Re~~liblica Federativa do Brasil DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO

ANO XLVII - N~31 SEXTA.FEIRA, 20 DE MARÇO DE 1992 BRASÍLIA - DF ------~--~-_._------

CÂl\tlARi\ DOS DEPUTADOS SUMÁRIO

1- ATA DA 23~ SESSÃO DA 2~ SESSÃO LEGISLA· IV - Pequeno Expediente TIVA DA 49~ LEGISLATURA EM 19 DE MARÇO DE ARNO MAGARINOS - Construção de ponte sobre 1992. o rio Pelotas na divisa dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. I- Abertura da Sessão EULER RIBEIRO - Razões da elevação dos índices 11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior de violência no País. Modernização da Previdência Social. 111 - Leitura do Expediente Artigo "Why do they want to preserve (freeze) the Ama­ zon", publicado no Wall Street Journal, de autoria do Go­ OFÍCIOS vernador do Estado do Amazonas, Gilberto Mestrinho. N° 032/92 - Do Exm~ Senhor Juiz Hugo de Brito JOÃO PAULO (Pela ordem) -Elaboração do Orça• Machado, Presidente do TRF da 5~ Região, comunica que mento da União. está concedendo, administrativamente a todos os servi­ dores e juízes da 5" Região, reajuste de 84,.32% correspon­ ADYLSON MOTTA - Situação de odontólogos bra­ dente ao IPC de março de 1990. sileiros residentes em Portugal. N" 091/92 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia. AÉCIO NEVES - Regulalização pela LBA dos con­ Líder do PDS, indicando a Deputada Célia Mendes como vênios com entidades responsáveis por programa de assis­ titular da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ­ tência aos menores portadores de deficiência física. Desli­ FGTS. zamento de terra em Contagem, Estado de Minas Gerais. N" 030/92 - Do Senhor Deputado Ricardo Izar, Líder do PL, indicando o Deputado Getúlio Neiva para Vice­ JOSÉ DIRCEU - Entrega à 4' Vara da Justiça Fede­ Líder do Partido. ral de BrasI1ia, Distrito Federal, do relatório final do Minis­ N° 021/92 - Da Senhora Deputada Eurides Brito, tério Público sobre o caso de suspensão do registro de Líder do PTR, indicando o Deputado Mário Chermont café. para Vice-Líder do Partido. PINGA FOGO DE OLIVEIRA - Reativação do N° 050/92 - Do Senhor Deputado Célio de Castro, pagamento dos trabalhadores rurais aposentados. Líder do PSB, indicando os Vice-Líderes do Partido. Nç 074/92 - Do Senhor Deputado Nelson Marque­ ELIAS MURAD - Prática do tabagismo no plenário zel1i, Líder do PTB comunicando que o Deputado Maurício da Casa. Calixto passa a integrar a Bancada do PTB. IRMA PASSONI - Artigo "A ciência, o atraso e a esperteza", de Gil da Costa Marques, publicado no jornal COMUNICAÇÃO Folha de S. Paulo. - Do Senhor Deputado Maurício Calixto, comuni­ OSMÂNIO PEREIRA - Redução dos impostos fixa­ cando sua filiação ao PTB. dos para a indústria automobilística brasileira. 4328 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

FELIPE NÉRI - Retomada pelo Governo Federal mínimo. Campanha dos funcionários da Embraer contra do programa de apoio ao setor sucro alcooleiro. o processo de sucateamento da empresa. Defesa da reati­ GIOVANNI QUEIROZ - Discriminação contra os vação do Frigorífico Pedroso, em Santo André, Estado fumantes da Casa. Liberação pela Sudam de financiamento' de São Paulo: à empresa Frigopesca. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Solicitação de ANTÓNIO DE JESUS - Combate ao tabagismo. comparecimento dos Srs. Deputados às comissões técnicas da Casa para a-eleição dos respectivos Presidentes e Vice- LUIZ TADEU LEITE - Anúncio da apresentação Presidentes. . pelo orador de projeto de lei sobre garantia, para desem­ pregados, de isenção da taxa de inscrição em concursos WALDIR PIRES - Protesto contra a recusa do Go­ públicos. Criação pela Nordeste Linhas Aéreas da linha verno Federal de pagamento do reajuste de 147% dos pro­ aérea Montes Claros - Belo Horizonte - São Paulo. ventos dos aposentados e pensionistas da Previdência So­ Necessidade da liberação de recursos pelo Governo Federal cial. para atendimento às vítimas das enchentes na região norte WILSON CAMPOS - Responsabilidade do Congres­ do Estado de Minas Gerais. Deslizamento de terra sobre so Nacional na votação do projeto de decreto legislativo favela no Município de Contagem, no Estado. relativo à revogação do Decreto n9 430, de 1992. PAUDERNEY AVELINO (Pela ordem) - Convo­ ISRAEL PINHEIRO - Contestação a noticiário da cação dos membros das comissões técnicas da Casa para imprensa sobre fraude no sistema eleitoral em Municípios a eleição dos respectivos Presidentes e Vice-Presidentes. mineiros. Adoção do sistema parlamentarista de governo ADÃO PRETTO - Críticas a propaganda governa­ no País. Necessidade de regulamentação dos sistemas elei­ mental veiculada no rádio e na televisão. toral e partidário brasileiros. AUGUSTO CARVALHO - Protesto contra o adia­ JACKSON PEREIRA - Demissão do interventor mento das votações do projeto de decreto legislativo sobre na Interbrás. Doação a entidades de caridade dos presentes a revogação do Decreto n9 430, de 1992, e do requerimento recebidos por ocasião das festas natalinas pela Diretoria de urgência para votação de projeto de lei relativo ao salá­ do Banco Central. rio mínimo. MENDONÇA NETO (Reclamação) - Protesto con­ ERALDO TINOCO - Comunicação à Casa sobre tra pronunciamento de Deputado do PRN relativo ao ora­ a publicação da redação final do Orçamento da União. dor. JOSÉ LOURENÇO - Situação de odontólogos brasi­ leiros residentes em Portugal. CARDOSO ALVES (Pela ordem) - Pedido de escla­ recimentos à Mesa sot>re o cabimento da acusação, por ANTÓNIO MORIMOTO - Demissão de funcioná­ membro da Casa, a colega já imputado pela Justiça. rios pela Centrais Elétricas de Rondônia - CERON. CLETO FALCÃO (Pela ordem) - Considerações CÉLIO DE CASTRO (Como Líder) - Autonomia sobre as referências à revista Veja no pronunciamento do de gestão para hospitais públicos. Deputado Mendonça Neto. PAULO ROCHA - Adiamento da votação do pro­ JOSÉ CARLOS SABÓIA - Artigo "Muitos dólares jeto de decreto legislativo que revoga o Decreto n9 430, e poucas luzes", do jornalista Jânio de Freitas, publicado de 1992. no jornal Folha de S. Paulo. Anúncio de apresentação pelo OSVALDO BENDER- Defesa da extinção do sigilo orador de requerimento de informações ao Ministério da bancário e da manutenção da exigência, na declaração de Infra-Estrutura sobre matéria veiculada naquele artigo. Vi­ Imposto de Renda, do registro das despesas com cartões sita da CPI da Violência no Campo ao Estado do Mara­ de crédito. nhão. Críticas à decisão da Mesa relativa à votação do projeto de decreto legislativo referente à revogação do INOCÊNCIO OLIVEIRA - Construção da adutora Decreto n9 430, de 1992. do Oeste, do açude público de Serrinha, do perímetro de irrigação de Moxotó e do açude de Jucazinho, no Estado LUIZ CARLOS HAULY- Construção de gasoduto de Pernambuco. no Estado do Paraná. Definição pelo Governo Federal das regras para o financiamento da produção agrícola. PAULO PAIM - Eleição de Presidentes e Vice-Pre­ sidentes das Comissões da Casa. Anúncio da apresentação, LUIZSOYER- Redução das alíquotas dos Impostos dia 25 do corrente, de requerimento para tramitação urgen­ .de Exportação e Importação. te urgentíssima do Projeto de Lei sobre salário mínimo. IVO MAINARDI - Apelo às autoridades governa­ Solidariedade com a bancada do Rio Grande do Sul pelo mentais em favor da agilização das obras de construção apoiamento à votação do referido requerimento. do porto de Cáchoeira do Sul, Estado do Rio Grande ERNESTO GRADELLA - Protesto contra o adia­ do Sul, e de pavimentação pa BR-481. mento das votações do projeto de decreto legislativo sobre DÉRCIO KNOP - Impossibilidade de liquidação dos a revogação do Decreto n9 430, de 1992, e do requerimento débitos agrícolas dos produtores rurais de Rio Verde, Esta­ de urgência para votação do projeto relativo ao salário do de Goiás. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4329

NILSON GIBSON - Concessão, pela Unicef e pela ANTÔNIO CARLOS MENDES THAME - Faleci­ Organização Mundial de Saúde, do título de Hospital Ami­ mento do ex-Ministro da Agricultura Hugo de Almeida go da Criança ao Instituto Materno-Infantil de Pernambuco Leme. -IMIP. JOSÉ MÚCIO MONTEIRO - Reforma fiscal. SÓLON BORGES DOS REIS - Alteração do art. PAULO RAMOS - Documento "Em Defesa da Na­ 228 da Constituição Federal. ção Ameaçada - Modelo Dependente le Nova Ordem LEUR LOMANTO - Falecimento da religiosa Irmã Mundial", do General Andrada Serpa. Dulce, em Salvador, Estado da Bahia. WERNER WANDERER - Declarações do Presi­ MAGALHÃES TEIXEIRA - Resultado do plebis­ dente da Associação Brasileira da Indústria de Alimen­ cito realizado na África do Sul sobre o fim do regime tação - ABIA, sobre importação de alimentos. de segregação racial no país. ROBERTO BALESTRA - Escalada da violência no FERNANDO FREIRE - Problemática da escola pú­ País. blica no Brasil. RAQUEL CÂNDIDO - Atraso no pagamento dos EDÉSIO FRIAS - Artigo "Ladrões de Calçada", servidores públicos no Estado de Rondônia. publicado no Jornal do Brasil. NEY LOPES - Falecimento do jornalista Newton CÉSAR MAIA - Realização da I Conferência Parla­ Navarro, em Natal, Estado do Rio Grande do Norte. mentar Mundial de Apoio às Nações Unidas, em Tóquio, FÁBIO FELDMANN - Ocorrência de ato terrorista Japão. contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, Argentina. MATHEUS IENSEN - Críticas ao lançamento da RUBEM MEDINA - Crise na Pontifícia Universi­ Campanha da Fraternidade de 1992 em c;adeia nacional dade Católica do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. de rádio e televisão. JOÃO MENDES - Adoção de medidas em favor da JOSÉ FELINTO - Lançamento pelo Governo Fede­ segurança da população do Rio de Janeiro, Estado do Rio ral do Programa Mipem-Ouro. de Janeiro. CARLOS ALBERTO CAMPISTA--Solidariedade ao Juiz Edmundo de Freitas Machado, da 4~ Vara Cível v - Ordem do Dia de Campos dos Goitacazes, Estado do Rio de Janeiro, Aprese,tação de proposições:,LUIZ TADEU LEI­ acusado de envolvimento em fraudes contra o INSS. TE, FERNANDO FREIRE, JOSE MARIA EYMAEL, JOSÉ MARIA EYMAEL - Elaboração de projeto TUGA ANGERAMI E OUTROS, RAUL PONT, CEL­ de incentivo à pesquisa. SO BERNARDI, JACKSON PEREIRA, JOSÉ CAR­ MUNHOZ DA ROCHA - Necessidade da constru­ LOS SABÓIA, JOÃO DE DEUS ANTUNES. ção de nova ligação ferroviária entre Curitiba e Paranaguá, Estado do Paraná. VI - Grande Expediente CARLOS SCARPELINI - ReformUllação do Siste­ GILVAM BORGES - União nacional para enfrenta- ma Financeiro da Habitação. mento da crise moral brasileira. WILSON MOREIRA - Fortalecimento do setor VII - Comunicações Parlamentares agrícola nacional. RUBEN BENTO - Precariedade do setor de saúde (Não houve oradores inscritos.) no País. vm - Encerramento COSTA FERREIRA - Reaparelhamento dos ór• gãos de segurança pública. 2- ATOS DO PRESIDENTE OSVALDO MELO - Homenagem a Dom Tadeu a) Exonerações: Luciano Cordeiro de Farias, Luiz Flá­ Henrique Prost, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém, vio Gomes Ricco. Estado do Pará. . b) Alteração de Exoneração: Francisco Medeiros de ROMERO FILHO - Reajuste nas prestações dos Asevedo. . mutuários do Sistema Financeiro da Habitação. c) Nomeação tornada sem efeito: Maria Lúcia de Cam­ MAURÍLIO FERREIRA. LIMA - Adoção pelo' pos Carneiro Hage. Brasil do sistema não-beligerante. d) Nomeações: Alberto Nobuoki Momma, Berenice CÉSAR SOUZA - Reajuste dos bel1lefícios de apo­ Teresinha Paixão Araujo Pinto, Décio José Miranda de sentados e pensionistas da Previdência Social. Oliveira, Jane Beatriz Simon Santos Zanatta, José Carlos VIRMONDES CRUVINEL - Pavimentação da Zaninotti, Luiz Romero Cavalcanti Farias, Maria Lúcia BR-158, trecho Jataí-Piranhas, Estado de Goiás. de Campos Carneiro Hage, Mirian Célia Álvares de An­ JAIRO AZI - Falecimento da religiosa Irmã Dulce, drade. em Salvador, Estado da Bahia. e) Designação: Andrey Antonio Cavalcanti da Mota FRElRÉ JÚNIOR - Deliqüência juvenil. Cabral. ELIEL RODRIGUES - Construção pelas empresas de creches e parques infantis para os filhos dos empregados. 3 - REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO "Carta de São Paulo", de autoria da Federação Nacional Primeira Secretaria - resenha da correspondência ex­ dos Policiais Federais. pedida no mês de dezembro de 1991. 4330 Sexta-feira 20 DIÁRIC? DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março.~~ 199~

4- COMISSÃO - ATAS DAS COMISSÕES 5 - REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS a) Comissão de Educação, Cultura e Desporto, reu­ a) Comissão de Seguridade Social e Família, nº 2/92, nião de instalação dos trabalhos e eleição do Presidente em 19-3-92. e Vice-Presidente, em 19-3-92. b) Comissão de Seguridade Social e Família, 6' reu­ 6- MESA nião destinada à eleição do Presidente e Vice-Presidente, 7 - LÍDERES E VICE-LÍDERES em 19-3-92. 8 - COMISSÕES c) Comissão de Viação e Transportes, Desenvolvi­ mento Urbano e Interior, Reunião de Instalação e eleição do Presidente e Vice-Presidentes, em 19-3-92. SUPLEMENTO d) Comissão Especial do Sistema Previdenciário Bra­ sileiro, 12' reunião, em 19-3-92. O Ato 'da Mesa nº 33/92 - Ato da Presidência que e) Comissão Especial- Institui o Estatuto das Socie­ designa os membros titulares e suplentes das Comissões dades Indígenas, 3' reunião, em 19-3-92. Permanentes sairá em suplemento a este diário.

Ata da 233 Sessão, em 19 de março de 199~ Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, 1° Secretário; Cunha Bueno, 3° Secretário; Jairo Azi, 1° Suplente de Secretário; Nilson Gibson e Mauro Sampaio, § 2° do artigo 18 do Regimento Interno

I- ABERTURA DA SESSÃO Eleitoral do Ceará e do Tribunal Regional do Trabalho da 7' Região, obtiveram decisão judicial que lhes assegura o direi­ (14 horas) to ao reajustamento de 84,32%, correspondente ao IPC de O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) ­ março de 1990. Há número regimental. Em face disto, este Tribunal está concedendo, administra­ Está aberta a sessão. tivamente, a todos os servidores e juízes da 5' Região que Sob a proteção de Deus, e em nome do povo brasileiro, o requerem, o mesmo reajustamento, à consideração de que iniciamos nossos trabalhos. não se justifica uma interpretação administrativa diversa da O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão interpretação judicial, da mesma lei. anterior. Não é fácil admitir-se que servidores exercendo a mesma 11 - LEITURA DA ATA atribuição, com o mesmo tempo de serviço, em absoluta igual­ dade de condições, recebam vencimentos diferenciados em O SR. IVO MAINARDI, servindo como 2º Secretário, 84,32%, quando o único -critério de discrímen é o fato de procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, haverem ingressado em Juízo. sem observações, aprovada. Sabe-se, outrossim, que em face da posição já assumida O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Passa-se à leitu­ pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal, nem com o ingresso, ra do expediente. agora, em Juízo, será possível obter-se o reconhecimento desse direito. Isto signif!ca que, infelizmente, tal diferença de remu­ O SR. ADYLSON MOTTA, servindo como 1º Secretário, neração tende a perpetuarcse, com alguns servidores ganhando procede à leitura do seguinte quase o dobro do que ganham os demais ocupantes dos mes­ IH - EXPEDIENTE mos cargos. Em face dessa situação de.flagrante lesão ao princípio OFÍCIOS da isonomia, rogamos os bons ofícios de Vossa Excelência, Do Exmª Juiz Hugo de Brito Machado, Presidente do TRF no sentido de verificar a possibilidade de, mediante emenda da 5ª Região, nos seguintes termos: a projeto de lei do Executivo, aumentando vencimentos dos servidores públicos, conseguir que o Congresso Nacional edite Ofício nº 32/92-GP norma corrigindo tal anomalia que, infelizmente, sem uma Recife, 12 de fevereiro de 1992 proviçlência desse tipo tende a se perpetuar. Exmº Sr. E importante ressaltar, em primeiro lugar, que a apro­ Deputado Ibsen Pinheiro vação da norma que estamos a sugerir, não favorece aos servi­ DD. Presidente da Câmara Federal dores e juízes deste Tribunal, ou das Seções Judiciárias da Brasília - DF 5' Região, que já obtiveram tal vantagem por decisão adminis­ Senhor Deputado, trativa ou judicial. Em segundo lugar, como vai substituir Os servidores da Seção Judiciária do Ceará, e alguns um reajustamento de vencimentos, não implicará aumento deste Tribunal, além de vários outros, do Tribunal Regional de despesas públicas. Pelo contrário, implica redução destas, _ Março de 1992 DIÁRIO DO CON?R~SSO~ACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4331 na medida em que se evita continuar pagando a diversos servi­ derança do Partido Liberal em substituição ao Deputado Irani dores, inclusive aos juízes e funcionários desta 5~ Região, Barbosa. um acréscimo de 84,32%, que a não ser assim, vai continuar Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência meus pro­ consubstanciando um privilégio. testos de elevado apreço e distinta consideração. - Deputado Aproveitamos a oportunidade para reiterar a Vossa Exce­ Ricardo Izar, Líder. lência protestos do mais profundo respeito, e distinguida consi­ deração. Atenciosamente, Juiz Hugo de Brito Machado, Presidente Da Sr~ Deputada Eurides Brito, Líder do PTR, nos seguin­ do TRF da 5~ Região. tes termos: Of. Lid. PTR/021/92-LPL Brasília, 17 de março de 1992 LEI N9 , DE DE 1992 A Sua Excelência o Senhor Concede reajuste de vencimentos aos servidores públicos Deputado Ibsen Pinheiro federais e dá providências. DD. Presidente da Câmara dos Deputados O Sr. Presidente da República. Nesta' Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sancio­ no a seguinte lei: Senhor Presidente, Art. 19 O reajustamento de vencimentos relativo ao Nos termos regimentais, indico para a função de Vice­ mês de março de 1990, nos termos da lei em vigor até o Líder da Bancada doPartido Trabalhista Renovador - PTR, dia 15 daquele mês e ano, fica assegurado a partir do mês nesta Casa do Congresso Nacional, o Ilustre Deputado Mário em que esta lei entrar em vigor, a todos os servidores públicos Chermont/PA. federais que não o tenham obtido por decisão judicial ou Atenciosas Saudações, - Deputada Eurides Brito, Líder administrativa. do PTR. Parágrafo único. Do disposto neste artigo não decorre qualquer direito ao recebimento de quantias atrasadas. Do Sr. Deputado Célio de Castro, Líder do PSB, nos se­ 9 Art. 2 Esta lei entra em vigor na data de sua publica­ guintes termos: ção, revogadas as disposições em contrário. Ofício n9 050/92-LPL Brasília, 19 de março de 1992 Do Sr. Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, nos se­ A Sua Excelência o Senhor guintes termos: Deputado Ibsen Pinheiro Ofício n9 91192 M.D. Presidente da Câmara dos Deputados Nesta Brasília, 17 de março de 1992 Senhor Presidente, Ex~ A S. o Sr. Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência a indica­ Deputado Ibsen Pinheiro ção dos Senhores Deputados Luiz Piauhylino, Maria Luíza Presidente da Câmara dos Deputados Fontenele e Roberto Franca,para o cargo Vice-Líderes do Senhor Presidente, PSB nesta Casa. Indico a V. Ex~ a Deputada Célia Mendes, na qualidade Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência protestos de titular, em substituição ao Deputado Djenal Gonçalves, de estima e consideração. - Deputado Célio de Castro, Líder como representante do Partido Democrático Social- PDS, do PSB. na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a exa­ minar o cumprimento das disposiçõe legais relativas à desti­ nação dos recursos e apurar as irregularidades na adminis­ Do Sr. Deputado Nelson Marquezelli, Líder do PTB, nos tração do Fundo de Garantia do Tempo do Serviço - FGTS, seguintes termos: do trabalhador. Ofício n9 74/92 Atenciosamente, - Deputado José Luiz Maia, Líder. Brasília, 18 de março de 1992 A Sua Excelência o Senhor Do Sr. Deputado Ricardo Izar, Líder do PL, nos seguintes Deputado Ibsen Pinheiro termos: DD. Presidente da Câmara dos Deputados Ofício n9 030/92-LPL Nesta Brasília, 18 de março de 1992 Senhor Presidente, Tenho o prazer de comunicar a V. Ex\ para os devidos Exm9 Sr. fins, que a partir desta data o Deputado Maurício Calixto Deputado Ibsen Pinheiro passa a integrar a Bancada do Partido Trabalhista Brasileiro, DD. Presidente da Câmara dos Deputados de acordo com a anexa comunicação pessoal daquele Pada-'­ Nesta mentar. Senhor Presidente, Aproveito o ensejo para reiterar a V. Ex~ protestos de . Tenho a honra de indicar a Vossa Excelência o Deputado estima e distinta consideração. - Deputado Nelson Marque­ Getúlio Neiva para exercer, a partir desta data, a Vice-Li- zeUi, Líder do PTB. 4332 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

COMUNICAÇÕES Senhor Presidente, Do Sr. Deputado Maurício Calixto nos seguintes termos: Comunico a V. Ex·, para os devidos fins, que passo a integrar a Bancada do Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, Brasília, 18 de março de 1992 a partir desta data. A Sua Excelência o Senhor Deputado Ibsen Pinheiro Aproveito a oportunidade para apresentar a V. Ex· pro... DD. Presidente da Câmara dos Deputados testos de apreço e distinta consideração. - Denutado Mau­ N,:sta rício Calixto.

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DECLARO OUE ESTOU DE ACORDO COM O PROGRAMA E ESTATUTO 00 PARTIDO

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L- ---.--J Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4333

o Sr. Nilson Gibson, § 2q do art. 18 do Regimento O SR. EULER RIBEIRO (PMDB - AM. Pronuncia o Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr.' e Srs. Deputados, pelo Sr. Jairo Azi, Iq Suplente de Secretário. o País vive momentos preocupantes com a escalada da violên­ O SR. PRESIDENTE (Jairo Azi) - Finda a leitura do cia. Estamo~ intranqüilos e sofremos com as notícias de mortes expediente, passa-se ao de pessoas conhecidas, amigos ou familiares em episódios que envolvem, mais recentemente e de forma crescente, mui­ IV - Pequeno Expediente tos menores. A violência tem origem na falta de educação, na grave crise econômica que o País está vivendo, no desemprego, Tem a palavra o Sr. Amo Magarinos. nos baixos salários. E digo, sem medo de errar, na falta de O SR. ARNO MAGARINOS (Bloco -- RS. Sem revisão sentimento religioso. do orador.) - Sr. Presidente, Sr·' e Srs. Deputados, o jornal. À parte a falta de recursos para o adequado aparelha­ Zero Hora, do Rio Grande do Sul, na edição de ontem, dia mento policial e penitenciário, setores que tratam da síndrome 18, publicou matéria sobre o desperdício do dinheiro público mas não solucionam o mal, precisamos concentrar as atenções em algumas obras. O assunto que veio à tona é uma ponte na questão originária: a família e, nela, as crianças. que está sendo construída sobre o rio Pelotas, na divisa do A desestruturação da família, levada a dividir-se desde Estado de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, na cedo em busca de recursos para sustentar a vida, é a causa BR-470. principal da violência que aumenta a cada momento. O relato mostra o montante de recursos já gastos pelo A falta de emprego e os salários cada vez mais aviltados Governo, desde o início dessa obra, em 1982. Projetada com conduzem à fome. A fome, ao desespero. O desespero, ao um custo bem baixo, posteriormente, mudou-se o projeto furto, ao roubo, à violência mais cruel. O desaparelhamento inicial, porque nesta região deveria ser construída também policial enseja a criatividade dos marginais e, como conse­ a barragem do rio Pelotas, denominada Barragem de Macha­ qüência, temos a população acuada, assustada, aprisionada dinha, pela Eletrosul. Com a mudança, Srs. Deputados, a em suas próprias casas. barragem não ficou pronta. Apenas 70% daobra foi concluída. Da violência participam os menores, seja por iniciativa· Faltando 30%, a obra está parada há mais de um ano. E própria; seja conduzidos por marginais adultos, que os explo­ tudo isso que o jornal publica é de pleno conhecimento do ram. Diretor-Geral do DNER, Antônio Carlos Perruei, e do Secre­ Os números envolvendo menores no Brasil chegam a tário Nacional de Transportes, José Henrique D'Amorim. ser espantosos e mostram uma realidade trágida. De 1988 N:o ano passado, vieram até o local todos os prefeitos até março do ano passado, 4.611 menores foram assassinados da região, tanto os de Rio Grande do Sul, quanto os de Santa no País. O Movimento Nacional de Meninos de Rua estima Catarina. S. Ex.' foram acompanhados por um grande número que, em média, morram três crianças assassinadas, diaria­ de Deputados Federais e Estaduais. Nessa ocasião, foi solici­ mente. tado que esta obra tivesse continuidade. Sr. Presidente, jamais As estatísticas indkam que somente menos da metade vi uma comissão como aquela, composta por tantas lideranças, dos jovens menores de 17 anos continua freqüentando a esco­ ser tão mal recebida como o foi, naquele dia, pelo Secretário la, e menos da metade da população adulta cursou o primeiro Nacional de Transportes, José Henrique D'Amorim. grau completo. Trinta por cento das crianças e adolescentes Essa obra também é de conhecimento do próprio Presi­ são obrigados a trabalhar, e cerca de 30% deles são analfa­ dente da República. Todavia, penso que S. Ex\ o Sr. Presi­ betos. Estima-se que haja em tomo de 18 milhões de menores dente, não deve estar lembrado de que, quando esteve em abandonados e vivendo nas ruas, sendo que mais ele 70% campanha política em Erechim e Caxias do Sul, todas as lide­ deles utilizam algum tipo de droga. ranças levaram ao seu conhecimento a importância da constru­ É preocupante que 10 milhões de crianças sejam obriga­ ção dessa ponte. dos a trabalhar precocemente, recebendo como salário apenas Conforme mostram os jornais, diariamente, trafegam so­ um quarto do salário mínimo. Sete milhões são portadores bre uma pequena balso ônibus com estudantes que vão até de deficiências físicas e não recebem qualquer atendimento o vizinho Município de Joaçaba. Passam pelo rio, diariamente, especializado. A taxa média de mortalidade infantil no Brasil mais de vinte veículos. Agora, durante a safra, serão transpor­ é de 60 em cada mil, mas chega a 300 em cada mil em alguns tadas mais de dois milhões de sacas de cereais, que serão Estados do Nordeste. deslocadas para o porto de Paranaguá. E a população é obri­ Estes números compreendem até março de 1991, e foi gada a passar por ali, Sr. Presidente, porque, caso contrário, justamente de lá para cá que o problema do menor se agravou. terá que fazer desvio de 400 quilômetros, e, assim mesmo, A questão do menor é crucial e prioritária e toda a socie­ 150 serão feitos em estradas de chão. dade precisa engajar-se na luta que o Congresso Nacional, Então, no dia de hoje, deixo aqui este registro para que com toda a certeza, vai desenvolver este ano. o Governo, o mais rapidamente possível, resolva esse proble­ Porém, Sr. Presidente, Sr'- e Srs. Deputados, temos ainda ma sério e grave. No ano passado, caíram dentro do rio três outras questões, como a dos aposentados. Precisamos respei­ veículos, e houve duas mortes. Já pensaram, Sr·' e Srs. Depu­ tar, em nosso País, todos aqueles que, ao longo de suas vidas, tados, se, por uma infelicidade, uma barquinha vier a afundar contribuíram com sua inteligência, seu trabalho, sua dedicação com um ônibus cheio de estudantes? Pode acontecer algo e seu sacrifício pelo engrandecimento do Brasil. Este será semelhante ao que aconteceu em Contagem. Essa a razão um ano decisivo para a questão da Previdência Social, das por que todos os Deputados do Rio Gra.nde do Sul e de aposentadorias, e temos que estar atentos a esses assuntos Santa Catarina estão empenhados para que essa obra seja com o máximo de nosso empenho. concluída o mais rápido possível. Estou certo de que PMDB, ao qual tenho a honra de Era o que tinha a dizer. pertencer, continuará encaminhando a questão dos aposen- 4334 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 tados com a seriedade que vem fazendo. Mas esta não é tarefa virgin tropical foreste in the world. Only 1,24%of the total .exclusiva de um partido. Todos, unidos, precisamos fazer res­ has been deforested thronghout its history, and this process peitar o direito dos aposentados, ao mesmo tempo em que has benefited the people of the region throngh-building hou­ modernizamos a Previdência, para melhor. ses, cities, bigh, ways, farms, industries, scholls, places of O ano de 1992, deverá ser o ano do combate à violência wor ship and hospitaIs. . social, de cuidarmos sem demagogia das crianças do nosso I advocate the firm understanding of the sacred, inalie­ País, de tratarmos dos assuntos dos aposentados, do salário nable, non-negotiable, non-discussible right of our people to mínimo, da volta do País ao crescimento, como é do programa lead heatlthy lives, at the same leveI of those of the developed e do desejo firme 'do PMDB. countries. It would be impossible to imagine tha and improve­ Ao encerrar, gostaria de pedir a inclusão nos Anais desta mente in standards ofliving to his leveI could not be extended Casa do artigo "O congelamento da Amazônia, publicado to the four cornez of the bloba. I believe this is a· question no jornal Wall Strret", de Nova Yorque, em que o Gover­ ofethice and offaternal human consciouness. There must be nador do Amazonas, Gilberto Mestrinho, denuncia o compor­ a balance in the scientific, technological and capital resouces tamento dos países do Primeiro Mundo com relação à interna­ avalllable for the contries of the Tird Word. These countries cionalização da Amazônia. cannot be condemmed to be eternal suppliers of primary raw ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR: materiaIs and theresfore suffer the penitenceofliving in abieet poverty organize under the treat of catastrophic misery. AI that misery is the greatest cause ofenvironmental degradation, WHY DO THEY WANT TO PRESERVE (FREEZE) THE worse than, by the physical and etihcal aspect, the smoke AMAZON? of the chimney. BY GOVERNOR GILBERTO MESTRINHO Trade Observation "Poor peasants do not burn the forests just because they , like to see fires. They need fuel-wood, or they need cleared In "Gaia-An Atlas ofPlanet Managemente" (Dr. Nor­ land and the wood ashes help them produce foode for their man Myers,general editor,foreword by Geraldo Durrel­ families. Only if they are provided with feasible alternatives 1984), it is clearly observed that there is an international trade to the wasfeful slash-and-burnsystem will the woord be aple of millions of cubic meters of forest products between the to protect the natural habitats end, in turn, to maintain biolo­ planet's various geographical regions. gical diversity" . Within this acenario, it is concluded tha the Thirde World - Nyle C. Brady, V.S. Agency for International Deve­ suplies 36,7 million cubic meters offlorest products - shipping lopmente, Washington, D.C. Biodiversity, 1988. PAl3. timber principally to the developed countries which then sell During the 1980s, up until the beginning of the beginning to each other. These transactions are extrmely helpful in gene­ of the current decade Amazonia has become the center of rating a hig leveI of well-being for these nations, since they international attention due to its great ecological appela. It transform inexpensive raw materiaIs into products of added is true that the ecological consciousness tha has spproute-ad value, generating employment, investment capital, funds for the end of this century and takes aim at the next millennium researen, higher educational leveIs, preventive healt~ care demonstrates a higt leveI of maturity on the part of a very systems and so on. Thus, in aspiraI of increasting prosperity, large number of intelligent peopel around the planet.. the industrialized countries are able to outpace at an ever-in­ There is general agreemente in the evironmental debate creasing rate the countries who supply them with raw mate­ that mankind itself, the most noble of earth's raw materiaIs, riaIs, which causes in turn a constant and perverse deterio­ is the principal link between ecosystems. As men interfere ration in the exchange position between the two blocks. Cerro­ in the environment, since they are in the centerof the ecolo­ borating this is this etaternent by Bem-Hur Luttembark (Ama­ gical changes, they should act in a way tha promotes self-sus­ zonia Congelada, 1991: In the First World, the so-called deve­ tain-able, rational development-"economically viable ecolo­ loped world, through the concentration of riches obtained gically adequate political balanced and socially just," accor­ in part by draining natural resouces fron lesse-developed re­ ding to Samuel Benchiimol, a brazilian historian and econo­ gions, basices necesities in the quality of goodes and services misto This also means.that men, ia interaction with nature, has been achieved on a leveI never before experienced by should utilize the resouces necessary for their own survival humanity." and comfort, doing so in a responsible way, without putting Therefore, the environmental issues is regarded, from at risk the requirementes of future generations. this viewpoint, more as an economic than an ecological issue, Throughout my long experience in public life, I have contrary to what developed-world ideologists are striving to become convinced that effering self-sustaining economic solu­ demonstrate. Backin the 1960s, theAmazon region was hardly tions to he people, and allying this with educational opportu­ important to the develope countries. So much so, that in those nities, makes each individual mor of a friend, protector and days an ecological absurdity was designed and received with preserver of the evironmente. On the other hand, there will great internacional praise: the Greate Amazonian Lake, a force a man to protect his environmente against his will, so­ lake that was to food a large portion of the area that today mentihing so idnispensabel to the symbiosis between man and is considered the epicenter of ecology. The lake project was nature. Amazonas state, the state to which I have been elect designed by Herman Khan, of the Hudson Institute, in Wa­ ed governor for three terms, by popular vote, contains the shington D.C. However, it is known that "The First World largest treasure chest of natural resources on theplanet. It attained controlIevel between the needs and the availability is 's largest state - 1,5 million square kilometers, or, of local natural resources without renouncing the resources 17,5% of Brazil - with a population of 2.5 million. It has from other parts of the wodd". In short, the First World large mineral and energy resources and an immeasurable played the role of importer of ecosystems. The V.S. for exem­ fresch-water reserve capacity. The state is host to the largest pIe, houses 5% of the world's population and consumes 50% Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4335 of the earth's raw materiaIs, (Ben-Hur Luttembark, idem), of isolating a lrge area as an ecological park (the Amazon, which are transformed into value added consumer products, for example) is scientifically simplistic. The reason for the to the great beanefit of the U. S. population. existence of botanical gardens and zoos is eminently cultural, Observing this example, it becomes patently evident that to allow children to see lions whthout having to traveI to the entire Latin American continent has been marginalized Africa. Environmental protection is possible only in the pla­ from, principally, the timber markets, as wll as other natural ces". resources. This is neither logical, rational, ethical nor, above As we seek new alternatives, we notice that each day all, humane. the barries of obscurantism are conquered by the power of Therefore, it is crystal clear to me that strong pressure knowledge and comunication. Thus, I can now envision a and constraint are being put on the Amazon as well as on solution of which I have always dreamed and for whicj I have my home state of Amazonas only to halt our development long struggled. I hail the new perhectives and new possibilities and to keep us from becoming a threatening trade partner that will permit my state to develop research andsp expose in the world market of forest and mineral products. the secrets of biodiversity, which is precisely the suggestion Alvin Toffler in his new book, "Powershift" (1990), refer­ offered by those who wish for a rational an responsible deve­ red to this, in the chapter on Ecowars, and wrote. "A third lopment of the Amazon and its economic activities. These grwth business for tomorrow's spsses is the enviroment. Envi­ activities include river floodland farming six months a year, ronmental problemas increasingly crost national boudaries, cattle raising in negative pastures (savannah), aquaculture, so that polueion from the Rhine ffects Holland as well as mineral and nonmineral power sources, open-skymining acti­ Germany; acid rain ignores frontiers, and the defore station vities, timber extraction through rational forest mangement, of the Amazon has become a global concern. Increasing envi­ manufactinring of eletrical productcs, computer assemblage ronmental knowledge can help reduce such problems, but and manufacturing of other products in non pollutant, non-s­ it also opens the wary to sophisticated manipulation of one mokestack plants in Free Zone, in Manaus, as well as the country's environment by another's policy-makers." exploration ofotherpotentials inclusive ofthe Amazon region. The Gaia Atlas, cited earlier, shows that Latin American Part of the Framework countries produce less than 2% ofthe world volume offorested products, they do not pollute in any significant way. And Various specialists agree with Mr. Brady, who wrote in the Amazon Forest has only suffered 8,1 % deforestation du­ Biodiversity, 1988: "However, conservation efforts need not ring the past 500 years, because fo the mistaken governament wait until development is complete. But make no mistake, policy out side of Amazonas State. such efforts must be part ofthe framework ofoverall economic As a backdrop for this selting an enormous amount of development to fully succeed. Protectedareas will not survive pseudoscientific theories and half-truths have been invented in a human environment of futility". - that facts and science have been gradually debunking over Finally, I would like to point out that nobody is better time - in order to stop the Amazon from utilizing its raw qualified speak about ecology on this planet than those of materiaIs and offering mankind alternatives based on a conser­ us who live in the Amazon region, seeing that throughout vationist philosophy and self-sustained economic activities. history no other people have been able to maintain any area nearly so virgin as we have with such an insignificant leveI Against the Flow of defrestation. Remember the futurologists and scientists of Opposing my proposals are those who have assumed very the past decade who warned that by the year 2000, the Amazon unethical positions, who seek to take us backwards against region would be totally devasted andaod not a tree would the flow of human development. These radieals are known be left sting. as "eco-romanties", "eco-boors", "ecomamiaes", "eco-A­ dolfs", "eco-boring", "eco-Adolsf", "eco-boring", eco-theo­ o Sr. João Paulo - Sr. Presidente, peço a palavra pela logists etc. To them lonce again would like to quote Alvin ordem. Toffler: "But this movement, too, has an antidemocratic frin­ ge. Ite has its own advocates of a return to darkness. Some O SR. PRESIDENTE (Jairo Azi) - Tem V. Ex~ a palavra. ofthem are ready to hijack the environmental movements in O SR. JOÃO PAULO (PT - MG. Sem revisão do ora­ pursuit of their private political or religius agendas. dor.) - Sr. Presidente, venho à tribuna hoje para fazer uma To substantiate my point, I would like to quote a renow­ grave denúncia que atinge Parlamentares responsáveis nesta ned Brazilian scholar, Mario Henrique Simonsen, whose posi­ Casa pela elaboração do Orçamento da União. Gostaria que tion helps clarify this debate: "preservation ofthe environment a Mesa acolhesse e apurasse, com todo rigor, o que venho is one of the obsessions of the decade of the 90s, and it is denunciar. useless to try to row against the tide. Brazil is spepcially targe­ O Orçamento da União teve a sua redação final feita ted in this regard because of its size and the green opulence no Departamento de Orçamento da União, e não aqui. Esta of the Amazon forest, and the solution is for us to be prepared Casa, Sr. Presidente, hoje não tem a redação final do Orça• to discuss this subject, which provokes such strong emotions, mento da União. Essa redação foi feita no Departamento in a national way. Ecology is a theme which interests all of de Orçamento da União, ao bel-prazer daqueles que o diri­ humanity, and for each scientificalJ.y foundedl opinion there gem. are 10 tipsters who herade something, out do not actually É preciso que a nossa responsabilidade não fique no mes­ know what they are talking about. In the first place, one mo nível que a daqueles que não cumprem a sua missão com must clearly defin what meant by preservation of the environ­ seriedad~ e rigor. Faço parte da Comissão de Orçamento, ment. The idea is not to put a brake on the natural evolution Sr. PreSidente, e não quero levar a pecha de estar fazendo of the species, which would be the equivalent to turning the manobras com o Orçamento da União, segundo os interesses t?arth back over to the dinosaurs. This is why all suggestions de empreiteiros e outros que, infelizmente, prevalecem. Por- 4336 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 tànto, Sr. Presidente, encaminho a Mesa da Câmara esta solici­ Sr. Presidente, agradeço a sua gentileza e benevolência tação e espero uma resposta o mais urgente possível. ao permitir que ultrapassasse meu tempo, mas é um destes O SR. PRESIDENTE (Jairo Azi) -A Mesa registra a momentos grandes para esta Casa. Acho que foi decisiva a solicitação de V. Ex~ para as devidas·providências. atuação dos Parlamentares brasileiros para que se chegasse a um final não digo ideal, mas pelo menos aceitável, que O SR. PRESIDENTE (Jairo Azi) - Concedo a palavra restabelece o cumprimento do acordo firmado entre os dois ao Sr. Adylson Motta. países. Embora tenha a certeza de ter ficado algum ressenti­ O SR. ADYLSON MOTTA (PDS - RS. Sem revisão mento, de que esta página foi uma nódoa nas relações Brasil­ do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, venho a esta Portugal, teremos a grandeza de ultrapássa-Ia e procurar um tribuna desde 1989 para chamar a atenção para um fato que convívio pelo menos amistoso, esperando que este relaCiona­ me parecia não devia ser desprezado e minimizado e que mento se desenvolva dentro da racionalidade e do bom senso. tomou contornos e dimensões que não esperava fossem ocor­ rer. Trata-se da situação dos dentistas brasileiros que traba­ lham em Portugal. O SR. AÉCIO NEVES (PSDB - MG. Sem revisão do Amparados por um tratado internacional assinado pelos orador.) - Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, estão presentes dois países, trezentos e poucos profissionais - parece-me hoje em Brasfiia representantes de inúmeras entidades de que é o número real, constatado hoje - foram para aquele todo o Brasil responsáveis pela habilitação e reabilitação de país e, lá chegando, foram vítimas das mais terríveis discrimi­ menores carentes portadores de todo tipo de deficiência. Estão nações. Inclusive, moveu-se uma campanha para denegrir a aqui representantes da Federação Brasileira das Instituições imagem do Brasil naquele país, jogando-se a opinião pública de Expecionais, Associação dos Cegos, Associação dos Pais contra nós, os brasileiros. Essa discriminação, que começou e Amigos dos Deficientes Auditivos, Associações de Creches atingindo os cirurgiões dentistas, foi mais longe, e hoje todo e APAE, para citar apenas alguns. cidadão brasileiro que chega em Portugal tem queixas dos Todas essas pessoas que fazem este trabalho estão baten­ maus-tratos que lá recebe. do às portas da LBA, sem terem ainda conseguido uma audiên­ Pois bem, SI. Presidente, graças a esta Casa e ao Itama­ cia com o seu presidente, para dizer simplesmente que, se rati, num trabalho conjunto, utilizando mecanismo legítimo não houver imediatamente uma ação efetiva por parte da de pressão, começou-se uma ação no sentido de restabelecer LBA, com a qual essas entidades são conveniadas, elas esta­ a observância ao direito. O Presidente desta Casa designou rão, como já aconteceu com muitas, no momento de fecharem uma comissão de seis Parlamentares para irem a Lisboa ­ suas portas. os Deputados Djenal Gonçalves, Diogo Nomura, Cardoso A perspectiva, como diz o manifesto assinado por todas Alves, Edésio Frias, José Lourenço e este que fala neste mo­ essas entidades, é o encerramento imediato das suas atividades mento. Foi a primeira ação efetiva do Brasil para consertar por absoluta impossibilidade de continuarem financiando esse essa situação. Conosco foi a Lisboa um representante do Ita­ programa da LBA, com que milhares de menores e suas famí• marati, e, diga-se de passagem, daquele momento em diante lias deixarão de ser assistidas. foi incansável a colaboração daquele Ministério, com ações Ficarão sem o tratamento especializado menores porta­ exercidas junto ao Governo português, principalmente por dores de deficiência física, mental, sensorial e de distúrbios parte do Ministro Francisco Rezek, que várias vezes veio dialo­ no comportamento, os quais estão condenados a permanecer gar conosco e nos recebeu em seu gabinete mostrando sua à margem da sociedade. preocupação, e também por parte do Embaixador do Brasil As instituições contratadas pela LBA para executar esse em Portugal, Luiz Felipe Lampréia. programa estão sendo submetidas a um lento processo de Sr. Presidente, pelos contatos que tive ontem com meus agonia, que teve o seu início há cerca de dois anos. Esse colegas cirurgiões-dentistas, em Portugal, pelos meus contatos processo é uma combinação cruel de fatores como a redução com o Itamarati e pelo noticiário de imprensa, posso dizer no aporte de recursos financeiros, persistência de irregula­ com grande alegria que o bom senso voltou a predominar ridade na contratação dos serviços, falta de normas técnicas e encontrou-se uma solução, que é exatamente aquela que adequadas à realidade brasileira e insuficiência de vagas ofere­ levamos a Portugal, ou seja, que se regularizasse a situação cidas à população. daqueles profissionais que para lá se deslocaram, de boa-fé, SI. Presidente, peço que seja dada como lida a íntegra à procura de uma oportunidade de trabalho, e que daqui deste documento. No momento, apelo aos Parlamentares que para frente se rediscutissem os tratados firmados com Portu­ compõem esta Casa do Congresso Nacional, dos mais diversos gal, procurando, dentro de um novo enfoque, de uma nova Partidos para que, se solidarizem imediatamente com essas realidade e de uma nova dinâmica estabelecida pelos fatos, entidades, antes que seja tarde demais. uma nova forma de tratar este assunto. Estaremos na LBA, portanto, buscando contato com o Quero deixar este registro e dizer que esta Casa lavrou seu Presidente, para que sejam imediatamente regularizados um tento neste assunto, a atuação desta Casa foi decisiva. os convênios com essas entidades e, mais do que isso, sejam O Parlamento levantou esse problema e se fez ouvir em Portu­ os mesmos aplicados, para que elas possam prestar esse essen­ gal. Pela primeira vez, foram abertas as televisões, os jornais cial serviço às comunidades carentes de todo o Brasil. para que alguém do Brasil pudesse repor a verdade, uma . Para terminar, Sr. Presidente, quero registrar que esta­ vez que as diatribes, ofensas e calúnias contra nós eram muito mos também nos solidarizando, neste momento, com a popu­ fortes naquele país e não havia desmentido. A partir daquele lação do Município mineiro de Contagem, vítima de uma encontro, de maneira alta, civilizada, com os reitores de Coim­ inigualável tragédia na tarde de ontem. Esperamos também bra, Porto e Lisboa, conseguimos sensibilizá-los para uma que as autoridades federais apóiem a administração daqu(fle realidade: o não-cumprimento, por parte de Portugal, de um Município, administração essa do PSDB, no sentido de que acordo, de um compromisso assinado com o nosso País. _ atendam, no mais curto espaço de tempo possível, ao pedido Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4337 de recuperação daquela área atingida e, mais do que isso, sob fatura. Isto significa que os contratos vencidos em 15 dêem apoio às vítimas daquele acidente. de março de 1990 não foram formalmente renovados. Muito obrigado, Sr. Presidente. O pagamento sob fatura só deve ser feito em condições especiais. Entretanto, seu 'uso continuado e por um período DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORA­ longo, como os dois anos decorridos, configura um vício admi­ DOR: nistrativo e gera, naturalmente, distorções crescentes com o passar do tempo. ASSISTÊNCIA A MENORES CARENTES Uma dessas distorções, no caso presente, foi a quebra PORTADORES DE DEFICIÊNCIA por parte da LBA de uma prática exercida na vigência do Manifesto último contrato formal, que consistia em reajustar os valores das faturas pela inflação do mês anterior. Essa prática se As instituições contratadas pela Fundação Legião Brasi­ estendeu até maio de 1990. Foi suspensa a partir de então, leira de Assistência - LBA, para habilitar e reabilitar meno­ por iniciativa arbitrária da Fundação que, por outro lado, res carentes portadores de deficiência, tornam pública a situa­ continuou exigindo das instituições o cumprimento de todas ção de anormalidade, inquietação e insolvência em que se as obrigações do contrato vencido. De novo a LBA agiu e encontram. As perspectivas são de fechamento de suas portas age da maneira que lhe convém, furtando-se às responsa­ por absoluta impossibilidade de continuar financiando esse bilidades da contratante. Provavelmente não considerou e programa da LBA, com o que milhares de menores e suas nem está considerando a hipótese das instituições lhe apresen­ famílias deixarão de ser assistidos. tarem uma conta relativa à sua quebra de cumprimento da Ficarão sem o tratamento especializado menores porta­ prática contratual que, no caso, deve cobrir toda a defasagem dores de deficiência física, mental, sensorial e de distúrbios do período. no comportamento, os quais estarão condenados a perma­ Falta de normas técnicas adequadas à realidade brasileira necer à margem da sociedade. - As normas técnicas que regem a prestação desses serviços . As instituições contratadas pela LBA para executar esse são inteiramente inadequadas à realidade brasileira. Só para programa estão sendo submetidas a um lento processo de se ter uma idéia, a LBA exige que a reabilitação de um menor agonia que teve o seu início há cerca de dois anos. Esse pro­ carente que porta uma deficiência mental seja feita por uma cesso é uma combinação cruel de fatores, como redução no mesma equipe técnica multidisciplinar, more ele numa capital aporte de recursos financeiros, persistência de irregularidade do Sul, do Centro-Oeste, do Norte ou em qualquer cidade na contratação dos serviços, falta de normas técnicas adequa­ do interior. Ora, como a diferença de recursos entre esses das à realidade brasileira e insuficiência de vagas oferecidas locais, inclusive, de recursos humanos especializados, é fla­ à população. grante as possibilidades dessa criança receber assistência são quase nulas se ela mora no interior. Por outro lado, se mora Redução no aporte de recursos financeiros .-Os recursos numa capital do Centro-Sul, tem uma pequena chance de que a LBA vem canalizando para esse programa estão sofren­ ser assistida. Mas as falhas das normas vigentes não se limitam do uma lenta e persistente redução. Comparando-se o que a injustiças desta natureza. esse órgão federal pagava em 19 de maio de 1990 com o que A LBA exige, p~ra várias deficiências, quatro horas diá­ paga hoje para habilitar ou reabilitar os menores, depara-se rias de tratamento. E fácil imaginar, mesmo para quem não com a brutal defasagem de aproximadamente um mil e duzen­ conhece o assunto, o sacrifício que representa para uma crian­ tos por cento. Isto se traduz no pagamento feito hoje, a muitas ça que porta uma deficiência física ou mental ser submetida instituições, da mísera quantia de setecentos e cinqüenta cru­ a quatro horas seguidas de tratamento todos os dias. Isto zeiros por hora de tratamento especializado. Tratamento esse é uma exigência absurda do ponto de vista técnico, científico que requer uma equipe multidisciplinar, bem como instalações e humanitário e que não encontra paralelo em nenhum outro e equipamentos apropriados a cada tipo de deficiência. lugar do mundo. E com o agravante de que à LBA não inte­ A LBA concedeu dois reajustes depois de maio de 1990. ressa se, por exemplo, duas horas diárias seriam suficientes Um, em abril de 1991, e outro em dezembro de~ 1991. Ambos para aquela criança - precisando ou não, ela tem que perma­ foram aleatórios e sem critérios que levassem em conta, pelo necer na instituição o número de horas estipulado nas "normas menos, os custos da assistência, o que resultou nessa enorme técnicas". defasagem. Insuficiência de vagas oferecidas à população - Cerca E como se não bastasse, as faturas são pagas quase que de cem mil fammas são assistidas pelo programa da LBA sistematicamente com atraso. Várias vezes elas foram pagas em todo o Brasil, por terem filhos que portam algum tipo após mais de cem dias da apresentação e sem correção alguma de deficiência. Um número inexpressivo recebe assistência das perdas inflacionárias. por parte de alguns governos estaduais e municipais. Esti­ Pode-se dizer que, neste e nos demais programas, a LBA ma-se, por outro lado, que existam cerca de quatro milhões paga o tanto que bem entende e quando melhor lhe convém. de crianças e adolescentes carentes com algum tipo de deficiên­ Premidas pelas obrigações de pagamento de pessoal, alu­ cia e que deveriam receber assistência governamental. guéis, impostos, tarifas, equipamentos, materiall e tudo o mais Os reflexos do número limitado de vagas pode ser perce­ para o seu funcionamento, as instituições lutam para prosse­ bido nas instituições. Embora o público em geral tenha pouco guir na sua missão. Muitas desistiram. As que continuam já conhecimeno da existência desse programa, o número de me­ estão sem fôlego, tamanho é o sacrifício para fazer frente nores inscritos nas listas de espera por vagas corresponde, a tantas dificuldades. em algumas instituições, a aproximadamente cinco vezes o Irregularidade na contratação dos serviços - Desde o número dos que estão sendo assistidos. dia 15 de março de 1990, os serviços prestados pelas institui­ Os dados aqui expostos mostram que a LBA está longe $ões nos programas mantidos pela LBA estão sendo pagos de cumprir o seu papel social. E por outro lado, suscitam 4338 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 perguntas sobre os motivos para estar ela vivendo esses proble­ dalo do café detonou e se descobriu que este Deputado tinha mas, perguntas que vão desde uma possível inoperância até uma lista que comprovava o crime, eles internalizaram o di­ propósitos inconfessos de extinguir esses programas sociais. nheiro no País e cometeram ilícito com relação à legislação Todos estes fatos têm sido denunciados pelas instituições fiscal brasileira. Preferiram isso a serem descobertos com re­ à direção nacional da LBA nos últimos anos. Várias sugestões cursos no exterior. Felizmente, a Receita Federal descobriu foram apresentadas para se resolver os múltiplos problemas. essa ilegalidade, e nós agora faremos também com os proprie­ Tais esforços mostraram-se totalmente inúteis até o momento tários das outras empresas o mesmo que foi feito com o Sr. - o silêncio, ou "estão sendo feitos estudos", têm sido as Pedro Melão e Theobaldo de Nigris. respostas. Ê chegada a hora de se conjugar as forças sociais Por fim, quero dizer que fui arrolado como testemunha para que os menores carentes portadores de deficiência te­ do processo e levarei à Justiça as informações sobre as relações nham a assistência que lhes é assegurada pela Constituição da empresa Irmãos Ribeiro com o Sr. Ricardo Mesquita, com e pelo Estatuto do Menor e do Adolescente. o Sr. Leopoldo Collor de Mello e com funcionários da Secreta­ Belo Horizonte, 17 de março de 1992. ria-Geral da Presidência da República, que deu origem ao (seguem-se assinaturas.) vazamento das informações. Levarei também denúncias com relação aos interesses dos mesmos grupos e de que o Brasil OSR. JOSÉ DIRCEU (PT - SP. Sem revisão do orador.) insinua, através dos meios de comunicação, que vai voltar - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, venho ao Pequeno ao Acordo Internacional do Café, única e exclusivamente para Expediente fazer. uma comunicação importante a esta Casa, permitir ~ especulação que favorecerá empresas que hoje têm particularmente no que diz respeito à luta contra a corrupção café no exterior, prejudicando os produtores, os exportadores na Administração Pública Federal. e a cafeicultura nacional. O Ministério Público entrega hoje à Juiza da 4~ Vara Por isso, é preciso que a opinião pública tome conheci­ da Justiça Federal de Brasília o relatório final do famoso mento desta vitória na luta contra a corrupção, graças ao caso do café, em que é indiciado por crime continuado de Ministério Público Federal. violação de sigilo profissional o Sr. Ricardo Mesquita, que, por delegação expressa da Ministra Zéliz Cardoso de Mello, inventou a suspensão do registro de café para favorecer, como O SR. PINGA FOGO DE OLIVEIRA (Bloco - PRo Sem provaremos depois no processo criminal, setores da cafei­ revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, volto cultura brasileira ligados à Presidência da República. Ele pas­ à tribuna para fazer um pequeno agradecimento e destacar sou ihformações para empresas do grupo Irmãos Ribeiro, duas a ação do Sr. Ministro do Trabalho e Previdência Social, semanas antes da decisão de serem suspensos os registros Reinhold Stephanes, e do Presidente do INSS, César Gaspa­ de exportação de café. Irmão Ribeiro e Montenegro foram rin, que determinaram, na última semana, a reativação do as duas principais empresas que mantiveram registro na Bolsa pagamento aos aposllntados rurais. Desde novembro, esta de Nova Iorque e tiveram lucro de milhões de dólares. categoria não recebia seus proventos, devido a uma atitude Em primeiro lugar, é bom lembrar que a Irmãos Ribeiro, impensada e irresponsável do ex-Ministro Magri, que só trou­ durante a campanha eleitoral, emprestou dois aviões, às em­ xe problemas e dificuldades aos aposentados deste País, en­ presas do Sr. Leopoldo Collor de Mello, os quais foram utiliza­ quanto esteve à frente do Ministério do Trabalho. dos pelo candidato Fernando Collor de Mello. Nestes dois últimos dias da semana - segunda e terça• Em segundo lugar, o Sr. Ricardo Mesquita passou infor­ feira -, pudemos acompanhar a movimentação dos aposen­ mações à jornalista Patrícia Saldanha, uma hora antes da sus­ tados rurais nas agências do Banco do Brasil e dos Correios pensão dos registros, para camuflar o vazamento da notícia recebendo o pagamento dos benefícios atrasados, que tanta para a Irmãos Ribeiro e a Montenegro, de propriedade da falta fizeram, mesmo sendo apenas de um salário por mês. primeira. Por enquanto, eles estão recebendo só o principal, sem corre­ O Ministério também denuncia que houve depósitos na ção, que deverá ser paga no mês que vem, o que já aliviará conta de Ricardo Mesquita. Entretanto, é necessário compro­ o aperto por que estavam passando os trabalhadores rurais var que se trata de depósitos de valores superiores aos venci­ que tiveram os seus benefícios suspensos. mentos e às posses do Sr. Ricardo Mesquita. O ex-Ministro Magri alegava, na época, que a suspensão Em terceiro lugar, as perdas da União, em torno de 100 de tais pagamentos aos aposentados rurais se dava porque milhões de dólares, em razão da suspensão dos registros, que as aposentadorias estavam sob suspeita de irregularidades. pode ser considerada legal em função do poder discricionário Tal alegação agora começa a cair por terra. Em cada dez que tem a União, se for provado que houve tráfico de influiên­ trabalhadores, nove estão respondendo aos questionários do cia, favorecimento ou dolo por parte de funcionário público, INSS, provando que não há nada de irregular. são de responsabilidade da ex-Ministra Zélia Cardoso de Me­ Somente um ex-Ministro tão desastrado, como era o Sr. llo. Magri, poderia supor que pessoas simples, que se dedicaram A Receita Federal constatou que o Sr. Pedro Melão, a vida toda trabalhando na roça, na lavoura, pudessem ter amigo pessoal de Dona Zélia Cardoso de Mello, sem nenhuma agido de má-fé. razão funcional ou administrativa, vivia nas dependências do Sr. Presidente, queríamos destacar que, enquanto o ex­ Ministério da Economia e, juntamente com Theobaldo de Ministro Magri acusava os trabalhadores rurais, articulava Nigris, violou a legislação fiscal brasileira, porque declarou meios de ganhar dinheiro fácil, cometendo irregularidades rendas depois do prazo legal, para poder introduzir dólares já noticiadas na imprensa. obtidos com o lucro na especulação feita na Bolsa de Nova Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero agradecer, em no­ Iorque. Ou seja, tomaram recursos emprestados no exterior me dos trabalhadores rurais da minha região, ao atual Ministro e especularam na bolsa de valores, porque tiveram acessos do Trabalho e Previdência por ter autorizado a reativação I,Jrivilegiados e criminosos às informações. Quando o escân- desses pagamentos. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4339

Mas ainda falta muito. Precisamos fazer cumprir a nova além disso - triplicam as taxas de nicotina no sangue Lei de Benefícios que aprovamos, concedendo aposentadorias dos não-fumantes. aos milhares de trabalhadores, homens e mulheres que adqui­ Fumantes ativos e fumantes involuntários são afe­ riram esse direito. tados praticamente da mesma maneira: câncer dos pul­ Precisamos também encontrar uma saída urgente para mões e dos brônquios, tosse crônica, diminuição da o pagamento imediato dos 147% aos aposentados. capacidade pulmonar, enfisema pulmonar, irritação Era o que tiVha a dizer. dos olhos, nariz e garganta, bronquite asmática e rini­ teso o SR. ELIAS MURAD (PSDB - MG. Sem revisão do Que o fumante queira correr esses riscos, é um orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, estou distri­ direito que lhe assiste. Mas que queira obrigar os não­ buindo aos caros colegas do Congresso Nacional um boletim fumantes a co-participar deles é profundamente injus­ igual aos que tenho distribuído ao longo do nosso trabalho to." parlamentar, ressaltando alguns tópicos em defesa da saúde dos que trabalham nesta Casa e lutam por um ambiente mais Sr. Presidente, por tudo isso, mais uma vez, lembro o saudável e melhores condições de trabalho. inciso XIV do art. 73 do nosso Regimento Interno, que diz Gostaria de ler alguns dos tópicos do boletim, que vou textualmente o seguinte: distribuir ainda hoje, para registrar muitos pontos do seu con­ teúdo nos Anais da Câmara dos Deputados. O boletim diz "Art. 73. . . respeito ao fumo em local público e de baixa ventilação como XIV - a qualquer pessoa é vedado fumar no recin­ o plenário do Congresso Nacional: to do Plenário.". "Segundo a OMS (Organização Mundial de Saú­ de), a fumaça do tabaco, espalhada no meio ambiente Sr. Presidente, para concluir, gostaria de dizer que alguns é muito mais prejudicial à saúde do que aquela aspirada colegas me chamam de obsessivo, outros de Dom Quixote, pelo fumante. e alguns simplesmente de persistente. A nossa preocupação De acordo com um estudo científico feito pela maior, no entanto, é com a saúde e o bem-estar dos Parla­ referida instituição, essa fumaça ambiental residual, mentares. de segunda mão, contém cerca de cinco vezes mais Sr. Presidente, estamos anexando neste boletim, a fim dióxido de carbonok três vezes mais alcatrão e nicotina, de amenizar o humor daqueles tabagistas que se sentem patru­ quatro vezes mais,benzopireno e quanmta e seis vezes lhados, algumas histórias bem-humoradas, com as quais espe­ mais amoníaco. E importante salientar que pratica­ ro todos se divirtam. mel!te todos esses subprodutos do tabaco são profunda­ ASRA IRMA PASSONI (PT - SP. Sem revisão da orado­ mente perniciosos para o organismo. O benzopireno, ra.) - Sr. Presidente, desejo apenas solicitar a V. Exa. a por exemplo, é comprovadamente um hidrocarboneto transcrição nos Anais desta Casa de um artigo da Folha de cancerígeno. O dióxido de carbono ocupa, no meio S. Paulo, de autoria de Gil da Costa Marques, intitulado "A ambiente - principalmente em locais fechados e pouco ciência, o atraso e a esperteza". Considero a matéria muito ventilados, como este plenário - o lugar do elemento importante e acredito que deve ser analisada pelos Parla­ vital que é o oxigênio. A baixa oxigenação dos tecidos mentares. orgânicos é prejudicial à vários órgãos, principalmente ao coração e aos vasos." "ARTIGO A QUE SE REFERE A ORADORA: 'Por isso, o elevado índice de doenças cardiovas­ A CIÊNCIA, O ATRASO EA ESPERTEZA culares, como o enfarto do miocárdio, por exemplo, daqueles que sem serem tabagistas, l:rabalhando em Gil da Costa Marques locais onde há essa fumaça de segunda mão, aspiram sem querer os subprodutos perniciosos do tabaco. A política econômica do governo Collor e a atuação de "O amaníaco é altamente irritante das vias respira­ uma parcela significativa da comunidade científica brasileira tórias e das mucosas em geral, como dos olhos, por com responsabilidades de lideranças estão levando a ciência exemplo. Há algo mais irritante -em todos os sentidos no Brasil a uma posição da qual se pode vislumbrar um hori­ - do que a fumaça que algum fumanlte, ao seu lado, zonte de decadência e retrocesso no desenvolvimento. joga sobre o seu rosto? O avanço científico depende, basicamente, da nossa capa­ Não se deve também esquecer das temíveis nitrosa­ cidade de fortaleccer e ampliar as instituições de ensino e minas - um dos subprodutos do tabaco - que tem pesquisa no país. um tremendo efeito cancerígeno. Para que uma instituição de pesquisa opere de forma O fumante involuntário - ou tabagista passivo adequada e atinja um certo padrão de excelência, é importante - é a grande vítima de tudo isso. Quem trabalha em que ela disponha de uma infra-estrutura adequada, tenha re­ local onde há baixa ventilação, com todos os acessos cursos condizentes com a qualificação e a necessidade dos ao meio exterior fechados e, portanto, refrigerados com seus grupos de pesquisas e que se organize de forma a criar ar-condicionado (como acontece no plenário do Con­ mecanismos de incentivo à produção científica. gresso Nacional) e estando o local impregnado de fuma­ Para o fortalecimento das instituições e de todo o sistema ça de tabagistas presentes, fuma, sem ser fumante, o de ciência e tecnologia, se fazem necessárias ações em duas equivalente a dois a três cigarros por dia. Cinco horas instâncias distintas. Exige-se uma ação externa à universidade numa sala cheia de fumaça - e há reuniões da Câmara (em nível de governo) e outra interna. Como se argumantará dos Deputados e do Congresso Nacional que vão muito a seguir, tanto no âmbito externo quanto no interno, as institui- 4340 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

ções e universidades brasileiras passam por enormes dificul­ o Brasil. Não foi uma década perdida para a USP. Nesse dades. período ela duplicou o número de funcionários. Para que se entenda a relevância da ação governamental, A USP ainda comporta privilégios, os quais seriam risíveis basta lembrar que, do ponto de vista das estruturas de apoio se não fossem trágicos para a sociedade. Por exemplo, ela à pesquisa, o Brasil não é diferente dos países desenvolvidos. dispõe de uma frota de veículos com motorista para trans­ A cada ano, os pesquisadores submetem suas postulações de portar suas autoridades (ou pesquisadores?). Na minha avalia­ verbas às agências de fomento através de pedidos individuais, ção, existem cerca de 40 carros com motoristas na USP. Cada de grupos ou intitucionais. Para analisarmos a ação governa­ diretor de unidade da USP tem um carro com motorista à mental na gestão Collor de Mello, basta considerarmos a situa­ sua disposição. Os EUA têm a ciência mais pujante do planeta ção das duas principais agências de fomento à pesquisa no e têm têm uma renda per capita dez vezes superior ao Brasil. âmbito da Secretaria de Ciência e Tecnologia. Nenhuma instituição americana oferece carros com motoristas Primeiramente, a FINEP (Financiadora de Estudos e Pro­ aos seus pesquisadores ou autoridades. jetos). A parte do orçamento da Finep voltada para a pesquisa Para que entendamos onde se localiza o real problema básica e responsável pela oxigenação do sistema no âmbito da ciência brasileira, basta que tentemos responder a algumas institucional é o Fundo Nacional do Desenvolvimento Cien­ perguntas. As respostas a essas questões podem nos levar tífico e Tecnológico - FNDCT. Durante o governo Sarney, à solução do enigma. o fundo chegou a ter um orçamento de US$ 150 milhões. Imagine-se que num determinado país alguém tenha che­ No ano passado, mal ultrapassou os US$ 20 milhões. A situa­ gado ao posto mais alto da carreira científica na melhor univer­ ção é, consequentemente, dramática na maior parte das insti­ sidade desse país, tendo publicado apenas três artigos de pes­ tuições brasileiras. Somente a área de física, de acordo com quisa. Imagine-se ainda que, depois de umacarreira medíocre, levantamento da Sociedade Brasileira de Física, exigirá US$ ele tenha chegado à situação privilegiada de receber 5 mil 60 milhões por ano em novos investimentos. Ainda de acordo dólares mensais de salários (25 vezes mais do que a renda com levantamentos da SBF, as dez maiores instituições de per capita dess~ país). Onde se imagina que esse país esteja pesquisa em física no país tiveram convênios assinados com localizado: na Africa ou no Primeiro Mundo? a Finep no valor de US$ 26,21 milhões. Desse montante, Um país no qual o sistema universitário adote a promoção a Finep liberou, até setembro de 1991, apenas US$ 3,59 mi­ por tempo de serviço, onde a maior e mais conceituada univer­ lhões. A relação entre o prometido pelo órgão (com assinatura sidade tem dezenas de carros com motoristas para transportar e tudo) e o cumprido é um fator 7. suas autoridades e onde os salários têm pouca relação com Na outra grande agência, o CNPq, a situação não é menos o desempenho acadêmico, estaria inserido no Terceiro Mundo dramática. Depois de efetuar o pagamento de novembro com ou no Primeiro? atrasos de até um mês, o CNPq volta agora a gerar o desespero Da análise do Anuário Estatístico da USP, constata-se na comunidade científica. Ele não efetuou ainda o pagamento que, de janeiro de 1986 a janeiro de 1990, o número de funcio­ de milhares de bolsas referentes ao mês de janeiro e nem nários nesse período saltou de 11.555 para 17.845. Um reitor sequer tem previsão sobre quando o pagamento será efetuado. que durante a sua gestão de apenas quatro anos inchou a Os bolsistas brasileiros estão recorrendo a todo tipo de expe­ universidade contratando, durante esses poucos anos, cerca diente na busca da sobrevivência. Desde empréstimos dos de 5 mil funcionários seria convidado para ser Ministro da orientadores até a saída última: jogar a toalha e abandonar Educação na Suíça? a carreira. O CNPq voltou a se tornar aquele órgão inchado, Seria concebível que num país de Primeiro Mundo, diga­ incompetente, sem verbas e sem previsão de efetuar os paga­ mos, os EUA, a sociedade científica mais importante do mes­ mentos. Depois de uma certa recuperação ao longo do governo mo seja presidida por alguém que não tenha vivência e expe­ Sarney e no primeiro ano do governo Collor, o órgão voltou riência científica? a ser o que sempre foi. A quem cabe a responsabilidade por essa situação de atraso e ausência de perspectivas das nossas instituições? Num No âmbito das universidades, dificilmente se podem ante­ primeiro momento, tendemos a apontar o governo como o ver dias melhores. As universidades públicas brasileiras são grande responsável pelos nossos problemas e as nossas vicissi­ a imagem da incompetênca e da ineficiência no Brasil. Essas tudes atuais. De fato, o governo tem sua parcela de culpa. instituições têm funcionários em demasia, gastam maIos recur­ O plano de ajuste econômico impõ\:: perdas para a sociedade sos públicos, não têm mecanismos de avaliação e, nas universi­ como um todo e, portanto, a ciência deveria arcar com a dades federais, a promoção na carreira se dá por tempo de sua quota de sacrifícios. No entanto, os dados disponíveis serviço. As universidades federais simplesmente não dispõem mostram que o sacrifício imposto à ciência é nitidamente maior de mecanismos de incentivo à pesquisa e de infra~estrutura do que o imposto às atividades mantidas pelos demais órgãos adequada. governamentais. Dessa situação de descalabro não escapam nem mesmo Por outro lado, não é verdade que o governo dispõe, as universiades públicas paulistas. Na USP, por exemplo, as hoje, de uma equipe de larga experiência e grande atuação diferenças salariais entre professores no mesmo nível da carrei­ na área da ciência e tecnologia? A comunidade científica não ra chegam a ser alarmantes. Essas diferenças chegam a atingir está representada no governo Collor? É representada, ade­ um fator 4. Outra distorção ocorre na comparação entre fun­ mais, por um ministro prestigiado dentro do governo. Assim, cionários e professores. Alguns funcionários têm salários bem hoje, a comunidade atua e decide tanto no âmbito externo mais altos do que professores qualificados com 30 anos de quanto no âmbito interno. Por que então tantos problemas? serviço e no último grau da carreira acadêmica. É bem verdade Parece-nos que a situação na qual nos encontramos refle­ que a maior parte dessas "conquistas" foram obtidas através te, antes de tudo, a situação do país como um todo. O país de ações judiciais, mas ainda assim cabe a constatação desse é atrasado. Assim o é a ciência que ele produz, a comunidade fato. Diz-se que a década de 80 foi uma década perdida para científica e suas lideranças. Não só a ciência é do Terceiro · Março de 1992 DIÁRIO D9 CONGRESSO NACIONAL (S.eção I) Sexta-feira 20 4341

Mundo como o são também as práticas das suas lideranças. A crise não se limita ao Brasil. Há-todo um cenário dramá­ A crise na ciência é a crise do país como um todo e é também tico, em várias partes do mundo, que ultrapassa as fronteiras a crise das suas elites. Hoje, o que uma parcela das elites do Terceiro Mundo e alcançam os Estados Unidos, principal­ tem de mais progressista é o discurso. A prática é conservadora mente, o Leste Europeu e a Comunidade dos Estados Inde­ e atrasada. Como, de resto, outros segmentos da sociedade. pendentes. Tudo indica que a economia internacional caminha Alguma associação de docentes faz o diagnóstico correto a passos largos para um período de forte instabilidade econô• das universidades e aponta para a solução dos agudos proble­ mica. mas das mesmas? A Sociedade Brasileira para o Progresso Apesar desse quadro desanimador, o Governo insiste em da Ciência tem alguma proposta para a cil~ncia e para as falar em modernização da economia, em competitividade, em universidades? Durante esses dois anos de atu.ação de pessoas abertura ao mercado internacional. Enquanto as principais representativas da comunidade científica no governo, o que economias buscam definir políticas que protejam seus parques é que se pode contabilizar como saldo positivo? O que fez industriais, o Brasil, em nome da modernidade, abre-se à o governo com as propotas formuladas por algumas socie­ importação sem critérios e regras claras. Não quero, com dades científicas? isso, assumir uma posição ingênua de fechamento ao mercado Nesse oceano de incompetência e desprezo para com o internacional e protecionismo à indústria nacional. A competi­ dinheiro público, destacam-se umas poucas ilhas de eficiência. tividade a níveis interno e externo é válida para o aperfeiçoa• Do ponto de vista dos órgãÇ1s de fomento, cumpre destacar mento da qualidade e o aprimoramento tecnológico dos meios a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado d~. de produção, principalmente num país como o Brasil, onde São Paulo), a maior ilha de competência dispõe de recursos é-clata.aação dos oligopólios. de 80 milhões de dólares anuais adota julgamentos de mérito O caso mais exemplar é o das montadoras de veículos. rigorosos e, por força dos estatutos, não gasta mais do que Ameaçadas pela entrada, cada vez mais crescente, de carros 5% do seu orçamento com despesas administrativas e tem importados no mercado nacional, as montadoras, através da uma burocracia mínima. Coloca-se, com certeza, entre as mais Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automo­ eficientes do mundo. tores (ANFAVEA), dispararam que para cada carro impor­ Assim, constatamos com desalento que o grande desafio tado que entrasse no País seis trabalhadores perderiam seus para o fortalecimento da ciência consiste em romper as amar­ empregos. ras do atraso. Amarras essas que, em parte nos foram impos­ Nessa batalha, o Governo tem grande parcela de respon­ tas, em parte, nos impusemos e das quais alguns, esperta­ sabilidade por ser, na verdade, o "sócio" majoritário das mon­ mente, tiram proveito. O fortalecimento e o avanço da ciência tadoras, recolhendo 43% do valor final de cada veículo em passam necessariamente pela própria comunidade científica. tributos. O Brasil é o país que apresenta a maior taxa tributária O qua implica reformar métodos e práticas das instituições. nesse setor. Enquanto aqui quase meio veículo vale impostos, O avanço só ocorrerá quando pudermos demonstrar à socie­ nos Estados Unidos essa carga tributária cai para 9% e no dade que temos condições de administrar os recursos públicos Japão para 12%. A indústria automobilística brasileira é res­ com sobriedade, seriedade e com eficiência. Recuperará en­ ponsável pela arrecadação de cinco bilhões de dólares, por tão. O prestígio juntop a ela e demonstrava" na prática, que ano, aos cofres públicos. Obviamente, os impostos nesses pa­ se trata de um segmento avançado da sociedade e que esse tamares, somados aos altos custos dos insumos industriais, segmento representa, de fato, um reservatório da inteligência tornam o automóvel brasileiro um dos mais caros do mundo. da nação. E ao contrário do que se poderia esperar, um dos que possui Reconhecemos que as lideranças acadêmicas têm muita menos avanços tecnológicos. inteligência. No entanto, o que é mais palpável hoje nessas Caminhando na contramão do mundo, o Governo atrope­ lideranças é a esperteza. Quando essa se sobrepõe, como lou o processo de liberação das importações e o processo na ciência, a outros valores, ela coloca em evidência a nossa de adaptação das montadoras à competitividade com os produ­ situação de atraso. tos importados. Agora, diante do grito de insatisfação das A existência de ilhas de competência no Brasil mostra, montadoras, o Gov(:rno recua em seu enfrentamento com por outro lado, que é possível fazer ciência se:m sobrecarregar os oligopólios e decide reativar o Conselho Administrativo desnecessariamente e em demasia a sociedade. A existência de Direito Econômico (CADE), desativado há uma década, dessas ilhas de competência demonstra que existem caminhos para enfrentar os abusos econômicos, agora, através da Jus­ e que estes estão ao nosso alcance. Elas claramente apontam tiça. para a saída do atraso. Cumpre à comunidade científica perse­ O que quero dizer, Srs. Deputados, é que o Governo gui-la. Isto, no entanto, requer transformaçôes. Alguns terão e os oligopólios devem encontrar meios de dinamizar a econo­ de deixar o jogo da esperteza para segundo plano. mia sem custos sociais. Sem ameaças de desemprego por parte das indústrias e com maior responsablidade por parte do Go· o SR. OSMÁNIO PEREIRA (PSDB - MG. Pronuncia verno, que não deve causar o sucateamento do parque indus­ o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. sabemos que o trial. Acredito que o caminho seja, a princípio, a redução País atravessa, há anos, um período de estagnação econômica. dos impostos, para que os fabricantes brasileiros vejam custos Os mais importantes setores da economia apresentam acen­ reduzidos e possam, assim, competir em condições de igual­ tuada defasagem tecnológica e o mercado intl~rno aponta para dade no mercado aberto à conçorrência estrangeira. A compe­ a crescente queda do poder aquisitivo da população e, portan­ tição é saudável, desde que alicerçada em condições justas to, do consumo. Os recentes acordos feitos com o Clube de e racionais, coisa que o Governo parece querer ignorar. Paris e com o FMI de renegociação da dívida externa acenam com mais sacrifícios para a sociedade, pois o volume de capital o SR. FELIPE NÉRI (PMDB- MG. Pronuncia o seguin­ a ser exportado significa custos altos às áreas sociais que, te discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a política como sempre tem acontecido, são as primeiras prejudicadas. do Governo Federal sobre o açúcar e o álcool tem se mostrado 4342 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NA\""~,",~,,~ \,J....;ao I) Março de 1992 muito incoerente. Além de não fazer uma atualização de pre­ de subsídios para ela, no valor de 113 bilhões de cruzeiros, ços dos produtos, impede o desenvolvimento e o crescimento foi aprovado, com parecer da comissão técnica e do Superin­ do setor. Aliás, é um dos setores da economia mais fortemente tendente da Sudam, Dr. Alcir Meira, e com o apadrinhamento tutelado. do do Sr. Egberto Batista. A produção do açúcar e álcool vem sofrendo reduções Essa empresa é desconhecida no Pará, pois não tem base acentuadas em Minas Gerais. Esta redução não é decorrente, física naquele Estado e seus proprietários e maiores acionistas é bom que se diga, da má situação financeira das usinas; também são absolutamente desconhecidos .. Mesmo assim, um ao contrário, ela é conseqüência da escassez de matéria-prima. projeto dessa monta foi aprovado, cabendo ao povo financiar A diminuição da área de plantio vem se tornando uma 56 bilhões de cruzeiros, quantia que hoje logicamente chegaria constante, sendo certo que a responsável por isso é a má à casa dos 100 bilhões, porque os preçõs são do dia 2 de política para o setor. dezembro. Há dois anos não são feitos financiamentos de custeio O mais interessante é uma parte da notícia publicada para os plantadores de cana. Ora, não havendo o financia­ na Folha de S. Paulo: mento de custeio fatalmente há a diminuição da produção. "Egberto Batista disse que, como presidente do O argumento dos órgãos oficiais é o de que algumas Conselho Deliberativo da Sudam, lhe cabia "defender usinas estão inadimplentes. Sem dúvida que é um argumento a pauta elaborada pelo corpo técnico". Se houver irre­ simplista, quando pretende nivelar por baixo todos os usinei­ gularidades, o projeto não terá andamento", disse." ros. A meu ver, o correto seria punir os maus gestores e Ora, Sr. Presidente, o próprio corpo técnico e a Secretaria ajudar aqueles que trabalham com seriedade. Executiva, no momento da discussão no Conselho Delibe­ Esta situação se agrava a cada dia e arrasta atrás de rativo da Sudam, sugeriram a retirada do projeto de pauta si todas as maléficas conseqüências que gera. Assim é que a pedido do Governador Edison Lobão, que afirmava peremp­ o desemprego atinge níveis intoleráveis; o comércio é seria­ toriamente não ter condições, para o bem do Brasil, de votar mente atingido; aumenta a migração, fazendo com que as uma matéria como aquela e de apor sua assinatura em um periferias das cidades sofram incremento da população ca­ projeto como aquele. Por isso, S. Exª absteve-se. rente. No entanto, o Dr. Egberto Batista, veemente naquele Por outro lado, compromete-se o programa do álcool, momento, defendia a aprovação do projeto, que teve parecer implantado por incentivo do Governo como alternativa ener­ técnico em menos de vinte e quatro horas. O projeto da Frigo­ gética e econômica. pesca deu entrada no dia 14, e no dia 15 já havia parecer Alguns sugerem que se busquem novas alternativas indus­ técnico aprovando o projeto e o montante solicitado. triais e econômicas para as regiões afetadas. Isto, embora Queria ainda observar, Sr. Presidente e Srs. Deputados, admissível, demanda tempo. Não se muda o perfil econômico que a Presidência da República, através da sua Secretaria de uma região de um dia para o outro. de Desenvolvimento Regional, e falando por ela nesse docu­ Necessita-se de tempo, planejamento, trabalho de con­ mento o Sr. Jorge Rosa, Coordenador de Comunicação Social, vencimento, estudo mercadológico, enfim uma preparação afirmava que o jornalista que reproduziu a matéria, fixando-se abrangente, o que custará muito mais caro do que incentivar apenas no fato de a empresa Frigopesca ter um capital de a produção e a rentabilidade do que já está instalado. apenas 1,2 milhão de cruzeiros, valendo-se para tanto do pedi­ Faço, portanto, um apelo ao Governo Federal para que do de vistas feito pelo Governador do Maranhão, estava equi­ retome o programa de apoio ao setor sucro-alcoleiro, rea­ vocado. Não. Foi 1,2 milhão de cruzeiros do capital social brindo o financiamento de custeio ao produtor de cana, o da empresa para retirar 113 bilhões de cruzeiros. Há que que, sem dúvida, contribuirá para um maior aquecimento se questionar, sim. Por que não? na economia do País. Mas ele vai adiante e diz que "imperdoável ao repórter o fato de tentar justificar tamanho escândalo, alegando que o SR. GIOVANI QUEIROZ (PDT -PA. Sem revisão os CPFs eram inválidos". do orador.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, quero Não, o repórter não se enganou, foi muito coerente. Os fazer um pequeno registro com relação às considerações do CPFs de duas pessoas daquela empresa, em dois momentos, Deputado Elias Murad, porque nós, fumantes, hoje minoria, são absolutamente inválidos, ou seja, não existem esses núme­ ontem maioria não discriminamos os"não-fumantes. Hoje, ros ao cadastro. sem dúvida alguma, além do patrulhamento, sofremos a discri­ Alega-se que foi apenas um erro datilográfico, mas esse minação. Até não acredito que os dados aqui registrados sejam erro datilográfico apareceu em vários momentos do projeto, cientificamente comprovados, na medida em que há afirma­ repetindo o mesmo número inválido ali colocado. ções absurdas sobre as quais teríamos, os fumantes, de refletir, Há ainda nota da Presidência da República que diz: para não contaminar os companheiros que estão livres dessa "Na referida matéria o repórter procurou envolver praga e desse vício infernal que é do cigarro. E falo como a participação do ilustre Governador do Maranhão de médico. uma forma que não é correta." Mas, Sr. Presidente, Sr9S e Srs. Deputados, vimos a esta E acrescenta: tribuna para reiterar denúncia que fizemos nesta Casa, na "O Governador Edison Lobão criticava apenas sexta-feira próxima passada, contra um fato que até já foi a forma de distribuição de recursos da Sudam para assunto de matéria publicada na "Folhade S. Paulo" na segun­ o desenvolvimento da Amazônia." da-feira, dia 16 de março. Talvez o Sr. Jorge Rosa não tenha lido a data da reunião Em nosso pronunciamento, denunciamos um financia­ da Sudam, do Condel, na qual o Governador do Maranhão, mento a jato conseguido por uma empresa chamada Frigo­ com suas palavras, diz o seguinte: pesca junto à Sudam. No prazo de apenas dez dias, Sr. Presi­ "O projeto que peço para retirar agora de Pauta, dente, Srs. Deputados, essa firma foi constituída, e um projeto apenas para que se tenha tempo para examiná-lo me· Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4343

lhor, ele sozinho importa mais que todos os outros A indústria cigarreira, no entanto, insiste na tese de que projetos somados da Pauta de hoje." não existem comprovações médicas fundamentadas que con­ E continua: firmem que o fumo causa doenças, principalmente pulmo­ "São 56 bilhões de cruzeiros que se estão decidindo nares. sem nenhum exame mais profundo. Nenhum dos Con­ Na verdade, existe o reconhecimento de que a fumaça selheiros" - palavras do Governador - "está infor­ contém substâncias maléficas, como o monóxido de carbono mado profundamente do que se está votando aqui, e o óxido de nitrogênio. no que diz respeito ao Projeto da Frigopesca." E depois de tudo isso, a pergunta é clara: por que fumar? Mais à frente, S. Ex~ lembra a aprova,ção atropelada de Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente, Sr" e Srs. outro projeto semelhante, da Brasmodal, afirmando: "cem Deputados. milhões de dólares foram aprovados para ILlm único projeto, com a criação de quarenta empregos", referindo-se a um pro­ OSR. LUIZ TADEU LEITE (PMDB - MG. Sem revisão jeto anterior que sofreu inúmeras críticas no Estado do Pará. do orador.) -SI'. Presidente, Srs. Deputados, desde já quero Continua, ainda, o Governador, dizendo o seguinte: anunciar que darei entrada nesta tarde, no momento opor­ "O fato é que, havendo o Regulamento ou não, tuno, a um projeto de lei que, se Deus quiser, sendo aprovado, se está votando uma questão dessa envergadura sem acabará com o que podemos chamar de indústria dos concursos que se tenha noção nítida do que está sendo votado. públicos. Tem a finalidade de garantir à pessoa comprova­ Considera isto absolutamente injusto, embora legal­ damente desempregada, através da apresentação da Carteira nem tudo que é legal é justo." de Trabalho, a possibilidade de fazer sua inscrição em concur­ so, sem pagar taxas. Isso, que parece ser uma coisa banal, acaba proporcionando grandes somas de arrecadação a órgãos Queremos observar que, sem dúvida alguma, a Secretaria públicos, com a abertura de concursos, pela exigência constitu­ de Desenvolvimento Regional vai continuar a insistir na legali­ cional de se fazer concurso para admitir pessoas. Com isso dade do ato mas vai, em nenhum momento, ter condições ganham-se milhões de cruzeiros, para cobrir despesas que de dizer que esse projeto aprovado não é imoral e daninho ninguém sabe se são realmente feitas. aos interesses maiores do País. São 113 bilhões a preços de O nosso projeto visa acabar com essa indústria, no caso dezembro; hoje, 200 bilhões de cruzeiros, para gerar apenas da pessoa estar desempregada. Se ela está realmente desem­ 145 empregos diretos. Uma empresa que não tem terreno pregada, como pode pagar a sua inscrição? é bene:Çiciada enquanto precisávamos ver o Governo dirigir Sr. Presidente, gostaria de apresentar à Casa um agradeci­ melhor os recursos da Nação para o social, abrindo novos mento, uma denúncia e um protesto. espaços para empresas que realmente gerem riquezas e traba" O agradecimento que faço é à Nordeste Linhas Aéreas, lho no País. Precisávamos ver 200 bilhões de cruzeiros gerando por ter colocado em funcionamento a linha Montes Claros­ dez, vinte mil empregos, não apenas 145, beneficiando homens Belo Horizonte-São Pauto, no começo desta semana. Ela ofe­ dos quais se desconhece, no Estado do Pará, as origens, por­ rece dois horários por dia, num avião Fokker50, zero quilôme• que não têm nenhuma tradição no ramo, nenhuma experiên­ tro, com 50 lugares, que já está funcionando, para alegria cia, nenhuma condição de se impor junto ao País e Sudam dos que desejam e precisam usar avião. Quero agradecer ao para buscar tamanhos recursos de uma Nação empobrecida presidente da companhia, Sr. Roberto Coelho, porqu há pou­ como o Brasil. cos dias fui eu quem dessa tribuna levantou uma denúncia, O SR. ANTÔNIO DE JESUS (PMDB --GO. Sem revisão uma crítica à Nordeste Linhas Aéreas, pela falta de segurança do orador.) - SI'. Presidente, como determina o nosso Regi­ verificada em suas aeronaves. No caso de Montes Claros, mento no seu art. 73, inciso XIV, "a qualqUl~rpessoa é vedado tenho certeza de que está muito bem servida, com um avião fumar no recinto do plenário". Não se pensou aí em discri­ novo e da melhor qualidade para vôos regionais. Parabenizo minar nem em humilhar aqueles que têm o vício de fumar; o Presidente da Nordeste Linhas Aéreas, DI'. Roberto Coelho, pelo contrário, pensou-se principalmente em preservar a saúde e todos os seus funcionários. do nosso próximo. No momento em que se fala muito em Agora a denúncia, SI'. Presidente. Nos últimos dias, ocor­ ecologia e em meio ambiente, nada melhor do que um meio reu uma enchente no rio São Francisco, atingindo vários esta­ ambiente protegido, respeitando e dignifi1cando a saúde do dos nordestinos e em Minas Gerais a minha região, o norte nosso semelhante. do Estado, por onde serpenteia aquele rio. Como conseqüên• Tenho sido um dos Parlamentares que, por várias vezes, cia, verificou-se uma série de problemas que ocasionaram ocupou a tribuna da Câmara dos Deputados para combater prejuízos principalmente à população ribeirinha. Foram anun­ o vício de fumar. ciados, por representantes do Governo, recursos, alimentos, Cheguei até a ocupar o cargo de secretário de um movi­ remédios. Parecia que o céu tinha finalmente chegado e trazi­ mento que congregava parlamentares interessados no combate do recursos ao norte de Minas Gerais. Passada a cheia, devo ao fumo e às drogas. dizer que, infelizmente, tudo que foi falado ficou praticamente Impressiona-me o fato de que, apesar das recomendações na promessa. Foram anunciados recursos no valor de 30 bi­ constantes e até de legislação específica, ainda se fuma em lhões de cruzeiros para o Governo de Minas Gerais aplicar ambientes fechados e, o que é mais grave, usa-se o cigarro nas regiões atingidas. Achávamos que era um dinheiro a fundo até em hospitais. perdido, um socorro do Governo Federal ao Estado de Minas Uma tragada em um cigarro dura cerca de dois segundos, Gerais. com intervalos de 58 segundos, e o fumante não tem idéia Conversando semana passada com o Governador Hélio de quantas substâncias contidas no próprio fumo sai da fuma­ Garcia, ficamos sabendo que esses 30 bilhões eram um emprés­ ça; são dez mil, sendo que apenas cinco mil já foram identifi­ timo com correção monetária plena, com cobrança de juros, cados pelos cientistas. um empréstimo burocratizado, através da Caixa Econômica 4344 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

Federal. Ora, neste momento de calamidade pública, quere­ O SR. ADÃO PRETTO (PT - RS. Sem revisão do ora­ mos alguma coisa concreta e mais generosa. Mas neste Go­ dor.) - Sr. Presidente, Sr!' e Srs. Deputados, quando uma verno que está aí, além de promessas e de conversas, não mentira é contada uma vez, dez vezes, mil vezes, passa a temos tido muita coisa. Infelizmente, a prova está justamente ser verdade. Está acontecendo, Sr. Presidente, uma mentira no caso das cheias, das enchentes de Montes Claros e das na televisão, paga pelo povo brasileiro, que diz o seguinte: cidades do norte de Minas. No caso, o que lá chegou até "Não culpe o Governo pela crise; não critique Collor de ~ello. agora foram algumas cestas básicas, uma brincadeira, cerca Arregaçe as mangas e trabalhe para sair da crise". E uma de 60 a 100 cestas pàr cidade, que são distribuídas com grande mentira que o povo brasileiro está cansado de ouvir, e agora dificuldade, devido ao número muito pequeno. ainda está pagando para ouvir. E o mais grave é que essa O nosso pedido ao Ministro da Ação Social, Ricardo mentira vai entrar mais de trinta mil vezes nas casas dos brasi­ Fiúza, é no sentido de que libere rapidamente recursos, apóie leiros no período de um ano, porque está saindo mais de e, realmente, crie condições para que o sofrimento do norte dez vezes por dia na televisão e na maioria das emissoras de Minas seja minimizado. de rádio. Finalmente, Sr. Presidente, quero registrar um protesto Podemos fazer a seguinte indagação, Sr. Presidente: tra­ e um lamento, quanto a esse acidente que aconteceu ontem balhar de que maneira, se temos no Brasil mais de dez milhões em Contagem, Minas Gerais, vitimando centenas de pessoas, de desempregados que querem trabalhar e não têm onde? uma das maiores catástrofes do País. Infelizmente, o que acon­ Trabalhar para que, se o agricultor está pagando para traba­ teceu em Contagem pode acont~cer em qualquer das médias lhar? Estivemos ontem no Banco do Brasil e hoje no Minis­ e grandes cidades brasileiras. E o acúmulo habitacional, a tério da Agricultura acompanhando os sindicalistas, políticos falta de atenção do Governo Federale dos Governos Estaduais da região do Alto Uruguai, principalmente do Município de e Municipais para a grave questão habitacional. Uns acham Ibiraiaras, onde se produz batata. Lá, os agricultores que que o pior não vai acontecer; outros vêem e percebem que fizeram financiamento e estão vendendo sua produção pelo ali está para acontecer uma catástrofe, mas fazem ouvidos preço atual vão conseguir apenas 1milhão porhectare, quando moucos, fazem de conta que nada está acontecendo de errado, a dívida hoje está em torno de 1 milhão e 700 mil cruzeiros e finalmente o pior acontece, como ontem. A imprevidência, por hectare. Então, se esses agricultores, em vez de plantarem a incúria e a falta de seriedade dos nossos governantes, infeliz­ batata, tivessem ido dormir, teriam, porhectare 700 mil cruzei­ mente, é que causam acidentes como o de ontem e irão causar ros a menos de dívida. ainda em dezenas de lugares do nosso País, porque a concen­ Portanto, trabalhar para quê? Como é que trabalhando tração habitacional, as favelas e a falta de planejamento exis­ vamos sair da crise nessa situação? tem porque o Governo não investe em habitação, não gasta Ontem, no Banco do Brasil, e hoje, no Ministério da dinheiro para dar ao povo brasileiro uma habitação condigna. Agricultura, uma proposta foi apresentada por um Deputado Pormais que apareçam, na televisão, as propagandas, os anún­ que nos acompanhava, que não é do PT, sugerindo aos agricul­ cios, as casinhas pequenas, mas limpinhas, modernas, isto tores, em vez de plantarem batata, plantassem fumo. Ora, é muito pouco para a gravíssima realidade habitacional pela aqui foi badalado, nos microfones da tribuna, o mal que o qual passa o povo brasileiro. cigarro causa. Então, por que deixar de produzir um alimento Minas está de luto, e está de luto por causa da incúria para o povo para produzir um veneno? Mas foi um argumento dos seus prefeitos e governantes de um modo geral, que olham usado por parte do Governo. Hoje, no Ministério da Agricul­ muito pouco para a grave questão habitacional. tura, surgiu também proposta de o Ministério mandar a Em­ Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. brapa fazer uma pesquisa em Ibiraiaras, para ver se não é O Sr. Pauderney Avelino - Sr. Presidente, peço a palavra possível transformar a produção de batata em álcool. pela ordem. Sr. Presidente, Srs. Deputados, com tanto brasileiro pas­ sando fome, não se tem onde vender a produção básica do O SR. PRESIDENTE (Jairo Azi) - TemV. Ex' a palavra. povo brasileiro, que é a produção de batata. São essas coisas O SR. PAUDERNEY AVELINO (PDC - AM. Sem revi­ que nos revoltam, pois, além de representante do povo nesta são do orador.) - Sr. Presidente, peço a V. Ex! que, do Cãsa, também plantamos batata, milho, feijão e trigo. microfone da Mesa deste plenário, convoque os Parlamen­ O agricultor que plantou trigo na última safra teve que tares, todos os membros das Comissões Técnicas, para a elei­ vender cem sacas do produto para comprar um pneu de trator. ção que estará sendo realizada logo mais, nas respectivas Co­ Então, mais uma vez, se esse agricultor, em vez de plantar missões, porque o sistema de som dos Anexos II e III não trigo, tivesse ido dormir, teria ganhado dinheiro. Chegamos está funcionando. Portanto, a convocação se faz necessária a um ponto em que trabalhar no Brasil dá prejuízo! para que se realizem as eleições para Presidente e Vice-Pre­ E o Governo vem com essa propaganda, paga pelo povo sidentes das Comissões Técnicas. brasileiro, pedindo que não falemos dele, mas que arrega­ Muito obrigado. cemos as mangas e trabalhemos para sairmos da crise. Chega­ O SR. PRESIDENTE (Jairo Azi) - V. Ex! será atendido. mos a este absurdo. Neste instante, esta Presidência, considerando as reuniões Portanto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, o Ministro da de instalação de todas as Comissões, marcadas para hoje às Agricultura e o Presidente da República estão mentindo, estão 15h, solicita a todos os Srs. Deputados que se encontram usando os meios de comunicação para falar sobre a supersafra nos corredores e nos gabinetes que se dirijam às respectivas do Rio Grande do Sul, do Sul do Brasil; dizem que, graças Comissões, a fim de que se processem os pleitos devidos. ao Governo, o Rio Grande do Sul vai ter uma supersafra. Mas qual foi a contribuição do Governo para que houvesse O SR. PRESIDENTE (Jairo Azi) - Concedo a palavra uma supersafra? O Presidente da República esteve no Rio ao Sr. Adão Pretto. Grande do Sul, na semana passada, ajudando a colher arroz, DIÁRIO pO CONGRESSO NACIONAL (Seçã~ I) Sexta-feira 20 4345 na abertura da colheita desse cereal, e, sábado, o Ministro âmbito do Congresso Nacional e fez outras considerações, da Agricultura estará no Município de Santo Ângelo, no Rio criticando o trabalho realizado. Grande do Sul, inaugurando a colheita de milho, como se Como tive a oportunidade de colaborar, informalmente, eles tivessem algo a ver com essa produção. na parte técnica, na elaboração do Orçamento - colaborei O povo brasileiro, Sr. Presidente, Srs. Deputados, não com o Relator, Deputado Ricardo Fiúza -, senti-me na obri­ é mais trouxa como este Governo pensa. O povo não se deixa gação de prestar esta colaboração à Mesa, oferecendo ao De­ mais iludir. O Governo e o Ministro, com essas mentiras putado João Paulo, precisamente, a redação final do Orça• deslavadas, estão cavando ao própria sepulltura. mento, publicada e distribuída aos gabinetes. Naturalmente, Era o que tinha a dizer. se um ou outro gabinete não teve o cuidado de solicitar as cópias no departamento próprio, informo que são três volu­ O SR. AUGUSTO CARVALHO (PCB --DF. Sem revisão mes, mais um adendo, com a publicação completa da redação do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, é iamentável final do Orçamento, trabalho feito nesta Casa, no Prodasen. que os aposentados do País inteiro, que aqui acorreram para Tive a oportunidade de acompanhar os trabalhos até o acompanhar votação da mais alta importância para o destino dia 27 de dezembro, quando me afastei por motivo de viagem, de cada um e, por que não dizer, da própria família trabalha­ mas outros Deputados permaneceram acompanhando o traba­ dora brasileira, tiveram um dia de grande frustração ontem. lho técnico. A Comissão designou um grupo de acompanha­ Respeito a posição do Presidente Ibsen Pinheiro, respeito mento. Então, todo o trabalho, de acordo com o que foi os argumentos por ele expendidos para justificar a impossi­ determinado pela Comissão, inclusive com o acatamento dos bilidade de submeter a voto o mérito da matéria. Mas, Sr. Presidente, isso poderia pelo menos ter sido comunicado com destaques feitos na rodada final de votação, foi considerado. De sorte que esse trabalho está à disposição do Deputado antecedência às entidades que organizaram a presença desses trabalhadores para uma sessão tão importante como a de on­ João Paulo e de todos os Parlamentares que o desejarem, sendo suficiente apenas que procurem o Departamento de tem, para que não ficassem os milhares dt~ aposentados que Publicações. aqui vieram do País inteiro à mercê de um duelo regimental O Senador Suplicy que fique tranqüilo, porque as suas travado ontem nesta Casa. emendas e a sua luta pelos recursos para a Prefeitura de São Por isso, gostaria de registrar esse meu protesto. Acho Paulo foram também atendidas no Orçamento. que a argumentação formal, a rigidez do Regimento, que foi invocado, acabou por vulnerar a própria instituição, o que gera expectativa muito grande em toda a sociedade, no O SR. JOSÉ LOURENÇO (PDS - BA. Sem revisão conjunto dos trabalhadores e aposentados. do orador.) - Sr. Presidente, o problema do Deputado João A própria Mesa disse que a matéria seria submetida a Paulo, assim como o meu, é que ele não encontrou suas emen­ votos e, no entanto, depois de uma infernal discussão sobre das na redação final. Nós dois somos vítimas de um processo, o Regimento, que as galerias não entendiam, não houve a mas deixemos isso de lado, porque não é esta a questão que tão esperada votação. Por isso, Sr. Presidente, quero lamentar me traz à tribuna. o episódio. Sr. Presidente, Srs. Deputados, o que me traz à tribuna Acho que poderíamos perfeitamente ter contornado o é um fato da maior importância para o Brasil e Portugal. problema da formação das Comissões, que foi invocada como Todos sabem que nesta Casa tomamos como meta, como argumento, com uma sessão da Câmara imediatamente convo­ objetivo emprestar a nossa palavra, a nossa voz no Congresso cada para hoje à tarde, para deliberar sobre a matéria. Mas, Nacional para que o Governo português reconhecesse os direi­ ficando mais uma semana, vários dos trabalhadores que aqui tos, que são originários de um tratado existente entre os dois compareceram para acompanhar a votação certamente não países, dos brasileiros residentes naquele país, especialmente mais poderão vir valorizar o Legislativo no seu trabalho de os formados em Odontologia. reconhecer a dignidade do trabalhador aposentado, coisa que Para minha alegria, recebi há pouco um fax do Presidente o Governo não aceita, baixando esse infame decreto na tenta­ da Associação Brasileira de Odontologia, seção Portugal, Dr. tiva de adiar o pagamento dos 147% para os trabalhadores. Riram Fischer Trindade, nos seguintes termos: Por isso quero registrar esse protesto, aliás, um duplo "Ao Deputado José Lourenço. protesto, porque ontem também foi rejeitado um requeri­ Prezado compatriota. mento da mais alta importância, que diz respeito a milhões Missão cumprida! de brasileiros que dependem dessa decisão. Trata-se do reque­ Graças ao seu trabalho o nosso problema está re­ rimento de urgência para a votação de um projeto sobre o solvido. salário mínimo, já que o Governo até agora não acenou com A emoção é grande, pois agora 300 famílias de nenhuma proposta sobre a remuneração de milhões de brasi­ brasileiros em Portugal comemoram o fim de anos de leiros que vivem desse salário de miséria, congelado há mais humilhação e degradação. de três meses, diante do custo de vida proibitivo que temos Não tenho, ainda, condições de falar ao telefone, no País. pois para mim é difícil conter a emoção. Essas derrotas fragorosas que ontem sofreram os traba­ Muito obrigado. lhadores merecem o nosso protesto. Do amigo Riram." O SR. ERALDO TINOCO (Bloco - BA. Sem revisão Sr. Presidente, registro com profundo orgulho esta comu­ do orador.) --....: Sr. Presidente;' quero prestar uma colaboração nicação, que não se dirige só a mim, mas também aos membros à Mesa. Rá pouco, em seu pronunciamento, o Deputado João da subcomissão que foram ao exterior, da qual participei e Paulo reclamava que o Orçamento da União não teve redação participaram também os Deputados Djenal Gonçalves, Presi­ final. S. Ex~ disse também que no gabinete dlo Senador Eduar­ dente da Comissão de Relações Luso-brasileiras, Adylson do Suplicy informaram-lhe que o trabalho fora feito fora do Motta, Cardoso Alves, Edésio Frias e Diogo Nomura. ~~HÁRIO DO_ÇONGRESS() NACIONAL_(Seção I) Março de 1992

Mas, neste momento, acho que vale a pena mais alguns Recebi um telex do Sindicato dos Urbanitários, vazado comentários sobre esse episódio. Entendo que foi uma briga nos seguintes termos: de família em que não houve vencidos nem vencedores. Do "Prezado Parlamentar. lado do Brasil, a compreensão, a obstinação; a maneira como Viemos informar que a Centrais Elétricas de Ron­ o Presidente Collor viu o problema e determinou ao Ministro dônia - CERON, demitiu na manhã do dia 16 de das Relações Exteriores, Francisco Rezek, ao Secretário-Ge­ março de 1992, cerca de 100 empregados, em pleno ral do Itamarati, Marcos Castrioto de Azambuja, ao Embai­ curso do acordo coletivo de trabalho que prevê estabili­ xador Luis Felipe Lampréia que usassem todos os mecanismos dade no emprego até maio/92. da diplomacia no sentido de se encontrar uma solução que É interessante observar que as demissões se dão atendesse aos interesses dos dois países. A esse trabalho do no prenúncio das negociações de um novo contrato Poder Executivo, o Poder Legislativo juntou a sua voz, o coletivo de trabalho, e que a atitude desrespeitosa, seu empenho. E encontramos do lado de Portugal uma figura insensível, revanchista da Ceron, poderá causar irreme­ singular no mundo lusíada, que é o Presidente Mário Soares, diáveis prejuízos financeiros, morais e sociais a comuni­ a quem dirigimos neste momento também o nosso reconhe- dade. Em atitude similar, em anos anteriores, causou cimento. ' a empresa um elevado endividamento trabalhista, qu~ Após essa briga de família, se alguma ferida continua somam hoje mais de Cr$lO.OOO.OOO.OOO,OO de cruzeI­ aberta, fazemos a todos um apelo no sentido de que possamos ros. cicatrizá-la. Solicitamos vosso empenho, para que as demissões Quero também dirigir uma palavra de saudação ao Pri­ sejam revistas, principalmente num momento de grave meiro-Ministro de Portugal, Cavaco Silva, porque a ele tam­ crise social de recessão, desemprego que assola Ron­ bém devemos o seu empenho pessoal no sentido da solução dônia. definitiva dos problemas afetos aos brasileiros residentes em Estamos a seu inteiro dispor para maiores esclare­ Portugal. cimentos, e pela oportunidade renovamos nossos pro­ Sr. Presidente, Sr's e Srs. Deputados, neste momento testos de estima e solidariedade. Atenciosamente. em que celebramos esta vitória maior da diplomacia, do diálo­ Eduardo Valverde A. Alves go e do espírito de fraternidade existente entre os dois p~íses, Presidente. quero dizer que foi importante para o Congresso NaclOnal Sindicato dos Urbanitários de Rondônia participar de todo esse diálogo para que pudéssemos chegar Rua Paulo Lea, 1476 - Porto Velho - RO" a uma posição de entendimento. A contribuição do Congresso foi inestimável. Sr. Presidente, faço esta denúncia na condição de ex-Pre­ Queremos saudar também, de modo especial, como já sidente das Centrais Elétricas de Rondônia, que conhece a fizemos anteriormente, o Presidente Fernando Collor, que, problemática daquela empresa e sabe que, bem ou mal, ao através de um telefonema que fez ao Primeiro-Ministro Cava­ longo de dezenas de anos, ela vem cump~indo o seu objetivo co Silva, na última sexta-feira, deu o arremate final para maior, que é o suprimento de energia. E difícil, é verdade, que pudéssemos chegar a uma solução que atendesse aos inte­ porque a geração de energia no meu.Estado é feita ~tr.avés resses do Brasil, em comunhão com os interesses de Portugal. de diesel, mas a empresa vem cumpnndo os seus obJetIVOS. Muito obrigado a V. Ex' e aos nobres Deputados que Funcionários, alguns categorizados, que foram meus compa­ me ouviram. nheiros na diretoria das Centrais Elétricas de Rondônia, a exemplo do Dr. Winter, que ocupou a Diretoria Operacional O SR. PRESIDENTE (Cunha Bueno) - Esta Presidência e Técnica, estão sendo demitidos, numa verdadeira reva~che deseja associar-se ao Deputado José Lourenço, pois graças política por parte da atual diretoria, que não sabe conduzIr-se a S. Ex'" como chefe da missão que representou esta Casa e, portanto, está a perseguirfuncionários sem nenhum critério, nas tratativas com o Governo português, pudemos chegar inclusive antecipando-se à assinatura de um novo contrato hoje a um final feliz para aqueles brasileiros que se encontram coletivo de trabalho. em Portugal e que agora vêem reconhecidos seus direitos Ficam registrados o meu protesto e minha denúncia, para pelo Governo português. que a nova diretoria das Centrais Elétricas tenha um pouco Portanto, a Presidência da Casa quer cumprimentar o mais de critério e faça justiça aos seus funcionários. Deputado José Lourenço pelo trabalho que teve, juntamente com outros Parlamentares desta Casa, na recente missão a . O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo Portugal, para dar início a essa negociação. a palavra ao nobre Deputado Célio de Castro, que falará, em Comunicações de Liderança pelo PSB. Durante o discurso do Sr. José Lourenço, o Sr. Jairo Azi, 19 Suplente de Secretário deixa a cadeira da presidéncia, que é ocupada pelo Sr. Cunha Bueno, 39 O SR. CÉLIO DE CASTRO (PSB - MG. Sem revisão Secretário. do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, já são do conhecimento público as dificuldades por que passa o setor O SR. PRESIDENTE (Cunha Bueno) - Concedo a pala­ de saúde no País. A rede pública, Sr. Presidente, Srs. Depu­ vra ao Sr. Antônio Morimoto. tados, completamente sucateada, não tem mais condições de O SR. ANTÔNIO MORIMOTO (PTB - RO. Sem revi­ responder à mínima demanda. são do orador.) -Sr. Presidente, Sr's e Srs. Deputados, estou Preocupados com esse tipo de acontecimento, ou seja, ocupando a tribuna nesta tarde para fazer uma denúncia contra com a ineficiência e a incapacidade operativa desse setor, a diretoria das Centrais Elétricas de Rondônia, que, numa decorrentes de uma política deliberada no sentido de imobili­ atitude arbitrária, sem maiores justificativas e sem critério, zá-lo e destruí-lo, alguns trabalhadores a ele ligados instituíram está demitindo funcidnários. um grupo de trabalho com o objetivo específico de estudar Março de 1992 DIÁRIO Dq CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4347 . , alternativas a serem propostas para obviar essa dificuldade Estudo (*) que ora se apresenta. Da busca de eficiência e qualidade nos serviços públicos Freqüentemente o Governo Federal vem com a idéia da área de Saúde de que as entidades que constituem a rede de saúde pública * Do conteúdo do chamado "contrato de gestão". não apresentam competitividade e de que há um desperdício * Da possibilidade de aplicação, no desenvolvimento dos exagerado. Elas estão, segundo a palavra oficial, com a sua serviços da área de saúde, dos compromissos consubstanciados estrutura administrativa inchada. no "contrato de gestão" utilizado na relação do Estado com . Por isso esse grupo, formado de técnicos da mais alta empresas públicas e sociedades de economia mista. qualificação, liderados pelo atual presidente da Fundação Hos­ * Da alternativa legal para adoção;em estabelecimentos pitalar do Estado de Minas Gerais, Prof. Francisco de Assis públicos, de prestação de serviços de saúde (assistência, produ­ Machado, juntamente com a Fundação Oswaldo Cruz, fez ção, fornecimento de insumos, pesquisa) da técnica implícita um estudo a respeito da retomada da eficilência e da competi­ no contrato de gestão. tividade desses órgãos da área da saúde que atuam no setor I- Notas Preliminares hospitalar. E disso resultou um trabalho que engloba um ante­ Não só o Governo Federal, pelo Decreto nQ 137, de 27 projeto de lei a ser futuramente apreciado por esta Casa, de maio de 1991, como outros Estados e instituições de ensino propondo a gestão autônoma para os hospitais públicos, isto e pesquisa estão buscando fórmulas alternativas para promo­ é, um contrato de gestão autônoma do hospital e sua transfor­ ver a eficiência e a competitividade das empresas estatais. mação em autarquia. Nesse sentido, examinaram o mecanismo do chamado Trata-se de projeto sério, criterioso, elaborado por profis­ "contrato de gestão" em voga na Europa há uma década sionais competentes, visando fornecer uma solução real e con­ pelo menos, principalmente na Itália e na França, e estão creta para o desleixo em que vive hoje a rede pública de cuidando de adotá-lo nas respectivas esferas de governo. saúde premida por uma demanda cada vez maior e pela impos­ sibilidade de responder a ela. (*) Este estudo foi elaborado por um Grupo de Trabalho ad hoc, constituído Sr. Presidente, solicito a V. Ex. que esse trabalho, elabo­ dos técnicos Dalton Mário Hamilton (Escola Nacional de Saúde Pública), rado pelos técnicos da Fundação Oswaldo Cruz, liderados Francisco de Assis Machado (Fundação Hospitalardo Estado de Minas Gerais). pelo Dr. Francisco de Assis Machado, faça parte do meu Guido Ivan de Carvalho, Relator (Centro de Estudos e Pesquisas de Direito pronunciamento e seja transcrito nos Anais desta Casa. Sanitário -SP), Lenir Santos (Unicamp) e Roberto de Queiroz Padilha (Facul­ dade de Medicina de 11an1ia - SP), e discutido, nos dias 4 e 11 de julho de 1991, em reuniões gerais de que participaram, também, os seguintes técnicos: TRABALHO A QUE SE REFERE O ORADOR: Eleutério Rodriguez Neto, Eric Rosas, Hugo Fernandes Jr., José Agenor Alvares da Silva, José Paranaguá Santana, Márcio Almeida, Paulo Buss, Sergio Ministério da Saúde Francisco Piola e Solon Magalhães Vianna. Fundação Oswaldo Cruz Observações: Escola Nacional de Saúde Pública -dispondo a Constituição da República, no seu artigo 173, § 1', que "a DA BUSCA DE EFICIÊNCIA E QUALIDADE empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explo­ rem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas NOS SERVIÇOS PÚBLICOS DA ÁREA DE SAÚDE privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias"; Sugestão de Projeto de Lei: - podendo o Estado (Poder Público) criar empresas públicas e sociedades Autonomia de gestão para hospitais públicos de economia mista com estrutura e regime de funcionamento adequados aos GRUPO DE TRABALHO princípios da ordem econômica e financeira e às diretrizes da organização administrativa, que garantam a essas entidades flexibilidade de estrutura e Dalton Mário Hamilton funcionamento peculiares ao setor privado (e, portanto, autonomia de gestão Francisco de Assis Machado em todos os seus aspectos); Guido Ivan de Carvalho - e sendo, ainda, o Estado, "o agente normativo e regulador da atividade Lenir Santos econômica", a quem cabe "exercer, na forma da lei, as funções de fiscalização, Roberto de Queiroz Padilha incentivo e planejamento, sendo este (o planejamento) determinante para o setor público e indicativo para o setor privado" (art. 174, caput). JULHO 1991 NÃO BASTARIA AO ESTADO (no caso específico à União) FAZER AS SUMÁRIO SUAS EMPRESAS FUNCIONAREM SEGUNDO O REGIME DAS EM­ Estudo: Da busca de eficiência. e qualidade nos serviços PRESAS PRIVADAS? OU, AINDA, REFORMULAR O ATO DE CRIA­ públicos da área de Saúde. çÃO DAS SUAS ENTIDADES ESTATAIS PARA OUTORGAR-LHES I- Notas preliminares PODER DE GESTÃO AUTÓNOMO MAS EFETIVAMENTE RESPON­ SÃVEL, EM LUGAR DE ADOTAR UM MECANISMO PARALELO? II- Autarquia e Fundação Pública A FACULTATlVIDADE DO "CONTRATO DE GESTÃO" Jà NÃO SE­ lU - Da autarquização dos Serviços de assistência à saú- RIA UM INDÍCIO DE QUE NO CASO DAS ESTATAIS ESSE INSTRU­ de MENTO É MAIS UM ARREMEDO DESOLUÇÃO? COMO COMPATIBI­ IV - Sugestão de projeto de lei LIZAR A LIBERDADE PROPORCIONADA PELO CONTRATO DE 1 - Da natureza e finalidade do estabelecimento autôno• GESTÃO PREVISTO NO DECRETO N° 137191 COM A CENTRALIZA­ mo e definição do seu regime especial çÃO DE DECISÓES NO MINISTÉRIO DA ECONOMIA? 2 - Da autonomia de gestão administrativa, financeira O gigantismo do Estado brasileiro, que cresceu em áreas de atuação próprias e patrimonial do setor privado e deixou de atuar em áreas sóciais onde o setor privado 3 - Do patrimônio e da receita não tem interesse em investir e produzir serviços de qualidade (a não ser com lucros incompatíveis com o tipo de serviço de relevância pública, ou 4 - Da organização inacessíveis à população carente desse serviço), não pode ser diminuído nem 5 - Da política de pessoal muito menos anulado com medidas de ocasião, fortúitas, inspiradas na vaga 6 - Do acompanhamento e do controle finalístico idéia de modernidade. Não havendo projeto de Est.ado voltado para asociedade 7 - Da regulamentação da lei. não haverá gestão eficaz em nenhuma área, seja econômica, seja social. 4348 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGReSSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

Agora, motivadas pelas propaladas idéias de "eficiênciá", dos princípios informadores da atuação do Serviço Público...), de "competitividade", de "enxugamento da máquina adminis­ dos recursos destinados aos estabelecimentos hospitalares. trativa", de "combate ao desperdício"" de "gestão partici­ (Esta última solução não encontra amparo constitucional nem pativa" e outras destinadas a construir uma imagem do "Esta­ legal)... do moderno e eficaz, comprometido cOm avanços do primeiro Analisemos a descentralização sob a forma de autarquia mundo", apressam-se algumas autoridades (d,iga-se, com intei­ ra boa-fé e autêntica preocupação com o social) a querer e fundação pública. transplantar a iniciativa do contrato de gestão para os serviços De acordo com o texto constitucional, tanto a autarquia públicos da área de saúde. como a fundação pública integram a Administração Pública, Nada de estranho nisso, se se pensa seriamente em melho­ estando ambas sujeitas à observância de vários princípios e rar o desempenho dos estabelecimentos públicos que'prestam exigências próprios do Serviço Público (art. 37, CF) e a regime serviços de assistência médico-hospitalar, farmacêutica ou de jurídico único e planos de carreira para os seus servidores produção de insumos e outros elementos básicos exigidos pela (art. 39 CF). tarefa assistencial. Por outro lado, a doutrina e a jurisprudência vêm reco­ O que importa, em primeiro lugar,é saber o que é o nhecendo que a fundação pública é, na verdade, uma autar­ tão festejado contrato de gestão, qual o seu campo atual de quia fundacional, em contraposição à autarquia corporativa, aplicação e se é possível adotá-lo nos estabelecimentos que predominando na primeira o elemento patrimonial e, na se­ atuam na área social (saúde, educação e assistência social gunda, o elemento pessoal. Quando o importante for o patri­ p. ex.). mônio ou o fundo, se estará diante de uma autarquia funda­ Pelo que o Governo Federal instituiu mediante o citado cional: quando, noutro sentido, prevalecer o elemento pessoal Decreto nQ 137/91, o contrato de gestão é um instrumento ou humano, se configurará uma autarquia corporativa. do Programa de Gestão das Empresas Estatais, no qual se Daí, somando-se os dois fatos - a igualdade de trata­ estipulam compromissos reciprocamente assumidos entre a mento dispensada pelo texto constitucional às duas entidades União e a empresa: mas é um instrumento'de adoção facultada e a distinção, apenas genética, entre elas existente - verifi­ às empresas, que "poderão submeter ao Comitê de Controle ca-se que, do ponto de vista estritamente jurídico, a autarquia das Empresas Estatais - CCE, propostas de contratos indivi­ e a fundação pública (ou autarquia fundacional) obedecem duais de gestão no âmbito do PGE, objetivando o aumento aos mesmos princípios e sofrem as mesmas exigências regula­ de sua eficiência e competitividade". doras da Administração Pública. O contrato de gestão federal conterá cláusula especifi­ Entretanto - e aqui está um ponto importante a consi­ cando objetivos, metas, indicadores de produtividade, prazos derar - há peculiaridade na estrutura e no funcionamento para a consecução das metas, critérios de avaliação de desem­ da autarquia e da fundação pública que a respectiva lei de penho, penalidades aos administradores que descumprirem criação ou instituição deve contemplar, visando à adequada as resoluções ou as cláusulas contratuais. consecução dos fins a~sumidos por essas entidades. Em contrapartida, as empresas estatais que vierem a cele­ Considerando, então, que num hospital prevalece o ele­ brar contrato de gestão ficam dispensadas de autorização pré­ mento pessoal, humano (dada a sua própria finalidade assis­ via do CCE para: fixação de preços e tarifas públicas, admissão tencial realizada em interação com o paciente e num clima de pessoal, despesa de pessoal, inclusive pessoal contratado de solidariedade e envolvimento que permeia as atividaoes a título de Serviços de Terceiros, elaboração, execução ,e revi­ do seu corpo administrativo, técnico e clínico), a opção da são orçamentárias, contratação de operações de crédito ou figura jurídica tende a recair na autarquia. de arrendamento mercantil, inclusive refinanciamento, e de­ Assim, deve-se pensar em conceder autonomia, mediante mais assuntos que afetem a política econômica. autarquização em regime especial, aos estabelecimentos públi­ Nessa conformidade, o contrato de gestão adotado no cos que atuam no setor de prestação de serviços de saúde, setor das estatais já é discutível em sua natureza e operati­ sobretudo os assistenciais, instituindo-se, no próprio ato de vidade, valendo as observações acima para o estudo da possibi­ autarquização, os instrumentos para uma gestão responsável lidade de aplicação do seu objetivo (compromissos intra-es­ e dos resultados desejados do estabelecimento. tatais ou interinstitucionais) à área de saúde, eminentemente 111 - Da Autarquização dos Serviços de Assistência à pública, em razão de sua relevância social. Saúde Entretanto, a idéia de eficiência, eficácia e efetividade Tendo em vista que as ações e os serviços de saúde a que se buscou concretizar mediante o contrato de gestão pode cargo do Poder Público devem ser prestados, fundamental­ orientar os governantes federais, estaduais e municipais na mente, pelos órgãos da Administração Direta, Indireta e Fun­ identificação de um instrumento adequado para se obterem cional, e considerando que atualmente a maioria dos estabele­ os resultados desejados na área de saúde. cimentos médico-hospitalares e conexos estão na órbita da 11 - Autarquia x Fundação Pública Administração Direta, propõe-se a descentralização desses Para descentralizar - visando à gestão eficaz - serviços serviços, mediante a sua autorização em regime especial. de relevância pública como os de saúde, uns pensam em autar­ O regime especial dessas autarquias consubstanciaria to­ quia e outros em fundação pública, referir, aqui até alguns das as virtualidades do chamado "contrato de gestão", uma de boa-fé que imaginam a possibilidade jurídica de melhorar vez que na especialidade se traduziriam os compromissos fir­ o desempenho de hospitais públicos mediante a entrega da mados entre o estabelecimento e a entidade estatal a que gestão desses estabelecimentos a fundações privadas, criadas estaria vinculado, ficando dispensada conseqüentemente, a por um grupo de indivíduos apenas para oferecer a técnica eventual celebração de contrato de gestão que, pela formu­ do gerenciamento, e às quais o Poder Público permitiria o lação até aqui conhecida, não apresenta razoabilidade técnica repasse, para administração ágil (vale dizer, sem observância - nem político-econômica. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4349

Em abril de 1990, a Secretaria de Estado da Saúde de Art. 2~ O estabelecimento hospitalar autárquico tem a São Paulo tentou este novo caminho, propondo a criação finalidade exclusiva de- prestar, em nome do Estado ou do do "estabelecimento hospitalar autárquico", uma pessoa jurí• Município serviços de assistência à saúde da população, de dica de direito público e geneticamente distinta das estatais, acordo com os princípios, as normas e os objetivos do sistema que são de direito privado), e cujo projeto de lei foi tomado ún~co d: saúde fixadós na Constituição da República e na como base para a sugestão objeto deste estudo. leglslaçao complementar. A partir, pois, desta iniciativa, propõe-se que União, Parágrafo único. Os serviços a cargo do estabelecimento Estados e Municípios examinem a possibillidade de outorga­ hospitalar autárquico serão prestados em consonância com rem autonomia de gestão aos seus estabelecimentos da área o seu plano de atividades, subordinado às diretrizes e metas de saúde, com a responsabilidade por um desempenho conso­ dos planos municipais, regionais e estaduais de saúde. . nante às metas do Sistema Único de Saúde. No caso da União 2 - Da Autarquia de Gestão Administrativa Financeira (que já não pode manter serviços locais de assistência à saúde, e Patrimonial. ' hoje de competência fundamental dos Estados e, principal­ Dada a finalidade desta autarquia, a especialidade do mente, dos Municípios), a autarquização visaria a estabele­ s~u ~egime foi definida ~e modo a garantir os meios indispen­ cimentos de pesquisa, de produção de insumos e similares. savelS para a sua atuaçao na área de saúde. O modelo ora proposto parte da premissa que a autono­ O artigo seguinte define, com precisão, o caráter desta mia de gestão é a mola mestra para obtenção dos resultados autonomia. desejados pelo Sistema Único de Saúde, porque se considera Art. 39 A autonomia de gestão administrativa finan­ que a entidade que tem determinados fins a cumprir deve ceira .e patrimonial, que caracteriza o regime especial do esta­ dispor dos meios para executá-los. beleCImento hospitalar autárquico, consiste na capacidade de: Entretanto, a autonomia de gestão fica sujeita, em razão da natureza da en~idade, ao interesse público, ao controle I- Em relação à gestão administrativa: social e ao poder regulador do Estado. a) organizar o quadro de pessoal, compatibilizando-o Por outro lado, na administração interna da autarquia com as disponibilidades orçamentárias e as exigências de quali­ se prevê a integração, no processo decisório, de representantes ficação profissional; da sociedade civil e do corpo de servidores técnicos e adminis­ b) estabelecer planos de carreira específicos; trativos, configurando-se, assim, uma gestão participativa. c) normatizar o gerenciamento de pessoal, prevendo a Considerando, também, que o elemento humano cons­ admissão ou contratação, por prazo determinado, em casos titui o fator fundamental de um órgão ou entidade, o projeto de emergência; contempla - além da participação de servidores na gestão d) promover a organização interna dos serviços, e moder­ nizá-la funcionalmente; e do estabelecimento - uma política de pessoal específica, vol­ tada para a motivação e a valorização da força de trabalho. e) elaborar normas procedimentais que garantam o con­ trole interno e externo dos atos e atividades administrativas. IV - Sugestão de Projeto de Lei II - Em relação à gestão financeira e patrimonial: Ementa: Descentraliza serviços de saúde de competência a) elaborar o orçamento, discriminando receitas e despe­ (do Estado ou do Município) mediante a criação de autarquias sas a partir da estimativa da produção de serviços para o de regime especial. Estado; b) gerir a receita e os recursos adicionais previstos no 1-DaNatureza eFinalidade do Estabelecimento e Defi­ artigo 59; nição do seu Regime Especial c) administrar os bens móveis e imóveis e os que estejam Vejamos um exemplo de projeto de lei de autarquização sob sua responsabilidade por força de lei ou convênio; de estabelecimentos que atuam na área de saúde (pode ser d) estabelecer normas internas de execução e controle um hospital, um instituto de pesquisa, um centro de produção do orçamento e remanejamento de verbas, sem prejuízo dos de insumos). No caso, se trataria de um estabelecimento hospi­ demais controles exercidos pelo Poder Executivo; e talar, estadual ou municipal. e) celebrar contratos referentes a obras, serviços, com­ Nos dois artigos iniciais se caracteriza o estabelecimento pras, alienação, concessão e locação, observando os princípios hospitalar como pessoa jurídica de direito público e <:e fixa de licitação e as vedações constantes de lei específica. a sua finalidade. Art. 19 Os serviços de assistência médico-hospitalar de § 19 Para realizar atividade econômica indispensável ao competência do Poder Executivo (Estado ou Município) no desenvolvimento e aprimoramento da assistência à saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde, serão executados e desen­ regime jurídico próprio das empresas privadas, o estabele­ volvidos descentralizadamente, mediante autarquias denomi­ cimento hospitalar autárquico poderá criar subsidiária ou par­ nadas, genericamente, estabelecimentos hospitalares autár­ ticipar, mediante associação ou consórcio, de empreendimen­ quicos, vinculados à Secretaria da Saúde. to de interesse para as ações e os serviços de saúde. § 19 O estabelecimento hospitalar autárquico é uma § 29 O Poder Executivo, mediante proposta da direção pessoa jurídica de direito público, criada por lei, de regime do sistema único de saúde (estadual ou municipal), aprovada especial, com patrimônio e receitas próprios e livre gestão pelo respectivo conselho de saúde, adotará as providências administrativa, financeira e patrimonial. de sua alçada necessárias à concretização das iniciativas de § 2~ Além dos que lhe vierem a ser outorgados por que trata o § 19• lei, a autarquia de que trata este artigo gozará dos privilégios 3 --Do Patrimônio e da Receita administrativos (do Estado ou Município) e auferirá as vanta­ O suporte econômico e financeiro das atividades do esta­ gens tributárias e as prerrogativas processuais da Fazenda belecimento autárquico é constituído de bens móveis e imóveis (Estadual ou Municipal). e de receitas diversas. 4350 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

Nos dois artigos seguintes se definem a constituição do tos demonstrativos da legitimidade dos atos de dispêndio eco­ patrimônio inicial e a composição das receitas próprias e trans­ nômico-financeiro. feridas. 4 - Da Organização Para evitar a eventual "privatização da coisa pública", As instâncias de condução do estabelecimento foram con­ deixou-se claro, no inciso IV do Art. 59, a vedação de clientela cebidas de modo a garantir a participação no processo decisó• preferencial. rio e o envolvimento de dirigentes, pessoal técnico e adminis­ De outra parte, se prevêem recursos orçamentários vincu­ trativo e sociedade civil na gestão da autarquia. lados a compromissos de desempenho do estabelecimento com Cuidou-se, então, para que as instâncias de direção e o SUS. Contemplou-se, ainda, a possibilidade de pagamento de administração superior se articulassem eficazmente. O rela­ por produção, que poderá ser efetuado de duas maneiras: cionamento de ambas será definido e caract{;.rizado pela legiti­ midade dos componentes do colegiado (representatividade) a) mediante a aplicação de tabela (estadual ou municipal) e pela idoneidade do dirigente executivo (competência profis­ de remuneração de procedimentos; ou sional e vinculação funcional com o estabelecimento). b) de acordo com a natureza do bem protegido e do Art. 79 São órgãos de direção e administração do esta­ desempenho global da instituição. Na presente proposta, foi escolhida a segunda alternativa belecimento hospitalar autárquico: I - Conselho Deliberativo, como órgão superior de dire­ (alínea b), nada impedindo, entretanto, que se adote a primei­ ra após o aprofundamento de estudos para corrigir-lhes as ção, controle e fiscalização; II - Direção Geral, como órgão de direção intermediária distorções e os efeitos perversos, ou, ainda, que se adotem, e de administração superior. combinadamente, as duas. Art. 89 A composição e as atribuições do Conselho De­ Tratou-se, também, no art. 69 , de enunciar os mecanismos de controle interno e externo a que o estabelecimento estará liberativo são as seguintes: I - Composição: sujeito. a) o Diretor-Geral, que presidirá o Conselho e terá, além Art. 49 O patrimônio inicial do estabelecimento hospi­ do seu, o voto de desempate nas deliberações; talar autárquico será formado por bens móveis e imóveis a b) o dirigente da área técnico-assistencial; ele transferidos (pela União, pelo Estado ou pelo Município). c) um representante das unidades de saúde referidas na Art. 59 A receita do estabelecimento hospitalar autár­ atuação do estabelecimento; quico será constituída, exclusivamente, de: d) dois representantes eleitos pelos servidores do estabe­ I - recursos provenientes da prestação de serviços (ao lecimento, sendo um na área técnico-assistencial e um da área Estado ou Município) remunerados de acordo com a avaliação administrativa; de produtividade e desempenho global previstos nos planos e) pelo menos um representante dos usuários, escolhido do estabelecimento ou em compromissos assumidos entre o por entidades representativas. estabelecimento hospitalar autárquico e o Estado ou Muni­ § 19 Os representantes que tratam as alíneas b, c, d cípio; e e do inciso I serão investidos na função por dois anos. II - aplicações financeiras; § 29 Os representantes referidos na alínea d perderão III - auxílios e subvenções (da União, do Estado e do a posição de conselheiro se lhes faltar, em decorrência de Município); decisão pessoal ou de processo administrativo disciplinar, a IV - recursos provenientes de convênio que vise desen­ condição de servidor do estabelecimento. volver atividades próprias do estabelecimento e não implique § 39 Cada um dos membros titulares do Conselho Deli­ compromisso ou contrapartida de" atendimento a clientelas berativo terá um suplente, que o substituirá nas suas faltas particularizadas; e impedimentos legais, temporais e ocasionais. V - recursos provenientes de operações de crédito, in­ § 4° O Conselho Deliberativo se reunirá ordinariamen­ cluídas as efetuadas a título de fundo perdido; e te uma vez por mês e, t"xtraordinariamente, quando convo­ VI - doações sem encargo, legados e contribuições para cado pelo Diretor-Geral ou pela maioria dos seus membros. programas específicos de pesquisa. II - Atribuições: Art. 69 O estabelecimento hospitalar autárquico se su­ I - traçar diretrizes para as atividades do estabelecimen- jeitará às normas de controle interno e controle externo aplicá­ to; veis às entidades públicas da administração indireta, incum­ II - aprovar e avaliar o plano de trabalho anual do esta­ bindo à Secretaria de Saúde, nessa conformidade, o controle belecimento; da gestão do estabelecimento, expresso em termos financeiros UI - estabelecer orientação, de comum acordo com o e de prestação de serviços, e o acompanhamento e a avaliação Diretor-Geral, para o exercício da autonomia de gestão admi­ das atividades. nistrativa e de gestão financeira e patrimonial referidas no § 19 São vedados os atos ou procedimentos de controle art. 39 ; meramente formal, ou que inibam o exercício da autonomia IV - aprovar os regulamentos mencionados no art. 12; administrativa e financeira do estabelecimento outorgada por V - fiscalizar a execução orçamentária e deliberar sobre lei. a prestação de contas do Diretor-Geral, antes do seu encami­ § 29 Cabe ao estabelecimento hospitalar autárquico a nhamento aos órgãos de controle externo; adoção de plano e sistema de contabilidade e apuração de VI - referendar convênios ou acordos com entidades pú­ custos que permitam a análise da situação econômica, finan­ blicas e privadas, do País ou do exterior, que impliquem a ceira e operacional da entidade, em seus vários setores, e utilização da capacidade instalada do estabelecimento; a formulação adequada de programas de atividades. VU - aprovar o quadro de pessoal; § 39 O estabelecimento hospitalar autárquico prestará, VIII - definir incentivos funcionais com base em crité­ ao Tribunal de Contas do Estado, as informações e os elemen- rios de especificidade de função, complexidade de atribuições, Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4351 produtividade, local de exercício, carga horária, riscos ineren­ garantia maior do servidor, não existe para acobertar a incom­ tes à atividade e outros fatores determinados em lei; petência nem qualquer outra forma de violação do dever fun­ IX - aprovar programas de capacitação permanente do cionai; embora de rito mais demorado e trabalhoso, a demis­ pessoal técnico, administrativo e de direção; são de um servidor ou empregado estável sempre foi possível, XI -decidir sobre a alienação de bens patrimoniais; desde que haja justa causa, comprovada em processo regular XII - constituir-se em instância recursal de sanções disci­ com garantia ao servidor do direito de ampla defesa. plinares aplicadas ao pessoal; Quanto às vantagens, cabe notar que não só vantagens XIH - avaliar o desempenho da direçiio-geral do estabe­ financeiras diretas constituem o estímulo para a participação lecimento e, mediante processo administrativo disciplinar, integral de servidores e empregados nas metas do estabele­ aplicar sanções administrativas ao Diretor-Geral ou, se for cimento. Há outras vantagens que produzem igualou maior o caso, propor a sua aplicação à autoridade competente, bem resultado, porque dizem de perto com o crescimento indivi­ como recomendar a essa autoridade a substituição do Diretor­ duai do servidor ou empregado e com o desenvolvimento Geral, na hipótese de comprovada incompetência funcional; coletivo. e Daí a importância de se preverem incentivos outros que direção-gl~ral XIV - formular sugestões à no tocante ao não apenas os de ordem financeira. aperfeiçoamento dos serviços do estabelecimento. No tocante a esses incentivos, podem-se prever as conces­ 9 Art. 9 Ao Diretor-Geral compete: sões relativas à natureza e ao local de trabalho e mais as I- dirigir o estabelecimento hospitalar autárquico se­ seguintes, decorrentes estas do desempenho individual e da gundo as diretrizes e bases do Sistema Único de Saúde e participação do servidor ou empregado nos resultados comuns em consonância com as decisões do Conselho Deliberativo do estabelecimento: e as decisões normativas emandas dos órgãos do sistema; - patrocínio de cursos de aperfeiçoamento ou especia­ H- representar a autarquia em juízo e extrajudicialmen- lização de interesse do servidor ou empregado; te; - opção por trabalho mais ligado à sua vocação ou inte­ IH - designar os dirigentes e responsáveis pelos órgãos resse; e setores do estabelecimento; - ajuda para aquisição de livros e equipamentos pes­ IV - organizar a estrutura da Direção··Geral; soais; V- contratar pessoal, nos termos desta lei e seu regula­ - possibilidade, no plano de carreira, de ascensão funcio­ mento; nal mais rápida em razão do desempenho; VI - assinar convênios ou acordos com entidades públi­ etc. cas ou privadas, do País ou do exterior; e O acompanhamento e a avaliação do desempenho funcio­ VH - exercer as demais atribuições constantes de regula­ nal, para efeito de atribuição de vantagens ou incentivos, mentos e do regimento da autarquia. será feito por mecanismos que incluam a participação de diri­ Parágrafo único. O Diretor-Geral será nomeado, em gentes e servidores no âmbito do estabelecimento. Na prática, comissão, pelo ..., atendidos os requisitos de qualificação téc­ é a autogestão quanto aos meios e aos fins da instituição. nica e administrativa exigíveis para a investidura. Finalmente, cada esfera de governo adotará, para os seus 5 - Da Política de Pessoal estabelecimentos hospitalares autárquicos, plano uniforme de O êxito de qualquer empreendimento repousa nos recur­ cargos e salários, que contemplará a valorização do tempo sos humanos de que ele se servirá e, sobretudo, no equilíbrio integral e da dedicação, exclusiva, os incentivos e vantagens entre deveres e direitos dos servidores ou empregados. acima aludidos e outros elementos que atendam às peculia­ Recursos humanos idôneos (identificados por competên­ ridades dessa autarquia. - cia, dedicação e senso de accountability), envolvidos de corpo 6 - Do Acompanhamento e do Controle Finalístico Au­ e alma nos objetivos do estabelecimento, adequadamente for­ xiliar mados, regularmente aperfeiçoados, permanentemente incen­ Aos Estados e Municípios, onde couber, convém criar tivados, adequadamente remunerados e coerentemente exigi­ um órgão próprio (por exemplo: conselho dos estabelecimen­ dos no cumprimento de seus deveres. tos, com a participação de outros órgãos do governo respec­ Se ao servidor se vão garantir direitos e vantagens especí• tivo) para acompanhar e controlar o desempenho dos estabele­ ficas, dele se deve exigir o fiel e bom desempenho de suas cimentos hospitalares autárquicos, estaduais e municipais. Es­ funções, pois na relação estatutária ou contmtual não se justi­ se órgão será instância de colaboração da direção do sistema, fica o gozo de um direito sem o ônus de um dever. não tendo funções decisórias terminantes. No tocante aos deveres, e observadas as normas gerais Um artigo do projeto de lei poderia tratar do assunto do respectivo regime jurídico, ao estabelecimento cabe fixar, nestes termos: claramente, o exigível de cada servidor em prol dos objetivos Art. 10. Para preservar a uniformidade e efetividade institucionais e, conseqüentemente, os procedimentos para da administração dos estabelecimentos hospitalares autárqui­ apuração de responsabilidades e imposição de sanções admi­ cos, e velar pela qualidade, eficiência e oportunidade dos nistrativas; neste particular, inclui-se a adoção de processo serviços de saúde prestados nessas entidades, a direção (esta­ simplificado para o afastamento, temporário ou definitivo, dual ou municipal) do sistema único de saúde estabelecerá do servidor responsável por ação ou omissão dolosa ou culpo­ uma instância específica com a atribuição de: sa, praticados no desempenho do cargo ou função, pois nada justifica a negligência e o desinteresse da Administração em I- definir o perfil do estabelecimento e o modo de asse­ apurar responsabilidades, sob o pretexto, por exemplo, da gurar a sua inserção na rede assistencial; estabilidade do servidor, de pressões de entidades sindicais H- difundir informações sobre os resultados da atuação ou, ainda, da dificuldade processual. A estabilidade, que é do estabelecimento em favor da política e dos planos de saúde; 4352 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

III -emitir parecer (e/ou aprovar) o plano de trabalho § 29 A incorporação dos bens se efetivará por termo anual e o plano de investimentos do estabelecimento; administrativo. IV - propor planos específicos de cargos e salários para Art. 14. Os estabelecimentos hospitalares menciona­ os servidores dos estabelecimentos; dos no art. 13 serão estruturados, e passarão a funcionar como V- desenvolver indicadores de avaliação da produtivi­ autarquia, de acordo com o seguinte cronograma de execução, dade, eficiência e qualidade do desempenho dos serviços; a contar da data de publicação desta lei: . VI - avaliar o desempenho global do estabelecimento, I- no primeiro ano, os estabelecimentos hospitalares de modo a aumentar a sua autonomia de gestão e o apoio n9 ••• estatal. II- no segundo ano, os estabelecimentos hospitalarf'~ Parágrafo único. No cumprimento de sua finalidade e n9 ••• para fornecer elementos subsidiários aos órgãos de controle etc. interno e externo, o órgão de que tratao caputpoderárequerer. Observação: na hipótese - que deve ocorrer na maioria serviços de consultoria técnico-especializada e auditoria inde­ dos Municípios e em alguns Estados - da existência de apenas pendente para analisar o desempenho dos estabelecimentos, um estabelecimento autarquizável, se fará adaptação dos arts. expresso em termos de dispêndio de recursos e qualidade 19,11, 13 e 14. da prestação dos serviços. Art. 15. Os preceitos desta lei, especialmente os relati­ 7 - Da Regulamentação da Lei vos à autonomia de gestão administrativa, financeira e patri­ Os artigos seguintes tratam da regulamentação da lei e monial, aplicam-se de imediato às autarquias e fundações pú­ abrangem: a explicitação de quatro pontos essenciais que só blicas existentes na área de saúde. o Poder Executivo, na prática, e o próprio estabelecimento Parágrafo único. O Poder Executivo expedirá os atos teriam condições de formular (arts. 11 e 12); o elenco dos de sua alçada para efetivar o disposto neste artigo. estabelecimentos que seriam autarquizados e o cronograma Art. 16. Esta lei e suas Disposições Transitórias entram para efetivar-se a autarquização (arts. 13 e 14); e a extensão, em vigor na data de sua publicação. às entidades existentes na área de saúde, da autonomia outor­ Normalmente, na transição de um regime para outro, gada nesta lei aos novos estabelecimentos hospitalares autár­ ocorrem situações individuais que exigem proteção, no inte­ quicos (art. 16). resse recíproco do servidor e da administração pública, bem Art. 11. O Poder Executivo regulamentará a presente como fatos administrativos que necessitam ser disciplinados lei no prazo de noventa dias a contar da data de sua publicação, na conjuntura. dispondo no regulamento, necessariamente, sobre: Daí a previsão de algumas disposições transitórias de pra- I- a ordenação comum aplicável à organização e ao xe: funcionamento dos estabelecimentos hospitalares autárquicos; Disposições Transitórias II - as condições prévias para o ingresso na receita do estabelecimento dos recursos previstos no art. 59; Art. 19 Fica garantido aos funcionários, servidores e III - a forma de reembolso do custo da prestação de empregados pertencentes aos hospitais transformados em es­ assistência médico-hospitalar por grupos de seguro-saúde, cu­ tabelecimentos hospitalares autárquicos o direito de opção jos segurados tenham sido atendidos no estabelecimento hos­ pelo regime jurídico da nova entidade, computando-se o tem­ pitar autárquico em decorrência da universalização do acesso po de serviço anterior na forma e para os efeitos previstos aos serviços públicos de saúde. na legislação. Parágrafo único. O órgão referido no art. 10 se manifes­ , Art. 29 Fica o Poder Executivo autorizado a promover tará, previamente, sobre a regulamentação da matéria cons­ as alterações orçamentárias necessárias para adequação do tante dos incisos I e III deste artigo. Orçamento (da Secretaria Estadual ou Municipal de Saúde) Art. 12. O estabelecimento hospitalar autárquico ela­ à nova sistemática de atendimento hospitalar prevista nesta borará regulamentos próprios, adaptados às suas peculiari­ lei. dades, com procedimentos para admissão de pessoal e para Art. 39 Fica o Poder Executivo (estadual ou municipal) contratos pertinentes a obras, serviços, compras, alienação, autorizado a transferir para os estabelecimentos hospitalar concessão e locação, observando, no concernente a pessoal, autírquico os bens móveis e imóveis do patrimônio (estadual as normas gerais prescritas no art. 37 da Constituição da Repú­ ou municipal) necessários ao desenvolvimento das atividades blica e, no tocante aos contratos, as normas gerais de licitação da autarquia. . estabelecidas na legislação federal e estadual pertinentes. . Parágrafo único. Os órgãos competenes do estado (ou Parágrafo único. Os regulamentos de pessoal e de licita­ do Município) simplificarão os procedimentos administrativos ção citados neste artigo, depois de aprovados pelo Conselho para a efetivação do disposto neste artigo. Deliberativo, serão publicados no Diário Oficial. Art. 49 Até que o regimento do estabelecimento hospi­ Art. 13. Na conformidade do disposto nesta lei, ficam talar autárquico entre em vigor, o Diretor-Geral adotará as criados os seguintes estabelecimentos hospitalares autárquicos medidas preliminares destinadas à organização e ao funciona­ (diretamente ou por transformação de unidades da adminis­ mento do estabelecimento, observado o disposto nesta lei. tração centralizada): - Estabelecimento I (identificação) O SR. PRESIDENTE (Cunha Bueno) - Concedo a pala­ - Estabelecimento li (identificação) vra ao Sr. Paulo Rocha. etc. O SR. PAULO ROCHA (PT -PA. Pronuncia o seguinte § 19 Fica autorizada a incorporação aos estabelecimen­ discurso.) - Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, na sessão tos hospitalares autárquicos citados neste artigo dos bens mó• de ontem da Câmara dos Deputados, presenciamos mais uma veis e imóveis que já utilizam ou para eles tenham sido adqui­ manobra de interesses escusos desse Governo Collor, adiando ridos (pelo Estado ou pelo Município). para a próxima!erça-feira a votação da medida que preconiza Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4353 o pagamentos dos 147% aos aposentados. O que estava em desgraça da má distribuição de renda num País tão pauta era a votação do decreto legislativo que anula o Decreto próspero, tão amado, tão escravizado, tão abençoado n9 430, do Governo, decreto esse que adia o pagamento dos (Não, Deus não pode aceitar tanta injustiça) ..." 147%. Sucessivas táticas contra os aposentados foram usadas pelo Governo, fazendo com que o Legislativo se tornasse, Sr. Presidente, Sr!' e Srs. Deputados este é um apelo mais uma vez, omisso em uma votação importante para os que reflete a angústia de milhares de aposentados, que repre­ destinos dos trabalhadores, não se fazendo presente nela 1/3 sentados por500 delegados, ontem ocuparam as galerias desta dos Deputados. Casa. O que vemos hoje é toda uma categoria frustrada com Sr!' e Srs. Deputados, ontem foi um dia triste para a a indiferença, o descaso e a irresponsabilidade do Governo classe trabalhadoras, que não teve votados tanto a proposição Collor de Mello. que trata do salário mínimo, quanto a que se refere à questão É fundamental também chamarmos a atenção da Casa dos 147%. para o fato de que, dos 459 Srs. Deputados que marcaram Isso não aconteceu por acaso, corresponde à política sala­ presença, apenas 391 votaram. Esses poucos que não votaram rial de miséria, de arrocho que o Governo impõe à sociedade mostraram, através dessa atitude, sua irresponsabilidade e a pretexto de sua política antiinflacionária. Assim, os trabalha­ insensibilidade com a situação dos trabalhadores. dores continuam sem uma política de salário mínimo que aten­ Era o que tinha a dizer. da às suas necessidades básicas, aumentando a miséria, a fome, continuando eles sem habitação e infra-estrutura básica, facili­ Durante o discurso do Sr. Paulo Rocha, o Sr. Cu­ tando a epidemia de cólera e soterramentos, como ontem, nha Bueno, 39 Secretário, deixa a cadeira da presidência, em Contagem, Estado de Minas Gerais. Para seus filhos, resta que é ocupada pelo Sr. Mauro Sampaio, § 29 do artigo somente a prostituição, quando não vitimados pelo extermínio 18 do Regimento Interno. organizado. Sr. Presidente, Sr!" e Srs. Deputados, tenho o dever moral O SR. PRESIDENTE (Mauro Sampaio) - Concedo a de fazer a leitura pública de uma carta que uma pensionista palavra ao SI. Osvaldo BendeI. do INSS, D. Maria Eudóxia da Silva, de Guarulhos, Estado O SR. OSVALDO BENDER (PDS - RS. Sem revisão de São Paulo, solicita seja entregue ao Presidente Collor. do orador.) - SI. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, anteon­ A seguir, alguns trechos dessa missiva: tem o Sr. Presidente da República resolveu autorizar a Receita Federal a deixar fora da declaração de Imposto de Renda " ... sou pensIOnista do INSS; o nosso salário está deste ano o movimento financeiro dos cartóes de crédito. tão defasado que o nosso pensamento dia e noite é No entanto, os jornais de hoje ~oticiaram que o Ministro como vamos sobreviver. Poupamos, economizamos, MarcíliOMarques Moreira insiste em que essas despesas sejam aproveitamos sobras, aproveitamos as roupas usadas, declaradas e que as empresas que os fornecem igualmente pechinchamos e compramos os restos das feiras, morre­ façam prestação de confas. ' , mos aos poucos de humilhação e pobreza. Um mês 6 Presidente da República também voltou atrás com rela­ paga-se a água, no outro a luz e o gás; é uma mistura ção ao sigilo bancácio. Entretanto, como isso ainda está inse­ ou feira que deixamos de lado ... viúva ... trabalho, rido em um dispositivo constitucional, S. Ex' enviou a matéria pois sou inspetora de alunos de uma escola estadual para esta Casa, junto com o "pacote" de reforma da Consti­ e ganho 67.000,00 mensais; juntando com a minha pen­ tuição. Se o sigilo bancário ainda não foi derrubado é porque são, mal dá para a comida. Quando houve a revisão esta Casa deixou de apreciar a matéria. dos cálculos, eu deveria receber 1,75 salário mínimo, Incentivo o Sr. Presidente da República e o Sr. Ministro o problema é que o INSS não paga os reajustes, e da Economia, Fazenda e Planejamento a manterem exigência o salário vai ficando cada vez mais achatado, o pior de que ás despesas com cartões de crédito sejam declaradas de tudo é que ninguém dá explicaçót:s. O mês passado e que se acabe com o sigilo bancário.'Não pode haver sigilo eu recebi todos os atrasados que deram a fortuna de quando está em causa o pagamento de impostos. Se isso é - pasmem! - de Cr$52.000,00. Esse mês saíchorando válido, também é válido uma empresa não fazer sua contabi­ do banco, pois recebi menos que um salário mínimo. lidade. Por que uma empresa faz sua contabilidade? Para Essa conversa que o INSS nao tem recursos é uma Ser transparente. Sem contabilidade, qualquer empresa pode mentira que não conve~ce mais ninguém, todos os me­ praticar fraudes, como as pessoas que têm contas bancárias 'ses o dinheiro do trabalhador é descontado, deve ser sigilosas. Por isso, o sigilo bancário deve ser extinto. 'o Órgão que mais arrecadano País. Há alguns anos Estou com S. Ex\ o Sr. Presidente da República, no atrás o nosso salário era pago corn~tamente, os rea­ que diz 'respeito ao fim do sigilo bancário e à declaração, justes pagos religiosamente e o 139 salário já vinha no Imposto de Renda, das compras feitas com cartões de especificado para o mês de dezembro. Tudo funcio­ crédito. Isto, sim, é justiça fiscal e amenizará o pagamento nava, até os serviços de saúde eram perfeitos ... O de tributos por pessoas honestas, que pagam sempre seus que mudou, meu Deus? Será que os administradores impostos. Com este objetivo quis fazer uso da tribuna e aguar­ do INSS são tão desumanos? O que mudou, a política dei pacientemente a minha vez. salarial ou os dirigentes? ... Hoje ouvi a notícia de Apelo para o Ministro da Economia, MarcHio Marques que ganhamos os 147%, eu não acredito em mais nada Moreira, no sentido de que insista na sua posição. Espero, ... Enquanto discutem e planejam, fartos e bem remu­ também, que esta Casa analise a reforma constitucional no nerados, tiram o pão da nossa boca. As cOlitas vão ponto em que acaba com o sigilo bancário. Ninguém precisa se acumulando; a carne, o leite, o feijão, o arroz, a temer a Receita Federal, se pagar os tributos devidos. condução, o imposto etc ... vão aumentando: é o caos Esta é a minha posição - repito -, e faço veemente ... Não dá para aceitar tanta miséria e injustiça, essa apelo ao Ministro da Economia, ao SI. Presidente da Repú- 4354 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 blica e a esta Casa para que essas medidas se concretizem inaugurada pelo Presidente Collor de Mello, dentro do seu o mais breve possível. plano de Governo no setor de irrigação, o que constituirá um êxito notável. o SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco - PE. Pronuncia Já o Perímetro de Irrigação de Moxotó, localizado em o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, SJ4" e Srs. Deputados, Ibimirim, Pernambuco, deverá permitir a irrigação de 8.596 com a sanção da Lei n9 8.409, de 28 de fevereiro de 1992, . hectares, com produção agrícola mista: pequenos agricultores pelo Sr. Presidente da República e a edição do Decreto n9 e médias e grandes empresas. 475, de 13 de mal'Ço do corrente, estão definidos os recursos Em ritmo normal, a obra permite o emprego de 1.200 financeiros - a receita e a despesa - para a execução dos pessoas e, em 1992, mais de 1.800 hectares poderão estar planos e projetos do Governo Federal no País. disponíveis para a agricultura. Entre as culturas previst~, Feita a provisão de recursos orçamentários e financeiros ou já em produção comercial, encontram-se algodão, banana, da União, venho destacar desta tribuna as obras que o Presi­ arroz, feijão, milho, melão e melancia, utilizando as águas dente Collor de Mello, com o apoio do Congresso Nacional, regulárizadas no Açude Engenheiro Francisco Saboya (ex­ considerou prioritárias para o Estado de Pernambuco, no âm• Poço da Cruz), construído em 1958. bito do Ministério da Agricultura/DNOCS para este ano, algu­ O Açude de Jucazinho - a quarta obra prioritária do mas delas com a conclusão prevista para o fim deste exercício, Governo Collor - localizado no Município de Surubim, no como é o caso do Açude Serrinha, em Serra Talhada, minha Agreste de Pernambuco, deverá acumular 250 milhões de terra natal. metros cúbicos, destinando-se ao abastecimento das popula­ São elas: a Adutora do Oeste, o Açude Público de Serri­ ções e dos rebanhos, beneficiando, ainda, 3.200 hectares de nha, o Perímetro de Irrigação de Moxotó e o Açude de Juca­ áreas irrigáveis. zinho. Mais 1.800 empregos serão criados, a partir deste ano, Para a inclusão dessas obras na proposta do Executivo com o início dos serviços contratados pelo DNOCS. A irriga­ para o Orçamento de 1992 e sua ampliação, muito concorreu ção, segundo previsões técnicas, permitirá a criação de mais o apoio do Sr. Ministro da Agricultura, Antônio Cabrera 6.270 empregos. Mano Filho, e do Secretário Nacional de Irrigação, ex-Go­ A pesca será, também, uma das atividades previstas na vernador Moacir Lopes de Andrade, ao lado da compreensão área de utilização do Açude de Jucazinho. do Senador Ronaldo Aragão, Presidente da Comissão Mista Aí estã0, Sr. Presidente, Sr's e Srs. Deputados, sucinta­ de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização e do Deputado mente expostos, os projetos prioritários do DNOCS em Per­ Ricardo Fiúza, Relator-Geral da Comissão. nambuco, que o Presidente Collor de Mello já incluiu no É justo destacar que não tem faltado o interesse adminis­ seu Plano de Governo e para o qual o Legislativo deu o trativo do atual Diretor-Geral do DNOCS; nosso ex-compa­ seu apoio e a contribuição de emendas supletivas de recursos, nheiro nesta Casa, Luiz Marques, que realiza notável adminis- no Orçamento de 1992. tração à frente daquela entidade do Governo. . Vamos acompanhar a sua execução, reportando a esta A Adutora do Oeste de Pernambuco tem um custo esti­ Casa o progresso das obras e os benefícios que vierem a ser mado em US$300 milhões e será executada integralmente alcançados na ação do Governo em benefício do povo. pelo Governo Federal nos próximos anos, permitindo o abas­ Era o que tinha a dizer. tecimento d'água de 42 localidades e 267 povoados nas sub-re­ giões do Sertão do São Francisco e do Sertão de Araripina. O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Sem revisão do orador.) Mais' de 200 mil habitantes receberão os benefícios desse - SI. Presidente, Srs. Deputados, a partir deste horário, investimento da infra-estrutura, que captará as águas do Rio esta Casa passa a eleger os Presidentes e os Vice-Presidentes da: Integração Nacional, numa extensão de 830 quilômetros, das Comissões. Faço este registro apenas para dizer que nós, com dois ramais - Petrolina/Afrânio e Orocó/Araripina. do PT, historicamente, até porque foi o Deputado Djalma Além do benefício direto a 200 mil pernambucanos, a Bom quem teve a iniciativa de criar a Comissão de Trabalho, Adutora do oeste vai empregar, no mínimo, 6 mil pessoas, de Administração e Serviço Público, mais uma vez, pleiteamos criando renda para o Sertão e contribuindo para diminuir a presidência dessa Comissão. o êxodo rural. Respeitamos o acordo feito com as Lideranças de que O açude de Serrinha, cujas obras vêm sendo executadas o partido com maior número de D'eputados nesta Casa é que há alguns anos no Município de SerraTalhada, sertão pernam­ escolhe primeiro a Comissão, e coube a nós a Comissão de bucano, acumulará 311 milhões de metros cúbicos de água Ciências. e Tecnologia, Comunicação e Informática. Na vés­ e ;Viii destinar-se ao abastecimento das populações e dos reba­ pera da votação, fomos consultados pela Liderança do PDT nhos, permitindo, ainda, a irrigação de 4 mil hectares a mon­ quanto à possibilidade de trocar a Comissão de Trabalho, tante, com uma produção prevista de 300 toneladas anuais de Administração e Serviço Público pela Comissão de Ciência de pescado. e Tecnologia, Comunicação e Informática. Quero registrar Em ritmo normal, as obras de Serrinha- que não podem que nós, do PT, coerentes com a postulação feita durante ser interrompidas no atual estágio, estando assegurados os anos, aceitamos a proposta. Mas, infelizmente, num segundo recursos no Orçamento de 1992 - permitem o emprego de momento, essa proposta não pôde ser concretizada, porque 750 pessoas. Com a irrigação das áreas circunvizinhas, está um setor do PDT não tinha o mesmo entendimento que a prevista a criação de mais .de 8.400 empregos, sem levar em Liderança daquele partido. coasideração a perenização de 30 quilômetros do rio Pajeú Eu gostaria de dizer que, apesar de não ter havido enten­ e a irrigação de 23 mil hectares a jusante. dimento com o Deputado Carlos Alberto Campista, do PDT, Mais de 65% dos servidores da barragem já foram execu­ na Presidência da Comissão de Trabalho, nos sentiremos bem tados, e, se não houver interrupção no fluxo liberatório de representados. Estaremos ao lado de S. EX' no dia-a-dia, verbas, a obra será concluída ainda este ano, podendo ser construindo projetos de interesse da classe trabalhadora. E Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4355

entendo também que a Comissão de Ciência e Tecnologia, salário mínimo, também foram prejudicados, ontem, com a Comunicação e Informática, com a Deputada Irma Passoni votação vergonhosa desta Câmara dos Deputados, porque na Presidência, representará muito bem os setores progressitas sabemos que o salário mínimo acaba sendo referência para desta Casa. Eu havia sido indicado para presidir a Comissão aumentos salariais das demais categorias. de Trabalho. Como não houve acordo, estarei lá como mem­ Fica o nosso repúdio e o nosso protesto, porque, mais bro, e com muito orgulho defenderei os interesses dos traba­ uma vez, esta Câmara dos Deputados não refletiu o anseio lhadores. Entendo que aquela Comissão é fundamental para da população, não refletiu os interesses da maioria da popu­ os trabalhadores. lação do nosso País. Sr. Presidente, gostaria de lembrar às Lideranças do Blo­ Mas, Sr. Presidente, os trabalhadores da Embraer, reuni­ co e do Governo que, embora ontem não tenha passado à dos ontem, em assembléia, no Sindicato dos Metalúrgicos Mesa, com cerca de 300 assinaturas, na próxima quarta-feira de São José dos Campos, decidiram fazer uma ampla campa­ entraremos com outro requerimento, com o mesmo número nha contra o processo de sucateamento que a direção da em­ de assinaturas, e virá à votação novamente o projeto relativo presa, seguindo a polítíca de privatização do Governo Collor, ao salário mínimo. Se o Governo não quiser que na quarta­ está levando a termo, naquela que é a única empresa que feira se vote o salário mínimo e a política salarial neste fórum, produz aviões em nosso País, detentora de grande desenvol­ que mande para cá o projeto tão alardeado pelas Lideranças vilnento tecnológico. do Governo, mas do qual ninguém ainda tem conhecimento. Já houve licença remunerada de 40 dias para 2.300 funcio­ Sabe-se que a Comissão Representativa que estudou a questão nários ligados ao setor de produção. Amanhã, a empresa deve ao nível nacional está propondo um salário mínimo de cerca dar licença remunerada a mais mil trabalhadores mensalistas, de 196 mil cruzeiros, e espero que cheguemos a um entendi­ ligados ao setor de projetos. A única saída para a manutenção mento, pois propomos 341 mil cruzeiros. da empresa é a realização de uma ampla campanha junto Para concluir, SI. Presidente, quero fazer quase que uma aos demais sindicatos da cidade, junto ao comércio, junto homenagem à bancada do Rio Grande do Sul: 31 Deputados, às autoridades de São José dos Campos, até estendendo-a ou seja, sua ampla maioria, votaram a favor da urgência urgen­ por todos os Estados do País, contra essa política de sucatea­ tíssima para a apreciação do projeto relativo ao salário míni• mento da Embraer, que vai gerar um grande número de demis­ mo. Infelizmente, três Deputados não acompanharam essa sões e o sucateamento de outros setores industriais que foram posição quase unânime da bancada do Rio Grande do Sul. paralelamente à Embraer, visando ao desenvolvimento de São eles os Deputados Amo Magarinos, do PFL, Fetter Jú­ uma fábrica de aviões em nosso País. nior, do PDSi e Celso Bernardi, também do PDS. Todos Para concluir, Sr. Presidente, quero dizer que estivemos, os outros, do PDSi do PFL, do PMDB, do PDT, enfim, na terça-feira, no Frigorífico Pedroso, em Santo André, Esta­ de todos os partidos, independentemente de apoiarem ou não do de São Paulo, ocupado pelos trabalhadores. Há algumas o Governo, entenderam que era importante votarmos pelo semanas, houve um enfrentamento desses trabalhadores com menos a urgência urgentíssima para o projleto do salário mí- a Polícia Militar, que fora lá para retirar algumas caldeiras . nimo. que fazem parte do patrimônio da empresa. Nós tivemos a Espero que esses três Deputados, na próxima quarta­ informação - depois passaremos, com mais detalhes, esses feira, se tiverem oportunidade, acompanhem a maioria da dados a esta Casa - de que os companheiros que ocupam bancada do Rio Grande e votem pelo menos a favor da urgên­ aquela empresa negociam, agora, com os avicultores e autori­ cia urgentíssima. O mérito, vamos discuti-lo num segundo dades da cidade visando à possibilidade de o frigorífico voltar momento. a funcionar sob o controle deles, atendendo às necessidades ,Era isto, Sr. Presidente. dos avicultores da região e dos trabalhadores, que, caso se confirme o fechamento do frigorífico, perderão os empregos. Durante o discurso do Sr. Paulo Paim, o Sr. Mauro Fica, portanto, a nossa :;olidariedade aos companheiros 9 Sampaio, § 2 do artigo 18 do Regimento Interno, deixa do Frigorífico Pedroso e o nosso apelo às autoridades daquela a cadeira da presidência, que é ocupadapelo Sr. Inocên­ 9 cidade para que trabalhem pela manutenção daqueles empre­ cio Oliviera, 1 Secretário. gos e pela volta ao funcionamento daquela empresa, uma o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliv'eira) - Concedo das mais modernas do ramo na região de Santo André. a palavra ao SI. Ernesto Gradel~a. Era o que tínhamos a dizer, SI. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) .:..... Antes de O SR. ERNESTO GRADELLA. (PT - SP. Sem revisão pas.sai a palavra ao próximo orador, a Presidência solicita, do orador.) - Sr. Presidente; Srª' e Srs. Deputados, gostaría• maiS uma vez, aos Srs. Deputados presentes nas diferentes mos também de, mais uma vez, marcar o nosso protesto contra dependências desta Casa que compareçam às Comissões Téc­ o resultado das votações ocorridas ontem na Câmara dos De­ nicas da Casa, pois estão sendo realizadas, neste instante, putados, que prejudicou duplamente os aposentados. Na pri­ eleições para Presidente e para os três cargos de Vice-Pre­ meira votação, porque não se garantiu a apreciação de ime­ sidente daqueles órgãos técnicos. diato do projeto de decreto legislativo qm~ susta os efeitos do Decreto n9 430, do Governo. E na segunda, porque não O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo se deu.a urgência urgentíssima ao projeto dte salário mínimo, a palavra ao Sr. Waldir Pires. proposto pelo Deputado Paulo Paim. O aposentado será mais O SR. WALDIR PIRES (PDT - BA. Sem revisão do prejudicado ainda se o salário mínimo continuar congelado orador.) - SI. Presidente, Srs. Deputados, não foi p'ossível, nos próximos meses. Há quase 10 mihões de aposentados ontem, a aprovação, por esta Casa, de uma medida essencial que recebem até um salário mínimo, e o fato de esse mínimo ao exercício da sua competência. Minha esperança - e creio estar valendo Cr$96.037,00 desde o mês de janeiro os preju­ que é a expectativa da Nação - é que se possa fazer isso dica. Os trabalhadores da ativa, mesmo os que não recebem - na próxima semana. 4356 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

Na realidade, o decreto do Governo instituindo o regime veemente aos nossos companheiros, independentemente de de precatório para impedir o pagamento dos 147% aos aposen­ partido, para que não deixem de votar. Ontem, na hora das tados e pensionistas é profundamente injusto e insano. votações - não me refiro a pessoas, e sim a números ­ Esta Casa vai exercer, talvez pela primeira vez, uma atri­ registrava-se a presença de 463 Deputados, mas votaram ape­ buição que lhe foi outorgada pela nova Constituição: a de nas 393. Até companheiros que estavam no recinto deixaram sustar um ato do Senhor Presidente da República. O Con­ de votar. Então, como vamos dar uma satisfação ao povo gresso Nacional tem essa atribuição e deverá exercitá-la, pois que nos elegeu? Depois se acha ruim quando se censura esta o Governo não paga os 147% porque não quer. E comete Casa! uma ilegalidade, está descumprindo decisões da Justiça, e Ê preciso nos imbuirmos de uma responsabilidade, defini­ sobretudo está sendo profundamente injusto com milhões de tivamente; estamos aqui para votar. E sabe V. Ex\ Sr. Presi­ brasileiros aposentados e pensionistas, repito. dente, que o voto secreto foi instituído para proteger o homem Acabo de receber a notícia de que a Previdência repetiu da nossa região, o chamado matuto do interior, que dependia uma alta arrecadação no mês de fevereiro. No mês de janeiro, do coronel. Quando ele não ia votar, o coronel votava por os documentos oficiais da Previdência registraram um alto ele; ele era espancado, era preso. O voto secreto foi instituído, saldo, de quase 12 trilhões de cruzeiros. No mês de fevereiro, em boa hora, para proteger aqueles descamisados, mas hoje esse saldo excedeu essa importância em cerca deoSOO bilhões não há mais necessidade disso. Ê necessário acabar, de uma de cruzeiros. Portanto, a Previdência está arrecadando o sufi­ vez por todas, com a votação secreta nesta Casa, para que ciente para pagar esse reajuste. Além disso, há os desvios cada um de nós assuma a responsabilidade do ato praticado dos recursos da Previdência praticados pelo Governo Federal. e não se fique acusando fulano e beltrano de terem votado desta ou de outra forma. Só assim, Sr. Presidente, é que De outro lado, há três ou quatro dias o Governo Federal, nós poderemos chegar a uma verdadeira democracia. através do Banco Central, emitiu cerca de 5 trilhões de cruzei­ Vemos aqui, por exemplo, um partido encaminhar a vota­ ros em títulos públicos para solucionar problemas monetários. ção e um seu integrante votar contra a posição partidária. Não é possível que o Governo não encontre uma forma de ~ representação é partidária, não há representação pessoal. pagar adequadamente aos aposentados e pensionistas, quando E necessário que esse voto seja dado com resposabilidade, se esforça e recorre à dívida interna, portanto à mobilização para que esses pobres aposentados não fiquem sem resposta da poupança popular, para atender a compromissos não tão na próxima semana - e já avisamos que será quarta-feira condizentes com os interesses do nosso povo. O Tesouro Na­ a decisão. cional informa- tenho insistido nisso - a existência de saldos Negou-se ontem regime de urgência para apreciação da altíssimos na execução orçamentária tanto de 1990 quanto política salarial. Não era nem o salário mínimo. E esta Casa de 1991, mas o Governo não presta informações aQ público iniciou seus trabalhos regulamentares, este ano, no dia 19 sobre o que fez com tais recursos. de fevereiro, jáestamos a 20 de março - 50 dias jáse passaram Porisso, Sr. Presidente, mais uma vez registramos o nosso - e nada foi feito. Então, vamos voltar aos nossos Estados, protesto contra esse comportamento do Governo Federal. às nossas regiões para explicar ao aposentado o quê? Explicar Deixamos registrada também a nossa confiança em que esta aos homens que dependem de salário mínimo o quê? Por Casa, na próxima semana, exercitará sua atribuição e atenderá quê? Porque nós não queremos assumir diretamente essa res­ às expectativas do povo brasileiro. ponsabilidade - e quando digo "nós não queremos", estou O SR. WILSON CAMPOS (PMDB - PE. Sem revisão me incluindo, como participante desta Casa, mas não como do orador.) - Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, esta participante daquilo que se fez ontem. Casa assistiu, ontem; a uma verdadeira luta para que pudés­ Quero fazer um apelo à consciência de cada um, para semos votar o reajuste de 147% para os aposentados, direito °que possamos voltar aos nossos Estados de cabeça erguida. já consagrado na maioria dos tribunais do Brasil, pela decisão Não dependemos do salário mínimo para o sustento de nossas de quase dois terços daqueles que foram solicitados a opinar. famílias, mas a empregada, a vizinha, o balconista, o homem Mas, infelizmente, de acordo com o Regimento da Casa, não da indústria, do comércio e da agricultura, estes, sim, depen­ foi possível proceder à votação do decreto legislativo que dem do salário mínimo. Ê melhor°evitarmos o pior. Ê preciso observar o ditado popular que diz: "vão-se os anéis, mas susta o Decreto n9 430, do Governo. Sr. Presidente, sabemos que o Colégio de Líderes decidiu ficam os dedos" para que amanhã não estejamos a chorar que só às terças e às quartas-feiras há votação. Hoje esse pelo que possa acontecer. fato é perfeitamente compreensível, porque nós já estiívamos às moscas, pois este é justamente o dia marcado para decidir­ O SR. ISRAEL PINHEIRO (PRS - MG. Sem revisão mos, de uma vez por todas, a formação das Comissões Técni­ do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a imprensa cas da Casa, ainda não normalizadas. nacional registra - e houve até repercussão neste plenário Não podemos mais ver 2, 3, 5 mil aposentados, homens - que, em Minas Gerais, o IBGE apurou, no censo do ano com 70, SO anos, chorando na saída desta Casa, ou até pior, passado, que em alguns, talvez três dezenas de Municípios a morte de pessoas, como já aconteceu nas fileiras do INPS. mineiros, o número de eleitores se aproximava muito do da E morrem por quê? Por causa do desacerto, da desatenção população; e isso ocorreu nos menores Municípios do Estado, do Governo, que não quer se curvar não só à necessidade com poucos habitantes. A conclusão da imprensa foi a de do trabalhador, mas, sobretudo, à decisão do PoderJudiciário. que havia fraude, havia um eleitorado fantasma. E aí estão aqueles que se dirigem à Previdência determi­ Minha presença aqui, Sr. Presidente, é exatamente para nando que não se cumpra a lei e ensejando a prisão, a cada contestar essa conclusão e explicar esse fenômeno, que de­ instante, daqueles que pouca responsabilidade têm, que são corre da vocação de Minas pela política. O mineiro gosta os executivos estaduais. Não podemos mais aceitar isso, Sr. de parcipar de eleições; gosta da política. Ê atávica essa sua Presidente, porque é uma agressão. Queríamos fazer um apelo formação histórico-social. Nos Municípios pequenos, há uma 'Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4357

emigração muito intensa para as grandes ciades do Estado. lece o partido político ou a coligação partidária que o apóia, É natural que o cidadão, ao transferir-se com sua família, porque, em não o fazendo, ele perde a maioria e é derrubado. o faz em busca de melhores condições de vida e de conforto. Há uma interação perfeita entre maioria, partido político e Ele deixa a sua cidade, mas não o seu título de eleitor. Para governo. fixar a marca familiar, as suas origens, seu município, o último O sistéma proporcional adotado no Brasil, com listas laço que ele deixa é seu título eleitoral. Sua presença física abertas, significa que o eleitor escolhC:( um nome da lista. em sua terra natal, no dia das eleições, ocorre para firmar É um malefício para este País, porque tem como meta maior, a sua . como produto maior a rivalidade partidária. A eleição no É isso o que acontece, Sr. Presidente. Na época das elei­ Brasil pelo atual sistema proporcional de listas abertas frag­ ções, como político que acompanha essas Minas Gerais nos menta a solidariedade política, estimula a divergência entre últimos quarenta anos, as reivindicações que mais recebo são os companheiros de partido. Quando estes chegam ao Con­ para que consiga transporte, ônibus, para que os eleitores gresso Nacional, as cicatrizes e as mazelas da campanha eleito­ possam retornar aos seus municípios de origem e lá exerçam ral tomam bastante tempo para serem recuperadas. o direito de voto. Somos também contra o sistema majoritário puro, que Esta exphcaçao precisa ficar bem clara para a Naçao e é o distrital, porque ele leva necessariamente ao bipartida­ para os Srs. Deputados. Não há nenhuma fraude. Ao contrá­ rismo; faz com que a maioria se volte contra a minoria. A rio, trata-se de uma virtude. O mineiro deixa sua cidade, alternância nos distritos eleitorais não serve também, porque compelido pelas contingências sociais, mas não larga o título elimina da vida pública nacional aquelas correntes de pensa­ de eleitor da sua cidade. Prefere ali votar. Como já disse, mento político que têm importância no quadro político nacio­ repito e insisto, esse é o último laço para com a sua terra nal. natal. A fórmula adotada pela Alemanha Ocidental após 1946, Este esclarecimento se faz necessário, Sr. Presidente, pa­ e definida em 1956, é realmente a mais talentosa, a mais ra que não haja imagens distorcidas sobre a política mineira, inteligente forma de sistema eleitoral que conhecemos. Tive­ sobretudo nesta hora, em que estamos preocupados com as mos o cuidado, Sr. Presidente, Srs. Deputados, de analisar mudanças no sistema eleitoral, no sistema partidário e no dezenas de sistemas eleitorais que existem no mundo. Na sistema de governo. Essas três mudanças políticas são essen­ América do Sul, na Argentina, no Uruguai, e no Chile adotam ciais para que o Brasil comece a sua grande arrancada para o sistema proporcional de listas fechadas, que é muito melhor o desenvolvimento, para o combate à recessão e à inflação, do que o brasileiro. Isso significa que o eleitor não vota no a fim de atingir a condição de país desenvolvido, que é o nome do candidato, mas nalista do partido; ouseja, o mandato desejo e a aspiração de todo o povo brasileiro. Para que pertence ao partido. É por isso, Sr. Presidente, Srs. Depu­ isso seja possível, é preciso mecaniosmos políticos sólidos, tados, que muitos se perguntam como é que o Presidente estáveis, legítimos, firmes e moralmente sadios. Menem, da Argentina, consegue apoio parlamentar, como O parlamentarismo, como sistema de l~overno, é o que é que ele consegue aplicar os seus planos econômicos, as mais se adequa aos tempos modernos, pois exige a participação suas medidas econômicas e não tem dificuldade de aprová-los da maioria parlamentar para constituir o Gabinete. Isso signi­ no Congresso. Isso acontece porque lá o seu partido é obe­ fica, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que, se não há maioria, diente a ele. Do contrário, na próxima eleição, aquele que não há governo. É compulsória a existência de maioria parla­ não for fiel ao partido automaticamente será excluído da lista mentar. Com isso, evita-se o que estamos presenciando nesta partidária pelos seus correligionários, pelos delegados do par­ e nas últimas semanas: que haja insegurança, tanto da parte tido. da Oposição, quanto do Governo, com relação ao desfecho .No entanto, Sr. Presidente, prefiro o sistema misto, por­ de uma votação de fundamental importância, como é o caso que ele é proporcional, na medida em que a definição do dos 147% para os aposentados. número de cadeiras se dá pela forma proporcional. E também O Governo não tem maioria - ou melhor, não sabe personaliza o Deputado, o que é muito importante; isto é, se tem. A Oposição também. Já no parlamentarismo, é bem todos os Municípios do Brasil, pelo sistema adotado pela Ale­ definida a maioria parlamentar. Se o Governo não consegue manha, teriam o seu Deputado Federal. Nenhum Estado, a maioria de que necessita para aprovar uma proposta de; nenhuma região, nenhum Município deixa de ter o seu repre­ sua autoria, há o voto de desconfiança, que implica a quedà sentante, na medida em que metade da votação é pelo distrito do Gabinete. Isso significa mudança de govl~rno - um novo e a outra metade pelas listas partidárias. governo, uma nova maioria parlamentar. É um sistema racio­ Finalmente, Sr. Presidente, a terceira grande reforma nal, além de teroutros méritos, porque não restringe no tempo de que precisamos é a reforma partidária, é definir partidos o governo. Se o governo vai bem, permanece no Poder por políticos como tais, e não como esta grande farsa em que muitos e muitos :lUO&; se vai mal, é imediatamente substituído. estamos vivendo atualmente. Para limitar o número de parti­ Isso não significa, Sr. Presidente, que todo Presidente dos, para estabilizarmos em número razoável de quatro ou da República eleito pelo sistema presidencialista seja um mau cinco partidos, é preciso que o Brasil, o Congresso Nacional presidente. Não. Mas às vezes, as circunstâncias obrigam-no e a elite brasileira se convençam de que, não sendo adotado a ficar contra o seu partido político. um sistema distrital puro, s6 há uma solução, que é a cláusula No presidencialismo brasileiro, há uma tendência de o de barreira; isto é, a lei eleitoral estabeleceria que aquele Presidente da República se afastar do seu partido, porque partido que não conseguisse um número mínimo de votos este, ap6s a vitória eleitoral, passa a cobrar insistentemente - e na Alemanha esse número é de 5% dos votos válidos do Presidente reivindicações legítimas, porém, às vezes, difí• - não teria representação no Congresso. O partido não se ceis de serem atendidas. extinguiria, mas não teria representação no Congresso. Na No parlamentarismo, Sr. Presidente, isso não acontece. Alemanha, qual é o mecanismo adotado? Quando o deputado Ao contrário, o governo permanentemente I~stimula e forta- não atingeessse limite de 5%, mas é eleito pelo voto distrital 4358 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 direto, mesmo assim assume a cadeira de deputado - o Parla­ O Sr. Mendonça Neto - Sr. Presidente, peço a palavra mento alemão aumenta automaticamente o número de cadei­ para uma reclamação. ras correspondentes a deputados assim eleitos. Esse deputado permanece no parlamento durante os quatro anos de mandato, O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo mas sem direito a partido político nem às regalias partidárias a palavra a V. Exa. para uma reclamação, nobre Deputado que o Congresso alemão dá aos representantes. E uma fórmula Mendonça Neto. engenhosa, Sr. Presidente, responsável pela estabilidade polí• tica que levou a Alemanha a esse progresso, a esse extraor­ O SR. MENDONÇA NETO (PDT - AL. Sem revisão dinário crescimento econômico. do orador.) - SI. Presidente, já por duas vezes fui violenta­ Não digo que somente essas três reformas irão resolver mente atacado neste plenário por um Deputado do PRN. o problema nacional-reforma de governo, reforma eleitoral Entre várias coisas que disse, o Deputado cometeu crime e reforma partidária - mas este é o início, Sr. Presidente, de injúria, calúnia·e difamação, quando acusou-me de fatos este é o caminho. São as primeiras pedras que serão colocadas já transitados em julgado, um por duas vezes no Tribunal nesse caminho longe e tortuoso que iremos ainda traçar, para Superior Eleitoral, há quinze anos, e outro, no ano retrasado, que o Brasil possa atingir o objetivo, como nós esperamos, no Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas. O primeiro como a nossa geração sempre espera, de tornar-se um País processo foi instaurado contra mim - um processo eleitoral politicamente estável e economicamente rico. - por um membro da família Malta. O segundo processo, O SR. JACKSON PEREIRA (PSDB - CE. Sem revisão por ordem do então Governador Fernando Collor de Mello. do orador.) - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Parlamantares, ocupo Agora, SI. Presidente, candidato a Prefeito de Maceió esta tribuna para fazer dois rápidos registros. que sou, fui surpreendido por um fotógrafo da revista Veja Tenho sido, nesta Casa, um trabalhador incansável em que me procurou hoje para fotografar-me de qualquer manei­ relação às denúncias de irregularidades no Governo Federal. ra, sem esclarecer de que reportagem se trata. Como sei da Semanalmente, tenho encaminhado cerca de quinze pedidos influência do Sr. Leopoldo Collor de Mello na revista Veja, de informação, todos eles voltados a esclarecer dúvidas que prevejo que essa fotografia seja para ilustrar uma reportagem chegam a meu conhecimento, para que possa melhor analisar "marron" naquela revista. Prevejo que daqui a um ou dois essas questões e, se for o caso, encaminhá-las à Procuradoria números a revista Veja se preste a esse papel - aliás, já da república, à Polícia Federal, ao Tribunal de Contas da se vem prestando ultimamente, pois chegou a elogiar o Porta­ União ou a outro órgão que porventura tenha a incumbência Voz Cláudio Humberto por sua nomeação para Adido Cultu­ de apurar essas denúncias que me chegam às mãos. ral em Portugal. .Hoje, porém, gostaria de citar dois fatos que me deixam Quero aqui dizer que vou fazer uma representação à satisfeitos. O primeiro é a questão da Interbrás. Há poucos Mesa desta Casa contra o Sr. Deputado que me acusou por dias, nesta Casa, tive a oportunidade de denunciar irregula­ crime de calúnia, injú~a e difamação; e também vou proces­ ridades no processo de liqüidação da Interbrás. Pois tenho­ sá-lo criminalmente. a satisfação de registrar que o Secretário de Administração A propósito, a revista Veja se prepara para publicar uma Federal, Carlos Garcia, acaba de afastar o interventor da reportagem de interesse do Sr. Leopoldo Collor de Mello Interbrás, a fim de que essas questões possam ser devidamente e desse Deputado - e, por via indireta, de interesse do Presi­ apuradas. Tive também a confirmação da Procuradoria da dente Fernando Collor de Mello - para tentar tisnar o meu República de que acatou a minha representação e que a enca­ nome, a minha credibilidade como deputado mais votado em minhou ao Procurador competente, para que ele pudesse pro­ Maceió, já que as eleições de prefeito se encaminham agora ceder à abertura do inquérito. Então, fico satisfeito ao ver em 3 de outubro. a Secretário Carlos Garcia sensível às denúncias que trouxe Quero deixar claro que esse fotógrafo está à minha procu­ a esta Casa, afastando o liqüidante da Interbrás. ra para me fotografar e fazer uma reportagem de imprensa A outra questão passou despercebida pela imprensa e "marrom". pela população. Como já era hábito, no ano passado, os diri­ Publicada essa reportagem, virei à tribuna para denunciar gentes do banco Central receberam, principalmente da parte o Sr. Roberto Civita e os diretores da empresa, ao mesmo dos demais bancos, presente, lembranças pelo final do ano. tempo em que já anuncio que encaminharei representação Pois bem. A Diretoria do Banco Central adotou uma medida a esta Mesa, a fim de que se apure ser verdade ou não o extremamente salutar e importante: a doação ao patrimônio fato ou os fatos apontados. E ficarei aguardando que a Mesa do Banco Central ou a entidades de caridade de todos os da Câmara tome providências. presentes recebidos dos mais diversos amigos e empresas, Quero ressaltar, sobretudo, que a revista Veja está fazen­ de modo especial, do sistema financeiro. Isto é uma coisa do uma matéria de encomenda, por determinação do Sr. Leo­ nova neste País, porque estamos habituados a conviver com poldo Collor de Mello, para investir contra um Deputado tantas irregularidades, com tantas denúncias de corrupção. que não está na ordem do dia dos acontecimentos, que não Ficamos satisfeitos ao ver a Diretoria do Banco Central adotar é autor de nenhum projeto bombástico, com o fim exclusivo uma postura inteiramente diferente, que destoa por completo de prestar serviço em troca de verba publicitária. do que temos visto nos últimos tempos no Governo Federal. Sr. Presidente, quero que se cobre do Deputado decoro Então, neste rápido pronunciamento, cumprimento o Se­ por levantar dois fatos já transitados em julgado. Trata-se cretário Carlos Garcia por haver afastado o liqüidante da de ato jurídico perfeito e acabado, liquidado, sem recurso. Interbrás, como também a Diretoria do Banco Central por Os recursos que chegaram ao Tribunal Superior Eleitoral fo­ ter tomado uma decisão que considero inédita neste Governo, ram vencidos por mim. V. Exa. sabe muito bem que imputar que foi a de doar todos os presentes que recebeu no final a alguém uma acusação sobre a qual a pessoa já foi julgada do ano. e absolvida constitui crime claro de injúria, calúnia e difa­ Era o que tinha a dizer. mação. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4359

Saiba, portanto, Sr. Presidente - Primeiro Secretário é um dos que formam a competência do Deputado Federal, da Câmara dos Deputados, exercendo a Presidência da Casa do Deputado Estadual e do Vereador. Todavia, Sr. Presi­ neste instante - que a revista Veja está armando uma reporta­ dente, atacar um Deputado, imputando-lhe crime, num ins­ gem, como já o fizera anteriormente, que atinge não apenas tante em que ele já tenha sido absolvido por dois Tribunais, um Deputado, mas a integridade da Câmara dos Deputados. com sentenças transitadas em julgado, parece-me um ato con­ Quero lamentar que no prédio da Câmara dos Deputados tra o decoro e contra a independência e harmonia dos Poderes ainda se dê abrigo a esse tipo de repórter fotográfico, a esse do Estado. tipo de jornalismo'que tem a triste missão de receber publici­ Desse modo, Sr. Presidente, sem que isso personifique dade do Governo Federal, este Governo que está desman­ quem quer que seja, sem que tenha qualquer alvo eventual, telando o Estado, o País, arruinando a sociedade. É lamen­ mas apenas em tese, uma vez que esta questão de ordem tável que o Governo se utilize dos meios de comunicação tem um caráter geral, abstrato - mas sua decisão tem força e dessa revista, que se diz séria, com credibilidade popular, de lei aqui para o nosso convívio - eu indagaria a V. Exa.: para investir contra a dignidade alheia. isso é possível? Não fere o decoro parlamentar atacar um Processarei essa revista, se for necessário. Mas desde companheiro, imputando-lhe um ato do qual ele ficara livre, já quero deixar claro que isso não será novidade para mim. pois lavado com a água lustraI de uma sentença transitada Esse expediente já foi usado outras vezes Gom outros Parla­ em julgado? Ou será que poderemos garantir aqui, com base mentares, com Ministros de Estado. A revista Veja está a na representação popular, a superposição de um Parlamentar serviço do Sr. Leopoldo Collor de Mello .. Tão importante ao PoderJudiciário, ao que foi dito porquem tem competência é esse cidadão que o Ministro Ricardo Fiúza se deslocou ontem para dizê-lo, para aqui sujeitar um colega à amargura e à de Brasília para aconselhar-se com ele em São Paulo. É um injustiça? homem que hoje está em todas as transações nacionais, fazen­ O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Vou'respon­ do ponte aérea quase todos os dias com Brasília. É uma emi­ der à questão de ordem muito bem formulada pelo nobre nência parda do Sr. Fernando Collor de Mello em São Paulo, Deputado Cardoso Alves. uma espécie de capitania hereditária. Nobre Deputado Cardoso Alves, o Regimento Interno Portanto, Sr. Presidente, se a revista Veja publicar essa da Câmara dos Deputados é claro no seu art. 248. reportagem que já estou sentindo no ar, será mais um serviço Diz o referido artigo: de imprensa marrom que se, prestará aos Srs. Fernando Collor e Leopoldo Collor. Daqui denunciarei, logo depois de publi­ "Art. 248. Quando, no curso de uma discussão, cada essa matéria, a desonestidade de seus diretores e de um Deputado for acusado de ato que ofenda a sua seus proprietários. honorabilidade, pode pedir ao Presidente da Câmara Era o que tinha a dizer. ou de Comissão que mande apurar a veracidade da argüição e o cabimento de censura ao ofensor, no caso O Sr. Cardoso Alves - Sr. Presidente, peço a palavra de improcedência da acusação". para uma questão de ordem. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Tem V. Então, baseado neste artigo do Regimento, qualquer Par­ Exa. 3:-palavra. lamentar pode dirigir-se ao Presidente da Casa ou à Comissão específica da mesma para uma argüição do fato gerador da O SR. CARDOSO ALVES (PTB ~ SP. Sem revisão do acus.ação. orador.) - Sr. Presidente, quero indagar de V. Exa. sobre Discurso do Sr. Cleto Falção que, entregue à revi­ questão que me parece da maior importância e da mais alta são çlo orador, será posteriormente publicado. perquirição jurídica, no que diz respeito ao nosso Regimento Interno e à Constituição Federal. Acabo de ouvir do Deputado O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo ~enc1onça Neto que S. Exa. fora absolvido em duas oportu­ a palavra ao Sr. José Carlos Sabóia. mdades - pelo Tribunal Superior Eleitoral e pelo Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - e que a absolvição de O SR. JOSÉ CARLOS SABÓIA (PSB - MA. Sem revi­ S. Exa. transitou em julgado. Portanto, tem força de lei; sã,;> ~o orador.) - Sr. Presidente, o jornal Folha de S. Paulo, é uma inocência formal proclamada. e?I~aO de o~tem? ~ublica ~até~ia, na coluna do jornalista Não me par~ce condizente com o decoro parlamentar, Jamo de FreItas, IntItulada: MUItos dólares e poucas luzes". m~téria sob o aspecto regImental, nem tampouco conformado à har­ A traz dados escabrosos da possível fraude a monia e independência entre os Poderes - eis que harmonia ser cometIda pelo Governo Federal contra os cofres da União pressupõe, fundamentalmente, respeito e acatamento a qual­ beneficiando empreiteiras. ' quer inventiva de Deputado da Casa - fazer tábula rasa Solicito à Mesa que o artigo seja registrado nos Anais de um pronunciamento judiciário transitado em julgado. É da Ca~a, como testemunha do crime que poderá vir a ser evidente que não me oponho ao debate vivo, ao debate crucial, cometIdo. ao debate em que haja acusações fundadas. Caso contrário, Gostaria ainda de solicitar a V. Ex~, Sr. Presidente, autori­ como disse o Ministro Hanneman Guimarães, em um acórdão do Supremo Tribunal Federal, as Casas Legislativas se trans­ zação para o encaminhamento ao Sr. Ministro da Infra-Es­ trutura de um pedido de informação com o seguinte teor: formariam em sociedades recreativas e literárias e as nossas discussões em debates meramente poéticos ou literários. "Requeiro a V. Ex~ esclareça se procede a infor­ Isso tudo tem de haver. Penso que o momento mais im­ mação veiculada pelo jornal Folha de S. Paulo, edição portante da vida do Parlamento é aquele em que ele se eletriza de 18-3-92, através do artigo do jornalista Jânio de em face dos debates surgidos por inspiração do poderfiscaliza­ Freitas, dando conta da quitação, "mais do que genero­ tório, que, ao lado do Poder Legislativo e de representação, sa", de crédito, no valor de 580 milhões de dólares, 4360 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Março de 1992

acumulado desde meados do Governo Sarney, para das peças mais lúcidas e duras sobre a violência no campo com empreiteiras." em nosso País. Igualmente, quero registrar meu apoio ao Sr. Presidente, no momento em que o Governo corta relatório feito pela CPI, que tanto engrandece a imagem do o Orçamento Federal, aprovado pelo Congresso Nacional, Poder Legislativo. em nome da suspensão ou da contenção de despesas, não (MATÉRIAS A QUE SE REFERE O ORADOR:) tem cabimento um negócio generoso - e em nenhuma hipó• tese teria - para favorecer a quem quer que seja. Essa é Ilm~ Sr. a primeira questão. Presidente da Sr. Presidente, gostaria de fazer um registro, com muita Comissão Parlamentar de Inquérito, alegria, do trabalho realizado pela Comissão Parlamentar de Deputado Roberto Rollemberg. Inquérito Especial destinada a investigar as causas da violência Senhores Deputados. no campo, no meio rural. A CPI da Violência, cujo Presidente Há quinze anos, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) é o Deputado Roberto Rollemberg, esteve durante três dias acompanha os lavradores na sua peleja pela reforma agrária. no meu Estado. Nos dias 12 e 13 na Cidade de São Luiz Temos procurado, ao longo dos anos, documentar, com o e no dia 15 na Cidade de Imperatriz. No total, foram cerca máximo de seriedade os conflitos sociais no campo. Pelos de trinta horas de trabalho que, para nossa infelicidade, reco­ nossos registros, percebemos que está em andamento um pro­ lheu dados de injustiças praticadas. Entre os anos de 1985 cesso de radicalização da violência no campo. Nos chama e 1990, no meu Estado, foram assassinadas cerca de 73 pes­ a atenção a participação parcial e violenta dos órgãos de segu­ soas. E, nesse período - esta é a constatação triste pela rança do Estado nos conflitos e o tratamento dispensado pelos CPI - apenas um caso de homicídio foi levado a julgamento organismos governamentais às reivindicações dos lavradores. e o assassino condenado. O único caso em que a Justiça rece­ Os trabalhadoIes rurais são tratados como cidadãos de segun­ beu e aprovou os autos da Polícia foi o da condenação do da categoria. E sobre estes aspectos que gostaríamos de falar pistoleiro acusado da morte do Padre Josino. Setenta e três no nosso depoimento. líderes e trabalhadores rurais foram assassinados e os seus De longe, a disputa pela posse da terra no Maranhão assassinos continuam na total impunidade; complacência, por­ se constitui no principal conflito social do Estado. Entre 1985 tanto, dos Poderes Executivo e Judiciário. A omissão, ou e 1990, por exemplo, os conflitos sociais no campo envolve­ seja, permitir que a impunidade continue, é a melhor forma ram, segundo os nossos registros, cerca de 450 mil lavradores. de estimular o banditismo no meio rural. De uma população de cinco milhões de habitantes, aproxima­ Parabéns ao trabalho da CP!! Parabéns a todos aqueles damente 65% vive na zona rural, dependendo das atividades que foram até lá para dizer que não aceitam a violência no agrícolas. De acordo com órgãos do próprio governo estadual, campo, o massacre contra os trabalhadores e contra aqueles 80% da produção de grãos são de responsabilidade dos peque­ que lutam pela reforma agrária no Brasil e no Maranhão! nos produtores. Estes números nos ajudam a compreender Para concluir, Sr. Presidente, gostaria de deixar regis­ a dimensão social e econômica deste conflito, do qual o Estado trada uma nota de tristeza e indignação. Ontem, o Presidente é parte. desta Casa, Deputado Ibsen Pinheiro, fez cumprir rigidamente Com a redemocratização do País, cresceu entre os lavra­ o Regimento Interno. E parabenizo S. Ex' por isso. Mas me dores a esperança de que uma reforma agrária fosse feita. causa um certo desdém e uma certa tristeza, em termos demo­ Esta seria concretamente a melhor resposta à violência no cráticos, o excesso de zelo de S. Ex', pois tinha autoridade campo. O resultado no entanto, do primeiro Plano Regional e força política para pôr em votação o Decreto n~ 430, do de Reforma Agrária (PRRA), foi no mínimo decepcionante. Poder Executivo, que adia para 1993 o pagamento dos 147% O Plano pretendia, em quatro anos, assentar 118 mil famílias aos apósentados. . em 3.560.000 hectares, o que atingiria apenas 13% do latifún­ Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, quero aqui deixar re­ dio e beneficiaria somente 37% dos trabalhadores sem terra gistrada a minha decepção pela atitude do Presidente Ibsen ou minifundistas. Observamos, entretanto, que a Associação Pinheiro, principalmente em face do qué noticiam hoje os dos Engenheiros Agrônomos do Maranhão, com base em da­ jornais. O Jornal do Brasil, na página 2, publica matéria com dos oficiais, estima em cinco milhões de hectares a área grilada o seguinte título: "Governo e PMDB adiam confronto". No no Estado. No final das contas, só foram desapropriadas 61 primeiro parágrafo a notícia diz: glebas, totalizando 649.671 hectares, atingindo 18.120 famí• lias. Nove áreas ainda esperam a emissão de posse. O fracasso do Plano Nacional de Reforma Agrária estimu­ " ...0 PMDB, que até a semana passada ameaçava lou novos no campo. Entre 1985 e 1990, a CPT-MA registrou obstruir todo o trabalho no Congresso enquanto não fosse votada a questão dos aposentados, fez um acordo 305 conflitos envolvendo 448.318 pessoas e 3.739.281 hectares. com o Governo, e ontem foram aprovados os dois pedi­ De 1985 a 1991 foram assassinados no Maranhão 73 pessoas dos de urgência: para o decreto e para o projeto que ligadas à luta pela terra. Neste período, apenas um caso de cria a secr:etaria de Governo, reservada a Jorge Bor­ homicídio foi levado a julgamento e o assassino condenado. nhausen..." Mesmo assim, os mandantes do assassinato de pe. Josimo Moraes Lavares continuam soltos. E o assassino vive, hoje, Sr. Presidente, esta é uma Casa política, cujo Presidente entre regalias e fugas periódicas da prisão. será cada vez mais respeitado todas as vezes que intuir e Os trabalhadores rurais não fazem parte da lógica de sentir que o apelo maior desta Nação é para que se faça desenvolvimento adotada para esta parte do País. Fundamen­ justiça aos aRosentados. . _ . talmente, a política do Estado está orientada para estimular Sr. Pn,:sldente, Reço a transcnçao nos AnaiS da Casa e desenvolver a produção em larga escala de grãos com o d.? pronunciamento feito pelo Coo~dena~or da CPT- Comis- objetivo de atender a demanda do mercado externo. À agroin­ sao Pastoral da Terra, Padre AlesslO MOlOla. Trata-sede uma -__ dústria junta-se uma série de grandes projetos, de profundo Março de 199~ DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4361

impacto ambiental e social, como o corredor Carajás, a produ­ em sua ação de solidariedade aos trabalhadores rurais e suas ção de pasta de celulose e reflorestamento e a instalação da famílias nos conflitos sociais. Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Os lavradores 2. Prisóes ilegais e torturas. recebem as migalhas do Estado para melhorar a sua produção. A reforma agrária, concretamente, não faz parte de uma estra-. A Constituição Federal afirma em seu art. 59, inciso lU, tégia de desenvolvimento do Estado. que "ninguém será submetido à tortura nem a tratamento Desta forma, o Governo do Estado, através dos seus desumano ou degradante". A própria Constituição Federal, vários organismos não considera a história da ocupação pací• ao se manifestar sobre a ação de grupos armados, diz que. fica das terras no Maranhão ao longo das décadas. Famílias, "Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos com mais de cem anos de posse tranqüila, são tratadas como armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional criminosas e invasoras. Em nome do respeito ao direito de e o Estado democrático". Da mesma forma, a Constituição propriedade e à modernização do Estado, as forças policiais afirma que ninguém poderá ser preso a não ser em flagrante invariavelmente intervêm nos conflitos a favor dos latifun­ delito ou por ordem judicial. Ocorre que a polícia não tem diários, que em muitas ocasiões, montam o apoio, como ali­ observado estes preceitos constitucionais, prendendo a seu mentação e transporte, às forças de segurança. Em nome bel prazer para satisfazer interesses de políticos e latifundiá­ do direito absoluto de propriedade, o Estado passa por cima rios, com o beneplácito das autoridades públicas. Por exem­ dos direitos sagrados de trabalho, moradia ,e posse tranqüila, plo, o lavrador Domingos Lago, após ter sido preso em sua dos lavradores e de suas famílias. residência, foi recambiado pela polícia, sob o comando do Neste contexto, o Governo do Estado sofre de um lado delegado Arlindo Assunção, para o 19 Distrito de Bacabal. a pressão por parte do agravamento da problemática do cam­ Lá, Domingos foi barbaramente espancado por 16 dias. Os po, com o aumento da fome, da miséria e do desemprego, exames de corpo delito confirmaram as escoriações, inclusive e por outro lado a pressão do latifúndio e dos grandes criado­ a perda da audição esquerda. Domingos continua a sentir res, que não querem ver os seus privilégios ameaçados. Diante fortes dores no tórax. O fato comunicado à Secretaria de das pressões, o governo cede para os segundos. Em vez de Segurança Pública não obteve nenhuma resposta concreta. adotar medidas que visem garantir terra, trabalho e segurança Somente nos últimos sete anos, 292 trabalhadores foram sub­ para as famílias de lavradores, reprime as suas lutas e reivindi­ metidos a prisões ilegais. cações, ajuda a justiça a fazer despejos e responsabiliza a 3. Despejos ilegais e abuso de poder Igreja e os movimentos organizados pela violência. O exemplo mais. contundente disto tudo é o tratamento policial dispen­ --Nó"Maranhão, é comum a Polícia Militar se arvorar em sado pelo Governo aos conflitos sociais no campo. juiz e executor nos despejos de lavradores. Na localidade Lamentavelmente, a violência contra os lavradores e suas Sítio Novo, Município de Santa Rita, a Polícia Militar, por famílias termina, sendo muitas vezes, patrocinada pelo Esta­ ordem do Coronel Guilherme Ventura, despejou por conta do, tendo como agentes funcionários públicos, que deveriam própria, no afã de agradar o Dr. Wadir Sauáia, 19 famílias. zelar pelo cumprimento da Constituição Fedt:ral. O que temos Todo o povoado foi destruído e um contingente policial ficou visto, é a Constituição Federal sendo desrespeitada pelo pró• na área para proteger os interesses do latifundiário. Em Impe­ prio Estado na figura dos seus agentes. Nos últimos anos, ratriz, na fazenda São Jorge, por ser amigo do pretenso dono podemos identificar claramente situações, que exemplificam da área, o comandante geral da Polícia Militar, Guilherme esta denúncia e mostram a complexidade do tema que os Ventura, decidiu expulsar todos os lavradores da terra. Sem senhores estão investigando e que precisam s,er rigorosamente esperar decisão judicial, destruiu o povoado, recolheu toda apuradas. Vejamos assim, alguns aspectos da presença policial a produção, colocou nos carros da corporação e prendeu dois nos conflitos. lavradores. Em outros casos, munidos de ordem judicial, os policiais não respeitam os direitos das famílias, queimando 1. O Governo Lobão propõe uma trégua no campo os seus pertences, matando suas criações e destruindo suas Em agosto de 1991, o Secretário de Segurança Pública, casas e suas produções. Em Limoeiro da Mata, em Olho D'á­ Agostinho Noleto, em nome do Governador, convocou as gua das Cunhas, além de todas estas arbitrariedades, o coman­ entidades sindicais, de apoio e pastorais que atuam no campo dante da tropa chegou a receber do latifundiário um cheque para fazerem uma trégua. Para enfrentar qualquer problema, pelos "bons serviços" da Polícia Militar. Todos estes falos o Governo impunha como condição de que não houvesse tem sido, sem resultado, denunciados às autoridades consti­ nenhuma invasão de terra, como se às entidades tivessem tuídas em nosso Estado. algum tipo de controle sobre os graves problemas sociais que assolam o Estado enquanto o mesmo Governo não apresen­ 4. Policiais na pele de pistoleiros tava respostas adequadas para tudo isso. Durante as várias Em alguns casos, foi confirmada a participação de poli­ reuniões, aconteceram várias ações violentas, por parte da ciais em conflitos de terra, contratados porlatifundiários, para polícia militar do Estado, contra lavradores. O exemplo mais realizarem "serviços" na área de proteção de suas pretensas esclarecedor é o seguinte. O governador estava reunido com áreas e na eliminação de possíveis opositores. No dia 19 de os Bispos discutindo a sua proposta de trégua, quando a polícia novembro de 1990 na localidade Veloso, em São Mateus, prendia e torturava lavradores em Feliz Lembrança e São um policial Mário Santos assassinou o lavrador e líder sindical João da Neves em Coroatá. O Secretário de Segurança Pública Alonso Silvestre. Em legítima defesa, Mário terminou sendo para retirar a polícia da área e mandar soltar os lavradores morto pela esposa de Alonso, Maria, que presenciou o crime. presos ilegalmente colocou como condição que o sindicato No bolso de Mário, o delegado de São Mateus, encontrou assinasse um documento se comprometendo a não fazer mais uma lista com cinco nomes, todos de lideranças dos lavradores ocupação de terra. Infelizmente, o Governo em vez de enfren­ da região. Em vez da Polícia e Justiça tentarem chegar aos tar as causas reais da violência, tenta intimidar as entidades mandantes do crime, Maria é que vai ser julgada pela morte 4362 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 do soldado Mário. Recentemente, em dezembro, uma comis­ das de todas as empresas de energia elétrica e as quitasse, são formada por órgãos do Governo Estadual e Federal cons­ de uma só vez, através de debêntures com prazo de 10 anos. tataram, na área indígena do Alto Turi, grupos de policiais, Para não fugir à regra de prejudicar a Previdência, o contrato alguns vestidos com parte do fardamento, de Imperatriz, pres­ de confissão de dívida, a ser emitido pela Eletrobrás, serviria tando serviço de segurança para fazendeiros nas terras dos para pagamento de dívidas dos empreiteiros e fornecedores índio~. Estes são apenas alguns exemplos. do INSS. E certo que a impunidade incentiva e gera violência. A diretoria daEletrobrás aceitou, passivamente, a assimi­ Mas também é certo que a participação da Polícia e dos órgãos lação das dívidas alheias. Mas, no conselho da empresa, Venil­ do Estado em ações claras de desrespeito à Constituição, à ton Tadini, do BNDES, levantou objeções graves ao negócio. legalidade e aos direitos humanos não só estimula a violência, Tanto de ordem financeira, como da ordem legal, porque como faz do Estado cúmplice dos latifundiários. Na nossa os termos do acordo não foram submetidos aos conselhos opinião, não basta ,punir os infratores e garantir o cumpri­ Fiscal e de Administração da Eletrobrás a ninguém foi apre­ mento das penas. E preciso romper com a lógica de poder sentado relatório do grupo de trabalho (a esta altura, já com­ existente no nosso País, em que os latifundiários mantém pletamente desfigurado na composição) e as condições do o controle sobre parte do aparelho do Estado, utilizando-o negócio tinham tudo para tornar-se mais um escândalo de ao seu bel-prazer. É preciso que efetivamente se faça uma primeira página. reforma agrária neste País e que, assim se garanta a milhões Os representantes do ministro João Santana no negócio de trabalhadores o acesso à cidadania, à segurança e o direito - Simá Medeiros e Armando Araujo, secretários executivo ao trabalho. Para isso, nós esperamos que o esforço que os e de Energia Elétrica do Ministério da Infra-Estrutura ­ senhores estão fazendo de investigar as causas da violência e Luis Antonio Gonçalves, pelo Ministério da Economia, to­ no campo tenha conseqüência. maram todas as providências para a aprovação do acordo. Pe. Alessio Moiola, Coordenador Comissão Pastoral da Em certa ausência do Ministro Marcílio Moreira, Gonçalves, Terra - São Luís do Maranhão - 13 de março de 1992. como ministro interino, chegou a emitir uma "autorização excepcional", para posterior exame pelo Conselho Monetário MUITOS DÓLARES E POUCAS LUZES Nacional, para contornar as restrições emitidas pelo próprio Um punhado de grandes empreteiras e grandes fornece­ Conselho contra debêntures do tipo incluído no negócio. dores espera para hoje um presente extra do governo, sob Os Conselhos Fiscal e de Administração da Eletrobrás a ~orma de misteriosos US$200 milhões, além de condições reunem-se hoje, segundo a exigência cobrada por Venilton mais do que generosos na quitação, de uma só vez, do crédito Tadini, para votar o acordo. Esta tudo pronto para a aprova­ de US$ 580 milhões que vieram acumulando desde meados ção. Mas não nos termos propostos pelos empreiteiros e forne­ do governo Sarney. Em compensação, a Eletrobrás, obrigada cedores. os representantes do governo resolveram torná-la a patrocinar o presente e a quitar dívidas que não fez, vê-se ainda mais generosJ. ameaçada de inviabilização financeira. Referida em dólares mesmo nos documentos oficiais, a O presente foi elaborado em conjunto pelos ministérios dívida pulou de US$580 milhões para quase US$800 milhões. da Infra-Estrutura e da Economia, este representado por seu Ainda que houvesse correções a acrescentar à correção do secretário-executivo, Luis Antonio Gonçalves. O ato final de dólar, comparado à inflação, os que examinaram as contas formalização do pacote está previsto para uma reunião que no setor elétrico não encontram qualquer índice que justifique ocorrerá quando, na manhã de hoje, completam-se 24 horas o acréscimo de US$200 milhões a ser recebido pelos emprei­ da notícia, procedente do Ministro Marcílio Moreira, de que teiros e fornecedores. "o governo decidiu apertar os gastos das estatais para assegu­ Além disso, o prazo das debêntures, que deveria ser de rar cumprimento do acordo com o FMI".E 48 horas depois 15 anos, foi fixado em 10. E com um malabarismo de última que o Diário Oficial publicou o corte, proposto por Marcílio hora: 10 a contar de abril de 90. Logo, o prazo real é de Moreira e decretado pelo presidente Collor, de 25% dos gastos 8 anos, o que, valoriza mais, no mercado de títulos, as debên­ previstos, em 92, com educação básica, ciência e tecnologia, tures a serem recebidas pelos empreteiros e fornecedores. meio ambiente e reforma agrária. Com esse truque, os US$200 milhões tornam-se ainda maiores. A história deste mais recente negócio extravagante entre E os juros dessas debêntures acabaram fixados em 12% ao governo e empreteiras começou há dois anos e meio, quando ano, quando os do mercado de debêntures são de 6%, assim em 13-10-90 um decreto instituiu um grupo de trabalho para como os praticados pelo próprio governo nas debêntures da negociar as dívidas federais com prestadores de serviços e privatização (caso Siderbrás, por exemplo). fornecedores. Dado o dinamismo próprio do "governo moder­ O opositor Venilton Tadini não estará na reunião dos no", o grupo de trabalho levou três meses e meio para fazer conselhos da Eletrobrás. Andou em conversas no Ministério a primeira reunião. Em 28/2/91, o setor de energia eletrica da Economia, recentemente e, na volta, desligou-se de suas concluía, afinal, o montante atualizado de sua dívida: US$ funções. 580 milhões. Mais dois meses, e o então secretário-executivo do Ministério da Economia; João Maia, apresentava aos cre­ O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Nobre De­ dores a proposta de quitação. Para quem esperava recebi­ putado José Carlos Sabóia, V. Ex· sabe do apreço e da conside­ mento desde 87, a proposta era muito boa. ração que temos para com sua pessoa. Acompanhamos seu Três dias depois houve, porém, a substituição de Zélia trabalho como Líder do Partido Socialista Brasileiro nesta e seus assessores. Empreiteiros e fornecedores correram para Casa. Acredito, no entanto, que as' notícias dos jornais não o novo secretário-executivo, Luis Antonio Gonçalves, desisti­ mostram como se conduziu o Presidente Ibsen Pinheiro, pois ram, da proposta e obtiveram a reabertura de negociações. o que S. Ex' fez, realmente, foi viabilizar, em plenário, vota­ Mais três meses, e eles apresentavam, sua proposta. Nos ter­ ções em regime de urgência das duas matérias acordadas pelos mos principais, propunham que a Eletrobrás assumise as dívi- Srs. Líderes. 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A interferência do 'Presidente Ibsen Pinheiro, como já se inclinará pela alternativa mais racional e técnica, ao invés é habitual na sua trajetória na Presidência desta Casa tem de atender a injunções de ordem política, que acabarão redun­ sido de absoluta isenção e de' cumprimento total e abs~luto dando em maiores gastos para o País e comprometrão a efi­ das normas regimentais. ciência dos serviços. V. Ex' assim como eu, conhece o Presidente Ibsen Pinhei­ Há, no meu Estado, uma forte expectativa em tomo da ro desde quando era Líder do PMDB e, por isso, sabe da importante questão, estimulada por vigorosa campanha pro­ sua vocação democrática e da maneira como conduz suas ativi­ movida pelo seu veterano órgão de imprensa, a Gazeta do dades. Além do mais, acompanhamos seu trabalho como Povo, de Curtitiba, sempre atenta na defesa dos interesses Primeiro Secretário daMesa, e podemos, neste instant~, teste­ legítimos da terra das araucárias. Em recente passado, foi munhar ao Plenário e à Nação a maneira correta decente esse mesmo jornal que iniciou e fomentou a luta pelo pagll,­ isenta e de altivez, sobretudo, em defesa dos interess~s maiore~ menta de royalties às unidades federativas afetadas pela cons­ do Poder Legislativo. trução de usinas hidrelétricas, um movimento que se sagrou Em nome do Presidente, gostaria de negar, veemente­ vitorioso e cujos frutos hoje estão sendo colhidos por Estados mente, qualquer acordo feito neste caso. e Municípios dos mais diferentes pontos do País. Acompanho pari passu esta matéria, inclusive partici­ Outro assunto, SI. Presidente, Srs. Deputados, apesar pando das reuniões, e emnunhum momento S. Ex'influenciou do recente lançamento do Plano de Reconstrução da Agri­ a maneira de se votar a Ordem do Dia. O Presidente apenas cultura pelo Sr. Presidente da República, a situação é de queria viabilizar aquela matéria, o que era fundamental para intranqüilidade no campo, em face da falta de efetiva imple­ que a Câmara dos Deputados pudesse desobstruir seus traba­ mentação de algumas medidas anteriormente anunciadas. lhos e prosseguir votando assuntos importantes para a Nação No Paraná, por exemplo, a safra de verão já está sendo para todo o povo brasileiro. ' colhida, mas o Governo Federal ainda não definiu as regras para o financiamento da produção, provocando a paralisação o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo do mercado ou, quando não, obrigando os produtores, premi­ a palavra ao nobre Deputado Luiz Carlos Hauly. dos por- dívidas, a vender o início da colheita a preços abaixo do mínimo estabelecido. O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PST -- PRo Pronuncia É típico? caso do algodão: produzido maciçamente por o ~eguinte discurso.) - Sr. Presidente, S!" e Srs. Deputados, pequenos agncultores, não pode ser retido e sofre até o risco a Importação de gás natural da Bolívia e da Argentina, em de perdas por combustão. O que se passou com o feijão e conseqüência de um acordo celebrado pelo Brasil com aqueles o trigo também é significativo: a falta de recursos para EGF seus dois parceiros econômicos, já entrou l~m fase decisiva fez com que os plantadores de feijão vendessem a produção para se tomar brevemente uma realidade, trazendo inegáveis benef~c~os p~ra por preços abaixo do mínimo; quanto ao trigo, basta lembrar o nosso País. Umacomissão especial, instituída que, no início da safra, foi utilizado como ração animal em no MmIsténo da Infra-Estrutura, deverá reUlnir-se no dia de subistituição ao milho, que, em poder dos intermediários hoje para examinar a melhor rota em que deverá ser cons- estava com preço mais caro ' . truído o gasoduto. Por sua estratégica posição geográfica, o território pa­ As autoridades do setor já foram alertadas de que a co­ raense se apresenta como o caminho ideal parao assentamerito mercialização da safra poderá ser conturbada. O anúncio da desse sistema de abastecimento do precioso gíís. Estudos preli­ fantasiosa safra recorde retrai o mercado e derruba preços, minares já demonstraram que haverá uma economia de cem sem levar em conta as inevitáveis quebras de produção. Só quilômetros em relação a outras alternativas defendidas com no Paraná, onde se esperava que colheita de 12 milhões e argumentação política, por outros Estados da Federação. 425 mil toneladas, o último levantamento realizado pela Ser­ Além de fatores técnico-econômicos a favorecer a implan­ cretaria da Agricultura e do Abastecimento prevê a produção tação do gasoduto passando por Foz do Iguaçu, há a vantagem de 11 milhões e 380 mil toneladas, com uma perda física de melhor integrar o Paraguai ao Mercosul, 2lparando antigas de 8,4%, ou de aproximadamente 289 bilhões e 300 milhões arestas que este país tem enfrentado com a Bolívia e a Argen­ de cruzeiros. tina. Seria até, de certa forma, uma vitória de: nossa diploma­ A situação se agrava também por outros motivos, como cia, que redundaria no maior fortalecimento da unidade eco­ a ausência da implementação do sistema de transformação .nômica do Cone Sul. dos financiamentos de custerio em comercialização, conforme Ressalte-se, ainda, que a passagem do gasoduto pelas prometido no pacote de outubro do ano pasado, e o anúncio terras paraenses produzirá amplas condições para o maior pela i!Upre~sa de recursos que não estão chegando aos bancos. desenvolvimento do nascente parque industrial da região. Ao E elOgIável o grande esforço que o Governo Federal vem contrário, na hipótese de ser escolhida outra rota - via Co­ realizando para recuperar a agricultura brasileira, combalida rumbá e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ou Uru­ após uma seqüência de desastrosos planos econômicos. Mas, guaiana, no Rio Grande do Sul - haverá inevitável evasão nem bem os agricultores sentem o alento de uma nova política, de empresas, que procurarão transferir-se parapontos servidos séria e positiva para a economia do País, aparecem ameaças, pelo gás importado, por se tratar de uma fonte de energia que podem pôr tudo a perder, como as declarações do Presi­ mais barata e mais limpa. Ademais, desde que o eixo central dente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentação, do sistema passe pelo território paranaense, haverá maior publicada no jornal O Estado de S. Paulo, edição de sábado facilidade de suas ramificações descerem para os Estados de último, de que a indústria se está preparando para importar Santa Catarina e Rio Grande do Sul e subirem para São Paulo produtos agrícolas, com a finalidade clara de derrubar os pre­ e a região Sudeste. ços. Evidencia-se, assim, um verdadeiro conluio para a conti­ Por todas essas razões, somos levados a crer que a comis­ nuidade da exploração dois produtores rurais. Quando os in­ . são especial encarregada de opinarsobre o roteiro do gasoduto dustriais compravam produtos abaixo do preço mínimo, nem 4364 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 por isso reduziram os preços cobrados ds consumidores. Além .' cípio~ de Ri.ncão dos Cabrais, Cerro Branco, Sobradinho, do mais, fingem ignorar que o Governo Federal possui instru­ ArrolO do TIgre, Salto do Jacuí e Cruz Alta, todos reivindi­ mentos adequados para evitar que os preços dos produtos cavam ~elh?res condições para aquela importante rodovia. agrícolas se elevem demasiadamente, como o preços de libera­ HOJe, finalmente, estamos às vésperas de ver realizado ção de estoques e a tributação compensatória sobre produtos esse grande sonho! Foram aprovado no Orçamento da União agrícolas importadas com subsídio na orige~. para o exercício de 1992 os recursos financeiros necessários É indispensável, Sr. Presidente, Srs. LJeputados, que o à pavimentação da BR-481! Enfim, será viabilizado de forma Governo Federal acione mecanismos e instrumentos para civilizada, o transporte de imensa riqueza produzida naquela ass~~ c~mo manter o equihbrio do mercado e impedir a importação a região - irá l?ermitir o escoamento da produção preços de dumping, assim como fiscalizar rigorosamente as de outra regmo aInda maIs próspera, a das Missões - para empresas formadoras de oligopólios, a fim de evitar práticas o restante do Rio Grande do Sul e para os outros Estados antimercado como a anunciada pelo Presidente da ABIA. também. ~ ~ma. ~bra de tamanha envergadura que, para se ter Por fim, nobres colegas, esperamos ver cumprida a pro.­ uma Idem, Ira completar o entrocamento rodohidro-ferroviá­ messa do Sr. Ministro Antônio Cabrera de que "não entrará rio, juntamente com a construção do porto em Cachoeira no Brasil nenhum quilo de qualquer produto subsidiado vindo do Sul. Imaginemos que prosperidade trará a todo o Estado do exterior". ' e - por que não dizer - a toda a Nação a conclusão do complexo rodohidro ferroviário em Cachoeira do Sul, com SR. LUIZ SOYER (PMDB - GO. Pronuncia o seguin- . o a BI~-~81 toda pavimentada, unido as regiões produtoras, te discurso.) -Sr. Presidente, Sr'!' e Srs. Deputados, pretende p.ermltindo escoar as riquezas de forma rápida, segura e efi­ o Governo melhorar em cerca de três bilhões de dólares o cIente? nosso desempenho na balança comercial reduzindo, simulta­ Quanto será economizado, em termos de tempo e dinhei­ neI?-anete, os Impostos de Exportação e Importação; no pri­ ro, 9uando não houver mais a necessidade de se transportar me~ro c~m? lugar, instrumento de combate à inflação, pela as nquezas até o porto marítimo de Rio Grande via rodoviá­ maIOr concorrenCla na oferta de produtos industrializados; ria? Que incremento para o intercâmbio econômico essas duas em segundo lugar, aumentando a competitividade dos nossos ?bras significam! São imprescindíveis! Devem, sem demora, produtos na disputa mundial de mercados. ser executadas! A tarefa mais fácil consiste na paulatina redução das taxas Já foi entregue ao Estado, o convênio assinado pelo Go­ i~portação, de isso porque não haverá forças antagônicas vern.? Federal, cedendo uma área de 183 hectares para a cons­ combmadas para fraudar esse objetivo. truçao do porto. Falta a decisão política do Governo do Rio Aparentementa, só quem perde com essa tomada de deci­ Grande do Sul para iniciar as obras. Já foram destinadas as Fazend~ são.é a. Nacional, porque, ameaçadas as empresas verbas para a pavimentação da BR-481 no Orçamento da naCIOnaiS, nada Impede que se transformem em importadoras r~~tando ca~po compe~ União para este ano. Resta que sejam repassadas sem perda o. industrial para as empresas mais de tempo com trâmites burocráticos. tltlvas, naCIOnaIS ou não. Faço aqui um apelo aos Governos Estadual e Federal Mas não é fácil, com a redução dos Impostos de Expor­ para que agilizem essas obras. O Sr. Presidente da República tação, obter maior incentivo para a melhoria do nosso balanço recentemente reconheceu na produção de alimentos um dos mercantil. q~e grandes caminhos na retomada do desenvolvimento social e É somos o único País do mundo a cobraresse imposto, econômico do País! Urge que se viabilizem os mecanismos como, amda, ele se reproduz, na essência e nos resultados necessários à comercialização das safras, para que o ciclo de no Imposto de Ccirculação de Mercadorias e Serviços, cobrad~ produção das riquezas seja completo! p.elos Estad?s e que onera todas as mercadorias neles produ­ O Rio Grande do Sul, Estado tradicionalmente produtor, ZIdas, reduzmdo nossa capacidade de competição no mercado merece essas melhoriasI internacional. Deve o Gover~o adotar a nova filosofia tributária, que, .O SR. DÉCIO ~NOP (PDT - SC. Pronuncia o seguinte em boa hora, assumIU, e promover entendimento com os Esta­ dIscurso.) - Sr. PreSidente, Srs. Deputados, inicia-se a colhei­ dos para a redução gradativa das alíquotas do ICMS. ta de nova safra agrícola, estimada em 72 milhões de toneladas. Em caso de resistência, somente haverá uma saída: uma O ~ecorde anunciado pelo Governo demonstra o esforço dos proposta de emenda à Constituição que proíba a taxação esta­ agncultores, que, lutando contra todas as adversidades, princi­ dual pela saída ou entrada de bens e mercadorias neles produ­ zidas. pahnente as políticas, acreditaram na terra e no trabalho. Conscientes de que fizeram sua parte, garantindo alimen­ Pode-se examinar a hipótese de se tabelar o ICMS que to~ pop~la~ão, não ultrapassará os 5% ad valorem. ' l?ara a produtores rurais goianos, por inter­ medlO da Assocmçao dos Produtores de Grãos de Rio Verde Isso exige u~. entendimento prévio com as Lideranças ~aze~ débito~ do c:ongresso, a fIm de que, no próximo exercício, o problema apelo ao Governo, para que a União assuma os mdevldos da safra de 1989, uma vez que, os agricultores já esteja saneado. deram sua parcela de sacrifício. Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados. Defendendo o pleito dos produtores goianos, assim se expr,,:ssa o Sr. José Lázaro da Silva, Presidente da referida O SR. IVO MAINADRI (PMDB ~ RS. Pronuncia o aSSOCiação, em memorial que acabo de receber: seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, "O agricultor nada fez de errado para ter tal débi­ durante muito tempo, lutou-se pela realização das obras de to: Plantou a safra 89/90, teve boa produtividade e pavim~ntaçáo da BR-481. Lideranças políticas, associações, al~mento~ o País. Tivemos a maior produtividade de enfim, a comunidade que congrega a região serrana dos Muni- mtlho, sOJa, arroz e algodão do País. Se o numerário Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4365

do produto colhido foi utilizado para pagar os custos Esse atendimento consta de verificação do peso das crian­ da lavoura, então este débito restante não é nosso. ças, orientação às mães para o tratamento de infecções respira­ Não houve subsídio nos últimos anos para a Agri­ tórias e da desidratação, realização do pré-natal e estímulo cultura. Lembramos que o último subsídio ocorreu no ao aleitamento materno. Plano Cruzado, o que fez o agricultor continuar a pro­ Os índices alcançados são impressionantes: a freqüência duzir até o Governo Collor. ao pré-natal é de 100%, e é de 98% a cobertura vacinal em Na maioria dos países, há súbsídios à agricultura vacinações de rotina. e baixa tributação. Estão envolvidos no atendimento à comunidade favelada Foram importados produtos agrícolas com subsí• de 25 mil pessoas, oito médicos, três dentistas, três enfer­ dios externos e baixa tributação, achatando os nossos meiras, além de 36 agentes de saúde. preços desde março/90, o que diminuiu a renda agrícola Construído com recursos da instituição católica Misereor, em mais de 50% da Alemanhã, o IMIP desenvolve atividades científica, de No Plano Collor I, houve um grande erro técnico, pesquisa, ensino e extensão. E é exatamente por isso que quando nossos débitos foram supercorrigidos em 74%, acaba sofrendo dentro do Sistema Único de Saúde de Pernam­ ao invés de 0,5% o que seria justo. Till correção ocorreu buco, chegando, neste último ano, a mergulhar numa grande após o primeiro aniversário da poupança e já com os crise financeira. preços dos produtos congelados. Em face das características excepcionais, e da eficiência No Plano Collor, houve, um tarifaço, o que onerou comprovada por organismos internacionais, solicitamos ao muito o custo da colheita. Os produtos agrícolas baixa­ ilustre Ministro da Saúde, Adib Janete, que adote para esse ram em mais de 50%, não tendo sequer ainda compra­ tipo de hospital um mecanismo de pagamento diferenciado, dores, (o Governo retirou o dinheiro do mercado pelo já que o instituto recebe o mesmo que qualquer unidade conve­ bloqueio de cruzados. Ainda não bastasse,/nossos débi­ niada, recebe por parto, por exemplo. tos de custeio e investimentos subiram m~ito, em alguns Mas é para o IMIP que as unidades conveniadas encami­ casos chegando a mais de 100%. nham pacientes gestantes com problemas. É também ali que gestantes de alto-risco ficam internadas até dar à luz ou mesmo Os agricultores goianos, Sr. Presidente, Srs. Deputados, depois, caso gerem bebês prematuros, que necessitam de cui­ calculam que, "para pagar o débito devido, o produtor terá dados especiais. Neste caso, o IMIP possui equipamentos que trabalhar durante cinco safras, ter boa produtividade, apropriados, por ser uma unidade de referência para gravidez bom clima, bons preços para poder cobrir a parcela da prorro­ de alto risco, embora o pagamento que receba seja o mesmo gação do débito indevido. das unidades menos capacitadas. Diante da impossibilidade de os produtores rurais de Rio Com a palavra S. Ex' Ministro da Saúde Adib Jatene. Verde saldarem seus débitos, apelo às autoridades compe­ O SR. PAULO RAMOS (PDT - RJ. Pronuncia o seguin­ tentes, no sentido de atender a seu justo pleito, para que te discurso.) - SI. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, todos possam continuar plantando - e colhendo -- a maior riqueza os brasileiros que defendem para o Brasil um projeto verdadei­ deste País. ramente indenpendente e soberano, baseado no nacionalismo O SR. NILSON GIBSON (PMDB - PE. Pronuncia o econômico, como único caminho para que possamos viver seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, num País livre e com justiça social, já que a miséria, a fome, o Instituto Materno-Infantil de Pernambuco - IMIP - criado a doença, e a ignorância são marcas permanentes nos quatro em 1960, pelo médico Fernando Figueira, unidade hospitalar cantos do nosso território, conhece o General Serpa. orgulho de Pernambuco, foi reconhecido pela Unicef e pela Defendendo os mais caros valores nacionais, o General Organização Mundial de Saúde como primeiro Hospital Ami­ Andrada Serpa é um verdadeiro patriota, na mais legítima go da Criança. No Brasil, somente Guilherme Álvaro de San­ e exata dimensão do termo. tos, em São Paulo, goza de semelhante privilégio. Assim, todos os posicionamentos e postulações do Gene­ Felicito a todos os integrantes do IMIP pelo magnífico ral Andrada Serpa trazem a marca da brasilidade, certo que laurel. Foi o reconhecimento do trabalho modelo desenvol­ está como estamos vários representantes do povo no Con­ vido pelo IMIP no campo da assistência integral à criança gresso Nacional, de que a razão da infelicidade a que está e à mulher, bem como no desenvolvimento de programas submetido o nosso povo é a conseqüência visível e revoltante de aleitamento materno. de um modelo econômico dependente, da exploração das nos­ A Unicef e a OMS, com este estímulo, procuram difundir sas riquezas e de sucessivos governos irresponsáveis, que viram trabalhos hospitalares de primeira qualidade e estimular o as costas para a verdade interna e se submetem às imposições aleitamento materno. dos países imperialistas, mormente os Estados Unidos da Para obter esse título, a unidade de saúde tem que respei­ América do Norte, Europa Ocidental e Japão, que insistem tar um código de procedimento que inclui os dez passos para em dividir o mundo em função dos seus interesses hegemô• um Hospital Amigo da Criança. nicos. O Diretor do IMIP, Antônio Carlos Figueira, informou Portanto, diante do procedimento apátrida do SI. Presi­ que os dez passos já se constituíam numa rotina naquela unida­ dente Fernando Collor de Mello, que insiste em entregar ?e, muito antes de a Unicef e a OMS, divulgarem a escolha, o patrimônio brasileiro ao capital estrangeiro, com um pro­ Já que desde 1976, o aleitamento materno é uma das priori­ cesso de privatização, e de outros procedimentos que desafiam dades do IMIP. a nossa consciência cívica é que peço a V. Ex' a transcrição, Além dessas absorventes atividades, o IMIP destaca-se nos Anais da Câmara dos Deputados, de mais uma advertência pelo atendimento à comunidade de quatro favelas: Caran­ que faz à Nação o General Andrada Serpa, na esperança guejo, Coelhos, Santa Terezinha e Vietnã, onde são assistidas de que as Sr'" e Srs. Deputados possam refletir sobre a gravi­ as 3.200 crianças. dade do momento atual e procurem dar uma contribuição 4366 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

à resistência democrática, para que, juntos possamos preservar Nação Ianomami. Esta negociará com as grandes mineradoras o Brasil das eternas e corruptas aves de rapina, que insistem, do mundo, depois de reconhecida a sua independência pelo com o apoio de maus brasileiros, em nos dominar. Grupo dos Sete, a exploração de tanta riqueza e, por ironia, MATÉRIA REFERIDA PELO ORADOR dirão: respeitada a ecologia, pelo afastamento dos garimpeiros brasileiros, grandes depredadores. É claro que os conhecidos .Em Defesa da Nação Ameaçada. testas-de-ferro nacionais: os Antunes, Eli~zer e Elke Batista, Modelo dependente e Nova Ordem Mundial Dias Leite e filhos, Monteiro de Carvalho, Bozzano Simonsen Os estudos estratégicos, as simulações sobre hipóteses e Moreira Sanes, serão associados menores. da guerra, a previsão do futuro, mesmo alumiados pelas mais avançadas tecnologias da telemática, quase sempre fracassa­ Só um plano tão bem concebido, de execução a médio prazo, com a ponderável ajuda propagandista da Rio-92, expli­ ram. Exemplos recentes: a queda do muro de Berlim, a reunifi­ c~~~ i~prudente, cação da Alemanha, sempre pelo medo, proteladas pela Rús­ a decisão inoportuna, irresponsável e impa­ sia e os EUA, e a desagregação tão fulminante do colosso triotlca do PreSIdente Collor, anunciando bombasticamente soviético. Exemplos mais antigos, a crise do petróleo de 1973 em Brasília, com aplauso mundial imediato, a demarcação e as previsões de Hermann Kahn, do Hudson Institute. de território igual ao de Portugal ou de Santa Catarina, para Aproveitando as dificuldades da União Soviética, o Presi­ uma população Inanomami que não deve ultrapassar quatro mil almas. Está criado o enclave da futura Nação Ianomami· dente Bush desencandeou a Guerra do Golfo Pérsico, muito lad~ adredemente preparada, para utilização pragmática da evolu­ muito mais em se sabendo que Andrez Pérez, do outro ção tecnológica conseguida com os trilhões de dólares da guer­ da fronteira, já faz o mesmo. ra das estrelas. Sua Santidade o Papa João Paulo 11 teve Melancólico é que, em fim de carreira, homem da forma­ a coragem de dizê-lo para o mundo, em desabafo insuspeito: ção militar do Ministro Passarinho seja o autor de tudo isso, mesmo não houvera a invasão do Kuwait por Sadam, a guerra à revelia da Constituição e das leis que definem a faixa de seria desencadeada. fronteiras e as atribuições do Conselho de Defesa Nacional  ação americana foi rapidamente apoiada pelas nações do Congresso e do Judiciário. "Escrúpulos às favas", já o ricas - o Grupo dos Sete - ansiosas de estabelecer direitos disse outrora! futuros na zona de influência, onde se situam, provavelmente, Em 1891, político sério mais ingênuo, fez doação à Argen­ os últimos campos gigantes de petróleo. O Oriente Médio tina do território de Flores ou Missões. Como, no caso pre­ continua sendo por isso o punctum dolens da história do século sente, assim penso, o Congresso Nacional pôs cabo a esse XX e continuará sendo, ainda, nos próximos anos. abuso do Executivo: é o que esperam os brasileiros. Mais uma vez a História confirmou a fraqueza das chama­ A Guerra do Golfo assinalou nova vitória dacomunicação das amizades entre as nações e a inconsistência das ideologias, eletrônica, quando a CNN televisou os acontecimentos na desde que sejam feridos os verdadeiros interesses nacionais. visão americana, certamente controlada pelos militares. Ninguém ajuda ninguém. A Síria, a Arábia e o Egito se alinha­ O bombardeio cirúrgico, em que as poderosas bombas ram com o Grupo dos Sete, e Gorbachev perdeu a última atingiam com precisão os alvos estratégicos, foram, realmente, oportunidade de prolongar a agonia da União Soviética, enga­ o genocídio de trezentos mil iraquianos, população civil iner­ jando-a na Guerra. me, e a destruição da parte mais rica do Iraque. Os dados Em nossa América Ibérica, igualmente, o Presidente Co­ reais, vistp Sadam não ter interesse em divulgá-los, só o futuro llor perdeu oportunidade histórica de liderança continental os dirá. E façanha semelhante à destruição desnecessária de - unir os ibero-americanos, apoiando os EUA, todavia lhe Dresden em duas noites, ao fim da 11 Guerra Mundial, com recusando o ultimatum de prazo limitado ao Iraque, que, a vitória definida: simples irresponsabilidade. impossibilitada a negociação, desencadearia a guerra. Foi ul­ Tendo o Governo Sarney, por feliz iniciativa do Itama­ trapassado por Menem, na sua álacre irresponsabilidade, raty, iniciado o Mercosul, e com moeda independente do apoiando e participando com duas canhoneiras. dólar, esses entendimentos voltaram às negociações priori­ Em tudo isso é evidente que a auto-suficiência de Saddam tárias entre Collor e Menem, incluindo o Uruguai e o Paraguai. Hussein, em busca da afirmação de chefia de cem milhões É iniciativa altamente louvável, embora seja pena haver sido de árabes, cooperou com o Presidente.Bush e permitiu aos pedida a sábia decisão anterior da moeda escrituraI, preco­ estrategistas americanos a jogada corajosa que iriatransformar nizada por Lord Keynes desde 1944. Já existem aí a Aladi os EUA, nesse final de século, na única superpotência mun­ e o Sela, que, amarradas ao dólar, não funcionam há trinta dial. anos. Assim, esquecidos os anos do big stick, no desencadear Atenta, a diplomacia americana - que, em resposta à da guerra atômica em 6 de agosto de 1945, na invasão de Comunidade Econômica Européia, jáhavia criado o Mercado Cuba de 1962, no Irã, em Salvador, na Nicarágua ou no Pana­ Comum da Norte América, incluindo o México, logo defendeu má, jamais houve, por parte dos EUA, quaisquer escrúpulos, a extensão desse mercado a todo o Continente Ibérico, sem quando seus interesses estavam em jogo. Para uso externo, barreiras de qualquer espécie. Seráinteressantíssima a reunião falam em falcões e pombas: uns e outros de acordo com o das panelas de barro em única e poderosa panela de ferro. domínio inconteste dos campos petrolíferos do Oriente Médio. Cumpre decifrar se o acordo EUA-Argentina, assinado em É espantosa a ingenuidade dos brasileiros e a má fé dos novembro, inviabiliza ou não o Mercosul. Donos das transna­ que comandam a dispendiosa propaganda governamental donais montadoras de aviões, navios e carros, donos do soft (desde os primeiros dias do Governo Collor a propaganda e do hard eletrônicos, donos de estradas e portos privatizados, foi, por decreto, centralizada no Palácio). Ou estão a serviço donos das siderúrgicas e das companhias de mineração, toda do Grupo dos Sete, e particularmente dos EUA, não pressen­ a acumulação de capitais se destinaria ao PIB americano e tindo que a extraordinária riqueza mineral do esendo guianês das nações ricas, o que impediria o crescimento do nosso prefigura, com a cobertura da Eco-92, hoje Rio-92, uma futura Produto Nacional Bruto. Brasileiros e demais ibero-ameri- Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4367

canos seríamos hóspedes em nossas terras para progressiva­ para impedir o vício americano de consumo das drogas. Velha mente nos transformarmos em mão-de-obra industrial. idéia, atualizada por Mac Namara e de que Roberto Campos Sendo incontrolável a sede de lucro do capitalismo selva­ é grande porta-voz. gem das transnacionais, e dominado completamente o sistema Foram e são pretensões fugazes e fa~~es logo desmen­ financeiro, na etapa seguinte toda a produção agrícola seria tidas pela permanência de Sadam Hussein no poder e pelo deles e, nós, ibero-americanos, servos da gleba, do grande espocar do nacionalismo nas dezesseis repúblicas soviéticas. irmão do Norte. Do lado oriental, nos conflitos raciais que vão dissolvendo, Ora, o progresso tecnológico reduz grandemente a mão­ em abominável guerra civil, a Iugoslávia. Nem a Comunidade de-obra industrial e, ainda mais, a agrícola. O desemprego Econômica Européia e os EUA conseguem contê-la. Depois, e o subemprego multiplicariam o Brasil-índia, com apenas o nacionalismo se atualiza nos velhos e conhecidos irreden­ pequenos núcleos de Bélgica. tismos de bascos, catalães, galegos na Espanha; bascos, corsos Se a situação socia jáé gravíssima, a política do Presidente e bretões na França; valões e flamengos na Bélgica; cana­ Collor, se não houver reação nacional a seus despautérios, denses ingleses e franceses, irlandeses católicos e protestantes. vai, a curto prazo, empobrecer ainda mais a classe média Ainda, assistimos ao que seria impensável há trinta anos, e agravará a situação de necessidade e fome do povo brasileiro. o nacionalismó das velhas nações européias contra minorias Será a rota da convulsão·social e de lastimáveis fatos seme­ sociais dinâmicas, que chamaram elas próprias para o trabalho lhantes aos ocorridos na Venezuela do illlício do Governo mais pesado e menos nobre, tais os armênios na Rússia e Perez, com trezentos mortos em badernas de rua. Turquia, os curdos no Irã, Iraque e Turquia, os argelinos O Japão e os chamados tigres asiáticos cresceram sem na França, os turcos na Alemanha e os italianos na Suíça, entregar ao estrangeiro o sistema financeiro e a parte dinâmica todos teimando em desconhecer a Nova Ordem Mundial de de suas indústrias. Ao contrário de toda propaganda orques­ presidente em apuros, de nação decadente. trada, política semelhante à nossa, adotada na Argentina, Não é obra de uma geração: são fatos. Entretanto, no México, Venezuela, Peru, Bolívia e Chile, empobrece acelera­ Brasil, a propaganda, suscitando estímulos emocionais, conti­ damente o conjunto da população. nua insistindo em que o nacionalismo está morto, é anti-his­ O caso brasileiro é diferente de tudo isso. Só a riqueza tórico, só congrega radicais atrasados, dinossauros. mineral, se explorada pelos brasileiro, nos transformaria em Propaganda impatriótica, que, aproveitando o desânimo potência mundial. Só o nióbio de Araxá, nas mãos do Grupo do povo em face de mais de dez anos de política incompetente, Moreira Salles, e o molibdeno pagariam sds dívidas externas estimula as secessões do Norte, Nordeste e Sul, pela quebra brasileiras. Pois bem, na região dos Seis Lagos, próximo à da unidade da Pátria, gloriosamente conquistada por nossos , Pedra de Cucui, foi descoberta nova jazida igual à de Minas. antepassados. A tecnologia própria que defendo será vincular às formas O modelo de desenjolvimento do capitalismo dependente de energia que temos abundantes - álcool, óleos vegetais - dependente do petróleo importado; dependente da tecno­ e florestais artificiais - todo o nosso desenvolvimento indus­ logia estrangeira; esterilizado de 40% das brasileiras férteis; trial e agrícola. gerador das dívidas externa e interna da ordem de cento e Se, passados, dois anos, o Dr. Marcílio vier a dizer que dez bilhões de dólares; multiplicador da miséria do povo e sua atual política ortodoxa teve êxito (o que é poucoprovável), do empobrecimento da classe média - está completamente isto é, impediu qualquer acumulação de capital válida, man­ esgotado. teve este continente, Brasil, em camisa-dl~-força, cumpriu as Depois de 1973, queimamos cem bilhões de dólares de receitas do FMI, estabilizou a economia" entregou o Brasil petróleo importado e cerca de noventa para o pagamento às transnacionais, abriu ainda mais o sistema financeiro ao do serviço da dívida externa, que se não reduz. Só o Presidente capital estrangeiro, multiplicou os investimentos externos, Sarney pagou sessenta bilhões de dólares em cinco anos. Essa comprou tecnologia, reconheceu as patentes dos fármacos e dívida é ilegítima e impagável. Foi extorquida com emprés­ dos soft , destruiu os últimos empresários do tipo Antonio timos moeda falsa, para que pagássemos a conta do petróleo Ermírio e Bardella, isto significará, apenas, a inclusão do das nações ricas. Os juros chegaram, no Governo Carter, Brasil na Nova Ordem Mundial do Presidente Bush, ou seja, a: 24%, o que inviabiliza o capitalismo, disse-o muitas vezes a classe média continuará a ser empobrecida e, anualmente, Helmut Schmidt, na hora em que ultrapassaram a barreira aumentará o número de brasileiros na miséria, não digo pobre­ dos 6%, consentidos por Calvino. As nações ricas sabem-no za, ficando inviabilizadas a independência energética e tecno­ historicamente, é impagável desejando apenas que haja maior lógica. dependência e continuada espoliação, através de caricatas e É que Marcmo terá repetido as mágicas de Delfim a humilhantes negociações, que nos extorquem mais alguns bi­ Simonsen, com o Brasil socialmente degradado e muito mais lhões de dólares; finalmente, é a forma de eternizar a degra­ empobrecido, de 1981, quando Delfim promoveu a grande dação das relações de trocas das matérias-primas - caso con­ depressão de que o País nunca mais saiu. E Marcmo terá tudente do ferro exportado - quando o dólar em relação aplicado as regras ditadas, até as últimas conseqüências. ao de Bretton Woods está desvalorizado 12 vezes. Por que É que o modelo dependente se exauriu, dele resultará continuar a exportar ferro e não gusa? a convulsão social e a desagregação do Brasil. Na euforia da vitória da Guerra do Golfo, o Presidente Se um bilhão de dólares emprestado pelo Banco Mundial Bush lançou a sua Nova Ordem Mundial, em que os EUA, permitiu o estabelecimento de mais de trezentas destilarias apoiados pelos demais parceiros do Grupo dos Sete, seriam de álcool de um milhão de litros/dia, o que levou para o o gendarme do mundo. bJgofoi decretada a morte do naciona­ plano do álcool estabelecido todas as desvantagens da concen­ lismo que não seja ianque, e a extinção dos exércitos da Amé­ tração petrolífera, o que não teria ocorrido para a nossa inde­ rica Ibérica, transformados em milícias, guardas nacionais des­ pendência econômica, se houvéssemos criado outro Proálcool tinadas a preservar a paz interna e à repressão do narcotráfico, diferente: descentralizado e desconcentrado em pequenas em 4368 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

médias destilarias de até 60 millitros/dia, em fazendas agríco• os sul-africanos em geral, que agora quebram um tabu que las, pecuárias, produtos de adubos, vendendo energia diesel durou 44 anos, possibilitando finalmente que o país do racismo diretamente ao consumidor em seus portões, e empregando, enverede pelo caminho da democracia multirracial. com todo conforto de dez a oitenta famílias em áreas de 100 A África do Sul iniciará um período de transição que a 400 alqueires! engloba a integração total dos negros à vida social, econômica A Universidade de São Carlos tem todos esses dados e política do país, para o que está prevista a formação inclusive . levantados pelo prof. Romeu Cursino. de um governo interino, apontado pelos 19 partidos e organi­ Igualmente seriam estimulados os óleos vegetais substitu­ zações de todas as etnias que compõem a Convenção para tivos do diesel e a biomassa das florestas artificiais. uma África do Sul Democrática. Ê a energia abundante e barata dos países tropicais, que Ê a ocasião de manifestarmos o nosso apoio à corajosa se tornariam independentes do petróleo importado. proposta de reforma do Presidente De Klerk, e o nosso desejo O Brasil foi quem viabilizou o único substituto válido de que agora a sociedade sul-africana alcance a paz e o equilí• do petróleo: o Proálcool, como é nosso, não tem valor. .. brio por que tanto lutou o grande líder Nelson Mandela. Não interessam às nações ricas a independência e o progresso Muito obrigado. do Terceiro Mundo, pois o seu clima temperado não lhes permite a exploração de biomassa em termos econômicos. O SR. FERNANDO FREIRE (Bloco - RN. Pronuncia Não há teoria conspiratória da história: ricos contra pobres. o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, Há puro interesse nacional: a independência econômica do embora ainda se tenha muito o que percorrer, nas duas últimas Terceiro Mundo degradará o altíssimo padrão de vida das décadas, tem-se verificado em nosso País um significativo au­ nações ricas, que, através dos séculos, mas, sobretudo, neste mento das oportunidades educacionais, principalmente no en­ que vivemos, dissiparam seus patrimônios naturais: fauna, sino básico. flora e minérios. De 1970 a 1988, a expansão desse nível de ensino signi­ Sendo os fatos tão evidentes, e um grupo de partriotas ficou um aumento de 74% nas matrículas. Isto equivale a vindo, há mais de dez anos, proclamando a saída da crise dizer que, nesse período, a taxa de escolarização da população para seus concidadãos, por que não é adotada essa nova políti• de 7 a 14 anos elevou-se de 67,05% para 85%. Na pré-escola, ca? Só encontro uma explicação: a omissão da classe média, verifica-se também um aumento de ofertas. Já em 1983, o a que pertencem os militares e os metalúrgicos, e a falta de setor público passou a ser predominante no atendimento à visão dos governantes e da elite empresarial brasileira, que pré-escola (63%). vai sendo destruída; todavia, prefere o statu quo pela sede Observa-se, portanto, que se está caminhando a passos de lucro da concentração capitalista e se alia às transnacionais, largos para a democratização da educação básica no País. impedindo a multiplicação do mercado interno promissor, que Isso se dá a despeito do enorme crescimento demográfico, é nosso futuro. principalmente nas áreas rurais e nas periferias das grandes Mudado o modelo econômico - e a resposta agrícola metrópoles. é a mais rápida - o padrão de vida da população subiria No entanto, o crescimento das oportunidades de acesso rapidamente; haveria acumulação de capital no interior; o à escola pública não tem representado, igualmente, a supe­ povo deixaria de passar fome; as megalópoles seriam progres­ ração de problemas crônicos dessa mesma escola como os sivamente esvaziadas, tornando-se governáveis, o interior do da evasão e da repetência, principalmente nas séries iniciais Brasil, vendendo energia livremente, acumularia capital; ha­ da escolarização. - veria grande distribuição de renda e não fataria trabalho. Por que essa dificuldade de superar a evasão e a repetên­ Novas fronteiras agrícolas poderiam ~ser abertas, principal­ cia? Por que essa impossibilidade de se reter os alunos na mente no Acre e em Rondônia, que sao as terras mais férteis escola? Por que a escola não tem dado respostas de impacto do Brasil. para a sociedade? Por que não temos escolas públicas de Nova onda de esperança e entusiasmo tomaria conta deste qualidade? Estas não são perguntas de fáceis respostas dada povo trabalhador, honesto e bom, apenas desanimado e em­ à multiplicidade da natureza dos fatores nelas envolvidos. brutecido pelos últimos dez anos de contínuos insucessos. O São fatores estruturais, tanto quanto culturais, sócio-políticos, fluxo migratório se inverteria. O velho conhecimento de que administrativos, pedagógicos, de formação e qualificação do vender energia é o melhor negócio-:do mundo iria enriquecer corpo docente e administrativo da escola, de relações interpes­ os brasileiros, dando trabalho a todos. E, mercê de Deus, soais e muitos outros. Todos eles interdependentes entre si. seriam silenciados os pregoeiros da pena de morte, das peni­ Assim, destacar algum deles para análise é também estar cons-

tenciárias multiplicados e do extermínio das crianças. o o ciente de que outros a eles se associam. Borda do Campo, janeiro de 1992. - General Andrada Sem perder de vista a complexidade e a interrelação dos Serpa. fatores que determinam a baixa qualidade da escola pública, expulsando os seus alunos, ressalta-se aqui um dos fatores O SR. MAGALHÃES TEIXEIRA (PSDB - SP. Pronun­ cruciais dessa determinação: a formação e qualificação do cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Depu­ professor da educação básica. Quem forma esses professores? tados, os jornais de hoje publicam com grande destaque o Como se dá essa formação? De que maneira esse processo resultado do plebiscito realizado na África do Sul na última vem respondendo às demandas concretas da sociedade na terça-feira, quando 68,7% dos brancos sul-africanos votaram área da educação? a favor das reformas para a desmontagem do regime de segre­ Os professores da educação básica estão sendo formados gação racial naquele país, que chegou inclusive a mobilizar pelos cursos de magistério do 29 grau ou pelas chamadas esco­ o mundo, escandalizado com os atos do apartheid. las normais que formam professores para a pré-escola e as ~esse momento tão importante, não poderia deixar de quatro primeiras séries do V grau e pelas universidades, atra­ congratular-me com o Presidente Frederik De Klerk e com vés dos seus cursos de licenciaturas, que formam licenciados Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4369

para atuarem da 5. à 8ª série do 19 grau e no 29 grau. Há de ensino. Na minha região, o Nordeste, apenas 150 de cada algumas universidades, como a Universidade do Rio Grande 1.000 licenciados foram efetivamente incorporado ao sistema do Norte e a Universidade de Brasília, em que o Centro de ensino do 29 grau. de Educação numa delas e a Faculdade de Educação em outra Caso tivesse havido a incorporação desses licenciados ao têm uma habilitação específica do curso de pedagogia, voltada sistema de ensino brasileiro, só no ano de 1989, teria sido para a pré-escola e as séries iniciais do 19 grau. possível atender a 33.115.200 alunos, caso esses docentes esti­ Formar professores para a educação básica em nível de vessem trabalhando em apenas um turno. No caso de dois 29 grau tem sido um ponto cada vez mais questionado em turnos, esse número de alunos atendidos seria de 66.230.400. nosso País. É nesse nível de ensino oI}de ocorrem as primeiras Esta-se aqui, otimisticamente, considerando a relação profes­ experiências escolares dos alunos. E aí onde eles iniciam o sor/aluno de 1 para 30. contato com questões básicas e complens do processo de A formação do professor para a educação básica é, final­ ensino e aprendizagem escolar, como a leitura, a escrita, a mente, um assunto que nos diz respeito e a toda a sociedade. linguagem matemática e as demais áreas. Por outro lado, Não se pode pensar apenas na chamada formação pré-serviço é também nessa etapa da vida que começam a se estruturar (preparação que antecede ao efetivo exercício profissional), os hábitos e as atitudes necessários à convivência humana mas é igualmente importante que se pense nas múltiplas alter­ e social. Daí o questionamento: deve-se ou não continuar nativas de uma indispensável formação continuada, onde o formando professores da educação básica em nível de 29 grau? professor tenha sempre a oportunidade de aprofundar a refle­ Será que não se precisa de pessoal mais maduro, mais viven­ xão do cotidiano de sua prática. Formar bem o professor ciado e mais qualificado na pré-escola e no 19 grau? Será da educação básica é ter uma ação mais direta e conseqüente que essa formação não deveria ser assumida pelas universi­ na direção de uma escola pública de qualidade. Sem isso a dades como parte de suas funções sociais? luta pela democratização da escola é vazia. É preciso que A resposta mais adequada é sim. Está mais do que na se entenda que a igualdade de oportunidade deve significar hora de as universidades entenderem de vez que a questão também condições de permanência. E a permanência naescola da formação dos professores para a educação básica deve exige uma escola digna e de qualidade. ser lima das suas tarefas essenciais, ao lado da formação dos professores do 29 e 39 graus e ao lado também da formação O SR. EDÉSIO FRIAS (PDT - RJ. Pronuncia o seguinte de pesquisadores. No entanto, esta não é uma proposta exclu- . discurso.) -Sr. Presidente, Sr·' e Srs. Deputados, finalmente dente. Isto é, não se está propondo aqu:i que se acabe de o "visual" do Rio de Janeifo está mudando. E mudando para vez com as escolas normais. O que aqui está posto é que melhor. se estabeleça como uma das grandes metas do País, na área Acabou a "Bagdá" da Praça Saenz Pena. Os camelôs da educação, que a formação de professoh~s para a educação que a ocupavam desordenadamente foram expulsos e a Praça básica deve dar-se em nível superior, de forma inter e multidis­ foi urbanizada. ciplinar. E as universidades são o local mais apropriado para As ruas Uruguaiana e Sete de Setembro, no centro da isso. cidade, viram se livres dos vendedores ambulantes que entu­ Considerando-se a realidade do País e o seu contexto lhavam as calçadas, impedindo a livre circulação dos pedestres. histórico-social, não tem mais qualquer sentido manter a for­ O artigo "Ladrões de Calçada" publicado no Jornal do mação do professor para a educação básica em nível de 29 Brasil, merece ser lido e incorporado ao meu pronunciamento, grau em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Hori­ o que passo a fazer: zonte e Brasília, onde se tem maiores ofertas de ensino univer­ sitário. As escolas normais devem permanecer apenas nas ­ "A Prefeitura conseguiu mais uma vitória na guer­ áreas rurais ou naquelas onde ainda não sle tem ensino supe­ ra sem quartel que move· à camelotagem; retirando rior, principalmente na área de educação. No entanto, é pre­ os 1.800 ambulantes que há tempos atravancavam a ciso também que as universidades estejam abertas para essa Praça Saenz Pena, na T:juca, e impediam a livre circu­ questão, o que inclue, entre outras, a necessidade de se rever lação dos pedestres. Os moradores foram unânimes os critérios de seleção por elas adotados. É preciso que estude em reconhecer que, sem os camelôs, é como se tivessem nas universidades quem de fato precisa dela. Quantos bons ganho uma nova praça. Resgataram uma perspectiva professores do ensino básico estão fora das universidades por que até já tinha sido esquecid:l. não conseguirem aprovação em seus vestibulares ou ainda Fenômeno semelhante aconteceu em outras vias nos processos de seleção para cursos de especialização ou que a Prefeitura conseguiu limpar da camelotagem, mestrado? como as ruas Uruguaiana e Sete de Setembro, no Cen- Há que se revisar também os cursos de licenciatura. , tro. Só assim, como naquelas fotos de antes e depois, Não se admite mais que, diante de tanta necessidade é que a população, tão habituada a ver as ruas tomadas de professores devidamente qualificados e bem preparados pela came~otagem, consegue perceber, com certo im­ para o ensino, se conviva ainda, em nosso País, com o absurdo pacto visual, o quanto de espaço público lhe tem sido de se ter um superávit de licenciados que deixam as universi­ subtraído ao longo dos anos. dades e não se dedicam ao ensino (522,11% em 1989) ­ A ocupação de ruas e calçadas, fica muito claro e isso ao lado de um número elevado de professores leigos. com os espaços que têm sido abertos, atenta contra Esses docentes leigos, representavam em 1989, só no 29 grau, alguns dos mais elementares direitos dos cidadãos, co- 27,30% em relação ao total de docentes. A situação na pré-es­ . mo por exemplo a faculdade de circular livremente cola e no 19 grau é bem pior. por calçadas e praças sem o risco de tropeçar num Para se ter uma idéia da gravidade dessa situação, no tabuleiro. A caótica situação a que se chegou no Rio período de 1976 a 1988, de cada 1.000 diplomados na área é sem dúvida fruto de muitos anos de descaso da máqui­ de Educação, 930 não chegaram a ser incorporados ao sistema na burocrática - pois s6 a fiscalização de rotina e 4370 S~xta-feir~ 20 DIÁRIO DO CONGRE~SO~ACIONAL(SeçãoI) Março de 1992

a vontade política são capazes de preservar a integri­ tiva horizontal, ou seja, entendendo que os caminhos já estão dade de uma cidade. apontados pela alternativa de mercado e que as questões relati­ O movimento a que se assiste agora não poderia vas ao diálogo Norte-Sul, ao subdesenvolvimento e à pobreza deixar de ter o apoio da devem fazer parte da mesma equação. população. Enquanto o Prefeito Marcello Alencar se A posição dos partidos políticos dos países em desenvol­ prepara para o seu "Vietnã", como ele diz, que é o ~imento presentes à conferência enfatizou essa diferença. A Largo da Carioca, hoje entregue às hordas, um secre­ India chamou a atenção para o uso e o abuso das chamadas tário cheio de entusiasmo, Carlos Lupi, dos Transpor­ condicionalidades. O Brasil destacou que não é admissível tes, estuda a melhor data para deflagrar em Copaca­ se pensar numa nova divisão internacional do trabalho entre bana a operação "Carros Fora", com vista a retirar ~aíses detentores de tecnologia, de um lado, e países "depó• da calçadas os automóveis estacionados irregularmen­ SItos" de natureza, de outro. te. Copacabana, que sempre foi uma espécie de bair­ O documento final da conferência começa afirmando que ro-síntese do Rio - reunindo tudo o que a cidade os partidos políticos participantes acreditam que as recentes tem de melhor e de pior - para não fugir à tradição, e drásticas mudanças na situação internacional desenvolveram tem hoje o maior contingente de camelQs da Zona circunstâncias para que asNaçães Unidas realizem o seu ideal. Sul. Quase todas as ruas, especialmente a Avenida P~ra tanto devem representar o papel maior no processo de Copacabana, acham-se instransitáveis, tal a quantidade cnação de uma nova ordem internacional. Em outro ponto de pregões e de quinquilharias espalhdas pelas calça• os partidos parti~ipantes reconheceram que o ano de 1995; das. Somando-se este problema ao provocado pelos quando a orgamzação completa seu 509 aniversário é um maus motoristas, que insistem em pôr automóveis sobre momento propício para a rediscussão da Carta das Nações as calçadas, sobra um espaço dos mais exígüos para Unidas. os pedestres. Esta discussão não pode deixar de rever cláusulas inteira­ Durante muito tempo, essa situação foi aceita co­ mente dependentes da 2' Guerra Mundial, como a do "inimi­ mo se fosse uma fatalidade. Os sucessos da Prefeitura go", que termina afetando países como o Japão e a Alemanha, no Centro, e agora na Praça Saenz Pena, mostram os quais há muitos anos vivem em condições completamente que os cariocas não estão necessariamente condenados diferentes, das daquela época. Sublinha também a necessidade à incivilidade: quando o poder público quer, é possível de se rever as funções e a abrangência do Conselho de Segu­ tornar a cidade mais habitável. Camelôs e carros na rança da ONU, assim como dos Conselhos Econômico e So­ calçada constituem casos de apropriação indébita. Al­ cial, e da funcionalidade de outros órgãos. Tais modificações guém rouba para si, na verdade, um espaço que deveria de organização e estrutura devem apontar para uma ação pertencer à comunidade. Com esses maus costumes de muito maior eficiência da ONU em direção aos desafios játão arraigados ao dia-a-dia da cidade, pode ser difícil do século 21. O documento chama a atenção para as valiosas convencer os infratores dessa verdade. Mas é o que opiniões e visões dos Estados-membros em matéria de segu­ precisa ser feito." rança, que devem abrir espaço para o melhor uso das instâncias Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente, Sr" e Srs. regionais das Nações Unidas. Deputados. Os participantes enfatizaram o papel relevante que devem . cumprir os parlamentares e os parlamentos, que representam O SR. CÉSAR MAIA (PMDB - RJ. Pronuncia o seguinte diretamente os seus povos e precisam participar ativamente discurso.) - Sr. Presidente, Sr!' e Srs. Deputados, por inicia- deste debate. Finalmente, acentuaram o fato de que confe­ tiva suprapartidária do Parlamento do Japão, realizou-se em rências mundiais desse tipo permitirão desenvolver, de uma Tóquio, nos dias 13 e 14 deste mês, a primeira Conferência perspectiva política, temas que exigem cooperação para serem Parlamentar Mundial de Apoio às Nações Unidas, com a parti- mais bem equacionados, como a paz, a segurança, os direitos cipação de 16 países, representativos de quase 90% da popu- humanos, a questão dos refugiados, o meio ambiente, as dro­ lação do planeta. Pelo Brasil compareceu o PMDB, único gas e a pobreza nos países em desenvolvimento. Para tanto partido latino-americano convidado. outras iniciativas deste tipo serão concretizadas. O secreta- riado japonês ficou encarrregado de receber as sugestões, Este debate, acerca do papel das Nações Unidas, tendo e todos de encorajar a participação de outros partidos e parla­ em vista uma nova ordem internacional, começou há alguns mentares no debate, ampliando este fórum político. anos e ganhou intensidade agora, a partir do término daguerra fria, em função da implosão do regime comunista nos países Uma questão de interesse específico do Brasil tratada do Leste Europeu. O fim da política de blocos tem duas verten- no subgrupo que discutiu o meio ambiente, foi a da Confe­ tes. Uma, progressista, que, partindo das novas condições rência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - a Rio/92 provocadas pelas mudanças econômicas, que apontam para -, a ser realizada em junho. Chamou-se a atenção para a um mundo muito mais integrado, e políticas, que apontam necessidade de um esforço conjunto a fim de evitar o malogro para o fim do confronto ideológico, procura enfrentar as ques- da conferência, dado o grau de diferença dos enfoques, tanto tões globais relativas à paz, ao meio ambiente, ao desarma- Norte-Norte, quanto Norte-Sul. A tendência norte-americana mento, ao uso da energia nuclear, à ocupação espacial e ao tem sido pela burocratização da reunião, em função do desin­ desenvolvimento, sem esquecer as demandas diferenciadas teresse em aprofundar decisões e medidas, com ° grau de apresentadas pelo subdesenvolvimento e pela pobreza. A se- expectativa dos países em desenvolvimento. Sem um debate gunda, regressiva, inspirada principalmente na doutrina Rea- sincero em busca de um consenso suficiente, a conferência gan, partindo dos mesmos pressupostos, conclui por um mun- poderá simplesmente se transfonnar em mais um fórum das do que deve responder a tais questões a partir de uma perspec- - Nações Unidas para um debate retórico sem desdobramentos. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL JSeção I) Sexta-feira 20 4371

Ficou claro que há o maior interesse de todos os partidos dadas, e que a mola propulsora do avanço econômico são do Parlamento japonês pelo sucesso da Rio-92. as pequenas empresas. Paralelamente a esta reunião realizava-se outra, sobre Porisso, gostaríamos de deixar marcado aqui nosso elogio meio ambiente, envolvendo o Japão e os EUA, em que tais ao Ministro Marcílio Marques Moreira no que diz respeito div~rgências ficaram suficientemente claras no que se refere à criação de uma linha de crédito especialmente votada às à proposta do antigo diretor da Agência de Meio Ambiente, pequenas empresas, e ao Dr. Lafayete Ceutinho, homem sen­ o deputado Kazuo Aichi, pela criação de uma taxa para o sível aos problemas nacionais. meio ambiente que traduza os esforços das nações desenvol­ Lançado no último dia 10 de março, o Mipem-Ouro é vidas no fortalecimento do fundo respectivo. A proposta foi um programa que destina 120 bilhões de cruzeiros aos micro, de pronto rechaçada pelo Secretário Assistente para Negócios pequenos e médios empresários. Os recursos serão liberados Internacionais do Departamento de Energia dos EUA, Thad em três parcelas, a partir deste mês, e poderão ser utilizados Grundy. como capital de giro e como complemento de investimentos. A presença do Primeiro-Ministro do Japão, lichi Miyaza­ A taxa de juros é de 12% ao ano, mais a correção monetária wa, e do Ministro de Negócios Estrangeiros, Michio Wata­ fixada pela TRD. Para capital de giro, o teto dos empréstimos nabe, no início da reunião de parlamentares, seguida de um varia entre dois e cinco milhões, e, para investimentos, o longo pronunciamento do ex-ministro Yasuhiro Nakasone, teto é de quinze milhões. mostrou a importância que o Governo e o Parlamento do Japão dão ao prosseguimento do debate sobre a nova ordem O programa, lançado através do Banco do Brasil, repre­ internacional e o novo papel que caberá à ONU cumprir. senta o resultado concreto das propostas modernizadoras que Ao Parlamento brasileiro cabe se integrar a este processo. marcam o atual Governo. Seja nos investimentos em tecno­ logia, seja nos gastos com novos métodos de gerenciamento . O SR. MATHEUS IENSEN (PTB _. PRo Pronuncia o e capacitação de pessoal, as empresas poderão fortalecer-se seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, para o inevitável confronto com a realidade dos mercados causou-nos perplexidade a recente transmissão, em cadeia mundiais. obrigatória de televisão, em que o Papa João Paulo II fez Nesse momento de crise e de ajuste econômico, medidas o lançamento, no Brasil, da "Campanha da Fraternidade de de caráter anticíclico são fundamentais para minimizar os cus­ 1992", patrocinada pela Conferência Nacional dos Bispos do tos sociais da recessão, E, num País de grande concentração Brasil, a qual tem por lema "Juventude-Caminho Aberto". de renda e da produção, onde os mercados são dominados Ora, Sr. Presidente, como se sabe, o povo brasileiro, por grandes monopólios, o apoio ao pequeno empresário re­ por expresso dispositivo constitucional, tem assegurada como veste-se de um duplo aspecto positivo. Nossa economia nunca inviolável a liberdade de consciência e de crença, garantido será efetivamente competitiva enquanto os benefícios das ino­ o livre exercício dós cultos religiosos, bem como a proteção vaçõe's tecnológicas não se espalharem por todas as camadas aos locais de culto e a suas liturgias, com clara e inquestionável da produção. separação entre a Igreja e o Estado. Do ponto de vista político, não existe melhor elo de liga­ Aquela transmissão, portanto, Sr. Presidente, com a ca­ ção entre o Governo e a sociedade civil do que o empresário racterística de cadeia obrigatória, representou inaceitável vio­ que convive diariamente com as dificuldades de seu negócio. lação da liberda;tde religiosa constitucionalmente estabelecida E para o homem que está com a barriga encostada na caixa em nosso País,-P9is a televisão, como se: sabe, é um meio registradora que devem ser direcionadas as políticas econô• de divulgação que invade os lares das famílias brasileiras. micas de um Governo democrático. Não se.pode aceitar que o Estado seja autônomo em Muitas vezes, os debates na imprensa ficam restritos aos relação às religiões, Sr. Presidente, nem que tome partido partidos políticos e às grandes corporações, enquanto os desti­ por esta ou por aquela religião, como temos visto, com fre­ nos do País estão sendo jogados na rede capilar alimentada qüência preocupante, nos últimos anos, em nosso País. pelas pequenas empresas. Essa condescedência intolerável, alü[s, ocorreu no ano Os números sobre a realidade nacional são eloqüentes passado, quando os poderes públicos consumiram verbas enor­ e precisam ser conhecidos. Os dados do Sebrae (Serviço Brasi­ mes para apoiar a visita do Papa ao' Brasil, com gigantescos leiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) nos falam contingentes de agentes de segurança colocados à disposição, da importância vital do setor visado pelo novo programa do por vários dias, a serviço da comitiva papal. Governo. Trata-se, sem dúvida, Sr.Presidente, de prática que pre­ No Brasil, são três milhões e meio de estabelecimentos, cisa ser urgentemente eliminada da vida pública brasileira, entre micro e pequenas empresas. A participação no PIE pois, além de representar flagrante violação do texto constitu­ é a seguinte: microempresa - 8,2%; pequenas empresas­ cional, causa profundo mal-estar aos que professam crenças 12,4%; médias empresas -17,8%. No total, as três categorias religiosas que não a praticada por Sua Santidade. respondem por 38,4% da produção nacional. As micro e pe­ Era o que tínhamos a dizer, Sr. Prf$idente, Sr" e Srs. quenas empresas são responsáveis por 65% da mão-de-obra Deputados. ocupada e por 42% da massa salarial do País. OSR. JOSÉ FELINTO (PST - PRo Pronuncia o seguinte Como vemos, a importância desse empresariado não é discurso.) - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, a força apenas retórica, mas real, concreta, decisiva para ° desenvol­ de uma economia está nos pequenos empresários. Eles for­ vimento econômico. Ao lançar o programa Mipem-Ouro, o mam a malha que dá sustentação ao pro~esso produtivo. A Ministro Marcílio Marques Moreira deu uma demonstração um só tempo termômetro das oscilações e alavanca das inova­ de sensibilidade econômica e lucidez política. Enquanto S. ções tecnológicas, constituem o ponto de apoio para o desen­ Ex' prosseguir neSse caminho, terá, estamos certos, o apoio volvimento das sociedades democráticas. O mundo atual nos da sociedade. mostra que prosperidade e iniciativa priva~da andam de mãos Muito obrigado. 4372 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

o SR. CARLOS ALBERTO CAMPISTA (PDT - RJ. Científicas do Brasil, redigida em São Paulo, em 15 de outubro Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. de 1991, que examina a situação em que se encontra atual­ Deputados, a edição de hoje do jornal campista Folha da mente o financiamento à pesquisa científica no País. Manhã- o maior e mais importante órgão da imprensa escrita Alertava aquela declaração para a paralisação dos Institu­ das regiões norte e noroeste do Estado do Rio de Janeiro tos de Pesquisa da Secretaria de Ciência e Tecnologia da - publica !!1~Jéria em que o Juiz Dr. Edmundo de Freitas Presidência da República, do Instituto Nacional de Pesquisa Machado, Titular da 4~ Vara Cível de Campos dos Goitacazes, da Amazônia, da Fundação Oswaldo Cruz e de outros. Cha­ lamenta o envolvimento de seu nome entre os juízes acusados mava a atenção para a ameaça à continuidade do Programa de prática de fraudes contra o INSS. O referido jornal aponta de Bolsas, frágil sustentáculo da pesquisa acadêmica e ressal­ a ilustre e combativa Deputada Cidinha Campos, do meu tava ainda a ausência de recursos para a manutenção e reno­ partido, como a autora das acusações contra aquele e mais vação dos equipamentos, laboratórios e bibliotecas, além dos dez outros, também do Estado do Rio de Janeiro. baixos salários praticados, gerando o risco de evasão de pessoal Sr. Presidente, a acusação repercutiu fundo em toda a altamente qualificado. região, todos surpreendidos com a acusação, já que o Dr. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec­ Edmundo é pessoa muito querida entre seus jurisdicionados nológico, responsável pelo apoio aos principais laboratórios e respeitado justamente por suas claras posições em defesa e programas de pesquisa do País, ainda segundo aquela decla­ da honradez, honestidade e lisura, sem se falar em suas atitu­ ração, viu seu orçamento reduzir-se a menos da metade dos des diuturnas visando à elevação do prestígio do Judiciário. 73 milhões de dólares previstos para este ano. Quarenta mi­ As mais diversas entidades representativas da sociedade lhões de dólares, provenientes de um empréstimo do Banco civil, como o Clube de Diretores Lojistas, a Associação Co­ Interamericanode Desenvolvimento (BID), ainda não haviam mercial e Industrial e, o que é muito importante, a Ordem chegado por ocasião da Assembléia; e, do que havia sobrado, dos Advogados do Brasil, que congrega cerca de 1.500 profis­ cerca de dez milhões de dólares, estavam contingenciados, sionais da área jurídica, todos, indistintamente, se apresentam isto é, bloqueados pelo Ministério da Economia. hipotecando irrestrita solidariedade ao Dr. Edmundo. De minha parte, Sr. Presidente, pratiquei durante muitos Até mesmo, continua a declaração, o PADCT- Progra­ anos a advocacia em minha terra e, porisso, posso integrar-me ma de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, ao coro formado por aqueles que, por conhecê-lo, têm condi­ que conta com recursos do Banco Mundial, está encontrando ções de defender-lhe a honradez. dificuldades em cumprir o cronograma de desembolso aos Ademais, Sr. Presidente, tenho em mãos relatório emi­ projetos aprovados. tido pela Corregedoria de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Sob os efeitos devastadores da crise econômica, a Assem­ após inspeção feita na Comarca de Campos dos Goitacazes, bléia das Sociedades Científicas previa um agravamento da especificamente na 4~ Vara Cível, a exemplo do que também situação da pesquisa para o presente ano. Para o fomento, realizara nas demais Comarcas do Estado do Rio de Janeiro. o CNPq disporá de 2' milhões de dólares: um quarto do Aquele relatório, Sr. Presidente, formado por um volume que fora recomendado pelo seu Conselho Deliberativo. Todos de várias páginas: deRois de vasculhar todos os processos que os institutos do mesmo órgão receberão apenas seis milhões tramitaram por aqBela Vara, concluiu pela total e perfeita de dólares - além dos recursos para pagamento de pessoal lisura da atuação daJruele Magistrado, até meados do ano - isto é, um quarto da dotação inicial de 1991 e um vigésimo passado, quando se realizou o ato de Correição. E mais: a do solicitado pelos próprios institutos. equipe de juízes da Corregedoria chegou a ressaltar e elogiar A Declaração conclamava ainda o Conselho Nacional a postura de cautela do Dr. Edmundo de Freitas Machado de Ciência e Tecnologia (CCT) a estabelecer um programa de, em atendeT1tdo a recomendação da mesma Corregedoria, emergencial capaz de preservar o que ainda poderia ser salvo evitar a emissão de ordens de pagamento em nome de quem de nossa pesquisa científica, mas alertava também para o fato não fosse o beneficiário direto dos valores em dinheiro, nem de que a gravidade da situação dificilmente poderia ser supe­ mesmo em nome de advogados, procuradores legais de seus rada apenas pelo empenho da CCT oU do Secretário de Ciência clientes, justamente para coibir a atuação de maus profis­ e Tecnologia da Presidência da República. Trata-se de uma sionais no trato de questões financeiras. crise sem precedentes, dizia o documento, que exige a ação Por tudo isso, SI. Presidente, acredito piamente na ino­ conjunta dos órgãos de fomento e dos pesquisadores, através cência do Dr. Edmundo. E, por ser essa a real verdade, creio de suas Associações Científicas, do Congresso Nacional e dos que, afinal, ela prevalecerá, mesmo no calor que vem do próprios Governos Estaduais. turbilhão das centenas de denúncias de corrupção que tomam Pois é em nome desta Casa e em função deste grave conta da opinião pública deste País neste momento. quadro que respondo presente a esta convocação, modesta­ É o que tinha a dizer nesta oportunidade. Muito obrigado. mente oferecendo a sugestão que hoje começamos a discutir. A proposta é simples. Trata-se de um projeto de incen­ O SR. JOSÉ MARIA EYMAEL (PDC - SP. Pronuncia tivos fiscais à pesquisa nos mesmos moldes dos que hoje exis­ o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, tem nas áreas de cultura e de desportos. Solicitei à Assessoria promovi no dia 12 de março, na Assessoria Legislativa da Legislativa que, ouvidas as instituições de pesquisa direta­ Câmara dos Deputados, uma reunião com representantes de mente interessadas, fosse formulado um projeto amplo de vários órgãos ligados à pesquisa científica e tecnológica tais amparo à pesquisa, que transferisse parte da responsabilidade como Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Em­ de financiamento para as pessoas físicas e jurídicas mediante brapa e Secretaria da Ciência e Tecnologia, com vistas a iniciar abatimento das quantias empregadas em suas declarações de a elaboração de um amplo projeto de incentivo à pesquisa. renda. Sugeri, ainda, a criação de um fundo nacional para Tive a iniciativa de promover aquela reunião após tomar o fomento da pesquisa, que estaria incumbido da distribuição conhecimento da Declaração da Assembléia das Sociedades de recursos não diretamente destinados a projetos específicos. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4373

Esse fundo seria gerenciado, talvez, pelo Conselho Nacional Quase seis milhões de toneladas de mercadorias são leva­ de Ciência e Tecnologia. das, por ano, pelos comboios ferroviários ao porto, mas' a Tenho absoluta confiança na oportunidade deste projeto nova linha permitiria dobrar a produção já numa primeira e não medirei esforços para que, num primeiro momento, etapa. Trens unitários partiriam das regiões produtoras e che­ ele venha a refletir os mais altos anseios e expectativas da gariam a Paranaguá sem fracionamento das composições, co­ comunidade científica brasileira e, num segundo momento, mo ocorre atualmente. para que sua trami.tação nesta Casa, com a conseqüente apro­ O ganho de tempo no percurso, a redução no consumo vação, ocorra no menor espaço de tempo possível. de combustível e a redução dos custos operacionais, permi­ Afinal, é um atraso de anos que tenhamos a partir de tiriam expressivo barateamento dos fretes, com reflexo direto agora sanar. O exemplo de eloqüência histórica que o Japão no preço final do produto. fornece no campo da pesquisa deixa claro que, mais do que Essa, sim, é uma obra de indiscutível viabilidade e priori­ os recursos naturais, é a competência científica e tecnológica dade! O retorno dos investimentos no novo traçado retornarão que determina o progresso ou a estagnação de um povo. em grande velocidade. Nossa educação sempre esteve voltada para a assimilação Quando da análise do novo "Plano Nacional de Viação", redundante do conhecimento, e agora é pre:ciso inverter essa a ser entregue em noventa dias ao Congresso, a nova linha tendência histórica, promovendo a busca consciente da cogni­ Curitiba-Paranaguá deverá estar nas primeiras prioridades ção dinâmica que a pesquisa proporciona. nacionais. Solicito a atenção dos colegas Parlamentares para Os efeitos desse esforço tenho fé que logo se manifestem esse projeto cujas obras de execução devem ser retomadas em grandes conquistas econômicas e sociais para o nosso País. com a máxima brevidade. Vislumbro uma indústria mais competitiva, uma saúde capaz Muito obrigado. de fazer frente às necessidades do nosso povo; e, dentre outros avanços, estou certo de que as pesquisas na área de alimen­ O SR. CARLOS SCARPELINI (PST - PRo Pronuncia tação logo se reverterão em benefícios para a grande massa o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, do pãís. quando o Sistema Financeiro da Habitação foi instituído no Estou convicto de que o empresariado nacional não tarda­ País, visava atacar um problema que se estava agravando rá a compreender a magnitude da nossa proposta e a compa­ ano a ano: c da falta de moradias para uma população cada recer com seu indispensável apoio. dia mais crescente. Entretanto, da data de sua implantação, Fiz questão de que a comunidade científica fosse ouvida nos anos 60, até a atualidade, o tão decantado modelo foi desde o primeiro instante, para que suas reais ~xpectativas sendo desvirtuado por interesses outros que não os das classes e necessidades estejam .presentes no projeto. E à tradição média e trabalhadora, que seriam o alvo principal dos elevados democrática do debate e da participação das sociedades de objetivos de se assegurar a casa própria às camadas sociais classe que tento IJfeservar, ao escolher este processo de elabo­ desprovidas de capital. ração do projeto. Largos recursos, extraídos das contas do FGTS, seriam Certo de pqder contar com o apoio dos nobres Pares, logo desviados para outras finalidades, inteiramente opostas, convido todos os colegas a participarem desta fase dos traba­ quando não para construir casas de campo ou de veraneio lhos, divulgando nosso projeto e remetendo sugestões, dados para abastados proprietários com o beneplácito do poder do­ e demais contribuições ao meu Gabinete nesta Casa. minante. Era o que el:tl1inha a dizer,. Sr. Presidente. Enquanto isso, a questão crucial da habitação era tratada paliativamente. E os conjuntos habitacionais que foram sur­ o SR. MUNHOZ DA ROCHA (PSDB - PRo Proimncia gindo pelo Brasil afora estavam aquém das necessidades das o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, SJ"'1' e Srs. Deputados, famílias, que recebiam moradias mal-acabadas, de pequenas tenho ressaltado insistentemente a necessid.ade de adoção do dimensões e até mesmo humilhantes. mais rigoroso critério na fixação M prioridades para a progra­ As prestações, resgatadas a longo prazo, compatilizavam­ mação e liberação de recursos pira novas obras a cargo do se, porém, com os ganhos do mutuário. Governo Federal. Hoje, os reajustes seguidos e dentro de critérios comple­ Ver paralisada há mais de ivinte anos a con$~rução da xos, paranão dizer confusos, estão criando uma situação insus­ nova linha férrea entre Curitiba ie ParanaglLlá é inconcebível, tentável aos adquirentes. A imprensa registra que, a partir principalmente quando sabemos que outros trechos de duvi­ de abril próximo, a determinadas faixas de mutuários as eleva­ dosa viabilidade e bem menores prioridades têm garantidos ções chegarão a 460%. os recursos necessário~ No meu Estado, o Paraná, tem havido seguidos protestos dos mutuários. Em determinados municípios, houve elevações A supersafra agrícola que já começa a ser colhida, sem' de tal ordem que os valores superam aos ganhos de toda que se tenha equacionado o problema do transporte, deve uma família de trabalhadores. Para uma casa de 47 metros servir de alerta, principalmente ao se vislumbrar o crescimento quadrados, foi fixada uma prestação de 270 mil cruzeiros men­ de produção de grãos para os próximos anos. sais pela Caixa Econômica Federal. São moradias paupérrimas A construção da nova linha deve ser olhada com priori­ para famílias de baixa renda que, somados os ganhos de seus dade. O trecho atual, centenário, cortando a Serra do Mar, membros (geralmente três salários mínimos), mal dão para possui rigoroso traçado. Fortes rampas e apertados raios de pagar a absurda prestação. E como farão tais famílias para curvas impedem melhor desempenhei do tn:m, embora já res­ comer, vestir-se ou pagar os estudos dos filhos e ainda arcar ponda por 50% do total de cargas exportadas pelo Porto de com despesas com transporte, tarifas de luz e água, remédios Paranaguá, o que chega a ser uma façanha, que credito à etc. dedicação e competência dos ferroviários da Regional Curitiba Segundo revelações do novo Secretário de Habitação do daRFFSA. Ministério da Ação Social, Ivo Mendes Lima, na gestão da Março de 1992 4374 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) ex-Ministra Margarida Procópio, a cesta básica de construção A agricultura, nestes momentos, toma-se a atividade que civil- material suficiente para erguer uma casa de 26 metros mais uma vez garantirá mais vendas de máquinas e imple­ quadrados - estava fixada em 550 UPF (Unidade Padrão mentos agrícolas, veículos de carga e passeio, insumos e defen­ de Referência). Agora, com o novo titular, o Ministério da sivos; vendas de mercadorias em geral, de passagens aéreas, Ação Social consegue fixar a mesma cesta básica em 350 UPF, de casas e apartamentos, de bens de consumo. Enfim, garan­ para erguer uma moradia _um pouco maior, de 29 metros tirá maiores negócios à indústria, ao comércio e às atividades quadrados. Como não estamos mais em tempos de "milagres", de serviços; garantirá mais empregos e até melhores salários. deve haver alguma explicação a ser dada, especialmente aos Torna-se paquerada por todos, até pela imprensa, que passa milhares de mutuários que sofreram os aumentos da cesta a oferecer espaços para anúncios de comercialização. (Ver básica em 36,5% a mais. página 3, caderno "Economia", do jornal O Estado de S. Paulo, de 18 do corrente.) Associações de moradores de conjuntos habitacionais do Aqui fica uma questão: se a agricultura é potencialmente norte do Paraná, mobilizadas na defesa dos direitos dos mutuá­ capaz de dar respostas positivas ao menor aceno de compreen­ rios, estão a reclamar uma solução urgente para o grave pro­ são do Governo e da sociedade, por que não é sempre, em blema. A constatação é de que ninguém tem condição alguma todos os dias e em todos os momentos, tratada com o respeito para pagar reajustes com valores acima aos seus próprios ga­ que merece'? nhos. Meditemos a esse respeito, meus caros Parlamentares. Dessa forma, impõe-se ao Governo Federal reexaminar Em tempo, um comunicado ao Sr. Presidente, às Sr·' a delicada questão e buscar uma solução que consulte os inte­ e aos Srs. Parlamentares, ho dia 17 do corrente mês, como resses de milhões de brasileiros que sofrem o drama da falta convidados do Sr. Ministro da Agricultura, os Deputados Otto de moradia ou a tragédia de serem obrigados a devolver a Cunha, Werner Wanderer, Joni Varisco, Renato Johnsson _ casa que um dia adquiriram, sob o acalentado sonho de realizar e este que lhes fala, estivemos presentes nas dependências o mais importante projeto de uma família - o de dispor da Ocepar, em Cascavel, Estado do Paraná, quando assistimos de uma moradia própria. à abertura da safra agrícola naquele estado. Era o que tinha a dizer. Na ocasião, foi homenageado o Sr. Ministro Antônio Cabrera Mano Filho, e no ato tivemos a satisfação de ouvir, O SIf.. WILSON MOREIRA (PSDB - PRo Pronuncia .tanto do Presidente da OCB, Sr. Wilson Thiesen, como do o seguinte.discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, Sr. Ministro da Agricultura, o reconhecimento e o agradeci­ relato aqui uma pré-meditação sob o título "A paquera da mento pela grande e efetiva participação do Legislativo Fede­ enteada". ral no processo de reconstrução da agricultura brasileira, oca­ Ela,'como primogênita da Nação, fruto do casamento sião em que enfatizaram a expectativa de poderem continuar dos brasileiros com sua terra, foi, no passado, querida até contando com a colaboração de todos os Parlamentares do dos estranhos, pois, vivendo modestamente, garantiu a todos Congresso NacionaL o que comer e vestir e a alguns até lazer e riqueza. Querendo ver seu país forte e rico, construiu estradas, O SR. RUBEN BENTO (Bloco - RR. Pronuncia o se- pontes, portos, escolas, hospitais e palácios. Construiu metró- guinte discurso.) _ Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, poles, até adquiriu embaixadas no exterior e montou um gran- as doenças ditas tropicais são muito importantes no Brasil de parque industriaL -. por atingirem a nossa população, de modo geral. A patologia Ao longo do tempo, fruto de um novo casamento, mas dos brasileiros com a indústria, surgiram suas novas irmãs, tropical brasileira é muito extensa e de grande interesse para mais dinâmicas, mais lembradas, mais agressivas, mais prote- a saúde pública. Ela é a responsável maior pela improdu- gidas. tividade do homem e pela miséria das comunidades. A primogênita virou enteada, ficou esquecida. Temos hoje milhões de brasileiros infestados e espoliados Esquecida até o momento em que pode trazer um alento por vermes, anêmicos, enfraquecidos e muito aquém de sua à economia nacional, como está acontecendo agora, com a capacidade para o trabalho. enonne expectativa em tomo da riqueza da nova safra nacio- Dentre todas as verminoses, a mais grave e de piores nal; essa primogênita, a agricultura, no seu cotidiano, disputa efeitos é a esquistossomose, que tantas vidas promissoras tem crédito, I~ercado, melhores preços, assistência técnica, infra- ceI'fado e tantos prel'uI'ZOS vem causando a nosso País. Poden'a­ estrutura, assistência social e lazer. No seu dia-a-dia, está sujeit~ a-intempéries (secas, granizos, vendavais, infestações mos citar, ainda, a tuberculose, a lepra, a leishmaniose e predadoras), atravessadores, falta de capital e tantas outras a malária, que também contribuem em muito para confirmar dificuldades, e ainda são poucos os seus defensores. o dito de Miguel Couto. Suas necessidades, mesmo quando reconhecidas, se aten- Contudo, de todas essas moléstias, a principal, por sua didas, só o são parcialmente e após muitos clamores, quando gravidade e pelo número de patrícios nossos por ela atingidos, a fome, o desemprego e a recessão penetram em nossos lares. é a doença de Chagas. Dados divulgados recentemente afir- Entretanto, essa primogênita, ao receber alguma ajuda- mam que mais de dez milhões de brasileiros são portadores zinha para seu tratamento, como empréstimos a alguém para desse terrível mal. Trata-se de moléstia que incapacita o ho­ ir à costureira, à manicure ou à farmácia, à procura de algumas mem para o trabalho, exatamente na época áurea de sua vitaminas paramanter seu ânimo - pois é resistente e corajosa produtividade, que é dos 20 aos 40 anos de idade. Dez milhões - passa a ser lembrada, cortejada. Ela passa a ser como um filão de recursos salvadores da sociedade. O agricultor de .bra~ileir?s estão esperan~o a morte, que virá implacável, passa, do ser anônimo e indiferente, ao querido amigo do - pOIS na0 eXIste tratamento efIcaz para curar a doença de Cha- povo. - gas. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4375

Temos cerca de 25 milhões de portadores de doenças armados com o que existe de mais moderno e dispendioso praticamente incuráveis. É um quadro tétrico. É lastimável na indústria bélica mundial. que, com uma situação dessas, não se trate com seriedade As apreensões, sempre freqüentes e vultuosas, incluem fuzis AR 47 - Kalashinikov, de fabricação soviética, e Colt o problema da saúde pública no Brasil. AR-15, de fabricação norte-americana, metralhadoras Pistol­ É lamentável que não exista uma política nacional de Uzi e Uzi-Carbini, de fapricação israelense, revólveres Mag­ saúde. O que existe é apenas demagogia com o sofrimento num e Rugger, calibre 357, também de fabricação norte-ame­ do povo. ricana, dentre tantos outros modelos de diferentes fabricantes Gastos absurdos em assistência médieo-hospitalar, mas e procedências. de maneira desordenada, têm favorecido alguns poucos, mas Neste ponto, permitam-nos os Srs. Deputados fazer uma o povo continua enfrentando filas enormes para consultas pequena digressão, na qual pretendemos instigar os ilustres em ambulatórios do Inamps. São doentes que enfrentam as pares a um momento de reflexão. madrugadas frias, ficando expostos às intempéries, sofrendo As procedências das armas apreendidas marcam com a humilhações. E, quando, finalmente, conseguem consultar nota da hipocrisia o discurso das potências mundiais, que nos inculpam e a nossos vizinhos de promovermos, por ganân• o médico, recebem atendimento precário. Médicos assala­ cia, por desídia, por negligência, por omissão ou por falta riados atendem a vinte consultas em menos de duas horas. de solidariedade internacional, o tráfico de drogas. Pelas nos­ Não examinam o doente, como seria desej~ivel, e pedem uma sas pretensas culpas, somos passíveis de sofrer as conseqüên• série infindável de exames complementares, muitas vezes des­ cias da ação armada patrocinada pelo poder hegemônico mun­ necessários. Quando o paciente retorna, geralmente quinze dial, caso não nos submetamos pacificamente a imposições ou vinte dias depois, não consegue ser atendido pelo mesmo que nos humilham a soberania. médico, e recomeça tudo de novo. São dias de serviço perdi­ Ora, Srs. Deputados, armas e drogas são produtos igual­ dos. E a doença evoluindo. mente perniciosos de que se ocupa o tráfico ilegal. O que Este é, infelizmente, o quadro real do setor de saúde os diferencia é apenas a inversão de origem e destino, entre em nosso estado e no País. o Primeiro e o Terceiro Mundos. Seria possível mudá-lo? Por que, Srs. Deputados, em nome dos tão propalados É o que sinceramente esperamos, Sr. Presidente, Sr" conceitos de autodeterminação dos povos e igualdade entre e Srs. Deputados. Estados soberanos, alguns destes países não policiam o tráfico ilegal de armas, que tem origem em suas fábricas, portos o SR. COSTA FERREIRA (Bloco -- MA. Pronuncia e aeroportos, colocando, se necessário, suas próprias Forças o seguinte discurso.) - SI. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, Armadas a serviço dessa repressão? Entendemos que o discur­ seria de se esperar que o Poder Público, ao remeter às Polícias so cO,n~ra o tráfi~o ilegal ?eve.valorizar.sua sinceridade~e Civis, Militares e Federal ao encontro das quadrilhas de crimi­ proposltos pela VIa da recIprocIdade, pOIS ambas, a arma,ie nosos e de traficantes que atormentam a sociedade, garantis­ a droga, a par de resultarem em perdas de vidas e em prejuízos se-lhes os meios pelo menos suficientes para uma confrontação para a economia, potencializam, inegavelmente, uma o efeito justa ante o armam~nto disponível pela marginalidade. da outra. Urge sacudirmos em definitivo esta postura colonial que nos mantém imprensados contra a parede. Se os países Infelizmente, esta não é a realidade. desenvolvidos desejam maior eficácia no combate ao narcotrá­ É o que se pode constatar quando se comparam os qua­ fico, que se disponham a fazer a sua parte, reprimindo sua dros de dotação de armamento dos órgãos de segurança públi­ demanda interna pela droga e restringindo o acesso dos trafi­ ca com os relatórios de apreensão por porte ou transporte cantes aos sofisticados produtos de sua indústria bélica. ilegais de armas elaborados pelas autoridad(~s policiais e alfan­ degárias. Encerrada a digressão, retornamos, Srs. Deputados, ao quadro de deplorável desigualdade de meios que penaliza Aos policiais, servidores públicos qUf: se dispõem, por nossos órgãos de segurança, ante as organizações criminosas vocação profissional, a arrostar os riscos e a violência do con­ que exploram o tráfico e a contravenção. fronto armado, a legislação vigente autoriza apenas o uso de armamento de constrangedora desatualização tecnológica Entendemos que a persistência desse estado de coisas e operacional. Ao deixarem as salas de armas de suas corpora­ beira as raias do surrealismo, pois, se autoridades alfande­ ções, nossos policiais são coagidos a contentar-se com equipa­ gárias e a própria polícia apreendem armas de um sofisticado mentos desenvolvidos há já pelo menos cinqüenta anos. Re­ comércio ilegal, não há como explicar que os órgãos de segu­ vólveres calibre .32 e .38, submetralhadoras e escopetas calibre rança pública permaneçam relegados a seus obsoletos equipa­ 12, armas de uso permitido em serviço pela polícia, podem mentos; afinal, ambos, autoridades e órgãos, pertencem à parecer-nos suficientemente intimidatórios e eficientes no en­ estrutura do Poder Público. Parece mais que evidente que frentamento armado com os delinqüentes assustadiços que o destino natural daquelas armas seria o próprio organismo outrora assediavam a sociedade com seus pequenos furtos. de segurança pública, que, em última instância, irá interpor-se Mas os tempos mudaram, Srs. Deputados. O gerencia- ­ efetivamente em defesa da sociedade e contra a margina­ mento inteligente, a ousadia sem limites e principalmente o lidade. Seria, portanto, muito justa a pretensão dos servidores acesso a recursos materiais de alto custo caracterizam a deli­ policiais de usarem aquele sofisticado arsenal apreendido em qüência dos dias atuais, em regra representando o braço arma­ proveito da melhoria da eficácia do seu serviço. do das organizações do poder paralelo que: comanda o crime É trágico, Srs. Deputados, mas nem sempre o que parece e a contravenção nas grandes cidades, no País e no mundo. justo é legal. A legislação específica sobre a matéria, caracte­ Este poder, ilegal, porém de atuação quase irresistível, rizada no Decreto nQ 55.649, de 28 de janeiro de 1965, e coloca diante de nossos mal-equipados policiais, criminosos _ na Portaria Ministerial nQ 341, de 2 de abril de 1981, impede 4376 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 esta transferência de posse, que entendemos ser justa e coe­ quais o mundo não era digno, errantes pelos desertos, rente com a realidade dos dias atuais. pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra." Retornamos, portanto, à responsabilidade do Poder PÚ• blico, que autolimita, de maneira incompreensível, sua própria Entre estes homens "dos quais o mundo não era digno", capacidade de enfrentar a violência organizada, que aflige quero, Sr. Presidente, mencionar um: Dom Tadeu Henrique o cidadão e a sociedade quase além dos limites da suporta­ Prost que, após cinqüenta anos de sacerdócio, dos quais 49 biliâade. dedicados à Amazônia e 36 ao Estado do Pará, afasta-se de suas funções eclesiásticas regulares, em obediência aos câno• Restrições de natureza constitucional preservam a inicia­ nes, que assim determinam para os sacerdotes que alcançam tiva do Poder Executivo sobre a matéria e prejudicam quais­ 75 anos de idade. quer proposições desta Casa que pretendam solucionar este Dom Tadeu era Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Be­ paradoxo entre o que é justo e o que é legal. lém, onde exercia funções administrativas as mais relevantes, Temores cujas origens se perdem no alvorecer da já supe­ sendo considerado excelente administrador e um bom dispen­ rada Guerra Fria e na figura do inimigo interno insistem na seiro da Casa de Deus. pre~alência da legislação vigente. Em suas mãos, os recursos da igreja eram bem cuidados Recordo aos Srs. Deputados que, em épocas passadas, e aplicados sempre em favor do povo e das responsabilidades a conjuntura do momento recomendava cautela no cresci­ espirituais da própria igreja. mento descontrolado do poder de combate das polícias esta­ Dele se pode dizer: "bem está, servo bom e fiel; porque duais, em especial das Polícias Militares. Daconstatação óbvia foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei" - conforme de que o armamento contribui com parcela ponderável para exemplifica uma das mais ilustrativas parábolas de Jesus. Sem aquele poder, atribuiu-se à força terrestre federal o controle dúvida, as bênçãos de Deus que recaem agora sobre Dom rigoroso dos quadros de dotação de armas e munições para Tadeu, e aquelas que o aguardam na eternidade, são recom­ as Polícias Militares. pensas grandiosas por todo o seu trabalho em favor da igreja, Ora, Srs. Deputados, os tempos são outros. Se, em épocas dos fiéis e dos necessitados. passadas, o inimigo interno assustava o Estado e a violência O povo de meu estado reconhece neste sacerdote virtudes urbana se limitava à ação dos ventanistas e dos batedores írripares, sobretudo aquela de dedicar-se a um povo que não de carteiras, hoje, apesar da gravidade da crise econômica era o seu. Nascido nos Estados Unidos, um ano após sua que se abate sobre o País, podemos orgulhar-nos de viver ordenação sacerdotal veio para a Amazônia, fez-se paraense num clima de normalidade política, desfrutando da confiança, e assumiu nossos problemas e nossas dores, fazendo-se igual na ausência de quaisquer ameaças imediatas ou remotas ao a nós em tudo, para nos ensinar os caminhos da salvação regime e à liberdade democráticas. Por outro lado, o tempo e a graça do evangelho. decorrido trouxe uma escalada exponencial da violência urba­ Agora, quando deixa suas funções, merece ele todo o na, cujos efeitos testemunhamos diariamente, pasmos e incré­ nosso respeito, nossa admiração e nossas orações, para que dulos, através da imprensa e, não raras vezes, pessoalmente. Deus o guarde e o proteja, alongando sua vida neste mundo, Entendemos que outros tempos e outra conjuntura justifi­ de modo a permitir-lhe que ainda nos auxilie com seus santos cam a modificação da postura do Poder Público junto aos atos e suas sábias palavras. seus órgãos de segurança e aos limites que a tradição vem Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente, Sr~S e Srs. impondo à legislação sobre a matéria. Deputados. Coube-nos, portanto, por dever de consciência e por espí• O SR. ROMERO FILHO (PST - PRo Pronuncia o se­ rito público, trazer o assunto a este Plenário, rogando à Lide­ guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, rança do Governo e aos ilustres Deputados dos partidos da um dos mais cruciais problemas que o brasileiro enfrenta é situação que sensibilizem o Poder Executivo para a oportu­ o da moradia. Ao longo dos anos, com o crescimento popula­ nidade e a alta relevância em propor iniciativa que atualize cional, a questão se tem agravado de forma alarmante. Prolife­ sua posição sobre matéria de tão importantes conseqüências raram as favelas, e se disseminou a promíscua forma de vida para a eficiência do serviço de policiamento dos órgãos de nos centros urbanos de maior densidade demográfica. segurança pública. Era o que tínhamos a dizer. Não se diga que os governos deixaram de tomar conheci­ mento desses fatos. Ao contrário, instituiu-se, no adventc Ó SR. OSVALDO MELO (PDS -PA. Pronuncia o se­ da Revolução de 1964, o Sistema Financeiro da Habitação, guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, que, através da sistemática de recolhimento de recursos do a Igreja Católica Apostólica Romana tem sido depositária próprio trabalhador- o Fundo de Garantia do Tempo de de vidas fiéis à vocação sacerdotal. Homens que se dedicam Serviço (FGTS) propiciaria condições plenas para a constru­ ao evangelho, que gastam todos os seus momentos em assistir ção da casa própria dessa mesma categoria social. ao povo moral, social e espiritualmente, aproximando-os de Mas o sonho em breve se desvaneceria. Largos recursos, Deus e das verdades eternas. provenientes dessa bem inspirada fonte, foram sendo dissipa­ Tais homens são quais aqueles de quem diz a Bíblia: dos com obras e serviços inteiramente alheios aos fins primi­ "Alguns foram torturados, não aceitando seu res­ tivos do ambicioso plano. Saneamento, pavimentação, man­ gate, para obterem superior ressurreição, outros, por sões, casas de praia e até mesmo centros de comércio recebe­ sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, ram generosas somas provenientes do SFH. Enquanto isso, sim, até de algemas e prisões: foram apedrejados, pro­ faltavam os recursos necessários à execução dos programas vados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada, anda­ habitacionais, especialmente'para as faixas de menor renda ram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de ca­ da população brasileira, e alargava-se o déficit de moradias bras, necessitados, afligidos, maltratados, homens dos no País. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4377

Como reverter esse dramático quadro --é o grande'desa­ Se p.dotarmos outros critérios de avaliação, baseando-nos no fio que se apresenta aos atuais governantes, à classe política número de unidades, e não na prevalência de determinados e à sociedade organizada. tipos de belonaves, como porta-aviões, submarinos nucleares Podemos registrar como um dado positivo, a informação balísticos e submarinos nucleares clássicos, a Força Marítima prestada à imprensa pelo novo Secretário Nacional de Habita­ de Autodefesa ultrapassa a Marinha Nacional Francesa, colo­ ção, o paranaense Ivo Mendes de Lima, segundo a qual o cando-se em um honroso e importante quarto lugar, logo valor da cesta básica de construção civil, quc~ contém material atrás das frotas dos Estados Unidos, da Comunidade dos Esta­ suficiente para erguer uma casa de 26 metros quadrados, vem dos Independentes e da Grã-Bretanha. de ser fixado em 350 Unidades Padrão de Financiamento A Força Aérea de Autodefesa, por sua vez, está melhor (UPF). Na gestão da Ministra Margarida Procópio, a mesma equipada da que as Forças Aéreas da República Federal do cesta básica estava arbitrada em 550 UPF, o que corrspondia Alemanha, da França e da Grã-Bretanha. Numericamente, a 5 milhões e 10 mil cruzeiros. Agora, passou a corresponder seria necessário somar os efetivos franceses aos britânicos, a 3 milhões e 180 mil cruzeiros. para se obter o mesmo número de aeronaves manejadas pelo É surpreendente que com uma simples mudança de titular Japão. A vantagem tecnológica também se manifesta inequi­ de um ministério, no caso o da Ação Social, tenhasido possível vocamente. Os.nipônicos empregam caças de concepção ame­ operar-se uma queda tão sensível de custo. A ilação mais ricana, dos modelos F-15 e Eagle e F-16J Fighting Falcon, lógica é de que os tecnocratas de plantão naquela Pasta esta­ aperfeiçoados pela avançada eletrônica que suas indústrias vam completamente perdidos quando elaboraram os seus cál­ desenvolveram. Não há exagero algum em se afirmar a supe­ culos. Redução de tal ordem não ocorreu por queda dos índi• rioridade dos aparelhos usados pelo Japão, em comparação ces inflacionários, haja vista que o setor da construção civil com os manejados pelos Estados Unidos. tem liderado a gama de produtos que vem forçando a elevação A Força Terrestre de Autodefesa, pelo caráter insular da inflação. do Japão, assume um papel secundário. Mesmo assim, está Desta mesma tribuna relatávamos, na semana passada, equipada com carros de combate modernos, canhões autopro­ a manifestação de protesto que mutuários adquirentes decasas pulsados e mísseis antiaéreos de última geração. Os efeti,vos, com apenas 49 metros quadrados, em conjuntos habitacionais de 150 mil homens, são voluntários e altamente treinados no Municípios de Umuarama, promoveram contra os exage­ no manejo de equipamentos e no combate armado ou desar­ rados aumentos nas prestações dos seus financiamentos. Em mado. inúmeros casos, a prestação subiu para 270 mil cruzeiros men­ Esse eficiente sistema de defesa possui alta taxa de reno­ sais. P.raticamente a soma de três salários mínimos, numa vação de seus meios de combate. A Força Marítima de Auto­ família que, parafazer jus ao empréstimo junto à Caixa Econô• 'defesa serve como exemplo: suas belonaves têm, em média, mica Federal, teve de comprovar igual valor de renda familiar. onze· anos de construção. A Esquadra Brasileira, para dar É o mais clamoroso absurdo, a mais perversa injustiça uma idéia de comparaç~, possui vinte e cinco anos de idade. que se exija uma prestação igualou acima do ganho do mu­ As médias apresentadas pelas quatro maiores frotas do mundo tuário. são: Estados Unidos, dezesseis anos; Comunidade dosEstados Faço votos de que a nova administração da Secretaria Independentes, dezenove; Grã-Bretanha, treze; e França qua­ Nacional de Habitação, sob o comando de Ivo M~ndes Lima, torze anos. Onde estaria então a fraqueza da noção de não-be­ recoloque o sistema no seu devido lugar e que o grave proble­ ligerância? Estaria no custo? ma da moradia no País venha a ser enfrentado com determi­ Se olharmos os orçamentos, essa idéia poderia surgir. nação, coragem e, principalmente, honestidade. Manejando dados de cada nação, obteríamos valores aparen­ Era o que tinha a dizer. temente expressivos. O Japão, por exemplo, destina 6,5% de seu orçamento nacional para as atividades de defesa. No O SR. MAURÍLIO FERREIRA LIMA (PMDB - PE. s Brasil, destinamos 4%. Os números para Argentina, Chile Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Pre:sidente, Sr· e Srs. e Estados Unidos são, respectivamente, de 7,4%, 9,4% e Deputados, há pouco menos de vinte dias, apresentei um 28,7%. Mas há alguns aspectos a serem destacados. O Japão projeto de emenda à Constituição, propondo a transformação adota um modelo capitalista clássico, e seus gastos governa­ de nosso País numa Nação não beligerante,. dentro dos moldes mentais se limitam às esferas tradicionais. As empresas estatais estabelecidos pela Carta Magna japonesa. Nossas Forças Ar­ praticamente inexistem, e a seguridade social é de caráter madas, devidamente representadas por suas assessorias parla­ privado, administrada por cada unidade de produção e seus mentares, não se preocuparam em conhecer o conteúdo da empregados. Se aplicarmos esses mesmos critérios no caso proposição. Este mesmo desconhecimento também se mani­ brasileiro, retirando os valores explicitados nos orçamentos festa nos pronunciamentos de alguns Parlamentares próximos das estatais e da Previdência, ultrapassaríamos o percentual aos meios militares. destinado pelos japoneses para sua defesa. Recentemente, na Câmara Legislativa do Distrito Fede­ É bom que se destaque que não há qualquer vantagem ral, um Deputado Distrital mal assessorado revelou sua pro­ em se manter um orçamento de defesa excessivamente baixo. funda ignorância e desinformação sobre o assunto, acusan­ O Brasil é um bom exemplo. Nosso Exército mantém 25% do-me de querer extinguir todos os nossos mecanismos de de suas viaturas indisponíveis. Os programas de padronização defesa e desfilando uma enorme lista de outras falácias, o de combustível estão atrasados. Enquanto os Estados Unidos que ficaria cansativo reproduzir aqui da tribuna. Antes que pretendem, a partir do ano que vem, usar apenas um tipo esses argumentos invadam o Congresso Nacional, deturpando de combustível para seus navios, equipamentos terrestres e uma discussão de imensa importância, resolvi esclarecê-los. aviões, em nosso País há batalhões e regimentos que possuem Em primeiro lugar, forças de autodefesa não são sinônimo viaturas a diesel, álcool e gasolina azul, dificultando a manu­ de forças desarmadas. O Japão, país que criou o sistema no tenção e o treinamento. Os danos não se limitam a esse aspec­ ano de 1956, possui hoje a quinta maior Marinha do mundo. to. Os salários achatados levam a insatisfação aos quartéis. 4378 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 Há até falta de munição para treinamento. Cada recruta dispa­ dade dos programas de pesquisa e desenvolvimento das Forças ra, anualmente, apenas treze cartuchos. Nessas condições fica Armadas. A resistência apresentada ao meu projeto também mais fácil entender a recusa dos nossos ministros militares parece reforçar esta idéia. Receosos de que o Brasil venha em apreciar a proposta do Secretário de Defesa norte-ame­ a ~mpr.egar sua tecnologia espacial para fins agressivos, os ricano, Richard Cheney, no sentido de colocar as Forças Ar­ pmses mtegrantes do Grupo dos Sete nos inscreveram em madas brasiJeiras no combate ao narcotráfico. sua lista negra. Com isso, estamos à margem de transferências leg~is . Concordo ple!1a!llente com o Deputado Distrital quando .de diversas tecnologias que possam ser usadas, direta afirma, em seu dIscurso, que "a paz depende do conjunto ou mdIretamente, para a produção de mísseis. Isto nos obriga das relações internacionais e, principalmente, da capacidade a um esforço desmedido para obtê-las, quando conseguimos de cada País proteger sua fronteira e suas riquezas". Discordo romper o bem mont;ado cerco que as nações desenvolvidas apenas na capacidade atual brasileira para fazê-lo. Cabe aqui ergueram ao nosso redor. uma outra citação ao discurso do Parlamentar da Câmara Para citar dois exemplos, lembro as seguidas proibições Legislativa do Distrito Federal, quando S. Ex~ afirma, obvia­ para a exportação de supercomputadores e túneis de vento mente sem conhecimento de causa, que o Japão estaria aban­ d~ alta velocidade pela Embraer, que é obrigada a repassar ~1V~rso~ d~~ando ~ model~ da autodefesa para assumir uma política estudos em instalações americanas por causa destas rrulItar maiS agressIva. Essa questão, em realidade, foi eXaIlli­ lImItaçoes. Se assumíssemos a noção da não-beligerância, estas nada e rejeitada pela Dieta japonesa em outubro do ano passa­ sanções tomariam um aspecto injustificável. Com isso, pode­ do. A proposta foi ao Parlamento, como uma resposta a pres­ ríamos romper o cerco e dar prosseguimento ao nosso progra­ sões dos Estados Unidos e da Europa, que, durante a Guerra ma de lançadores espaciais, abrindo o oferecimento de servi­ do Golfo, solicitaram uma ação mais firme por parte do Japão ços a um mercado que movimenta 6 bilhões de dólares por contra Saddam Hussein. Tóquio preferiu ater-se ao financia­ ano. mento dos beligerantes, uma política que custou aos seus co­ Por último, lembro a todos os presentes e também ao fres alguns bilhões de dólares, mas não resultou em nenhuma Sr. ~eputado Dist~!~l que preparou sua arenga contra o meu vida japonesa perdida. Um preço alto, mas válido, quando proJeto que o BrasIl Ja adotou um sistema similar ao da não-be­ se trata da preservação de vidas nacionais. lige,rânci~. ?m toda~ ll:s ~onstituições anteriores da República, esta expbcIta a prOIbIçao das guerras de conquista. A única Por estas razões, e outras que ainda pretendo alinhar exceção, com a qual pretendo terminar, está na Constituição rebato a ingenuidade com que o discurso do Deputado Distri: de 1988. Em minha opinião, este conceito se aperfeiçoa na tal, seguramente alimentado por uma das assessorias parla­ noçã? de autodefesa e não-beligerância, tese que atraiu a mentares militares, tentou revestir o meu projeto. Muito mais adesao de, representantes de outras nações, quando tive a ingênua foi a afirmação por ele feita de que as Forças Armadas 0l?ort~nidade de ex;pô-Ia, através de um Projeto de Resolução, "desempenham importante papel na educação, assistência e ,ao Parlamento Latmo-Americano., O Deputado Eduardo Va­ formação moral de milhares de jovens que prestam serviço rela Cid, do Parti~o J~sticialista, já encaminhou uma proposta militar".. Obviamente, ele não foi infonnado de que; hoje, de emenda constItUCIOnal ao Congresso Nacional Argentino a conscnção se faz entre os jovens com o primário completo dentro dessa idéia, que tive a honra de colocar· continen­ 9 ?U cursando o 2 grau, o que representa, em realidade, uma talmente. mterrupção de um ano nos estudos. Muitas vezes, os jovens Espero, com meu pronunciamento encerrár as dúvidas recrutados não retornam às escolas ao darem baixa, ingres­ exi~tentes s?bre o meu projeto, lembrando, ainda, que o Japão sando, como força de trabalho não especializada, na força h.o]e ?OSsU~ um ~os menores orçamentos militares propor­ de trabalho. ' CIonaIS, pOIS destma apenas 1% de seu PNB às suas Forças É claro que não me coloco contra o relevante papel que ,de ,Autodefesa. Não-beli~éiância, acima de tU90' é garantia as Forças Armadas desempenham no campo, do desenvol­ de defesacontra as agressões externas a um custo baixo. viment~ científico e tecnológico. Acredito, inclusive, que este . Muito obrigado. ' ' , ' , papel nao se contrapõe à noção de não-1?élligerância. A estrela da Guerra do Golfo foi o míssil Patriot defensivo e não os SCUDs ofensivos de Saddam Hussei~. As arma~ inteli­ O SR. 'CÉSAR SOUZA (Bloco - se. Pronuncia o seguin­ di~cu~s~.) Sr~s gentes, por sua vez, podem ser empregadas defensivamente. te :-.SI. Presidente, e Srs. Deputados, com Para os não-especialistas é bom lembrar que a maior parte uma IllsIstencIa mcomum e suspeita, forças inspiradas na de­ do arsenal disposto pelos aliados no qólfo teve sua origem magogiae na dubiedade estão fomentando, junto à opinião em prográmas defensivos, para barrar Umá possível ~gr~~são púplica em geral e à classe dos aposentados em particular, 9 por parte do extinto Pacto de Varsóvia. • a idéia de que a derrubada do Decreto n 430 por este Parla­

Sr~ e Srs. Deputados, temos por obrigação não permitir sito de conseguir a liberação de verbas federais para a pavi­ que falsas expectativas sejam criadas sobre os poderes de mentação de trecho da BR-158 com 190 quilômetros de exten­ que dispomos em relação à matéria, obrigaçiio que só aumenta são, ligando os Municípios de Jataí e Piranhas, passando por quando lembramos que caravanas de idosos vieram de várias Caiapônia. O custo total da obra está arcado em 40 milhões partes do País para presenciar a votação do decreto, numa de dólares, e o Governo do Estado se propõe a participar demonstração inequívoca de que esperam sair daqui e chegar com 30%. em seus lares já com o dinheiro referente aos 147% em suas Estudos preliminares indicam que a pavimentação desse contas. trecho reduzirá em 200 quilômetros e roteiro das cargas que É uma maldade. É um desprezo pela idade, pela condição saem das Regiões Norte e Centro-Oeste com destino ao Porto e pela posição dos aposentados deste País. de Santos, através do Porto de São Simão. Atualmente, cerca Cumpre, aqui, em respeito à verdade e ao que realmente de 80 caminhões cruzam diariamente a fronteira de Goiás se vota e se decide nesta Câmara dos D(:putados, repor a com Mato Grosso, com destino ao Sul do País. verdade e tecer considerações breves sobre esta controvertida O asfaltamento do trecho fará com que a produção chegue matéria. ao Porto de Santos pela hidrovia Paranaíba-Paraná-Tietê, Primeiro, o Decreto n9 430 secunda ki específica sobre além de dar escoamento também pela futura Ferrovia Leste­ os pagamentos por precatório, a qual, por sua vez, secunda Oeste, que passará porJataí, Rio Verde e Itumbiara. O Estado o art. 100 da Constituição Federal, de mesmo objeto. de Goiás é hoje responsável pela produção de 10% dos alimen­ Em síntese, a derrubada do decreto é inócua, porque tos consumidos pelos goianos e os outros 8% exportados. suas disposições apenas repetem a lei e a Constituição Federal, Sete por cento da produção estãoconcentrados nas Regiões nenhuma das duas alcançada pelo que quer que se faça áqui Sudoeste e Sul e parte dó leste de Goiás. em relação à proposta que ora tramita. A região é ainda muito rica na produção leiteira. Três A saída imediata, que efetivamente colocará dinheiro cidades concentram um rebanho de 1,62 milhões de reses: no bolso do aposentado, é o reconhecimento pelo Supremo Rio Verde, 600 mil; Jataí, 570 mil e Caiapônia, 450 mil cabe­ Tribunal Federal do caráter alimentar dos proventos de apo­ ças. Os três Municípios detêm cerca de três quartos da produ­ sentadoria, decisão que contornaria perfeitamente a restrição ção de grãos de Goiás, com destaque para o milho, o arroz legal aos pagamentos pela Fazenda Pública e afastaria dos e s soja, e jáapresentamconsiderável tendência agroindustrial, proventos a figura do precatório. principalmente no processamento de grãos e carnes. Mas rerilanesce o temor e que tal característica não seja Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, a pavimentação reconhecida, acarretando a perda dos 147% para este ano. do trecho da BR-158 entre Jataí e Piranhas é de vital impor­ Com vistas a essa possibilidade, e preocupado em não tância para a economia da região sudoeste de Goiás, razão prejudicar o aposentado, o Governo Federal formalizou pro­ pela qual convido todas as lideranças políticas do Estado a posta de pagamento de 80% sobre os proventos de setembro se unirem, indiferentemente dos interesses partidários, no es­ do ano findo, corrigidos monetariamente e com os juros perti. forço pela melhoria das condições de vida do povo goiano. nentes. A possibilidade real de aumentar o volume de divisas A falsa expectativa criada, contudo, está gerando obstá· estrangeiras carreadas para o País certamente sensibilizará culos à aceitação dessa proposta, dirigindo todos os olhares o Presidente Fernando Collor de Mello para a liberação dos para a cifra mágica dos 147%. recursos necessários. Tal liberação permitirá a sua realização E se persistir a obrigatoriedade jurídica de pagamento em dois anos. dos 147% por precatório em 1993? E se a proposta dos 80% Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente, S~' e Srs. do Governo Federal for esnobada? Deputados. Pergunto: os vendedores de fumaça, que atribuíram a este Parlamento o poder que não temos de fazer jorrar dinhei­ o SR. JAIRO AZI (PDC - BA. Pronuncia o seguinte ro imediatamente na conta dos aposentados, vão assumir a discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, "não digas penúria financeira em que jogaram aquelas pessoas que neles ao teu próximo: vai e volta amanhã". Esta é uma recomen­ confiaram e que perderam, por isso, tanto os 147%, quanto dação que encontramos nos oráculos bíblicos. Ninguém foi os 80%? mais fiel a este preceito do que Irmã Dulce, falecida há poucos É preciso que tenhamos pudores, S~· e Srs. Deputados'. ili~. . - É preciso que nos constranja a idéia de infundir falsas Acolhedora dos necessitados, dos enfermos e dos desva­ expectativas nessas pessoas idosas, que confiam na represen­ lidos, de todos fez o seu próximo, aos quais jamais despediu tação que aqui exercemos também em nome delas. sem o conforto da palavra, sem o pão que alimenta, sem É preciso que se deixe de fazer proselitismo político com o remédio que cura, sem o afago carinhoso, sem o atendimento um assunto tão sério e com pessoas tão sofridas. .do hoje, sem a esperança do amanhã. Vamos falar a verdade para nossos aposentados e prome­ A multidão que acompanhou as solenidades fúnebres da­ ter a eles o melhor daquilo que efetivamente pudermos dar. quela religiosa confirma o amor do povo para com a sua Obrigado. protetora e expressa a estima da população de Salvador para com aquela que deu de si tudo o que era e tinha em recursos o SR. VIRMONDES CRUVINEL (PMDB - GO. Pro· morais, em amor pessoal, em devoção ao trabalho, em realiza­ nuncia o seguinte discurso.) -Sr. Presidente, S~' e Srs. Depu­ ções sociais, em experiência espiritual. tados, a sociedade de Jataí, no sudoeste goiano, aguarda com Poucos, no presente século, neste nosso Brasil, souberam grande expectativa e ansiedade a visita que fará à cidade o adquirir para si mesmos tanta simpatia e igual respeito. Presidente Fernando Collor de Mello, no próximo dia onze Os religiosos geralmente são incompreendidos, são discri­ de abril, para a abertura oficial da colheita da safra da soja. minados, são contestados e, não raro, têm dificuldades para As lideranças do Estado já se estão mobili2:ando, com o propó- bem transitarem no seio da sociedade. 4380 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

Não foi assim com Irmã Dulce. Antes, fez-se parte inte­ operacionais para, concreta e descentralizadamente, solucio­ grante da sociedade daBahia, transitando facilmente em todas narem pela raiz parcela significativa da atual falta de cuidados as esferas e níveis, mercê de sua vida consagrada ao próximo, da infância brasileira. em razão dos objetivos que elegeu para o seu viver diário. É certo que a criação obrigatória de berçário, creches Rendo minhas homenagens de saudade à Irmã Dulce, e parques infantis para os filhos de empregados provocará na certeza de que sua morte eterniza os seus feitos e desperta aumentos nos custos dos bens e serviços produzidos, sendo em muitos o desejo de seguir-lhe o exemplo e de realizar ainda provável que não serão compensados financeiramente o quanto lhe foi possível fazer. pelo aumento e pela melhoria da qualidade da produção obtida O Brasil se veste de luto com a perda de tão dileta filha, através de empregados desatormentados por problemas fami­ que honrou este País e cuja memória há de ser reverenciada liares. Entretanto, serão imensos e duradouros os benefícios por todo o sempre. humanos e sociais que surgirão a longo prazo de institutos Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente, Sr",e Srs. sociais dessa envergadura, representando muito mais do que Deputados. individualistas retribuições salariais. O mundo continua à es­ O SR. FREIRE JÚNIOR (PRN - TO. Pronuncia o se­ pera da construção de nova ordem jurídica, que compatibilize guinte discurso.) - Sr.' Presidente, Sr!' e Srs. Deputados, a liberdade econômica com o atendimento das necessidades nas principais capitais do País, principalmente noRio de Janei­ mínimas de todos os integrantes da espécie humana. ro e em São Paulo, o mês de fevereiro foi marcado por uma Sr. Presidente, aproveIto a oportunidade para requerer onda impressionante de assassinatos praticados por adoles­ a transcrição nos Anais da Casa de carta amim enviada pelo centes. Nada menos de sete homicídios em cinco dias, na Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Pará- SINPEFI capital paulista, impressionando, sobretudo, pela frieza das PA, na qual comunicam a emissão de um documento, a "Carta condições, a naturalidade com que os menores criminosos d,e São Paulo", com a finalidade de chamar a atenção da relatam sua fúria agressiva, mascarando um verdadeiro senti- sociedade para o difícil momento por que passa a Polícia mento de impunidade. , ' Federal e de solicitar o apoio das autoridades para a reversão Um dos assassinos, de 15 a 17 anos, chegou à porta de desse quadro. um ban,co, fora do expediente, e pediu ao vigilante que o deixasse entrar para apanhar uma duplicata ou seria punido pelo patrão. O segurança abriu a porta e recebeu cinco tiros CARTA A QUE SE REFERE O ORADOR: na cabeça, à queima-roupa. , , ' SINDICATO DOS POLICIAIS FEDERAIS Parece que a preocupação com os direitos humanQs, no NO ESTADO DO PARÁ - SINPEFIPA Brasil, se concentra nos marginais, esquecidas suas vítimas. Conjunto BASA. av. Principal 317 Não Se' dão conta Os vigilantes do menor de que a Lei Fone: 231-4642- Sousa - Belém n9 8.069; de 1990, considérada extremamente benigna' com a delinqüência juvenil, admite, em seu art. 121, medida prIva­ tiva i:le liberdade até trê~ anos, sujeita à!:"eavaliação periqdica, OF. 045/92 - SINPEFIPA a cad~ seis meses, para coibir a criminalidade dos menores. Belém, 6 de março de 1992 E preciso adotar-se o confinamento legal dos delinqüen• Excelentíssimo Senhor tes, caso contrário crescerá a criminalidade, principalmente Eliel Rodrigues nos grandes centros urbanos, onde menores de doze anos Digníssimo Deputado Federal da Bancada do Pará são alici~dos como reser~a de primeira \inha dos ban4;los <;le Câmara dos Deputados mafiosos. " , B'rasília:- DF Ou se toma essa providência, ou crescerá, a cada 'diá, 'SenhÇlr Deputado, a matança de pessoas' indefesas, de trabalhadores em busca De 4 a 7 de fevereiro p.p., a Federação Nacional dos do'seu ganha-pão, de mães'defamília surpreendidas,no merca­ Policiais Federais - FENPAPEF, entidade que congrega to­ do, além de outras crianças que não sabem ou não podem dos os Sindicatos dos Policiais Federais no País, reuniu-se andar ànnadas. ' ; ; , ' em São Paulo para analisar a atual situação do Departamento Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente, Sr" e Srs. de Polícia FederaL Deputados. O DPF, órgão de elevado conceito e prestígio ,junto à O SR. ELIEL RODRIGUES (PMDB' - PA. Pronuncia opinião pública, vem enfrentando sérias, dificuldades no que o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, se refere a recursos financeiros e de pessoal, o que tem contri­ modernamente, sociólogos" psicólogos, ,educadores, autori­ buído sobremaneira para0 seu esvaziamento. Por estes moti­ dades assistenciais e juízes de menores são unânimes em pro­ vos, a FENAPEF emitiu um documento denominado "Carta clamar a necessidade' impe'riosa de amparo à criança e ao de São Paulo", com a finalidade de chamar a atenção da menor'de forma geral,'de preferência mantendo-os agrupados Sociedade sobre o difícil momento porque passa a Polícia e ocupados em estabelecimentos de ensino e em outrasinstitui­ Federal e solicitar o apoio das autoridades para a reversão ções sociais, a fim de prevenir e combater a delinqüência desse quadro. Assim sendo, estamos encaminhando a Vossa juvenil. Excelência mencionada Carta e, ao mesmo tempo, pedindo Os baixos salários percebidos pela grande maioria dos seu apoio a favor das nossas reivindicações, nela expressas. empregadbs brasileiros já são causa de variadas preocupações Sendo o que se nos apresentava para o ensejo, apresen­ dos pais, gerando naturalmente, até graves conflitos familiares tamos nossos protestos de elevada consideração e apreço. e o real,abandono de crianças nas ruas.' Atenciosamente, A empresa e as demaiS entidades em que os pais traba­ Waldemir Queiroz Miranda, Presidente - Edison Tesse­ lham diuturnamente têm o dever e dispõem dos instrumentos le, Secretário-Geral. Marçode 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4381

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS FEDERAIS 6 - Frequentes condutas de servidores incompatíveis FENAPEF com a função policiaI. Todos esses motivos, aliados a outros aqui não transcritos, "CARTA DE SÃO PAULO" vêm provocando um comodismo generalizado, com o compro­ A Diretoria daFenapefreuniu-se emSãoPaulo, no perío• metimento da qualidade e quantidade do nosso trabalho, que do âe 4 a 7 de fevereiro do corrente ano, com o objetivo nos dá o respaldo e o conceito que desfrutamos no seio da maior de discutir, analisar e propor medidas objetivas para Sociedade. evitar o descrédito e esvaziamento das atribuições e a conse­ É chegada a hora de mudarmos todo este panorama, quente extinção da Polícia Federal. sob pena de perdermos o nosso Orgão, através de uma nova ApÓS minuciosa análise do momento crítico porque passa conscientização do que na verdade somos -A Elite da Polícia o órgão, ficou constatado o seguinte: Brasileira. Desenvolve-se no País uma campanha e~m marcha acele­ rada visando o desmembramento da Polícia Federal, para SUGESTÕES PARA REVERTER A ATUAL SITUA­ retirar da mesma as seguintes atribuições constitucionais: çÃO: 1-Transferência das atividades de Polícia Fazendária 1-Solicitar uma reunião com a Direção Geral da Polícia para o Ministério da Economia; Federal, a Federação Nacional dos Policiais Federais e os 2 - Transferência da repressão ao Narcotráfico para a Superintendentes Regionais, visando discutir os problemas Secretaria de Assuntos Estratégicos - SAE (ex-SNI); que afetam a Instituição e propor as possíveis soluções; 3 - Transferência das atividades de Polícia Marítima, 2 - Exigência de maior empenho e produtividade no Aérea e de Fronteiraspara as Secretarias de Segurança Pública desempenho das nossas funções, evitando os desvios funcio­ dos Estados e Ministério das Relações Exteriores. Já se encon­ nais' comuns que vêm ocorrendo; tra em fase final de concretização entre o Ministério da Justiça . 3 - O combate aberto e imediato a todos que, de uma e o Governo do Estado de São Paulo, um convênio que passa forIÍJ.à direta ou indireta, propagam o esvaziamento das fun­ à responsabilidade desse Estado tais atividades, bem como ções da Polícia Federal ou sua eXtinção; os Superintendentes Regionais nos Estados do Rio de Janeiro, 4 - Conscientização dos nossos servidores para a real Pernambuco, Rondônia e Acre já ofereceram aos respectivos situação da Polícia Federal, visando engajá-los na luta pela Governos Estaduais as atividades do Serviço de Polícia Marí• preservação da Instituição; tima, Aérea e de Fronteiras. 5 - Incentivar a produção com os recursos disponíveis, Pelo exposto, das nossas atribuições constitucionais só demonstrando, com isso, que somos,uma Instituição indispen­ nos restaria o controle da Ordem Política e Social (DOPS), sável, c~jas atividades são indelegáveis; pois essa não desperta interesse a· nenhum grupo, por ser . 6 - Atuação efetiva e eficaz quando da reforma constitu­ antipática, impopular e não ter orçamento próprio. Cibnaf v.isando o Orgão e a Nação, apresentando projetos Mesmo que os interessados que queiram esfacelar a Polí• nessé séntido; ...... cia Federal, via emenda ou na reforma constitucional prevista . 7~ Trabalho político nos E,stados (base do ,S~ndicato) para 1993, não consigam seu objetivo, a extinção se dará visando conscientizar os parlamentares para a aprovação de de forma irreversível e natural pela absoluta falta de efetivo. projetos de interesse ao trabalho da Polícia Judiciária da A não realização de concurso público para preenchimento União. de cargos para a Polícia Federal já aponta para essa triste Essas tentativas orquestradas de extinção da Polícia Fede­ realidade. Constantemente são anunciados concursos para ou­ ràlvêmao encontro dos interesses de narcotraficantes, contra­ tros órgãos do Governo, apesar de existirem Jllilhares de'servi­ bandist'as, sonegadores, corruptos e todos aqueles para os dores em disponibilidade remunerada, sendo que ~sses cargos quais o Orgão representa ameaça, não exigem formação profissional específic2( e técnica como Devemos demonstrar à Sociedade, através do nosso tra­ é exigido para os cargos da Polícia Federal. baiho,'que somos'um Orgão Indispensável à Segurança Públi- ca NaCional. '. " . .' A redução e a falta de verbas vem contribuindo de forma Esperamos contar com a sua colaboração, poistodos esta­ decisiva para que tal finalidade seja' alcançada, ou seja, a mos envolvidos direta ou indiretametne aos problemas e solu­ extinção da Polícia FederaL çõesiaqui apresentàdos. Dentre os vários problemas levantados que contribuem Cordiais Saudações Sindicais. para que oprocesso ganhe força e decondições de justificativas J São Paulo, 7 de fevereiro de 1992.-Diretoria da FENA­ a quem essa extinção interessa, podemos apontar os seguintes: .PEF. 1-O corporativismo de categorias ou grupos que, isola­ damente, somente pensam em benefícios pessoais, preterindo A Polícia Federa1 somos nós os interesses maiores, que são os da instituição Polícia: Federal; «;l·SR. ANTqNÍO CARLOS ~,ENDES THAME (PSDB 2 - Indicações para cargos de direção executiva, sem - SP. Pronunciél.o seguinte discl,l1;so.) "- Sr. Presidente, Sr~s a devida observância de critérios, principalmente antiguidade e Srs. Deputados, é com pesar que registro o falecimento, e competência; em Piracicaba, minha cidade natal, do Prof. Dr. Hugo de 3 - Inversão de valores com relação aos princípios de Almeida Leme, ilustre personalidade, que ocupou importan­ hierarquia e disciplina; tes funções nas áreas estadual e federal, inclusive como Minis­ 4 - C6modismo de determinados dirigentes centrais e tro da Agricultu~ae como Diretor da Escola Superior de regionais, levando com isso à inoperância dos demais servi­ Agricultura "Luiz oe Queiroz": dores; Profissional competente, diplomado pela Escola Superior 5 - Política de lotação e movimentação injusta e equivo­ de Agricultura '~L!liz de Queiroz" - USP, projetou-se com cada; mérito como incansável batalhador em favor da mecanização 4382 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

agrícola do nosso Estado. Sua vida se contituiu - num cons­ a Escola de Engenharia da Fundação Municipal de Ensino tante transmitir de conhecimentos, não s6 através 'de aulas de Piracicaba, tendo ocupado a primeira diretoria, tendo sido que ministrava na ESALQ, bem como pelas obras de sua também o fundador do Colégio Técnico Industrial. Foi o pri­ autoria, versando sobre Mecânica Agrícola. meiro presidente do Conselho de Curadores da Fundação Como homenagem a essa insígne figura, proponho seja Municipal de Ensino de Piracicaba. inserido nos Anais desta Casa o editorial do Jornal de Piraci­ Militou no Rotary Clube de Piracicaba, sempre se desta­ caba sob o título "Faleceu o pai de mecanização agrícola cando pelo seu espírito público e vontade de servir. no Estado de São Paulo", de autoria do ilustre Dr. Waldyr O prof. Hugo Leme, foi membro ativo de várias entidades Martins Ferreira. científicas do país, entre outras, a Sociedade Brasileira para ~ Progresso_da Ciência. Aposentou-se em 1968 pela Univer­ EDITORIAL A QUE SEREFERE O ORADOR: SIdade de Sao Paulo na qualidade de Professor Catedrático, por concurso de títulos e provas, da 15~ cadeira, Mecânica Motores e Máquinas Agrícolas, na Esalq. ' FALECEU O PAI DA MECANIZAÇÃO AGRICOLA NO ESTADO DE S. PAULO O corpo do prof. Hugo baixou à sepultura no Cemitério da Saudade, em jazigo da família. Deixou viúva a prof' Aglaé Waldyr Ferreira Martins Piffer Leme e os filhos; Francisco José, Hugo Marcos, Edna A motomecanização da agricultura paulista perdeu um Maria e Beatriz Maria. de seus mais legítimos defensores, o Prof. Dr. Hugo de Almei­ , . Seu corpo foi velado no Salão Nobre da Esalq, como da Leme. Foi um incansável batalhador em favor da mecani­ últlma homenagem que lhe tributou a Esalq, de onde saiu zação agrícola no Estado de Sâo Paulo, por entender ser essa o féretro às 15 hs para sua última morada. a melhor saída em busca do progresso e redenção do Brasil. Nesta oportunidade venho prestar ao meu estimado ami­ Prof. Hugo Leme foi durante toda sua vida um homem go e querido ex-mestre minhas respeitosas homenagens. em simples, modesto, um profundo conhecedor da Mecânica meu nome e no da Associação de Engenheiros Agrônomos Agrícola, procurando sempre difundi-la no meio rural com do Estado de São Paulo. aquela fé inquebrantável, acreditando nela se assentar a gran­ dez e o desenvolvimento ·da produção, para abastecimetno o SR. JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (Bloco -'-PE. Pronun­ dos mercados interno e externo. cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srt< e Srs. Depu­ O.ilustre extinto, foi diplomado pela Escola Superior tados, o imposto não se deve constituir apenas na arrecadação de Ag~icultura "Luiz de Queiroz" - USP, turma de 1939, de dinheiro o quanto baste para o custeio dos serviços públicos. tendo miciado suas atividades profissionais em 1940 nas fun­ O sistema tributário pode e deve contribuir para a justiça ções de docente, e, em 1941 como professor assistente da social, o enorme gap existente entre os mais pobres e os mais ricos, sejam as pessoasjlrivadas ou de Direito Público, com 15~ Caldeira, Mecânica, Motores e Máquinas Agrícolas na pr6pria Esalq, onde se havia diplomado. a redistribuição do proveito tributário segundo as necessidades Mais adiante, em 1944, através de brilhante concurso, dos diversos estamentos da população. . foi efetivado na qualidade de Professor Catedrático dessa mes­ Parte da arrecadação federal deve destinar-se à correção ma Cadeira tendo defendido com galhardia e profundo conhe­ dos desequilíbrios regionais, servindo à indução econômica cimento a tese: Contribuição para o estudo das Máquinas no sentido do desenvolvimento, como se tem praticado com Nacionais de Beneficiar Café". Foi ele, um dos responsáveis a Sudene e a Sudam. pela instalação da Indústria Nacional de Tratores no Brasil, Essa filosofia tributária, que começl'll a predominar no tendo exercido com desembaraço e reconhecida eficiência as País a partir da década de 50, vem sendo substituída por elevadas funções de Presidente da Valmet do Brasil S/A, em uma insuportável voracidade fiscal, tanto da União, como 1970. Porvolta de 1960, assumiu a diretoria da Esalq e durante dos Estados e dos Municípios, seja pelo Imposto de Renda, sua gestão promoveu o raslado dos restos mortais' de Luiz pelo ICMS ou pelo IPTU, o segundo desencorajando as nossas Vicente de Souza Queiroz e sua esposa, para o Campus da exportações, o terceiro sangrando a economia da classe média Esalq onde, numa lápide de granito se lê o expressivo dístico: nos grandes centros urbanos. Luiz Vicente de Souza Queiroz, teu Monumental é Tua Es­ Para uma inflação de 500% no último ano, é comum, cola. não apenas no Rio de Janeiro, em São Paulo ou em Brasília, Em 1963, foi reeleito Diretor da Esalq, numa demons­ verem-se aumentos de 1.000 e até 5.000 mediante alteração tração inequívoca de sua capacidade administrativa revelada do valor venal do im6vel, a critério da administração. na primeira gestão em 1960. No governo Castello Branco, O protesto é generalizado no País, principalmente nas cidades oride Prefeitos e Vereadores ganham elevados subsí• exerceu'com grande eficiência e descortínio o Ministério da dios e multiplicam a dispendiosa burocracia. Agricultura, tendo publicado o Estatuto da Terra, o qual enfei­ Alguns Municípios estão adotando o critério da progres­ xa -importantes conjuntos de leis sobre a estrutura agrária sividade do tributo, nunca admitida em nossa sistemática, do Brasil. seguindo o exemplo da Prefeitura de São Paulo e contribuindo Em 1965, a Universidade Rural de Pernambuco o distin­ para o recrudescim~nto.da inflação. guiu com o honroso título de Professor Honoris Causa. Isso precisa acabar. A Congregação da Esalq, da qual foi ilustre membro Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente, S~S e Srs. atuante, concedeu-lhe o título honorífico de Professor Emé­ Deputados. rito, a 22 de junho de 1986. O prof. Hugo Leme, foi com elevado .méritos detentor de mais de vinte títulos e honrarias O SR. SÓLON BORGES DOS REIS (PTB - SP. Pronun­ e autor de vários trabalhos e livros sobre a mecanização agrí• cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, S~S e Srs. Depu­ cola no Brasil. Foi responsável pela criação do Curso de Gra­ tados, quando foi votada, na Assembléia Nacional Consti­ duação em Ciência Domésticas da Esalq. Em 1968, fundou tuinte, a proposta de emenda constitucional concedendo aos Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4383

maiores de 16 anos o direito (sem a obrigatoriedade) de votar, as prerrogativas no regime democrático-representati­ apresentei à Mesa minha declaração de voto, deixando claras vo. as razões pelas quais não poderia'votar favoravelmente à con­ Assim como a liberdade pressupõe responsabili­ cessão unilateral. dade, ao direito corresponde o dever. É que, como menor de 18 anos, o elleitor teria todo o O direito de influir pelo voto nos destinos do Muni­ direito político de influir nos destinos da Nal~ão, sem a contra­ cípio, do Estado, da Nação implica a maioridage polítí• partida da responsabilidade civil ou penal, desde que tivesse ca, social e civil. já 16 anos de idade: Inimputável, em termos civis e penais, A legislação ordinária definirá os parâmetros da como conciliar seu poder político, o direito de voto, sem res- capacidade de maior de dezesseis anos, entre outros ponsabilidade alguma? , casos, quanto a penas privativas da liberdade e no que Coerente com a minha posição na Constituinte, estou tange ao casamento. hoje pedindo a assinatura indispensável de um terço no míni• Sala das Sessões, de março de 1992. - Depu- mo, dos membros da Câmara dos Deputados, como exige, tado Sólon Borges dos Reis. em seu art. 60, a Constituição do Brasil, para uma proposta de emenda ao art. 228 do texto constitucional em vigor, fixan­ O SR. LEUR LOMANTO (Bloco - BA. Pronuncia o do em 16 anos a idade mínima para a responsabilidade civil seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'l S e Srs. Deputados, e penal; em conseqüência, modificando, na mesma linha, com nilm mundo de tensões constantes e permanente competição, o mesmo propósito, o inciso I do § 19e suprimindo a alínea é difícil imaginar que alguém deixe de pensar em si e, muito c do inciso 11 do mesmo parágrafo do art. 14. menos, em fazendo isto, o faça para ajudar os outros. A Constituição de 1988 só pôde reconhel~eraos brasileiros Tal maneira de agir, recomendada por Cristo ao afirmar a faculdade de alistar-se e o direito de votar aos 16 anos "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo", transformaria de idade, partindo do reconhecimento de capacidade bastante, o mundo se todos os milhões de habitantes do planeta que nessa fase etária, para exercício pleno da mais nobilitante se dizem cristãos a praticassem. Esta foi, entretanto, a forma e alta de todas as prerrogativas no regime df:mocrático-repre­ de proceder de Irmã Dulce, falecida na semana passada. sentativo. Os seres humanos têm sempre pensado e agido estimu­ Assim como a liberdade pressupõe responsabilidade, ao lados pela frase "eu primeiro". Esta não foi a experiência direito corresponde o dever. de Irmã Dulce, nascida em 1914, em Salvador, e bátizada O direito de influir pelo voto nos destinos do Município com o nome de Maria Rita Souza Lopes Pontes. Seu lema, do Estado da Nação implica maioridade polftica, social, civil. certamente, era "eu terceiro". A legislação ordinária definirá os parâmetros da capacidade de maior de 16 anos, entre outros casos, quanto a penas priva­ Irmã Dulce dormia apenas duas horas por dia, pela ma­ tivas da liberdade, no que tange ao casamento. drugada, e justificava: "Meu patrão é muito exigente, não Este é o texto da minha proposta de emenda: me deixa descansar". Referia-se a Deus, a quem considerava como um companheiro de jornada. Sua inspiração, sua moti­ vação era estar intimamente com o Senhor da Vida. "PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÁO N9 Aos 18 anos, Irmã Dulce entrou para a Congregação DE 1992 das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição e continuou (Do Sr. Sólon Borges dos Reis e Outros) a ajudar os fracos e desvalidos, o que já fazia desde os seis Dá nova redação ao art. 228 da Constituição Fe­ anos. Tão pequena, já corria a atender a porta de casa para deral. auxiliar os que pediam comida e esmolas. Aos 13 anos, passou a percorrer ruas e becos de Salvado:, lev:mdo remédio para As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado os doentes e comida para os famintos. Vida afora dedicou-se Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, a socorrer os necessitados e oprimidos. Ainda em tempos promulgam a seguinte Emenda ao Texto Constitucio­ recentes, varava a madrugada para recolher menores abando­ nal: nados e mendigos, aos quais dava alimentos, roupa, abrigo Artigo único. O art. 228. da Constituição Federal e assistência médico-farmacêutica. passa a vigorar com a seguinte redação: Para defender o interesse de seus protegidos, Irmã Dulce "Art. 228 São penalmente inimputáveis os poupava esforços: procurava autoridades e empresários. Go­ menores de dezesseis anos, sujeitos às normas da legis­ vernadores de Estado e Presidentes daRepública a receberam. lação especial." Em 1964, o Governador Lomanto Júnior deu a ela uma fazen­ E, em conseqüência, dê-se ao inciso I do § 19do da, onde pôde construir um orfanato e dar perspectiva de art. 14 a seguinte redação: vida a menores abandonados. As Obras Assistenciais de Irmã Dulce, organização que I- obrigatórios para os maiores de dezesseis anos reúne a multifacetada ação desta freira baiana, que encantou e suprima-se a alínea C, do inciso 11 do § 19 do art. os brasileiros porsua vida de dedicação aos pobres e despertou 14. o interesse do Papa João Paulo 11, que a visitou no seu leito de enfermidade, tem como principal entidade o Hospital Santo Justificação Antônio. Fundado em 1970 por IrmãDulce, o hospital oferece A Constituição de 1988 só pôde reconhecer aos gratuidade em todo o tratamento fornecido. brasileiros, além da faculdade de alistar-se, o direito A preocupação em agradar a Deus, em primeiro lugar, de votar aos dezesseis anos de idade, partindo do reco­ e, a seguir, em ajudar os pobres, não permitia a Irmã Dulce nhecimento de capacidade bastante, nessa fase etária, cuidados especiais consigo. Quase não dormia e se alimentava para exercício pleno da mais nobilitante e alta de todas mal. Três dias-por semana jejuava. Com um metro e meio 4384 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 de altura, ágil, tendo dificuldade de respirar, Irmã Dulce era insegurança, justificado pelo índice de criminalidade sempre um gigante na arte de amar o próximo. crescente, que as estatísticas apresentam diariamente. Irmã Dulce não morreu, porque estará sempre viva na Os responsáveis pela segurança pública não conseguem lembrança e nos coraçõeS dos baianos e dos brasileiros que reduzir esse mal, que atinge de forma brutal a nossa sociedade~ se emocionaram com seus 16 meses de sofrimento e que não Quase sempre, as vítimas dessas investidas desumanas têm permitirão que sua obra acabe. a saúde seriamente comprometida, muitas vezes por toda a O SR. WERNER WANDERER (Bloco - PRo Pronuncia vida, em conseqüência do choque emocional provocado pela o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, brutalidade de que geralmente se revestem esses atos de selva­ registro com grande euforia a participação do Ministro da geria. Agricultura, Antônio Cabrera, na abertura da colheita de Sr. Presidente, impõem-se providências energicas compa-" soja no Paraná. Falamos em euforia, porque, mais do que tíveis com a gravidade da situação. Medidas adequadas preci­ a perspectiva de uma supercolheita, o que vemos é o semear sam ser equacionadas e postas em prática sem retardamento. de uma nova época, de uma nova mentalidade governamental. Se tal não ocorrer, mais tarde talvez não encontremos meios A modernidade, inaugurada no campo pelo próprio esfor­ para promover a eliminação desse mal, que se alastre de forma ço dos produtores,' agora encontra guarida no Governo na aterradora, comprometendo irremediavelmente a paz e a se­ figura jovem e decidida do Ministro Antônio Cabrera. Nem gurança nacionais. poderia ser diferente. Ao contrário de tantos ex-Ministros Sr. Presidente, é preciso que os responsáveis pela manu­ presos nas teias da tecnocracia, o Ministro Antônio Cabrera, tenção da ordem pública devolvam às nossas .populações a como um homem do campo, revela coragem e obstinação.' tranqüilidade. . Esse reconhecimento da agricultura do Paraná foi simbo­ Era o que tínhamos a dizer', Sr. Presidente, Sr~s e Srs. lizadopela entrega da medalha do mérito, concedida pela Deputados. Organização das Cooperativas do Paraná - OCEPAR, insti­ tuição marcada pela eficiência e pela credibilidade junto aos A SRA. RAQUEL CÂNDIDO (PDT - RO. Pronuncia agricultores paranaenses e um modelo de organização para o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, S~S e Srs. Deputados, todo o País. onde foi parar o dinheiro dos servidores federais à disposição Saudamos o novo pacote agrícola como uma medida re­ do Estado de Rondônia? Isso mesmo: Onde foi parar esse dentora da agricultura, depois de uma seqüência de desas­ dinheiro? Ou melhor, onde ficou parado - ou seria mais trosos pacotes econômicos, que, por pouco, não liqüidaram acertado indagar onde ficou gerando? E, se ficou parado, o setor produtivo rural. Mas, enquanto reconhecemos essas o que não acredito, foi estupidez, incompetência; se ficou medidas como capazes de recuperar o' estímulo produtivo, girando, gerou recursos - que não foram parar nos bolsos vemos uma ameaça pairando sobre o setor, exatamente no dos servidores. momento em que se começa a colheita. É o temor também Vamos aos fatos, Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados. da Federação da Agricultura do Paraná, diante das insinuações O Governo do Estado de Rondônia fez publicar no jornal do Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ali­ Alto Madeira, em 16 de março, uma nota oficial da Secretaria mentação - ABIA, de que se prepara para realizar impor­ de Administração do Estado, tentando explicar o inexplicável, tações de alimentos e, com isso, derrubar os preços dos produ­ frente ao atraso do pagamento dos servidores federais à dispo­ tos agrícolas. sição do Estado. Para encurtar o assunto, joga a responsa­ Ora, Sr~s e Srs. Deputados, estas declarações são, no bilidade pelo problema sobre a Delegação do Ministério da mínimo, cínicas, considerando que este setor industrial, en­ Economia do Estado do Acre, onde é agora processada a quanto comprou produtos abaixo dos preços mínimos, nem folha de pagamento, e alega problemas operacionais quanto por isso baixou os preços para o consumidor. . ao repasse da verba para os bancos. Além disso, fingem ignorar que o Governo Federal possui O que não é dito, o que é escondido, é a causa da atual instrumentos - e os tem usado - para evitar que os produtos situação. Por que o Sistema ITltegrado do Acompanhamento agrícolas subam demasiadamente. E o caso dos estoques regu- . de Pessoal, SIAPE, teve que ser desativado em Rondônia? ladores, com a finalidade de reequilibrar o mercado, conforme Faltou dizer claramente quais foram os famosos problemas previsto na Lei Agrícola, a 8.171, de 17 de janeiro de 1991. de implantação alegados, que acabaram lesando os servidores, Temos a certeza de que o Ministro Antônio Cabrera esta­ que viam seu dinheiro magro e suado ser parcelado, ser atrasa­ rá atento a este tipo de manobra de especuladores insensíveis do, enquanto o numerário ficava no Banco do Estado, o Be­ aos novos tempos do País. Mas queremos chamar a atenção ron, aplicado - como, em quê, por quem, para quê ou para de todo o Governo, em especial do Ministério da Economia, quem, não sabemos. para que fique atento a fim de evitar que os oligopólios reali­ Queremos a resposta: quanto tempo esteve o dinheiro zem operações de dumping, condenando o processo econô• ,da folha, a cada mês, à disposição do BERON? Se foi aplicado, mico às leis do antimercado, que tantos males já causaram onde foram parar os recursos gerados? Por que não foram ao Brasil. esses recursos repassados a seus legítimos donos, os servidores, É este o alerta que fazemos em nome das entidades mais já lesados, como compensação financeira pelos parcelamentos representativas da agricultura paranaense. e atasos? Quem são os respbnsáveis ou beneficiários? Obrigado. Sr. Presidente falo agora para os quase 6.000 servidores federais nessa situação em Rondônia: contem com a voz de O SR. ROBERTO BALESTRA (PDC - GO. Pronuncia sua Deputada para lutar por vocês. E acreditem que essa o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, situação vai ser corrigida, agora que o gerenciamento passou cresce assustadoramente o índice de criminalidade em todo às mãos do Ministério da Econômia. Vamos acompanhar de o País. A televisão, as rádios e os jornais e revistas nos dão perto, junto ao Sr. Ministro, as providências necessárias. En­ conta de fatos estarrecedores. Vivemos hoje sob o signo da quanto o Governo do Estado, como novo Pilatos, lava suas. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4385 mãos nessa nota oficial, vamos, juntos, enfnmtar o problema. os servidores Federais, procurando assim esclarecer melhor Enquanto isso, tratem de abrir suas contas no Banco do brasil, os problemas, bem como para registrar a todas as reclamações. para que em breve recebam, finalmente, em dia, seus paga­ Rubens Moreira Mendes Filho, Secretário de Estado DaAdmi­ mentos. Chega de omissão, chega de incompetência. nistração. Era o que eu tinha a dizer. O SR. NEY LOPES (Bloco-RN. Pronuncia o seguinte discurso.) - SI'. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, desejo, NOTA A QUE SE REFERE A ORADORA: nesta hora, dirigir-me a esta Casa, profundamente conster­ nado, para comunicar o falecimento ontem, em Natal, do GOVERNO DO ESTADO DE RONDÓNIA poeta, jornalista, escritor e homem de letras Newton Navarro. Secretaria de Estado da Administração Trata-se de uma perda irreparável para o Estado. Newton NOTA OFICIAL se. confunde com Natal. A sua história. A sua vida. A sua boêmia. Ele viveu intensamente as emoções da gente potiguar, O Governo do Estado de Rondônia, atavés da Secretaria retratando em suas obras de arte os traços nativos, culturais de Estado da Administração, com o intuito de minimizar os e étnicos de uma terra marcada pela adversidade climática, problemas causados aos servidores Federais à disposição do pelas lutas de sobrevivência, mas em cujos cânticos poéticos Estado de Rondônia, pela implantação do Pagamento pelo nunca faltou a marca do otimismo, da fé, da bondade, da SIAPE - Sistema Integrado de Acompanhamento de Pessoal, solidariedade. A vida de Newton é a prova de que o artista vem de público esclarecer o que segue: nato nasce, cresce e morre na província, sem dela envergo­ 1 - A iInplantação do Sistema SIAPE foi uma decisão nhar-se, mas dela retirando a força viva e telúrica do seu da Secretaria de Administração Federal da Presidência da crescimento, da sua .notariedade e do seu reconhecimento República, em cumprimento ao estabelecimtmto na Lei Com­ nacional. plementar nQ 41 (Lei de Criação do Estado de Rondônia) . SI'. Presidente, guardarei sempre a saudade do poeta cuja decisão não tem nenhuma ingerência do Governo de Newton. Lembro-me, em minha adolescência, quando conta­ Rondônia. va os centavos para pagar a passagem de "lotação" que me 2 - Por ser um sistema novo ese tratar de uma implan­ levaria ao colégio, dos seus discursos inflamados nas campa­ tação tivemos diversos problemas, que seriam sanados nos nhas políticas. Ainda de calças curtas (naquela) época se usa­ meses subseqüentes, o que não foi possível, devido a desati­ va), encantei-me com as imagens e metáforas de Newton, vação do Sistema no Estado de Rondônia. retratando suas convicções, suas preferências e, sobretudo, 3 - Os servidores do Quadro do ex-Território Federal sua bondade. de Rondônia estão agora vinculados financeiramente ao Mi­ Em 1960, com quinze anos de idade, participei de um nistério da Economia, Fazenda e Planejamento, e administra­ com,itê estudantil pré DJALMA MARINHO, candidato ao tivamente ao Governo do Estado' de Rondônia em regime Governo do Rio Grande do Norte. E o orador que comandava de convênio firmado com a Secretaria deAdministração Fede­ os comícios, as reuniões, os debates era Newton Navarro. ral, que os colocou à disposição do Estado por tempo indeter­ Depois, já na militância política, sentia-me compensado quan­ minado. do falava numa concentração da qual ele também participava. 4 - Por esta razão e considerando que o Ministério da Era como que o galardão que a vida me dava por privar Economia, Fazenda e Planejamento não tem Delegacia Insta­ da amizade daquele monstro sagrado da intelectualidade poti­ lada em Rondônia, a Folha de Pagamento destes servidores guar. atualmente é processada na Delegacia do referido Ministério Saudade, Sr. Presidente, é a única palavra que deixo no Estado do acre, não tendo mais o Estado de Rondônia nestes Anais. Para que a história, num amanhã distante,saiba qualquer ingerência sobre a mesma, bem'como o numerário que, neste sacrário do povo brasileiro - que é o seu Parla­ para o pagamento destes servidores não é creditado na Conta mento - está guardadá, com emoção e respeito, .a última Única do Governono BERON, sendo reIi1etido diretamente homenagem ao poeta da minha gente, ao poeta potiguar, da Delegacia do Ministério da Economia para o BERON aO poeta que, morrendo, viverá para sempre em nossas lem­ através do Banco do Brasil, não sendo mais de competência branças. da Secretaria de Estado de Administração-SEAD, a estipu­ Era o que tinha a dizer. lação da data para pagamento destes servidores. O SR. FÁBIO FELDMANN (PMDB - SP. Pronuncia0 5 - Assim sendo, qualquer atraso no pagamento de servi­ seguinte discurso.) ...... :... SI'. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, dores é de responsabilidade de problemas operacionais quanto manifesto minha solidariedade ao Estado e ao povo de Israel ao repasse de verba entre a Delegacia do Ministério e os pelo bárbaro atentado ocorrido em Buenos Aires. Este aten­ Banco&, ficando portanto a SEAD totalmente alheia a tal tado é mais um ato contra a humanidade, penalizandO civis operação. que nada têm a ver com o conflito no Oriente MédIO. E 6 - O Governo de Rondônia, solidário com os servidores traz uma agravante: desloca, para fora da região o ressenti­ Federais, tem envidado todos os esforços para solução do mento e o ódio que permeiam a situação vivida no Oriente problema, e neste sentido tem mantido estreito relaciona­ Médio há décadas. ' mento com as autoridades do Ministério da Economia e Dele­ Deslocou-se irresponsavelmente um conflito localizado gação do Acre, tendo encaminhado para Rio Branco (AC), numa região do mundo para a América Latina, onde judeus três funcionários do Estado para dar suporte necessário às e árabes, e as comunidades respectivas, convivem em paz informações dos servidores a disposição de Rondônia, procu­ e harmonia. . rando assim, facilitar a correção dos erros. Certamente, há que se ter tranqüilidade e serenidade 7 - Por fim informar que a SEAD instalou nas suas de­ neste momento para se evitar que este ato bárbaro contamine ,pendências um posto de informações para atender a todos esse relacionamento de décadas. Aliás, há que se ter em mente 4386 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 que, em um passado não tão remoto, judeus e árebes convi­ família, relegando a um segundo plano, quando não veram pacificamente na Peninsula Ibérica, como demonstra abandonando de vez, sua atividade principal, a qual o patrimônio cultural ainda preservado na Espanha. custou à naçãopesados investimentos. Um cientista Isto demonstra que os dois povos têm raízes e identidades com doutorado (Ph.D. ou equivalente), cumpre no mí• que permitem que a paz seja alcançada na região. nimo 5 anos de estudos só na pós-graduação, sendo P.or fim, espero que os responsáveis sejam exemplara· que, no caso do nosso departamento, grande parte des­ mente punidos e, mais uma vez, manifesto ~inha solidarie­ ses estudos foram efetuados no ext~rior e pagos com dade às vítimas, isto é, às famílias dos mortos e feridos, ao recursos da Nação brasileira. povo de Israel, à comunidade judaica argentina e de todo Gostaríamos de solicitar a atenção de V. E~ para o mundo, e repudio a violência desses bárbaros. este problema. Gostaríamos de contar com V. Ex~como uma aliado na defesa da ciência e da tecnologia do O SR. RUBEM MEDINA (Bloco -:- RJ. Pronuncia o Brasil, não por nós, hoje cientistas, mas pelo futuro seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'1' e Srs. Deputados, das novas gerações. Cabe a nós, os cientistas, um papel recebi há alguns dias, o Informe 394/91, assinado por deze­ importante na luta por um futuro melhor, mas cabe nove professores lotados no Departamento de Informática um papel ainda mais importante a pessoas como V. da Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro, todos eles dou­ Ex~, que podem influir e decidir sobre nosso destino. tores ou PhDs, dando conta da crise que vem minando uma Atenciosamente" Universidade que tanto já produziu para o País. (Seguem as assinaturas dos dezenove professores Permitam-me, Sr'1' e Srs. Deputados, a leitura do informe, - cientistas). para que façamos uma idéia nítida da gravidade do problema. Sr. Presidente, não podemos assistir passivos ao que acon­ "Excelentíssimo Senhor, tece hoje no País com nossos melhores quadros dentro da . O Departamento de Informática da Pontifícia Uni­ área de ciência e tecnologia. Qualquer aspiração de desenvol­ versidade Católica do Rio de Janeiro está completando vimento que se fundamente em premissas como modernidade, 25 anos. Durante esse tempo, nosso departamento vem eficiência e competitividade deve necessariamente apoiar-se contribuindo decisivamente para o avanço da Ciência num ingente esforço de implementação de políticas para for­ da Computação. Centenas de trabalhos de nossos cien­ mação e manutenção de profissionais altamente qualificados. tistas foram publicados em revistas especializadas inter­ Sem pesquisadores, cientistas, não há como planejar o nacionais e apresentados nos mais concorridos congres­ futuro. A perdurar o atual desestímulo, receio aconteça conos­ sos dessa ciência. No que se refere a sua atuação no co o que atualmente ocorre na ex-União Soviética: uma fuga país, foi o Departamento o principal impulsionador irreparável dos melhores cérebros para outros países ou para da pós-graduação em Informática, tendo formado a atividades menos.importantes, porém mais rentáveis. maioria dos docentes e cientistas hoje em atuação no Deixo aqui um veemente apelo a todos para que enfren­ país. Nossa contribuição para o desenvolvimento da temos com ousadia a obstinação a tarefa de uma profunda indústria nacional de informática foi marcante, princi­ reforml1lação do sistema educacional do País e de um trata­ palmente no que diz respeito à difusão da moderna mento mais condizente com o valor de nossos cientistas. tecnologia de computação. Estendo este apelo ao Ministro José Goldemberg, ele Ao completar seu quarto de século não pode o próprio um cientista de renome internacional, no sentidode Departamento festejar. Não pode festejar porque se buscar uma fórmula que atenda aos anseios desses profis­ encontra em uma situação financeira nunGa antes vivi­ sionais. da. Os salários de seus cientistas-professsores estão in­ As gerações {uturas, com certeza, agradecerão. dignamente aviltados, correndo-se um sério risco de Muito obrigado. desintegração dessa instituição. Essa situação não ocor­ re só no Departamento de Informática daPUC, mas O SR. JOÃO MENDES (PTB - RI. Pronuncia oseguinte em todos seus outros departamentos e em todos os discurso.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, o cresci­ institutos de pesquisas, tais como IMPA, LNCC, mento descontrolado das cidades, em função da migração CBPF, dependentes do CNPq (Conselho Nacional de rural, produziu a quebra do equilíbrio sócio-econômico exis­ . Desenvolvimento Científico e Tecnólogico). Vale lem­ tente. Como conseqüência, houve o surgimento de novos pro­ brar aqui a V. Ex~ que o pagamento desses profissionais blemas urbanos e o recrudescimento dos problemas antigos. é obrigação do Estado, na nação. Uma: nação não pode As polícias públicas' tradicionais passaram a mostrar-se inade­ . ser libre e moderna se não dispuser de uma elite de quadas para fazer face a essas novas exigências, impondo-se cientistas que possa pesquisar novas e melhores solu­ a necessidade de aperfeiçoarem-se as metodologias para suas ções para o diversos problemas do conhecimento hu­ formulações. mano. Infelizmente, a modernização requerida não se processou Ao mesmo tempo vale lembrar que um cientista, com a rapidez com que se multiplicaram os óbices a serem diferentemente de outras profissões, não tem mobili­ enfrentados. Assim, o que hoje presenciamos é uma quase dade no mercado de trabalho, porque estará sempre falência da atuação do Estado em áreas básicas como habita­ 'dependendo do Estado. No entanto, o que pode ocor­ ção, saneamento, saúde, educação e segurança. rer é o êxido tanto externo como interno. O êxodo Poderíamos discorrer longamente sovre cada um dos tópi• exteqlO, quando o cientistavai trabalhar em outro paí~, cos citados, mas o tempo a nós destinado não nos permite é o mais conhecido. O êxodo interno é aquele de maIS declinar nossas posições pessoais sobre todos esses assuntos, difícil percepção mas até mais pernicioso, porque em tão importantes para a sociedade brasileira. maior número. Nele, o cientista passa a se ocupar de. Falarei, nesta oportunidade, brevemente, acerca do item outros afazeres para ganhar seu sustento e o de sua segurança. E mais especificamente sobre Segurança Pública . Março'de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4387 no Estado do Rio de Janeiro, unidade federativa que repre­ de tomar providências para resgatar a tranqüilidade perdida sento nesta Câmara dos Deputados. pelo povo carioca. Não é preciso dispendermos grandes esforços para intei­ Muito obrigado. rarmo-nos da situação caótica que vive (I meu Estado em matéria de segurança. Diariamente somos "bombardeados", através dos meios de comunicação, com notícias sobre os cri­ v - ORDEM DO DIA mes lá ocorridos. E os há para todos os "gostos" desde os que envolvem violências físicas até os realizados com requintes de técnica e elevada inteligência, os chamados "crimes de o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) ­ colarinho branco". Apresentação de Proposições Se por um lado os delitos contra o patrimônio ou contra Os Senhores Deputados que tenham proposições a apre­ pessoas são os que provocam maiores comoções, devemos sentar poderão fazê-lo: ter o cuidado - nós, os ,políticos, que constituímos uma das Apresentam proposições os Senhores: parcelas da sociedade que tem maior responsabilidade em LUIZ TADEU LEITE - Projeto de lei que concede apresentar e implementar medidas administrativas e legais isenção do pagamento de taxa de inscrição em concursos públi­ para a solução do problema - para não cairmos no raciocínio cos federais, estaduais e municipais, para candidatos desem­ simplificador e, por que não o dizer, maniqueísta de considerar pregados. segurança como um mero caso de polícia. FERNANDO FREIRE - Projeto de lei que define mor­ Aumenta a criminalidade fortaleça-s1e a polícia! te do tronco encefálico (morte cerebral) através de critérios Há crimes em uma região declare-se a guerra santa, clínico-neurológicos, dirimindo dúvidas em pacientes críticos, combatamos a delinqüência com intermináveis, e improfícuas, em estado de coma, grau 3 na escala de coma de Glasgow, batidas policiais, morro acima e morro abaixo! com ventilação mecânica e potenciais doadores para trans­ A superficialidade da análise que nos lf:va a concluir que plantes de órgãos e tecidos. controle de criminalidade é diretamente proporcional ã dimen­ JOSÉ MARIA EYMAEL - Projeto de lei que institui são do aparato policial já foi demonstrada pelo fracasso de o Programa Nacional de apoio à Pesquisa Científica e Tecno­ iniciativas nela calcadas. Em diversas ocasiões, distintas no lógica - PRONAP. tempo, à ação simples de aumento de efetivo e de recursos TUGA ANGERAMI E OUTROS - Projeto de lei que materiais da polícia seguiu-se, surpreendentemente, um au­ dispõe sobre o Estatuto dos Povos Indígenas. mento da violência e não a esperada redução. RAULPONT- Requerimento de informações aoMinis­ Não se contesta a assertiva de que o Estado do Rio de tério da Ação Social sobre repasse de recursos, pela LBA, Janeiro necessita de providências contra o quadro crescente para a Sociedade Recreativa Unidos da Feitoria, no MUI\icípio de crimes nele praticadosl de São Leopoldo, Estado,do Rio Grande do Sul. CELSO BERNARDI - Projeto de lei complementar No entanto, parece-me igualmente incontestável que es­ Q sas providências jamais poderão restringir-se ao sistema po­ que altera dispositivos da Lei Complementar n 62, de 28 licial. de dezembro de 1989, e dá outras providências. JACKSON PEREIRA - Projeto de lei que altera o Se por um lado faz-se preciso investir em recursos huma­ § 2Q do art. 15 da Lei nQ 6.404, de 15 de dezembro de 1976, nos e equipamentos para as políticas civil e militar, por outro e dá outras providências. lado deve-se investir, também, no melhor aparelhamento do - Requerimento de informações ao Ministério do Traba­ Poder Judiciário estadual, na mobilização da sociedade em lho e Previdência Social sobre o mau gerenciamento da Previ­ apoiamento ã polícia e à justiça criminal, no incentivo ã atua­ dência Social em relação aos Fundos de Pensão Complemen­ ção de organizações comunitárias interessadas no controle tar. da criminalidade. - Requerimento de informações ao Ministério daEcono­ Porém, para ser àtingidoo fim desejado - a segurança mia, Fazenda e Planejamento sobre movimentação, no Banco da população - é mister que essas ações preconizádas' se do Brasil S.A., de recursos transferidos mediante convênio processem de forma harmônica e coordenada, o que só ocor­ do Governo Federal para Municípios do Estado do Ceará. rerá se elas fizerem parte de um planejamento único - uma ~ Requerimento de informação ao Ministério da Econo­ Política Pública Estadual para Segurança. mia, Fazenda e Planejamento sobre os maiores devedores Embora essa não seja iniciativa que apresente força de do Banco do Brasil S.A. marketirÍg, é a única solução efetiva e não demagógIca para o _ Requerimento de informações ao Ministério daEcono- a questão. ' . .' mia, Fazenda e Planejamento sobre os maiores devedores Pensar segurança com seriedade é uma obrigação do Po­ do Banco do Nordeste do Brasil S.A. der Público - aí compreendidos os Poderes Executivo, Judi­ - Requerimento de informações ao Ministério daEcono­ ciário e Legislativo - seja no âmbito da União Federal, seja mia, Fazenda e Planejamento sobre os maiores devedores no dos Estados. da Caixa Econômica Federal. O quadro atual nos sinaliza, inequivocamente que não JOSÉ CARLOS SABÓIA - Requerimento de informa­ é mais possível adotarmos posturas imediatistas. Epor isso ções ao Ministério da Infra-Estrutura sobre quitação de dívidas que tenho procurado constantemente alertar para a gravidade para com empreiteiras no valor de 580 milhões de dólares. da situação. Não é a primeira vez que o faço e certamente JOÃO DE DEUS ANTUNES - Requerimento ao Presi­ não será a última. dente da Câmara dos Deputados de inserção nos Anais da Espero, com sinceridade, que esses meus alertas não se Casa de votos de congratulações pela passagem da data magna percam no vazio da indiferença e que as autoridades afetas da República da Austrália, com comunicação ao Embaixador ao problema, no Rio de Janeiro, se sensibilizem e tratem daquele País no Brasil. 4388 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Passa-se Antes, ele dissera, aos 25 anos: ao "Quem não gosta do Brasil não me interessa!" É o que sinto e penso, quando aqui falo em nome do VI - GRANDE EXPEDIENTE povo do Amapá. Sim, eu amo este País, apesar de vê-lo atolado na corrup­ Tem a palavra o Sr. Gilvam Borges. ção. Salústio dizia que em Roma, antes de Cristo, tudo estava - O SR. GILVAM BORGES (AP. Pronuncia o seguinte à venda. Mas era um. grande império, rico e· poderoso. Lá, discurso.) - Sr. Presidente, Srª' e Srs. Deputados, os católicos como aqui, o amoralismo partia de cima para baixo, muito acreditam que a corrupção do primeiro homem, induzida por pior, porque é a corrupção dos melhores, citada por São Gre­ Eva, contaminou de tal maneira a humanidade 9-ue, mesmo gório, o Grande, falando sobre Jó. depois do milagre da redenção pelo Cristo, contmuamos pe­ O pior é que a corrupção dos grandes se alastra entre cando, multiplicando todas as corrupções do velho Adão. os menores e um povo corrompido só aceita governo corrupto. Entretanto, se em Sodoma e Gomorra não havia um As duas maiores fontes da corrupção se encontram na justo para evitar sua destruição pelo fogo, acreditamos que, vontade de poder e no desejo de dinheiro, a sagrada fome mesmo hoje, há pessoas decentes no meio da corrupção gene­ do ouro, de que falavam os romanos. Parafraseando Machado ralizada no mundo e, pJj.ncipalmente, neste País, povoado, de Assis, podemos dizer que não há vinho que embriague inicialmente, por dois celerados portugueses, acasalados com tanto quanto o poder, essencialmente corruptor. as dóceis e inocentes Iracemas autóctones. Principalmente os povos ibéricos sabem que o poder vale Os portugueses que ficaram no reino começaram a esto­ mais do que a riqueza, porque nem todo rico fica poderoso, magar-se ante o comportamento dos seus patrícios com as enquanto os poderosos se tomam ricos. nossas caboclas, respondendo-lhes, em 1560, o jesuíta Ruy Por vezes eles merecem a inveja e a ira que sofrem os Pereira: poderosos, àIguns deles levados à guilhotina, como Luis XVI, ."E, por amor de Cristo lhes peço percam a má ou executados de cabeça para baixo, como Mussolini. opinião que até aqui do Brasil tinham porque lhes falo Se até agora estamos falando em tese, rememorando a a verdade: se houvesse paraíso na terra, eu diria que História Universal, bom é que se diga que, no caso brasileiro, agora havia no Brasil." a corrupção se passa em três esferas e, até agora, só está procurando puni-la o Poder Central, Executivo, Legislativo Evidentemente, a má opinião não era expressa a respeito ou Judiciário. do paraíso ecológico que os portugueses descobriram; era Nesta Casa já houve, nas duas recentes Legislaturas, cas­ sobre os homens que vieram povoá-lo. sações de mandatos, por inoperância ou ofensa ao decoro. . Já o Padre Vieira dizia que, aqui, os portugueses conjl1ga­ O Judiciário tem condenado alguns ladrões públicos. O Execu­ vam o verbo rápio - eu roubo - em todos os tempos e tivo exibe as chagas dos seus serventuários venais e corrom­ modos. . pidos. Em 1872, Ramalho Ortigão nos absolvia em suas "Far­ Hoje, é difícil saber qual a esfera administrativa mais pas", afirmando que, quando limpássemos o labéu da escrava­ corrupta: a federal, a estadual ou a municipal; se há mais tura, "o Brasil seria o País riquíssimo de um grande povo". desonestidade organizada em Brasília ou em Macapá; se há Somos um país-continente, que temvencido todas as difi­ mais contrabandistas em Rondônia do que os campos de pouso culdades, todos os empecilhos no caminho de uma cultura do Sul do País; se os mais venais estão no Legislativo, no própria, de uma economia independente e de uma verdadeira Executivo ou no Judiciário. democracia representativa. Mas a corrupção está no Governo e fora dele: no funcio­ Mas a corrupção, nódoa indelével das últimas décadas nário que pede e no empresário que lhe dá a propina. deste século, em todo o mundo, tem-se agravado, aqui, enor­ A política não está minada apenas pelo clientelismo elei­ memente, a partir do cl1amado "milagre brasileiro" e das toral, ilustrado na distribuição dos recursos orçamentários me­ obras suntuárias que engordaram nossa dívida externa, como diante pacto entre correligionários, quando se pretende culpar as usinas atômicas e a ponte Rio-Niterói, totalmente desneces­ o Executivo pela iniciativa, tapando o sol com uma peneira. sária, mais rápido e confortável o transporte marítimo entre Sabemos que o nepotismo no Brasil começou - se acaso as duas cidades. . não praticado por algumas tribos - com a carta de Pero Qual a origem da crise em que estamos patinando? Vaz de Caminha, anunciando a El Rei Dom Manuel, o Ventu­ Rui Barbosa dizia, no início do governo presidencialista: roso, a descoberta desta terra "mui chã e mui fermosa" que, "Todas as crises, portanto, que pelo Brasil estão "em se plantando, dar-se-á nela tudo". No final continha passando, e que dia a dia sentimos crescer acelerada­ um apelo a El Rei, para nomear-lhe um sobrinho... mente a crise política, a crise econômica, a crise finan­ Deputados elegem-se governadores e fazem os filhos par­ ceira - não vêm a ser mais do que sintomas, exteriori­ lamentares e outros parentes prefeitos; governos, nas três zações parciais, manifestações reveladoras de um esta­ esferas, abrem as burras dos respectivos tesouros para saciar do mais profundo, uma suprema crise: a crise moral." a ganância dos seus apaniguados. Chega-se a desconfiar do efeito dessa prática em sentenças de Ministros da suprema Já Gilberto Amado advertia no seu livro "A chave de Corte. Salomão": Ningúém confia em ninguém fora do universo parental "É o regime da inconseqüência. É uma série de ou da cl!terva dos apaniguados. esforços arquejantes, que não se conjugam, não se inte­ A abjeção moral deita rios e oceanos de lama sobre a gram num conjunto. Não conhecemos a marcha conti­ classe política, quando todos sabemos - mesmo os que não nuada, o lento ascender de passo firme. Vivemos sem­ prestam - que há homens de bem no Congresso Nacional pre a recomeçar." e em todos os partidos. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4389

S6 atenuaremos a corrupção, pilar mestre da inflação quando ocupo a tribuna desta Casa. Por esse motivo venho e do subdesenvolvimento do País, se unirmos, ao mesmo tem­ novamente fazer um pronunciamento e uma retrospectiva da po, as forças políticas, as lideranças sindicais, religiosas e uni­ corrupção no mundo, de como esse processo de cultura vem versitárias ainda não corrompidas. se alastrando pelo Brasil. Este meu discurso, Sr. Presidente, Srs. Deputados, é ape­ Faço este pronunciamento em protesto contra esse Parla­ nas um adendo àquele pronunciado de improviso sobre os mentar, que é o governador, de fato, do meu Estado. Gostaria escândalos que ocorrem nó Amapá, a exigir Comissão Parla­ que ele fizesse uma reflexão, tivesse d6, tivesse paciência, mentar de Inquérito e até mesmo intervenção federal, nos não tivesse em mira somente os cifrões. Ele tem até demarcado termos da Constituição, diante da violência do Executivo, terras nas áreas indígenas para buscar ouro. Sua ganância das arbitrariedades do Legislativo e da inação do Judiciário. generalizada não lhe permite fazer uma reflexão. Ainda há Não há apenas iminente perigo público, mas atentados tempo para que se arrependa, mas esse pecado, esse crime diretos à liberdade dos cidadãos, sejam políticos, legisladores que ele tem cometido contra o povo do Amapá, com certeza ou pés descalços e descamisados. absoluta, irá pesar muito na sua consciência. Para se ter uma Sr. Presidente, temos todos n6s envidado esforços, discu­ idéia, Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, o "homem da tindo temas da mais alta relevância e de interesse da Pátria. mala preta", Deputado Sérgio Barcellos, possui mais de 20 Acredito que falta mais honestidade e mais dedicação para empresas de construção civil, com testas-de-ferro, porque seu que todos n6s, as instituições organizadas e a sociedade civil, pai, Aníbal Barcellos, é o Governador do Estado, cuja priori­ realizemos um trabalho de base com a finalidade de resgatar dade são as licitações de obras, sendo 90% delas desneces­ o que herdamos e o que estamos tendo como cultura: a corr,up­ sárias. Portanto, joga-se dinheiro fora, e recursos têm sido ção generalizada. encaminhados para o bolso desse homem que realmente tem Sr. Presidente, ora se fala do problema dos menores aban­ prejudicado o nosso povo. ' donados; ora se fala da prostituição; ora se fala da fragilidade O Amapá clama por justiça, busca a justiça. Esse Depu­ do Poder Legislativo, do Poder Executivo e do Poder Judi­ tado não se defende, porque não tem moral nem autoridade ciário. para tal, pois as provas serão contundentes. Mas espero que Temos sofrido muito porque o Amapá, como parte do a Justiça se posicione. Disse, em um dos últimos pronuncia­ Brasil, tem tido, talvez como Sodoma e Gomorra, um processo mentos que fiz desta tribuna, e repito - que se esta Casa generalizado de corrupção, comandada pelo vibrião da cor­ não tomar providências pelo menos para apurar o caso, para rupção. ajudar a estancar a corrupção que existe em meu Estado, A corrupção no meu Estado, SI. Presidente, talvez não este Deputadoterá que ferir o decoro parlamentar, irá prender seja diferente da de muitos Estados da Federação. Infeliz­ esse Deputado dentro do plenário. mente, temos um colega, o Deputado Sergio Barcellos, que Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, S~ e Srs. Depu­ talvez, em vidas passadas, tenha sido um vivente daquela tados. sociedade destruída pelo fogo em Sodoma e Gomorra, Ele OSR. ~RESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Vai-se pas­ tem sangrado o povo amapaense. Ele tem por trás de si um sar ao horário de aparelho muito bem organizado, estruturado, que tem cor­ roído o Erário, violentado o povo do Amapá, subestimado VII - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES as inteligências que fazem política naquele Estado. Acredito que ainda este mês irei mostrar realmente como Não há oradores inscritos. se tem processado a corrupção no meu Estado. Em nenhuma das placas de obras, de reformas desnecessárias, de investi­ mentos que realmente não beneficiam a sociedade amapaense VIII - ENCERRAMENTO - observem o absurdo e a afronta - consta o valor das O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Nada mais mesmas. Eles estão à vontade. Talvez por estarem distantes havendo a tratar, vou encerrer a Sessão. do Poder Central, não temem os que proclllfam fazer justiça e se posicionar em nome daquele povo tão sofrido. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Encerro O Amapá, sem sombra de dúvida, é um modelo de cor­ a Sessão, convocando outra para amanhã, sexta-feira, dia 20 rupção parao Brasil. Oscorruptos, aqueles que queiram ensair às 9 horas, a seguinte e aprender, procurem o Deputado Sergio Barcellos, conhecido ,como "o homem da mala 'preta", que nada tem feito a não ,ser lobby, intermediação de verbas, tráfico de influência, ten­ ORDEM DO DIA tando, muitas das vezes, calar os seus adversários a peso de AVISO N9 2/92 bala, a peso, de coação, e temos sido vítimas. Nós iremo" sim, trazer provas. 'Prazo para Recebimento de Emendas Ainda este mês iremos apresentar um vídeo para que Projeto de Lei n9 824, de 1991, que "Regula direitos os membros desta Casa possam verificar que não estamos e obrigações relativos à propriedade industrial". fazendo oposição por fazer. Estamos fazendo oposição porque (Apen~ados os Projetos de Lei n9" 207/91 e 1.217/91). estamos vendo o crime, os absurdos cometidos por este Depu­ O PreSIdente da Comissão comunica que a data de aber­ tado que, de verdade e de fato, é quem comanda e governa tura do prazo para recebimento de emendas foi transferida o Estado; s6 que ele tem no seu encalço homens que procuram ficando estabelecido o seguinte: ' se dedicar à causa pública, defender os interesses do novo Início: 19-3-92 Estado do Amapá. Término: 25-3-92 Sr. Presidente, a nossa situação é dificílima, é crítica, Local: Sala 10, Mezanino, Anexo II no que se refere à corrupção. Tenho dito e repetido is.so Horário: 9h às 12h e 14h às 18h30min. 4390 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

RElAÇÃO DOS DEPUTADOS INSCRITOS NO Local: Sede do Governo do Estado - Palmas - TO NO GRANDE EXPEDIENlE - Horário: 11h MARÇO-l992 Pauta: visitas/audiências públicas Local: Assembléia LegisaItiva - Palmas - TO - Horá­ Data Dia Hora Nome rio: 14h Pauta: tomada de depoimentos de autoridades e testemu­ 20 t?-feira 10:00 nhas locais. 10:25 José Maria Eymael 10:50 Moroni Torgan COMISSÕES ESPECIAIS 11:15 Osvaldo Bender 11:40 Nelson Trad COMISSÃO ESPECIAL PARA PROFERIR PARECER 12:05 Paulo Octávio AO PROJETO DE LEI N.:9 824, DE 1991, que "REGULA 12:30 Otto Cunha DIREITOS E OBRIGAÇOES RELATIVOS À PROPRIE- 12;55 Benedito de Figueiredo DADE INDUSTRIAL" - 13:20 Pinheiro Landim 23 2l'-feira 15:00 Chico Vigilante AVISO N9 2/92 15:25 Germano Rigotto 15:50 José Falcão Prazo para recebimento de emendas: 16:15 Sérgio Guerra Projeto de Lei n9 824, de 1991, que "regula direito e 16:40 Pauderney Avelino obrigações relativos à propriedade industrial". 17:05 Mauro Borges (Apensados os Projetos de Lei n9' 207/91 e 1.217/91). 17:30 Valter Pereira O Presidente da comissão comunica que a data de aber­ 17:55 Maurici Mariano tura do prazo para recebimento de emendas foi transferida, 18:20 ficando estabelecido o seguinte: Início: 19-3-92 24 3&-feira 18:10 Armnando Costa Término: 25-3-92 18:35 Dejandir Dalpasquale Local: Sala 10, Mezanino, Anexo li - Horário: 9h às a 12h e 14h às 18h30min. 2S 4 -feira 18:10 Í!.di Smprandi (Encerra-se a Sessão às 17 horas e 7 minutos.) 18:35 Giovani Queiroz 26 5a-feira 18:10 Tony Gel 18:35 Euclides Mello ATOS DO PRESIDENTE Zl t?-feira 10:00 André Benassi 10:25 Roberto Valadão O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ 10:50 Jório de Barros buições que lhe confere o art. 19 , item I, alínea a, do Ato 11:15 Tadasbi Kuriki da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, resolve conceder 11:40 Valdir Ganzer exoneração, de acordo com o art. 35, item lI, da Lei n9 8.112, 12:05 Ângela Amin de 11 de dezembro de 1990, a LUCIANO CORDEIRO DE 12:30 Alacid Nunes FARIAS, do cargo de Assessor Técnico, CD-DAS-102.3, do 12:55 Neuto de Conto Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, que exerce 13:20 DeIcino Tavares no Gabinete do Líder do Partido Social Cristão. 30 2l'-feira 15:00 Fetter Júnior Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ 15:25 Miguel Arraes tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. 15:50 Luiz Carlos Santos O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ 16:15 José Múcio Monteiro buições que lhe confere o art. 19, item I, alínea a, do Ato 16:40 Eurides Brito da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, resolve conceder 17:05 Alcides Modesto exoneração, de acordo com o art. 35, item lI, da Lei n9 8.112, 17:30 Renato Jonhsson de 11 de dezembro de 1990, a LUIZ FLÁVIO GOMES RIC­ 17:55 José Vicente Brizola CO, do cargo de Assistente Técnico de Gabinete, CD­ 18:20 João Fagundes DAS-102.1, do Quadro Permanente da Câmara dos Depu­ tados, que exercia no Gabinete do Líder do Partido Traba­ 31 3a-feira 18:10 Pedro Corrêa 18:35 Eduardo Moreira lhista Brasileiro, a partir de 10 de março do corrente ano. Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ COM!SSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO buições que lhe confere o art. 19 , item I, alínea a, do Ato COMISSAO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTI- da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, resolve alterar, NADAA INVESTIGAR ~S ORIGENS, CAUSAS E CON- em parte, o Ato de 7 de fevereiro de 1992, publicado no SEQUENCIAS DA VIOLENCIA NO CAMPO BRASILEI- Diário Oficial da União de 13 subseqüente, que concedeu RO exoneração a FRANCISCO MEDEIROS DE ASEVEDO, Local: Tribunal de Justiça - Palma - TO - Horário: Técnico Legislativo, Classe 1', ponto n9 3477, do cargo de 9h Chefe de Gabinete do Líder do Partido da Reconstrução Na- Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4391 cional, CD-DAS-I0l.4, do Quadro Permanente da Câmara da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, e o art. 69 da Lei dos Deputados, para considerá-lo exonerado a partir de 19 n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na de março do corrente ano. ~orma do art. 99 , item 11, da Lei n9 8.112, citada, JANE BEA­ Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ TRIZ SIMON SANTOS ZANATTA, para exercer, no Gabi­ tado ~bsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. nete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo de Assistente Técnico de Gabinete, Adjunto B/3, CD­ O Presidente da Câmara dos Deputados,.no uso das atri­ DAS-I02.1, do Quadro Permanente da C"âmara dos Depu­ buições que lhe confere o art. 19, item I, alínea a, do Ato tados, transformado pelo art. 39 do Ato da Mesa n9 15, de 9 re~solve da Mesa n 205, de 28 de junho de 1990, tornar sem 26 de maio de 1987, observada a nova denominação dada efeito, de acordo com o artigo 13, § 69, da Lei n9 8.112 pelo art. 19 da Resolução n9 4, de 13 de junho de 1991, combi­ de 11 de dezembro de 1990, a nomeação de MARIA LÚCIA nada com o art. 19 do Ato da Mesa n9 15, de 23 de maio ~~xercer, DE CAMPOS CARNEIRO HAGE para no Gabi­ de 1991. nete do 29 Vice-Presidente, o cargo de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B/3, CD-DAS-102.1, dlo Quadro Perma­ Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ nente da Câmara dos Deputados. tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. buições que lhe confere o art. 19, item I, alínea a, do Ato O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, e o art. 69 da Lei n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observado o disposto buições que lhe confere o art. 19, item I, alínea a, do Ato 9 9 da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, e o art. 69 da Lei no art. 4 da Lei n 5.901, de 9 de julho de 1973, resolve nomear, na forma do art. 99 , item 11, da Lei n9 8.112, citada, n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observado o disposto JOSÉ CARLOS ZANINOTTI, para exercer, no Gabinete no art. 49 da Lei n9 5.901, de 9 de julho de 1973, resolve do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo de Assessor nomea"r, na forma do art. 99, item 11, da Lei n9 8.112, citada, ALBERTO NOBUOKI MOMMA, para exercer, no Gabi­ Técnico, CD-DAS-102.3, do Quadro Permanente da Câmara 9 9 nete do Líder do Partido da Reconstrução Nacional, o cargo dos Deputados, transformado pelo art. 3 da Resolução n de Assessor Técnico, CD-DAS-102.3, do Quadro Permanente 98, de 4 de dezembro de 1984. da Câmara dos Deputados, criado pelo art. 29 do Ato da Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. Mesa n9 198, de 8 de março de 1990. Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri· tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. buições que lhe confere o art. 19 , item I, alínea a, do Ato 9 O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ da Mesa n 205, de 28 de junho de 1990, e o art. 69 da Lei n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na buições que lhe confere o art. 19 , item I, alínea a, do Ato forma do art. 99, item 11, da Lei n9 8.112, citada, LUIZ ROME­ da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, e o art. 69 da Lei RO CAVALCANTI FARIAS, para exercer, no Gabinete n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na do Líder do Partido Social Cristão, o cargo de Assessor Técni­ forma do art. 99 , item 11, da Lei n9 8.112, citada, BERENICE TERESINHA PAIXÃO ARAÚJO PINTO, Adjunto Parla­ co, CD-DAS-I02.3, do Quadro Permanente da Câmara dos 9 mentar, Classe Especial, ponto n9 4934, para exercer, no Gabi­ Deputados, nos termos da lotação fixada pelo art. 1 do Ato da Mesa n9 8, de 8 de abril de 1991. nete do 29 Vice-Presidente, o cargo de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto A/2, CD-DAS-I02.1, do Quadro Perma­ Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. nente da Câmara dos Deputados, transformado pelo art. 39 do ato da Mesa n9 15, de 26 de maio de 1987, observada O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ a nova denominação dada pelo art. 19 da Resolução n9 4, buições que lhe confere o art. 19, item I, alínea a, do Ato de 13 de junho de 1991, combinado com o art. 19 do Ato da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, e o art. 69 da Lei da Mesa n9 1S, de 23 de maio de 1991. n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observado o disposto Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992, - Depu­ no art. 49 da Lei n9 5.901, de 9 de julho de 1973, resolve tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câniara dos Deputados. nomear, naforma do art. 99, item lI, da Lei n9 8.112, citada, O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ MARIA LUCIA DE CAMPOS CARNEIRO HAGE, para 9 buições que lhe confere o art. 19, item I, alínea a, do Ato exercer, no Gabinete do 2 Vice-Presidente, o cargo de Assis­ da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, e o art. 69 da Lei tente Técnico de Gabinete Adjunto B/2, CD-DAS-102.1, do n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, transformado 9 9 formi;l do art. 99, item 11, da Lei n9 8.112, citada, DÉCIO pelo artigo 3 do Ato da Mesa n 15, de 26 de maio de 1987, JOSE MIRANDA DE OLIVEIRA, para ex,ercer, no Gabi­ observada a nova denominação dada pelo art. 19 da Resolução nete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo de n9 4, de 13 de junho de 1991, combinado com o art. 19 do Assistente Técnico de Gabinete, CD-DAS-I02.1, do Quadro Ato da Mesa n9 15, de 23 de maio de 1991. Permanente da Câmara dos Deputados, nos termos da lotação Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ fixada pelo art. V do Ato da Mesa n9 8, de 8 de abril de tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. 1991, observada a nova denominação dada pl~lo artigo 19 da O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ Resolução n9 ~' de 13 de junho de 1991- buições que lhe confere o art. 19 , item I, alínea a, do Ato Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, e o art. 69 da Lei tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ f09Da do, artigo 99, item 11, da Lei n9 8.112, citada, MIRIAN buições que lhe confere o art. 19 , item I, alínea a, do Ato CELIA ALVARES DE ANDRADE, para exercer, no Gabi- 4392· Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 nete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo de 1.368-AL/SG, de 29-11-91, da Secretaria-Geral da Presidência Assistente Técnico de Gabinete Adjunto A/3, CD­ da República, que envia cópia do Aviso n9 599, de 26-11-91, DAS-I02.1, do Quadro Permanente da Câmara dos Depu­ do Ministério da Ação Social, com os esclarecimentos sobre tados, transformado pelo artigo 39 do Ato da Mesa n9 15, os quesitos constantes do RI n9 724, de 1991. de 26 de maio de 1987, observada a nova denominação dada PSIRI n9 1.648/91, de 4-12-91, ao Deputado AGOSTI­ pelo art. 19 da Resolução n9 4, de 13 de junho de 1991, combi­ NHO VALENTE, encaminhando cópia do Aviso n 9 nado com o art. 19 do Ato da Mesa n9 15, de 23 de maio 1.833/GM/EFP, de 29-11-91, do Ministério da Economia, Fa­ de 1991. zenda e Planejamento, com os esclarecimentos sobre os quesi­ Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ tos constantes do RI n9 725, de 1991. tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. PS/RI n9 1.649/91, de 4-12-91, ao Deputado JOSÉ DIR­ 9 O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atri­ CEU, encaminhando cópia do Aviso n 1.380-ALlSG, de 29-11-91, da Secretaria-Geral da Presidência da República, buições que lhe confere o art. 19 , item I, alínea a, do Ato 9 da Mesa n9 205, de 28 de junho de 1990, observado o disposto que envia cópia do Aviso GM n 702, de 28-11-91, do Minis­ no art. 38 da Lei n9 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve tério da Agricultura e Reforma Agrária, com os esclareci­ designar ANDREY ANTONIO CAVALCANTI DAMOTA mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 751, de 1991. CABRAL, Assistente Administrativo, Classe Especial, ponto PS/RI n9 1.650/91, de 4-12-91, ao Deputado WELLING­ TON FAGUNDES, encaminhando cópia do Aviso n 9 n9 4529,29 substituto do Chefe da Seção de Escrituração Orça• mentária e Financeira, CD-DAS-101.1, da Coordenação de 1.295/GM, de 28-11-91, do Ministério da Saúde, com os escla­ 9 Contabilidade, do Departamento de Finanças e de Controle recimentos sobre os quesitos constantes do RI n 781, de 1991. 9 Interno, em seus impedimentos eventuais, a partir de 5 de PSIRI n 1.651/91, de 4-12-91, ao Deputado JACKSON 9 março do corrente ano. PEREIRA, encaminhando cópia do Aviso n 1.275, de 29~11-91, Câmara dos Deputados, 19 de março de 1992. - Depu­ do Ministério da Educação, com os esclarecimentos 9 tado Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara dos Deputados. sobre os quesitos constantes do RI n 799, de 1991. PSIRI n9 1.652/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ trutura, encaminhal}do cópia do RI n9 780, de 1991, de autoria REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO do Deputado JOSE CICOTE, sobre a concorrência pública para venda de imóvel situado na Rua Ferreira Borges, n9S RESENHA DE OFícIOS EXPEDIDOS RELATIVOS A 46 e 48, em Campo Grande, Rio de Janeiro. REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO PS/RI n9 1.653/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ Ofício n9 trutura, encaminhando cópia do RI n9 779, de 1991, de autoria PS/RI n9 1.640/91, de 4-12-91, ao Deputado HILÁRIO do Deputado JOSÉ CICOTE, sobre o contrato firmado entre COIMBRA, encaminhando cópia do Aviso n9 1.276, de a Eletronorte e o Sistema,Pitágoras de Ensino Sociedade Anô• 29-11-91, do Ministério da Educação, com os esclarecimentos nima, em Tucuruí. sobre os quesitos constantes do RI n9 338, de 1991. PS/RI n9 1.654/91, de 4-12-91, do Ministério da Infra-Es­ PS/RI n9 1.641191, de 4-12-91, à Deputada MÁRCIA trutura, encaminhando cópia do RI n9 796, de 1991, de autoria CIBILIS VIANA, encaminhando cópia do Aviso n9 1.278, do Deputado ADROALDO STRECK, sobre os custos de de 29-11-91, do Ministério da Educação, com os esclareci­ extração de petróleo realizada pela Petrobrás. mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 345, de 1991. PS/RI n9 1.655/91, de 4-12-91, ao Ministério daEconomia, PS/RI n9 1.642/91, de 4-12-91, ao Deputado JOSÉ VI­ Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 797, CENTE BRIZOLA, encaminhando cópia do Aviso n9 1.277, de 1991, de autoria do Deputado ADROALDO STRECK, de 29-11-91, do Ministério da Educação, com os esclareci­ acerca da identificação e localização das áreas urbanas de mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 352, de 1991. propriedade da União Federal, das Autarquias, das Empresas PS/RI n9 1.643/91, de 4-12-91, ao Deputado CLÓVIS Públicas e das Fundações Públicas. . ASSIS, encaminhando cópia do Aviso n9 1.834/GM/EFP, de PS/RI n9 1.656/91, de 4-12-91, aoMinistério daEconomia, 29-11-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 798, to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do de 1991, de autoria do Deputado ADROALDO STRECK, RI n9 625, de 1991. acerca dos bens imóveis rurais e urbanos integrantes do patri­ PS/RI n9 1.644/91, de 4-12-91, ao Deputado FÁBIO mônio do extinto Banco Nacional da Habitação - BNH. FELDMANN, encaminhando cópia do Aviso n9 1.381-ALI PS/RI n9 1.657/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, SG, de 29-11-91, da Secretaria-Geral da Presidência da Repú­ Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 803, blica, que envia cópia do Aviso GM n9 701, de 28-11-91, de 1991, de autoria do Deputado ROBERTO FRANCA, do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, com os escla­ sobre a importância gasta pelo Governo Federal na campanha recimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 678, de 1991. publicitária do Programa Nacional de Desestatização. PS/RI n9 1.645/91, de 4-12-91, ao Deputado JAQUES PS/RI n9 1.658/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, WAGNER, encaminhando cópia do Aviso n9 48/GM-7/497, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 804, de 27-11-91, do Ministério da Aeronáutica, com os esclareci­ de 1991, de autoria do Deputado ROBERTO FRANCA, mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 707, de 1991. sobre a importância paga pelo Brasil aos bancos credores PS/RI n9 1.646/91, de 4-12-91, ao Deputado SEBASTIÃO relativa aos juros e ao principal da dívida externa brasileira. FERREIRA, encaminhando cópia do Aviso MJ/GM/n9 1.172, PS/RI n9 1.659/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ de 28-11-91, do Ministério da Justiça, com os esclarecimentos dência da República, encaminhando cópia do RI n9 810, de sobre os quesitos constantes do RI n9 675, de 1991. 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre PS/RI n9 1.647/91, de 4-12-91, ao Deputado AGOSTI­ gastos que tem a Presidência da República com os desloca­ NHO VALENTE, encaminha,hdo cópia do Aviso n 9 mentos diários do Senhor Presidente. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4393

PSIRI n9 1.660/91, de 4-12-91, ao Ministério do Trabalho PSIRI n9 1.673/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ e da Previdência Social, encaminhando c6pia do RI n9 811, dência da República, encaminhan~o cópia do RI n9 825, de de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre 1991, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU, sobre a partici­ contrato celebrado entre o Ministério e a Fundação Lindolfo pação de servidor da Secretaria de Assuntos Estratégicos no Collor. Seminário "Hacia las Fuerzas Armadas deI Ano 2000". PSIRI n9 1.661/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, PS/RI n9 1.674/91, de 4-12-91, ao Ministério da Ação Filzenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 812, Social, encaminhando cópia do RI n9 826, de.1991, de autoria de 1991, de autoria do. Deputado CHICO VIGILANTE, sobre do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre as atividades da LBA. contrato firmado entre a LBZ - Consulltoria Empresarial PS/RI n9 1.675/91, de 4-12-91, ao Ministério da Ação e Política Ltda., e o Banco Nacional de Crédito Cooperativo Social, encaminhando cópia do RI n9 827, de 1991, de autoria -BNCC. do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre gastos efetuados na re­ PSIRI n9 1.662/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geralda Presi­ forma do gabinete da ex-Presidente da LBA, Dona Rosane dência da República, encaminhan?o cópia do RI n~ 814, de Collor. .. 1991, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU, sobre despesas PSIRI n9 1.676/91, de 4-12-91, ao Ministério do Exército, com viagens aéreas. encaminhando cópia do RI n9 828, de 1991, de autoria do PSIRl'n9 1.663/91, de 4-12-91, à Secretaria-GeraldaPresi­ Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre denúncia de irregularidades dência da República, encaminhando çópia do RI n9 815, de em concorrência realizada pelo órgão. 1991, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU, acerca de PS/RI n9 1.677/91, de 4-12-91, ao Ministério do Trabalho gastos da Secretaria de Desenvolvimento Re:gional com passa- e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 829, gens aéreas. . de 1991, de autoria do Deputado CÉLIO DE CASTRO, sobre PSIRI n9 1.664/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geralda Presi­ denúncia recebida do Sindicato dos Trabalhadores Federais dência da República, encaminhando çópia do RI n~ 816, de em Saúde,. Previdência e Assistência Social em Minas Gerais 1991, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU, acerca de -SINTSPREVIMG. gastos da Secretaria de Assuntos Estratégicos na compra de PS/RI n9 1.678/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ passagens aéreas. dência da República, encaminhando cópia do RI n9 830, de PSIRI n9 1.665/91, de 4-12-91, ao Ministério do Trabalho 1991, de autoria do Deputado FRANCISCO SILVA, sobre e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 817, distribuições d...: verbas publicitárias. de 1991, de autoria do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre gas­ PS/RI n9 1.679/91, de 4-12-91, ao Ministério daEconomia, tos com passagens aéreas no período de janeiro a outubro Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 831, de 1991. de 1991, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, acer­ PSIRI n9 1.666/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ ca do processo de liquidação do BNCC - Banco Nacional dência da República, encaminhando çópia do RI n~ 818, de de Crédito Cooperativo. 1991, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU, acerca de PS/RI n9 1.680/91, de 4-12-91, ao Ministério da Saúde, gastos da Secretaria de Ciência e Tecnologia na compra de encaminhando cópia do RI n9 832, de 1991, de autoria do passagens aéreas. Deputado ANTONIO FALEIROS, sobre a forma de paga­ PS/RI n9 1.667/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, mento a ser feito pelo INAMPS aos servidores das unidades Fazenda e Planejamento, encaminhan~o cópia do RI n9 819, de saúde do Estado de Goiás, como forma de produtividade. de 1991, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU, sobre gas­ PSIRI n9 1.681191, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, tos com passagens aéreas no período de janeiro a outubro Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 833, de 1991. de 1991, de autoria do Deputado CARLOS LUPI, sobre as PS/RI n9 1.668/91, de 4-12-91, ao Ministério da Ação investigações promovidas pelo Departamento da Receita Fe­ Social, encaminhando cópia do RI n9 820, de 1991, de autoria deral. do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre gastos com passagens· PS/RI n9 1.682/91, de 4-12-91, ao Ministério da Marinha, aéreas no período de janeiro a outubro de 1991. encaminhando cópia do RI n9 834, de 1991, de autoria do PSIRI n9 1.669/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ Deputado JOSÉ VICENTE BRIZOLA, sobre os processos trutura, encaminhando cópia do RI n9 821, de: 1991, de autoria licitatórios para compra de fardamento pelo Ministério. do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre gastos com passagens PSIRI n9 1.683/91, de 4-12-91, ao Ministério do Exército, aéreas no período de janeiro a outubro de 1991. encaminhando ~ópiado RI n9 834, de 1991, de autoria do PS/RI n9 1.670/91, de 4-12-91, ao Ministério da Agri­ Deputado JOSE VICENTE BRIZOLA, sobre os processos cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n9 licitatórios para compra de fardamento pelo Ministério. 822, de 1991, de autoria do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre PS/RI n9 1.684/91, de 4-12-91, ao Ministério da Saúde, gastos com passagens aéreas no período de janeiro a outubro encaminhando cópia do RI n9 835, de 1991, de autoria do de 1991. Deputado LUIZ TADEU LEITE, sobre critérios a serem PSIRI n9 1.671/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ utilizados na manutenção permanente dos CIACs - Centros trutura, encaminhando cópia do RI n9 823, de 1991, de autoria Integrados de Assistência à Criança, implantados pelo Go­ da Deputada SANDRASTARLING, sobre demissões de fun­ verno Federal. cionários na Açominas, por ocasião da gn:ve ocorrida em PS/RI n9 1.685/91, de 4-12-91, ao Ministério da Ação março de 1987. . Social, encaminhando cópia do RI n9 836, de 1991, de autoria -PS/RI n9 1.672/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ da Deputada FÁTIMA PELAES, sobre a atuação da Legião dência da República, encaminhando cópia do RI n9 824, de Brasileira de Assistência no atendimento às crianças. 1991, de autoria da Deputada MARIA LAURA, acerca dos PS/RI n9 1.686/91, de 4-12-91, ao Ministério da Justiça, planos de saúde e seguridade social atualmente em vigor para encaminhando cópia do RI n9 837, de 1991, de autoria dos os servidores. Deputados JOSÉ DIRCEU e JOSÉ GENOÍNO, sobre de- 4394 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 núncias de envolvimento de funcionários do INPI na apro­ dos militares brasileiros em atividade no exterior, inclusive priação de marcas e patentes estrangeiras a empresas nacionais nas Embaixadas. e sobre o orçamento e despesas do órgão nos exercícios de PSIRI n9 1.699191, de 4-12-91, à Secretaria-Geral daPresi­ 1990 e 1991. dência da República, encaminhando cópia do RI n9 846, de PS/RI n9 1.687/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, 1991, de autoria do Deputado PAULO RAMOS, solicitando Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 838, relação dos militares brasileiros em atividade no exterior, in­ de 1991, de autoria do Deputado JOSÉ CICOTE, sobre pes­ clusive nas Embaixadas, para obtenção da resposta junto à quisas de opinião pública realizadas pelos Institutos Vox Po­ Secretaria de Assuntos Estratégicos. puli e Ibope, a respeito da privatização de empresas estatais. PS/RI n9 1.700191, de 4-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ 9 PSIRI n 1.688/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ dência da República, encaminhando cópia do RI n9 846, de dência da República, encaminhando cópia do RI n9 839, de 1991, de autoria do Deputado PAULO RAMOS, solicitando 1991, de autoria das Deputadas SANDRA STARLING e relação dos militares brasileiros em atividade no exterior, in­ MARIA LAURA, sobre o pagamento de acréscimo remune­ clusive nas Embaixadas, para, através dessa Secretaria-Geral, ratório relativo a URP a servidores da Administração Pública ser enviado ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. Federal. PSIRI n9 1.701191, de 4-12-91, à Secretaria-Geral daPresi­ 9 PS/RI n 1.689191, de 4-12-91, ao Ministério do Exército, dência da República, encaminhando cópia do RI n9 846, de encaminhando cópia do RI n9 840, de 1991, de autoria dos 1991, de autoria do Deputado PAULO RAMOS, solicitando Deputados JOSÉ DIRCEU e SANDRA STARLING, sobre relação dos militares brasileiros em atividade no exterior, in­ licitação promovida pelo órgão, para aquisição de equipa­ clusive nas Embaixadas. mentos. PSIRI n9 1.702/91, de 4-12-91, ao Ministério da Marinha, 9 PS/RI n 1.690191, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, encaminhando cópia do RI n9 847, de 1991, de autoria do Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 841, Deputado VASCO FURLAN, sobre limites no mar territorial de 1991, de autoria do Deputado LUIZ GUSHIKEN, sobre entre os Estados de Santa Catarina e Paraná. o andamento de denúncia "por sinais externos de riqueza", PS/RI n9 1.703/91, de 4-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ formulada pelo requerente contra os Senhores Orestes Quér­ dência da República, encaminhando cópia do RI n9 848, de cia, Octávio Quércia e José Nunes Lopes. 1991, de autoria do Deputado WILSON CAMPOS, sobre PSIRI n9 1.691/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ o Fundo de Investimento do Nordeste - FINOR. 9 trutura, encaminhando cópia do RI n 842, de 1991, de autoria PSIRI n9 1.704/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, do Deputado HAROLDO LIMA, sobre a produção e comer­ Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 849, cialização de querosene, bem como o seu uso na forma de de 1991, de autoria do Deputado WILSON CAMPOS, sobre combustível de avião. o Fundo Constitucional do Nordeste. . PSIRI n9 1.óY2/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ PS/RI n9 1.705/91, de 4-12c91, ao Ministério da Economia, trutura, encaminhando cópia do RI n9 843, de 1991, de autoria Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 850, do Deputado AGOSTINHO VALENTE, sobre concessões de 1991, de autoria do Deputado WILSON CAMPOS, sobre de canais de rádio e televisão, no Município de Ouro Preto anúncio veiculado nas emissoras de televisão do Recife, refe­ do Oeste, Estado de Rondônia. rentes à construção de casas populares em Pernambuco. PSIRI n9 1.693/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ PSIRI n9 1.706/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, trutura, encaminhando cópia do RI n9 844, de 1991, de autoria Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 851, do Deputado CLÓVIS ASSIS, sobre aplicação de recursos de 1991, de autoria do Deputado ERNESTO GRADELLA, em obras na BR-116, perímetro urbano do Município de Vitó• sobre o pagamento feito pelo Banco do Brasil, agência de ria da Conquista, Bahia. São José dos Campos, de quatro cheques do Sr. Pablo Nestor PSIRI n9 1.694/91, de 4-12-91, ao Ministério da Saúde, Pusterla, emitidos com assinatura falsificada. encaminhando cópia do RI n9 845, de 1991, de autoria do PS/RI n9 1.707/91, de 4·12-91, ao Ministério da Ação Deputado CHICO VIGILANTE, sobre contrato firmado pelo Social, encaminhando cópia do RI n9 852, de 1991, de autoria Governo Federal com a agência de publicidade que veiculol' do Deputado RUBENS BUENO, sobre recursos para obras a propaganda sobre o CIAC da Vila Paranoá, em Brasília na área de habitação. -DF. PS/RI n9 1.708/91, de 4-12-91, ao Ministério daEducação, PSIRI n9 1.695/91, de 4-12-91, ao Ministério da Aeronáu­ encaminhando cópia do RI n9 853, de 1991, de autoria da tica, encaminhando cópia do RI n9 846, de 1991, de autoria Deputada CIDINHA CAMPOS, solicitando cópia dos pro­ do Deputado PAULO RAMOS, solicitando relação dos mili­ cessos de transformação em Universidades da Sociedade de tares brasileiros em atividade no exterior, inclusive nas Embai­ Ensino Superior de Nova Iguaçu, da Associação Fluminense xadas. de Educação e da Faculdade Castelo Branco. PSIRI n9 1.696/91, de 4-12-91, ao Ministério do Exército, PSIRI n9 1.709191, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ encaminhandb cópia do RI n9 846, de 1991, de autoria do trutura, encaminhando cópia do RI n9 854, de 1991, de autoria Deputado PAULO RAMOS, solicitando relação dos militares .do Deputado ERNESTO qRADELLA, sobre os telefones brasileiros em atividade no exterior, inclusive nas Embaixadas. que estão ligados aos troncos DDG (Discagem Direta Gra­ PS/RI n9 1.697/91, de 4-12-91, ao Ministério da Marinha, tuita) no País. encaminhando cópia do RI n9 846, de 1991, de autoria do PS/RI n9 1.710/91, de 4-12-91, ao Ministério daEconomia, Deputado PAULO RAMOS, solicitando relação dos militares Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 855, brasileiros em atividade no exterior, inclusive lias Embaixadas. de 1991, de autoria do Deputado ERNESTO GRADELLA, PS/RI n9 1.698/91, de 4-12-91, ao Ministério das Relações sobre a Mafersa. Exteriores, encaminhando cópia do RI n9 846, de 1991, de PSIRI n9 1.711/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, autoria do Deputado PAULO RAMOS, solicitando relação Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 856. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4395

de 1991, de autoria do Deputado VALDIR GANZER, sobre de novembro, determinada pela Portaria n9 1.030, de 31 de financiamento através do Fundo Constitudonal do Norte ­ outubro de 1991. FNO, para aquisição, em leilão, nos Estados da Amazônia, PS/RI n9 1.724/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, de bovinos e eqüinos. Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 886, PS/RI n9 1.712/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, de 1991, de autoria do Deputado GERALDO ALCKMIM Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 857, FILHO, sobre os valores arrecadados pela União em 1991 de 1991, de autoria do Deputado NELSON MARQUEZE­ relativos ao Finsocial e à contribuição sobre o lucro das empre­ LU, sobre devedores do Banco Nacional dle Crédito Coope­ sas, bem como a destinação conferida a esses recursos. rativo - BNCC, em fase de extinção. PS/RI n9 1.725/91, de 4-12-91, ao Ministério da Justiça, PS/RI n9 1.713/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ encaminhando cópia do RI n9 950, de 1991, de autoria do trutura, encaminhando cópia do RI n9 858, de 1991, de autoria Deputado EDEVALDO ALVES DA SILVA, sobre denún­ do Deputado SIDNEY DE MIGUEL, sobre o incêndio ocor­ cias publicadas na revista Veja, edição 1.209, na matéria intitu­ -ido na Refinaria de Manguinhos. lada "Conexão Brasileira", que relata atividades do BCCI. PS/RI n9 1.714/91, de 4-12-91, ao Ministério da Saúde, PS/RI n9 1.726/91, de 4-12-91, ao Ministério das Relações encaminhando cópia do RI n9 859, de 1991, de autoria do Exteriores, encaminhando cópia do RI n9 950, de 1991, de Deputado SIDNEY DE MIGUEL, sobre a situação do cólera autoria do Deputado EDEVALDO ALVES DA SILVA, so­ no Estado do Amazonas. bre denúncias publicadas na revista Veja, edição 1.209, na PS/RI n9 1.715/91, de 4-12-91, ao Ministério da Saúde, matéria intitulada "Conexação Brasileira", que relata ativida­ encaminhando cópia do RI n9 860, de 1991, de autoria do des do BCCI. Deputado SIDNEY DE MIGUEL, sobre a situação da Sín• PS/RI n9 1.727/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, drome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) no Estado de Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 950, Roraima. de 1991, de autoria do Deputado EDEVALDO ALVES DA PS/RI n9 1.716/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ SILVA, sobre denúncias publicadas na revista Veja, edição trutura, encaminhando cópia do RI n9 861, de 1991, de autoria 1.209, na matéria intitulada "Conexação Brasileira", que rela­ do Deputado SIDNEY DE MIGUEL, sobre a construção ta atividades do BCCI. das unidades I e II da Central Termonucle:ar de Angra dos PS/RI n9 1.728/91, de 4-12-91, ao Ministério da Ação Reis. , Social, encaminhando cópia do RI n9 953, de 1991, de autoria PS/RI n9 1.717/91, de 4-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre sindicâncias para apurar trutura, encaminhando cópia do RI n9 862, dl~ 1991, de autoria denúncias de irregularidades na LBA. do'Deputado SIDNEY DE MIGUEL, sobre a Hidrelétrica PS/RI n9 1.729/91, de 4-12-91, ao Ministério da Justiça, Porteira, no rio Trombetas, Município de Oriximiná, Estado encaminhando cópia do RI n9 954, de 1991, de autoria do do Pará, relativamente ao impacto da obra sobre comunidades Deputado PAULO RAMOS, sobre o Instituto Nacional de indígenas. Metrologia. PS/RI n9 1.730/91, de 5-12-91, ao Ministério da Saúde, 9 PS/RI n 1.718/91, de 4-12-91, ao Ministério da Justiça, encaminhando cópia do RI n9 869, de 1991, de autoria do encaminhando cópia do RI n9 863, de 1991, de autoria do Deputado OSVALDO MELO, sobre recursos destinados ao Deputado EDSON SILVA, sobre o inquérito que investiga Estado do Pará e repassados aos Municípios no exercício de o desvio de livros didáticos da Fundação de Assistência ao 1991. Estudante pela Transportadora F. Souto, de São Paulo. 9 à PS/RI n9 1.719/91, de 4-12-91, ao Ministério da Agri-, PS/RI n 1.731/91, de 5-12-91, Secretaria-Geral da Presi­ dência da República, encaminhando cópia do RI n9 870, de cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n9 864, de 1991, de autoria do Deputado NELSON MARQUE­ 1991, de autoria do Deputado JOSÉ DIRCEU, acerca dos ZELU, sobre a emissão dos TDAs - Títulos da Dívida Agrá­ gastos com a manutenção do Palácio Jaburu. 9 ria. PSIRI n 1.732/91, de 5-12-91, ao Ministério da Ação Social, encaminhando cópia do RI n9 871, de 1991, de autoria PS/RI n9 1.720/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre o Centro de Promoção Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 865, Social Abrigo do Cristo Redentor - CPSACR. de 1991, de autoria do Deputado DELCINO TAVARES, PS/RI n9 1.733/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho sobre destinação dos recursos do Finsocial nos anos de 1990 e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 872, e 1991. de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre PS/RI n9 1.721/91, de 4-12-91, ao Ministério do Trabalho imóveis da Previdência Social localizados no Estado de São e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 866, Paulo. de 1991, de autoria do Deputado DELCINO TAVARES, sobre repasse ao Ministério do Trabalho e da Previdência PS/RI n9 1.734/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho Social dos recursos do Finsocial nos anos de 1990 e 1991. e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 873, PS/RI n9 1.722/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 867, imóveis da Previdência Social localizados no Estado de Santa de 1991, de autoria do Deputado ADROALDO STRECK, Catarina. sobre os débitos particulares para com a União Federal, refe­ PS/RI n9 1.735/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho rentes ao pagamento do Imposto Territorial Rural- ITR. e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 874, PS/RI n9 1.723/91, de 4-12-91, ao Ministério da Economia, de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 868, imóveis da Previdência Social localizados no Distrito Federal. de 1991, de autoria do Deputado PAULO PAIM, sobre a PS/RI n9 1.736/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho exclusão do Grupo III da antecipação bimestral para o mês e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 875, 4396 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992, de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre PS/RI n9 1.749/91, de 5-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ imóveis da Previdência Social localizados no Estado da Bahia. dência da República, encaminhando cópia do RI n9 889, de PSIRI n9 1.737/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho 1991, de autoria do Deputado JOSÉ DIRCEU, sobre denún­ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 876, cias de envolvimento de funcionários da SAE em grampea- de 199~, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre mento de telefones. . imóveis da Previdência Social localizados no Estado de Minas PS/RI n9 1.750/91, de 5-12-91, ao Ministério da Economia, Gerais. Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 890, PSIRI n9 1.738/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho de 1991, de autoria do Deputado SIGMARINGA SEIXAS, e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 877, sobre a venda da Usiminas e da Celma. de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre PS/RI n9 1.751/91, de 5-12-91, ao Ministério da Economia, imóveis da Previdência Social localizados no Estado do Mato 9 Grosso do Sul. . Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n 891, 9 de 1991, de autoria do Deputado FLÁVIO ROCHA, sobre PS/RI n 1.739/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho o valor mensal das transações efetuadas pelo sistema bancário 9 e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n 878, no período de abril de 1990 até a presente data. de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre PS/RIn9 1.752/91, de 5-12-91, ao Ministério da Economia, imóveis da Previdência Social localizados no Estado de Ala­ Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 892, goas. de 1991, de autoria do Deputado FLÁVIO ROCHA, sobre 9 PS/RI n 1.740/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho a arrecadação tributária daUnião e das transferências constitu­ 9 e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n 879, cionais a Estados e Municípios. de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre PS/RI n9 1.753/91, de 5-12-91, ao Ministério da Educação, imóveis da Previdência Social localizados no Estado do Pa­ encaminhando sópia do RI n9 893, de 1991, de autoria do raná. Deputado JOSE DIRCEU, sobre despesas com passagens 9 PS/RI n 1.741191, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho aéreas nacionais e internacionais, no período de janeiro a e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 880, outubro de 1991. de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre imóveis da Previdência Social localizados no Estado do Rio PS/RI n9 1.754/91, de 5-12-91, ao Ministério da Economia, Grande do Sul. Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 896, PS/RI n9 1.742/91, de 5-12-91, ao Ministério da Economia, de 1991, de autoria do Deputado ANDRÉ BENASSI, sobre Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 881, a arrecadação de tributos federais. de 1991, de autoria do Deputado ERNESTO GRADELLA, PS/RI n9 1.755/91, de 5-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ sobre reservas cambiais do País e, também, sobre a especu­ dência da República, encaminhando cópia do RI n9 897, de lação cambial nas últimas semanas. 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, solici­ tando cópias dos projetos aprovados do Fundo Constitucional PS/RI n9 1.743/91, de 5-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ do Centro-Oeste, de março de 1990 até a presente data. dência da República, encaminhando cópia do RI n9 882, de 9 1991, de autoria do Deputado WILSON CAMPOS, sobre PS/RI n 1.756/91, de 5-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ 9 gastos com passagens aéreas e despesas com hotel efetuadas trutura, encaminhando cópia do RI n 898, de 1991, de autoria pelo Ministro do Trabalho e da Previdência Social. do Deputado CHICO VIGILANTE, sobre rev.enda do botijão de gás pela Petrobrás. PS/RI n9 1.744/91, de 5-12-91, ao Ministério da Agri­ cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n9 PS/RI n9 1.757/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho 883, de 1991, de autoria do Deputado PEDRO TONELLI, e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 899, ' sobre o registro, controle e manipulação, sob todas as formas, de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ dos produtos agrotóxicos e seus componentes afins. ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado PS/RI n9 1.745/91, de 5-12-91, à Secretaria-Geral daPresi­ do Pará. dência da República, encaminhando cópia do RI n9 884, de PS/RI n9 1.758/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho 1991, de autoria do Deputado PEDRO TONELLI, sobre ma­ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 900, nipulação, sob todas as formas, dos produtos agrotóxicos e de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ seus componentes afins. ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado PSIRI n9 1.746/91, de 5-12-91, ao Ministério da Saúde, do Espírito Santo. encaminhando cópia do RI n? 885, de 1991, de autoria do PS/RI n? 1.759/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho Deputado PEDRO TONELLI, sobre o registro, controle e e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 901, manipulação, sob todas as formas, dos produtos agrotóxicos de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ e seus componentes afins. ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado PS/RI n9 1. 747/91, de 5-12-91, ao Ministério da Economia, de Rondônia. Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 887, PS/RI n9 1.760/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho de 1991, de autoria dos DeputadosJOSÉ DIRCEU e ANDRÉ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 902, BENASSI, sobre repasse de recursos pela Caixa Econômica de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ Federal para o Município de Jundiaí, nos exercícios de 1990 ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado e 1991. do Maranhão. PS/RI n9 "1.748/91, de 5-12-91, ao Ministério da Ação PS/RI n9 1.761/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho Social, encaminhando cópia do RI n9 888,de 1991, de autoria e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 903, dos Deputados JOSÉ DIRCEU e ANDRÉ BENASSI, sobre de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ recursos repassados para o Município de Jundiaí, nos exercí• ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado cios de 1990 e 1991. do Acre. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4397

PS/RI n9 1.762/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho que estariam ocorrendo na CTBC, de acordo com" Parecer e da Previdência Social, encaminhando cópia' do RI n9 904, n9 1.2oo/024/89, do Departamento Jurídico da Telebrás, data­ de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ do de 28-11-89. ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado PS/RI n9 1.775/91, de 5-12-91, ao Ministério da Aeronáu­ de Pernambuco. tica, encaminhando cópia do RI n9 919, de 1991, de autoria PS/RI n9 1.763/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho do Deputado LUIZ TADEU LEITE, sobre a manutenção e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 905, dos aviões Bandeirantes utilizados no transporte de passa­ de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ geiros. ca de imóveis da Previdência Social localitzados no Estado PS/RI n9 1.776/91, de 5-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ do Amapá. trutura, encaminhando cópia do RI n9 920, de 1991, de autoria do Deputado FÁBIO FELDMANN, sobre a construção de PS/IU n9 1.764/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 906, hidrelétricas localizadas em áreas indígenas. 9 de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ PS/RI n 1.777/91, de 5-12-91, ao Ministério da Agri­ 9 ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n do Piauí. 921, de 1991, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, sobre a liberação de recursos para as Prefeituras Municipais PS/RI n9 1.765/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 907, do Estado do Ceará, no período de 1989 a 1991. de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ PS/RI 1778/91, de 05-12-91, ao Ministério da Economia, ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 922, do Ceará. de 1991, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre possí• PS/RI n9 1.766/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho vel prejuízo ocasionado à CEF, em Fortaleza, no Estado do e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 908 Ceará. de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE acer: PS/RI 1779/91, de 05-12-91, ao Ministério da Economia, ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 923, de Sergipe. de 1991, de autoria do Deputado José Carlos Sabóia, sobre PS/RI n9 1.767/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho os recursos orçados pela União para a Embrapa - Empresa e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 909 Brasileira de Pesquisa Agropecuária. de 1991; de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer~ ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado PS/RI 1780/91, de 05-12-91, ao Ministéirio da Economia, do Amazonas. Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 924, de 1991, de autoria do Deputado Roberto Franca, sobre a PS/RI n9 1.768/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho abertura de postos de atlmdimento do Banco do Brasil nos e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 910 de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer~ locais onde antes funcionavam as agências do Banco do Estado ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado de Pernambuco - Bandepe. da Paraíba. PS/RI 1781/91, de 05-12-91, ao Ministério da Economia, 9 925, PS/RI n9 1.769/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n de 1991, de autoria do Deputado Roberto Franca, sobre a e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 911, de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ abertura de postos de atendimento da Caixa Econômica Fede­ ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado ral nos locais onde antes funcionavam as agências do Banco do Rio Grande do Norte. do Estado de Pernambuco - Bandepe. PS/RI n9 1.770/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho PS/RI 1782/91, de 05-12-91 ao Ministério do Trabalho 9 e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 912 e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n 926, de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer: de 1991, de autoria dos Deputados Adão Pretto e Luci Choi­ ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado nacki, sobre fiscalização das condições de trabalho nas empre­ do Tocantins. sas do setor Sulcro-Alcooleiro dos Estados de Pernambuco, PS/RI n9 1.771191, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho Paraíba, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 913, PS/RI 1783/91, de 05-12-91, ao Ministério da Economia, 9 de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n 927, ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado de 1991, de autoria dos Deputados Adão Pretto e Luci Choi­ de Goiás. nacki, sobre a arrecadação do Imposto Territorial Rural ­ PS/RI n9 1.772/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho ITR, durante o ano de 1990 até a presente data. e da Previdência. Social, encaminhando cópia do RI n9 914, PS/RI 1784/91, de 05-12-91, ao Ministério do Trabalho de 1991, de autona do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 928, ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado de 1991, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre o de Mato Grosso. convênio firmado com a CRS Consultoria e Infonnática, atra­ PS/RI n9 1.773/91, de 5-12-91, ao Ministério do Trabalho vés da Dataprev. e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 915, PS/RI 1785/91, de 05-12-91, ao Ministério da Economia, de 1991, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, acer­ Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 929, ca de imóveis da Previdência Social localizados no Estado de 1991, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre a de Roraima. posição dos consórcios sediados ou com filiais no Estado do PS/RI n9 1.774/91, de 5-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ Ceará. trutura, encaminhando cópia do RI n9 916, de 1991, de autoria PS/RI 1786/91, de 05-12-91, ao Ministério da Economia, da Deputada SANDRA STARLING, sobre irregularidades Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 9}fr; 4398 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 de 1991, de autoria do Deputado Ernesto GradelIa, sobre até a aldeia Yanomami, cortando o Parque Nacional da Ne­ preço do barril de petróleo. blina. PSIRI 1787/91, de 05-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ PSIRI 1798/91, de 05-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ trutura, encaminhando cópia do RI n? 931, de 1991, de autoria trutura, encaminhando cópia do RI n? 942, de 1991, de autoria do Deputado Ernesto Gradella, sobre preço de venda da nafta do Deputado Fábio Feldmann, sobre requerimentos de pes­ pela Petrobrás, subcontratações, preços inexplorados e, tam­ quisa solicitados por empresas de mineração ao DNPM - De­ bêm, sobre a dívida d.a RFFSA, Siderbrás e Eletrobrás para partamento Nacional ~e Produção Mineral, no Estado de Ro­ com a empresa. raima. PS/RI 1788/91, de 05-12-91, ao Ministério da Economia, PS/RI 1799/91, de 05-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n? 932, dência da República, encaminhando cópia do RI n? 943, de de 1991, de autoria do Deputado Haroldo Lima, sobre denún­ 1991, de autoria do Deputado Fábio Feldmann, sobre a cons­ cias de irregularidades no processo de privatização da Usi­ trução de estrada pelo Batalhão do Exército, ligando o Km minas. 12 da BR-307 (que liga São Gabriel da Cachoeira a Cacuí) PSIRI 1789/91, de 05-12-91, ao Ministério da Justiça, en­ até a aldeia Yanomami, cortando o Parque Nacional da Ne­ caminhando cópia do RI n? 933, de 1991, de autoria do Depu­ blina. tado Fábio Feldmann, sobre medidas adotadas para o controle PS/RI 1800/91, de 05-12-91, ao Ministério do Exército, de mosquitos na área indígena de Parakanã, localizada na encaminhando cópia do RI n? 944, de 1991, de autoria do região de influência do reservatório da Usina Hidrelétrica Deputado Fábio Feldmann, sobre a construção de estrada de Tucuruí. pelo Batalhão do Exército, ligando o Km 12 da BR-307 (que PSIRI 1790/91, de 05-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ liga São Gabriel da Cachoeira a Cacuí) até a aldeiaYanomami, dência da República, encaminhando cópia do RI n? 934, de cortando o Parque Nacional da Neblina. 1991, de autoria do Deputado Fábio Feldmann, sobre medidas PSIRI 1801191, de 05-12-91, ao Ministério da Justiça, en­ adotadas com a finalidade de acompanhar o controle de mos­ caminhando cópia do RI n? 945, de 1991, de autoria do Depu­ quitos na área de influência do Reservatório da Usina Hidrelé­ tado Fábio Feldmann, sobre a construção de estrada pelo trica de Tucuruí e respectivos EIAIRIMA - Estudo de Impacto Batalhão do Exército, ligando o Km 12 da BR-3OJ (que liga sobre o Meio Ambiente e Relatório de Impacto Ambiental. São Gabriel da Cachoeira a Cacuí) até a aldeia Yanomami, PSIRI 1791/91, de 05-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ cortando o Parque Nacional da Neblina. trutura, encaminhando cópia do RI n? 935, de 1991, de autoria PS/RI 1802/91, de 05-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ do Deputado Fábio Feldmann, sobre medidas adotadas para dência da República, encaminhando cópia do RI n? 946, de o controle de mosquitos na área de influência do Reservatório 1991, de autoria do Deputado José Felinto, sobre viagens da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. efetuadas pelo Secretário de Desportos. PSIRI 1792/91, de 05-12-91, ao Ministério da Saúde, enca­ PS/RI 1803/91, de 05-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ minhando cópia do RI n? 936, de 1991, de autoria do Deputado trutura, encaminhando cópia do RI n? 947, de 1991, de autoria Fábio Feldmann, sobre medidas adotadas para o controle de do Deputado José Felinto, sobre contrato firmado entre a mosquitos na área de influência do Reservatório da Usina Telerj e Nec do Brasil para exploração de concessões de uso Hidrelétrica de Tucuruí. de linhas telefônicas celulares. PSIRI 1793/91, de 05-12-91, ao Ministéirio da Economia, PS/RI 1804/91, de 05-12-91, ao Ministéirio da Justiça, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n? 937, encaminhando cópia do RI n? 948, de 1991, de autoria do de 1991, de autoria do Deputado Paulo Portugal, solicitando Deputado Ruben Bento, sobre os beneficiários de indenização informações complementares a respeito do trabalho de liqui­ em função da demarcação da área indígena de São Marcos, dação da empresa Tec-Invest, Distribuidora de Títulos e Valo­ no Estado de Roraima. res Mobiliários, da cidade do Rio de Janeiro pelo Banco Cen­ PS/RI 1805/91, de 05-12-91, ao Ministério da Economia, tral. Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n? 949, de 1991, de autoria do Deputado José Thomaz Nonô, solici­ PS/RI 1794/91, de 05-12-91, ao Ministério da Educação, tando relação dos adquirentes das ações da Usiminas e moedas encaminhando cópia do RI n? 938, de 1991, de autoria do utilizadas no leilão efetuado no dia 24-10-9l. Deputado Jackson Pereira, sobre a liberação de recursos para PS/RI 1806/91, de 05-12-91 ao Ministério da Economia, as Prefeituras Municipais do Estado do Ceará, nos anos de Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n? 951, 1989 a 1991, através do Ministério ou de órgão vinculado. de 1991, de autoria do Deputado César Bandeira, sobre o PS/RI 1795/91, de 05-12-91, ao Ministéirio da Ação So­ volume de depósitos em cadernetas de poupança e a aplicação cial, encaminhando cópia do RI n? 939, de 1991, de autoria dos recursos. do Deputado Jackson Pereira, sobre a liberação de recursos PS/RI 1807/91, de 05-12-91, à Secretaria-Geral da Presi­ para as Prefeituras Municipais do Estado do Ceará, nos anos dência da República, encaminhando cópia do RI n? 952, de de 1989 a 1991, através do Ministério ou de órgão vinculado. 1991, de autoria do Deputado Fábio Feldmann, sobre o arma­ PSIRI 1796/91, de 05-12-91, ao Ministério da Saúde, enca­ zenamento definitivo dos rejeitos radioativos resultantes de minhando cópia do RI nQ 940, de 1991, de autoria do Deputado acidente em Goiânia, em 1987. Jackson Pereira, sobre a liberação de recursos para as Prefei­ PS/RI 1808/91, de 05-12-91, ao Ministério da Agricultura turas Municipais do Estado do Ceará, nos anos de 1989 a e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n? 917, de 1991, através do Ministério ou de órgão vinculado. 1991, de autoria dos Deputados Adão Pretto e Luci Choinacki, . PSIRI 1797/91, de 05-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ sobre as áreas declaradas prontas para desapropriação, confor­ trutura, encaminhando cópia do RI n? 941, de 1991, de autoria me declarações do Ministro da Agricultura. do Deputado Fábio Feldmann, sobre a construção de estrada, PSIRI 1809/91, de 05-12-91, ao Ministério da Agricultura pelo Exército, ligando o Km 12 daBR-307 (São Gabriel/Cacuí) e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n? 918, de Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4399,

1991, de autoria dos Deputados Adão Pretto e Luci Choinacki, 6-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da República, que sobre projetos de assentamento sob a responsabilidade do envia cópia do Aviso n9 710, de 3-12-91, do Ministério da Incra. Agricultura e Reforma Agrária, com os esclarecimentos sobre PS/RI 1810/91, de 05-12-91, ao Deputado José Dirceu, os quesitos constantes do RI n9 784, de 1991. encaminhando cópia do Aviso nQ 1384-ALlSG, de 03-12-91, PSIRI 1.823/91, de 10-12-91, ao Deputado RICARDO da Secretaria-Geral da Presidência da República, que envia MORAES, encaminhando cópia do Aviso n9 1:415-ALlSG, cópia do Ofício nQ 760, de 24-09-91, da Secretaria do Desenvol­ de 9-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da República, vimento Regional, com esclarecimentos sobre o RI nQ 089, que envia cópia do Aviso n9 303, de 4-12-91, do Ministério de 1991. do Exército, com os esclarecimentos sobre os quesitos constan­ PS/RI 1811/91, de 05-12-91, ao Deputado Nelson Bomier, tes do RI n9 801, de 1991. encaminhando cópia do Aviso nQ 18411GMEFP, de 29-11-91, PSIRI 1.824/91, de 10-12-91, ao Deputado PAULO RO­ do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, com CHA, encaminhando cópia do Aviso nQ 1.415-ALlSG, de os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI nQ 644, 9-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da República, que de 1991. envia cópia do Aviso nQ 303, de 4-12-91, do Ministério do PS/RI 1.812/91, de 5-12-91, ao Deputado Ernesto Exército, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes 9 GRADDELA, encaminhando cópia do Aviso n Q do RI n 801, de 1991. 50-GM-7/511, de 29-11-91, do Ministério da Aeronnáutica, PS/RI 1.825/91, de 11-12-91, ao Deputado VITÓRIO com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI MEDIOU, encaminhando cópia do Aviso GMln9 2.677, de nQ 738, de 1991. 4-12-91, do Ministério do Trabalho e da Previdência Social, PSIRI 1.813/91, de 9-12-91, à Deputada SOCORRO GO­ com informações complementares ao RI n9 636, de 1991. MES, encaminhando cópia do Aviso lIlQ 839/91-GM, de PS/RI 1.826/91:de 11-12-91, ao Deputado CÉSAR 4-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ MAIA, encaminhando cópia do Aviso GM/n9 2.658, de mentos sobre os quesitos constantes do RI nQ 525.) de 1991. 2-12-91, do Ministério do Trabalho e da Previdência Social, PS/RI 1.814/91, de 9-12-91, ao Deput31doJOAO PAULO com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI PIRES, encaminhando cópia do Aviso nQ 838/91-GM, de n9 647, de 1991. 4-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ PS/RI 1.827/91, de 11-12-91, à Deputada SANDRA mentos sobre os quesitos constantes do RI nQ 623, de 1991. STARLING, encaminhando cópia do Aviso n9 54/GM-7/521, PS/RI 1.815/91, de 9-12-91, ao D1eputado SÉRGIO de 2-12-91, do Ministério da Aeronáutica, com os esclareci­ AROUCA, encaminhando cópia do Aviso nQ 842/91-GM, de mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 685, de 1991. 4-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ PS/RI 1.828/91, de 11-12-91, ao Deputado DELCINO mentos sobre os quesitos constantes do RI nQ 772, de 1991. TAVARES, encaminhando cópia do Aviso n9 56/GM-7/523, PSIRI 1.816/91, de 9-12-91, ao Deputado JACKSON PE­ de 2-12-91, do Ministério da Aeronáutica, com os esclareci­ REIRA, encaminhando cópia do Aviso nQ 840/91-GM, de mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 691, de 1991. 4-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ PSIRI 1.829/91, de 11-12-91, ao Deputado AUGUSTO mentos sobre os quesitos constantes do RI nQ 628, de 1991. CARVALHO, encaminhando cópia do Aviso n 9 PSIRI 1.817/91, de 9-12-91, ao Deputado DELCINO TA­ 52/GM-7/519, de 2-12-91, do Ministério da Aeronáutica, com VARES, encaminhando cópia do Aviso n9 841191-GM, de os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 741, 4-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ de 1991. mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 787, de 1991. PS/RI 1.830/91, de 13-12-91, ao Deputado EDSON SIL­ PS/RI 1.818/91, de 9-12-91, ao Deputado SIDNEY DE VA, encaminhando cópia do Aviso n9 727/TCU, de 12-12-91, MIGUEL, encaminhando cópia do Aviso nQ 837/91-GM, de do Tribunal de Contas da União, com os esclarecimentos 4-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ sobre os quesitos constantes do RI n9 205, de 1991. mentos sobre os quesitos constantes do RI nQ 809, de 1991. PS/RI 1.831/91, de 13-12-91, ao Deputado JOSÉ VICEN­ PS/RI 1:819/91, de 10-12-91, ao Deputado FÁBIO TE BRIZOLA, encaminhando cópia do Aviso n9 1.361, de FELDMANN, encaminhando cópia do Aviso nQ 1399-ALlSG, 11-12-91, do Ministério da Educação, com os esclarecimentos de 6-12-91, da Secretaria-Geral da Presidlência da República, sobre os quesitos constantes do RI n9 373, de 1991. que envia cópia do Ofício n9 1.793, de 27"11-91, da Secretaria PSIRI 1.832/91, de 19-12-91, ao Deputado NILSON GIB­ do Meio Ambiente, com os esclarecimentos sobre os quesitos SON, encaminhando cópia do Aviso n9 1.944/GMEFP, de constantes do RI n9 415, de 1991. 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ PS/RI 1.820/91, de 10-12-91, ao Deputado MAURO to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do BORGES, encaminhando cópia do Aviso n9 1.416-ALlSG, RI n9 534, de 1991. de 9-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da República, PSIRI 1.833/91, de 14-12-91, à Deputada SOCORRO que envia cópia do Aviso n9 995, de 4-12-91, da Secretaria GOMES, encaminhando cópia do Ofício DDR/SDR-PRln9 da Administração Federal, com os esclarecimentos sobre os 860/91, de 26-11-91, da Secretaria do Desenvolvimento Regio­ quesitos constantes do RI n9 705, de 1991. nal, com esclarecimentos complementares sobre os quesitos PS/RI 1.821/91, de 10-12-91, ao De:putado JOSÉ DIR­ constantes do RI n9 525, de 1991. CEU, encaminhando cópia do Aviso nQ 1401-ALlSG, de PSIRI 1.834/91, de 14-12-91, ao Deputado AGOSTINHO 6-12-91, da Secretaria-Geral da Presidêneia da República, que VALENTE, encaminhando cópia do Aviso n9 1.335/GM, de envia cópia do Ofício n9 140, de 28-11-91, da Secretaria do 10-12-91, do Ministério da Saúde, com os esclarecimentos Desenvolvimento Regional, com os esclarecimentos sobre os sobre os quesitos constantes do RI n9 726, de 1991. quesitos constantes do RI n9 753, de 1991. PSIRI 1.835/91, de 15-12-91, ao Deputado RENILDO PSIRI 1.822/91, de 10-12-91, ao Deputado PAULO RO­ CALHEIROS, encaminhando cópia do Aviso n9 1.474-ALI CHA, encaminhando cópia do Aviso n9 1400-ALlSG, de . SG, de 13-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da Repú- 4400 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 blica, que envia cópia do Aviso n9 1.360, de 11-12-91, do do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclarecimentos so­ Ministério da Educação, com os esclarecimentos sobre os que­ bre os quesitos constantes do RI n9 947, de 1991. sitos constantes do RI n9 450, de 1991. PSIRI 1.836/91, de 15-12-91, ao Deputado DEJANDIR PS/RI n9 1.849/91, de 19-12-91, ao DeputadoWilson Cam­ DALPASQUELE, encaminhando cópia do Aviso n 9 pos, encaminhando cópia do Aviso n9 1.937/GMEfP, de 875191-GM, de 13-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI to, com os esclarecimentos complementares sobre os quesitos n9 518, de 1991. constantes do RI n9 598, de 1991. 9 PS/RI 1.837/91, de 15-12-91, à Deputada LUCI CHOI­ PSIRI n 1.850191, de 19-12-91, ao Deputado Eduardo 9 NACKI, encaminhando cópia do Aviso n9 876/91-GM, de Jorge, encaminhando cópia do Aviso n 1.372/91-GM, de 13-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ 17-12-91, do Ministério da Saúde, com os esclarecimentos 9 mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 704, de 1991. sobre os quesitos constantes do RI n 671, de 1991. PS/RI 1.838/91, de 15-12-91, ao Deputado JOSÉ DIa­ PSIRI n9 1.851191, de 19-12-91, ao Deputado Pauderney GO, encaminhando cópia do Aviso n 9 1457-ALlSG, de Avelino, encaminhando cópia do Aviso n9 1.975/GMEFP, de 12-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da República, 17-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ que envia cópia do Ofício n9 145, de 5-12-91, da Secretaria to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do do Desenvolvimento Regional, com os esclarecimentos sobre RI n9 687, de 1991. os quesitos constantes do RI n9 734, de 1991. PSIRI n9 1.852/91, de 19-12-91, ao Deputado Victor Fac­ PSIRI 1.839/91, de 15-12-91, ao Deputado SIDNEY DE cioni, encaminhando cópia do Aviso n9 1.972/GMEFP, de MIGUEL, encaminhando cópia do Aviso n9 880/91-GM, de 17-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ 13-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com esclarecimen­ to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do tos sobre -os quesitos constantes do RI n9 763, de 1991. RI n9 688, de 1991. PSIRI 1.840/91, de 15-12-91, ao Deputado ÁTILALINS, PS/RI n9 1.853/91, de 19-12-91, ao Deputado Jackson 9 encaminhando cópia do Aviso n9 1.458-ALlSG, de 12-12-91, Pereira, encaminhando cópia do Aviso n 1.945-GMEFP, de da Secretaria-Geral da Presidência da República, que envia 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ cópia do Aviso n9 626, de 5-12-91, do Ministério da Ação to, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI Social, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes n9 697, de 1991. 9 do RI n9 768, de 1991. PSIRI n 1.854/91, de 19-12-91, ao Deputado Luiz Gushi­ PSIRI 1.841191, de 15-12-91, ao Deputado PAULO POR­ ken, encaminhando cópia do Aviso n9 1.938/GMEFP, de TUGAL, encaminhando cópia do Aviso n9 882/91-GM, de 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ 13-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ to, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI 9 mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 777, de 1991. n 699, de 1991. PS/RI 1:842/91, de 15-12-91, ao Qeputado FÁBIO PSIRI n9 1.855191, de 19-12-91, ao Deputado Eduardo 9 FELDMANN, encaminhando cópia do Aviso n9 1.459-ALI Jorge, encaminhando cópia do Aviso n 1.370/91-GM, de SG, de 1:2-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da Repú­ 17-12-91, do Ministério da Saúde, com os esclarecimentos blica, que envia cópia do Aviso n9 272, de 5-12-91, do Minis­ sobre os quesitos constantes do RI n9 702, de 1991. tério da Marinha, com os esclarecimentos sobre os quesitos PS/RI n9 1.856/91, de 19-12-91, ao Deputado Paulo Ra­ 9 constantes do RI n9 778, de 1991. mos, encaminhando cópia do Aviso n 1.936/GMEFP, de 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ PS/RI 1.843/91, de 15-12-91, ao Deputado JOSÉ FELIN­ to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do 9 TO, encaminhando cópia do Aviso n 881191-GM, de 13-12-91, RI n9 718, de 1991. do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclarecimentos so­ PSIRIn9 1.857/91, de 19-12-91, ao Deputado Costa Ferrei­ 9 bre os quesitos constantes do RI n 788, de 1991. ra, encaminhando cópia do Aviso n9 1.942/GMEFP, de PSIRI 1.844/91, de 15-12-91, ao Deputàdo RICARDO 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ 9 IZAR, encaminhando cópia do Aviso n 1.460-ALlSG, de to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes n9 12-12-91, da Secretaria-Geral da Presidêncià da República, 732, de 1991. 9 que envia cópia do Aviso n 714, de 4-12-91, do Ministério PSIRI n9 1.858/91, de 19-12-91, ao Deputado Paulo Ra­ da Agricultura e Reforma Agrária, com os esclarecimentos mos, encaminhando cópia do Aviso n9 1.933/GMEFP; de sobre os quesitos constantes do RI n9 789, de 1991. 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ PS/RI 1.845191, de 15-12-91, à Deputada SANDRA 10, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do 9 STARLING, encaminhando cópia do Aviso n 879191-GM, RI n9 733, de 1991. de 13-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclare­ PSIRI n9 1.859/91, de 19-12-91, à Deputada Sandra Star­ 9 cimentos sobre os quesitos constantes do RI n 823, de 1991. ling, encaminhando cópia do Aviso n9 1.973/GMEFP, de PSIRI 1.846/91, de 15-12-91, ao Deputado CHICO VIGI­ 17-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ LANTE, encaminhando cópia do Aviso n9 878/91-GM, de to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do 13-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclareci­ RI n9 736, de 1991. mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 898, de 1991. PS/RI n9 1.860/91, de 19-12-91, ao Deputado Jackson PS/RI 1.847/91, de 15-12-91, ao Deputado FÁBIO Pereira, encaminhando cópia do Aviso n9 1.9711GMEFP, de FELDMANN, encaminhando cópia do Avison9 883/91-GM, 17-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ de 13-12-91, do Ministério da Infra-Estrutura, com os esclare­ to, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI cimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 942, de 1991. n9 749, de 1991. PSIRI 1.848/91, de 15-12-91, ao Deputado JOSÉ FELIN­ PS/RI n9 1.861191, de 19-12-91, ao Deputado Vladimir TO. enca~inhandocópia do Aviso n9 877/91-GM, de 13-12-91, Palmeira, encaminhando cópia do Aviso n9 1.368/91-GM, de Março de 1992 DIÁRlO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4401

17-12-91, do Ministério da"Saúde, com os esclarecimentos PSIRI n~ 1.875/91, de 19-12-91, ao Deputado Sidney de sobre os quesitos constantes do RI n~ 754, de 1991. Miguel, encaminhando cópia do Aviso n~ 1.369/91-GM, de PS/RI n~ 1.862/91, de 19-12-91, ao Deputado Carlos 17-12-91, do Ministério da Saúde, com os esclarecimentos Kayath, encaminhando cópia do Aviso n~ 1.943/GMEFP, de sóbre os quesitos constantes do RI n~ 859, de 1991. 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ PSIRI n~ 1.876/91, de 19-12-91, ao Deputado Sidney de to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do Miguel, encaminhando cópia do Aviso n9 1.371/91-GM, de R[ n~ 755, de 1991. . 17-12-91, do Ministério da Saúde, com os. esclarecimentos PS/RI n~ 1.863/91, de 19-12-91, ao Deputado Jaques Wag­ sobre os quesitos constantes do R[ n9 86O, de 1991. ner, encaminhando cópia do Aviso n~ 1.934/GMEFP, de PSIRI n9 1.893/91, de 20-12-91, ao Deputado Jackson 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ Pereira, encaminhando cópia do Aviso n~ 1.996/GMEFP, de to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do 12-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ RI n~ 757, de 1991. to,. com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI PSIRI n~ 1.864/91, de 19-12-91, ao Deputado Luiz Gushi­ n~ 545, de 1991. ken, encaminhando cópia do Aviso n~ 1.934/GMEFP, de PSIRI n9 1.894/91, de 20-12-91, ao Deputado Carlos Lupi, 13-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ encaminhando cópia do Aviso n~ 2.000/GMEFP, de 19-12-91, to, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, com R[ n~ 757, de 1991. esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 650, PS/RI n~ 1.865/91, de 19-12-91, ao Deputado Luiz Gushi­ de 1991. ken; encaminhando cópia do Aviso n~ 1.974/GMEFP, de PS/RI n9 1.895/91, de 20-12-91, ao Deputado Ernesto 17-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ Gradella, encaminhando cópia do Aviso n9 1.993/GMEFP, to, com os esclarecimentos sobre os ques,itos constantes do de 19-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planeja­ R[ n~ 760, de 1991. mento, com esclarecimentos sobre"os quesitos constantes do PS/RI n~ 1.866/91, de 19-12-91, ao DI~putado Edmundo R[ n9 737, de 1991. Galdino, encaminhando cópia do Aviso n9 1.932/GMEFP, de 13-12-91, do Ministério da Economia, JPazenda e Planeja­ PSIRI n9 1.896/91, de 20-12-91, ao Deputado Hélio Bicu­ mento, com os esclarecimentos sobre os quesitos constantes do, encaminhando cópia do Aviso n~ 1.998/GMEFP, de do RI n9 769, de 1991. 19-12-91; do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­ PS/RI n9 1.867/91, de 19-12-91, ao Deputado Vasco Fur­ to, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI, lan, encaminhando cópia do Aviso n~ 1.504-ALlSG, de n9 765, de 1991. 17-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da República, PS/RI n~ 1.897/91, de 20-12-91, ao Deputado Ibrahim 9 que envia cópia do Avisq n9 733, de 11-12-91, do Ministério Abi-Ackel, encaminhando cópia do Aviso n 1.995/GMEFP, da Agricultura e Reforma Agrária, com os esclarecimentos de 19-12-91, do Ministério da Economia, Fazenda e Planeja­ sobre os quesitos constantes do RI n9 770, de 1991. mento, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do 9 PS/RI n9 1.868/91, de 19-12-91, ao Deputado Ruben Ben­ R[ n 767, de 1991. , 9 to, encaminhando cópia do Aviso n9 MJ/GM/n9 1.240, de PSIRI n 1.898/91, de 20-12-91, ao DeputadoJoni Varisco, 17-12-91, do Ministério da Justiça, com os esclarecimentos encaminhando cópia do Aviso n~ 1.994/GMEFP, de 19-12-91, sobre os quesitos constantes do RI n~ 776, de 1991: do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n~ 805, PS/RI n9 1.869/91, de 19-12-91, ao Deputado Fábio Feld­ de 1991. '' - mann, encaminhando cópia do Aviso n9 MJ/GMln~1.237, de 17-12-91, do Ministério da Justiça, com os esclarecimentos PSIRI n~ 1.899/91, de 20-12-91, ao Deputado Ch,ico Vigi­ sobre os quesitos constantes do RI n~ 790, de 1991. lante, encaminhando cópia d,a Aviso GM/n~ 2.694, de PS/RLn9 1.870/91, de 19-12-91, ao Deputado Fábio Feld­ 18-12-91, do Ministério do Trabalho e da Previdência 'Social, mann, encaminhando cópia do Aviso n~ MJ/GMln~ 1.238, de COm esclarecimentos sobre os quesitos cmistantes do RI n~ 17-12-91, do Ministério da Justiça, com os esclarecimentos 811, de 1991. sobre os quesitos constantes do R[ n9 791, de 1991. PSIRI n~ 1.900191, de 20-12-91, à Deputada Cidinha Cam­ PS/RI n~ 1.871/91, de 19-12-91, ao Deputado Lourival pos, encaminhando cópia do Aviso n~ 1.438, de 19-12-91, Freitas, encaminhando cópia do Aviso·MJ/GMln9 1.239, de do Ministério da Educação, com esclarecimentos c;omplemen­ 17-12-91, do Ministério da Justiça, com os esclarecimentos tares sobre os quesitos constantes do R[ n~ 708, de 1991. sobre os quesitos constantes do RI n~ 794" de 1991. PSIRI n~ 1.901/91, de 20-12-91, ao Deputado WaIter No­ PS/RI n9 1.872/91, de 19-12-91, ao Deputado Hélio Bicu­ ry, encaminhando cópia do Aviso n9 1.439, de 19-12-91, do do, encaminhando cópia do Aviso n9 MJ/GM/n9 1.236, de Ministério da Educação, com esclarecimentos sobre, os quesi- , 17-12-91, do Ministério da Justiça, com os esclarecimentos tos constantes do RI n~ 656, de 1991. sobre os quesitos constantes do R[ n9 813, de 1991. PS/RI n9 1.902/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ PSlRi n9 1.873/91, de 19-12-91, ao Deputado Antonio mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI Faleiros, encaminhando cópia do Aviso 1Il~ l.367/91-GM, de n~ 692, de 1991, de autoria do Deputado Eraldo Tinoco, sobre 17-12-91, do Ministério da Saúde, com os esclarecimentos operações financeiras realizadas pelo Sistema BNDES com sobre os quesitos constantes do R[ n~ 832, de 1991. a Empresa EMBRA - Empreendimentos Brasileiros Ltda PS/RI n9 1.874/91, de 19-12-91, ao Deputado Paulo Ra­ e sua controlada; IBRATA- Indústria Brasileira de Grani­ mos, encaminhando cópia do Aviso nl' 1.505-ALlSG, de tos, Brita e Derivados S.A. e pessoas físicas a elas Vinculadas. 17-12-91, da Secretaria-Geral da Presidência da República, PSIRI n~ 1.903/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ que envia cópia do Aviso n~ 322, de 11-12-91, do Ministério sidência da República, encaminhando cópia do RI n~ 894, do Exército, com os esclarecimentos sobre os quesitos constan­ de 1991, de autoria do Deputado José Dirceu, sobre gastos tes'do RI n9 846, de 1991. com passagens aéreas nacionais e internacionais pelo CNPQ 4402 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO 'NACIONAL (Seção I) Março de 1992'

- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno­ des Júnior, no Iraque, envolvendo, inclusive, o Tesouro Na- lógico. cional. ' PS/RI n9 1.904/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral daPre­ PS/RI n9 1.916/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ sidência da República, encaminhando cópia do RI n9 895, mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI de 1991, de autoria do Deputado José Dirceu, sobre gastos n9 966, de '1991, 'de autoí'ia do Deputado Paulo Bernardo com passagens aéreas nacionais e internacionais pelos funcio­ Silva, sobre portaria da Superintendência de Recursos Huma­ nários do lbama, no período de janeiro a outubro de 1991. nos da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís• PS/RI n9 1.905/91, de 23-12-91, ao Ministério daEcono­ tica, referente a aposentadoria por invalidez, de funcionários mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI do órgão. n9 955, de 1991, de autoria do Deputado Sérgio Arouca, sobre PS/RI n9 1.917/91, de 23-12-91, ao Ministério da Aeronáu­ os gastos com propaganda e publicidade do Banco do Brasil tica, encaminhando cópia do RI n9 967, de 1991, de autoria e o montante dos repasses feitos à Fundação Banco do Brasil. do Deputado Chico Vigilante, sobre a aplicação de recursos PS/RI n9 1.906/91, de 23-12-91, ao Ministério da Saúde, do órgão. , encaminhando cópia do RI n9 956, de 1991, de autoria do PS/RI n9 1.918/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho Deputado Eduardo Jorge, sobre contratação de serviços sem e da Previdência Secial, encaminhando cópia do RI n9 968, licitação. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PS/RI n9 1.907/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 957, de Roraima. de 1991, de autoria do Deputado Eduardo Jorge, sobre paga­ PS/RI n9 1.919/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho mento de serviços extraordinários. e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 969, PS/RI n9 1.908/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado n9 958; de 1991, de autoria da Deputada Luci Choinacki, de Rondônia. sobre o valor do Crédito Rural repassado durante o ano de PS/RI n9 1.920/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho 1990, os contratos efetuados neste mesmo ano que solicitaram e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 970, Proagro e o valor da dívida dos produtores rurais com as de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• instituições financeiras públicas e privadas. veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado do Acre. 9 PS/RI n 1.909/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ PS/RI n9 1.921/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho mia, Fazénda e Planejamento, encaminhando cópia do RI e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 971, n9 959, de 1991, de autoria da Deputada Luci Choinacki, de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• sobre os valores repassados às instituições públicas e privadas veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado relativos ao Crédito Rural, durante o ano de 1991. do Paraná. PS/RI n9 1.910/91, de 23-12-91, ao Ministério da Saúde, 9 encaminhando cópia do RI n9 960, de 1991, de autoria da PS/RI n 1.922/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho Deputada Luci Choinacki, sobre os contratos, convênios, e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 972, acordos e protocolos firmados pelo órgão no Estado de Santa de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• Catarina. veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado PS/RI n9 1.911/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho do Rio Grande do Norte. 9 e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 961, PS/RI n 1.923/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho de 1991, de autoria da Deputada Luci Choinacki, sobre as e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 973, empresas devedoras da Previdência Social no Estado de Santa de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• Catarina. veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado do Rio Grande do Sul. PS/RI n9 1.912/91, de 23-12-91, ao Ministério da Agri­ PS/RI n9 1.924/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho cultura e Reforma Agrária, encaminhando, cópia do RI n9 e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 974, 962, de 1991, de autoriada Deputada Luci Choinacki, sobre de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• contratos, convênios, acordos e protocolos firmados pelo ór• veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado gão, no Estado de Santa Catarina. de Santa Catarina. 9 1.913/91, PS/RI n de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ 9 mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI PS/RI n 1.925/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 975, n9 963, de 1991, de autoria do Deputado Fernando Bezerra de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• Coelho, sobre a atuação do Banco do Estado de Pernambuco veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado S.A. - BANDEPE. de Minas Gerais. PS/RI n9 1.914/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ PS/RI n9 1.926/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho sidência da República, encaminhando cópia do RI n9 964, e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 976, de 1991, de autoria do DeputadoJackson Pereira, sobre libera­ de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• ções de recursos para as prefeituras municipais do Estado veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado do Ceará, nos anos de 1989, 1990 e 1991, através da Secretaria de Pernambuco. de Desenvolvimento Regional ou de outro órgão vinculado. , PS/RIn9 1.927/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho PS/RI n9 1.915/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 977, mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• n9 965, de 1991, de autoria do Deputado Rubens Bueno, veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado sobre operações do Banco do Brasil com a Empreiteira Men- do Ceará. Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4403

JPSIRI nQ 1.928/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 978, do Mato Grosso. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PSIRI nQ 1.941191, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 991, de Alagoas. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PSIRI nQ 1.929/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 979, do Amapá. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PSIRI nQ 1.942/91, ç1e 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e ga Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 992, do Piauí. . de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PSIRI nQ 1.930/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 980, do Rio de Janeiro. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PSIRI nQ 1.943/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Distrito e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 993, Federal. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• JPSIRI nQ 1.931191, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 981, da Paraíba. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PSIRI nQ 1.944/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 994, de Goiás. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PSIRI nQ 1.932/91, de 23-12~91, ao Ministério do Trabalho veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 982, do Amazonas. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imÓ• PSIRI nQ 1.945/91, de 23-12-91, ao Ministério da Educa­ veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado ção, encaminhando cópia do RI nQ 995, de 1991, de autoria do Espírito Santo. . , do Deputado José Fortunati, sobre Instituições de Ensino PSIRI nQ 1.933/91, de 23-12~91, ao Ministério do Trabalho Superior Privado que receberam verbas do Governo Federal e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 983, nos últimos cinco anos. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• PSIRI nQ 1.946/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI do Maranhão. nQ 996, de 1991, de autoria do Deputado Paulo Paim, sobre PSIRI nQ 1.934/91, de 23-12-91, aoMinistério do Trabalho critérios técnicos adotados para o cálculo dos reajustes das e da Previdência Social, encamirihando cópia do RI nQ 984, prestações do SFH-PES/CP. de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• ,PSIRI nQ 1.947/91, de 23-12-91, ao Ministério da Saúde, veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado encaminhando cópia do RI nQ 997, de 1991, de autoria do da Bahia. ' . Deputado Evaldo Gonçalves, sobre os recursos destinados PSIRI nQ 1.935/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho à Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba. e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 985, PSIRI nQ 1.948/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilarite, sobre imó• mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando c9pia do RI veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado nQ 998, de 1991, de autoria do Deputado Hélio Bicudo, sobre de Sergipe. empréstimos concedidos pelo Banco Central ao Tesouro Na­ PS/RI nQ 1.936/91, de 23-12-91, ao Ministério dó Trabalho cional. e da Previdência Social, eilcaminhandó cópia do RI nQ 986, PSIRI nQ 1.949/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ de 1991, de autoria do Deputado Chico Vi~~i1ante, sobre imó" sidência da República, encaminhando cópia do RI nQ 999, veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado de 1991, de autoria do Deputado Hélio Bicudo, solicitando do Pará. . os nomes dos ordenadores de despesas na gestão adminis­ PSIRI nQ 1.937/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho trativa de vários órgãos do Executivo, bem como outras infor­ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 987, mações sobre as mesmas, nos exercícios financeiros de 1990 de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• e 1991. veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado PSIRI nQ 1.950/91, de 23-12-91, ao Ministério da Aeronáu­ de Tocantins. tica, encaminhando cópia do RI nQ 1.000, de 1991, de autoria PSIRI nQ 1.938/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho do Deputado Hélio Bicudo, solicitando os nomes dos ordena­ e da Previdência Socil\1, encaminhando cópia do RI nQ 988, dores de despesa na gestão administrativa do órgão, nos exer­ de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• cícios financeiros de 1990 e 1991. veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado PSIRI nQ 1.951191, de 23-12-91, ao Ministério das Relações do Mato Grosso do Sul. Exteriores, encaminhando cópia do RI nQ 1.001, de 1991, PSIRI nQ 1.939191, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho de autoria do Deputado Hélio Bicudo, solicitando os nomes e da Previdência Social, encaminhando c6pia do RI nQ 989, dos ordenadores de'despesa na gestão administrativa do órgão, de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó• nos exercícios finariceiros de 1990 e 1991. veis alugados de terceiros pela Previdência Social no Estado PSIRI nQ 1.952/91, de 23-12-91, ao Ministério da Marinha, de São Paulo. encaminhando cópia do RI nQ 1.002, de 199,1, de autoria do PSIRI nQ 1.940/91, de 23-12~91, ao Ministério do Trabalho Deputado Hélio Bicudo, solicitando os nomes dos ordena­ e da Previdência Social,'encaminhando c6pia do RI nQ 990, dores de despesa na gestão administrativa do órgão, nos exer­ de 1991, de autoria do Deputado Chico Vigilante, sobre imó- cícios financeiros de 1990 e 1991. 4404 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992'

PS/RI nº 1.953/91, de 23-12-91, ao Ministério do Exército, PS/RI nº 1.965/91, de 23-12-91, ao Ministério da Saúde, encaminhando cópia do RI nº 1.003, de 1991, de autoria do encaminhando cópia do RI nº 1.015, de 1991, de autoria do Deputado Hélio Bicudo, solicitando os nomes dos ordena­ Deputado Edmar Moreira, sobre contrato celebrado com a dores de despesa na gestão administrativa do órgão, nos exer­ empresa Masters Consultores Associados S/C Ltda, do Pa­ cícios financeiros de 1990 e 1991. raná. PS/RI nQ 1.954/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ PS/RI nº 1.966/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ sidência da República, encaminhando cópia do RI nQ 1.004, mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI de 1991, de autoria do Deputado Costa Ferreira, sobre a nº 1.016, de 1991, de autoria do Deputado Jackson Pereira, atuação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos sobre os custos da veiculação da propaganda sobre a "linha Naturais Renováveis no Maranhão. vermelha", em âmbito nacional, paga pelo Banco do Brasil PS/RI nQ 1.955/91, de 23-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ S.A. trutura, encaminhnando cópia do RI nº 1.005, de 1991, de . PS/RI nº 1.967/91, de 23-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ autoria do Deputado Fábio Feldmann, sobre o planejamento trutura, encaminhando cópia do RI nº 1.017, de 1991, de de emergência da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. autoria dos Deputados Jacques Wagner e João Paulo Pires, PS/RI nQ 1.956/91, de 23-12-91, ao Ministério da Justiça, sobre os leilões de privatização da Usiminas, Celma e Mafersa. encaminhando cópia do RI nº 1.006, de 1991, de autoria do PS/RI nº 1.968/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ Deputado Fábio Feldmann, sobre providências que assegurem mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI a eficácia da demarcação da Área Indígena Jaguary, no Mato nº 1.019, de 1991, de autoria do Deputado Paulo Hartung, Grosso do Sul. sobre operações contratadas nos anos de 1990 e 1991, pela PS/RI nQ 1.957/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ Caixa Econômica Federal, no Espírito Santo, com recursos sidência da República, encaminhando cópia do RI nQ 1.007, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. de 1991, de autoria do Deputado Fábio Feldmann, sobre o PS/RI nº 1.969/91, de 23-12-91, ao Ministério das Relações planejamento de emergência da Central Almirante Álvaro Exteriores, encaminhando cópia do RI nº 1.020, de 1991, Alberto. de autoria do Deputado Sidney de Miguel, sobre a Confe­ rência Mundial em Genebra, na semana de 3 a 9 de novembro PS/RI nQ 1.958/91, de 23-12-91, ao Ministério do Exército, último. encaminhando cópia do RI nQ 1.008, de 1991, de autoria do Deputado Fábio Feldmann, sobre o planejamento de emer­ PS/RI nº 1.970/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ gência da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI PS/RI nº 1.959/91, de 23-12-91, ao Ministério da Aeronáu­ nQ 1.021, de 1991, de autoria do Deputado Fábio Feldmann, tica, encaminhando cópia do RI nQ 1.009, de 1991, de autoria sobre a situação das loterias e concursos de prognósticos. do Deputado João Mellão Neto, sobre o Decreto Presidencial PS/RI nQ 1.971/91, de 23-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ que autorizou a empresa Líder Transporte Aéreos S/A ­ trutura, encaminhando cópia do RI nQ 1.022, de 1991, de Air Brasil, para explorar serviços aéreos de transporte regular autoria dos Deputados Fábio Meirelles e Victor Faccioni, so­ de passageiros. bre notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo sob PS/RI nQ 1.960/91, de 23-12-91, ao Ministério da Aeronáu­ o título "Ainda IAA". tica, encaminhando cópia do RI nº 1.010, de 1991, de autoria PS/RI nQ 1.972/91, de 23-12-91, ao Ministério da Agri­ do Deputado João de Deus Antunes, sobre os deslocamentos cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI nº da comitiva do Papa João Paulo II em aeronaves da Força 1.024, de 1991, de autoria do Deputado Giovanni Queiroz, Aérea Brasileira. sobre convênio firmado pelo Incra para construção de estradas vicinais no Estado do Pará. PS/RI nQ 1.961191, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ sidência da República, encaminhando cópia do RI nQ 1.011, PS/RI nQ 1.973/91, de 23-12-91, ao Ministério da Agri­ de 1991, de autoria do Deputado Vasco Furlan, sobre resul­ cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI nº tados das medidas de contenção de despesas com pessoal, 1.025, de 1991, de autoria do Deputado Giovanni Queiroz, associadas ao Programa de Estabilização Econômica do Go­ sobre contrato firmado pelo Incra e Bec (Batalhão de Enge­ verno. nharia e Construção) de São Geraldo do Araguaia, para cons­ PS/RI nQ 1.962/91, de 23-12-91, ao Ministério da Educa­ trução de estradas rurais no Pará. ção, encaminhando cópia do RI nQ 1.012, de 1991, de autoria PS/RI nQ 1.974/91, de 23-12-91, ao Ministério da Econo­ da Deputada Cidinha Campos, solicitando cópia de inteiro mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI teor do convênio entre o ministério, a Sociedade de Ensino nQ 1.026, de 1991, de autoria do Deputado Luiz Carlos Hauly, Superior de Nova Iguaçu e o Hospital Escola São José de sobre a dívida interna e externa dos Estados e de suas capitais Nova I.guaçu. e do Distrito Federal. PS/RI nQ 1.963/91, de 23-12~91, ao Ministério do Trabalho PS/RJ nQ 1.975/91, de 23-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nQ 1.013, trutura, encaminhando cópia do RI nQ 1.027, de 1991, de de 1991, de autoria da Deputada Cidinha Campos, sobre as autoria do Deputado Laire Rosado, sobre as causas determi­ entidades escolares e hospitalares que são devedoras das con­ nantes que levaram à paralisação da construção da Fábrica tribuições para o INSS. de Barrilha em Macau, Rio Grande do Norte. PS/RI nº 1.964/91, de 23-12-91, ao Ministério da Saúde, PS/RI nQ 1.976/91, de 23-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ encaminhando cópia do RI nº 1.014, de 1991, de autoria do trutura, encaminhando cópia do RI nQ 1.028, de 1991, de Deputado Pedro Tonelli, sobre contratos firmados com as autoria do Deputado Francisco Silva, sobre exportações de empresas Masters Consultores Associados S/C Ltda e Promon excedentes de gasolina. Engenharia, parafiscalização e gerenciamento da implantação PS/RI nQ 1.977/91, de 23-12-91, ao Ministério do Trabalho dos CIAC. e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI nº 1.029, Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4405 de 1991, de autoria da DeputadaMaria Luiza Fontenele, sobre sobre a dívida da TV Corcovado com a Caixa Econômica a concessão de aposentadorias no meio rural. Federal. PS/RI n9 1.978/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ PS/RI n9 1.991/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ sidência da República, encaminhando cópia do RI n9 1.043, mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI de 1991, de autoria do Deputado José Dirceu, sobre a outorga n9 1.038, de 1991, de autoria do Deputado Ernesto Gradella, à empresa Líder Transportes Aéreos - Air Brasil, de conces­ sobre a Empresa Brasileira de Produção e Empreendimento são para explorar serviços aéreos de transporte regular de -CIBRAPE. passageiros, malas postais e cargas. PS/RI n9 1.992/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ PS/RI n9 1.979/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI 9 sidência da República, encaminhando cópia do RI n9 1.053, n 1.039, de 1991, de autoria do Deputado Pedro Novais, de 1991, de autoria do Deputado Maurílio Ferreira Lima, sobre a remuneração percebida pelo Ministro, a qualquer títu• sobre os critérios de renovação do prazo de registro de agrotó• lo, de janeiro a dezembro de 1991. xicos no País. PS/RI n9 1.993/91, de 26-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ PS/RI n9 1.980/91, de 23-12-91, ao Ministério da Ação trutura, encaminhando cópia do RI n9 1.040, de 1991, de Social, encaminhando cópia do RI n9 1.060, de 1991, de autoria autoria do Deputado Alcides Modesto, sobre a aplicação de da Deputada Maria Luiza Fontenele, sobrl~ o Programa da recursos financeiros pela Chesf. Cesta Básica. PS/RI n9 1.994/91, de 26-12-91, ao Ministério do Trabalho PS/RI n9 1.981/91, de 23-12-91, ao Ministério da Ação e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 1.041, Social, encaminhando cópia do RI n9 1.068, de 1991, de autoria de 1991, de autoria do Deputado Valdenor Guedes, sobre do Deputado José Dirceu, sobre recursos do Pronurb desti­ débitos das Prefeituras Municipais de todo o País. nados a municípios do Estado de São Paulo. PS/RI n9 1.995/91, de 26-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ PS/RI n9 1.982/91, de 23-12-91, à Secretaria-Geral da Pre­ trutura, encaminhando cópia do RI n9 1.044, de 1991, de sidência da República, encaminhando cópia do RI n9 1.076, autoria do Deputado Laerte Bastos, sobre a alienação de de 1991, de autoria do Deputado Ruben Bento, sobre inter­ veículos levada a efeito pela CBTU - Rio de Janeiro. venção na Colônia de Pescadores Z-l, em Roraima. PS/RI n9 1.996/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI 9 PS/RI n 1.983/91, de 26-12-91, ao Minilstério da Justiça, n9 1.047, de 1991, de autoria do Deputado Orlando Pacheco, encaminhando cópia do RI n9 1.030, de 1991, de autoria do sobre viagens ao exterior por funcionários de órgãos que espe­ Deputado Fábio Feldmann, sobre a reparação de prejuízos cifica. causados aos índios Xokleng, de Ibirama, Estado de Santa PS/RI n9 1.997/91, de 26-12-91, ao Ministério daEcono­ Catarina, com a construção da-Barragem Norte. mia, Faz'enda e Planejamento, encaminhando cópia do RI 9 PS/RI n 1.984/91, de 26-12-91, ao Ministério doTrabalho n9 L048, de 1991, de autoria do Deputado Ubiratan Aguiar, e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 1.031, sobre gastos com educação. de 1991, de autoria do Deputado José Fortunati, sobre prédios PS/RI n9 1.998/91, de 26-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ de propriedade da Previdência Social em Ponto Alegre, Estado trutura, encaminhando cópia do RI n9 1.050, de 1991, de do Rio Grande do Sul. autoria dos Deputados Sandra Starling e Jacques Wagner, PS/RI n9 1.985/91, de 26-12-91, ao Ministério da Justiça, sobre a I Conferência Eco Sindical, patrocinada pela Força encaminhando cópia do RI n9 1.032, de 1991, de autoria do Sindical com o auxílio financeiro da Centrais Elétricas Brasi­ Deputado José Fortunati, sobre desapropria!;ão de um terreno leiras S.A. - ELETROBRÁS. e de um prédio em Porto Alegre, Estado do Rio Grande PS/RI n9 1.999/91, de 26-12-91, ao Ministério da Saúde, do Sul. encaminhando cópia do RI n9 1.051, de 1991, de autoria do PS/RI n9 1.986/91, de 26-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ Deputado Maurílio Ferreira Lima, sobre os critérios de reno­ trutura, encaminhando cópia do RI n9 1.033, de 1991, de vação do prazo de registro de agrotóxicos. autoria do Deputado Paulo R:amos, sohre prestação de servi­ PS/RI n9 2.000/91, de 26-12-91, ao Ministério da Agri­ ços de Leasing de "Hardware" pela IBM do Brasil à Eletro­ cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n9 norte. 1.052, de 1991, de autoria do Deputado Maurílio Ferreira PS/RI n9 1.987/91, de 26-12-91, ao Ministério da Agri­ Lima; sobre os critérios de renovação do prazo de registro cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n9 de agrotóxicos. 1.034, de 1991, de autoria do Deputado Paulo Mandarino, PS/RI n9 2.001191, de 26-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ sobre terras públicas da União, bem como, sobre terras de 9 propriedade de entidades religiosas. trutura encaminhando cópia do RI n 1.054, de 1991, de autoria'do Deputado Ricardo Moraes, sobre o funcionamento PS/RI n9 1.988/91, de 26-12-91, ao Ministério da Saúde, do Sistema Nacional de Telecomunicações. encaminhando cópia do RI n9 1.035, de 1991, de autoria do PS/RI n9 2.002/91, de 26-12-91, ao Ministério da Agri­ Deputado José Felinto, sobre convênio firmado entre os Go­ cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n9 vernos do Brasil e do Peru, para controle do cólera na região 1.055, de 1991, de autoria da Deputada Luci Choinacki, sobre amazônica. a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB. PS/RI n9 1.989/91, de 26-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ PS/RI n9 2.003/91, de 26-12-91, ao Ministério da Justiça, trutura, encaminhando cópia do RI n9 1.036, de 1991, de encaminhando cópia do RI n9 1.056, de 1991, de autoria do autoria do Deputado Jair Bolsonaro, sobrle a venda da TV Deputado Salatiel Carvalho, sobre os estudos. ~aq_uela pasta Corcovado. - a respeito de criação de novas Juntas de Conclhaçao e Julga­ PS/RI n9 1.990/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ mento em todo o País. mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI . PS/RI n9 2.004/91, de 26-12-91, ao Ministério da Saúde, n9 1.037, de 1991, de autoria do Deputado 1air Bolsonaro, encaminhando cópia do RI n9 1.058, de 1991, de autoria da 4406 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

Deputada Beth Azize, sobre o montante de recursos liberados n9 ,1.073, de 1991, de autoria do Deputado Miguel Arraes, ao Governo do Estado do Amazonas e à Prefeiturade Manaus. sobre a sustação da execução fiscal e da renegociação da dívida PS/RI n9 2.005/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ tributária do Cotonifício Moreno, localizado em Pernambuco. mia, Fazenda e Planéjamento, encaminhandQ cópia do RI PS/RI n9 2.018/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ n9 1.059, de 1991, de autoria da Deputada Beth Azize, sobre mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI o número de trabalhadores demitidos na Zona Franca de Ma­ n9 1.074, de 1991, de autoria do Deputado Ronaldo Caiado, naus. sobre as razões da não liberação dos recursos para pagamento PS/RI n9 2.006/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ dos Proagros já acolhidos pela Comissão Especial de Recursos mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI -CER. n9 1.061, de 1991, de autoria do Deputado José Fortunati, PS/RI n9 2.019/91, de 26-12-91, ao Ministério das Relações sobre despesas com a realização do Censo de 1991. Exteriores, encaminhando cópia do RI n9 1.075, de 1991, PS/RI n9 2.007/91, de 26-12-91, ao Ministério da Agri­ de autoria do Deputado Ronaldo Caiado, sobre conversão cultura e Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n9 cambial no pagamento de transações de compra de carne bovi­ 1.062, de 1991, de autoria do Deputado José Carlos Sabóia, na junto à Comunidade EUTOoéia. sobre irregularidades na aquisição de alimentos no âmbito do órgão. COMISSÕES PS/RI n9 2.008/91, de 26-12-91, ao Ministério da Justiça, encaminhando cópia do RI n9 1.063, de 1991, de autoria do Deputado Cunha Bueno, sobre autorização concedida à em­ ATAS DAS COMISSÕES presa "J'he Kyoei Life Insurance Co. Ltd" para instalar escri­ COMISSÃO DEEDUCAÇÃO, CULTURAE DESPORTO tório de representação no País. PS/RI n9 2.009/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ Reunião de Instalação dos Trabalhos e mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI Eleição do Presidente e Vice-Presidentes n9 1.064, de 1991, de autoria do Deputado Cunha Bueno, Aos dezenove dias do mês de março de mil novecentos sobre autorização concedida à empresa "The Kyoei Life Insu­ e noventa e dois, em sua sala no Palácio do Congresso Nacio­ rance Co. Ltd" para funcionamento no País. nal, às quinze horas e trinta minutos, reuniu-se a Comissão PS/RI n9 2.010/91, de 26-12-91, ao Ministério do Trabalho de Educação, Cultura e Desporto, sob a presidência do Depu­ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 1.065, tado Aécio de Borba, em obediência ao § 49 do art. 39 do de 1991, de autoria do Deputado Augusto Carvalho, sobre Regimento Interno da Câmara dos Deputados, presentes os empresas devedoras da Previdência Social no Distrito Federal. Senhores Deputados Eraldo Tinoco, Orlando Pacheco, Ricar­ PS/RI n9 2.011/91, de 26-12-91, ao Ministério da Infra-Es­ do Heráclito, Adelaide Neri, Hermínio Calvinho, Ronaldo trutura, encaminhando cópia do RI n9 1.066, de 1991, de Perim, Ubiratan Aguiar, Lúcia Braga, Aécio de Borba, Ân­ autoria da Deputada Maria Valadão, sobre a transferência gela Amin, Celso Bernardi, Maria Valadão, Flávio Arns, José da Usina Hidrelétrica de Corumbá para o sistema Eletrobrás Linhares, Sólon Borges dos Reis, Paulo Delgado, Raul Pont, e o término da IV Etapa de Cachoeira Dourada. Maria Luiza Fontenele, Costa Ferreira, João Alves, José Men­ PS/RI n9 2.012/91, de 26-12-91, ao Ministério do Trabalho donça Bezerra, Derval de Paiva, Vital do Rêgo, Vasco Furlan, e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 1.067, Rubens Bueno, Onaireves Moura, Lourival Freitas, Maria de 1991, de autoria do Deputado José Dirceu, sobre contra­ Laura e Eurides Brito. Havendo número regimental, o Sr. tações de serviços e equipamentos efetuados pela Dataprev Presidente declarou abertos os trabalhos, anunciando a finali­ em 1991. dade da reunião: eleição do Presidente ~ dos Vice-Presidentes. PS/RI n9 2.013/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ Pelo acordo havido entre as lideranças partidárias, coube ao mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI PDS fazer a indicação dos candidatos a Presidente e Primeiro n9 1.069, de 1991, de autoria do Deputado José Dirceu, sobre Vice-Presidente, através dos nomes dos Srs. Deputados Celso recursos do Pronurb destinados a municípios do Estado de Bernardi (PDS-RS) e Maria Valadão (PDS-GO), respec­ São Paulo. tivamente, que assinaram a folha de inscrição de candidatos. PSIRI n9 2.014/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ O PMDB indicou o nome da Deputada Adelaide Neri (PMDB mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI - AC) para a Segunda Vice-Presidência e o PTR indicou n9 1.070, de 1991, de autoria do Deputado Roberto Cardoso o nome do Deputado Costa Ferreira (PTR - MA) para a Alves, sobre os passivos do Banco Central, a dívida pública Terceira Vice-Presidência, que também assinaram a folha de interna federal, meios de pagamento e recursos em cruzados inscrição de candidatos. Dando prosseguimento aos trabalhos, novos bloqueados. o Sr. Presidente convidou, para funcionar como Secretário PS/RI n9 2.015/91, de 26-12-91, ao Ministério da Saúde, e proceder à chamada dos presentes, o Sr. Deputado José encaminhando cópia do RI n9 1.071, de 1991, de autoria da Linhares (PSDB - CE). Concluída a chamada dos presentes, Deputada Luci Choinacki, sobre deteriorização de alimentos votaram vinte e três senhores Deputados. Atuaram como es­ do Programa de Suplementação Alimentar - PSA/INAN, crutinadores, os Srs. Deputados Flávio Arns (PSDB - PR) no Município de Xanxerê, Estado de Santa Catarina. e Raul Pont (PT - RS). Aberta a urna, o número de sobre­ PS/RI n9 '2.016/91, de 26-12-91, ao Ministério do Trabalho cartas coincidiu com o número de votantes. Apurada a vota­ e da Previdência Social, encaminhando cópia do RI n9 1.072, ção, constatou-se o seguinte resultado: para Presidente, Depu­ de 1991, de autoria daDeputadaLuci Choinacki, sobre empre­ tado Celso Bernardi: vinte e dois votos e um voto em branco, sas ou produtores do setor sucro-alcooleiro em débito com total: vinte e três votos. Vice-Presidentes: Deputada Maria a Previdência Social. Valadão: vinte e dois votos e um voto em branco, total: vinte PS/RI n9 2.017/91, de 26-12-91, ao Ministério da Econo­ e três votos. Deputada Adelaide Neri: vinte e três votos, mia, Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI e Deputado Costa Ferreira: vinte e um votos e dois votos Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4407

em branco, total: vinte e três votos. O Sr. Presidente, Depu­ dia vinte e cinco de março, quarta-feira, às dez horas. As tado Aécio de Borba, após proclamar o resultado, convidou dezessete horas e dez minutos foi encerrada a reunião. E o Sr. Deputado Celso Bernardi a assumir a IPresidência, decla­ para constar, eu, Jussara Maria Goulart Brasil de Araújo, rando-o empossado. Em seguida, o Sr. Presidente Celso Ber­ Secretária, lavrei a presente Ata que, lida, discutida e apro­ nardi convidou os Srs. Deputados Maria Valadão, Adelaide vada, será assinada pelo Sr. Presidente e publicada no Diário Neri e Costa Ferreira para assumirem, n~spectivamente, a do Congresso Nacional. - Deputada Maria Valadão, Vice­ Primeira, a Segunda e a Terceira Vice-Presidências, declaran­ Presidente, no exercício da Presidência. do-os empossados. O Sr. Deputado Aécio de Borba solicitou a palavra, pela ordem, para cumprimentar os eleitos e agrade­ COMISSÃO DEEDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO cer a colaboração de todos quantos participaram dos trabalhos da Comissão, durante sua gestão como Presidente. Em segui­ Reunião para instalação dos trabalhos da Comissão e elei­ da, o Sr. Presidente, Deputado Celso Bemardi, agradeceu ção do Presidente e Vice-Presidentes a honra de tersido eleito porseus pares. Fez menção amatérias . Brasília, 19 de março de 1992 importantes que a Comissão deve apreciar nesta sessão legisla­ Lista de Inscrição para Candidatos tiva, e informou que os trabalhos do grupo que estuda prelimi­ narmente a LDB serão reiniciados na próxima terça-feira, dia 24. Comunicou, ainda, que se ausentará na reunião ordi­ Presidente nária da próxima semana, devido a compromissos no Estado 1 - Deputado Celso Bernardi (PDS - RS) do Rio Grande do Sul. Solicitou a todos que comparecessem a reunião, que deverá ser presidida pela Deputada Maria Vice-Presidentes: Valadão, quando serão definidas as prioridades e discutidos l-Deputada Maria Valadão (PDS - GO) outros assuntos internos. Encerramento: nada mais havendo 2 - Deputada Adelaide Neri (PMDB - AC) a tratar, o Sr. Presidente convocou reuniãlo para o próximo 3 - Deputado Costa Ferreira (PTR - MA).

1- :a: T U L ,r-~ r'l' C. ~; :.;.

~ B L O C O P A R I- A foi r: N T t. .. ( PFL / PRN / PSC ) N O 11 E UF GAB. RAf-lAL DIRETO 2~~3 01. ANTONIO BtiRB/\RA (PRN) PR 737 5737 to 1. 395 02~ ARNALDO FARII\ DE SÁ (PFL) SP 480* 5480 225.5909 CAMILO MACHADO (PFL.) MG 503 5503 223.2398 ERALDO TINOCO (PFL) BA 310 531<'1 22~.i7é)5 EUCLYDES DE t1ELLD (PRN) SP 727 !:i7;"7 ;;>;>3.7793 ~0l•• ORLANDO PACHE~CO (PFl) SC 718 57j[: ~1?3 .. 0J\'i:;! RICARDO HERÁCLITO (PFl) PE 707 5707 223.4598 08. RONIVON SANTIAGO (PSC) AC 742 5742 ;~2:-t·. 7i~98 09. SANDRA CAVALCANTI (PFl) RJ 346 5346 ~.;;>:~. 9442 _ 1 P.M.O.B. N O 11 E UF GAB. RAMAL DIRETO ~ ADELAIDE NERI AC 801 ::i80i 223.4893 HERMiNIO CALUINHO PA 431 5431 ;;>;;'3.5793 - JOÃO HENRIQUE PI 617 5617 Jj1.5617 • RENILDO CALHEIROS ( PC do B) PI:: 735 5735 311.::;7::15 ~ RONALDO PERIM MG 429 5429 311.5429 o UBIRATAN AGUIAR CE 505 5505 223.4843 _.1 P.D.T.

NO M, E UF GAB. RA~I"lL LJIR['Iü 01. EDUARDO MASCARENHAS RJ 944 594'\ :lU.5944 02. LllCIA BRAGA PB 642 5642 311.5642 03. Vi'l9O

NO ~I E UF GAB. RAMAL DIRETO AÉCIO DE BORBA CE 607 5607 223.9095 ANGELA AMIN SC 233 5233 223.3845 CELSO BERNARDI RS 530 5530 223.6498 MARIA VALADÃO iVaga PMDB) GO 520 5520 223.2498 4408 Sexta-feira 20 DIÁRIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

NOME UF GAB. RAMAL DIRETO

.• ARTUR QA TÁVOLA R..J 5j.7 5517 .~ FLt~VIO ARNS PR 8~.i0 5D50 2;~3. 2893 ~• JOS~ LINHARES (Vaga PDC) CF Eló0 ~j n[, 0 3 j 1. • 5 8 <:. c, 04. OSM~NIO PEREIRA Me:. ~;79·)( -.i P.T.S .. NOM E UF

~. FÁBIO RAUNHEITTI RJ 628 5628 223.5593 ~ SóLON BORGES DOS REIS SP 242 5242 223.9594 P.T•

.NOME UF GAB. RAMAL DIRETO SP 5472 226.3556 MG 5373 224.6~18 RS 5380 22::'i .. 5300

0~. JOÃO TEIXEIRA (PL) MT 240 5240 311..5240 P.L.. NOME UF GAB. RAMAL DIRETO

01. ÁLVARO VALLE RJ 826 5826 223--9444 P.S.B.

N OME UF Gr~8 • f~ AMt-tl... DI RETO (01) MARIA LUIZA FONTE NELE "CE 582* 5582 226-3091 P.T.R. NOME UF GAB. RAMAL DIRETO ~ COSTA FERREIRA MA 282 5282 226.2318

"R""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" SECRETÁRIO: " " REUNIÃO: 4a. feira « " RAMAIS: 7010 F 7011 F 7012 F 701a « M DIRETO: 223-9616 " """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""* Gabinetes localizados no Anexo 111 ** Vaga cedida pelo Partido ou Bloco Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4409 s UPLENT F S BLOCOP A RLAMENT A R ( PFL / PRN / PSC / PMN / PST )

N OM E !...Ir

01­ BENEDITO DE FIGUEIREDO (PFI...) f:;[ s-'(1~-l ~~'j ? (~ ~.~ 02~ CLEON!NCIO rONSECA (PRN) fIE 824 ~582.(l 03. EDMAR MOR EIRPI (PRN) MG 't60 54{.(~ 223 .. 4448 04. JOÃO ALVES :1QJ 2;::~~l .. 049::'; (05",) jos~ MENDONÇABEZCRRA (PFl..) PC 314 ::i:H 'l ~ LUIZ DANTAS (PSC) AL 370~: '137ü 3U.• 537ü 07. MURILO PiNHEIRO (PFL) AP 305 530;:; 311 .5305 08. MARILU GUIMARÃES (PFL) MS 440 5440 223.2048 09. PAULO ROMANO .( PFL) MG 577i<' 5577 2~~3. 6543 P.M.O.·S.

N O.. ME UF GAB. R{:,MAI... DIRE:rc'

DERVAL DE PAIVA TU 829 5829 311.5829 ~ JOSÉ LUIZ CLEROT PB 938 5938 225.1247 03. Vago 04. Vago 05. Vago 06. Vago

NOME UF GAB. RAMAL DIRETO

01. BETO MANSUR SP 837 5837 223.4348 ~3~ REGINA GORDILHO RJ 808 5808 3j. 1.5808 ~ VITAL DO RÊGO PB 841 584 j. 226.j.076

P.O.s. NOME UF GAB. DIRETO

01. EDEVALDO ALVES SP 348 5348 226. j.472 02. VASCO FURLAN se 746 5746 223. 394~:i 03. TELMO KIRST RS 4~~4 54~~'1 223.3j.98 04. Vago ** P.S.O.B.

NOME UF GAB. RAMAL DIRETO

01. ERNANI VIANA CE 738 5738 223.69,.3 ~,. ROSE DE FREITAS ES 960 5960 311.596-0 t03~ RUBENS BUENO PR 821 5821 223.2248 ··4410 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992 P.T.B.

N O M E UF G(.:iB RAM?íl... DIRETO

NELSON TRAD MS ·45~.~ 5·452 2;;'~~1. 7993 @ ONAIREVES MOURA PR 303 5303 223.0843 P.T"

N O M E UF Gtd3. Rf'lf'ít,1.. Li :; Ri:: T '::.

HflL.IO BICUDO SP c:·~~e, ::.".í620 . ~~~::;. 0470 47~o;1( ,.., ~) I~': 'í ..., ,:. 7 (PT) t.• ..... " I _J l ~ MARIA L.AURA DF 5'F5 r.•. c..

P.5.T.

N O M E UF Gr.tB. RAMAL DIRETO 01. NAN SOUZA MA 3j.5 5315 311.5315

P.L.

N O M E .UF GAB .0 RAM~tL o. DIRETO

01. WILMAR PERES ·MT. 952. .4952. 31i.~952

P.T.R.

N O M E UF GAB. RAMAL DIRETO

01. EURIDES BRITO DF 32j. 5321 3j,1,.·532i " , , " ,

...... ~ ...... -. • SECRETÁRIO: .REUNIÃO: 4a. feil~a .RAM~IIS: 7011, 7012, 7010, 7013 .DIRETO: 223.9616

...... "," aI " * Gabinetes localizadtisno Anexo 111 ** Vaga cEdida'~Elo Partido ou Bloco Atualizada ~m 19.03.92 Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4411

MAPA NUMÉRICO PARA CONTROLE DE VOTAÇÃO

CARGO: VICE-PRESIDENTES

Deputado <.?..o~i<... .f.f.-1-(..~"L GiJ-(õ2)-.(õ3) -@-~ -(õ6) -@-@-@)-@-@)-@>-@ @-@-@- 17 -,Th-@-@-@- 22 - 23 - 24 - 25 -26 27 - 28 - 29 - 30 - 31 - 32 - 33 - 34 - 35 - 36 - 37 - 38 - 39 40 - 41 - 42 - 43 - 44 -45 - 46 -·47 - 48 - 49 - 50 - 51 - 52

53 - 54 - 55 - 56 - 57 - 58 - 59 - 60 - 61 j ] I. TOTAL: A.-, _

EM BRANCO @-@)-,03 - 04 - 05 - 06 -·07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 12 - 13 14 - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 2 O - 21 - 22 - 23 - 24 - 25 - 26 32' 27 - 28 - 29 - 30- 31 - - 33 - 34 - 35 ( TOTAL: 2"

NULOS 01 - 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 10 - 11 - 12 - 13 14 - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 20 - 21 - - 25 - 26 27 - 28 - 29 - 30 - 31 - 32 - 33 - 34

1 S! Escrufinadc>r 22 Escrutinador 4412 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção Í) Março de 1992

MAPA NUMÉRICO PARA CONTROLE DE VOTAÇÃO

CARGO: VICE-PRESIDENTES

Deputado O,d..d (".{d..\?., 1'lv-tA.. @-@-@-@-(o5]-(o6)-@i).-@-@-CiQ)-CU>-@-@ @ -@) -Q.§) -@ -@ -@)'-é[§) -@ -@ -@- 24 - 25 - 26 27 - 28 - 2~ - 30 - 31 - 32 - 33 - 34 - 35 - 36 - 37 - 38 - 39 40 - 41 - 42 - 43 - 44 - 45 - 46 - 47 - 48 - 49 - 50 - 51 - 52

53 - 54 - 55 - 56 - 57 - 58 - 59 - 60 - 61' GTOTAL: ~~? ___....., -J

EM BRANCO 01 - 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 12 - 13 14 - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 2 O - 21 - 22 - 23 - 24 - 25 - 26 27 - 28 - 29 - 30 - 31 - 32 - 33 - 34 - 35 rTO;AL:~ I

NULOS

01 02 03 04 05 - 06 07 08 09 10 11 12 13 - - - - - , , ------14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 ------. , - - - - - 32 34 35 27 - 28 - 29 - 30 - 31 - - 33 - - Go L:

12 Escrutinador 22 Escrutinador Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4413'

MAPA NUMÉRICO PARA CONTROLE DE VOTAÇÃO

CARGO: VICE-PRESIDENTES

~-~-~-~-®-~-@~~-@-@-®-@-@ 14 - 15 - 16 - 17 - (~- 19 -@ - 21 -@ - 23 - 24 - 25 - 26 27 - .28 - 29 - 30 - 31 - 32 - 33 - 34 - 35 - 36 - 37 - 38 - 39 40 - 41 - 42 - 43 - 44 - 45 - 46 - 47 - 48 - 49 - 50 - 51 - 52 53 - 54 - 55 - 56 - 57 - 58 59 - 60 - 61 ;:C? - G:rAL: ." """' ]

EM BRANCO

@- 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 09 - 'lO - l~ - 12 - 13 14 - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 2.0 - 21 - 22 - 23 - 24 - 25 - 26 27 28 - 29 3'0 31 32 33 - 34 35 ------I TOTAL: IJ :I

NULOS

01 - 02 03 04 ()5 06 07 08 09 - 10 lÍ 12 13 - - - - , . ------14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 - 2'4 - 25 - 26 - - - - - , , - - - - 27 - 28 - 29 - 30 - 31 - 32 - 33 - 34 - 35

... 12 Escrutinadol: 22 Escrutinador 4414 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CON9RESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

MAPA NUMÉRICO PARA CONTROLE DE VOTAÇÃO

CARGO: PRESIDENTE

Deputado Cd:..,o Be'-0\/1..4 'i-CC~ @-@-®-@-@-@-@-@-~-~-@-@-@ @-@-@-@-@-@-@-@-@- 23 -24 -25 - 26 27 - 28 - 29 - 30 - 31 - 32 - 33 - 34 - 35 - 36 - 37 - 38 - 39 40 - 41 - 42 - 43 - 44 - 45 -,46 - 47 - 48 - 49 - 50 - 51 - 52 53 - 54 - 55 - 56 - 57 - 58 - 59 - 60 - 61 I TOTAL: ;:: 2 l

EM BRANCO: 01 - 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 12 - 13 14 - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 20 - 21 - 22 - 23 - 24 - 25 - 26 27 28 29 - 3 O - 31 32- 33 - 34 - 35 - - - &OTAI: 1

NULOS

01 - 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 12 - 13 14 - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 2 O - 21 - 22 - 23 - 24 - 25 - 26 27 - 28 - 29 - 30 - 31 - 32 - 33 - 34 - 35 J. ~~~ 1 2 Escrutinador" 2 2 Escrutinador Março de 1992 mARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4415

Resultado da Eleição do Presidente e Vice-Presidentes obtendo-se o seguinte resultado: para Presidente: Deputado Em 19 de março de 19~'2 Euler Ribeiro" (dezenove) votos válidos, para Vice-Presi­ dente: Deputado Jorge Tadeu Mudalen, 19 (dezenove) votos Presidente: válidos; Deput~do Elias Murad, 19 (dezenove) votos válidos, Deputado Celso Bernardi (PDS - RS) - 22 votos; 1 e Deputado Re'nato Johnsson, 19 (dezenove) votos vá.lidos. em branco - Total: 23. Não foi apurado nenhum voto em branco e nenhum voto Primeiro Vice-Presidente: nulo. O Deputado Roberto Jefferson proclamou o resultado, Deputada Maria Valadão (PDS - GO) - 22 votos; 1 anunciando: Presidente: Deputado Euler Ribeiro; e obede­ em branco - Total: 23. cendo a hierarquia estabelecida no acordo das Lideranças; 19Vice-Presidente, Deputado Jorge Tadeu Mudalen; 29Vice­ , Segundo Vice-Presidente: Presidente, Deputado Elias Murad; e 39Vice-Presidente. De­ Deputada Adelaide Neri (PMDB -- AC) - 23 votos putado Renato Johnsson, e declarou empossado o Presidente, -Total: 23 passando, a ele, a presidência da Mesa. Na função de Presi­ Terceiro Vice-Presidente: dente, o Deputado Euler Ribeiro empossou os Vice-Presi­ Deputado Costa Ferreira (PTR -I MA) - 21 votos; 2 dentes; em seguida deu a palavra aos Deputados: Liberato em branco - Total: 23. Cabloco, que elogiou o Deputado Roberto Jefferson pelo Jussara Maria Goulart B. de At!alljo, Secretária. grande espírito democrático com o qual liderou a Comissão; transmitiu solidariedade ao Deputado Ivânio Guerra e formu­ lou votos de boa gestão ao recém-empossado; Nilton Baiano, que homenageou o Deputado Roberto Jefferson pelo trabalho REDISTRffiUIÇÃO DE PROJETOS que desenvolveu na Comissão e elogiou o atual Presidente; Roberto Jefferson, que cumprimentando o novo Presidente, COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA demais Deputados e os Senhores Gilson Costa de Oliveira, Valdomiro Santana, Divo do Conto e VereadorAstério Costa, O Deputado EULER RIBEIRO, Presidente da Comis­ representante dos aposentados, registrou sua alegria de ter são de Seguridade Social e Família, fez a seguinte sido o maestro de uma orquestra afinada, cuja execução dis­ REDISTRIBUIÇÃO N9 1192 pensava o trabalho da batuta; agradeceu a colaboração dos companheiros Deputados e o carinho dos funcionários da Co­ Em 19-3-92 missão, pelo desempenho de seu trabalho; por último, o Presi­ Ao Deputado ROBERTO JEFFERSON: dente, Deputado Euler Ribeiro, agradeceu por ter sido esco­ Projeto de Lei n9 929/91 - do Sr. José Augusto Curvo lhido e enfatizou a importância da Comissão, manifestando - que "dispõe sobre obrigações e limitat;ões dos planos de o desejo de poder continuar a contar com o interesse de seus assistência médico-hospitalar privados". Pares. Nada mais havendo a tratar, o Presidente declarou Sala da Comissão, 19 de março de 1992. - Maria Inês encerrada a reunião, às dezesseis horas e quinze minutos, de Bessa Lins, Secretária. antes convocando reunião ordinária para o dia vinte e cinco, próximo quarta-feira, às dez horas. E, para constar, eu Maria Inês de Bessa Lins, Secretária, lavrei a presente Ata .!lue, COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E.FAMíLIA lida e aprovada, será assinada pelo Presidente DeputadoEuler 6~ Reunião destinada à eleição do Presidente e dos Vice­ Ribeiro. Presidentes, realizada em 19 de março de 1992. Às quinze horas e vinte minutos do dia dezenove de . COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES, março de mil nove centos e noventa e dois, reuniu-se a Comis­ DESENVOLVIMENTO URBANO E INTERIOR são de Seguridade Social e Família, no plenário de número Reunião de instalação e eleição do Presidente e Vice-Presi­ nove, do Anexo 11 da Câmara dos Deputados. Compareceram dentes, realizada em 19 de março de 1992. os Senhores Deputados: Eduardo Jorge, EulerRibeiro, Nilton Às quinze horas e quarenta minutos do dia dezenove Baiano, Liberato Cabloco, Joaquim Sucena, Jamil Haddad, de março de mil nove centos e noventa e dois, na sala 12 Antônio Faleiros, Renato Johnsson, João Rodolfo, Ivânio do anexo lI, reuniu-se a Comissão de Viação e Transportes, Guerra, DeIcino Tavares, Elias Murad, Roberto Jefferson, Desenvolvimento Urbano e Interior, sob a Presidência do

Clóvis Assis, Jorge Tadeu Mudalen j Valter Pereira, Paulo Deputado Carlos Santana, na forma do art. 39, parágrafo Portugal e Teresa Jucá, membros titulare:s; José Linhares, 49, do Regimento Interno, para a eleição do seu Presidente Antônio Britto, Ângela Amin, Rita Camata, VirmondesCru­ e Vice-Presidentes. Compareceram os Deputados: Simão Ses­ vinel, B. Sá e Vitório Malta, membros suplentes; e Felipe sim, Efraim Morais, Jairo Carneiro, José Reinaldo, Carlos Neri, membro de outra Comissão da Casa. Havendo número' Massa, José Santana, Osório Adriano, Mário Martins, Nicias regimental, o Deputado Roberto Jefferson, exercendo a prési­ Ribeiro, Fernando Diniz, Laire Rosado, Carlos Benevides, dência, de acordo com o artigo 39, parágrafo 49, do Regimento Pinheiro Landim, Telmo Kirst, Francisco Diogenes, Fernando Interno, declarou abert'a a reunião. Esclareceu aos presentes Carrion, Munhoz da Rocha, Luiz Pontes, João Baptista Mot­ como se transcorreria o processo de votação, anunciando a ta, Koyu Iha, Moroni Torgan, Carlos Santana, Ernesto Grade­ chapa indicada para a eleição. Convidou o Deputado Nilton • lIa, Paulo de Almeida, Onaireves Moura, Antônio Morimoto, Baiano para, como Secretário, proceder a chamada dos votan­ Carlos Kayath, Jairo Azi, Osvaldo Reis, Roberto França, tes. Encerrada a votação, o Presidente nomeou o Deputado Maria Luiza FontenelIe, José Felinto e Augusto Carvalho. Clóvis Assis, para escrutinador, e passou à apuração. Aberta Abertos os trabalhos, o Sr. Presidente esclareu aos presentes a urna constatou-se que o número de sobrecartas concidia como se daria o processo de votação e fez a chamada. Durante com o número dos votantes. Passou-se à contagem dos votos o referido processo o Deputado Antonio Morimoto solicitou. 4416 Sexta-feira 20 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Março de 1992

a palavra e requereu ao Presidente a suspensão da votação, todos os presentes, o Deputado Antônio Britto, Relator, re­ para que o Partido Trabalhista Brasileiro pudesse reunir-se quereu da Presidência dispensa da leitura, bem como uma e resolver a questão da indicação dos candidatos à Primeira retificação, no sentido de que naAtaconstasse expressamente, Vice-Presidência da Comissão. O Sr. Presidente esclareceu dentre os elogiados, o nome do secretário da Comissão, Luiz que o processo de votação, já em andamento, não poderia César Lima Costa. Deferido ambos os pedidos, e não havendo serinterrompido e, que o PartidoTrabalhistaBrasileiro enviou mais quem quisessem discutir, o Senhor Presidente colocou o ofício ng 50/92 ao Presidente da Casa no qual foram indicados a Ata em votação, sendo a mesma aprovada por unanimidade. pelo seu Líder os Deputados Paulo de Almeida e Onaireves Em seguida, lembrou o Sr. Presidente que o principal item Moura para concorrerem, respectivamente, a Presidência e da pauta da reunião em curso era a discussão do Parecer Vice-Presidência da Comissão. O Deputado Antonio Mori­ do Relator, Deputado Antônio Britto. Participaram da discus­ moto, encaminhou à Mesa, então, um documento no qual são, pela ordem, os Senhores Deputados Manoel Castro, Re­ diversos Deputados daquele Partido o apoiavam como candi­ nato Johnsson, Liberato Caboclo, Alberto Goldman e Eduar­ dato à Primeira Vice-Presidência e solicitou o registro de seu do Jorge, quando o Senhor Presidente achou por bem inter­ posicionamento em Ata, retirando-se da sala de reuniões logo romper a discussão, para decidir uma questão que julgou de a seguir. Encerrado o· processo de votação o Sr. Presidente fundamental importância: a escolha do dia da votação do convidou o Deputado Munhoz da Rocha para escrutinador. Parecer. Lembrou o Senhor Presidente que o Relator estaria, Aberta a urna, constatou-se a coincidência do número de já a partir de hoje, à disposição de cada Deputado membro . sobrecartas com o de votantes. Concluída a apuração o Sr. da Comissão para discutir pessoalmente possíveis sugestões, Presidente proclamou o resultado. ParaPresidente, Deputado impugnações ou restrições ao Parecer. Ponderou ainda que, Paulo de Almeida, com 28 votos; para 19 Vice-Presidente, não obstante a Comissão ter o prazo até o dia 31 de março Deputado Onaireves Moura, com 28 votos; para 2g Vice-Pre­ para a conclusão dos trabalhos, uma data favorável para a sidente, Deputado Nicias Ribeiro, com 28 votos; e para 39 votação do Parecer seria o dia 25 de março próximo, ponde­ Vice-Presidente, Deputado Augusto Carvalho, com 28 votos. ração que submeteu à deliberação dos Senhores Deputados Encerrada a eleição o Deputado Carlos Santana agradeceu presentes à reunião. O Sr. Deputado Eduardo Jorge lembrou aos parlamentares e aos funcionários a cooperação que lhe que no dia 25 haveria no Congresso a votação do Decreto deram para o bom andamento dos trabalhos e desejou êxito Legisllitivo referente ao 430, da Secretaria de Governo, para aos novos dirigentes. Assumindo a Presidência o Deputado então sugerir que a votação de que se cogita nesta Comissão Paulo de Almeida convidou os vice-Presidentes eleitos a faze­ começasse no dia 25 de manhã, com a ressalva de que, caso rem parte daMesa. Ressaltou a profunda admiração e respeito necessário, poderia estender-se até o dia 26. O Sr.Deputado da Comissão. Falaram a seguir os Deputados Jairo Azi, Fer­ Luis Roberto Ponte disse concordar com a proposta do Depu­ nando Carrion, Roberto França e Munhoz da Rocha que êlo­ tado Eduardo Jorge. Não havendo quem se manifestasse con­ giaram o desempenho do Deputado Carlos Santana e também trariamente a tal proposta, o Sr. Presidente colocou-a em desejaram sucesso ao Presidente recém-empossado. Não ha­ votação, sendo a mesma aprovada por unanimidade. Indagou vendo mais quem quizesse fazer o uso da palavra, o Sr. Presi­ o Sr. Presidente do Relator se este gostaria de que outras dente encerrou a reunião às dezesseis horas e trinta minutos. reuniões fossem marcadas até a data da votação do parecer, E para constar, eu, Ronaldo de Oliveira Noronha, Secretário, dia 23 de março próximo, ou se preferiria ter um espaço lavrei a presente Ata, que após lida e aprovada, será assinada aberto para manter contatos direto com cada membro da Co­ pelo Sr. Presidente e encaminhada â publicação. missão. Respondeu o Sr. Relator que se a Comissão enten­ desse por realizar a qualquer tempo qualquer reunião, estaria COMISSÃO ESPECIAL à disposição. Todavia, disse pretender, já a partir de hoje, Destinada a proceder estudo do sistema previden­ mapear as questões fundamentais apresentadas pelos mem­ ciário brasileiro e propor soluções cabíveis para o seu bros da Comissão, ir ao encontro de cada um, no sentido regular funcionamento. de examinar as fórmulas pelas quais se pode aperfeiçoar o relatório, contemplando as justaspreocupações de cada Depu­ 12~ Reunião realizada em 19-3-92 tado. Com esses esclarecimentos, decidiu a Presidência não Aos dezenove dias do mês de março de mil nove centos convocar nenhuma reunião, salvo mediante pedido expresso e noventa dois, às dez horas e quarenta minutos, reuniram-se, do Relator ou de qualquer membro da Comissão. Dando' na sala n9 13, do Anexo lI, da Câmara dos Deputados, os continuidade à discussão do Parecer, o Senhor Presidente seguintes Deputados, membros da Comissão Especial desti­ concedeu a palavra, pela ordem, aos Senhores Deputados nada a proceder estudo do Sistema Previdenciário Brasileiro Geraldo Alckimin Filho, Maurício Ferreira Lima, Luis Ro­ e propor soluções cabíveis para o seu regular funcionamento: berto Ponte e Waldir Pires. No desenvolvimento da discussão, Roberto Magalhães, Presidente; Sérgio Gaudenzi, 19 Vice­ o Deputado Antônio Britto, Relator, intermediou, com escla­ Presidente; Geraldo Alckimin Filho, 39 Vice-PreSidente; An­ recimentos às indagações suscitadas, cada Deputado que parti­ tônio Britto, Relator; Roberto Jefferson, Relator-Adjunto; cipou do debate. Durante a resposta do Relator à participação Alberto Goldman, Eduardo Jorge, Jones Santos Neves, José do Deputado Geraldo Alckimin Filho, este, na condição de Lourenço, Luis Roberto Ponte, Maurício Ferreira Lima, Re­ 39 Vice-Presidente da Comissão, assumiu a Presidência dos nato Johnsson e Wilson Müller, membros titulares; Liberato trabalhos, sendo posteriormente substituído pelo Deputado Cabloco, E~ísio Curvo e Manoel Castro, membros suplentes. Sérgio Gaudenzi, 19 Vice-Presidente. Havendo sido gravada Compareceram também os senhores Deputados Waldir Pires, a presente reunião, as notas taquigráficas, contendo a íntegra Paulo Hartung e Marco Penaforte. Havendo número regimen­ da discussão do Parecer do Relator, quando transcritas, consti­ tal, o Sr. Presidente declarou instalada a reunião, para em tuirão parte integrante desta Ata. Nada mais havendo a tratar, seguida submeter à apreciação do Plenário a Ata da reunião o Sr. Presidente em exercício encerrou a presente reunião, anterior. Havendo sido distribuída cópia da referida Ata a às quatorze horas e dez minutos, tendo antes lembrado os Março de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 20 4417

presentes da reunião a realizar-se quarta~feira próxima, dia do PSB, indicando o Deputado José Carlos Sabóia para fazer 25 de março, para a continuação da discussão e votação do parte da Comissão como membro titular;b) Carta da Comis­ Parecer do Relator. E, para constar, eu, Luiz César Lima são Pró-Indio de São Paulo acompanhada d.e exemplar do Costa, Secretário, lavrei a presente Ata que, lida, aprovada Boletim Informe Jurídico. Ordem do Dia: O Senhor Presi­ e assinada, irá à publicação. dente informou que a reunião destinava-se a ouvir os Senhores COMISSÃO ESPECIAL Wagner Gonçalves, da Coordenadoria de Direitos e Defesa das Populações Indígenas e Roque de Barros Laraia, Presi- Para apreciar e dar parecer sobre o Projeto de d Lei n9 2.057, de 1991, que "Instituiu o Estatuto das ente da Associação Brasileira de Antropologia. Após convi- dar os expositores a tomar assento à Mesa, o Senhor Presi­ Sociedad~ Indígenas" dente prestou esclarerimentos sobre o ordenamento dos traba- 3~ Reunião, realizada em 19 de março de 1992 lhos, leu dados curriculares sobre os convidados e em seguida Aos dezenove dias do mês de março de mil novescentos passou ao período da~ exposições.. Participaram dos debates e noventa e dois, às dez horas e trinta e cinco minutos, ao os Senhores Deputados Teresa Jucá, Relatora, Lourival Frei­ Plenário número dezessete do Anexo II da Câmara dos Depu-, tas, José Carlos Sabóia, Tuga Angerami, Maria Valadão e tados, reuniu-se a Comissão Especial; constituída nos termos Domingos Juvenil. Encerramento: Nada mais havendo a tra­ do art. 34, inciso lI, do Regimento Interno, para apreciar tar, o Senhor Presidente encerrou os trabalhos às treze horas e dar parecer sobre o Projeto de Lei n92.057, de 1991, que e quarenta e cinco minutos, antes .comunicando aos senhores "Institui o Estatuto das Sociedades Indígenas", com as presen- membros da Comissão e demais pessoas presentes a realização ças dos Senhores Deputados Domingos Jlllvenil, Presidente; da próxima reunião, no dia vinte e quatro de março, às dez Lourival Freitas, Segundo Vice-Presidente; Teresa Jucá, Rela- horas, para audiência pública com os Senhores Doutor Sydney tora; Elísio Curvo, José Carlos Sabóia, MariaValadão, Ruben Possuelo, Presidenteda Fundação Nacional do Indio - FU­ Bento, Tadashi Kuriki, Tuga Angerami, Zaire Rezende, NAI, Márcio Santilli, Secretário Executivo do Núcleo de Di­ membros efetivos; Osmânio Pereira, membro suplente. Ha-. reitos Indígenas - NDI e Paulo Machado Guimarães, Repre­ vendo número regimental, o Senhor Presidente, Deputado sentante do Conselho Indigenista Missionário CIMI, que farão Domingos Juvenil, declarou abertos os trabalhos. ATA: Por análise crítica dos Projetos de Lei n9S 2.160/91, de autoria solicitação do Senhor Deputado -Lo~IjvpIY~eitas foi dispen- do Poder Executivo, 2.057/91, de autoria do Deputado Aloizio sada a leitura da Ata da reuniãoaut~ri()~rquedolo~ad~eIIl., Mercadante, em proposição na Comissão Especial e n9 votação, foi aprovada, sem restrições. Expedie1l.tei Q Sen"h~r )·1.6,19f2j de,a.'l~9.ria do Deputado Tuga Angerami, que versam Presidente deu conhecimento aos membros da Comissão dos sobre d'éstatut.d ê1as sociedades indígenas. A reunião foi grava­ seguintes expedientes: 1. Correspondências Expedidas: a) Fo- da e sUaS notas taquigráficas, apÓs traduzidas e datilografadas, ram expedidas 58 (cinqüenta e oito) correspondências às enti- farão parte integrame desta Ata, E; para constar, eu, Edla dades ligadas às causas indígenas, prestando informações a Calheiros Bispo, Secretária, lavrei a presente Ata que, após respeito da ComiSsão; 2. Correspondências Recebidas: a) Of. lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encâ• n9 044/92, de 11-3-92, do Deputado Célio de Castro, Líder minhada à publicação. PÁGt"NA ORIGINAL EM MA-NCO MESA ~

Presidente: 1° Secretário: Suplentes: IBSEN PINHEIRO (pMDB) INOC"ê:NCIO OUVEIRA (PFL) JAIRO AZI (pDC) ']}' Secretário: 1° Vice-Presidente: ETEVALDONOGUElRA(pFL) ROBSON TUMA(PL) GENÉSIO BERNARDINO (pMDB) 3° Secretário: CUNHA BUENO (PDS) LUIZ MOREIRA (PTB)

']}' Vice-Presidente: 4° Secretário: IRMA PASSONI (PT) WALDIR PIRES (pDT) MAX ROSENMANN (PRN)

PARTIDOS, BLOCOS E RESPEcrIVAS UDERANÇAS NA cÂMARA DOS DEPUTADOS

BLOCO PARLAMENTAR PARTIDO DEMOCRÁTICO PFl.JPRN/PSC/PMN TRABALHISTA Lilcr -PDT- LUís EDUARDO Uler Vicc-Ulcrca EDEN PEDROSO Antonio dos Santos Luis Eduardo Vicc-Ulcrcl Átila Uns Mamuly Neto Carrion Júnior I1berato Caboclo Ciro Nogueira Maurici Mariano Paulo Ramos Mendonça Neto Qeto Falcão Maviael Cavalcanti Edson Silva Sérgio Gaudenzi Eraldo Trindade Messias Góis Haroldo sabóia Vital do Rego Euclides Mello Ney Lopes Evaldo Gonçalves Osório Adriano Francisco Dornelles Paes Landim PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL Gilson Machado Paulo OCtávio Jesus Tajra Ricardo Murad -PDS- José Carlos Aleluia Tony Gel Uler José Santana de Vasconcelos JOSÉ LillZ MAIA Vice-Ulerel Gerson Peres Angela Amin PARTIDO DO MOVIMENTO Amaral Netto Celso Bernardi DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Marcelino Romano Machado Célia Mendes -PMDB- José Luiz Maia José Lourenço Roberto Campos Lilcr GENEBALPO CORREIA PARTIDO SOCIAL DEMOCRACIA Vicc-Ulcrc. BRASILEIRA Marcelo Barbieri Germano Rigouo -PSDB- Ubiratan Aguiar Luiz Carlos Santos Lilcr Felipe Neri Hermfnio Calvinho João Rosa Fernando Bezerra Coelho JOSÉ SERRA João Almeida Lázaro Barbosa Vicc-Ulcrel Maurílio Ferreira Lima Decio Braz Luiz Roberto Ponte Cid Carvalho Jutahy Júnior Aecio Neves Euler Ribeiro Derval de Paiva Sérgio Machado Artur da Távola Luiz Tadeu Leite AntOnio carlosMendeslbame Rubens· Bueno Henrique Eduardo Alves Paulo Hartung João Faustino PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA PARTIDO DOS TRABALHADORES -PST- -PT- Uler Uler LUIZ CARLOS HAULY EDUARDO JORGE Vice-Ulerel Vice-Lrderel Nan Souza Pedro Valadares JOIlé Fortunati Sandra Starling PARTIDO TRABALHISTA Chico Vigilante Paulo Bernardo RENOVADOR Hélio Bicudo Paulo Rocha -PTR- Pedro Tonelli Uler PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO EURIDES BRITO -PTB- Vice-Ulerel Uler Carlos Camurça Salatiel Carvalho GASTONE RIGID PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO Vice-Lrderea -PSB- Sólon Borges dos Reis Edson Fidélis Uler Rodrigues Palma João Mendes JOSÉ CARLOS SABÓIA JOIlé Elias Annlbal Teixeira Vice-LiIerel Célio de C.astro Maria Luiza Fontenele PARTIDO DEMOCRÁTICO CRISTÃO Sérgio Guerra -PDC- PARTIDO COMUNISTA Uler DO BRASIL EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS -PCDOB- Vice-Lrderea Uler Paulo Mandarino Jair Bolsonaro ALDO REBELO JOIIé Maria Eymael Pauderney Avelino Samir Tannus Vice-Lrder JANDIRA FEGHALI PARTIDO LIBERAL PARTIDO DAS REFORMAS SOCIAIS -PL- -PRS­ Uler PARTIDO COMUNISTA RICARDO IZAR BRASILEIRO Vice-Lrderea -PCB­ Jones Santos Neves Irani Barbosa João MeUl10 Neto João Teixeira PARTIDO VERDE -PV- COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA PSB E POLlTICA RURAL Álvaro Ribeiro Presidente: Dep. Odelmo Leao (Bloco-PRN/MG) PCdoB 10 Vice-Presidente: Dep. Freire Júnior (Bloco-PRNrrO) '1P Vice-Presidente: Dep. Lázaro Barbosa (PMDB/GO) Maria Valadão (PDS) 3" Vice-Presidente: Dep. Paulo Mourao (PDCrrO) P1R Titulares Reditário Cassai Bloco Adauto Pereira Maviael Cavalcanti PRS Arno Magarinos Odelmo Leão Aroldo Cedraz Otto Cunha José Aldo Freire Júnior Ronaldo Caiado (Sem Partido) Iberê Ferreira Vicente Fialho PCB Jonas Pinheiro Werner Wanderer Jorge Khoury Wilmar Peres Cid Carvalho (PMDB) PMDB Suplentes Dejandir Dalpasquale Neuto de Conto Derval de Paiva Odacir Klein Bloco Etevalda Grassi de Menezes Pedro Abrao Ivo Mainardi Pinheiro Landim Roberto Rollemberg Antonio Barbarâ Joao Teixeira Joni Varisco Antonio Veno Jose Egydio Lázaro Barbosa Sebastiao Ferreira Augusto Farias Lael Varella César Souza Orlando Bezerra PDT Daniel Silva Romel Anísio Euclydes Mello Ruben Bento Flávio Derzi 1 Vaga Aroldo Goes Laerte Bastos Carlos Cardinal Luiz Gira0 Giovanni Queiroz PMDB PDS Adelaide Neri Luiz Carlos Hauly B.Sá Osvaldo Bender Delcino Tavares Romero Filbo Fábio Meirelles Vasco Furlan Joao Maia Robson Paulino Hugo Biehl José Maranhão Said Ferreira Lúcia Vânia Virmondes Crivinel PSDB 2 Vagas P1D Edmundo Galdino Rubens Bueno Moroni Torgan Wilson Moreira Francisco Evangelista Paulo Portugal PTB . Junot Abri-Ramia 2 Vagas

Augustinho Freitas Nelson Jv{arquezelli PDS Edison Fidelis WilSon Cunha Carlos Azambuja Joao Tota PT Carlos Vírgilio José Teles Célia Mendes Adão Pretto Pedro Tonelli Luci Choinacki Tadashi Kuriki (PTB) PSDB

PDC Jabes Ribeiro Luiz Pontes Joao Baptista Motta Rose de Freitas Frall1cisco C.oelho Paulo Mourao PTB PL AntOnio Morimoto Jose Elias Avelino Costa Maurício Campos Francisco Rodrigues Roberto Torres PT PDT Alcides Modesto Valdir Ganzer Beto Mansur Edson Silva João Paulo Wagner do Nascimento (PTB) Odinha Campos Eduardo Mascarenhas Edi Siliprandi PDC PDS Mauro Borges Roberto Balestra Carlos Virgílio Roberto Campos Marcelino Romano Teresa Jucá PL PSDB Jarvis Gaidzinski Wellington Fagundes Koyu Iha Paulo Silva Magalhães Teixeira Roberto Freire (PCB) PSB P1B Luiz Piauhylino José Elias Paulo Heslander Luiz Moreira Valdenor Guedes PCdoB PT

Djenal Gonçalves (PDS) Irma Passoni sandra Starling Lourival Freitas lilden Santiago PTR PDC Pascoal Novaes Ary Kara José (PMDB) Leomar Quintanilha

PRS PL Ribeiro Tavares Nilton Baiano (pMDB) PSB PCB Ariosto Holanda 1 Vaga PCdoB Secretrário: José Maria de Andrade Córdoba .. Edivaldo Motta (pMDB) Ramal: fffl8/6979/6981 PTR COMISSÃO DE CImCIA E TECNOLOGIA, Hélio Rosas (PMDB) COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA Suplentes

Presidente: Dep. Antonio Britto (pMDB-RS) Bloco 10 Vice-Presidente: Dep. Aloísio Vasconcel~ (pMDB-MG Antonio Holanda Paulo Duarte 1fJ Vice-Presidente: Dep. Arolde de Oliveira (Bloco-RJ) Arolde Cedraz Paulo Marinho 3" Vice-Presidente: Dep. Koyu Iha (PSDB-SP) Benedito de Figueiredo Pedro Irujo Cesar Bandeira Renato Johnsson Titulares José Reinaldo Ricardo Murad Leur Lomanto Tadashi Kuriki (PTB) Bloco Luciano Pizzatto Angelo Magalhães JerOnimo Reis José Moura PMDB Arolde de Oliveira Eliel Rodrigues Mendes Ribeiro Carl~ Maluly Netto Roberto Massa Paulo litan Matheus Iensen (PTB) José Dutra Cesar Souza Pedro Tassis Pinga Fogo de Oliveira José Felinto Eraldo Trindade Jurandyr Paixão Sérgio Naya Fausto Rocha Vadão Gomes Marcelo Barbieri lidei de Uma Flávio Derzi 1 Vaga

PMDB PDT Beraldo Boaventura Sidney de Miguel Aloisio Vasconcelos Luiz Henrique Carlos cardinal 1 Vaga Aluizio Alves Luiz Tadeu Leite Mendonça Neto AntOnio Britto Maurfiio Ferreira Uma Domingos Juvenil Nelson Proença PDS Henrique Eduardo Alves Roberto Valadão Francisco Diógenes Ibrahim Abi-Ackel Lapravita Vieira Gerson Peres Ruberval Pilotto PSDB PMDB Artur da Távola Jackson Pereira João Natal Luiz.Soyer F1âvio Aros Sergio Arouca (PCB) João Rosa Mauri sergio Jose Dutra Mendes Ribeiro Jose Luiz CJerot Nelson Jobim P1B Jose Thomaz NonO Nilson Gibson A1dir cabral Joaquim Sucena Jurandyr Paixão Renato Vianna Gastone Righi Paulo Almeida Luiz carlos Santos

PDT PT Beth Azize Vital do Rego Florestan Fernandes Nilmário Miranda Eden Pedroso Vivaldo Barbosa Jose Dirceu Ricardo Moraes Francisco Evengelista

PDC PDS Francisco Coelho Samir Tannús Adylson Motta Osvaldo Melo Gerson Peres Prisco Viana Ibrahim Abi-Ackel PL Irani Barbosa PSDB André Benassi Jutahy Magalhães Edevaldo Alves da Silva (PDS) Sigmaringa Seixas PSB Jayme Santana Roberto Franca P1B PCdoB carlos Kayath Rodrigues Palma 1 Vaga Gastone Righi Nelson Trad

PTR PT João Henrique (PMDB) Edésio Passos Jose Dirceu Hélio Bicudo Luiz Gushiken

secretária: Maria Ivone do Espfrito Santo PDC Ramal: ({o)()6/6W7/6908/6910 Eduardo Braga Jose Maria Eymael

PL COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO João Mellão Neto Robson Tuma E JUSTIÇA E DE REDAÇAO PSB Luiz Piauhylino Presidente: Dep. João Natal (pMDB-GO) PCdoB 10 Vice-Presidente: Dep. Roberto Magalhães (BLOCO - Haroldo Lima PFL - PE) ']f' Vice-Presidente: Dep. Jurandyr Paixão (pMDB - SP) 3" Vice-Presidente: Dep. Edevaldo Alves da Silva (pDS - SP) PTR Benedito Domingos

PRS Titulares Wailda Reis (PMDB) Bloco Suplentes Bloco Antonio dos Santos Paes Landim Arolde de Oliveira Jose Falcão Atila Lins PaulO Marinho Evaldo Gonçalves Maluly Netto Benedito de Figueiredo Pedro Valadares Everaldo de Oliveira Ney Lopes Ciro Nogueira Raul Belem Fernando Freire Osório Adriano Oeonâncio Fonseca Roberto Magalhães Flávio Palmier da Veiga Ricardo Fi6za Jose Burnett Tony Gel Flávio Rocha Rubem Medina Messias Gois Vitório Malta Gilvan Borges 1 Vagas Nclson Morro Jesus Tajra PMDB Titulares Alberto Goldman Neif Jabur Bloco AntOnio de Jesus Pinheiro Landim Augusto Farias José Mendonça Bezerra Ary Kara José Ubiratam Aguiar Eraldo de Oliveira Luciano Pizzatto ('.arlos Benevides Ulysses Guimarães João Teixeira Nan Souza Felipe Neri Valter Pereira 2 Vagas IVo Mainardi 1 Vaga Marcelo Barbieri PMDB PDT Armando Costa José Felino Aroldo Goes Regina Gordilho Fernando Diniz Mauricí Mariano carlos Alberto campista S~rgio Cury João Almeida Rita camata Uberato caboclo João Maia

PDS PDT Sidney de Miguel Delfim Netto Roberto Campos José carlos Coutinho João de Deus Antunes Vasco Furlan Regina Gordilho José Luiz Maia PDS Aécio Neves (PSDB) João Tota PSDB Amaral Netto Fábio Feldman Marcelino Romano Machado (PDS) João Faustino Moroni Torgan Magalhães Teixeira PSDB Elias Murad Fábio Feldmann

PTB PTB cardoso Alves Mário Chermont Aldir cabral Marilu Guimarães Edilson Fidelis Roberto Jefferson PT PT José Cicote Valdir Ganzer Agostinho Valente Pedro Tonelli José Genofno Sandra Starling PDC Francisco Silva PDC Eduardo Siqueira campos Paulo Mourão PL WeIlington Fagundes PL Maurício campos Ricardo Izar PSB Uldurico Pinto PSB Miguel Arraes PCdoB Socorro Gomes PCdoB Aldo Rebelo PRS José Olisses de Oliveira PTR Eurides Brito PCB Rose de Freitas (PSDB) PRS L'Irael Pinheiro Suplentes Bloco Ciro Nogueira Pedro Correa secretária: Hilda de Sena Correia Wilderhecker Fátima Palaes Sandra cavalcanti George Takimoto . Sarney Filho Ramal: 6922 a 6925 Jonas Pinheiro 'H Gomes da Rocha

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, PMDB MEIO AMBffiNTE E MINORIAS A1ofzio Santos Nestor Duarte carlos Scarpelini 3 Vaga Etevalda Grassi de Menezes Presidente: Dep. Fábio Feldmann (pSDB - SP) 10 Vice-Presidente: Dep. Marilu Guimarães (PTB - MS) PDT 1f> Vice-Presidente: Dep. Luciano Pizzatto (Bloco/PRN - PR) Beth Azize Wilson Müller 3" Vice-Presidente: Dep. Valdir Ganzer (PT - PA) Raquel Cândido

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, PDT Beto Mansur Vital do Rego CULTURA E DESPORTO Élio Dalla-Vecchia PDS Presidente: Dep. Aécio de Borba (PDS - CE) Edevaldo Alves Telmo Kirst }O Vice-Presidente: Dep. Ângela Amin (PDS - SC) José Diogo Z' Vice-Prelddente: Dep. S610n Borges dos Reis (PTB - SP) 3" Vice-Pre.~idente: Dep. Virmondes Cruvinel (pMDB - GO) PSDB ErnaniViana Rubens Bueno Mauro Sampaio Titulares Bloco PTB Arnaldo Faria de Sá Eurides Brito (PTR) Marilu Guimarl\es Rodrigues Palma Camilo Machado Paulo OCtávio Nelson Trad Eraldo Tinoco Ricardo Murad Euclydes Mello Sandra Cavalcanti PT Evaldo Gonçalves Chico Vigilante Hélio Bicudo

PMDB PDC Adelaide Neri Ronivon Santia.80 Maria Laura (P1) Pedro Novais Délio Braz Ubiratan Aguiar Herm(nio Calvinho Valter Pereira PL Rcnildo C.alheiros (PC do B) Virmondes Cnivinel José Augusto Curvo PSB PDT José Carlos Sabóia José Vicente Brizola Mendonça Neto Lysaneas Maciel secretária: Jussara Maria Goulart Brasil de Araújo PDS Ramal: 6903/6905/701 0/7013 Aécio de Borba Celso Bernardi Ângela Amin COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PSDB Artur da Távola Osmânio Pereira Presidente: Dep. Benito Gama (Bloco PFL - BA) Flávio Arns }O Vice-Presidente: Dep. José Belato (pMDB - MG) Z'Vice-Presidente: Dep. Fernando Freire (Bloco PFL - RN) PTB Fábio Raunheiti 8610n Borges dos Reis 3" Vice-Presidente: Dep. Nelson Bornier (pL - RI) Onaireves Moura Titulares PT Bloco Florestan Fernandes Paulo Delgado Brasflio ViJJãDl JoAoAlves Benito Gama José,Falçao PDC Fernando Freire Luiz Eduardo Raul Pont (P1) Samir Tannús Flávio Palmier da Veiga Luiz Dantas Francisco Dornelles- Manoel Castro PL Álvaro Valle PMDB César Maia José Belato PSB Fernando·Bezerra Coelho Luiz Carlos Hauly Maria Luiza Fontenele Germano Rigotto .Walter Nory Jo:1o Carlos Bacelar Wilson Campos . Suplentes Jo:1o Henrique Bloco PDT (',arlos C,amurça (PTR) Odelmo Lelio Carrion Júnior Sérgio Gaudenzi Cleonâncio Fonseca Osvaldo Coelho Élio Dalla-Vecchia Olsta Ferreira Paulo Romano Edmar Moreira Roberto MagalMes PDS João Alves Delfim Netto ) Vaga José Lourenço PMDB Armando Costa José Luiz Clerot PSDB Jandira Feghalí (PC do B) Luiz Viana Neto Jackson Pereira Paulo Hartung João Rosa Mário Martins José Serra José Belato zaire Rezende P1B PCdoB Félix Mendonça Roberto Torres João Tota (PDS) Mário Chermont Secretária: Maria Linda Magalhães Ramal: (f)S9/69UJ/fFJ89 PT COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA Aloflio Mercadante Paulo Bernardo JOIIé Genoíno Presidente: Dep. Sé~O Brito (pDC - BAJ 1° Vice-Presidente: p. .Avenir Rosa (P ç - RR) PDC '1P Vice-Presidente: Dep. Ruberval Pilotto (pDS - SC) Paulo Mandarino Pedro Novais go Vice-Presidente: Dep. Elísio Curvo (Bloco PRN - MS) Titulares PL Bloco Nelson Bornier Aracely de Paula José Santana de Vasconcelos Elísio· Curvo PSB Marcos Medrado Getúlio Neiva . Murilo Pinheiro Sérgio Guerra Gilvam Borges PCdoB PMDB Francisco Diógenes (PDS) Avenir Rosa (pDC) Pascoal Novaes (PTR) Eduardo Moreira Paulo TItan Suplentes João Fagundes 1 Vaga Bloco Marcos lima Arno Magarinos JerOmimo Reis Cleto F.alçAo José Carlos Vasconcelos PDT Ézio Ferreira Pedro Valadares Raquel Cândido 1 Vaga Getúlio Neiva Simão Sessim Wilson Müller Gustavo Krause Waldir Guerra PDS PMDB Carlos AzaQlbuja Victor Faccioni Oêsar Maia Joni Varisco Ruberval Pilotto Cid Carvalho lLuis Roberto Ponte Fernando Diniz Nelson Jobim PSDB Geddel Vieira Lima Odacir Klein Adroaldo Streck Oswaldo Stecca Gon7.aga Mota 1 Vaga P1B PDT AntOnio Morimoto Maurício Calixto OóvisAssis Edi Siliprandi Miro Teixeira PT Alcides Modesto Ricardo Moraes PDS PDC Felipe Mendes Vasco Furlan Sérgio Brito Pedro PavAo PL PSDB Irani Barbosa Edmundo Galdino Sérgio Machado JOIIé Linhares PCB Pedro Tassis (pMDB) P1B PDS Julio Cabral Maurfcio Calixto Sérgio Barcellos (Bloco) Luiz Moreira SEM PARTIDO PT Olavo Calheiros Luiz Gushiken Vladimir Palmeira Suplentes Raul Pont Bloco Alacid Nunes Otto Cunha PDC Gilson Machado Salatiel Carvalbo José Maria Eymael Osório Santa Cruz JOIIé Carlos Aleluia Vicente Fialbo Mário de Oliveira PL Joêo Mellao Neto PMDB Aloisio Vasconcelos Nfcias Ribeiro PSB João Almeida Reditário Cassot (PTR) Jorge Tadeu Mudalen Zila Bezerra Laire Rosado (PMDB) Mauro Miranda

PTR Suplentes Messias Gois (Bloco) Bloco PRS Arnaldo Faria de Sá Luiz Dantas Iberê Ferreira Maviel Cavalcanti José Aldo Jairo Carneiro Pinga Fogo de Oliveira Secretária: Andr6ia Maura Versiani de Miranda Jos6 Mendonça Bezerra Vitório Malta 1 Vaga Ramal: 6992 a 6996 PMDB COMISSÃO DE SEGUIUDADE AntOnio Britto Merval Pimenta Augusto Carvalho (PCB) Nelson Proença SOCIAL E FAMíUA Eduardo Moreira Rita camata Laprovita Vieira Wanda Reis Presidente: Dep. Roberto Jefferson (lYfB - RI) 1° Vice-Presidente: Dep. José ünharf:s (pSDB - CE) PDT '1!' Vice-Presidente: Dep. Eduardo Matiall (PSDB - MA) Cidinha Campos Lúcia Braga Eduardo Mascarenhas 30 Vice-Presidente: Dep. Nilton Baiano (PMDB - ES) PDS Titulares Jeao Rodolfo Socorro Gomes (pC do B) Prisco Viana

Bloco PSDB Elias Murad Osmânio Pereira Daniel Silva Orlando Be7.erra Jorge Uequed Fátima Pelaes Paulo Duarte George Takimoto Pedro ('.orr~a PTB Ivanio Guerra Rivaldo Medeiros Fábio Raunheiti Matheus Iensen José Egydio Jeao Mendeli

PMDB PT Antonio Faleiros Nilton Baiano Benedita da Silva Paulo Paim Euler Tavares Said Ferreira J6rio de Rarros Sérgio Arouca (PCR) PDC Manoel Moreira Zila Bezerra Jair Bolsonaro Munhoz da Rocha (PSDB)

PDT PL ClOvis Assis Paulo Portugal Diogo Nomura Uberato Cabloco PSB PDS Célio de Castro C.élia Mendes Jandira Feghali (POloR) Heitor Franco (Bloco) Secretária: Maria Inês de Bessa Lins Ramal: 7018 a 7021 PSDB C'lICraldo Alckmin Filho Marco Penaforte COMISSÃO DE TRABALHO, José Unhares DE ADMINISTRAÇÃO E PTB SERVIÇO púBuco Alceste Almeida Roberto Jefferson Joaquim Sucena Presidente: Dep. Amaury Müller (pDT - RS) PT 1°Vice-Presidente: Dep. Carlos Alberto Campista (pDT- RI) Eduardo Jorge Joao Paulo '1!' Vice-Presidente: Dep. Jabes Ribeiro (PSDB - BA) 3° Vice-Presidente: Dep. bire Rezende (PMDB - MG) PDC Eduardo Matias Tuga Angerami (PSDB) Titulares Bloco PL José Augusto Curvo Calda.~ Rodrigues Osvaldo Coelho Edmar Moreira Rubem Bento PSB Humberto Souto ~ Gomes da Rocha Jamil Haddad Mário de Oliveira 1 Vaga PMDB PT Augusto Carvalho (PCB) zaire Rezcnde Edésio Passos José Fortunati Marcelo Barbieri 3 Vagas Ernesto Gradella Tidci de Luma PDC PDT Jairo Azi Osvaldo Reis Amaury MUller Carlos Alberto Campista Heraldo Boaventura PL Robson Toma PDS Aldo Rcbelo (PC do B) Orlando Pachcco (Bloco) PSB Felipe Mendes Jamil Haddad

PSDB Secretário: Antonio Lufs de Souza Santana AntOnio C.arlos MendesThame Mauro Sampaio Ramal: 6887/6990nOO4(7007 Jabes Ribeiro

PTB COMISSÁO DE VIAÇÃO E TRANSPORTE, DESENVOLVIMENTO URBANO Maria Laura (PT) Mendes Botelho E INTERIOR PT Chico Vigilante Paulo Rocha Presidente: Dep_ C.arlos Santana (PTIRJ) Paulo Paim 1° Vice·Presidente: Dep. Nilmário Miranda (PT/MG) PDC 2!' Vice·Presidente: Dep. José Reinaldo (Bloco·PFL/MA) 3° Vice·Presidente: Dep_ Lúcia Braga (pDT!pB) Jairo Bolsonaro Jonival Lucas PL Titulares Ricardo Izar Bloco PSB Alacid Numes José Múcio AntOnio Barbará José Reinaldo Célio de Castro César Bandeira Lael Varella Suplentes Efraim Moraes Paulo Romano Jairo Carneiro Pedro Irujo Bloco João Colaço Romel Anfsio AntOnio dos Santos Freire Júnior José Carlos Vasconcellos Benito Gama Ivânio Guerra Efraim Morais José Burnett PMDB Eraldo Trindade Sérgio Barcellos Alof7jo Santos Mário Martins PMDB Carlos Benevides Mauro Miranda Carlos Scarpelini Murilo Rezende Hermfnio Calvinho Roberto Freire (peB) José Maranhão Nicias Ribeiro Nilson Gibson Wilson Campos Sérgio Naya Rcnato Vianna 2 Vagas Laire Rosado Leopoldo Bessone PDT PDT C.arlosm I.upi Haroldo Sabóia 1 Vaga Dércio Knop Lúcia Braga Hagahús Araújo (PMDB) Valdomiro Uma PDS Junot Abi-Ramia Ibrahim Abi·Ackel José Lourenço Jandira Feghali (PC do B) PDS Fernando Carrion José Diogo PSDB Jooo Roldofo Telmo Kirst Jayme Santana Tuga Angerami Sigmaringa Seixas PSDB PTB João Baptista Motta Munhoz da Rocha Luiz Pontes Saulo Coelho C.arlos Santana (PT) 1 Vaga PTB PDC Francillco Rodrigues (PCB) Simão Sell8im (Bloco) Avenir Rosa Sérgio Brito Paulo de Almeida 1 Vaga PL PT F-duardo Braga (PDC) Ribeiro Tavares ('.arlos Santana Nilmário Miranda Rrnesto Gradella Osvaldo Reis (PDC) PSB Maria Luiza Fontenele PDC Jairo Azi O!ltlrio Santa Cruz PTR Benedito Domingos PDC Pauderney Avelino (PDC) Valdemar Costa secretário: Ronaldo de Oliveira Noronha

PSB Ramal: (1)73 a 6976 Roberto França

PTR COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL ('.arlos Camurça Presidente: Maurício Campos (pL - MO) Suplentes 1° Vice-Presidente: Dep. Aldair Cabral (PTBIRJ) Bloco '1fl Vice-Presidente: Dep. Wilson Müller (pDT - RS) ]O Vice-Presidente: Dep. Jair Bolsonaro (pDC - RJ) José Santana de Vasconcellos Aracely de Paula ('.aldas Rodrigues Marcos Medrado Titulares ('.amilo Machado Murilo Pinheiro Bloco EW,io Curvo Nan Souza Humberto Souto Ronaldo Caiado (sem Partido) Alacid Numes Paes Landim Jorge Khoury VadAoGomes FAmar Moreira Paulo Octávio 1 Vaga Mário de Oliveira Roberto MagalMes Orlando Bezerra Vitório Malta PMDB Rliel Rodrigues Pinheiro Landim PMDB José Ulisses de Oliveira (PRS) Prisco Viana AntOnio de Jesus JoAo Fagundes Henrique Eduardo Alves Roberto Valadao Cid Carvalho Manoel Moreira Jório de Barros Sebastilio Ferreira Etevalda Grall8i de Menezes Marcelo Barbieri Marcos Uma 1 Vaga Helio Rosa Mauri Sérgio PDT PDT Paulo Ramos 1 Vaga FAesio Frias Laerte Bastos Wilson Müller Edson Silva MariDO Qinger Giovanni Queiroz PDS Fábio Meirelles Heitor Franco (Bloco) PDS Fernando Carrion ('..elso Bernardi Maria Valadao Fetter Júnior Oscar Travassos PSDB PSDB Mauro Borges (pDC) Rose de Freitas Moroni Torgan Koyu lha Paulino acero de Vasconcelos Oswaldo Stecca Vitório Medioli PTB PTB Aldir Cabral Francisco Rodrigues AuguKtinho Freitas Mendes Botelho PT ('.arlos Kayath Wilmar Peres (Bloco) Hélio Bicudo Jose Dirceu PT PDC FAuardo Jorge Jose Cicote Eduardo Matias (pDC) Luci Choinacki Jair Bolsonaro PL COMISSÃO PARLAMENTAR DE Maurício C.ampos INQtmRrrO DESTINADA À APURAÇÃO PSB DA REFORMA ADMINISTRATIVA Roberto França DO BANCO DO BRASIL E DO FECHAMENTO DE AG:êNCIAS E POSTOS DE SERVIçoS Suplentes DAQUELA INSTITUIÇÃO

Bloco Requerimento nO 1/91 Fernando Freire José Mendonça Bezerra Fausto Rocha Luciano Pi7.zatto Jesus Tajra Paulo Duarte Prazo: 1814 a 1619/1991 Vicente Fialho Presidente: Odacir Klein PMDB Vice-Presidente: Ruben Bento Relator: Leomar Quintanilha A1ofzio Santos José Maranhão Euler Ril,ciro Pinheiro Landin Ivo Mafnardi 1 Vaga João Almeida Titulares PDT Bloco ('.arrion Júnior 1 Vaga Ruben Bento - PR Freire Júnior - TO José C.arlas Coutinho Osvaldo Coelho - PE

PDS PMDB Amaral Netto Osvaldo Bender João Henrique - PI José Dutra - AN João de Deus Antunes Odacir Klein - RS

PSDB PDT André Benassi Paulo Silva Heraldo Boaventura - BA Francisco Silva (pDC) PDS Fernando Carrion - RS C.arlos Kayath Gastone Righi PSDB PT João Faustino - RN Paulo Delgado Sandra Starling PTB PDC Nelson Marquezelli - SP . José Marial Eymael PT PL Paulo Bernardo - PR Robson Tuma PDC PSB Leomar QuiDtanilha - TO Ariosto Holanda PL Secretária: Marci Bernardes Ferreira Wellinton Fagundes - MT Ramal: 6998n<101nOOZ Suplentes Titulares Bloco Aracely de Paula - MG E1fsio Curvo - MS Bloco Efraim Morais George Takimoto - MS Arnaldo Faria de Sá - SP PMDB Ivanio Guerra - PR Aluizio Santos - ES Ronaldo Perim - MG PMDB José Felinto - PR Laprovita Vieira - MS Valter Pereira - MS Elias M.urad - MG (psDB - MG) PDT PDT Eden Pedroso - RS Wilson Müller - RS PDS PSDB Fetter Júnior - RS Moroni Torgan - CE PSDB PDS Adroaldo Streck - RS Tereza Jucá - RR PTB PTB lmário (',oimbra - PA Eduardo Braga - AM PT PT Luiz Gushiken - SP Agostinho Valente - MG PDC PDC Paulo Mandarino - GO Pauderney Avclino - '}M PL PI. Ribeiro Tavares - BA Robson Tuma - SP

Reunioes - Local • Anexo n, Plenário nO 13 Suplentes Secretário: Francisco da Silva Lopes Filho: 311-7060 Bloco COMISSÃO PARLAMENTAR DE Ibere Ferreira - RN OUo Cunha - PR INQUÉRITO Jairo Carneiro - BA DESTINADA A INVESTIGAR-A­ PMDB IMPUNIDADE DE TRAFICANTES Nilson Gibson - PE Wanda Reis - RJ DE DROGAS NO PAís, BEM COMO Pedro Tassis - MG O CRESCIMENTO DO CONSUMO PDT Oovis Assis - BA Requerimento nO 3/91 PSDB Prazo: 194 a 16-8-91 Osmanio Pereira - MO Presidente: Elias Murad PDS Vice-PrCllidente: Pauderney Avelino Relator: Moroni Torgan Oscar Travasses - MT PTB PT Alceste Almeida - RR Paulo Delgado PT PDC Hêlio Bicudo - SP Pauderney Avelino

PDC PL José Maria Eymàel - SP João MeUao Neto

PL PSB Ricardo Izar - SP

ReuniOes: Plenários 13 ou 17 do Anexo 11 (Art. 'lP, § 1°, do Ato da Mesa nO 2, de 1991)

Secretário: Lázaro Pedro Silvério - Ramal: 1056 Luiz Piauhylino

COMISSÃO PARLAMENTAR DESTINADA COMISSÃO MISTA INCUMBIDA A OFERECER À MESA ESTUDOS DE REVER AS DOAÇÕES, E SUGESTÓES OBJETIVANDO AO VENDAS E CONCESSÓES APERFEIçoAMENTO DOS TRABALHOS DE TERRAS PúBUCAS ADMINISTRATIVOS E LEGISLATIVOS DA cÂMARA (Ato da Mesa nO 2/90)

(Art. 51 do Ato das DisposiçOes Supervisor: Dep. Ine>cencio Oliveira - 1° Secretário Constitucionais Transit6rias) C.oordenador: Dep. Miro Teixeira Relator: Dep. Nelson Jobim Sub-relatores: Dep. Adylson Motta Titulares Dep. Tony Gel

Bloco Senadores DeputadOl Eraldo Tinoco - PFL/BA Roberto Magalhães - PFL/PE Messias Gofs - PF1/SE Sandra cavalcanti - PFlIRJ José Burnett - PRN/MA Tony Gel - PRN/pE FIaviano Melo Jonas Pinheiro Antonio Mariz Gilson Machado PMDB Onofre Quinan Edmar Morreira Nelson Jobim Luiz Hnrique Júlio campos carlos Scarpelini AntOnio Britto Luís Carlos Santos Odacir Soares Hermfnio calvinbo João Rocha Edmundo GaldiDo Chagas Rodrigues Oscar Travassos Albano Franco Francisco Rodrigues Miro Teixeira Louremberg Nunes Rocba Amaury Milller Regina Gordilbo Darcy Ribeiro Valdir Ganzer Epitácio Cafeteira Pauderney AveliDO PDS Adylson Motta Suplentes Bonifácio de Andrada PSDB Alfredo Campos ArDO Magarinos Derval Rubens Bueno Meira Filho de Paiva Magalhães Teixeira José Richa Paulo Silva José Eduardo Ibrahim Abi-Ackel PTB Júnia Marise carlos cardinal Carlos Kayatb Rodrigues Palma Prazo: 5-10-9l. COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA Titulares DE INQUIDuTO DESTINADA A INVESTIGAR IRREGULAlUDADES BLPFL/PRN/PSC/PMN/pST NA PREVID:eNCIA SOCIAL Arno Magarinas - RS Getúlio Neiva - MO (Requerimento nO 446I9I-CN) Orlando Bezerra - CE Composição PMDB Presidente: Senador AJnazonino Mendes Antônio de Jesus - GO Laire Rosado - PRN Vice-Presidente: Dep. Sérgio Gaudenzi Armando Costa - MO Relator: Dep. Maurfiio Ferreira Uma Titulares PDT SenadorCl DeputadOl!l Márcia Cibilis Viana - RJ

Ruy Bacelar Josê Egydio PDS Cid Sabóia de carvalho Arnaldo Faria de Sá Ângela Amin - SC Divaldo Suruagy Luiz cartas Hauly Nabor Júnior MaurOio Ferreira Uma PSDB Élcio Álvares Sérgio Gaudenzi Wilson Moreira - PR Odacir Soares Reiinhold Stephanes carlos Patrocínio Osvaldo Melo PTB Almir Gabriel Jackson Pereira Nobel Moura - RO Heni Veras cardoso Alves Jonas Pinheiro Eduardo Jorge PT Nelson Wedekin Francisco Silva Jacques Wagner - BA Ney Maraqnhlio Célio de Castro Ama7.0nino Mendes Jandira Feghali PDC EsperidUio Amin Eurides Brito Josê Maria Eymael - SP Eduardo Suplicy PL Suplentes José Augusto Curvo - MT

SCnadorCl DeputadOl!l Suplentes

Alfredo campos Flávio Rocha BLPFL/PRN/PSC/PMN/pST cesar Dias Eduardo Moreira Amir Lando Nilton Baiano camilo Machado - MO Ivan Burity - MO Hydekel Freitas Regina Gordilho Jorge Khoury - BA Dario Pereira Marcelino Romano Meira Filho Filho PMDB Teotônio Vilela Filho Paulo Almeida Adelaide Neri - AC Jório de Barros - ES Wilson Martins Paulo Rocha Ivandro Cunha Uma - PB Valmir campelo Eduardo Borges Lavoisier Maia José Augusto Curvo PDT Júnia Marise Luiz Piauhylino Heraldo Boaventura - BA Ivanio Guerra Aldo Rebelo Gilson Machado Reditário cassai PDS Reiltor Franco - SP Designação da Comissão: 4-4-91 PrIlZO: 18-5-91 PSDB Ernani Viana - CE COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQuÉRITo DESTINADA A EXAMINAR AS PTB CAUSAS DA FOME EA IMINENTE AMEAÇA Tadashi Kuriki - SP À SEGURANÇA ALIMENTAR PT Requerimento nO 5-91 Pedro Tonelli - PR PDC Prazo: 10-5 a 6-9-91 Leomar Quintanilha - TO Presidente: Armando Costa Reuniôcs: Vice.Presidente: Getúlio Neiva Local: Anexo fi - Plenário 13 ou 17 Relatora: Márcia Cibilis Viana Ramal: 7054 COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQutnuTo PDT DESTINADA A INVESTIGAR AS ORIGENS, Regina Gordilho - RI CAUSAS E CONSEQOf!NCIAS DA VIOIANCIA NO CAMPO BRASILEIRO PDS Hugo Bielh - SC

Requerimento nO 1191 PSDB Jabes Ribeiro - BA Prazo: 10-5 a 7-10-91 PTB Presidente: Deputado Roberto Rollemberg/SP Nelson Trad - MS Vice-Presidnete: Deputada Socorro Gomes/PA Relator: Deputado Jonas Pinheiro/MT PT Titulares Valdir Ganzer - PA PDC BLPFL Jonas Pinheiro - MT VadfiO Gomes - SP Paulo Mourão - m Roberto Magalhães - PE Reunioes: PMDB Local: Anexo 11, Plenários 13 ou 17 Antonio Faleiros - GO Roberto Rollemberg - SP Telefone: 7060 Socorro Gomes (PCdo B) - PA secretário: PDT COMISSÃO PARLAMENTAR DE Giovani Queiroz· PA INQumuTO DESTINADA A VERIFICAR A PDS EXIS'ffiNCIA DE AEROPORTOS Fábio Meirelles - SP CLANDESTINOS EA ATUAÇÃO DE MISSÕES REUGIOSAS ESTRANGEIRAS PSDB NA ÁREA DE GARIMPAGEM Fllivio Arns - PR DE RORAIMA, PROVOCANDO A PTB INTERNACIONAUZAÇÃO DA AMAZôNIA C.ardoso Alves - SP Requerimento nO 4i91 PT Alcides Modesto· BA Prazo: 22-5 a 19-10-91 PDC Presidente: Deputado Atila Uns Vice-Presidente: Deputado Joao Fagundes Osório Santa Cruz - GO Relator: Deputado Avenir Rosa PL Titulares Ribeiro Tavares - BA Bloco Átila Lins - AM Gilvan Borges - AP Süplentes Ruben Bento - RR PMDB BLPFL JoI1o Fagundes - RR Nicias Ribeiro - PA Benedito de Figueiredo - SE Romel Anísio - MG Zila Bezerra - AC José Falcão - BA PDT Beth Azize - Ar.~ PMDB Delcino Tavares - PR Luiz Tadeu Leite - MG PDS Eliel Rodrigues. PA José Diogo - PA PSDB COMISSÃO MISTADE PLANOS, ORÇAMENTOS Tuga Angerami - SP PúBUCOS E FISCAUZAÇAO PTB

Júlio Cabral - RR Prclidcnte: sen. Ronaldo Aragla (pMDBIRO) PT 1° Vice-PrClidcntc: Dcp. 86rgio GaudcDZi (PDTIBA) Lourival Freitas - AP 2OVice-Preaidentc:Scn.TeotonioVilelaFilho(psDB/AL)

PDC 30 Vice-PrClidcntc: Dcp. OlValdo :Melo (pDSIPA)

Avenir Rosa - RR TITULARES PL

Jarvis Oaidzinski - SC BLOCO PFUPRN/PSC/PMNIPST Suplentes

PFL PARTIDO

João Teixeira - MT Edmflr Moreira - MO Ézio Ferreira - AM Deputados PMDB

Paulo Titan - PA Fernando Diniz - MO Parlamentar UF Gab. Fone Mauri Sérgio - AC

PDT AntOnio Barbara PR 737 223-1395 Aroldo Góes - AP AntOnio dos Santos CE 406 223-1743

PDS Christovam Chiaradia MG 658 223-6543

C-élia Mendes - AC aeonâncio Fonseca SE 824 223-9398

PSDB Eraldo Tinoco BA 310 225-1765

Sigmaringa Seixas - DF Evaldo Gonçalves PB 833 223-7398

PTB Flávio Palmier da Veiga RJ 246 223-2095

Francisco Rodrigues - RR Francisco Dornelles RJ 512 223-4593 PT Iberê Ferreira RN 609 223-1348

Ricardo Moraes - AM João Alves BA 630 223.0498

PDC Jonas Pinheiro MT 441 223-6993

Pauderney Avelino - AM José Burnett MA 543 223-9499

Reuniões: José Carlos Vasconcellos PE 915 226-5712 Local: Anexo n, Plenário nO Luiz Dantas AL ·370 223-3555 Secretária: Maria de Fátima Moreira de Carvalho: 311-7057 Messias Góis SE 723 223-7548 Nelson Morro se 418 223-9395 * Gabinete localizado no Anexo m 223-6845 Osvaldo Coelho PE 444 Paulo Hartung ES 514 223-9048 PI 560 223-9484- Paes Landim Rose de Freitas ES 960 223-1493 BA 818 226-6272 Pedro Irujo Saulo COelho MG 602 224-4569 PB 227 225-3242 Rivaldo Medeiros Sigmaringa Seixas DF 454 223-3593 Roseana Sarney MA 554 223-8893 Sérgio Barcellos AP 301 223-5843 Werner Wanderer PR 806 223-3095 PTB PMDB Carlos Kayath PA 218 223-2493 Fábio Raunheitti RJ 628 223-5593 Félix Mendonça BA 912 223.0793 Aluízio Alves RN 558 223·0198 Francisco Rodrigues RR 304 224-1752 Cid Carvalho MA 710 223-7148 José Elias MS 448 226-6917 Delcino Tavares PR 929 223-7743 Nelson Marquezelli SP 920 223-9943 Domingos Juvenil PA 702 223-5598 Vago Fernando Diniz MG 307 223-8245 Geddel Vieira Lima BA 612 223-3448 PT Hélio Rosas SP *478 224-9735 João ('.arlos Bacelar BA 827 226-3917 Alcides Modesto BA 954 223-0095 Jorge Tadeu Mudalen SP 552 223-6348 Alofzio Mercadante SP 825 223-8743 José Geraldo MG 226 21JH)9()9 Eduardo Jorge SP *371 225-6399 José Maranhão PB 236 223-0643 Irma Passoni SP 237 223-4845 Lufs Roberto Ponte RS 956 223-1698 João Paulo MG 211 223-3430 Luiz Viana Neto BA 913 223-7295 José Dirceu SP 706 225-2162 Mauri Sérgio Ae *568 226-6991 Nilson Gibson PE 410 223-9893 PDC Pinheiro Landim eE 636 223-7643 Eduardo Braga AM 256 223-3540 Renato Vianna se 639 223-3693 Francisco COelho MA 525 223-9498 Rita Camata ES 905 223-9945 Jonival Lucas BA 815 223-6245 Sérgio Naya MG 435 223-2943 Paulo Mandarino GO 862 223-7448 Vago Vago PL Iones Santos Neves ES 327 223-1643 PDT Maurício Campos MG 239 223-4648 Valdemar Costa Neto SP 542 223-9793 Beta Mansur SP 837 2234348 ('.arlos Cardinal RS *277 2254741 PSB Elio Dalla-Vecchia PR 916 224-2419 Luiz Piauhylino PE 224 226-7661 Francisco Evangelista PB 442 223-8443 Sérgio Guerra PE 426 223-6398 Giovanni Queiroz PA 534 223-9643 Mendonça Neto AI. 258 223-9443 PCdoB 516 223-2990 Paulo Portugal RJ Haroldo Uma BA 456 223-6693 Sérgio Gaudenzi BA 320 2234395 PTR PDS Carlos Camurça RO 342 223-3584 Carlos Azambuja RS *469 225-7790 Fábio Meirelles SP 529 223-5298 PRS Felipe Mendes PI 654 223-5545 Israel Pinheiro MG 540 226-3631 Francisco Diógenes Ae 745 223-7731 José Lourenço BA 311 223-7545 Titulares José Luiz Maia PI 640 2234398 Senadores Osvaldo Melo PA 809 223-0945 Ruberval Pilotto se 254 223-7543 PMDB PSDB Parlamentar UF Gab. FODe César Dias RR *43 224-2855 Aécio Neves MG 648 223-2298 Coutinho Jorge PA *26 226-3479 Geraldo Alckmim Filho SP 656 223-6945 Flaviano Melo AC *14 321-5365 Marco Penaforte CE 238 223-5348 Irapuan Costa Júnior GO *16 224-6623 João Calmon ES 226-3303 Freire J6nior TO 601 225-2071 ManllUeto de Lavor PE ··06·25 311-3182,/83 George Takimoto MS 635 223-9543 Onofre Quinan GO 224-6834 ••• 32OS Gilson Machado PE 334 223-2695 Ronaldo Aragão RO 223-2492 Humberto Souto MG 914 223-0395 MG Ed.Pr. 224-1803 Ronan TIto Jorge Khoury BA 212 223-3298 PFL José Carlos Aleluia BA 856 223-9693 Alexandre Costa MA ···50 224-7934 José M6cio Monteiro PE 458 223-0098 Carlos Patrocínio TO 05 224-4366 Maluly Netto SP 219 223-9399 Dario Pereira RN Ed.Pr. 223.()313 Manoel Castro BA 760 223-3518 Guilherme Palmeira AL Ed.Pr. 223-6792 Osório Adriano DF 446 223-5743 Henrique Almeida AP ·38 224-5009 Otto Cunha PR 662 223-5148 Hugo Napoleao PI 224-1953 Ricardo Murad MA 354 223-4245 ··04 224-8262 Lourival Baptista SE ···56 Rubem Medina RJ 610 226-2937 PSDB Ruben Bento RR 524 226-2375 Simão Sessim RJ 709 223~348 Almir Gabriel PA • 42 224-4389 Tony Gel PE 423 223-9448 ·17 Chagas Rodrigues PI 311-3167/68 Vadao GomcIt SP 750 223-6298 José Richa PR ···49 224-0059 Teotonio Vilela Filho AL ·OS 223-5100 Zé Gomes da Rocha GO 748 224.0769

PTB • Gabinete localizado na Ala TeotOnio Vilela Louremberg Nunes Rocha MT 30 ~34 •• Gabinete localizado na Ala AfFonso Arinos Marluce Pinto RR ····01 224-3953 •••• Gabinete localizado na Ala Nilo Coelho Valmftr Campelo DF ·48 225-7379 ••••• Gabinete localizado no Anexo I- 27°, andar

PDT PMDB Magno Bacelar MA ···54 224-1934 Maurício Correa DF 224-2903 AntOnio Britto RS 518 223-7443 ··03 Carlos Benevides CE 926 321-3488 PRN Eduardo Moreira SC 616 223~198 Etevalda Grassi de Menezes ES 213 223-4095 •••*06 224-8208 Albano Franco SE Ivandro Cunha Lima PB 605 223-9457 Áureo Mello AM ·40 223-0315 João Fagundes RR 550 223.()593 PDC João Henrique PI 617 226-6119 José Dutra AM 943 223-4048 Gerson C..amata ES ·12 224-9853 José Thomaz NonO AL 812 225-1932 Jurandyr Paixão SP ·569 223-3741 PDS Marcos~ma MG 220 225-1951 Nicias "beiro PA ·278 225-5048 Lucídno Portella PI ·15 226-2588 Nilton Beaiano ES 618 223-5245 PT/PSB Said Ferreira PR ·583 223-7735 Valter Pereira MS 618 223-5245 Eduardo Suplicy SP Ed.Pr. 224-9934 Zila" Bezerra AC 510 223-6598 Vago Vago • Gabinete localizado no Ane~o m Vago Vago •• Gabinete localizado na Ala Afonso Arinos ••• Gabinete localizado na Ala Tancliedo Neves Suplentes PDT Deputadoa Beth Azize AM 646 223-5.048 BLOCO PFI.JPRN/PSC/PMN/PST aovi!l Assis BA ·586 ·226-9817 Edson Silva CE 7'1fJ 223~148 Parlamentar UF Gab. Fone Eduardo Mascarenhas RJ 944 223-1048 Alacic1 Nunes PA 519 223-3550 Haroldo Sabóia MA 660 223~93 Arno Magarinos RS 839 224-1215 Luiz Gira0 CE 439 223-5945 Aroldo Cedraz BA 312 223-9245 Miro Teixeira RJ 272 224.0310 F.zio Ferreira AM 515 223-7943 Paulo Ramos RJ 830 223-1448 Flávio Derzi MS 934 223-5643 PDS PTR

Carlos VirgOio CE 537 223-3455 Benedito Domingos DF 945 223-7942 FAevaldo Alves da Silva SP 348 226-1472 Ibrahim Abi-Ackel MG 319 223-8543 PRS Jeao de Deus Antunes RS 720 321-1705 Maria Valadao GO 520 223-2498 José UI&lles de Oliveira MG 2SO 223-5648 Osvaldo Bender RS *274 224-9033 Roberto C..ampos RJ 629 223-5395 Suplentes Teresa Jucá RR 401 223-2348 senadorea PSDB PMDB Adroaldo Streck RS 744 223-8943 Flávio Arns PR 850 223-2893 Parlamentar UF Gab. Fone Jabes Ribeiro BA 214 223-6843 Mauro Sampaio CE 356 311-5356 Alfredo Campos MG **58 224-4903 Sérgio Machado CE 536 223-2448 Amir Lando RO *35 225-1628 Tuga Angcrami SP 562 223-8448 AntÔDio Mariz PB *45 ~997 WilllOn Moreira PR 819 223-3098 Cid Sabóia de Carvalho CE **02 226-3488 Di~aldo Suruagy AL *47 224-3884 * Gabinete locali7.ado no Anexo m José Fogaça RS **00 226-7238 . Márcio Lacerda MT *46 224-3373 Pedro Simon RS *18 226-4693 PTB Ruy Bacelar BA *05 224-4684 Annibal Teixeira MG 450 22~-1845 Luiz Moreira BA 729 223-9548 * Gabinete localizado no Anexo m Matheus Iensen PR 641 223-5543 ** Gabinete localizado na Ala Afonso Arinos Nobel Moura RO 835 223-0248 *** Gabinete localizado na Ala Tancredo Neves Rodrigues Palma MT 528 223-9598 Valdcnor Guedes AP 848 223-3548 PFL

PT Francisco Rollemberg SE *24 225-8515 Hydekel Freitas RJ Ed.Pr. 224-2934 José Fortunali RS *372 224-0403 Jeao Rocha TO *13 224-4270 Lourival Freitas AP *574 225-0470 J(jlio Campos MT *36 224-4059 Maria Laura DF *475 225-2737 Meira Filho DF *39 225-8257 Paulo Bernardo PR *379 225-46()4 Odacir Soares RO *29 224-7434 Pedro Tonclli PR *585 22(H)()22 Raimundo Lyra PB 119 224-9834 Valdir Ganzer PA *484 225-3198 PSDB PDC :éeny Veras CE *04 224-2884 Avcnir Rosa RR 437 223-8048 Jutahy Magalhães BA ***53 224-9803 Francisco Silva RJ 716 225-2601 Mário Covas SP ***51 224-9903 Osório Santa Cruz GO 644 223-8548 Wilson Martins MS *34 224-0953 Pedro Novais MA 813 223-6548 I Gabinete localizado na Ala Alexandre Costa PL * Gabinete localizado no Anexo m *** Gabinete localizado na Ala Tancredo Neves NclllOn Bornicr RJ 936 223-3148 BA 812 224-4493 Ribeiro Tavares PTB Wellington Fagundes MT 523 223-7945 Jonas Pinheiro AP ***10 226-4392 PSB José Eduardo PR ***08 311-4059 Célio de Castro MG 462 224-7419 Levy Dias MS *28 224-3059 Uldurico Pinto BA *'1fI) 226-3641 PDT· PCdoB Lavoisier Maia RN Ed.Pr. 224-1964 Aldo Rebelo SP 924 223-3813 Nelson Wedekin se *11 224-7834 . PRN PT Júnia Marise MG *02 ~939 Sandra Starling Josê Fortunati Saldanha Derzi MS 101 223-3019 PDC PDC Leomar Quintanilha Sêrgio Brito Amazonino Mendes AM *44 224-2009 PL PDS Nelson Bornier Valdemar Costa SERVIÇO DE COMISSOES ESPECIAIS F.speridiao Amin SC *23 224-8037 8ereretario Antonio Femander Borges Manzan PTIPSB JOIIê Paulo Biso: RS ***59 223-1549 COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUtoA, NOS TERMOS DO ART. 34, INCISO n, DO REGIMENTO INTERNO, PARA APRECIAR Secretária: Myrna lopes Pereira de Oliveira E DAR PARECER SOBRE TODOS OS Endereço: Sala 16 - Anexo 11 - camara dos Deputados TRÂMITES NA CAS}\, RELATIVOS À Fones: :n 1.(J938/6939/6940 (Secretária) REGUI..AMENTACÃO DO ART. 192 223-2945 (Presidente) DA CONSTITUIÀO FEDERAL_ 311-6937/6942/6943 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Presidente: Deputado Benito Gama * Gabinete localizado na Ala AIClUlOdre C.osta Vice-Presidente: Deputado Josê Lourenço • Gabinete localizado na Ala TeotOnio Vilela Relator: Deputado Cêsar Maia •• Gabinete locali7.ado na Ala Afonso Arinos ••• Gabinete localizado na Ala Tancredo Neves TItularei Suplentel •••• Gabinete locali7.ado na Ala Nilo C..oelho BLOCO PARLAMENTAR COMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECER Benito Gama Basfiio Villani SOBRE O PROJETO DE LEI N° 965, DE 1991, Elísio Curvo Daniel Silva QUE IIJNSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE :Ézio Ferreira Gilson Machado DESPORTOS E DÁ OUTRAS PROVID~NCIAS·. Francisco Dornelles Paes Landim JOIIê Múcio Monteiro Roberto Magalhaes Presidente: Deputado A~CIO DE BORBA (PDS) 1° Vice-Presidente: Deputado JOSÉ MOURA (BlOCO) PMDB 2" Vice-Presidente: Deputado TIDEI I?E UMA (PMDB) Cêssr Maia Dejandir Dalpasquale Relator: Deputado ARTUR DA TAVOLA (PSDB) Josê Dutra Etevalda Menezes Josê Luiz Clerot Fernando Bezerra Coelho TItularei Suplentel luís Roberto Ponte Odacir Kléin BLOCO PARLAMENTAR PDT Armando Faria de Sá Carlos Ratinho Massa Beraldo Boaventura Márcia Cibilis Vians Benito Gama Christovam Ghiaradia carrion Júnior Va1domiro Uma Eraldo Tinoco Messias Góis PDS José Moura Raul Belêm PMDB Josê Lourenço Fetter Júnior Marcelino Romano Machado Roberto campos Alofmo Vasconcelos AntOnio Britto Henrique Eduardo Alves Luiz ('..arlos Hauly PSDB Odacir Klein Roberto Rollemberg Jackson Pereira AntÔnio carlos M. Thame Tidei de Uma Ronivon Santiago Paulo Hartung PDT PTB Belo Mansur Paulo Ramos ('..arlos Lupi Paulo Portugal Gastone Righi Rodrigues Palma PDS PT Aêcio Borba Osvaldo Melo Josê Fortunatti Paulo Bernardo celso Bernardi Ruberval Pilotto PSDB PDC Artur da Távola Jorge Uequed Paulo Mandarino Pauderney Avelino PTB PL Onaireves Moura Paulo Almeida Ricardo Izar Jones Santos Neves Serviço de COmiSlloes F.speciais TItulares Suplentes Local: Anexo 11 - Sala 10 - Me7.anino BLOCO PARLAMENTAR Ramais: 7066{7067{l052 Secretário: Sflvio Sousa da Silva Daniel Silva (PRN) A1acid Nunes Sandra Starling Cleonâncio Fonseca (PRN) COMISSÃO ESPECIALPARAPROFERIRPARECER Roberto MagalMes Nan Souza AO PROJETO DE LEI N° 824, DE 1991,z.QUE Roseana Sarney Waldir Guerra "REGULA DIREITOS E OBRIGAÇuES RELATIVOS À PROPRIEDADE INDUSTRIAL PMDB PREVISTO NA MENSAGEM N° 192J91 Israel Pinheiro (PRS) Antônio Britto DO PODER EXECUTIVO Luiz Carlos Santos Mauro Miranda Presidente: Deputado Alberto Goldman Maurflio Ferreira Uma Pinheiro Landim 10 Vice-Presidente: Deputada Sandra Starling Ulysses Guimarães Rita Camata '1P Vice-Presidente: Deputado Magalhães Teixeira Relator: Ney Lopes PDT TItulares Suplentes Miro Teixeira Beto Mansur J086 Vicente Brizola Sérgio Gaudenzi BLOCO PARl.AMENTAR PDS Gilson Machado C6sar Bandeira Jos6 Carlos Aleluia Paes Landim Jos6I.ourenço Adylson Motta Jos6 Carlos Vasconcelbs Elfsio Curvo Osvaldo Melo Prisco Viana Ney I.<.>pes Jo86 Santana de Vasconcelos PSDB nuo Cunha Wagner do Nascimento Jutahy Júnior Paulo Hartung PMDB Alberto Goldman Fernando Bezerra Coelho PTB Marcelo Barbieri João Almeida João Mendes Mário Chermont Nelson Jobim J086 Luiz Clerot Nelson Proença l.uiz Tadeu Leite PT PDT J086 Genofno Jos6 Dirceu C.arrion Júnior Clóvis As.'lis PDC Liberato C.aboclo Paulo Ramos Jairo Azi Sérgio Brito PDS PL Ibrahim Abi-Ackel Francisco Diógenes Valdemar Costa Neto Jarvis Gaidzinski Roberto Campos José Teles PSDB Serviço de Comissoes Especiais: Anexo fi - Sala 10- Me­ zanino. Antonio CarlosMendesThame Jutahy Júnior Secretário: Sflvio Avelino da Silva MagalMes Teixeira, , Paulo Silva Ramais: 7066 e 7067 PTB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR C.ardoso Alves João Mendes PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° 55, DE 1991, QUE -ALTERA PT DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (AJUSTE FISCAL)" < Sandra Starling Jaques Wagner PDC Presidente: Deputado Jos6 Dutra 10 Vice-Presidente: Deputado Germano Rigotto Roberto Balestra J086 Maria Eymael '1P Vice-Presidente: Deputado J086 Lourenço PL 3° Vice-Presidente: Deputado Carrion Júnior Relator: Deputado Benito Gama Valdemar Costa Neto João Mellão Neto TItulares Suplentes Serviço de C,omiss(')es Especiais: Anexo 11 - Sala 10 - Me­ zanino BLOCO PARLAMENTAR Secretário: Brunilde Uviero Carvalho de Moraes Benito Gama Carlos Roberto Massa Ramais: 7066 e 7067 Francisco Dornelles Ivânio Guerra COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DAR Iberê Ferreira Jairo Carneiro Romel Anfsio PARECER À PROPOSTA DE EMENDA João Maia ,À CONSTITUIÇÃO N° 51/90 PMDB Presidente: Ulysses Guimarães Fernando Bezerra C.oelho C6sar Maia 10 Vice-Presidente: Israel Pinheiro Germano Rigotto Gonzaga Motta '1P Vice-Presidente: Jutahy Júnior J086 Dutra Manoel Moreira Relator: Roberto Magalhães Lufs Roberto Ponte Pinheiro Landim PDT PTB C.arrion Júnior Carlos Alberto Campista C.ardoso Alves Paulo Heslander Mendonça Netto Dércio Knopp PDS PT Vladimir Palmeira Paulo Bernardo Delfim Netto Felipe Mendes José Lourenço Francisco Di6genes PDC PSDB José Maria Eymael Roberto Balestra Antonio C..arlos MendesThame Jackl'lon Pereira PL PTB Jarvis Gaidzinski Ribeiro Tavares Gastone Righi Edson Fidélis Serviço de ComissOes Especiais: Anexo TI - Sala 10 - Me­ PT zanino. Secretário: Luiz César lima Costa Alofzio Mercadante Vladimir Palmeira Ramais: 7066 e 7067 PDC COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR Francisco C.oelho Josc~ Maria Eymael PARECER À PROPOSTA DE EMBNDA À PL CONSTITUIÇÃO N° 61, DE 1990, QUE "DISPOE SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS DEPUTADOS Flávio Rocha Jonc~s Santos Neves ESTADUAIS E DOS VEREADORES"

Serviço de C,omissõcs Especiais: Anexo 11 - Sala 10 - Me­ Presidente: Deputado Miro Teixeira 7.anino. 10 Vice-Presidente: Deputado Vital do Rego Secretário: SOvio Avelino da Silva '1!' Vice-Presidente: Deputado Antônio Britto 30 Vice-Presidente: Deputado Magalhães Teixeira Ramais: 7067 e 7066 Relator: Deputado C6&ar Bandeira COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À Titularcl Suplcntcs CONSTITUIÇÃO N° 56, DE 1991, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL BLOCO PARLAMENTAR (DESREGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA) Antônio Barbara Arno Magarinos Presidente: Deputado Maurllio Ferreira Uma César Bandeira Augusto Farias l° Vice-Presidente: Deputado Fábio Meirelles Gustavo Krauser Efraim Morais '1!' Vice-Presidente: Deputado Luiz Tadeu Leite Luciano Pi7.zato Murilo Pinheiro 3" Vice-Pre!lidente: Deputado Vladimir Palmeira Relator: Deputado Ney Lopes PMDB Antônio Britto , Gonzaga Molta Titularcs Suplentcs José Luiz Clerot Maurflio Ferreira lima BI~OCO PARlAMENTAR Marcelo Barbieri Renato Vianna Nelson Jobim Tidei de lima Paes lLandim Evaldo Gonçalves Maurici Mariano Flávio Derzi PDT Ney Lopes Nelson Morro Miro Teixeira liberato Caboclo Paulo Marinho Renato Johnsson Vital do Rego Marino Clinger PMDB PDS Luiz Tadeu Leite F..duardo Moreira João de Deus Antunes Hugo Biehl MaurRio Ferreira Lima Helrmfnio C.alvinho João Tota João Rodolfo Nelson Proença Luiz Soyer Walter Nory Tidei de Uma PSDB PDT Magalhães Teixeira Vittorio MedioU Márcia Cibilis Viana Aroldo G6cs PTB Valdomiro Uma Beth Azize Sólon Borges dos Reis Carlos Kayath PDS PT Fábio Meirelles Carlos Azambuja Roberto C.ampos Marcelino Romano Machado Lourival Freitas José Dirceu PSDB PDC Adroaldo Streck Vitt6rio Medioli Pedro Novais Leomar Quintanilha PL Serviço de ComillSOes Especiais - Anexo lI- Sala 10 - Me­ Ricardo Izar Wellington Fagundes zanino Secretária: Elda Calheiros Bispo iierviço de Comi88Oes Especiais: Anexo 11 - Sala 10 - Me7.anino Ramal: 7069 Secretário: José Maria A. de Castr< Ramais: 7066 e 706 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À COMISSÃO ES.PECIAL PARA APRECIAR E DAR CONSlTIUIÇÃO N° 39, DE 1989, QUE PARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N° 2.057, -ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ART. 14, DE 1991, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DAS ALTERA OS PARÁGRAFOS 5°, 6° E 70 DO MESMO SOCIEDADES INDtGENAS- ARTIGO E MODIFICA O ARTIGO 82, TODOS DA Presidente: Deputado Domingos Juvenil CONSTITUIÇÃO FEDERAL-. 10 Vice-Presidente: Deputado Joao Fagundes Prazo: Scuõca - 8 partir de 04-12-91 1!' Vice-Prcsidente: Deputado l.ourival Freitas .co Relatora: Deputada Tcresa Jucá .Presidente: Deputado Renato Vianna 10 Vice-Presidente: Deputado João Henrique TItularCl SuplcntCI 1!' Vice-Presidente: Deputado Magalhaes Teixeira BLOCO PARlAMENTAR 3<> Vice-Presidente: Deputado Carrion Júnior Relator: Deputado Maurício Campos EUscio Curvo A1acid Nunes Luciano PiZ7.ato Átila Lins ntularca SuplcntCl Ruben Bento George Takimoto BLOCO PARLAMENTAR Sérgio Barcellos Heitor Franco Tadashi Kuriki Tony Gel ~ Gomes da Rocha AntOnio Ueno . Osvaldo C..oelho I.cur Lomanto PMDB Paulo Marinho Sérgio Barcellos Domingos Juvenil Armando Costa Pedro Valadares Paulo Octávio João Fagundes Euler Ribeiro PMDB Rita C.amata Hermfnio Càlvinho Z.airc Rezende Mauri Sérgio João Henrique Jurandir Paixao Alofzio Santos Luis Soyer PDT Renato Vianna Mário Martins lldei de Uma Pedro Tassis Beth Azize Aroldo G6es Sidney dc Miguel Haroldo sabóia PDT PDS C.arrion Júnior Elio Dalla-Vecchia Valdomiro Uma Edésio Frias Maria Valadao Ângéla, Amim Tcrcsa Jucá Célia Mendes PDS José Diogo José Lourenço PSDB Prisco Viana . Telmo Kirst Fábio Fcldemann Edmundo Galdino Tuga Angerami ' Osrnlnio Pcreira . Magalhaes Teixeira Aécio Neves PTB PTB Francisco Rodrigues A1ceste Almeida _Onaireves Moura Carlos Kayath PT PT Lourival Freitas Ricardo Moraes sandra Starling . Edésio Passos PDC PDC Avenir Rosa Paudemey Avelino Osório Santa Cruz Samir Tannus PL PL Maurício Campos Wellington Fagundes Fávio Rocha José Augusto Curvo Serviço de Comi88Oes Especiais - Anexo 11 - Sala 10 - Me­ PSB 7.anino. Secretária: Maria Helena Coutinho de Oliveira - ramais C-élio de Castro U1durico Pinto 7067 e 7066 , DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL

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SEÇÃO I (Cftmara dos Deputados)

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Semestral...... Cr$ 70.000,00 até 31-3-92

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