Os Primeiros Anos Da Vida Intelectual De Capistrano De Abreu (1875-1882)
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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ CASA DE OSWALDO CRUZ PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS E DA SAÚDE JOSIANE ROZA DE OLIVEIRA UM HISTORIADOR EM FORMAÇÃO: OS PRIMEIROS ANOS DA VIDA INTELECTUAL DE CAPISTRANO DE ABREU (1875-1882) Rio de Janeiro 2011 JOSIANE ROZA DE OLIVEIRA UM HISTORIADOR EM FORMAÇÃO : OS PRIMEIROS ANOS DA VIDA INTELECTUAL DE CAPISTRANO DE ABREU (1875-1882) Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz, como requisito parcial para obtenção do Grau de Doutor. Área de Concentração: História das Ciências e da Saúde, sob orientação do professor Dr. ROBERT WEGNER. Rio de Janeiro 2011 O48 Oliveira, Josiane Roza de .. ....Um historiador em formação: os primeiros anos da vida intelectual de Capistrano de Abreu (1875-1882) / Josiane Roza de Oliveira.– Rio de Janeiro : s.n., 2011. 309 f . Tese ( Doutorado em História das Ciências e da Saúde)-Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz, 2011. Bibliografia: 290-309 f. - . 1. História. 2. Historiografia. 3.Abreu, Capistrano de. 4 Bibliotecas. 5 Brasil CDD. 981 JOSIANE ROZA DE OLIVEIRA UM HISTORIADOR EM FORMAÇÃO : OS PRIMEIROS ANOS DA VIDA INTELECTUA DE CAPISTRANO DE ABREU (1875-1882) Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz, como requisito parcial para obtenção do Grau de Doutor. Área de Concentração: História das Ciências e da Saúde, sob orientação do professor Dr. ROBERT WEGNER. Data: BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________ Prof. Dr. Ilmar Rohloff de Mattos (PUC-RIO) ________________________________________________________ Prof. Dr. Temístocles Cezar (UFRGS) ________________________________________________________ Profa. Dra. Lorelai Brilhante Kury (Programa de Pós-Gradução em História das Ciências e da Saúde - COC-FIOCRUZ) ________________________________________________________ Profa. Dra. Kaori Kodama Flexor (Departamento de Pesquisa da COC-FIOCRUZ) _______________________________________________________ Prof. Dr. Robert Wegner – Orientador (Programa de Pós-Gradução em História das Ciências e da Saúde - COC-FIOCRUZ) Rio de Janeiro 2011 Para meus pais, José Leonardo e Lurdes Marlene exemplos de vida, carinho e amor. Agradecimentos Para o bem, para o mal e para ambos uma tese não é feita somente da vida acadêmica. Nesse momento retrospectivo muitas cenas vêm à mente, muitas lembranças e emoções iniciadas ainda na fase preparatória do projeto para a seleção. Na dúvida sobre fazer ou não o doutorado, sobre sair ou não de um espaço de exercício profissional recompensador e enfrentar novos desafios - decidi por enfrentá-los. Imaginava que o trajeto seria difícil, talvez não imaginasse que fosse tanto. As dificuldades estiveram justamente na não dualidade da vida, na forma de experimentá-la com intensidades nem sempre suportáveis e que muitas vezes me fizeram recuar para poder recomeçar. Em princípio, os novos desafios talvez tenham sido novos demais ou muitos ao mesmo tempo: nova cidade, nova instituição, nova área, nova problemática de pesquisa, novas bibliografias, nova situação financeira. Ao fim da tese acabei por chegar reconstituída com novos elementos que se combinaram teimosamente a uma trajetória que, hoje percebo, estava mais enrijecida do que eu vislumbrava – ação do tempo poderia ser dito. Nesse meu processo de formação inacabado (qualquer semelhança com o que for lido a seguir não será mera coincidência) muitas pessoas se tornaram referenciais afetivo, humano e intelectual, aliás, algumas delas, desde há muito fazem parte do meu universo e é hora do reconhecimento. Se consegui chegar até aqui e defender essa tese é devido a uma dívida adquirida com meu orientador prof. Dr. Robert Wegner. Digo isso não só pelo profissionalismo, leitura atenta, respeito intelectual, mas também por ser uma pessoa demasiadamente humana que vê e acredita no semelhante. Sentia-me encabulada com as suas orientações porque ele tinha um olhar crédulo no melhor sentido do termo, e depositava uma confiança em mim que nem mesma eu tinha – talvez esse fosse o motivo do meu acanhamento. É um orientador que leva muito a sério seu trabalho e o compreende na sua inteireza. Se essa tese não corresponde ao que ele e eu imaginávamos em nossas expectativas iniciais, é preciso dizer que a responsabilidade é mais minha que dele. Obrigada prof. Robert Wegner, ser sua orientanda foi uma experiência enriquecedora que levo para a vida. Ao Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde que possibilitou a abertura para um universo pouco conhecido por mim, com discussões pertinentes, densas e prazerosas. Agradeço imensamente aos professores e funcionários do programa, inspiradores em seus projetos profissionais e institucionais. Em especial aos professores Flávio Edler, com aulas instigantes e envolventes; ao professor Luiz Antonio Teixeira pela variedade das leituras e discussões; às professoras Dominichi Miranda de Sá e Nísia Trindade de Lima pelo profissionalismo e gosto pelo ato de ensinar; às professoras Ana Teresa Venancio e Maria Rachel Fróes da Fonseca pelo acompanhamento do projeto de tese. Em especial aos funcionários: Maria Claudia e Paulo, pelo atendimento e pelo sorriso amigo. Agradeço imensamente ao professores Ilmar Rohloff de Mattos e Lorelai Kury pela leitura cuidadosa no momento da qualificação e por contribuírem para a reflexão do meu próprio processo de constituição enquanto historiadora. Ao professor Temístocles Cezar, por ter lido meu projeto de doutorado com uma generosidade impar, recebendo uma desconhecida, orientando e encaminhando ao processo de seleção da UFRGS. Um agradecimento especial ao professor Manoel Salgado Guimarães (In memoriam) pela oportunidade de tê-lo conhecido para além dos textos também em sala de aula, o que foi o bastante para reafirmar o conceito de professor-pesquisador em sua amplitude - marca registrada de sua trajetória profissional. Agradeço ao prof. Ricardo Benzaquen Araújo pelas aulas inspiradoras e sintetizadoras de uma estética muito própria do gosto pela atividade intelectual – puro deleite para alma. Importante agradecer a oportunidade concedida, por meio de uma bolsa de estudos, pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, sem a qual dificilmente teria tido acesso ao Doutorado. Aos funcionários da Biblioteca Nacional, da Biblioteca Rodolfo Garcia e da Biblioteca Lúcio de Mendonça. As últimas, núcleos da Academia Brasileira de Letras, lugares primorosos pelo atendimento impecável e ambiente agradável para os estudos. Agradeço especialmente a Mila, Verônica, Júlio e Luiz Antonio. Mesmo tendo cortado vínculos institucionais com a Unochapecó durante o doutorado é preciso agradecer as experiências vividas a partir dela. Lugar onde muitos sonhos ingênuos e coletivos foram sonhados e alguns vividos. Agradeço aos colegas e amigos dessa Universidade que me inspiraram na busca pela realização profissional e humana: Arlene Anélia Renk, sempre! Monica Hass, Vilson Cabral, Liliane Moser, Marco Acco, Claiton Márcio da Silva, amigos para toda a vida. Alceu Werlang, Elison Paim professores da graduação, colegas de trabalho e parceiros de algumas jornadas. Nessa Universidade tive a experiência profissional mais compensadora até aqui, a oportunidade de coordenar o CEOM – Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina, espaço cujas atividades e reflexões estavam relacionadas aos dilemas e possibilidades do ofício historiográfico e que acabaram por configurar o eixo central desta tese. Agradeço aos meus amigos e colegas de trabalho Denise Argenta, Marcos Batista Schuh e Mirian Carbonera, por tudo que realizamos juntos e que não foi pouco. Minha vida está marcada com as suas vidas e que seja sempre assim. Às minhas amigas de infância e juventude que permanecem, acompanham e torcem por mim: Édina Ruaro e Mayley Andrade. Mesmo com rumos diferentes nossos vínculos continuam fortes e nada mais precisa ser dito. A amiga Marinilse Carminatti, pelo apoio. Aos meus queridos amigos conquistados ainda no mestrado em São Paulo e cuja fidelidade e carinho se mantém: Vanicléia Silva Santos; Francisco Régis Lopes, Gleudson Passos, Damian Kraus. Aos meninos e meninas do Rio, mais das gratas surpresas que a cidade maravilhosa me preparou. Colegas e amigos de turma de 2006, em especial Vivian Cunha, André Carvalho, Silvio Lima, Ricardo de Souza e Júlio Paixão. Júlio, amigo fraterno, atencioso e solícito, obrigada pela presença e pelas atividades culturais. Aos amigos Sal (Alexander Jabert) admirável, impetuoso, alegrava meus dias com descobertas musicais. Ao André Felipe pela alegria da convivência, pelas interpretações da Bethânia. Às minhas parceiras, cúmplices e sócias carioquíssimas cada uma ao seu modo: Fernanda Rebelo, Paula Habib e Daiana Chagas, mulheres guerreiras e brilhantes que acolheram com muito carinho essa sulista. Sempre apoiando, animando e perseverando na amizade. Obrigada, obrigada, obrigada! A família do sul no Rio, Fernanda Piccolo, a gaúcha mais carioca que eu conheço, sinônimo de coragem e paixão desmedida, que nossos caminhos continuem se cruzando é só o que peço - o resto a vida dá. Vanderlei de Souza, o paranaense mais paranaense que eu conheço, leal, atencioso, dedicado, admirável. Meu amigo íntimo, das conversas, dos choramingos, dos encorajamentos e dramas mútuos, mas acima de tudo o da companhia para o dia-a-dia no Rio. Obrigada por tudo e mais um pouco – meu irmão de coração. À família Lima que me adotou,