Universidade De Caxias Do Sul Programa De Pós-Graduação Em História – Mestrado Profissional Taísa Verdi a Terra Do Galo
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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA – MESTRADO PROFISSIONAL TAÍSA VERDI A TERRA DO GALO QUE CANTA: O FESTIVAL DAS VINDIMAS DA CANÇÃO POPULAR DE FLORES DA CUNHA, RIO GRANDE DO SUL. CAXIAS DO SUL 2020 2 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MESTRADO PROFISSIONAL EM HISTÓRIA TAÍSA VERDI A TERRA DO GALO QUE CANTA: O FESTIVAL DAS VINDIMAS DA CANÇÃO POPULAR DE FLORES DA CUNHA, RIO GRANDE DO SUL. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade de Caxias do Sul – Mestrado Profissional, área do conhecimento de Humanidades, como requisito para obtenção do título de Mestre em História. Orientadora: Professora Doutora Eliane Gasparini Xerri. CAXIAS DO SUL 2020 3 4 A TERRA DO GALO QUE CANTA: O FESTIVAL DAS VINDIMAS DA CANÇÃO POPULAR DE FLORES DA CUNHA, RIO GRANDE DO SUL. Taísa Verdi Trabalho de Conclusão de Mestrado submetido à Banca Examinadora designada pelo Colegiado do Programa de Pós- Graduação em História da Universidade de Caxias do Sul, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Mestre em História, Área de Concentração: Ensino de História: Fontes e Linguagens. Linha de Pesquisa: Linguagens e Cultura no Ensino de História Caxias do Sul, 13 de março de 2020. Banca Examinadora: Dra. Eliana Gasparini Xerri Universidade de Caxias do Sul Dra. Cristine Fortes Lia Universidade de Caxias do Sul Dr. Enrique Serra Padrós Universidade Federal do Rio Grande do Sul 5 “Que povo é esse Que esquece suas raízes/ E abandona assim tão fácil Suas origens/ Que povo é esse Que não lembra seu passado/ Como se a história fosse Um livro mal guardado.” Fragmento da canção “A que horas passa o trem?” letra retratando um episódio da história local de Flores da Cunha, vencedora da XI Vindima da Canção Popular em1985, na categoria Especial. Um salve às narrativas locais e à memória de nossa gente. E a todos que desejam contar e ouvir essas histórias, assim como eu. 6 AGRADECIMENTOS Um antigo dizer popular fala que nasce a mãe no momento em que nasce o filho. Mesmo sem experimentar a maternidade, vivo o mesmo sentimento com a realização deste trabalho de pesquisa. É um querido filho que vem à luz: desejado, planejado e acalentado desde a sua concepção; quando a ideia do tema de pesquisa foi lançada no ano de 2012, com o importante incentivo da professora Dra. Natália Pietra Mendéz, da qual registro meu profundo agradecimento por ter acreditado e aguçado em mim o expertise como historiadora, naquele incipiente projeto de pesquisa para a conclusão da Graduação em História. Antes de ter as Vindimas da Canção como tema norteador de todas as minhas pesquisas, agradeço a aqueles que injetaram plena e constantemente o sentimento de capacidade e de vocação para a profissão de educadora que, apesar das agruras, escolhi como vocação de vida: ao espírito sonhador do meu pai Gilberto, e a materialidade e espiritualidade realizadoras de minha mãe Neide: o complemento perfeito da razão e emoção, presente em nossas mesas de refeições (sempre carinhosas e deliciosas) e a âncora para todas as decisões que tomei, as passadas e as vindouras. Assim como meus pais, agradeço a minha irmã Larissa pela confidente que sempre foi e pelo orgulho que tem em dizer que sua irmã é educadora e mestranda em História. A irmandade e amizade que temos não tem valor mensurável para mim. Ao meu companheiro Lucas, de todas as horas, que ouviu atentamente nesses últimos quatro anos as vitórias e as desilusões de cada página escrita. Pela cumplicidade em ser meu lar, e por se apaixonar pelo tema tanto quanto me apaixonei, te agradeço por comungar também dessa paixão que nos une ainda mais. Por caminhar do meu lado, colocando-se, por diversas vezes, muito mais como uma colega de profissão e pesquisa do que como orientadora, dedico esse “filho” também à querida professora Eliana, que trabalhou com extrema ética, dando-me autonomia de escolhas, orientando com sabedoria a parte teórica e metodológica; compreendendo, com o bom humor típico das grandes mulheres, os prazos dificilmente cumpridos e todos os percalços que surgiram no trilhar dessa pesquisa. Minha estima por ti, que já era grande quando aluna da Graduação, só se agigantou. Agradeço-te por tudo. 7 Da mesma forma, obrigado aos professores Dra. Cristine Fortes Lia (UCS) e Dr. Enrique Serra Padrós (UFRGS) que, gentilmente aceitaram o convite para participar da banca de qualificação desta pesquisa e foram generosos com suas ponderações e observações; que agregaram novos olhares ao objeto estudado e, seguramente, acrescentaram substancialmente na construção deste texto final de dissertação. Espero, nessa versão final, ter atingido alguns itens pontuados por vocês na oportunidade da qualificação. Orgulhosa fico em ter dois grandes mestres avaliando este trabalho e disponibilizado seu tempo e conhecimento para contribuir com minha pesquisa. Ao longo da construção dessa dissertação recebi importantes contribuições que foram fundamentais para a concretização desta. O acesso às fontes documentais, disponíveis especialmente no Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi, de Flores da Cunha, foram fundamentais para o todo o processo da pesquisa. Registro aqui um agradecimento especial à Coordenadora do Museu e Arquivo Histórico de Flores da Cunha, Simone Venzon Castellan, e à funcionária pública Neusa de Barros de Lima pela atenção constante e acesso irrestrito às fontes do Arquivo, que se converteram em documentos cruciais para a narrativa das Vindimas da Canção Popular de Flores da Cunha. Junto e elas, um agradecimento à bibliotecária da Biblioteca Pública Érico Veríssimo de Flores da Cunha, Vivian Salazar, pela contribuição às leituras necessárias à pesquisa. Outras três bases de arquivo foram imprescindíveis para a pesquisa histórica das Vindimas da Canção: aos arquivos da Secretaria de Turismo, Indústria, Comércio e Serviços de Flores da Cunha, disponibilizados pela secretária Fátima Ortiz – uma protagonista e entusiasta dos festivais da Vindima da Canção, que facilitou amplamente o acesso a todos os relatórios dos festivais arquivados na Secretaria, junto à Prefeitura Municipal. À família de Maria e Maurício Pauletti – queridos amigos que abriram sua casa para a pesquisa histórica e o acervo pessoal que guardam em sua residência com as edições do jornal O Vindimeiro (1974-1980); fontes históricas elementares para contarmos as primeiras edições das Vindimas da Canção, já que não contamos com esses registros no Arquivo Municipal. Por fim, agradecer a disponibilidade de pesquisa dos arquivos do jornal O Florense, na própria sede do jornal. O acesso a essas fontes de pesquisa fundamentaram e deram argumentos empíricos para que o objeto de pesquisa fosse problematizado e fizéssemos, portanto, o registro dessa narrativa tão importante para a história local. 8 Algumas pessoas contribuíram com seu olhar profissional para a realização dessa pesquisa. A primeira delas é a pesquisadora e historiadora local Gissely Lovatto Vailatti, que além de ser uma profissional que admiro e estimo muito foi um contato que acessei por diversas vezes ao longo deste trabalho que, pela sua ampla pesquisa com a história local e grande conhecedora de fontes documentais presentes no Arquivo Municipal, pôde me auxiliar como uma consultora para algumas dúvidas que tive ao longo da pesquisa. Saibas que além de admirar profundamente teu trabalho, sigo um pouco o teu lastro como pesquisadora, adotando os objetos da história local como meta de pesquisa. Também acrescentar os nomes de Leandro Foscarini, Ricardo Mabília e Rodrigo Marcon como grandes parcerias que fiz para esse trabalho, especialmente para a realização do vídeo historiográfico, produto social da pesquisa. Sem a generosidade e sensibilidade desses profissionais, não atingiria o objetivo de captação de imagem e som das entrevistas; assim como da edição final do vídeo historiográfico. Pela grata companhia e por adotarem o projeto de pesquisa como fosse próprio, meu agradecimento. Muito mais do que eu, o cinema, a cultura e a história local, das quais são tão entusiastas, agradecem. À colega de profissão Carla Jacqueline Subtil de Godoy, pela contribuição pronta e gentil com o resumo em segunda língua, ¡muchas gracias! Registro, sobretudo, um agradecimento mais que especial aos entrevistados Alberto Walter de Oliveira, Assis Ferreira Borges, Carlos Raimundo Paviani, Fátima Ortiz, Gissely Lovatto Vailatti, Ivo Gasparin, Ivone Maria Bolzan, Mirtes Facchin, Raquel Muraro Gaio, Renato Henrichs e Roque Alberto Zin, que disponibilizaram, além de seu estimado tempo, suas memórias sobre os festivais. O brilho no olhar de cada um ao compartilhar suas lembranças das Vindimas, o saudosismo e a nostalgia presentes nas falas de vocês foram os melhores incentivos para seguir trilhando a pesquisa. Gratidão a todos que abriram suas residências, nos atenderam com gentileza e tempo, consumiram seus finais de semana ou tempo de trabalho e com a família sem preocupar-se com o relógio e disponibilizaram, sem restrições, arquivos pessoais com o intuito apenas de auxiliar o registro primeiro da história das Vindimas – obrigada! Vocês são as vozes que contam essa narrativa importante de Flores da Cunha – orgulhem-se de terem protagonizado essa linda página da nossa história. Aqui também agradeço aos outros contatos que realizamos e, que por motivos diversos, não foram entrevistados para este vídeo historiográfico – 9 sintam-se representados pelas falas de seus contemporâneos. Obrigada pela confiança e por acreditar, assim como eu, no registro mais que necessário dessa história. Por fim, tenho certeza que muitos torceram e torcem para que este trabalho seja um ponto inicial para contar as histórias dos festivais da Vindima da Canção de Flores da Cunha; para que seja um primeiro registro quando procurarmos no Google ou no YouTube, por este tema. Aos amigos, familiares, colegas de profissão, alunos e ex-alunos que deram uma palavra de incentivo, acreditando sempre na conclusão e na boa execução deste, só tenho que agradecer.