Copyright by Sarasvati De Araujo Bacellar 2012
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
Load more
Recommended publications
-
O Alto Solimões Mantidos Pela Organização Geral Dos Professores Ticunas Bilíngues (OGPTB)
Notas para uma História dos Brancos no Solimões Julio Cezar Melatti Introdução Por força de minhas relações pessoais, tenho tomado conhecimento, ocasional e fragmentariamente, do andamento dos cursos destinados à formação dos professores indígenas do alto Solimões mantidos pela Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngues (OGPTB). Sem me referir à própria história e tradições de seu povo, que somente eles próprios, com ajuda dos mais velhos, podem contar, comecei a pensar sobre que fontes de informação disporiam esses professores para preparar suas aulas de História e Geografia, relacionadas a sua situação no Brasil e no Mundo, além dos próprios livros escolares preparados nas grandes e afastadas metrópoles. Acredito que teriam de começar por aquilo que os toca mais de perto. A proposta seria tomar os eventos ocorridos no alto Solimões como oportunidades para discutir fenômenos de âmbito mais amplo aos quais estão relacionados. E o Solimões, junto a cujas margens vivem os ticunas, os cocamas, os caixanas, além de outros povos indígenas, se presta de modo muito favorável a esse propósito por ter sido a via percorrida por um significativo número de personagens envolvidos em acontecimentos, indagações, causas, interesses, relacionados a sucessivos ou concorrentes centros metropolitanos. Um naturalista como La Condamine, por exemplo, que desceu o rio em 1743, serve de mote para desenvolver temas como a esfericidade da Terra e o achatamento dos pólos, o cálculo da longitude, a velocidade do som, a divulgação dos conhecimentos indígenas sobre o curare e a borracha, os tratamentos precursores da vacina anti-variólica. A descrição por Spix e Martius de coletas de quantidades gigantescas de ovos de tartaruga, inconcebíveis nos dias de hoje, seguida da confecção da chamada manteiga, bem como da captura indiscriminada das próprias tartarugas, dão uma idéia das consequências desastrosas que resultam da falta de preocupação com a conservação do meio ambiente, uma consequência que os dois pesquisadores já previam em 1819, quando presenciaram essas atividades. -
Descubrimiento Del Río De Las Amazonas
Descubrimiento del río de las Amazonas Gaspar de Carvajal Relación que escribió Fr. Gaspar de Carvajal, Fraile de la Orden de Santo Domingo de Guzmán, del nuevo descubrimiento del famoso río grande que descubrió por muy gran ventura el Capitán Francisco de Orellana desde su nacimiento hasta, salir al mar, con cincuenta y siete hombres que trajo consigo y se echó a su ventura por el dicho río, y por el nombre del Capitán que le descubrió se llamó el Río de Orellana —VII El padre Gaspar de Carvajal La Provincia de Extremadura, en la España de los Reyes Católicos y del Emperador Carlos V, fue rico venero de contingente humano en el descubrimiento, la conquista y la colonización de América. De su suelo arisco e inquieto surgieron aventureros audaces que buscaron fortuna para sus exhaustos caudales y gloria para sus nombres casi siempre modestos y olvidados en el propio terruño. Y con ellos, como para desvanecer los desaciertos de las espadas de los más atrevidos, vinieron los misioneros de Órdenes religiosas que con la palabra evangélica y la Cruz de Cristo sembraron entre la raza aborigen la simiente del consuelo y de la resignación, el alivio de tantos quebrantos y la fe en los destinos futuros de regiones al parecer inhóspitas y crueles. Uno de esos apóstoles, verdaderos mártires en el límite que separa la vida de la muerte, fue el Padre Gaspar de Carvajal. Nació este ilustre fraile de Santo Domingo de Guzmán en la ciudad de Trujillo hacia el año de 1504, y a fines de 1536 se embarcó para Tierra Firme con ocho compañeros suyos de claustro, en cumplimiento de la real Cédula de 30 de septiembre de 1535, que ordenaba el envío de religiosos al Perú «para la instrucción de los naturales della en las cosas de nuestra santa Fee católica». -
Gold, Landscape, and Economy in Cristobal De Acuña’S Nuevo Descubrimiento Del Gran Rio De Las Amazonas (1641)
Gold, Landscape, and Economy in Cristobal de Acuña’s Nuevo Descubrimiento del Gran Rio de las Amazonas (1641) DISSERTATION Presented in Partial Fulfillment of the Requirements for the Degree Doctor of Philosophy in the Graduate School of The Ohio State University By Daniel Dinca M.A. Graduate Program in Spanish and Portuguese The Ohio State University 2015 Dissertation Committee: Professor Ulises Juan Zevallos-Aguilar, advisor Professor Ignacio Corona Professor Fernando Unzueta Copyright by Daniel Dinca 2015 Abstract This dissertation analyzes how nature is represented and the functions it serves in the discourse of Nuevo descubrimiento del Gran rio de las Amazonas (1641) written by Cristobal de Acuña, one of the first detailed published accounts about the “discovery” of the Amazon region by Europeans. I argue that in Cristobal de Acuña’s narrative, Nuevo descubrimiento del Gran rio de las Amazonas (1641), the narrating subject tries to persuade the Spanish Crown to acknowledge the great economic potential that the natural resources from the Amazon region have to offer, how they would add to the wealth of the Spanish Empire and implicitly begin the Spanish efforts to colonize and evangelize the Amazon region. I claim that Acuña is “ahead of his time” and thinks like an innovative entrepreneurial capitalist proposing a new economic model for generating sustainable wealth: extraction and manufacture of the natural resources found in the Amazon region under a “state-guided” capitalistic system. Acuña does not just describe the unique, exotic landscapes he encounters in his voyage down the Amazon River, but rather these landscape descriptions serve the purpose of emphasizing the economic value of nature in the region. -
Guerra Híbrida No Atlântico Equinocial
DOI: 10.5216/hr.v18i2.29859 GUERRA HÍBRIDA NO ATLÂNTICO EQUINOCIAL. ÍNDIOS, PORTUGUESES E ESPANHÓIS NA CONQUISTA DO MARANHÃO E GRÃO-PARÁ (1614-1616) Alírio Cardoso [email protected] RESUMO: Durante o governo de Filipe III da Espanha, foi organizada a maior campanha militar ocorrida no norte América portuguesa no período da União Ibérica (1580-1640). Efetivada entre os anos 1614 e 1616, a conquista do Maranhão e Grão Pará foi uma operação bélica internacional que contou com a participação de soldados indígenas, portugueses e espanhóis. Nesta campanha, organizada para dar fim à presença francesa na região, e incrementar a defesa da fronteira Norte, foram utilizadas táticas e armas híbridas, parte indígena, parte europeia. O objetivo deste artigo é refletir sobre a composição da armada portuguesa e a relação dinâmica entre os vários grupos que tomaram parte na conquista luso- espanhola do Maranhão. PALAVRAS-CHAVE: Maranhão; Guerra; União Ibérica. MARANHÃO NA GUERRA PELO ATLÂNTICO Era 23 de agosto, uma ventosa manhã de sábado. Naquele dia do ano de 1614 saiu do porto do Recife uma frota bastante heterogênea cuja missão havia sido planejada meses antes em lugares tão distantes quanto Lisboa, Madrid, Valladolid e Paris. Para aqueles que integravam a frota estava claro que o seu objetivo final, o domínio militar sobre o Maranhão e Grão-Pará, era um dos mais importantes encargos portugueses em tempos da União Ibérica (1580-1640). Os ganhos desta conquista pareciam evidentes, pois no período em que vigorou a união entre Portugal e Castela o extremo norte da América lusa era rota frequente de navegação para perigosos concorrentes europeus, principalmente holandeses, ingleses e franceses. -
Foreign Military Studies Office Publications
WARNING! The views expressed in FMSO publications and reports are those of the authors and do not necessarily represent the official policy or position of the Department of the Army, Department of Defense, or the U.S. Government. Guerrilla in The Brazilian Amazon by Colonel Alvaro de Souza Pinheiro, Brazilian Army commentary by Mr. William W. Mendel Foreign Military Studies Office, Fort Leavenworth, KS. July 1995 Acknowledgements The authors owe a debt of gratitude to Marcin Wiesiolek, FMSO analyst and translator, for the figures used in this study. Lieutenant Colonel Geoffrey B. Demarest and Lieutenant Colonel John E. Sray, FMSO analysts, kindly assisted the authors with editing the paper. PRÉCIS Colonel Alvaro de Souza Pinheiro discusses the historical basis for Brazil's current strategic doctrine for defending the Brazilian Amazon against a number of today's transnational threats. He begins with a review of the audacious adventure of Pedro Teixeira, known in Brazilian history as "The Conqueror of the Amazon." The Teixeira expedition of 1637 discovered and manned the principle tributaries of the Amazon River, and it established an early Portuguese- Brazilian claim to the region. By the decentralized use of his forces in jungle and riverine operations, and through actions characterized by surprise against superior forces, Captain Pedro Teixeira established the Brazilian tradition of jungle warfare. These tactics have been emulated since those early times by Brazil's military leaders. Alvaro explains the use of similar operations in Brazil's 1970 counterguerrilla experience against rural Communist insurgents. The actions to suppress FOGUERA (the Araguaia Guerrilla Force, military arm of the Communist Party of Brazil) provided lessons of joint military cooperation and the integration of civilian agency resources with those of the military. -
(Current) Discourses: Rivers in William Ospina’S Ursúa and El País De La Canela
10 Counter (Current) Discourses: Rivers in William Ospina’s Ursúa and El país de la canela Ilka Kressner William Ospina’s historiographic novels Ursúa (2005) and El país de la canela (2008, premio Rómulo Gallegos 2009) focus on moments of the Spanish conquest in the Americas that were characterized by greed and voracity for spatial dominance.1 Ursúa narrates Pedro de Ursúa’s expeditions to the Colombian mountains and the Amazon regions, impelled by his desire to find the mythical El Dorado. He falls prey to a murder complot instigated by Lope de Aguirre in 1561. El país de la canela is inspired by a previous historical event: Gonzalo Pizarro’s frustrated 1541 expedition to an imagined land of cinnamon forests, supposedly hidden in the Andean cordillera. The novel further recounts how a group of conquistadores, under the leadership of Pizarro’s cousin Francisco de Orellana, after having gotten lost in the jungle, builds a boat and sails for eight months on an immense river that will carry them eastward toward the ocean. The frustrated land expedition led them to accidentally discover the Amazon. In the two novels on conquests of land, the element of water bears a peculiar meaning. More than a mere means of transportation, water becomes a space of an alternative experience, practice, and narration. In this essay, I propose to analyze the presentations of rivers in Ospina’s Ursúa and El país de la canela (hereinafter El país). I will draw on ecocritical and deconstructivist analyses and describe the fluvial spaces as sites of resistance to a dominant spatio-historiographic narrative. -
Colonial Fortifications in Brazil Preliminary Inventory Part 1
Colonial fortifications in Brazil preliminary inventory part 1 Historical research in the Netherlands Amsterdam (Contributions to the Atlas of Dutch Brazil) L.A.H.C. Hulsman New Holland Foundation 2015 2 Index Index 2 Introduction 5 Sources 7 History 10 Objects 1. Ceará 12 1.1 Fortaleza 12 1.1.1 Fort São Sebastião 12 1.1.2 Fort Schoonenborch 14 1.2 Jericoacoara 16 1.2.1 Fort 16 1.3 Camocim 16 1.3.1 Fort 16 2. Rio Grande do Norte 17 2.1 Natal 17 2.1.1 Siege works Forte dos Reis Magos 17 2.1.2 Fort Ceulen 18 2.2 Arez; 19 2.2.1 Small Fort at the Lagoa 19 2.3 Cunhaú 19 3. Pernambuco 20 3.1 Fernando de Noronha 20 3.1.1 Fort Seeburgh 20 3.2 Goiana 21 3.2.1 Fort Capiveribi 21 3.3 Itamaracá 21 3.3.1 Fort Orange 22 3.3.2 Vila Velha 22 3.3.2.1 Siege works 1632-1633 22 3.3.2.2 Schoppestad 1634-1645 24 3.3.2.3 Schoppestad 1646-1654 24 3.3.3 Noorderfort 25 3.4 Olinda 26 3.4.1 Forte do Queijo 26 3.4.2 Jodenwacht 26 3.4.3 Olinda town 27 3.5 Recife 27 3.5.1 Historical Recife 27 3.5.1.1 Sea Castle 28 3.5.1.2 Land Castle 28 3.5.1.3 Fort de Bruyn 29 3.5.1.4 Redoute Juffrouw de 29 Bruyn 3.5.1.5 Fort Waerdenburch 30 3.5.1.6 Fort de Salines 31 3.5.1.7 Fort Altena 31 3.5.1.8 Town of Recife 31 3 3.5.2 The island of Antonio Vaz 33 3.5.2.1 Groot Quartier, 33 Mauritsstad 3.5.2.2 Fort Ernestus 34 3.5.2.3 Four redoubts 34 3.5.2.4 Redoubt Boa Vista 35 3.5.2.5 Fort Frederik Hendrik 35 3.5.2.6 Fort Aemilia 36 3.5.2.7 Stone redoubt outside Fort 36 Frederik Hendrik 3.5.2.8 Fort Prins Willem 36 3.5.2.9 Fortified dike between 37 Fort Frederik Hendrik and Fort Prins Willem -
Descobrir E Redescobrir O Grande Rio Das Amazonas. As Relaciones De Carvajal (1542), Alonso De Rojas Sj (1639) E Christóbal De
DESCOBRIR E REDESCOBRIR O GRANDE RIO DAS AMAZONAS. AS RELACIONES DE CARVAJAL (1542), ALONSO DE ROJAS SJ (1639) E CHRISTÓBAL DE ACUÑA SJ (1641)”* View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Cadernos Espinosanos (E-Journal) Maria Cristina Bohn Martins Profª Titular dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Resumo O artigo analisa três narrativas acerca da conquista européia da América. Tratam-se das “relaciones” de Carvajal, Rojas e Acuña, as quais, escritas entre 1542-1641, contribuem para repertoriar o espaço amazônico, assim como para construí-lo simbolicamente. Palavras-Chave Amazônia • Textos Coloniais • Discursos Narrativos Abstract The present article analyzes the work called “relaciones”, which was written between 1542 and 1641 respectively by the Dominican friar G. de Carvajal and the Jesuits A. Rojas and C. Acuña. The objective is to understand the way they have contributed to simbolically build the Amazon space while describing it. Keywords The Amazon • Colonial Texts • Narrative Discourses * A pesquisa para a elaboração deste trabalho contou com o auxílio dos alunos bolsistas de Inici- ação Científica Davi Jardim (FAPERGS), Deise C. Schell (PIBIC) e Maiquel P. Rasquin (UNIBIC). 02 - Maria Cristina Bohn Martins.pmd31 23/11/2007, 16:16 32 Maria Cristina Bohn Martins / Revista de História 156 (1º semestre de 2007), 31-57 Desde seus momentos iniciais, o processo de descobrimento, conquista e colonização espanhola da América fez-se acompanhar de uma intensa e exten- sa elaboração discursiva. Diários, cartas e informes inicialmente e, depois, leis, crônicas e histórias, entre outros, formam um corpus textual que pode ser orga- nizado em vários tipos discursivos1. -
La Aventura Del Amazonas En La Relación De Fray Gaspar De Carvajal
LA AVENTURA DEL AMAZONAS EN LA RELACIÓN DE FRAY GASPAR DE CARVAJAL Trinidad Barrera Universidad de Sevilla A la punta llegaron fácilmente, Mas no pudo volver el Orellana, Forzado de grandísima corriente, Si la fuerza no fue su propia gana; Porque desapareció con esta gente Huyendo de la tierra comarcana; Vajilla y ropa se llevo consigo Con las demás preseas que ya digo (Elegía XIV, Canto II; Juan de Castellanos) La exploración del Amazonas fue un proceso largo que duró casi un siglo y medio jalonado en diversos momentos. La Relación del nuevo descubrimiento del río Grande que descubrió por muy gran ventura el capitán Francisco de Orellana, realizada por el dominico fray Gaspar de Carvajal, es la primera pieza y viene a formar parte de un nutrido grupo de textos que se ocupan de la aventura amazónica a lo largo de los siglos XVI y XVII, entre las que se incluyen, la de Francisco Vázquez, la de Pedrarias de Almesto (que prácticamente reproduce a Vázquez), la del viaje de Pe- dro Texeira, atribuida al jesuita Alonso de Rojas (o anónima ¿?), además de Toribio de Ortiguera, cronista de la expedición de Ursúa y Aguirre, VIAJEROS.indb 37 15/06/17 11:53 38 TRINIDAD BARRERA en su Jornada del río Marañón (1581-86), los jesuitas José Chantre y He- rrera (Historia de las misiones de la Compañía de Jesús en el Marañón español, 1637-1767), Cristóbal de Acuña (Nuevo descubrimiento del Gran Río de las Amazonas, 1641) o el P. Manuel Rodríguez (El Marañón y Amazonas, 1684), como las más relevantes. -
The Conquest of Maranhão and Atlantic Disputes in the Geopolitics of the Iberian Union (1596-1626) Alírio Cardoso*
A conquista do Maranhão e as disputas atlânticas na geopolítica da União Ibérica (1596-1626) 1 The conquest of Maranhão and Atlantic disputes in the geopolitics of the Iberian Union (1596-1626) Alírio Cardoso* Resumo Abstract Este artigo analisa os projetos existentes This article analyzes the projects for the para a ocupação ou exploração econô- occupation or economic exploitation of mica do antigo Maranhão, antes de the old Maranhão before 1626. French, 1626. Tais projetos – francês, inglês e English and Dutch projects competed holandês – concorrem com o plano lu- with the Luso-Spanish plan for the oc- so-espanhol de ocupação da fronteira cupation of the border between the entre o norte do Estado do Brasil e as North of Brazil and the Indies of Castile Índias de Castela entre os séculos XVI e in the sixteenth and seventeenth centu- XVII. Assim, a conquista do Maranhão ries. Thus, the conquest of Maranhão (1615) será discutida com base em duas (1615) will be discussed in relation to questões: 1. A disputa por espaços de two questions: 1. Competition for spac- atuação nesta parte do Atlântico; 2. As es of action in this part of the Atlantic. grandes mudanças ocorridas no univer- 2. The major changes in the Luso-Bra- so luso-brasileiro com a União Dinásti- zilian universe following the Dynastic ca (1580-1640). Union (1580-1640). Palavras-chave: Estado do Maranhão; Keywords: State of Maranhão; Iberian União Ibérica; século XVII. Union; seventeenth century. Maranhão ou Marañón? No início do século XVII, o Maranhão gozava de relativa notoriedade a julgar pela documentação diplomática espanhola. -
A ESCRITA DAS RELACIONES DA JORNADA DE LOPE DE AGUIRRE (1560-1561) DEISE CRISTINA SCHELL Introdução Quando Tratamos De Anali
A ESCRITA DAS RELACIONES DA JORNADA DE LOPE DE AGUIRRE (1560-1561) DEISE CRISTINA SCHELL* Introdução Quando tratamos de analisar os escritos coloniais, através dos quais, como veremos, os conquistadores intentavam imprimir a “veracidade” do vivido acerca do descobrimento e da Conquista, o cuidado metodológico deve ser redobrado. Os “elementos incontrolados” de que lembra Ginzburg, emergem aí sob a forma de imaginação, escolha, silêncio, esquecimento, emoção, intenção, experiência, interesse, entre tantos outros. Por essa razão, ao se deparar com as fontes textuais do século XVI, o historiador, viajante do passado, deve ter o olhar astuto, que pensa, “instiga e provoca a cada instante sua empresa de inspecção e interrogação” (CARDOSO, 1988, p. 349). É exatamente de escritos do XVI que se ocupa a “empresa de interrogação” de que tomamos parte neste momento; mais especialmente, daquelas que são as primeiras narrativas sobre a Jornada de Omagua y Dorado, produzidas por participantes desta expedição de conquista que tomou o rumo do rio Amazonas entre os anos de 1560 e 1561. Nesta Jornada, os expedicionários – homens experientes em campanhas espanholas de conquista que exploravam o espaço americano – se empenharam em procurar, no interior da Floresta Amazônia, as tão ambicionadas riquezas que, pensavam, estariam escondidas nos reinos míticos de Omagua e El Dorado. Ocorreu que, no meio do percurso, um grupo se rebelou contra o comando da expedição e a Coroa Espanhola, ocasionando o confronto, a discórdia e a violência entre toda a hoste. Até o final da viagem, muitos personagens da Jornada foram assassinados no meio da mata e um deles, sozinho, foi responsabilizado pelo episódio da insurgência e pelas mortes de seus companheiros: Lope de Aguirre. -
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Reitor Cristovam Paes De
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Reitor Cristovam Paes de Oliveira Vice-Reitor Carlos Roberto Caetano Chaves Diretora do Instituto de Ciências Humanas e Sociais / ICHS-UFOP Solange Ribeiro de Oliveira Vice-Diretor Marco Antonio Villa Chefe do Departamento de Historia / DEHIS Carlos Fico Coordenador do Laboratório de Pesquisa Histórica / LPH Jose Guilherme Ribeiro Coordenadoria do LPH Jose Arnaldo Coelho de Aguiar Lima, Jose Guilherme Ribeiro, Renato Pinto Venâncio EXPEDIENTE LPH — Revista de História e uma publicação do LPH. Rua Seminário, s/n. ° — 35400 — Mariana — Minas Gerais —Brasil Telefone: (031) 3557-1322 / Ramal: 20 —3557-1555 Os Editores agradecem a colaboração dos professores dos Departamentos de Letras e de Educação do ICHS/UFOP, que fizeram a revisão dos originais, permitindo a publicação da Revista do LPH no prazo estabelecido. Coordenação Editorial Crisoston Terto Villas Boas Jose Guilherme Ribeiro Renato Pinto Venâncio Capa: José Guilherme Ribeiro Revisão: Elinor de Oliveira Carvalho (DELET), Hebe Maria Rola Santos (DELET), Heliana Maria Brina Brandão (DELET), Jose Benedito Donadon Leal (DELET), Leiva de Figueiredo V. Leal (DEEDU), Arnaldo de Almeida (COC) Janio Penna (COC) e Rosangela Maria Zanetti (COC) Produção Gráfica de Textos: Maria Lúcia Murta (COC/UFOP) Impressão: Imprensa Universitária da UFOP Pede-se Permuta On Demande Exchange We Demand Exchange Se Pide Permuta 1 LPH REVISTA DE HISTÓRIA _________________________________________________________ Volume1 NPI 1990 • Departamento de História UFOP ___________________________________________________________________________________