Objectif

Octobre 2011 2030 Nature, logements, déplacements, emplois. Sur quel territoire voulons-nous vivre?

SCOT, définition de la stratégie, plaquette à destination du public QU’EST-cE QU’UN ScOT ? UN OUTIL POUR REGULER ET ORGANISER LE DEVELOPPEMENT DU TERRITOIRE 0

Le Schéma de Cohérence Territoriale se donne pour objectif d'assurer le développement

3 maîtrisé, équilibré et organisé de l'agglomération (4O communes) à travers une gestion complémentaire de toutes ses fonctions et de toutes ses valeurs l'urbanisme, l'habitat, le développement économique, la qualité des paysages, la biodiversité, l'agriculture, les

0 déplacements... Ceci doit se traduire par la recherche du meilleur compromis possible entre : la satisfaction des besoins présents et futurs sans discrimination,

2 la recherche d'une utilisation économe et équilibrée de l'espace,

la protection des patrimoines et des espa ces naturels et agricoles, la préservation de l'environnement et des ressources naturelles. f i t

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Sources : Préfecture d'Indre et Loire SCOT intercom 2010.ai

Le SCOT : les communautés membres CA Tour(s)plus CC de l'Est Tourangeau CC du Vouvrillon 2 CC du Val de l'Indre Q U I

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t n t d o r 1 d d i e e n r r n r t t u s e e e 0 e e e u s s s s s t 3 LES chIFFRES cLEFS Territoire du ScOT : 800 km 2 dont 200 km2 urbanisés (villes et infrastructures routières) 600 km 2 d'espaces naturels ou LA NATURE, agricoles, dont 320 km 2 s’inscrivent dans la trame verte et bleue (sites reconnus pour leur qualité paysagère et/ou leur biodiversité) UNE VALEUR 18 km 2 d'espaces protégés pour leur cAPITALE : richesse écologique LE DIAGNOSTIc

Les espaces naturels et agricoles menacés par une urbanisation extensive

0 L’identité du territoire est fondée sur sa topographie, ses cours d’eau et une mosaïque complexe d’occupations du sol. Les espaces naturels ou agricoles (ou «socle agronaturel») sont des atouts.

3 Le diagnostic a révélé une diminution de l’espace rural au profit de l’urbanisation. La poursuite à ce rythme de notre consommation mettrait en péril l’équilibre écologique ou agricole du territoire et porterait in fine atteinte durablement à son identité et à son attractivité. 0

La trame verte et bleu (TVB) : des paysages d’exception, une biodiversité méconnue Si la Touraine est depuis longtemps reconnue pour ses qualités paysagères, l’approche 2 "trame verte et bleue" au sens écologique est beaucoup plus récente et est devenue centrale pour toute réflexion sur le maintien de la biodiversité.

L'étude des milieux agronaturels a permis d’identifier et de cartographier les noyaux de biodiversité (espaces où la biodiversité est la plus riche et la mieux représentée), les f corridors écologiques (voies de déplacement empruntées par la faune et la flore, qui relient

i les noyaux de biodiversité entre eux), les continuités écologiques (elles correspondent au cumul des noyaux et des corridors écologiques).

t Le diagnostic a révélé un territoire riche en habitats naturels mais fortement morcelé par les infrastructures et affecté par la dispersion de l’habitat, principalement dans le milieu périurbain. c L’agriculture : un fort potentiel, des pratiques en évolution mais une relève difficile Le sol est une ressource non renouvelable et le territoire agricole un enjeu économique (près de 75% du territoire rural du SCOT offrent un fort potentiel pour l’économie agricole). e Les grandes cultures restent l’activité dominante (46% de l’espace agricole). Polyculture

j et élevage, vignoble et, très ponctuellement, vergers et maraichage, viennent diversifier les paysages. Le vignoble demeure un marqueur identitaire fort dans l’Est du territoire. Aujourd'hui, la diminution du nombre d’exploitations et l'augmentation des superficies (fortement liée aux grandes cultures) sont les tendances générales. Compte-tenu du prix b du foncier et des investissements nécessaires, la relève par des jeunes exploitants s’avère souvent difficile. Selon le dernier recensement agricole, 54% des exploitants sont âgés de plus de 50 ans. O

Sur le territoire comme ailleurs, les pratiques agricoles évoluent en respectant davantage l’environnement et en investissant de nouvelles filières afin de répondre aux exigences des consommateurs en produits plus sains notamment à proximité des villes. Ces tendances révèlent les liens villes/territoires ruraux en soulignant à quel point ils sont interdépendants.

4 sources : photo ville de Tours L’ORIENTATION

VALORISER LE SOcLE AGRONATUREL cOMME éLEMENT DE DéVELOPPEMENT DE L’AGGLOMéRATION ET DE PRéSERVATION DE SON ATTRAcTIVITé Dans la continuité du Grenelle de l’environnement, les élus s’engagent collectivement via le ScOT à lutter contre l’étalement urbain, à préserver la qualité paysagère et les espaces naturels, à dynamiser une activité agricole respectueuse de l’environnement et favorisant le rapprochement producteurs-consommateurs.

Un projet rural tout aussi nécessaire que le projet urbain La ville se construit avec la campagne et non en opposition. Les richesses du socle agronaturel doivent être prises en compte préalablement à tout projet d’aménagement. La complémentarité ville/campagne donne à la nature une place prioritaire, et ce jusqu’au cœur du tissu urbain.

La solidarité territoriale comme assise du développement rural Pour ne plus consommer l’espace rural de façon inconsidérée, c'est autour des "centralités" existantes (villes, centres-bourgs, proximité des gares) que doit se faire le développement, de façon à préserver les territoires dont la vocation restera principalement rurale. Le SCOT pourra toutefois autoriser des projets compatibles avec l’identité et la vocation de ces territoires. Corolaire à cela, la question de la "solidarité des territoires" et des services minimum à rendre aux populations plus éloignées des centres urbains mieux équipés. "Reconnaître les services rendus" par les territoires ruraux (nature, biodiversité, piège à carbone, loisir, production alimentaire) est nécessaire, mais ne suffit pas à maintenir le dynamisme des campagnes. Aussi le SCOT s’engage à mettre en place un outil de suivi qui sera garant d’une gestion économe de l’espace et qui développera des actions visant au maintien d’une qualité de vie dans les bourgs et villages ruraux : maintien de services commerces de proximité, desserte par les transports collectifs, développement d’actions touristiques ...

Accompagner l’activité agricole Le SCOT se donne comme objectif la protection des terres agricoles en maitrisant la consommation de l’espace et en encourageant la création d’outils locaux en faveur de l’activité agricole (zone agricole protégée, réserve foncière…). Avec l’aide de tous les partenaires, il soutient le développement de productions locales dont le maraîchage, il incite les collectivités à introduire dans la restauration collective des produits issus de l’agriculture biologique ou raisonnée.

Protéger les continuités écologiques Le SCOT inscrit la trame verte et bleue comme infrastructure naturelle à protéger et valoriser au titre des paysages et de la biodiversité. Il s’engage via les PLU à améliorer et restaurer les corridors écologiques en milieux rural et urbain et à augmenter la superficie des espaces protégés qui sont aujourd’hui de 18 km 2. 5 LES chIFFRES cLEFS Estimation 2010 : 360.200 habitants Objectif du ScOT : 36.000 habitants supplémentaires FAIRE d’ici 2030. 41.000 nouveaux logements dans les 20 ans à venir nécessaires pour satisfaire les besoins de cette LA VILLE population nouvelle et s’adapter aux réalités de vie des habitants actuels et futurs (familles plus petites, AUTREMENT : décohabitation, vieillissement de la population…). LE DIAGNOSTIc

Un mode d’urbanisation consommateur d’espace

0 La surface urbanisée s'est multipliée par 4 au cours des 50 dernières années dans l’agglomération tourangelle du fait du doublement de la population et de l’évolution des besoins des habitants en logements. Cela s’est traduit par un phénomène d’étalement

3 urbain, qui, comme dans la plupart des villes françaises, s’est fait au détriment du socle agronaturel (espaces agricoles et naturels).

0 Une géographie et une histoire qui obligent Les anciens savaient composer avec la géographie, adapter l’architecture au site, se mettre à l’abri des risques. Malheureusement les contemporains ont trop souvent oublié ces règles. Il en résulte, pour de nombreux bourgs, une "enveloppe urbaine" banalisée et 2 standardisée par le pavillonnaire dont l’implantation s’appuie trop rarement sur les

caractéristiques du paysage.

f Un territoire vulnérable La géographie est à l’origine de paysages remarquables, mais a aussi généré des i contraintes d’inondabilité sur 15% de la superficie du SCOT. 26 des 40 villes et bourgs sont construits en lien avec la Loire, le Cher, l’Indre ou l’un des affluents de ces trois cours t d’eau majeurs.

Quatre niveaux de centralité identifiés :

c le cœur métropolitain (Tours, Saint-Cyr-sur-Loire, La Riche, Joué lès Tours, Chambray- lès-Tours, Saint-Avertin, Saint-Pierre-des-Corps), les pôles relais (Fondettes, Ballan-Miré, Montlouis-sur-Loire), les abords des secteurs desservis par les gares TER en activité et ayant des possibilités e de développement,

j les centres-bourgs des 30 communes périurbaines. b Qu’est-ce qu’une centralité ? Il s’agit de lieux où sont concentrés les critères qui "font la ville ou le bourg" : la mixité des fonctions (présence de commerces, services, habitat, d’équipements) la densité de l’habitat O l'accessibilité et desserte par les transports collectifs les emplois la qualité de l’espace public

6 L’ORIENTATION

STOPPER LA TENDANcE à L’éTALEMENT URBAIN ET cONSTRUIRE 65% DES LOGEMENTS NOUVEAUx DANS LES TISSUS ExISTANTS Il s'agira de renforcer le rôle des centralités et de prendre en compte la qualité des paysages et des terrains agricoles pour les logements qui seront construits en extension des villes et bourgs.

Développer les villes et les centres bourgs de proximité Il s'agira de favoriser la proximité des habitants avec l’essentiel des fonctions urbaines nécessaires à leur vie quotidienne, que ce soit en développant de nouveaux logements près des services, commerces et transports collectifs (dont les gares TER) ou en privilégiant l’implantation des équipements ou commerces nouveaux dans les centralités existantes. Le renouvellement et la diversification des zones monofonctionnelles (lotissements pavillonnaires, zones commerciales…), souvent bien situées dans l’armature urbaine, apparaît comme une priorité du SCOT. Une solidarité intercommunale devra être développée afin de maintenir un niveau minimum d’équipement et de services dans les secteurs qui ne sont pas appelées à connaître un développement important.

Un développement qui répond aux besoins des générations actuelles et futures La production devra répondre à une population variée : famille, jeune ménage, étudiant, personne seule, personne âgée. Le renforcement de la mixité sociale et générationnelle implique de faciliter les parcours résidentiels de tous les ménages dans leur commune de résidence. Seule la diversification des produits proposés permettra d’enrayer les dynamiques de spécialisation (quartier monofonctionnel) que le diagnostic a permis d’identifier.

Des extensions urbaines « choisies » en fonction du contexte local Créer 41.000 logements implique aussi de "consommer" de nouveaux territoires agricoles ou naturels. Le choix de ces sites d’extension nécessite de composer avec les réalités locales : contexte agricole, qualité des paysages et de la biodiversité. Les projets d’extension devront s’appuyer sur les caractéristiques géographiques et s’inspirer de l’histoire pour sortir du pavillonnaire, forme urbaine dominante ne répondant plus aujourd’hui à toutes les aspirations. Il est nécessaire d’innover dans de nouvelles typologies urbaines moins consommatrices d’espace, assurant une qualité de vie nécessaire à chacun et se révélant plus performantes en termes énergétique. Dans cet objectif, le SCOT vise à réduire d’un tiers la surface des zones d’urbanisation future.

Une construction urbaine qui préserve l’identité des paysages locaux Le territoire est d’abord marqué par sa géographie avant d’afficher l’empreinte de l’homme à travers son patrimoine bâti. Pour que l’évolution du territoire soit signe de dynamisme et de qualité, il est nécessaire de s’appuyer sur les caractéristiques géographiques qui font son identité et de s’inspirer de l’histoire pour mieux innover. S’appuyer sur le paysage pour faire des projets urbains, économiques, agricoles, de loisirs, c’est intervenir sur la qualité du cadre de vie de chacun, c’est comprendre et respecter son environnement.

Prendre en compte la vulnérabilité du territoire L’agglomération concentre une part importante de ses ressources humaines et économiques dans des vals inondables. Une intégration plus aboutie du risque dans la politique de développement est nécessaire pour forger un territoire plus résilient, c'est-à- dire capable de revenir rapidement à la normale après une crise. Il s’agira de diminuer la vulnérabilité des personnes, des activités et des biens en s'appuyant sur les nouveaux éléments de connaissance et d'appréciation du risque, d’anticiper et d'optimiser la réduction des dommages en agissant sur la qualité et l'usage du bâti. 7

LES cARTES DU PROJET

cOMPOSER AVEc LA NATURE, UNE VALEUR cAPITALE FAIRE LA VILLE AUTREMENT Synthèse des enjeux agronaturels

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Berthenay S Saint- Larçay Berthenay Joué lès Avertin Tours Savonnières Véretz Joué lès Savonnières Ballan- Miré Ballan- Tours Miré Azay-sur- Villandry Cher Chambray- lès-Tours Villandry A 85 A 85

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500 m autour des centres bourgs Noyau de biodiversité et corridor écologique 0 1,5 3 Km Développement urbain Autres éléments de la trame verte et bleue Zone préférentielle de renouvellement urbain (hors zones d’activités) Territoire agricole à enjeux fort et très fort Zone d’extension privilégiée devant composer avec le socle agronaturel Autre territoire agricole Espace construit

Sources : BIOTOPE, ISL, Communes, ATU Socle agronaturel

Trame verte et bleue

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Sources : BIOTOPE, ISL, Communes, ATU

La connaissance fine des Il s’agit de faire Rapprocher les habitants, atouts du territoire à la fois de cette « charpente des lieux d’équipements, en termes de potentiel agronaturelle » non plus le de services, de transports agricole, de richesse des déversoir, mais l’écrin du collectifs, d’emplois et de paysages et de biodiversité projet du développement de commerces tels sont les permet d’inverser le regard l’agglomération tourangelle. objectifs de cette sur les espaces non identification des zones construits. préférentielles de développement urbain.

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chANGER LES PRATIQUES DE MOBILITé

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Principe de liaisons douces 0 1,5 3 Km inscrites dans la trame urbaine

Réseau de Transports collectif

Etoile ferroviaire 0 1,5 3 Km Ligne 1 de tramway et projet d’extension Articulation des mobilités Infrastructures routières Secteur préférentiel de transports collectifs performants Pôle d’échange métropolitain Principale infrastructure

Pôle d’échange d’agglomération Périphérique en construction Ligne interurbaine structurante ? LGV actuelle Pôle d’échange local Prolongement à interroger

LGV SEA (projet) Halte ferroviaire de proximité Section à apaiser

Faire la ville là où elle existe Pour faciliter les fondée sur l’étoile ferroviaire déjà, c’est la garantie de ne déplacements dans de l’agglomération. Il s’agit pas entamer le capital l’agglomération, l’objectif du également de rendre nature, de ne pas faire de la SCOT est de diversifier les complémentaires les modes voiture la seule alternative et modes de transports en de déplacement. Enfin il y a de proposer des lieux de vie offrant un bouquet de lieu de faire évoluer les plus fédérateurs. mobilités. Cette orientation villes pour favoriser les se concrétise dans la déplacements de courte volonté de faire coïncider distance. les zones à développer avec la présence d’un offre de transports collectifs 9 attractive, notamment LES chIFFRES cLEFS ( par jour ) 161.500 ménages sur le territoire du ScOT, dont 29.100 qui ne possèdent pas de véhicule 58% des déplacements effectués chANGER LES en voiture par les habitants du ScOT 4,3 km, c’est la distance moyenne d’un déplacement PRATIQUES 56% des déplacements font moins de 3 km 58 minutes en moyenne sont consacrées au transport par habitant DE MOBILITé 1,34 personne occupe une voiture en moyenne LE DIAGNOSTIc

La voiture reste au cœur des déplacements des habitants

0 Sur les 1.250.000 déplacements quotidiens, le mode de transport utilisé majoritairement par les habitants du SCOT est la voiture (59%), loin devant la marche (27%). Ce résultat est le fruit d’une politique d’urbanisme engagée en faveur de l’essor de l’automobile depuis

3 plusieurs décennies (construction de routes, de parkings, de zones commerciales en périphérie des centres-villes, étalement urbain sous la forme de zones pavillonnaires,…). Les effets pervers de ce modèle (dégradation du cadre de vie, pollutions et nuisances diverses, insécurité routière,…) incitent désormais à un usage plus modéré de la voiture, 0 malgré le confort et la souplesse que procure l’usage de ce moyen de transport.

Des transports collectifs en développement afin d’offrir une véritable 2 alternative à la voiture Avec seulement 8% des déplacements effectués, les transports collectifs gardent une

marge de progression importante de leur usage. Seulement, pour attirer davantage, les réseaux de transports publics doivent augmenter leurs services, tant en quantité f (fréquence, amplitude horaire, irrigation des territoires,…) qu’en qualité (modernité du

i matériel, accessibilité, tarification,…). Les projets en cours (1ère ligne de tramway, modernisation de voies ferrées,…) constituent un renouveau en matière de transports

t collectifs, renforcée par un contexte socio-économique plus tendu (crise, coût du carburant,…). L’urbanisme d’aujourd’hui doit anticiper ces évolutions. Si les politiques urbaines tiennent davantage compte, depuis plusieurs années, des réseaux de transports collectifs, il y a lieu de renforcer cette tendance. c

Une urbanisation qui a pris tardivement en compte les déplacements à pied et à vélo e Les modes actifs (marche et vélo) sont peu utilisés en dehors de Tours Centre et de quelques centres urbains. L’étalement urbain et des aménagements insuffisants expliquent j cet usage relativement faible. Pourtant, marcher ou circuler à vélo est souvent très avantageux sur les parcours de courtes distances. Redonner l'envie et la possibilité aux habitants de se déplacer à pied ou à vélo, implique un nouvel urbanisme qui commence

b à apparaître : celui qui rapproche les zones habitées des commerces, des lieux d’emplois et des loisirs. Les aménagements piétons et cyclables adaptés ainsi que des mesures sur le stationnement des vélos doivent accompagner ce nouvel urbanisme.

La nécessité d’élargir le bouquet des mobilités O Pour bon nombre d’habitants, l’absence d’offres alternatives performantes explique le recours dominant à la voiture. Le développement des réseaux de transports collectifs, l’aménagement et la sécurisation des parcours piétons et cyclables, ainsi que toute autre action ou service (covoiturage, autopartage, multimodalité, billettique intégrée, gestion adaptée du stationnement…) devront former le "bouquet" de mobilités à disposition de la population et des visiteurs du territoire, afin de rendre l’usage de la voiture moins nécessaire.

10 L’ORIENTATION

UN MAxIMUM DE chOIx POUR TOUS DANS SES DEPLAcEMENTS

Les transports collectifs, axe de développement du territoire De façon générale, le SCOT préconise un développement urbain qui s'appuie sur la desserte par les réseaux de transports collectifs. L’agglomération tourangelle bénéficie d’une infrastructure ferroviaire dense (8 axes), mais très inégale. Pour autant, le SCOT préconise un développement de l’urbanisation autour de certaines gares TER, notamment dans un rayon d’environ 1.000 mètres qui correspond à une distance facilement réalisable à pied (entre 6 et 8 minutes) ou à vélo (moins de 3 minutes). C'est également sur les secteurs les mieux desservis par des transports collectifs performants que l'urbanisation doit être renforcée. Il s’agit bien sûr des quartiers traversés par la première ligne de tramway, ainsi que tous ceux qui bénéficieront à l’avenir du passage de lignes à haute fréquence et de la deuxième ligne du tramway. En complément, le SCOT demande aux communes d’instaurer des règles sur le stationnement adaptées à la promotion des transports publics.

Une organisation de l'espace urbain qui encourage la marche et le vélo Pour multiplier les déplacements courts, le SCOT recommande de rendre les quartiers, nouveaux ou existants, davantage multifonctionnels, c’est-à-dire susceptibles d’offrir commerces, équipements divers et activités professionnelles. Associé à cette démarche, le SCOT demande aux communes d’élaborer des plans de mobilités douces qui s’articulent avec les schémas intercommunaux (ex : le schéma cyclable de l’agglomération Tour(s)plus).

Optimiser l’usage des routes existantes La loi Grenelle 2 conditionne la construction de nouvelles routes à la résorption d’un point de congestion et à l’amélioration de la sécurité pour l’ensemble des modes de transport. Par conséquent, le SCOT demande, avant d’étudier un nouveau projet routier, une optimisation des circulations routières sur le réseau existant (mise en place de vitesses régulées et régulières sur certains axes, une gestion des feux pour améliorer la fluidité de certains carrefours…). La fluidification des trafics routiers s’assure également par un report des déplacements routiers vers les transports collectifs ou les modes doux. Aussi, le SCOT demande que les grands axes routiers urbains bénéficient de voies réservées aux transports collectifs et que le principe d’équilibre entre emprises routières et emprises réservées aux piétons et aux cycles s’instaure sur l’ensemble des espaces publics urbains.

11 LES chIFFRES cLEFS 166.000 emplois sur l'aire du ScOT LE ScOT, (2/3 des emplois du département) 19.000 établissements (2/3 des établissements du département) cœUR DE LA 2.100 ha de zones d’activités DyNAMIQUE écONOMIQUE LE DIAGNOSTIc

Un moteur du développement territorial

0 L’accessibilité au territoire, la présence d’équipements majeurs (hôpital universitaire, premier employeur de la région Centre, laboratoires de recherche…), son identité liée à la qualité de son patrimoine naturel et bâti, des pôles commerciaux irriguant une vaste zone de chalandise sont autant d'éléments qui

3 permettent à l’agglomération tourangelle de rayonner au-delà des frontières de la Touraine. La synergie entre l’université, la recherche et l’entreprise contribue à dynamiser l’économie du territoire. Il dispose également d’une filière de services aux entreprises et à la personne performante, notamment du fait de formations adaptées de tous niveaux dispensées sur place. 0 Quelques grandes entreprises de production industrielle et un grand nombre de PME-PMI intervenant dans tous les secteurs d’activités dynamisent l’économie du territoire. Par ailleurs, avec la présence de quatre vignobles classés en AOC, la viticulture génère une activité 2 économique reconnue.

Des spécificités par territoire Plus de 80% des établissements et de l’emploi salarié sont localisés dans le périmètre de la f Communauté d’Agglomération ; les autres EPCI se répartissent de manière assez homogène l’emploi

i salarié et les établissements sur leur territoire. On constate une répartition différente des emplois localisés en zone d’activité selon les EPCI. t Un tourisme pluriel, facteur d’attractivité Le territoire du SCOT est situé au cœur d'une destination touristique de notoriété internationale, le Val de Loire, attractive pour les clientèles françaises et étrangères. Avec le tourisme culturel et c patrimonial et les paysages caractéristiques reconnus par l’UNESCO, le territoire du SCOT dispose d’un cadre exceptionnel qui constitue un atout pour le développement d’un tourisme diversifié.

e Les sites d'activités : un impact fort sur l'organisation du territoire Les zones d’activités aménagées sont fortement consommatrice d’espace, la plupart du temps au j détriment des terres agricoles. Elles accueillent "seulement" 1/3 des entreprises et des emplois totaux du territoire (la moitié des emplois salariés marchands). La majeure partie des emplois sont localisés dans le tissu diffus.

b La vision du développement économique à l’échelle communautaire n’engendre pas nécessairement une bonne lisibilité du fonctionnement économique du territoire à l’échelle du SCOT. Les zones d’activités accueillent une grande diversité d’établissements en termes de production, d'effectifs, d'emprise foncière… Leur mode d’occupation est régit par des dispositions du droit des sols limitant souvent sur l’assiette foncière l’emprise au sol des superstructures ou imposant des O surfaces d’espaces verts à la parcelle sans justification liée à l’activité de l’entreprise. La configuration des sites d'activités a également un impact sur les mobilités. Les flux domicile-travail se font majoritairement en voiture, du fait de l’absence de réseau de transports collectifs adaptés aux horaires des entreprises, de l’éloignement des zones d’habitat ou de l’absence d’aménagements sécurisés. Il n'existe donc peu ou pas d'alternatives à l’automobile pour accéder ou circuler au sein des zones d’activités.

Une offre commerciale importante inégalement répartie L’offre commerciale est largement représentée sur l’aire du SCOT. L’évolution des pratiques commerciales est rapide et l’organisation de la distribution varie de manière significative, ce qui rend complexe l'encadrement de cette activité. Le SCOT est l’occasion de repositionner le rôle du 12 commerce dans la dynamique équilibrée et structurée du territoire. L’ORIENTATION

ENGAGER UNE STRATEGIE cOMMUNE DE DEVELOPPEMENT DE L’AcTIVITE ET DE L’EMPLOI En matière de développement économique, le PADD pose les principes suivant : concilier une stratégie d’ensemble et des dynamiques locales, intégrer le développement des activités dans le tissu urbain, hiérarchiser les sites d’activités.

Rapprocher activité économique et lieux de vie Le PADD affiche la volonté d’ancrer toutes les filières de l’économie dans l’armature urbaine du territoire. En matière d’aménagement, cet ancrage passe par une conception plus urbaine des espaces à vocation économique. La localisation des activités de proximité est privilégiée au plus près des besoins des habitants. Il est recherché la requalification et l’intensification des sites existants plutôt que leur extension, en respectant les dispositions issues de la Loi Grenelle sur l’environnement.

Développer notre potentiel touristique Le développement du tourisme sous toutes ses formes constitue un axe majeur du PADD. La structuration et la promotion des atouts du territoire est affirmée. Le développement et la diversification des capacités d’accueil est préconisé. Pour permettre une bonne circulation dans le territoire, son irrigation par un réseau de desserte adaptée est recherchée. Toutes les formes de tourisme (d’affaire, culturel, gastronomique, nature) doivent ainsi être encouragées.

Structurer la dynamique commerciale à toutes les échelles du territoire Le projet du SCOT repose sur l'affirmation de pôles de centralité et de mixité. Il incite à structurer et à hiérarchiser l’implantation commerciale. L’encadrement de l’activité commerciale doit permettre de maintenir un commerce de proximité diversifié, qui participe à la vie locale et contribue aux services attendus par les habitants. L’implantation de nouvelles surfaces commerciales doit être adaptée aux besoins réels des territoires.

La construction d’un projet économique partagé conciliant cadre commun, réalités et dynamiques locales Le renforcement de l’armature économique du territoire passe par la constitution d’une offre foncière immobilière adaptée à la fois respectueuse des sites et en adéquation avec les attentes des acteurs économiques.

13 POUR ALLER PLUS LOIN…

Le Syndicat Mixte de l’Agglomération Tourangelle (SMAT) a mis en place le site internet www.scot-agglotours.fr permettant notamment d’expliquer le contenu d’un SCOT et le principe de son élaboration. On peut également y télécharger des documents, comme les cahiers du SCOT, qui reprennent de manière plus approfondie les orientations décrites dans cette publication (également téléchargeable).

Une fois les grandes lignes du Projet d’Aménagement et de Développement Durable débattues et validées, l’étape à venir va consister à traduire ces orientations en prescriptions et recommandations qui s’appliqueront aux 40 communes et aux 4 communautés qui constituent le territoire du SCOT.

La rédaction de l’ensemble du Schéma de Cohérence Territorial constitue la dernière étape du processus d’élaboration de notre document d’urbanisme. A l’issue de l’arrêt du projet, une enquête publique permettra de recueillir les avis et observations de tous, avant d’aboutir à son approbation.

Au-delà d’un simple document d’urbanisme, le SCOT s’inscrit dans une vision partagée et cohérente de l’avenir de notre territoire. Les besoins des habitants, les préoccupations environnementales liées au changement climatique, les évolutions de l’économie ou encore le respect de notre patrimoine naturel, historique et culturel se conjuguent dans une perspective de développement pour un nouvel espace métropolitain.

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Agence d’Urbanisme de l’Agglomération de Tours - Octobre 2011