RELIGIÃO ALÉM DA VIDA: Estudo Comparativo De Práticas Religiosas

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RELIGIÃO ALÉM DA VIDA: Estudo Comparativo De Práticas Religiosas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL SENA ANNICK LAETITIA ABIOU RELIGIÃO ALÉM DA VIDA: estudo comparativo de práticas religiosas entre os Vodunsi do litoral sudeste do Benin, na África subsaariana, e o Batuque do Rio Grande do Sul, no Brasil Porto Alegre 2016 1 SENA ANNICK LAETITIA ABIOU RELIGIÃO ALÉM DA VIDA: estudo comparativo de práticas religiosas entre os Vodunsi do litoral sudoeste do Benin, na África subsaariana, e o Batuque do Rio Grande do Sul, no Brasil. Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutora em Antropologia Social no Curso de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Orientador: Professor Dr. Ari Pedro Oro Porto Alegre 2016 2 CIP - Catalogação na Publicação Abiou, Sena Annick Laetitia Religião além da vida : estudo comparativo de práticas religiosas entre os Vodunsi do litoral sudeste do Benin, na África subsaariana, e o Batuque do Rio Grande do Sul, no Brasil / Sena Annick Laetitia Abiou. -- 2016. 202 f. Orientador: Ari Pedro Oro. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Porto Alegre, BR-RS, 2016. 1. Vodum. 2. Batuque. 3. Animismo. 4. Naturalismo. 5. Ecologia. I. Oro, Ari Pedro, orient. II. Título. Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da UFRGS com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). ABIOU, SENA ANNICK LAETITIA. RELIGIÃO ALÉM DA VIDA: estudo comparativo de práticas religiosas entre os Vodunsi do litoral sudeste do Benin, na África subsaariana, e o Batuque do Rio Grande do Sul, no Brasil. Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutora em Antropologia Social no Curso de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Aprovada em 09 de Setembro de 2015. Comissão examinadora: Hyppolite Brice Sogbossi – Instituição: UFS – Universidade Federal de Sergipe) Daniel Francisco de Bem – Instituição: UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul Bernardo Lewgoy – Instituição: UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul 3 DEDICATÓRIA À minha família dedico este trabalho. 4 AGRADECIMENTOS Antes de tudo, agradeço à CAPES que me concedeu a bolsa de estudo para cursar o doutorado. Sem ela, eu nunca teria tido acesso a uma educação de qualidade tão grande. Em nome do Benim, meu país de origem, e em meu próprio nome, agradeço ao Brasil por esta oportunidade. Agradeço também ao Prof. Ari Pedro Oro, por sua orientação e apoio durante os seis anos do meu mestrado e doutorado. Devo a ele, em parte este, interesse na abordagem comparativa da questão religiosa entre o Benim e o Brasil. Sua disponibilidade e escuta atenta foram de grande ajuda para a elaboração desse trabalho. Obrigada do fundo do coração. Agradeço a Daniel Francisco de Bem, hoje professor da Universidade Federal da Fronteira Sul que ajudou nos primeiros meses da minha inserção no Brasil. Obrigada pelo apoio. Agradeço também a todos os professores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e em especial ao atual coordenador do programa, o professor Carlos Alberto Steil. Sem o incentivo e suporte de muitos deles jamais veria terminar o trabalho que é realmente apenas o começo de muitos outros que eu gostaria de fazer, tanto aqui no Brasil quanto em outros lugares do mundo. Agradeço à professora Cornelia Eckert, que de certa forma sempre acreditou em mim nos momentos difíceis em que pareciam existir grandes abismos entre o mundo científico acadêmico da antropologia e minhas capacidades pessoais. Ela foi para mim, talvez sem o saber, um apoio decisivo, estimulante. Agradeço à professora Ana Carvalho Rocha pelo encorajamento e pelo apoio técnico que me serviram de guia tanto na pesquisa de campo como na elaboração do pensamento científico. Agradeço de fundo de coração à professora Maria Eunice Maciel que me deu a carta de recomendação para o curso de Doutorado. Que minha melhor forma de agradecimento seja meu trabalho no mundo acadêmico e na vida, onde for preciso. Agradeço ao Professor Rubem Oliven por seu espírito científico que me ajudou a procurar no trabalho outra forma de viver. A ciência não significa privação de alegria e essa 5 motivação foi muito produtiva para conciliar vida privada e trabalho. Agradeço à Professora Denise Jardim que também sempre me deu forte apoio em momentos que as dificuldades em relação à língua portuguesa me faziam desesperar: “Claro que sim, um dia você vai conseguir”, o que foram palavras bastante motivadoras para uma iniciante. Agradeço também ao professor Bernardo Lewgoy, que sempre foi um exemplo de inspiração cientifica para mim em virtude de suas múltiplas capacidades intelectuais. Agradeço ao professor Arlei Sander Damo, meu professor de antropologia das emoções. Há apoios que por vezes ultrapassam todas as palavras. Basta a presença e o sorriso. Um agradecimento especial a Rosemeri Feijó, que trabalha na secretaria do PPGAS- UFRGS. Obrigada pela disponibilidade e gentileza com que sempre me tratou. Seu apoio foi realmente muito importante pra mim. Agradeço ao Prof Dr. Hyppolite Sogbossi pelos seus conselhos e informações relativos à carta de admissão para a bolsa de Mestrado. O encontro com ele na Universidade de Benim possibilitou a realização do mestrado no PPGAS/UFRGS. Agradeço ao Professor Honorat Aguessy do Instituto de Desenvolvimento Endógeno de Ouidah por suas orientações no tocante à pesquisa de campo no Benim. Obrigada ao Professor Jean Pliya pela entrevista que me concedeu] sobre a história dos povos Pedah de Ouidah. Também não posso deixar de agradecer aos Professores Brice Amaveda e Montiel, dos quais recebi outras formas de orientações também relevantes na realização deste trabalho. Agradeço também ao canal de Televisão do Golfo. Foi através dele que fui capaz de fazer as primeiras saídas de campo. Agradeço a toda a equipe e ainda conto com ela para pesquisas futuras. Agradeço em particular ao Sr. Valentin Adjibocha, jornalista do Diário do Golfo. Sem o apoio dele eu não teria acessado algumas importantes cerimônias do culto Vodum. Seu apoio significou tanto um incentivo como suporte. 6 Meus agradecimentos também vão para o centro de pesquisa "Chant d’oiseau" no Benim e especialmente para o Padre Raymond Bernard Goudjo, diretor de "Artesãos da Justiça e da Paz". Por intermédio dele beneficiei-me de um quadro de investigação e de reflexão adequado. Pelas amizades e partilhas com os Artesãos de Justiça e da Paz, obrigada. Agradeço a todas as pessoas que conheci e que contribuíram para esta pesquisa. Aqueles que voluntariamente concordaram em dividir comigo suas experiências pessoais de vida. Durante a minha estadia no Benim, de17 de Janeiro a 17 maio de 2012 e de 10 março a 17 de julho de 2013 recebi ajuda de hospedagem por parte do Bispo Nestor Assogba, ex- arcebispo de Cotonou e membro da congregação para a evangelização dos povos em Roma. O Bispo é fundador da congregação religiosa das irmãs África em Missão, da qual eu fazia parte. Recebi também ajuda da irmã Marcelle Aholou, doutoranda em sociologia, do Professor Dr. Hygin Kakai Glegle, do Departamento de Ciências Políticas na Universidade Nacional de Benim, do Padre Arnauld-Raoul Kakai Glegle, Padre Thierry Gomez, pároco da Igreja de São João de Ouidah, do Padre Gratien Hounlodji e muitos outros. Um agradecimento especial ao Padre Jonas Ahouansou, que me apoiava para as viagens de pesquisa e por quem sinto uma gratidão especial. Um obrigado também especial para Luciano Bisol e Marta Chiarelli, que realizaram a correção do trabalho em português. Agradeço sua disponibilidade e senso profissiona. Agradeço a todos aqueles que me apoiaram emocionalmente, de uma forma ou de outra, os que têm se preocupado com o meu trabalho ou me estendido a mão. Agradeço aos padres: Ambroise Kinhoun, Gaston Aitondji, Philippe Deguenon, Lucien Magnokpon, Narciso-Bah Pkevi, Euphrem Badou, Raoul Gansa, Thierry Koulogbo. Sinto gratidão especial pela comunidade de amigos em Porto Alegre, nas pessoas dos membros do núcleo dos Leigos Missionários Scalabrinianos de Viamão, as comunidades das Foucaularinas, as Irmãs Carmelitanas, os irmãos Oblatos de São Francisco de Sales de Santa Isabel em Viamão, Gicele Sucupira, Luisa Dantes, Jean Mary Emmanuel Augustin, Maurice AinonI, Renelle Milette, Carrel Kifumbi, Bruno Brogni Uggioni e Juliana Sanches, que me 7 apoiaram no Brasil. Claro, este trabalho foi realizado com a colaboração dos pais de santo de Benim e do Brasil. Agradecimentos a todos os membros dos Ilês e Vodunkpamey. A todos e a todas, obrigada. 8 PENSAMENTO Alive forever 9 RESUMO O Vodum não revela, em princípio, nenhum conceito de metafísica ou transcendência, todavia propõe uma perspectiva que religa os mundos dos “vivos”, considerados ao mesmo tempo materiais e espirituais: o “aqui” e o “além”. O que é considerado o “aqui” não está separado do "além". Nesta relação, o “aqui” e o “além” são apenas pontos de vista diferentes, constituindo pontos de vista de espécies de vida diferentes. Os humanos formam, com os ancestrais e os vodum, uma relação em que a vida nunca desencarna. Ventos, mares, plantas, etc., são os outros humanos nos quais os vodunons reconhecem e veneram por vezes a inteligência e a vontade humana de um ancestral ou vodum. O Batuque também cultua os orixás, oriundos de vários países de África, cujas forças estão na natureza, nos rios, nas cachoeiras, matas etc., onde são invocadas as energias dos orixás. O Vodum e o Batuque, duas religiões, a priori, afastadas no tempo e no espaço, teriam a mesma perspectiva de mundo? Este trabalho traz uma reflexão sobre o estudo comparativo das práticas religiosas entre o Vodum no Benim e o Batuque no Brasil. Abordamos a análise da questão fundamental do princípio da vida que apresenta outra dimensão de tempo-espaço.
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