadas dos artigos 2º alínea a) e 7º do seu Assembleia Nacional, a Comissão Permanente delibera Regimento, o seguinte: o seguinte: Artigo único Artigo Único Indeferir ao abrigo dos números 1 e 2 do artigo 12º do Estatuto dos Deputados, a autorização solicitada pelo Deferir o pedido de suspensão temporária de mandato do Tribunal da Comarca da Praia, 1º Juízo Crime, Tribunal Deputado Cândido Barbosa Rodrigues, eleito na lista do Colectivo, no sentido do Deputado Adalberto Higino Ta- MPD pelo Círculo Eleitoral das Américas, por um período vares Silva, ser ouvido como testemunha, nos Autos do de dez dias, com efeito a partir do dia 17 de Abril de 2013. Processo Comum Ordinário nº 185/12. Aprovada em 18 de Abril de 2013 Aprovada em 24 de Abril de 2013. Publique-se. Publique-se. O Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso O Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos Ramos

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Gabinete do Presidente Assim: Despacho substituição nº 63/VIII/2013 No uso da faculdade conferida pelo n.º 1 do artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Ao abrigo do disposto na alínea b) do artigo 24º do Regimento da Assembleia Nacional, conjugado com o CAPÍTULO I disposto nos artigos 4º, 5º e nº 2 do artigo 6º do Estatuto dos Deputados, defi ro, a requerimento do Grupo Parla- Disposições Gerais mentar do MPD, o pedido de substituição temporária de Artigo 1.º mandato do Deputado Cândido Barbosa Rodrigues, eleito na lista do MPD pelo Círculo Eleitoral das Américas, Objecto pelo candidato não eleito da mesma lista, Senhor Rui O presente diploma estabelece a estrutura, a orga- Medina Delgado. nização e as normas de funcionamento do Ministério Publique-se. das Infra-estruturas e da Economia Marítima, adiante designado por MIEM. Assembleia Nacional, na Praia, aos 18 de Abril de 2013. – O Presidente, Basílio Mosso Ramos Artigo 2.º ––––––o§o––––––– Direcção 1. O MIEM é dirigido superiormente pelo Ministro das CONSELHO DE MINISTROS Infra-estruturas e da Economia Marítima que propõe, –––––– coordena e executa as políticas em matéria de obras públi- cas, construção civil, construção naval, infra-estruturas, Decreto-Lei n.º 16/2013 transportes, navegação e segurança aérea e marítima, de 9 de Maio portos e aeroportos, comunicações electrónicas e postais e náutica de recreio. O Programa do Governo da VIII Legislatura consagra a modernização da Administração Pública como um dos ins- 2. O Ministro das Infra-estruturas e da Economia Ma- rítima propõe, coordena e executa ainda as políticas de

2 trumentos essenciais da estratégia de desenvolvimento 3

8 outras formas de valorização, protecção e prevenção de 4 do país no sentido da promoção da cidadania e qualidade 0 0 recursos marinhos e coordena o conjunto de actividades

0 dos serviços públicos, com ganhos de efi ciência, simpli- 0 0

1 fi cação, racionalização e informatização que conduzam relacionadas com o uso e a exploração do mar, do seu leito, 9 6

1 concomitante à redução do gasto público supérfl uo e a da plataforma continental e da zona económica exclusiva. optimização dos recursos humanos existentes. 3. O Ministro das Infra-estruturas e da Economia Com esse objectivo, e em especial, no domínio da ra- Marítima coordena a preparação dos concursos de obras cionalização das estruturas da Administração Pública, o públicas da administração directa e indirecta do Estado Governo aprovou a nova lei das estruturas, resultado do e centraliza a execução e o controle de qualidade das enquadramento estratégico e redefi nição organizacional mesmas sem prejuízo da delegação de competências a en- da macro-estrutura de todos os departamentos. O rede- tidades públicas ou privadas nos termos previstos na lei. senho e a macro-reengenharia organizacional do Estado Artigo 3.º foram concretizados, por um lado, pela reavaliação da natureza, relevância e oportunidade das suas missões e Coadjuvação competências públicas e, por outro, pela necessidade de reforço dos recursos orçamentais e fi nanceiros e capaci- O Ministro das Infra-estruturas e da Economia Marí- tação do pessoal afecto aos serviços públicos. tima é coadjuvado nas suas funções pelo Secretário de Estado dos Recursos Marinhos, que assegura, igual- Com a aprovação da lei orgânica do Governo para a mente, junto dos serviços centrais e da administração presente Legislatura, fi xa-se a estrutura do Ministério indirecta sob tutela do MIEM, a execução das políticas das Infra-estruturas e da Economia Marítima, a qual é defi nidas para este sector e exerce os demais poderes que materializada neste diploma orgânico, que constitui um por ele lhe forem delegados. instrumento indispensável à concretização, com efi ciência e efi cácia, do estabelecido no Programa do Governo para Artigo 4.º o sector das obras públicas, transportes, comunicações Missão eletrónicas e recursos marinhos do país. 1. O MIEM é o departamento governamental encar- Neste contexto, optou-se por uma estrutura desbu- regado de propor, coordenar e executar as políticas do rocratizada e desconcentrada, traduzida na disposição Governo em matéria de obras públicas, construção civil, da administração directa e indirecta do Ministério das infra-estruturas, transporte, navegação e segurança Infra-estruturas e da Economia Marítima de um núcleo aérea e marítima, portos e aeroportos, construção naval, mínimo de serviços que lhe assegurem o apoio técnico comunicações eletrónicas e postais, bem como do desen- e administrativo e por dar aos restantes organismos o volvimento dos recursos marinhos. carácter de pessoas colectivas de direito público, cuja autonomia consta ou será defi nida caso a caso nos res- 2. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con- pectivos diplomas orgânicos. selho de Ministros, compete ao MIEM a defi nição da

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orientação estratégica relativamente às entidades do i) Assegurar a representação do Estado em sector empresarial do Estado no domínio dos correios, organizações internacionais e velar pelo dos transportes aéreos e marítimos, dos portos e aeropor- cumprimento de acordos e convenções tos, da segurança área, da reparação naval, bem como o internacionais no âmbito dos domínios acompanhamento da sua execução. referidos no artigo anterior;

3. O MIEM coordena a preparação dos concursos de j) O mais que lhe vier a ser cometido por lei. obras públicas e centraliza a execução e o controle de qualidade das mesmas. Artigo 6.º

Artigo 5.º Orientação superior, superintendência e supervisão

Atribuições 1. O Ministro das Infra-estruturas e da Economia Ma- Na prossecução da sua missão, são atribuições do rítima exerce poderes de superintendência sobre: MIEM: a) O Instituto de Estradas; a) Planear, estudar, propor, executar e coordenar a política dos sectores que o integram; b) O Instituto Marítimo e Portuário; b) Conceber, implementar e avaliar as estratégias c) O Laboratório de Engenharia Civil; e medidas de política que visem o desenvolvimento acelerado e o equilíbrio dos d) O Instituto Nacional de Desenvolvimento das mercados de construção civil e obras públicas, Pescas. dos transportes, das comunicações eletrónicas 2. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao e postais e do desenvolvimento dos recursos Conselho de Ministros, compete ao Ministro das Infra- marinhos, promovendo e privilegiando a estruturas e da Economia Marítima a definição da iniciativa privada; orientação estratégica relativamente às entidades do c) Defi nir, formular e implementar orientações de sector empresarial do Estado no domínio dos correios, política em matéria das novas tecnologias de dos transportes aéreos, dos portos, dos aeroportos e da 2

3 segurança aérea, da reparação naval, bem como o acom-

8 informação e comunicação; 4 0

0 panhamento da sua execução. 0

0 d) Regulamentar e controlar, em coordenação com 0 1

9 outros organismos competentes, o exercício 3. O Ministro das Infra-estruturas e da Economia 6 1 da actividade dos operadores públicos e Marítima dirige superiormente o Fundo Autónomo de privados nos mercados de construção civil, Manutenção Rodoviária. de transportes, das comunicações eletrónicas e postais e de desenvolvimento dos recursos 4. O Ministro das Infra-estruturas e da Economia marinhos; Marítima assegura o relacionamento do Governo com as autoridades reguladoras do sector. e) Preparar e promover, em representação do Estado, na qualidade de dono de obra, concursos 5. O Ministro das Infra-estruturas e da Economia ou consultas para adjudicação, celebrar Marítima, no âmbito das suas atribuições, assegura as contratos, fi scalizar, receber e entregar as relações do Governo com a Cabo Verde Telecom, S. A. obras do Estado ao seu destinatário; Artigo 7.º f) Centralizar a gestão e garantir o controlo de Articulações utilização do espectro rádio eléctrico; g) Promover, em coordenação com outros organismos O Ministro das Infra-estruturas e da Economia Marí- competentes: tima articula-se, especialmente, com: i. O estudo e a elaboração dos planos gerais de a) O Ministro responsável pela área das Relações infra-estruturação do país; Exteriores, em matéria de medidas de política, ações e programas de planifi cação e gestão ii. O estudo e a elaboração dos planos de das relações de Cabo Verde com todos os infra-estruturas das novas tecnologias de organismos especializados nos domínios da sua informação e comunicação; intervenção, designadamente a Organização iii. A investigação aplicada e o desenvolvimento Internacional da Aeronáutica Civil, a tecnológico dos sectores de construção civil, Organização Marítima Internacional, a União dos transportes, das comunicações e dos Internacional das Telecomunicações e a União recursos marinhos; Postal Universal, bem como outros organismos internacionais especializados em matéria de h) Participar na execução da política nacional do transportes e navegação marítimos e aéreos, ambiente, em estreita colaboração com os portos e aeroportos, transportes rodoviários, diferentes serviços da Administração Central, comunicações electrónicas, valorização e protecção Regional e Local; das áreas marítimas e pescas;

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b) Os Ministros responsáveis pelas áreas de Defesa c) A Direcção Geral da Mobilidade e dos Transportes; Nacional, da Administração Interna e da Justiça, em matéria de segurança nacional, d) A Direcção Geral dos Recursos Marinhos; segurança rodoviária e de proteção civil; e) A Inspecção Geral da Construção e da Imobiliária. c) Os Ministros responsáveis pelas áreas do 3. O MIEM compreende ainda os serviços de base Ambiente, Habitação e Ordenamento do territoriais, criados por Decreto-Lei, em qualquer ponto Território, em matéria de ordenamento do do território nacional onde se justifi car, sem prejuízo território, saneamento básico, urbanismo das complementaridades ou sinergias existentes ou que e habitação, de gestão do meio ambiente possam ser criadas, designadamente a nível de estruturas marinho e do ambiente em geral; desconcentradas partilhadas com outros departamentos governamentais. d) Os Ministros responsáveis pelas áreas da Formação Profi ssional, da Educação e Secção II Desporto, do Ensino Superior, Ciência e Órgãos e gabinetes Inovação e da Cultura, em matéria de política de formação e de investigação e na fi scalização Artigo 9.º do restauro e conservação de edifícios e Conselho Nacional da Construção Civil, da Mobilidade e dos monumentos que integram o património Transportes construído nacional; 1. O Conselho Nacional da Construção Civil, da Mo- e) Os Ministros responsáveis pelas áreas de bilidade e dos Transportes é o órgão consultivo interdis- Trabalho, Emprego e Saúde em matéria de ciplinar do MIEM destinado a coadjuvar o Ministro na Higiene e Segurança no Trabalho; resolução de problemas relativos aos transportes, à cons- trução civil, a grandes obras do Estado e à imobiliária, f) O Ministro responsável pela área de Comunicação cabendo-lhe emitir pareceres sobre projectos ou assuntos Social em matéria de tecnologias utilizadas que, por imposição legal ou determinação do Ministro, na transmissão de imagem e som; sejam submetidos à sua apreciação, designadamente: 2

3 g) Cada Ministro em matéria de conceção, a) Legislação, normas e regulamentos relativos ao 8 4

0 construção e preservação de infra-estruturas sector; 0 0

0 e edifícios públicos que estejam no âmbito da 0

1 b) Planos gerais, anteprojectos e projectos de 9 sua intervenção específi ca. 6

1 grandes obras, transportes e investimentos CAPÍTULO II por conta do Estado ou com o concurso ou subsídios do Estado e alterações ou Estrutura Orgânica ampliações de projectos já aprovados; Secção I c) Planos gerais, anteprojectos e projectos de obras Estrutura Geral do sector privado que necessitem da aprovação e/ou autorização das instâncias do poder Artigo 8.º público competente e sobre a sua relação com Órgãos, gabinetes, serviços centrais e serviços de base a política nacional de desenvolvimento. territoriais 2. O Conselho Nacional de Construção Civil, da Mo- 1. O MIEM compreende os seguintes órgãos e gabinetes: bilidade e dos Transportes é presidido pelo Ministro e integra: a) O Conselho Nacional da Construção Civil, da Mobilidade e dos Transportes; a) Os Directores Gerais dos departamentos governamentais responsáveis pelos sectores b) O Conselho Nacional das Comunicações da construção civil, indústria, fi nanças Eletrónicas; e planeamento, transportes e recursos marinhos, ambiente, ordenamento do c) O Conselho Nacional das Pescas e Recursos território e cartografi a; Marinhos; b) O Presidente do Conselho de Administração do d) O Conselho do Ministério; LEC; e) O Gabinete do Ministro; c) O Presidente do Instituto de Estradas; f) O Gabinete do Secretário de Estado. d) Um representante da Ordem dos Engenheiros; 2. O MIEM compreende os seguintes serviços centrais: e) Um representante da Ordem dos Arquitectos; a) A Direcção Geral do Planeamento, Orçamento e f) Um representante da Ordem dos Advogados; Gestão; g) Um representante da Associação Nacional dos b) A Direcção Geral das Infra-estruturas; Municípios de Cabo Verde.

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3. O Ministro pode ainda convidar a participar nas m) Um representante do Serviço Nacional de sessões do Conselho da Construção Civil, da Mobilidade Protecção Civil e Bombeiros; e dos Transportes, quando for necessário, representantes de outros organismos do Estado e outras personalidades n) Um representante da Direcção Geral do de reconhecida competência e idoneidade. Ordenamento do Território; 4. O modo de funcionamento do Conselho Nacional o) Um representante das Associações dos da Construção Civil, da Mobilidade e dos Transportes Consumidores; é estabelecido por regulamento interno, aprovado pelo p) Um representante da Ordem dos Engenheiros; Despacho do Ministro. q) Um representante da Ordem dos Advogados; Artigo 10.º

Conselho Nacional das Comunicações Eletrónicas r) Um representante das rádios e televisões privadas. 1. O Conselho Nacional das Comunicações Eletrónicas é o órgão consultivo interdisciplinar do MIEM destinado 3. O Ministro pode convidar a participar nas sessões a coadjuvar o Ministro em matéria de coordenação dos do Conselho, quando for necessário, representantes de diferentes sistemas de comunicações eletrónicas e de outros organismos do Estado e outras personalidades de promoção de novas tecnologias de informação bem como reconhecida competência e idoneidade. de comunicação postal, cabendo-lhe emitir pareceres 4. O modo de funcionamento do Conselho Nacional das técnicos, designadamente, sobre: Comunicações Eletrónicas é estabelecido por regulamen- a) Propostas de estratégia e de política de to interno, aprovado por Despacho do Ministro. comunicações eletrónicas; Artigo 11.º b) Absorção de novas tecnologias de informação no Conselho Nacional das Pescas e Recursos Marinhos processo de desenvolvimento e modernização 1. O Conselho Nacional das Pescas e Recursos Mari- do país; nhos é um órgão consultivo do MIEM em matéria das pescas e recursos marinhos que tem a fi nalidade de

2 c) Casos concretos que lhe sejam submetidos pelo 3

8 assessorar o Ministro na avaliação, defi nição, execução 4 Ministro. 0 0 e articulação de políticas e na cooperação entre as en- 0 0

0 2. O Conselho Nacional das Comunicações Electrónicas

1 tidades e organizações públicas e privadas directas ou 9 6 é presidido pelo Ministro e integra:

1 indirectamente ligadas ao sector, à luz dos princípios de boa governação, preservação e protecção do ambiente a) O Presidente do Conselho de Administração da marinho. Agência Nacional das Comunicações; 2. Compete ao Conselho Nacional das Pescas e Recur- b) O Director Geral de Planeamento, Orçamento e sos Marinhos, designadamente: Gestão; a) Analisar a implementação das políticas e c) O Director Geral da Comunicação Social; estratégias do sector das pescas e dos recursos d) O Director Geral da Mobilidade e dos Transportes; marinhos e propor acções que conduzam à melhoria das mesmas; e) O Director Nacional da Polícia Nacional; b) Emitir pareceres sobre as propostas de Planos f) O Presidente do Conselho de Administração do de Gestão das Pescas e propor a sua adopção; Instituto Marítimo e Portuário; c) Emitir pareceres e propor medidas de gestão dos g) O Presidente do Conselho de Administração da recursos haliêuticos com vista ao alcance de Agência da Aeronáutica Civil; um desenvolvimento durável das actividades da pesca e da comercialização do pescado; h) O Presidente do Conselho de Administração da ASA, S.A. - Empresa Nacional de Aeroportos d) Pronunciar sobre os acordos de Pescas, e Segurança Aérea, S.A.; convenções e protocolos internacionais; i) O Presidente do Conselho de Administração da e) Dar periodicamente ao Ministro e a pedido deste Rádio e Televisão de Cabo Verde; parecer sobre as questões de carácter geral referente ao exercício da actividade da pesca j) Os Presidentes do Conselho de Administração e comercialização e demais medidas a serem das entidades provedoras de serviços de adoptadas. comunicação eletrónica; 2. O Conselho Nacional das Pescas e Recursos Marinhos k) Um representante do Ministério responsável é presidido pelo Ministro e integra: pela área da Defesa Nacional; a) O Secretário de Estado dos Recursos Marinhos; l) Um representante da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde; b) O Director Geral dos Recursos Marinhos;

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602 I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013

c) O Director Geral de Planeamento, Orçamento e d) Os dirigentes dos organismos autónomos da Gestão; administração indirecta sob a direcção superior e superintendência do Ministro; d) O Director Nacional do Plano; e) Os dirigentes das entidades empresariais do e) O Director Geral do Ambiente; Estado sob a supervisão do Ministro. f) O Presidente do Instituto Marítimo e Portuário; 4. Os delegados ou qualquer funcionário do Ministério g) O Presidente do INDP; ou ainda entidades de reconhecida competência e idonei- dade sobre matérias específi cas podem ser convidados h) O Director de Operações da Guarda Costeira; para as reuniões do Conselho do Ministério sempre que o Ministro o considerar necessário. i) O Presidente da Associação de Armadores; 5. O modo de funcionamento do Conselho do Ministério j) Dois representantes da Associação de Pescadores; é estabelecido por regulamento interno, aprovado pelo k) O Capitão dos Portos de Barlavento; despacho do Ministro.

l) O Capitão dos Portos de Sotavento; Artigo 13.º Gabinete do Ministro m) Um representante de cada Câmara de Comércio; 1. Junto do Ministro das Infra-estruturas e da Econo- n) Um representante da Federação dos Pescadores mia Marítima funciona o respectivo Gabinete, encarregue de S. Vicente, S. Nicolau e Santo Antão. de o assistir, directa e pessoalmente, no desempenho das 3. O Ministro pode ainda convidar a participar nas suas funções. sessões do Conselho Nacional das Pescas e Recursos Marinhos, quando for necessário, representantes de 2. Compete ao Gabinete tratar do expediente pessoal outros organismos do Estado e outras personalidades de do Ministro bem como desempenhar funções de infor- reconhecida competência e idoneidade. mação, documentação e outras de carácter político ou de confi ança, designadamente: 2 3

8 4. O modo de funcionamento do Conselho Nacional 4 0 0 das Pescas e Recursos Marinhos é regulado por Decreto- a) Assessorar tecnicamente o Ministro nos assuntos 0

0 que este lhe distribua; 0 Regulamentar. 1 9 6 1 Artigo 12.º b) Receber, expedir e registar toda a correspondência pessoal do Ministro; Conselho do Ministério c) Assegurar a articulação do Ministério das Infra- 1. O Conselho do Ministério é o órgão consultivo inter- estruturas e da Economia Marítima com disciplinar de apoio ao Ministro em matérias de natureza outras estruturas governamentais e com técnica e administrativa. entidades públicas e privadas, nacionais e 2. Compete ao Conselho do Ministério: estrangeiras, em assuntos que não sejam de competência específi ca de outro serviço; a) Participar na defi nição das orientações que enformam a actividade do MIEM; d) Organizar as relações públicas do Ministro, designadamente os seus contactos com a b) Participar na elaboração do plano de actividades comunicação social; do MIEM e apreciar o respectivo relatório de execução; e) Assegurar o expediente e arquivo pessoal do Ministro, bem como a organização da sua c) Formular propostas e emitir pareceres, agenda; nomeadamente sobre questões ligadas à orgânica, recursos humanos e relações do f) Assegurar o expediente relativo à publicação MIEM com os restantes serviços e organismos e distribuição dos despachos, portarias, da Administração; instruções, ordens de serviço, circulares e outras decisões emanadas do Ministro; d) Pronunciar-se sobre outras matérias que o Ministro entender submeter à sua apreciação. g) Preparar, prestar apoio logístico e secretariar as reuniões convocadas pelo Ministro, 3. O Conselho do Ministério é presidido pelo Ministro designadamente as dos órgãos consultivos e integra: previstos neste diploma; a) O Secretário de Estado dos Recursos Marinhos: h) Proceder à recolha, classifi cação e tratamento de b) Os dirigentes dos serviços centrais do Ministério; informações de interesse para o desempenho das actividades do Ministro; c) Os assessores do Ministro e do Secretário de Estado; i) Apoiar protocolarmente o Ministro.

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3. O Gabinete do Ministro é integrado por pessoas da f) Assegurar o expediente relativo à publicação livre escolha do respectivo membro do Governo, recru- e distribuição dos despachos, portarias, tadas externamente ou requisitadas de entre o pessoal instruções, ordens de serviço, circulares e afecto aos serviços do correspondente departamento outras decisões emanadas do Secretário de governamental, em número limitado em função das do- Estado; tações orçamentadas para o efeito. g) Preparar, prestar apoio logístico e secretariar 4. Junto do Gabinete do Ministro funcionam assesso- as reuniões convocadas pelo Secretário res a quem compete assistir directamente o membro do de Estado, designadamente as dos órgãos Governo na condução técnica de projectos ou programas consultivos previstos neste diploma; que, por sua natureza, exigem especial dedicação na agenda ministerial, designadamente: h) Proceder à recolha, classifi cação e tratamento de informações de interesse para o desempenho a) Promover e/ou conceber a elaboração de medidas das actividades do Secretário de Estado; legislativas, regulamentares ou técnicas em matéria respeitante ao sector sob a i) Apoiar protocolarmente o Secretário de Estado. responsabilidade do Ministro; 3. O Gabinete do Secretário de Estado é integrado b) Emitir pareceres sobre todas as matérias de por pessoas da livre escolha do respectivo membro do índole jurídica e/ou técnica que lhe forem Governo, recrutadas externamente ou requisitadas de submetidos pelo Ministro; entre o pessoal afecto aos serviços do correspondente departamento governamental, em número limitado em c) Colaborar internamente e com outros organismos função das dotações orçamentadas para o efeito. públicos em matéria de tratados e convenções 4. Junto do Gabinete do Secretário de Estado funcio- internacionais assinados e/ou ratifi cados por nam assessores a quem compete assistir directamente Cabo verde, nos domínios da competência do o membro do Governo na condução técnica de projectos Ministro; ou programas que, por sua natureza, exigem especial d) O mais que for determinado superiormente. dedicação na agenda ministerial, designadamente: 2 3 8

4 a) Promover e/ou conceber a elaboração de medidas

0 5. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Director 0

0 legislativas, regulamentares ou técnicas

0 de Gabinete que é substituído, nas suas ausências e 0

1 em matéria respeitante ao sector sob a 9 impedimentos, por quem for designado pelo Ministro. 6

1 responsabilidade do Secretário de Estado; Artigo 14.º b) Emitir pareceres sobre todas as matérias de Gabinete do Secretário de Estado índole jurídica e/ou técnica que lhe forem 1. Junto do Secretário de Estado dos Recursos Ma- submetidos pelo Secretário de Estado; rinhos funciona o respectivo Gabinete, encarregue de c) Colaborar internamente e com outros organismos o assistir, directa e pessoalmente, no desempenho das públicos em matéria de tratados e convenções suas funções. internacionais assinados e/ou ratifi cados por 2. Compete ao Gabinete tratar do expediente pessoal Cabo verde, nos domínios da competência do do Secretário de Estado, bem como desempenhar funções Secretário de Estado; de informação, documentação e outras de carácter político d) O mais que for determinado superiormente. ou de confi ança, cabendo-lhe, designadamente: 5. O Gabinete do Secretário de Estado é dirigido por a) Assessorar tecnicamente o Secretário de Estado um Director de Gabinete que é substituído, nas suas nos assuntos que este lhe distribua; ausências e impedimentos, por quem for designado por aquele governante. b) Receber, expedir e registar toda a correspondência pessoal do Secretário de Estado; Secção III

c) Assegurar a articulação do Secretário de Estado Serviços Centrais com outras estruturas governamentais e com Subsecção I entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, em assuntos que não sejam de Direcção-Geral de Planeamento, Orçamento e Gestão competência específi ca de outro serviço; Artigo 15.º

d) Organizar as relações públicas do Secretário de Natureza, atribuições, estrutura e direcção Estado, designadamente os seus contactos com a comunicação social; 1. A Direcção Geral de Planeamento, Orçamento e Gestão, adiante abreviadamente designado por DGPOG, e) Assegurar o expediente e arquivo pessoal do é o serviço interdisciplinar e de apoio técnico ao MIEM Secretário de Estado, bem como a organização em matéria de estudos e planeamento, na formulação e da sua agenda; seguimento das políticas públicas sectoriais e de apoio

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técnico e administrativo na gestão orçamental dos recursos m) Proceder periodicamente à avaliação e à humanos, fi nanceiros e patrimoniais, bem como na área informação sobre o estado da cooperação do da modernização administrativa. MIEM, favorecendo a introdução de medidas correctoras e/ou dinamizadoras dessa 2. Incumbe à DGPOG, designadamente: cooperação; a) Conceber, estudar, coordenar e apoiar n) Elaborar os estudos que permitem, de uma forma tecnicamente os serviços centrais no sistemática, conhecer a situação dos sectores, domínio do planeamento, nomeadamente tornar perceptíveis as tendências e antecipar na preparação dos planos plurianuais, propostas de solução das difi culdades; assegurando as ligações aos serviços centrais de planeamento no processo de elaboração o) Coordenar as acções de planeamento sectorial dos Planos Nacionais de Desenvolvimento e e regional, preparando e controlando a de controlo da sua execução; execução dos programas de investimento b) Enquadrar e coordenar os projectos de reforma e do plano de actividades e o respectivo das fi nanças públicas com os demais relatório de execução do MIEM e dos serviços departamentos do MIEM; desconcentrados; c) Gerir o património do MIEM; p) Apoiar, incentivar e participar em estudos e acções de normalização relativos a domínios d) Assegurar e coordenar a implementação de específi cos da actividade do MIEM, conduzidos soluções informáticas a nível de todo o MIEM, por outros serviços e organismos; privilegiando a instalação e desenvolvimento uniformes de aplicações; q) Promover e apoiar a realização de congressos, e) Articular com o departamento governamental colóquios e outras reuniões científi cas e na responsável pela cooperação os trabalhos edição de publicações especializadas; decorrentes das acções de cooperação r) Estudar as possibilidades, modalidades e vias de internacional relativas aos sectores a cargo promoção e desenvolvimento da cooperação

2 do MIEM, centralizando as informações que

3 bilateral e multilateral, no sector fi nanceiro, 8

4 permitam avaliar os resultados e controlar a 0 em concertação com o departamento 0

0 execução dos compromissos; 0 governamental responsável pela cooperação; 0 1 9

6 f) Implementar as orientações do Conselho 1 Nacional do Plano, incluindo as actividades s) Organizar um sistema efi caz de informação de coordenação interna dos serviços; e comunicação no seio do MIEM e com a sociedade, em ligação estreita com os demais g) Conceber, propor e implementar um sistema de serviços e organismos vocacionados; acompanhamento e avaliação sistemática, visando garantir a articulação coerente t) Apoiar juridicamente nas áreas de consultadoria ao nível da prossecução dos objectivos dos jurídica, contencioso administrativo, diferentes sectores do sistema para efeitos de verifi cação de regularidade formal e material aferição da qualidade e de comparação; dos processos de contratação pública, designadamente de locação e aquisição de h) Centralizar e sistematizar as informações bens móveis e serviços e de empreitadas de relativas à evolução de todos os projectos obras públicas, bem como intervenção em respeitantes ao MIEM, bem como ao processos de averiguações, de inquéritos, de seguimento, controlo e avaliação dos mesmos; sindicância e disciplinares; i) Organizar e manter o arquivo dos documentos de u) Dirigir, orientar e enquadrar projectos de realização das despesas; modernização e reforma dos sistemas de j) Contribuir para a defi nição de objectivos anuais planeamento e de administração fi nanceira ou plurianuais em matéria de cooperação do Estado; e estabelecer estratégias de acção tendo em conta os países e organizações considerados v) Avaliar e apresentar propostas que visem prioritários e os meios necessários; melhorar o funcionamento do MIEM e sua estruturação; e k) Representar ou assegurar as relações do MIEM com entidades estrangeiras ou organismos w) O mais que lhe for cometido por lei ou por internacionais, em matéria de cooperação determinação superior. técnica bilateral, em concertação com o serviço benefi ciário; 3. A DGPOG centraliza a coordenação interna da exe- cução das medidas de política para o sector da reforma l) Preparar a participação do MIEM nas reuniões do estado e modernização da administração pública. das comissões mistas previstas no quadro de convenções ou acordos de que Cabo Verde 4. Sob a coordenação do Director Geral de Planeamento, seja parte; Orçamento e Gestão funciona a Unidade de Gestão das

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Aquisições Centralizadas, abreviadamente designado de 3. Incumbe-lhe, no domínio dos recursos patrimoniais: UGAC, com as atribuições previstas na lei das aquisições públicas e regulamentos, entre as quais: a) Conceber, estudar, coordenar e apoiar tecnicamente os domínios da gestão dos a) Planear as aquisições do MIEM; recursos patrimoniais, logísticos e humanos; b) Conduzir os processos negociais de aquisições; b) Proceder, em articulação com os serviços centrais c) Agregar as necessidades de aquisições, para as do MIEM e a Direcção-Geral do Património e categorias transversais; Contratação Pública, ao registo e controle dos bens patrimoniais móveis e imóveis afectos d) Coordenar a operacionalidade das UGA’s; ao Ministério, segundo as normas gerais e) Monitorizar o processo das aquisições; aplicáveis; f) Promover a normalização, implementação e c) Estabelecer e propor medidas de modernização e disseminação das melhores práticas de reforma administrativa de âmbito sectorial e compras. intersectorial com vista a uma melhoria dos serviços e acompanhar a sua execução; 5. São serviços internos da DGPOG, com funções de apoio técnico-administrativo nos domínios do estudo, d) Velar pela manutenção e segurança das planeamento, cooperação, gestão de recursos humanos, instalações e equipamentos afectos ao MIEM. fi nanceiros, patrimoniais e logísticos, os seguintes: 4. A DRHP é dirigida por um Director de Serviço, pro- a) A Direcção de Recursos Humanos e Patrimoniais; vido nos termos da lei. e Artigo 17.º b) A Direcção de Recursos Financeiros. Direcção de Recursos Financeiros e Orçamento 6. A DGPOG é dirigida por um Director Geral, provido nos termos da lei. 1. A Direcção de Recursos Financeiros e Orçamento (DRFO) é o serviço que, no domínio de acompanhamento Artigo 16.º fi nanceiro do orçamento de funcionamento e de inves- 2

3 Direcção de Recursos Humanos e Patrimoniais timento e no controlo de custos de execução das obras 8 4 0

0 públicas, é responsável pela execução das atribuições

0 1. A Direcção de Recursos Humanos e Patrimoniais 0

0 da DGPOG.

1 (DRHP) é o serviço de apoio e coordenação das políticas 9 6 1 de desenvolvimento de recursos humanos e gestão ad- 2. Compete-lhe designadamente: ministrativa dos recursos materiais e patrimoniais do MIEM, bem como da concepção e apoio técnico-normativo a) Elaborar e manter actualizado o Quadro de à formulação destas políticas e à sua monitorização e Despesas Sectoriais de Médio Prazo do avaliação, num quadro de modernização administrativa MIEM, articulando-se com todos os serviços em prol da melhoria da qualidade do serviço público. e organismos em matéria relativa à gestão orçamental e fi nanceira; 2. Compete à DRHP, no domínio dos recursos humanos, o seguinte: b) Acompanhar a gestão e utilização dos recursos materiais e fi nanceiros e proceder à a) Centralizar a gestão do pessoal administrativo consolidação dos orçamentos dos serviços e e auxiliar, em coordenação com as chefi as do organismos do MIEM; MIEM; c) Desempenhar funções de natureza fi nanceira b) Formular, em colaboração com os outros serviços de carácter comum aos diferentes serviços do do MIEM, os programas e acções de formação Ministério, em coordenação com os mesmos; e aperfeiçoamento do pessoal; c) Assegurar a ligação com a Administração Pública d) Elaborar as propostas de orçamento do nos domínios de sua competência. Ministério, em articulação com os demais serviços e organismos internos; d) Participar, com outros organismos responsáveis por acções de formação técnica e profi ssional e) Promover e organizar o expediente relativo exteriores ao MIEM, na planifi cação e na à ordenação e realização das despesas preparação da política nacional no domínio do de funcionamento e investimento, em planeamento de recursos humanos, de modo a coordenação com os demais serviços e garantir a sua compatibilização e articulação organismos do Ministério; com o sistema fi nanceiro; f) Acompanhar e controlar a execução efi ciente e e) Participar na defi nição e avaliação da política rigorosa do orçamento do Ministério; nacional de formação e desenvolvimento de g) Assegurar as operações de contabilidade recursos humanos; fi nanceira e a realização periódica dos f) Coordenar a política de programas de formação respectivos balanços e outros instrumentos de pessoal do MIEM. de prestações de contas;

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h) Articular-se, em especial, com os serviços nomeadamente através da elaboração de competentes do departamento governamental normas reguladoras das concessões de responsável pela área das fi nanças, em exploração e do acompanhamento e realização matérias relativas a gestão fi nanceira; de todos os procedimentos conducentes à outorga de contratos de concessão ou de i) Centralizar as liquidações de todas as situações outros contratos de fornecimento de serviço de trabalho provenientes dos projectos em público neste âmbito; execução; d) Promover a defi nição do quadro normativo j) Dar instruções sobre a forma como as informações e regulamentar de acesso à actividade, à fi nanceiras periódicas, provenientes dos profi ssão e ao mercado dos transportes, gestores de projectos de obras públicas deve incluindo os de passageiros e de mercadorias ser apresentado; e garantir a sua aplicação; k) Garantir a interface de todas as obras públicas e) Reconhecer, licenciar e supervisionar as entidades com o tesouro, o BCV, a DGCI, os serviços formadoras e examinadoras sujeitas à sua do Ordenador Nacional ou quaisquer outros supervisão, defi nir as políticas de formação organismos de ligação com os fi nanciadores; e garantir e fi scalizar a sua aplicação, sem prejuízos dos casos previstos na lei; l) Manter actualizado o registo da posição fi nanceira de todos os projectos de obras públicas em f) Elaborar e propor ao Ministro estudos de execução; viabilidade técnico-económica referentes a projectos relacionados com o domínio dos m) Gerir os movimentos da conta de fi scalização e transportes; de gestão de projectos do MIEM; g) Propor medidas de apoio e inovação específi cas n) O que mais lhe for cometido por lei ou pelo para o sector dos transportes e gerir a Director Geral. aplicação das medidas que forem aprovadas; 3. A DRF é dirigida por um Director de Serviço, provido h) Acompanhar a dinâmica do processo produtivo 2

3 nos termos da lei.

8 em geral com vista à adequação oportuna do 4 0 0 Subsecção II sistema de movimentação de mercadorias para 0 0

0 atender a eventuais modifi cações na estrutura 1

9 Direcção Geral da Mobilidade e dos Transportes 6 da produção ou mesmo na localização das 1 Artigo 18.º fontes geradoras de transportes;

Natureza, atribuições, estrutura e direcção i) Acompanhar a dinâmica de desenvolvimento e a geração de viagens provocadas por 1. A Direcção Geral da Mobilidade e dos Transportes, implantações de pólos geradores de viagens adiante designada por DGMT, é o serviço central respon- (PGVs) e promover a criação de condições que sável pela execução da política e estratégia de transportes normaliza a circulação e segurança em toda a do país, visando a satisfação das necessidades de mobi- área envolvente; lidade de pessoas e bens, com promoção da segurança, da qualidade e dos direitos dos utilizadores dos referidos j) Estudar e propor orientações básicas de transportes. desenvolvimento nos domínios dos transportes, de harmonia com a estratégia 2. Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: nacional de desenvolvimento; a) Apoiar o Governo em todas as matérias k) Colaborar na identifi cação e proposta de relacionadas com o planeamento, a formulação medidas tendentes a combater acidentes com e a coordenação das políticas de transportes, transportes públicos; delineando estratégias de articulação intermodal e multimodal de transportes e l) Colaborar com órgãos centrais, sectoriais e promovendo a mobilidade de pessoas e bens e regionais de planeamento na elaboração de a integração territorial; planos nacionais, sectoriais e regionais de desenvolvimento do sector dos transportes; b) Colaborar com demais serviços da administração m) Desenvolver actividades de observação, directa, indirecta, entidades públicas planeamento e inovação; empresariais e com as entidades reguladoras na concessão e na implementação de planos, n) Estabelecer relações de cooperação ou associação, programas e acções visando o desenvolvimento no âmbito das suas atribuições, com outras do sector dos transportes e a conectividade do entidades, públicas ou privadas, nacionais ou país com o exterior e a integração das ilhas, estrangeiras especializadas do sector; com qualidade, efi ciência e regularidade; o) Acompanhar e garantir o controlo da execução c) Apoiar o Governo no exercício dos seus poderes de física e fi nanceira de programas e projectos concedente de serviços de transporte público, de investimento do sector;

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p) Colaborar na defi nição da política de formação administração interna, na execução de profi ssional para os sectores; campanhas de prevenção e segurança dos transportes; q) Promover a formação e a valorização profi ssional dos quadros que lhe forem afectos; g) Elaborar estudos e dar parecer sobre as políticas gerais de transportes estratégicos do país, r) Gerir os recursos humanos, fi nanceiros, materiais sobre projectos, planos e regulamentos nessa e patrimoniais que lhe forem afectos; área; s) Coordenador o processo de licenciamento para h) Acompanhar a elaboração dos instrumentos de instalação e gestão de plataformas e outras gestão territorial bem como dos instrumentos instalações logísticas, nos termos da lei e sectoriais de escala nacional, designadamente regulamentos aplicáveis; integrando as correspondentes estruturas t) Colaborar na defi nição e implementação da de coordenação das vias de circulação política tarifaria dos transportes públicos; e cruzamento dos transportes aéreos, marítimos e rodoviários; u) O mais que lhe vier a ser cometido por lei, regulamentos e diretiva superior. i) Fiscalizar o cumprimento dos acordos, convenções, normas e princípios internacionais relativos 3. A DGMT integra os seguintes serviços: aos transportes, regularmente ratifi cados pelo Estado de Cabo Verde; a) O Serviço Intermodal dos Transportes; e

b) O Serviço de Planeamento e Ordenamento dos j) O mais que lhe for cometido por lei, regulamentos Transportes Rodoviários. ou directiva superior.

4. A DGMT é dirigida por um Director Geral, provido 3. O SIT é dirigido por um Director de Serviço, provido nos termos da lei. nos termos da lei.

Artigo 19.º Artigo 20.º 2 3 8

4 Serviço Intermodal dos Transportes Serviço de Planeamento e Ordenamento dos Transportes 0 0 Rodoviários 0 0

0 1. O Serviço Intermodal dos Transportes (SIT) é o 1 9 6 serviço da DGMT responsável pelo apoio na defi nição 1. O Serviço de Planeamento e Ordenamento dos 1 das políticas e estratégia de integração do sector dos Transportes Rodoviários (SPOTR) é o serviço que executa transportes rodoviários, aéreos e marítimos bem como as atribuições da DGMT, em tudo o que se refere ao de- das redes viárias. senvolvimento de estudos, estratégias e regulamentação técnica e fi nanceira do sector dos transportes rodoviários 2. Compete-lhe designadamente: e ordenamento da mobilidade sustentável e sua articulação a) Propor, coordenar, executar e fazer aplicar com a política de expansão da rede viária nacional. as políticas regulamentares defi nidas pelo 2. Compete-lhe designadamente: Governo no sector dos transportes; a) Promover a organização dos planos e orçamentos b) Coordenar, supervisionar, regulamentar e licenciar de desenvolvimento do sector rodoviário e as actividades de exploração de transportes de respectivo ordenamento territorial; aluguer de passageiros e de carga;

c) Promover a regulamentação, licenciamento b) Uniformizar e coordenar o exercício dos poderes e e fi scalização, em articulação com demais actuação para a fi scalização do cumprimento entidades públicas competentes, das empresas da legislação de transportes rodoviários com do sector no exercício dessas actividades e segurança e qualidade, em articulação com garantir a aplicação do respectivo sistema de a Direcção Geral de Viação e Segurança contra-ordenações; Rodoviária e a Polícia Nacional;

d) Colaborar, quando solicitado, na defi nição e c) Propor e colaborar na elaboração de implementação da política tarifária dos leis e regulamentos necessários ao transportes rodoviários, aéreos e marítimos; acompanhamento e orientação do sector bem como orientação da circulação rodoviária no e) Colaborar com as entidades competentes na território nacional; gestão de registos relativos às actividades de transporte, nomeadamente em matéria de d) Coordenar o licenciamento de transportes navegação e segurança aérea e marítima e rodoviários; circulação rodoviária; e) Estudar os custos de transportes rodoviários que f) Promover, executar e participar, em articulação sirvam de base à fi xação e/ou actualização de com o serviço central responsável pela tarifas de transportes públicos;

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f) Apoiar e informar as empresas do sector com Subsecção III vista à prestação de um serviço de qualidade Direcção Geral das Infra-estruturas aos usuários dos transportes públicos; Artigo 21.º g) Articular com entidades relacionadas com o sector Natureza, atribuições, estrutura e direcção e constituir uma base de dados relacionados com as actividades de transportes rodoviários 1. A Direcção-Geral das Infraestruturas, adiante de- relativos à operacionalidade das empresas; signada por DGI, é o serviço central responsável pela execução da política de construção civil e obras públicas, h) Desenvolver actividades de observação, nomeadamente de infra-estruturas de base industrial, planeamento e inovação do sector; económica e social, obras hidráulicas e edifícios públicos. i) Propor, executar e participar nas campanhas 2. Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: de prevenção e segurança rodoviárias em coordenação com a Direcção Geral de Viação a) Formular, propor e executar a política defi nida e Segurança Rodoviária e a Polícia Nacional; pelo Governo em matéria de construção e obras públicas; j) Analisar e acompanhar os factores que infl uenciam a mobilidade e a acessibilidade; b) Apoiar o Ministro em todas as matérias relacionadas com o planeamento, a k) Acompanhar e emitir parecer sobre planos de formulação e o acompanhamento de políticas ordenamento e transportes rodoviários; de construção e obras públicas: l) Zelar junto de organismos de construção de infra- c) Colaborar com outros órgãos do Ministério estruturas rodoviárias que sejam respeitados ou com outras entidades competentes na convenientemente os aspectos técnicos elaboração da legislação e regulamentação relativos à promoção da segurança e fl uidez relacionadas com infra-estruturas de dos transportes rodoviários; transporte, hidráulicas, de saneamento, m) Colaborar na obtenção de dados sobre o tempo escolares e hospitalares, administrativas e sociais e actividades de construção civil e 2 de viagem ou tempo de percurso, volume de 3 8

4 obras públicas, produção e importação de

0 tráfego e inventário de transporte público 0 materiais e equipamentos para a construção 0

0 com vista a obter dados sobre a evolução dos 0

1 civil e obrs publicas;

9 transportes rodoviários relativos à densidade 6 1 e outras variáveis relacionadas com o tráfego, d) Elaborar e propor estudos de viabilidade técnico- à população servida, ao estado das vias, à económica referentes a projectos relacionados implantação das paragens e às linhas; com o domínio das infraestruturas, obras n) Avaliar o desempenho das empresas operadoras públicas e construção civil; de transportes públicos; e) Assegurar a aplicação de normas de construção e de adjudicação de obras, constantes em o) Elaborar o inventário de parâmetros para disposições legais; planeamento e levantamento de dados socioeconómicos; f) Colaborar com órgãos centrais, sectoriais e regionais de planeamento na elaboração p) Promover a recolha, coordenação e tratamento de planos nacionais, sectoriais e regionais de dados e informações ligados a acidentes de desenvolvimento de infra-estruturas de viação que envolvem o transporte de nacionais e regionais e na sua manutenção, passageiros e cargas; conservação e reabilitação; q) Propor a criação de vias de acesso, paragens e g) Assegurar a boa qualidade dos projetos de obras plataformas que melhorem as condições de públicas, a equidade, a transparência e o rigor segurança dos transportes rodoviários de em concursos e na contratação das obras e de acordo com as exigências de trânsito; infra-estruturas públicas; r) Zelar junto dos departamentos e organismos h) Avaliar e garantir o controlo da execução física responsáveis pela construção, conservação e de programas e projetos de investimentos do conservação de estradas e vias urbanas para sector; que estas sejam devidamente sinalizadas no que se refere aos pontos negros; i) Conceber e gerir a base de dados das infra- estruturas públicas e de contratos de obras s) Emitir parecer sobre esquemas viários e planos públicas; de desenvolvimento urbano e rodoviário e informação aos utentes, nos casos previstos j) Colaborar na defi nição da política de formação na lei. profi ssional para o sector; 3. O SPOTR é dirigido por um Director de Serviço, k) Promover a formação e a valorização profi ssional provido nos termos da lei. de quadros que lhe forem afectos;

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l) Promover acções para a criação de condições de hospitalares, actividades de construção civil segurança e de higiene no trabalho; e obras públicas e importação de materiais e equipamentos para a construção; m) Promover a cooperação externa nos domínios da construção e obras públicas; i) Apoiar todos os projetos em execução, nomeadamente na elaboração de pormenores, n) O mais que lhe vier a ser cometido por lei, pareceres técnicos, quantifi cações, estimativa regulamentos e directiva superior. de preços, levantamentos topográfi cos e peritagem de projectos; 3. A DGI integra os seguintes serviços: j) Avaliar todos os projetos de obras públicas em a) A Direcção de Projectos e Estudos Técnicos; e processo de concurso e/ ou emitir parecer b) A Direcção de Obras. sobre a adequabilidade dos projectos a serem submetidos a concurso, independentemente 4. A DGI é dirigida por um Director Geral, provido nos das entidades públicas que as concebam ou termos da lei. executem;

Artigo 22.º k) Manter actualizado e em suporte electrónico, todos os cadernos de encargos-tipo dos Direcção de Projectos e Estudos Técnicos diferentes fi nanciadores, nas línguas que 1. A Direcção de Projectos e Estudos Técnicos (DPET) forem necessários; é o serviço que executa as atribuições da DGI em tudo o l) Elaborar pequenos projectos e assegurar que se refere à investigação, à concepção, ao planeamento a fi scalização de obras públicas, cuja e aos métodos de construção nos domínios de infra- envergadura não justifi ca nem suscita estruturas, construção civil em geral e obras públicas. interesse do sector privado;

2. Compete-lhe designadamente: m) Preparar termos de referência para contratação de consultorias e empreitadas, nas

2 a) Participar na elaboração de estudos de 3

8 formas e línguas exigidas pelos diferentes

4 caracterização do sector da construção civil e 0

0 fi nanciadores;

0 obras públicas; 0 0 1 9

6 n) O que mais lhe for cometido por lei ou pelo

1 b) Implementar a obtenção de dados estatísticos Director Geral. que possam ter interesse para a concepção e planeamento dos vários tipos de infra- 3. Junto da DPET funciona um núcleo de Sistema de estruturas e promover a sua constante Informação Geográfi ca (SIG) das infra-estruturas públicas, actualização; com vista a:

c) Promover a elaboração de inventários sobre o a) Apoiar o MIEM, em coordenação com demais estado de conservação de diferentes tipos de entidades competentes, na elaboração de infra-estruturas públicas; políticas e programas de infra-estruturas de curto e médios prazos a nível nacional; d) Conceber, elaborar, dirigir e apreciar estudos e projectos no domínio das infra-estruturas b) Permitir ao MIEM uma melhor e mais adequada públicas; conceção de projetos e gestão na sua fase de implementação; e) Promover concursos para a adjudicação da elaboração de quaisquer tipos de estudos e c) Ajudar a viabilizar uma gestão racional e seu acompanhamento até a sua conclusão; efi ciente das infra-estruturas por parte das diferentes autoridades competentes; f) Promover a elaboração de projetos de construção, conservação e reabilitação nos domínios d) Permitir ao MIEM e demais entidades de portos, aeroportos, obras hidráulicas, acompanhar a implementação de programas construções escolares e hospitalares e outros de infra-estruturas bem como avaliar o edifícios públicos; impacto dos mesmos;

g) Assegurar a aplicação, nos domínios da e) Capacitar técnicos nacionais do sector no domínio construção e obras públicas, dos progressos das tecnologias SIG; da ciência e da técnica; f) Permitir às instituições e particulares, um h) Colaborar com outros órgãos do ministério acesso facilitado e económico à ferramenta de ou com outras entidades competentes na comunicação de dados. elaboração da legislação e regulamentação relacionadas com infra-estruturas de 4. A DPET é dirigida por um Director de Serviço, pro- transporte, infra-estruturas escolares e vido nos termos da lei.

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Artigo 23.º 2. Compete-lhe, designadamente:

Direcção de Obras a) Apoiar o MIEM, em coordenação com demais 1. A Direcção de Obras (DO) é o serviço que executa as entidades competentes, na elaboração atribuições da DGI em tudo o que se refere ao controlo e de políticas e programas no domínio dos fi scalização de obras públicas e construção civil. recursos marinhos nos seus diversos aspetos, designadamente em matéria de gestão e 2. Compete-lhe, designadamente: aproveitamento de recursos vivos marinhos e adotar medidas que permitam a sua execução; a) Promover concursos para adjudicação de obras de construção de todo o tipo de infra-estruturas, b) Propor, comparticipar e difundir medidas nomeadamente portos, aeroportos, obras legislativas para o sector dos recursos hidráulicas, saneamento básico, construções marinhos e assegurar a sua aplicação efetiva; escolares e outros edifícios públicos; c) Prestar assistência na negociação de tratados e b) Fiscalizar a execução de obras do Estado e acordos internacionais; controlar as promovidas por quaisquer d) Coordenar e garantir a execução de orientações entidades do sector público; e ações necessárias para assegurar o c) Promover concursos para a fi scalização da desenvolvimento, a promoção e a valorização execução de obras de infra-estruturas de das atividades de pesca e aquacultura; qualquer tipo; e) Fomentar, em colaboração com outras entidades, d) Promover a recolha, o tratamento e a divulgação o desenvolvimento das atividades ligadas à de dados estatísticos nos domínios da pesca e aquacultura; construção e obras públicas; f) Colaborar com serviços, organismos e demais e) Garantir a execução de obras públicas inscritas entidades interessadas na formulação no orçamento do investimento do Estado, e defi nição de normas de qualidade dos produtos de pesca;

2 dentro do preço, do prazo e com a qualidade 3 8

4 previstos; 0

0 g) Assegurar o controlo e a fi scalização da qualidade 0 0

0 f) Realizar concursos públicos para o estudo, dos produtos da pesca; 1 9 6 elaboração, gestão da execução, adjudicação 1 h) Intervir no processo de licenciamento para e fi scalização de obras públicas; instalação de estabelecimentos industriais e g) Garantir o necessário suporte técnico, jurídico, comerciais no sector das pescas; fi nanceiro e organizativo à gestão de projectos; i) Coordenar tecnicamente, em articulação h) Manter, em concertação com a DGPOG, um com os serviços competentes, o processo sistema de avaliação periódica do estado de de preparação de acordos e convenções execução de cada obra pública; internacionais no domínio das pescas e velar pelo seu cumprimento; i) Promover a formação de pessoal afecto nos domínios da especialização técnica, em j) Apoiar os serviços competentes nas relações com especial da gestão de projetos; organismos e organizações internacionais do sector das pescas; j) Promover o relacionamento horizontal com as estruturas governamentais, em busca de k) Assegurar o controlo de atividades pesqueiras no interferências construtivas na gestão de país envolvendo a armação de embarcações, projectos. periodicidade de pesca e outras condições que garantam a segurança e a normalização da k) O que mais lhe for cometido por lei ou pelo captura; Director Geral. l) Coordenar a execução das funções de fi scalização e o 3. A DO é dirigida por um Director de Serviço, provido controlo do exercício de actividades pesqueiras; nos termos da lei. m) Conceder licenças de pesca às embarcações Subsecção IV nacionais;

Direcção Geral dos Recursos Marinhos n) Conceder autorização para exportação de Artigo 24.º produtos da pesca;

Natureza, atribuições, estrutura e direcção o) Emitir parecer sobre pedidos de concessão de licenças de pescas a embarcações estrangeiras; 1. A Direcção Geral dos Recursos Marinhos (DGRM) é o serviço central com funções de concepção, execução e p) Colaborar na defi nição de requisitos técnicos de coordenação nos domínios dos recursos marinhos. embarcações de pesca;

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q) Instruir processos resultantes de infracção a leis h) Propor, em colaboração com outras entidades, e regulamentos e propor sanções a aplicar; medidas tendentes à resolução de problemas relativos aos diferentes ramos de produção da r) Colaborar com as autoridades competentes na pesca e aquacultura; defi nição de meios de salvação, de normas e medidas de segurança de embarcações e i) Participar, em colaboração com os serviços industriais de pesca; competentes, na elaboração de programas de investigação com vista à prospecção de novos s) Colaborar com as autoridades na defi nição de recursos pesqueiros; políticas de proteção do ambiente; t) Promover a divulgação de leis e regulamentos em j) Fomentar em colaboração com as entidades vigor relativos ao sector; competentes a defi nição dos requisitos técnicos das embarcações de pesca, os u) Exercer outras atividades que lhe sejam engenhos de pesca, etc; cometidas por lei ou pelo membro do Governo responsável pela área de recursos marinhos. k) Desenvolver e manter atualizado um sistema de informação do mercado no domínio da 3. A DGRM integra os seguintes serviços: transformação e da comercialização dos a) O Serviço de Recursos Marinhos, Aquacultura e produtos da pesca e aquacultura; Pescas; e l) Manter devidamente organizado um banco de b) O Serviço de Fiscalização e Qualidade. dados sobre o licenciamento de atividades de pesca desenvolvida por nacionais ou 4. A DGRM é dirigida por um Director Geral, provido estrangeiros na Zona Económica Exclusiva nos termos da lei. de Cabo Verde; Artigo 25.º m) Promover a actualização contínua, em Serviço de Recursos Marinhos, Aquacultura e Pescas articulação com outros serviços competentes, 1. O Serviço de Recursos Marinhos, Aquacultura e dos dados estatísticos no domínio das pescas, 2

3 aquacultura e dos recursos vivos marinhos; 8 Pescas é o serviço interno da DGRM encarregado de exe- 4 0 0 cutar atividades de apoio ao desenvolvimento às pescas 0

0 n) Exercer outras funções que lhe sejam 0

1 e aquacultura, bem como da articulação dos processos de

9 determinadas superiormente. 6

1 investigação, valorização e sustentabilidade da exploração dos recursos marinhos. 3. O Serviço de Recursos Marinhos, Aquacultura e Pescas é dirigido por um Director de Serviço, provido 2. Compete-lhe, designadamente: nos termos da lei. a) Assegurar a adequada exploração dos recursos Artigo 26.º vivos marinhos disponíveis nas áreas sob jurisdição nacional; Serviço de Fiscalização e Qualidade

b) Promover acções necessárias para assegurar o 1. O serviço de Fiscalização e Qualidade (SFQ) é o desenvolvimento, a promoção e a valorização serviço interno da DGRM encarregado da assistência de actividades da pesca e da aquacultura; jurídica especializada, certifi cação da qualidade, fi sca- c) Emitir pareceres sobre os projetos de investimento lização e inspecção das actividades relacionadas com as de forma a salvaguardar a sustentabilidade pescas e aquacultura. da exploração dos recursos; 2. Compete-lhe, designadamente: d) Fomentar e participar na execução dos programas a) Propor, comparticipar e difundir medidas e projetos de desenvolvimento das pescas legislativas para o sector das pescas e e aquacultura, nomeadamente a criação e aquacultura e assegurar a sua aplicação efetiva; reforço do associativismo nas localidades piscatórias, a comercialização, a formação, a b) Emitir parecer, responder a consultas e elaborar extensão pesqueira, de entre outros; estudos sobre matérias do sector de natureza e) Promover e acompanhar a execução dos jurídica nacional e internacional; programas e projetos de constituição de c) Preparar e assegurar a participação cabo- empresas no sector das pescas e aquacultura; verdiana na negociação de tratados e acordos f) Organizar e controlar o registo de empresas internacionais que versem sobre o sector nacionais e estrangeiras do sector das pescas das pescas, em colaboração com os serviços e aquacultura; do Ministério ou outros departamentos governamentais; g) Fomentar, em colaboração com os serviços competentes, o desenvolvimento da cooperação d) Colaborar na preparação e redação dos projetos internacional na área das pescas e aquacultura; de diploma, quando solicitado;

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e) Fiscalizar e assegurar o cumprimento de Secção IV normas nacionais e internacionais em Inspecção Geral da Construção e da Imobiliária matéria de armamento e engenhos de pesca e aquacultura; Artigo 27.º Natureza, atribuições, estrutura e direcção f) Proceder à fi scalização do cumprimento das 1. A Inspecção Geral da Construção e da Imobiliária normas regulamentares do exercício da pesca (IGCI) é o serviço central de inspecção de obras públicas no ato de desembarque e no domínio da e particulares e regulação do mercado de construção civil comercialização, transporte e armazenagem e do imobiliário. do pescado, produtos de aquacultura e demais recursos vivos marinhos; 2. Incumbe-lhe: a) Inspeccionar as obras públicas e particulares g) Emitir pareceres sobre processos de pedido de para verifi cação da sua legalidade; licença de pesca; b) Propor medidas legais e regulamentares nos h) Proceder à instrução de processos de infração, à domínios da construção civil, obras públicas realização de inspeções bem como colaborar e particulares e do imobiliário; na aplicação de medidas preventivas e c) Fiscalizar, sempre que se mostrar necessário, a conservatórias; conformidade das empresas que exercem a actividade de construção civil e imobiliário i) Organizar e colaborar com as entidades com as medidas legais e regulamentares competentes, no registo de embarcações de em vigor, designadamente em matéria de pesca nacionais ou equiparadas que operam requisitos necessários para a atribuição da no espaço marítimo sob jurisdição nacional classe e a segurança no trabalho e para a ou fora da jurisdição nacional ao abrigo de concessão de licenças, respectivamente; acordos de pesca assinados por Cabo Verde; d) Garantir o cumprimento da legislação e j) Colaborar na aplicação de medidas de outras disposições normativas por parte dos 2

3 operadores do mercado de construção civil e

8 fi scalização e verifi cação de infrações às leis 4

0 do imobiliário; 0 e regulamentos; 0 0 0

1 e) Normalizar procedimentos e disposições 9

6 k) Propor normas que assegurem a qualidade dos 1 relativas a empreitadas e concursos públicos, produtos da pesca e aquacultura e intervir, nomeadamente cadernos de encargos-tipo; com outras entidades, nas ações de controlo de qualidade; f) Garantir a fi scalização preventiva da execução de obras públicas; l) Exercer o controlo para a certifi cação da qualidade g) Realizar auditorias à gestão da execução de e de origem dos produtos de pesca e zelar obras públicas; para que as empresas do sector satisfaçam as exigências sanitárias defi nidas por lei; h) Participar em comissões de recepção provisória e defi nitiva de todas as obras públicas; m) Participar com outros serviços competentes i) Promover acções para a criação de condições de no processo de licenciamento e registo das segurança, higiene e saúde no trabalho em unidades e estabelecimentos de manipulação, estaleiros de construção; transformação e comercialização de produtos da pesca e aquacultura; j) Garantir condições para o funcionamento da Comissão de Avaliação de Empresas da n) Emitir parecer sobre processos de pedido de Construção e da Imobiliária (CAECI); autorização para exportação de produtos de k) Estudar e propor a classifi cação de operadores pesca e aquacultura; do mercado da construção civil e proceder periodicamente à sua actualização; o) Fiscalizar, em articulação com as demais autoridades competentes, as artes e l) Proceder à instrução de processos a submeter à mecanismos de pesca utilizados pelos CAECI; operadores, bem como proceder ao m) Executar diretivas emanadas da CAECI, levantamento de autos quando em presença designadamente no respeitante à aplicação de infrações à legislação em vigor; de coimas;

p) Exercer outras funções que lhe sejam n) Ordenar o embargo de obras executadas por determinadas superiormente. empresas ou sucursais que não preencham os requisitos legais em vigor; 3. O SFQ é dirigido por um Director de Serviço, provido o) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas nos termos da lei. por lei ou por determinação superior.

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3. A IGCI integra os seguintes serviços: Artigo 29.º

a) Os Serviços de Inspecção e Qualidade; e Serviço de Análise de Mercados e Assuntos Jurídicos b) Os Serviços de Análise de Mercados e Assuntos 1. O Serviço de Análise de Mercados e Assuntos Ju- Jurídicos. rídicos (SAMAJ) é o serviço incumbido de exercer as atribuições da IGCI nos domínios de normalização e 4. A IGCI articula-se com o serviço central de planea- regulamentação e estudos do mercado de obras públicas mento e gestão do MIEM, as inspecções-gerais sectoriais e particulares. e outros órgãos de controlo no âmbito das funções que lhe são legalmente atribuídas, tendo em vista garantir 2. Compete-lhe, designadamente: a racionalidade e a complementaridade de intervenções, a) Efectuar estudos sobre matérias da competência conferindo natureza sistémica ao controle. da IGCI e promover e/ou colaborar na 5. A IGCI é dirigida por um Inspector-Geral, provido realização de projetos de interesse para os nos termos da lei. serviços;

Artigo 28.º b) Estudar os indicadores económicos e respectivos valores com base nos elementos fornecidos Serviços de Inspecção e Qualidade pelo INE, para o cálculo de revisão de preços 1. Os Serviços de Inspecção e Qualidade (SIQ) são servi- no âmbito das empreitadas de obras públicas ços encarregados de execução das atribuições da IGCI em e particulares; tudo o que se refere ao controle de acesso e permanência c) Preparar e programar acções tendentes à de empresas nas actividades de empreiteiro de obras formação e ao aperfeiçoamento profi ssional públicas e empreiteiro de obras particulares. dos funcionários da IGCI, nomeadamente, em 2. Compete-lhe, designadamente: colaboração com outros serviços e organismos; a) Proceder à instrução e conformidade dos d) Prestar o apoio técnico-processual que lhe for processos em matéria de autorizações para solicitado;

2 acesso e permanência na actividade de 3 e) Conceber métodos que possam contribuir para a 8 4

0 empreiteiro de obras públicas e particulares

0 prevenção e repressão das infracções;

0 em actividades de construção e do imobiliário; 0 0 1

9 f) Preparar e propor instruções de interesse para a 6 1 b) Proceder à inspecção a instalações de empresas execução das tarefas cometidas à IGCI; de obras públicas e particulares para confi rmação de dados por elas indicadas g) Exercer todas as demais funções que lhe sejam aquando da solicitação para concessão determinadas pelo Inspector-Geral. ou para manutenção de alvarás de obras públicas e particulares bem como a 3. O SAMAJ é dirigido por um sub-inspector, equipa- instalações de empresas de mediação e rado a Director de Serviço, provido nos termos da lei. angariação imobiliária, promoção imobiliária Secção V e administração de condomínios, para os Serviços de Base Territorial mesmos efeitos; Artigo 30.º c) Efectuar inspecções de surpresa como resultado de qualquer denúncia ou por iniciativa da Delegações, direcções regionais ou serviços CAECI; 1. Sempre que houver razões ponderosas, poderão ser d) Propor superiormente medidas correctivas criados, nos termos da lei, serviços de base territorial cujo decorrentes da sua actividade inspectiva; nível de equiparação depende da missão e dos objectivos preconizados, bem como dos meios materiais e humanos e) Colaborar na promoção de acções para a criação disponíveis. de condições de segurança e de salubridade na execução de obras públicas; 2. Sem prejuízo do número anterior, os serviços de base territorial têm o nível de direcção de serviço inde- f) Promover acções de natureza preventiva e pendentemente do grau de representatividade do MIEM repressiva em matéria de infracções a na ilha ou concelho. procedimentos legais de acesso e permanência na actividade de empreiteiro de obras públicas 3. Os serviços referidos no número anterior podem ter e de empreiteiro de obras particulares da missões que abrangem uma ou mais ilhas, um ou mais construção e do imobiliário; concelhos e ter as atribuições próprias dos serviços cen- trais desde que devidamente articuladas. g) Exercer todas as demais funções que lhe sejam determinadas pelo Inspector Geral. 4. Por portaria ainda do Ministro das Infra-estruturas e da Economia Marítima, poderão ser nomeados delegados 3. O SIQ é dirigido por um sub-inspector equiparado a especiais para a realização de actividades específi cas, por Director de Serviço, provido nos termos da lei. período não superior a um ano, renovável uma única vez.

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CAPITULO V como centro de custos e responsabilidade com a entrada em vigor do presente diploma ou dos respectivos diplomas Disposições fi nais e transitórias orgânicos.

Artigo 31.º 2. As Direcções de Serviço previstas no presente di- Criação e extinção de serviços ploma serão instaladas na sequência da adequação do quadro de gestão previsional do pessoal aos índices de 1. São criados os seguintes serviços: tecnicidade minimamente exigidos, de acordo com a seguinte tabela: a) A Direcção-Geral da Mobilidade dos Transportes; a) Até 10 funcionários – 75%; b) A Direcção Geral dos Recursos Marinhos; b) De 11 a 15 funcionários – 60%; c) A Inspecção Geral da Construção e da Imobiliária. c) De 16 a 25 funcionários – 55%;

2. São extintos os seguintes serviços: d) De 26 a 40 funcionários – 45%; e

a) A Direcção de Estudos, Planeamento e e) Mais de 40 funcionários – 35%. Cooperação da DGPOG; 3. As comissões de serviço dos titulares dos cargos de b) A Direcção Geral dos Transportes Rodoviários, direcção vigentes podem manter-se até a aprovação do sendo as suas atribuições integradas quadro de gestão previsional. na Direcção-Geral da Mobilidade e dos Transportes; Artigo 35.º Norma revogatória c) A Direcção Geral das Pescas, sendo as suas atribuições integradas na Direcção Geral dos É revogado o Decreto-Lei nº 18/2006, de 27 de Feve- Recursos Marinhos; reiro, que aprova a Orgânica do Ministério das Infra- estruturas e Transportes. 2

3 d) A Inspecção Geral de Obras Públicas e 8

4 Artigo 36.º 0 Particulares, sendo as suas atribuições 0 0

0 integradas na Inspecção Geral da Construção

0 Entrada em Vigor 1 9

6 e da Imobiliária. 1 O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao 3. Até a entrada em funcionamento efectivo da Direcção da sua publicação. Geral da Mobilidade e dos Transportes, funciona junto do Gabinete do Ministro um núcleo de transportes, que Aprovado em Conselho de Ministros de 6 de fi ca incumbido de reunir as competências para o exercício Dezembro de 2012. da missão cometida àquela Direcção Geral e elaborar e José Maria Pereira Neves - Sara Maria Duarte Lopes implementar as acções de curto prazo, visando a melhoria dos transportes inter-ilhas. Promulgado em 2 de Maio de 2013

Artigo 32.º Publique-se

Referências legais O Presidente da Republica, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA As referências legais feitas aos serviços objecto de extinção referidos no artigo anterior consideram-se feitas –––––– aos serviços ou organismo que passam a integrar as respectivas atribuições, sendo os encargos fi nanceiros Decreto-Regulamentar n.º 6/2013 resultantes suportados por reafectação de verbas do Orçamento do Estado. de 9 de Maio

Artigo 33.º O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- 2016, atribui uma grande importância à conservação Quadro de pessoal da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, apostando na criação de uma atitude mais respeitadora O quadro do pessoal do MIEM e o da respectiva gestão da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- previsional devem ser aprovados no período de 6 (seis) ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda meses, após a publicação do presente diploma. consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de gestão áreas protegidas, tanto na vertente consolidação Artigo 34.º como na de elaboração de instrumentos de gestão para Produção de efeitos a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre como costeira/marinha, o combate à desertifi cação, a 1. Os órgãos, gabinetes, serviços centrais e os serviços protecção de fl orestas, a melhoria do tratamento de águas objecto de criação do MIEM consideram-se instalados residuais e a introdução de energias limpas e renováveis.

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Monte Verde pertence à Rede Nacional de Áreas Prote- Artigo 2.º gidas, na categoria de Parque Natural, conforme o disposto Entrada em vigor no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao de Agosto, que estabelece o regime jurídico dos espaços da sua publicação. naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, pelos seus recur- Aprovado em Conselho de Ministros de 10 de sos naturais, função ecológica, interesse socioeconómico, Janeiro de 2013. cultural, turístico ou estratégico merecem uma protecção José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia especial e integra-se na rede nacional das áreas protegidas, da Veiga e o respectivo anexo. Promulgado em 3 de Maio de 2013 Os fundamentos para o Monte Verde ser declarado área protegida, na categoria de Parque Natural, foram Publique-se. o facto de ser uma das áreas com a maior concentração de espécies endémicas de São Vicente e constituir um O Presidente da República, JORGE CARLOS DE importante ecossistema agrícola de Cabo Verde. ALMEIDA FONSECA

Das espécies vasculares inventariadas na área, 21 ANEXO (vinte e uma) são endémicas, e representam 72% (setenta Parque Natural de Parque Natural de Monte e dois por cento) das espécies encontradas na ilha de São Verde Vicente, 57% (cinquenta e sete por cento) das espécies endémicas estão na lista vermelha de São Vicente e 33% 1. Referência: (trinta e três por cento) na lista vermelha do Arquipélago. Ortofotomapa da ilha de São Vicente. DGOTH. Dezembro Das várias espécies de plantas existentes na área, de 2003. Reprodução à escala 1/10 000. Resolução: 0,5 muitas delas e, em especial as endémicas, são usadas metros na medicina tradicional. 2. Coordenadas: 2 3 8

4 O Parque Natural de Monte Verde apresenta uma 0 0

0 localização estratégica e privilegiada não só para o de-

0 Coordenadas Cabo Verde

0 1 Cónica Secante de Lambert - WGS 84 9 senvolvimento de atividades económicas como o turismo 6

1 (ecoturismo) mas também para a educação ambiental e investigação científi ca. XY 1 61877 244491 Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito regime jurídico, delimitar a área protegida do Parque 2 63146 244986 Natural de Monte Verde, com vista a assegurar, à luz da experiência e dos conhecimentos científi cos adquiridos 3 63194 244688 sobre o património natural desta área, uma correcta estratégia de sua conservação e gestão. 4 63588 244880

Assim: 5 63657 244437 6 63593 243974 Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, 7 64553 244038 alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e 8 64611 243750 No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- 9 63828 243515 tuição, o Governo decreta o seguinte: 10 63593 243420 Artigo 1.º 11 62703 243201 Delimitação do Parque Natural de Monte Verde 12 62282 243084 É aprovada a delimitação da área protegida do Parque 13 62821 242295 Natural de Monte Verde da ilha de São Vicente, perten- cente à Rede Nacional das Áreas Protegidas, declarada 14 62384 242402 pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 15 62096 242514 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma área de 311,9ha (trezentos e onze virgula nove hectares), de acordo com as 16 61568 243286 coordenadas, referências e croqui cartográfi co em anexo, 17 61931 243790 que fazem parte integrante do presente diploma.

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Parque Natural de Monte Verde 2 3 8 4 0 0 0 0 0 1 9

6 Legenda 1 Projecção: Cabo Verde Cónica Secante de Lambert Datum: WGS 84 Meridiano Central : 21º WGR

O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga

–––––– Cova/Ribeiras Paúl/Torre pertence à Rede Nacional de Áreas Protegidas, na categoria de Parque Natural, con- Decreto-Regulamentar n.º 7/2013 forme o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei de 9 de Maio n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e 2016, atribui uma grande importância à conservação lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, pelos seus recursos naturais, função ecológica, interesse apostando na criação de uma atitude mais respeitadora socioeconómico, cultural, turístico ou estratégico mere- da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- cem uma protecção especial e integra-se na rede nacional ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda das áreas protegidas, e o respectivo anexo. consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de gestão áreas protegidas, tanto na vertente consolidação Os fundamentos para Cova/Ribeiras Paúl/Torre, na como na de elaboração de instrumentos de gestão para ilha de Santo Antão, ser declarada área protegida, na a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre categoria de Parque Natural foram o facto de ser uma das como costeira/marinha, o combate à desertifi cação, a áreas com a maior concentração de espécies endémicas de protecção de fl orestas, a melhoria do tratamento de águas São Vicente e de constituir um importante ecossistema residuais e a introdução de energias limpas e renováveis. agrícola de Cabo Verde.

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Das espécies inventariadas na área, 36 (trinta e seis) ANEXO são endémicas, e representam 76% (setenta e seis por cento) das espécies encontradas na ilha de Santo Antão, Parque Natural de Cova, Ribeira Paúl e Torre 44% (quarenta e quatro por cento) das espécies endémicas 1. Referência: estão na lista vermelha de Santo Antão e 59% (cinquenta e nove por cento) na lista vermelha do Arquipélago. Ortofotomapa da ilha de Santo Antão. DGOTH. Dezembro de 2003. Reprodução à escala 1/10 000. Resolução: 0,5 metros Das várias espécies de plantas existentes na área, muitas delas, e em especial as endémicas, são usadas 2. Coordenadas: na medicina tradicional.

O Parque Natural de Cova/Ribeiras Paúl/Torre apre- Coordenadas Cabo Verde Cónica Secante de Lambert - WGS 84 senta uma localização estratégica e privilegiada não só para o desenvolvimento de atividades económicas como XY o turismo (eco-turismo) mas também para a educação ambiental e investigação científi ca. 1 45684 273093 2 46178 273476 Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito regime jurídico, delimitar a área protegida do Parque 3 47583 273598 Natural de Cova/Ribeiras Paúl/Torre, com vista a assegu- rar, à luz da experiência e dos conhecimentos científi cos 4 48893 273415 adquiridos sobre o património natural desta área, uma 5 49481 272232 correcta estratégia de sua conservação e gestão 6 49137 271788 Assim: 7 49576 271594 Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do 8 50597 271527 artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e 9 51974 271549 2 3 8

4 No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 10 51752 271172 0 0

0 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- 0

0 11 51424 270745 1 tuição, o Governo decreta o seguinte: 9 6 1 12 52090 270534 Artigo 1.º

Delimitação do Parque Natural de Cova, Ribeira Paúl e Torre 13 52573 270289 14 52690 269607 É aprovada a delimitação da área protegida do Parque Natural de Cova/Ribeiras Paúl/Torre da ilha de Santo 15 53372 269235 Antão, pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegi- das, declarado pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 16 53295 268607 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 17 53078 268124 44/2006, de 28 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma área de 2.091,5 ha (dois mil e noventa e um vírgula cinco 18 52185 268507 hectares), de acordo com as coordenadas, referências e 19 51230 268918 croqui cartográfi co em anexo, que fazem parte integrante do presente diploma. 20 50913 269035 Artigo 2.º 21 49093 269612 Entrada em vigor 22 47744 269551 O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao 23 46506 268791 da sua publicação. 24 46167 269657 Aprovado em Conselho de Ministros de 10 de 25 46473 269862 Janeiro de 2013. 26 46378 270650 José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia da Veiga 27 46067 270567

Promulgado em 2 de Maio de 2013 28 45967 271122

Publique-se. 29 45890 272005

O Presidente da República, JORGE CARLOS DE 30 46153 272106 ALMEIDA FONSECA 31 45735 272237

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Parque Natural de Cova/Ribeira Paul/Torre 2 3 8 4 0 0 0 0 0 1 9 6 1 Legenda

Projecção: Cabo Verde Cónica Secante de Lambert

Datum: WGS 1984

Meridiano Central : 21º WGR

O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga

–––––– As Salinas de Santa Maria pertencem à Rede Nacional de Áreas Protegidas, na categoria de Paisagem Protegida, Decreto-Regulamentar n.º 8/2013 conforme o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto- Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto- de 9 de Maio Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e 2016, atribui uma grande importância à conservação lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, pelos seus recursos naturais, função ecológica, interesse apostando na criação de uma atitude mais respeitadora socioeconómico, cultural, turístico ou estratégico mere- da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- cem uma protecção especial e integra-se na rede nacional ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda das áreas protegidas, e o respectivo anexo. consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de ges- tão de áreas protegidas, tanto na vertente consolidação As Salinas de Santa Maria localizam-se na ilha do como na de elaboração de instrumentos de gestão para Sal, a norte do núcleo de Santa Maria e encontram-se a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre totalmente rodeadas pela Reserva Natural de Costa da como costeira/marinha, o combate à desertifi cação, a Fragata. Embora estejam em bom estado de conservação, protecção de fl orestas, a melhoria do tratamento de águas actualmente não estão em exploração, salvo aproveita- residuais e a introdução de energias limpas e renováveis. mentos ocasionais para o consumo local.

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Os fundamentos para as Salinas de Santa Maria serem 2. Coordenadas: declaradas áreas protegidas, na categoria de Paisagem Protegida, foram a necessidade de preservação do seu Cabo Verde Cónica Secante de Lambert. WGS valor histórico e cultural, e conservação da paisagem 1984 (Unidades em metros) que gera o seu interesse turístico e os seus potenciais WP X Y fi ns terapêuticos. 1 277883 214694 Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito 2 278010 214805 regime jurídico, delimitar a área protegida da Paisagem 3 278300 215049 Protegida de Salinas de Santa Maria, com vista a assegurar, à luz da experiência e dos conhecimentos científi cos 4 278580 215214 adquiridos sobre o património natural desta área, uma 5 278701 215239 correcta estratégia de sua conservação e gestão. 6 278938 214938 Assim: 7 279032 214681 8 279224 214478 Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, 9 279058 214342 alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e 10 278914 214317 11 278778 214337 No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- 12 278677 214407 tuição, o Governo decreta o seguinte: 13 278214 214462

Artigo 1.º 14 278104 214538 15 277978 214598 Delimitação da Paisagem Protegida Salinas de Santa Maria 3. Croqui Cartográfi co: É aprovada a delimitação da área protegida da Pai- 2 3

8 sagem Protegida Salinas de Santa Maria da ilha do 4 0 0 Sal, pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas, 0 0

0 declarada pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 1 9 6

1 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma área de 69ha (sessenta e nove hectares), de acordo com as coordenadas, referências e croqui cartográfi co em anexo, que fazem parte integrante do presente diploma.

Artigo 2.º

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Aprovado em Conselho de Ministros de 10 Janeiro de 2013.

José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia da Veiga

Promulgado em 2 de Maio de 2013

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA

ANEXO

Paisagem Protegida Salinas De Santa María

1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co do Exército Português. O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga

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620 I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013

Decreto-Regulamentar n.º 9/2013 Artigo 1.º

de 9 de Maio Delimitação da Paisagem Protegida de Curral Velho É aprovada a delimitação da área protegida da Pai- O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- sagem Protegida de Curral Velho da ilha da Boa Vista, 2016, atribui uma grande importância à conservação pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas, decla- da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, rada pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de apostando na criação de uma atitude mais respeitadora 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- 28 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma área de 1635 ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda ha (mil seiscentos e trinta e cinco hectares), de acordo consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de com as coordenadas, referências e croqui cartográfi co em gestão áreas protegidas, tanto na vertente consolidação anexo, que fazem parte integrante do presente diploma. como na de elaboração de instrumentos de gestão para a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre Artigo 2.º como costeira/marinha, o combate à desertifi cação, a Entrada em vigor protecção de fl orestas, a melhoria do tratamento de águas residuais e a introdução de energias limpas e renováveis. O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Curral Velho pertence à Rede Nacional de Áreas Pro- tegidas, na categoria de Paisagem Protegida, conforme Aprovado em Conselho de Ministros de 10 de o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º Janeiro de 2013. 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime jurídico da Veiga dos espaços naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, pelos seus Promulgado em 2 de Maio de 2013 recursos naturais, função ecológica, interesse socioeco- nómico, cultural, turístico ou estratégico merecem uma Publique-se. protecção especial e integra-se na rede nacional das áreas

2 O Presidente da República, JORGE CARLOS DE 3 protegidas, e o respectivo anexo. 8 4

0 ALMEIDA FONSECA 0 0 0

0 Curral Velho localiza-se na ilha da Boa Vista, e é

1 ANEXO 9

6 composto por uma ampla planície circunscrita à bacia da 1 Ribeira do Meio, que se abre entre duas escarpas rocho- Paisagem protegida Curral Velho sas, que desde o interior se vão elevando em altura até representar antigos paleoalcantilados gerados em épocas 1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à geológicas anteriores. escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co do Exército Português. Os fundamentos para o Curral Velho ser declarado área 2. Coordenadas: protegida, na categoria de Paisagem Protegida, foram o facto de constituir um dos espaços mais homogéneos, WP X Y do ponto de vista paisagístico, dos existentes no âmbito insular, e a necessidade de preservação da identidade 1 288986 150296 paisagística das características naturais da sua geologia 2 289056 150322 e geomorfologia (arenoso, caliças, praias e salinas) e da 3 289199 150268 paisagem humana conformada por currais e núcleos de populações tradicionais. 4 289276 150170 5 289852 149817 Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito 6 290060 149565 regime jurídico, delimitar a área protegida da Paisagem Protegida de Curral Velho, com vista a assegurar, à luz 7 290464 149142 da experiência e dos conhecimentos científi cos adquiri- 8 290675 148925 dos sobre o património natural desta área, uma correcta 9 290879 148614 estratégia de sua conservação e gestão. 10 290644 148531 Assim: 11 290784 148510 12 290830 148374 Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do 13 291039 148355 artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e 14 291176 148057 15 291456 148006 No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205.º 16 291535 147789 e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: 17 291932 147960

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I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013 621

18 292178 147751 Decreto-Regulamentar n.º 10/2013 19 292543 147761 de 9 de Maio 20 292654 147488 O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- 21 292892 147456 2016, atribui uma grande importância à conservação da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, 22 293083 147321 apostando na criação de uma atitude mais respeitadora 23 293133 147142 da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- 24 292622 147012 ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda 25 292292 146967 consta, a promoção da biodiversidade, a melhoria de gestão áreas protegidas, tanto na vertente consolidação 26 290885 146033 como na de elaboração de instrumentos de gestão para 27 290762 145834 a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre 28 290563 145466 como costeira/marinha, o combate à desertifi cação, a 29 290188 145008 protecção de fl orestas, a melhoria do tratamento de águas residuais e a introdução de energias limpas e renováveis. 30 289909 144746 31 289632 144749 O Monte Estância pertence à Rede Nacional de Áreas Protegidas, na categoria de Monumento Natural, confor- 32 288855 144931 me o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei 33 288744 144993 n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei 34 288728 145166 n.º 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime 35 286615 145327 jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, 36 286554 145468 pelos seus recursos naturais, função ecológica, interesse 37 285586 145489 socioeconómico, cultural, turístico ou estratégico mere- 38 285307 145496 cem uma protecção especial e integra-se na rede nacional 39 287422 146845 das áreas protegidas, e o respectivo anexo. 2 3

8 40 287514 147259 O Monte Estância localiza-se no quadrante sul-oriental 4 0 0 da ilha de Boa Vista, a escassos quilómetros da costa de

0 41 287748 147405 0

0 João Barrosa. Conforma a maior elevação da ilha, com os 1

9 42 287884 147312 6 seus 387 m (trezentos e oitenta e sete metros) de altitude 1 43 287917 147078 sobre o nível do mar. Tal como o Monte Santo António 44 288335 146789 e Rocha Estância, é um relevo com pouca presença de plantas, quase circular, isolado no meio de amplas 45 288806 147904 zonas planas. Estes terrenos planos que circundam o 46 288695 148052 monte são interrompidos na sua vertente setentrional 47 288740 148727 pela presença dos cones vulcânicos do Morro de Miguel 48 288866 149021 Nhanga, separados daquele pela Ribeira de Manjolo, um elemento geográfi co que permite, além da separação de 49 288682 149143 ambas formações, um limite claro para a delimitação da 50 288583 149265 Área Protegida. 51 288829 149665 Os fundamentos para o Monte Estância, declarado área 52 288816 150200 protegida, na categoria de Monumento Natural foram os seus valores geológico-geomorfológicos e paisagísticos, 3. Croqui Cartográfi co: pela sua incidência visual e pela existência de alguns endemismos fl orísticos e aves protegidas. Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito regime jurídico, delimitar a área protegida do Monumen- to Natural Monte Estância, com vista a assegurar, à luz da experiência e dos conhecimentos científi cos adquiridos sobre o património natural desta área, uma correcta estratégia de sua conservação e gestão. Assim: Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga tuição, o Governo decreta o seguinte:

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622 I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013

Artigo 1.º 3. Croqui Cartográfi co: Delimitação do Monumento Natural Monte Estância É aprovada a delimitação da área protegida do Mo- numento Natural Monte Estância da ilha da Boa Vista, pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas, de- clarada pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma área de 739ha (setecentos e trinta e nove hectares), de acordo com as coordenadas, referências e croqui cartográfi co em anexo, que fazem parte integrante do presente diploma. Artigo 2.º

Entrada em vigor O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga Aprovado em Conselho de Ministros de 28 de Fevereiro de 2013. –––––– José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia Decreto-Regulamentar n.º 11/2013 da Veiga de 9 de Maio Promulgado em 2 de Maio de 2013 O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- Publique-se. 2016, atribui uma grande importância à conservação O Presidente da República, JORGE CARLOS DE da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, ALMEIDA FONSECA apostando na criação de uma atitude mais respeitadora 2

3 da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- 8 4

0 ANEXO ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda 0 0

0 consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de 0 Monumento Natural Monte Estância 1 9

6 gestão áreas protegidas, tanto na vertente consolidação 1 1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à como na de elaboração de instrumentos de gestão para escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre do Exército Português. como costeira/marinha, o combate à desertifi cação, a protecção de fl orestas, a melhoria do tratamento de águas 2. Coordenadas: residuais e a introdução de energias limpas e renováveis. Cabo Verde Cónica Secante de Lam- bert - WGS 1984 (Unidades em metros) O Ilhéu dos Pássaros pertence à Rede Nacional de Áre- as Protegidas, na categoria de Reserva Natural Integral, WP X Y conforme o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto- 1 294756 153583 Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto- 2 295245 153379 Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime 3 295613 153166 jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, 4 295723 152824 pelos seus recursos naturais, função ecológica, interesse 5 296198 152628 socioeconómico, cultural, turístico ou estratégico mere- 6 295856 152130 cem uma protecção especial e integra-se na rede nacional 7 295721 151687 das áreas protegidas, e o respectivo anexo. 8 295264 151119 O Ilhéu dos Pássaros localiza-se a nor-nordeste da ilha 9 294539 150933 de Boavista, frente à Baía das Gatas, é um dos ilhéus 10 293679 151364 mais pequenos tendo em conta a sua extensão superfi cial e a pouca altitude sobre o nível do mar. Trata-se de um 11 293202 151311 ilhéu plano e coberto de material de natureza sedimentar 12 292557 151864 e arenosa. Está ligado à ilha principal por um cordão de 13 292553 152205 recifes e rochas de natureza vulcânica. 14 292473 152655 Os fundamentos de protecção da Reserva Natural In- 15 292557 153482 tegral do Ilhéu dos Pássaros são a presença e nidifi cação 16 293401 153646 de aves emblemáticas a nível mundial e nacional. 17 293960 153533 Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito 18 294488 153694 regime jurídico, delimitar a área protegida da Reserva

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Natural Integral do Ilhéu dos Pássaros, com vista a as- 3. Croqui Cartográfi co: segurar, à luz da experiência e dos conhecimentos cien- tífi cos adquiridos sobre o património natural desta área, uma correcta estratégia de sua conservação e gestão.

Assim:

Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e

No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- tuição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º

Delimitação da Reserva Natural Integral Ilhéu dos Pássaros O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga É aprovada a delimitação da área protegida da Reser- –––––– va Natural Integral Ilhéu dos Pássaros da ilha da Boa Vista pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas, Decreto-Regulamentar n.º 12/2013 declarada pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º de 9 de Maio 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- superfície terrestre de aproximadamente 0,82 ha (zero 2016, atribui uma grande importância à conservação virgula oitenta e dois hectares) e uma área marinha de da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, 38 ha (trinta e oito hectares), de acordo com as coorde- apostando na criação de uma atitude mais respeitadora nadas, referências e croqui cartográfi co em anexo, que da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- 2

3 fazem parte integrante do presente diploma. ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda 8 4

0 consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de 0

0 Artigo 2.º 0 gestão áreas protegidas, tanto na vertente consolidação 0 1

9 como na de elaboração de instrumentos de gestão para 6 1 Entrada em vigor a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao como costeira/marinha, o combate à desertifi cação, a da sua publicação. protecção de fl orestas, a melhoria do tratamento de águas residuais e a introdução de energias limpas e renováveis. Aprovado em Conselho de Ministros de 28 de Ponta de Sinó pertence à Rede Nacional de Áreas Fevereiro de 2013. Protegidas, na categoria de Reserva Natural, conforme o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º da Veiga 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e lugares Promulgado em 2 de Maio de 2013 que, pela sua relevância para a biodiversidade, pelos seus Publique-se. recursos naturais, função ecológica, interesse socioeco- nómico, cultural, turístico ou estratégico merecem uma O Presidente da República, JORGE CARLOS DE protecção especial e integra-se na rede nacional das áreas ALMEIDA FONSECA protegidas, e o respectivo anexo. A Reserva Natural Ponta Sinó é uma área que abarca ANEXO parte do extremo Sul-ocidental da ilha do Sal, desde a Reserva Natural Integral Ilhéu dos Pássaros Ponta do Sinó até á Baía do Algodoeiro, a Sul da ribeira com o mesmo nome, ocupando uma área costeira confor- 1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à mada por dunas, e praias. escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co Os fundamentos para a Ponta do Sinó ser declarada do Exército Português. área protegida, na categoria de Reserva Natural, foram a conservação das praias, pelo seu valor ecológico relaciona- 2. Coordenadas: O limite deste espaço discorre pela do com o ciclo biológico das tartarugas e o ecossistema das zona costeira do mesmo, na linha de Baixa-mar Viva terras salgadas para acolher avifauna local e migratória, Equinocial (B.M.V.E.) em todo o seu perímetro. Com o assim como pelo valor geomorfológico e paisagístico do objetivo de controlar os possíveis efeitos sobre os valores sistema dunar. naturais da reserva, inclui-se uma área marinha deste espaço, que abarca uma franja marinha de 300 metros Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito em todo o seu perímetro. regime jurídico, delimitar a área protegida da Reserva

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Natural Ponta de Sinó, com vista a assegurar, à luz da 6 276084 212974 experiência e dos conhecimentos científi cos adquiridos sobre o património natural desta área, uma correcta 7 276114 213235 estratégia de sua conservação e gestão. 8 276172 213497 Assim: 9 276222 213697 Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do 10 276097 213841 artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, 11 276016 214051 alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e 12 275934 214308 No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 13 275955 214538 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- tuição, o Governo decreta o seguinte: 14 276013 214708

Artigo 1.º 15 276033 215344

Delimitação da Reserva Natural Ponta de Sinó 16 275975 215476 17 275790 216104 É aprovada a delimitação da área protegida da Reserva Natural Ponta de Sinó da ilha do Sal, pertencente à Rede 18 275706 216353 Nacional das Áreas Protegidas, declarada pelo n.º 1 do 19 275482 216836 artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, e 20 275242 217228 o respectivo anexo, com uma área de 5.747 ha (cinco mil e 21 269628 217232 setecentos e quarenta e sete hectares, sendo 5.651 há (cin- 22 270209 214756 co mil e seiscentos e cinquenta e um hectares) – Marinha e 96 ha (noventa e seis hectares) – Terrestre, de acordo 23 270370 212873 com as coordenadas, referências e croqui cartográfi co em 24 276586 206435 anexo, que fazem parte integrante do presente diploma.

2 3. Croqui Cartográfi co:

3 Artigo 2.º 8 4 0

0 Entrada em vigor 0 0 0 1

9 O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao 6 1 da sua publicação. Aprovado em Conselho de Ministros de 28 de Fevereiro de 2013. José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia da Veiga Promulgado em 2 de Maio de 2013 Publique-se. O Presidente da República, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA ANEXO Reserva Natural Ponta de Sinó 1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co do Exército Português. 2. Coordenadas:

Cabo Verde Cónica Secante de Lambert. WGS 1984 (Unidades em metros) WP X Y 1 276571 211991 2 276586 212218 3 276659 212436 4 276682 212659 5 276474 212777 O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga

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I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013 625

Decreto-Regulamentar n.º 13/2013 Artigo 1.º

de 9 de Maio Delimitação da Reserva Natural Serra Negra É aprovada a delimitação da área protegida da Reserva O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- Natural Serra Negra da ilha do Sal, pertencente à Rede 2016, atribui uma grande importância à conservação Nacional das Áreas Protegidas, declarada pelo n.º 1 do da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, apostando na criação de uma atitude mais respeitadora alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- e o respectivo anexo, com uma área de 2.627 ha (dois ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda mil e seiscentos e vinte e sete hectares), sendo 2.296 ha consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de (dois mil e duzentos e noventa e seis hectares) - Marinha gestão áreas protegidas, tanto na vertente consolidação e 331 ha (trezentos e trinta e um hectares) - Terrestre), como na de elaboração de instrumentos de gestão para de acordo com as coordenadas, referências e croqui a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre cartográfi co em anexo, que fazem parte integrante do como costeira/marinha, o combate à desertifi cação, a presente diploma. protecção de fl orestas, a melhoria do tratamento de águas residuais e a introdução de energias limpas e renováveis. Artigo 2.º Entrada em vigor Serra Negra pertence à Rede Nacional de Áreas Pro- O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao tegidas, na categoria de Reserva Natural, conforme o da sua publicação. disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei Aprovado em Conselho de Ministros de 28 de n.º 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime Fevereiro de 2013. jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, da Veiga pelos seus recursos naturais, função ecológica, interesse Promulgado em 2 de Maio de 2013 socioeconómico, cultural, turístico ou estratégico mere- cem uma protecção especial e integra-se na rede nacional Publique-se. das áreas protegidas, e o respectivo anexo. O Presidente da República, JORGE CARLOS DE 2

3 ALMEIDA FONSECA 8

4 Serra Negra localiza-se ao Sudeste da ilha do Sal, 0 0 ANEXO

0 concretamente entre a Ponta de Fragata e a Ponta do 0 0

1 Vermelho. A faixa marinha abrange a superfície marinha 9 Reserva Natural Serra Negra 6

1 dos locais acima descritos numa linha perpendicular à 1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à linha de costa de 3 milhas náuticas. escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co O fundamento primeiro para a Serra Negra ser decla- do Exército Português. rada área protegida, na categoria de Reserva Natural, foi 2. Coordenadas: o facto de constituir um dos habitats mais importantes para as aves marinhas na ilha. A sua entidade como uni- Cabo Verde Cónica Secante de Lambert. WGS dade geológica e geomorfológica complementa este fun- 1984 (Unidades em metros) damento de protecção biótico. Por outro lado a presença WP X Y e nidifi cação de espécies emblemáticas e de importância de conservação a nível mundial convertem este lugar 1 279503 218369 num espaço chave para a manutenção da biodiversidade. 2 279307 218490 A Reserva Natural Serra Negra é uma das áreas que 3 279359 218892 apresenta praias com alto valor ecológico devido à pre- 4 279438 219308 sença de espécies faunísticas, com especial importância 5 279414 219689 para a tartaruga Caretta caretta. 6 279614 220153 Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito 7 279775 220508 regime jurídico, delimitar a área protegida da Reserva Natural Serra Negra, com vista a assegurar, à luz da 8 280058 220686 experiência e dos conhecimentos científi cos adquiridos 9 280255 220868 sobre o património natural desta área, uma correcta 10 280542 221332 estratégia de sua conservação e gestão. 11 280935 221489 Assim: 12 281176 221446 Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do 13 281459 221730 artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, 14 281590 221933 alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e 15 287407 221942 No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 16 287295 220110 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- tuição, o Governo decreta o seguinte: 17 286538 218324

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3. Croqui Cartográfi co desde a base de até à Praia de Brito. Abarca também uma importante área marinha ao longo de toda a sua área costeira e que corresponde a 3 (três) milhas náuticas.

Os fundamentos para a sua declaração como área protegida, na categoria de Reserva Natural de Tartaruga são a conservação das praias como áreas de nidifi cação de tartarugas, das zonas húmidas e terras salgadas impor- tantes para aves limícolas e migratórias e as colónias de Rabo-de-Junco (Phaethon aethereus) de Ponta do Roque e os alcantilados de Morro Negro.

Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito regime jurídico, delimitar a área protegida da Reserva Natural Tartaruga, para assegurar, à luz da experiên- cia e dos conhecimentos científi cos adquiridos sobre o O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga património natural desta área, uma correta estratégia de conservação e gestão. –––––– Assim: Decreto-Regulamentar n.º 14/2013 Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do de 9 de Maio artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- 2016, atribui uma grande importância à conservação No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- apostando na criação de uma atitude mais respeitadora

2 tuição, o Governo decreta o seguinte: 3

8 da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- 4 0 0 ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda, Artigo 1.º 0 0 0

1 consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de ges-

9 Delimitação da Reserva Natural Tartaruga 6

1 tão das áreas protegidas, tanto na vertente consolidação como na de elaboração de instrumentos de gestão para É aprovada a delimitação da área protegida da Reserva a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre Natural Tartaruga da ilha da Boa Vista, pertencente à como costeira/marinha. Rede Nacional das Áreas Protegidas, declarada pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fe- O Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, que esta- vereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de belece o regime jurídico dos espaços naturais, paisagens, Agosto, e o respectivo anexo, com uma área de 14.875há monumentos e lugares que pela, sua relevância para (catorze mil, oitocentos e setenta e cinco hectares), sendo a biodiversidade, pelos seus recursos naturais, função 13.436 ha (treze mil, quatrocentos e trinta e seis hectares) ecológica, interesse socioeconómico, cultural, turístico ou de área Marinha e 1.439 ha (mil, quatrocentos e trinta e estratégico merecem uma proteção especial e integra-se nove hectares) de área Terrestre, de acordo com as coor- na rede nacional das áreas protegidas, estabelece seis denadas, referências e croqui cartográfi co em anexo, que categorias de áreas protegidas, como sejam Reservas fazem parte integrante do presente diploma. Naturais, Parque Nacional, Parque Natural, Monu- mento Natural, Paisagem Protegida e Sítio de Interesse Artigo 2.º Cientifi co. Entrada em vigor Tartaruga pertence à Rede Nacional de Áreas Pro- tegidas, na categoria de Reserva Natural, conforme o O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º da sua publicação. 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime Visto e aprovado em Conselho de Ministros de jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e 28 de Fevereiro de 2013. lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia pelos seus recursos naturais, função ecológica, interesse da Veiga socioeconómico, cultural, turístico ou estratégico mere- cem uma protecção especial e integra-se na rede nacional Promulgado em 2 de Maio de 2013 das áreas protegidas, e o respectivo anexo. Publique-se. A Reserva Natural de Tartaruga constitui um amplo espaço que cobre a costa e um troço interior paralelo à O Presidente da República, JORGE CARLOS DE mesma, ao longo de todo o fl anco Oriental e Sul da ilha, ALMEIDA FONSECA

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I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013 627

ANEXO Decreto-Regulamentar n.º 15/2013

Reserva Natural Tartaruga de 9 de Maio O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- 1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à 2016, atribui uma grande importância à conservação escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, do Exército Português. apostando na criação de uma atitude mais respeitadora 2. Coordenadas: da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda, consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de ges- Cabo Verde Cónica Secante de Lam- bert - WGS 1984 (Unidades tão das áreas protegidas, tanto na vertente consolidação em metros) como na de elaboração de instrumentos de gestão para a operacionalização de áreas protegidas, quer terrestre WP X Y quer costeira/marinha. 1 303654 159292 Costa da Fragata pertence à Rede Nacional de Áreas 2 308459 159382 Protegidas, na categoria de Reserva Natural, conforme o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3 307265 152232 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 4 303846 147716 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e lugares 5 299253 145233 que, pela sua relevância para a biodiversidade, pelos seus 6 295177 142541 recursos naturais, função ecológica, interesse socioeco- nómico, cultural, turístico ou estratégico merecem uma 7 288770 139241 protecção especial e integra-se na rede nacional das áreas 8 288741 144963 protegidas, e o respectivo anexo. A Reserva Natural Costa da Fragata localiza-se na 9 289913 144758 ilha do Sal, e é uma das áreas que apresenta um sistema 2

3 10 293104 147131 dunar com alto valor ecológico e um importante ecos- 8 4 0

0 sistema marinho. Este espaço natural protegido inclui

0 11 294237 148325 0 na sua totalidade a Praia da Fragata e boa parte do 0 1 9

6 12 297441 150364 sistema dunar que se encontra ao suro Este da mesma. 1 No seu conjunto conforma um corredor de areias de alto 13 299487 151793 valor ecológico, constituindo a praia o ponto de entrada 14 301173 153081 das mesmas, que se distribuem por todo o sector Sul da ilha. Este processo geomorfológico permite a existência 15 302135 154301 de interessantes formações dunares, de ecossistemas 16 302663 155019 associados a estes ambientes arenosos e de habitats para determinadas espécies faunísticas, com especial 17 303144 156136 importância para a tartaruga Caretta caretta. 18 303199 157249 A faixa marinha abrange a superfície marinha numa 19 303656 157990 linha perpendicular à linha de costa de 3 milhas náuticas. 20 303243 159086 Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito regime jurídico, delimitar a área protegida da Reserva 3. Croqui Cartográfi co: Natural Costa da Fragata, com vista a assegurar, à luz da experiência e dos conhecimentos científi cos adquiridos sobre o património natural desta área, uma correcta estratégia de sua conservação e gestão. Assim: Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- tuição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º Delimitação da Reserva Natural Costa da Fragata É aprovada a delimitação da área protegida da Reserva Natural Costa da Fragata da ilha do Sal, pertencente O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga à Rede Nacional das Áreas Protegidas, declarada pelo

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628 I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013

n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de 17 279224 214478 Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma área de 2.693 18 279058 214342 ha (dois mil seiscentos e noventa e três hectares), sendo 19 279064 214250 2.347 ha (dois mil trezentos e quarenta e sete hectares) de área Marinha e 346 ha (trezentos e quarenta e seis 20 279161 214179 hectares) de área Terrestre, de acordo com as coordena- 21 279518 213639 das, referências e croqui cartográfi co em anexo, que fazem parte integrante do presente diploma. 22 279955 213995

Artigo 2.º 23 285528 214012

Entrada em vigor 24 285242 215776 25 286044 217664 O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. 3. Croqui Cartográfi co Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 28 de Fevereiro de 2013

José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia da Veiga

Promulgado em 2 de Maio de 2013

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA

ANEXO 2 3 8 4

0 Reserva Natural Costa da Fragata 0 0 0 0

1 1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à 9 O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga 6

1 escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co do Exército Português. ––––––

2. Coordenadas: Decreto-Regulamentar n.º 16/2013

de 9 de Maio Cabo Verde Cónica Secante de Lambert. WGS 1984 (Unidades em metros) O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- WP X Y 2016, atribui uma grande importância à conservação da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, 1 278998 217693 apostando na criação de uma atitude mais respeitadora 2 278865 217637 da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- 3 278804 217420 ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda, consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de ges- 4 278712 217307 tão das áreas protegidas, tanto na vertente consolidação 5 278631 217128 como na de elaboração de instrumentos de gestão para a operacionalização de áreas protegidas, tanto terrestre 6 278542 217069 como costeira/marinha. 7 278492 216698 Ilhéu de Curral Velho pertence à Rede Nacional de Áre- 8 278113 216557 as Protegidas, na categoria de Reserva Natural Integral, 9 277877 216414 conforme o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto- Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto- 10 277571 215908 Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, que estabelece o regime 11 277268 215403 jurídico dos espaços naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, 12 277647 214625 pelos seus recursos naturais, função ecológica, interesse 13 277885 214695 socioeconómico, cultural, turístico ou estratégico mere- cem uma protecção especial e integra-se na rede nacional 14 278300 215049 das áreas protegidas, e o respectivo anexo. 15 278701 215239 Ilhéu de Curral Velho localiza-se a Sul da ilha de Boa 16 278938 214938 Vista, em frente à Praia de Curral Velho, a nordeste da

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Ponta do Pesqueiro Grande. É um pequeno ilhéu que não ANEXO ultrapassa os 5 (cinco) metros de altitude máxima sobre o nível do mar, composto principalmente por material Reserva Natural Integral Ilhéu de Curral Velho calcário muito fragmentado pela ação marinha, apresen- tando características morfológicas litorais como espaços 1. Referência: Carta de Cabo Verde, Reprodução à ocos e cavidades naturais mais conhecidas por “taffoni”. escala 1/50 000 da Cartografi a do Serviço Cartográfi co do Exército Português. Os fundamentos para a sua declaração como área protegida, na categoria de Reserva Natural Integral, são 2. Coordenadas: O limite deste espaço discorre pela a presença e nidifi cação de aves emblemáticas a nível zona costeira do mesmo, na linha de Baixa-mar Viva mundial e nacional tais como Fragata (Fregata magnifi - Equinocial (B.M.V.E.) em todo o seu perímetro. Com o cens) e Alcatraz (Sula leucogaster). objetivo de controlar os possíveis efeitos sobre os valores naturais da reserva, inclui-se uma área marinha deste Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito espaço, que abarca uma franja marinha de 300 m (tre- regime jurídico, delimitar a área protegida da Reserva zentos metros) em todo o seu perímetro. Natural Integral do Ilhéu de Curral Velho com vista a assegurar, à luz da experiência e dos conhecimentos cien- 3. Croqui Cartográfi co: tífi cos adquiridos sobre o património natural desta área, uma correcta estratégia de sua conservação e gestão.

Assim:

Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e

No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti-

2 tuição, o Governo decreta o seguinte: 3 8 4 0

0 Artigo 1.º 0 0 0 1

9 Delimitação da Reserva Natural Integral Ilhéu 6 1 de Curral Velho O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga É aprovada a delimitação da área protegida da Reserva Natural Integral Ilhéu de Curral Velho da ilha da Boa –––––– Vista, pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegi- das, declarada pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º Decreto-Regulamentar n.º 17/2013 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma de 9 de Maio superfície terrestre de aproximadamente 0,77 ha (zero O programa do Governo para VIII legislatura, 2011- vírgula setenta e sete hectares) e uma área marinha de 2016, atribui uma grande importância à conservação 41 ha (quarenta e um hectares), de acordo com as coor- da natureza e gestão sustentável dos recursos naturais, denadas, referências e croqui cartográfi co em anexo, que apostando na criação de uma atitude mais respeitadora fazem parte integrante do presente diploma. da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan- Artigo 2.º ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda, consta a promoção da biodiversidade, a melhoria de ges- Entrada em vigor tão das áreas protegidas, tanto na vertente consolidação como na de elaboração de instrumentos de gestão para O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao a operacionalização de áreas protegidas, quer terrestre da sua publicação. quer costeira/marinha. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de Moroços pertence à Rede Nacional de Áreas Protegidas, 28 de Fevereiro de 2013. na categoria de Parque Natural, conforme o disposto no número 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 da Veiga de Agosto, que estabelece o regime jurídico dos espaços Promulgado em 2 de Maio de 2013 naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevância para a biodiversidade, pelos seus recur- Publique-se. sos naturais, função ecológica, interesse socioeconómico, cultural, turístico ou estratégico merecem uma protecção O Presidente da República, JORGE CARLOS DE especial e integra-se na rede nacional das áreas protegi- ALMEIDA FONSECA das, e o respectivo anexo.

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Moroços localiza-se na ilha de Santo Antão, e os fun- ANEXO damentos para a sua declaração como área protegida, na categoria de Parque Natural, tem que ver com o facto de Parque Natural de Moroços constituir uma das áreas com a maior concentração de 1. Referência: espécies endémicas e um importante ecossistema agrícola de Cabo Verde. Das espécies inventariadas na área, 31 Ortofotomapa da ilha de Santo Antão. DGOTH. Dezembro (trinta uma) são endémicas, que representam 66% das de 2003. Reprodução à escala 1/10 000. Resolução: 0,5 metros espécies encontradas na ilha de Santo Antão; 35% das espécies endémicas estão na lista vermelha de Santo 2. Coordenadas: Antão e 48% na lista vermelha do Arquipélago.

Das várias espécies de plantas existentes na área, Coordenadas Cabo Verde Cónica Secante de Lambert - WGS 84 muitas delas, e em especial as endémicas, são usadas na medicina tradicional. O Parque Natural de Moroços apresenta uma localização estratégica e privilegiada, não XY só para o desenvolvimento de atividades económicas como o turismo (ecoturismo), mas também para a educação 1 34306 270210 ambiental e investigação científi ca. 2 35158 269455 Neste contexto, é fundamental, observando o sobredito regime jurídico, delimitar a área protegida do Parque Natural de Moroços, com vista a assegurar, à luz da 3 35725 269216 experiência e dos conhecimentos científi cos adquiridos sobre o património natural desta área, uma correcta 4 35711 269620 estratégia de sua conservação e gestão. Assim: 5 36121 269463

Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º e no n.º 2 do 6 36465 269269 2

3 artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003 de 24 de Fevereiro, 8 4 0

0 alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 de Agosto; e

0 7 37466 270389 0 0 1

9 No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo 6 1 205.º e pela alínea b) do n.º 2 do artigo 264.º da Consti- 8 38041 270344 tuição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º 9 38315 269796

Delimitação do Parque Natural de Moroços 10 38226 269397 É aprovada a delimitação da área protegida do Parque Natural de Moroços da ilha de Santo Antão pertencente 11 38454 269112 à Rede Nacional das Áreas Protegidas, declarada pelo n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 3/2003, de 24 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 44/2006, de 28 12 38422 268296 de Agosto, e o respectivo anexo, com uma área de 818,1 há (oitocentos e dezoito virgula um hectares), de acordo 13 38726 268340 com as coordenadas, referências e croqui cartográfi co em anexo, que fazem parte integrante do presente diploma. 14 39195 267675 Artigo 2.º 15 38460 267181 Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao 16 37871 267580 da sua publicação. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 17 37390 267517 28 de Fevereiro de 2013. 18 35915 267846 José Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia da Veiga 19 34889 267751 Promulgado em 2 de Maio de 2013 Publique-se. 20 35402 268549

O Presidente da República, JORGE CARLOS DE 21 34433 269240 ALMEIDA FONSECA

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Parque Natural de Moroços 2 3 8 4 0 0 0 0 0 1 9 6 Legenda 1 Projecção: Cabo Verde Cónica Secante de Lambert Datum: WGS 1984 Meridiano Central : 21º WGR

O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga –––––– Considerando ainda que o cidadão Amílcar Copertino Andrade tem uma pensão baixa e se encontra numa Resolução n.º 58/2013 situação económica precária, impõe-se atribuir-lhe um de 9 de Maio complemento de pensão, visando assegurar-lhe condições de vida condigna; A Lei n.º 34/V/97, de 30 de Junho, desenvolvida pelo Assim: Decreto-Lei n.º 10/99, de 8 de Março, institui a atribuição de uma pensão a ser paga pelo Tesouro a quem haja pres- Ao abrigo dos artigos 2.º da Lei n.º 34/V/97, de 20 de tado serviços relevantes a Cabo Verde e que dele necessite Junho, conjugado com o disposto nos n.ºs 3, 4 e 5 do ar- para obter ou manter condições de vida condignas com a tigo 2.º, e n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 10/99, de relevância dos serviços prestados. 8 de Março; e Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o A pensão de Estado que consiste num complemento Governo aprova a seguinte Resolução: de outra pensão pressupõe que o seu benefi ciário tenha Artigo 1.º praticado actos ou feitos excepcionais. Objecto Considerando o contributo dado pelo cidadão Amílcar É atribuído ao cidadão Amílcar Copertino Andrade um Copertino Andrade, o qual prestou com generosidade e complemento da pensão no valor de 25.000$00 (vinte e abnegação serviços relevantes a Cabo Verde; cinco mil escudos).

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632 I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013

Artigo 2º Artigo 4.º

Vencimento e pagamento Entrada em vigor O complemento da pensão a que se refere o artigo an- A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte terior é pago mensalmente pelo Orçamento do Estado, ao da sua publicação. na mesma data dos demais pensionistas, a partir do mês seguinte ao da publicação da presente Resolução. Vista e aprovada em Conselho de Ministros de 25 de Abril de 2013. Artigo 3.º O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves Actualização O complemento da pensão referida no artigo 1.º é ac- –––––– tualizado sempre que o sejam as pensões de aposentação Resolução n.º 60/2013 dos funcionários e agentes públicos e na medida máxima prevista para estas. de 9 de Maio Artigo 4.º A Lei n.º 34/V/97, de 30 de Junho, institui a atribuição Entrada em vigor de uma pensão a ser paga pelo Tesouro a quem, além de preencher os requisitos nela consubstanciados, passe por A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte uma situação de difi culdades não coberta pelos esquemas ao da sua publicação. de previdência social. Vista e aprovada em Conselho de Ministros de 25 de Abril de 2013. O Decreto-Lei n.º 10/99, de 8 de Março, em desenvolvi- mento à citada Lei, estabeleceu que pode ainda benefi ciar O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves de uma pensão de Estado cidadão cabo-verdiano que haja –––––– prestado serviços relevantes a Cabo Verde e que dela ne- Resolução n.º 59/2013 cessite para obter ou manter condições de vida condignas de 9 de Maio com a relevância dos serviços prestados ao país. A Lei n.º 34/V/97, de 30 de Junho, institui a atribuição Considerando que o cidadão Gonçalo Monteiro de Oliveira de uma pensão a ser paga pelo Tesouro a quem, além de se distinguiu pela sua militância activa e efectiva em prol preencher os requisitos nela consubstanciados, passe por da independência e da Democracia em Cabo Verde; uma situação de difi culdades não coberta pelos esquemas Considerando ainda que o cidadão Gonçalo Monteiro de de previdência social. Oliveira se encontra numa situação económica precária, 2

3 O Decreto-Lei n.º 10/99, de 8 de Março, em desenvolvi-

8 impõe-se atribuir-lhe uma pensão do Estado, visando 4

0 mento à citada Lei, estabeleceu que pode ainda benefi ciar

0 assegurar-lhe condições de vida condigna;

0 de uma pensão de Estado cidadão cabo-verdiano que haja 0 0

1 prestado serviços relevantes a Cabo Verde e que dela ne- Assim: 9 6

1 cessite para obter ou manter condições de vida condignas Ao abrigo dos artigos 1.º e 5.º da Lei n.º 34/V/97, de 20 com a relevância dos serviços prestados ao país. de Junho, conjugado com o disposto a alínea b) do n.º 1 Considerando que o cidadão Albertino Sousa Monteiro e n.º 2 do artigo 1.º e artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 10/99, se distinguiu pela sua militância activa e efectiva em de 8 de Março; e prol da independência e da Democracia em Cabo Verde; Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o Considerando ainda que o cidadão Albertino Sousa Governo aprova a seguinte Resolução: Monteiro encontra-se numa situação económica precária, impõe-se atribuir-lhe uma pensão do Estado, visando Artigo 1.º assegurar-lhe condições de vida condigna; Objecto Assim: É atribuído ao cidadão Gonçalo Monteiro de Oliveira uma Ao abrigo dos artigos 1.º e 5.º da Lei n.º 34/V/97, de 20 pensão no valor de 20.000$00 (vinte mil escudos) mensais. de Junho, conjugado com o disposto a alínea b) do n.º 1 e n.º 2 do artigo 1.º e artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 10/99, Artigo 2.º de 8 de Março; e Vencimento e pagamento Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o A pensão a que se refere o artigo anterior é paga men- Governo aprova a seguinte Resolução: salmente pelo Orçamento do Estado, na mesma data Artigo 1.º dos demais pensionistas, a partir do mês seguinte ao da Objecto publicação da presente Resolução. É atribuído ao cidadão Albertino Sousa Monteiro uma pen- Artigo 3.º são no valor de 35.000$00 (trinta e cinco mil escudos) mensais. Actualização Artigo 2.º A pensão referida no artigo 1.º é actualizada sempre Vencimento e pagamento que o sejam as pensões de aposentação dos funcionários e O complemento da pensão a que se refere o artigo an- agentes públicos e na medida máxima prevista para estas. terior é pago mensalmente pelo Orçamento do Estado, na mesma data dos demais pensionistas, a partir do mês Artigo 4.º seguinte ao da publicação da presente Resolução. Entrada em vigor Artigo 3.º A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte Actualização ao da sua publicação. O complemento da pensão referida no artigo 1.º é ac- Vista e aprovada em Conselho de Ministros de tualizado sempre que o sejam as pensões de aposentação 25 de Abril de 2013. dos funcionários e agentes públicos e na medida máxima prevista para estas. O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves

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I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013 633

Resolução n.º 61/2013 Considerando ainda que o cidadão Francisco José de 9 de Maio País tem uma pensão baixa e se encontra uma situação económica precária, impõe-se atribuir-lhe um comple- A Lei n.º 34/V/97, de 30 de Junho, institui a atribuição mento de pensão, visando assegurar-lhe condições de de uma pensão a ser paga pelo Tesouro a quem, além de vida condigna; preencher os requisitos nela consubstanciados, passe por uma situação de difi culdades não coberta pelos esquemas Assim: de previdência social. Ao abrigo dos artigos 2.º da Lei n.º 34/V/97, de 20 de O Decreto-Lei n.º 10/99, de 8 de Março, em desenvolvi- Junho, conjugado com o disposto na alínea b) do n.º 2, do mento à citada Lei, estabeleceu que pode ainda benefi ciar artigo 2.º, e n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 10/99, de uma pensão de Estado cidadão cabo-verdiano que haja de 8 de Março; e prestado serviços relevantes a Cabo Verde e que dela ne- Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o cessite para obter ou manter condições de vida condignas Governo aprova a seguinte Resolução: com a relevância dos serviços prestados ao país. Artigo 1.º Considerando o contributo dado pelo cidadão António Objecto José da Cruz em prol da cultura cabo-verdiana; É atribuído ao cidadão Francisco José País um com- Considerando ainda que o cidadão António José da plemento de pensão no valor de 35.000$00 (trinta e cinco Cruz encontra-se numa situação económica precária, mil escudos) mensais. impõe-se atribuir-lhe uma pensão do Estado, visando Artigo 2.º assegurar-lhe condições de vida condigna; Vencimento e pagamento Assim: O complemento da pensão a que se refere o artigo an- Ao abrigo dos artigos 1.º e 5.º da Lei n.º 34/V/97, de 20 terior é pago mensalmente pelo Orçamento do Estado, de Junho, conjugado com o disposto a alínea a) do n.º 1 na mesma data dos demais pensionistas, a partir do mês e n.º 2 do artigo 1.º e artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 10/99, seguinte ao da publicação da presente Resolução. de 8 de Março; e Artigo 3.º Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o Governo aprova a seguinte Resolução: Actualização Artigo 1.º O complemento da pensão referida no artigo 1.º é ac- tualizado sempre que o sejam as pensões de aposentação Objecto dos funcionários e agentes públicos e na medida máxima

2 É atribuído ao cidadão António José da Cruz uma pensão 3 prevista para estas. 8 4

0 no valor de 20.000$00 (vinte mil escudos) mensais.

0 Artigo 4.º 0

0 Artigo 2.º

0 Entrada em vigor 1 9 6 Pagamento da pensão A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte 1 A pensão a que se refere o artigo anterior é paga men- ao da sua publicação. salmente pelo Orçamento do Estado, na mesma data Vista e aprovada em Conselho de Ministros de dos demais pensionistas, a partir do mês seguinte ao da 25 de Abril de 2013. publicação da presente Resolução. O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves Artigo 3.º –––––– Actualização Resolução n.º 63/2013 A pensão referida no artigo 1.º é actualizada sempre que o sejam as pensões de aposentação dos funcionários e de 9 de Maio agentes públicos e na medida máxima prevista para estas. A Lei n.º 34/V/97, de 30 de Junho, desenvolvida pelo Decreto-Lei n.º 10/99, de 8 de Março, institui a atribuição Artigo 4.º de uma pensão a ser paga pelo Tesouro a quem haja pres- Entrada em vigor tado serviços relevantes a Cabo Verde e que dele necessite A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte para obter ou manter condições de vida condignas com a ao da sua publicação. relevância dos serviços prestados. Vista e aprovada em Conselho de Ministros de A pensão de Estado que consiste num complemento 25 de Abril de 2013. de outra pensão pressupõe que o seu benefi ciário tenha O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves praticado actos ou feitos excepcionais. –––––– Considerando que o cidadão Manuel de Jesus Moreno se distinguiu em vários domínios da sociedade cabo- Resolução n.º 62/2013 verdiana, nomeadamente na Administração pública, de 9 de Maio na cultura e no desporto, tendo sido condecorado com a A Lei n.º 34/V/97, de 30 de Junho, desenvolvida pelo Primeira Classe da Medalha de Mérito, pelo Presidente Decreto-Lei n.º 10/99, de 8 de Março, institui a atribuição da República de Cabo Verde, em 2011. de uma pensão a ser paga pelo Tesouro a quem haja pres- Considerando ainda que o cidadão Manuel de Jesus tado serviços relevantes a Cabo Verde e que dele necessite Moreno tem uma pensão baixa e se encontra numa para obter ou manter condições de vida condignas com a situação económica precária, impõe-se atribuir-lhe um relevância dos serviços prestados. complemento de pensão, visando assegurar-lhe condições A pensão de Estado que consiste num complemento de vida condigna; de outra pensão pressupõe que o seu benefi ciário tenha Assim: praticado actos ou feitos excepcionais para o país. Ao abrigo dos artigos 2.º da Lei n.º 34/V/97, de 20 de Considerando que o cidadão Francisco José País se Junho, conjugado com o disposto nos n.ºs 3, 4 e 5 do ar- distinguiu pela sua militância activa e efectiva em prol tigo 2.º, e n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 10/99, de da independência e da Democracia em Cabo Verde; 8 de Março; e

https://kiosk.incv.cv A030A465-6E3A-4631-9DE1-331A133B32C1 Documento descarregado pelo utilizador Cláudia Helena (10.8.0.142) em 09-05-2013 16:34:01. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.

634 I SÉRIE — NO 23 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 9 DE MAIO DE 2013

Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o Considerando que o cidadão Daniel Monteiro se dis- Governo aprova a seguinte Resolução: tinguiu pela sua militância activa e efectiva em prol da Artigo 1º independência e da Democracia em Cabo Verde; Objecto Considerando ainda que o cidadão Daniel Monteiro se É atribuído ao cidadão Manuel de Jesus Moreno, um encontra numa situação económica precária, impõe-se complemento de pensão no valor de 20.000$00 (vinte mil atribuir-lhe uma pensão do Estado, visando assegurar- escudos) mensais. lhe condições de vida condigna; Artigo 2º Assim: Vencimento e pagamento Ao abrigo dos artigos 1.º e 5.º da Lei n.º 34/V/97, de 20 O complemento da pensão a que se refere o artigo an- de Junho, conjugado com o disposto a alínea b) do n.º 1 terior é pago mensalmente pelo Orçamento do Estado, e n.º 2 do artigo 1.º e artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 10/99, na mesma data dos demais pensionistas, a partir do mês de 8 de Março; e seguinte ao da publicação da presente Resolução. Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o Artigo 3.º Governo aprova a seguinte Resolução:

Actualização Artigo 1.º O complemento da pensão referida no artigo 1.º é ac- tualizado sempre que o sejam as pensões de aposentação Objecto dos funcionários e agentes públicos e na medida máxima É atribuído ao cidadão Daniel Monteiro uma pensão prevista para estas. no valor 35.000$00 (trinta e cinco mil escudos mensais).

Artigo 4.º Artigo 2.º Entrada em vigor Vencimento e pagamento A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. A pensão a que se refere o artigo anterior é paga men- Vista e aprovada em Conselho de Ministros de salmente pelo Orçamento do Estado, na mesma data 25 de Abril de 2013. dos demais pensionistas, a partir do mês seguinte ao da publicação da presente Resolução. O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves Artigo 3.º

2 –––––– 3 8

4 Actualização 0 Resolução n.º 64/2013 0 0

0 de 9 de Maio

0 A pensão referida no artigo 1.º é actualizada sempre 1 9

6 A Lei n.º 34/V/97, de 30 de Junho, institui a atribuição que o sejam as pensões de aposentação dos funcionários e 1 de uma pensão a ser paga pelo Tesouro a quem, além de agentes públicos e na medida máxima prevista para estas. preencher os requisitos nela consubstanciados, passe por Artigo 4.º uma situação de difi culdades não coberta pelos esquemas de previdência social. Entrada em vigor O Decreto-Lei n.º 10/99, de 8 de Março, em desenvolvi- A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte mento à citada Lei, estabeleceu que pode ainda benefi ciar ao da sua publicação. de uma pensão de Estado cidadão cabo-verdiano que haja prestado serviços relevantes a Cabo Verde e que dela ne- Vista e aprovada em Conselho de Ministros de cessite para obter ou manter condições de vida condignas 25 de Abril de 2013. com a relevância dos serviços prestados ao país. O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves

I SÉRIE BOLETIM OFICIAL

Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001

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