Universidade Federal De Pernambuco Centro De Ciências Biológicas Programa De Pós-Graduação Em Ciências Biológicas
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ANÁLISE CITOGENÉTICA COMPARATIVA EM GAFANHOTOS DAS FAMÍLIAS ACRIDIDAE E ROMALEIDAE ATRAVÉS DE TÉCNICAS CONVENCIONAIS E MOLECULARES VILMA LORETO DA SILVA Recife, fevereiro 2005 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ANÁLISE CITOGENÉTICA COMPARATIVA EM GAFANHOTOS DAS FAMÍLIAS ACRIDIDAE E ROMALEIDAE ATRAVÉS DE TÉCNICAS CONVENCIONAIS E MOLECULARES Doutoranda: Vilma Loreto da Silva Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas como parte dos requisitos exigidos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Biológicas, área de concentração em Genética. Orientadora: Profa. Dra. Maria José de Souza Lopes Depto. Genética, CCB/UFPE Recife, fevereiro de 2005 AOS MEUS PAIS MARIA DO CARMO (in memorian) E BERIVALDO E AOS MEUS IRMÃOS SÍLVIA, HUGO E HENRIQUE AGRADECIMENTOS Ao Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, em especial à Profa. Luana Cassandra Breitenbach Barroso Coelho e corpo docente, pela oportunidade de realização e conclusão do curso; À PROPLAN e PROPESQ pela viabilização de transporte para a realização de coletas das espécies de gafanhotos estudadas; À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio financeiro e pela concessão de bolsa de estudo para realização do Doutorado Sandwich; À Professora Maria José de Souza Lopes, pela orientação, oportunidade de desenvolver este projeto, apoio constante, empenho, dedicação e paciência para conclusão deste trabalho; Aos Professores Juan Pedro M. Camacho, Josefa Cabrero (Pepi) e Maria Dolores López-León (Lola) da Universidade de Granada, Espanha pela orientação, excelente convívio e empenho durante todo o período do Doutorado Sandwich; Ao Prof. Carlos S. Carbonell da Universidade de Montevideo, Uruguai pela identificação taxonômica das espécies, especialmente pelos esclarecimentos sobre o gênero Rhammatocerus; Ao Prof. Marcelo Guerra, aos colegas e ex-colegas citogeneticistas do Laboratório de Citogenética Vegetal, Departamento de Botânica, em especial a Andrea Pedrosa, Ana Christina Brasileiro, Natoniel Melo e Reginaldo Carvalho pelas discussões e inúmeras contribuições a esse trabalho; À Profa. Neide Santos pela orientação no estágio à docência e arte final das ilustrações; À Profa. Aline Chaves pela valiosa ajuda na revisão do Abstract À Dra. Constância Flávia J. Ayres do Departamento de Entomologia (CpqAM-FIOCRUZ) pela disponibilização da infra-estrutura e orientação na extração de DNA; Aos Profs. José Ferreira e Tania Rieger pelo auxílio e disponibilidade para coletas; Às amigas Cirlene Maria da Silva e Francisca Tavares, técnicas do Laboratório de Citogenética Animal por todo o apoio, suporte e convivência; Às funcionárias do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, Adenilda, Jaci e Liane pelo grande apoio prestado; Aos colegas do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, em especial aos da turma 2001, por todo o empenho e companheirismo ao longo dessa jornada; Aos amigos Maria, Eli, Inma e Jesús do Grupo de Evolução em Insetos da Universidade de Granada pelo excelente convívio e apoio durante o estágio; Aos amigos, colegas e ex-colegas do Laboratório de Citoanimal da UFPE, Amaro Castro, Cecilia Lanzone, Cibele Caio, Danielle Carvalho, Ebenézer Bernardes, Eva Stadtler, Guilherme Messias, Helen Barros, Luís Henrique Silva, Marcela Maria, Mércia Maria, Merilane Calixto, Pollyanna Burégio, Rannyellen Costa e Sandra Silva por todo apoio, convívio, auxílio nas coletas e sobretudo a amizade; Às amigas de hoje e de sempre Marília, Marise, Neide e Rita por todo o estímulo, suporte e apoio profissional e pessoal fundamentais para a conclusão desta etapa; A todos que direta ou indiretamente ajudaram na realização desse trabalho. SUMÁRIO AGRADECIMENTOS LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS RESUMO ABSTRACT I. INTRODUÇÃO 14 II. REVISÃO DA LITERATURA 17 II.1 CITOGENÉTICA DE GOMPHOCERINAE 18 II.2 CITOGENÉTICA DE ROMALEIDAE 25 II.3 CROMOSSOMOS B EM GAFANHOTOS 29 II.4 HIBRIDIZAÇÃO in situ FLUORESCENTE (FISH) EM INSETOS 36 III. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 41 IV. CAPÍTULO 1: Chromosome differences between the grasshopper species 50 Chromacris nuptialis and C. speciosa (Romaleidae): constitutive heterochromatin variability and rDNA sites Abstract 51 Introduction 52 Material and methods 53 C-banding and CMA3/DA/DAPI staining 54 Silver nitrate staining (AgNO3) and fluorescence in situ hybridization (FISH) 54 Results 55 Discussion 56 Acknowledgements 59 References 60 V. CAPÍTULO 2: Cariótipos e análise comparativa de sítios de DNAr em cinco 67 espécies de gafanhotos gonfoceríneos neotropicais Resumo 68 Introdução 68 Material e Métodos 70 Resultados 72 Discussão 73 Agradecimentos 75 Referências 76 VI. CAPÍTULO 3: Provável origem autossômica para macro - cromossomos B em 81 duas espécies de gafanhotos Resumo 82 Introdução 82 Material e Métodos 84 Hibridização in situ fluorescente (FISH) para DNAr 45S e 5S 85 Resultados 86 O cromossomo B de Rhammatocerus brasiliensis 86 O cromossomo B de Xyleus angulatus 87 Discussão 88 O cromossomo B de Rhammatocerus brasiliensis e a sua provável origem 88 O cromossomo B de Xyleus angulatus e a sua provável origem 91 Agradecimentos 92 Referências 93 VII. CONCLUSÕES GERAIS 100 VIII. ANEXOS 103 LISTA DE FIGURAS CAPÍTULO 1 Pág. Figure 1 Meiotic cells of Chromacris nuptialis (a, b, d, f) and C. speciosa (c, 63 e). (a) Pachytene, (b) Diplotene, (c) Metaphase I, (d) Anaphase I, (e) Metaphase II with 11 chromosomes, and (f) Anaphase II with 12 chromosomes. Note the X chromosome heteropycnotic positive (a, b) and negative (c). Bar = 10 μm. Figure 2 Irregularities in the meiosis I of C. nuptialis. (a, b) Anaphase 64 showing the bridge formation among homologous chromatids of bivalent L2. Note in (b) the terminal block of CH in L2 (arrow). (c) and (d) Telophase showing the delayed pair and the union among chromatids resulting in fragments. Bar = 10 μm. Figure 3 C-banding pattern in C. nuptialis (a) and C. speciosa (b, c). Note the 65 CH blocks on the small pairs and in L23 . CMA /DA/DAPI staining of diplotene cells from C. nuptialis (d, e) and C. speciosa (f, g). The + arrows indicate the CMA3 blocks. Bar = 10 μm. Figure 4 Identification of nucleolar organizer regions (NORs) and rDNA sites 66 in C. nuptialis and C. speciosa by silver nitrate staining (a, c) and FISH (b, d) respectively. The arrows indicate the M6 pair with NORs in the pericentromeric region of C. nuptialis (a, b) and in the proximal region of C. speciosa (c, d). Bar = 10 μm. CAPÍTULO 2 Figura 1 Coloração convencional em células meióticas de Rhammatocerus 79 brasiliensis (a-b) e Amblytropidia sp. (c-d). (a) diplóteno, (b) metáfase II com 11 cromossomos, (c) diplóteno, o M representa o cromossomo megamérico e (d) metáfase I. Barra = 10Pm. Figura 2 Coloração com nitrato de prata (a,c,e) e FISH com sonda de DNAr 45S 80 (b,d,f-h). (a-b) Paquíteno e diplóteno de R. brasiliensis, (c-d) Paquíteno e diplóteno em R. palustris, (e-f) Paquíteno e metáfase I de Amblytropidia sp., o M representa o megamérico, (g-h) Diplóteno e Diacinese de R. brunneri e R. pictus. As setas indicam as RONs e os sítios de DNAr. Barra = 10 Pm. CAPÍTULO 3 Fig.1 96 Comportamento meiótico do cromossomo B de Rhammatocerus brasiliensis (a-d) e Xyleus angulatus (e-f). Note em (b) o gap no cromossomo B (seta) em (c) a associação ponta-a-ponta e em (e) lado-a-lado entre o B e o X. Diplótenos (a, b, e), diacinese em c e metáfase I (d, f). Barra = 10Pm. Fig.2 97 Fig.2 Padrão de bandeamento C (a, c-e) e CMA3 (b, f) no cariótipo de indivíduos 1B de R. brasiliensis (a-b) e de X. angulatus (c, d, f). Em (e) metáfase mitótica de uma fêmea 2B de X. angulatus. Note em (d) os três pares com segmentos extras hetrocromáticos (setas). Paquíteno em (f), diplótenos (a, d), metáfase II com 13 cromossomos em (b) e metáfase espermatogonial em (c). Barra = 10 Pm. Fig.3 98 Hibridização in situ fluorescente com sondas de DNAr 45S (a) e (d) e 5S (b-c) de indivíduos 1B de R. brasiliensis (a-c) e X. angulatus (d). Note em (a) e (d) ausência de sinais no B e em (b-c) os pequenos sinais 5S no B de R. brasiliensis. Barra = 10 Pm. LISTA DE TABELAS II. Revisão da Literatura Pág. Tabela 1 Número cromossômico, mecanismo de determinação do 19 sexo e morfologia cromossômica em gafanhotos representantes de Gomphocerinae da Região Neotropical. Tabela 2 20 Número cromossômico, mecanismo de determinação do sexo e morfologia cromossômica em gafanhotos representantes da subfamília Gomphocerinae das Regiões Paleártica e Neártica. Tabela 3 28 Número cromossômico, mecanismo de determinação do sexo e morfologia cromossômica em gafanhotos representantes da família Romaleidae. Tabela 4 29 Padrão de bandeamento C descrito em oito espécies de gafanhotos representantes da família Romaleidae. CAPÍTULO 2 Tabela 1 Localidades e número de indivíduos de Rhammatocerus 71 brasiliensis coletados no Estado de Pernambuco, Brasil. CAPÍTULO 3 Tabela 1 Amplitude da distribuição e freqüência de cromossomo B 99 em Rhammatocerus brasiliensis Tabela 2 99 Localização das seqüências de DNAr 45S e 5S no cariótipo de Rhammatocerus brasiliensis. RESUMO Uma análise citogenética comparativa foi realizada entre as espécies de romaleídeos Chromacris nuptialis e C. speciosa buscando detectar possíveis marcadores cromossômicos através de bandeamento C, coloração com nitrato de prata, fluorocromos base-específicos (CMA3 e DAPI) e FISH com sonda de DNAr 45S. Ambas as espécies têm o mesmo cariótipo 2n=23,X0 e cromossomos acrocêntricos. Diferenças foram observadas com relação à localização e quantidade de heterocromatina constitutiva (HC) e na localização das regiões organizadoras de nucléolos (RONs). Chromacris speciosa tem maior quantidade de HC estando os blocos situados nas regiões pericentroméricas, teloméricas e intersticiais. O único par de RONs nessa espécie está na região proximal do M6. Por sua vez, C. nuptialis tem pouca HC com pequenos blocos praticamente restritos as regiões pericentroméricas e a RON está situada na região pericentromérica do M6.