Net-Ativismo: Protestos E Subversões Nas Redes Sociais Digitais

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Net-Ativismo: Protestos E Subversões Nas Redes Sociais Digitais NET-ATIVISMO PROTESTOS E SUBVERSÕES NAS REDES SOCIAIS DIGITAIS MARINA MAGALHÃES LIVROS ICNOVA 1 | NOTÍCIAS EM PORTUGAL A Luther Blissett e Hakim Bey. Aos índios da Selva Lacan- dona. Às flores do norte da África e do Médio Oriente. Aos indignados de uma geração à rasca. Aos net-artistas e Anonymous espalhados pelas redes de redes: memórias afetivas da minha zona autónoma temporária. Este livro é sobre nós (e sobre nossas conexões). FICHA TÉCNICA TÍTULO Net-Ativismo: protestos e subversões nas redes sociais digitais AUTORA Marina Magalhães REVISÃO Cecília Avelino, Roberta Matias Simões e Raquel Lima COLEÇÃO Livros ICNOVA EDIÇÃO ICNOVA – Instituto de Comunicação da Nova Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade NOVA de Lisboa Av. Berna, 26 1069-061 Lisboa – Portugal www.icnova.fcsh.unl.pt [email protected] DIREÇÃO Francisco Rui Cádima Maria Lucília Marques Cláudia Madeira ISBN 978-989-54285-1-9 (Digital) 978-989-54285-0-2 (Impresso) DESIGN E PAGINAÇÃO José Domingues | UNDO DATA DE PUBLICAÇÃO Dezembro 2018 APOIO Esta publicação é financiada por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projeto Refª: UID/CCI/04667/2016 O conteúdo desta obra está protegido por Lei. Qualquer forma de reprodução, distribuição, comunicação pública ou transformação da totalidade ou de parte desta obra carece de expressa autorização do editor e dos seus autores. Os artigos, bem como a autorização de publicação das imagens, são da exclusiva responsabilidade dos autores. AGRADECIMENTOS Aos professores e amigos José Bragança de Miranda e Massimo Di Felice, orienta- dor e coorientador da tese de doutoramento em Ciências da Comunicação, desen- volvida na Universidade Nova de Lisboa, que originou este livro. Por estimula- rem a minha essência pirata, o meu navegar livre por rotas pouco conhecidas em mares digitais, com a segurança de contar com companheiros de tripulação anárquicos e atópicos – certamente por isso tão instigantes. Ao Instituto de Comunicação ICNOVA da Universidade Nova de Lisboa, pre- sidido pelo Prof. Dr. Francisco Rui Cádima, por selecionar e viabilizar a publica- ção desta obra. Ao Centro Internacional de Pesquisa Atopos, rede fomentadora de uma inteligência coletiva essencial para a ampliação dos nossos horizontes. À Universidade Lusófona do Porto, por possibilitar as minhas primeiras expe- riências de docência em terras portuguesas, pelas atividades de colaboração em eventos e publicações sobre o Net-ativismo. À Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), instituição financiadora desta pesquisa, responsável por levar o nosso olhar do Tejo (Portugal) ao Mar Mediter- râneo (Itália), do Mediterrâneo aos mares do Atlântico (Brasil), com um cruza- mento de informações além-mar capaz de ampliar a visão do investigador para a pesquisa e para o mundo – inclusive para perceber como esses universos nunca deveriam estar dissociados. Ao meu pai, Nino Pinto, que tinha a essência net-ativista mesmo sem saber: partiu na reta final deste estudo, como um bom pirata, para desbravar outras ilhas, em novas dimensões, não sem antes espalhar as suas palavras andantes na minha embarcação. À minha mãe, Helena, professora por excelência, e à minha avó, Darcy Magalhães, orientadoras fundamentais de toda a minha existência. À minha irmã, Luísa, e a Edison Melo, outro pai que encontrei pelo caminho. NET-ATIVISMO | 5 Ao professor e tio Henrique Magalhães, pela genética da inquietação, indu- bitavelmente a herança mais rica. Pelo incentivo às publicações, pela revisão incansável da tese e pelos demais apoios nos maremotos em águas estrangeiras. Aos professores e também amigos Cláudio Cardoso de Paiva, Nadja Carvalho e Wellington Pereira, da Universidade Federal da Paraíba, pelos inúmeros e provo- cativos diálogos que se estenderam desde a Graduação. Aos amigos de Portugal, por mostrarem que existe família fora do Brasil e vida além da tese, e aos amigos do Brasil, pela presença ausente. Em especial a Cecília Avelino, Roberta Matias, Raquel Areia, Raquel Lourenço, Mariana Liquito, Tar- cineide Mesquita, Messias Crispim, Geanne Lima, Tyara Veriato e Daysi Lange, pelas leituras de partes deste livro. Ao meu amor, Kassio, e ao nosso filho felino, Pascoale Defrizze (in memoriam), companheiros leves nesse nem sempre tranquilo navegar. 6 | NET-ATIVISMO ÍNDICE Prefácio de Massimo Di Felice 9 Introdução 19 PARTE I – DA QUALIDADE DA AÇÃO EM REDE 25 Capítulo 1 – A política na época do Big Data 31 1.1. Networked: as redes como novo sistema operativo social 36 1.2. Massas e microssegmentações da cultura conectada 44 1.3. As redes e a política sem partido 53 1.3.1. O ativismo em rede e a participação sem partido 59 Capítulo 2 – O social além do humano 67 2.1. A crise sociológica do social em rede 69 2.1.1. A confusão entre sociedade e corpo político 78 2.2. A cosmopolítica como reagregação do social 83 Capítulo 3 – Transdução e transubstanciação das redes 93 3.1. Transdução do ativismo em rede 97 3.2. Transubstanciação nas redes 102 3.2.1. As três ecologias da comunicação e interação 106 PARTE II – DO NET-ATIVISMO 111 Capítulo 4 – Da cibercultura ao net-ativismo 115 4.1. Digressão pelas teorias das redes e do net-ativismo 115 4.1.1. O net-ativismo 119 4.2. Marcos e fases do net-ativismo mundial na cultura das redes 124 4.2.1. Potencialidades das redes e fases do net-ativismo 125 4.2.1.1. Fase preparatória: entre as redes de redes e o Tactical Media 127 4.2.1.2. As influências punk e pirata no universo cyber: Hakim Bey e Luther Blisset 132 Hakim Bey 134 Luther Blissett 142 4.2.2. Fase da experimentação de um novo tipo de conflitualidade 151 4.2.2.1 O Movimento Zapatista 153 A internacionalização do movimento 156 A estética zapatista 162 NET-ATIVISMO | 7 Capítulo 5 – Protestos e subversões na fase da web 2.0 e das redes sociais digitais 171 5.1. Das redes do IRC ao MSN Messenger 171 5.2. Do Orkut ao Facebook 173 5.3 Dos movimentos globais em época de social networks 177 5.3.1. Anonymous 178 5.3.2. MoVimento 5 Estrelas 184 5.3.3. Primavera Árabe 188 5.3.4. Movimento 15M (Indignados) 191 5.3.4.1. Acampadas 192 5.3.5. Occupy Wall Street 195 5.3.6. Jornadas de Junho de 2013 no Brasil 197 Capítulo 6 – Net-ativismo em Portugal 205 6.1. Procedimentos metodológicos do estudo 208 6.1.1. Tipologia temática para mapeamento dos casos: técnico, político, estético 210 6.1.2. Por uma tipologia das dinâmicas de interação em rede 213 6.2 Net-ativismo técnico: LulzSec Portugal 216 6.3. Net-ativismo político: Geração à Rasca 223 6.4. Net-ativismo estético: Me Myself and I 230 Conclusão 239 Referências 247 8 | NET-ATIVISMO PREFÁCIO MASSIMO DI FELICE1 Numa nota à edição de Pléiade, o escritor romântico francês Barbey d´Aurevilly narrava a seguinte lenda: O imperador Carlos Magno, já em avançada idade, apaixonou-se por uma donzela alemã. Os barões da corte andavam muito preocupados vendo que o soberano, entregue a uma paixão amorosa que o fazia esquecer de sua dig- nidade real, negligenciava os deveres do Império. Quando a jovem morreu subitamente, os dignitários respiraram aliviados, mas por pouco tempo, pois o amor de Carlos Magno não morreu com ela. O imperador mandou embal- samar o cadáver e transportá-lo para sua câmara, recusando separar-se dele. O arcebispo Turpino, apavorado com essa paixão macabra, suspeitou que havia ali um sortilégio e quis examinar o cadáver. Oculto sob a língua da morta, encontrou um anel com uma pedra preciosa. A partir do momento em que o anel passou às mãos de Turpino, Carlos Magno apressou-se em mandar sepultar o cadáver e transferiu seu amor para a pessoa do arcebispo. Turpino, para fugir àquela embaraçosa situação, atirou o anel no lago de Constança. Carlos Magno apaixonou-se então pelo lago e nunca mais quis se afastar de suas margens (Calvino, 1996, p. 78)2. 1 Graduado em Sociologia pela Università degli Studi La Sapienza (1993), doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2001) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade Paris Descartes V, Sorbonne (2012). É professor da Universidade de São Paulo, ministrando aulas na graduação e pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP). É professor visitante nas Universidades: Università Roma III (Itália), Université Paul-Valéry Montpellier III (França) e Universidade Lusófona (Portugal). 2 Calvino, I. (1996). Lições americanas. São Paulo: Companhia das Letras. NET-ATIVISMO | 9 PREFÁCIO Comentando o conto de Barbey d´Aurevilly, I. Calvino afirma que o verdadeiro protagonista do conto é o próprio anel mágico, uma vez que seria a partir dele que se desenvolvem os diversos acontecimentos. Contrariamente a essa interpre- tação é possível, também, descrever o conjunto de interações que se desenvolvem no conto como a expressão de um emaranhado reticular que, em lugar de um cenário dividido entre personagens (atores protagonistas e atores coadjuvantes, contextos e situações), nos apresenta a complexidade de uma arquitetura reticu- lar e interdependente, na qual cada ator (o anel mágico, a donzela alemã, o arce- bispo Turpino, Carlos Magno, o lago e suas margens) é levado a agir por outros. O próprio anel mágico adquiriu tal propriedade após um sortilégio que alguém, provavelmente uma bruxa, aplicou nele, assim como o próprio Carlos Magno passou a alterar seus atos depois do desenvolvimento de seus senti- mentos, despertados e continuamente modificados pelos sortilégios feitos por alguém através do anel mágico. As redes de ação e de atores passam a se cruzar na narrativa, desenvolvendo tal nível de complexidade de relações que resulta, con- sequentemente, improvável pensar num único ator como o promotor principal das ações sucessivas ou numa origem específica da ação.
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