Monitoramento Ambiental
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U. O. GERAÇÃO TÉRMICA – DGT CENTRAL DE UTILIDADES – CEUT MONITORAMENTO AMBIENTAL QUALIDADE DO AR REGIÃO DE TUBARÃO E CAPIVARI DE BAIXO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2018 CTJL-CEUT-QAR-TRI-03-2018 U. O. GERAÇÃO TÉRMICA – DGT CENTRAL DE UTILIDADES – CEUT SUMÁRIO 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO .................................................................................................... 3 2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4 3 OBJETIVO ........................................................................................................................................ 4 4 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................................ 4 4.1 Processo Produtivo .................................................................................................................... 4 4.2 Região de Influência do CTJL .................................................................................................... 7 5 MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR ................................................................................... 9 5.1 Panorama do Monitoramento da qualidade do ar ....................................................................... 9 5.2 Metodologia Aplicada ............................................................................................................... 10 5.3 Índice de Qualidade do Ar ........................................................................................................ 12 5.4 Requisitos Legais ..................................................................................................................... 12 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................... 12 6.1 Monitoramento da Qualidade do ar .......................................................................................... 12 6.2 Situações Anormais no Período ............................................................................................... 15 7 CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 15 8 RESPONSABILIDADE TÉCNICA .................................................................................................... 16 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 16 10 ANEXO I – Monitoramento da Qualidade do Ar .......................................................................... 17 11 ANEXO II – ART .......................................................................................................................... 31 RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR – COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA MUNICÍPIOS DE CAPIVARI DE BAIXO E TUBARÃO U. O. GERAÇÃO TÉRMICA – DGT CENTRAL DE UTILIDADES – CEUT 1 DADOS DO EMPREENDIMENTO EMPRESA: DIAMANTE GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA. RAZÃO SOCIAL: DIAMANTE GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA. USINA: COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA CNPJ: 27.093.977/0002-38 ATIVIDADE: GERAÇÃO DE ENERGIA TERMELÉTRICA ENDEREÇO: AVENIDA PAULO SANTOS MELLO, 555 – 88745-000 - CENTRO – CAPIVARI DE BAIXO – SC LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA: 28° 27’ 16.92” S 48° 58’ 15.23” O LICENÇAS DE OPERAÇÃO: UTLA – LAO N° 1603/2016 – Ofício IMA 595/2018 UTLB – LAO N° 1597/2016 – Ofício IMA 597/2018 UTLC – LAO N° 202/2018 – Ofício IMA 582/2018 PÁTIO DE CARVÃO – LAO N° 1632/2016 – Ofício IMA 582/2018 RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR – COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA MUNICÍPIOS DE CAPIVARI DE BAIXO E TUBARÃO U. O. GERAÇÃO TÉRMICA – DGT CENTRAL DE UTILIDADES – CEUT 2 INTRODUÇÃO Em atendimento às Licenças de Operação: LAO N° 1603/2016, LAO N° 1597/2016 e LAO N° 202/2018, este relatório apresentará os resultados do monitoramento de qualidade do ar realizado do terceiro trimestre de 2018. O monitoramento é realizado de acordo com Plano de Monitoramento Ambiental (PBA) e dá continuidade aos trabalhos de monitoramento iniciados em 1986 na região de influência do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. Desde a data de 27/04/2018, os ofícios 582/2018, 597/2018 e 595/2018 passaram a integrar o processo de licenciamento das usinas, transferindo a titularidade das Licenças de Operação das usinas UTLA, UTLB e UTLC e pátio de carvão para DIAMANTE GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA, inscrita sob CNPJ 27.093.977/0002-38 (Documento FATMA 00016704/2018, Documento FATMA 00016708/2018, Documento FATMA 00016707/2018 e Documento FATMA 00016700/2018). 3 OBJETIVO O presente documento tem como objetivo apresentar os resultados do monitoramento ambiental da qualidade do ar, realizado em três estações fixas na região de influência do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (Tubarão e Capivari de Baixo), do período compreendido entre 01/07/2018 a 30/09/2018. 4 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO 4.1 Processo Produtivo O Complexo Termelétrico Jorge Lacerda localiza-se no município de Capivari de Baixo, Santa Catarina, com uma capacidade instalada de 857 MW. É constituído por sete grupos geradores, agrupados em três Usinas: Jorge Lacerda A – UTLA (Unidades 1, 2, 3 e 4); Jorge Lacerda B – UTLB (Unidades 5 e 6) e Jorge Lacerda C – UTLC (Unidade 7). A Tabela 1 apresenta as características de cada Usina pertencente ao Complexo. RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR – COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA MUNICÍPIOS DE CAPIVARI DE BAIXO E TUBARÃO U. O. GERAÇÃO TÉRMICA – DGT CENTRAL DE UTILIDADES – CEUT Tabela 1 - Características do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda USINA UTLA UTLB UTLC POTÊNCIA INSTALADA 232 MW 262 MW 363 MW GARANTIA FÍSICA 122,9 MW 198 MW 329 MW UNIDADES 2 Unidades - 50 2 Unidades - 131 1 Unidade - 363 MW MW MW 2 Unidades - 66MW SISTEMA DE ABERTO ABERTO FECHADO RESFRIAMENTO INÍCIO DA OPERAÇÃO mar-65 nov-79 nov-96 COMERCIAL AUTORIZAÇÃO/CONCESSÃO 30 anos até 30 anos até 30 anos até ANEEL 28/09/2028 28/09/2028 28/09/2028 O processo de produção de energia termelétrica é similar em todas as Usinas do CTJL, variando apenas os fabricantes e modelos dos equipamentos. A caldeira forma junto com a turbina e o gerador os componentes principais de uma usina termelétrica a carvão. A sua função primária consiste em converter a energia química inerente ao combustível, introduzido na sua fornalha, em energia térmica ou calor e utilizar este calor para produzir a quantidade de vapor requerido pela turbina. Na turbina, a energia térmica é convertida em energia mecânica transferida por meio de um eixo até um gerador elétrico, sendo convertida em energia elétrica. Os gases gerados pela combustão do carvão saem pelos dutos de gases da caldeira, passam pelo precipitador eletrostático, onde são removidos aproximadamente 99% das partículas, e posteriormente são emitidos pela chaminé. Em regime normal de operação das unidades, a fonte de energia para geração de energia é o carvão CE 4500. O controle de qualidade do carvão é realizado através de parâmetros estipulados em contrato. RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR – COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA MUNICÍPIOS DE CAPIVARI DE BAIXO E TUBARÃO U. O. GERAÇÃO TÉRMICA – DGT CENTRAL DE UTILIDADES – CEUT Todo carvão é recebido juntamente com um Laudo de Análise e Ensaio emitido pelo fornecedor do carvão. Os valores dos Laudos são confirmados através de análises realizadas em laboratório próprio dos seguintes parâmetros: PCS, cinzas, enxofre, granulometria, umidade, material volátil e peso em base seca. Estas análises também são realizadas para o carvão abastecido nas unidades. Eventualmente, as caldeiras necessitam de combustíveis líquidos. São utilizados o óleo diesel e o óleo combustível pesado (fuel oil) nas unidades 1, 2, 3 e 4 da UTLA e nas unidades 5 e 6 da UTLB, enquanto que na unidade 7 da UTLC, se utiliza somente o óleo diesel. Estes combustíveis líquidos são empregados como auxiliares na combustão do carvão durante a fase de aquecimento da caldeira e em situações de instabilidade da combustão, porque permitem ajustes precisos em baixas vazões e queimam com maior facilidade do que o carvão mineral pulverizado. O Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL) requer água no seu sistema operacional para os seguintes fins, cujas captações são realizadas nos rios Capivari e Tubarão – Bacia hidrográfica do rio Tubarão e Complexo Lagunar: a) Sistema aberto de resfriamento das Unidades 1 a 6. b) Reposição do sistema fechado de resfriamento da Unidade 7 (Torre de Resfriamento). c) Produção de Água Industrial para usos diversos (lavagem de pisos, sistema anti-incêndio da Unidade 7, produção de água potável para sanitários, resfriamento de mancais, entre outros). d) Produção de água desmineralizada para abastecimento das caldeiras. e) Sistema anti-incêndio das Unidades 1 a 6. O lançamento da água do sistema aberto de resfriamento do processo é realizado nos rios Capivari e Tubarão. A Tabela 2 apresenta os pontos de captação de água e lançamento de efluentes do CTJL considerando as vazões máximas captadas e lançadas no caso das 7 unidades operando em plena carga. RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR – COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA MUNICÍPIOS DE CAPIVARI DE BAIXO E TUBARÃO U. O. GERAÇÃO TÉRMICA – DGT CENTRAL DE UTILIDADES – CEUT Tabela 2 - Pontos de Captação e Lançamento do CTJL Vazões Máximas IDENTIFICAÇÃO DO LOCALIZAÇÃO CORPO HÍDRICO CÓDIGO de PONTO GEOGRÁFICA Captação (m³/h) S 28° 26' 43.8" Captação Rio Capivari¹ Rio Capivari CC 1050 W 48° 58' 05.6" S 28° 27' 41.05" Captação